GMF Ensino-tfg Luccia

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Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto de infraestrutura, equipamentos e habitação nos vales da bacia do córrego Tiquatira trabalho final de graduação data de defesa: 17 de junho de 2009 aluno: Oliver De Luccia orientador: prof. Alexandre Delijaicov coorientadora: profa. Helena Aparecida Ayoub Silva Partindo do pressuposto da possibilidade de navegação ao longo dos rios que formariam o anel hidroviário de São Paulo, e da existência de uma diretriz visando construir uma malha metroviária que atenda de maneira homogênea a região metropolitana, o projeto busca formas de utilizar a área de várzea de córregos em bairros afastados do centro da cidade como eixos de infraestrutura urbana. Através da construção de canais navegáveis ao longo do curso dos córregos, e da implantação de linhas de VLT (veículo leve sobre trilhos) nas margens do canal, cria-se uma rede capilar de transportes, conectada à rede primária, visando a consolidação de uma dinâmica local na região. Ao longo dos canais está o parque fluvial, o cais, os prédios de habitação pública com comércio no térreo e os equipamentos públicos. O estudo se foca na bacia do córrego Tiquatira, nas subprefeituras Penha e Ermelino Matarazzo, para ensaiar a aplicação desses eixos de infraestrutura.

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Tiquatira. Trabalho de história do local.

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  • Universidade de So PauloFaculdade de Arquitetura e Urbanismo

    Projeto de infraestrutura, equipamentos e habitao nos vales da bacia do crrego Tiquatira

    trabalho final de graduao data de defesa: 17 de junho de 2009

    aluno: Oliver De Luccia

    orientador: prof. Alexandre Delijaicov coorientadora: profa. Helena Aparecida Ayoub Silva

    Partindo do pressuposto da possibilidade de navegao ao longo dos rios que formariam o anel hidrovirio de So Paulo, e da existncia de uma diretriz visando construir uma malha

    metroviria que atenda de maneira homognea a regio metropolitana, o projeto busca formas de utilizar a rea de vrzea de crregos em bairros afastados do centro da cidade

    como eixos de infraestrutura urbana. Atravs da construo de canais navegveis ao longo do curso dos crregos, e da implantao de linhas de VLT (veculo leve sobre trilhos) nas margens

    do canal, cria-se uma rede capilar de transportes, conectada rede primria, visando a consolidao de uma dinmica local na regio. Ao longo dos canais est o parque fluvial, o

    cais, os prdios de habitao pblica com comrcio no trreo e os equipamentos pblicos.O estudo se foca na bacia do crrego Tiquatira, nas subprefeituras Penha e Ermelino

    Matarazzo, para ensaiar a aplicao desses eixos de infraestrutura.

  • fac-smile de trecho dos originais de Buriti,poema em Noites do Serto,

    de Joo Guimares Rosa

  • Imagem de arteriografia de paciente do Hospital das Clnicas. A artria principal chama-se popltea, localizada atrs do joelho. Fonte: dr. Nelson De Luccia

  • tiet_tiquatira tiquatira_ponte rasa ponte rasamar_paran paran_tiet tiet

  • 1ANLISE

  • 1881 1930 1952

    EVOLUO DA MANCHA URBANA DA REGIO METROPOLITANA DE SO PAULO

    ferrovia

    virio

    rios

    mancha urbana

    FONTE: CESAD - FAU USP.

    1972 1995 2001

  • ferrovia

    virio

    rios

    limite do municpio

    de So Paulo

    mancha urbana

    bacia do crrego

    Tiquatira

    LOCALIZAO DA BACIA DOCRREGO TIQUATIRA

    TRANSPORTES COLETIVOS

    FONTE: Secretaria municipal de planejamento - SEMPLA/Dipro.

    corredor de nibusterminal de nibuslinha ferrovirialinha metroviriaaeroportosterminal rodovirio

  • NMERO DE EMPREGOS FORMAIS NO MUNICPIO DE SO PAULO EM 2004, POR REA DE PONDERAO

    mancha urbana

    bacia do crrego

    Tiquatira

    FONTE: Ministrio do Trabalho e Emprego. Relao anual de informaes sociais - RAIS 2004.

    DISTRIBUIO TERRITORIAL DA POPULAO NO MUNICPIO DE SO PAULO, POR DISTRITO

    75.000150.000300.000

    FONTE: IBGE. Censo demogrfico, ano 2000. Populao total: 10.434.252 habitantes.

    mancha urbana

    bacia do crrego

    Tiquatira

    Populao estimada da bacia do crrego Tiquatira: 300 mil habitantes

  • UNIR MORADIA - EMPREGO - INFRAESTRUTURA -

    EQUIPAMENTOS

    O stio urbano de So Paulo est inserido

    na bacia hidrogrfica do Alto Tiet, recortada por

    inmeros crregos e ribeires. Os principais rios

    que compe essa bacia so o Tiet, Pinheiros,

    Tamanduate e Aricanduva.

    O processo de urbanizao da cidade

    foi extremamente acelerado e orquestrado por

    especuladores imobilirios, resultando em uma forte

    periferizao, escassez de espaos pblicos e

    ocupao em reas de vrzea e mananciais. Este

    processo no ocorre por acaso, importante observar

    que ele serve manuteno da organizao social

    elitista existente no pas.

    Aliado escolha do automvel como

    principal meio de transporte da cidade, este processo

    teve como conseqncia o padro de ocupao do

    fundo de vales com grandes avenidas, canalizao

    de rios e crregos, assoreamento dos rios e

    impermeabilizao progressiva do solo.

    Os fundos de vale, reas de vrzea que

    serviam aos regimes de cheias dos cursos dgua,

    foram ocupados e impermeabilizados de maneira

    extremamente agressiva, e hoje so cenrios

    de grandes congestionamentos de veculos e de

    alagamentos constantes.

    A cidade tem como uma de suas

    caractersticas mais marcantes do ponto de vista

    urbanstico a fragmentao e segregao espacial,

    gerando espaos bem distintos: seu centro, com

    infraestrutura abundante, o maior plo de empregos

    da metrpole, e passa, porm, por um processo de

    degradao e abandono habitacional, possuindo

    um enorme nmero de prdios residenciais vazios

    espera de uma valorizao imobiliria da regio.

    Ao redor dele desenvolve-se uma cidade servida de

    transporte, servios e infraestrutura, porm repleta

    de condomnios fechados e shoppings, onde as

    classes mais altas se protegem da violncia urbana.

    Na periferia mais distante, cresce uma outra cidade

    de propores gigantescas, que abriga a maior

    parte da populao de mdia e baixa renda. Sem

    infra-estrutura e planejamento, esta regio torna-se

    extremamente dependente do centro da metrpole.

    Este desenvolvimento perverso da cidade

    obriga um vai e vem de milhes de pessoas, imposto

    pela distncia entre a moradia e o emprego.

    Desta dependncia e necessidade de

    deslocamento entre os bairros mais distantes e o

    centro surge a necessidade de um desenvolvimento

    inverso, que una moradia emprego infraestrutura

    equipamentos, com a criao de espaos com

    qualidade de estrutura ambiental urbana e que

    propiciem formas coletivas de habitar a cidade,

    resgatando a noo do humano no espao.

    Surgem desta maneira, ao meu ver, duas

    possibilidades principais de interveno: por um

    lado, preciso aproveitar o potencial desperdiado

    de infraestrutura nas zonas centrais da cidade,

    incentivando a oferta de habitao nessas reas,

    dando garantia de acesso de todas as classes sociais

    s moradias. Teramos assim uma reduo significativa

    no deslocamento dirio de boa parte da populao, e

    uma maior vitalidade nos bairros centrais.

    Por outro lado, necessria uma interveno

    expressiva com o objetivo de infraestruturar as regies

    perifricas da metrpole, consolidando dinmicas

    locais nos bairros mais distantes, incentivando assim

    o surgimento de novas centralidades e plos de

    emprego, o que diminuiria a dependncia dessas

    regies do centro de So Paulo.

  • ZONA LESTE DE SO PAULO Optei por estudar a zona leste de So Paulo, mais especificamente a regio das subprefeituras

    Penha e Ermelino Matarazzo. Esta escolha foi em

    funo de visitas feitas regio com outros alunos

    que desenvolviam seus trabalhos prximos ao Parque

    Ecolgico do Tiet. Destas visitas, surgiu o interesse

    em pensar possibilidades de ao nos morros e vales

    da regio, cujo relevo dificilmente apreendido por

    quem l passeia, devido ocupao extremamente

    densa.

    marcante na regio a falta de espaos

    livres e de infra-estrutura urbana, fruto de uma

    ocupao veloz nas dcadas de 50 e 60, com

    pouca ou nenhuma participao do poder pblico no

    planejamento do espao.

    1 km

  • bacia do crrego Tiquatira

    rios_bacia do crrego Tiquatira

    rios

    1 crrego Tiquatira

    2 crrego Ponte Rasa

    3 crrego Franquinho

    4 rio Tiet

    5 rio Aricanduva

    6 crrego Guaina

    7 rioJacu-Pssego

    BACIA DO CRREGO TIQUATIRA ESTRUTURA HDRICA

    Defini minha rea de estudo abrangendo a

    sub-bacia hidrogrfica do crrego Tiquatira, cujos

    afluentes principais so os crregos Ponte Rasa e

    Franquinho, inserida nas subprefeituras da Penha e

    Ermelino Matarazzo.

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    1 km

  • 1 km

    Cangaba

    Penha

    Vila Matilde Arthur Alvim

    Ponte Rasa

    Ermelino Matarazzo

    Vila Jacu

    Itaquera

    Carro

    Tatuap

    12

    bacia do crrego

    Tiquatira

    limite distritos

    limite subprefeituras

    DIVISO POLTICO-ADMINISTRATIVA

    1 _ SUBPREFEITURA PENHA42,8 KM472 MIL HABITANTES

    DISTRITOS:Cangaba _ 137.442 hab.Penha _ 124.292 hab.Vila Matilde _ 102.935 hab. Arthur Alvim _ 111.210 hab

    2 _ SUBPREFEITURA ERMELINO MATARAZZO15,1 KM204 MIL HABITANTES

    DISTRITOS:Ermelino Matarazzo _ 106.731 hab.Ponte Rasa _ 97.584 hab.

    POPULAO ESTIMADA DA BACIA DO CRREGO TIQUATIRA _ 300 mil habitantes

    fonte: www.prefeitura.sp.gov.br _ IBGE 1996

    rios_bacia do crrego

    Tiquatira

  • VIRIO ESTRUTURAL ESISTEMA DE TRANSPORTE

    COLETIVO

    bacia do crrego Tiquatira

    rios_bacia do crrego Tiquatira

    rios

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    Virio estrutural

    1av. Amador Bueno da Veiga

    2av. Gov.Carvalho Pinto

    3 av. Cangaba

    4 av. So Miguel

    5Estrada de Mogi das Cruzes

    6 av. guia de Haia

    7 av. Aricanduva

    8 Marg. Tiet

    Arthur Alvin

    Corinthians - Itaquera

    Patriarca

    Guilhermina

    Vila MatildePenha

    Carro

    Tiquatira

    Eng. Goulart

    USP Leste Comendador Ermelino

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    1 km

    futuro prolonga-mento da linha 2 do Metr (2014)

  • ENCONTRO DOS CRREGOS TIQUATIRA, PONTE RASA E

    FRANQUINHO

    Cada um dos trs crregos principais que compe a bacia do Tiquatira encontra-se em uma

    situao distinta.

    O crrego Franquinho [3] est canalizado

    em uma vala aberta com cerca de quatro metros de

    profundidade, para conter as guas no perodo de

    cheia. Possui ao longo de suas margens uma avenida

    com trs pistas em cada sentido, reproduzindo assim o

    padro de urbanizao de fundo de vales na cidade

    de So Paulo.

    O crrego Tiquatira [1] apresenta uma

    situao diferenciada, pois sofreu uma grande

    interveno do poder pblico nos ltimos anos, tendo

    sido construdo ao longo de suas margens um parque

    linear. Trata-se de um avano na maneira de tratar

    os rios na cidade, porm ainda mantendo aspectos

    caractersticos como canalizao em vala profunda,

    que impede a proximidade com as guas do crrego,

    e grandes avenidas aps a faixa de parque, que

    formam uma barreira de difcil transposio para

    acesso dos pedestres rea verde.

    O crrego Ponte Rasa [2] o nico que

    ainda no sofreu uma interveno do poder pblico,

    apresentando diferentes configuraes ao longo de

    seu percurso.

    H trechos com casas de alvenaria ou construes precrias cujos fundos do para o

    crrego, jogando esgoto diretamente em suas guas.

    Em outros trechos existem ruas de terra nas margens.

    No plano regional da subprefeitura de

    Ermelino Matarazzo consta a diretriz de implantao

    de um parque linear ao longo do crrego, com

    ciclovias, vias para pedestres e vias de trnsito

    local, bem como a construo de habitaes para a

    remoo de famlias ribeirinhas.

    100 m

    1

    2

    3

    crrego Tiquatira

    crrego Ponte Rasa

    crrego Franquinho

    1

    3

    2

    1

    2

    3

  • ponte rasa ponte rasa ponte rasa tiquatira _ parque linear tiquatira _ parque linear tiquatira _ parque linear

    CRREGOS TIQUATIRA, PONTE RASA EFRANQUINHO

  • 2REFERNCIAS

  • LIGAO HIDROVIRIA MDIO - ALTO TIET E

    ANEL HIDROVIRIO DE SO PAULO

    Projeto de ligao hidroviria entre mdio e alto Tiet, prof. Alexandre Delijaicov. Desta maneira,

    tornaria-se possvel a conexo dos rios que percorrem

    a cidade de So Paulo com a hidrovia Tiet-Paran,

    que atualmente se inicia na represa de Barra Bonita.

    Para que esta ligao seja possvel,

    necessria a construo de um canal navegvel de

    ligao entre a represa de Barra Bonita, prximo

    cidade de Conchas, Santana do Parnaba, onde j

    seria possvel navegar pelo rio Tiet at So Paulo.

    Este canal de ligao teria uma srie de

    eclusas para vencer o grande desnvel existente entre

    a cidade de Salto e Santana do Parnaba. Este trecho

    o que traria maior dificuldade tcnica para ser

    realizado, pois preciso vencer um desnvel de mais

    de 200 metros em apenas 50 a 80 km de canal.

    Mesmo assim, este projeto tecnicamente vivel

    atravs da implantao de 16 eclusas neste trecho,

    segundo estudos de uma companhia Holandesa

    contratada pelo governo do estado nos anos 60.

    Mesmo sem a existncia da ligao entre o

    alto e mdio Tiet, possvel a construo do anel

    hidrovirio da cidade de So Paulo, interligando os

    rios Tiet, Pinheiros, as represas Billings, Guarapiranga

    e a Represa de Taiaupeba, formando um percurso

    navegvel de 220 quilmetros.

    As obras necessrias para a concretizao

    desse projeto exigiriam a construo de algumas

    eclusas - que so os sistemas de transposio

    quando voc tem dois nveis diferentes: de um nvel

    menor para o maior ou vice-versa - e um canal de

    interligao, que teria entre 20 e 25 quilmetros entre

    a represa de Taiaupeba e a Billings, provavelmente

    com eclusas tambm no canal. (Delijaicov, 1998,

    p.31)

    Este sistema de 220 km j seria de grande

    utilidade para o transporte do prprio material

    dragado do fundo dos rios, alm de areia, cimento,

    hortifrutigranjeiros e lixo urbano, o que aliviaria

    bastante o pesado trfego de caminhes da cidade.

    Tambm seria possvel o transporte de passageiros e o

    uso para lazer e turismo.

    Atualmente, segundo reportagem do

    jornal O Estado de So Paulo de 11 de maio de

    2009, o governo estuda novamente a possibilidade

    de concretizar o anel hidrovirio de So Paulo.

    Segundo o engenheiro Frederico Bussinger, diretor do

    Departamento Hidrovirio da Secretaria Estadual de

    Transportes, a idia custaria R$ 2 bilhes e levaria

    ao menos 20 anos para ser concluda. No um

    valor para assustar ningum, esta obra traria muitos

    benefcios, diz Bussinger.

  • PROJETO DE CANAIS NAVEGVEIS EM SO PAULO

    O transporte hidrovirio em So Paulo uma

    possibilidade real e vivel, necessria para aliviar

    o trfego pesado de caminhes que percorrem a

    cidade. Com um equilbrio maior entre os transportes

    hidro, ferro e rodovirio, poderamos pensar em

    novas maneiras de ocupar as margens dos rios, pois

    teramos menos necessidade de vias para circulao

    de veculos.

    Desta maneira, seria possvel pensar num

    redesenho da cidade a partir dos seus rios e suas

    reas de vrzea. O rio voltaria a ter um papel

    importante no s na construo da cidade, mas

    tambm na construo cultural e social dos habitantes.

    Imagens extradas da dissertao de mestrado do prof. Alexandre Delijaicov. Os rios e o desenho da

    cidade, FAUUSP, 1998

  • CANAL DE SAINT MARTINPARIS_FRANA

    O canal de Saint Martin conecta o canal lOurcq ao rio Sena. Possui 4,5 km de extenso, e

    faz parte da rede de canais navegveis de Paris,

    juntamente com o canal lOurcq, que possui 96,6

    km, e o canal Saint Denis, com 6,6 km. Esta rede de

    canais foi construda entre 1802 e 1825, utilizando

    os fundos de uma taxa sobre o vinho, com o objetivo

    principal de abastecer a cidade de Paris com gua

    potvel, permitindo tambm o transporte de pessoas e

    mercadorias.

    Ao longo de seu percurso, o canal de Saint

    Martin vence um desnvel de 25 metros, sendo

    necessrias 9 eclusas para que a navegao seja

    possvel.

    A utilizao de eclusas permite o controle da

    vazo da gua no canal. Deste modo, o nvel da

    gua constante, ficando somente um palmo abaixo

    do nvel do passeio de pedestres, o que permite um

    grande contato visual das pessoas com a gua.

    Para permitir o cruzamento de veculos,

    existem duas pontes giratrias, alm de pontes fixas

    juzante das eclusas, onde existe altura suficiente para

    a passagem dos barcos, sem a necessidade de pontes

    mveis. Para o cruzamento de pedestres existem

    passarelas em desnvel, com escadas.

    At 1960, o canal de Saint Martin foi

    muito utilizado para transporte de mercadorias e

    de materiais de construo. Atualmente o canal

    utilizado principalmente para fins tursticos.

    Largos passeios para pedestres nas margens do canal. Proximidade visual com a gua

    Ponte giratria para cruzamento de veculos em nvel. Passarela de pedestres em desnvel.

    Juzante da eclusa, permitindo o cruzamento de veculos atravs de ponte fixa. Barco de turismo. Entrada da embarcao na eclusa, montante.

    Ampla faixa permevel na margem do canal.Ciclovia e via local para veculos.

  • PROPOSTA DE REDE DE METR PARA SO PAULO EM 2027

    49

    Rede de metr para So Paulo em 2027

    LEGENDA

    Trem (CPTM)

    Linha 1

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    Linha 10

    Linha 11

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    Rede de metr para So Paulo em 2027

    LEGENDA

    Trem (CPTM)

    Linha 1

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    Trabalho final de graduao de Moreno Zaidan

    Garcia, Projeto de uma linha de metr na Zona Norte,

    FAU-USP, dezembro de 2007, orientado pela prof. Klara

    Kaiser.

    Neste trabalho foi desenvolvida uma proposta

    de rede de metr para a cidade a partir de propostas

    realizadas anteriormente, o PITU 2020 (plano integrado

    de transportes urbanos para 2020), de 1998, e uma

    proposta elaborada pela equipe tcnica da companhia do

    metropolitano de So Paulo em meados dos anos 80, que

    tinha como horizonte de implantao o ano de 2002.

    Ambas as propostas tinham o mesmo princpio,

    a formao de uma rede de transportes aberta, atravs

    uma distribuio da infra-estrutura sobre o espao de forma

    menos concentrada, buscando uma homogeneizao do

    espao.

    A atual diretriz da companhia do metropolitano,

    entretanto, adotou uma nova proposta, a chamada Rede

    Essencial, de horizonte mais distante (2025), como

    alternativa rede do PITU 2020, negando-a tanto em

    termos de qualidade de traado (pois praticamente se

    restringe ao centro expandido), quanto em termos de

    quantidade de investimento (prev apenas 73,6 km a

    mais) o que se configura como um abandono do trabalho

    realizado anos antes. (Zaidan, 2007)

    Trem (CPTM)

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  • PLANO DE EXPANSO DO TRANSPORTE METROPOLITANO DE SO PAULO _ JAN 2009

    Dentro da atual diretriz de Rede Essencial

    como proposta para a expanso do transporte

    metropolitano, o governo de So Paulo fez mudanas

    no traado futuro da linha 2_verde do metr, no final

    de 2008, e planeja agora estend-la aos bairros

    de Anlia Franco, Vila Formosa, Penha e Tiquatira.

    Ela no se conectar mais estao Tatuap, como

    previa nos ltimos anos a Rede Essencial, mas

    estao Penha da linha 3_vermelha, chegando at

    futura estao Tiquatira da CPTM.

    O cronograma prev fazer a licitao para as

    obras entre Vila Prudente e Tiquatira em 2010, com a

    meta de comear a construo em 2011 e entreg-la

    at 2014.

    O prolongamento da linha 2 at a linha

    3 tem como objetivo criar uma alternativa para o

    acesso regio da Paulista e outros bairros, sem

    a necessidade de percorrer a ligao Corinthians-

    Itaquera, que no pico chega a ter vages com lotao

    muito acima do aceitvel.

    Esta mudana no traado da linha 2 de

    metr, que chega agora ao Tiquatira ao invs do

    Tatuap, foi simplesmente por questes tcnicas. O

    aumento de 3 km no traado da linha no reflete,

    portanto, uma alterao nos princpios da Rede

    Essencial.

  • PROPOSTA DE REDE DE METR PARA SO PAULO EM 2027

    DE MORENO ZAIDAN

    PLANO DE EXPANSO DO TRANSPORTE METROPOLITANO DE

    SO PAULO _ JAN 2009

  • TRAMWAYPARIS_FRANA

    A linha T3 de tramway a primeira a ser construda dentro dos limites da cidade de Paris.

    Paralela ao boulevard perifrico que contorna a

    cidade, no extremo sul, esta linha faz a conexo

    perifrica de diversas linhas de metr e trem

    metropolitano.

    Concluda no incio de 2007, possui um novo

    sistema de trilhos, que permite o crescimento de grama

    e infiltrao das guas pluviais.

    Em suas laterais utilizado um sistema de

    diviso dos usos do solo por faixas. Na primeira

    foto esquerda, vemos a faixa central para o

    tramway, com 6 metros de largura, e em seguida

    duas faixas para veculos. Logo aps temos uma

    faixa intermediria de uso mltiplo, que serve para

    estacionamento de veculos, aluguel e estacionamento

    de bicicletas, recarga de veculo eltrico ou para

    TRAMWAYGRENOBLE_FRANA

    O sistema de tramway, ou VLT (veculo leve sobre trilhos), como conhecido no Brasil, muito

    eficiente em duas situaes especficas: pode ser

    utilizado em grandes metrpoles, como no exemplo de

    Paris, formando redes capilares de menor capacidade

    em regies mais afastadas do centro, ou com menor

    densidade, conectando linhas de metr, nibus e trem

    regional, e criando uma dinmica local de transporte

    que incentiva a consolidao de novas centralidades.

    Tambm pode ser utilizado como a principal rede de

    transporte de regies metropolitanas de mdio porte,

    conectando linhas de nibus e trem regional.

    Ao longo de um ano em que morei na

    cidade de Grenoble, em um intercmbio com a

    cole dArchitecture de Grenoble, em 2006, pude

    me familializar bastante com o sistema de tramway

    existente na cidade.

    cabines telefnicas. Depois, dois metros para ciclovia

    e de dois a trs metros de faixa permevel, com

    rvores e bancos para descanso, onde localizam-se

    tambm os postes de iluminao pblica. A ltima

    faixa para pedestres, junto aos prdios e comrcio,

    e possui de trs a quatro metros de largura. O mesmo

    esquema de faixas se repete no lado oposto.

    Este sistema se adapta diferentes situaes,

    modificando a largura das faixas ou suprimindo

    algumas delas em trechos especficos. Na foto do

    meio vemos a parada do tramway na faixa central,

    que implica numa reduo das faixas laterais.

    Toda a fiao subterrnea, com

    excesso da alimentao do tramway, feita atravs de

    uma linha de energia suspensa ao longo dos trilhos.

    Grenoble, localizada no sudoeste da Frana, a capital do departamento de Isre, rodeada por

    montanhas, mas bastante plana em sua rea urbana.

    Possui 157 mil habitantes, e o centro de uma rea

    urbana com 530 mil pessoas. Sua rede de tramway,

    com 34,2 km de extenso, conecta o centro da

    cidade s paradas do trem regional, linhas de nibus

    e outros centros de cidades na regio metropolitana.

    Uma grande vantagem do tramway

    que seus trilhos no configuram uma barreira para

    pedestres. No centro de Grenoble, onde o trnsito de

    veculos proibido, as linhas de tramway que cruzam

    a regio convivem bem com a intensa circulao de

    pedestres existente. Onde h circulao de veculos,

    nos cruzamentos, os semforos do preferncia

    passagem do tramway.

  • 1 km

    Trem regional

    linha A13 km

    linha B9 km

    linha C9,6 km

    linha D2,6 km

    estaes tremregional

    TRAMWAY

    TRANSPORTE SOBRE TRILHOS

    GrenobleFrana

    rios_bacia do crrego

    Tiquatira

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    Arthur AlvinCorinthians - Itaquera

    Patriarca

    Guilhermina

    Vila MatildePenha

    Tiquatira

    Eng. Goulart

    USP Leste Comendador Ermelino

    1 km

    Bacia do crrego

    Tiquatira

    Populao das cidades servidas pelo tramway: 327.769 hab

    Populao das subprefeituras Penha e Ermelino Matarazzo:

    672 mil hab.fonte: www.prefeitura.sp.gov.brfonte: www.grenoble.fr

    Fotos esquerda e direita na mesma escala

  • 3PROJETO

  • HIDROVIA E REDE DE VLT DA BACIA DO TIQUATIRA

    canais navegveis

    crregos que abastecem a hidrovia

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    VLTlinha A _ 8,5km

    VLT linha B _ 8,5km

    1 km

    O projeto parte da idia de reconstruir a

    rea de vrzea dos crregos da bacia do Tiquatira.

    Esta rea, por possuir uma inclinao constante que

    segue o curso dos crregos, possui grande potencial

    para utilizao, porm deve ser tratada com especial

    ateno preservao dos recursos hdricos da

    cidade.

    Saindo do padro de canalizao em

    cova profunda, impermeabilizao das margens

    e construo de eixos virios ao longo dos cursos

    dgua, pensei nas possibilidades de utilizar a rea

    de vrzea dos rios como eixos de infraestrutura

    urbana, visando consolidar a regio e permitir um

    crescimento com melhor qualidade ambiental e social.

    Deste modo, o projeto consiste na construo

    de uma hidrovia com 14 km de extenso, ao longo

    dos crregos Tiquatira, Franquinho e Ponte Rasa, e na

    reconstruo de suas margens, com a criao de um

    parque linear e de linhas de VLT (veculo leve sobre

    trilhos, ou tramway), conectando as estaes de metr

    e CPTM da regio.

    A rede de VLT funcionaria neste caso como

    uma rede de transporte capilar, na escala do bairro,

    permitindo um fcil acesso rede de metr e CPTM,

    mas criando uma dinmica local que visa consolidar a

    regio, criando novas centralidades.

    As eclusas, que permitem a navegao ao

    longo dos canais, servem tambm como barragens

    mveis, controlando a vazo e permitindo que o nvel

    da gua seja constante, prximo ao passeio dos

    pedestres. Desta maneira, o contato com as guas

    privilegiado.

    futuro prolonga-mento da linha 2 do Metr (2014)

  • canais navegveis

    diviso das bacias

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    VLT _ linha A

    VLT _ linha B

    1

    2

    3

    3CARVALHO, Nicolas. Projeto do parque fluvial urbano do rio Aricanduva. Orient. Helena Ayoub, FAU USP, 2009

    2HITNER, Martha. Projeto de passeio pblico e equipamentos na Avenida Cangaba, So Paulo. Orient. A. Delijaicov, FAU USP, 2009

    1DE ALMEIDA, Tammy. Projeto de reurbanizao do Parque Ecolgico do Tiet Leste. Orient. A. Delijaicov, FAU USP, 2009

    TRABALHOS FINAIS DE GRADUAO RELACIONADOS

    Acho importante salientar que, ao longo dos

    anos de 2008 e 2009, outros trabalhos orientados

    ou co-orientados pelo prof. Alexandre Delijaicov

    foram desenvolvidos na mesma regio da cidade,

    possibilitando uma troca frequente de idias ao longo

    dos atendimentos.

    Tammy de Almeida estudou as possibilidades

    de ligao entre o parque ecolgico do Tiet e a

    cidade, atravs do projeto de habitao social e

    equipamentos pblicos integrando os dois espaos.

    Martha Hitner estudou as possibilidades de

    percursos para o pedestre nos morros entre os vales do

    rio Tiet e do crrego Tiquatira.

    Nicolas Carvalho desenvolveu um trabalho

    prximo ao meu, estudando as possibilidades da

    implantao de um parque fluvial urbano ao longo do

    rio Aricanduva.

    Desta maneira, os trabalhos desenvolveram-

    se juntos, abordando variadas possibilidades

    de atuao nos vales e morros da cidade, muito

    caractersticos da bacia do Alto Tiet.

    1 km

  • MDULO INFRAESTRUTURALCANAL _ PARQUE FLUVIAL _ VLT

    canal navegvel

    faixa permevel

    pedestres

    ciclovia

    VLT

    virio

    1 parada VLT

    ponte fixa para travessia de pedestres, ciclistas e veculos

    passarela em desnvel para travessia de pedestres

    praia fluvial

    4

    PLANTA1:2000

    8

    2 eclusa

    3 tanque economizador de gua para eclusagem

    5

    canal de aproximao (retilneo)6

    7

    atracagem de barcos8

    Os crregos Ponte Rasa e Franquinho

    possuem inclinao mdia de 0,8% ao longo de seus

    percursos.

    Desta forma, para possibilitar a navegao,

    seria necessrio a construo de eclusas a cada 600

    metros, vencendo um desnvel mdio de 5 metros

    cada. Assim, cheguei ao desenho de um mdulo que

    se repetiria ao longo dos cursos dgua.

    Neste mdulo, a transposio do canal

    por veculos, ciclistas e pedestres possvel a cada

    600 metros, atravs de uma ponte fixa jusante das

    eclusas. Neste local, a embarcao est no nvel de

    gua do trecho inferior do canal, passando assim por

    debaixo da ponte para veculos. Desta forma, reduz-se

    a necessidade de pontes mveis.

    Alm destas pontes, existem passarelas em desnvel a cada 200 metros, para pedestres.

    Os 100 metros de canal antes e depois das

    eclusas denominado canal de aproximao, e

    deve ser retilnio e livre de embarcaes atracadas,

    facilitando assim o correto direcionamento da

    embarcao para a entrada da eclusa.

    3

    4 5

    62

    1

    7

    9

    equipamento pblico9

    9

  • MDULO INFRAESTRUTURALCANAL _ PARQUE FLUVIAL _ VLT

    1 passeio pedestre coberto

    1 65432 7 8 9 3 6 4 3 2 110

    1112

    13

    14

    2 passeio pedestre _ calada tcnica

    3 faixa permevel

    4 ciclovia _ canal de esgoto

    5 VLT

    6 passeio pedestre _ galeria de guas pluviais

    7 praia fluvial

    8 canal de navegao

    9 passeio beira-canal e cais para atracagem

    10 virio local _ captao de guas pluviais

    11 passarela de pedestres

    12 comrcio

    13 terrao

    14 habitao

    CORTE TRANSVERSALpassarela de pedestres _ 1:500

    12

    13

    14

    O canal possui 25 metros de largura e 2,5 metros de profundidade. Desta maneira, possvel a

    navegao de embarcaes com at 40 metros de

    comprimento e 5 metros de largura, com capacidade

    para o transporte de 350 toneladas de carga, o

    equivalente capacidade de transporte de 14

    caminhes.

    Na margem esquerda do canal existe uma

    faixa gramada de 15 metros, a praia fluvial. Em

    seguida, um passeio para pedestres, com 5 metros de

    largura, que d acesso s passarelas para travesia do

    canal. A galeria de guas pluviais localiza-se abaixo

    deste passeio. Toda a gua recolhida da chuva

    corre por estes canais laterais, e s lanada no

    canal navegvel aps passar por micro-estaes de

    tratamento, localizadas nos encontros do canal com

    seus afluentes.

    O VLT corre por uma faixa de 6 metros, ida e

    volta. Em seguida a ciclovia, com 3 metros de largura,

    embaixo da qual localiza-se o canal de esgoto.

    Depois, a faixa permevel de 3 metros, com rvores

    a cada 10 metros sobreando a ciclovia e o passeio

    de pedestres. Entre as rvores esto os postes de

    iluminao pblica e bancos para descanso. Embaixo

    do passeio de pedestres, junto ao comrcio no trreo

    dos prdios, est a calada tcnica, por onde passam

    cabos de energia, dados e telefonia.

    Na margem direita, existe um passeio beira-canal com 5 metros de largura, que tambm pode

    ser utilizado como cais para embarcaes que ali

    atracarem.

    Aps a faixa permevel e o passeio de

    pedestres existe uma via local para trnsito de

    veculos, com faixas laterais que podem ser utilizadas

    para estacionamento ou servios (telefone pblico,

    caambas de lixo, aluguel e parada de bicicletas).

    Esta via local conecta as ruas existentes e d acesso

    s pontes de travessia a cada 600 metros.

    Este mdulo infraestrutural possui 100

    metros de largura. Seria necessrio, portanto, a

    desapropriao de imveis localizados prximos s

    margens dos crregos. Isto j ocorreu, por exemplo,

    ao longo do crrego Tiquatira, onde uma faixa

    que varia de 100 a 150 metros foi liberada para

    a construo do parque linear. Apesar de ser um

    processo complexo, que envolve o deslocamento

    de muitas famlias, acredito ser necessrio para

    o crescimento saudvel da regio. Trata-se da

    reapropriao da vrzea do rio como eixo de

    estrutura ambiental e urbana destes bairros.

    Para alm desta faixa de 100 metros, seria

    incentivada a construo de edifcios de habitao

    pblica, com comrcio no trreo, voltado para a rua,

    e amplos terraos no primeiro pavimento para os

    moradores.

  • MDULO INFRAESTRUTURALCANAL _ PARQUE FLUVIAL _ VLT

    CORTE LONGITUDINAL eclusa _ 1:500

    1

    23

    45

    1 montante da eclusa

    2 cmera da eclusa (eclusagem em andamento)

    3 jusante da eclusa

    4 ponte para travessia de veculos, pedestres e ciclistas

    5 passarela de pedestres

    A eclusa a principal mquina hidrulica da

    rede de canais navegveis. Seu funcionamento gera

    curiosidade em quem passa, atri os olhares. Ao seu

    redor, o estreitamento do canal configura uma praa,

    junto parada do VLT e ponte de travessia. A praa

    da eclusa torna-se, portanto, um marco importante no

    percurso do canal. Junto praa da eclusa sempre

    localiza-se um equipamento pblico: biblioteca, tele-

    centro, escola, centro de cultura, centro de msica,

    unidade bsica de sade, etc. tambm um local

    interessante para o comrcio, devido grande

    circulao de pessoas.

    Entre as praas da eclusa, que se repetem

    a cada 600 metros, desenvolve-se o boulevard

    habitacional, mesclando casas e edifcios existentes

    novos edifcios de habitao pblica. Nestes novos

    edifcios, o trreo possui lojas e restaurantes, abertos

    ao passeio de pedestres. Em cima do comrcio,

    um grande terrao voltado ao canal, e lminas

    habitacionais com 6 a 8 pavimentos.

    Estes edifcios abrigam as famlias que tiveram

    suas casas desapropriadas, alm de novas pessoas

    que venham morar prximas ao canal, aumentando

    assim a densidade populacional junto linha de VLT,

    de grande capacidade de transporte. O acesso aos

    diversos equipamentos pblicos ao longo do canal

    tambm facilitado atravs do VLT.

    Desta maneira, desenvolvem-se novas

    centralidades, e fortalecem-se centralidades j

    existentes, como por exemplo no cruzamento do canal

    Ponte Rasa com a avenida So Miguel, onde h

    intensa movimentao de pessoas.

  • ECLUSA E PONTE FIXA

    1 _ canal navegvel2 _ praia gramada3 _ porta juzante da eclusa4 _ passeio pedestres5 _ VLT _ ida e volta6 _ cicolvia _ ida e volta7 _ faixa permevel8 _ passeio pedestre junto ao comrcio9 _ passeio beira-canal _ cais para atracagem10 _ ponte fixa para travessia de veculos, pedestre e ciclistas

    1

    3

    2 4 5

    6 7 89

    10

    BOULEVARD HABITACIONAL

    1 _ canal navegvel2 _ passeio beira-canal _ caispara atracagem3 _ faixa permevel4 _ virio local5 _ ciclovia6 _ praia gramada7 _ VLT8 _ parada VLT9 _ eclusa10 _ tanque economizador de gua (no subsolo)11 _ ponte fixa para travessia de veculos, pedestre e ciclistas12 _ passarela para pedestres13 _ equipamento pblico (balnerio)14 _ edifcios com comrcio no trreo, terrao no primeiro pavimento e torres de habitao ou escritrios

    1 2 3 46 573

    98 10

    11

    12

    1314

  • canais navegveis

    crregos

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    VLT _ linha A

    VLT _ linha B

    diviso das bacias

    1:25000curvas de nvel a cada 5 metros

    HIDROVIA E REDE DE VLT DA BACIA DO TIQUATIRA

    lagos reservatrios

    futuro prolonga-mento da linha 2 do Metr (2014)

    500m

  • canais navegveis

    crregos

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    VLT _ linha A

    VLT _ linha B

    HIDROVIA DA BACIA DO TIQUATIRA

    diviso das bacias

    1:25000curvas de nvel a cada 5 metros

    E.TQ_02CJ_730,00CM_735,00

    E.TQ_01CJ_725,00CM_730,00

    E.TQ_03CJ_735,00CM_740,00

    E.FR_01CJ_740,00CM_747,00 E.FR_02

    CJ_747,00CM_754,00

    E.FR_03CJ_754,00CM_761,00

    E.FR_04CJ_761,00CM_768,00

    E.FR_05CJ_768,00CM_775,00

    E.PR_01CJ_740,00CM_746,00

    E.PR_02CJ_746,00CM_752,50

    E.PR_03CJ_752,50CM_759,00

    E.PR_04CJ_759,00CM_765,50

    E.PR_05CJ_765,50CM_772,00

    E.PR_06CJ_772,00CM_778,50

    E.PR_07CJ_778,50CM_785,00

    665 mts. 1820 mts.

    1210 m

    ts.

    1580 mts.

    1210 mts.

    1160 mts.

    1070 mts.490 mts.

    480 mts.

    485 mts.

    1560 mts.

    1015 mts.

    750 mts.

    480 mts.

    eclusa

    E.TQ_01CJ_725,00CM_730,00

    cdigo eclusa cota jusante

    cota montante

    665 mts.distncia entre eclusas

    M_04

    M_02

    M_03

    M_01

    M_01porto / marina

    lagos reservatrios

    Eclusa da Penha(em projeto)

    CANAL TIQUATIRA _ TQCJ _ 725,00CM _ 740,00NMERO DE ECLUSAS _ 3EXTENSO _ 3,1 KM

    CANAL FRANQUINHO _ FRCJ _ 740,00CM _ 775,00NMERO DE ECLUSAS _ 5EXTENSO _ 5,0 KM

    CANAL PONTE RASA _ PRCJ _ 740,00CM _ 785,00NMERO DE ECLUSAS _ 7EXTENSO _ 5,9 KM 500m

  • canais navegveis

    crregos

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    VLT _ Linha A _ 8,5 km16 paradas

    VLT _ Linha B _ 8,5 km17 paradas

    diviso das bacias

    1:25000curvas de nvel a cada 5 metros

    REDE DE VLT DA BACIA DO TIQUATIRA

    paradas linha A

    paradas linha B

    virio estrutural

    Ptio dos trens

    A_01A_02 A_03

    A_04 A_05A_06

    A_07 + B_01 A_08

    A_09A_10 A_11 A_12

    A_13

    A_14

    A_15

    A_16 + B_17

    B_16 B_15

    B_14

    B_13

    B_12

    B_11

    B_10

    B_09B_08

    B_07B_06

    B_05B_04

    B_03B_02

    Arthur Alvim

    Patriarca

    Guilhermina - Esperana

    Vila MatildePenha

    Tiquatira

    Av. So

    Migue

    l

    Av. Amador Bueno da Veiga

    Estrada de Mogi das Cruzes

    Av. guia de Haia

    Av. S

    o M

    igue

    l

    Av. Cangaba

    futuro prolongamento da linha 2 do Metr (2014)

    500m

  • HIDROVIA DA BACIA DO TIQUATIRA

    Tendo como pressuposto a possibilidade de navegao no rio Tiet, podemos imaginar a

    navegao atravs da rede hidroviria de So Paulo,

    da qual faz parte a hidrovia da bacia do Tiquatira.

    Seguindo o curso das guas do rio Tiet,

    aps passar pelo parque Ecolgico, chega-se eclusa

    junto barragem da Penha, que leva cota 725 do

    rio. Desta cota, pode-se navegar at o lago localizado

    na foz do canal Tiquatira, passando por baixo da

    avenida marginal e entrando no porto fluvial M_01.

    Neste porto possvel desembarcar na

    estao intermodal Tiquatira, que d acesso linha F

    da CPTM, rede de VLT da bacia do Tiquatira e s

    linhas de nibus que passam na Av. Gabriela Mistral.

    Futuramente, ser possvel a conexo com a linha 2

    do Metr, e possivelmente com o trem de Guarulhos e

    com o trem Rio-So Paulo.

    Entrando na eclusa E.TQ_01, aps navegar

    por baixo das linhas de trem e da av. Gabriela

    Mistral, chega-se cota 730, no incio do canal

    Tiquatira. Ao longo dos trs quilmetros deste canal

    existe um desnvel de 15 metros, sendo necessrias

    3 eclusas para possibilitar a navegao. Os carros

    podem cruzar o canal atravs de pontes fixas a

    jusante das eclusas, ou utilizando pontes mveis ou em

    desnvel que possibilitem a passagem dos barcos.

    Entre as eclusas E.TQ_02 e E.TQ_03, por exemplo,

    existem trs pontes em desnvel para a transposio de

    veculos, sempre junto s paradas do VLT.

    Na cota 740, chega-se ao lago da marina

    M_02, no encontro dos trs canais. A partir desta

    marina possvel acessar as linhas A e B de VLT, bem

    como as linhas de nibus que passam na av. So

    Miguel. Continuando o percurso, podemos navegar

    pelo canal Franquinho ou pelo canal Ponte Rasa.

    O canal Franquinho possui um declive mais

    acentuado, com um desnvel de 35 metros ao longo

    de seus 5 km de extenso. Para diminuir o nmero de

    paradas, as eclusas vencem um desnvel de 7 metros,

    sendo necessrias 5 eclusas at chegar no lago da

    marina M_03, junto estao Arthur Alvim da linha

    3 de metr, e estao terminal das linhas A e B de

    VLT.

    O canal Ponte Rasa possui 7 eclusas, que

    vencem um desnvel de 45 metros ao longo de seus

    5,9 km. Na cota 780 est o lago da marina M_04,

    que d acesso linha B de VLT.

    Para garantir a vazo da gua nos canais,

    devem ser construdos lagos reservatrios no encontro

    com os crregos afluentes, que acumulam gua para

    perodos de estiagem. Alm do lago reservatrio, os

    crregos possuem torres caixas-dgua junto suas

    nascentes, para garantir uma vazo constante das

    guas.

    Na nascente do crrego Ponte-Rasa, um lago

    reservatrio foi projetado, aproveitando um grande

    terreno pblico atualmente vazio. Na nascente do

    crrego Franquinho, por no haver espao para a

    criao de um lago reservatrio, trs torres devem ser

    contrudas para reserva de gua.

    Ainda para garantir que haja gua suficiente

    para o bom funcionamento da hidrovia, as eclusas

    tero ao seu lado tanques economizadores de gua,

    de modo que apenas 1/3 da gua utilizada para a

    eclusagem seja vertido no nvel inferior do canal.

    A atracagem de barcos possvel em uma

    das margens do canal, junto ao cais baixo, que

    tambm serve de passeio para pedestres. No

    permitida a atracagem de barcos nos canais de

    aproximaco, antes e depois das eclusas, que devem

    ser retilneos para facilitar as manobras.

    Para facilitar a navegao ao longo dos

    canais, o percurso original do crrego foi modificado

    para diminuir curvas excessivas. Junto curvas

    mais acentuadas, o canal se alarga para facilitar a

    manobra das embarcaes.

    Em relao s cargas que poderiam ser

    transportadas pela hidrovia, acredito que a principal

    potencialidade deste sistema seja para o transporte

    de lixo, areia, cimento, e outras mercadorias de baixo

    valor agregado, que juntas representam grande parte

    da circulao de caminhes na cidade. O transporte

    de passageiros seria possvel, mas devido ao grande

    nmero de eclusas nos canais Franquinho e Ponte-

    Rasa, o tempo de viagem seria prolongado. Deste

    modo mais provvel o uso para fins tursticos ou de

    lazer.

    Existem dois canais laterais subterrneos

    ao longo de cada margem do canal navegvel,

    totalizando 5 canais. As guas pluviais recolhidas

    pelo sistema de drenagem urbana correm por canais

    exclusivos, e s so lanadas no canal navegvel

    aps passarem por micro-estaes de tratamento

    de guas pluviais, junto aos lagos reservatrios. J

    o esgoto segue por um canal lateral separado at

    a foz do Tiquatira, junto ao rio Tiet, onde deve ser

    construda uma pequena estao de tratamento de

    esgoto.

    O sistema atual de saneamento em So

    Paulo bastante centralizado, utilizando estaes

    elevatrias que levam o esgoto para grandes estaes

    de tratamento. Acredito, porm, que por se tratar de

    uma bacia com mais de 300 mil habitantes, vlida

    a opo de se construir uma estao de tratamento

    independente.

  • REDE DE VLT DA BACIA DO TIQUATIRA

    A rede de VLT da bacia do Tiquatira

    composta por duas linhas, A e B, cada uma com

    8,5 km de extenso. Elas seguem o percurso dos

    canais, conectando a estao Tiquatira, da linha F

    da CPTM e da linha 2 do Metr, que atualmente est

    em construo, estao Arthur Alvim, da linha 3

    do Metr. Desta maneira cria uma rede de transporte

    secundria, conectada rede de transporte primria

    da cidade, visando a consolidao de uma dinmica

    local no bairro.

    As paradas do VLT so em mdia a cada

    500 metros, junto praa da eclusa e ponte fixa

    para travessia. Quando a distncia entre eclusas

    superior 700 metros, existem paradas intermedirias

    do VLT. Neste caso, junto s paradas ficam tambm

    pontes para travessia de veculos, que devem ser

    mveis ou em desnvel, para permitir a passagem de

    embarcaes pelo canal.

    As paradas junto s estaes do Metr e da

    CPTM tem potencial para tornarem-se centralidades

    na escala da metrpole, pois esto conectadas rede

    primria de transporte. Outras paradas do VLT, no

    cruzamento com eixos virios estruturadores, tambm

    tem potencial para se consolidarem como locais de

    grande circulao de pessoas, j numa escala mais

    relacionada dinmica dos bairros.

    No encontro dos canais da bacia do

    Tiquatira, junto parada A_07 + B_01 de VLT, fica o

    ptio para estacionamento dos trens. Este local, junto

    avenida So Miguel e marina M_02, tem grande

    potencial para se tornar uma nova centralidade da

    regio, e deve ter um zoneamento que propicie

    uma grande diversidade de usos. Este local tambm

    propcio para a instalao de um equipamento

    pblico com grande capacidade de atendimento da

    populao.

    Em outro cruzamento do canal Ponte Rasa

    com a Av. So Miguel, junto parada B_07 de VLT,

    j existe uma centralidade com grandes lojas de

    varejo, e intensa circulao de pessoas. Este local

    deve ser potencializado com a passagem da hidrovia

    e da linha B de VLT.

    Entre as paradas B_10 e B_15, a linha

    B corre paralela Av. guia de Haia, por onde

    passam diversas linhas de nibus municipais, devido

    existncia de grandes terminais de nibus neste

    local. interessante observar que neste caso, assim

    como junto av. So Miguel, a linha de VLT no

    interfere no sistema virio existente, permitindo assim

    um aumento significativo na capacidade de transporte

    de passageiros na regio, o que possibilitaria o

    crescimento populacional e funcional da rea.

    Ainda na linha B, aps a parada B_14,

    junto nascente do crrego Ponte Rasa, o VLT segue

    seu trajeto no leito da rua Tales de Mileto, que teria o

    trnsito de veculos proibido. A linha percorre outras

    ruas locais do bairro at a parada terminal B_17,

    junto parada A_16 da linha A, onde possvel a

    conexo com a linha 3 do metr atravs da estao

    Arthur Alvim.

    A rede de VLT proposta para a bacia do

    Tiquatira tem como pressuposto a existncia de

    uma malha metroviria que atenda minimamente as

    necessidades da metrpole, para que o VLT funcione

    como uma rede capilar, parte de uma rede primria

    consistente.

    A atual diretriz da companhia metropolitana

    de trens adotou a proposta da Rede Essencial,

    negando assim propostas anteriores que previam redes

    mais abertas buscando atender bairros fora do centro

    expandido. Desta maneira, para o presente trabalho

    seria interessante adotar a rede proposta no trabalho

    final de graduao de Moreno Zaidan, de 2007,

    cujo traado de rede aberta j uma atualizao da

    proposta do PITU 2020, frente mudanas recentes

    na malha existente.

    Entretanto, irei adotar em meu trabalho a

    atual proposta de prolongamento da linha 2_verde,

    inserida no plano da Rede Essencial, por se tratar de

    um projeto j em andamento, e que implicaria em uma

    reviso da proposta de Zaidan.

    O prolongamento da linha 2 interessante,

    por sair do padro leste-oeste dos transportes

    metropolitanos. A linha 2 do metr deve assim chegar

    at a estao Tiquatira da CPTM, passando antes

    pela estao Penha de metr. Tambm dar acesso

    ao centro antigo do bairro, atravs da nova esto

    Penha da Frana. Desta maneira, podemos imaginar

    a rede de VLT como uma rede secundria dentro de

    uma malha metroviria mais consistente, tendo em uma

    extremidade a conexo com a linha norte-sul de metr,

    e em outra acesso linha leste-oeste.

    Vale salientar que tal mudana no traado da

    linha 2 de metr, que chega agora ao Tiquatira ao

    invs do Tatuap, foi simplesmente pela existncia de

    um grande terreno vazio ao lado da estao Tiquatira,

    necessrio para o ptio de manobra dos trens. Esta

    mudana no reflete, portanto, uma alterao nos

    princpios da Rede Essencial. Trata-se de um acaso,

    que felizmente levou ao aumento de 3 km no traado

    da linha verde, atendendo assim populao

    residente na Penha.

    A proposta atual para a rede metroviria,

    portanto, deve ser questionada e reformulada em um

    estudo posterior.

  • MARINA M_01

    1

    2

    3

    4

    5

    67

    8

    1 _ marina M_012 _ estao Tiquatira da CPTM e do Metr3 _ linha F da CPTM4 _ parada A_01 do VLT5 _ linha A do VLT6 _ eclusa E.TQ_017 _ av. Gabriela Mistral8 _ marginal Tiet

    MARINA M_02

    1 _ marina M_022 _ canal Ponte Rasa3 _ canal Franquinho4 _ eclusa E.TQ_035 _ eclusa E.PR_016 _ eclusa E.FR_017 _ linha A do VLT8 _ linha B do VLT9 _ parada A_07 + B_01 do VLT10 _ ptio dos trens11 _ av. So Miguel

    1

    7

    82

    3

    4

    5

    6

    910

    11

  • MARINA M_03 MARINA M_04

    1

    2 5 6

    7

    4

    8

    9

    10

    11

    12

    1 _ marina M_042 _ lago reservatrio3 _ nascente _ parque4 _ eclusa E.PR_075 _ linha B do VLT6 _ parada B_12 do VLT7 _ parada B_13 do VLT8 _ parada B_14 do VLT9 _ av. guia de Haia10 _ estrada de Mogi das Cruzes11 _ FATEC (existente)12 _ EMEI (existente)

    1 _ marina M_032 _ canal Franquinho3 _ eclusa E.FR_054 _ torres caixa-dgua5 _ linha A do VLT6 _ linha B do VLT7 _ parada A_16 + B_17 do VLT8 _ linha E da CPTM9 _ linha 3 do Metr10 _ estao Arthur Alvim do Metr11 _ av. guia de Haia12 _ av. Radial Leste

    3

    1

    2

    4

    5

    3

    6

    7

    8

    912

    11

    10

  • canais navegveis

    crregos

    estaes Metr

    estaes CPTM

    CPTM

    Metr

    VLT _ Linha A

    VLT _ Linha B

    diviso das bacias

    1:25000curvas de nvel a cada 5 metros

    NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    paradas linha A

    paradas linha B

    virio estrutural

    Ptio dos trens

    A_04 A_05A_06

    A_07 + B_01 A_08

    A_09A_10 A_11 A_12

    A_13

    A_14

    A_15

    A_16 + B_17

    B_16 B_15

    B_14

    B_13

    B_12

    B_11

    B_10

    B_09B_08

    B_07B_06

    B_05B_04

    B_03B_02

    Arthur Alvim

    Patriarca

    Guilhermina - Esperana

    Vila Matilde

    Av. So

    Migue

    l

    Av. Amador Bueno da Veiga

    Estrada de Mogi das Cruzes

    Av. guia de Haia

    Av. S

    o M

    igue

    l

    Av. Cangaba

    rea escolhida para aproximao

    Escolhi a rea da nascente do crrego

    Ponte Rasa para ensaiar um projeto na escala do

    edifcio. Fiquei interessado pelo terreno primeiro por

    sua vista ara. Trata-se de um grande terreno pblico

    desocupado, e um caso muito raro na cidade de So

    Paulo, onde em um raio de 50 metros da nascente

    no h nenhuma construo.

    Ao visitar o local, porm, percebi que a

    nascente havia sofrido mudanas em sua configurao

    original, devido um grande aterro feito pela

    Petrobrs para a passagem de um oleoduto paralelo

    ao crrego. Deste modo, a gua nascia de um

    cano de concreto, j poluda, provavelmente devido

    contaminao do lenol fretico pelo esgoto das

    casas prximas.

    Mesmo assim, trata-se de um terreno muito

    interessante, no qual as subprefeituras de Penha e

    Ermelino Matarazzo se uniram com a diretriz de l

    construir um parque da nascente, que se prolongaria

    linearmente ao longo de todo o percurso do crrego

    Ponte Rasa.

    Junto ao terreno existe a FATEC Zona Leste.

    Fundada em 2002, a primeira instituio pblica

    de ensino superior da Zona Leste de So Paulo e

    considerada uma das melhores instituies de ensino

    superior na rea de tecnologia do pas. A parcela

    norte do terreno, junto Estrada de Mogi das Cruzes,

    est ocupada por moradias ribeirinhas. 500m

  • NA

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    1:50

    00

    100m

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    Observando o relevo do vale percebe-se a

    existncia de vias que seguem o curso do crrego em

    cotas mais elevadas, afastadas cerca de 100 metros

    do mesmo: de um lado a Av. guia de Haia, e do

    outro a rua Campo das Pitangueiras. Estas ruas so

    relativamente planas, e esto respectivamente a 10 e

    5 metros acima do nvel do crrego.

    Desta maneira, o projeto partiu da idia de

    grandes terraos no nvel destas vias, conectados entre

    si atravs de passarelas para pedestres sobre o canal

    navegvel.

    Existem tambm rampas que conectam a cota

    das ruas cota do canal, dando acesso s paradas

    de VLT e s galerias comerciais localizadas abaixo

    dos terraos. Estas largas rampas tambm possibilitam

    a vista do vale para quem passeia pela ruas.

    A partir do projeto de torres habitacionais

    para o Parque da Grota, do arquiteto Paulo Mendes

    da Rocha, desenvolvi o projeto para os edifcios

    habitacionais da nascente do crrego Ponte Rasa. Eles

    esto localizados sobre os terraos, nos dois lados do

    canal, e possuem 8 pavimentos circulares. Todos os

    apartamentos tem varandas com 2 metros de largura,

    que servem tambm como brises para amenizar a

    incidncia de sol.

    Como o acesso dos pedestres circulao

    vertical atravs do terrao pblico, pensei em utilizar

    a cobertura do edifcio habitacional como um terrao

    de lazer reservado aos moradores. Alm deste,

    existem praas-jardim com 80 m nos pavimentos

    mpares. O estacionamento para veculos localiza-se

    no subsolo.

    Atualmente, a FATEC est iniciando obras

    para a construo de uma nova portaria de acesso

    no extremo norte do prdio, onde haver tambm

    uma lanchonete para os estudantes. Incorporei esta

    idia ao meu projeto, criando uma nova portaria de

    acesso FATEC junto rampa que conecta a av.

    guia de Haia parada B_12 do VLT. Esta portaria

    contm elevadores e escadas, que do acesso ao

    nvel 795,00, do terrao junto avenida, e ao nvel

    799,00, onde projetei uma biblioteca sobre o terrao,

    que serviria tanto aos estudantes como aos moradores

    do bairro.

    Do outro lado do canal est o terrao no

    nvel 790,00, junto rua Campo das Pitangueiras.

    Neste terrao, localiza-se um balnerio municipal, com

    uma piscina semi-olmpica e duas piscinas infantis. O

    acesso ao balnerio se d pelo nvel 786,00, onde

    localizam-se os vestirios e salas para ginstica.

    Junto ao terrao no nvel 790,00 est a

    entrada para o estaleiro-escola, administrado pela

    FATEC. Neste local existem salas de aula, e um ptio

    inundvel para a construo de embarcaes. A

    marina M_04 est ao lado do estaleiro, marcando o

    incio do trecho navegvel do canal Ponte Rasa.

    A rua Sonho Gacho passa por cima da

    barragem que separa o lago da marina, na cota

    785,00, e o lago-reservatrio, na cota 790,00. Junto

    ao lago reservatrio est o parque da nascente, que

    pode ser acessado atravs das paradas de VLT B_13

    e B_14. A parada B_14 tambm d acesso EMEI,

    Escola Municipal de Educao Infantil, j existente no

    local.

    Vale salientar que os edifcios habitacionais

    seriam construdos dentro de uma nova poltica

    habitacional, que buscasse alternativas ao atual

    padro de posse individual do apartamento. Desta

    forma, os edifcios seriam de posse coletiva, geridos

    por cooperativas de moradores, ou pblicos, geridos

    pelo municpio, e alugados por uma taxa mnima

    famlias inscritas em um programa de aluguel-social.

    Consegue-se assim uma reduo significativa na

    especulao imobiliria sobre os apartamentos,

    permitindo a permanncia dos moradores iniciais no

    edifcio.

    Temos como um exemplo mais prximo

    o Uruguai, cuja poltica habitacional incentiva a

    organizao de cooperativas para gerir a construo

    e manuteno dos edifcios, resultando em um grande

    aumento na qualidade da unidade habitacional, e um

    fortalecimento da coletividade, gerando uma maior

    permanncia dos moradores nos edifcios.

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    1 _ rua Campo das Pitangueiras2 _ terrao nvel 790,003 _ edifcio habitacional

    4 _ rampa5 _ balnerio municipal

    6 _ canal Ponte Rasa7 _ linha B de VLT

    8 _ biblioteca municipal9 _ av. guia de Haia

    1

    2 54

    3

    6

    893

    7

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    edifcio habitacional

    PLANTA PAVIMENTO TRREOacesso circulao vertical

    PLANTA PAVIMENTO TIPO _ PAR 6 apartamentos de 80 m com 3 dormitrios

    PLANTA PAVIMENTO TIPO _ MPAR 4 apartamentos de 80 m com 3 dormitrios4 apartamentos de 40 m com 1 dormitrio

    PLANTA COBERTURA terrao coletivo para moradores

    1:500

    10m

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    edifcio habitacional

    1:500

    10mCORTE A CORTE B

  • NA

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    1 _ rua Campo das Pitangueiras

    2 _ ptio inundvel _ Estaleiro-escola

    3 _ canal Ponte Rasa

    4 _ linha B de VLT

    5 _ acesso rua interna para pedestres

    6 _ terrao-jardim da biblioteca

    7 _ av. guia de Haia

    2 3 4

    5

    6

    7

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    corte B

    1:750

    15m

    1

    1 _ rua Campo das Pitangueiras

    2 _ estacionamento de veculos

    3 _ vestirio do balnerio municipal

    4 _ lojas, escritrios e restaurantes

    5 _ canal Ponte Rasa

    6 _ linha B de VLT

    7 _ galeria comercial

    8 _ biblioteca municipal

    9 _ av. guia de Haia

    32

    5

    4

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    8

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  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    corte C

    1:750

    15m

    1

    1 _ rua Campo das Pitangueiras

    2 _ rampas

    3 _ canal Ponte Rasa

    4 _ linha B de VLT

    5 _ av. guia de Haia

    2 3 4 2 5

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

    corte D

    1:750

    15m

    1

    1 _ rua Campo das Pitangueiras

    2 _ edifcio habitacional

    3 _ estacionamento de veculos

    4 _ lojas, escritrios e restaurantes

    5 _ canal Ponte Rasa

    6 _ linha B de VLT

    7 _ av. guia de Haia

    3 4

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    3

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

  • NASCENTE DO CRREGO PONTE RASA

  • Dedico este trabalho todos que

    acompanharam e incentivaram meu processo de

    formao, em especial minha famlia (me, pai,

    irmos, tios, primos, sobrinhos).

    Agradeo aos professores lvaro Puntoni,

    Anlia Amorim, Antnio Carlos SantAnna, Clice

    Mazzilli, Erminia Maricato, Joo Sette Whitaker, Jonas

    Tadeu Silva Malaco e Vicente Gil, pela importncia

    em minha formao como arquiteto.

    Agradeo aos colegas e amigos da FAU que

    acompanharam o desenvolvimento deste trabalho, em

    especial Marcella Aquila, Nicolas Carvalho e Rafael

    Murolo, que estiveram sempre prximos.

    Agradeo ao professor Jorge Oseki, pelas

    conversas iniciais que tivemos, e pelo apoio que

    certamente teria dado ao longo deste trabalho.

    Agradeo arquiteta Luciana Ferrara, e

    s professoras Helena Ayoub e Klara Kaiser, pela

    ajuda para o desenvolvimento deste projeto, e por

    participarem de minha banca examinadora.

    Por fim, agradeo ao professor Alexandre

    Delijaicov, por sua dedicao ao longo de todo

    o processo de orientao, e pela significativa

    importncia que teve em meu processo de formao.

    BIBLIOGRAFIA ARENDT, Hannah. A condio humana. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 2008

    BONDUKI, Nabil. Origens da Habitao Social no

    Brasil. So Paulo: Estao Liberdade / FAPESP, 1998

    CABRAL, Maria Cristina Nascentes. O racionalismo

    arquitetnico de Lina Bo Bardi. Rio de Janeiro:

    dissertao de mestrado, PUC-RJ, 1996

    CALAZANS, Jos Fbio. Estudo de reestruturao

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    mestrado, FAU-USP, 2004

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    So Paulo: Editora Perspectiva, 1979

    DELIJAICOV, Alexandre. Os rios e o desenho da

    cidade. So Paulo: FAUUSP, 1998

    LEFEBVRE, Henry. O direito cidade. So Paulo:

    Editora Moraes, 1991

    MEYER, Regina. So Paulo Metrpole. So Paulo:

    EDUSP, 2004

    ROSA, Joo Guimares. Noites do Serto (Corpo de

    Baile). Rio de Janeiro: E. Olympio, 1979

    SANTOS, Milton. Pensando o espao do homem. So

    Paulo: EDUSP, 2004

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    Plano Integrado de Transportes Urbanos para 2020.

    So Paulo: Secretaria dos Transportes Metropolitanos,

    1999.