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São Paulo, 31 de Agosto a 20 de Setembro de 2011 | Ano XII - Nº144 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIA Governo lança o Crescer, Programa Nacional de Microcrédito www.globalnews.com.br Totalmente online! A presidenta Dilma Rousseff partici- pou da cerimônia de lançamento do Crescer, Programa Nacional de Mi- crocrédito. Com o programa, o governo fe- deral pretende expandir o microcrédito que terá novas condições de financiamento, que incluem taxas de juros menores e metas de empréstimos a serem atingidas pelos bancos públicos, mantendo a principal característica do programa: orientação do crédito ao cliente. O programa continua direcionado a empreendedores informais (Pessoas Físicas), empreendedores individuais (EI) e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais. A principal mudança será a redução da taxa de juros, que cairá de até 60% ao ano para 8% ao ano. A Taxa de Abertura de Crédito (TAC) também sofreu redução, passando de 3% sobre o valor financiado para 1% sobre o valor do crédito. Ao reduzir os juros do programa, o go- verno pretende melhorar a sustentabilidade das operações de crédito e, assim, aumentar a capacidade de produção dos microempre- endedores, gerando mais emprego e renda. O valor de cada operação de crédito, destinado a capital de giro ou investimento, pode chegar a R$ 15 mil, com prazo de pagamento pactuado entre as instituições financeiras e o tomador, de acordo com o tipo de empreendimento e uso do recurso. Mais de 3,4 milhões de clientes deverão ser beneficiados com o Programa até o final de 2013. A carteira ativa poderá alcançar R$ 3 bilhões, divididos entre o Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia (Basa). O governo vai equalizar até R$ 500 milhões por ano para garantir a redução dos juros e a orientação para o crédito. Os recursos da equalização serão pagos mensalmente pelo Tesouro Nacional, com base no número, valor e prazo das operações contratadas pelos bancos que optarem pela adesão ao programa. Para que as operações comecem a ser contratadas, o governo vai promulgar Medida Provisória autorizando a União a conceder subvenção econômica. Nos EUA, nova pílula contra o câncer é aprovada A Administração de Alimentos e Me- ciamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou uma pílula (a Zelboraf) que pode ser utilizada por pacientes com melanoma em etapa avançada ou ino- perável, principalmente nos casos que aprentam algum tipo de mutação gené- tica ............................................ Pág. 4 Ansiedade pode ser controlada através de alimentos Moçambique oferece terras para que o Brasil plante soja A ansiedade é algo normal para qual- quer pessoa. Contudo, com o atual rítmo de vida imposto pela sociedade, muita gente vem sofrendo desse mal. O que poucos sabem é que ele pode ser controlado através da aliementa- ção. Veja as comidas que podem aju- dar os ansiosos......................... Pág. 4 País africano ofereceu uma área de 6 milhões de hectares - equivalente a três estados do Sergipes - para que agricultores brasileiros plantem soja, algodão e milho. A primeira leva de profissionais partem do Mato Grosso em setembro. As terras poderão ser usadas por 50 anos................... Pág. 6 A previsão de crescimento do Bra- sil para os próximos anos já não é mais tão otimista quanto antes. Economistas estão revisando as projeções de crescimento do PIB, que, já em 2011, não deverá cres- cer tanto quanto era estimado para o ano.......................................Pág. 7 Desaceleração da economia mundial já afeta o Brasil ABR

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O jornal que dá retorno ao seu investimento!

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São Paulo, 31 de Agosto a 20 de Setembro de 2011 | Ano XII - Nº144 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIA

Governo lança o Crescer, Programa Nacional de Microcrédito

www.globalnews.com.br Totalmente online!

A presidenta Dilma Rousseff partici-pou da cerimônia de lançamento do Crescer, Programa Nacional de Mi-

crocrédito. Com o programa, o governo fe-deral pretende expandir o microcrédito que

terá novas condições de financiamento, que incluem taxas de juros menores e metas de empréstimos a serem atingidas pelos bancos públicos, mantendo a principal característica do programa: orientação do crédito ao cliente.

O programa continua direcionado a empreendedores informais (Pessoas Físicas), empreendedores individuais (EI) e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais.

A principal mudança será a redução da taxa de juros, que cairá de até 60% ao ano para 8% ao ano. A Taxa de Abertura de Crédito (TAC) também sofreu redução, passando de 3% sobre o valor financiado para 1% sobre o valor do crédito.

Ao reduzir os juros do programa, o go-verno pretende melhorar a sustentabilidade das operações de crédito e, assim, aumentar a capacidade de produção dos microempre-endedores, gerando mais emprego e renda.

O valor de cada operação de crédito, destinado a capital de giro ou investimento, pode chegar a R$ 15 mil, com prazo de pagamento pactuado entre as instituições financeiras e o tomador, de acordo com o tipo de empreendimento e uso do recurso.

Mais de 3,4 milhões de clientes deverão ser beneficiados com o Programa até o final de 2013. A carteira ativa poderá alcançar R$ 3 bilhões, divididos entre o Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia (Basa).

O governo vai equalizar até R$ 500 milhões por ano para garantir a redução dos juros e a orientação para o crédito. Os recursos da equalização serão pagos mensalmente pelo Tesouro Nacional, com base no número, valor e prazo das operações contratadas pelos bancos que optarem pela adesão ao programa.

Para que as operações comecem a ser contratadas, o governo vai promulgar Medida Provisória autorizando a União a conceder subvenção econômica.

Nos EUA, nova pílula contra o câncer é aprovada

A Administração de Alimentos e Me-ciamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou uma pílula (a Zelboraf) que pode ser utilizada por pacientes com melanoma em etapa avançada ou ino-perável, principalmente nos casos que aprentam algum tipo de mutação gené-tica ............................................ Pág. 4

Ansiedade pode ser controlada através de alimentos

Moçambique oferece terras para que o Brasil plante soja

A ansiedade é algo normal para qual-quer pessoa. Contudo, com o atual rítmo de vida imposto pela sociedade, muita gente vem sofrendo desse mal. O que poucos sabem é que ele pode ser controlado através da aliementa-ção. Veja as comidas que podem aju-dar os ansiosos......................... Pág. 4

País africano ofereceu uma área de 6 milhões de hectares - equivalente a três estados do Sergipes - para que agricultores brasileiros plantem soja, algodão e milho. A primeira leva de profissionais partem do Mato Grosso em setembro. As terras poderão ser usadas por 50 anos................... Pág. 6

A previsão de crescimento do Bra-sil para os próximos anos já não é mais tão otimista quanto antes. Economistas estão revisando as projeções de crescimento do PIB, que, já em 2011, não deverá cres-cer tanto quanto era estimado para o ano.......................................Pág. 7

Desaceleração da economia mundial já afeta o Brasil

ABR

Agosto de 2011 02GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Agosto 2011 03

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As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

Ano XII - Nº 143 - (11) 2978-8500

Crise vai pôr fim ao ciclo de alta do juro

ACSP – Distrital Norte descerra fotos de David Fernandes e Maria Antonieta

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Com o agravamento da crise externa, o ciclo de alta de ju-

ros no Brasil deve chegar ao fim na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A avaliação de que a crise vai pro-vocar um impacto "deflacionário" no mercado interno deixou de ser polêmica. Hoje é consenso entre investidores, economistas e já é compartilhada por autoridades do governo.

Ainda é considerado "preci-pitado", no entanto, prever queda da taxa de juros em breve, mas esse cenário não está descartado. Se a crise externa se agravar com uma eventual quebradeira dos bancos europeus provocando o congelamento do crédito, o Ban-co Central (BC) pode ser obriga-do a afrouxar a política monetária rapidamente.

No boletim Focus divulgado ontem pelo BC, a média dos analistas passou a apostar que a taxa básica de juros, a Selic, será mantida em 12,5% até o fim do ano, com uma retomada do aperto monetário no início de 2012. A expectativa de bancos e consultorias para o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2011 recuou de 6,31% para 6,28%. Para 2012, caiu de 5,3% para 5,27%.

O mercado futuro de juros domésticos registrou forte queda das taxas. Na BM&F Bovespa, o contrato de juros DI com vencimento em janeiro de 2012 fechou a 12,26% ontem, abaixo dos 12,34% da sexta-feira e dos 12,46% do fim de julho. O DI com vencimento em janeiro de 2013 caiu para 11,97%, comparado com 12,24% da sexta-feira e 12,7% da semana anterior.

Nos últimos dias, autoridades do governo se manifestaram a favor do fim do aperto monetário. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico

e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que não é "sensato" subir os juros diante do cenário internacional adverso. Em entrevista ao Estado, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, chegou a pedir queda de juros no segundo semestre.

Para os analistas, o agrava-mento da crise global só refor-çou uma percepção da equipe econômica da presidente Dil-ma de que o pior da ameaça inflacionária ficou para atrás e de que não há justificativa para manter juros altos, que atraem capital especulativo e prejudi-cam a indústria. Na ata da úl-tima reunião, o Copom deixou de mencionar que o ajuste seria "prolongado".

A turbulência internacio-nal reduz a perspectiva de cres-cimento dos Estados Unidos e da União Europeia, o que derru-ba os preços das commodities e alivia a inflação no Brasil.

A conjuntura internacional pode reduzir a inflação brasileira por três vias: queda dos preços das commodities, queda dos preços dos produtos importados pelo País e mudança nas expectativas dos diferentes agentes do mercado. "Estão reunidos todos os elementos para o Copom não elevar a Selic na próxima reunião."

Os analistas, no entanto, afirmam que ainda é "cedo" e "precipitado" esperar queda da taxa de juros, porque os fatores internos que pressionam a inflação permanecem intactos. Não há perspectiva de forte impacto para o mercado de trabalho local, o que mantém os preços dos serviços em alta.

SETECO promove workshop para orientar empresas sobre sua conduta para evitar autuações e processos trabalhistas As ações trabalhistas e fis-

calizações são atualmente um dos principais pro-

blemas financeiros das empresas brasileiras. Não existe fórmula mágica para evitarmos esses pro-blemas, porém é possível tornar a gestão mais eficiente agindo na legalidade.

No workshop da Seteco, os responsáveis por diversas empresas foram orientados de como agir, organizar sua estrutura e lidar com diversas situações rotineiras, para evitar multas, autuações e demandas no judiciário.

Na ocasião foi explanado, que é de suma importância uma empre-sa ter seu enquadramento sindical, segurança em medicina do traba-lho, documentos admissionais, po-lítica de benefícios e regulamento interno. E ainda ter o controle de forma organizada de todos os ar-quivos, pontos, exames médicos e gestão de férias.

Em determinados segmentos que requer cuidados com a questão de insalubridade e periculosidade, foi destacada a importância de medidas preventivas, posto que a multa relacionada a segurança

do trabalho é em torno de R$ 6.708,59.

Foi ressaltado também de que é necessário sempre adequar uma política de benefícios extensivo à todos os funcionários, para esti-mular seu desempenho profissio-nal e pessoal, e ter transparência na divulgação das informações, conhecimentos gerais das nor-mas e regras da empresa.

Nos casos das empresas que querem contratar o menor apren-diz, deve seguir os procedimen-tos da Lei nº 10.097/00, que es-tabelece a contratação de jovens

entre 14 e 24 anos, e que os esta-belecimentos são obrigados à ad-mitir em seus quadros de pessoal e matricular, nos cursos do Senai, Senac e Senat.

Muitos empresários puderam elucidar suas dúvidas, fazen-do perguntas e tendo esclareci-mentos de como agir em cada situação, sendo sem dúvida, um evento bastante proveitoso para àqueles que querem seguir a le-gislação evitando eventuais con-frontos na esfera judiciária, na área trabalhista.

Revista

www.erabrasilrevista.com.br

Lino / GN

Lino / GNLino / GN

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) – Dis-trital Norte reuniu na noi-

te do dia 25 de agosto associados, comerciantes e personalidades da região para o descerramento da foto de David Fernandes, que entre abril de 2009 e março de 2011 foi o superintendente da organização. “Gostaria de agra-decer, primeiramente, a duas pessoas. Meu pai e minha mãe, que, desde quando eu era peque-no, já me colocaram em contato com a ótica”, disse referindo-se a Ótica Voluntários, o negócio da família. Em seu discurso, David também agradeceu aos diretores de sua gestão e a todos que de al-guma forma colaboraram para o seu sucesso.

Um dos fundadores da As-sociação Comercial de Santana, David foi o primeiro coordena-dor do Fórum dos Jovens Empre-endedores da ACSP – Distrital Norte e é atual membro do con-selho deliberativo da Associação Comercial de São Paulo e conse-lheiro nato da divisão da qual foi superintendente.

Na ocasião também foi des-cerrada a foto de Maria Antonieta Ambrogi de Camargo Fernandes, mãe de David, que esteve à frente do Conselho da Mulher Empre-sária. “Agradeço a todos que aju-daram na minha gestão e tenho certeza que o nosso programa continuará trilhando um caminho promissor”, declarou. Maria An-tonieta é membro do Rotaru Clu-be Nordeste há mais de 30 anos e cofundadora e membro do grupo “O Amor é a nossa União”.

Fotos: Lino / GN

David Fernandes, Sérgio Teixeira, João Bico e Maria Antonieta

Agosto de 2011 04GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Agosto 2011 05

Saúde em FocoAprovado nos EUA a nova pílula contra o câncerRemédio será administrado nos casos de tumores da mutação conhecida como BRAF V600E

Saiba quais alimentos podem ajudar a controlar a ansiedade

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSOPresidente da OAB-SP, Advogado criminalista, mestre e doutor pela USP

Consolidação dos honorários advocatícios

Cérebro de magros e obesos funciona de forma diferente

Resultado sugere disparidades no funcionamento do hipotálamo, região que controla a saciedade

A palavra honorários vem do latim ho-norarius, cujo radi-

cal honor levou à palavra “honra”. No antigo Direi-to Romano, os honorários remetiam a um reconheci-mento da função desem-penhada pelos advogados, que não eram remunera-dos, não tinham proventos materiais.

Hoje, após séculos de de-senvolvimento das leis e do Direito, os advogados conti-nuam a prestar um múnus pú-blico, com honra, dignidade e o esforço intelectual, receben-do por esse trabalho. No Bra-sil, o Supremo Tribunal Fede-ral reconhece que os honorá-rios são verbas alimentícias, porque garan-tem a subsis-tência dos ad-vogados e de suas famílias.

O Estatu-to da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94) prevê que os honorá-rios, sejam pactuados livremen-te entre advogados e clien-tes, fixados por arbitramento ou de sucumbência (pagos ao fim da ação). A cobran-ça deve se orientar segundo as tabelas organizadas pelos Conselhos Seccionais da Or-dem. O Estatuto em regra, define que um terço do valor deve ser recebido no início da ação, um terço até a decisão de primeira instância e o res-tante, no final, preponderan-temente.

Os advogados também têm o dever ético de con-vencionar os honorários ex-pressamente por escrito para evitar desgastes com o clien-te. O Código de Ética e Dis-ciplina da OAB estabelece ainda critérios para fixar os valores, como a relevância e a dificuldade da ação, trabalho e tempo necessários, valor da causa e condição econômica

do cliente.Cabe unicamente à OAB

fiscalizar e punir os advo-gados sob aspectos éticos e também sob aspectos que causem controvérsias sobre honorários. Esse entendi-mento ficou consolidado com a rejeição pela Jus-tiça Federal de denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra dez advogados da cidade de Ja-les, no interior paulista, por suposta cobrança abusiva de honorários advocatícios.

A polêmica sobre os ho-norários já chegou Congresso Nacional, onde o assunto é objeto de diversos projetos de lei, como

o PL 111/2011, que visa coibir que sejam co-brados honorá-rios advocatícios em ações de cobrança de va-lores de consu-midor devedor, quando não há

ajuizamento efetivo de ação judi-cial. Outro PL, o 217/2011, fixa honorários nas causas de baixo valor, em que a Fa-zenda Pública for vencida, e nas execuções embargadas ou não.

O Poder Legislativo cum-pre seu papel, debatendo e solucionando possíveis pro-blemas ao redor do tema. Só não se pode admitir a inge-rência diversa da OABSP ou de qualquer outro dos poderes no estabelecimento de valores pactuados entre advogado e cliente.

Entendo que sempre que os honorários advocatícios são aviltados em Juízo, a so-ciedade também é lesada, uma vez que sem o esforço dos advogados, que dispen-dem tempo, conhecimentos e recursos, os cidadãos não poderiam ter acesso à Justi-ça e fazer valer seus direitos e garantias individuais e co-letivas.

A Administração de Ali-mentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Uni-

dos aprovou a pílula Zelboraf para pacientes com melanoma em etapa avançada ou inope-rável, em particular em casos que apresentam uma mutação genética.

Zelboraf (vemurafenib) será lançado no mercado nas próximas semanas voltado para o tratamento de pacientes com tumores cance-rosos que expressam uma mutação genética chamada BRAF V600E - proteína regularizadora do cres-cimento das células do corpo, que sofre mutações em cerca da metade dos pacientes com melanoma avan-çado.

Fabricado pela empresa Ge-nentech do Grupo Roche, Zel-boraf é capaz de bloquear a fun-ção da proteína BRAF afetada pela mutação. As autoridades não realizaram provas sobre a eficácia desta droga em pacien-

tes que não apresentam essa mutação genética.

Esse é o segundo recurso para o melanoma avançado, depois que em março, a FDA aprovou também o Yervoy (ipilimumab),

que demonstrou que os pacientes vivem mais tempo ao receber a

pílula, de acordo com o diretor do escritório que investiga medicamentos contra o câncer, Richard Pazdur.

A agência federal disse ter aprovado tanto a pílula quanto a

amostra de forma acelerada, antes das datas previstas para o último trimestre do ano. As autoridades estabeleceram a segurança e a

eficácia do Zelboraf mediante uma prova clínica internacional em 675 pacientes com melanoma em estágio avançado que apresentava mutação, mas que não tinham recebido tratamento algum.

Um grupo recebeu Zelboraf e outro recebeu dacarbazina, mais um remédio contra o câncer. Dos pacientes que tomaram Zelboraf, 77% continuam vivos, em com-paração com 64% dos pacientes que receberam dacarbazina.

Os efeitos colaterais mais comuns do Zelboraf incluíram dor nas articulações, brotoeja, perda de cabelo, fadiga, náusea e sensibilidade da pele exposta ao sol.

O melanoma é a principal causa de morte por doenças de pele. O Instituto Nacional do Câncer assinala que em 2010 foram diagnosticados 68.130 novos casos de melanoma nos EUA e 8,7 mil mortes só este ano.

A ansiedade, quando não exagerada, é normal. Mas, infelizmente, com

a correria dos dias de hoje, a grande maioria da população acaba sofrendo desse mal. Al-gumas terapias complemen-tares têm tentado auxiliar no controle dessa sensação, que quando em excesso, provoca estresse profundo, o que faz muito mal ao organismo. Uma delas, que trabalha com o ree-quilíbrio bioenergético, aliado a uma reorientação alimentar,

melhora a qualidade de vida e ajuda muito no controle da an-siedade, a Bioenergopatia.

Os vilões da ansiedade, que devem ser evitados a todo cus-to, são os preferidos dos ansio-sos: chocolate, café e açúcar. Muitas pessoas acreditam que o chocolate traz a sensação de bem-estar, mas, na verdade, o chocolate alivia momentane-amente a sensação de nervo-sismo. O efeito é comparável a uma droga, depois que passa a sensação de “relaxamento" a

ansiedade volta e com mais in-tensidade.

Segundo Geraldo Medeiros Jr, biólogo e terapeuta bioener-gopata, alguns alimentos têm substâncias com o poder de ajudar no controle dessa sen-sação ruim que é a ansiedade. “Uma dica é preferir alimentos ricos em triptofano, substância responsável pela promoção da sensação de bem-estar, princi-palmente no café da manhã”, afirma. São eles: leite e iogur-te desnatado, queijo branco,

nozes, banana, arroz, batata, feijão, lentilha, castanhas, aba-cate, soja e derivados. Alguns carboidratos como pães e ce-reais integrais, biscoitos inte-grais, massas integrais, arroz integral e selvagem, legumes, frutas e mel, também são boas pedidas.

“A partir do momento que a ansiedade não consegue mais ser mantida em níveis normais, notamos sua interferência di-reta na saúde e na capacidade de realização, podendo afetar também a respiração, e até a vitalidade do indivíduo”, ex-plica Geraldo Medeiros Jr.

Outras dicas podem ser se-guidas por quem quer se livrar da ansiedade:

• Procure facilitar todas as condições para ter uma exce-

O cérebro dos magros e dos obesos reage de maneira diferente aos estímulos

gerados por alimentos, indica pesquisa feita na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

O trabalho aponta indícios de que o cérebro dos obesos tem uma disfunção --causada por inflamações-- que preju-dica o mecanismo de controle da saciedade. E sugere ainda a possibilidade de que, após emagrecer, o obeso recupera a capacidade de se sentir sa-tisfeito.

Segundo Simone Van de Sande Lee, autora do estudo, trabalhos anteriores, com ani-mais, identificaram uma infla-mação no hipotálamo, região do cérebro responsável pelo gasto de energia e controle da fome.

Com isso, a leptina, hor-mônio que indica saciedade, não era identificada pelo or-

ganismo dos obesos, gerando mais vontade de comer.

"Em situações normais, o cérebro capta essa informa-ção do hormônio e a transfor-ma em estímulo para parar de comer. Os indícios mostram que a obesidade decorre, entre outros fatores, de um erro no processamento dessa informa-ção", afirma.

No estudo, oito pacientes magros e 13 obesos foram sub-metidos a uma ressonância mag-nética funcional (que registra uma sequência de imagens do cérebro). Os obesos fizeram o

teste antes e depois de uma ci-rurgia de redução de estômago.

Todos receberam 50 g de gli-cose diluída em 200 ml de água durante o exame.

Em todos os voluntários, a ativação dos neurônios no hi-potálamo atingiu um pico após a ingestão da glicose. Ela se manteve alta por 30 minutos nos pacientes magros, mas caiu em apenas dez minutos nos obesos.

"Acreditamos que a ativida-de neuronal indique, nos pacien-tes magros, o processamento da leptina. Eles mantêm o estímulo de saciedade por mais tempo", diz a pesquisadora.

Quando os obesos perde-ram peso, foi encontrada uma quantidade maior de substâncias anti-inflamatórias no líquor (lí-quido que envolve o cérebro). Essas substâncias combatem a inflamação que prejudica a iden-tificação da leptina e a sensação de saciedade que ela sinaliza.

lente noite de sono • Alimente-se corretamen-

te no café da manhã com fon-tes de triptofano, substância responsável pela promoção da sensação de bem-estar

• Faça um alongamento du-rante o banho matinal, para faci-litar a entrada do ar nos pulmões e, conseqüente, a oxigenação do sangue

• Durante o trabalho tire al-guns períodos para pequenos alongamentos e pausas para re-laxar

• Não sofra por antecipação. Os acontecimentos são frutos de sua postura mental. Se não puder controlá-los, controle a sua reação perante os fatos.

• Lembre-se: mantenha a mente calma e poderá encontrar muitas possibilidades para resol-ver suas questões.

Divulgação

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“A polêmica sobre os honorários já chegou Congresso Nacional,

onde o assunto é objeto de diversos projetos de lei”

"Em situações normais, o cérebro

capta essa informação do hormônio e a

transforma em estímulo para parar de comer”

Agosto de 2011 06GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Agosto 2011 07

Economia e Agronegócio

País pode bater recorde de US$ 90 bilhões em exportações conforme pesquisa

Agronegócio deve fechar 2011 com crescimento 9% no Brasil

O agronegócio brasileiro deve fechar 2011 com alta de 9% no Produto

Interno Bruto do setor, o dobro da expansão esperada para o PIB nacional. O cenário favorável é tema de matéria especial da edição de agosto da América Economia, publicação da Spring Editora.

“Estamos vivendo o maior ciclo de preços altos da história recente. Nunca houve tamanha duração de demanda maior que a oferta”, afirma o ex-minis-tro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodri-gues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Ge-tulio Vargas (FGV).

O cenário aquecido pela de-manda internacional por alimen-

tos, puxada pelos países emergen-tes, principalmente a China, e o aumento no poder de compra da classe C brasileira, estão entre os fatores apontados como âncoras para o excelente desempenho do setor, que reúne histórias de suces-so como a do produtor Eraí Maggi Scheffer. Rei de duas coroas (soja e algodão) ele se mostra humilde à publicação quando perguntado sobre seu reinado: “Sinto-me igual a quando plantava 50 hectares no Paraná”, desconversa.

Assim como Scheffer, outros produtores brasileiros administram seus reinados. O especial apresenta também um panorama sobre a produção nacional de laranja e café, e a tecnologia aplicada na avicultura e agropecuária.

O Ministério da Agricultura es-

pera que as exportações do agrone-gócio brasileiro ultrapassem US$ 90 bilhões em 2011, valor recorde e 18% acima do registrado no ano passado. No primeiro semestre, fo-ram embarcados US$ 43,2 bilhões, com destaque para o complexo soja, o Brasil é o segundo maior exportador mundial responsável por US$ 12,7 bilhões.

Diante da boa fase, o agro-negócio brasileiro investe tam-bém em aumento de produção. De acordo com a reportagem, o Ministério da Agricultura e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) apon-tam que, entre as safras 2010/11 e 2020/21, os maiores incremen-tos são esperados para o algodão (47,8%), celulose (34%) e café (30,7%).

País africano mira expertise brasileira no cerrado região similar; 40 brasileiros visitarão as áreas em setembro, com misão de conhecer as terras disponíveis

Moçambique oferece terras para o Brasil plantar soja

O governo de Moçambique está oferecendo uma área de 6 milhões de hectares,

equivalente a três Sergipes, para que agricultores brasileiros plantem soja, algodão e milho no norte do país. A primeira leva de 40 agricultores parte de Mato Grosso rumo a Moçambique -a próxima fronteira agrícola do Brasil- no mês que vem.

As terras são oferecidas em regime de concessão -os bra-sileiros podem usá-las por 50 anos, renováveis por outros 50, mediante um imposto módico de 37,50 meticais (R$ 21) por hectare, por ano. “Moçambi-que é um Mato Grosso no meio da África, com terra de graça, sem tanto impedimento am-biental e frete muito mais ba-rato para a China”, diz Carlos Ernesto Augustin, presidente da Associação Mato-Grossen-se dos Produtores de Algodão (Ampa). “Hoje, além de a terra ser caríssima em Mato Grosso, é impossível obter licença de desmate e limpeza de área.”

Augustin organizou a missão de agricultores para ir ao país em se-tembro ver as terras. Um consultor da Ampa já está no país contatando

autoridades e preparando a viagem. “Quem vai tomar conta da África? Chinês, europeu ou americano? O brasileiro, que tem conhecimen-

to do cerrado”, diz Augustin. “Os agricultores brasileiros têm experiência acumulada que é muito bem-vinda. Que-

remos repetir em Moçambique o que eles fizeram no cerrado 30 anos atrás”, afirma o mi-nistro da Agricultura de Mo-çambique, José Pacheco. “A grande condição para os agri-cultores é ter disposição de investir em terras moçambi-canas”, diz Pacheco. É preciso empregar 90% de mão de obra moçambicana.

CONCESSÃO A terra em Moçambique é

propriedade do Estado e pode ser usada em regime de concessão, que está aberto a estrangeiros. O governo busca agricultores bra-sileiros por causa da experiência no cerrado, que tem caracterís-ticas climáticas e de solo muito semelhantes à área oferecida. As terras oferecidas aos brasilei-ros estão em quatro províncias da região Norte: Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. A região é superior a toda área cultivada de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo (cerca de 5 milhões de hectares).

Do total, R$ 19,2 bilhões são referentes ao PIS/Cofins e R$ 5,8 bilhões ao Imposto sobre Produtos Industrializados. Os dados foram fornecidos pela Receita Federal.

Receita deve R$ 25 bi a empresas em créditos tributários

A Receita Federal deve R$ 25 bilhões às empresas, na forma de créditos tri-

butários, segundo levantamento concluído pelo órgão. Do total em estoque, R$ 19,2 bilhões referem-se ao PIS/Cofins e R$ 5,8 bilhões ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). As empresas adquirem direito a esses créditos quando exportam ou quando investem em máqui-nas e equipamentos.

Os dados foram apresenta-dos pelo coordenador de Es-tudos, Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Elói de Carvalho, em reunião da Subcomissão de Avaliação da Política Fiscal do Senado que discutiu, entre outros te-mas, a demora do governo em restituir os valores devidos às empresas.

"Os empresários vão ob-servar, no final de 2011 e

início de 2012, mudança sig-nificativa na restituição dos créditos", afirmou Carvalho. Ele explicou que vai entrar em funcionamento um sistema in-formatizado que vai facilitar o trabalho.

O plano Brasil Maior, lan-çado no início deste mês, pro-meteu acelerar a devolução dos créditos. Foi anunciado que a restituição de PIS/Cofins so-bre a aquisição de máquinas

passará a ser imediata. Hoje, a demora é de 12 meses. Além dis-so, o governo se comprometeu a concluir rapidamente a análise dos pedidos dos 116 maiores exportadores, que somam R$ 13 bilhões.

As restituições ganharão ve-locidade porque a partir de ou-tubro as empresas poderão apre-sentar uma declaração eletrônica sobre o recolhimento de PIS e Cofins. Com isso, a checagem pela Receita Federal sobre os valores dos créditos requeridos por elas ficará mais fácil. Essa declaração será facultativa este ano e obrigatória a partir de mar-ço de 2012.

Quando o empresário requer o ressarcimento, a Receita Federal precisa verificar as notas fiscais e checar se o pedido procede. Muitas vezes, há divergências de interpretação e os fiscais indeferem parte do pedido. Essa

é a razão por que a restituição hoje só é automática para 50%

do valor requerido.

Economistas estão revisando suas projeções de crescimento para o PIB, com viés negativo

A desaceleração da economia mundial já está reduzindo a previsão de crescimento no Brasil

A possibilidade cada vez maior de desaceleração nas economias ameri-

cana e européia já mudou a ex-pectativa de crescimento para o Brasil. As principais consulto-rias reavaliaram suas projeções e os números ficaram mais pes-simistas.

Exemplo disso é a MB As-sociados, que revisou a projeção do PIB de 2011 para 3,9%, de 4,2%. "A turbulência interna-cional trouxe a discussão sobre possíveis impactos na econo-mia brasileira", diz a MB As-sociados em relatório. O maior impacto decorre das menores exportações e da desaceleração da indústria. Por enquanto, se-gundo a consultoria, o setor de serviços é pouco afetado.

O banco UBS foi outra ins-tituição a rever os cálculos. Em relatório, o banco afirma que o crescimento da economia do Brasil vai se desacelerar em 2011, com a queda das expor-tações e o declínio nos inves-timentos. O banco recalculou suas previsões e agora diz que o País irá crescer 3,1% em

2011 ao invés do número anterior de 3,9%. Em 2012, o crescimen-to deve ser de 3,6% e não mais de 4,1%.

A consultoria Tendências também está revisando a pers-pectiva de crescimento da eco-nomia brasileira em 2011, prin-cipalmente devido à produção industrial de junho mais fraca do que esperada. "Acreditamos que isso terá um impacto no PIB do segundo semestre", diz a economista da Tendências, Alessandra Ribeiro. Inicial-mente a consultoria projetava uma alta de 1,1% do PIB no se-gundo semestre em relação ao

primeiro e de 3,9% em 2011. "A revisão ainda não está concluí-da, mas aponta para 0,7% no se-gundo semestre e 3,6% no ano", afirma. Para 2012, a economista diz que a ala de 3,7% está man-tida em princípio.

Já a LCA Consultores diz que o viés é de baixa, mas por en-quanto não revisou seus núme-ros porque afirma que desde o início do ano mantém projeções menos otimistas que o mercado. "Nos mantivemos mais caute-losos. Não compramos a ideia de uma rápida recuperação da economia mundial", diz o eco-nomista da LCA Consultores, Celso Toledo. A perspectiva é de alta de 3,4% do PIB em 2011 e de 3,7% em 2012. "Mas não fi-caria surpreso se subisse apenas 3% neste ano", confessa Toledo.

No último relatório Focus, que compila a opinião de 100 instituições financeiras, a proje-ção para o PIB em 2011 recuou de 3,94% para 3,93%. O número é próximo ao cálculo divulga-do pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reúne os números das equipes de aná-

lise dos associados. Após cada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para deci-dir a taxa básica de juros (Se-lic), a Febraban faz o relatório de projeções. No último, de ju-lho, o crescimento do PIB em

2011 estava projetado em 3,9% e em 2012, em 4%. Segundo a assessoria de imprensa, dados fracos de atividade devem di-minuir essa expectativa na pró-xima divulgação.

Receita de exportaçãode commodities vão

disparar no BrasilAs receitas brasileiras com a

exportação de commodities dispararam. Demanda mun-

dial maior e elevação dos preços ga-rantiram avanço de 59% nas recei-tas do primeiro semestre em relação a 2010. As 26 maiores exportadoras de commodities do Brasil, incluin-do mineração e agronegócio, vende-ram US$ 41 bilhões até junho, ante US$ 25,8 bilhões em 2010.

As mineradoras somaram US$ 23 bilhões, salto de 79%. A Vale, líder do ranking, quase dobrou sua receita. Exportou US$ 15,1 bilhões, contra US$ 7,8 bilhões no primeiro semestre de 2010. Com o bom de-sempenho do setor, o Ibram (Institu-to Brasileiro de Mineração) revisou para US$ 43 bilhões as exportações do ano, 22% mais do que em 2010.

Já as agrícolas obtiveram US$ 18 bilhões, com alta de 39%. Entre

as commodities agrícolas, um dos destaques fica para as carnes. Apesar do dólar desvalorizado, as exporta-doras tiveram a seu favor a valoriza-ção internacional do produto, que foi recorde.

A Seara Alimentos obteve recei-tas 72% maiores neste ano em rela-ção ao primeiro semestre de 2010. Seara e Marfrig exportaram US$ 1,3 bilhão no primeiro semestre.

A Cosan Açúcar e Álcool ex-portou US$ 484 milhões no perí-odo e obteve o maior aumento per-centual entre as empresas do setor: 605%. A liderança em receitas no se-tor do agronegócio fica para as gran-des tradings - Bunge, Cargill e ADM -, favorecidas pela safra recorde de grãos e pelos preços externos. As em-presas de papel e celulose também au-mentaram suas receitas, mas com taxa inferior à média do setor.

Divulgação

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Agosto de 2011 08GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Agosto 2011 09

Competência, agilidade e qualidade de produtos e serviços compõe seu diferencial

A empresa Inovação comemora seus 4 anos de sucesso com fornecedores, colaboradores e amigos

Revelando sua força no mercado e comprovando que veio para ser uma

das líderes em seu segmento, a Inovação- Distribuidora de acessórios para pick-ups e car-ros em geral, completa seus 4 anos de existência com muito sucesso.

E para comemorar o aniver-sário da Inovação, seus fundado-res Olíbio e Kleber ofereceram uma noite especial para seus fa-miliares, amigos e colaborado-res, com uma animada festa, um delicioso jantar e muita música. O evento foi realizado no último dia 17 e contou com a presença de cerca de 100 pessoas.

Vamos conhecer a Inovação e o que ela tem a oferecer

A empresa Inovação é uma distribuidora de acessórios para pick-ups e carros em geral, que atua na distribuição nacional para concessionárias,lojas de acessórios e centros automoti-vos em geral. Sendo uma das líderes em seu segmento no mercado, tendo como expres-sivo diferencial a qualidade e agilidade do atendimento ao cliente. Superar sempre todas as expectativas do cliente é prioridade para seus proprietá-rios Olíbio Batista de Souza e Kleber Silva.

Uma sociedade que uniu a vivência e a visão, o resultado foi sucesso. Tudo começou com a trajetória de ambos, Olíbio trazia na bagagem 25 anos de experiência, passando pela Sca-nia, Volvo e Mercedes Benz. Em 2000 tornou-se represen-tante comercial de uma marca do Rio Grande do Sul. "Percebi que faltava algo neste segmen-to e havia uma grande oportuni-dade para entrar no mercado e crescer" comenta Olíbio.

Kleber Silva tinha 13 anos de experiência no mercado de

acessórios. Não teve dúvidas, saiu da empresa em que traba-lhava e convidou Olíbio para montar uma distribuidora, as-sim nasceu a Inovação, em 16 de agosto de 2007. O resultado positivo dessa união foi imedia-to e vem crescendo desde então.

Para atender melhor a de-manda de mercado Kleber e Olíbio sentiram a necessidade de fundar uma filial, e a cida-de escolhida foi Ribeirão Preto. Ponto estratégico para servir o interior de São Paulo, sul de Minas e o Centro-oeste.

Produtos: Bagageiro, Caixa de Bagagem, Calha de Chuva, Capa de Estepe, Capa de ma-çaneta, Capa de retrovisor, Ca-pota Marítima, Engate, Estribo, Farol Auxiliar, Friso Persona-lizado, Grade de aço inox, Pa-rachoque e impulsão, Protetor de Caçamba, Protetor de cár-ter, Rack, Santantônio, Sensor de estacionamento, Suporte de bicicleta, Tranca Tampa, Trunk, Mix de Produtos.

A família trabalha unida, os filhos de Olíbio desempenham importante papel na gestão, Re-nato Lemos de Souza é gerente comercial da unidade de Ribei-rão Preto e Fernando Souza em São Paulo.

Com uma excelente qualida-

de de produtos e serviços ofere-cidos, os proprietários sentiram a necessidade de fundar a Acess Car, uma empresa E-Commer-ce, onde o consumidor final pode fazer suas compras pela internet com total segurança. A Acess Car completou um ano e tem obtido sucesso de vendas.

"A Inovação aposta e uti-liza todas as mídias sociais e privilegia a mídia impressa, e serviço de telemarketing. A base da nossa empresa é o bom atendimento sempre, ofe-recendo qualidade e agilidade em nossos serviços. Contamos com uma frota própria, da qual disponibilizamos carros e ca-minhões, para que possamos entregar no mesmo dia, pediu e recebeu" conclui Olíbio Ba-tista de Souza.

Lino/GN

“Uma sociedade que uniu a vivência e a visão, o resultado foi sucesso. Tudo começou com a

trajetória de ambos, Olíbio trazia na bagagem 25 anos de experiência, passando

pela Scania, Volvo e Mercedes Benz. ”

Fundadores: Renato, Olíbio, Gabriela, Kléber e Fernando

Família de Kléber Silva

Família de Obílio SouzaDiretoria e Amigos

Regina Elias

Diretoria e fornecedores Diretoria e clientes

Educação12ª feira do livro e da cultura

Agosto de 2011 010GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Agosto 2011 011

Foi com grande orgulho e responsabilidade profis-sional que professores do

Colégio Imperatriz Leopoldina organizaram a 12ª Feira do Li-vro e da Cultura.

Os alunos foram cativados e envolvidos a desenvolver tra-balhos para a exposição, nesse clima literário, a partir da leitura dos livros paradidáticos escolhi-dos pelos docentes. Apresenta-ram as obras, dentro de um gran-de contexto descritivo, artístico e visual, gerando uma diversidade cultural nessa mostra. Os alunos da Educação Infantil trabalha-ram obras de autores consagra-dos como Tatiana Belinky, Pedro Bandeira, Ruth Rocha, Ana Ma-ria Machado e Regina Rennó. O Ensino Fundamental do 2º ao 5º ano trabalhou Parques Zoológi-cos, Fábulas, Contos Árabes e Contos Etiológicos.

O Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano desenvolveram tra-balhos que abrangeram desde renomados autores, até os mais contemporâneos. Os 6º anos di-

vidiram-se entre dois trabalhos. Num deles, decoraram uma ár-vore com “poemas frutíferos” baseados na obra “Os livros de Sayuri” e ainda passaram uma tarde agradável na companhia da própria autora Lúcia Hirat-suka, que contou histórias de sua infância. O outro trabalho, contou com poemas criados pe-los alunos, os quais serviram de vela para impulsionar os barcos que navegavam pelo rio Nilo, baseados na obra de Sérsi Bardari “A maldição do tesou-ro do Faraó”.

Os 7º anos criaram dois tra-balhos em climas opostos. Num deles, os visitantes foram con-vidados a desvendar “A Morte tem sete Herdeiros” num clima bastante sombrio e misterioso. No outro, puderam apreciar as belezas e a cultura da África, descritos no livro “Kalahari, uma aventura no deserto africa-no” com direito a textos infor-mativos, imagens do país, ma-pas da África e do Brasil que se uniam mostrando as similarida-

des entre os dois continentes e um vídeo com imagens interes-santíssimas.

Os 8º anos trouxeram varais recheados de Literatura de Cor-del e desenhos que retratavam a vida de Berenice, persona-gem principal da obra de Leusa Araújo, “A Cabeleira de Bereni-ce”. Os 9º anos leram e assisti-ram a uma das mais eternizadas obras “Revolução dos bichos” e decoraram de forma belíssima o espaço a eles reservado, abor-dando a fábula com direito aos personagens, girassóis, a carro-ça, o moinho, frases informati-vas e até a neve que compunha o cenário da Revolução Russa. A qualquer instante em que o visitante se aproximava, pode-ria ser realizado um debate, que nos remetia a reflexões sobre “síndromes de poder”.

O Ensino Médio participou de forma interessante e efetiva através da interação de jogos, construídos a partir da leitura realizada sobre autores estran-geiros. Destacando obras de

espanhóis como Elena Moreno e Lopes de Rueda e alemães como Franz Specht, Mirjam Pressler e Cristine Nöstlinger.

A exposição ainda pode con-tar com um espaço reservado para mostra de Arte. Decididamente, nossos alunos têm superado a cada dia seu interesse pelas mais diferenciadas obras literárias e sua importância na construção do conhecimento.

“Dentre os instrumentos in-ventados pelo homem, o mais impressionante é, sem dúvida, o livro. Os demais são exten-sões de seu corpo. O micros-

cópio e o telescópio são exten-sões da visão; o telefone, uma extensão da voz e, finalmen-te, temos o arado e a espada, ambos extensões do braço. O livro, porém, é outra coisa. O livro é uma extensão da memó-ria e da imaginação”, extraído do livro “O Livro” do escritor argentino Jorge Luis Borges.

Andréa RosaCoordenadora do Ensino

Fundamental de 6º ao 9º ano do Colégio Imperatriz Leopoldina

e coordenadora da Assessoria Educacional “Projeto Parceria”.

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, professor titular da USP e consultor político.

Equilíbrio em zigue-zagueBrasil tem R$ 300 milhões em moedas perdidas

Energia eólica já é mais barata que térmica a gás no Brasil

Jovens lançam movimento na web pelo voto distrital

Cerca de R$ 300 milhões em moedas da primeira família do real estão fora de circulação, dinheiro perdido ou esquecido em casa.

Fabricadas entre 1994 e 1998, representam 15% do valor e quase um terço da quantidade existente no país, segundo o Banco Central.

Todas continuam valendo, exceto as antigas moedas de R$ 1, que saíram de circulação em 2003 e hoje só podem ser trocadas no BC ou em uma das 27 agências autorizadas do Banco do Brasil.

Somente em moedas anti-gas de R$ 1 há 35,5 milhões que nunca voltaram para o BC, número que segue praticamen-te estável desde 2006.

As perdas são maiores quando com dinheiro de menor valor. Antigas moedas de R$ 0,01, por exemplo, representam 60% da quantidade no mercado dessa denominação (R$ 20 milhões), mas dificilmente são encontradas.

Para suprir a ausência de moedas que "desaparecem" ou ficam estocadas em casa, o BC gasta R$ 320 milhões por ano.

A crise crônica que afe-ta a democracia re-presentativa, aqui e

alhures,cujas causas derivam de promessas não cumpridas, entre as quais Norberto Bo-bbio inclui a educação para a cidadania, a justiça para todos e a eliminação das má-fias do poder invisível, tem mudado a geometria política. A linha reta já não é o cami-nho mais seguro para chegar ao poder. Outrora disputantes subiam, passo a passo, os de-graus da hierarquia política: vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador, governador. Hoje a movimentação é circular,não mais retilínea. A escalada é em espiral. Para galgar à pre-sidência da República não é preciso ter percorrido antes um milímetro sequer na rota das urnas. Os participantes da mesa do poder já não vestem a fatiota clássica da política, podem se apresentar em trajes da burocracia administrativa e dos negócios. A mudança também ocorre na esfera da administração pública, onde a previsibilidade, que propi-ciava segurança aos gover-nantes para traçar planos de médio e longo prazos, abre lugar ao imponderável. De exceção, a rotatividade nos comandos vira rotina. A ins-tabilidade, como febre recal-citrante, recai sobre os ciclos governativos.

Desse painel desponta uma hipótese que assume força na política contemporânea: o ponto de ruptura aproxima-se do limite. Regimes e estruturas administrativas vivem em permanente estado de tensão, fruto de composições para preservar a governabilidade. Acirra-se, por outro lado, a competitividade entre os atores políticos, como se vê nos EUA, nessa luta esganiçada entre os Partidos Republicano e Democrata, instados a estabelecer polêmico acordo para elevar o teto da dívida do governo. Entre nós, o ponto de quebra também está no centro da agenda política. As sístoles no corpo administrativo, vale

lembrar, são mazelas naturais do presidencialismo de coalizão. Poderiam ser tratadas de modo a não ameaçar a governabilidade? Sem dúvida.

O equilíbrio do sistema político, é sabido, depende de um conjunto de fatores. O pri-meiro abriga o raio de ação e a frequência dos choques que se impõem ao governo. Uns são mais impactantes que outros. O mensalão, por exemplo,foi um petardo de efeitos drásticos. A repetição de eventos negati-vos também contribui para aumentar a instabilidade. A queda de avaliação positiva do governo Dilma tem que ver com a sucessão de casos.

Outro elemento que influi no equilíbrio/desequilíbrio do pro-cesso governativo é o tempo e a capacidade de reação às crises: quanto mais tempestivas são as providências, mais rápido o go-verno resgata as boas condições de governabilidade. A recíproca é verdadeira. O terceiro peso na balança da imagem do Executi-vo é o lucro auferido com a qua-lidade das respostas. A troca de políticos por técnicos insere-se nessa equação. Mas pode causar sequelas. A limpeza que a presi-dente mandou fazer em órgãos do governo aparece como sal-do positivo. A assepsia admi-nistrativa, que gera simpatia social, há de se ajustar às de-mandas do presidencialismo de coalizão, sob pena de romper o equilíbrio entre o Executi-vo e suas bases.Significa que as demandas de parlamentares para liberação de verbas do Or-çamento, por eles destinadas a projetos em seus redutos elei-torais, esperam sinal verde de Dilma. O tenso momento que abala a economia norte-ameri-cana e a européia sugere caute-la. A era do dinheiro num saco

sem fundo parece ter chegado ao fim.

Em suma, tibieza e leni-ência deixam o governo em maus lençóis. Medidas rápi-das e objetivas são aplaudi-das. O desafio dos gestores centrais é encontrara me-dida do bom senso. Méto-dos violentos e abusivos, se caem bem aos olhos das massas, abrem fissuras nos partidos dos figurantes dos processos. A Operação Vou-cher, na área do Ministério do Turismo, que resultou na detenção de 35 pessoas, resgata os sinais do Estado--espetáculo, com flagrantes de prisões e desfile de fi-guras algemadas. (A Corte Suprema definira o uso de algemas apenas em casos de risco de fuga ou quando os detidos resistem à prisão.) Os dois maiores partidos da base, PMDB e PT, criticam os abusos. Lembre-se que nos últimos tempos figuras de alto coturno foram le-vadas às barras da Justiça.Louvável esforço pela pro-moção da cidadania. Mas o salto civilizatório não pode ser manchado por gestos que comprometam o esco-po de respeito e civilidade. Cada governo tem sua iden-tidade. À do governo Dilma o teor técnico dá o tom. Di-ferente da régua populista que media os gestos de seu antecessor.

O fato é que as crises in-termitentes relacionadas a denúncias de corrupção dei-xam o governo Dilma entre a cruz e a caldeirinha. O aperto dos parafusos da en-grenagem, de um lado, faz bem à máquina burocrática, podendo até elevar os índi-ces de eficiência e produti-vidade; de outro, comprime e até extingue espaços dos parceiros, os partidos que dão sustentação ao governo. O dilema está posto: como continuar a varredura moral nas estruturas da adminis-tração sem criar embaraços à aliança governista? É pos-sível fazer essa omelete sem quebrar os ovos? Como ga-rantir equilíbrio numa polí-tica que caminha em zigue--zague?

O custo da energia eólica no Brasil, uma das principais fontes renováveis do mundo, já é menor do que o da energia elétrica obtida em termelétricas a gás natural.

O governo classificou essa situação como o novo paradigma do setor elétrico brasileiro. Em alguns casos, a energia eólica também tem custo inferior ao das usinas movidas a biomassa de cana.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) organizou leilões para garantir a oferta de energia às distribuidoras a par-tir de 2014. Foram contratados 1.929 MW em nova capacida-de, que terá de ser montada em três anos.

Hoje, dos 110 mil MW de

potência instalada no Brasil, 5.700 MW são provenientes de energia eólica. Os preços dessa energia surpreenderam.Os valores por MWh (mega-watts/hora) oscilaram entre R$ 99,54 e R$ 99,57 (a térmica a gás, em geral, está acima de R$ 120).Há pouco mais de dois anos, o valor passava de R$ 200 por megawatt-hora. A situ-ação do setor começou a virar neste ano. Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energé-tica), existe hoje quatro empre-sas produzindo aero geradores no Brasil.

O consumidor será bene-ficiado com essa redução de preço, mas o efeito ainda será residual na conta de luz.

Diante da indagação sobre suas profissões, eles não hesitam e a resposta vem em uníssono: “empreendedor social”. O termo talvez seja mesmo o que melhor descreva o trabalho desses quatro jovens, entre 24 e 26 anos, todos profundamente politizados que, em meio a uma série de empreendimentos e trabalhos free lancers que assumem, encontraram tempo para encampar a bandeira da reforma política.

Especificamente, eles de-fendem a mudança do siste-ma eleitoral para o voto dis-

trital sistema pelo qual o País seria dividido em pequenos distritos, que passariam a ele-ger, por meio de voto majori-tário, vereadores, deputados e senadores.

Eu Voto Distrital (www.euvotodistrital.org.br), cuja intenção é reunir, até o fim de setembro, 1 milhão de assina-turas em favor da bandeira. A ideia é pressionar o Congresso a aprovar, a tempo de vigorar para as eleições municipais do ano que vem, uma emenda constitucional que institua o voto distrital majoritário.

“O fato é que as

crises intermitentes relacionadas as

denúncias de corrupção deixam o governo Dilma entre a cruz

e a caldeirinha. “

Agosto de 2011 012GLOBAL NEWS

Estados da Bahia, Ceará e Pará ganharão universidades federais Bahia receberá duas novas universidades; o Ceará e Pará uma

PROF. LEONARDO PLACUCCIReitor da Uni Sant’Anna

Depois da faculdade, a luta pela carreira profissional

Após anos em salas de aula, chega a hora de botar em prática o co-

nhecimento acumulado em tan-to tempo de estudo. Como a teoria ajuda, mas não substitui a prática, entrar no mercado de trabalho após conquistar o di-ploma de nível superior pode ser uma tarefa complicada.

Apesar de a maioria das faculdades exigirem estágio curricular, as vivências do re-cém-formado nem sempre são suficientes para substituir ex-periência de quem está há mais tempo em atividade. Mas assim como existem desvantagens, há pontos positivos para começar essa nova jornada.

Quando saem da faculdade, os jovens costumam agregar garra, motiva-ção e inova-ção a antigos processos. A desvantagem é que têm pou-co desenvol-vimento nas chamadas ha-bilidades com-portamentais, como relacio-namento inter-pessoal e tomada de decisões.

Recomendo que os inexpe-rientes aproveitem este momen-to para botar a mão na massa, sem medo de errar. E, quando cometerem algum engano, que tirem proveito deles para apren-der como funcionam os proces-sos da sua área de atuação. Aos estreantes, porém, o mercado não oferece apenas uma porta de ingresso à vida profissional. Po-dem levar ao sucesso, por exem-plo, as seleções para trainees, a vida acadêmica e até mesmo o setor público. para ajudar nesta busca. O mercado de trabalho contemporâneo, apesar de estar cada vez mais competitivo, traz uma vantagem sobre o cenário do passado: a ampliação das alternativas. Há alguns anos o mundo corporativo era o princi-pal caminho para o crescimento profissional. Hoje, é apenas uma das opções. O grande desafio, portanto, é fazer uma escolha consciente.

A juventude, apesar das di-ficuldades que se impõem pela falta de vivência, traz o bene-

fício de o tempo estar a seu favor. Ainda acho que mais importante é experimentar. Se uma escolha der errado, sempre é possível recomeçar e quanto mais cedo melhor.

A maioria dos jovens que ingressa em uma organização fica sabendo dessas vagas por meio de indicações. Uma das principais dicas, portanto, é manter o network (rede de contatos) constantemente ali-mentado. Além disso, as va-gas costumam ser divulgadas – ou seja, é preciso ficar aten-to aos jornais, aos murais das universidades e até mesmo na internet.

Outro detalhe importante é a necessidade de valorizar a formação inicial e não pa-

rar de estu-dar. Procure saber, na sua área, quais universida-des e entida-des são mais valorizadas pelas corpo-rações.

Com a propagação de organizações

não governamentais (ONGs) e o estímulo aos trabalhos volun-tários, as atividades do terceiro setor passaram a ser levadas a sério. E as próprias Ongs estão precisando de profissionais for-mados, como de administrado-res.

Para ingressar em uma carreira social é necessá-rio ter um perfil idealista e grande vocação social. Uma maneira de ingressar no mundo corporativo é por programas de trainees – se-leções de grandes empresas para recrutar talentos exe-cutivos entre universitários ou recém-formados. Nes-ses processos, a exigência é alta e domínio de idiomas geralmente é pré-requisito. É importante estar bem in-formado sobre os assuntos da atualidade. Já vi um se-lecionador perguntar aos candidatos o que leram no jornal do dia naquela manhã. Quem não soube responder foi eliminado na hora.

Serão abertos novos cam-pus de universidades fe-derais na Bahia, Ceará e

Pará. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Fernan-do Haddad. De acordo com Ha-ddad, mais detalhes sobre cada campus serão anunciados pela própria presidente da República, Dilma Rousseff, no lançamento da terceira fase do programa de expansão da Rede Federal de Educação Superior.

A Bahia vai receber duas novas universidades federais,

o Ceará uma e o Pará outra. Haddad não deu mais detalhes sobre a terceira fase do progra-ma, mas informou que terá um recorte específico e é de porte menor em relação às duas eta-pas anteriores, em que foram dobradas as vagas nas institui-ções federais.

O ministro participava do programa Mulheres Mil, no MEC, e preferiu deixar para a presidente o anúncio dos Es-tados que vão receber escolas técnicas que são os novos cam-

pus dos institutos federais.No âmbito do Programa Na-

cional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), Dilma ainda vai inaugurar 81 escolas que começaram a ser construídas no governo Lula. Somadas às que já foram inau-guradas nas gestões passadas, desde 2002, a previsão é de que a rede seja ampliada para 600 unidades escolares administra-das pelos 38 institutos federais de Educação, Ciência e Tecno-logia.

“É importante estar beminformado sobre os

assuntos da atualidade. Já vi um selecionador

perguntar aos candidatoso que leram no jornal do

dia naquela manhã.”

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Agosto de 2011 014GLOBAL NEWS

Setor foi o que registrou mais queixas no primeiro semestre e assumiu o posto ocupado nos últimos anos pela telefonia

Bancos lideram reclamações no PROCON-SP pela 1ª vez

Os bancos foram as em-presas que mais pro-blemas causaram aos

consumidores no primeiro se-mestre de 2011. Dados da Fun-dação Procon-SP, mostram que só contra os serviços bancários foram registradas 12.890 re-clamações - 14% do total de 91.925 registradas no órgão no período. Se forem somadas as 12.501 queixas contra cartões de crédito (13,6%), as insti-tuições financeiras totalizam 25.391 ocorrências (27,6% do total).

"Os principais problemas são cobrança de tarifas, movimenta-ções (saques, compras, emprés-timos, transferências) não reco-nhecidas ou cobranças de serviços que o consumidor não contratou, como seguros", diz Renata Reis, supervisora da Área de Assuntos Financeiros e Habitação do Pro-con-SP, sobre os questionamentos mais comuns.

Para se ter uma ideia do alto volume as reclamações contra sistema financeiro, outra fonte do Procon-SP informou que,

pela primeira vez, um banco está (e deve terminar o ano) na liderança do ranking de recla-mações da entidade - ultrapas-sando a Telefônica, que aparecia na primeira posição por cinco anos consecutivos (informação que o Procon-SP não divulgou). Além disso, cresce o número de bancos na lista das dez empresas mais reclamadas - hoje são qua-tro, enquanto em 2010 eram três.

No Banco Central (BC), as queixas contra os principais ban-cos do País aumentaram 40%, em relação ao primeiro semestre de 2010. Nos primeiros seis me-ses deste ano, a média mensal de reclamações foi de 790 ante 564 de janeiro a junho de 2010. A quantidade de clientes avançou 7% no período.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que o aumento no número de recla-mações no primeiro semestre de 2011 reflete a elevação da base de clientes e o maior grau de exigência deles, os esforços de fusão dos bancos e, principal-mente, a elevação no consumo

de produtos tais como crédito, inclusive cartões, que estão cres-cendo a taxas de 20% ao ano.

A Febraban diz ainda que os bancos constantes do ranking do BC busca medidas con-juntas que possam reduzir o volume de reclamações no ór-gão. "As instituições não estão satisfeitas com os resultados do ranking. Embora o volume de reclamações represente um porcentual muito baixo (menos de 1 reclamação a cada 100 mil clientes) considerando o tama-nho da operação dos bancos,

os dados mostram que sistema bancário deve trabalhar re-dobrado para a satisfação dos nossos clientes", ressalta Fran-cisco Calazans, diretor setorial de ouvidorias e relações com clientes da entidade.

A professora Ana Cláudia Ferreira de Paula, 44 anos, é uma das pessoas que tiveram de recorrer ao Procon-SP. Tudo por-que ela passou um cheque de R$ 14 para um taxista, mas o banco descontou R$ 6.600 da sua conta. "Só no dia seguinte que o banco devolveu o valor", diz. Apesar do

banco afirmar que o problema foi resolvido, ela ficou insatisfeita. "Tirei um extrato e eles registra-ram a devolução do meu dinhei-ro como ‘cheque devolvido sem fundos’. Tentei reclamar , mas dizem que não vão corrigir essa informação. Isso é um absurdo. O motivo tem que ser fraude ou erro do banco e não falta de fundos. Eu não sou caloteira. O banco só me ressarciu no dia se-guinte e ainda quer me acusar de passar cheque sem fundos? Isso prejudica minha imagem e meu histórico", reclama.

7 DE SETEMBRO: UMA DATA PARA REFLEXÃOO feriado da Independência

está chegando. Em algu-mas escolas, a data será

marcada pela exposição de traba-lhos dos alunos e o hino da inde-pendência. Muitos assistirão pela televisão ou nas ruas de algumas capitais os desfiles cívicos. Para a maioria, no entanto, este feriado é mais um como outro qualquer, desprovido de maiores significa-dos.

Datas como essa, no entanto, devem ser pensadas e analisadas. O momento da Independência, em 1822, ficou marcado na memória dos brasileiros por meio da céle-bre tela de Pedro Américo: “Inde-pendência ou Morte”. Pintada cer-ca de 66 anos após o fato, ela traz uma cena que não existiu: cercado de soldados na beira do riacho do Ipiranga, Dom Pedro I, sobre seu cavalo, levanta a espada e anuncia (grita?) sua decisão, em tom de vitória. Deste momento restaram vários registros e todos atestam tanto a simplicidade da comitiva que acompanhava o futuro impe-rador, em lombos de mula, assim como o lento amadurecimento da decisão de romper laços com Portugal, após muitos aconselha-mentos. Mas, a situação em que

o quadro fora encomendado, a pedido de Dom Pedro II, deman-dou que seu autor construísse para este momento uma memória sole-ne. Afinal, tratava-se de resgatar, perante os súditos, o passado glo-

rioso da família real brasileira em um momento de crise, em meados dos anos 1880.

Pouco depois, a monarquia caiu sob um golpe republicano. O governo recém-instaurado man-teve o quadro e o prédio que o envolvia – onde hoje funciona o Museu Paulista da Universidade

de São Paulo – e a cena concebi-da por Pedro Américo foi, pouco a pouco, fixando-se na memória dos visitantes do Museu como uma verdade histórica. A atua-ção dos professores de História

nas escolas, durante décadas, também: encarava-se a docência nessa área como uma missão civi-lizadora. Cabia aos professores de História despertar nos alunos os sentimentos de identidade nacio-nal e de amor a Pátria, por meio da lembrança e comemoração dos heróis passados. Veio reforçar

este processo, recentemente, a op-ção de várias editoras em colocar esta tela em sucessivos manuais didáticos, sem prestar-lhe um uso adequado. A figura do “herói da independência” ficou na memória de sucessivas gerações de brasi-leiros, deslocando a atenção de outras questões relevantes ao pro-cesso de independência política do Brasil.

Entre estas muitas questões, pontuamos algumas: como se deu a construção da nação recém--independente? Quais interesses, e que grupos sociais envolveu? Como aconteceu a transferência dos laços de dependência econô-mica do Brasil de Portugal para a Inglaterra? Como o Brasil es-truturou sua soberania na política internacional? Como ficaram as relações entre o Brasil e as ou-tras ex-colônias da América? Até que ponto este passado colonial influenciou a evolução posterior da economia e política brasilei-ra? Ainda vivemos sob o impacto desse passado colonial de alguma maneira?

Cabe aos professores de His-tória promover estas reflexões em sala de aula, compreendendo o deslocamento do seu papel do-

cente nas últimas décadas. Valeria a pena, afinal, manter as tradicio-nais celebrações escolares de 7 de setembro? Caso sejam mantidas, que sentido se poderia conferir a estes rituais, na atualidade, quan-do tentamos garantir uma forma-ção diferente aos nossos alunos, tornando-os aptos ao exercício da cidadania?

Desde a década de 80, com o final da ditadura militar, as Ciên-cias Sociais vêm sendo reintro-duzidas no Ensino Médio, princi-palmente por meio da disciplina de Sociologia. Esta, assim como a História, passou a repensar os conteúdos curriculares e metodo-logias de ensino; ambas têm tenta-do deixar para trás algumas ditas “verdades inquestionáveis”. Nes-se processo, buscam oferecer aos alunos do Ensino Médio a opor-tunidade de conhecerem melhor e de forma mais crítica os sujeitos sociais e as múltiplas articulações políticas, sociais e econômicas que fizeram do Brasil o País com o qual nossos jovens, sujeitos so-ciais e históricos atuantes, devem lidar.

Débora Cristina Goulart e Madalena Marques Dias

(coordenadoras dos cursos de Ciências Sociais e História da

Uni Sant’Anna)

“Independência ou Morte” - Pedro Américo

Agosto de 2011 016GLOBAL NEWS

JM bar e restaurante: o mais novo point de Santana com música ao vivo de 3ª à 6ª feira O JM no ar é uma nova pro-

posta em gastronomia e entretenimento no cora-

ção de Santana, na Rua Henrique Bernardelli nº 56 entre a Dr. César e Braz Leme.

O bar revela seu viés de boteco por entre as mesinhas na calçada e ambiente com visual moderno e aconchegante. Conta ainda com um cardápio variado, com diver-sas porções e com promoções, como três Brahmas no balde e um frango à passarinho por apenas R$ 29,00.

Venha conferir e se divertir!

Lino/GN

Por R$ 740 milhões, Westfield compra uma fatia de 50% na catarinense Almeida Junior, Grupo australiano volta a expandir e chega no Brasil

Depois de uma década sem expandir suas operações para novos países, a Wes-

tfield, uma das líderes no merca-do mundial de shopping centers, anunciou sua entrada no merca-do brasileiro. O grupo austra-liano comprou por R$ 740 mi-lhões uma participação de 50% na catarinense Almeida Junior. O acordo para a criação de uma joint venture vinha sendo discuti-do desde março e foi oficializado ontem em Sydney.

Avaliada em R$ 1,4 bilhão, a Almeida Junior desenvolveu e hoje administra quatro shop-pings em Santa Catarina, nas ci-dades de Blumenau, Joinville e Balneário Camboriú. O projeto mais recente está em andamen-to e deve ser inaugurado no ano que vem, no município de São José, região metropolitana de Florianópolis.

A nova empresa, batizada de Westfield Almeida Junior, deixa de ter uma atuação exclu-sivamente regional para avançar pelo mercado brasileiro de sho-ppings - setor que está em pleno período de expansão, impulsio-nado pelo boom do varejo e do aumento do poder aquisitivo da população. "Com a joint ven-ture, o espectro da companhia passa a ser outro", diz Jaimes de Almeida Junior, CEO da nova empresa. "Vamos estudar in-vestimentos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná." Além de receber aporte financeiro, o empresário diz que a sociedade facilitará a atração de grifes in-

ternacionais para os shoppings da rede, já presentes em empre-endimentos do parceiro interna-cional.

A Westfield tem interesse de acompanhar de perto o só-cio brasileiro. Além do diretor financeiro, que virá de Los An-geles, o grupo indicará outros dois executivos para comandar a comercialização e desenvolvi-mento de projetos. "É a primeira vez que entramos num merca-do novo desde que começamos a operar no Reino Unido, em 2000", disse, em comunicado, o presidente da Westfield, Frank Lowy. "O clima no mercado fi-nanceiro mundial é de volatili-dade, mas esse é um investimen-to de longo prazo."

Almeida Junior conta que chegou a Sydney para fechar o negócio no domingo à noite em

meio ao turbilhão que atingiu as bolsas do mundo inteiro. "Em nenhum momento senti que o negócio estava em risco. É uma vitória para o Brasil", disse, en-tusiasmado. "Seremos uma das líderes do setor no mercado bra-sileiro."

A empresa chega ao País com planos de crescer não só organicamente, como vinha fa-zendo o sócio brasileiro, mas também por meio de aquisições de novos empreendimentos. To-dos os cinco shoppings de Al-meida Junior foram desenvol-vidos e hoje são administrados por ele. Da quantia paga pela Westfield, R$ 340 milhões se-rão embolsados pelos fundado-res e R$ 400 milhões vão para o caixa do grupo - o recurso é destinado à expansão e ao paga-mento de dívida.

Divulgação

SESCON-SP amplia serviços com posto da JUCESPO SESCON-SP realizou a

cerimônia de inaugura-ção do posto da Junta Comer-cial de São Paulo, que contou com a presença do secretário estadual do desenvolvimento econômico, ciência e tecnolo-gia, Paulo Alexandre Barbo-sa, do Presidente da JUCESP, José Constantino Bastos Jr., autoridades e representantes da FIESP, do CIESP, outras entidades do empreendedo-

rismo, além dos diretores e ex--presidentes do SESCON-SP e da ASCON-SP.

Durante o encontro, Pau-lo Alexandre Barbosa desta-cou a missão do Estado faci-litador do desenvolvimento. “A desburocratização é um grande desafio e damos um passo significativo ao apro-ximar a Junta do cidadão”, enfatizou o secretário.

Já o presidente da JU-

CESP falou do papel de inter-locutor do empresário contá-bil e do contabilista frente ao governo e ao empreendedo-rismo. “Trazer o posto para a SESCON-SP é aproximar a administração de seu usuário, de proporcionar a ele um tra-balho qualificado, consistente e confiável”, disse.

O presidente do sindi-cato, José Maria Chapina Alcazar, lembrou dos es-

forços da entidade, da di-retoria atual e de lideran-ças de outras gestões para atender as necessidades dos associados e filiados. “Dessa forma podemos contribuir com o estado e com a sociedade”.

O posto da JUCESP está instalado na sedo do SECON-SP, localizado na Av. Tiradentes 960.

Lino/GN

Agosto de 2011 018GLOBAL NEWS

Rua Henrique Bernardelli, 56, Santana, São Paulo Fone: 11 2281-6840 - Referência Corpo de Bombeiro

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Balde com 3 cervejas Brahma ou Skol+ Porção de Frango a Passarinho

Servimos almoço de Segunda a Sábado das 11:00 às 16:00

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Música Ao VivoTodas as Quintas e Sextas.Nos Ritmos Sertanejo, MPB e Samba

Venha Conhecer Nossa Cozinha

imagem

meram

ente ilustrativa

Restaurante Feijão de Corda na cruzeiro do sul tem ótimo espaço para gravação de programaO melhor da culinária

nordestina em Santa-na, o restaurante Fei-

jão de Corda da Av. Cruzeiro do Sul, nº 2.816 entre a esta-ção Santana e Carandiru tem o melhor da comida típica nordestina. Com um ambien-te aconchegante e agradável e uma linda varanda com co-queiros, promove um clima alegre e descontraído.

O Feijão de Corda conta com belo salão para quem quiser fazer gravação de seu programa, com atendimento personalizado. Também têm forró pé de serra às 5ª e 6ª feiras, com Dika Monteiro.

Para agendar sua reserva, ligue: 2281-82-56.

O restaurante tem telão e estacionamento próprio no local, com manobrista.

Lino/GN