GGA Geriatrics, Gerontology and Aging · Geriatria & Gerontologia ISSN 2447-2115 ... em que esta...

303
Geriatrics, Gerontology and Aging Sociedade Brasileira de Geriatria & Gerontologia ISSN 2447-2115 (Print) ISSN 2447-2123 (Online) Official Journal of the Brazilian Society of Geriatrics and Gerontology GGA Anais dos Congressos Regionais da SBGG 2015

Transcript of GGA Geriatrics, Gerontology and Aging · Geriatria & Gerontologia ISSN 2447-2115 ... em que esta...

  • Geriatrics,Gerontologyand Aging

    Sociedade Brasileira de

    Geriatria & Gerontologia

    ISSN 2447-2115 (Print) ISSN 2447-2123 (Online)Of cial Journal of the BrazilianSociety of Geriatrics and Gerontology

    GGA

    Anais dos Congressos Regionais da SBGG 2015

  • Anais dos Congressos Regionais da SBGG

    Norte/Nordeste

  • 2

    ASSOCIAO ENTRE FRAGILIDADE E DOENA ARTERIAL PERIFRICA Sergio Ribeiro Barbosaa, Henrique Novais Mansurb,c, Roseane da Silva Liberatob,c, Marcus Gomes BastosaaUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).bUniversidade Federal de Pernambuco/Centro Acadmico de Vitria (UFPE/CAV).cGrupo de Estudo e Pesquisa em Gerontologia, UFPE/CAV.

    RESUMOObjetivo: Investigar fatores clnicos e sociodemogrficos associados fra-gilidade, enfatizando sua possvel relao com alteraes no teste do ndice Tornozelo-Braquial(ITB). Mtodos: Estudo realizado com 76pacientes adscritos no Centro Hiperdia Minas de Ateno Secundria Sade, em Juiz de Fora (MG). Dados sociodemogrficos, clnicos, fentipo da fragili-dade e os valores do ITB foram obtidos por meio do pronturio eletrnico institucional. Resultados: A mdia de idade foi de 64,1711,20anos, dominncia de mulheres (59,2%) e alta prevalncia de hipertenso arterial (92,1%), diabetes (65,8%) e doena renal crnica (43,4%). Ofentipo da fragilidade foi encontrado em 22,3% dos pacientes, sendo 47,3% deles con-siderados pr-frgil. Fragilidade foi associada ao sexo feminino (p=0,035), hipertenso arterial (p=0,042), dislipidemia (0,049) e analfabetismo funcio-nal (p=0,001). Dos indivduos com alterao no ITB, 32,3% eram frgeis e 51,6%, pr-frgeis, representando uma diferena significativa em comparao ao grupo sem alterao no ITB (p=0,017). Foi encontrada correlao entre fragilidade e ITB (r=0,23; p=0,01). Por fim, temos que alteraes no ITB esto associadas aos baixos nveis de atividade fsica (p=0,001), fora de preenso manual (p=0,023) e velocidade de marcha. Concluso: A fragi-lidade associou-se DAP, sendo mais prevalente em mulheres, hipertensos, dislipidmicos e naqueles com analfabetismo funcional.

    ASSOCIAO ENTRE FRAGILIDADE E HORMNIO ESTIMULANTE DA TIREOIDE EM PACIENTES COM DOENA RENAL CRNICASergio Ribeiro Barbosaa, Henrique Novais Mansurb, Franciele Conceio Patrciob, Marcus Gomes Bastosa,baUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).bUniversidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    RESUMOObjetivo: Verificar a associao entre fragilidade e hormnio estimulante da tireoide em pacientes com doena renal crnica (DRC). Mtodos: Foram analisados 61doentes renais crnicos, de ambos os sexos, com idade mdia de 60,511,5anos e em tratamento no dialtico. Participaram do estudo indivduos nos estgios de comprometimento renal 3A e 3B (30 59 mL/min/1,73m2), 4 (15 29mL/min/1,73m2) ou 5 (

  • 3

    Concluso: A assistncia da fisioterapia contribui positivamente nas ativi-dades de vida diria dos idosos.

    ASSOCIAO ENTRE ESTRESSE PSICOLGICO E DIMINUIO DA INGESTO ALIMENTAR EM IDOSOSMarlia Gabriela Correia Serafima, Lailah Machado Falcoa, Viviane Maria de Carvalho Matosb, Denize Pereira Verosac aFaculdade de Nutrio da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).bPrograma de Ps-graduao em Nutrio em Pediatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).cHospital Universitrio Professor Alberto Antunes da UFAL.

    RESUMOObjetivo: Relacionar a falta de apetite encontrada em idosos que relataram ter vivido alguma situao de estresse psicolgico e/ou emocional nos lti-mos trs meses. Mtodos: Entre maro e dezembro de 2014, foram triados idosos de ambos os sexos, entre 60 e 84anos, internados na Clnica Mdica do Hospital Universitrio Professor Alberto Antunes. Atriagem foi rea-lizada em at 72 horas aps a admisso, tendo como protocolo de base a miniavaliao nutricional. Resultados: No total, foram triados 46idosos, sendo 52% deles mulheres e 48% homens. Destes, 58,7% relataram ter vivenciado algum estresse psicolgico nos trs meses que antecederam a data da triagem. Osexo masculino foi o mais acometido. Quando avaliada a ingesto alimentar, 78,3% deles afirmaram que apresentaram diminuio desta no mesmo perodo de tempo. Concluso: Alguns idosos apresenta-ram diminuio da ingesto alimentar sem necessariamente terem passado por uma situao de estresse. Noentanto, possvel observar como o bem-estar emocional esteve relacionado ao apetite. Por se tratar de uma faixa etria mais propensa a apresentar risco nutricional, necessrio que haja um acompanhamento multiprofissional. Assim, pode-se evitar o prolonga-mento da diminuio da ingesto, bem como fatores susceptveis a esta que trariam prejuzos sade dos idosos, como a perda ponderal.

    CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVEAna Iza Gomes da Penha Sobrala, Cludia Marina Tavares de ArajobaPrograma de Ps-graduaao em Psicologia Cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).bDepartamento de Fonoaudiologia da UFPE.

    RESUMOObjetivo: Descrever o perfil sociodemogrfico de idosos com comprome-timento cognitivo leve e verificar sua capacidade funcional no desempenho de atividades instrumentais da vida diria. Mtodos: Trata-se de pesquisa quantitativa, descritiva e transversal. Participaram do estudo idosos de 60 a 83anos, matriculados na Universidade Aberta Terceira Idade da Universidade Federal de Pernambuco. Para o diagnstico do comprometi-mento cognitivo leve, foram utilizados os critrios propostos por Petersen. Para anlise, foram utilizados dois instrumentos: questionrio sociodemo-grfico e Escala de Lawton-Brody. Osdados foram coletados diretamente com o idoso, em um nico dia e de forma sequencial. Resultados: A amos-tra constituiu-se de 46idosos, sendo 97,8% do sexo feminino 70,3anos foi a mdia da idade (DP=6,663). 47,8% da populao estudada apre-senta mais de 8anos de estudo. Quanto ao estado civil, 39,1% so casados. Com relao capacidade de desempenho nas atividades instrumentais da vida diria, 80,4% apresentam dependncia parcial e 19,6%, independn-cia. Asatividades em que os idosos apresentaram maior comprometimento foram administrao de medicamentos, realizao de viagens e trabalhos domsticos. As de maior independncia foram administrao financeira e uso do telefone. Concluso: Pode-se concluir que os idosos com comprome-timento cognitivo leve apresentam alteraes que interferem na capacidade de realizao das atividades instrumentais com autonomia e independncia.

    CARACTERIZAO DA SADE DOS FUMICULTORES APS APLICAO DE AGROTXICOSJeyce Adrielly Andr Nogueiraa, Jos Augustinho Mendes Santosa, Eliane Gomes Nunes Leitea, Ionia Alves Gomesa, Livia dos Santos Andradea, Joyce Aderbora Andr NogueirabaFaculdade Estcio de Alagoas.bUniversidade Federal de Alagoas (UFAL).

    RESUMOObjetivo: Caracterizar o estado de sade de idosos fumicultores aps aplica-o de agrotxicos. Mtodos: Trata-se de um estudo de carter observacional e transversal. Aamostra foi de 12idosos maiores de 60anos que trabalham em uma plantao de fumo de Feira Grande. Osfumicultores foram sub-metidos a um questionrio relacionado com ambiente de trabalho e sade. Resultado: A populao analisada apresenta mdia de idade de 64,67anos. Do total, 75% era do sexo masculino, 100% dos entrevistados fazem uso de agrotxicos com exposio diria maior que 4horas, todos acham desneces-srio o uso dos equipamentos de proteo individual (EPIs) e 83,3% aplicam usando garrafa PET. Com relao aos sintomas, 66,7% deles referiram verti-gens, 58,3%, dor de cabea, 41,7%, enjoos, 16,7% relataram nervosismo, falta de foras e falta de apetite foram mencionadas por 8,3% dos entrevistados e apenas 16,7% no relataram nenhum sintoma. Adurao dos sintomas foi de 1 a 2dias em 58,3% e de 3 a 4 dias em 25% dos entrevistados. Quando tem os sintomas, 100% deles utilizam-se da automedicao e 30% utili-zam ch. Concluso: Foram observados altos ndices de agravos sade relacionados exposio aos agrotxicos. Outros fatores preocupantes so que 100% dos fumicultores apontaram a automedicao para combater os sintomas e que todos os agricultores acham desnecessrio o uso dos EPIs.

    CARACTERIZAO DOS FUMICULTORES FRENTE UTILIZAO DE AGROTXICOSJos Augustinho Mendes Santosa, Jeyce Adrielly Andr Nogueiraa, Ionia Alves Gomesa, Daniel Vieira de Almeida Souzaa, Maria Luisa Silva Melob, Beatriz Santana de Souza LimaaaFaculdade Estcio de Alagoas (Estcio/FAL).bUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas (UNCISAL).

    RESUMOObjetivo: Caracterizar os idosos fumicultores frente utilizao de agrotxi-cos. Mtodos: Trata-se de um estudo de carter observacional e transversal. Aamostra foi de 12 idosos fumicultores. Foram includos na pesquisa os agricultores com idades igual ou superior a 60anos que estavam em ati-vidade. Osfumicultores foram submetidos a um questionrio estruturado. Resultados: A idade mdia dos fumicultores foi de 64,67anos. Dototal, 75% era do sexo masculino e 25%, do sexo feminino. Amdia do tempo de trabalho foi de 40,75anos. Todos os fumicultores entrevistados fazem uso de algum agrotxico com exposio maior que 4horas dirias e 83,3% fazem a aplicao usando garrafa PET. Cerca de 91,7% deles fazem uso de chapu de abas longas e botas como EPIs, enquanto apenas 16,7% usam luvas, 8,3% usam culos e nenhum deles (0%) faz uso de mscara. Todos os entrevistados acham desnecessrio utilizar EPIs. Quanto ao destino das embalagens de agrotxicos, 58,3% dos fumicultores deixam as embalagens no campo e em margens de crregos. Concluso: A populao demonstrou alto ndice de exposio a agrotxicos e revelou que todos os agricultores acham desnecessrio o uso dos EPIs. Outro fator alarmante o destino das emba-lagens de agrotxicos, o que deve ser investigado pelas autoridades em sade.

    DIAGNSTICO E TRATAMENTO PRVIOS DE OSTEOPOROSE EM IDOSOS ADMITIDOS COM FRATURA DE FMURNayara Hillebrand Franzona, Paulo Victor Vicentin Mataa, Las Cal Barretoa, Isabela Torquato de Meloa, David Costa Buarquea,b, Hilton Jos Melo BarrosbaFaculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).bSanta Casa de Misericrdia de Macei.

    RESUMOObjetivo: Avaliar o diagnstico e tratamento prvios de osteoporose em idosos admitidos com fratura de fmur em hospital filantrpico de Macei (AL). Mtodos: Trata-se de estudo retrospectivo, com reviso de 530pron-turios de paciente atendidos pelo servio de cirurgia de quadril da Santa Casa de Misericrdia de Macei no perodo de julho de 2009 a agosto de 2014. Resultados: Foram includos pacientes com mais de 60anos inter-nados por fratura de fmur e submetidos correo cirrgica, totalizando 90 pronturios. Osdados foram coletados e tabulados na plataforma online Google Forms. 85% dos idosos foram admitidos por fratura de baixo impacto (osteoporose clnica). Apenas 12pacientes tinham diagnstico de osteoporose relatado, 13,3% da mostra. Dentre esses, quatro tiveram fratu-ras trocantricas, sete, colofemurais e um, de difise femural. Apenas seis pacientes realizavam tratamento farmacolgico previamente internao. Concluso: Apenas 13% dos idosos admitidos por fratura de fmur de

  • 4

    baixo impacto tinham diagnstico prvio de osteoporose, com menos da metade tendo utilizado tratamento medicamentoso. Por se tratar de revi-so de dados descritos no pronturio, o nmero pode ser subestimado, mas pode revelar um baixo ndice de diagnstico e tratamento de osteoporose na populao estudada. Chamamos a ateno para a necessidade de cons-cientizao sobre o diagnstico e tratamento de osteoporose, assim como de novos estudos em nosso meio.

    ANLISE DA INFLUNCIA DA ESCOLARIDADE NO TESTE DE FLUNCIA VERBAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOSLeilane Soares Marquesa, Felipe Galvo de Macedoa, Joice Barreira de Oliveiraa, Marcelle Noronha Nigria, Ianna Lacerda Sampaio BragabaUniversidade de Fortaleza.bUniversidade Federal do Cear (UFCE).

    RESUMOObjetivo: Avaliar a funo executiva dos idosos entrevistados por meio do Teste de Fluncia Verbal e sua relao com a escolaridade. Mtodos: Foram avaliados 133idosos residentes em uma instituio de longa permanncia em Fortaleza (CE). Oinstrumento utilizado foi o Teste de Fluncia Verbal, varivel animais, aplicado durante julho de 2014. No houve nenhum critrio de excluso. Resultados: A avaliao foi aplicada em 133pacientes, dos quais 1 apresentou resultado inconclusivo no teste, 41 no fizeram, 37 obtiveram pontuao diminuda para escolaridade e 54 tiveram nota de teste normal. Dividindo-se por anos de estudo e relacionando com o resultado da fluncia verbal, obtivemos os seguintes Resultados: Entre 13 idosos com primrio completo ou incompleto, 2 tiveram pontuao diminuda; 8, normal; e 3 no realizaram o teste. Entre 19entrevistados com ginasial completo ou incom-pleto, 9 obtiveram pontuao diminuda, enquanto 10 tiveram pontuao normal. Entre 16 idosos com colegial completo ou incompleto, 7 tiveram pontuao diminuda, 7, normal e 2 no fizeram o teste. Entre 5idosos com ensino superior completo ou incompleto, 1 teve resultado diminudo e 4, pontuao normal. Entre 32 analfabetos, 21 apresentaram teste normal, 7,pontuao diminuda e 4 no realizaram o teste. 48 idosos no referiram tempo de estudo, entre eles 11 tiveram pontuao diminuda, 4, pontuao normal, 32 no fizeram e 1 no completou o teste. Concluso: A partir dos resultados encontrados, pode-se observar que baixo desempenho no est relacionado diretamente baixa escolaridade.

    INFLUNCIA DA HIDROGINSTICA NA MASSA MINERAL SSEA DE MULHERES COM OSTEOPENIA E/OU OSTEOPOROSEJonas Coriolano da Silvaa, Ihana Thais Guerra de Oliveira Gondimb, Carla Cabral dos Santos Accioly Linsb, Maria das Graas Wanderley de Sales CoriolanobaFaculdade Boa Viagem.bPrograma de Ps-Graduao em Gerontologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    RESUMOObjetivo: Investigar o efeito da hidroginstica na massa mineral ssea de mulheres na menopausa com osteopenia e/ou osteoporose. Mtodos: Estudo transversal realizado com mulheres que j praticavam hidroginstica h pelo menos 1ano (praticantes), trs vezes por semana (50minutos/sesso), com gua ao nvel da mama. Osexerccios eram divididos em quatro eta-pas (aquecimento, exerccios dinmicos, exerccios localizados com material auxiliar e relaxamento). Outras mulheres que no praticavam nenhum tipo de exerccio foram recrutadas (grupo comparao). Osvalores das densi-tometrias sseas de L2-L4, colo, Wards e trocnter, peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e idade foram coletados. Para anlise estatstica, foi realizado teste T utilizando o programa SPSS 9.0 com p

  • 5

    foram submetidos a testes que avaliam as funes cognitivas (teste de fluncia verbal e do desenho do relgio) durante a realizao do eletroencefalograma. Foi avaliado o ritmo gama. Resultados: Foi observado que o ritmo gama () apresentou menor percentual no GI quando comparado ao GNI. Nas reas anterior esquerda(AE), direita(AD) e posterior esquerda(PE), o GI apresentou uma mdia de 27,05Hz, 28,15Hz, 29,12Hz respectivamente, j o GNI apresentou 28,09Hz, 28,44Hz, 29,46Hz nos respectivos qua-drantes. Emcontrapartida, o quadrante posterior direito(PD) mostrou-se menor no GNI (28,15Hz) em relao ao GI (28,28Hz). Concluso: Foi observado que os idosos institucionalizados tendem a possuir um declnio do seu cognitivo. Asperdas nas funes cognitivas podem resultar em pre-juzo nos funcionamentos fsico, social e emocional de idosos, sendo este um problema de sade pblica.

    ASSOCIAO ENTRE PERCEPO SUBJETIVA DA MEMRIA E A CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOSAna Iza Gomes da Penha Sobrala, Cludia Marina Tavares de ArajobaPrograma de Ps-graduao em Psicologia Cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).bDepartamento de Fonoaudiologia da UFPE.

    RESUMOObjetivo: Identificar a relao existente entre a percepo subjetiva da memria e a capacidade de desempenho nas atividades instrumentais de vida diria de idosos. Mtodos: Trata-se de pesquisa quantitativa, transversal e analtica. Inicialmente, foram contatados 216 idosos entre 60 e 80anos. Domontante entrevistado, 98 autorrelataram prejuzo na memria. Foram realizadas avaliaes cognitivas. Acapacidade funcional nas atividades ins-trumentais de vida diria foi avaliada por meio da escala de Lawton-Brody. Osdados obtidos foram analisados estatisticamente, considerando 0,05 o nvel de significncia das variveis. Resultados: Dos 98avaliados, 46 apre-sentaram avaliao cognitiva abaixo da mdia. 97,8% do sexo feminino, tendo como idade mdia 70,3anos. 47,8% da populao estudada apresenta mais de 8anos de estudo. Quanto capacidade de desempenho nas atividades instrumentais da vida diria, 80,4% deles apresentam dependncia parcial. H correlao positiva entre a percepo da memria de idosos e a idade, bem como no desempenho das seguintes atividades: realizao de compras e de trabalhos domsticos e administrao de medicamentos. Concluso: os resultados apontam que a percepo subjetiva da memria de idosos influencia sua capacidade funcional, constituindo-se, portanto, um forte indicador para independncia do idoso.

    MTODO PILATES E EQUILBRIO ESTTICO E DINMICO EM IDOSASJade Almeida Rocha Martineza, Livia Regina Gonalves Carneiro da Silvaa, Micheli Bernardone SaquettobaCurso de Fisioterapia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).bDepartamento de Biofuno da UFBA.

    RESUMOOs exerccios que compem o Mtodo Pilates enfatizam o centro de fora, fundamental para o equilbrio esttico e dinmico do corpo. OTimed Up and Go(TUG) e a Escala de Equilbrio de Berg(EEB) so testes amplamente utilizados em pesquisas e na prtica clnica para avaliar funcionalmente o equilbrio. Este estudo objetivou comparar o equilbrio esttico e dinmico entre mulheres idosas praticantes do Mtodo Pilates e idosas sedentrias. Caracterizou-se como transversal analtico, com amostra total de 22idosas compondo dois grupos de 11idosas, o de praticantes do Mtodo Pilates(GP) e o de sedentrias(GS). Foram utilizados o TUG para avaliar o equilbrio dinmico e a EEB para o equilbrio esttico. Para a realizao da estatstica inferencial, foi realizado inicialmente o teste para normalidade (teste de Shapiro-Wilk) e de homogeneidade de varincia das variveis. Oteste Mann-Whitney comparou diferenas das mdias das variveis entre os grupos e os valores obtidos por meio do TUG e da escala de Berg. Osgrupos apresentaram caractersticas sociodemogrficas semelhantes. Amdia obtida no TUG do GP foi de 8,06 (4,29)segundos e no GS, de 8,28 (2,82)segundos, para p=0,478. NaEEB, a mdia de escore obtida pelo GP foi 54,63 (1,91) e pelo GS foi 52,90 (4,01), para p=0,401. No foram obtidas diferenas estatsticas significativas na comparao dos resultados entre os dois grupos

    nos testes. Concluso: Concluiu-se que ambos os grupos avaliados obti-veram bom desempenho na realizao dos testes, sem risco para quedas.

    QUALIDADE DE VIDA EM CUIDADORES DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOSElaine Amadoa, Mirella Louise de Aguiar Damasceno da Rochaa, Pedro Mrcio Teixeira da Silvaa, Tssio Gabriel Sampaio FreireaaCentro Universitrio Cesmac.

    RESUMOObjetivos: Avaliar a qualidade de vida dos cuidadores de idosos institu-cionalizados, traar o perfil dos cuidadores de idosos institucionalizados e verificar a prevalncia de distrbios osteomusculares. Mtodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Foram avaliados, de maneira inde-pendente, oito cuidadores do Lar Francisco de Assis, na cidade de Macei. Noquestionrio SF-36, o escore varia de zero, considerado pior estado de sade, a dez, melhor estado de sade. Osprofissionais foram abordados em momento oportuno em seu horrio de trabalho; a confidencialidade e o sigilo foram garantidos com a no identificao dos funcionrios. Resultados: Verificou-se maior prevalncia dos domnios dor (regio lombar) e limita-o por aspectos emocionais, por apresentarem menores escores. Concluso: No evidenciou alteraes significativas quanto qualidade de vida e/ou s interferncias em suas atividades laborais. Ocuidador de idosos institucio-nalizados torna-se um profissional relevante e alvo de interesse no tocante a sua qualidadede vida por apresentar rotinas de trabalho que demandam caractersticas desobrecargas fsica e psicolgicas, o que suscita a necessi-dade de novos estudos na explorao do tema.

    ASSOCIAO ENTRE QUALIDADE DO MOVIMENTO E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS FISICAMENTE ATIVASAntnio Gomes de Resende Netoa, Marta Silva Santosa, Elenilton Correia de Souzaa, Evandro de Sena e Silvaa, Marzo Edir da Silva GrigolettoaaDepartamento de Educao Fsica, Programa de Ps Graduao em Educao Fsica, Centro de Cincias Biolgicas e da Sade da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

    RESUMOObjetivo: Analisar a associao entre a qualidade do movimento corpo-ral e a qualidade de vida em idosas saudveis. Mtodo: Trinta e seis idosas (64,04,3anos), inscritas em um programa de treinamento neuromuscular aps passar por uma avaliao mdica, participaram deste estudo. Para estimar a Qualidade do Movimento(QM), foi utilizado o Functional Movement System(FMS), definido como instrumento para anamnese corporal por meio da avaliao de sete padres de movimentos funcionais. AQualidade de Vida(QV) foi avaliada atravs da aplicao de um questionrio estru-turado em 26questes englobando 4domnios da vida: fatores fsicos, psicolgicos, sociais e ambientais. Osdados descritivos foram apresentados em mdiaDP, e correlao de Pearson foi realizada para identificar asso-ciaes entre as variveis. Resultados: Em relao QM, foi encontrado o valor 8,942,1 e, para a QV, o valor encontrado foi de 84,07,9. Asvari-veis QM e QV se correlacionaram significativamente entre si (r=0,50 e p=0,03). Concluso: Constata-se que a capacidade dedesempenhar movi-mentos funcionais parece exercer importante papel na qualidade de vida de idosas fisicamente ativas, podendo, sobretudo, auxilia-las de alguma forma durante as atividades de vida diria.

    RISCO NUTRICIONAL E FATORES ASSOCIADOS S INTERNAES DE IDOSOS DO HOSPITAL UNIVERSITRIO DE MACEIVEROSA DPa, OLIVEIRA RCa, FALCO LMb, SERAFIM MGCb, MATOS VCbaHospital Universitrio Professor Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).bFaculdade de Nutrio da UFAL.

    RESUMOObjetivo: Determinar a frequncia de internaes de idosos com risco nutricional, bem como os fatores a elas associados. Mtodos: Realizou-se um estudo transversal na clnica mdica, onde foram triadas 59 internaes de pacientes com idades igual ou superior a 60anos de idade no perodo de maro a dezembro de 2014. Emat 48horas aps a internao, os pacientes

  • 6

    foram submetidos triagem com o NRS 2002, composto de variveis que compuseram um score variando de 0 a 3, sendo o valor acima de 3 definido como internao de paciente com risco nutricional. Resultados: O nmero de internaes apresentou indivduos com idade mdia de 67,8anos, sendo as internaes de indivduos com 70anos e mais significativamente maior. Das internaes, aproximadamente 50,8% (IC95% 37,5 64,1%) foram compostas de indivduos do sexo masculino, com idade mediana de 68anos, maior quando comparada do sexo feminino, que foi de 63anos (p=0,048). Houve diferena significativa entre a proporo de internaes classificadas sob risco nutricional (36,2%; IC95% 24,0 49,9%), quando comparado s internaes sem risco nutricional (63,9%; IC95% 50,1 76,9%). Avarivel reduo da ingesto alimentar e o IMC menor que 20kg/m2 mostraram-se significativamente associados s internaes classificadas sob risco nutricional. Concluso: A triagem dos pacientes possibilitou identificar os indivduos com maior risco nutricional e conhecer os fatores a ele associados.

    SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS EX-TRABALHADORES RURAIS: APLICAO DA ESCALA DE DEPRESSO GERITRICA (GDS-15)Jos Augustinho Mendes Santosa, Jeyce Adrielly Andr Nogueiraa, Cristiane dos Santosb, Eliane Nunes Leiteb, Nycolas Emanuel Tavares de Lirab, Beatriz Santana de Souza LimaaaFaculdade Estcio de Alagoas (Estcio/FAL).bUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas (UNCISAL).

    RESUMOObjetivo: Analisar os sintomas depressivos utilizando a Escala de Depresso Geritrica (na verso reduzida GDS-15) em idosos ex-trabalhadores rurais. Mtodos: Trata-se de um estudo quantitativo com delineamento observa-cional e transversal. Aamostra foi composta de 10 idosos ex-trabalhadores rurais. Foram includos na pesquisa os idosos lcidos que aceitassem par-ticipar da pesquisa. Aps a assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido, os ex-agricultores foram submetidos GDS-15. Osdados colhidos foram tabulados com utilizao do programa Excel da Microsoft Office, verso 2010. Resultados: Na populao estudada, a mdia da idade foi de 68,9anos e 60% dos idosos eram do sexo feminino enquanto 40% eram do sexo masculino. Quando analisada a GDS-15, foi observado que 80% dos idosos avaliados esto em estado depressivo, sendo que 50% apre-sentam depresso leve moderada e 30%, depresso grave. Apenas 20% dos idosos no apresentam quadro de depresso. Concluso: Atravs dos resultados, percebe-se que o ndice de idosos ex-trabalhadores rurais aco-metidos com sintomas depressivos alarmante. Dessa forma, imperativo que sejam realizados novos estudos referentes ao envelhecimento na sade mental e emocional de ex-agricultores, visando reduzir fatores de risco e melhorando, assim, a qualidade de vida dos idosos.

    COMPARAO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS TRABALHADORES E EX-TRABALHADORES RURAISJeyce Adrielly Andr Nogueiraa, Jos Augustinho Mendes Santosa, Eliane Gomes Nunes Leitea, Ionia Alves Gomesa, Livia dos Santos Andradea, Ana Amancio da Silva SantosaaFaculdade Estcio de Alagoas.

    RESUMOObjetivo: Comparar os sintomas depressivos entre trabalhadores rurais e ex-trabalhadores rurais. Mtodos: Estudo quantitativo com delineamento observacional e transversal. Aamostra foi composta de 20idosos, sendo 10agricultores e 10ex-agricultores do municpio de Feira Grande(AL). Aps a assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido, os idosos foram submetidos Escala de Depresso Geritrica (GDS-15). Osdados colhidos foram tabulados e expressos em porcentagem. Resultados: Na populao dos agricultores foi observada predominncia do sexo masculino (60%), enquanto nos ex-agricultores a predominncia foi do sexo femi-nino (60%). Amdia da idade foi de 68anos no grupo dos agricultores e de 68,9anos no grupo dos ex-agricultores. Quando analisada a GDS-15, foi observado que 30% dos idosos que ainda esto em atividade esto em estado depressivo, contra 80% dos idosos ex-agricultores. Entre os avalia-dos que esto em estado depressivo, todos os agricultores em atividade tm depressoleve a moderada, enquanto nos ex-agricultores, 50% apresen-tamdepresso leve amoderada e 30%, depresso grave. Concluso: atravs dos resultados apresentados, percebe-se que os ex-agricultores esto com

    maiores sintomas de depresso quando comparados com os que continuam em atividade, o que sugere que a atividade laboral um fator determinante para manter a sade mental dos idosos.

    DFICIT COGNITIVO NO TESTE DO DESENHO DO RELGIO: RELAO COM ANALFABETISMO E INCAPACIDADE FUNCIONALAna Elisa Vieira Fernandes Silvaa, Edilza Cmara Nbregaa, Divany de Brito Nascimentoa, Carolina Campos de Britoa, Samuel de S Marroquina, Leina Yukari Ettoa, Rilva Lopes de Sousa-MuozaaCentro de Cincias Mdicas da Universidade Federal da Paraba Joo Pessoa (PB), Brasil.

    RESUMOObjetivos: Avaliar a existncia de dficit cognitivo nos pacientes idosos internados nas enfermarias do Hospital Universitrio Lauro Wanderley (HULW) atravs TDR e associao com caractersticas clnico-demogrficas. Mtodos: Estudo observacional e transversal com avaliao cognitiva breve de idosos internados no HULW atravs da aplicao do TDR. Aplicaram-se tambm um questionrio clnico-demogrfico e a Escala de Independncia em Atividades Instrumentais da Vida Diria (AIVD) para avaliao funcio-nal. Resultados: Foram avaliados 67pacientes internados nas enfermarias do HULW no perodo de setembro de 2013 a julho de 2014. Aidade variou de 60 a 87anos, com mdia de 70 (7,0)anos, 66% eram homens. 60% dos pacientes eram analfabetos e 27% tinham ensino fundamental. Verificou-se que 81% deles tinham dficit cognitivo (escore

  • 7

    bHospital Universitrio Professor Alberto Antunes.cPrograma de Ps-graduao em Nutrio em Pediatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    RESUMOObjetivo: Investigar o risco de desnutrio em idosos da Clnica Cirrgica do Hospital Universitrio Professor Alberto Antunes. Mtodos: Pesquisa tipo transversal com 28 idosos realizada de setembro de 2013 a julho de 2014, de ambos os sexos. Foi realizada a partir das triagens nutricionais pelo Sistema de Informao Nutricional, utilizando o formulrio Nutritional Risk Screening 2002. Aanlise estatstica foi realizada pelo programa Epi-Info. Resultados: Quanto ao sexo, 57,1% era do feminino e 42,9%, do masculino. Aidade mdia foi de 67,6anos. 17,4% apresentaram um per-centual de perda de peso acima de 10%, e 60,9% teve um percentual inferior. Quanto ao estado nutricional, com base no ndice de Massa Corporal, 13% apresentavam magreza e 34,8%, sobrepeso, estando os demais na eutrofia. Foi relatada perda de peso nos ltimos 3meses por 60,7% dos pacientes, e 46,4% deles informaram que houve reduo na ingesto de alimentos. Apenas 7,4% estavam em risco nutricional, segundo escores da NRS 2002. Concluso: Uma pequena porcentagem de idosos encontrava-se em risco nutricional. Porm, esse dado no refletiu os demais indicadores de neces-sidade de interveno diferenciada, visto que a maior parte referiu perda de peso no intencional e que quase metade da populao indicou diminuio na ingesto de alimentos. Dessa forma, necessrio que as triagens conti-nuem sendo realizadas e que sejam buscadas ferramentas complementares, mais sensveis a essa faixa etria.

    A RELEVNCIA DA IMPLEMENTAO DA SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM ACERCA DA DEPRESSO EM PACIENTE IDOSO INSTITUCIONALIZADO: UM RELATO DE EXPERINCIADeyse dos Santos Oliveiraa, Angelica Ramona Almeida dos Santosa, Aysla Kalliny dos Reisa, Elisabeth Souza do Nascimentoa, Ironaide Ribas Pessoaa, Nvea Maria Ribeiro de OliveiraaaCentro Universitrio Tiradentes (UNIT).

    RESUMOObjetivo: Descrever a experincia vivenciada durante o estgio supervisio-nado na Sistematizao da Assistncia de Enfermagem(SAE). Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experincia. Asatividades foram rea-lizadas em uma Instituio de Longa Permanncia(ILP), na cidade de Macei (AL), no perodo de setembro a novembro de 2013. Foram reali-zadas consultas de enfermagem e coletados dados atravs de exames fsicos cfalo-podlicos de forma sistemtica, por meio de inspeo, palpao, ausculta e percusso, sendo traado plano de ao para uma melhora na qualidade de vida das idosas institucionalizadas. Resultados: Foi uma experincia gratificante, sendo de fundamental importncia para a forma-o acadmica, na qual, a partir da visita ILP e do relacionamento com as idosas, foi observada a importncia da implementao da assistncia de enfermagem para as idosas daquela instituio. Concluso: A enfermagem exerce um papel fundamental, voltado para a assistncia ao envelhecimento saudvel, compreendendo os fenmenos como se apresentam e assegurando o atendimento s necessidades do idoso, a fim de preservar a sua sade fsica e mental e os aperfeioamentos moral, intelectual e espiritual, em condies de autonomia e dignidade.

    ATUAO DOS ACADMICOS DE ENFERMAGEM COM ATIVIDADES DE EDUCAO EM SADE EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UM RELATO DE EXPERINCIADeyse dos Santos Oliveiraa, Angelica Ramona Almeida dos Santosa, Aysla Kalliny dos Reisa, Elisabeth Souza do Nascimentoa, Fernanda Silva Monteiroa, Nvea Maria Ribeiro de OliveiraaaCentro Universitrio Tiradentes (UNIT).

    RESUMOObjetivo: Descrever a experincia vivenciada durante estgio supervisio-nado da disciplina Sade do Idoso. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experincia, de acadmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitrio Tiradentes(UNIT). Asatividades foram realizadas em uma Instituio de Longa Permanncia(ILP), na cidade de Macei, no perodo

    de agosto a setembro de 2013. Resultados: Inicialmente, foi realizada uma visita dos integrantes ILP para conhecer seus profissionais, espaos e ido-sos. Apartir da foram realizadas, em cada encontro, as seguintes atividades: sistematizao da assistncia de enfermagem (processo de enfermagem), atividades recreativas e coleta de dados para relatrios finais. Cuidar uma atitude de compromisso, de responsabilidade e de interesse genuno pelo outro. Concluso: A insero de estudantes no servio traz experincias significativas para a instituio pelo fato de apostar no jovem estudante, que est em busca de fortalecimento de habilidades que vm sendo adquiri-dasdurante a formao, bem como suprir as necessidades no oportunizadas durante a academia.

    AES INTERDISCIPLINARES DE UMA EQUIPE DE RESIDENTES EM UM GRUPO DE IDOSAS EM UMA COMUNIDADE DE MACEICyntia Mrcia da Silva Toledoa, Marlia Gabriela Vieira Macdoa, Claudinete Melo dos Santosa, Juliana Ferreira Lopesa, Emanuele Sarmento de Vasconcelos Silvaa, Luisa Macedo CavalcanteaaUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas (UNCISAL).

    RESUMOObjetivo: Relatar as experincias de uma equipe de residentes multipro-fissionais em sade da famlia na busca da interdisciplinaridade em um grupo de idosas voltado para a promoo de sade e preveno de agra-vos. Mtodos: O estudo classifica-se como qualitativo descritivo. Apartir do aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a populao idosa tem demonstrado um rpido crescimento, dado este encontrado na territoria-lizao de uma comunidade em Macei. Ogrupo composto por 12idosas caracterizado por prticas corporais, cognitivas e de educao em sade. Resultados: A interdisciplinaridade encontra-se presente nas prticas do grupo, pois h comunicao entre as profissionais, confrontao e discus-so de suas perspectivas, que resultam em trocas e articulaes. Asaes so vivenciadas de forma dinmica, pois as idosas participam ativamente da atividade por meio de gincanas, jogos, danas, circuitos, entre outros. Aexperincia deste trabalho propiciou equipe uma percepo ampliada do idoso, por meio de diferentes olhares e saberes. Concluso: A vivn-cia conquistada por intermdio de uma equipe integrada, que reconhece a importncia de atitudes interdisciplinares, observa benefcios na prtica do grupo, como autonomia e independncia das idosas nos aspectos sociais, emocionais e fsicos. Oolhar interdisciplinar contempla a diversidade das necessidades de sade do idoso de uma maneira integral. Asensibilizao dos profissionais de sade sobre a ampliao das aes interdisciplinares promove uma melhor qualidade de vida ao idoso.

    VIVER UMA CAMINHADA: UMA AULA DE PROCESSO DE ENVELHECIMENTO SOB TCNICAS DE ENSINO INOVADORASChristopher Wallace Souza do Nascimentoa, Daiane de Sousa Fernandesa, Geyse Aline Rodrigues Diasa, Monick Franco RibeiroaaUniversidade Federal do Par (UFPA).

    RESUMOObjetivo: Relatar a experincia de acadmicos de enfermagem ao vivencia-rem uma aula sobre o processo de envelhecimento com uma metodologia de ensino inovadora. Mtodos: Relato de experincia sobre uma aula ocorrida em um parque zoobotnico. Denominada Viver Uma Caminhada, consis-tiu em representaes, feitas pelos alunos, de momentos marcantes de cada uma das fases da vida: a infncia, a adolescncia, a fase adulta e a velhice. Asdocentes, ao planejarem a aula, organizaram uma maneira ldica para que os discentes representassem cada uma das fases com enfoque nas principais caractersticas de cada momento da vida, atravs de brincadeiras, peas tea-trais e mmicas. Resultados: A estratgia de ensino mostrou-se eficaz, pois os acadmicos sentiram-se interessados em participar de todas as etapas da aula, alm de manter a ateno de todos durante o decorrer de todo o pro-cesso. Concluso: A troca de conhecimento entre os discentes foi algo que possibilitou interao e alcanou a perspectiva das docentes da atividade, alm de aduzir que o conhecimento algo que pode ser compreendido de diversas formas alm de mtodos de ensino tradicionais.

  • 8

    ESTGIO OPTATIVO NA FORMAO DO RESIDENTE EM SADE DO ADULTO E IDOSO: RELATO DE EXPERINCIAPriscila de Oliveira Cabral Netoa, Hulda Alves de Arajo Tenrioa, Esvaldo dos Santos da Silvaa, Alexandre de Souza Limaa, Hilda Rafaelle CostaaaCurso de Enfermagem da Faculdade Estcio de Alagoas.

    RESUMOO Estgio Optativo uma oportunidade de prtica profissional ofertada ao residente, pelos programas de residncia, no intuito de proporcionar uma vivncia em outros cenrios de prtica. Oobjetivo deste estudo descrever a vivncia nesse estgio. Este trabalho consiste em um relato de experincia de uma enfermeira no programa de residncia multiprofissional em Sade do Adulto e Idoso, no perodo de 2 a 30 de maio de 2013. Aresidncia uma modalidade de curso de ps-graduao lato sensu constituda por ati-vidades terico-prticas com durao de dois anos. Oferece estgio no obrigatrio (opcional) que destinado exclusivamente aos residentes que estejam no segundo ano da residncia. Olocal de escolha para a realizao desse estgio foi a Universidade Federal de So Paulo (Unifesp), referncia nacional nos programas de geriatria e gerontologia. Esse momento propor-cionou residente a oportunidade de realizar intervenes no ambulatrio de Geriatria e Gerontologia com a equipe multiprofissional, na enferma-ria geritrica mista e no domiclio do idoso atravs de visitas com a equipe do Programa de Ateno Domiciliar ao Idoso. Foram realizadas reunies clnicas, expondo a situao de sade do paciente e discutindo as melho-res intervenes no mbito interdisciplinar. Assim, para atender s novas demandas da populao idosa, preciso haver profissionais habilitados e comprometidos com a qualidade da assistncia. Nessa perspectiva, o estgio revelou-se de fundamental importncia como parte integrante da formao do residente, pois ampliou seu conhecimento por meio de novos campos de prtica, bem como sua viso holstica e interdisciplinar do cuidar ao idoso.

    O ESTUDANTE DE ENFERMAGEM COMO EDUCADOR EM SADE NA MELHOR IDADE: RELATO DE EXPERINCIAJos Augustinho Mendes Santosa, Zayne Stephenie Vicente da Silvaa, Jeyce Adrielly Andr Nogueiraa, Amlia Carvalho de Goesa, Danyelle Claudino Gonalves Bragab, Clodis Maria TavarescaFaculdade Estcio de Alagoas (Estcio/FAL).bUniversidade de Cincias da Sade de Alagoas (UNCISAL).cUniversidade Federal de Alagoas (UFAL).

    RESUMOObjetivo: Relatar a experincia de estudantes de enfermagem na realizao de aes educativas a idosos em uma comunidade rural, bem como enfatizar a importncia do papel dos estudantes como educador em sade. Mtodos: Trata-se de um relato de experincia, com carter descritivo, realizado atravs de visitas Pastoral da Pessoa Idosa, localizada em uma comunidade rural no agreste alagoano no perodo de 1 de agosto de 2014 a 28 de novem-bro de 2014. Foram realizadas seis visitas, nas quais foram desenvolvidas aes educativas com temas como hipertenso, diabetes, colesterol e osteo-porose e sobre como adquirir hbitos saudveis para se ter uma boa sade. Resultados: Participaram das aes educativas 16idosos, e foi perceptvel que poucos sabiam sobre as patologias que os acometiam, o que contribua para o abandono do tratamento ou para o tratamento incorreto para o con-trole das patologias. Nofim das aes educativas, verificamos assimilao das informaes passadas pelos estudantes, alm de um efeito positivo no desenvolvimento de hbitos saudveis. Concluso: Atravs dos resulta-dos expostos, as aes educativas so uma ao importante para o controle depatologias, promovendo, assim, uma melhora significativa na qualidadede vida do idoso e, sem dvida, fazem parte do crescimento profissional do estudante, alm de ajudar a levar conhecimento populao.

    EXERCCIOS FSICOS NA TERCEIRA IDADE: PESQUISA INTERVENTIVA EM UM CONDOMNIO DE IDOSOSRenata Machado de Assisa, Geisiane Ferreira Gomesa, Marcos Aurlio do Carmo Alvarengaa, Samuel Alves Maia Filhoa, Thais Couto NunesaaUniversidade Federal de Gois Regional Jata Curso de Educao Fsica.

    RESUMOObjetivo: Desenvolver exerccios fsicos planejados para um grupo de terceira idade, na inteno de contribuir com a conscientizao sobre a importncia

    da educao fsica como um meio imprescindvel para a melhoria e/ou manu-teno da sade e como forma diversificada de lazer. Mtodos: A pesquisa foi desenvolvida em um condomnio para a terceira idade, em Jata(GO), mantido pelo municpio com a ajuda da comunidade. Osmoradores so idosos acima de 60anos, aposentados e que moram em casas individuais. Esta pesquisa participante. Asaulas programadas ocorreram durante o segundo semestre letivo, com durao de trs meses e duas aulas semanais. Resultados: As atividades desenvolvidas foram planejadas visando prtica de exerccios regulares e manuteno ou melhoria das condies de sade dos alunos. Aproximadamente 12idosos participaram das aulas, mas esse nmero oscilava. Durante os trs meses, foram desenvolvidos os seguintes contedos, no salo de festas: dana, ginstica, jogos e recreao. Orelato final dos participantes foi de que alguns sentiram melhora na disposio para desempenhar suas tarefas dirias, as dores no corpo e as dificuldades de locomoo foram minimizadas, houve melhoria na qualidade do sono, entre outros. Concluso: Percebeu-se que, pelo menos parcialmente, os ido-sos que participaram das aulas com mais frequncia demonstraram interesse em continuar praticando algum tipo de atividade fsica.

    IMPORTNCIA DA REALIZAO DAS PRTICAS DE ANAMNESE E EXAME FSICO PARA O CUIDADO DO ENFERMEIRO AO PACIENTE IDOSO EM INSTITUIO DE LONGA PERMANNCIA: UM RELATO DE EXPERINCIADeyse dos Santos Oliveiraa, Angelica Ramona Almeida dos Santosa, Aysla Kalliny dos Reisa, Matheus Emanoel Milito Meloa, Fernanda Silva Monteiroa, Nvea Maria Ribeiro de OliveiraaaCentro Universitrio Tiradentes (UNIT).

    RESUMOObjetivo: Descrever a experincia vivenciada durante estgio supervisio-nado da disciplina Sade do Idoso. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experincia. Asatividades foram realizadas em uma Instituio de Longa Permanncia, na cidade de Macei (AL), no perodo de agosto a setembro de 2013. Asatividades eram realizadas duas vezes durante a semana, totalizando oito encontros. Resultados: Foram realizadas consultas de enfermagem, sendo coletados dados atra-vs de exames fsicos cfalo-podlicos de forma sistemtica, por meio de inspeo, palpao, ausculta e percusso. Aps a coleta de dados foi reali-zada anlise, a qual favoreceu para identificao de problemas, potenciais e riscos. Aanamnesee o exame fsico so partes integrantes do Processo de Enfermagem (PE) e consistem em um mtodo sistematizado que o enfermeiro utiliza para a prestao de cuidados humanizados ao cliente, ao mesmo tempo em que auxilia os demais profissionais a tomarem deci-ses e avaliarem os diagnsticos, prevenindo complicaes e facilitando o tratamento do cliente. Concluso: Atravs da anamnese e do exame fsico possvel conhecer o cliente, estabelecer vnculos de confiana, identificar alteraes biopsicossociais e espirituais e prosseguir definindo diagns-ticos de enfermagem, traando metas e ou prescries de enfermagem, avaliando o paciente e realizando registros.

    ORIENTAO SOBRE PREVENO DE LCERA POR PRESSO A ACOMPANHANTES DE IDOSOS: RELATO DE EXPERINCIAJos Augustinho Mendes Santosa, Jeyce Adrielly Andr Nogueiraa, Zayne Stephenie Vicente da Silvaa, Danyelle Claudino Gonalves Bragab, Katricia Regina Teixeira Limaa, Beatriz Santana de Souza LimaaaFaculdade Estcio de Alagoas (Estcio/FAL).bUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas (UNCISAL).

    RESUMOObjetivo: Relatar experincia de estudantes de enfermagem na realizao de uma atividade educativa realizada com os acompanhantes de pacientes idosos bem como com os pacientes idosos internados em um hospital de Macei(AL). Metodologia: trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experincia realizado em um hospital de Macei(AL) em novembro de 2014. Foi realizada ao educativa e foram selecionados acompanhan-tes e pacientes com diagnstico mdico de doenas que os acometessem a um perodo longo de internao e pacientes que permanecesse por longo perodo de tempo sem mudana de decbito. Foi realizada demonstrao de como e quando deve ser realizada a mudana de decbito, orientaes quanto higienizao e hidratao da pele para diminuio de exposio

  • 9

    a adquirir lceras por presso. Foi confeccionada uma tabela semanal para os acompanhantes acompanharem a mudana de decbito, onde deveriam marcar um X quando mudassem o idoso de decbito, facilitando, assim, a frequncia correta para mudanas de decbito. Resultado: Durante as aes educativas e demonstraes, os acompanhantes foram participativos e foi possvel esclarecer dvidas; ao fim delas, estes demonstraram inte-resse na preveno de lcera por presso de seu acompanhado. Concluso: Atravs dos resultados, percebe-se que a educao em sade de funda-mental importncia e pode contribuir significativamente nos cuidados prestados aos pacientes com longo perodo de internao, prevenindo, assim, as lceras por presso.

    PLANO DE CUIDADOS A UM IDOSO COM HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA RESIDENTE EM UMA INSTITUIO DE LONGA PERMANNCIA PARA IDOSOS Jos Augustinho Mendes Santosa, Zayne Stephenie Vicente da Silvaa, Jeyce Adrielly Andr Nogueiraa, Karla Rbia Ramos Santanaa, Luclia Cristina de Liraa, Beatriz Santana de Souza LimaaaFaculdade Estcio de Alagoas (Estcio/FAL).

    RESUMOObjetivo: Relatar experincia acadmica vivenciada em uma Instituio de Longa Permanncia para Idosos(ILPI) na construo de plano de cuida-dos segundo a Sistematizao da Assistncia de Enfermagem/Classificao Internacional das Prticas de Enfermagem (SAE/CIPE) a um idoso com hipertenso arterial sistmica. Mtodos: Relato de experincia com carter descritivo, realizado por estudantes de enfermagem da Faculdade Estcio de Alagoas da disciplina de Sade do Idoso em visitas a idosos residentes em uma ILPI de Macei(AL) no perodo 1 de setembro de 2014 a 15 de setembro de 2014. Resultados: Tivemos nossa aproximao com um idoso domiciliado h um ano e trs meses. Queixou-se de estresse causado pela convivncia com os outros abrigados e por no receber visitas dos familia-res, encontrava-se com mobilidade fsica prejudicada, alm de apresentar ansiedade, possivelmente relacionada a crises situacionais ou mudana do estado de sade. Osestudantes de enfermagem interviram na estimulao da mudana de decbito de 3/3h; para a ansiedade, foi realizada interven-o para compreender a perspectiva do paciente sobre a situao temida; depois das intervenes realizadas, obteve-se resultado considervel, pois o idoso apresentou-se calmo e seguro, alm de referir sentir-se bem quanto presena dos estudantes. Concluso: A experincia relatada foi fundamental para o reconhecimento dos acadmicos de enfermagem sobre a importncia da cumplicidade diante da ausncia dos familiares, para evitar o estresse e amenizar o desencadeamento da hipertenso.

    PRTICAS CORPORAIS EM GRUPOS NA ATENO BSICA: A IMPORTNCIA PARA A PROMOO DA SADE DE IDOSASJuliana Ferreira Lopesa, Emanuele Sarmento Vasconcelos Silvaa, Lidiane Medeiros Meloa, Marlia Gabriela Vieira Macdoa, Luisa Macedo Cavalcantea, Claudinete Melo dos SantosaaResidncia Multiprofissional em Sade da Famlia (UNCISAL).

    RESUMOObjetivo: Discutir a importncia das prticas corporais na ateno bsica para a promoo da sade em um grupo de idosas. Mtodos: Trata-se de um relato de experincia do grupo Bem-Estar, promovido por uma equipe de Residncia Multiprofissional em Sade da Famlia de Macei(AL). Asprticas corporais acontecem duas vezes na semana, desde 2014, com idosas que relatam queixas de doenas cardiovasculares e osteomuscula-res. So realizadas caminhadas, danas, alongamentos, massagens, ioga e tcnicas de pilates, destacando a importncia da aferio das presses arte-riais iniciais e finais durantes as prticas. Resultados: Observa-se que as prticas desenvolvidas no grupo proporcionam a socializao entre as par-ticipantes, o acolhimento e a promoo de um estilo de vida mais saudvel, consequentemente, as prticas refletem em um envelhecimento ativo com qualidade de vida. Concluso: As prticas corporais desenvolvidas no grupo Bem-Estar vm contribuindo para uma ateno integral sade do idoso no intuito de promover o envelhecimento ativo e saudvel, alm doesti-mulo de comportamentos direcionados contnua transformao para uma melhor qualidade de vida.

    CONTRIBUIES DAS ATIVIDADES PRTICAS EM INSTITUIES DE LONGA PERMANNCIA PARA IDOSOS NA FORMAO ACADMICA EM SADE: RELATO DE EXPERINCIAAnglica Ramona Almeida dos Santosa, Aysla Kalliny dos Reisa, Deyse dos Santos Oliveiraa, Elisabeth Souza do Nascimentoa, Nvea Maria Ribeiro de Oliveiraa, Ironaide RibasaaSociedade de Ensino Universitrio do Nordeste (SEUNE).

    RESUMOObjetivo: Descrever a experincia vivenciada durante estgio supervisio-nado da disciplina Sistematizao da Assistncia de Enfermagem(SAE). Mtodos: Estudo descritivo, do tipo relato de experincia, de acadmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitrio Tiradentes(UNIT). Asati-vidades foram realizadas em uma Instituio de Longa Permanncia, de carter privado, na cidade de Macei(AL), no perodo de setembro a novem-bro de 2013. Resultados: Inicialmente foi feita uma visita dos integrantes instituio para conhecer os profissionais e os idosos residentes. Apartir da foram realizadas, a cada encontro, as seguintes atividades: sistematizao da assistncia de enfermagem, atividades recreativas, educao e sade e coleta de dados para realizao de relatrios finais. Aexperincia foi significativa, rica, de fundamental importncia para a formao acadmica, pois foi pos-svel identificar na prtica a fragilidade existente nos idosos, bem como a importncia do cuidado de enfermagem. Cuidar uma atitude de compro-misso, de responsabilidade e de interesse genuno pelo outro. Concluso: A insero de estudantes no servio traz experincias significativas para a instituio pelo fato de apostar no jovem estudante, que est em busca de fortalecimento de habilidades que vem sendo adquiridas durante a formao, bem como suprir as necessidades no oportunizadas durante a academia.

    O REGISTRO FOTOGRFICO COMO DESFECHO DE UMA AO DE EDUCAO EM SADE EM UM GRUPO DE IDOSASCyntia Mrcia da Silva Toledoa, Lidiane Medeiros Meloa, Claudinete Melo dos Santosa, Juliana Ferreira Lopesa, Emanuele Sarmento de Vasconcelos Silvaa, Luisa Macedo CavalcanteaaUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas (UNCISAL).

    RESUMOObjetivo: Relatar uma ao de educao em sade em um grupo de ido-sas de uma equipe de residentes multiprofissionais em sade da famlia em busca da preveno do cncer de mama e do resgate da autoestima feminina. Mtodos: O estudo classifica-se como qualitativo descritivo. Omovimento Outubro Rosa estimula a participao da populao na conscientizao, no controle e na preveno do cncer de mama. Ogrupo composto por 12idosas abordou em um encontro os mitos e as verdades sobre preveno e deteco precoce da doena. Esse encontro, alm de possibilitar a informa-o, promoveu a autoestima daquelas mulheres culminando em um ensaio fotogrfico: As rosas do outubro. Resultados: As aes esto relacionadas promoo de sade e preveno de agravos da fase de vida das integrantes do grupo. Como no Brasil as taxas de mortalidade pela enfermidade conti-nuam elevadas, faz-se necessria uma ateno maior quanto ao diagnstico precoce. Asidosas esclareceram suas dvidas, vestiram-se de rosa e do lao da campanha, e, alm do registro fotogrfico, revelaram a importncia de disseminar a campanha e realizar os exames preventivos. Concluso: A experincia relata o empoderamento das idosas, fortalecidas por papeis de mes, amigas e mulheres entendedoras de que um ensaio fotogrfico pode ser promoo de sade e da importncia da conscientizao na luta contra o cncer de mama.

    RELATO DE EXPERINCIA DE VNCULO E ACOLHIMENTO EM UM GRUPO DE IDOSASJuliana Ferreira Lopesa, Lusa Macedo Cavalcantea, Lidiane Medeiros Meloa, Cyntia Marcia da Silva Toledoa, Marlia Gabriela Vieira Macdoa, Claudinete Melo dos SantosaaResidncia Multiprofissional em Sade da Famlia (UNCISAL).

    RESUMOO presente trabalho objetiva relatar a perspectiva do vnculo e acolhimento produzido em um grupo de idosas e sua repercusso na qualidade de vida das participantes e das profissionais. Ogrupo desenvolvido duas vezes por semana por uma equipe de Residncia Multiprofissional em Sade da

  • 10

    Famlia em uma comunidade de Macei. Osencontros so voltados para temticas demandadas pelas participantes do grupo ou do calendrio da sade. So desenvolvidas atividades de promoo e educao em sade por meio de rodas de conversa, prticas corporais, dinmicas de grupo e utili-zao de recursos educativos. Ovnculo e o acolhimento so componentes que servem de base para o planejamento e a execuo das aes. Ogrupo um espao produtor desses dois elementos tanto entre as usurias, quando possvel formar uma rede de apoio entre elas, como entre usurias e equipe, proporcionando um sentimento positivo em relao ao trabalho e a neces-sidade de estar sempre atendendo s demandas do grupo, o que reflete no seu aprimoramento e no empenho permanente da equipe. Durante o grupo, ocorre o compartilhamento de experincias, sentimentos, vivncias e histrias de vida, o que possibilita ir alm dos temas previamente selecio-nados, tornando-se efetivamente um espao de promoo de sade. Assim, possvel observar que os elementos vnculo e acolhimento servem como potencializadores de atividades de grupos e, mais ainda, de sade e vida para as usurias e as profissionais, levando a um desempenho de qualidade do grupo e ao fomento do investimento na melhoria do trabalho pela equipe.

    RESIDNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SADE DO ADULTO E IDOSO: PERCEPO DOS RESIDENTES NA ATENO SADEAlana Maiara Brito Bibianoa, Regiane Freitas do Nascimento Andradea, Synara do Esprito Santo AlmeidaaaUniversidade Federal de Sergipe (UFS).

    RESUMOObjetivo: Relatar a percepo dos residentes na ateno sade durante o programa de residncia multiprofissional. Mtodos: Trata-se de um relato de experincia do tipo descritivo vivenciado pelos residentes do Programa de Residncia Multiprofissional em Sade do Adulto e do Idoso da Universidade Federal de Sergipe(UFS) no perodo de 2012 a 2014. Aequipe de residen-tes composta por sete categorias profissionais: servio social, enfermagem, nutrio, fisioterapia, farmcia, psicologia e odontologia, que atuam em conjunto nos trs nveis de ateno sade (primrio, secundrio e terci-rio). Foram realizadas atividades assistenciais e de educao em sade para as populaes adulta e idosa. Resultados: Observou-se que a atuao dos residentes se deu desde as admisses hospitalares de forma multiprofissio-nal e interdisciplinar at as atividades assistenciais baseadas nas discusses de caso clnico em conjunto e atividades de educao em sade em nveis hospitalar e ambulatorial e na ateno bsica. Todas as aes visaram aten-o biopsicossocial e humanizao e permitiram a interseco de saberes para preservar a singularidade de cada paciente e estimular o protagonismo dos sujeitos no cuidado sade. Concluso: Com essa vivncia, foi possvel perceber como o trabalho em equipe interdisciplinar pde produzir bons resultados durante aes assistenciais e de promoo da sade e preveno de doenas para a populao.

    VIVNCIA DA DISCIPLINA SADE DO IDOSO: RELATO DE EXPERINCIAHilda Rafaelle Costaa, Priscila de Oliveira Cabral Meloa, Rosane Pereira dos Reisa, Jacintha Rafaela Nascimento Silvaa, Reinaldo dos Santos Mouraa, Daniele Gonalves BezerraaaFaculdade Estcio de Alagoas.

    RESUMOObjetivo: Este trabalho teve o objetivo de discutir questes relativas sade na terceira idade, visando promoo de sade e a uma melhor qualidade de vida das idosas de uma Instituio de Longa Permanncia (ILP). Mtodos: Trata-se de um estudo qualitativo do tipo relato de experincia que descreve atividades desenvolvidas durante um estgio supervisionado da disciplina Sade do Idoso. Oestudo foi realizado em ILP com 30 idosas no muni-cpio de Macei (AL) para discutir questes relativas sade na terceira idade, visando promoo de uma melhor qualidade de vida por meio de aes educativas. Resultados: Observamos que as pessoas de classes menos favorecidas envelhecem mais cedo. Com as atividades desenvolvidas, houve melhora na autoestima, na convivncia e no aspecto emocional das idosas. Aofim das dinmicas, os alunos mostraram-se satisfeitos com a presena das idosas, e estas, agradecidas pela iniciativa do grupo. Concluso: O estudo retratou a importncia das aes educativas para melhoria da qualidade de

    vida e tambm da relao interpessoal entre as idosas. Aatuao da universi-dade fora das salas de aula nos permite colocar em prtica o saber adquirido durante a vida acadmica e criar vnculos mais fortes com a comunidade.

    VIVNCIA E CONVIVNCIA EM UM GRUPO DE IDOSOS: UM RELATO DE EXPERINCIALaryssa Maryssan Barreto Annesa, Helena Gabriela Soares Mendonaa, Maria do Amparo Souza LimaaaFaculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graas da Universidade de Pernambuco.

    RESUMOObjetivo: Relatar a experincia da participao em um projeto de extenso universitria com idosos. Mtodos: Estudo do tipo relato de experincia realizado por acadmicas de Enfermagem que participaram do projeto de extenso Teatro Interativo: Revivendo/Reconstruindo Cenrios na Terceira Idade, o qual acontece na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graas, da Universidade de Pernambuco, localizada em Santo Amaro, Recife, Pernambuco, no perodo de abril a dezembro de 2014. Durante o ano, foram realizadas atividades como apresentaes de peas e danas dos idosos para o pblico; reunies educativas; atividades manuais; dinmicas de grupo/atividades; atividade externa e outras atividades. Resultados: Aps a convivncia com os idosos desse grupo, conseguiu-se ampliar a viso sobre a terceira idade, sensibilizando ambos, acadmicas e idosos, quanto ao cui-dado e importncia da interao entre as diferentes idades, permitindo um meio tranquilo para que eles possam, tambm, sugerir atividades. Foi percebido que, durante e aps as atividades realizadas nos encontros, os ido-sos apresentaram satisfao, gratido e melhora na sua autoestima, sempre agradecendo e elogiando a participao de todas. Concluso: Ao realizar esse trabalho, torna-se gratificante para ns, acadmicas, saber que estamos fazendo algo que traz diferena vida do outro ao receber o retorno por meio da fala dos idosos sempre muito satisfeitos.

    PERFIL DA MORTALIDADE POR CARDIOPATIAS ISQUMICAS EM IDOSOS EM ALAGOAS NO PERODO DE 2001 A 2012Jos Sharllon de Souza Silvaa, Shayanny de Souza Silvab, Shirlley de Souza Silvab, Sheislane de Souza Silvab, Divanise Suruagy CorreiaaaFaculdade de Medicina da Universidade da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).bUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas.

    RESUMOObjetivo: Caracterizar o perfil dos bitos por cardiopatia isqumica em idosos em Alagoas durante o perodo de 2001 a 2012. Mtodos: Trata-se de um estudo epidemiolgico transversal descritivo, realizado a partir de dados secundrios da incidncia de cardiopatia no estado no perodo de 2001 a 2012. Osdados foram obtidos por meio do sistema TabNET do DataSUS e processados por intermdio do programa Microsoft Excel 2013. No estudo foram considerados idosos seguindo o critrio da Organizao Mundial da Sade (OMS). Asvariveis estudadas foram sexo e bitos por ano de ocorrncia. Resultados: No estudo foi constatado que a taxa de mortalidade em idosos no estado no perodo do estudo foi de 277,5 bitos por 100.000habitantes. Amaior ocorrncia de bitos se deu na faixa etria dos 80anos ou mais em todos os anos avaliados. Foi verificada a mdia de 650,73bitos por ano no perodo estudado, totalizando 7.158,00bitos, 54,60% no sexo masculino e 45,40% no sexo feminino. De2001 a 2011, houve um aumento de 105,70% no nmero de bitos. Osdados observados nesse estudo so condizentes com o que tambm observado no Pas, onde, segundo o Ministrio da Sade, as doenas cardiovasculares so a primeira causa de morte. Concluso: O aumento nas taxas dos fatores de risco para doenas cardiovasculares no estado demonstra a necessidade dese controlar energeticamente esses fatores para que seja possvel a preveno das doen-as cardiovasculares e de outras doenas.

    ESTUDO TRANSVERSAL DA AIDS EM IDOSOS NO ESTADO ALAGOAS DE 2001 A 2012Jos Sharllon de Souza Silvaa, Shirlley de Souza Silvab, Sheislane de Souza Silvab, Shayanny de Souza Silvab, Sandra Lopes Cavalcantia, Divanise Suruagy CorreiaaaFaculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). bUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas.

  • 11

    RESUMOObjetivo: Caracterizar a incidncia de AIDS em idosos em Alagoas de 2001 a 2012. Mtodos: Trata-se de um estudo epidemiolgico transversal descritivo, realizado a partir de dados secundrios da incidncia de AIDS no estado no perodo de 2001 a 2012. No estudo, foram considerados ido-sos os indivduos com 60anos ou mais seguindo o critrio da Organizao Mundial da Sade (OMS). Osdados foram obtidos por meio do sistema TabNET do DataSUS e processados por intermdio do programa Microsoft Excel 2013. Resultados: Durante o perodo estudado, a taxa de incidncia de AIDS em idosos em Alagoas foi de 3,32casos por 100.000habitantes ao ano a taxa foi maior no sexo masculino (5,93casos por 100.000habi-tantes ao ano) em relao ao feminino (1,2casos por 100.000habitantes ao ano). Foi constatada a mdia de 7,92novos casos ao ano, totalizando 95novos casos no perodo analisado. Mudanas comportamentais ajudam a explicar esse aumento, como o prolongamento da vida sexual ativa da populao. Concluso: As mudanas socioculturais das atitudes relativas sexualidade e ao envelhecimento somadas maior vulnerabilidade das pessoas idosas s doenas sexualmente transmissveis como a AIDS trou-xeram uma mudana de cenrio, que pode ser ainda mais alarmante devido dificuldade de diagnstico nessa populao.

    ANLISE DO PERCENTUAL DE CASOS DIAGNOSTICADOS DE AIDS EM PESSOAS COM MAIS DE 60ANOS EM ALAGOASMiranda LAa, Silva JVMa, Passos METa, Freire MMa, Macedo FBbaFaculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas.bPrefeitura Municipal de Arapiraca.

    RESUMOObjetivo: Analisar o percentual de casos diagnosticados de AIDS em pes-soas com mais do que 60anos no Estado de Alagoas no perodo de 2010 a 2013. Mtodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal, com dados obtidos a partir do Banco de Dados do Sistema nico de Sade(DATASUS). Osdados obtidos foram tabulados e anali-sados por meio do software Microsoft Excel 2010. Resultados: Durante o perodo entre 2010 e 2013, foram observados 49casos diagnosticados de AIDS em Alagoas, sendo 2011 o ano mais expressivo, com 18casos. Foi visto tambm que, entre 2010 e 2013, ocorreu uma diminuio de casos diagnosticados. Concluso: Apesar de o decrscimo do nmero de casos de diagnosticados de HIV em indivduos maiores de 60anos ter acontecido no Estado de Alagoas, o nmero de casos diagnosticados no Brasil aumentou nesse perodo em torno de 24%. Essa diminuio pode ser explicada pela realizao de polticas pblicas para preveno ou ser justificado por uma menor notificao de casos no perodo. Conclui-se que a relao da AIDS e o envelhecimento devem ser investigadas e analisadas, pois possuem reper-cusses clnicas e sociais importantes para esses indivduos.

    AS CONCEPES ACERCA DO AUTOCUIDADO NA MULHER DURANTE A VELHICEDharah Puck Cordeiro Ferreiraa, Virginia Simonato Aguiarb,c, Maria Betnia Maciel da Silvab,d, Kadja Danielly Oliveira de Limab,c, Carla Cabral dos Santos Accioly LinsaaPrograma de Ps-graduao em Gerontologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).bUniversidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).cCurso de Enfermagem da Estcio (FATERN). dUniversidade Potiguar (UnP).

    RESUMOObjetivo: Compreender como a idosa realiza o seu autocuidado a fim de manter a sexualidade durante a velhice. Mtodos: Estudo descritivo explora-trio com abordagem qualitativa, foi realizado na Unidade Bsica de Sade de Candelria, no municpio de Natal(RN), com 20idosas entrevistadas, no perodo de agosto e setembro de 2012, por meio de uma entrevista semiestruturada com perguntas geradoras relacionadas manuteno da sexualidade por meio do autocuidado. Para isso, obteve o parecer favorvel do Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob CAAE no0375.0.051.000-11. Aps a leitura dos dados coletados baseada na anlise temtica, emergiram categorias. Resultados: A sexualidade no mbito da feminilidade perpassa vrias questes cultu-rais e sociais, as quais esto diretamente relacionadas com o autocuidado. Concluso: Considera-se o autocuidado fundamental em todas as etapas

    do ciclo vital, porm, durante o envelhecimento, geralmente, ele acaba sendo esquecido. Vale salientar que aes que promovam o autocuidado nos idosos so imprescindveis para manter sua sexualidade ativa, contribuindo para o seu bem-estar biopsicossocial.

    AVALIAO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DA COMUNIDADEHayara Hatyllas Ramos Santosa, Felipe Lima Rebloa, Gabrielle dos Santos Limaa, Brbara Sthefanie Ramos de Andradea, Alexandre Jos Siqueira Caldas de Macdoa, Eva Cristina Brando de Lima SoaresaaCentro Universitrio Cesmac.

    RESUMOObjetivo: Avaliar a capacidade funcional em idosos da comunidade. Mtodos: Trata-se de estudo transversal realizado com idosos da comunidade. Ossujei-tos foram recrutados no ambulatrio de preveno do risco de quedas da Santa Casa de Macei. Realizou-se uma abordagem transversal dos dados da avaliao inicial do projeto e foram analisados os dados socioeconmicos e demogrficos e os referentes capacidade funcional por meio do Brazilian Multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAQ). Esse ques-tionrio avalia a dificuldade referida na realizao de 15 atividades cotidianas, das quais 8 so classificadas como Atividades Bsicas de Vida Diria(ABVD) e 7 como Atividades Instrumentais de Vida Diria(AIVD). Aconfeco do banco de dados foi realizada no Programa Excel 2003 (ambiente Windows). Resultados: Nesse estudo, a populao amostral foi de 66indivduos e o gnero feminino foi predominantemente maior em relao ao masculino; a mdia de idade foi de 70,78anos (DP9,2); e identificou-se um alto nvel de escolari-dade, com mdia de 8,8anos de estudo (DP5,82). Amaioria dos avaliados foi classificada como sem dficit ou com dficit funcional leve pela avaliao do BOMFAQ. Concluso: a partir da anlise dos dados, foi identificado que os participantes desse estudo apresentaram um bom nvel funcional.

    CARACTERIZAO DE IDOSOS QUE PARTICIPAM DE UM GRUPO DE PROMOO DA SADEVanessa Lbo de Carvalhoa, Ana Larissa Costa de OliveirabaCentro Universitrio Tiradentes.bFaculdade Estcio de Alagoas.

    RESUMOObjetivo: Caracterizar os idosos que participam de grupos de promoo da sade. Mtodo: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo quantitativo, realizado por meio da anlise de fichas de avaliao para incluso no grupo de promoo da sade situado no bairro do Jacintinho na cidade de Macei. Osdados observados na caracterizao do idoso foram: idade, estado civil, sexo, prtica de atividade fsica e apresentao de hipertenso. Apopulao do estudo foi formada pela totalidade das fichas de avaliao e identifica-o disponibilizadas por indivduos com idade igual ou superior a 60anos. Foi realizada a anlise descritiva para levantamento estatstico. Resultados: A amostra foi composta por 28 idosos com 67,845,98anos. Quanto ao estado civil, 50% eram casados, 10%, divorciados, 35%, vivos e 5%, soltei-ros; quanto ao sexo, 98% era do sexo feminino; 87% realizam atividade fsica alm das oferecidas no grupo de promoo da sade; 75% so hipertensos. Concluso: O grupo de promoo da sade estudado apresenta uma predo-minncia de participantes mulheres, com mdia de idade de 67anos, casados, praticantes de atividade fsica e portadores de hipertenso. Acaracterizao dos idosos participantes desses grupos permite uma maior adequao da abordagem educativa e atividades fsicas por meio de temticas, tcnicas e modalidades de atividade fsica mais adequada.

    COMPLICAES PS-OPERATRIAS DE IDOSOS ADMITIDOS POR FRATURA DE FMUR EM UM HOSPITAL FILANTRPICOFernanda Pimentel Lopes Pintoa, Joo Guilherme Lira Aciolia, Joo Paulo Porto Diasa, Mayara Nakiria Tavares da Rochaa, David Costa Buarquea,b, Hilton Jos Melo BarrosbaFaculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).bSanta Casa de Misericrdia de Macei.

    RESUMOObjetivo: Analisar a taxa de mortalidade e as principais complicaes ps-operatrias apresentadas por idosos com fratura de fmur admitidos

  • 12

    na Santa Casa de Misericrdia de Macei no perodo de 2009 a 2014. Mtodos: Estudo retrospectivo com anlise de 530pronturios de pro-cedimentos realizados no perodo de 2009 a 2014 pelo servio de cirurgia de quadril da Santa Casa de Misericrdia de Macei. Foram includos pacientes com idades igual ou superior a 60anos submetidos cirurgia de correo de fratura de fmur. Resultados: Dos 90 pacientes includos na amostra, 40 apresentaram alguma complicao ps-operatria, sendo o delirium a mais frequente (30%), seguido de infeco do stio cirrgico (25%), infeco do trato urinrio (20%) e sangramento da ferida operatria (17,5%). Delirium tambm a complicao mais frequentemente relatada na literatura. Outras complicaes encontradas foram desnutrio, edema e anemia. Ataxa de mortalidade intra-hospitalar no perodo ps-operatrio foi de 6,6% (6pacientes). Concluso: A principal complicao encontrada no presente estudo foi o delirium (12pacientes), em concordncia com os dados da literatura. Ataxa de mortalidade intra-hospitalar foi de 6,6%. Complicaes tromboemblicas, cardacas, cerebrovasculares e lceras de presso no foram encontradas.

    DOENA DE PARKINSON: ANLISE DAS INTERNAES NO NORDESTE DO BRASIL (20092014)Mayle Gomes Ferreira de Arajoa, Vanessa Kssia Silva Teixeira de Mouraa, Ksia Priscilla Omena Cardosoa, Cleide de Sousa Arajoa, Maria Edna Bezerra da SilvaaUniversidade Federal de Alagoas (UFAL).

    RESUMOObjetivo: Caracterizar as internaes por doena de Parkinson em idosos no Nordeste brasileiro (2009-2014). Mtodos: Estudo transversal usando o banco de dados do Sistema de Informaes Hospitalares. Resultados: Nesse perodo, foram registradas 3.586internaes pela doena na faixa etria de 60 a 80anos no Pas; esse nmero foi 666 (22,11%) no Nordeste. Ovalor mdio da internao foi R$1.633,24 para atendimentos urgentes e R$1.531,52 para eletivos. Amdia de permanncia total foi de 24,6dias, tendo o car-ter de urgncia mdia de 21,9dias e o eletivo, 26,3. Nacionalmente, esses nmeros foram de 40,2dias (eletivos) e 12,1dias (urgncia). Ataxa mdia total de mortalidade na regio foi de 6,61, prxima da taxa nacional (6,75). Quanto ao sexo, os homens (6,18) apresentaram taxa de mortalidade inferior s mulheres (7,10), apesar de o nmero de internaes masculinas (356) ser maior que o de femininas (310). Tal fato difere do dado nacional, em que taxa mdia de mortalidade entre homens (7,58) ultrapassa a de mulheres (5,83). Concluso: O sexo masculino apresentou taxa mdia de mortali-dade menor, o que vai de encontro literatura e aos parmetros nacionais. Observou-se um maior gasto nos servios de urgncia do que nos servi-os eletivos. Nos outros aspectos, a regio segue os parmetros nacionais.

    ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO MUNICPIO DE MACEI: ANLISE DA TRANSIO DEMOGRFICA DE 2003 A 2012Amanda Arruda Santos Madeiroa, Antnio Fernando Silva Xavier JnioraaCentro Universitrio Tiradentes (UNIT).

    RESUMOObjetivo: Caracterizar o envelhecimento populacional no municpio de Macei de 2003 a 2012. Mtodos: Trata-se de um estudo epidemiolgico trans-versal, subsidiado por dados coletados no DATASUS, por meio do software TABNETDemogrficas e Socioeconmicas. Resultados: Macei demonstrou uma tendncia significativa de aumento de 43,31% no total da populao idosa nos ltimos 10anos, com um aumento mdio de 4,09% por ano. Observa-se que a populao idosa de Macei vem crescendo rapidamente quando com-parada a pases desenvolvidos. Acredita-se que, at o ano de 2025, haver um aumento aproximado de 41,73%, influenciando diretamente na demanda dos servios de sade. Em2012, a populao idosa equivalia a 85.480habitantes; estima-se que, em 2025, ser composta de, aproximadamente, 121.148habi-tantes. Percebe-se que, desse ponto em diante, a populao com idade acima de 60anos tende a ultrapassar o valor da populao de 0 a 9anos. Concluso: orientado que polticas pblicas de sade sejam direcionadas populao idosa, com incentivo a medidas de sade, como lazer e transporte. Aenfermagem deve atuar com a populao do municpio na perspectiva de trabalhar aes de preveno primria, que garantam um envelhecimento populacional saudvel.

    INFLUNCIA DA ESPIRITUALIDADE NA VIDA DOS IDOSOS EM UMA INSTITUIO DE LONGA PERMANNCIA EM PERNAMBUCOAmanda de Figueiroa Silvaa, Antnio Henrique Amorim Soaresa, Izabel Crystine Pereira Barbosaa, Jos Reinaldo Madeiro Jniora, Laura Maia Sampaio Canejo Netaa, Rafaela dos Santos Melo de OliveiraaaNcleo de Cincias da Vida, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    RESUMOObjetivo: Conhecer o perfil dos idosos institucionalizados, avaliar a influn-cia da espiritualidade na vida deles e identificar a necessidade da insero de outras prticas religiosas. Mtodos: Participaram da pesquisa 27 idosos resi-dentes em uma Instituio de Longa Permanncia(ILP) em Caruaru(PE): 11 homens e 16 mulheres, com idade mediana de 76anos. Aplicou-se o questionrio Espiritualidade na vida dos idosos institucionalizados, em abril de 2015. Ocritrio de seleo foi possuir um bom nvel cognitivo. Dos 90residentes, 27 encontraram-se aptos. Resultados: 66% deles residem ILP h menos de 5anos, 23%, entre 5 e 10anos e 11%, h mais de 10anos. Visitas: 10 no recebem e 17 recebem. 88% dos idosos seguem uma religio. Destes, 83% desde a juventude e 17% aps idosos. Dos religiosos, 91% so catlicos e 9%, evanglicos. 72% dos catlicos assistem missa na ILP s quartas-feiras assiduamente. Importncia da espiritualidade: 14% consi-dera indiferente, 51%, importante e 29%, muito importante. Interferncia na sade: 14,9% acreditam que no, 85,1%, que sim. Prtica religiosa: 18% desejam cultos evanglicos semanais. Concluso: Os resultados confirmam a importncia da espiritualidade na vida dos idosos, e sua interferncia na sade deles vai alm da religiosidade, pois os que se declararam sem reli-gio, costumam orar e fazer reflexes que os liguem a um ser superior. Percebe-se a necessidade da insero da prtica evanglica e de uma maior frequncia das visitas por familiares.

    ESQUEMA MEDICAMENTOSO EM IDOSOS HIPERTENSOS ASSISTIDOS NA ATENO BSICAMaria Eduarda Morais Linsa, Mrcia Carrera Campos Leala, Ana Paula de Oliveira Marquesa, Renata Lase de Moura BarrosaaUniversidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    RESUMOObjetivo: Descrever caractersticas do esquema medicamentoso de ido-sos hipertensos cadastrados em uma equipe de sade da famlia. Mtodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Populao constituda por idosos hipertensos cadastrados na Unidade de Sade da Famlia (USF) Crrego do Eucalipto, distrito sanitrio VII, Recife(PE). Seleo por sorteio, amostra aleatria simples, 56participantes. Coleta de dados com roteiro de entre-vista semiestruturado, por meio de visitas domiciliares/entrevistas individuais na USF. Variveis: quantidade de medicamentos anti-hipertensivos, tempo de uso, necessidade de ajuda para uso, como o adquire e percepo sobre o esquema teraputico. Dados processados utilizando-se o software Epi Info verso 7. Resultados: A mdia de anti-hipertensivos foi 2,17 por partici-pante. 96% adquirem os medicamentos pelo Sistema nico de Sade(SUS). Destes, 68% informaram j ter havido descontinuidade no fornecimento. Entretanto, 94% consideram fcil adquiri-los na USF. 32% referiram uso dos frmacos h menos de 5anos e 20% h mais de 15. 16% referiram necessidade de ajuda para usar o medicamento. Quanto percepo, 85% consideraram adequada a quantidade de remdios. Concluso: importante a distribuio gratuita dos anti-hipertensivos, pois quase todos os partici-pantes os adquirem assim. grande o quantitativo dos que usam medicao h menos de cincoanos, o que demonstra a importncia de mudanas no estilo de vida para postergar o incio do tratamento farmacolgico, alm de aes de educao em sade que promovam adeso teraputica.

    ESTILO DE VIDA DE IDOSOS ATENDIDOS NA ATENO BSICARenata Lase de Moura Barrosa, Mrcia Carrera Campos Leala, Ana Paula de Oliveira Marquesa, Maria Eduarda Morais LinsaaUniversidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    RESUMOObjetivo: Descrever o estilo de vida de idosos cadastrados em uma equipe de sade da famlia. Mtodo: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Populao constituda por idosos hipertensos cadastrados na Unidade de Sade

  • 13

    da Famlia(USF) Crrego do Eucalipto, distrito sanitrio VII, da cidade de Recife(PE). Indivduos selecionados por sorteio, compondo uma amostra aleatria simples, com 56participantes. Coleta de dados feita com roteiro de entrevista semiestruturado, por meio de visitas domiciliares ou entrevis-tas individuais na USF. Variveis: prtica de atividade fsica, dieta, etilismo e tabagismo. Dados analisados e processados utilizando-se o software Epi Info verso 7. Resultados: 78,5% dos participantes no realizam atividade fsica. Amaioria (62,5%) informou seguir parcialmente as recomendaes quanto dieta, enquanto 38% disseram cumprir todas elas. Mais da metade (54%) nunca ingeriu bebida alcolica, 34% abandonaram esse hbito e 12% fazem uso. Fumantes somaram 9%. Dos no fumantes, metade abandonou o hbito e a outra nunca fumou. Concluso: O estilo de vida grande fator de preven-o e tratamento da hipertenso. Neste estudo, observou-se como satisfatrio o percentual de idosos que abandonaram ou no possuem os hbitos do taba-gismo e etilismo. Entretanto, necessrio fortalecer a reeducao alimentar e estimular a prtica regular de atividade fsica nessa populao.

    FUNCIONALIDADE E RELAES SOCIAIS ENTRE IDOSOS DO PROJETO BAMBU: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONALJuliana Lustosa Torresa, Maria Fernanda Lima-Costaa,baUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG).bFundao Oswaldo Cruz.

    RESUMOObjetivo: Examinar componentes da rede social (situao conjugal e fre-quncia de contatos sociais nos ltimos 30 dias com filhos, outros parentes e amigos) e apoio social subjetivo (satisfao com relaes pessoais e ter pessoas com quem contar) associados limitao para realizar seis ativi-dades bsicas de vida diria. Mtodos: Foram includos 984 idosos sem limitao funcional na linha de base, que concordaram em participar do estudo. Potenciais variveis de confuso incluram sexo, idade, escolari-dade, sintomas depressivos, deficit cognitivo e nmero de doenas crnicas. Aanlise multivariada foi baseada no modelo de anlise de sobrevida para tempos discretos. Avarivel dependente (tempo at a reduo do nvel de funcionalidade) foi baseada em um escore para cada participante, cons-trudo por meio da teoria de resposta ao item do tipo politmica ordinal. Resultados: O tempo at a diminuio da funcionalidade esteve asso-ciado com sexo, idade, nmero de doenas crnicas e presena de sintomas depressivos. Quanto s relaes sociais, a rede social (menos encontros com amigos, HR=1,48, IC95% 1,042,59) apresentou associao indepen-dente e significante aps ajustamentos. Osresultados descritivos apontam que os idosos, no geral, esto satisfeitos com seus relacionamentos pessoais (81%), tm pessoas com quem contar (91%) e apresentam, principalmente, manuteno de laos sociais com familiares. Concluso: Nossos resulta-dos reforam a necessidade de maior ateno para a rede social dos idosos em relao aos encontros com amigos para evitar e retardar o desenvolvi-mento da limitao funcional.

    DIAGNOSTICO DA HANSENIASE EM IDOSOS NA REGIO CENTRO-OESTE DE 2012 A 2015Daisy de Arajo VilelaaaCurso de Fisioterapia, Universidade Federal de Gois (UFGO).

    RESUMOObjetivo: Reconhecer o nmero de casos de hansenase confirmados/noti-ficados em idosos na Regio Centro-Oeste no perodo de 2012 a 2015; identificar o sexo e a faixa etria acima de 60anos mais acometida pela doena. Mtodos: Estudo documental, descritivo com abordagem quan-titativa. Realizado entre os meses de fevereiro e abril de 2015 no banco de dados do DATASUS/-SINANNET. Resultados: 3.890casos diagnosti-cados em indivduos acima dos 60anos; a faixa etria de 60 a 64anos foi a que teve maior incidncia de diagnstico nos 3estados: no Mato Grosso do Sul, 34,6%, no Mato Grosso, 41% e em Gois, 37,3%. 61,7% eram do gnero masculino e da faixa etria dos 60 aos 64anos. 1,494 idosos, onde 60% do gnero masculino sem diferena estaticamente significativa. Concluso: Saber perceber o que se compartilha e o que se diferencia na relao de gnero de fundamental importncia para as aes educativas a serem promovidas no campo da sade.

    INATIVIDADE FSICA NO LAZER, COMPORTAMENTO SEDENTRIO E TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS EM IDOSOS: ESTUDO MONIDIPaloma Alves dos Santos da Silvaa, Saulo Vasconcelos Rochab, Loiamara Barreto Santosb, Camila Rego Amorimb, Llia Renata Carneiro Vasconcelosb, Alba Benemrita Alves VilelabaNcleo de Estudos em Sade da Populao.bUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

    RESUMOO estilo de vida ativo um componente importante para a manuten-o da sade. Oaumento do nvel de atividade fsica, principalmente no tempo livre, e a reduo do comportamento sedentrio podem repercutir positivamente na reduo dos transtornos mentais. Oobjetivo do estudo foi analisar a associao entre inatividade fsica no lazer, comportamento sedentrio e Transtornos Mentais Comuns(TMC) entre idosos. Trata-se de um estudo transversal com amostra constituda de 310indivduos ido-sos, residentes no municpio de Ibicu(BA). Foi utilizado um formulrio contendo informaes sociodemogrficas, triagem para TMC utilizando o Self Reporting Questionnaire (SRQ20), questo dicotmica sobre atividade fsica no lazer e comportamento sedentrio. Na anlise dos dados, foram utilizados procedimentos da estatstica descritiva e medidas de associao para variveis categricas (teste do 2) com p0,05 por meio do programa SPSS 22.0. Entre os entrevistados, 56,5% so do sexo feminino e 43,5%, do sexo masculino. Amdia de idade foi de 71,628,15anos. Apreva-lncia global de TMC foi de 55,8%. Indivduos inativos no lazer (48,5%) e com maior tempo gasto sentado (62,6%) apresentaram maior prevalncia de TMC quando comparado aos seus pares (p

  • 14

    e verificar localizaes mais frequentes da doena e mortalidade hospi-talar. Mtodos: Estudo descritivo, a partir do Sistema de Informaes Hospitalares(SIH) e do Sistema de Informao sobre Mortalidade(SIM), considerando as internaes de idosos internados por cncer entre janeiro de 2008 e janeiro de 2013 no Sistema nico de Sade(SUS). Resultados: O nmero de casos foi de 10.739, 25,4% das hospitalizaes por cncer em todas as faixas etrias no referido perodo. Afrequncia de internaes foi de 4,5% em relao ao nmero total de internaes de idosos no SUS. Entre as hospitalizaes por cncer em idosos, 51,7% foram de pacientes do sexo masculino, a maioria observada entre 60 e 69anos. Aslocalizaes mais frequentes foram prstata (10,8%), mama (9,8%) e clon (8,05%). Oaten-dimento hospitalar foi registrado como internao de urgncia em 53,1% das Autorizaes para Internao Hospitalar (AIH), a maioria realizada em hospitais privados conveniados ao SUS (87,5%) e na cidade de Joo Pessoa (69,4%). 13,5% dos casos foram bito, com maior mortalidade no cn-cer de prstata e nos homens. Concluso: Observou-se alta prevalncia de internaes hospitalares em idosos na Paraba, sobretudo por cncer de prs-tata, mama e clon, com elevada mortalidade hospitalar, principalmente nos homens e por cncer de prstata. Amaioria das internaes foi registrada em Joo Pessoa, de urgncia, e ocorreu em hospitais privados conveniados.

    INTERNAES POR QUEDA NA POPULAO IDOSA DE ALAGOAS (2010 A 2014)Vanessa Kssia Silva Teixeira de Mouraa, Cleide de Sousa Arajoa, Ksia Priscilla Omena Cardosoa, Mayle Gomes Ferreira de Arajoa, Josineide Francisco Sampaioa, Joo Klnio CavalcanteaaFaculdade de Medicina, Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

    RESUMOObjetivo: Caracterizar as internaes por queda em idosos, em Alagoas, no perodo de 2010 a 2014. Mtodos: Estudo transversal descritivo com levanta-mento em banco de dados coletados no Sistema de Informaes Hospitalares do SUS. Resultados: Entre 2010 e 2014, foram registradas 5.275internaes por queda na populao idosa de Alagoas, representando 14,4% do total de internaes em 2010 e 27,56% em 2014. Destas, 28,21% decorreram de escor-reges ou tropeos; 10,19%, de coliso ou empurro; 5,08%, de outras quedas no mesmo nvel; 1,91%, de quedas de um nvel a outro; outros tipos somaram 1,29%; e em 53,32% no foi especificada. Emrelao ao carter de atendi-mento, 71,31% foi urgncia e a mdia de dias de permanncia hospitalar foi 4,9. 171internaes resultaram em bito, sendo 56,14% por queda no espe-cificada e outros 29,83% por queda por escorrego ou tropeo. Em35,07%, a faixa etria foi 80anos ou mais e 66,09% eram do sexo feminino. Concluso: Destaca-se o grande nmero de quedas por escorrego ou tropeo, inclusive com evoluo para bito, e ressalta-se que medidas simples, como adaptao ou uso de calados que ofeream maior segurana durante a deambulao do idoso, podem reduzir o nmero de quedas, evitando os prejuzos na qualidade de vida que estas podem representar.

    MENINGITE INFECCIOSA EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS DE 2001 A 2012Jos Sharllon de Souza Silvaa, Sheislane de Souza Silvab, Shayanny de Souza Silvab, Shirlley de Souza Silvab, Divanise Suruagy CorreiaaaFaculdade de Medicina da Universidade da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).bUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas.

    RESUMOObjetivo: Caracterizar a incidncia de meningite em idosos em Alagoas no perodo de 2001 a 2012. Mtodos: Trata-se de um estudo epidemiolgico transversal, realizado a partir de dados secundrios da incidncia de meningite no estado de 2001 a 2012. No estudo, foram considerados idosos os indiv-duos com 60anos ou mais seguindo o critrio da Organizao Mundial da Sade(OMS). Osdados foram obtidos por meio do sistema TABNET do DATASUS e processados pelo programa Microsoft Excel 2013. Resultados: A existncia de poucos estudos epidemiolgicos sobre meningites infeccio-sas em idosos no Brasil contrariam a relevncia dessa patologia, que pode apresentar altos ndices de letalidade nos idosos, podendo chegar a nveis prximos de 80%. Durante o perodo do estudo, ocorreram 35 casos confir-mados de meningite em idosos em Alagoas, uma mdia de 4,38 casos por ano. No perodo estudado, 57,14% dos casos foram em pacientes do sexo masculino e os 42,86% restante, no feminino. Com relao etiologia, a

    maioria dos casos eram de meningite meningoccica, 26% do total - 11% dos casos eram de meningite pneumoccica e um caso, de meningite tuber-culosa. Concluso: O conhecimento do perfil etiolgico das meningites de suma importncia para a formulao de polticas pblicas, com vistas ao adequado controle desse agravo, principalmente com relaes aos idosos, nos quais pode apresentar uma letalidade alta.

    MORBIDADES REFERIDAS E TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS EM IDOSOS: ESTUDO MONIDIPaloma Alves dos Santos da Silvaa, Saulo Vasconcelos Rochab, Loiamara Barreto Santosb, Camila Rego Amorimb, Llia Renata Carneiro Vasconcelosb, Alba Benemrita Alves VilelabaNcleo de Estudos em Sade da Populao bUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

    RESUMOO aumento do contingente de idosos ocorre paralelamente ao crescimento da ocorrncia de doenas crnicas. Essa condio aumenta a exposio s morbidades psquicas. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi veri-ficar a associao entre morbidades referidas e a prevalncia de Transtornos Mentais Comuns(TMC) entre idosos. Trata-se de um estudo transversal com amostra constituda de 310indivduos idosos, residentes no municpio de Ibicu(BA). Foi utilizado um formulrio contendo informaes sociode-mogrficas, doenas referidas e triagem para TMC utilizando o Self Reporting Questionnaire (SRQ20- ponto de corte de 5 ou mais respostas positivas). Na anlise dos dados, foram utilizados procedimentos da estatstica descritiva e medidas de associao para variveis categricas (teste do 2) com p0,05, por meio do programa SPSS 22.0. Entre os entrevistados, 56,5% eram do sexo feminino e 43,5%, do sexo masculino. Amdia de idade dos idosos foi de 71,628,15anos. Aprevalncia global de TMC foi de 55,8%. Identificou-se que os indivduos que referiam doenas como asma ou bronquite (84,6%), hipertenso arterial sistmica (60,3%), hipercolesterolemia (67,7%), reuma-tismo (75,5%) e dores na coluna (64,8%) apresentaram maior prevalncia de TMC quando comparados aos seus pares sem a doena, com associao esta-tisticamente significante (p0.05). Aexposio a doenas, principalmente as crnicas, aumentou a probabilidade de TMC entre a populao investigada.

    NEOPLASIAS DE PRSTATA EM IDOSOS EM ALAGOAS: ESTUDO DA MORTALIDADE NO PERODO DE 2001 A 2011Divanise Suruagy Correiaa, Shirlley de Souza Silvab, Jos Sharllon de Souza Silvaa, Sheislane de Souza Silvab, Shayanny de Souza SilvabaFaculdade de Medicina da Universidade da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).bUniversidade Estadual de Cincias da Sade de Alagoas.

    RESUMOObjetivo: Caracterizar a mortalidade por neoplasias de prstata em idosos em Alagoas de 2001 a 2011. Mtodos: Trata-se de um estudo epidemiol-gico transversal, a partir de dados secundrios da mortalidade por neoplasias de prstata em idosos em Alagoas de 2001 a 2011. Osdados foram obtidos meio do sistema TABNET do DATASUS e processados pelo Microsoft Excel 2013. Resultados: O cncer da prstata a quarta causa de morte por neoplasias no Brasil e sua taxa de mortalidade bruta vem apresentando um ritmo de crescimento acentuado. No estudo, foi constatado que a taxa de mortalidade por neoplasias de prstata em idosos em Alagoas durante o perodo do estudo foi de 29,3bitos por 100.000habitantes, chegando a 38,3bitos por 100.000habitantes em 2011. Amaior ocorrncia de bito