GESTÃO DE ESTOQUE COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA · QUADRO 1: Exemplos de tipos de estoques em...
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GESTÃO DE ESTOQUE COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA
Gustavo Ferreira Carvalho1
Lígia Cristine Ferreira Borges2
Luciano Borges3
RESUMO
O estoque nos dias atuais deixou de ser apenas um local para armazenamento de produtos, com o tempo ele vem
se tornando cada vez mais um setor que se devidamente administrado, contribuirá estrategicamente para que a
empresa consiga superar a alta concorrência, bem como atingir resultados mais positivos. Se não há um controle
adequado do estoque logo os resultados apresentados não condizem com a realidade prática da empresa o que leva
nas maiores das vezes em prejuízos. O intuito deste artigo é demonstrar como o processo de gestão de estoques
pode ser usado estrategicamente em uma organização, analisando como a melhoria dos processos de gestão e
acompanhamento tem a capacidade de promover a eficácia das atividades desenvolvidas na própria área, e assim
atingir a tão almejada redução de estoques e do valor imobilizado, sem causar prejuízos no processo produtivo e
de armazenagem, além de trazer vantagens competitivas perante os concorrentes.
Palavras-chave: Gestão de Estoques; Planejamento; Estratégia.
ABSTRACT
Today's stock is no longer just a place to store products, but over time it is becoming increasingly a sector that, if
properly managed, will contribute strategically to the company's ability to overcome high competition as well as
achieve results more positive. If there is not an adequate control of the stock soon the results presented do not
correspond to the practical reality of the company which leads in most cases to losses. The purpose of this article
is to demonstrate how the inventory management process can be used strategically in an organization, analyzing
how the improvement of management and monitoring processes has the capacity to promote the effectiveness of
the activities carried out in the area, aimed at reducing inventories and fixed value, without causing losses in the
production and storage process, in addition to bringing competitive advantages to competitors.
Keywords: Inventory Management; Planning; Strategy.
1 Concludente do ensino médio pela Escola Estadual Sérgio de Freitas Pacheco. E-mail:
[email protected]; 2 Graduada em Ciências Contábeis; Bacharel em Direito pela Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC,
Pós-graduação em Direito Civil, Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior, MBA em Empreendedorismo,
Marketing e Finanças pela Faculdade Futura. E-mail: [email protected]; 3 Concludente do curso de Administração pela Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC. Concludente
em Pós-graduação em Marketing Digital, MBA em Liderança Sustentável e Coaching Executivo, MBA em
Logística Operacional, MBA em Gerenciamento de Processos de Negócio - BPM pela Faculdade Futura. E-mail:
2
1 INTRODUÇÃO
O mercado está cada vez mais competitivo, com isso quem está definindo os produtos
que tem o melhores preços e qualidade é o próprio mercado consumidor. E isso faz com que as
empresas busquem por melhores estratégias e resultados que sejam possível de serem
executadas dentro das áreas internas da própria organização. Os gestores buscam uma
produtividade maior dos ativos à disposição, com uma estrutura mais enxuta, que permita
produzir mais com aplicação de menos recursos, agindo estrategicamente e criando diferenciais
competitivos.
Por mais que todos compreendam a importância da gestão de estoque, ela ainda é algo
que não é praticado dentro de algumas organizações, sendo assim um ponto crítico que não é
acompanhado, o gerenciamento de estoques compõe parte importante da gestão da cadeia de
suprimentos e influencia no desempenho financeiro de uma organização, uma vez que exige
aplicação de recursos.
Para Taylor (2006), poucas empresas estão preparadas para lidar com as pressões
impostas às suas cadeias de suprimentos. Ao gerenciarem estoques, sujeitam-se a um alto grau
de incertezas que devem ser consideradas em momentos de decisão. De acordo com Ballou
(2006), administrar estoques é economicamente sensato. Assim, percebe-se que estoques têm
suas vantagens, desde que observado o ponto crítico entre mantê-los ou não.
O desenvolvimento do presente deste artigo é demonstrar como o processo de gestão
de estoques pode ser usado estrategicamente em uma organização, analisando como a melhoria
dos processos de gestão e acompanhamento tem a capacidade de promover a eficácia das
atividades desenvolvidas na própria área. O estoque de matéria-prima é um ponto crítico da
estratégia do negócio, que visa à máxima agilidade de entrega e flexibilidade. O objetivo do
estudo que o adequado gerenciamento de estoques, gera maior produtividade dos ativos.
Com o estoque devidamente administrado, a produtividade aumenta, os custos
diminuem, as perdas são diminuídas ou erradicadas e o capital de giro pode ser investido em
outros recursos dentro da própria empresa ou em aplicações financeiras. A marca, reputação da
empresa e o bom relacionamento com os clientes são fatores importantes que se deve
diariamente desenvolver, mas que podem sofrer estragos pesados com o desleixo no que se
refere à melhor gestão do estoque.
3
2 ESTOQUE
O estoque é um ponto importante e estratégico da empresa que merece atenção, seja
qual for o seu tamanho, afinal nele estão ligados conceitos vitais ao sucesso no negócio e às
suas vendas, entender os conceitos básicos, pesquisar dicas e boas práticas e investir em
melhorias reais na operação contribuem para atingir maior eficiencia e eficacia na gestão.
Segundo Moreira (2002, p. 463), o conceito de estoque é “ quaisquer quantidades de bens físicos
que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem
estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-primas”.
Moreira (2002) nos ensina que o estoque é considerado como todo o acúmulo de
mercadoria, matéria-prima ou material de expediente destinado para alguma finalidade. É um
setor de extrema importância para as empresas, principalmente quando se trata de uma
organização comercial, tendo em vista que o capital investido nele será resultado da
lucratividade adquirida atividade de comercialização.
Conhecer e gerir o estoque de uma empresa é um grande desafio, porém, a dificuldade
não está apenas em reduzir a quantidade dos produtos estocados, nem diminuir os custos. A
dificuldade também se encontra em obter a quantidade correta de mercadoria estocada para
atender as prioridades gerenciais de modo eficaz. Para Marion (2009, p.309) o estoque é
apresentado de três formas:
Os estoques assumem diferentes significados conforme o tipo de empresa onde sejam
considerados, mas sempre trazem a conotação de algo à disposição, seja de vendas
(como as mercadorias nas empresas comerciais ou de produtos acabados em empresas
industriais), seja de transformação (como as matérias-primas ou materiais em
processo) seja de consumo (o estoque de material de consumo pode acontecer tanto
na empresa comercial, industrial como na de serviço).
É importante que haja uma disponibilidade de estoque em quantidade considerável,
não podendo confundir o excesso com a necessidade. Quando se trata de material para consumo,
é importante que se tenha uma distinção do que é para venda ou uso próprio da empresa. Os
estoques são bens adquiridos ou pruzidos pela empresa, como nos ensina Iudícibus, Martins e
Gelbcke (1995 p.151): “com o objetivo de venda ou utilização normal de suas atividades,
portanto representam um dos ativos mais importantes do capital circulante da maioria das
empresas comerciais e industriais.”
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A razão pela qual o estoque é considerado um ativo tão importante está relacionado ao
fato de que o mesmo pode ser um item decisivo na estrutura de apuração do balanço patrimonial.
Seu controle pode trazer bons resultados financeiro, quando aplicado corretamente pela
administração da empresa. Eles são fundamentais na apuração do lucro líquido de cada
exercício social e na determinação do valor capital circulante líquido do balanço patrimonial.
Considerando todo material que esteja armazenado em quantidade significativa para
uso ou comercialização é denominado de estoque. Dependendo do tipo de empresa, o mesmo
pode ser apresentado de várias formas. Para Almeida (2010), as principais classes
compreendem: “Matérias primas – Bens destinados exclusivamente à produção; Produtos em
processo – Bens que ainda estão em fase de produção; Produtos acabados – Itens que foram
produzidos com destinação para venda e Mercadorias – De fato, itens comprados destinados
para venda.”
Como nos ensina Slack; Chamber; Johnston (2009),” todas as operações mantêm um
estoque, seja através de atividades desenvolvidas na comercialização ou prestação de serviço.”
Quando refere-se a material para comercialização, podem-se ressaltar os bens que serão
vendidos. Na indústria se trata dos itens utilizados na fabricação dos produtos. Já na prestação
de serviço, destacam-se os materiais que estão guardados com a finalidade de serem utilizados
no desenvolver da atividade. O quadro abaixo é exposto alguns exemplos mencionados pelos
referidos autores.
QUADRO 1: Exemplos de tipos de estoques em operações.
Operação Exemplos de estoques mantidos em operações
Hotel Itens de alimentação, itens de toalete, materiais de limpeza.
Hospital Gaze, instrumentos, sangue, alimentos.
Loja de varejo Coisas a serem vendidas, materiais de embalagem.
Armazém Coisas armazenadas, materiais de embalagem.
Distribuidora de autopeças Autopeças em depósito principal, autopeças e, pontos locais
de distribuição.
Manufatura de televisor Componentes, matéria-prima, produtos semiacabados,
Televisores acabados, materiais de limpeza.
Metais preciosos Materiais (ouro, platina etc.) que esperam ser processados,
Materiais completamente beneficiados
FONTE: Slack; Chamber; Johnston, 2009, p.382.
Sendo assim, o controle do estoque se torna indispensável para a sua correta
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administração, as atividades realizadas na área de estoques exigem o mínimo de
planejamento para que de fato, o desenvolver dos demais processos ocorra adequadamente,
conforme o planejado estrategicamente pela gestão.
Para que a empresa apresente um bom desempenho é necessário que os gestores
conheçam todas as atividades da área de estocagem que vão desde o planejamento da produção
até a contabilização dos custos dos produtos vendidos, bem como os impactos que a má gestão
do estoque gera nas demais áreas da empresa. Só assim, o gestor terá controle sobre todos os
processos e poderá prevenir-se de possíveis problemas relacionados à atividade de gestão do
estoque.
Um dos motivos principais pelo qual uma empresa deve manter um estoque está
relacionado ao seu crescimento financeiro, contudo, para estocar é preciso conhecer a
rotatividade, as exigências da clientela e sua concorrência, ou seja, planejar estrategicamente.
2.1 DIFERENÇAS ENTRE GESTÃO DE ESTOQUE E ARMAZENAGEM
No ramo da logística, a gestão de estoque e armazenagem, são denominações que são
utilizados como sinônimos ou têm seus conceitos confundidos frequentemente. Essa é uma
situação que percebemos acontecer até mesmo com profissionais da área.
Ao referirmos a gestão de estoque estamos considerando a estratégica cuja função é
controlar os aspectos relacionados ao abastecimento da linha de produção e à disponibilização
de produtos para venda. Já as tarefas executadas dentro do armazém são de natureza
operacional. Tais como: Recebimento de materiais; separação de produtos; alocação nas
prateleiras; consolidação de pedidos. Portanto para uma adequada administração do estoque é
primordial conhecer essas noções básicas e diferenças das expressões.
3 A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE ESTOQUE
A maneira como o estoque é armazenado e controlado pode aumentar a lucratividade
da entidade ou causar transtornos para a mesma. Para que a gestão do estoque funcione de
maneira eficiente é primordial que o gestor participe fielmente na administração da empresa.
De acordo com Tadeu (2010, p. 26):
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Para que o gestor tome sua decisão de forma eficiente, ele precisa avaliar e ponderar
todas as variáveis interferentes possíveis e viáveis de serem calculadas para basear
sua escolha em critérios objetivos, evitando-se risco de cair na armadilha do
subjetivismo ou empirismo gerencial.
O controle eficiente do estoque é essencial inclusive para manter a competitiva e
cumprir com qualidade e adequadamente suas atividades, além disso, o prazo de entrega do
produto, época do ano, demanda de procura, são itens que devem ser levados em conta na
composição do estoque geral da empresa. Diante das situações, percebe-se o quanto é
importante que o gestor desenvolva técnicas eficazes para obter resultados satisfatórios no
fechamento contábil. Oliveira, Chieregato, Perez Junior e Gomes (2003), defende a
“necessidade de implantação de um bom sistema de controle interno sobre as
movimentações, ” isso porque qualquer incorreção nos valores de compras e vendas do
estoque pode afetar diretamente o valor do ativo e consequentemente o resultado contábil no
exercício. A importância do planejar o estoque é enfatizada pelo autor Tadeu (2010, p.13):
O estoque é uma área-chave dentro das organizações, uma vez que se configura
como um dos principais elos entre duas outras áreas: produção e planejamento.
Dessa forma, preocupar-se com a questão da manutenção dos níveis adequados de
materiais estocados é apenas um dos pontos que devem ser observados para uma
gestão eficiente dos estoques.
Quando existe um planejamento bem elaborado e coerente com as atividades
desenvolvidas pela empresa, controlar o estoque acaba sendo uma tarefa de fácil manuseio
por parte do gestor. O dimensionamento do espaço acontece conforme as necessidades
apresentadas pela empresa, uma vez que as metas estabelecidas só serão alcançadas se o
gestor manter o ritmo de sistematização conforme planejado, ou seja, o acompanhamento e
monitoramento são todos importantes como o planejamento. Na concepção de Pozo (2008,
p. 38):
A função principal do controle de estoques é justamente maximizar o uso de
recursos para gerenciamento dos estoques, porém, o gestor depara-se com um
dilema que é causador da inadequada gestão de materiais, percebida em inúmeras
empresas, e que cria problemas quanto às necessidades de capital de giro da
empresa, bem como seu custo. É necessário encontrar o ponto ideal entre manter
um grande volume de materiais e produtos em estoque para atender plenamente a
demanda, o que gera uso elevado de ativos da organização e, manter volumes muito
baixos de estoques para minimização dos custos, porém com atrasos em entregas,
insatisfação de clientes pela falta de produtos e, principalmente, a perda do cliente.
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Constantemente o setor administrativo de uma organização busca um controle
eficiente, porém, sem planejamento e comunicação entre as áreas fica inviável pôr em prática
tal procedimento. Deste modo, manter um controle físico de seus produtos acaba sendo uma
excelente alternativa para quem almeja o aumento de ganho de capital, reduzindo as compras
desnecessárias. A omissão desse controle pode ocasionar a falta de credibilidade da empresa
diante de sua clientela e adquirir uma desvantagem comercial relacionada aos seus
concorrentes.
A interação dos funcionários do estoque com a equipe administrativa é de suma
importância para que o desenvolvimento das atividades ocorra com sucesso. Uma vez que há
uma relação baseada na comunicação, será possibilitado ao gestor um conhecimento amplo
sobre o seu ambiente organizacional e mantendo o nível de serviço. Segundo Bowersox e
Closs (2001, p.229):
Nível de serviço ao cliente é um objetivo fixo pela alta administração. Comporta
objetivos de desempenho que a função de estoque deve ser capaz de cumprir. O
nível de serviço pode ser definido em termos de tempo de ciclo de pedido, de
percentagem de quantidades atendidas, ou de qualquer combinação desses
objetivos.
Quando o gestor identifica que os clientes estão em busca por determinados
produtos e assim identifica o aumento de suas vendas, o mesmo pode se basear nestes
detalhes para priorizar o armazenamento desta mercadoria para que não falte em seu
estabelecimento e assim evitar o risco dos fornecedores aumentarem o preço devido à alta
procura de todo mercado. Na verdade, a cadeia de suprimentos torna-se uma boa ferramenta
para a composição de um estoque adequado, uma vez que o gestor irá priorizar o
armazenamento dos produtos de maior rotatividade. Para Richers (1984), “o comportamento
do consumidor é caracterizado pelas atividades mentais e emocionais quando é feita a escolha
por um determinado tipo de produto. ” Já Salomon (2002), destaca que o consumidor sofre
influências psicológicas, sociais, culturais e pessoais. Esta discrição é demonstrada por
Kotler (1998), no quadro a seguir:
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Quadro 2: Fatores que influenciam o comportamento do consumidor
Fatores Culturais Fatores Sociais Fatores Pessoais Fatores Psicológicos
Cultura
Subcultura
Classes Sociais
Grupos
de Referências
Família
Papéis e
Posições sociais
Idade e Estágio do
Ciclo de vida
Ocupação
Condições
Econômicas
Estilo de Vida
Personalidade
e Autoconceito
Motivação
Percepção
Aprendizagem
Crenças e atitudes
FONTE: Kotler , 1998, p.163.
É notório que o ato de comprar e estocar requer uma análise detalhada do público alvo,
a demanda de oferta e procura é o que movimenta as mercadorias estocadas, mais uma vez, é
perceptível a importância de conhecer o tipo de cliente para finalmente poder concluir uma
compra. Segundo Ballou (1993, p.17):
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de
rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de
planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e
armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
Isso implica que o sucesso na logística da empresa depende do preço que a mercadoria
é adquirida e de seu armazenamento. Quanto menor o custo, consequentemente, menor também
será o preço repassado aos consumidores. Da mesma forma procede-se com o armazenamento,
o cuidado com o produto estimula as vendas pela aparência visual. Segundo Pozo (2010, p.27),
“A importância da correta administração de materiais pode ser facilmente percebida quando os
bens necessários não estão disponíveis no momento exato e correto para atender as necessidades
do mercado”.
A percepção do gestor bem como o seu conhecimento teórico e experiência devem
estar alinhados às necessidades da empresa e também de sua clientela. As informações
repassadas pelo sistema não podem estar em desconforme com a contagem física do estoque.
Por este motivo que além de planejar e executar, é importante que se mantenha uma organização
alinhada.
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O planejamento deve estar em conformidade com as atividades de gestão de estoque e
ao seu escopo específico. Cabendo ao planejamento o gerenciamento das informações e dos
dados gerados nas áreas operacionais, como de manutenção de estoques, compras e
processamento de pedidos para a formação de conhecimento gerencial para a tomada de
decisão. Planejar é essencial para que se obtenham resultados favoráveis para a administração
de uma empresa, uma vez que o gestor programa o andamento das atividades, os resultados
tenderam a ser positivos e satisfatórios, não somente no estoque, mas também em outras áreas.
3.1 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
Existem várias maneiras de avaliar o estoque, alguns autores dão mais ênfase aos três
tipos mais conhecidos: PEPS, UEPS e Custo Médio. Segundo Oliveira et al (2003, p.111):
Para a apuração do custo das mercadorias vendidas ou das matérias-primas
consumidas, o contribuinte deverá utilizar-se de registros permanentes de
estoques ou do valor dos estoques existentes, de acordo com o livro inventário, no
fim do exercício social.
Escolher um método de controle de estoque, é uma forma de acompanhar as entradas
e saídas de produtos, ao mesmo tempo em que se gera uma base de informações que ajudarão
na formação do preço de venda repassado aos consumidores. Portanto, adotar uma técnica e
segui-la à risca é um ponto chave para que a empresa alcance resultados mais positivos.
3.1.1 PEPS
Neste método de controle os autores explicam que os primeiros produtos que entram
no estoque devem ser os primeiros a sair. O fluxo de custos está na ordem em que foram
incorridos os custos.
De acordo com Warren, Reeve, Duchac e Padoveze (2009, p.87), “Quando o método
PEPS de avaliação do estoque é utilizado, os custos estão incluídos no custo das mercadorias
vendidas, na ordem em que foram incorridos”.
O CPC 16, Pronunciamento responsável por tratar de Estoques, expõe que no critério
PEPS os itens de estoque que sejam comprados ou produzidos primeiro, sejam vendidos
também e em primeiro lugar, ficando armazenados os produtos mais recentes que foram
fabricados ou comprados. Almeida (2010) explica que neste método as mercadorias que saem
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primeiro do estoque são valorizadas de acordo com sua primeira entrada, dessa forma, os itens
que permanecem armazenados são valorizados de acordo com a sua última entrada.
3.1.2 UEPS
Essa técnica UEPS, considera que o Último que Entra é o Primeiro que Sai, possui o
fluxo contrário do PEPS. Este método não é adotado pela legislação tributária Brasileira porque
existe a possibilidade de se ter uma inflação e os estoques ficarem subavaliados, diminuindo
assim as chances de lucratividade por parte da empresa. Warren, Reeve, Duchac e Padoveze
(2009, p. 111), justificam a rejeição do CPC 16, em relação á adoção do método UEPS para a
avaliação dos estoques.
A legislação tributária brasileira não admite avaliar os estoques pelo método
Último a Entrar, Primeiro a Sair (Ueps), porque na adoção desse método, em um
regime econômico em que há inflação, a tendência é de que todos os estoques
fiquem subavaliados, o que diminui o lucro líquido do exercício social e, por
consequência, o valor dos tributos com o Imposto de Renda e com a contribuição
social.
Para Iudícibus e Marion (1990 p. 102), “As unidades que por último forem
adquiridas, são as primeiras a serem vendidas”. De acordo com Almeida (2010, p.196):
UEPS ou LIFO (last-in-first-out) – nesse método, as quantidadesficam em estoque
são valorizadas pelos primeiros custos unitários e as que saem são valorizadas
pelos últimos custos unitários. Esse método não é aceito pelo pronunciamento
técnico CPC 16.
Portanto, há uma priorização da saída da última mercadoria que chega no estoque, a
compra mais recente.
3.1.3 CUSTO MÉDIO
No método chamado: Custo médio ponderado, leva-se em conta média utilizada para
calcular o custo final de um produto. Comumente este tipo de procedimento é feito quando a
mercadoria chega à empresa através de fornecedores que apresentam preços diferenciados ou
datas diferentes de entrega. Iudícibus e Marion destacam que (1990, p. 103):
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Há uma fusão das quantidades monetárias decorrentes de novas compras com o
custo total do que existia em estoque antes da compra. O novo custo unitário passa,
então, a ser obtido pela divisão desse valor global pelo total de unidades existentes.
Cada nova compra, se for feita por um custo unitário diferente do até então
existente, provocará alterações do novo custo unitário.
Esse cálculo pode ser feito diariamente, semanalmente ou mensalmente. O que
determina a média é a quantidade de vezes que o produto foi comprado ou produzido no intervalo
de tempo solicitado. Almeida (2010, p.197), “Por este método as quantidades que ficam em
estoque e as quem saem são valorizadas pelo custo unitário médio de aquisição ou de fabricação”.
O CPC 16 ainda expõe que o custo do estoque deve ser atribuído pelo Método PEPS ou
pelo Custo Médio, onde a última alternativa acaba sendo a mais utilizada pela administração das
empresas brasileira.
3.1.4 CLASSIFICAÇÃO ABC
Conforme elucida Ballou (2006), uma prática comum no gerenciamento de estoques é
diferenciar produtos em um número limitado de categorias e aplicar uma política de estoques
separada para cada uma, pois nem todos os produtos tem relevância igual para a empresa em
termos de vendas, fatia de mercado, competitividade, margem de lucro ou custo. De acordo
com Corrêa (2010), itens de estoque podem ter maiores ou menores custos de estocagem,
levando as empresas à classificação para que se possa dar maior foco àqueles que exijam maior
alocação de recursos.
Uma maneira de classificação de itens de estoque é o chamado: Método da curva ABC.
Segundo Gaither e Frazier (2008), “a classificação ABC sugere que quanto maior o valor de
estoque de um material, mais análise deve ser aplicada a ele”. Conforme Corrêa (2010), para a
aplicação da classificação ABC, determina-se a quantidade total anual consumida e, em seguida
o custo médio de cada item no estoque. Multiplicando-se as duas variáveis, tem-se o custo total
anual por item, valor que ao ordenado de forma decrescente Gera uma ordem de importância.
Calcula-se o custo acumulado para cada item e seu percentual em relação custo total e
o percentual que cada item representa do total de itens. A partir daí, são definidos três grupos
distintos, que em geral seguem um comportamento semelhante ao apresentado na Tabela 1.
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Tabela 1 - Classificação ABC
_____________________________________
REGIÃO % ITENS % CUSTO
Fonte: Universidade Estoque, 2016.
4 IMPACTOS DA AUSÊNCIA DO CONTROLE DE ESTOQUE
Muitas vezes uma empresa possui um valor alto guardado em seu estoque e não tem
consciência e controle disso. Isso acontece quando uma compra fica estocada e não é convertida
em vendas. Dentre os diversos impactos como a falta de controle, planejamento e conhecimento
do seu estoque um dos maiores impactos que acontece é que o capital investido fica preso, sem
gerar os resultados esperados pelo gestor. É por este motivo que é tão importante que o gestor
tenha noção dos produtos que tem maior rotatividade, além disso, também se torna importante
que ele compre somente o suficiente para não deixar faltar em seu estabelecimento.
5 OTIMIZAÇÃO DO CONTROLE DE ESTOQUE
Aperfeiçoar as atividades desempenhadas no âmbito comercial de uma empresa
requer uma análise precisa e detalhada do alvo principal destas mudanças, que neste caso,
nos referimos ao estoque da entidade analisada.
Tal benfeitoria é comprovada através das palavras de Bowersox e Closs (2001),
quando ele menciona a importância que um sistema operacional eficaz pode exercer no
momento de uma tomada de decisão. Nos dias atuais em meio as inúmeras tecnologias
existentes não restam dúvidas quanto os benefícios que ela pode trazer no gerenciamento
de uma empresa, principalmente para uma área que trabalha com o número alto de produtos
entrando e saindo frequentemente.
Diante das inúmeras vantagens que o controle de estoque aliado a tecnologia
possui, podemos destacar o fato de que o gestor conseguirá ter a noção exata do tempo que
cada mercadoria está no estoque da empresa, quais já foram vendidas. Assim comparando
a rotatividade do produto com o que se tem estocado, ele chegará à quantidade correta que
deve ser comprada, mantendo assim um planejamento e controle sobre a entrada e saída
dos produtos vendidos em seu estabelecimento.
ACUMULADO
A 20% 80% B 30% 15% C 50% 5%
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É importante frisar a necessidade de preencher os dados no sistema de maneira
fidedigna ao que de fato tem no estoque físico, pois manipular estes dados pode acarretar
prejuízos como compras desnecessárias, resultados manipulados, causando uma falsa
realidade do que está de fato armazenado, além dos impactos financeiros.
6 VANTAGENS DO CONTROLE DE ESTOQUE
Não existem dúvidas de que uma boa gestão é um fator muito importante para um
negócio de sucesso. Porém, basear o gerenciamento da empresa apenas em métodos antigos e
na sua própria intuição ou melhor a opinião dos administradores pode ser perigoso. Os tempos
mudaram e a forma de liderar e acompanhar também.
Com as ferramentas de gestão de estoque é possível automatizar muitos dos processos
internos, permitindo trabalhar mais estrategicamente e preventivamente. Uma das primeiras
adesões que pode e deve ser feita pela empresa é de um sistema de gestão que permitirá a
administração de materiais. No caso da gestão de estoque, essa necessidade se torna ainda mais
aparente devido à obrigatoriedade de manter registros precisos e controle de produtos
armazenados.
Os produtos em estoque devem ser contabilizados para apurar os custos envolvidos e
estimar o preço de venda para o mercado consumidor. Os níveis de estoque também têm
influência na sua capacidade de abastecer a linha de produção e atender à demanda dos
consumidores.
A quantidade de itens em estoque, sejam eles matérias-primas ou produtos acabados é
uma fonte de preocupação para os gestores, portanto fazer e manter o inventário sempre
atualizado garante um controle assertivo. Por isso, a melhor forma de equilibrar os artigos
consumidos e planejar o reabastecimento é realizar o acompanhamento diário das
movimentações. Esse controle envolve também a utilização de sistemas, porque a contagem
manual de cada produto cadastrado é inviável. Além disso, a possibilidade de erros e
inconsistências deve ser evitada, para garantir a confiabilidade dos registros.
Uma das tendências mais relevantes e que nos últimos anos cresceu
consideravelmente, no que se refere aos processos de gestão, visa manter o estoque enxuto, ou
seja, trabalhar com um inventário cada vez menor e programar as compras conforme a
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necessidade. Essa mudança de costumes é capaz de reduzir os custos de manutenção dos
armazéns e dos materiais parados. Desse modo, a empresa obtém uma economia significativa
em seus processos. Por sua característica operacional, o processo de armazenagem pode ser
aprimorado com medidas direcionadas à melhoria dos procedimentos de trabalho.
O estoque físico deve refletir as características dos tipos de materiais que abriga. Por
exemplo, os produtos químicos devem ser mantidos isolados para evitar contaminação e
acidentes. Já os materiais de consumo podem ser armazenados em prateleiras para aproveitar
melhor o local, inclusive essa medida faz com que a empresa esteja atuando conforme as leis e
normas específicas para cada produto.
O layout do estoque, ou seja, o posicionamento dos produtos, a distância entre as
prateleiras e a localização dos itens de acordo com a sua demanda são formas de aprimorar o
manuseio de forma eficiente.
As empilhadeiras e elevadores são equipamentos comuns encontrados no cotidiano de
um depósito. Afinal, são fundamentais para a movimentação de grandes volumes ou de um
número elevado de caixas empilhadas. Essa é uma forma de otimizar o tempo na separação de
produtos e consolidação das cargas para transporte. As vantagens da automatização são a
Integração entre robótica e sistemas de gestão a possibilidade de separação computadorizada
dos pedidos e até a ampliação do uso de esteiras para retirar os itens das prateleiras.
Com materiais diversificados e em grandes quantidades, a identificação de cada item
torna-se um desafio. Uma das soluções cabíveis é a classificação de todo o estoque mantido
pela empresa. A padronização é fundamental para organizar o departamento e facilitar a
localização dos lotes com facilidade. As principais informações registradas são o nome do
fabricante, o nome do produto e as suas características, como peso e dimensões.
A gestão de estoque e armazenagem são atividades fundamentais para aumentar a
competitividade e garantir que sua empresa conquiste espaço no mercado altamente
competitivo. Reavalie e compreenda as demandas que são usadas pela empresa, isso é um passo
muito importante para controlar o estoque de maneira eficaz. A partir dessa análise é que será
possível avaliar se a política de estoque ainda faz sentido ou se é preciso muda-la. Basicamente
essa política indica o que, quando e quanto comprar, além de quais critérios serão adotados para
liquidar itens promocionais ou produtos parados.
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7 PONTOS DE ALERTA AO REALIZAR A GESTÃO DE ESTOQUE
É primordial conhecer o seu negócio em todos os aspectos, pois assim o estoque será
administrado de maneira que aumente ainda mais a rentabilidade da empresa. Um dos
primeiros pontos a serem observados é a época em que o seu produto é mais vendido, assim
será possível fazer as compras, negociar, conseguir descontos com os fornecedores com
antecedência e não perder vendas por falta de produtos, ou melhor, por falta de gestão do seu
estoque. O acompanhamento periódico da demanda garante que sempre terá em estoque aqueles
produtos que são os carros-chefes de sua empresa e impulsionam o crescimento.
Ainda acontece muito a situação de mentir no papel e/ou sistema o controle das
organizações. Quando a empresa faz o pedido fora do tempo ou em cima da hora, cria-se um
ciclo vicioso de fingimentos: a empresa finge que pediu a tempo, o industrial finge que vai
entregar e as pessoas da empresa fingem que vão vender.
Esse cenário impede que a cadeia de confiança esteja estabelecida e o risco de haver
ruptura de mercadorias (quando falta o produto na loja no ato da compra) fica muito alto. Em
geral, esse número, hoje, gira em torno de 20%, conforme pesquisas realizadas pelo Sebrae
(2018).
Gerenciar o estoque exige ação, não se pode correr o risco de as coisas acontecerem
para depois tomar a iniciativa, é essencial se antecipar, sendo analítico e corajoso para cortar o
custo desnecessário sempre, que não agrega valor ao negócio.
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8 CONCLUSÕES
Implantado e executando o sistema de gerenciamento de estoques, possibilitará que a
empresa passe a ter acompanhamento, métodos, valores de estoques bem definidos, o que
antes não acontecia. Desta maneira as compras são realizadas da forma mais eficiente,
podendo-se com o sistema reduzir os custos relativos a pedidos e armazenagem, por meio do
lote econômico de compra.
Usando a tecnologia a favor, inserindo um sistema de gerenciamento, a verificação
da necessidade de compra do produto será mais precisa. O setor de compras apenas precisa
monitorar o nível dos estoques e disparar um novo pedido ao perceber que esse se encontra
no limite do ponto de reposição. O intuito de criar novas oportunidades em meio a um
mercado altamente competitivo é fator primordial, para que as empresas deixem sua zona de
conforto em busca sempre de estratégias eficientes e melhores resultados.
Pode-se concluir através dos pontos levantados que uma organização pode fazer da
gestão de estoque um meio estratégico para que de fato a empresa atinja vantagens competitivas
perante seus concorrentes, baixando seus valores imobilizados, pois em determinados casos e
dependendo do segmento de atuação as vantagens financeiras obtidas na administração do
capital de giro pode impactar diretamente na canalização desses recursos para outras áreas de
atuação ou mesmo para o surgimento de novos projetos.
Conhecer o estoque e interagir com as demais áreas é estar atento a todas as
oportunidades de melhoria atreladas ou não a redução direta de custos, mas sempre com foco
em se fazer a coisa certa e de maneira útil, é papel fundamental do gestor de logística. O setor
de suprimentos possui função primordial, para controle das disponibilidades e necessidades de
uma empresa, durante o seu processo produtivo ou de prestação dos serviços, não deixando
faltar material, ou não comprando em excesso, o que evita a imobilização desnecessária de
recursos financeiros.
A gestão do estoque sem dúvidas é um desafio para os gestores, embora seja complexa
e exija implantação e acompanhamento constante, a correta administração irá maximizar os
ganhos da empresa, trazendo melhorias na questão dos custos e disponibilidade de produtos, os
quais tem impactos forte na rentabilidade da empresa.
17
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