Gestão de operações: Análise de dados e controlo estatístico
Gestão e Controlo de Medicamentos
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REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS E EQUIPAMENTOS PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Outubro de 2010
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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Este relatório foi possível graças ao generoso apoio do povo americano através da Agência
dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), nos termos do acordo
de cooperação número GHN-A-00-07-00002-00. O conteúdo é de responsabilidade da
Management Sciences for Health e não necessariamente reflete as opiniões da USAID ou do
Governo dos Estados Unidos.
Sobre o SPS
O Programa Strengthening Pharmaceutical Systems (SPS) busca desenvolver a capacidade
dos países em desenvolvimento para gerir eficazmente todos os aspectos dos sistemas e
serviços farmacêuticos. SPS centra-se na melhoria da governança no sector farmacêutico, o
reforço dos sistemas de gestão farmacêutica e mecanismos de financiamento, contendo a
resistência antimicrobiana, e o reforço do acesso e uso adequado de medicamentos.
Citação Recomendada
Este relatório pode ser reproduzido se o crédito for dado a SPS. Por favor, use a seguinte
citação.
Strengthening Pharmaceutical Systems (SPS). 2010. Gestão e Controlo de
Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias - Participante. Submetido a
Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional pelo Programa SPS.
Arlington, VA: Management Sciences for Health.
Strengthening Pharmaceutical Systems
Center for Pharmaceutical Management
Management Sciences for Health
4301 North Fairfax Drive, Suite 400
Arlington, VA 22203 USA
Telefone: 703.524.6575
Fax: 703.524.7898
E-mail: [email protected]
Internet: www.msh.org/sps
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ÍNDICE
Agradecimentos ......................................................................................................................... v
Apresentação ............................................................................................................................ vii
1. Introdução à Gestão de Medicamentos .................................................................................. 1
2. Regras Gerais de Gestão ........................................................................................................ 5 2.1. Ciclo de aprovisionamento ............................................................................................. 5 2.2. Conservação dos Medicamentos ..................................................................................... 5 2.3. Arrumação ...................................................................................................................... 6 2.4. Protecção ......................................................................................................................... 6
2.5. Condições Especiais de Conservação ............................................................................. 7 2.6. Inutilização de Medicamentos ........................................................................................ 7
3. Recepção de Medicamentos ................................................................................................. 11
3.1. Conferência da mercadoria ........................................................................................... 11
4. Gestão do Stock ................................................................................................................... 17 4.1. Abertura do Kit de Medicamentos ................................................................................ 17 4.2. Ficha de Stock ............................................................................................................... 18
4.3. Processo de Inventário .................................................................................................. 19 4.4. Devolução de Medicamentos ........................................................................................ 22
4.5. Balanço Semanal de Consumo ..................................................................................... 24
4.6. Relatório Mensal de Actividade ................................................................................... 35
5. Requisição Mensal ............................................................................................................... 45 5.1. Requisição Mensal de Unidade Sanitária ..................................................................... 45
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica .............................................................. 55 6.1. Prescrição Racional ....................................................................................................... 55 6.2. Prescrição Não Racional ............................................................................................... 55
6.3. Atendimento ao Público ................................................................................................ 56 6.4. Interpretação da Receita Médica ................................................................................... 56
6.5. Atendimento da Receita Médica ................................................................................... 56
7. Embalagem e Dispensação dos Medicamentos ................................................................... 61
7.1. Embalagem e Rotulagem dos Medicamentos ............................................................... 61 7.2. Dispensa de Medicamentos .......................................................................................... 61
7.3. Cumprimento da Terapêutica ........................................................................................ 62
8. Documentação e Arquivo .................................................................................................... 65 8.1 Fluxo de informação ...................................................................................................... 65 8.2 Arquivo .......................................................................................................................... 65
9. Actividades de Supervisão ................................................................................................... 69
Anexo 1 .................................................................................................................................... 73
Anexo 2 .................................................................................................................................... 79
Anexo 3 .................................................................................................................................... 83
Anexo 4 .................................................................................................................................... 89
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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AGRADECIMENTOS
Estes materiais de formação foram preparados com base no “Manual de Procedimentos para
Gestão e Controlo de Medicamentos do Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
(PNME) da Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos (DNME), 2ª edição de
2005”. Os primeiros materiais de treinamento sobre gestão de produtos à base de
combinações de derivados da Artemisinina, que correspondem à sigla ACT (Artemisinin-
based Combination Therapy) em inglês, foram desenvolvidos por MSH e testados em campo
em uma oficina realizada na província do Huambo em Janeiro de 2007, em colaboração com
a ONG The MENTOR Initiative. Um seminário nacional para formação de treinadores sobre
gestão de ACTs foi então realizado em Luanda em Maio de 2007 e um seminário provincial
foi realizado na provincia da Huíla em Julho de 2007, co-financiado pela União Européia. Em
Fevereiro de 2008 foi realizada uma oficina em Luanda para atualizar estes materiais de
formação e também produzir um guião de supervisão para unidades sanitárias, em
colaboração com o PNME e as ONGs World Learning, The MENTOR Initiative,
CONSAÚDE, Lda, World Vision, Africare, Serviços Essenciais de Saúde (Chemonics
International, Inc.) and Catholic Relief Services financiadas pela USAID. Porém, visto ser a
gestão de medicamentos essenciais em forma de kits o tipo mais comum vigente no país, os
parceiros concordaram e a MSH desenvolveu materiais de treinamento para gestão de ACT e
kits combinados. Estes materias foram testados em uma seminário com os supervisores locais
e nacionais do PNME na província de Malange em Junho de 2008, em colaboração com a
ONG Consaúde Lda. Depois de validados estes materiais foram então aplicados ao nível local
e provincial pelas outras ONGs financiadas pela USAID em diversas províncias de Angola.
Com base nas reacções do campo e para tornar os materiais de formação mais construtivos, a
MSH e os parceiros decidiram dividí-los em dois pacotes separados, um focado nas unidades
sanitárias e outro focado nos depósitos regionais e provinciais , com um componente
adicional sobre atividades de supervisão em cada um. Em Abril de 2010 a MSH em parceria
com a DNME e as ONGs financiadas pela USAID conduziram em Luanda um seminário
nacional com os supervisores provinciais e gestores de medicamentos das unidades sanitárias
de 14 províncias para validação da nova versão dos materiais e formação de treinadores em
gestão de ACT/Kits. Ler foneticamente Os materiais de formação foram concluídos em
Setembro de 2010. Gostaríamos de agradecer ao Ministério da Saúde de Angola, a DNME,
ao PNME, a USAID Angola e todos aqueles que contribuíram em diversas fases do processo
descrito acima, incluindo os seguintes:
Boaventura Moura Wonder Goredema
Adelino Manaças Malick Diara
Constâncio João Maria Miralles
Sebastião Suana Malcolm Clark
Pedro Teca Raquel Aurélio
Fernando Miguel Francisco Saute
Pombal Mayembe Jules Mihigo
Filomeno Fortes Fern Teodore
Francisco Telles Paula Figueiredo
Ricardo Luvundo Claudia Aguiar
Tom Moore Sarah Saleheen
Luis Gustavo Bastos Nathan Miller
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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APRESENTAÇÃO
Este manual para formação tem como objectivo elaborar todos os procedimentos que o
profissional de saúde deve seguir para realizar a correcta gestão dos medicamentos e outros
produtos. Ele está organizado em vários temas, abordados com uma breve apresentação
seguida por uma aula prática do mesmo assunto. Durante a aula prática o participante poderá
discutir os detalhes dos procedimentos e tirar qualquer dúvida. Através das apresentações e
exercícios os profissionais orientar-se-ão na realização das suas actividades diárias,
considerando os aspectos logísticos de gestão e de aviamento de medicamentos e outros
produtos. Será trabalhada a gestão ao nível da Unidade Sanitária (US) de forma completa,
incluindo as actividades de supervisão.
Este manual foi preparado com base nas informações contidas no “Manual de Procedimentos
para Gestão e Controlo de Medicamentos do Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
(PNME), 2ª edição de 2005” e também em outros documentos relacionados.
A correcta manutenção dos dados é fundamental para gerir um sistema de fornecimento de
medicamentos. Cada nível do sistema de saúde deve ser capaz de:
Informar o stock disponível, com qualquer ajuste ou perda, de maneira rápida e fácil;
Informar e utilizar os dados sobre o nível de consumo;
Saber quando se deve fazer um pedido de fornecimento;
Determinar quanto se deve encomendar para assegurar que não faltará e nem que
armazenará mais produtos do que possa usar.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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1. INTRODUÇÃO À GESTÃO DE MEDICAMENTOS
A infra-estrutura de um sistema de saúde deve ser considerada quando se discutir gestão de
medicamentos, pois os vários níveis estão interligados. Na República de Angola, como em
muitos outros países, o sistema de saúde está dividido em três subsistemas:
1) Público ou Serviço Nacional de Saúde gerido pelo Ministério da Saúde e por outros
organismos governamentais.
2) Privado não lucrativo, gerido por organizações não-governamentais, incluindo
organizações religiosas.
3) Privado lucrativo, gerido por organizações privadas e que tem crescido desde a
aprovação da Lei de Bases da Saúde em 1992.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é constituído por US organizadas em três níveis de
cuidados à saúde:
1) Primário – de cuidados primários à saúde.
2) Secundário – da rede hospitalar polivalente.
3) Terciário – da rede hospitalar diferenciada ou especializada.
Assim como o SNS, o sistema de abastecimento de medicamentos dirigido para a rede
primária está estruturado em três níveis:
1) Nível Central, constituído pelo PNME que abastece os Depósitos Provinciais.
2) Nível Provincial, constituído pelos Depósitos Provinciais que abastecem as US
periféricas (Posto de Saúde, Centro de Saúde e Hospital Municipal).
3) Nível Primário, constituído pelas US que atendem directamente o público.
A regulamentação e controlo da área farmacêutica no país são tarefas da Direcção Nacional
de Medicamentos e Equipamentos (DNME).
Esta instituição subordinada ao Ministério da Saúde tem competências através do PNME para
administrar, coordenar e executar as funções relativas à aquisição, armazenagem,
conservação, e distribuição de medicamentos e outros produtos destinados às US da rede
primária.
efine-se como medicamento toda a substância ou composição que possua propriedades
curativas ou preventivas das doenças ou dos seus sintomas, no homem e no animal, e que é
utilizada para estabelecer um diagnóstico, restaurar, corrigir ou modificar as suas funções.
Os medicamentos essenciais são os medicamentos que satisfazem as necessidades básicas das
acções sanitárias dirigidas à prevenção e recuperação da saúde de uma determinada
população.
D
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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Deve-se diferenciar os medicamentos de especialidade dos medicamentos genéricos. Os
primeiros protegidos por licença de exclusividade são fabricados num único laboratório e são,
portanto, mais caros. Os segundos estão livres de todos os direitos e podem ser fabricados por
qualquer laboratório farmacêutico, e portanto, são comercializados a preços reduzidos.
Os medicamentos podem ser classificados por diferentes critérios, dos quais o sistema VEN
(Vital, Essencial e Não essencial) permite priorizar a aquisição dos produtos indispensáveis,
sendo:
Vitais: os medicamentos indispensáveis para salvar a vida de um doente.
Essenciais: os medicamentos que, não sendo indispensáveis para salvar a vida,
permitem o tratamento dos casos onde o organismo se encontra debilitado e com
baixa resistência.
Não Essenciais: os medicamentos considerados pouco eficazes e/ou não necessários
para as acções sanitárias numa determina área geográfica.
A utilização de medicamentos no SNS é orientada por uma Lista Nacional de Medicamentos
Essenciais (LNME) que define os níveis em função da rede sanitária (tipo de unidade
sanitária) e do pessoal prescritor nela colocado. Conjuntamente foi instituída a
obrigatoriedade da prescrição de medicamentos pelos nomes genéricos ou DCI
(Denominação Comum Internacional) em todo o território nacional.
PNME foi criado com o objectivo de garantir a disponibilidade e a acessibilidade dos
medicamentos essenciais nas US de nível primário e o seu uso racional. Os medicamentos
são embalados e fornecidos em caixas fechadas (Kits).
O processo de abastecimento programado de Kits permite:
Garantir a existência regular dos medicamentos essenciais nas US de nível primário;
Facilitar as condições de armazenagem, de distribuição e a utilização dos
medicamentos neste nível e, desta maneira, melhorar o abastecimento de
medicamentos à população.
Um kit define-se como uma embalagem cujo conteúdo em medicamentos essenciais é
previsto para tratar um número determinado de doentes em função de padrões
epidemiológicos pré-definidos.
Apesar de algumas desvantagens como o custo e, às vezes, desequilíbrios entre os padrões
para determinação do conteúdo e as prescrições, os kits apresentam grandes vantagens na
fácil disponibilidade, na armazenagem, no transporte e na segurança (qualidade) dos
medicamentos. Assim, em Angola são utilizados três tipos de Kits:
O
1. Introdução à Gestão de Medicamentos
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Unidade Sanitária Qualificação do pessoal
Designação do Kit Nº de consultas abrangidas
Posto de Saúde Técnico Kit-PS 1000
Centro de Saúde Técnico Kit-CS 1000
US com médico * (Hospital Municipal ou outra)
Médico Kit–Complementar** 500
* Referente ao sector de cuidados primários de saúde. ** Complementa o Kit-CS para consultas realizadas por médicos.
A distribuição dos Kits é realizada pelos Depósitos Provinciais, sendo o número de Kits
fornecidos a cada US determinado após a elaboração dum plano de distribuição, em função
da qualificação do pessoal clínico presente e do número médio mensal de consultas externas
realizadas.
No que diz respeito ao “Kit complementar”, a sua distribuição depende do número de
consultas externas realizadas por médico.
No entanto, existem regras imprescindíveis para gestão e utilização dos kits:
Os Kits de medicamentos só devem ser abertos e usados nas US do nível primário a
que se destinam.
Devem ser abertos quando recebidos na US na presença de 2 técnicos (se possível, o
chefe da US) para ser conferida a quantidade e qualidade dos produtos, e depois
registados nas fichas de stock (com a data de validade de cada lote).
Uma vez aberto, os medicamentos do Kit passam a ser considerados como
medicamentos clássicos seguindo as mesmas regras de gestão (regras de arrumação,
conservação, etc.) e de registo (ficha de stock, guia de remessa, etc.).
É importante lembrar que as US devem preencher os impressos apropriados e enviá-los
atempadamente para o nível superior de modo que seja feito o cálculo das quantidades de
Kits que devem receber ao longo do ano.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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GestãoOrganização
Financiamento
Recursos humanos
Sistema de informação
Procura
Selecção
Distribuição
Uso
2. REGRAS GERAIS DE GESTÃO
Neste manual vamos examinar a gestão de medicamentos somente nas US do nível primário.
Para entender as regras gerais de gestão devemos, primeiramente, considerar várias
definições e conceitos de aprovisionamento:
Gestão de medicamentos é o conjunto de actividades que devem ser realizadas de forma
contínua e interligadas, para garantir a existência e o uso correcto dos medicamentos nos
diversos níveis do sistema de saúde, permitindo:
Conhecer os movimentos e fluxos de medicamentos,
Conservar os medicamentos apropriadamente e evitar as rupturas de stock.
Logística é um sistema organizacional que permite a dinâmica do ciclo de aprovisionamento
(medicamento, equipamento, arquivo, transporte, etc) e faz parte da gestão.
Controlo, que também faz parte de gestão, é a actividade que permite:
Garantir a utilização racional dos medicamentos,
Garantir o cumprimento dos procedimentos,
Limitar as perdas materiais e financeiras.
2.1. Ciclo de aprovisionamento
O ciclo de aprovisionamento apresenta-se como uma sucessão de funções básicas,
fundamentais para a correcta gestão dos medicamentos e outros produtos no SNS.
Selecção e procura:
Consiste em determinar e adquirir, a partir da LNME, a quantidade
necessária dos medicamentos apropriados para tratamento das
patologias identificadas, tendo em conta os fundos disponíveis.
Distribuição:
Consiste em disponibilizar os artigos e serviços necessários
para o funcionamento de uma determinada instituição com
boa qualidade, em quantidade suficiente, em tempos certos e
regulares e com custos mínimos.
Uso:
Refere-se à correcta utilização da medicação considerando a qualidade da prescrição, a
embalagem, a rotulagem, as condições de dispensa e de conservação e o cumprimento da
terapêutica pelo doente.
2.2. Conservação dos Medicamentos
O calor, a luz, a humidade, os ratos e insectos, entre outros, são elementos que podem
contribuir para a deterioração dos medicamentos. Para uma boa conservação os produtos
devem ser devidamente arrumados e o armazém estar sempre limpo. Os medicamentos
devem ser protegidos contra roubos e riscos de incêndio. Para minimizar as perdas deve-se:
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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Considerar os prazos de validade,
Prever correctamente as necessidades,
Organizar correctamente os medicamentos,
Movimentar primeiro os medicamentos mais antigos (regra PEPS),
Devolver o stock excessivo ou os produtos não utilizados.
A regra PEPS (Primeiro a Expirar, Primeiro a Sair) significa que o medicamento que vencerá
primeiro, ou seja, que irá passar a data de expiração deve ser dispensado antes dos outros
medicamentos.
2.3. Arrumação
Deve-se organizar o armazém de modo a facilitar o manuseio dos produtos, a circulação do ar
e a movimentação do pessoal.
Considerando os critérios acima, o gestor deve:
Organizar os produtos seguindo a ordem alfabética,
Arrumar os produtos que irão expirar primeiro à frente dos outros nas prateleiras
Conservar etiquetas com os respectivos nomes dos produtos nas prateleiras para
indicar o local de cada um,
Na medida do possível, os mesmos produtos devem ser arrumados no mesmo local,
Em caso de grandes volumes, é necessário encher a prateleira e armazenar o restante
das caixas num único local,
Proteger as cargas de grande volume (pacotes de Coartem, material de penso, soros,
etc.) arrumando-as em estrados (paletes).
2.4. Protecção
É importante ler as instruções de conservação escritas no rótulo das embalagens ou nas
etiquetas das caixas de medicamentos. Um ambiente quente acelera a degradação dos
medicamentos. Há várias maneiras de evitar problemas com o calor:
Correntes de ar podem baixar a temperatura ambiente no local de armazenamento,
Deixar espaço livre entre o chão, as paredes, as caixas e as prateleiras permite a
circulação do ar.
Como regra geral, todos os produtos devem estar protegidos da luz e da humidade que possa
vir de cima ou de baixo (ex.: chuva e infiltrações). Uma maneira de evitar esses problemas é
nunca colocar medicamentos no chão.
É necessário proteger os medicamentos contra ataques de ratos, insectos ou outros animais
com:
2. Regras Gerais de Gestão
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Limpeza e arrumação contínua,
Destruição ou devolução regular dos medicamentos impróprios para consumo,
Uso de insecticidas, rede nas janelas e controlo das entradas.
Tomar precauções para minimizar os riscos de roubo, como por exemplo:
Limitar o acesso à área de armazenagem,
Controlar o pessoal autorizado a circular no local,
Equipar portas e janelas com dispositivos de segurança.
2.5. Condições Especiais de Conservação
Para os TDRs (Teste de Diagnóstico Rápido) e alguns produtos (insulina, ocitocina, vacinas)
deve-se assegurar temperaturas baixas e o controlo da cadeia de frio (câmaras de frio, geleiras
ou congeladores). Os estupefacientes, psicotrópicos e outras substâncias de controlo
específico devem ser conservadas em local seguro e com acesso controlado. Os produtos
inflamáveis, tais como o álcool, éter dietílico, metanol, etc., devem ser armazenados em
locais especiais, de preferência, numa pequena construção separada.
2.6. Inutilização de Medicamentos
A inutilização é o conjunto de actividades que permite a destruição de produtos
farmacêuticos que não estão em condições de serem consumidos. Esta destruição deve ser
realizada por incineração, por aterro ou esmagamento em lugares apropriados. Deve ser
garantido o cumprimento das normas ambientais e, se não for o caso, os medicamentos serão
devolvidos com a devida documentação (Guia de Remessa e Relatório de Ocorrências) para o
nível superior. Veja nos tópicos seguintes mais informações sobre o uso da Guia de Remessa
e do Relatório de Ocorrências.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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Aula Prática
Cada pessoa deve fazer este exercício individualmente. Caso tenha mais de uma pessoa da
mesma Unidade Sanitária, podem trabalhar em grupo.
1. Veja na página seguinte o Formulário 1: Avaliação do Depósito
2. Leia os critérios e elementos do formulário. Pense em seu local de trabalho e indique
Sim ou Não para cada item do formulário.
3. Para cada Não, anote no verso da folha o seguinte (use o modelo abaixo):
Elementos que não realiza,
O que você sozinho pode fazer para melhor a situação,
Caso necessite de mais recursos, faça uma listagem do que precisa e onde
poderia conseguir.
Modelo para usar:
Elemento que não
realiza
Actividade para melhorar
a situação
Recursos faltando
hoje
Fonte potencial dos
recursos
4. No plenário da aula, esteja pronto para discutir o resultado deste exercício.
2. Regras Gerais de Gestão
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Formulário 1: Avaliação do Armazém
Critério Elemento Sim Não
Há espaço para se movimentar
facilmente pela área?
- O espaço está organizado para facilitar a
movimentação
- Não há itens bloqueando o acesso aos produtos
As janelas estão em boas
condições?
- Funcionam para abrir e fechar
- Estão limpas
As portas, paredes e o tecto
estão em boas condições?
- Não há infiltrações pelo tecto
- As paredes não têm evidência de estarem molhadas
Há uma circulação eficiente do
ar?
- Aberturas permitem movimentação do ar
- O espaço entre as prateleiras permite a
movimentação do ar
Os produtos armazenados estão
protegidos da luz do sol?
- Longe das janelas e portas
O armazém está seguro? - Existem grades de ferro nas portas e janelas
- As grades estão estão em boas condições
- Existem trancas nas portas e janelas
- As trancas funcionam bem
Os produtos estão organizados
de uma maneira sistemática?
- Medicamentos estão agrupados por ordem alfabética
- Medicamentos têm rótulos para permitir a
identificação por nome, forma farmacêutica,
dosagem e data de validade
Há prateleiras e estrados
(paletes) suficientes para todos
os produtos?
- Estão intactos e funcionando bem
- Não há itens colocados directamente no chão
As geleiras e congeladores
funcionam bem?
- A temperatura está controlada
- A electricidade está constante
O armazém está limpo? - Não há lixo no chão ou no balcão de trabalho
- Está livre de insectos e ratos
Os produtos estão disponíveis
no dia da avaliação?
- Todos os produtos estão disponíveis
- Regra PEPS * está sendo seguida
- Não há nenhum produto com prazo fora de validade
Os produtos expirados ou
danificados estão armazenados
em separado?
- Estão armazenados separados do stock não
danificado ou expirado
- São normalmente devolvidos ao depósito fornecedor
ou destruídos seguindo os procedimentos do
PNME
* PEPS = Primeiro a Expirar, Primeiro a Sair
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3. RECEPÇÃO DE MEDICAMENTOS
As Unidades Sanitárias são abastecidas periodicamente pelo Depósito Fornecedor
(normalmente o Depósito Provincial) consoante a quantidade de medicamentos solicitada por
elas com base nos consumos mensais.
O agente encarregado do transporte dos medicamentos deve entregar junto aos mesmos, uma
Guia de Remessa devidamente preenchida pelo Depósito Fornecedor.
A Unidade Sanitária deve controlar a encomenda na sua recepção sendo depois responsáveis
pela correcta gestão e conservação dos produtos.
Uma “comissão” deve ser responsável pela documentação do movimento e será constituída
por, no mínimo, uma pessoa que entrega a mercadoria e uma outra pessoa que recebe a
mercadoria.
3.1. Conferência da mercadoria
No primeiro acto da recepção, que corresponde à entrada dos medicamentos no armazém, o
responsável pela recepção deve verificar, na presença do transportador, se as embalagens ou
caixas de mercadorias foram violadas e estão em bom estado.
A quantidade dos produtos deve ser conferida com base na informação registada na Guia de
Remessa. Atenção: os prazos de validade dos itens, especialmente quando forem
medicamentos, devem ser cuidadosamente controlados.
A Guia de Remessa deve ser completada com a quantidade recebida e calculadas as
eventuais diferenças em relação à quantidade enviada registada na própria Guia de Remessa.
Se detectar qualquer irregularidade nos volumes (ex.: embalagem faltando, aberta ou
danificada) deverá ser anotada uma observação na própria Guia de Remessa ou redigido um
Relatório de Ocorrências.
Após a recepção e conferência da mercadoria na Unidade Sanitária, a via original fica
arquivada na própria Unidade e a cópia completada com as informações do recebimento
retorna para o Depósito Provincial para também ser arquivada.
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Aula Prática
Veja nas páginas seguintes a Amostra 2: Guia de Remessa. Cada pessoa deve fazer este
exercício individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma unidade sanitária. Faça o seguinte na Guia de Remessa:
1. Observar os campos para preencher.
2. Preencher os campos necessários para uma remessa Normal, usando as informações
contidas na Amostra 1: Gestão de Coartem em Benguela apresentada na próxima
página.
Preencher o documento como se você fosse responsável pela Unidade Sanitária
que receberá material do Depósito Provincial. Nesta parte do exercício você estará
completando a Guia de Remessa que chegará com as informações já preenchidas
pelo Depósito Provincial.
Avaliar se é preciso preencher a Amostra 3: Relatório de Ocorrências apresentada
nas próximas páginas.
No plenário da aula, esteja pronto para discutir as seguintes perguntas:
As informações fornecidas estão completas para preencher a Guia de Remessa
correctamente? Por quê?
Houve diferença entre a quantidade enviada e a quantidade recebida? Se sim,
qual?
Foi necessário preencher um Relatório de Ocorrências? Por quê?
Devem-se fazer quantas vias da Guia de Remessa e para onde enviá-las?
3. Recepção de Medicamentos
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Amostra 1: Gestão de Coartem em Benguela
Na Província de Benguela, o Centro de Saúde Equimina do Município de Baía Farta enviou
uma Requisição Mensal de Unidade Sanitária, para o Depósito Provincial.
Cada comprimido de Coartem® contêm Artemether 20mg e Lumefantrine 120mg em
combinação.
O responsável pelo Depósito Provincial de Benguela, Pedro Rui, preparou os medicamentos e
enviou para o Centro de Saúde Equimina por Ricardo Fonseca, no dia 29 de Dezembro de
2008.
O Responsável pelo Centro de Saúde Equimina, José Fátima, recebeu os seguintes
medicamentos no dia 30 de Dezembro de 2008:
22 Blisters de Coartem®, blister c/ 6 comp.;
52 Blisters de Coartem®, blister c/ 12 comp.;
40 Blisters de Coartem®, blister c/ 18 comp.;
18 Blisters de Coartem®, blister c/ 24 comp.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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Amostra 2: Guia de Remessa
Instituição: Centro de Saúde Equimina
Município: Baia Farta
Província: Benguela
Quantidade enviada Valor Unitário Valor Total Quantidade recebida Diferença
QE VU QE x VU QR QR - QE1
22
2
52
3
46
4
18
5
6
7
8
9
10
Observações:
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Município: Benguela
Província: Benguela
P.N
.M.E
.
GUIA DE REMESSAPROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Instituição: Depósito Provincial
Entrega ao: ___29__/__12___/__08___ Recepção ao: ___/____/__ _
Nº0037/2006
Normal Devolução
Recebido por:
Coartem 20/120 mg, comp,
blister c/ 12 compCoartem 20/120 mg, comp,
blister c/ 18 comp
Coartem 20/120 mg, comp,
blister c/ 24 comp
Nome:____ ______
Data: _29_/_12_/_08 _ Data: _29_/_12_/_08_ _ Data: ____/____/____
Coartem, 20/120 mg, comp,
blister c/ 6 comp
Nome:_ Pedro Rui_ ___________Ricardo Fonseca_ ___Nome:_Ricardo Fonseca ________________
DESIGNAÇÃO
Entregue por: Transportado por:
X
3. Recepção de Medicamentos
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Amostra 3: Relatório de Ocorrências
Unidade Sanitária ou Depósito: Município: Província:
Responsável pela Notificação da Ocorrência:
Nome: Função:
Assinatura: Data:
RELATÓRIO DE OCORRÊNCIAS
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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4. GESTÃO DO STOCK
As actividades relacionadas com a correcta gestão do stock de medicamentos dependem, em
parte, do devido preenchimento dos modelos de suporte que são:
Fichas de Stock
Balanço Semanal de Consumo
Relatório Mensal de Actividade
Além da utilização dos formulários acima, o gestor também deve acompanhar a aplicação
correcta dos procedimentos estabelecidos na secção “Regras Gerais” do Manual de
Procedimentos para Gestão e Controlo de Medicamentos do PNME (2ª edição – 2005).
4.1. Abertura do Kit de Medicamentos
Um novo Kit de medicamentos será aberto na Unidade Sanitária cada vez que se acabam os
primeiros medicamentos do Kit precedente.
A abertura de um novo Kit deve ser realizada na presença de pelo menos dois técnicos e, se
possível, envolvendo o chefe da Unidade Sanitária.
No momento da abertura do Kit, deve-se conferir a quantidade de produtos existente dentro
da caixa, completar os dois exemplares da Lista de Embalagem de Medicamentos com a
Quantidade recebida e calcular a eventual Diferença em relação à Quantidade total no kit
previamente registada na própria Lista de Embalagem.
Para este efeito estão inclusos em cada caixa dois exemplares da Lista de Embalagem dos
Medicamentos contidos no Kit e, algumas vezes, um exemplar desta lista poderá estar colado
na parte externa da caixa.
A Lista de Embalagem deve ser completada sempre que se abre um novo Kit de
medicamentos.
Uma cópia da Lista de Embalagem completada deve ser enviada para o Depósito Fornecedor
cada vez que, e somente se forem detectadas irregularidades na quantidade ou na qualidade
dos medicamentos de um Kit. A outra cópia da Lista de Embalagem será arquivada numa
pasta da Unidade Sanitária.
Quando se detectam anomalias na qualidade dos produtos (ex.: danificados, expirados ou
impróprios para consumo) também deve-se redigir um Relatório de Ocorrências em duas
vias, sendo a original enviada para o Depósito Fornecedor junto com um exemplar da Lista
de Embalagem preenchida. A cópia deve ser arquivada na Unidade Sanitária junto com uma
cópia da Lista de Embalagem.
Portanto, caso não se detectem anormalidades na quantidade ou na qualidade dos produtos
não se deve enviar a Lista de Embalagem para o Depósito Fornecedor.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
18
Depois da abertura do Kit, os medicamentos passam a ser considerados como medicamentos
clássicos seguindo as mesmas regras de arrumação (nas prateleiras), de conservação e de
gestão.
Vamos agora discutir a Ficha de Stock e como conduzir um Inventário do Stock. Os demais
formulários listados anteriormente serão considerados em outros tópicos deste manual.
4.2. Ficha de Stock
A Ficha de Stock é um instrumento para o controlo de stock existente e dos movimentos
realizados localmente na Unidade Sanitária.
Uma vez recebida a remessa de medicamentos, todos os itens devem ser devidamente
arrumados em prateleiras ou estrados, identificados por nome e classificados por ordem
alfabética.
Imediatamente após a arrumação, as quantidades recebidas devem ser registadas nas Fichas
de Stock correspondentes. Deve-se ter uma Ficha de Stock para cada produto e os
medicamentos devem ser registados considerando-se sempre a “Unidade de Embalagem” de
cada um.
Por exemplo, quando receber um frasco de Ácido Acetilsalicílico com 1000 comprimidos, a
quantidade a registar na coluna “Entrada” da Ficha de Stock será de 1 (e não de 1000), caso a
unidade considerada seja o frasco. Para o Cortem® por exemplo, fornecido sob a forma de
um blister de 12 comprimidos numa caixa de 100 blisters, na Ficha de Stock a quantidade
lançada deve ser de 100 (e não de 1200), visto que, a unidade considerada é o blister.
Todas as Fichas de Stock devem ser colocadas na prateleira ou estrado junto aos produtos
correspondentes.
De um modo geral, a Ficha de Stock é o instrumento onde se regista qualquer movimento de
stock, tendo visualmente e sempre actualizada a posição do “Stock Existente”.
Assim, as informações devem ser registadas nas respectivas Fichas de Stock para cada
produto presente e gerido na Unidade Sanitária, incluindo os equipamentos e material de
gestão, sempre que houver um movimento de saída, de entrada ou inventário.
Com a Ficha de Stock, poder-se-á:
Controlar a quantidade de medicamentos existentes,
Controlar o prazo de validade dos medicamentos,
Controlar o stock de segurança,
Calcular a quantidade necessária de medicamentos,
Controlar os movimentos de medicamentos,
Aumentar a transparência na gestão dos medicamentos.
Medicamentos que apresentam a mesma formulação (compostos químicos iguais, na mesma
dosagem e apresentação), porém com nomes comerciais diferentes, devem ser geridos como
se fossem produtos diferentes, ou seja, devem ser registados em Fichas de stock separadas.
Isto se aplica também para o preenchimento dos demais modelos de suporte discutidos em
outros tópicos deste manual.
4. Gestão do Stock
19
NOTA EXPLICATIVA: As combinações à base de derivados da Artemisinina,
correspondem à sigla em inglês ACT (Artemisinin-based Combination Therapy) que é
comumente utilizada para designar todos os compostos terapêuticos que apresentam a
Artemisinina ou algum derivado seu na fórmula, podendo ainda, apresentar outros produtos
em associação. Entre os ACT está o Coartem®, que é composto por Artemether 20mg e
Lumefantrine 120mg, porém existem outros medicamentos que apresentam esta mesma
fórmula, mas que como são fabricados por laboratórios farmacêuticos diferentes apresentam
outros nomes comerciais. Neste caso, apesar de apresentarem a mesma composição química
devem ser geridos na Unidade Sanitária de forma individual, ou seja, considerados como se
fossem produtos diferentes para fins da gestão de medicamentos e registados em modelos
impressos de gestão separados. Por exemplo, devem ser preenchidas Fichas de Stock
diferentes para cada um desses produtos e serem registados separadamente nas Guias de
Remessa, Balanço Semanal, Relatórios Mensais de Actividade, etc.
4.3. Processo de Inventário
O processo de inventário,deve ser realizado ao final de cada mês pela Unidade Sanitária e
comporta várias etapas desde a contagem do stock até às eventuais correcções nas Fichas de
Stock.
O processo descrito abaixo representa, de uma maneira geral, a condução do inventário num
armazém de medicamentos. Este processo pode parecer complicado, embora seja simples e
de fácil realização dependendo da organização, do tamanho e do número de itens
gerenciados.
Contagem do stock
O inventário representa o stock existente num determinado momento. Inventariar é realizar a
contagem manual de todos os produtos existentes no armazém e discriminá-los por prazo de
validade.
Preparação do Inventário
Seleccionar um horário para realizar o inventário, que deverá ser fora do período de
atendimento ao público.
Limpar e arrumar devidamente o armazém, agrupando na medida do possível, os mesmos
produtos num único lugar com a respectiva Ficha de Stock. Um armazém organizado é
mais fácil de inventariar.
Actualizar as Fichas de Stock, registando todos os movimentos de entrada e saída de
produtos referentes a remessas pendentes ou não registadas que possam existir.
Criar uma “Comissão de Inventário”, formada para esse fim, que inclua o responsável
pelo armazém e uma pessoa externa ao sector.
Dividir o trabalho e definir as tarefas para cada membro da equipa.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
20
Realização da primeira contagem
Numa lista de contagem provisória regista-se para cada produto os seguintes dados:
Designação do produto (Nome, Dosagem, Forma farmacêutica e Unidade)
Prazo de validade do produto
Stock contado do produto existente
Comparação da contagem realizada com o stock existente nas Fichas de Stock
Uma vez contados todos os itens do armazém, deve-se confrontar as quantidades contadas
(lista de contagem) com o stock existente registado nas Fichas de Stock.
Se para um produto a contagem manual é diferente da quantidade registada na Ficha de
Stock, será necessário efectuar uma nova contagem manual deste produto para assegurar que
a diferença detectada não provenha dum erro de contagem.
Caso as quantidades contadas na primeira e na segunda vez sejam diferentes, deve-se contar
novamente o stock do produto até ter pelo menos duas contagens idênticas.
Correção das Fichas de Stock
É necessário actualizar as Fichas de stock para que os dados reflictam a realidade.
Se houver divergência entre o saldo da Ficha de Stock e a contagem do inventário, deve-se
acrescentar na Ficha de Stock uma linha de “Correcção de Stock” reportando nas colunas de
Entradas ou Saídas as quantidades em falta ou em excesso.
O registo do inventário na Ficha de Stock deve ter 2 linhas sendo a primeira “Correcção de
Stock” onde se coloca a diferença encontrada e a segunda “Inventário” com a quantidade
contada do produto, que se tornará o novo stock existente na Unidade Sanitária. Deve-se
actualizar também os prazos de validade registados na Ficha de Stock.
Caso exista diferença entre o saldo da Ficha de Stock e a contagem do inventário, deve-se
preencher um Relatório de Ocorrências para relatar este facto e justificar a diferença
encontrada.
Este Relatório de Ocorrências deve ser preenchido em duas vias (original e cópia) sendo o
original encaminhado ao Depósito Provincial junto com o Relatório Mensal de Actividade na
ocasião do envio deste e a cópia arquivada na própria Unidade Sanitária.
Se não existir diferença entre o saldo da Ficha de Stock e a contagem do inventário, deve-se
preencher somente a linha para identificar o “Inventário”.
4. Gestão do Stock
21
Aula Prática
Na página seguinte veja a Amostra 1: Ficha de Stock. Cada pessoa deve fazer este exercício
individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma Unidade Sanitária.
Faça o seguinte na Amostra 1: Ficha de Stock:
1.Observar com atenção todos os campos preenchidos da Ficha de Stock.
2.Note que a Ficha de Stock não está totalmente correcta.
3.Faça um levantamento do que está certo e errado.
No plenário da aula, esteja pronto para responder às seguintes perguntas:
As informações no cabeçalho estão correctas? Por quê?
As informações no restante do documento estão correctas? Por quê?
O prazo de validade está em dia para todos os lotes do medicamento?
Foram conduzidos inventários regulares? Qual o resultado do inventário? O inventário
está registado na Ficha de Stock correctamente e por quê?
Os acontecimentos revelados na Ficha de Stock mostram a necessidade de preparar
que outro documento? Por quê?
Onde deve ficar a Ficha de Stock?
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
22
Amostra 1: Ficha de Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município: Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Coartem - 20 mg/120 mg - comprimidos Blister
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Abr 2008 2 Ago 2009 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte: 23
08-01-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 46 69 MST
14-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 58 MST
28-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 41 JDB
07-02-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 39 2
10-02-08 Do Depósito Provincial 48 50 MST
22-02-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 16 34 JDB
15-03-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 20 14 CSR
31-03-08 Inventário 12 MST, JDB
4.4. Devolução de Medicamentos
Chama-se devolução de medicamentos ou outro material, quando uma Unidade Sanitária
decide mandar de volta uma parte do seu stock para o depósito fornecedor.
A devolução deve ser considerada como uma remessa para o depósito fornecedor.
As principais razões que determinam um processo de devolução são:
O excesso de stock de um determinado produto,
Um determinado produto que foi danificado (humidade, calor e machucado),
A possibilidade de um determinado produto expirar antes de ser usado.
Um determinado produto expirado numa Unidade Sanitária sem condições de
inutilizá-lo.
4. Gestão do Stock
23
O processo de devolução é realizado com o preenchimento de uma Guia de Remessa marcada
como “Devolução” e acompanhada de um Relatório de Ocorrências detalhando as razões da
devolução para cada um dos produtos.
A Unidade Sanitária que devolve o produto deve preencher a Guia de Remessa em 3 vias
(uma original e duas cópias). A original e uma cópia devem ser enviadas junto com o produto
devolvido ao Depósito Provincial e a outra cópia deve ficar arquivada na própria Unidade
Sanitária, para controlo e comprovação do envio efectuado. Após a recepção do produto no
Depósito Provincial e conferência da mercadoria, a via original deve ficar arquivada no
Depósito Provincial e a cópia completada com as informações da devolução deve retornar
para a Unidade Sanitária que devolveu o produto para também ser arquivada.
A Unidade Sanitária que devolve o produto deve preencher o Relatório de Ocorrências em 2
vias (original e cópia). A original deve ser enviada junto com o produto devolvido e a Guia
de Remessa de devolução para a Depósito Provincial e a cópia deve ficar arquivada na
própria Unidade Sanitária que devolveu o produto.
Aula Prática
O responsável pelo Centro de Saúde de Equimina, José Fátima, notou que haviam na
prateleira alguns comprimidos que incharam devido à humidade e, portanto, sem utilidade
para os pacientes.
No plenário da aula, esteja pronto para responder às seguintes perguntas:
O que deve ser feito neste caso?
Quais documentos devem ser preenchidos neste caso? Para quê?
Devem-se fazer quantas vias de cada documento acima mencionado e para onde
enviá-las?
Em que outras situações na Gestão dos Medicamentos estes mesmos formulários
devem ser preenchidos?
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
24
4.5. Balanço Semanal de Consumo
O conhecimento do consumo real de medicamentos ao nível das Unidades Sanitárias é
importante para permitir ao gestor avaliar as suas actividades e quantificar as necessidades
em medicamentos, e também, ao nível nacional para conhecer o consumo qualitativo e
quantitativo de medicamentos no país.
Para conseguir o registo do consumo de medicamentos é preciso desenvolver ferramentas,
tais como fichas ou modelos, que irão permitir a compilação e o resumo dos dados.
O Balanço Semanal é um documento criado para permitir o registo e a contabilização da
quantidade de medicamentos dispensados diariamente pela farmácia de atendimento ao
público.
Este instrumento facilita o seguimento e o controlo da dispensa de medicamentos em
conformidade com as Receitas Médicas.
No final de cada dia de trabalho, todos os medicamentos dispensados aos pacientes devem ser
registados no Balanço Semanal, utilizando a informação das Receitas Médicas .
Uma vez completo o Balanço Semanal para determinado dia da semana, o total dispensado
naquele dia para cada item de medicamentos deve ser registado na Ficha de Stock
correspondente.
4. Gestão do Stock
25
Aula Prática
Veja nas páginas seguintes o Balanço Semanal. Cada pessoa deve fazer este exercício
individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma Unidade Sanitária.
Faça o seguinte com a Amostra 7: Balanço Semanal:
1. Observar com atenção todos os campos para preencher.
2. Ler as Amostras de 1 a 5: Receitas Médicas.
3. Observar a Amostra 6: Tratamento para Malária.
No plenário da aula, esteja pronto para discutir as seguintes perguntas:
As informações fornecidas estão completas e correctas para preencher o Balanço
Semanal adequadamente? Por quê?
Qual a semana e o período (datas) para registar no Balanço Semanal?
Está claro qual é o produto para entregar: nome, dosagem, forma farmacêutica e
unidade de embalagem? Por quê?
Está claro qual informação será transmitida ao paciente? Por quê?
Para que serve o Balanço Semanal?
Para onde este documento deve ser encaminhado?
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
26
Amostra 1: Receita Médica
4. Gestão do Stock
27
Amostra 2: Receita Médica
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
28
Amostra 3: Receita Médica
RECEITA MÉDICA Adulto Criança
REPÚBLICA
DE ANGOLA
Nome Dosagem Forma
Av iado
Av iado
Av iado
Observação
Prescrição
Posologia / Duração tratamento
Prescritor
Absintio Minguele Assinatura
Farmácia
Mário Delphim Assinatura
Nº 36Unidade Sanitária: Equinima
Serv iço:
Nome do doente: José Silva
Data: 07/12/06
Idade: 5 anos
2 comp. pela
manhã e 2 comp. à
tarde por 3 dias
Coartem 20mg/120 mg comp.
Trazer sempre esta receita nas próximas consultas.
X
04/11/08
4. Gestão do Stock
29
Amostra 4: Receita Médica
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
30
Amostra 5: Receita Médica
4. Gestão do Stock
31
Amostra 6: Tratamento para Malária
Associação de Artemether e Lumefantrine (Coartem®) – 20mg/120mg
Peso (Kg)
Idade Total de Comp.
1º Dia 2º Dia 3º Dia
Início 8h Depois Manhã Noite Manhã Noite
< 5 < 6
meses Não recomendado
5-14 6 meses – 3 anos
6 comp. 1 1 1 1 1 1
15-24 ≥ 3 – 8 anos
12 comp. 2 2 2 2 2 2
25-34 9 – 14 anos
18 comp. 3 3 3 3 3 3
> 34 > 14 24 comp. 4 4 4 4 4 4
Observação: Os comprimidos de Artemether + Lumefantrine devem ser administrados de preferência após a ingestão de alimentos ou bebidas com gorduras (ex: leite ou comida rica em gordura) para melhorar a sua absorção.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
32
4. Gestão do Stock
33
Amostra 7: Balanço Semanal
REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA SAÚDE PROGRAMA NACIONAL DE MEDCAMENTOS ESSENCIAIS
BALANÇO SEMANAL
P.N
.M.E
.
Província:
Munícipio:
Unidade Sanitária:
Semana
__/__/__ a
__/__/__
Mês
Ano
Designação Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Total
Nome Forma Dosagem Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
34
4. Gestão do Stock
35
4.6. Relatório Mensal de Actividade
As Unidades Sanitárias abastecidas com Kits de medicamentos essenciais, devem preencher
ao final de cada mês um Relatório Mensal de Actividade.
Este relatório serve de suporte para a gestão do stock de medicamentos na Unidade Sanitária,
apresentando mensalmente de forma consolidada as seguintes informações:
Número de kits abertos,
Tipo e número de consultas externas realizadas,
Movimento de stock,
Stock existente no final do período.
É um modelo único composto de frente e verso com a designação dos produtos distribuídos
nos kits previamente impressos na forma de lista.
Deve ser preenchido por todas as Unidades Sanitárias, independentemente do tipo de kit
utilizado (posto de saúde, centro de saúde ou complementar).
Deve ser preenchido em 3 vias, sendo o original enviado ao Depósito Provincial, uma cópia
enviada ao Município e a outra cópia arquivada na própria Unidade Sanitária.
É indispensável que as Unidades Sanitárias enviem regularmente o Relatório Mensal de
Actividade para o seu respectivo Depósito Provincial nos prazos estabelecidos.
Os atrasos podem ter como consequência a não recepção da quantidade de Kits
correspondente ao nível de actividades da sua Unidade Sanitária, podendo resultar em ruptura
de stock.
A distribuição dos Kits está condicionada à entrega periódica da retro-informação.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
36
Aula Prática 1. Observar com atenção todos os campos do formulário Amostra 1: Relatório Mensal de
Actividade (em duas páginas)
2. Preencher os campos necessários do formulário utilizando as informações existentes na
Amostra 2: Gestão de Medicamentos na Unidade Sanitária e nas Amostras 3, 4, 5 e 6:
Fichas de Stock.
3. No plenário da aula, esteja pronto para discutir as seguintes perguntas:
As informações fornecidas estão completas para preencher o Relatório Mensal de
Actividade correctamente?
Para que serve este formulário?
Quando deve ser preenchido o formulário e para onde deve ser enviado?
Houve ruptura de stock para algum produto? Se sim, de quantos dias?
4. Gestão do Stock
37
Amostra 1: Relatório Mensal de Actividade
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
38
4. Gestão do Stock
39
Amostra 2: Gestão de Medicamentos na Unidade Sanitária
Chegou o final do mês de Janeiro de 2008 e o responsável pelo Centro de Saúde de
Equimina, José Maria, deve preencher um Relatório Mensal de Actividade para enviar ao
Depósito Provincial de Benguela, possibilitando assim a retro-informação necessária para
garantir a recepção da quantidade de kits e outros produtos prevista pelo PNME. O corpo
clínico da unidade não possui médico, foram abertos 5 kits de medicamentos durante o mês e
realizadas 5300 consultas.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
40
Amostra 3: Ficha de Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município:
Baía Farta
Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Paracetamol - 500mg - comprimidos Frasco com 500 comprimidos
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Nov 2009 2 Dez 2010 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte : 12
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 7 19 MST
15-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 3 16 MST
26-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 4 12 JDB
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 12 MST, JDB
04-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 6 6 JDB
15-12-07 Do Depósito Provincial 1240-2007 5 11 MST
22-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 5 6 JDB
30-12-07 Inventário Inv. 12-07 6 MST, JDB
01-01-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 6 12 MST
12-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 4 8 MST
23-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 5 3 MST
30-01-08 Correcção do Stock Inv. 01-08 1 MST, JDB
30-01-08 Inventário Inv. 01-08 4 MST, JDB
4. Gestão do Stock
41
Amostra 4: Ficha de Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município:
Baía Farta
Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Amoxicilina - 250mg - cápsula Blister com 10 cápsulas
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Mar 2010 2 Dez 2010 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte : 31
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 60 91 MST
18-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 80 MST
28-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 15 65 JDB
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 65 MST, JDB
05-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 65 0 JDB
14-12-07 Do Depósito Provincial 1240-2007 45 45 MST
22-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 20 25 JDB
30-12-07 Correcção do Stock Inv. 12-07 3 MST
30-12-07 Inventário Inv. 12-07 22 MST, JDB
02-01-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 40 62 MST
13-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 24 38 MST
25-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 21 MST
30-01-08 Inventário Inv. 01-08 21 MST, JDB
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
42
Amostra 5: Ficha de Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município:
Baía Farta
Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Sais de Rehidratação Oral - 27,9 g/l - Pó Pacote com 10 g
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Dez 2009 2 Dez 2010 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte : 22
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 32 54 MST
13-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 9 45 MST
27-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 12 33 JDB
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 33 MST, JDB
06-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 24 9 JDB
10-12-07 Do Depósito Provincial 1240-2007 44 53 MST
21-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 14 39 JDB
30-12-07 Inventário Inv. 12-07 39 MST, JDB
03-01-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 40 79 MST
15-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 25 54 MST
28-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 22 32 MST
30-01-08 Inventário Inv. 01-08 32 MST, JDB
4. Gestão do Stock
43
Amostra 6: Ficha de Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município: Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Coartem - 20 mg/120 mg - comprimidos Blister de 24 comprimidos
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Abr 2009 2 Ago 2010 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte: 23
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 56 79 MST
13-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 68 MST
27-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 51 JDB
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 51 MST, JDB
06-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 34 17 MST
10-12-07 Do Depósito Provincial 1240-2007 65 82 JDB
21-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 20 62 CSR
30-12-07 Inventário Inv. 12-07 62 MST, JDB
03-01-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 22 84 JDB
15-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 45 39 CSR
28-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 21 18 MST
30-01-08 Inventário Inv. 01-08 18 MST, JDB
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
44
45
5. REQUISIÇÃO MENSAL
As Unidade Sanitárias têm que ser abastecidas com a quantidade de produtos que foram
consumidos durante o período anterior. A adequada gestão do stock de medicamentos e
outros produtos dependem, em parte, do correcto preenchimento dos modelos descritos no
tópico precedente e também, do devido preenchimento da Requisição Mensal de Unidade
Sanitária.
A Requisição Mensal de Unidade Sanitária é utilizada para a gestão dos medicamentos e
outros produtos distribuídos fora dos Kits de medicamentos essenciais e não consta no
Manual de Procedimentos para Gestão e Controlo de Medicamentos do PNME (2ª edição –
2005).
5.1. Requisição Mensal de Unidade Sanitária
Quando chegar ao final de cada mês, deve-se relatar o movimento de cada item de
medicamentos ocorrido durante o mês e calcular a quantidade a pedir para o mês seguinte. A
requisição deve ser preenchida sob supervisão do responsável pela Unidade Sanitária.
Utilizando as informações da Ficha de Stock deve-se preencher a Requisição Mensal de
Unidade Sanitária com as quantidades de medicamentos movimentadas durante o mês.
Existe um cálculo para saber a quantidade de medicamentos que se deve pedir para o
próximo mês. Ele está baseado no facto do nível máximo de stock de medicamentos para
cada Unidade Sanitária ser de três meses.
Este documento será elaborado em duas vias, assinadas por quem o preencheu e pelo
responsável pela Unidade Sanitária. O supervisor provincial do PNME levará o original da
requisição para o município, onde as requisições de todas as Unidades Sanitárias serão
reunidas e enviadas ao Depósito Provincial. A cópia da requisição fica arquivada na própria
Unidade Sanitária. O Depósito Provincial então organiza o envio das quantidades solicitadas
directamente à Unidade Sanitária ou pelo município na ocasião da próxima visita do
supervisor.
Um exemplo do modelo da Requisição Mensal de Unidade Sanitária preenchida e as regras
de preeenchimento são mostrados a seguir.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
46
Modelo de Requisição Mensal preenchida:
Requisição Mensal de Unidade Sanitária
Unidade Sanitária: Centro de Saúde de Equimina Município: Baía Farta
Província: Benguela
Mês: Setembro Ano: 2008
Item Nome Dosagem
Unidade
e Forma
Quantidade
existente no
início do mês
(A)
Quantidade
recebida
durante o mês
(B)
Quantidade
entregue aos
pacientes
(C)
Quantidade
existente no
final do mês
(D)
Quantidade a
pedir para o
próximo mês
(E) = (Cx3) –D
1 Coartem
(amarelo)
20mg/
120 mg
blister
c/ 6
comp.
3 22 10 15 15
2 Coartem (azul) 20mg/
120 mg
blister
c/ 12
comp.
5 39 25 19 56
3 Coartem
(laranja)
20mg/
120 mg blister
c/ 18
comp.
0 15 3 12 0
4 Coartem
(verde)
20mg/
120 mg
blister
c/ 24
comp.
1 32 33 0 99
5 Outro
6 Outro
Observações:
Houve aumento no número de pacientes com prescrição para Coartem, blister com 24 comprimidos, causando ruptura de
stock.
Elaborado por: Manuel Antônio
Assinatura: Data: 30/09/2008
Nome do Responsável pela Unidade Sanitária: José Maria
Assinatura: Data: 30/09/2008
REPÚBLICA DE ANGOLA Ministério da Saúde Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
5. Requisição Mensal
47
Regras de preenchimento da Requisição Mensal de Unidade Sanitária
Cabeçalho:
Identificação da [Unidade Sanitária], do [Município] e da [Província].
Identificação do [Mês] e [Ano] para o qual vai se pedir os produtos.
Informações referentes ao movimento de medicamentos:
Registar o [Nome, Dosagem, Unidade e Forma] de cada item dos medicamentos.
Para cada item dos medicamentos, registar o movimento do mês e a previsão para o
seguinte:
A [Quantidade existente no início do mês (A)] é a quantidade existente no início do
primeiro dia do mês. Esta informação pode ser verificada na FICHA DE STOCK. É a
mesma quantidade existente no final do mês anterior, verificada por contagem no
inventário.
A [Quantidade recebida durante o mês (B)] é a quantidade recebida do depósito
provincial. Esta informação pode ser verificada na FICHA DE STOCK.
A [Quantidade entregue aos pacientes (C)] é a quantidade total saída durante o mês.
A FICHA DE STOCK deve ser atualizada ao final de cada dia de trabalho. As
informações para a FICHA DE STOCK vêm do BALANÇO SEMANAL que se realiza de
todos os medicamentos dispensados aos pacientes, registados nas RECEITAS MÉDICAS.
A [Quantidade existente no final do mês (D)] é a quantidade registada na FICHA DE
STOCK referente ao inventário realizado ao final de cada mês.
A [Quantidade a pedir para o próximo mês (E)] são as necessidades calculadas
considerando-se o movimento total de produtos no mês actual.
Como calcular a [Quantidade a Pedir para o Próximo Mês]:
O nível de stock de medicamentos é de 3 meses para cada unidade sanitária (Stock de
Segurança).
Multiplicar a [Quantidade Entregue aos Pacientes] por 3 e subtrair a [Quantidade Existente
no Final do Mês], o resultado será igual a [Quantidade a Pedir para o Próximo Mês], ou seja,
{(C X 3) – (D) = (E)}.
Preencher o campo [Observações] caso precise informar alguma irregularidade.
Vistos e Assinaturas:
A pessoa que preencheu a Requisição deve escrever seu nome, assinar e registrar a data do
preenchimento. O responsável pela unidade sanitária deve escrever seu nome, assinar e
registar a data da supervisão do preenchimento da Requisição.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
48
Aula Prática
1. Observar bem todos os campos da Amostra 2: Requisição Mensal de Unidade Sanitária.
2. Preencher os campos necessários na Requisição para fazer um pedido mensal de
medicamentos do Centro de Saúde de Equimina. Use as informações existentes na Amostra
1: Gestão de Coartem em Equimina e nas Amostras 3, 4, 5 e 6 das Fichas de Stock,
apresentadas a seguir.
3. No plenário da aula, esteja pronto para discutir as seguintes perguntas:
As informações fornecidas estão completas para preencher a Requisição
correctamente?
A fórmula para fazer o cálculo da quantidade de medicamentos a pedir para o
próximo mês está clara?
No inventário houve algum problema de quantidade na Ficha de Stock diferente
da contagem manual? O que deve ser feito nestes casos e como você usou essa
informação?
O que deve ser registado no campo chamado Transporte da Ficha de Stock?
Por que o formulário requer o nome da pessoa e a assinatura?
Encontrou problemas em relação à data de validade? Quais?
5. Requisição Mensal
49
Amostra 1: Gestão de Coartem em Equimina
Chegou o dia 30 de Novembro de 2008 e o Centro de Saúde de Equimina no Município de
Baía Farta, sob a responsabilidade de José Maria, deve enviar sua Requisição Mensal de
Unidade Sanitária para o Depósito Provincial de Benguela.
O responsável pela farmácia do Centro de Saúde, João da Silva, consultou as Fichas de Stock
de quatro produtos de Coartem para preencher a Requisição Mensal. Veja essas quatro Fichas
de Stock nas páginas seguintes.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
50
Amostra 2: Requisição Mensal de Unidade Sanitária
Requisição Mensal de Unidade Sanitária
Unidade Sanitária: Município:
Província:
Mês: Ano:
Item Nome Dosagem
Unidade
e Forma
Quantidade
existente no
início do mês
(A)
Quantidade
recebida
durante o mês
(B)
Quantidade
entregue aos
pacientes
(C)
Quantidade
existente no
final do mês
(D)
Quantidade a pedir
para o próximo mês
(E) = (Cx 3) – D
1
2
3
4
5
6
Observações:
Elaborado por:
Assinatura: Data:
Nome do Responsável pela Unidade Sanitária:
Assinatura: Data:
REPÚBLICA DE ANGOLA Ministério da Saúde Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
5. Requisição Mensal
51
Amostra 3: Ficha de Stock para a Requisição Mensal de Unidade Sanitária
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município:
Baia Farta
Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Coartem 20 mg/120 mg comprimidos Blister de 6 comprimidos
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Abr 2008 2 Ago 2009 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte : 23
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 46 69 MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 58 MST
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 41 JDB
07-10-08 Aos pacientes do BalançoSemanal 39 2 JDB
10-10-08 Do Depósito Provincial 1240-2008 48 50 MST
22-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 16 34 JDB
2-11-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 32 66 MST
15-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 20 46 MST
28-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 8 38 MST
30-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 12 26 MST
30-11-08 Inventário 26 MST, JDB
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
52
Amostra 4: Ficha de Stock para a Requisição Mensal de Unidade Sanitária
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município:
Baia Farta
Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Coartem 20mg/120 mg comprimidos Blister de 12 comprimidos
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Jan 2008 2 Set 2009 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte : 14
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 45 59 MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 12 47 MST
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 16 31 JDB
07-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 20 11 JDB
10-10-08 Do Depósito Provincial 1240-2008 48 59 MST
22-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 42 JDB
02-11-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 32 74 MST
15-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 20 54 MST
28-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 8 46 MST
30-11-08 Inventário 43 MST, JDB
5. Requisição Mensal
53
Amostra 5: Ficha de Stock para a Requisição Mensal de Unidade Sanitária
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município:
Baia Farta
Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Coartem 20mg/120 mg comprimidos Blister de 18 comprimidos
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Dez 2008 2 Jun 2009 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte : 22
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 32 54 MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 9 45 MST
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 12 33 JDB
07-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 24 9 JDB
10-10-08 Do Depósito Provincial 1240-2008 44 53 MST
22-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 14 39 JDB
02-11-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 40 79 MST
15-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 25 54 MST
28-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 22 32 MST
30-11-08 Inventário 32 MST, JDB
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
54
Amostra 6: Ficha de Stock para a Requisição Mensal de Unidade Sanitária
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE STOCK
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária:
Centro de Saúde de Equimina Município:
Baia Farta
Província:
Benguela
DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA UNIDADE DE EMBALAGEM
Coartem 20mg/120 mg comprimidos Blister de 24 comprimidos
PRAZOS DE VALIDADE: 1 Jan 2009 2 Jun 2010 3 4 5
Data do movimento
Origem/Destino do movimento N° do
Documento Entradas Saídas
Stock Existente
Rubrica
… Transporte : 37
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 52 89 MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 72 MST
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 28 44 JDB
07-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 24 20 JDB
10-10-08 Do Depósito Provincial 1240-2008 44 64 MST
22-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 37 27 JDB
02-11-08 Do Depósito Provincial 1245-2008 40 67 MST
15-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 25 42 MST
28-11-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 32 10 MST
30-11-08 Inventário 10 MST, JDB
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica
55
6. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E RECEITA MÉDICA
O uso racional de medicamentos depende de componentes da gestão, conservação e
distribuição dos próprios medicamentos, da qualidade da prescrição e do cumprimento da
terapêutica.
6.1. Prescrição Racional
Para uma prescrição racional, cada vez que prescreve medicamentos o clínico deve
considerar os seguintes aspectos:
Fazer o diagnóstico correcto,
Escolher o medicamento correcto,
Prescrever a dose adequada,
Fornecer a quantidade exacta para a dose e duração completa do tratamento,
Fornecer informações suficientes sobre o medicamento para tomá-lo
correctamente,
Explicar bem ao doente sobre a doença e o tratamento,
Confirmar se o doente entendeu as informações transmitidas.
6.2. Prescrição Não Racional
É a prescrição de medicamentos sem razão científica, sem diagnóstico estabelecido, com
medicamentos caros, em quantidade exagerada, com dosagem inadequada, para uma duração
insuficiente do tratamento, e etc. Os erros frequentemente relacionados a prescrição não
racional são descritos abaixo.
Prescrição desnecessária:
Um medicamento menos caro teria o mesmo efeito e eficácia.
Tratamento sintomático em condições que não precisam de nenhum
medicamento.
Prescrição incorrecta:
O medicamento é prescrito com base num diagnóstico incorrecto ou não
confirmado.
O medicamento prescrito não tem indicação para tratar a doença específica
diagnosticada.
O aviamento foi incorrecto.
Dois ou mais medicamentos são prescritos quando um teria o mesmo efeito.
Sobreprescrição ou subprescrição:
A dosagem prescrita e/ou a duração do tratamento são inadequadas.
As razões da prescrição não racional são múltiplas e complexas. Muitas vezes estão
relacionadas com a deficiente formação académica e educação do pessoal prescritor, a falta
de supervisão e de capacitação no trabalho, e também, o desejo de prestígio do prescritor e a
pressão exercida por alguns doentes.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
56
6.3. Atendimento ao Público
A farmácia da Unidade Sanitária deve estar bem organizada, arrumada e limpa,
particularmente a mesa de trabalho, de modo a facilitar a embalagem dos medicamentos e
com uma parte separada para entrega dos medicamentos aos doentes.
A dispensa de medicamentos é feita contra a apresentação de uma Receita Médica, de acordo
com o modelo em uso no SNS.
A receita médica é o meio de comunicação entre o corpo clínico, o pessoal da farmácia e o
doente, por isso é fundamental que as mensagens transmitidas pelo clínico e pelo pessoal da
farmácia ao doente sejam coerentes.
Os objectivos da receita médica são :
Garantir a entrega dos medicamentos adequados e em quantidade certa ao doente
correcto,
Contribuir e facilitar a explicação ao doente de como tomar os medicamentos,
Servir como documento de base para o registo dos medicamentos dispensados.
6.4. Interpretação da Receita Médica
O doente deve apresentar-se à farmácia com 2 exemplares da Receita Médica (original e
cópia) devidamente preenchidos pelo clínico.
O pessoal da farmácia deve verificar se a Receita Médica está legível, devidamente
preenchida e assinada por um clínico que faça parte do corpo clínico da Unidade Sanitária
autorizado a prescrever.
Cada Receita Médica somente poderá ser aviada na Unidade Sanitária onde for prescrita.
Se a Receita Médica não estiver correctamente preenchida ou apresentar dados duvidosos, o
pessoal da farmácia deve consultar o clínico que a elaborou ou o responsável clínico da
Unidade Sanitária para os devidos esclarecimentos.
A cópia da Receita Médica deve ficar arquivada na farmácia enquanto o original deve ser
entregue ao doente juntamente com os medicamentos prescritos.
6.5. Atendimento da Receita Médica
No processo de aviamento compete ao pessoal da farmácia completar os dois exemplares
(original e cópia) da Receita Médica usando uma folha de papel químico, que consiste em:
Verificar e, se necessário, calcular a quantidade total de medicamentos para entregar
ao paciente,
Verificar no stock a disponibilidade dos medicamentos prescritos e, se existir, marcar
o produto como “aviado”: ,
Assinar a parte reservada para a farmácia.
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica
57
Aula Prática
Nas páginas seguintes veja duas Receitas Médicas (Amostras 1 e 2). Cada pessoa deve fazer
este exercício individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma Unidade
Sanitária.
Faça o seguinte com as Receitas Médicas:
1. Observar com atenção todos os campos preenchidos.
2. Ver se as duas Receitas Médicas estão totalmente correctas.
3. Fazer um levantamento do que está certo e errado.
No plenário da aula, esteja pronto para discutir as seguintes perguntas:
As informações nos cabeçalhos estão correctas? Por quê?
As informações no restante dos documentos estão correctas? Por quê?
As instruções para transmitir ao paciente estão totalmente claras? Por quê?
Que tipo de informação pode ser registada no campo “Observação”?
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
58
Amostra 1: Receita Médica
RECEITA MÉDICA Adulto Criança
REPÚBLICA DE
ANGOLA
Nome Dosagem Forma
Aviado
Aviado
Aviado
Coartem 20mg/120 mg comp.
Trazer sempre esta receita nas próximas consultas.
Posologia / Duração t ratamento
Prescritor
Absintio Minguele Assinatura
Farmácia
Mário Delphim Assinatura
Nº 34Unidade Sanitár ia: CS Equinima
Serv iço: Pediatria
Nome do doente: Josef Nzone
Data: 11/12/08
Idade: 6 meses
1 comp. pela
manhã por 3
dias
Observação
Prescrição
X
X
X
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica
59
Amostra 2: Receita Médica
RECEITA MÉDICA Adulto Criança
REPÚBLICA DE
ANGOLA
Nome Dosagem Forma
Aviado
Aviado
Aviado
Observação
Prescrição
Nº 35Unidade Sanitár ia: Equinima
Serv iço:
Nome do doente: Xitizuela Nzone
Data: 11/12/08
Idade:
Posologia / Duração t ratamento
Prescritor
Absintio Minguele Assinatura
Farmácia
Mário Delphim Assinatura
1 comp. de 8 em 8
horas por 10 diasAmoxicilina 500mg comp.
Trazer sempre esta receita nas próximas consultas.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
60
61
Manha Meio Dia
Noite
Tarde
7. EMBALAGEM E DISPENSAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Para fazer um bom trabalho, o prescritor e o responsável pela farmácia devem saber como se
apresentam os medicamentos e a maneira adequada para dispensá-los aos pacientes. Porque
sem a medicação correcta e instruções bem claras para o paciente entender bem a prescrição,
ele não irá se curar da doença.
7.1. Embalagem e Rotulagem dos Medicamentos
Consoante as quantidades receitadas, embala-se exactamente os medicamentos prescritos em
pacotes separados para cada produto.
O profissional de saúde deve respeitar as condições de higiene requeridas pelas suas funções
a nível corporal (mãos limpas), do vestuário (roupas limpas) e das instalações de trabalho. A
mesa sobre a qual se contam e embalam os medicamentos deve estar limpa e ser dedicada
exclusivamente a esta tarefa.
Os medicamentos em geral devem ser entregues aos pacientes sempre em embalagens
adequadas.
Os medicamentos a granel não devem ser contados (manuseados) com as mãos, deve-se
utilizar uma colher ou outro recipiente adequado para essa finalidade.
Antes de qualquer aviamento de medicamentos deve-se assegurar que o produto esteja dentro
do prazo de validade (data de expiração).
No rótulo deve aparecer de maneira legível:
O nome, dosagem e forma farmacêutica,
O prazo (data) de validade,
A quantidade de unidades,
A posologia transcrita de maneira simples para o paciente entender.
Está demonstrado que os rótulos com símbolos têm
a máxima eficácia para o doente entender as
instruções da posologia, devendo ser utilizados
sempre que possível.
7.2. Dispensa de Medicamentos
Os medicamentos empacotados são entregues ao paciente junto com o exemplar original da
Receita Médica.
Neste momento, deve-se explicar em detalhes a posologia, identificar e mostrar os produtos,
assegurar que o paciente entendeu a maneira correcta de tomar e conservar os medicamentos
e a duração completa do tratamento.
Quando o doente não souber ler, será preciso encontrar outras maneiras para fazê-lo lembrar
de como e quando tomar cada medicamento. Instruções verbais quase nunca são suficientes,
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
62
especialmente se forem prescritos muitos medicamentos. Instruções escritas devem ser
sempre entregues aos doentes, pois há pessoas, familiares ou vizinhos que podem ajudar a ler
estas instruções.
Para certificar-se que a pessoa compreendeu, é aconselhável pedir para que repita a
explicação dada.
Uma boa prática de dispensa de medicamentos deve assegurar que o doente receba o
medicamento que foi prescrito, na quantidade correcta, com instruções claras, numa
embalagem que mantenha a qualidade e a potência do medicamento.
7.3. Cumprimento da Terapêutica
Há muitas razões que afectam o cumprimento da terapêutica e as mais frequentes são
descritas abaixo.
A própria doença:
No caso de doenças crónicas ou sem sintomas agudos, muitas vezes não se tomam os
medicamentos e não se seguem as instruções dadas. Ainda mais quando o doente tem que
tomar os medicamentos durante muito tempo (caso de doenças crónicas como a tuberculose,
quando os doentes iniciam bem o tratamento, mas logo que começam a sentir-se melhores
falham ou abandonam a terapia).
Outro exemplo são as doenças onde não se percebe claramente o efeito do medicamento,
como a hipertensão arterial, na qual é muito comum interromper a terapia.
Os próprios doentes:
A maioria dos doentes que falham nos tratamentos são pessoas que vivem sozinhas ou que
têm um nível baixo de instrução.
Também acontece com os doentes que não recebem informações claras sobre o medicamento
e o tratamento, quando muitas vezes, isto depende da linguagem falada.
Os clínicos e farmacêuticos:
A atitude dos profissionais da saúde frente ao doente é muito importante e poderá melhorar o
cumprimento da terapêutica com sucesso, quando forem sensíveis, francos e explícitos com
os pacientes. De um modo geral, um doente satisfeito com a comunicação e a informação
recebida sobre o medicamento cumprirá melhor a terapêutica.
A medicação:
Quando muitos medicamentos são receitados para serem tomados simultaneamente, isso
poderá diminuir o cumprimento da terapêutica.
7. Embalagem e Dispensação dos Medicamentos
63
Aula Prática
Os participantes devem se dividir em grupos pequenos (máximo de 4 pessoas) para realizar
este exercício. A aula será uma simulação e cada pessoa no grupo desempenhará um papel
diferente. As informações abaixo demonstram como será a simulação de modo geral e o
facilitador do treinamento irá fornecer outras instruções específicas de como cada um deve
agir durante a simulação.
O Prescritor (Clínico):
Você é o clínico de um Centro de Saúde em Angola e trata muitos pacientes por dia
de todas as doenças, incluindo a Malária. Nesta simulação, você vai examinar o
paciente e prescrever usando a Receita Médica do SNS, dará informações sobre a
doença e como tomar a medicação prescrita.
O Responsável pela Farmácia:
Você é o gestor da farmácia e entrega medicamentos aos pacientes consultados no
ambulatório do Centro de Saúde. Você vai receber a Receita Médica e preparar a
medicação. Durante a entrega ao paciente você vai dizer como ele deve tomar a
medicação e como guardá-la em sua casa.
O Supervisor:
Você é o supervisor municipal onde fica o Centro de Saúde. Durante a simulação
você vai observar como o Prescritor (Clínico) e o Responsável pela Farmácia agem.
Anote as atitudes certas e erradas de ambos. Compartilhe suas informações com todos
do seu grupo.
O Paciente:
Você é uma mulher com 34 anos de idade que vive numa fazenda a 10 km de
distância do município. Você e seu bebé vieram ao Centro de Saúde hoje porque
ambos têm passado mal durante os últimos 2 dias e estão com febre alta sem parar. O
bebé tem 6 meses. Quando o supervisor terminar a sua apresentação ao grupo
pequeno, você vai relatar como se sentiu durante a consulta e o atendimento na
farmácia.
No plenário da aula, todos devem estar prontos para discutir:
Os supervisores vão informar o que observaram de errado durante a simulação e o que
deveria ser melhorado.
Os prescritores e os responsáveis pela farmácia vão compartilhar com todos o que
aprenderam com esta simulação.
Os pacientes vão informar como se sentiram durante a consulta médica e o
atendimento na farmácia.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
64
65
8. DOCUMENTAÇÃO E ARQUIVO
Um bom arquivo reflecte a qualidade do trabalho realizado nas Unidades Sanitárias. Com
essa finalidade o PNME estabeleceu os seguintes procedimentos.
8.1 Fluxo de informação
O sistema de informação descrito neste manual serve de suporte para a aplicação correcta dos
procedimentos de gestão e controlo de medicamentos.
A maior parte dos modelos utilizados serão preenchidos em vários exemplares sendo alguns
recebidos nas Unidades Sanitárias ou enviados para o Depósito Provincial e outros
arquivados localmente.
Para harmonizar os movimentos de pessoas e de documentos, o fluxo das informações do
sector da Farmácia deverá seguir o calendário estabelecido ao nível nacional pelo Sistema de
Informação da Saúde (SIS).
As Unidades Sanitárias deverão entregar ou fazer transmitir ao responsável do Depósito
Provincial toda a documentação que diz respeito ao seu nível.
Observação: o Depósito Provincial deverá entregar ou fazer transmitir ao PNME toda a
documentação que diz respeito ao seu nível, antes do dia 15 do mês seguinte a que se refere a
informação.
8.2 Arquivo
É primordial organizar o arquivo para ter a informação sempre facilmente acessível.
Os documentos arquivados em pastas devem ser arrumados por ordem cronológica crescente
de data, sendo a data mais recente em primeiro lugar.
Os modelos fornecidos em livros devem ser guardados ou arrumados por tipo sendo o mais
recente em cima dos outros.
Todos os documentos do arquivo da farmácia devem ser guardados em bom estado
de conservação durante um mínimo de 3 anos.
Receitas Médicas
As receitas médicas do dia podem ser registadas numa Ficha de Consumo Diário (quando o
número de receitas for muito grande) ou juntados e arquivadas diretamente numa caixa
(quando o número de receitas for pequeno). Por isto, pode ser útil recuperar uma caixa vazia
de Kit para essa finalidade.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
66
Pasta de Arquivo
A tabela abaixo mostra os documentos e a quantidade de exemplares que devem ser
recebidos, enviados e arquivados na pasta de arquivo da Unidade Sanitária. É necessário
preparar novas pastas para cada ano.
Nome do
Documento
Quantidade Elaborado a… Arquivado Enviado para…
Ficha do Stock 1 Original
coloque um separador aqui na pasta
Relatório Mensal
de Actividade 3 Unidade Sanitária Triplicado
Original para o
depósito +
Duplicado para o
município
Requisição Mensal 2 Unidade Sanitária Duplicado Original para o
depósito
coloque um separador aqui na pasta
Guia de Remessa
(recepção) 3
Depósito
Provincial
Original
completado
e assinado
Duplicado
completado,
assinado e
devolvido ao
depósito
Guia de Remessa
(devolução) 2 Unidade Sanitária Duplicado
Original para o
depósito
Relatório de
Ocorrências
(se necessário)
2 Unidade Sanitária Duplicado Original para o
depósito
coloque um separador aqui na pasta
Balanço Semanal
de Consumo 1 Unidade Sanitária Original Não envia
8. Documentação e Arquivo
67
Aula Prática
Esta aula servirá para compreender como arrumar as Pastas de Arquivo. Você deve usar a
Amostra 1 para completar este exercício.
No plenário da aula, esteja pronto para discutir as seguintes perguntas:
Pensar como sua instituição poderá seguir os procedimentos para arquivar
documentos e livros (ex.: existe espaço e material adequado e suficiente? Precisa
conseguí-los? Como poderá cumprir as recomendações?)
Relatar quais documentos devem ser guardados nas pastas de arquivos?
Em geral, o original dos documentos fica arquivado na instituição que gerou o
documento ou vai para o nível superior?
Por quantos anos os documentos devem ser guardados nos seus arquivos?
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
68
Amostra 1: Pasta de Arquivo
Nome
do documento
Quantas cópias
(incluído o original)?
Onde receber ou
elaborar?
Para onde enviar?
69
9. ACTIVIDADES DE SUPERVISÃO
Cada Unidade Sanitária (US) será supervisionada regularmente de acordo com os
procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde de Angola.
A seguir existem dois “Guiões” que o supervisor usará para conduzir a visita de supervisão
(anexos 1 e 3). Existe ainda um terceiro guião que será usado para consolidar os dados de
todas as US supervisionadas durante o trimestre.
Junto aos Guiões há um documento de instrução explicando como conduzir uma visita de
supervisão e como preencher todos os campos de cada documento relacionado (anexos 2 e 4).
Na US, o supervisor vai observar e analisar todas actividades de manejo de medicamentos,
diagnóstico dos pacientes, tratamento dos pacientes e seguimento dos pacientes durante e
depois do tratamento.
No laboratório, o supervisor vai observar e analisar todas as actividades de manejo de
instrumentos, equipamentos e reagentes e a qualidade dos exames realizados.
Mesmo que o funcionário da US não vá conduzir visitas de supervisão em outras unidades é
importante que cada funcionário entenda o que o supervisor observará durante suas visitas
para poder contribuir para melhoria dos serviços.
A visita de supervisão não tem como objectivo disciplinar, punir ou fiscalizar os funcionários
da US, e sim observar suas práticas de trabalho. Assim, será possível identificar suas
deficiências e ensiná-los como fazer seu trabalho de maneira melhor.
Preparação para Uma Visita de Supervisão:
A equipe dos Supervisores pode ser de uma pessoa ou mais, de acordo com a situação no
município/província. Antes de fazer a visita, a equipe de supervisão tem que pensar nas
coisas que precisa organizar, por exemplo
Através do procedimento em vigor (por exemplo, pelo Director Provincial e
Municipal), avisar o responsável da unidade sanitária que haverá a supervisão e a data
da visita
Aprontar a quantia das cópias necessários dos Guiões, caso que visitará mais de uma
unidade sanitária
Organizar transporte para a visita
Se for a situação, organizar per diems e um lugar para hospedagem dos supervisores
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
70
Supervisão da Unidade Sanitária e Depósito Provincial
Os formulários para Gestão de Medicamentos combinem, informação para as consultas
clínicas e gestão de medicamentos na Unidade Sanitária e gestão de medicamentos no
Depósito Provincial. Há dois documentos para usar:
1. Guião Resumido de Supervisão das Unidades Sanitárias
2. Instrução de Preenchimento do Guião de Supervisão
Veja em anexo (1 e 2) suas copias de Guião Resumido e da Instrução. Com o Guião
Resumido a mão, voce deve acampanhar a apresentação dos slides da informção que tem da
Instrução de Preenchimento.
Supervisão do Laboratório
Há dois formulários para Supervisão do Laboratório para usar:
1. Guião de Supervisão do Laboratório
2. Instrução de Preenchimento do Guião de Supervisão do Laboratório
Veja em anexo (3 e 4) suas cópias dos dois formulários. Com o Guião de Supervisão do
Laboratório a mão, voce deve acampanhar a apresentação dos slides da infromação que tem
da Instrução de Preenchimento
Guião para Ajuntar Dados de Supervisão
Veja em anexo 5 este Guião que serve para o supervisor de um município ajuntar os dados de
várious unidade sanitarias que foram visitadas para depois mandar ao nivel provincial e de lá
aos Programas Nacionais de Malária e Medicamentos Essenciais
A frequencia de mandar este Guião é trimestral. É claro que se não houve visitas de
supervisão para um município durante qualquer trimestre, não tem nada para mandar
O “Guião para Ajuntar Dados” tem os mesmos quandros e perguntas que tem no “Guião
Resumido de Supervisão das Unidades Sanitárias”
No final de trimestre o supervisor, nivel municipal vai anotando os dados para cada Unidade
Sanitaria visitada durante o trimestre. Por enquanto este Guião não se usa para dados de
Supervisão do Laboratório
Em anexo (5) veja um amostra deste Guião, chamado, “Dados de Supervisão para Unidade
Sanitária”. Este documento existe como um Excel spreadsheet que está desenhado para usar
no computador. Por esta razão, o exemplo do documento em anexo somente amostra algumas
perguntas.
O facilitador deste treinamento vai apresentar o documento enteiro no computador; voce deve
acampanhar para entender como preenché-lo.
Em cima do spreadsheet a primera linha tem inumeração que indica o número da
visita que voce está relatando
Cada véz que voce relata os dados de visita de supervisao, voce vai usar o mesmo
spreadsheet para que dados de todas as visitas de supervisão estão juntos
9. Actividades de Supervisão
71
A segunda linha “Tipo de US” voce deve usar os seguintes abreviações:
o PS posto de saude
o CS centro de saúde
o CSR centro de saúde de referencia
o HM hospital Municipal
o HP hospital provincial
Nas linhas seguidas, voces bem conhecem este tipo de informação :
o Nome da unidade, Município, Província,
o Nome de Supervisor, Nome do Responsavel da US,
o Data da Visita, Data da última visita
pergunta 1: número dos técnicos por nivel de formação:
o Tec. Básico, Tec. Médio, Médico/superior, outros
pergunta 2: número dos técnicos por nivel de função:
o Prescritores, Prénatal, Farmacéutico (Gestor),
o Tec. Lab, Administrativo, outros
pergunta 3: número de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre a
nova politica nacional de tratamento da malaria (uso do Coartem) no ultimo ano:
o Os números deve-se discriminar por função dos técnicos
pergunta 4: número de Técnicos que receberam formação do PNCM/ PNME sobre
TDRs no ultimo ano:
o Os números deve-se discriminar por função dos técnicos
pergunta 5: número de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre
TIP no ultimo ano:
o Os números deve-se discriminar por função dos técnicos
pergunta 6: número de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre
MTI no ultimo ano:
o Os números deve-se discriminar por função dos técnicos
pergunta 7: número de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre
gestão de medicamentos no ultimo ano:
o Os números deve-se discriminar por função dos técnicos
pergunta 8: número de Técnicos de laboratório que receberam formação sobre
diagnóstico de malária com microscópia no último ano – lembram que esta pergunta
vem do “Guião Resumido de Supervisão de Unidade Sanitária” e não o do laboratório
perguntas 9 a12: para os Aspetos Gerais
o leiam esta informação agora para ver se intendem bem
perguntas 13 a 32: para o Depósito e Farmàcia;
o leiam esta informação agora, de cinco em cinco perguntas; dá uma pausa depois de
ler para o facilitador esclarecer qualquer dúvida
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
72
pergunta 33 a 37: consultas da Relatório Mensal da Malària do último mês;
o leiam esta informação agora; depois de ler, dá uma pausa para o facilitador
esclarecer qualquer dúvida
pergunta 38 a 44: livro de registo das consultas do Relatório Mensal da Malària do
ultimo mes;
o leiam esta informação agora; depois de ler, dá uma pausa para o facilitador
esclarecer qualquer dúvida
pergunta 45 a 48: TIP e Laboratório
o leiam esta informação agora; depois de ler, dá uma pausa para o facilitador
esclarecer qualquer dúvida
Aula Prática
A aula prática será realizado durante uma visita a uma US. Caso a US não tenha laboratório
você poderá pular o Guião referente a supervisão do laboratório. Note também que o Guião
de Supervisão Resumido para Unidades Sanitárias (e Depósito Provincial) tem algumas
perguntas sobre serviço do laboratório.
O facilitador deste treinamento vai separar os participantes em grupos para evitar que muitas
pessoas visitando uma só US perturbem o trabalho dos funcionários da US.
Junto com seu grupo, ler o Guião Resumido e dividir as perguntas do Guião para que cada
pessoa tenha sua parte para preencher durante a visita. Referir ao documento Instrução do
Guião, que foi apresentado durante esta aula, para entender quais documentos e de onde vem
algumas atividades que serão supervisionadas na US.
Lembrar que você é convidado para visitar a US, e não deve atrapalhar o serviço médico e os
pacientes da US na hora da sua visita.
73
ANEXO 1
República de Angola Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
Guião Resumido de Supervisão das Unidades Sanitárias
Unidade Sanitária:
Provinica:
Município:
Data:
Supervisor:
Responsável da US (que acompanhou a
supervisão):
Nome
__________________________________________
Assinatura _______________________________
Data da última visita:
No de visita: 1
a 2
a 3
a Outro____
1. No de técnicos de saúde por nível de
formação:
Téc basicos.__ Téc méd.____
Médico/Superior____
Outros, especifique
________________________
2. No de técnicos de saúde por nível de função:
Prescritor____ Pré-natal____ Farmacéutico
(Gestor)____
Téc lab.____ Administrativo____
Outro, especifique ________________
TOTAL____
3. Nº de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre a nova politica Nacional de
tratamento da malaria (uso do Coartem) no ultimo ano:
Prescritores____ Pré-natal____ Farmacéutico (Gestor)____ Téc lab.____
Téc médio___
Outro, especifica ________________ TOTAL____
4. Nº de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre TDRs no ultimo ano:
Prescritores____ Pré-natal____ Farmacéutico (Gestor)____ Téc lab.____
Outro, especifica ________________ TOTAL____
5. Nº de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre TIP no ultimo ano:
Prescritores____ Pré-natal____ Farmacéutico (Gestor)____ Téc lab.____
Outro, especifique ________________ TOTAL____
6. Nº de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre MTI no ultimo ano:
Prescritores____ Pré-natal____ Farmacéutico (Gestor)____ Téc lab.____
Outro, especifica ________________ TOTAL____
7. Nº de Técnicos que receberam formação do PNCM/PNME sobre gestão de medicamentos no
ultimo ano:
Prescritores____ Pré-natal____ Farmacéutico (Gestor)____ Téc lab.____
Téc médio___ Outro, especifica ________________ TOTAL____
8. Nº de Técnicos de laboratorio que receberam formação sobre diagnóstico de malaria com
microscopia no último ano:
TOTAL____
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
74
ASPECTO GERAL (ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO):
Resposta Comentários
Visitar a infra-estrutura e os diferentes serviços e salas
9. Infra-estrutura em bom estado? Sim Não
10. Infra-estrutura limpa (salas, corredores, mobília,
chão, equipamentos, etc)? Sim Não
11. Nível de Atendimento dos doentes (Tem sala/espaço
de
espera, fila de espera, satisfação dos pacientes, etc)?
Cadeiras ou bancos?
Sim Não
12. A US tem corrente eletrica ou gerador que funciona
? Sim Não
DEPÓSITO/FARMÁCIA: Resposta Comentários
Confirme com o stock de antipaludicos no depósito/farmácia
13. Os produtos estão organizados correctamente
(nada no chão, não expostos ao sol/agua, etc.)? Sim Não
14. O Coartem está guardado com segurança? -Porta segura Sim
Não
-Armário trancado
Sim Não
-Controlo do Sala Sim
Não
( acesso restrito e
controlado )
Outra :_________________
15. Os produtos estão sendo guardados e dispensados de
acordo com a regra PEPS (Primeiro Expirar,
Primeiro Sair)?
Sim Não
16. Houve roptura de stock de Coartem nos ultimos tres
mêses? Sim Não
17. Dias de roptura de stock nos ultimos tres meses Sim Não B 6:
_____________
Sim Não B 12:
_____________
Sim Não B 18:
_____________
Sim Não B 24:
_____________
Sim Não
Amodiaquina
Sim Não ARSUCAM
Sim Não Fansidar
Sim Não Amoxicilina
Sim Não
Cotrimoxazole
Sim Não Sais de
Reidrat Oral
Sim Não Teste de
Diagnostico Rápido
Sim Não Quinina Oral (comp 300 mg) Sim Não Quinina (amp
500 mg)
Anexo 1
75
Sim Não MTI
18. Stock actual (contagem fisica)
____ B6
____ B12
____ B 18
____ B 24
____ Amodiaquina
____ Fansidar
____ Teste de Diagnostico Rápido
____ Quinina Oral (comp 300 mg)
____ Quinina (amp 500 mg)
____ MTI
Stock de Ficha de
Stock
____ B6
____ B12
____ B 18
____ B 24
____ Amodiaquina
____ Fansidar
____ Teste de
Diagnostico Rápido
____ Quinina Oral
(comp 300 mg)
____ Quinina (amp
500 mg)
____ MTI
Diferences entre actual e Ficha
____ B6
____ B12
____ B 18
____ B 24
____ Amodiaquina
____ Fansidar
____ Teste de Diagnostico Rápido
____ Quinina Oral (comp 300 mg)
____ Quinina (amp 500 mg)
____ MTI
19. Quanto Cortem foi enviado para a US ? (Confirme
com as ultimas Guias de Remesa que incluam o
Coartem)
Enviado Recebido
____ B6 _____ B6
____ B12 _____ B12
____ B 18 _____ B18
____ B 24 _____ B24
Há Diferenças ? Sim Não
Se sim especifique
20. O relatório mensal do mês passado foi enviado pela
US
atempadamente ?
Sim Não
21. O relatório mensal do mês passado está preenchido
correctamente? (Confirme com o relatório mensal e
anote os errors)
Sim Não
22. Se existem, as Fichas de Stock, estão colocadas junto
aos produtos? Sim Não Se não especifique
23. Fez-se o inventário no mês passado e está relatado na
ficha de stock? Sim Não Se não especifique
24. A US mandou uma requisição mensal ao depósito
provincial no mês passado? Sim Não
25. A requisição mensal está preenchida correctamente?
(confirme com a ultima requisição mensal) Sim Não
26. As quantidades de saidas, entradas e stock no
relatório mensal da malaria correspondem? Sim Não Se não especifique
27. As quantidades solicitadas na requisição mensal
correspondem as utilizadas e registadas na ficha de
stock ?
Sim Não Se não especifique
28. Existem copias das Receitas Médicas para todos os
produtos dispensados? (Confirme com 10 receitas
escolhidas aleatoriamente)
Sim Não
29. Se existem Receitas Médicas, os dados estão certos?
(Confirme com 10 exemplos escolhidos
aleatoriamente)
N° da Receita Médica:
Sim Não
Nome do Doente: Sim
Não
Idade do Doente: Sim
Não
Peso do Doente: Sim
Não
30. Existem Balanços Semanais? Sim Não
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
76
31. Se, existem os Balanços Semanais, estão preenchidos
diaria e correctamente? (Confirme com o ultimo
Balanço)
Sim Não Se não especifique
32. Os documentos de movimento de stock estão
arquivados, organizados e facilmente acessíveis
(Relatório mensal, Ficha de Stock, Receita Médica,
Balanço Semanal, Requisição Mensal)?
Sim Não Se não especifique
CONSULTAS: Resposta Comentários
Preguntas 33 – 37, Confirme com o Relatório Mensal da Malaria do último mês
33. Número total de Pacientes (todas as doencas) no último
mês:
Total _________
34. Número total de Casos Suspeitos de Malária no último
mês:
Total _________ Calcula-se da seguinte forma:
Casos (Malaria) / Pacientes total
=______
35. Número das Pesquisas de Plasmodio (PP) e Teste de
Diagnostico Rápido (TDR) realizadas no último mês:
PP ________
TDR ________
Calcula-se da seguinte forma:
PP / Casos (Malaria) =
__________
TDR / Casos (Malaria) =
__________
36. Quantos destas pesquisas apresentaram teste positivos
(+) para falciparum ?
PP ________
TDR________
Calcula-se da seguinte forma:
PP(+ )/ PP(total)=__________
TDR(+ ) /
TDR(total)=_________
37. Numero de tratmentos de malaria simples dispensados
no último mês:
Total ________
____ B6
____ B12
____ B 18
____ B 24
____ Amodiaquina
____ Quinina Oral (comp 300 mg)
Calcula-se da seguinte forma:
Tratamentos / Casos (Malaria) =
38. Numero de casos de malaria grave no último mês:
Total ________
Que passo com eles?
Preguntas 38– 41, Confirme com o Livro de Registo das Consultas dos últimos 10 pacientes
39. Destes ultimos 10 pacientes, quantos foram casos
suspeitos de malaria?
Total ________
40. Destes casos suspeitos, há quantos foram realizados os
testes de PP or TDR para o diagnóstico de malaria?
PP ________
TDR ________
41. Quantos destes 10 pacientes apresentaram teste
positivos (+) para falciparum ?
PP ________
TDR________
42. Destes 10 pacientes, quantos foram tratados com:
( Descreva o número para cada medicamento)
-Coartem
_________
-Amodiaquina
_____
-ARSUCAM
_____
-Quinina (comp)
_____
-Quinina (amp)
_____
-Outra
___________
Anexo 1
77
43. Há protocolos para prevenir e curar a malária ?
-Coartem Sim Não
-TIP Sim Não
-Quinina Sim Não
-MTI Sim Não
44. Os prescritores sabem explicar as posologias e o uso do
mosquiteiro ? -Coartem Sim Não
-Quinina Sim Não
-TIP Sim Não
-MTI Sim Não
45. Os prescritores conhecem e sabem explicar os grupos
que não podem tomar o Coartem (<5 kg, grávida 1º
trimestre, malária grave)
Sim Não
Quantos sabem ?
TIP E LABORATÓRIO: Resposta Comentários
46. Número total de CONSULTAS PRE-NATAL durante o
mês
Total_________
Numero Total de:
TIP 1: _____
TIP 2: _____
TIP 3: _____
47. A US tem cartões/cadernos e livros de registo? Cartões pré natal Sim Não
Cadernos Sim Não
Livros de Registo Sim
Não
48. A US tem equipamento básico para as CPN? Balanca Sim Não
Esfigmomanometro Sim
Não
Estetoscopio Pinard Sim
Não
Termometros Sim Não
49. A US tem equipamento básico para o laboratório? Microscopio que funciona
Sim Não
Lâminas Sim Não
Giemsa Sim Não
Óleo de Imersão Sim Não
Contador de Celulas Sim
Não Hemoglobinometro
Sim Não
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
78
Quadro de “Problemas e Soluções”:
Principais Problemas Soluções Sugeridas Responsáveis Prazo
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma Cópia preenchida deve ser deixada com o responsável pela Unidade Sanitária no fim da visita:
Data da Visita: ___/___/____ Nome do Supervisor: ____________________
Principais Problemas Soluções Sugeridas Responsáveis Prazo
79
ANEXO 2
República de Angola Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO DO GUIÃO DE SUPERVISÃO
Observação Geral
O guião de supervisão será preenchida de acordo com a estrutura a supervisar:
Depósito provincial
Hospital provincial
Hospital Municipal
Centro de saúde
O guião de supervisão tem aspectos limitantes para avaliar o depósito provincial, mas para as
unidades sanitárias ele cobre todos aspectos
Veja outro guião, “Supervisão do Laboratório” para uma supervisão mais ampla de laboratório.
Se não houver espaço suficiente para comentários, aconselha-se usar o verso da mesma folha
para complementar a ideia.
Conduta de Supervisão
No cabeçalho: Coloca o nome da unidade sanitária, província, município, data da visita de
supervisão, nome do supervisor, nome e assinatura do responsável da unidade sanitária, data da última
visita de supervisão, e o número da visita corrente.
Número de Tecnicos: Para perguntas 1 a 8 coloca o número actual de técnicos para cada situaçõ
pedido e o total de cada categoria de técnico.
Aspecto Geral (Organização e Funcionamento): Para resonder as perguntas 9 a 12, o supervisor
deve observar toda a estrutura das salas e verificar o estado das mesmas no interior e exterior.
Depósito/Farmácia: Trata-se do depósito farmacêutico provincial ou depósito farmacêutico
da unidade sanitária. Responda as perguntas 13 a 32. Confirme com o stock de antipaludicos
no depósito/farmácia. Deve-se observar o seguinte e assinalará simplesmente Sim ou Não:
A desposição de produtos em relação ao chão, parede e o teto.
A temperatura da sala, humidade e a ventilação
As datas de expiraão de produtos expostos nas prateleiras em relação ao principio
“PEPS”.
Se houver roptura de stock
As datas da roptura de stock nas fichas para contar quantos dias de roptura de
produtos listados
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
80
Contagem actual (física) e o stock actual nas fichas de stock de produtos listados; e a
diferenças entre actual e Ficha de Stock
A quantidade de Coartem enviado à unidade sanitária que confirme-se na ultima Guia
de Remesa e anotar a quantidade enviado, recebido e a diferença entre enviado e
recebido
Observar o seguinte do último relatório mensal da unidade sanitária: data de enviando,
o conteúdo, e anotar os erros identificados
Se um relatório mensal no existe do mês passado, revisa a informação que deve ser
incluído nos dados estatísticos e como recolher os dados
Anotar se a ficha de stock está ao lado do produto
Verificar o inventário do mês passado e compará-lo com as quantidades de fichas de
stock.
Se o preenchimento das copias das requisições mensais estão correctos; cheque a
matemática, quantidades saídas, entradas e estoque corrente.
Revisar a ficha de stock com a requisição mensal para verificar que as quantidades
dos medicamentos pedidos são iguais aos quantidades dos medicamentos utilizadas.
Revisar 10 Receitas Médica para saber se os seguintes dados estão certos: Número da
Receita Médica, Nome do Doente, Idade do Doente, Peso do Doente e confirmar se os
dados listados no guião são condizentes entre as Receitas Médicas e o livro de registo.
Revisar os Balanços Semanais do més passado e observar se são preenchidos
diariamente e correctamente
Ver a arrumação dos documentos de gestão de medicamentos nos arquivos e observar
se os documentos estão arrumados em ordem, sobre o tipo de documento e as datas.
Quando a visita de supervisão seja para um depósito provincial, os formulários usados são
diferentes de unidade sanitária; então, para as perguntas 19 a 32 o supervisor deve marcar as
observações dos seguintes documentos em vez dos documentos listados da unidade sanitária:
Balcanço Trimestral, Requisição Trimestral de Depósito Provincial, Guia de Remessa, Ficha
de Stock, Relatório de Inventário.
Consultas da unidade sanitária: O supervisor e o responsável da unidade sanitária para
rever juntos o Relatório Mensal da Malária do último mês e responder as perguntas 33-38
Calcula-se a percentagem de total dos pacientes que tinham malaria: numero dos
casos de malária no mês passado dividida por o numero total dos pacientes do mês
passado.
Calcula-se a percentagem dos casos de malária que fez um teste: 1) Numero dos PPs
examinados no mês passado dividida por o numero dos casos de malaria no mês
passado. 2) Numero dos TDRs feitos no mês passado dividida por o numero dos casos
de malaria no mês passado.
Anota se quantos das pesquisas apresentaram teste positivos (+) para falciparum?
Calcula-se a percentagem dos pacientes com malaria que foram dado tratamento no
mês passado: Numero dos tratamentos total do mês passado dividida por o numero
dos casos de malaria no mês passado.
Anota se os pacientes foram encaminhados o tratados localmente. Se fossem tratado
localment, quantos casos foram graves e os pacientes morreram?
Anota se o número de tratmentos de malária simples dispensados no último mês para
B6, B12, B18, B24, Amodiaquina, Quinina Oral (comp. 300 mg)
Anexo 2
81
O supervisor e o responsável da unidade sanitária, rever juntos o Livro de Registo das
Consultas dos 10 últimos casos de Malária e responderá as perguntasm 38 a 41.
O supervisor anota se respostas para as seguintes perguntas (42 a 45):
O supervisor observará os protocolos de tratamentos e de prevenção da Malária se
são disponíveis.
O supervisor pedirá aos prescritores de explicar a posologia de tratamento com
Coartem/quinino. Depois direccionar a pergunta para a responsável da prevenção a
utilização do TIP – quanto e a posología e quais são os períodos quando deve dar TIP
1 e TIP 2. Tambem pedirá a responsável da prevenção a explicar o uso dos
mosquiteiros.
TIP e Laboratório da unidade sanitária:
Peça o registo das consultas pré-natais e responderá as perguntas para o número total
de TIP 1, TIP 2 e TIP 3
Observa se há os cartões pre-natal, cadernos e livros de registo.
Observa se há o equipamento de base utilizado para CPN segundo a lista no guião de
supervisão.
Ir a sala de laboratório e observar a existência e o estado dos produtos listados no
guião de supervisão.
Para uma visita de supervisão mais ampla de laboratório, veja o guião, “Supervisão do
Laboratório” .
Quadro de Problemas e Soluções
O supervisor fará uma lista de todos problemas identificados segundo o guião de supervisão
na 1ª coluna (Prinicipais Problemas) e depois vai sugerir as soluções possíveis na 2ª coluna
(Soluções Sugeridas) e vai atribuir os problemas e soluções possíveis às autoridades
implicadas (Responsáveis) na 3ª coluna e a 4ª coluna é reservada para o período proposto
para sua execução (Prazo).
O supervisor e o responsável da unidade sanitária devem assinar o relatório de a-supervisão.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
82
83
ANEXO 3
República de Angola Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
Guião de Supervisão do Laboratório
ASPECTO GERAL: Resposta Comentários
Avaliar as condições do laboratório:
50. Tem luz natural? Sim Não
51. Está limpo? Sim Não
Avaliar o microscópio e qual tipo (luz/espelho):
52. Qual tipo? ___Luz
___Esphelho
53. Esta em condições? Sim Não
54. Está a funcionar bem? Sim Não
55. Tem todos os componentes? Sim Não
56. Para microscópios electonicos,
ha sempre energia para
funcionar?
Sim Não
Avaliar os reagentes:
57. Tem o reagente para preparar
gotas espessa?
Sim Não
58. Se sim, tem abastecimento
suficiente?
Sim Não
Unidade Sanitária:
Provinica/ Município:
Supervisor:
Data:
Responsável do lab: Nome ________________________________ Assinatura ____________________________
No de técnicos do lab:________ No de Masculino______ No de Feminina______ No de técnicos por nível de formação: Téc basicos.______ Téc méd.______ Outra_________
Horas de operação do lab? _____________
Horas que um técnico trabalha cada dia:__________
Nº de Técnicos de laboratório que receberam formação sobre diagnóstico de malária com microscopia no ultimo ano:_______
Data da última visita:_______________
No de visita: 1a 2a Outro_____
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
84
59. Se tem reagentes, qual é a data
da expiração?
Data(s):
___________
___________
___________
60. Se tem reagentes, com que
frequência recebe mais?
_____Semenal _____Mensal
_____Trimestral
_____Annual
_____Outro
61. Como pede reagentes quando
estiverem em falta? (Anotar a
quem fazem o pedido e se a US
compra os seus proprios
reagentes.)
Escrive a Resposta:
Avaliar as laminas: 62. Tem laminas Sim Não
63. Se sim, quantas tem? Escrive a Resposta:
64. Se sim, são de qaulidade? Sim Não
65. Tem o óleo de imersão? Sim Não
Avaliar os aparelhos do laboratório:
66. Tem capacidade de fazer outros
tipos de analises?
Sim Não
67. Se sim, quais são? RPR/Sífilis Sim Não
Widal/Tifóide Sim Não
Hemoglobina Sim Não
Hematocrita Sim Não
Glucosa Sim Não
Orina Sim Não
Feces Sim Não
VIH Sim Não
Hepatitis B Sim Não
Grupo de Sangue Sim Não
Tuberculosis Sim Não
Teste rápido de gravidez Sim Não
Outros_______________________________________________
REVISAR O CONHECIMENTO
Revisar a densidade parasitaria e quantificação de malária:
68. Qual metodo esta a usar? _____500 x C
_____8000 x C
Monitorar a preparação do reagente (Giemsa) – Comentos:
Monitorar a colheita, identificação, fixação, e coloração - Comenta:
(Se falta reagentes para preparar, explica o processo)
Anexo 3
85
Monitorar a técnica para pesquisa do plasmodio nas laminas - Comenta:
Revisar 3 laminas que o supervisor levou (1 positivo/1 negativo/1 artifacto). (Lembra que não pode
informar aos tecnico sobre de qual e qual ate o fim do test!)
69. Correctamente identificado
como positivo?
Sim Não
70. Correctamente identificado
como negativo?
Sim Não
71. Correctamente identificado
como artifacto?
Sim Não
Revisar 10 laminas feitas pelas tecnicas do laboratório para fazer controlo da qualidade. O
supervisor deve levar estas laminas dopois e subtituir com as novas laminas! (5 positivo para malaria
e 5 negativo para malaria se posivel)
72. Quantos são correctamente
identificado como positivo?
_____/_____
73. Quantos são Correctamente
identificado como negativo?
_____/_____
Revisar os TDRs:
74. Os tecnicos do laboratório fazem
TDRs?
Sim Não
75. Podem explicar bem como
fazer?
Sim Não
Monitorar a medida do hematocrita e hemoglobina:
76. Os tecnicos do laboratório fazem
hemoglobina?
Sim Não
77. Se sim, o tecnicos podem
explicar bem a formula certo para
calcular o hemoglobina do
hematócrito?
Sim Não
Revisar biossegurança:
78. Os tecnicos podem explicar bem
o significado da biossegurança?
Sim Não
79. Os técnicos tem caixa(s) das
agulhas?
Sim Não
80. Se sim, os técnicos usam a
caixa(s) das agulhas?
Sim Não
81. Os técnicos tem luvas? Sim Não
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
86
82. Se sim, os técnicos usam luvas? Sim Não
Comenta nas condições da biossegurança em geral:
DADOS ESTATISTICOS
Revisar o livro do laboratório o relatório mensal do mês passado
83. O técnico está a usar qual para
reportar os dados estatísticos?
____Livro
____Relatório
____Os dois
84. Anota o número total das laminas realizadas no mês passado (com os dados do livro/relatório):
Total _________
85. Anota o número total das laminas positivas no mês passado (com os dados do livro/relatório):
Total _________
86. O técnico está a fazer TDRs no
laboratório?
Sim Não
Se faz TDRs, revisar o livro do laboratório o relatório mensal do mês passado
87. Anota o número total dos TDRs realizados no mês passado (com os dados do livro/ relatório):
Total _________
88. Anota o número dos TDRs positivos no mês passado (com os dados do livro/ relatório):
Total _________
Anexo 3
87
Quadro de “Problemas e Soluções”:
Principais Problemas Soluções sugeridas/ Que mais
treinamento precisa
Responsáveis Prazo
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma Cópia que deve ser preenchida e deixada com o responsável pela Unidade Sanitária no fim da
visita:
Data da Visita: ___/___/____ Nome do Supervisor: _____________________
Principais Problemas Soluções sugeridas/ Que
mais treinamento precisa
Responsáveis Prazo
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
88
89
ANEXO 4
República de Angola Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
INSTRUÇÃO PARA O GUIÃO DE SUPERVISÃO DO LABORATÓRIO
Observação Geral
Este guião de supervisão e limitado somente para avaliar o laboratorio
Se não houver espaço suficiente para comentários, aconselha-se usar o verso da mesma folha
para complementar a idéia.
No Cabeçalho
Coloca o nome da unidade sanitária; província, município; nome do supervisor; data da visita
de supervisão; nome e assinatura do responsável do laboratório; número de técnicos do
laboratório e quantos masculino ou feminina; número técnicos por nível de formação
discriminados por Técnico básico, Técnico médio e óutra categoria; horas de operação do
laboratório, horas que um técnico trabalha cada dia; número de técnicos de laboratório que
receberam formação sobre diagósitco de malária com microscopia no ultimo ano; data da
última visita de supervisão; e o número da visita corrente.
Aspecto Geral
Para resonder as perguntas 1 a 18, o supervisor deve observar a estrutura e salas de trabalho
para verificar o estado da estrutura e a presença dos materias, reagentes e equipamentos.
Avaliar as condiçoes do laboratório, perguntas 1 e 2: as salas de trabalho devem ter bastante
luz e que estejam bem limpos.
Avaliar o microscópio e qual tipo (luz/espelho), perguntas 3 a 7: o supervisor deve mexer
com os microscópios para entender se funcionam bem ou não.
Avaliar os reagentes, perguntas 8 a 12: o supervisor peça ver os reagentes em uso e a
estocagem delas.
Avaliar as láminas, perguntas 13 a 16: o supervisor observa as láminas em uso e avaliar a
qualidade deles e se existe óleo de imersão para usa-las no microscópio.
Avaliar os aparelhos do laboratório, perguntas 17 a 18: o supervisor observa se o laboratório
tem capacidade de fazer outro tipo de analises e marcar quais outros analises listados no
Guião.
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
90
Revisar O Conhecimento
Para responder as perguntas 19 a 33, o supervisor observará como o técnico de laboratório
prepara as amostras e conduz os seguintes análises.
Revisar a densidade parasitária e quantificação de malária: se o método usado é 500 x C ou
8000 x C.
Monitorar a preparação de reagente (Giemsa): é para fazer comentário depois de observar a
capacidade dos técnicos preparar a reagente.
Monitorar a colheita, identificação, fixação, e coloração: é para fazer comentário depois de
observar a capacidade dos técnicos; caso falta reagentes para preparar, o supervisor deve
explicar o processo.
Monitorar o técnico para pesquisa do plasmódio nas láminas: é para fazer comentário
depois de observar a capacidade dos técnicos para pesquisar do plasmódio nas láminas.
Revisar 3 láminas que o supervisor levou (1 positivo/ 1 negativo/ 1 artifacto), perguntas 20 a
22: o supervisor não pode informar aos técnicos sobre de qual e qual até o fim do test; no
Guião é para marcar sim ou não para cada uma das 3.
Revisar 10 láminas feitos pelos tecnicos do laboratório para fazer controlo de qualidade. O
supervisor deve levar estas láminas depois e substituir com as novas láminas, perguntas 23
e 24: o supervisor escolha 5 láminas positivos para malária e 5 negativos para malária se
possivel; depois de examinar as láminas o supervisor vai marcar quantos foram correctamente
identificados como positivos e negativos.
Revisar as TDRs, perguntas 25 e 26: depois de estabelecer que os técnicos do latoratório
fazem TDRs, avalia se eles sabem explicar bem como fazer.
Monitorar a medida do hematócrita e hemoglobina, perguntas 27 e 28: depois de
estabelecer que os técnicos do latoratório fazem hemoglobina, avalia se eles sabem bem a
fórmula certa para calcular o hemoglobina do hematócrito.
Revisar biosegurança, perguntas 29 e 33: o supervisor deve marcar sim ou não para as
perguntas se os tecnicos sabem o significado da biosegurança, seu uso de caixa para descartar
agulhas, e se uso das luvas. O supervisor deve comentar nas condições da biosegurança no
laboratório em geral.
Dados Estatísticos
Para responder as perguntas 34 a 39, o supervisor revisará o livro do laboratório, e o relatório
mensal do mês passado.
Revisar o livro do laboratório e relatório mensal do mês passado, perguntas 34 e 36: o
supervisor deve marcar qual tipo de documento usado pelo técnico para preportar os dados
estatísticos, livro, relatório o ambos; deve anotar no Guião o número total das láminas
reportadas do mês passado, e o número das láminas positivas do mês passado.
Anexo 4
91
Se faz TDRs, revisar o livro do laboratório e relatório do mês passado, perguntas 37 e 39: o
supervisor deve marcar se faz TDRs no laboratório; caso, sim e usando o livro e relatório do
mês passado, anotar o número dos TDRs realizados e o número dos TDRs positivos.
Quadro de Problemas e Soluções
O supervisor fará uma lista de todos problemas identificados segundo o Guião de Supervisão
na 1ª coluna (Prinicipais Problemas) e depois vai sugerir as soluções possíveis na 2ª coluna
(Soluções Sugeridas/Que mais treinamento precisa) e vai atribuir os problemas e soluções
possíveis às autoridades implicadas (Responsáveis) na 3ª coluna e a 4ª coluna é reservada
para o período proposto para sua execução (Prazo).
O supervisor e o responsável da unidade sanitária devem assinar o Guião de Supervisão.
O supervisor deve fazer um cópia (segundo quandro no Guião) e deixar a cópia assinada com
o responsável pela unidade sanitária no fim da visita.