Gesso Acartonado
-
Upload
diego-alves -
Category
Documents
-
view
42 -
download
0
description
Transcript of Gesso Acartonado
FACULDADE EDUCACIONAL DE ARAUCÁRIA – FACEARCAMPUS BACACHERI
ENGENHARIA CIVIL
DIEGO ALVES DE OLIVEIRA
TRABALHO
GESSO ACARTONADO
( SISTEMA CONSTRUTIVO DRYWALL )
CURITIBA2015
DIEGO ALVES DE OLIVEIRA
TRABALHO
GESSO ACARTONADO
( SISTEMA CONSTRUTIVO DRYWALL )
Trabalho sobre Gesso Acartonado ( Sistema Construtivo Drywall ) do curso de Engenharia civil, da Faculdade Educacional de Araucária, Disciplina Materiais de Construção I .Professor orientador Marco Fábio Giller, 2°C, Aluno: Diego Alves de Oliveira.
CURITIBA2015
RESUMO
O Gesso Acartonado é um dos componentes da construção civil que mais vem ganhando
espaço no mercado. Apesar de sua presença no mercado desde 1974, começou a ganhar a
expressiva importância principalmente no mercado brasileiro na segunda metade dos anos de
1990. Diversos benefícios são apresentados pelas fabricantes desse material, dentre eles o que
mais chama atenção é o isolamento acústico que apesar de sua baixa densidade alcança
valores que superam em muitos casos as paredes de alvenaria. Mesmo com os benefícios a
falta de qualificação adequada, limitações de ordem prática, no Brasil, tornam a realidade um
pouco distinta e detalhes de execução comprometem a eficiência do sistema. Contrastando
vantagens e desvantagens, o gesso acartonado é uma alternativa para um futuro com
construções mais rápidas, livres de resíduos com a qualidade controlada que toda obra exige.
CURITIBA2015
SUMÁRIO.
1. INTRODUÇÃO Pg. 5
2. A HISTÓRIA DO DRYWALL Pg. 6
3. VEDAÇÃO VERTICAL COM PLACAS DE GESSO
ACARTONADO Pg. 8
4. MONTAGEM DA ESTRUTURA E FIXAÇÃO DAS
CHAPAS Pg. 10
5. UTILIZAÇÃO DO DRYWALL NO SISTEMA
WOOD FRAMING Pg. 18
6. MATERIAIS UTILIZADOS Pg. 22
7. CONCLUSÃO Pg. 28
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pg. 29
CURITIBA2015
CURITIBA2015
5
1 INTRODUÇÃO
O setor da Construção Civil vem sofrendo uma grande mudança, pois as tecnologias
voltadas ao setor vêm aumentando a cada dia que passa. Atualmente profissionais e empresas,
buscam inovações e melhoria na qualitativa e quantitativa dos serviços impondo desafio aos
métodos convencionais sejam eles de edificações, estruturas e construções no âmbito geral.
Edifícios que não cumprem satisfatoriamente os objetivos que são propostos podem ter seu
uso e operação comprometidos, sofrendo baixa taxa de ocupação devido aos problemas
construtivos existentes.
Acompanhando o processo em curso, um material que está ganhando mercado na
construção civil nacional é o gesso acartonado, que forma um sistema construtivo de vedações
internas também chamadas de “sistema construtivo a seco”. Esta designação refere-se ao
método de produção e montagem, no qual se consegue produzir uma vedação com materiais
industrializados e pré-fabricados, com mínima geração de resíduos.
Diversas são as vantagens apresentadas, principalmente pelas empresas produtoras e
pelos entusiastas do sistema, mas assim como todos os métodos construtivos, esse, também,
possui aspectos positivos e negativos quanto ao seu desempenho. A evolução da construção
civil caminha em direção a racionalidade, procurando cada vez mais utilizar sistemas
construtivos modulados, visando à redução dos custos refletidos tanto pela redução dos custos
financeiros propriamente ditos, quanto na redução do tempo de execução das edificações.
O gesso acartonado pode ser considerado um material que tem um desempenho
construtivo significativo. Este trabalho mostra apresenta a trajetória deste material que ganha
cada vez mais espaço no mercado da construção civil considerando todos os aspectos físicos,
detalhes construtivos, diferenças de teoria e prática de execuções usualmente encontradas nas
obras brasileiras
CURITIBA2015
6
2 A HISTÓRIA DO DRYWALL
No início do século XX, as placas de gesso (Drywall) começaram a ser empregadas na
construção civil para executar a vedação das construções nos Estados Unidos. A partir de
1920, as placas começaram a ser utilizadas em larga escala pelo mundo.
Hoje o gesso acartonado que você conhece é o resultado de muita história e essa história
existe a quase vinte anos no Brasil, não sendo tão nova quanto muitos pensam.
DEFINIÇÃO BÁSICA DO GESSO
O termo gesso é um termo genérico de aglomerante simples, de pega rápida,
constituído basicamente de sulfatos mais ou menos hidratados, obtidos pela calcinação da
gipsita (desidratação total ou parcial da gipsita - as rochas são extraídas das jazidas, britadas,
trituradas e queimadas em fornos).
Dos aglomerantes utilizados na construção civil, o gesso é o menos utilizado no Brasil.
No entanto, ele apresenta características e propriedades bastante interessantes, dentre as quais,
pode-se citar o endurecimento rápido, que permite a produção de componentes sem
tratamento de aceleração de endurecimento. A plasticidade da pasta fresca e a lisura da
superfície endurecida são outras propriedades importantes.
O gesso encontrado sob a forma de pó, blocos ou placas, presta-se a uma grande
variedade de aplicações:
Como revestimento de paredes, no lugar da massa fina;
Para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;
Fabricar peças como sancas, molduras para tetos, colunas e placas para
composição de paredes e forros rebaixados, que permitem embutir caixas de
som e spots de luz;
Como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de
papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de
permitir a construção de paredes divisórias.
CURITIBA2015
7
GESSO ACARTONADO
É uma placa que contém uma camada de papelão nos dois lados, O tamanho padrão das
chapas é de 1,2 m x 2,4 m. O padrão de tamanho das placas é de 1,2 m de largura, porém,
algumas empresas oferecem chapas com tamanhos especiais que vão de 3 até 3,5 m de
largura. As espessuras convencionais são 9,5mm de 12,5mm para tetos e de 15mm para,
mas pode haver variações. (fonte http://www.knauf.com.br/).
Leva o nome de suas matérias primas básicas, ou seja, o gesso e o papel cartão,
conferindo respectivamente, nesta ordem, a resistência à compressão e à flexão do produto
acabado. As placas de gesso acartonado ou drywall (“parede seca”) substituem alvenarias e
argamassas de revestimento em uma única operação, permitindo a fácil instalação dos dutos
de água, energia e dados. O sistema consiste, basicamente, em uma estrutura interna que
suporta painel de gesso, formando paredes mais ou menos espessas que podem, inclusive,
serem curvas. Assim, aplicam-se a divisórias ou acabamentos internos, em ambientes
diversos, como cinemas, hospitais, hotéis e banheiros.
A partir disso, podem-se obter
diferentes composições da divisória: desde
o “esqueleto” preenchido com uma placa
de cada lado até uma parede composta por
dupla estrutura e duas placas de cada lado,
com os vazios preenchidos com isolante
termo-acústico. Para se obter os melhores
resultados, o ideal, quando se pensa em
construção seca com gesso, é que, em primeiro
lugar, tudo seja planejado cuidadosamente,
especificando-se os pontos de instalação de
prateleiras, peças sanitárias, pontos de água e
de energia, sem improvisações. Em segundo
lugar, é recomendável utilizar o sistema
completo para que ele realmente traga benefícios. O ideal é que a arquitetura parta junto com a solução
tecnológica.
CURITIBA2015
Figura 1 - Esquema de Material Aplicado nas Divisórias de Gesso
Acartonado.
Fonte: http://www.catep.com.br/dicas/images/gesso
%20acartonado2.jpg
8
3 VEDAÇÃO VERTICAL COM PLACAS DE GESSO ACARTONADO
Em alguns países onde o sistema já é de uso corrente, como Estados Unidos, Canadá e
França são possíveis encontrar, nas lojas de materiais de construção, uma grande variedade de
materiais e componentes para a execução de divisória com gesso acartonado, sendo que o
próprio usuário tem condições de realizar facilmente eventuais reparos na divisória.
Há fabricantes de placas de gesso, bem como algumas montadoras “credenciadas”
pelos fabricantes de placas de gesso que fornecem a construtora o projeto das divisórias de
gesso acartonado. Além disso, algumas empresas de projeto também realizam o projeto da
vedação vertical interna com placas de gesso acartonado. Com relação ao conteúdo do
projeto, há variações entre uma empresa de projeto e outra. Porém, de um modo geral são
apresentados: a planta baixa com a indicação de cada divisória; a elevação das divisórias com
a localização das instalações hidráulicas e elétricas; detalhes executivos, como junção de
divisórias, detalhes de impermeabilização em ambientes molháveis, fixação de batentes, entre
outros. No caso dos fabricantes e das montadoras, o projeto contém menos detalhes,
apresentando somente a planta baixa do pavimento tipo com a indicação da localização dos
montantes e a indicação de cada divisória segundo suas características, como espessura, tipo
de placa de gesso e utilização de lã mineral.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DAS PLACAS DE GESSO ACARTONADO
VANTAGENS DESVANTAGENS
Retirada da vedação vertical do caminho
crítico da obra;
Resistência mecânica: cargas pontuais
superiores a 35 kg devem ser previstas com
antecedência, para instalar reforços no
momento da execução;
Superfície pré acabada, facilitando o
acabamento final;
Resistência à umidade: as placas de gesso
acartonado não resistem à alta taxa de
umidade;
Construção a seco, levando a possibilidade
de maior limpeza e organização do canteiro;
Necessidade de nível organizacional elevado
para obter vantagens potenciais;
Uso de revestimentos de pequena espessura. Barreira cultural do construtor e do
CURITIBA2015
9
consumidor;
Elevada produtividade;
Falta de visão sistêmica dos construtores, de
modo que o potencial de racionalização
oferecido pelo sistema não seja totalmente
explorado.
Não depende da habilidade do profissional
(artesão);
A necessidade de se colocar reforço com
localização pré-determinada no interior das
paredes para permitir a fixação de armários e
outros objetos como suporte para TV,
suportes para rede, quadros, espelhos e etc.
Esse fato gera insatisfação ao consumidor
final, pois dificulta mudanças na decoração e
reorganização interna do imóvel.
Precisão dimensional;
Desmontabilidade;
Menor peso;
Possibilidade de embutimento das
instalações;
O PROJETO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS COM PLACAS DE GESSO ACARTONADO
Atualmente existem algumas empresas de projeto que realizam projetos com esse tipo
de vedação. Com relação ao conteúdo varia de empresa para empresa.
Porém, de um modo geral são apresentados: a planta baixa com a indicação de cada
divisória; a elevação das divisórias com a localização das instalações hidráulicas e elétricas;
detalhes executivos, como junção de divisórias, detalhes de impermeabilização em ambientes
molháveis, fixação de batentes, entre outros. No caso dos fabricantes e das montadoras, o
projeto contém menos detalhes, apresentando somente a planta baixa do pavimento tipo com a
indicação da localização dos montantes e a indicação de cada divisória segundo suas
características, como espessura, tipo de placa de gesso e utilização de lã mineral.
Cada fabricante possui sua própria nomenclatura para representação dos vários tipos
de divisória. Tomando como exemplo uma parede com placas padrão (standard) com
CURITIBA2015
10
espessura de 12,5mm; montantes de 48 mm de largura, espaçados a cada 60 cm; e lã de vidro
ou lã de rocha no “miolo” da parede.
Dessa forma, é possível minimizar ou até mesmo eliminar as interferências das
vedações verticais internas com os demais subsistemas do edifício, através de uma análise das
interferências que estão ocorrendo com os demais anteprojetos.
4 MONTAGEM DA ESTRUTURA E FIXAÇÃO DAS CHAPAS
A marcação das paredes deve ser feita preferencialmente com um nível a laser porque ele faz
a marcação de piso e teto de uma única vez e com bastante precisão. Caso não tenha o recurso
faça com um esquadro, régua e trena. Utilize uma linha para marcar onde será a posição das
guias. É recomendável também utilizar a linha giz, ou linha marcadora, ou chocoline (aquela
linha que tem fica dentro imersa em um pó que faz marcações) para fazer as marcações.
Os pisos devem estar acabados ou, no mínimo, com o contrapiso pronto. Além disso as
paredes em alvenaria e tetos também devem estar acabados para iniciar a instalação das
paredes de drywall.
CURITIBA2015
Figura 2 – Planta com paredes de Drywall
11
MARCAÇÕES DOS ALINHAMENTOS
Com um nível a laser, ou com ferramentas apropriadas para fazer o esquadro das paredes,
fazer as marcações dos alinhamentos das guias das paredes e/ou dos alinhamentos dos dos
tetos.
INSTALAÇÃO DAS GUIAS DE PISO, PAREDE E TETO
Seguindo as marcações as guias devem ser instaladas sendo parafusadas no piso e no teto com
espaçamentos de 60cm entre os parafusos. Pode-se utilizar também a pistola finca-pino para fazer a
fixação das guias.
As guias são cortadas com um alicate de mão (tesoura).
CURITIBA2015
12
INSTALAÇÃO DOS MONTANTES
A altura da parede é que determina o tamanho dos montantes. Se a parede ficar entre o piso e
a laje deve-se deixar uma folga de 5mm na medida do montante. Assim como as guias, os
montantes são cortados com o auxílio do alicate. A distância entre um montante e outro é
entre 400mm (40cm) a 600mm (60cm), entre eixos.
Nas paredes cegas a instalação inicia-se da extremidade das paredes para o meio. Nas paredes
com portas a instalação deve iniciar a partir do vão de porta. Os montantes são posicionados
dentro das guias.
É a paginação dos montantes que vai determinar a instalação das placas de drywall, por isso,
tenha bastante atenção na paginação e fixação dos montantes para que evite o corte
desnecessário de placas e evitar, também, os mesmos pontos de encontro de emendas de
placas.
CURITIBA2015
13
Podem ser feitas emendas nos montantes, um de frente para o outro, deixando um trespasse de
30cm entre eles, ou então, uma emenda de topo circundada por um terceiro montante de
60cm. Deve-se parafusar com parafuso metal-metal pelas laterais.
Macete 04: Ao montar os montantes, na parede, as emendas jamais devem ficar alinhadas!
Nos encontros de parede-parede sempre deve haver um montante para fazer a amarração e
instalação das chapas de drywall. Além disso, nos pontos que estiver prevista uma porta,
deve-se colocar um montante extra para fixação da mesma.
Confecção das aberturas
As aberturas (portas, janelas, passa-pratos, vãos livres, bancadas) devem ser confeccionadas
de acordo com o projeto. É importante que esses pontos sejam reforçados.
Os montantes devem ser duplos unidos por face a face. Caso as portas e janelas sejam fixadas
com parafusos o interior dos montantes deve conter uma peça de madeira para que possa
CURITIBA2015
14
receber os parafusos e proporcionar a resistência esperada. Essa madeira deve preencher todo
o interior dos montantes e deve ser tratada contra apodrecimento, fungos e cupins.
O nível, o reforço das extremidades e o tamanho correto das aberturas são fundamentais para
que portas e janelas sejam bem instaladas. Prefeira também portas e janelas que possam ser
instaladas com espuma expansiva tipo PU.
Instalação das Chapas de Drywall em um dos lados da parede
As chapas a serem instaladas devem ser escolhidas de acordo com o ambiente. Lembrem-se
há três tipos de chapas: ST, RU e RF.
Antes de iniciar a instalação das chapas confira a paginação dos montantes. As chapas devem
ser cortadas de acordo com a paginação da parede e aberturas existentes. O corte é feito com
um estilete novo, afiado, e claro, com o auxílio de uma régua de alumínio, pelo lado do
cartão. Ao retirar a parte cortada utilize uma plaina para regularizar a superfície cortada e uma
lixa fina, numero #60, para retirar as rebarbas do cartão.
As chapas devem ser cortadas com 10mm (1,0cm) a menos, para facilitar o acabamento da
parede.
Feito o corte é hora de parafusar as chapas nos montantes. Posicione a chapa na posição
vertical, a folga de 10mm deve ser deixada junto ao piso. Utilize um espaçador ou uma
cunha/palmito para ajudar a espaçar a chapa do piso. Inicie o parafusamento da chapa de cima
para baixo, respeitando a distância de 1,0cm da borda da chapa de drywall. A distância entre
um parafuso e outro, na vertical, deve ser de 25cm a 30cm no máximo.
CURITIBA2015
15
Nos cantos de chapas os parafusos devem estar a 5,0cm dos bordos.
A cabeça do parafuso deve ficar cerca de 1mm para dentro da chapa. Ela não deve ficar para
fora, nem ficar muito para dentro (ultrapassando o cartão e encontrando o gesso). Utilize um
limitador na furadeira.
Paredes de Chapa dupla – nesse tipo da montagem, as juntas da primeira e da segunda camada
nunca podem coincidir. Por isso, corte as chapas de drywall com estilete conforme a
modulação da estrutura para intercalar as camadas.
Parafusos indicados:
– Chapa-metal 25mm: Para chapa simples;
– Chapa metal 45mm: Para chapa dupla.
CURITIBA2015
16
Passagem de Instalações Hidráulicas, Eletricas e Outras
Com o auxílio de uma “Serra-copo” faça os furos das caixa elétricas 4×2″ ou 4×4″ nos pontos
determinados no projeto e instale as caixas.
Lembre-se que você deve comprar as caixas específicas para parede de drywall, que são
diferentes das caixas para paredes de alvenaria.
Para passar os eletrodutos ou a tubulação hidráulica, deverá ser feito os furos nos montantes.
É muito importante que tenha o correto alinhamento entre os furos. Siga corretamente como
está no projeto, seja de elétrica, hidráulica, ou outro tipo de instalação (telefone, gás, etc).
CURITIBA2015
17
Colocação do isolamento acústico
O isolamento acústico das paredes de drywall é feito por lã mineral ou lã de vidro definida de
acordo com a preferência do cliente, já que elas tem um desempenho acústico parecido para
as mesmas espessuras de material. Após instalar as chapas em um dos lados da parede e
finalizar a passagem de dutos e tubos de instalações, faça o preenchimento entre os montantes
com os rolos de lã, sendo fixados com fita.
Instalação das Chapas de Drywall no outro lado
Faça a mesma instalação das chapas como no primeiro lado da parede, mas atenção porque ss
juntas devem ser desencontradas das juntas da linha de chapasdo outro lado da parede.
CURITIBA2015
18
Rejunte de chapas e cantos
O rejunte das chapas é feito com massa para rejunte de drywall com o auxílio de uma
desempenadeira metálica de bordas lisas de 30cm e uma espátula metálica, lisa de 14cm e
aplicada em 03 demãos.
Para saber se a massa está pronta para ser aplicada, coloque um pouco de massa na
desempenadeira e vire-a de cabeça para baixo. Se a massa não cair é porque ela está no ponto
de aplicação.
Comece pela junta de 1,0cm que foi deixada entre a parede e o piso deve ser calafetada com
cola para chapas de drywall.
Em seguida, inicie a aplicação da primeira demão entre as chapas de drywall preenchendo
todos os espaços vazios. Essa demão deve ser mais generos e mais grossa.
Agora aplique a fita para drywall por cima da primeira demão. Com a desempenadeira você
segura a fita e corre com a espátula sobre ela, retirando o excesso de massa. O excesso de
massa retirado deve ser usado para cobrir a fita novamente, evitando assim que ela descole no
futuro. Todo esse processo é feito com a massa úmida.
Após a secagem da primeira demão, aplique a segunda demão. Mais uma vez, após a
secagem, aplique a terceira demão, formando um acabamento liso e uniforme.
Nos ângulos internos dos encontros da parede utilize a mesma fita de rejuntar as chapas.
Entretanto, nos ângulos externos das paredes, ou seja, na quina da parede pelo lado de fora,
CURITIBA2015
19
você deve utilizar uma cantoneira metálica de reforço (cantoneira perfurada). Esta deve ser
afixada após a aplicação da primeira demão e coberta pela segunda e terceira demãos
5- UTILIZAÇÃO DO DRYWALL NO SISTEMA WOOD FRAMING
O sistema wood frame utiliza painéis de madeira reflorestada – pinus, por exemplo – na
construção de uma casa ou qualquer outro empreendimento. O uso desse tipo de madeira
colabora com a sustentabilidade e, como não há desperdício de materiais, ajuda na redução da
emissão de poluentes.
Neste sistema o Gesso Acartonado também é utilizado.
Após terminar todas as instalações elétricas e de encanação é instalada a isolação térmica e
acústica, que são feitas de lã de rocha e lã de vidro.
CURITIBA2015
20
Depois de terminada a colocação da isolação começa a etapa do “chapeamento” que é a
colocação do gesso acartonado nas paredes e forros.
Diferente do Drywall, as chapas são fixadas apenas em madeira, pois não há perfis metálicos
nesses tipos de sistema.
CURITIBA2015
21
CURITIBA2015
22
6. MATERIAIS UTILIZADOS
Os materiais básicos utilizados para a montagem da divisória de gesso acartonado são
os seguintes:
Para fechamento - constituídos pelas placas de gesso acartonado;
Para suporte das placas – podem ser empregados madeira ou perfis metálicos;
Para fixação das placas – parafusos;
Para rejuntamento das placas – Massa especial e fitas de papel Kraft.
TIPOS DE PLACAS
CURITIBA2015
23
CURITIBA2015
24
TIPOS DE PERFIS
PERFIL MONTANTE 48mm PERFIL MONTANTE 70mm PERFIL MONTANTE 90mm
PERFIL UTILIZADO PARA
ESTRUTURAÇÃO DAS PAREDES
EM DRYWALL.
ALTURAS DISPONÍVEIS:
48 x 2,50 x 0,50 mm
48 x 2,60 x 0,50 mm
48 x 2,80 x 0,50 mm
48 x 3,00 x 0,50 mm
PERFIL UTILIZADO PARA
ESTRUTURAÇÃO DAS PAREDES
EM DRYWALL.
ALTURAS DISPONÍVEIS:
70 x 2,50 x 0,50mm
70 x 2,80 x 0,50mm
70 x 3,00 x 0,50mm
PERFIL UTILIZADO PARA
ESTRUTURAÇÃO DAS PAREDES
EM DRYWALL.
ALTURAS DISPONÍVEIS:
90 x 3,00 x 0,50mm
CURITIBA2015
25
PERFIL GUIA (48mm-70mm-90mm)
PERFIL CANTONEIRA 12x30mm
PERFIL CANTONEIRA. 25x30mm
PERFIL UTILIZADO PARA
ESTRUTURAÇÃO DAS
PAREDES EM DRYWALL.
TAMANHO:
48 x 3,00 x 0,50mm
70 x 3,00 x 0,50mm
90 x 3,00 x 0,50mm
PERFIL UTILIZADO PARA
ACABAMENTO DE FRISOS
EM DRYWALL.
TAMANHO:
12 x 30 x 3m
PERFIL UTILIZADO PARA
ESTRUTURAÇÃO DOS
FORROS EM DRYWALL.
TAMANHO:
25 x 30 x 3m
PERFIL TABICA PERFIL TABICA PERFURADA
PERFIL CANALETA F530
CURITIBA2015
26
PERFIL UTILIZADO PARA
DILATAÇÃO DOS FORROS
EM DRYWALL.
TAMANHO:
40 x 3,00m x 0,50mm
ERFIL UTILIZADO PARA
DILATAÇÃO E RETORNO
DO AR CONDICIONADO.
TAMANHO:
40 x 3,00m x 0,50mm
PERFIL UTILIZADO PARA
ESTRUTURAÇÃO DOS
FORROS EM DRYWALL.
TAMANHO:
3,00m x 0,50mm
PERFIL CANALETA 7020 PERFIL CANTONEIRA 23x23 PERF.
PERFIL IMPERMEABILIZAÇÃO
PERFIL UTILIZADO PARA
ESTRUTURAÇÃO DOS
FORROS EM DRYWALL.
TAMANHOS:
3,00m x 0,50mm
PERFIL UTILIZADO PARA
PROTEÇÃO E
ACABAMENTO DE
CANTOS.
TAMANHOS:
3,00m x 0,50mm
PERFIL UTILIZADO COMO
BASE PARA
IMPERMEABILIZAÇÃO EM
ÁREAS ÚMIDAS.
TAMANHOS:
200 x 3,00m x 0,50mm
CURITIBA2015
27
5 TIPOS DE PARAFUSOS
Desenho Código
Comprimentonominal (mm)
Utilização
Perfil metálico Chapas de gesso
Cabeçatrombeta e pontaagulha formato
TA25 25
Espessura máximade 0,70 mm
1 chapa com espessura de 12,50 mmou 15 mm em perfis metálicos
TA35 352 chapas com espessura de12,50 mm em perfis metálicos
TA45TA50
4550
2 chapas com espessura de12,50 mm em perfis metálicos
TA55TA65TA70
556570
3 chapas com espessura de12,50 mm em perfis metálicos
Cabeçatrombeta eponta broca
TB25 25
Espessura máximade 0,70 mm
1 chapa com espessura de 12,50 mmou 15 mm em perfis metálicos
TB35 352 chapas com espessura de12,50 mm em perfis metálicos
TB45TB50
4550
2 chapas com espessura de12,50 mm em perfis metálicos
TB55TB65TB70
556570
3 chapas com espessura de12,50 mm em perfis metálicos
Cabeça lentilhaou panela e pontaagulha
LA ou PA
3,50 x 9,0 mm3,50 x 9,50 mm3,50 x 16,0 mm
Espessura máximade 0,70 mm
Fixação de Perfismetálicos em si
CURITIBA2015
28
Cabeçalentilha oupanela e pontabroca
LB ou PB
3,50 x 9,0 mm3,50 x 9,50 mm3,50 x 16,0 mm
Espessura máximade 0,70 mm até2,0 mm
Fixação de Perfis metálicos em si
7. CONCLUSÃO
Mesmo o Brasil estando atrás de outros países, quando falamos na utilização do
Drywall, aos poucos vemos o mercado substituindo o sistema tradicional de construção de
paredes em alvenaria de bloco cerâmico e argamassa. Apresenta diversas vantagens, que
facilitam o processo construtivo e proporcionam redução de custos, pois se trata de um
processo de construção a seco, com pouca geração de entulho, simplificando os sistemas de
instalações e, proporcionando um relativo aumento de área útil. Além de vantagens
econômicas, este produto atende tecnicamente aos quesitos de isolamento térmico e acústico.
Esse sistema, conjuntamente com novas tecnologias de produção, poderá alavancar a indústria
da construção civil a um nível satisfatório de racionalização e industrialização dos processos
construtivos. De acordo com a afirmação de SABBATINI (1998):
Analisando o mercado, pode-se concluir que, apesar da expectativa de expansão desse
avanço tecnológico, existem algumas dificuldades a serem superadas como: a melhoria da
qualidade da mão-de-obra; a redução do, ainda alto, custo desse produto e a superação da
barreira cultural que existe nos consumidores finais, notadamente àqueles de edifícios
residenciais.
Acredito que esses problemas possam ser resoilvidos melhorando-se a qualificação da
mão-de-obra através de algumas iniciativas como: o fortalecimento e criação de novas
instituições de ensino e treinamento, que podem ser subsidiadas pela indústria de construção
civil do estado; pelos órgãos governamentais competentes e pelos fabricantes de gesso
CURITIBA2015
29
acartonado. O alto preço do drywall, observado por alguns consumidores, tenderá a se reduzir
à medida que aumente a demanda pelo produto, o que minimizará seus custos de produção e
incentivará a concorrência de preços na disputa pelo mercado.
Quanto a resistência à aceitação do produto drywall pelos consumidores finais,
principalmente de prédios residenciais, observa-se que é de fundamental importância a
realização de um processo de divulgação dessa tecnologia, patrocinado pelos fornecedores de
drywall com o apoio dos demais segmentos interessados para que o público possa se informar
sobre essa nova tecnologia, minimizando-se assim a barreira cultural.
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
SEBASTIAN Richard. Knalf do Brasil, Sistema de construção a seco Knalf. Rio de
Janeiro, s.d. 2000.
GYPSUM DO NORDESTE. Ficha técnica s.d. 4p.
SOUSA, MARCOS. O argumento da leveza. Téchne, n.19, nov-dez 1995, p. 24-7.
Chapas de Gesso, disponível em,< http://www.knauf.com.br/chapas.php>,
Gesso. Disponível em, < http://www.lafarge.com.br/prod_ges.htm >,
Passo a Passo da montagem. Disponível em, < http://pedreirao.com.br/alvenarias-e-
reboco/instalacao-de-parede-de-drywall-passo-a-passo/ >
CURITIBA2015