GERALDAS E AVENCAS

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GERALDAS E AVENCAS Espetáculo do GRUPO DE DANÇA Primeiro ATO em Brasília Com patrocínio exclusivo da PETROBRAS DISTRIBUIDORA, o espetáculo Geraldas e Avencas veio a Brasília para curtíssima temporada nos dias 14, 15 e 16 de agosto de 2009, no TNCS – Sala Villa-Lobos. A plastificação, a padronização e a discussão em torno da ditadura da estética são colocadas à prova no espetáculo Geraldas e Avencas a partir de coreografia proposta por Suely Machado, diretora do Grupo mineiro Primeiro Ato, e desenvolvida juntamente com o elenco de sete bailarinos, escolhido apostando na diversidade marcante da formação dos brasileiros. O espetáculo busca ressaltar, por meio da dança, a beleza do não óbvio e da diferença.

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Espetáculo do GRUPO DE DANÇA Primeiro ATO estreia em Brasília

Com patrocínio exclusivo da PETROBRAS DISTRIBUIDORA, o espetáculo Geraldas

e Avencas chega a Brasília para curtíssima temporada nos dias 14, 15 e 16 de

agosto, no TNCS – Sala Villa-Lobos.

A plastificação, a padronização e a discussão em torno da ditadura da estética

são colocadas à prova no espetáculo Geraldas e Avencas a partir de coreografia proposta por Suely Machado, diretora do Grupo mineiro Primeiro Ato, e desenvolvida juntamente com o elenco de sete bailarinos, escolhido apostando na diversidade marcante da formação dos brasileiros. O espetáculo busca ressaltar, por meio da dança, a beleza do não óbvio e da diferença.

A pesquisa para a concepção do espetáculo, que durou cerca de um ano, teve

como ponto de partida o questionamento de Suely sobre o uso da palavra perfeito

para descrever pessoas e lugares, e a consciência de que existem imperfeições em todos eles e, em seguida, sobre como a expectativa de alcançar a perfeição levando o

homem a sua deformação.

Para dar início à construção da coreografia, a diretora buscou inspiração nas obras do artista plástico Francis Bacon; no livro Retratos de crianças no êxodo, do fotógrafo Sebastião Salgado e no documentário Estamira, de Marcus Prado.

A trilha sonora, especialmente composta pela poesia irônica e irreverente de Zeca Baleiro a convite da diretora do Grupo, traz músicas instrumentais e outras com

letras ora divertidas, ora cruéis, que contribuem para reforçar a idéia de que, erroneamente, colocamos as vaidades acima dos valores, se encaixando perfeitamente com a proposta do espetáculo, instigando à reflexão sobre a imperfeição humana.

O espetáculo conta ainda com delicado suporte de uma vídeoarte criada por

Tatu Guerra e Chico de Paula, com projeções de pele e manchas abstratas. Desenvolvidos por Marco Paulo Rolla, parceiro do grupo há muito tempo, os figurinos são recheados com próteses e pequenas bexigas de silicone. Já o cenário, também

de Marco Paulo, conta com espelhos que deformam e paredes onde as sombras dos bailarinos criam uma outra leitura da coreografia, atribuindo elementos que acrescentam sentido à estética do espetáculo. Os responsáveis pela iluminação são

Valmyr Ferreira e Jorginho de Carvalho. O título confronta a idéia de alguém capaz de enfrentar qualquer desafio,

presente no significado do antigo nome Geralda (em alemão: Guerreira que luta com a lança do afeto), com a de alguém que exige muitos cuidados, representado pela Avenca (planta rara, que esmorece com facilidade, precisa de água e não suporta o sol direto).

A turnê de circulação do espetáculo, que tem o patrocínio exclusivo da

PETROBRAS DISTRIBUIDORA, já percorreu sete das nove cidades programadas,

depois de Brasília segue para o Rio de Janeiro e finaliza a turnê em São Paulo, totalizando as 30 apresentações previstas. O espetáculo Geraldas e Avencas, que estreou em 2007, é a 14º obra do repertório do Grupo Primeiro Ato e coroa seus 21 anos de trajetória.

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Prêmios recebidos: USIMINAS/SINPARC - 2008 - Melhor espetáculo; - Melhor trilha sonora (Zeca Baleiro); - Melhor concepção coreográfica (Suely Machado); e - Maior público de dança em 2007 SESC/SATED - 2008

- Melhor bailarina (Marcela Rosa); e - Melhor trilha sonora (Zeca Baleiro)

Ficha técnica: Concepção, Coreografia e Direção: Suely Machado. Bailarinos: Alex Dias; Ana Virginia Guimarães; Danny Maia; Luciana Lanza; Júnior Nery; Marcela Rosa; Thiago Oliveira. Pesquisa e vocabulário coreográfico: Grupo Primeiro Ato. Trilha sonora original: Zeca Baleiro. Figurino e objetos de cena: Marco Paulo Rolla. Iluminação: Valmyr Ferreira. Ambientação cênica: Suely Machado. Vídeo: Tatu Guerra e Chico de Paula. Coordenação de produção: Regina Moura. Maître de Ballet: Bettina Bellomo. Pianistas: Ana Maria e Edmeia. www.primeiroato.com.br

Serviço: Local: Teatro Nacional Claudio Santoro – Sala Villa-Lobos. Dias: 14, 15 e 16 de agosto de 2009. Horários: sexta e sábado às 21h e domingo às 19h. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia para estudantes, professores e

pessoas com mais de 60 anos). Classificação indicativa: Livre para todos os públicos. Duração: 60 minutos. Informações: (61) 3225-6240 / (61) 3225-6039. Promoção: Desconto de 50% na compra de até 2 ingressos com o Cartão Petrobras. Trajetória do Primeiro Ato

Fundado por Suely Machado na década de 80, em Belo Horizonte, o Grupo de Dança Primeiro Ato possui um repertório de 14 espetáculos e temporadas em diversos estados brasileiros e apresentações nos Estados Unidos, Espanha, Portugal, Argentina e Alemanha, além de diversos prêmios regionais e nacionais. Na filosofia do Primeiro Ato, o bailarino, além de intérprete, é também um criador do espetáculo. Não por outro motivo, as montagens do grupo nascem de uma busca por movimentos próprios, genuínos, extraídos dos corpos e das experiências individuais de cada envolvido na obra. O nome Primeiro Ato está associado a uma linguagem capaz de promover o diálogo entre a dança, a mímica, o teatro, a consciência corporal e o autoconhecimento. Somam-se outras características marcantes do grupo: caráter popular (o público para o qual escolhe se apresentar vai desde platéias selecionadas em renomadas casas de espetáculos a platéias populares em praças públicas, escolas e fábricas), gestão responsável dos recursos em cada uma das produções e envolvimento com as comunidades. Espetáculos realizados

“Geraldas e Avencas” (2007); “Mundo Perfumado” (2004); “Sem Lugar” (2002); “Beijo nos olhos... na alma... na carne” (1999); “A Breve Interrupção do Fim” (1997); “Desiderium” (1996); “O Cavaleiro de Copas” (1994); “Tigarigarí” (1993); “Isso aqui não é Gotham City” (1992); “Carne Viva” (1990); “Quebra-Cabeça” (1989); “Confidências para uma terceira pessoa” (1988) ; “Três Ave-Marias e um Pai-Nosso” (1985); e “Bons motivos” (1982).

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