GEOGRAFIA | 8.º ANO | Turmas C e DOBTENÇÃO DE SAL TEXTO 4: «O sal é necessário para a...

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Docente: José António Medeiros Macedo Departamento de Ciências Geográficas e Económicas, Escola Secundária Manuel de Arriaga, Horta, Açores GEOGRAFIA | 8.º ANO | Turmas C e D P ESCAS

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Docente: José António Medeiros Macedo

Departamento de Ciências Geográficas e Económicas, Escola Secundária Manuel de Arriaga, Horta, Açores

GEOGRAFIA | 8.º ANO | Turmas C e D

PESCAS

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PESCA: IMPORTÂNCIA DOS OCEANOS COMO FONTE DE RECURSOS

RECURSOS FORNECIDOS PELOS OCEANOS

- Recursos energéticos renováveis e não renováveis

- Recursos vegetais

- Atividade turística

- Obtenção de sal

- Recursos minerais metálicos

- Obtenção de água doce

- Recursos pesqueiros

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RECURSOS ENERGÉTICOS RENOVÁVEIS (ENERGIA DAS MARÉS, DAS ONDAS E DO VENTO) E NÃO RENOVÁVEIS (PETRÓLEO E GÁS NATURAL)

TEXTO 1:

«A energia produzida no mar é um componente importante do fornecimento global de

petróleo e gás natural e pode fornecer as fontes de energia renovável cada vez mais

importantes. (…) Embora a produção de petróleo offshore tenha sido relativamente

estável desde 2000, a produção de gás natural dos campos offshore aumentou em mais de

50% no mesmo período. A geração de eletricidade offshore, principalmente a partir do

vento, aumentou rapidamente nos últimos anos, principalmente nas águas costeiras

relativamente rasas do Mar do Norte da Europa. A energia eólica marítima é uma força

em ascensão, mas permanece, por enquanto, relativamente marginal, com 0,2% da

geração global de eletricidade; (…)»

Fonte: IEA (2018). Offshore Energy Outlook. International Energy Agency, Paris, France.

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PESCA: IMPORTÂNCIA DOS OCEANOS COMO FONTE DE RECURSOS

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RECURSOS VEGETAIS (ALGAS)

TEXTO 2:

«As algas sempre foram importantes para o sustento e a cultura humanos. (…) As

algas sempre foram uma rica fonte de nutrição, e a ciência moderna está apenas

descobrindo a base fisiológica de sua importância tradicional para aqueles que a

consomem. Do ponto de vista nutricional (…) , certas algas marinhas podem ser

ricas em proteínas, fibra alimentar, minerais e vitaminas. Além dos fundamentos

nutricionais, as algas também contêm compostos bioativos (…). Técnicas para a

produção de cultivares de alto valor, com níveis elevados de compostos bioativos,

serão necessárias (…) O cultivo será cada vez mais importante no desenvolvimento

da indústria focada na produção de produtos de alto valor (…) para a saúde

humana.»

Fonte: Hafting, J. T., Cornish, M. L., Deveau, A., & Critchley, A. T. (2015). Marine algae: gathered resource to global food industry. In The Algae World (pp. 403-427). Springer, Dordrecht.

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ATIVIDADE TURÍSTICATEXTO 3:

«A beleza extraordinária, a riqueza cultural e a grande

diversidade das zonas costeiras da União Europeia

tornaram-nas no destino preferido de muitos turistas na

Europa e no estrangeiro, tornando o turismo costeiro e

marítimo num importante sector do turismo.

Empregando mais de 3,2 milhões de pessoas, este setor

gera um total de € 183 bilhões em valor agregado bruto e

representa mais de um terço da economia marítima. Cerca

de 51% da capacidade de camas nos hotéis da Europa

está concentrada em regiões com fronteiras marítimas.»

Fonte: Comissão Europeia

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OBTENÇÃO DE SAL

TEXTO 4:

«O sal é necessário para a manutenção da saúde humana; além disso, é também um

fator determinante de desenvolvimento como matéria-prima utilizada pela indústria

química em processos, como a produção de hidróxido de sódio e carbonato de sódio. Em

geral, essa substância desempenha um papel extremamente importante, e sua disposição

estável serve como garantia e implica o funcionamento normal do sistema social. (…) A

instabilidade na produção de sal marinho afetaria o desenvolvimento sustentável da

indústria química do sal, que se encontra a jusante da produção de sal marinho.

Juntamente com o desenvolvimento económico e o declínio dos benefícios comparativos

das salinas, há uma tendência para uma perda gradual da paisagem salina e a

transformação de sua utilização da terra para outros tipos de uso com benefícios

económicos comparativamente maiores por área, como a pesca e turismo (…)»

Fonte: Wang, H., Xu, X., & Zhu, G. (2015). Landscape Changes and a Salt Production Sustainable Approach in the State of Salt Pan Area Decreasing on the Coast of Tianjin, China. Sustainability, 7(8), 10078-10097.

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RECURSOS MINERAIS METÁLICOS (SUBSOLO)TEXTO 5:

«Alcançando cerca de 65% da área ocupada pelos oceanos no globo terrestre, a região dos fundos marinhos constituía-se, antigamente,

como uma área apenas utilizada como local para pesquisa e contemplação da sua biodiversidade. (…) Por força do incremento das

atividades económicas, da explosão demográfica e da acentuada evolução da tecnologia e da ciência, os movimentos internacionais,

voltados para o controle e apropriação dos recursos naturais situados em áreas consideradas como fora dos domínios dos países,

alcançaram a região dos fundos marinhos. (…) Com os novos conhecimentos, relativos às características geológicas desta região, tornaram

os fundos marinhos como uma fonte de riquezas minerais, transformando-os, segundo o relatório da Comissão Nacional Independente

sobre os Oceanos (1998), “numa das últimas fronteiras para a mineração na Terra”. Essa característica dos fundos marinhos, aliada ao

crescente interesse pela apropriação dos seus recursos, culminaram com a elaboração de sistemas normativos destinados a regularem o

exercício das atividades nesta região. (…)» Ferreira, G. L. B. V., & Ferreira, N. B. V. (2008). Regulação internacional dos recursos minerais do fundo do mar. Âmbito Jurídico,, 11(51).

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OBTENÇÃO DE ÁGUA DOCE (DESSALINIZAÇÃO)TEXTO 6:

«Nos últimos anos, numerosas centrais de dessalinização de água do mar

em larga escala foram construídas em países com stress hídrico para

aumentar os recursos hídricos disponíveis, e a construção de novas centrais de

dessalinização deverá aumentar num futuro próximo. (…) Nas próximas

décadas, com o aumento populacional, o desenvolvimento urbano e a

industrialização , a procura mundial por água potável aumentará,

exigindo novas fontes de água. (…) Para os países com escassez de água que já

implementaram todas as outras medidas para a geração de água doce, a

dessalinização pode servir como o único meio para fornecer o abastecimento

de água necessário para a agricultura, a população e promover o

desenvolvimento económico.»

Fonte: Elimelech, M., & Phillip, W. A. (2011). The future of seawater desalination: energy, technology, and the environment. science, 333(6043), 712-717.

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Fonte: https://www.todamateria.com.br

Fonte: https://commons.wikimedia.org

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RECURSOS PESQUEIROS (PEIXES CRUSTÁCEOS, MOLUSCOS)

TEXTO 7:

«Os sectores da pesca e da aquacultura estão a aumentar

tornando-se social e economicamente complexos, empregando

260 milhões de pessoas. Esses setores contribuem com uma média

global de 17 kg por pessoa por ano em alimentos ricos em

micronutrientes e com 100 bilhões de dólares anualmente para o

comércio global. O peixe é um dos produtos alimentares mais

comercializados com 38% de toda a produção pesqueira

registada através das fronteiras nacionais em 2010. Os países em

desenvolvimento forneceram um pouco mais de 50% da pesca

global (pesca e aquacultura combinadas).»

Fonte: McClanahan, T., Allison, E. H., & Cinner, J. E. (2015). Managing fisheries for human and

food security. Fish and Fisheries, 16(1), 78-103.

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Fonte: https://commons.wikimedia.org

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RECURSOS PESQUEIROS: A PESCA NOS AÇORES

TEXTO 8:

«A pesca nos Açores remonta à colonização das ilhas, podendo dizer-se que sempre existiu desde que os primeiros homens aqui chegaram, sendo nos dias de hoje considerada importante sob os pontos de vista histórico, cultural, social e

económico. As pescarias atuais exploram cerca de 80 das mais de 500 espécies marinhas que compõem o ecossistema. É uma pesca simultaneamente altamente artesanal e sustentável, com os aparelhos de linha e anzol a dominarem as diversas pescarias. (…)» Fontes (texto e imagens): Gallagher, L., Dâmaso, C., & Porteiro, F. (2006). Guia do consumidor dos peixes açorianos. Universidade dos Açores.

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PESCA: IMPORTÂNCIA DOS OCEANOS COMO FONTE DE RECURSOS

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RECURSOS FORNECIDOS PELOS OCEANOS: RESUMO DAS IDEIAS CENTRAIS DOS TEXTOS ANTERIORES

Recursos energéticos renováveis e não renováveis: os oceanos servem como fonte de energias renováveis (marés, ondas e vento) enão renováveis (petróleo, gás natural)

Recursos vegetais: as algas servem como fonte de alimento; outras aplicações: saúde humana (indústria farmacêutica)

Atividade turística: as zonas costeiras e marítimas suportam grande parte do turismo, o qual emprega milhões de pessoas, ao nívelEuropeu.

Obtenção de sal: o mar serve como fonte de matéria prima para a obtenção de sal; importância para a preservação das salinas, apartir das quais se extrai o sal de um modo sustentável, pois estas têm vindo a ser substituídas por outras atividades mais lucrativascomo o turismo, em alguns locais do globo.

Recursos minerais metálicos: extração de minerais a partir do subsolo dos fundos marinhos; importância para esta atividade estarregulada para evitar uma destruição desmedida desses recursos minerais.

Obtenção de água doce: a partir da dessalinização, é possível transformar a água salgada em água doce, isto é, em água potável parao consumo humano e agrícola.

Recursos pesqueiros: o oceano constitui uma fonte essencial para as pescas (peixe, moluscos, crustáceos). Açores: existe uma pescaartesanal e sustentável (amiga do ambiente e da vida marinha).

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PESCA: IMPORTÂNCIA DOS OCEANOS COMO FONTE DE RECURSOS (RESUMO)

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PESCAS: ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO

Águas interiores: correspondem às massas de água que se encontram localizadas entre a linha de base reta e a linha de costa, para fora das embocaduras dos rios e rias. Fonte: DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais,

Segurança e Serviços Marítimos

Mar territorial: o Estado costeiro exerce soberania sobre o leito do mar, subsolo marinho e pleno controlo sobre a massa de água e espaço aéreo sobrejacente. Os navios militares e de Estado gozam de

imunidade e todos os demais estão sujeitos à jurisdição do Estado costeiro, gozando, todavia, do direito de passagem inocente, definida por ser contínua, ordeira e rápida, de acordo com regras de segurança e proteção ambiental que o Estado costeiro define. Fonte: DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e

Serviços Marítimos

Zona Contígua: estende-se a partir do limite exterior do mar territorial até às 24 milhas náuticas, medidas a partir das linhas base. O Estado costeiro exerce, nesta zona, a jurisdição que estabeleceu

para o território nacional e mar territorial, prevenindo e combatendo a criminalidade. A Zona Contígua já se encontra integrada na zona económica exclusiva e, como tal, já não integra o Domínio Público

Marítimo. Fonte: DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos

Zona Económica Exclusiva: esta zona marítima, adjacente ao mar territorial, não poderá ultrapassar as 200 milhas náuticas, contadas a partir das linhas de base. Inclui a zona contígua. Os Estados costeiros, exercem a sua soberania e jurisdição, detendo o direito a explorar, gerir e conservar os

recursos naturais aí existentes, vivos e não vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, incluindo a exploração e aproveitamento dos recursos energéticos renováveis, a

partir do vento, das ondas e das correntes marinhas. Fonte: DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos

Conceitos estabelecidos pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM); Fonte: de Souza, J. M. (1999). Mar territorial, zona econômica exclusiva ou

plataforma continental?. Revista Brasileira de Geofísica, 17(1), 79-82. Foto: Wikimedia

Águas internacionais: correspondem às massas de água sobre as quais não existe soberania ou jurisdição por parte de nenhum Estado costeiro

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PESCA: PRINCIPAIS ÁREAS DE PESCA NO MUNDO

Pacífico Noroeste (25%)

Pacífico Centro-Oeste (14%)

Atlântico Nordeste (11%)

Pacífico Sudeste (16%)

Fonte: FAO (2011). Review of the state of world marine fishery resources.

«(…) Desde 1950, as frotas altamente subsidiadas

aumentaram a área total de pesca de 60% para mais de 90% dos

oceanos do mundo, duplicando a distância média percorrida a

partir dos portos nacionais, mas capturando apenas um terço da

quantidade histórica por quilômetro percorrido. A captura,

por unidade de área, diminuiu em 22% desde meados dos anos

90, à medida que as frotas se aproximam dos limites da

expansão geográfica. Permitir que essas tendências continuem

ameaça a sustentabilidade bioeconómica das pescarias a

nível global.»

Fonte: Tickler, D., Meeuwig, J. J., Palomares, M. L., Pauly, D., & Zeller, D. (2018). Far from home:

Distance patterns of global fishing fleets. Science advances, 4(8), eaar3279.

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PESCAS: LOCALIZAÇÃO DOS AÇORES NO MAPA MUNDIAL DAS ZONAS DE PESCA DA FAO

AÇORES

Zona 27 – Atlântico Nordeste

Subzona 27.10 – Banco dos Açores (Subzona X)

Zona 27 – Atlântico Nordeste

Subzona X

Fonte: Wikimedia

Fonte: Comissão Europeia

Fonte: Comissão Europeia

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PESCAS: ATIVIDADE PISCATÓRIA NOS PAÍSES COSTEIROS - VOLUME DE CAPTURAS

Fonte (Dados): FAO (2018). The State of World Fisheries and Aquaculture 2018 - Meeting the sustainable development goals. Rome.

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PESCAS: ATIVIDADE PISCATÓRIA NOS PAÍSES COSTEIROS - ESPÉCIES CAPTURADAS

Fonte (Dados): FAO (2018). The State of World Fisheries and Aquaculture 2018 - Meeting the sustainable development goals. Rome.

Fonte: Wikimedia

Fonte: Wikimedia

Fonte: Wikimedia

Fonte: Comissão Europeia

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PESCAS: FATORES QUE CONDICIONAM A ATIVIDADE PISCATÓRIA

FATORES

CONDICIONANTES

(POSITIVOS)

Luminosidade

Temperatura

Nutrientes

As condições positivas que condicionam a atividade piscatória, ocorrem essencialmente na plataformacontinental e nas zonas afetadas pelas correntes marítimas

Início da plataforma continental

Correntes marinhas

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PESCAS: FATORES QUE CONDICIONAM A ATIVIDADE PISCATÓRIA

PLATAFORMA CONTINENTAL

Plataforma continental: extensão submersa dos continentes; delimitada

desde a linha de costa até à zona em que ocorre a quebra da plataforma continental

e onde se inicia o talude continental.

A PLATAFORMA CONTINENTAL APRESENTA ASPETOS POSITIVOS QUE CONTRIBUEM PARA

OCORRER UM AUMENTO NA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES MARINHAS:

- Águas pouco profundas com boa penetração da luz solar

- Águas com agitação: boa oxigenação

- Menor salinidade e maior riqueza de nutrientes devido aos rios que desaguam nessas áreas

Fonte (foto e texto): Universidade Federal da Bahia, BrasilFonte: National Oceanic and Atmospheric Administration, Department of Commerce, USA.Ilustração de Michael Fogarty [NEFSC, NMFS] e Jack Cook [Woods Hole Oceanographic Institution]

Um exemplo de um ecossistema pesqueiro

(desde a base –fitoplâncton e zooplâncton- até aos humanos) que se

pode encontrar nas plataformas continentais

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PESCAS: FATORES QUE CONDICIONAM A ATIVIDADE PISCATÓRIA

ZONAS AFETADAS PELAS

CORRENTES MARÍTIMAS

(OU CORRENTES OCEÂNICAS)

Correntes oceânicas: podem ser geradas pelo vento, diferenças de

densidade nas massas de água (causadas pelas variações de

temperatura e salinidade), gravidadee eventos como terremotos.

AS ZONAS AFETADAS PELAS CORRENTES MARÍTIMAS APRESENTAM ASPETOS POSITIVOS QUE

CONTRIBUEM PARA OCORRER UM AUMENTO NA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES MARINHAS:

- Correntes marítimas: renovação das águas e o transporte de nutrientes que servem de alimento às espécies (maior diversidade de espécies ocorre nas zonas de interface entre as correntes frias e as correntes quentes – frentes térmicas)

- Correntes de upwelling (ou afloramento costeiro): subida à superfície de massas de água profundas e frias mas ricas em nutrientes; pode ocorrer em zonas onde os

ventos fortes afastam as águas superficiais para longe da costa

Correntes oceânicas

Circulação profunda

Circulação superficial

Fonte (foto e texto): National Oceanic and Atmospheric Administration, Department of Commerce, USA

Corrente (movimento da água do

mar à superfície)Vento litoral

Costa

Upwelling: ascensão de águas ricas em nutrientes

Fonte: Woods Hole Oceanographic Institution, USA Fonte: National Oceanic and Atmospheric Administration, Department of Commerce, USA

Frente térmica

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PESCAS: ÁREAS DE MAIOR POTENCIAL PISCATÓRIO

Zonas com elevado potencial piscatório

Upwelling: Ocorreprincipalmente ao redor

da Antártida (setasascendentes

amarelo/vermelhas): correspondem também

a zonas com elevadopotencial piscatório

Fonte: Marshall, J., & Speer, K. (2012). Closure of the meridional overturning circulation through Southern Ocean upwelling. Nature Geoscience, 5(3), 171.

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PESCAS: PESCA ARTESANAL - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

PESCA ARTESANAL

- Praticada essencialmente nos países em desenvolvimento, de acordo com tradições passadas de

geração em geração

- Modo de sobrevivência para um grande número de pescadores

- Ocorre em lagos, rios e zonas costeiras

- Autoconsumo e mercados locais

- Captura reduzida

- Utilização de técnicas rudimentares

- Inexistência de conservação de pescado

- Permanência de curta duração no mar

- Reduzida capacidade de carga

- Tripulação reduzida e pouco qualificada

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PESCA ARTESANAL: PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS

TÉCNICAS UTILIZADAS NA PESCA ARTESANAL

Pesca de cerco costeira: os pescadores, na praia, arrastam com a sua força, ou com recurso a barcos a remos, a rede para

terra.

Apanha manual: normalmente utilizada para capturar algas ou moluscos, que se encontram presos às rochas.

Pesca com vara e linha: utiliza uma longa linha atada a uma cana e que possui um gancho e um isco na extremidade

(muito utilizada na captura de atum).

Covos e armadilhas: captura de espécies como polvos, caranguejos e lagostas

Pesca com arpão: técnica utilizada para capturar peixes de grandes dimensões

Fonte: Wikimedia

Fonte: https://www.dnoticias.pt/madeira/tsf-nacional-fez-reportagem-sobre-a-pesca-do-atum-no-porto-santo-YY3735504

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PESCAS: PESCA INDUSTRIAL - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

PESCA INDUSTRIAL

- Associada aos países desenvolvidos que investem em novos sistemas de captura e na procura de novos pesqueiros

- Utilização de meios modernos de deteção, captura e conservação do pescado: barcos equipados com tecnologias

avançadas na deteção de cardumes (GPS, sonares, radares, sondas) e no tratamento, congelação e empacotamento do

pescado.

- Modernização e tecnologias; tem contribuído para a qualificação da tripulação

- Pescado: destina-se aos mercados internacionais e abastecimento da indústria

- Capturas elevadas

- Permanência de longa duração no mar

- Tripulação numerosa e qualificada

- Elevada capacidade de carga

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PESCAS: PESCA INDUSTRIAL - PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS

Fonte: https://brasil.oceana.org

TÉCNICAS UTILIZADAS NA PESCA INDUSTRIAL

Palangre: técnica constituída por uma linha principal forte e comprida de onde partem outras linhas secundárias que terminam em anzóis.

Redes de deriva: paredes verticais capturado os peixes pelas guelras, quando estes tentam atravessar as malhas das redes

Utilização de radares e sonares para facilitar a localização de cardumes

Palangre de fundo: utilizada para capturar espécies que habitam os fundos oceânicos, usando pequenas âncoras ao longo de uma linha principal.

Rede de cerco: possui argolas na linha de fundo por onde passa um cabo que permite fechar a rede por baixo, formando um saco onde os peixes ficam retidos

Jigging: técnica de captura de lulas com iscos farpados; as lulas são atraídas para os barcos, à noite, através de luzes fortes.

Pesca de arrasto de profundidade média: utiliza uma rede em forma de cone que é rebocada por uma só embarcação a uma profundidade intermédia

Pesca de arrasto: envolve uma rede de reboque larga que percorre o fundo do mar

Fonte: Wikimedia

Fonte: Wikimedia

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PESCAS: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PESCA ARTESANAL E DA PESCA INDUSTRIAL (RESUMO)

PESCA ARTESANAL

- Praticada essencialmente nos países em desenvolvimento, de acordo com tradições passadas de

geração em geração

- Modo de sobrevivência para um grande número de pescadores

- Ocorre em lagos, rios e zonas costeiras

- Autoconsumo e mercados locais

- Captura reduzida

- Utilização de técnicas rudimentares

- Inexistência de conservação de pescado

- Permanência de curta duração no mar

- Reduzida capacidade de carga

- Tripulação reduzida e pouco qualificada

PESCA INDUSTRIAL

- Associada aos países desenvolvidos que investem em novos sistemas de captura e na procura de novos pesqueiros

- Utilização de meios modernos de deteção, captura e conservação do pescado: barcos equipados com tecnologias avançadas na deteção

de cardumes (GPS, sonares, radares, sondas) e no tratamento, congelação e empacotamento do pescado.

- Modernização e tecnologias; tem contribuído para a qualificaçãoda tripulação

- Pescado: destina-se aos mercados internacionais e abastecimento da indústria

- Capturas elevadas

- Permanência de longa duração no mar

- Tripulação numerosa e qualificada

- Elevada capacidade de carga

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PESCAS: IMPACTES DA ATIVIDADE PISCATÓRIA

PESCA: atividade económica com

impactes socioeconómicos

e ambientais

IMPACTES SOCIOECONÓMICOS

- Criação de riqueza e de emprego

- Contribui para o desenvolvimento de outras atividades (construção naval,

fabrico de redes, indústria de conservas de peixe, extração de óleos )

- Subsistência alimentar das populações e preservação de técnicas piscatórias

ancestrais

IMPACTES AMBIENTAIS E ECOLÓGICOS

- Sobre-exploração (sobrepesca) dos recursos pesqueiros provocada pelos

avanços da tecnologia: diminuição do peixe disponível nos oceanos e possível extinção de algumas espécies marinhas

- Poluição aquática provocada pelas embarcações de pesca.

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PESCAS: EVOLUÇÃO DOS STOCKS PESQUEIROS

Stock pesqueiro não explorado completamente

Stock pesqueiro explorado completamente

Stock pesqueiro sobre-explorado

ESTADO DA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS PESQUEIROS

(FAO)

- Proporção de stocks não totalmente explorados diminuiu gradualmente desde 1974

- Percentagem de stocks sobre-explorados aumentou desde o final dos anos 70.

- A proporção de stocks completamente explorados foi a que apresentou as menores

mudanças ao longo do tempo, embora com um aumento em 2009

Fonte: FAO (2011). Review of the state of world marine fisheries resources.

STOCK PESQUEIRO: Grupo de peixes da mesma espécie, que vivem em determinado local com tamanho ou

idade semelhante que estão disponíveis legalmente para a pesca

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PESCAS: IMPACTES DA PESCA EXCESSIVA

IMPACTES DA PESCA EXCESSIVA

- Mortalidade de peixes na captura- Impacte das artes de pesca

- Devolução de pescado

Danos irreversíveis aos ecossistemas marinhos

com declínio dos recursos pesqueiros

Solução: classificação de extensas áreas marinhas como áreas de reserva

interditas à pesca.

Fonte: https://www.edf.org

Fonte: https://www.eco-business.com Fonte: https://blueocean.net

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PESCAS: DESENVOLVIMENTO DA PESCA NUMA PERSPETIVA SUSTENTÁVEL

MEDIDAS PARA UMA PESCA SUSTENTÁVEL:

- Definição de quotas de capturas: imposição de limites máximos para as capturas e tamanhos de determinadas

espécies de pescado

- Criação de legislação que regulamenta os instrumentos de pesca

(ex.: dimensão da malha das redes)

- Vigilância das técnicas de pesca (ex.: técnicas de arrasto)

- Utilização de artes de pesca mais seletivas e menos agressivas para os fundos marinhos; utilização de redes biodegradáveis (ver texto à direita)

- Desenvolvimento da aquacultura

«O espanhol Alejandro Plasencia, estudante de engenharia, projetou a Remora, uma rede de pesca rastreável e biodegradável, que se

deteriora sozinha após quatro anos. A ideia é diminuir o número de mamíferos e peixes presos em redes de pesca e evitar que restos de plásticos

que se soltam das redes tradicionais sejam ingeridos por baleias, peixes e tartarugas.»

Fonte: https://inteligenciaeinovacao.com

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PESCAS: AQUACULTURA

CARACTERÍSTICAS DA

AQUACULTURA

Aquacultura: é uma forma de preservar a vida marinha que consiste na criação de espécies

aquáticas (peixes, algas, moluscos, crustáceos) quer em

água doce quer em água salgada

Permite satisfazer as necessidades alimentares da

população

Possibilita a criação de espécies em vias de extinção

Promove uma menor pressãosobre os recursos pesqueiros, bem como a recuperação dos

stocks

CLASSIFICAÇÃO DA AQUACULTURA

(QUANTO AO REGIME DE EXPLORAÇÃO)

Aquacultura extensiva: a alimentação das espécies é exclusivamente natural

Aquacultura semi-intensiva: são associados aos alimentos naturais suplementos de alimentos artificiais

Aquacultura intensiva: as espécies são alimentadas predominantemente com rações

Aquacultura intensiva: impactes negativos no ambientedevido à alimentação das espécies com rações elaboradas à

base de químicos que podem contaminar as águas e prejudicar a flora e a fauna.

Aquacultura extensiva: é menos produtiva (porque está mais dependente dos processos naturais) mas é mais

sustentável; contudo apresenta alguns aspetos negativos caso as espécies sejam afetadas por descargas poluentes e por

constituir um risco à navegação.

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PESCAS: EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AQUACULTURA E PRINCIPAIS PRODUTORES MUNDIAIS

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AQUACULTURA E PRINCIPAIS PRODUTORES MUNDIAIS

Principal ideia do texto: aquacultura garante uma parte significativa do fornecimento do peixe destinado ao consumo humano.

CAPTURAS

AQUACULTURA

«O valor de venda da produção da pesca e da aquacultura, em 2016, foi estimada em 362 biliões de dólares americanos, dos quais 232 biliões foram relativos à

produção com origem na aquacultura. Com as capturas de pescado relativamente estáticas, desde o final dos anos 80, a aquacultura tem sido responsável pelo

contínuo crescimento na oferta de peixe para consumo humano.»

Fonte (gráfico e texto): FAO (2018). The State of World Fisheries and Aquaculture 2018 - Meeting the sustainable development goals. Rome.

Fonte (dados): FAO (2016). The

State of World Fisheries and

Aquaculture 2018 – Contributing to Food Security and Nutrition for All.

Rome.

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PESCAS: CARACTERIZAÇÃO DA PESCA EM PORTUGAL

A PESCA EM PORTUGAL

- Portugal apresenta uma plataforma continental estreita, com poucas dezenas de quilómetros de largura (limita a riqueza piscatória das suas águas)

- Movimento de upwelling (mais acentuado no Verão): movimentação para a superfície do oceano de águas ricas em nutrientes e uma maior abundância de

peixe

- Possui uma das mais extensas zonas económicas exclusivas da União Europeia: maior possibilidade de capturas

- Pesca: atividade importante para algumas povoações litorais (embora com limites aos níveis da quantidades de captura e ao número de embarcações)

- Predomina a pesca artesanal (efetuada próxima da costa em embarcações com reduzida capacidade de carga)

- Pesca industrial: reduzida representatividade; é efetuada essencialmente em águas internacionais ou nas zonas económicas exclusivas de outros países (pesca

longínqua ou de largo) com frotas modernas; corresponde à maior parte das capturas

- Existem boas condições para o desenvolvimento da aquacultura, embora esta atividade tenha ainda pouco significado na economia portuguesa; atualmente,

resulta do aproveitamento das salinas abandonadas

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PESCAS: FONTES DOS TEXTOS E DAS FOTOS E IMAGENS VETORIAIS

PRINCIPAL FONTE DOS TEXTOS (QUANDO NÃO INDICADA OUTRA FONTE ESPECÍFICA):

Ana Gomes, Hélio Pinho, Anabela Santos Boto e António Lopes. Fazer Geografia 3.0 - 8.º Ano. Porto Editora. (Manual adotado)

OUTRAS FONTES COMPLEMENTARES DOS TEXTOS (QUANDO NÃO INDICADA OUTRA FONTE ESPECÍFICA):

Cacilda Basto, Carlos Dias e Carla Santos. GEOvisão - Geografia - 8.º Ano. Raiz Editora.

Carlos Moucho. A minha Terra - Temas 3 e 4 - 8.º Ano. Plátano Editora.

Cláudia Lobato e Simone Oliveira. Aldeia Global 8. Geografia - 8.º ano. Areal Editores.

Elisa Amado, José António Baptista e Julieta Baptista. GeoDiversidades - 3.º Ciclo - 8.º Ano. Didáctica Editora.

Eva Ribeiro, Vera Ribeiro, Rui Teixeira Lopes e Sandra Custódio. GPS - 8.º Ano. Porto Editora.

Isabel Ribeiro, Sónia Pinho, Daniela Azevedo e Eduarda Carrapa. Geo Sítios 8 - 8.º Ano. Areal Editores.

José Lobo. GeoDescobertas 8. Edições ASA.

Maria João Matos e Joana Fernandes. Geografar - Geografia - 8º ano. Santillana.

FONTES DAS FOTOS E DAS IMAGENS VETORIAIS:

Quando não indicada a fonte na própria foto/imagem vetorial, as fontes referem-se aos sites

https://www.maxpixel.net/ e https://pixabay.com/pt/