Geografia 11º ano 1º teste
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Resumo GeografiaCarlota Braga
Fragilidades dos Sistemas Agrários
O sistema agrário das diferentes regiões agrárias: a superfície total de explorações, As principais culturas e a sua repartição.
- Decréscimo da superfície total de explorações Litoral – menor representatividade Alentejo – maior representatividade (3/4 são explorações agrícolas)Regiões Agrárias
Maior Representatividade Menor RepresentatividadeAlentejo (62%)Açores (61%)Trás-os-Montes (53%)Beira Interior (53%)
Entre Douro e Minho (39%)Beira Litoral (23%)Madeira (9%)
- Superfície agrícola utilizada (SAU) – 77%Superfície total - Superfície florestal – 18%das explorações - Superfície agrícola não utilizada (SANU) – 3% - Outras superfícies – 2%
Superfície Total de Explorações – é a soma da SAU, da Superfície Florestal, da SANU e de as Outras Superfícies de Exploração.
Superfície Agrícola Utilizada (SAU) – constituída pelas terras aráveis (limpas e sobcoberto de matas e florestas), culturas permanentes, pastagens permanentes e horta familiar.
Superfície Agrícola Não Utilizada (SANU) – é a superfície de explorações anteriormente utilizada como superfície agrícola, mas que já não o é por razoes económicas sociais ou outras.
Outras Explorações de Exploração – áreas ocupadas por edifícios, eiras, pátios, caminhos, barragens, albufeiras e ainda jardins, matas e florestas (proteção do ambiente ou recreio)
A Superfície Agrícola Utilizada (SAU)
- SAU de 1999 a 2005 sofreu um decréscimo de 5%.- Maior decréscimo – Madeira (mais de 20%) seguido da Beira Litoral, Beira Interior, Ribatejo e Oeste e Alentejo.- Aumento da SAU – Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Algarve.- Apesar da Diminuição Alentejo tem a maior representatividade da SAU (49%) ( seguido de T.M e R.O )- Menor Representatividade da SAU – Nos Arquipélagos (Madeiras com menos de 1%, Açores com 3%).
49%
11%
10%
4%
13%
6%-1% 3% 3%
Repartiçao Regional da SAU
ALENTEJORIBATEJO E OESTEBEIRA INTERIORBEIRA LITORALTRÀS-OS-MONTESENTRE DOURO E MINHOMADEIRAAÇORESALGARVE
Resumo GeografiaCarlota Braga
Composição da SAU- 1989 a 2005 assistiu-se:
À diminuição das superfícies destinadas ás culturas temporárias e permanentes Ao aumento das superfícies destinadas aos prados e pastagens permanentes
Em termos Regionais:- a SAU tem uma repartição variável, devido as diferentes realidades agrícolas nacionais, condicionadas:
Pela natureza e qualidade dos solos; Pelas diferenças climáticas; Por fatores de ordem social e económica.
Assim verificou-se que : - As Culturas temporárias predominam:
Entre Douro e Minho; Beira Litoral; Ribatejo e Oeste; Madeira.
- As Culturas permanentes predominam: Trás-os-Montes; Algarve.
- Os prados e pastagens predominam: Açores; Alentejo.
Terras Aráveis – São as superfícies. Frequentemente mobilizadas , destinadas a culturas de sementeira anual (girassol, cereais, feijão), ou as que são ressemeadas com espécies culturais que ocupam o solo por um período inferior a 5 anos (morangos, espargos, prados temporários) e ainda terras em pousio e horta familiar
Pousio – à a área incluída no afolhamento ou rotação sem fornecer colheitas um durante o ano agrícola.
Horta Familiar – é a superfície reservada pelo agricultor para a cultura de hortícolas ou frutos destinados a autoconsumo.
Culturas permanentes – culturas que ocupam o solo durante um longo período e fornecem repetidas colheitas sem necessidade de novo plantio.
Culturas temporárias – culturas em que o ciclo vegetativo não ultrapassa um ano e são ressemeadas com um intervalo que não excede os 5 anos.
Pastagens permanentes – superfícies com culturas espontâneas ou semeadas cujo o fim é destinado à alimentação do gado, ocupam o solo durante um período superior a 5 anos.
A SAU e as Culturas Temporárias:
- áreas destinadas ás culturas temporárias sofreram um decréscimo- As culturas temporárias integram:
Os cereais As leguminosas Os prados temporários A batata A horticultura A floricultura As culturas industriais O tomate para a industria
- 1999 , principal cultura permanente – cereais-2005, principal cultura permanente – prados temporários e culturas forrageiras (46%)- As leguminosas secas e a batata sofreram um decréscimo mais acentuado
Resumo GeografiaCarlota Braga
- Fatores responsáveis pelo decréscimo das leguminosas secas e da batata: Desaparecimento de explorações de pequena dimensão (onde eram cultivadas) Estabilização da produtividade por hectare Modificação dos hábitos de consumo da população Aumento e diversificação da oferta de produtos alimentares Inexistência de ajudas comunitárias
- Prados temporários e Culturas forrageiras predominam no Norte e no Centro ( Entre Douro e Minho, Beira e Litoral e Beira Interior).- Hortícolas e Florícolas predominam no Ribatejo e Oeste- Culturas Industriais predominam no Alentejo- As restantes culturas temporárias encontram-se muito concentradas no território nacional.
Os Cereais- maior superfície de cultivo e produção – Alentejo- sofreram um decréscimo- destaque na alimentação dos animais e da população em geral.
CEREAIS DE SEQUEIRO
O Trigo:- fase de germinação e crescimento:
T – e H + Outono/Inverno
- fase de maturação: T + ; H – e Insolação +
-exige solos férteis e profundos de natureza argilocalcária e argiloarenosa (relevo plano)- cereal com maior representatividade nacional;- Predomina:
Alentejo (devido ao clima, relevo pouco acidentado (planícies) e a natureza do solo ). Ribatejo e Oeste Trás-os-Montes
- Regioes com menos Expressividade: Entre Douro e Minho Devido, à elevada pluviosidade e humidade do ar Açores e ao relevo acidentado. Madeira
O Centeio:- Sofreu um decréscimo da área ( produção baixa ) - Predomina no Norte, Centro e Litoral (Trás-os-Montes e Beira Litoral)
A Aveia:-Sofreu um decréscimo principalmente nos anos 90 da area ( produção alta )- predomina no Alentejo- Exige solos mais ricos e planos
CEREAIS DE REGADIO
O Milho:- sofreu um aumento- cereal de maior produção e representatividade devido:
Aumento da superfície explorada em regime de regadio Desenvolvimento tecnológico e acompanhamento técnico mais eficaz Utilização de variedades mais produtivas ( milho híbrido )
- assistiu-se a uma diminuição da área devido
Levou a um sistemas agrícolas mais competitivos economicamente
Resumo GeografiaCarlota Braga
Ao desaparecimento das pequenas explorações agrícolas Ao facto de ter deixado de ser cultivado em associação com o feijão
- predomina nas regiões litoral Norte ( Entre e Douro e Minho, Beira Litoral e Ribatejo e Oeste.
A HORTICULTURA
- tem relevado maior representatividade da área de cultivo e de prodição-Portugal tem condições ótimas para a horticultura- áreas de maior importância:
Ribatejo e Oeste Algarve
- tem beneficiado da horticultura protegida (utilização de estufas, cobertura do solo por materiais plásticos com abertura para as plantas) pois permite que as culturas estejam protegidas das condições climáticas adversas e obtenham um maior rendimento.
A Batata:- importante na agricultura nacional - Áreas de maior cultivo
Trás-os-Montes Beira Litoral
- Áreas de maior produção Beira Litoral Ribatejo e Oeste
- Sofreu uma diminuição da área de cultivo devido: Ás alterações dos hábitos de consumo Ao aumento das importações À deficiente e pouco organizada estrutura de comercialização.
A FLORICULTURA
- integra flores e plantas ornamentais- tem sofrido um grande aumento devido:
Aos investimentos crescentes Condições naturais favoráveis (elevada insolação, temperatura mínima ser minimamente elevada e
poucos dias de geada )- Principalmente produzido em estufas- Áreas de maior cultivo : Madeira e Ribatejo e Oeste.- Regiões mais importantes para a sua produção: Ribatejo e Oeste, Entre Douro e Minho e Beira Litoral
AS CULTURAS INDUSTRIAIS
- As culturas industriais (tomate, girassol, soja, plantas aromáticas, beterraba sacarina e tabaco) tem sofrido uma evolução devido ás ajudas comunitárias.
O Girassol:-Assistiu se a uma evolução quer das áreas de cultivo quer da produção , devido as ajudas comunitárias (PAC) assim:
Entre 1980-1984, assistiu-se a um aumento das áreas de cultivo (devido à introdução de ajudas à produção)
Assistiu-se a um decréscimo das áreas de cultivo ( quando essas ajudas se tornaram pouco atrativas)- a produção assim como a área de cultivo predominam: no Alentejo e em Ribatejo e Oeste.- é utilizado para:
Produção de biodiesel ( biocombustível ) Óleo alimentar
Devido ao Facto de se adaptar a todo o tipo do solo desde que seja rico em matéria orgânica ou adubados e estrumados
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O Tomate:- apesar da redução da área de cultivo sofreu um aumento de produção- é considerada uma cultura de sucesso- o seu desenvolvimento esta também associado a ajudas comunitárias beneficiando assim de fatores como:
Investimento efetuados no sector Aconselhamento técnico Técnicas de cultivo Aumento da dimensão das explorações Condições naturais muito favoráveis
- Maior área de cultivo e produção e no Ribatejo e Oeste (82,7% do total) seguindo-se o Alentejo.
A Beterraba Sacarina:- A nível industrial
o a sua produção no continente é recente , através das ajudas comunitárias que permitiram a instalação de uma fabrica transformadora de açúcar permitindo preços compensados aos agricultores.
o Já estava presente nos Açores há muito tempo.- Principal área de cultivo :Ribatejo e Oeste e Alentejo.
A SAU e as Culturas Permanentes
As culturas permanentes integram: Os frutos secos Os citrinos Os frutos subtropicais Os frutos secos O olival A vinha
- tem sofrido um decréscimo, associado ás politicas comunitárias.- este decréscimo deu-se devido ao:
Aumento da área das principais espécies frutícolas num período em que os agricultores acreditavam num aumento dos rendimentos agrícolas
À redução da área destas espécies quando os agricultores constataram que os rendimentos previstos não se concretizaram( devido à concorrência de outros países e a produção ser feita em pequenas explorações com baixa produtividade).
- Maior decréscimo foi nos pomares de frutos frescos;
A FRUTICULTURAFrutos Frescos:
Maior Superfície de Pomares:
- Ribatejo e Oeste- Trás-os-Montes- Beira Interior
Menor Superfície de Pomares:
- Açores- Madeira-Entre Douro e Minho
Composição dos pomares:- Maior Predominação em Portugal :
Macieiras ( Beira Litoral, Trás-os-Montes e Açores ) Pereiras (Ribatejo e Oeste ) Pessegueiros (Ribatejo e Oeste, Beira Interior) Cerejeiras (Beira Interior e Trás os Montes)
-Todos os pomares sofreram um decréscimo, com a exceção das cerejas , sobretudo os pessegueiros que decresceram quer em numero de explorações quer em superfície( devido à má seleção das variedades introduzidas que não se adaptaram ao clima do pais e à sua produção predominar em explorações de pequena dimensão).- Ribatejo e Oeste e Trás os Montes são as áreas de maior produção de frutos frescosOs Pomares de Citrinos:
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- Citrinos: Laranja Tangerina Tânjara Toranja Limão …
- diminuição da área de produção de citrinos;- Maior Produção:
Laranjeiras – ( Trás os Montes ) Tangerinas – (
- Principal Região produtora de citrinos é o Algarve- Aumento da produção e produtividade das laranjas deveu-se :
À instalação ou reconversão de novos pomares À melhoria técnica de cultura e variedades Ao apoio à industria.
Os Pomares de Frutos secos :
- as características climáticas e a escassez deste produto no mercado europeu são condições favoráveis à expansão dos frutos secos.Principais espécies de frutos secos :
Castanheira ( Trás os Montes ) Amendoeira ( Trás os Montes e Algarve ) Alfarrobeira ( Algarve ) Nogueira ( Muito dispersa pelo continente mas predomina em Trás os Montes )
- A região Agrícola com maior Área de Frutos Secos é Trás os Montes.
O OLIVAL E O AZEITEO Olival:- uma das principais culturas permanentes em Portugal devido:
À tradição e importância para a população rural; À produção de azeite
- está vocacionado para a produção de azeite e azeitonas de mesa- verificou-se um decréscimo quer da área de olival quer no nº de explorações- Trás os Montes e Beira Litoral sofreram uma expansão do olival- A superfície de maior área de Olival Localiza-se :
Alentejo Trás os Montes Beira Interior
- a oliveira adapta-se a diversos tipos de solo mas é muito sensível a condições meteorológicas (verões longos quentes e secos )- Apesar da tendência para decrescer assistiu se a nível de produção e de transformação boas prespectivas devido :
Produção: utilização de técnicas de produção mais adaptadas e instalação de novas plantações Transformação: concentração, modernização e adaptação tecnológica dos lagares.
Em relação à produção de azeitonas para a produção de azeite: A maior área de olival foi o Alentejo seguindo-se Trás os Montes A principal região produtora foi Trás os Montes seguindo-se o Alentejo e Beira Interior
A diminuição da importância relativa ao azeite explica-se pelo facto : Do abandono de algumas áreas relativas a explorações agrícola pequenas Do olival ainda se encontrar em fase de renovação
- Causas do Abandono de Algumas ares de Olival : Condições meteorológicas, falta de ajudas e a utilização de utensílios maus.- Tem tendência para aumentar a produção e a qualidade
A VINHA E O VINHO
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- Cultivada por todo o país, sustenta uma produção de grande significado económico, representa mais de metade do valor das exportações portuguesas dos produtos agrícolas- As condições naturais favoráveis para o crescimento da vinha são: solos argilosos, calcários, arenosos e graníticos, necessitando também de um clima temperado mediterrâneo (Verões quentes, secos, longos e luminosos).- maiores valores de produção
Ribatejo e Oeste Trás-os-Montes.
- maior superfície de vinha : Trás os Montes Ribatejo e Oeste
- repartição da vinha para vinho : Entre Douro e Minho Beira Interior Beira Litoral
A SAU E AS PASTAGENS
Maior Representatividade dos prados e pastagens permanentes: Alentejo Açores
- a pecuária pode ser subdividida em : Intensiva –quando os animais estão em estabulo e são alimentado por raçoes Extensiva – quando os animais estão pelo menos uma parte do ano nas pastagens em regime pastoreiro
- As várias espécies animais são subdivididas em : Bovinos Suínos Ovinos Caprinos Animais de capoeiros
A Evolução da pecuária :- houve um decréscimo do numero de explorações pecuárias que se traduziu em termos de numero de explorações por espécie a um decréscimo nas explorações:
De suínos (62%) De bovinos (60%) De caprinos (54%) De ovinos (43%)
Ver página 50 do Livro
A repartição dos:- Bovinos, o Alentejo e os Açores- Suínos , Ribatejo e Oeste, Beira Litoral e Alentejo- Ovinos , Alentejo- Caprinos, Beira Interior
A SUPERFICIE FLORESTAL
- é fundamental do ponto de vista ambiental, económico, social e cultural porque permite: A manutenção da biodiversidade A qualidade e quantidade da agua O combate à erosão dos solos Combate à diversificação
A capacidade de retenção de CO2 O fornecimento de fontes de energia A criação de emprego P desenvolvimento rural
- A nível do comercio externo dos produtos florestais Portugal é essencialmente exportador o que traduz uma balança comercial positiva:
De Cortiça e Papel – a cortiça é o produto mais exportado
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De embalagens e usos domésticos e sanitários – o papel sofreu um aumento O sector resineiro - tem vindo a perder mercado
- Fatores responsáveis pela redução das áreas florestais : Sobre-exploração de espécies florestais para a industria transformadora Desajustamento entre a utilização dos solos e a sua verdadeira aptidão Aumento da área destinada à agricultura Pragas e doenças Expansão urbana Construção de vias de comunicação Aumento turístico e dos incêndios
- Alterações estruturais da área florestal (1995 – 2005 ) : Diminuição das áreas de pinheiro bravo, de eucalipto, de azinheiro, do carvalho, e de castanheiro Aumento das áreas de Sobreiro e de Pinheiro Bravo
Eucalipto – apesar do decréscimo, que se deveu principalmente ao facto de ser uma espécie que cresce rápido e por isso ser procurado pela industria de papel e pasta. – Razão económica e crescimento rápido.
Distribuição das principais espécies florestais pelo território nacional : Pinheiro Bravo – Centro seguido do Norte Pinheiro Manso – Maior expressão no Alentejo e Lisboa Azinheira e Sobreiro – concentram se no sul , Alentejo Castanheiro – pouca expressividade no território nacional predomina no Norte interior Carvalho – Norte e com alguma expressividade no Centro Interior quase inexistente no resto Eucalipto – dispersa-se em todo o territoria mas predomina no centro
Principais espécies florestais são :- o Sobreiro- o Pinheiro Bravo- o Eucalipto
OS INCENDIOS
As principais razoes dos incêndios :- Fatores naturais:
Temperaturas elevadas Baixa humidade do ar Vento
- Fatores Humanos: Ausência de vigilância Precária limpeza dos matos Fogo posto
- as florestas podem autoincendiar-se devido à existência de um objeto refletor combinado com altas temperaturas e vegetação muito seca.
Formas de prevenção: Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais Redução da incidência dos incêndios Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios Recuperação e reabilitação dos ecossistemas Adaptação de uma estrutura orgânica e funcional eficaz
AS DEFICIENCIAS ESTRUTURAIS
A dimensão media das explorações e a SAU
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- ao relacionar-se a dimensão media das explorações com a SAU verificou-se: Houve um aumento da importância relativa a explorações com 100 ou mais hectares. É no Alentejo onde
se encontram a maior parte destas explorações No Alentejo houve um aumento da dimensão das explorações Predominam as explorações agrícolas de pequena dimensão (predominam na Beira Litoral, Entre Douro e
Minho e Madeira) Os valores da SAU Media por exploração são mais baixos na Beira Litoral, Entre Douro e Minho e Madeira.
A fragmentação das explorações agrícolas do noroeste , Entre Douro e Minho e Beira Litoral deve-se : À relativa fertilidade dos solos À amenidade térmica À elevada humidade Ao relevo acidentado À elevada concentração demográfica Ás elevadas taxas de natalidade e à partilha de terras por herança
- as grandes exploraçoes pouco fragmentadas , características do Alentejo devem-se : Ao clima seco Aos solos mais pobres Ao relevo pouco acidentado, de extensas planícies À fraca concentração populaconal
Naturais – Clima, solo relevo
Condicionalismos
Estruturantes, resultam da ação do Homem
Condicionalismos estruturais: A estrutura das exploraçoes agrícolas e a estrutura fundiária Ao modos de exploraçao da terra Os sistemas de cultivo As características da população agricola A utilização de tecnologias agrícolas
A estrutura das explorações agrícolas e a estrutura fundiária:
- Áreas com maior numero de explorações : Trás-os-Montes Beira Litoral Entre Douro e Minho
- o numero de explorações diminuiu ( a área de exploração aumentou )- o numero de explorações tem tendência para diminuir
Os modos de exploração da terra
- Conta PrópriaForma de Exploração
- Arrendamento
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- Produtor SingularNatureza Jurídica
- Sociedade
Formas de exploração:Conta própria – o agricultor é maioritariamente autónomo, a responsabilidade e dele contudo utiliza a mao de obra familiar.Arrendamento – o produtor paga uma renda anual fixa e pode usufruir da totalidade dos resultados de acordo com o contrato. - o arrendamento pode impedir o abandono das terras pelo proprietário.
Repartição regional - Conta própria :
o Maior representatividade (Trás os Montes e Madeira);o Menor representatividade ( Açores e Alentejo )
- Arrendamento:o Maior representatividade ( Açores e Alentejo )o Menor representatividade ( Madeira e Trás os Montes )
Nível jurídico:
- Predominam produtores singulares- As sociedades sofreram uma diminuição- As explorações de conta própria tem dificuldades em proceder à modernização Agrícola e à mecanização devido :
o À falta de meios técnicos e económicos Esta realidade pode ser atenuada com o associativismoo À forma irregular das terras em conjunto os agricultores podem obter mais facilmenteo À dimensão das terras apoios técnico-financeiros
No Noroeste as explorações são muito fragmentadas No Alentejo as produções são menos fragmentadas Solução para explorações fragmentadas
EMPARCELAMENTO
- a Fragmentação é um problema porque: Condiciona a introdução de novas tecnologias agrícolas assim como a modernização Traduz um aumento dos custos da produtividade devido à deslocação, perda de tempo, maior desgaste
do material e ao maior consumo de combustível.
- O emparcelamento pode constituir uma mais valia para o sector pois levará: Ao aumento da produtividade e rendimento Mecanização racional de um maior numero de exploraçoes Aumento do numero de culturas por ano Introdução de novas culturas Rejuvenescimento e modernização de pomares Menor desgaste no uso de maquinas agrícolas Diminuição dos custos de produção Melhoria das condições de vida dos agricultores
Tipos de emparcelamento :o Emparcelamento Simples – associação de pequenas explorações por venda ou trocao Emparcelamento Integrado – para alem da fusão das parcelas engloba: a reconversão de culturas , a
melhoria do acesso as explorações, a construção ou melhoramento dos sistemas de rega; a criação de
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áreas de lazer; obras para melhorar as povoações rurais e é realizado numa área de grande potencialidade agrícola
o Emparcelamento de Exploração – concentração das parcelas dispersas de uma mesma empresa Agrícola pertencentes a proprietários diferentes
A estrutura Fundiária:- tamanho- forma
É um condicionalismo porque predominam as pequenas explorações (dimensão) muito fragmentadas que impedem a introdução de novas tecnologias e mecânicas e aumenta os custos de produção
Minifúndio – exploração agrícola de pequena dimensão geralmente inferior a 5 hectares
Latifúndio – exploração agrícola de grande dimensão geralmente superior a 5 hectares
Sistemas de Cultivo : Intensivo
- Policultura- Litoral- Rendimento/Produção Alta- Regadio
Extensivo- Monocultura- Interior- Rendimento/Produção Baixa- Sequeiro
- Regadio Utiliza rega artificial- Sequeiro Não utiliza rega
Bocage – campos fechados / vedados (muros, arbustos.. ) . Aplica-se ao cultivo intensivo
Repartição do regadio e de sequeiro: Regadio predomina na Madeira, Entre Douro e Minho e Beira Litoral Sequeiro predomina nos Açores, Trás os Montes, Beira Interior e Alentejo Em Portugal Predomina o sistema de sequeiro
Razoes por existir grande superfície irrigável :o Falta de iniciativa dos agricultoreso Dificuldade de escoamento dos produtos agrícolaso Ás praticas passadas de geração para geraçãoo Ás condições adversas do solo e relevo
O POVOAMENTO AGRICOLA
- DispersoPovoamento - Disperso ordenado
- Concentrado
Fatores Explicativosa) Físicos:
- Abundancia ou escassez de água:o Densidade Populacionalo Tamanho das Propriedades
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o Policultura ou Monocultura - Constituição dos solos:
o Solos férteis (Disseminação)o Solos Pobres (Agrupamento)
- Morfologia dos Solos:o Montanhas (menos acessibilidade , a população agrupa-se)o Planícies (a população dispersa-se)
b) Humanos:- Tradição histórica- Condições de Segurança – Necessidade de defesa (Bocage)- Estrutura da Sociedade agrícola ( Necessidade de Organização coletiva dos trabalhos )
Com a exceção do Alentejo – Planície – Agrupamento concentrado.
AS CARACTERISTICAS DA POPULAÇAO AGRÌCOLA
a) Decréscimo :- Tem vindo a diminuir; ( Maior Diminuição – R.O. , B.I. e B.L. )- Devido :
o Aos progressos tecnológicos e da mecanizaçãoo Ao êxodo rural motivado pela procura de trabalhoo Ao envelhecimento da população agrícolao À fraca capacidade atrativa deste sector ( não conquista os jovens )o À redução do nº de exploraçoes e do agregado familiar
b) Envelhecimento - Tem vindo a aumentar (Algarve mais envelhecida – Açores menos envelhecida)- Duplo Envelhecimento- Razoes:
o Aumento da esperança media de vidao Populaçao mais jovem tem vindo a diminuiro Emigração
- Razoes que explicam o facto do envelhecimento constituir uma entrave à modernização:o Falta de Dinamismoo Não abertura ás novas tecnologiaso Falta de capacidade empreendedora e criatividade
c) Grau de Instrução:- é Muito Baixo- Maior grau de instrução ( Açores, Alentejo e R.O. )- Menor grau de instrução ( Madeira )
d) A População Feminina na Agricultura:- Tem vindo a aumentar- Maior Representatividade ( Madeira Entre Douro e Minho e Beira Litoral )- Menor Representatividade (Algarve Ribatejo e Oeste e Alentejo )- Razoes do Aumento:
o Emigração e êxodo rural (sobretudo masculina)o A imigração tem vindo a aumentar principalmente feminina o que aumenta as fileiras do trabalho
agrícola ,muitas com formação académica e qualificação profissional;o O facto da agricultura continuar a ser o ganha-pão das mulheres por tradição ou por necessidade
vem a agricultura como modo de subsistência.
A origem dos rendimentos agrícolas
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- a Agricultura portuguesa é caracterizada pela pluriatividade e pelo plurirrendimento;Pluriatividade - Agricultores ativos que trabalham em mais do que uma área ao mesmo tempoPlurirrendimento – Agricultores que recebem uma rendimento (reforma pensão ) mais o que recebem da agricultura;
A Sua importância :São Fundamentais para a manutenção do espaço rural, uma vez que associados aos laços afetivos que ligam a população agrícola à terra, vão atenuando o abandono da atividade agrícola e o êxodo rural.
Repartição :Ribatejo e Oeste maior percentagem de população Agrícola que obtém rendimentos exclusivamente da agriculturaAlgarve e Madeira menor percentagem.
A Utilização de tecnologias Agrícolas :- o nº de tratores tem vindo a aumentar- maior utilização do trator 1º Beira Litoral 2º R.O.- menor utilização do trator Trás os montes- as explorações de pequena dimensão apenas 2 em cada 10 explorações tem trator- as explorações de grande dimensão possuem mais do que um tratorCondicionalismos à Modernização:
Morfologia do terreno Estrutura fundiária Envelhecimento do povoamento agrícola e baixo nível de instrução e qualificação profissional.
Levando assim a um menor rendimento e rendimento.
Fatores responsáveis pela elevada dependência externa :o Solos pouco férteis, fraca e irregular precipitaçãoo Desajustamento entre culturas e a aptidão do soloo Pouca diversidade cultural falta de seleção cuidadao Estrutura fundiária muito fragmentadao Domínio de uma agricultura tradicionalo Fraca introdução à modernizaçãoo Envelhecimento e falta de instrução da população Agrícolao Fraca especialização das explorações agrícolas , poucas culturas
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