GAZETA 5ª EDIÇÃO

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5ª EDIÇÃO DO INFORMATIVO GAZETA MAIQUINIQUENSE

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Page 1: GAZETA 5ª EDIÇÃO

Na última terça-feira, 02 de fevereiro de

2010, a guarnição da PM, composta pe-los policiais, soldado Lima e soldado Mo-acir, foram comunicados que, um suspei-to de estupro, vulgarmente conhecido por GIL CURADOR, encontrava-se nas imediações do bairro Morumbi, munido de arma de fogo e aterro-rizando os moradores daquela localidade. A guarnição da PM, que já havia tomado co-nhecimento da vida pregressa do mesmo, empreendeu diligência ao bairro a fim de capturar o meliante. Ao notar a presença da polícia “CURADOR” empreendeu fuga pelas ruas do bairro. Os policiais saíram em perseguição ao suspeito que correu até o parque de equiprovas muni-cipal (pista do vaqueiro), onde lá, os PMs conseguiram cercá-lo, dando ordem de prisão. O nefando estuprador vendo-se cercado pelos policiais, e não havendo

mais por onde fugir, sacou-se de uma arma de fogo e começou a atirar contra os policiais, que revidaram. Felizmente nenhum dos tiros desferidos pelo suspei-to veio a atingir os PMS. Mas o estuprador não teve a mesma sorte. Fora atingindo por vários tiros (infelizmente não sabemos ao certo a quantidade),

sabe-se que um dos tiros atingiu a perna esquerda, na região da coxa, e outro a região do abdômen. Os PMS ainda tenta-ram socorrer o sus-peito, levando-o ao Hospital Municipal de Maiquinique, mas o mesmo não resis-tiu, vindo a óbito.

Após a morte do sus-peito, veio-se a saber

que o mesmo já havia praticado diversos roubos e assaltos a fazendas da região, além de alguns outros furtos pequenos. Mas o que se suspeita ainda é que “CURADOR” seja autor de vários outros estupros e tentativas, ocorridos em nossa cidade e na região O meliante era considerado de alta periculosidade, e já havia cumprido pena no presídio de Jequié. Mais fo-tos disponível no Maiquiniquevista.blogspot.com.

Volume 5 edição 5

Estuprador morre após trocar tiro com a PM

Fevereiro de 2010

Estuprador tomba em confronto com

a polícia Militar G

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Gazeta informa! Concursos públicos A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, torna pública a realização de Processo Seletivo para o preenchimento de 4.355 vagas, para contratação especial de jovens aprendizes na formação de Auxiliar Administrativo. Uma ótima oportu-nidade para os Jovens Maiquini-quenses, recém concluintes do ensi-no médio que querem se ingressar no serviço público. O candidato contratado receberá salário mínimo-hora (R$ 282,50), Vale-transporte compartilhado de acordo com a le-gislação vigente, Vale-refeição ou alimentação compartilhado em 5%, Uniforme (camiseta), e atendimento médico-odontológico e ambulatori-

al. A jornada de aprendizagem será de 20 horas semanais, para contrato especial de aprendizagem de 24 meses con-secutivos. As inscrições poderão ser efetuadas no período de 8 a 26 de fevereiro de 2010, na Agências de Correios credenciadas em seu horário de funcionamento ou pelo site www.correios.com.br.

Outros concursos:

BAHIAGÁS - Companhia de

Gás da Bahia

EBAL - Empresa Baiana de Ali-

mentos S.A.

EMBASA - Empresa Baiana de

Águas e Saneamento S.A.

Prefeitura de Belmonte Ba.

Prefeitura de Itapebi Ba.

Estuprador tomba em

confronto com a PM 1

Gazeta informa!!! 1

A política do rabo preso 2

O problema é nosso 3

Gazeta informa. Concursos

públicos

3

O celular e a política 4

Nesta edição:

Page 2: GAZETA 5ª EDIÇÃO

Senhores, andamos falando demais, e mal. Usa-

mos frivolamente termos perigosos e abusamos das palavras de respeito. Exageramos nos clichês e nos rótulos, geralmente burros e pobres, embora às vezes necessários – como tantas coisas pobres e burras que é preciso suportar neste mundo.

Usar o termo "elites" requer muito cuidado. É te-merário empregá-lo como se falássemos de uma entidade abstrata, bicho-papão para assustar – não criancinhas, mas os tolos. Usamos a palavra sem sequer a definir direito. O conceito "elite" significa "o melhor, os melhores", o que não envolve neces-sariamente dinheiro nem sede de poder, muito me-nos arrogância, mas decência, por exemplo. Honra-dez, pudor e consciência, por exemplo. Boa educa-ção e cortesia também, não vamos esquecer. Nada disso é privilégio de ricos e poderosos.

O que deve nos assus-tar é o predomínio de um tipo de ralé: a da hipocrisia, da ambição e do cinismo, que pas-sa por cima do cadáver – não da mãe, mas do povo da nossa cidade. Nós, a gente maiquini-quense, não somos mais tão bobos assim. Um populismo tar-dio e a velha dema-gogia barata ainda tentam seduzir o po-vo, fingindo que o protegem para melhor o explorar. Porém, acho que falas delirantes, acusações falsas e auto-elogios pueris enganarão cada vez menos os mais pobres e menos cultos, que merecem al-go bem melhor. Talvez ainda os contaminem al-guns conceitos superados, fazendo-os pensar que estão sendo ajudados, quando apenas os manipu-lam. Mas esta crise deve nos tornar mais lúcidos. Esperemos que sim.

Paira no ar uma – espero que passageira – sensação de que tudo poderá se resolver nos velhos moldes do grande PIP, o Partido do Interesse Próprio. Fala-se em tentar estabelecer pactos dos quais nós, comuns mortais, em outros tempos nada sabería-mos. Mas hoje em dia, com políticos honrados, jornalistas íntegros e pessoas conhecidas ou anônimas avisando, ninguém mais vai poder dizer "Eu não sabia". Por isso tenho esperança

de que os atuais boatos de acordos e arranjos para que todo mundo se acomode e conti-nue se enriquecendo em paz sejam apenas boatos.

Cautela, senhores: não se pode enganar muita gente por longo tempo com tamanha desfaçatez. Somos uma cidade em desenvolvi-mento, com muita gente ainda desinformada e por isso facilmen-te manobrada, mas somos um po-vo honrado! E os honrados po-dem se manifestar e agir, na indig-nação da integridade – privilégio de poucos.

"Blindar" um tumor não ajuda na cura do corpo, ao con-trário: é preciso refletir bem nisso. Que a dolorosa crise

propicie uma grande mudança, servindo para crescimento e esclarecimento, novas tomadas de posição, e um recomeço po-sitivo. Depende de cada um de nós. E, à medida que os crimes e as falcatruas forem compro-vadas, que sejam varridos os elementos maus e hipócritas de nossa política, e eliminados de seus cargos os corruptos, os incompetentes e os omissos – que são seus cúmplices.

Caso o que deveria ser uma rigorosíssima investigação de dinheiros mal ganhos e mal

aplicados (portanto de corrupção) acabe numa ciranda geral, em que os enganadores dançam segurando o rabo do vizinho, senhores, afundaremos todos juntos num mar morno e de odor suspeito. De lá não se retorna fácil.

Se a verdade não for perseguida e as conseqüências ho-nestamente tiradas, vamos naufragar, sim: cúmplices do cinismo que vai recobrir esta boa terra – enquanto o po-vo trabalha com salários indecentes mas paga impostos, acredita em promessas mas morre nas filas, e nossos jo-vens deixam uma cidade que não lhes dá estímulo e nem lhes oferecem oportunidades, para eventualmente viver de forma miserável numa cidade vizinha qualquer. Não é hora de falar de esquerda, direita, centro, elite ou povão, termos caducos e mofados. Falemos da grande faxina moral, judicial e institucional que deve estar começando, sem a qual seremos meros sobreviventes. Todos nós, os enganados e os enganadores, seremos os humilhados ha-bitantes da política dos Rabos Presos. E se isso aconte-c e r , m e u s p ê s a m e s , s e n h o r e s .

A política do rabo preso Adaptação: Rafael de Jesus

Página 2 GAZETA MAIQUINIQUENS E

“Paira no ar uma sensação de que tudo poderá se re-solver nos velhos moldes do PIP, o Partido do Interes-se Próprio. Cautela, senhores: não se pode enganar mui-ta gente por longo tempo com tama-nha desfaçatez.”

Por: Lya Luft

Page 3: GAZETA 5ª EDIÇÃO

Talvez Maiquinique seja a única cidade do sudoeste

baiano em que, a população tenha que disputar lugar ás ruas com urubus e cachorros vira-latas e sarnentos. Nossas ruas e avenidas são hoje verdadeiros lixões a céu aberto. Por todos os lados que olharmos, veremos sacos, sacolas e tonéis entulhados de lixos, que vão desde o lixo doméstico, até o lixo de mercadinhos, lojas, bares, construção civil e mercearias. Neste ambi-ente de extrema imundice, cachorros brigam e se mor-dem, disputando os restos putrefatos e fétidos do lixo orgânico, que in-festa as calçadas e esquinas de nossa cidade. Recepção nada agradável para aqueles que vêm curtir férias tranqüilas em nos-sa cidade.

Estamos no ve-rão, e uma mon-ção morna sopra incessante, e com ela vem um mau cheiro horrendo e insuportavelmente fétido, de esgotos e “bocas de lodos” que ficam a céu aberto. Além disso, urubus rondam os céus, e, junto com cachorros, reviram as latas e sacolas de lixo, es-parramando-os pelas ruas, praças e avenidas. Vimos recentemente várias campanhas da prefeitura para conscientizar a população a respeito da reutilização, e sobre destino que deve ser dado ao lixo. Ouve passea-ta organizada por secretarias e pelo corpo docente de nossa cidade, a fim de que mudasse a mentalidade da população quanto à responsabilidade de se manter a cidade limpa, e da extrema importância de se dar um destino consciente ao lixo que produzimos, cada dia mais em maior escala. Mas, apesar de ter sido uma boa

iniciativa das secretárias, o projeto se resumiu apenas a passeata e a algumas palestras, pois nossa cidade tem uma carência muito grande de lixeiras em vias públi-cas, fato que influi para que a população continue jo-gando o lixo nas ruas. Um exemplo aqui são as nossas praças, que não possuem uma só lixeira, além do que, algumas es-tão visivelmente em estado de abandono público. Podemos ob-servar também que nossas ruas

estão cobertas de en-tulhos e refugos das construções, que por sua vez permanecem dias, se não meses, fechando parte das ruas e atrapalhando o trânsito.

Pessoas procuram diariamente a redação do Gazeta pedindo que divulguemos aqui estes... Vamos cha-mar lembretes, a fim de que a prefeitura ou o secretário responsável por estes seto-res tomem as providências necessárias pa-

ra a solução destes problemas, que até ousamos dizer aqui, de fácil solução. Mas apelamos aqui também que, a responsabilidade não se resume só e apenas a prefeitura ou a secretaria de limpeza urbana, é neces-sário que o restante da população se conscientize um pouco mais, ajudando a prefeitura e a secretaria de limpeza urbana a facilitar o seu trabalho de recolhi-mento do lixo, fazendo a separação correta do mes-mo, pondo os em embalagens hermeticamente fecha-das, e poucos minutos antes da passagem do cami-nhão de coleta, além de não jogarem mais papeis ou objetos que não servem mais, em vias públicas e pra-ças.

Página 3 VOLUME 5 EDIÇÃO 5

O problema é nosso

“...nossas ruas estão cobertas de entulhos e refu-gos das constru-ções, que por sua vez permanecem dias, se não me-ses, fechando parte das ruas e atrapalhando o trânsito.”

Gazeta informa! Concursos públicos Foram prorrogadas as inscrição para o Concurso Público da Empresa Baiana de Ali-mentos S.A. (EBAL - www.ebal.ba.gov.br), para provimento de 922 vagas destinadas ao Quadro de Pessoal das Unidades Sede, Cesta do Povo, Mercados e Nossa Sopa, lo-calizados em Salvador e nos municípios do interior do Estado da Bahia, dentre estes, estão incluídos, Maiquinique, Macaraní e Itapetinga.

Serão disponibilizados 787 vagas ao cargo de Operador e 96 vagas para o cargo de As-sistente, com Nível Médio e de 39 para os cargos de nível superior, que incluem: Admi-nistrador, Advogado, Analista de Sistemas, Arquiteto, Assistente Social dentre outros. Os salário ficam entre R$ 544,00 a R$ 1.106,19. As inscrições serão realizadas no perío-do de 18 de janeiro a 12 de fevereiro de 2010, pela Internet, através do site www.fundacaocefetbahia.org.br, com inscrição no valor de R$ 40,00 para os cargos de Nível Médio e de R$ 60,00 para os cargos de Nível Supe-rior. O prazo de validade do Concurso Público será de 2 anos, contado da data da respectiva homologação, podendo este prazo, antes de esgotado, ser prorrogado uma vez, por igual período.

Page 4: GAZETA 5ª EDIÇÃO

Devemos ser realistas e humanos com relação a situa-

ção política de Maiquinique. Realistas para declararmos que possuímos um dos piores sistemas políticos da região. Humanos para tentar melhorarmos. A reforma de nosso sistema político teria efeitos revolucionários. Acredito mesmo que essa vergonhosa situação de nos-sa política é o que impede que pessoas de bem, sábias e comprometidas com o bem estar do povo sejam eleitas. Precisamos mudar isso. Cada um tem uma fun-ção e todos precisam cumpri-la. Essa política da barga-nha, da troca de favores, do oportunismo, tem que acabar. O fato da vez em nossa cidade, não por acaso, nesse ano de eleição, é a (novamente) promessa ( que já se tornou quase divina) de que o tão esperado sinal para celular finalmente chegue em nossa cidade. Fato que os Maiquini-quenses, depois de tantas desilu-sões e enganações, ainda espe-ram com grande expectativa. Mas o que, talvez, muitos não saibam, é que há uma lei Fe-deral que diz que a ANATEL (Agência Nacional de Tele-comunicações), tem um pra-zo de até junho cobrir todo o território nacional. Ou seja, se a partir de junho você estiver lá no meio da selva amazônica, e tiver um celular, você poderá tele-fonar para seus parentes cá em Mai-quinique. O edital, que está disponível no site da ANATEL (www.anatel.gov.br),

estipula obrigações de abrangência na prestação do serviço a serem cumpridas nos primeiros 4 anos após a assinatura dos termos de autorização, que por sua fez, fora feito por meio de licitação realizada de 18 a 20 de dezembro de 2006, em Brasília . De acordo com Leite, presidente da empresa, a Anatel optou por enfatizar as obrigações, em especial aquelas que dizem respeito à

cobertura dos pequenos municípios. Mas ouso aqui fazer a vez de vidente e dizer que, apesar de ser lei federal, e de que o sinal virá para Maiquinique a qual-quer momento, e de qualquer maneira, vai ter “nêgo”, ou “otoridade” dizendo ser o grande res-ponsável pela vinda do sinal. Vai ter político pela aí querendo se auto promover em cima da falta de in-formação do povo. Mas como a função do Gazeta é informar e evitar que esse tipo de hipocrisia aconteça, disponibiliza-mos aqui, novamente, para aqueles que quiserem consultar, o site onde se encontra a resolução da ANA-TEL (www.anatel.gov.br). Com

base nisso, nós o povo maiqui-niquense, não nos sentire-

mos tentados a vo-t a r n e s s e s “mentirosos” que querem nos en-

ganar a todo e qualquer custo. Para que nós mudemos o qua-

dro político de nossa cidade, onde políticos que nem sequer co-

nhecemos, apareçam do nada, se dizendo amigo do povo, e

querendo se favorecer de ma-neira vergonhosa. Mas nós do

Gazeta dizemos aqui que, o mais importante e decisivo hoje, é defi-

nir um novo modelo político para a nossa cidade. Para que isso aconteça,

não basta apenas inserir um voto na urna. É necessário acompanhar os representantes eleitos, numa atitude de colaboração e de cobrança para que os compromissos de campanha sejam cumpridos. É preciso mostramos a eles que nossa cidade não é uma cidade de ignorantes fáceis de enganar, que acreditam em qualquer asneira que eles nos dizem (não é mesmo senhor deputado participativo?)

O Celular e a política por: Rafael de Jesus

“Vai ter polí-tico pela aí querendo se auto promo-ver encima da falta de informação do povo.”

GAZETA MAIQUINIQUENS E

Página 4

Participe do movimento corrupção.

Gazeta de combate a fiscalize!!!