O Alienista Machado de Assis CAPÍTULO I - DE COMO ITAGUAÍ ...
GABARITO - cepuerj.uerj.br · CARGO: FONOAUDIOLOGIA - PÓS-RECURSO PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAGUAÍ...
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CARGO: FONOAUDIOLOGIA - PÓS-RECURSO
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAGUAÍ - 2011
CEPUERJCONCURSOS
Universidade do Estado do Rio de JaneiroCentro de Produção da Uerj
CENTRO DE PRODUÇÃO
1
GABARITO
QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO
01 B 26 B
02 B 27 D
03 D 28 B
04 A 29 A
05 B 30 B
06 A 31 A
07 C 32 D
08 D 33 B
09 B 34 A
10 D 35 C
11 C 36 A
12 D 37 B
13 B 38 C
14 C 39 C
15 D 40 D
16 A 41 A
17 D 42 D
18 B 43 C
19 C 44 B
20 B 45 C
21 C 46 A
22 B 47 C
23 D 48 D
24 B 49 B
25 C 50 C
Questão: 11
Questão: 33
Segundo a Bibliografia recomendada (BEHLAU,M.Voz - O Livro do Especialista. Volume II. Capítulo 13.Rio de
Janeiro: Revinter,2005), no tópico que se refere a Técnica dos sons vibrantes (página 460), a autora não sugere a
substituição do som vibrante pelo /b/ prolongado conforme o gabarito divulgado. Apesar da autora mencionar o
fato de que alguns pacientes não conseguem realizar o exercício dos sons vibrantes, a mesma sugere um outro
tipo de vibração e no subtópico de variações da Técnica de Sons Vibrantes, a autora sugere alternar sons
vibrantes com sons nasais (alternativa "A" da questão 33) e ainda faz referência a um exercício específico de som
nasal (Exercício de Sintonia Fina), indicando ainda ao leitor que observe o mesmo no Tópico de Técnicas de Sons
Nasais que se encontra na página 458.
Resposta ao recurso acima requerido: INDEFERIDO
Conforme o enunciado da questão a terapia fonoaudiológica de Viviane tem por objetivo a reabsorção da lesão
de massa (nódulos vocais) e adequação do fechamento glótico. A técnica do b prolongado, assim como a
técnica de sons vibrantes e suas variações, mobiliza mucosa de pregas vocais, promovendo reabsorção
de lesão de massa, reduz o impacto entre as pregas vocais durante a fonação (esforço fonatório) com onda
mucosa mais ampla, promovendo melhora da coaptação glótica em toda a extensão sendo, portanto,
indicada para casos de disfonia por tensão muscular, particularmente nódulos vocais (Cap.13, 476p). Já as
técnicas de voz salmodiada, sons fricativos e sons nasais e têm por objetivo suavizar a emissão, reduzir
esforço fonatório, melhorar/adequar a coordenação fono-respiratória, a projeção e a resistência vocal, sendo
também indicadas na reabilitação de disfonias por nódulo, entretanto não há até o presente momento relato na
literatura científica de que as mesmas promovem mobilização de mucosa e consequentemente
reabsorção/redução de nódulos vocais (Cap.13, 454p e 458-460p). Portanto, a alternativa que contém a
técnica capaz de atingir objetivo similar à técnica de vibração de lábios no sentido de promover
reabsorção dos nódulos vocais e adequar o fechamento glótico, é a alternativa B (/b/ prolongado).Vide
quadro-resumo das técnicas. Cap. 13, 494-496p.
– INDEFERIDA, tendo em vista a orientação recebida pelos candidatos em sala.
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Referência Bibliográfica:
BEHLAU M. Voz – O livro do Especialista. Volume II. Rio de Janeiro: Revinter, 2005, Cap. 13, 454p (voz
salmodiada), 458-463p (sons nasais, fricativos e vibrantes) e 476-477p (B prolongado).
Questão: 50
Segundo a Bibliografia recomendada - FERREIRA,LP,BEFI-LOPES DM,LIMONGI,SCO. Tratado de
Fonoaudiologia. 2ª Edição.Rio de Janeiro: Roca,2009,
na Disartrofonia Flácida (ou Disartria Flácida), os pares cranianos que são afetados são cinco, a saber,V-VII-IX-X-
XII- Capítulo 29, página 684. Na referida questão, três pares aparecem na alternativa "a" (V-VII-IX) e na
alternativa divulgada como correta no gabarito, letra "c", estão os pares IX-X-XII. As duas alternativas contêm
pares que são pertinentes ao quadro referido na questão.
Resposta ao recurso acima requerido: INDEFERIDO
O tronco encefálico é formado por três estruturas, mesencéfalo, bulbo e ponte, das quais emergem os núcleos
dos pares cranianos III, IV, V, VI, VII,VIII, IX, X, XI e XII.
Sendo assim, é preciso considerar que acidentes vasculares podem acometer um ou mais pares cranianos
dependendo da sua extensão e gravidade e, portanto, apresentarão manifestações clínicas diferentes de acordo
com os pares acometidos. Isso significa dizer que pacientes com lesão em tronco encefálico não
necessariamente apresentarão lesão dos mesmos pares cranianos, nem o mesmo quadro clínico.
Vale lembrar que a questão 50 pergunta especificamente sobre: “Os achados da avaliação de Antônia se
justificam por lesão dos seguintes pares” e não “Nas disartrofonias flácidas de forma geral os pares
cranianos lesionados são”
Conforme o enunciado, a disartrofonia (específica) de Antônia se caracteriza por voz rouco-soprosa, de
fraca intensidade, hipernasalidade e imprecisão articulatória, sugerindo lesão dos seguintes pares
cranianos: IX (glossofaríngeo): inerva entre outros músculos o elevador do velo. Lesão acarreta paresia ou
paralisia de velo e consequente hipernasalidade na voz. X (vago): inerva entre outros músculos os intrínsecos
da laringe, sendo responsável pelos movimentos de adução/abdução e alongamento/encurtamento das pregas
vocais. Lesão acarreta voz de qualidade rouco-soprosa, de fraca intensidade e diplofônica. XII
(hipoglosso): inerva os músculos extrínsecos e intrínsecos da língua, sendo responsável pela motricidade da
língua. Lesão acarreta fala com imprecisão articulatória e voz pastosa. Considerando que o nervo trigêmeo
(V) é responsável pela sensibilidade geral da face e motricidade dos músculos mastigatórios e o nervo facial (VII)
é responsável pela musculatura da mímica facial. Entre os achados da avaliação de Antônia NÃO foram
descritos alterações que sugerissem comprometimento destes dois pares cranianos, tais como:
acometimento da musculatura da mímica facial (paralisia facial periférica), redução da sensibilidade de
face e/ou comprometimento da função mastigatória por paresia ou paralisia dos músculos mastigatórios.
Portanto, a única alternativa que responde à questão 50 é a alternativa C (IX, X, XII)
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Referências Bibliográficas:
FERREIRA LP, BEFI-LOPES DM, LIMONGI SCO. Tratado de Fonoaudiologia. 2ª edição. Rio de
Janeiro: Roca, 2009, 18p.
ORTIZ KZ. Distúrbios Neurológicos Adquiridos – Fala e Deglutição. São Paulo: Manole, 2006. 111p.
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