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Fundo de Pensões Aberto
Real Reforma Senior
Relatório e Contas
2017
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 2222
ÍndiceÍndiceÍndiceÍndice 1 Enquadramento Macroeconómico ....................................................................................................................... 3 1.1 Enquadramento Internacional ....................................................................................................................... 3 1.2 A Economia Portuguesa ....................................................................................................................................6 1.3 Mercados Financeiros ....................................................................................................................................... 9
2 Relatório de Gestão .................................................................................................................................................... 11 2.1 Composição da carteira a 31/12/2017 ...................................................................................................... 11 2.2 Alterações com impacto na gestão do fundo de pensões .............................................................. 12 2.3 Política de investimento: objectivos e princípios .................................................................................. 17 2.4 Cumprimento dos princípios e regras prudenciais ............................................................................. 19 2.5 Comparação dos limites de exposição e da alocação estratégica com a alocação actual 20 2.6 Evolução da estrutura da carteira de investimentos ........................................................................ 21 2.7 Rendibilidade e níveis de risco do fundo de pensões ....................................................................... 23 2.8 Benchmarks de performance e resultados ........................................................................................... 25 2.9 Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra exposto ............................................... 26 2.10 Utilização de produtos derivados .............................................................................................................. 30
3 Demonstrações Financeiras ................................................................................................................................. 33 3.1 Demonstração da Posição Financeira ..................................................................................................... 33 3.2 Demonstração de Resultados ..................................................................................................................... 34 3.3 Demonstração de Fluxos de Caixa ............................................................................................................ 35 3.4 Notas às Demonstrações Financeiras ..................................................................................................... 36 1 Identificação do fundo de pensões, planos de pensões, associado e entidade gestora 36 2 Alterações aos planos de pensões ocorridas no exercício ....................................................... 37 3 Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas ................................................. 37 4 Regime fiscal aplicável ao fundo de pensões ................................................................................. 40 5 Riscos associados à carteira de investimentos ............................................................................. 42 6 Inventário dos investimentos a 31/12/2017 com indicação do justo valor ....................... 42 7 Investimentos ................................................................................................................................................ 42 8 Devedores e Credores............................................................................................................................... 43 9 Acréscimos e Diferimentos...................................................................................................................... 44 10 Provisões para outros riscos e encargos.......................................................................................... 45 11 Contribuições ................................................................................................................................................. 45 12 Benefícios pagos .......................................................................................................................................... 47 13 Ganhos líquidos dos investimentos ..................................................................................................... 49 14 Rendimentos líquidos dos investimentos ......................................................................................... 49 15 Outros rendimentos e ganhos ............................................................................................................... 50 16 Outras despesas .......................................................................................................................................... 50 17 Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionadas 50 18 Garantias por parte da entidade gestora ........................................................................................ 51
4 Certificação do Revisor Oficial de Contas do Fundo de Pensões ....................................................... 52 5 Anexos ............................................................................................................................................................................ 53
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 3333
1111 Enquadramento MacroeconómicoEnquadramento MacroeconómicoEnquadramento MacroeconómicoEnquadramento Macroeconómico
1.11.11.11.1 Enquadramento InternacionalEnquadramento InternacionalEnquadramento InternacionalEnquadramento Internacional
O ano de 2017 revelou-se favorável à economia global. Segundo o World Economic Outlook de
janeiro do Fundo Monetário Internacional, o produto a preços constantes poderá ter crescido
3,7%, um ritmo superior ao observado no ano anterior (3,2%). A evolução revelou-se abrangente
no que se refere aos setores de atividade e sincronizada em termos de países, como resulta da
observação da aceleração que deverá ter sido registada tanto no crescimento das economias
desenvolvidas, como nos mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento, aliás
confirmada na evolução dos indicadores coincidentes da OCDE (ver gráfico).
Fonte: OCDE
A aceleração no crescimento dos países desenvolvidos foi superior à observada na área dos
mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento, tendo para essa evolução
contribuído tanto a área do euro como os EUA.
A economia da área do euro destacou-se pela positiva no ano passado. Os principais
indicadores de sentimento na região atingiram valores elevados em termos históricos (ver
gráfico), revelando um ciclo económico bastante abrangente em termos de setores e países. A
Grécia saiu da recessão que marcou o período 2015-16. Mesmo a Itália apresentou um ritmo de
crescimento confortavelmente acima do seu potencial de longo prazo. Segundo as projeções de
Inverno da Comissão Europeia, o crescimento do PIB em volume na região acelerou 0,6 pontos
percentuais para 2,4% em 2017, o mais forte ritmo de expansão para o atual ciclo económico e o
mais elevado desde 2007.
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Alemanha: Índice de Sentimento Ifo(afastamento da média em número de desvios
padrões)
(Fonte: Ifo)
Este enquadramento de forte crescimento económico revelou-se fundamental para melhorar a
perceção dos mercados financeiros quanto à sustentabilidade da dívida pública na região,
principalmente de países como Itália, Portugal e Espanha, contribuindo para um contexto de
redução dos spreads nas suas dívidas soberanas face à Alemanha. Apesar da redução no ritmo
mensal de compras líquidas do programa APP do Banco Central Europeu a partir de abril de
2017 para 60 mil milhões de euros (vs. o ritmo de 80 mil milhões de euros observado no período
entre abril de 2016 e março de 2017), a presença do Banco Central Europeu permaneceu
importante para a evolução das yields nos mercados de dívida soberana e de crédito de
empresas. Teve início em outubro o programa de redução no tamanho do balanço da Reserva
Federal dos EUA, o que representa mais uma etapa na normalização da sua política monetária,
como forma de voltar a repor os instrumentos à disposição do banco central antes do final do
atual ciclo económico.
De uma forma geral, as economias dos países desenvolvidos beneficiaram não só de um ritmo
muito gradual de normalização das políticas monetárias, aproveitando a margem de manobra
fornecida por taxas de inflação ainda afastadas das metas definidas pelos bancos centrais,
como de políticas orçamentais menos restritivas, na área do euro (prolongando o contexto
observado desde 2014 - ver gráfico) e nos EUA, tendo no final de 2017 sido aprovado um plano
fiscal.
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Variação anual do saldo orçamental ajustado
pelo ciclo económico - Área do Euro
(% PIB Potencial)
+ restritivo
+ expansionista
(Fonte: FMI)
Refira-se que a evolução das políticas orçamentais deverá ser lida no contexto do ciclo eleitoral
observado em vários países, não só nos EUA, com a eleição de Donald Trump, mas também na
área do euro, como resposta à ameaça colocada pelos partidos mais populistas. A esse
propósito, as eleições presidenciais francesas revelaram-se bastante relevantes em termos de
sentimento nos mercados financeiros na área do euro, ao mostrar a incapacidade da Front
Nacional para passar a sua mensagem, assim como ao permitir a vitória de um candidato
defensor da implementação de reformas na economia francesa e de uma maior integração na
região do euro.
Para o ano de 2018, o mesmo World Economic Outlook de janeiro do Fundo Monetário
Internacional mantém um enquadramento económico favorável, desta vez traduzindo a
expectativa de uma aceleração no ritmo de expansão nos mercados emergentes e economias
em vias de desenvolvimento superior ao esperado nos países desenvolvidos (pela primeira vez
desde 2011).
O ambiente de forte procura, evolução favorável do comércio internacional (ver gráfico),
enfraquecimento do dólar norte-americano, subida na cotação das matérias-primas e gradual
normalização da política monetária por parte da Reserva Federal dos EUA beneficiou os
mercados emergentes e as economias em vias de desenvolvimento em 2017. Para o ano de
2018, contudo, os riscos políticos terão de ser considerados, nomeadamente na América Latina,
com eleições marcadas no México (em julho) e no Brasil (em outubro). Brasil e Rússia
implementaram medidas que permitiram rebalancear as suas economias, reduzir a taxa de
inflação e aos bancos centrais avançar com ciclos de redução nas taxas de juro. Contudo, esta
área da economia global não é homogénea, pelo que também encontramos países com uma
situação diferente, como na europa de leste. Influenciados pela política monetária
extraordinariamente expansionista do Banco Central Europeu, estes países beneficiaram do
bom momento da economia na área do euro, mas agora poderão ter de confrontar-se com os
efeitos de uma fase mais avançado nos seus ciclos económicos.
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Volumes para o Comércio Internacional(var. homóloga)
Média do atual ciclo de
expansão (4,2%)
(Fonte: CPB Word Trade Monitor)
No que refere aos países desenvolvidos, a economia dos EUA deverá beneficiar em 2018 do
impacto do plano fiscal, mais do que compensando o efeito negativo que resultará da
continuação do ciclo de subida de taxas por parte do Comité de Política Monetária da Reserva
Federal dos EUA. Contudo, uma mais rápida subida da inflação representa um risco (tendo em
conta a fase avançada da economia no seu ciclo económico), tendo em conta o efeito que
provavelmente teria em termos de poder levar o Comité de Política Monetária da Reserva
Federal dos EUA a acelerar o ciclo de subida de taxas.
1.21.21.21.2 A Economia PortuguesaA Economia PortuguesaA Economia PortuguesaA Economia Portuguesa
Sinais bastante positivos foram também observados na economia portuguesa. Segundo os
dados do INE, o PIB em volume cresceu 2,7% em 2017, uma aceleração de 1,2 pontos face ao
observado ano anterior, traduzindo um aumento da procura interna, principalmente fruto da
aceleração do investimento. A taxa de crescimento situou-se bem acima do potencial de longo
prazo que a Comissão Europeia identificava para Portugal no ano passado (1,3%), o que permitiu
a continuação da utilização dos recursos ainda disponíveis na economia, bem visível na queda na
taxa de desemprego.
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Portugal: Variação do PIB em Volume (%)
Variação trimestral não
anualizada (esq.)
Variação homóloga (dir.)
(Fonte: INE)
As previsões divulgadas nos últimos meses pela Comissão Europeia, Banco de Portugal, Fundo
Monetário Internacional e OCDE apontam para um abrandamento no ritmo de expansão em
2018 para um valor entre 2,2% e 2,3%. A confirmar-se, o ano de 2018 voltaria a apresentar um
ritmo de crescimento bem acima do seu potencial de longo prazo (estimado em 1,4% para 2018
pela Comissão Europeia). O hiato do produto negativo com que a economia portuguesa deverá
ter terminado 2017 significa que a utilização dos recursos ainda disponíveis poderá continuar a
permitir à economia manter um ritmo acima do seu potencial de longo prazo, à medida que
continua a recuperação das duas fortes recessões que foram observadas no período entre
2008 e 2019, com a crise financeira internacional e a crise da dívida soberana na área do euro
(e consequente implementação do programa de assistência financeira solicitado após o país ter
perdido ao acesso ao mercado primário de venda de dívida pública).
Os indicadores de sentimento do INE permanecem em níveis elevados na história do inquérito,
com destaque para a confiança dos consumidores. A taxa de desemprego atingiu 8,1% no 4º
trimestre de 2017 (ver gráfico). O aumento do emprego em termos anuais para cada um dos 4
trimestres de 2017 atingiu 3,3% em termos médios. Os últimos 15 trimestres até ao final de 2017
mostraram quedas em termos homólogos da população inativa disponível mas que não procura
emprego. Todos eles representam sinais de recuperação no mercado de trabalho, consequência
da evolução favorável da economia.
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Taxa de Desemprego em Portugal (%)
(Fonte: INE)
O crescimento da economia em 2017 revelou-se abrangente em termos das principais
componentes da procura, embora o consumo público tenha permanecido bastante contido (ver
gráfico), como consequência da atenção que continua a ser dada à evolução da despesa
pública, de modo a suportar um saldo orçamental primário positivo, e dar assim continuidade à
tendência de consolidação orçamental dos anos anteriores. Particularmente relevante é a
aceleração no crescimento da formação bruta de capital fixo observada em 2017, sendo que as
previsões do Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de dezembro de 2017, apontam para
a manutenção de um forte ritmo de crescimento também em 2018.
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Portugal: Gastos do Estado (em volume)
Var. Trimestral não Anualizada (esq., %)
Var. Homóloga (dir., %)
(Fonte: INE)
A este propósito, de referir que, tal como ocorreu em 2017, as previsões do Banco de Portugal
para 2018 mostram um ritmo de expansão na formação bruta de capital fixo superior ao
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crescimento esperado para o PIB, sucedendo o inverso no que se refere ao consumo privado. A
evolução da formação bruta da capital fixo deverá continuar a refletir não só o investimento
orientado para a substituição da capacidade instalada (após o impacto das fortes recessões que
o país atravessou), como também o esperado reforço da importância do investimento associado
à extensão da capacidade de produção (tendo em conta a continuação do crescimento da
economia acima do seu potencial de longo prazo), o suporte fornecido pelos fundos da UE ao
investimento público, a forte dinâmica do setor do turismo, a redução nos custos de
financiamento e a recapitalização do setor bancário em Portugal (permitindo uma evolução mais
favorável do ciclo de crédito do lado da oferta). Ou seja, para além da expectativa de
manutenção de um sólido ritmo de expansão no PIB em volume para 2018, merece destaque a
composição do crescimento económico, isto é, a forte evolução positiva esperada na formação
bruta de capital fixo, mas também nas exportações, reflexo do comportamento da economia na
área do euro, onde estão situados os principais parceiros comerciais de Portugal.
O ambiente favorável à economia portuguesa e a continuação do esforço em termos de
consolidação orçamental tiveram reconhecimento nas decisões da Standard & Poor’s e da Fitch
de melhorar a notação de crédito atribuída à dívida soberana nacional para “BBB-“ e “BBB”,
respetivamente. Estas decisões permitiram aumentar a visibilidade das obrigações do Tesouro
português, com implicações favoráveis no que se refere aos custos de financiamento da
economia.
1.31.31.31.3 Mercados FinanceirosMercados FinanceirosMercados FinanceirosMercados Financeiros
O ano de 2017 revelou-se, de uma forma geral, favorável aos ativos de risco, com destaque para
o segmento acionista. O índice MSCI ACWI registou um ganho de 24,6% em dólares (incluindo
dividendos), traduzindo uma evolução favorável dos EUA (S&P500 +21,8%), Europa (MSCI
Europe +26,2% em dólares e +13,7% em moeda local), e principalmente dos mercados
emergentes (MSCI EM +37,8% em dólares e +31,0% em moeda local).
Num ano favorável à economia global, o dólar enfraqueceu-se face à maior parte das principais
moedas, sendo de destacar a valorização de 14,1% observada no euro (o que criou preocupações
no Banco Central Europeu, apesar da forte performance da economia da região). Este
enquadramento económico positivo foi também bem visível nas matérias-primas, com ganhos
na energia (beneficiando do acordo entre a OPEP e os seus parceiros para limitar a evolução da
produção) e, principalmente, nos metais industriais (+29,1%, segundo o índice S&P GSCI), num
ano em que a economia chinesa não desapontou.
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Também a área do crédito mostrou ganhos em 2017, como foi visível pelo comportamento das
classes dos soberanos nos emergentes (+9,3% em dólares), investment grade global (+8,1%) e
high yield global (+8,3%), em termos de retorno total. Treasuries e Bunds apresentaram um
comportamento mais modesto, como seria de esperar tendo em conta o ambiente de risk on e
baixa volatilidade observado ao longo de 2017.
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2222 Relatório de GestãoRelatório de GestãoRelatório de GestãoRelatório de Gestão
2.12.12.12.1 Composição da carteira a 31/12/201Composição da carteira a 31/12/201Composição da carteira a 31/12/201Composição da carteira a 31/12/2017777
Valor Global do Fundo 476.632 €
Número de UP's 76.863
Valor UP 6,2010 €
Informação Geral
Evolução valor da UP
Asset Allocation
Acções2,0%
Obrigações70,8%
Imobiliário0,4%
Liquidez12,0%
Outros14,8%
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Valor da quotaValor da quotaValor da quotaValor da quota----parte do fundoparte do fundoparte do fundoparte do fundo
Adesão / Plano de Pensões Valor da quota-parte
Individuais 98.376 €
Cofidis 168.131 €
BBI e Associadas 201.844 €
Towers Watson 347 €
Altran - €
OROC 7.218 €
Grupo BANIF – Benefícios Flex 717 €
2.22.22.22.2 Alterações com impacto na gestão do fundo de pensõesAlterações com impacto na gestão do fundo de pensõesAlterações com impacto na gestão do fundo de pensõesAlterações com impacto na gestão do fundo de pensões
Os textos foram elaborados mensalmente, durante todo o ano de 2017, e modo a acompanhar a
performance dos Fundos de Pensões geridos pela Real Vida Seguros.
JaneiroJaneiroJaneiroJaneiro
Janeiro foi marcado por sentimentos mistos, com os investidores procurando percepcionar o
impacto das medidas que vão sendo debitadas nos tweets de Donald Trump. Alternam euforia
sobre os programas de investimento público e estímulos fiscais anunciados e preocupação com
o aumento dos riscos inerentes às medidas proteccionistas. Do lado europeu, o regresso da
inflação para valores próximos da meta de 2%, suscita dúvidas sobre a manutenção do
programa de compra do BCE, e levou a uma subida das taxas (Alemanha de 0,2% para 0,44%,
Portugal de 3,75% para 4,16%) pressionando obrigações e acções. Nos emergentes o mês foi
positivo, em grande parte por efeito de recuperação face às quedas que seguiram a eleição
americana. Os índices de acções europeias fecharam negativos (Eurostoxx 50 -1,8%), enquanto
as praças americanas ficaram positivas (S&P500 +1,8%). Nos mercados emergentes, a
performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +5,4%). Nas obrigações, a evolução foi
negativa do lado europeu, e positiva nos principais indexantes americanos e emergentes.
Destaque ainda para a depreciação do USD face aos principais pares mundiais, tendo o
USD/EUR terminado o mês a -2,6%.
FevereiroFevereiroFevereiroFevereiro
Ao longo do mês de Fevereiro assistiu-se à divulgação de dados económicos que comprovam o
crescimento global assim como de taxas de inflação próximas dos níveis pretendidos
nomeadamente por parte da FED e do BCE. Nos EUA, os mercados têm vindo a renovar
máximos com a expetativa que as medidas idealizadas pelo presidente D. Trump vão
impulsionar o crescimento económico e a criação de empregos. Do lado europeu, os resultados
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empresariais já divulgados apresentaram em média um crescimento próximo de 10%, no entanto
a grande preocupação deste lado do Atlântico foca-se com as eleições francesas, onde a
possível eleição da candidata anti Euro Marine Le Pen tem causado alguma apreensão no futuro
político da Europa. Nos emergentes o mês foi positivo, em grande parte devido à subida das
exportações e dos bons resultados apresentados pelas principais empresas destes países. Os
índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 2,8%), as praças americanas
seguiram a mesma tendência (S&P500 +3,7%), assim como os mercados emergentes, a
performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +3%). Nas obrigações, a evolução foi
positiva em todas as categorias.
MarçoMarçoMarçoMarço
Durante o mês de Março, assistimos à divulgação de vários dados macroeconómicos que
confirmam a recuperação das economias dos países desenvolvidos e dos emergentes. Nos EUA,
a nova administração liderada por D.Trump teve o primeiro revés ao não conseguir a aprovação
da sua proposta que visava substituir o plano de saúde popularizado por obamacare. Este
desenlace, indicia algumas dificuldades na capacidade de conseguir aprovação por parte do
congresso dos planos idealizados, nomeadamente, no corte de impostos e no investimento em
infraestruturas. Do lado europeu, as atenções estão focadas nas eleições francesas, verificando
um desanuviamento mediante a estagnação ou até perda de força da candidata anti-Euro
Marine Le Pen. Nos emergentes o mês foi novamente positivo, impulsionado pelo crescimento
das exportações e do consumo doméstico. Os índices de ações europeias fecharam positivos
(Eurostoxx 50 5,5%), as praças americanas apresentaram alguma acalmia (S&P500 0%), nos
mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,4%). Nas
obrigações, a evolução foi geralmente negativa nos mercados desenvolvidos e positiva na
generalidade dos países emergentes.
AbrilAbrilAbrilAbril
O mês de Abril, presenciou uma subida generalizada nos principais ativos financeiros guiados
pelos bons resultados apresentados pelas empresas por todo o globo, tendo na sua maioria
superado as expetativas. Não obstante, nos EUA, o destaque vai para os fracos dados do
emprego, o descrédito sobre a eficácia do plano para a reforma fiscal idealizado pelo presidente
D. Trump e para as tensões geopolíticas. Do lado europeu, realce para a vitória do candidato pró
Europa, Macron na 1º volta das eleições francesas. O resultado do sufrágio entusiasmou os
mercados europeus, principalmente os títulos financeiros, perante a probabilidade mitigada de
uma vitória da candidatura anti-Euro, liderada por Le Pen. Nos emergentes o mês foi
novamente positivo, apesar da queda generalizada dos preços das commodities. Os índices de
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 14141414
ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 1,7%), as praças americanas seguiram a
mesma tendência (S&P500 0,9%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente
positiva, (MSCI Emerging +2%). Nas obrigações, a evolução foi globalmente positiva nos
mercados desenvolvidos e na generalidade dos países emergentes.
MaioMaioMaioMaio
Excelentes dados macroeconómicos e notícias políticas dominaram as atenções no mês de Maio.
Os dados divulgados ao longo do último mês superaram as estimativas em muitas regiões do
globo, confirmando a robustez da economia global. Nos EUA, a boa conjuntura económica
impediu uma agitação aguardada após notícias que indiciaram influência por parte de D. Trump
ao agora ex-diretor do FBI numa investigação a um seu assessor. Do lado europeu, o candidato
E. Macron venceu a 2ª volta das eleições francesas, dando alguma acalmia aos movimentos
eurocéticos. Nos emergentes, o destaque virou novamente para a política brasileira com seu o
presidente, M. Temer ter sido apanhado numa conversa que o liga ao processo Lava-Jato. Os
índices de ações europeias fecharam mistos (Eurostoxx 50 -0,1%), as praças americanas
beneficiaram da queda do dólar (S&P500 1,2%), nos mercados emergentes, a performance foi
geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,8%). Nas obrigações, a evolução foi globalmente
positiva nos mercados desenvolvidos e na generalidade dos países emergentes.
Realce para depreciação do dólar face ao Euro em 3,1%.
JunhoJunhoJunhoJunho
O mês de Junho ficou marcado por alguma agitação nos mercados financeiros principalmente
após o discurso de M. Draghi no fórum do BCE em Sintra ao anunciar uma redução do
Quantative Easing para breve. Em reação ao sell-off, o BCE esclareceu que a perspetiva da
redução das políticas expansionistas deve-se à conjuntura económica bem mais favorável na
zona-euro. Nos EUA, destaque para os excelentes dados do emprego, o que suportou a 2.ª
subida do ano por parte da FED. Nos emergentes, os mais recentes dados confirmam
fortalecimento no consumo privado. Os índices de ações europeias fecharam negativas
(Eurostoxx 50 -3,2%), as praças americanas beneficiaram da queda do dólar (S&P500 0,5%),
nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +0,5%). Nas
obrigações, a evolução foi geralmente negativa. Nos mercados desenvolvidos, destaque para a
diminuição dos spreads das yields dos países periféricos. Nas dívidas emergentes, as emissões
cotadas em moeda local obtiveram desempenhos superiores às emitidas em dólares. Realce
para depreciação do dólar face ao Euro em 1,6%.
JulhoJulhoJulhoJulho
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 15151515
Os destaques do mês de Julho vão para a divulgação dos dados empresarias referentes ao 2.º
trimestre 2017, tendo na maioria superado as expetativas. Para além deste tema, realço o
suavizar do discurso mais alarmista de junho quando foi perspetivada a retirada do QE para
breve com a premissa da inflação estar controlada. Para além de manterem as taxas
inalteradas na reunião de 20/7, foi referido que por enquanto, a retirada do QE não está a ser
discutida perante a instabilidade da taxa de inflação, tendo sido adiado o tema para o Outono.
Nos EUA, está enraizada a instabilidade política protagonizada pela administração Trump, no
meio de tanta turbulência, a mesma não está a conseguir implementar a sua agenda política. Os
índices de ações europeias fecharam mistas (Eurostoxx 50 0,2%), as praças americanas
continuam a beneficiar da queda do dólar (S&P500 1,9%), nos mercados emergentes, a
performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,1%). Nas obrigações, a evolução foi
geralmente positiva em moeda local. Apesar da performance positiva nas dívidas americanas,
as mesmas foram descontadas pela depreciação do dólar em 3,5% face ao Euro.
AgostoAgostoAgostoAgosto
A acalmia do mês de Agosto teve como tema dominante o simpósio de Jackson Hole, reunião
anual de líderes dos principais bancos centrais onde é debatido o futuro das políticas
monetárias. A líder da FED, defendeu a manutenção das atuais medidas regulatórias sobre o
setor financeiro, indo em contra às principais pretensões do novo governo americano de eliminar
o peso regulatório. No lado do BCE, M. Draghi reiterou que o QE vai perdurar até que a inflação
atinja a meta pretendida. Adicionalmente, realço o aumentar da tensão geopolítica
protagonizada pelo líder Kim Jong-un ao ritmo dos sucessivos ensaios balísticos, deixando em
alerta máximo os países vizinhos assim como os EUA, tendo D.Trump prometido reagir com "fogo
e fúria" se os EUA forem alvo de ameaças. Os índices de ações europeias fecharam negativos
(Eurostoxx 50 -0,8%), as praças americanas tiveram um desempenho ligeiramente positivo
(S&P500 0,05%), nos mercados emergentes, a performance foi mais uma vez positiva, (MSCI
Emerging +2%). Nas obrigações, a evolução foi positiva na generalidade das categorias. O dólar
voltou a perder força face ao Euro depreciando no mês 0,6%.
SetembroSetembroSetembroSetembro
O mês de Setembro assistiu a um otimismo na generalidade dos mercados, guiados pelos bons
dados macroeconómicos nomeadamente relativos ao emprego e consumo. A tendência deverá
manter-se até ao fim do ano impulsionados, pelo que se adivinha, uma melhoria dos bons
resultados trimestrais já registados no trimestre transato graças ao atual ambiente de
crescimento económico. Perante o bom cenário económico, e de acordo com as últimas
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 16161616
indicações, a FED deverá continuar a política de redução dos estímulos monetários, sendo que o
mercado aponta para uma probabilidade de 70% de uma nova subida da taxa diretora até ao
final do ano. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 5,1%), as praças
americanas tiveram um desempenho igualmente positivo (S&P500 1,9%), nos mercados
emergentes, a performance foi ligeiramente negativa, (MSCI Emerging -0,6%), embora dispersa
entre os seus membros. Nas obrigações, a performance das obrigações qualificadas em High
Yield superaram o desempenho das avaliadas em Investment Grade. O dólar quebrou as quedas
dos últimos meses voltando a ganhar força face ao Euro apreciando no mês 0,8%.
OutubroOutubroOutubroOutubro
O mês de Outubro continuou com o mesmo otimismo evidenciado no mês transato com a
confirmação da robustez da economia mundial perante a divulgação dos excelentes dados
macroeconómicos e empresarias. Este entusiasmo foi exacerbado pelo BCE ao anunciar um
prolongamento por mais 9 meses da sua política expansionista, embora tenha reduzido o plano
de compras mensais para 30 mil milhões euros, adicionalmente o primeiro ministro japonês,
venceu as eleições com maioria parlamentar, estando em condições de levar à avante os seus
planos para a reforma fiscal. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50
2,2%), as praças americanas tiveram um desempenho igualmente positivo (S&P500 2,2%), nos
mercados emergentes, a performance seguiu a mesma batuta, (MSCI Emerging 3,5%), embora
dispersa entre os seus membros. Nas obrigações, apesar da performance das obrigações
qualificadas em High Yield e avaliadas em Investment Grade americanas terem apresentado
performances nulas foram compensadas pela apreciação de 1,4% do dólar face ao euro, por sua
vez, as congéneres europeias apresentaram performances de 0,7% e 0,9% respetivamente.
NovembroNovembroNovembroNovembro
No mês de Novembro, os mercados corrigiram parcialmente as subidas dos últimos meses. Não
obstante, a conjuntura macroeconómica é bem animadora. Na zona euro, o PIB foi revisto
novamente em alta, a taxa de desemprego continua a diminuir e o PMI continua a renovar
máximos. Nos EUA, devido à robustez dos vários indicadores, é apontado como certo uma nova
subida da taxa de juro na reunião de dezembro. Para além deste tema, os mercados aguardam
pela promulgação da reforma fiscal americana. Os índices de ações europeias fecharam
negativos (Eurostoxx 50 -2,8%), as praças americanas tiveram um desempenho positivo
(S&P500 2,8%), os mercados emergentes, ficaram ligeiramente positiva, (MSCI Emerging 0,2%).
Nas obrigações, a generalidade apresentou performances negativas onde as qualificadas em
High Yield foram mais penalizadas que as avaliadas em Investment Grade. Geograficamente, as
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 17171717
americanas acabaram por ter um desempenho ainda mais negativo devido à depreciação do
dólar em 2,2%.
DezembroDezembroDezembroDezembro
O ano de 2017 pautou-se por performances bem positivas na generalidade das classes de ativos
pelas várias regiões do globo. Este desempenho foi guiado pelos excelentes dados
macroeconómicos, bons resultados empresariais e pela mitigação de riscos políticos em algumas
regiões. Para 2018, acreditamos que esta conjuntura irá perdurar impulsionada pela redução
considerável da taxa de imposto sobre as empresas americanas. Na Europa, apesar da
imprevisibilidade do próximo escrutínio italiano, os dados macro e empresarias atestam a
robustez na região. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 6,5%), as
praças americanas seguiram a mesma tendência (S&P500 19,4%), os mercados emergentes
superaram os desenvolvidos, (MSCI Emerging 34,4%). Nas obrigações, a generalidade
apresentou um desempenho positivo, sendo que pela positiva, destaque para a dívida
emergente em moeda local. Pelo lado negativo, há a registar o desempenho das emissões em
EUR com rating Investment Grade. Na componente cambial, o Euro apreciou-se face aos
principais pares cambiais, tendo o Dólar depreciado 12,4% face à moeda europeia.
2.32.32.32.3 Política de investimento: objectivos e princípiosPolítica de investimento: objectivos e princípiosPolítica de investimento: objectivos e princípiosPolítica de investimento: objectivos e princípios
Na composição do património do Fundo, a Entidade Gestora teve em conta os objectivos e as
finalidades a atingir pelo Plano de Pensões, no que diz respeito aos níveis adequados de
segurança, de rendibilidade e de liquidez das respectivas aplicações financeiras, tendo em conta
a natureza e a exigibilidade dos benefícios prometidos ou em pagamento, assegurando,
nomeadamente:
a) a adequada diversificação e dispersão de riscos, evitando a dependência excessiva de um
determinado activo ou emitente e a limitação do risco de liquidez especialmente no curto e
médio prazos;
b) a selecção criteriosa das aplicações em função do seu risco intrínseco e do risco de mercado,
tendo em consideração as informações credíveis disponíveis, designadamente as notações de
risco de crédito atribuídas pelas agências de rating;
c) a aplicação prudente em activos que, pela sua natureza ou qualidade do emitente,
apresentem um elevado grau de risco;
d) o cumprimento do Regulamento de Gestão e das disposições legais aplicáveis.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 18181818
O património do Fundo é constituído por valores mobiliários, incluindo as unidades de
participação em organismos de investimento colectivo, instrumentos representativos de dívida
de curto prazo, depósitos bancários, outros activos de natureza monetária, bem como outros
activos que venham a ser permitidos pela legislação aplicável, nos termos e condições nela
previstos para a sua utilização.
A Entidade Gestora recorreu à utilização de técnicas e instrumentos adequados à gestão do
Fundo tais como os instrumentos financeiros derivados, nas condições e limites definidos por
Norma Regulamentar da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. A
utilização de instrumentos derivados teve como objectivo exclusivo a cobertura de riscos.
As aplicações em caixa e em disponibilidades à vista representam um valor residual, salvo em
situações efectivas de força maior que conduzam, temporariamente, ao incumprimento deste
princípio, nomeadamente em casos de entrega de contribuições, de necessidades de tesouraria
ou de elevada instabilidade dos mercados financeiros.
À Entidade Gestora fica vedado:
a) Adquirir acções próprias para o Fundo;
b) Oferecer a terceiros os activos do Fundo para garantia, qualquer que seja a forma jurídica a
assumir por essa garantia, excepto no âmbito de contratos de reporte ou de empréstimo de
valores ou outros com o objectivo de uma gestão eficaz de carteira, nos termos da legislação
aplicável;
c) Assumir responsabilidades de que possa resultar a necessidade de provisionar o Fundo com
verbas adicionais, quer por recurso a empréstimos, quer por acordos ou contratos cujo
cumprimento possa onerar o Fundo;
d) Conceder crédito, por conta do Fundo, nomeadamente crédito hipotecário ou crédito aos
Participantes.
Não podem ser adquiridos nem entregues como contribuição para o Fundo:
a) Valores mobiliários emitidos ou detidos pela Entidade Gestora;
b) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades que sejam membros dos órgãos de
gestão da Entidade Gestora, ou que com esta estejam em relação de domínio ou de grupo, ou
que possuam, directa ou indirectamente, mais do que 10% do capital social ou dos direitos de
voto desta, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou
em outro mercado regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado
análogo de país da OCDE;
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 19191919
c) Valores mobiliários emitidos ou detidos pelo Associado do Fundo ou por sociedades que
estejam em relação de domínio ou de grupo com esse Associado, salvo se os títulos se
encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado
regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da
OCDE;
d) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades cujo capital social ou direitos de voto
pertençam, directa ou indirectamente, em mais do que 10% a um ou mais administradores da
Entidade Gestora, em nome próprio ou em representação de outrem, e aos seus cônjuges e
parentes ou afins no 1.º grau;
e) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades de cujos órgãos de gestão ou de
fiscalização façam parte um ou mais administradores da Entidade Gestora, em nome próprio ou
em representação de outrem, seus cônjuges e parentes ou afins no 1.º grau, salvo se os títulos se
encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado
regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da
OCDE.
2.42.42.42.4 Cumprimento dos princípios e regras prudenciaisCumprimento dos princípios e regras prudenciaisCumprimento dos princípios e regras prudenciaisCumprimento dos princípios e regras prudenciais
Não existem quaisquer situações de incumprimento dos limites regulamentares de diversificação
e dispersão prudenciais estipulados no Regulamento de Gestão, nomeadamente:
a) o investimento em valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação num
mercado regulamentado não pode representar mais do que 15%;
b) o investimento em UP’s de organismos de investimento colectivo não harmonizados não pode
representar mais do que 10%;
c) o investimento em activos expressos em moedas distintas daquela em que estão expressas as
responsabilidades do fundo de pensões não pode representar mais do que 30%;
d) o valor de mercado dos activos cedidos em operações de empréstimo não pode exceder os
40%;
e) o investimento numa mesma sociedade não pode representar mais do que 10%, e 5% caso se
tratem de investimentos em associados do fundo de pensões ou em sociedades em relação de
domínio ou de grupo com esses associados;
f) o investimento relativamente a sociedades em relação de domínio ou de grupo entre si ou com
a entidade gestora não pode representar mais do que 20%, e 10% caso se tratem de
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 20202020
investimentos efectuados no conjunto dos associados do fundo de pensões e das sociedades
que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com esses associados;
g) o investimento em UP’s de um único organismo de investimento colectivo não harmonizado
não pode representar mais do que 2%;
h) caso os organismos de investimento colectivo não harmonizado invistam em outros
organismos de investimento colectivo não harmonizado, é considerado o investimento em UP’s
de cada um destes outros organismos, o qual não pode representar mais do que 2%.
2.52.52.52.5 Comparação dos limites de exposição e da alocação Comparação dos limites de exposição e da alocação Comparação dos limites de exposição e da alocação Comparação dos limites de exposição e da alocação estratégica com a alocação actualestratégica com a alocação actualestratégica com a alocação actualestratégica com a alocação actual
O Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior contempla uma carteira de investimento, com
um perfil conservador, e cuja composição, sem prejuízo das regras estabelecidas na Política de
Investimento constante do Regulamento de Gestão, é a seguinte:
máximo de 10% de Activos do Tipo I, 50% a 100% de Activos do Tipo II, máximo de 5% de Activos
do Tipo III, máximo de 50% de Activos do Tipo IV, e máximo de 5% de Activos do Tipo V.
Considera-se:
a) Activos do Tipo I, acções, obrigações convertíveis ou que confiram direito à subscrição de
acções ou, ainda, por quaisquer outros instrumentos que confiram o direito à sua subscrição ou
que permitam uma exposição aos mercados accionistas, designadamente warrants e
participações em instituições de investimento colectivo cuja política de investimento seja
constituída maioritariamente por acções;
b) Activos do Tipo II, os activos financeiros que integram a categoria de obrigações e títulos
representativos de dívida similares não incluídas na alínea anterior, fundos mobiliários de
obrigações ou maioritariamente de obrigações, títulos representativos de dívida da mesma
natureza e títulos de dívida pública;
c) Activos do Tipo III, unidades de participação em fundos de investimento imobiliário;
d) Activos do Tipo IV, os activos financeiros que integram a categoria de dívida de curto prazo,
depósitos bancários e outros instrumentos monetários;
e) Activos do Tipo V, o investimento em unidades de participação de organismos de investimento
colectivo não harmonizados.
Alocação a 31/12/201Alocação a 31/12/201Alocação a 31/12/201Alocação a 31/12/2017777
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 21212121
RRS Activos Tipo I Activos Tipo II Activos Tipo III Activos Tipo IV Activos Tipo V OutrosASF 402 Limites Min - Max 0% - 10% 50% - 100% 0% - 5% 0% - 50% 0% - 5% -
Exp Ref.ª 5% - - - - -
Exposição Directa 2,00% 70,84% 0,36% 12,00% 0,00% 14,80%
Durante o exercício, a gestão financeira da Carteira de Investimento afecta aos Planos de
Pensões obedeceu aos limites de exposição e da alocação estratégica estabelecidos na política
de investimento definidos no Regulamento de Gestão do Fundo.
2.62.62.62.6 Evolução da estrutura da carteira de investimentosEvolução da estrutura da carteira de investimentosEvolução da estrutura da carteira de investimentosEvolução da estrutura da carteira de investimentos
JaneiroJaneiroJaneiroJaneiro
Durante o mês de Janeiro, as principais medidas passaram pelo investimento resultante da
liquidação de vários fundos em carteira, nomeadamente o Banif Iberia (-2,5%) e Banif Euro
Corporates (-27,0%). Investiu-se em dívida da Fresenius com maturidade em 2024 (+2,5%) e
aplicou-se a restante liquidez em dívida soberana de muito curto prazo (+28,6%).
FevereiroFevereiroFevereiroFevereiro
Durante o mês de Fevereiro, foram sendo estabelecidas posições curtas na dívida pública alemã
com maturidade de 10 anos (-3,0%) de forma a defender a carteira do risco de subida dos yields,
dado o seu nível cada vez mais reduzido. Por seu turno, a liquidez resultante da liquidação do
fundo Banif Euro Corporates, a qual ocorreu no final de Janeiro, foi aplicada parcialmente nos
fundos Natixis Subordinated Credit (+6,0%) e Pictet Euro Corporate Bonds (+4,4%), de forma
proporcional a manter a exposição aos vários segmentos do mercado de obrigações de crédito
que o fundo anterior detinha. Para além disso, investiu-se no fundo de retorno absoluto de
crédito EntrustPermal Alternative Income Strategy (+1,0%) através da alienação de 0,6% do
fundo Schroders Global High Yield e de quase-liquidez em dívida soberana de muito curto prazo.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 22222222
Finalmente, a exposição cambial ao dólar foi reduzida marginalmente em 0,3% para 1,5%. No
entanto, essa exposição chegou a atingir cerca de 3% no decurso do mês para aproveitar uma
apreciação temporária do euro.
MarçoMarçoMarçoMarço
Durante o mês de Março, manteve-se a exposição ao segmento accionista enquanto se
aumentou a exposição ao usd de 1,5% para 3,5%, aproveitando o facto de o euro estar no
máximo do ano. No segmento obrigacionista, para além da gestão táctica de taxa de juro com
posições curtas na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos (-3,0%) de forma a
defender a carteira do risco de subida dos yields, investiu-se nos fundos Natixis Subordinated
Credit (+6,0%) e Pictet Euro Corporate Bonds (+4,4%). Finalmente, na componente de fundos de
retorno absoluto, investiu-se 1,3% no fundo Engadine Equity.
AbrilAbrilAbrilAbril
Durante o mês de Abril, as principais medidas passaram por um aumento da cobertura do risco
de taxa de juro e uma redução da exposição ao usd. Assim, aumentaram-se as posições curtas
na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos de -3,0% para -5,0%, de forma a aproveitar
a queda dos yields na Alemanha. Por outro lado, em antecipação à diminuição do risco político
na zona euro diminuiu-se a exposição ao dólar de 3,5% para 1,4%.
MaioMaioMaioMaio
Durante o mês de Maio vendeu-se a posição de EDP 2020 e comprou-se uma posição inicial de
Saudaçor 2021 (emissão com garantia explícita do Governo Regional dos Açores). Consolidou-se
também a exposição a Dívida Pública de Itália e de Espanha reduzindo o número de emissões
em carteira.
JunhoJunhoJunhoJunho
Durante o mês de Junho não foram feitas operações significativas na carteira.
JulhoJulhoJulhoJulho
Durante o mês de Julho, as principais medidas passaram por uma redução da exposição a High
Yield europeu e pelo reforço da exposição a Commodities.
AgostoAgostoAgostoAgosto
Durante o mês de Agosto, as principais medidas passaram pela compra de uma posição no
fundo Salar (Obrigações Convertíveis). Reduziu-se a exposição a Obrigações Soberanas de
Espanha e da Irlanda. Comprou-se uma posição em dívida Soberana do Reino Unido e optou-se
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 23232323
por não fazer a respectiva cobertura do risco cambial. Cobriu-se também parte do risco de taxa
de juro da carteira.
SetembroSetembroSetembroSetembro
Durante o mês de Setembro, vendeu-se a totalidade da exposição a dívida soberana da Irlanda.
Foi feito o roll-over dos contratos de futuros de Setembro para Dezembro.
OutubroOutubroOutubroOutubro
Durante o mês de Outubro, as principais medidas passaram pela venda de posições em
obrigações soberanas de Espanha (com maturidade para 2030) e de Itália (com maturidade
para 2033).
NovembroNovembroNovembroNovembro
Durante o mês de Novembro comprou-se uma posição em PEMEX 02/2025.
DezembroDezembroDezembroDezembro
Durante o mês de Dezembro não foram feitas alterações relevantes na estrutura da carteira. Foi
feito o rollover dos contratos de futuros com expiração em Dezembro de 2017 para os contratos
de futuros com expiração em Março de 2018.
2.72.72.72.7 Rendibilidade e níveis dRendibilidade e níveis dRendibilidade e níveis dRendibilidade e níveis de risco do fundo de pensõese risco do fundo de pensõese risco do fundo de pensõese risco do fundo de pensões
Rendibilidade efectiva
Valores Anualizados
Rendibilidade mediana
Valores Anualizados
YTD 2,35% - 4,10% -1 Ano 2,35% - 4,10% -2 Anos 3,44% 1,71% 6,10% 3,10%3 Anos 3,19% 1,05% 5,60% 3,10%5 anos 13,85% 2,63% 19,20% 4,40%
Medidas de RendibilidadeFundo Mercado*
* As rendibilidades de mercado foram estimadas com base nos dados fornecidos pela Mercer Investment Consulting
Análise de Risco a 31/12/201Análise de Risco a 31/12/201Análise de Risco a 31/12/201Análise de Risco a 31/12/2017777
YTD 1 Ano
Desvio Padrão Anualizado 1,08% 1,08%
Annualised Downside Deviation 0,71% 0,71%
Gain/Loss Ratio 1,39 1,39
Índice de Sharpe Anualizado 2,17 2,17
Medidas de Volatilidade e Risco
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 24242424
Risco Total (Desvio Padrão anualizado) 1,08%
C/Derivados S/Derivados
Value-At-Risk em Euros 3.490 4.171
Value-At-Risk (%) 0,83% 1,00%
Tabela Resumo
A análise do Fundo foi realizada à data de 31-Dez-2017. De entre as principais variáveis
analisadas destaca-se o desvio padrão da carteira com um valor de 1,08%. A análise do 'Value-
at-Risk' mostra que a perda máxima expectável, incluíndo derivados, totalizava à data 3.490 € o
que corresponde a 0,83% da carteira. Sem derivados o valor do 'Value-at-Risk' é de 4.171 €,
representando 1,00% do valor total. Comparando os valores obtidos, conclui-se que a perda
máxima expectável é inferior quando incluídos os derivados na carteira.
A estratégia seguida via futuros é a de gestão do risco cambial.
A desagregação do 'Value at Risk por País' permite verificar que o risco estimado do Fundo
deriva principalmente do investimento em activos de France, com uma contribuição para o VaR
total de aproximadamente 40%, e Grã-Bretanha com uma contribuição para o VaR total de
aproximadamente 26%.
VaR (€) VaR (%) ContribuiçãoAcções 22 0,01% 0,64%
Inv. Directo 0 0,00% 0,00%
Inv. Indirecto 22 0,01% 0,64%
Futuros 0 0,00% 0,00%
Obrigações 3.234 0,77% 92,64%
Inv. Directo 460 0,11% 13,17%
Inv. Indirecto 2.774 0,66% 79,47%
Futuros 0 0,00% 0,00%
Imobiliário 252 0,06% 7,21%
Inv. Directo 0 0,00% 0,00%
Inv. Indirecto 252 0,06% 7,21%
Outros Fundos 582 0,14% 16,67%
Outros -599 -0,14% -17,16%
VaR Total 3.490 0,83% 100%
Breakdown do Risco do Portfolio
Activos que mais contribuem para o Risco TotalActivos que mais contribuem para o Risco TotalActivos que mais contribuem para o Risco TotalActivos que mais contribuem para o Risco Total
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 25252525
Peso Efectivo VaR (%) Contribuição
LYXOR UCITS ETF DAILY DOUBLE 9,57% 0,23% 27,48%
NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I 15,41% 0,16% 18,88%
SISF-EM MKT BND-C USD ACC 5,00% 0,13% 15,21%
BANIF IMOGEST 2,45% 0,06% 7,21%
JPM INV-JPM GLBL MAC OPP-C 2,28% 0,06% 7,06%
Carteira
Peso Efectivo Desvio padrão % Contribuição
LYXOR UCITS ETF DAILY DOUBLE 9,57% 0,23% 27,48%
NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I 15,41% 0,16% 18,88%
SISF-EM MKT BND-C USD ACC 5,00% 0,13% 15,21%
SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD 2,64% 0,06% 7,02%
PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I 10,67% 0,03% 3,75%
Obrigações
2.82.82.82.8 Benchmarks de performance e resultadosBenchmarks de performance e resultadosBenchmarks de performance e resultadosBenchmarks de performance e resultados
O benchmark definido para a avaliação da performance da carteira do Fundo é um compósito
determinado por:
• 5% dos índices ‘DJ Euro Stoxx 50’ e ‘MSCI World Eur Hedged’, em proporção idêntica;
• 40% do índice ‘EFFAS Bond Euro govt all > 1Yr Total Return’;
• 40% da ‘Euribor a 12 meses’ (360 dias), fixada no início do exercício;
• 15% do ‘Índice Imobiliário APFIPP’.
No exercício de 2017, o índice de referência fixou-se nos 0,81%, ao passo que a rendibilidade
apurada do Fundo foi de 2,35%.
Peso Médio ( 1) TWR ( 2 ) Contribuição
Acções 1,52% 13,93% 0,21%
Inv. Directo 0,00% 0,00% 0,00%
Inv. Indirecto 1,52% 13,93% 0,21%
Futuros 0,00% 0,00% 0,00%
Obrigações 83,21% 3,16% 2,63%
Inv. Directo 45,01% 2,51% 1,13%
Dívida países periferia 41,41% 2,36% 0,98%
Dívida países core 3,61% 4,24% 0,15%
Inv. Indirecto 38,20% 3,92% 1,50%
Futuros 0,00% 0,00% 0,00%
Imobiliário 0,60% 6,78% 0,04%
Inv. Directo 0,00% 0,00% 0,00%
Inv. Indirecto 0,60% 6,78% 0,04%
Outros Fundos 8,09% 5,26% 0,43%
Instr Mercado Monetário 6,56% -6,62% -0,43%
Outros ( 3 ) 0,02% -0,52%
100% 2,35%Total
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 26262626
(1) - O Peso Médio é calculado usando o critério de média aritmética simples(2) - O método de cálculo da performance segundo a TWR é distinto do utilizado para o cálculo da rendibilidade do
fundo YTD que se encontra no n.º 2.7(3) - A componente "Outros" refere-se a ganhos/perdas cambiais, comissões, impostos e ganho não atribuível
NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I OIC Obrigações Europa 1,00% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD OIC Obrigações (Outros) (High Yield) -0,15%
PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I OIC Obrigações (Outros) 0,24% SISF-EM MKT BND-C USD ACC OIC Obrigações Mercados Emergentes-0,04%
JPM INV-JPM GLBL MAC OPP-C OIC Outros 0,23% PICTET-EMERG LOCAL CCY OIC Obrigações Mercados Emergentes-0,02%
DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD OIC Obrigações Europa 0,21% FRTR 1 1/2 05/25/31 Títulos Dívida Pública -0,02%
SAUDCR 0 06/29/21 Títulos Dívida Empresas 0,13% ESRX 3.05 11/30/22 Títulos Dívida Empresas -0,01%
Activos com maior contribuição
negativaContribuição
Activos com maior contribuição
positiva Contribuição
Breakdown da Performance da Carteira
Peso Médio TWR Contribuição
Obrigacções 72,93% 3,60% 2,63%
Taxa Fixa 66,88% 3,68% 2,46%
Fundos 43,03% 3,48% 1,50%
Títulos Dívida Empresas 7,88% 5,55% 0,44%
Títulos Dívida Financeira 4,79% 0,85% 0,04%
Títulos Dívida Pública 10,22% 4,45% 0,46%
Títulos Dívida Titularizados 0,97% 2,79% 0,03%
Taxa Variável 6,05% 2,77% 0,17%
Fundos 0,00% 0,00% 0,00%
Títulos Dívida Empresas 6,05% 2,81% 0,17%
Títulos Dívida Financeira
Títulos Dívida Pública
Títulos Dívida Titularizados
Futuros 0,00%
Breakdown da Performance das Obrigações
NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I OIC Obrigações Europa 1,00% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD OIC Obrigações (Outros) (High Yield) -0,15%
PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I OIC Obrigações (Outros) 0,24% SISF-EM MKT BND-C USD ACC OIC Obrigações Mercados Emergentes -0,04%
DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD OIC Obrigações Europa 0,21% PICTET-EMERG LOCAL CCY OIC Obrigações Mercados Emergentes -0,02%
SAUDCR 0 06/29/21 Títulos Dívida Empresas 0,13% FRTR 1 1/2 05/25/31 Títulos Dívida Pública -0,02%
FREGR 1 1/2 01/30/24 Títulos Dívida Empresas 0,12% ESRX 3.05 11/30/22 Títulos Dívida Empresas -0,01%
Activos com maior contribuição
positiva Contribuição
Activos com maior contribuição
negativa
Breakdown da Performance das Obrigações
Contribuição
2.92.92.92.9 Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra expostoexpostoexpostoexposto
A estratégia de gestão de riscos da entidade gestora contempla a identificação dos riscos a que
os fundos de pensões por si geridos se encontram expostos e respectivo enquadramento no
âmbito das suas principais orientações estratégicas e políticas de negócio globais assim como a
definição de procedimentos para a monitorização frequente e detalhada dos riscos identificados.
Todas as fragilidades identificadas no âmbito de controlos internos são classificadas por tipo e
por grau (elevado, médio e baixo) de risco e resumidas numa matriz de Risk Appetite Statement.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 27272727
RisRisRisRiscos específicos do plano de pensões cos específicos do plano de pensões cos específicos do plano de pensões cos específicos do plano de pensões
Consistem nos riscos inerentes aos benefícios estabelecidos no plano de pensões, associados
nomeadamente à mortalidade ou longevidade das populações abrangidas, à ocorrência de
situações de invalidez, à rotação da população de participantes, à passagem às situações de
reforma antecipada ou pré-reforma e ao grau de dependência dos benefícios dos regimes de
segurança social.
Estes riscos podem conduzir a perdas resultantes da insuficiência ou incumprimento de
contribuições, de subestimação do valor das responsabilidades subjacentes aos compromissos
assumidos nos planos de pensões, do seu deficiente desenho ou da falha na prestação de
informação aos participantes, beneficiários e associados.
No que diz respeito aos planos CD (Contribuição Definida), as perdas estão particularmente
ligadas ao processo de desenho do plano de pensões e de falhas na prestação de informação,
podendo no entanto estarem também ligadas ao incumprimento das contribuições previstas.
A entidade gestora faz uma gestão prudente e sólida dos riscos específicos do plano de pensões
BD ou mistos, realizando uma revisão actuarial contínua, assim como análises específicas aos
riscos materialmente mais relevantes, tomando em consideração os relatórios dos actuários
responsáveis e assegurando a monitorização do cumprimento das respectivas recomendações.
Os actuários responsáveis procedem regularmente à avaliação actuarial e financeira dos planos
de pensões, a partir de informação validada pela Direcção Técnica e Comercial (DTC) que revê o
relatório e controla e monitoriza o risco específico dos fundos pensões, garantindo o necessário
financiamento das responsabilidades e informando o associado da necessidade de fazer
dotações, quando necessário.
Semestralmente, são efectuadas análises de activos e passivos (estudos ALM), onde são
determinadas as responsabilidades e os custos decorrentes dos respectivos planos de pensões,
e avaliadas as composições das carteiras de activos financeiros que integram o património dos
respectivos fundos de pensões. As conclusões das referidas análises assentam no conceito de
valor esperado, numa perspectiva probabilística, sendo as mais prováveis nos cenários de
evolução de carteira de activos estudados (base, optimista e pessimista).
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 28282828
Com o objectivo de acompanhar a solvência dos planos a médio e longo prazo são analisadas e
testadas a adequação das carteiras de activos, tendo em conta o cumprimento das
exigibilidades dos passivos dos respectivos fundos.
Risco de mercadoRisco de mercadoRisco de mercadoRisco de mercado
Define-se como o risco de movimentos adversos no valor de activos do fundo de pensões,
relacionados com variações dos mercados de capitais e cambiais, nomeadamente flutuações em
taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de acções, preços de mercadorias, e do valor do
imobiliário, e ainda os riscos associados ao uso de instrumentos financeiros derivados, ou de
produtos substantivamente equiparáveis. Nos Fundos de Pensões, o risco de mercado decorre
essencialmente das exposições em títulos, incluindo unidades de participação de fundos de
investimento, derivados e imóveis detidos em carteira.
As metodologias e modelos utilizados pela entidade gestora na gestão de risco de mercado
encontram-se em linha com as boas práticas de mercado. As técnicas utilizadas para medir e
controlar o risco de mercado incluem o Value-at-Risk (VaR), Duration e PV01, análise de
sensibilidade e testes de cenários.
Risco de créditoRisco de créditoRisco de créditoRisco de crédito
Consiste no risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de
valores mobiliários aos quais o fundo de pensões está exposto, bem como dos devedores,
prestatários, mediadores, participantes, beneficiários e resseguradores que com ele se
relacionam.
A avaliação do risco de crédito dos fundos de pensões é realizada tendo por base o modelo de
análise utilizado pelo Gabinete de Gestão de Riscos (GGR), assente na ferramenta Binfolio,
permitindo a decomposição do risco dos activos por diversos factores, nomeadamente o factor
Spread – analisa a diferença entre a curva swap e a curva de dívida pública, e eventos de
crédito, calculando a respectiva alocação em termos de risco. Adicionalmente é monitorizado o
rating de cada instrumento, a sua evolução e a concentração da carteira por nível de rating.
O GGR possui uma área especializada em risco de crédito, pelo que, sempre que se considere
necessário, são realizadas análises de risco de crédito específicas para devedores, participantes
ou outros.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 29292929
Risco de concentraçãoRisco de concentraçãoRisco de concentraçãoRisco de concentração
Define-se como o risco que resulta de uma elevada exposição do fundo a determinadas fontes
de risco, tais como categorias de activos ou tipos de benefícios, com potencial de perda
suficientemente elevado para afectar de forma material a situação financeira ou de solvência do
fundo. Consiste na probabilidade de ocorrência de perdas devido a uma concentração excessiva
em termos de exposição a determinados riscos, tais como categoria de activos ou tipos de
benefícios, tendo como principais fontes:
• Área geográfica – através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do
VAR por país, permitindo monitorizar a evolução do mesmo;
• Por moeda – através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do VAR
por moeda, permitindo monitorizar a evolução do mesmo;
• Sectores económicos – através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e
do VAR por sector económico, permitindo monitorizar a evolução do mesmo;
• Contrapartes – é analisado o risco de crédito por contraparte (repos e derivados),
considerando um nível de tolerância pré-definido e em linha com as disposições
regulamentares.
Conforme referido, o sistema Binfolio permite analisar o risco das carteiras desagregado pelos
vários factores explicativos do risco, nomeadamente entre as componentes de risco específico e
risco global (ou de mercado), o qual por sua vez é desagregado em diversos constituintes. Esta
característica permite analisar a concentração por exemplo ao risco da curva de rendimento, ou
aos spreads. Os relatórios mensais incluem uma análise das cinco maiores exposições em termos
de risco, quer em termos absolutos, quer em termos de VaR.
Risco de Liquidez e de ALMRisco de Liquidez e de ALMRisco de Liquidez e de ALMRisco de Liquidez e de ALM
Consiste no risco que advém da possibilidade do fundo de pensões não deter activos com
liquidez suficiente para fazer face aos requisitos de fluxos monetários necessários ao
cumprimento das responsabilidades assumidas para com os beneficiários à medida que se
vencem. O risco de liquidez define-se como a probabilidade de ocorrência de perdas devido à
incapacidade de uma instituição dispor de fundos líquidos para cumprir com as suas obrigações,
e se tal é efectuado em condições razoáveis. O risco de liquidez está associado aos custos
adicionais para obter liquidez ao alienar investimentos ou outros activos de forma não
programada em virtude dos fundos de pensões não deterem activos com liquidez suficiente para
fazer face às suas responsabilidades à medida que elas se vencem.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 30303030
Nos fundos de pensões, a adequação dos recursos financeiros face às responsabilidades é
analisada em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos
obtidos, em função da identificação de gaps. A DTC acautela mensalmente as necessidades de
liquidez, tendo em consideração as responsabilidades assumidas pelos fundos e as condições
actuais do mercado.
Em termos de avaliação do risco de taxa de juro dos fundos de pensões, na componente dos
activos, esta é feita com o recurso ao sistema Binfolio. O modelo de análise utilizado pelo GGR
procede à decomposição do risco de mercado nas várias componentes, entre os quais, a
componente de risco de taxa de juro embutida na variação de preço (decomposição do VaR nas
várias componentes, incluindo risco de taxa de juro).
Adicionalmente, é efectuada a monitorização do risco de liquidez dos activos que compõem a
carteira dos fundos de pensões, nomeadamente quanto à participação detida do activo, e ao
tipo de activo, por exemplo, no caso de um Fundo são analisados os seguintes indicadores: em
função de ser valorizado/transaccionado diariamente, aberto/fechado e sociedade gestora.
Em paralelo, a análise do risco cambial dos activos fundos de pensões é realizada tendo por
base a ferramenta Binfolio, que procede à decomposição das carteiras nas várias componentes,
entre os quais, a componente de risco de moeda e a sua correlação com os restantes factores
de risco.
O Risco de Contraparte associado aos instrumentos financeiros derivados é monitorizado
diariamente através do sistema de gestão das carteiras, que informa diariamente a exposição
global a derivados, além da monitorização constante dos alertas e limites definidos.
2.102.102.102.10 Utilização de produtos derivadosUtilização de produtos derivadosUtilização de produtos derivadosUtilização de produtos derivados
A utilização de derivados pela Real Vida Seguros, em 2017, no âmbito da estratégia de
investimento do Fundos de Pensões Aberto Real Reforma Senior, foi realizada no quadro da
política de investimento.
Durante o exercício de 2017, a Real Vida Seguros utilizou, no âmbito da gestão eficaz da carteira,
instrumentos derivados, designadamente para a cobertura do risco cambial.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 31313131
A 31 de Dezembro de 2017, a cobertura do risco cambial, decorria da exposição aos seguintes
fundos cujos activos subjacentes estavam denominados em moedas diferentes do Euro,
designadamente em USD:
• JPM Greater China, no montante de 406 euros;
• BNY MELLON GL-EM DB LC-CUSDA, no montante de 1.228 euros;
• PICTET-EMERG LOCAL CCY, no montante de 4.966 euros;
• SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD, no montante de 11.083 euros;
• SISF-EM MKT BND-C USD ACC, no montante de 20.988 euros;
• SCHRODER GAIA-SIRIOS C USD-A, no montante de 3.998 euros;
e foi realizada com recurso a futuros:
• E-Micro EUR/USD Mar18, com valor nocional de 21.119 euros e com vencimento em 19 de
Março de 2018;
Lisboa, 13 de Abril de 2018
O Conselho de Administração da Sociedade Gestora
Gonçalo França de Castro Pereira Coutinho (Presidente)
Joaquim José Fernandes Branco (Vice-Presidente)
Marta Isabel Ferreira da Graça Ferreira (Vogal)
Raul Manuel Nunes da Costa Simões Marques (Vogal)
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 32323232
Joaquim de Campos Afonso (Vogal)
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 33333333
3333 Demonstrações FinanceirasDemonstrações FinanceirasDemonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras
3.13.13.13.1 Demonstração da Posição FinanceiraDemonstração da Posição FinanceiraDemonstração da Posição FinanceiraDemonstração da Posição Financeira
(valores em euros)
NOTAS DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA 2017 2016
ACTIVO7 Investimentos
Terrenos e EdifíciosInstrumentos de capital e unidades de participação 272.786 290.272Títulos de dívida Pública 30.663 186.573Outros títulos de dívida 109.734 100.945Empréstimos concedidosNumerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 60.903 17.885Outras aplicações
Outros activos8 Devedores
Entidade gestoraEstado e outros entes públicos 2.355 75DepositáriosAssociadosParticipantes e beneficiáriosOutras entidades 944
9 Acréscimos e diferimentos 2.197 4.367TOTAL ACTIVOS 478.639 601.061
PASSIVO8 Credores
Entidade gestora 707 1.507Estado e outros entes públicos 152Depositários 4 150AssociadosParticipantes e BeneficiáriosOutras entidades 13
10 Provisões para Outros Riscos e Encargos 29 2569 Acréscimos e diferimentos 1.267 590
TOTAL PASSIVO 2.007 2.667
VALOR DO FUNDO 476.632 598.394
VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 6,2010 6,0586
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 34343434
3.23.23.23.2 Demonstração de ResultadosDemonstração de ResultadosDemonstração de ResultadosDemonstração de Resultados
(valores em euros)
NOTAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2017 2016
11 Contribuições 6.473 269.76612 Pensões, capitais e prémios únicos vencidos -140.482 -42.34413 Ganhos Líquidos dos investimentos 14.431 7.23614 Rendimentos Liquidos dos investimentos 6.005 7.02115 Outros rendimentos e ganhos 361 14616 Outras despesas -8.550 -7.381
Variação Líquida do Fundo do Exercício -121.762 234.443
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 35353535
3.33.33.33.3 Demonstração de FDemonstração de FDemonstração de FDemonstração de Fluxos de Caixaluxos de Caixaluxos de Caixaluxos de Caixa
(valores em euros)
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 2017 2016Fluxos de caixa das actividades operacionais
Contribuições
Contribuições dos associados 1.374 1.787
Contribuições dos participantes 1.649 1.909
Contribuições dos beneficiários
Transferências - De fundos de Pensões 262.597
Transferências - De Seguros
Transferências - De fundos de investimento PPR/E
Outras Entradas 3.631 3.281
Pensões, capitais e prémios únicos vencidos
Pensões pagas
Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias -16
Capitais vencidos - Remições -24.349 -8.204
Capitais vencidos - Vencimentos -14.202 -14.780
Transferências - Para fundos de Pensões -102.086 -20.313
Transferências - Para Seguros
Transferências - Para fundos de investimento PPR/E
Despesas de Adesão
Encargos inerentes ao pagamento das pensões
Subsídios por morte
Prémios de seguros de risco de invalidez ou morte
Indemnizações resultantes de seguros contratados pelo fundo
Participação nos resultados dos contratos de seguros emitidos em nome do fundo
Reembolso fora das situações legalmente previstas
Devolução por excesso de financiamento
Remunerações
Remunerações de gestão -6.674 -5.492
Remunerações de depósito e guarda de títulos -734 -560
Outros rendimentos e ganhos 335
Outras despesas -1.290 -629
Fluxo de caixa líquido das actividades operacionais -142.346 219.582
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos
Alienação / reembolso dos investimentos 1.011.115 378.361
Rendimentos dos investimentos 4.455 8.915
Operações cambias 19.979 55.384
Operações de futuros 9.755 6.675
Pagamentos
Aquisição dos investimentos -831.584 -592.881
Operações cambias -20.964 -55.576
Operações de futuros -7.081 -7.696
Comissões de transacção e mediação -241 -158
Outros gastos com investimentos
Fluxo de caixa líquido das actividades de investimento 185.434 -206.977
Variação de caixa e seus equivalentes 43.088 12.605Efeitos de alterações da taxa de câmbio -70 -19Caixa no ínicio do período de reporte 17.885 5.299Caixa no fim do período de reporte 60.903 17.885
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 36363636
3.43.43.43.4 NotasNotasNotasNotas às Demonstrações Financeirasàs Demonstrações Financeirasàs Demonstrações Financeirasàs Demonstrações Financeiras
1111 Identificação do Identificação do Identificação do Identificação do ffffundo de undo de undo de undo de ppppensõesensõesensõesensões, , , , pppplanos de lanos de lanos de lanos de ppppensõesensõesensõesensões, , , , aaaassociado e ssociado e ssociado e ssociado e eeeentidade ntidade ntidade ntidade ggggestoraestoraestoraestora
Fundo de PensõesFundo de PensõesFundo de PensõesFundo de Pensões
O Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior foi constituído em 31 de Dezembro de 2008 e
alterou a sua designação em 2017 (ex- Banif Reforma Senior). À Real Vida Seguros, S.A., como
entidade gestora, compete-lhe a sua administração e gestão nos termos do normativo em vigor
e nas condições estabelecidas no respectivo regulamento de gestão.
O Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior é um fundo de pensões aberto de adesão
colectiva ou individual. O Fundo é comercializado conjuntamente, com os fundos de pensões
denominados Real Reforma Jovem, Real Reforma Activa e Real Reforma Garantida. Contempla
uma carteira de investimento, com um perfil conservador.
Planos de PensõesPlanos de PensõesPlanos de PensõesPlanos de Pensões
O Fundo possui, a 31 de Dezembro de 2017, 6 adesões colectivas de planos de contribuição
definida e 5 adesões individuais.
Os planos de pensões de contribuição definida e natureza contributiva, contemplam benefícios
em caso de Reforma por Velhice e Invalidez, e, ainda, em caso de desemprego de longa duração,
doença grave e incapacidade permanente para o trabalho, nos termos da legislação aplicável
aos Planos Poupança – Reforma (PPR), assim como por falecimento do Participante.
AssociadosAssociadosAssociadosAssociados
A Cofidis, S.A. (Adesão Colectiva n.º 3 e 9);
O Banif – Banco de Investimento S.A. (Adesão Colectiva n.º 4 e 9);
A Profile – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Adesão Colectiva n.º 4
e 9);
A Real Vida Seguros, S.A. (Adesão Colectiva n.º 4 e 9);
A Towers Watson (Portugal) Unipessoal, Limitada (Adesão Colectiva n.º 5);
A Altran Portugal, S.A. (Adesão Colectiva n.º 7);
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 37373737
A OROC - Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (Adesão Colectiva n.º 8);
O Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. (Adesão Colectiva n.º 9);
A Oitante, S.A. (Adesão Colectiva n.º 9);
O Banco Santander Totta, S.A. (Adesão Colectiva n.º 9).
Todos os Associados são entidades promotoras e contribuintes.
Entidade GestoraEntidade GestoraEntidade GestoraEntidade Gestora
A Real Vida Seguros, S.A.
A Real Vida Seguros, S.A. absorveu, por fusão, aprovada pela ASF em 29 de Dezembro de 2017
(com efeitos a 1 de Janeiro de 2017) a actividade da Real Vida Pensões – Sociedade Gestora de
Fundos de Pensões, S.A..
2222 AAAAlterações aolterações aolterações aolterações aossss pppplanolanolanolanossss de de de de ppppensõesensõesensõesensões ocorridas no exercícioocorridas no exercícioocorridas no exercícioocorridas no exercício
Durante o exercício de 2017, não ocorreu nenhuma alteração aos Planos de Pensões do Fundo.
Os activos, responsabilidades e/ou riscos do Fundo não foram afectados por quaisquer outros
factos ou reestruturações ocorridas nos Associados.
3333 Bases de apresentação e principais políticas contabilísticasBases de apresentação e principais políticas contabilísticasBases de apresentação e principais políticas contabilísticasBases de apresentação e principais políticas contabilísticas
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas numa base de continuidade das
operações, a partir dos registos contabilísticos do Fundo, reconhecidos em contas
extrapatrimoniais da entidade gestora, mantidos de acordo com as Normas Regulamentares
emanadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, nomeadamente a
Norma regulamentar nº 7/2010-R, de 4 de Junho.
A estrutura conceptual e de relato financeiro definida na Norma Regulamentar n.º 7/2010–R, de
4 de Junho estabelece que a entidade gestora deve elaborar demonstrações financeiras anuais
do Fundo que reflictam de forma verdadeira e apropriada o activo, as responsabilidades e a
situação financeira do Fundo.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 38383838
A Norma Regulamentar anteriormente mencionada estabelece que devem ser adoptados os
princípios de mensuração aplicáveis aos activos que compõem o património do Fundo
estabelecidos na Norma Regulamentar n.º 9/2007-R, de 28 de Junho e que, sempre que não
expressamente nela regulados, adoptar-se-á, quando aplicável, os princípios de reconhecimento
e de mensuração previstos nas Normas Internacionais de Contabilidade.
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras
anexas são as seguintes:
(a) Especialização dos exercícios(a) Especialização dos exercícios(a) Especialização dos exercícios(a) Especialização dos exercícios
O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização
das receitas e das despesas. Assim, as receitas e as despesas são registadas no exercício a que
dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.
((((bbbb) Investimentos financeiros) Investimentos financeiros) Investimentos financeiros) Investimentos financeiros
As compras de títulos são registadas na data da transação, pelo valor efetivo de aquisição. Os
investimentos financeiros em carteira à data da preparação das demonstrações financeiras
encontram-se valorizados ao justo valor, em conformidade com a Norma Regulamentar n.º
9/2007-R, de 28 de Junho, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, a
qual estipula a adopção de políticas e procedimentos de avaliação adequados e pressupostos
de avaliação uniformes, devendo os activos que se encontrem admitidos à negociação em
mercados regulamentados ser avaliados tendo por base o respectivo preço de mercado, o qual
não deverá ser utilizado para efeito da determinação do seu justo valor sempre que esse preço
não tenha sido obtido através de transacções normais de mercado.
Estes activos e aqueles que não se encontrem admitidos à negociação em mercados
regulamentados, devem ser avaliados tendo por base o seu presumível valor de realização,
devendo-se para este efeito considerar-se toda a informação relevante disponível sobre o
emitente, nomeadamente a sua situação patrimonial, bem como as condições de mercado
vigentes no momento de referência da avaliação.
Os activos que se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados, cujo valor
de cotação raramente se encontre disponível ou cujas quantidades transaccionadas nesses
mercados sejam insignificantes face à quantidade de transacções efectuadas em sistemas de
negociação especializados e internacionalmente reconhecidos, são avaliados, em alternativa ao
preço de mercado, com base nos preços praticados nesses sistemas.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 39393939
As mais e menos – valias potenciais ou realizadas, reconhecidas na rubrica de Ganhos líquidos
dos investimentos no período em que ocorre a avaliação ou a alienação, são determinadas com
base na diferença entre o montante da avaliação e da alienação e a quantia escriturada do
activo, a qual corresponde ao valor do balanço no início do ano dos investimentos que
transitaram de anos anteriores ou custo de aquisição dos investimentos adquiridos durante o
exercício.
Os depósitos bancários e outros activos de natureza monetária que compõem o património do
fundo são registados ao seu valor nominal, tomando-se em consideração às respectivas
características intrínsecas.
((((cccc) Unidades de participação ) Unidades de participação ) Unidades de participação ) Unidades de participação
O valor patrimonial líquido do Fundo é dividido em unidades de participação (UPs) inteiras ou
fraccionadas até à quarta casa decimal que conferem aos seus titulares o direito de
propriedade.
O valor unitário corresponde ao quociente do valor patrimonial líquido da carteira à data do
cálculo pelo número das respectivas Unidades de Participação em circulação, o qual serve de
base às entradas e às saídas que são reconhecidos nas rubricas de Contribuições e Pensões,
capitais e prémios únicos vencidos.
((((dddd) Contribuições e subscrições ) Contribuições e subscrições ) Contribuições e subscrições ) Contribuições e subscrições
As contribuições e subscrições dos associados e dos participantes são registadas quando
efectivamente recebidas na rubrica de Contribuições.
((((eeee) Pensões, capitais e prémios únicos vencidos) Pensões, capitais e prémios únicos vencidos) Pensões, capitais e prémios únicos vencidos) Pensões, capitais e prémios únicos vencidos
Os participantes e beneficiários poderão optar por qualquer modalidade de pagamento
regulamentar prevista, sendo os respectivos dispêndios reconhecidos no período a que dizem
respeito.
((((ffff) Ganhos e rendimentos) Ganhos e rendimentos) Ganhos e rendimentos) Ganhos e rendimentos
Os ganhos e rendimentos líquidos de investimento relacionados com activos financeiros são
registados no período a que respeitam.
((((gggg) Comissões e outros encargos) Comissões e outros encargos) Comissões e outros encargos) Comissões e outros encargos
As comissões registadas na demonstração dos resultados na rubrica de Outras despesas no
período a que dizem respeito compreendem (i) uma comissão anual fixa máxima de 1,00%,
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 40404040
calculada diariamente, que incide sobre o sobre o valor líquido do fundo, cobrada
trimestralmente; acrescida de uma comissão de performance de 10% sobre o excedente da
rendibilidade líquida anual do Fundo acima do índice de referência definido, apurada e cobrada
no termo do exercício; (ii) uma comissão máxima de 2,00% sobre o valor das pensões
processadas aos pensionistas das adesões colectivas com planos de benefício definido; (iii)
comissões pelo exercício das funções de instituição depositária, calculada diariamente e cobrada
mensalmente, através da aplicação de uma comissão máxima de 0,05% sobre o valor
patrimonial médio do Fundo e (iv) comissões de mediação e outros encargos decorrentes da
transacção de valores imobiliários, taxas de supervisão e outros realizados no cumprimento das
obrigações legais e regulamentares.
((((hhhh) Transacções e saldos em moeda estrangeira) Transacções e saldos em moeda estrangeira) Transacções e saldos em moeda estrangeira) Transacções e saldos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda diferente são convertidos para euros, com base nas
taxas de câmbio publicadas diariamente pelo Banco de Portugal ou das cotações fornecidas
pelas agências de informação internacionalmente reconhecidas. As variações positivas e
negativas resultantes da actualização cambial são registadas em ganhos e perdas cambiais.
((((iiii) Produtos derivados) Produtos derivados) Produtos derivados) Produtos derivados
São utilizados alguns instrumentos financeiros derivados com objectivo de redução de risco de
investimento ou de gestão eficaz da carteira. Os produtos derivados são avaliados ao justo valor
ou, sempre que não seja possível determinar, o preço tido como necessário para liquidar esses
contratos, tendo em conta quaisquer esquemas de compensação com a contraparte. Sendo os
lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas
Instrumentos Financeiros Derivados e Ganhos/Perdas de Alienação/Avaliação. A margem inicial
a registada na rubrica DO. Os ajustamentos de cotações são registados diariamente nas contas
de depósitos à ordem associadas.
4444 Regime fiscal aplicável ao fundo de pensõesRegime fiscal aplicável ao fundo de pensõesRegime fiscal aplicável ao fundo de pensõesRegime fiscal aplicável ao fundo de pensões
I I I I –––– Fundo de PensõesFundo de PensõesFundo de PensõesFundo de Pensões
IRCIRCIRCIRC
Nos termos do n.º 1 do art.º 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), os rendimentos do
Fundo de Pensões estão isentos de IRC. No entanto, conforme disposto no n.º 11 do art 88º do
CIRC, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC aos Fundos de Pensões são tributados
autonomamente à taxa de 25%, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 41414141
permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo ininterrupto, durante o ano
anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo
necessário para completar esse período.
IMI e IMTIMI e IMTIMI e IMTIMI e IMT
Os prédios integrados em Fundos de Pensões constituídos de acordo com a legislação nacional
não beneficiam de qualquer isenção ou redução em relação às taxas do Imposto Municipal sobre
Imóveis (IMI). São isentos de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT)
os Fundos de Pensões e equiparáveis, constituídos de acordo com a legislação nacional (artigo
16.º, n.º 2 do EBF).
Imposto do SeloImposto do SeloImposto do SeloImposto do Selo
O Fundo de Pensões está sujeito a Imposto do Selo nos termos gerais previstos na TGIS (Tabela
Geral de Imposto do Selo) designadamente, aquisição e arrendamento de imóveis, celebração
de contratos de seguros, constituição de garantias e operações financeiras.
A transmissão gratuita de valores aplicados em Fundos de Pensões aos beneficiários, nos
termos da alínea b do n.º 5 do art.º 1 do Código de Imposto do Selo, não está sujeita a Imposto
do Selo.
II II II II –––– Contribuições, pensões e reembolsosContribuições, pensões e reembolsosContribuições, pensões e reembolsosContribuições, pensões e reembolsos
ContribuiçõesContribuiçõesContribuiçõesContribuições
As contribuições efectuadas pelo Associado são efectuadas ao abrigo do artigo 23º do CIRC, na
medida e na proporção em que conferem ‘ab initio’ direitos adquiridos e individualizados.
As contribuições facultativas efectuadas pelos Participantes têm enquadramento PPR nos
termos dos artigos 16º e 21º do EBF. São dedutíveis à colecta de IRS nos termos do artigo 78º do
CIRS e artigo 21º do EBF.
BenefíciosBenefíciosBenefíciosBenefícios
O recebimento das contribuições efectuadas pelo Associado e recebidas sob a forma de
pensão/renda é tributado em sede de IRS, categoria H, ao abrigo dos artigos 11º e 53º do CIRS.
No caso das contribuições efectuadas pelos Participantes e recebidas sob a forma de
pensão/renda deve ainda ter-se em atenção o disposto no artigo 54º do CIRS (dedução de
capital).
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 42424242
O recebimento das contribuições efectuadas pelo Associado e recebidas sob a forma de capital
é tributado em sede de IRS, categoria A, aplicando-se as taxas previstas no artigo 100º do CIRS.
No caso das contribuições dos Participantes, os rendimentos de capital são tributados em sede
de IRS, categoria E, nos termos dos artigos 16º e 21º do EBF.
5555 Riscos associados à carteira de investimentosRiscos associados à carteira de investimentosRiscos associados à carteira de investimentosRiscos associados à carteira de investimentos
As carteiras dos Fundos de Pensões estão expostas aos diversos tipos de risco existentes,
nomeadamente:
• Riscos específicos do plano de pensões;
• Risco de mercado;
• Risco de crédito;
• Risco de concentração;
• Risco de Liquidez e ALM
A estratégia de gestão dos riscos associados à carteira de investimentos é detalhada no ponto
2.9 do presente relatório.
A avaliação do risco de investimento tem sempre subjacente o grau de exposição do Fundo a
cada classe de activos face à sua exposição central de referência e à avaliação das condições de
mercado realizada regularmente em ‘comité de investimento’. É efectuada de forma sistemática
através de diversos instrumentos e métodos utilizados e aceites nos mercados financeiros,
designadamente o controlo de bandas de variação de preços, o grau de exposição a títulos,
sectores, países e rating, bem como a utilização de medidas estatísticas tais como o VAR (‘Value
at Risk’), a Volatilidade e o ‘backtesting’, entre outros.
A informação dos níveis de risco do fundo de pensões e os resultados das medidas de risco
utilizadas encontram-se detalhadas no ponto 2.7 do presente relatório.
6666 Inventário dos investimentos a 31/12/201Inventário dos investimentos a 31/12/201Inventário dos investimentos a 31/12/201Inventário dos investimentos a 31/12/2017777 com indicação do justo com indicação do justo com indicação do justo com indicação do justo valorvalorvalorvalor
Ver Anexo 1
7777 InvestimentosInvestimentosInvestimentosInvestimentos
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 43434343
2017 2016
InvestimentosInstrumentos de capital e unidades de participação 272.786 290.272
Títulos de dívida pública 30.663 186.573
Outros títulos de dívida 109.734 100.945
Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 60.903 17.885
474.087 595.675
8888 Devedores e CredoresDevedores e CredoresDevedores e CredoresDevedores e Credores
2017 2016
DevedoresEstado e outros entes públicos 2.355 75
Outras entidades 0 944
2.355 1.020
2017 2016
Estado e outros entes públicos - ActivoImposto sobre o rendimentoFundos de Investimento/Dividendos Açcões 2.355 75
2.355 75
O saldo de 2.355 euros em 2017 (75 euros em 2016) rubrica de ‘Estado e outros entes públicos’,
diz respeito ao imposto do exercício que será recebido após a entrega da Declaração de
rendimentos (Mod 22), o qual inclui o imposto retido/suportado pelos Fundos de investimento
nacionais resgatados pelo Fundo de Pensões durante o exercício, deduzidos (caso seja aplicável)
da tributação autónoma suportada pelo Fundo de Pensões.
O saldo de 944 euros em 2016 na rubrica ‘Outras Entidades’, dizia respeito à comissão de
gestão fixa do 4º trimestre de 2016 a receber da entidade gestora.
2017 2016
CredoresEntidade gestora 707 1.507
Depositários 4 150
Estado e outros entes públicos 0 152
Outras entidades 0 13
711 1.822
O saldo de 707 euros em 2017 (1.507 euros em 2016) na rubrica ‘Entidade gestora’, diz respeito a
comissões devidas pelo fundo à sociedade gestora, cuja liquidação ocorre no exercício seguinte,
nomeadamente: 483 euros relativos à comissão de gestão fixa do 4º trimestre de 2017 e 224
euros relativos à comissão de gestão variável de 2017.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 44444444
O saldo de 4 euros em 2017 (150 euros em 2016) na rubrica ‘Depositários’ diz respeito à
comissão de depósito relativa ao período decorrido entre 8 e 31 de Dezembro de 2017 (novo
banco depositário: Banco Santander Totta).
2017 2016
Estado e outros entes públicos - PassivoRetenção de Impostos sobre rendimentos de 3ºsPensões 0 152
0 152
O saldo de 152 euros em 2016 na rubrica de ‘Estado e outros entes públicos’, dizia respeito a
retenções na fonte efectuadas pelo Fundo aquando do pagamento das prestações de serviços e
pensões, os quais são liquidados ao Estado no mês seguinte.
O saldo de 13 euros em 2016 na rubrica ‘Outras Entidades’, incluia o montante 6 euros devidos à
entidade gestora (custos com expedição de correspondência).
9999 AcréAcréAcréAcréscimos e Diferimentosscimos e Diferimentosscimos e Diferimentosscimos e Diferimentos
2017 2016
ActivoRendimentos a receber 2.122 1.820
Retrocessões 55 172
Imposto de Fundos de Investimento Nacional 19 2.374
2.197 4.367
O saldo de 2.122 euros em 2017 (1.820 euros em 2016) na rubrica de ‘Rendimentos a receber’ diz
respeito a rendimentos da carteira de títulos imputáveis ao respectivo exercício cuja receita
ocorrerá no futuro, nomeadamente, juros a receber.
O saldo de 55 euros em 2017 (172 euros em 2016), na rubrica de ‘Retrocessões’, diz respeito a
devolução de comissões de gestão a receber de OICs em que o fundo investe.
O saldo de 19 euros em 2017 (2.374 euros em 2016) na rubrica de ‘Imposto de Fundos de
Investimento Nacional’, diz respeito à especialização de imposto retido/suportado pelos Fundos
de Investimento nacionais que se mantêm em carteira no final do exercício. Este imposto será
recuperado à medida que os resgates das posições detidas ocorram.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 45454545
2017 2016
PassivoROC 1.267 590
1.267 590
O saldo de 1.267 euros em 2017 (590 euros em 2016), na rubrica de ‘ROC’, diz respeito ao custo
com os honorários, com IVA incluído à taxa normal, pelos serviços de revisão legal das contas do
fundo.
10101010 Provisões para outros riscos e encargosProvisões para outros riscos e encargosProvisões para outros riscos e encargosProvisões para outros riscos e encargos
O saldo de 29 euros em 2017 (256 euros em 2016) na rubrica de ‘Provisões para outros riscos e
encargos’ diz respeito aos valores do Imposto do Selo do 4º trimestre de 2017 devidos pelo
fundo, os quais são liquidados ao Estado no mês seguinte. O saldo em 2016 incluia uma
estimativa de encargos eventualmente a suportar relativo a impostos (Imposto do Selo) de 2015,
e cuja respectiva provisão foi anulada, já em 2017, na sequência do Acórdão n.º 644/2017 do
Tribunal Constitucional, que julgou inconstitucional a aplicação daquele imposto com natureza
retroactiva.
11111111 ContribuiçõesContribuiçõesContribuiçõesContribuições
As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro
abaixo:
2017 2016
dos associados 1.374 1.665
dos participantes 1.649 1.818
3.023 3.483
de fundos de pensões 0 262.597
0 262.597
devolução de comissões 3.450 3.686
3.450 3.686
6.473 269.766
Outros acréscimos
Contribuições/subscrições
Transferências
A comissão de gestão anual fixa é cobrada ao fundo pelo valor máximo definido no respectivo
Regulamento de Gestão, sendo trimestralmente efectuado o acerto para a comissão devida por
cada Adesão Colectiva do fundo, com a devolução de comissões aos respectivos participantes e
respectiva aquisição de Unidades de Participação. Em 2017 o montante das comissões de
gestão devolvidas foi de 3.399 euros (3.686 euros em 2016).
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 46464646
A comissão de gestão variável é cobrada ao fundo pelo valor máximo definido no respectivo
Regulamento de Gestão, sendo no termo do exercício efectuado o acerto para a comissão
devida por cada Adesão Colectiva do fundo, com a devolução de comissões aos respectivos
participantes e respectiva aquisição de Unidades de Participação. Em 2017, o montante das
comissões de gestão variável devolvidas foi de 51 euros (0 euros em 2016).
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 3º 3º 3º 3
As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro
abaixo:
2017 2016
dos associados 849 1.010
dos participantes 849 1.010
1.698 2.021
de fundos de pensões 0 125.976
0 125.976
devolução de comissões 1.412 1.438
1.412 1.438
3.110 129.435
Transferências
Contribuições/subscrições
Outros acréscimos
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 4º 4º 4º 4
As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro
abaixo:
2017 2016
dos associados 525 599
dos participantes 800 800
1.325 1.399
de fundos de pensões 0 136.621
0 136.621
devolução de comissões 1.921 2.179
1.921 2.179
3.245 140.199
Contribuições/subscrições
Transferências
Outros acréscimos
AdeAdeAdeAdesão Colectiva nsão Colectiva nsão Colectiva nsão Colectiva n....º 5º 5º 5º 5
As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro
abaixo:
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 47474747
2017 2016
dos associados 0 56
dos participantes 0 7
0 63
devolução de comissões 4 4
4 4
4 67
Outros acréscimos
Contribuições/subscrições
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 7º 7º 7º 7
Não foram efectuadas contribuições durante o exercício de 2017.
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 8º 8º 8º 8
As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro
abaixo:
2017 2016
devolução de comissões 58 58
58 58
Outros acréscimos
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 9º 9º 9º 9
As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro
abaixo:
2017 2016
devolução de comissões 7 7
7 7
Outros acréscimos
Adesões IndividuaisAdesões IndividuaisAdesões IndividuaisAdesões Individuais
As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro
abaixo:
2017 2016
devolução de comissões 48 0
48 0
Outros acréscimos
11112222 Benefícios pagosBenefícios pagosBenefícios pagosBenefícios pagos
Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo:
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 48484848
2017 2016Pensões, capitais e prémios únicos vencidos
CapitaisVencimentos 14.193 13.680
Remições 24.202 8.351
38.396 22.032
Transferênciaspara fundos de pensões 102.086 20.313
102.086 20.313
140.482 42.344
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 3º 3º 3º 3
Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo:
2017 2016Pensões, capitais e prémios únicos vencidos
CapitaisVencimentos 14.193 0
Remições 24.202 0
38.396 0
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 4º 4º 4º 4
Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo:
2017 2016Pensões, capitais e prémios únicos vencidos
CapitaisVencimentos 0 6.163
Remições 0 7.141
0 13.304
Transferênciaspara fundos de pensões 102.086 20.313
102.086 20.313
102.086 33.617
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 5º 5º 5º 5
Não foram pagos benefícios durante o exercício de 2017.
Adesão ColecAdesão ColecAdesão ColecAdesão Colectiva ntiva ntiva ntiva n....º 7º 7º 7º 7
Não foram pagos benefícios durante o exercício de 2017.
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 8º 8º 8º 8
Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo:
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 49494949
2017 2016Pensões, capitais e prémios únicos vencidos
CapitaisVencimentos 0 6.957
Remições 0 89
0 7.045
Adesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva nAdesão Colectiva n....º 9º 9º 9º 9
Não foram pagos benefícios durante o exercício de 2017.
Adesões IndividuaisAdesões IndividuaisAdesões IndividuaisAdesões Individuais
Não foram pagos benefícios durante o exercício de 2017.
2017 2016Pensões, capitais e prémios únicos vencidos
CapitaisVencimentos 0 561
Remições 0 1.121
0 1.682
11113333 Ganhos líquidos dos investimentosGanhos líquidos dos investimentosGanhos líquidos dos investimentosGanhos líquidos dos investimentos
Os ganhos resultantes da avaliação ou da alienação de investimentos em 31/12/2017 eram provenientes de:
2017 2016
Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos -239 575
Títulos de dívida de Emissores Privados 1.922 -320
Produtos Estruturados com risco de crédito -397 10
Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de instrumentos de capital 1.495 -1.959
Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida 8.454 10.366
Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) - Outros 475 -643
Unidades de Participação em Hedge Funds 967 0
Instrumentos Financeiros Derivados 2.675 -1.022
Operações cambiais -986 645
Total 14.431 7.236
11114444 Rendimentos líquiRendimentos líquiRendimentos líquiRendimentos líquidos dos investimentosdos dos investimentosdos dos investimentosdos dos investimentos
Os rendimentos líquidos de investimentos em 31/12/2017 resultam de:
2017 2016
Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos 1.943 2.508
Títulos de dívida de Emissores Privados 2.442 2.557
Produtos Estruturados com risco de crédito 545 1.021
Unidades de Participação em FII 161 0
Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida 905 934
Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI 11 0
Total 6.005 7.021
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 50505050
15151515 Outros rendimentos e ganhosOutros rendimentos e ganhosOutros rendimentos e ganhosOutros rendimentos e ganhos
2017 2016
Anulação Provisão Imp. Selo 2015 189 0
Retrocessões 133 144
Reg Imp. Selo Dev CG 4ºT 2016 38 0
Outros 0 2
Total 361 146
O saldo de 189 euros em 2017, na rubrica ‘Anulação Provisão Imposto Selo Comissões 2015’ diz
respeito à anulação da respectiva provisão, na sequência do Acórdão n.º 644/2017 do Tribunal
Constitucional (ver Nota 10).
O saldo de 133 euros em 2017 (144 euros em 2016), na rubrica de ‘Retrocessões’, diz respeito a
devolução de comissões de gestão recebidas de OICs em que o fundo investe.
11116666 Outras despesasOutras despesasOutras despesasOutras despesas
2017 2016
Comissões 6.290 6.465
Revisores Oficiais Contas 1.870 590
Comissões de mediação 164 160
Outros 107 13
Imposto Selo 95 83
Provisão Imposto Selo Comissões Gestão/Depósito 20 66
Juros Devedores de D.O. 3 0
Taxa de Supervisão 1 3
Total 8.550 7.381
Detalhe das comissões cobradasDetalhe das comissões cobradasDetalhe das comissões cobradasDetalhe das comissões cobradas 2017 2016
ComissõesComissão GestãoComissao gestão fixa 5.494 5.878
Comissao gestão variável 275 0
5.768 5.878
Comissão DepósitoComissão Depósito 522 588
6.290 6.465
11117777 Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionadasrelacionadasrelacionadasrelacionadas
Durante o exercício de 2017 não se efectuaram transacções envolvendo o fundo e o associado
ou empresas com este relacionados.
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 51515151
11118888 Garantias por parte da entidade gestoraGarantias por parte da entidade gestoraGarantias por parte da entidade gestoraGarantias por parte da entidade gestora
A Real Vida Seguros não garante aos participantes do Fundo a preservação do capital investido
nem qualquer rendimento mínimo. Os riscos financeiros são os próprios dos activos que o
compõem o Fundo, quer individualmente, quer no conjunto da carteira de investimento que
constituem.
O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DA SOCIEDADE GESTORA
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 52525252
4444 Certificação Certificação Certificação Certificação do do do do Revisor Oficial de ContasRevisor Oficial de ContasRevisor Oficial de ContasRevisor Oficial de Contas do Fundo do Fundo do Fundo do Fundo de Pensõesde Pensõesde Pensõesde Pensões
Ver Anexo 2
Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior –––– Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017Relatório e Contas 2017 53535353
5555 AnexosAnexosAnexosAnexos
Anexo 1: Inventário dos investimentos a 31/12/20Anexo 1: Inventário dos investimentos a 31/12/20Anexo 1: Inventário dos investimentos a 31/12/20Anexo 1: Inventário dos investimentos a 31/12/2011117777 com indicação do justo valorcom indicação do justo valorcom indicação do justo valorcom indicação do justo valor
Anexo Anexo Anexo Anexo 2222: Certificação do : Certificação do : Certificação do : Certificação do Revisor Oficial de ContasRevisor Oficial de ContasRevisor Oficial de ContasRevisor Oficial de Contas do Fundo de Pensõesdo Fundo de Pensõesdo Fundo de Pensõesdo Fundo de Pensões
31/12/2017Data Valorização:
Fundo Pensoes Real Reforma Senior
Pag.1
Composição Agregada %
Valor da Carteira
(EUR)
Av.de França, nº 316, 2º Piso
4050-276 PORTO
Portugal
FPBANIF_RSConta:
Fundo Pensoes Real Reforma Senior
TOTAL 100,00 476 632,16
Acções 2,00 9 550,86
Investimento Indirecto 2,00 9 550,86
Obrigações 70,84 337 656,06
Investimento Directo 29,90 142 519,77
Divida Países Periferia 12,79 60 977,04
Divida Paises Core 8,69 41 430,96
Investimento Indirecto 40,94 195 136,29
Imobiliario 0,36 1 696,24
Investimento Indirecto 0,36 1 696,24
Outros Fundos 5,51 26 273,50
Outros 21,29 101 455,50
Carteira valorizada a Fundos Pensões Real Vida em 3 1/12/2017.
31/12/2017Data Valorização:
Fundo Pensoes Real Reforma Senior Pag.2
Composição da Carteira %Custo UnitárioQuantidade
FPBANIF_RSConta Nº:
Cliente..:
Valor Unitário
Juros Decorridos
(EUR)
Valor da Carteira
(EUR)Moeda
Fundo Pensoes Real Reforma Senior
Plano por Tipo de Activo 100,00 2 122,39 476 632,16
Acções 2,00 9 550,86
Investimento Indirecto 2,00 9 550,86
JPM INV-JPM GLBL MAC OPP-C 2,00 57,16 146,78 167,08 9 550,86EUR
Obrigações 70,84 2 122,39 337 656,06
Investimento Directo 29,90 2 122,39 142 519,77
ESRX 2.6 11/30/20 0,35 2 000,00 100,00 99,80 3,61 1 668,03USD
ESRX 3.05 11/30/22 0,70 4 000,00 99,82 99,78 8,48 3 336,59USD
MS 2 3/8 03/31/21 4,79 21 000,00 109,55 106,90 375,77 22 826,03EUR
PEMEX 5 1/2 02/24/25 2,58 10 000,00 116,42 118,14 467,12 12 281,12EUR
Divida Países Periferia 12,79 339,04 60 977,04
BTPS 1.45 09/15/22 2,17 10 000,00 104,65 103,20 42,86 10 362,96EUR
BTPS 5 03/01/25 3,16 12 000,00 126,70 123,99 200,55 15 079,35EUR
GGB 4 3/8 08/01/22 0,44 2 000,00 99,87 103,71 36,44 2 110,66EUR
SAUDCR 0 06/29/21 4,33 20 000,00 101,70 103,16 3,89 20 637,29EUR
SEMPL 0 04/17/19 1,72 8 000,00 100,07 101,59 49,60 8 177,52EUR
VERSE 2 SNR 0,97 4 589,26 100,74 100,31 5,70 4 609,26EUR
Divida Paises Core 8,69 928,37 41 430,96
GENCAT 4.95 02/11/20 3,73 16 000,00 106,01 106,64 700,87 17 763,43EUR
JOSEML 4 09/28/23 4,25 20 000,00 100,03 100,25 208,89 20 258,89EUR
UKT 1 1/4 07/22/27 0,72 3 000,00 98,99 100,25 18,61 3 408,64GBP
Investimento Indirecto 40,94 195 136,29
BANTLEON-OPPORT WLD-IT 1,36 54,51 108,23 119,27 6 501,95EUR
BNY MELLON GL-EM DB LC-CUSDA 0,26 982,61 1,36 1,49 1 228,25USD
CANDR BONDS-CRED OPPORT-I-C 2,91 61,49 211,94 225,57 13 872,04EUR
DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD 2,58 101,02 112,55 121,88 12 313,46EUR
NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I 13,54 5,63 10 589,28 11 454,33 64 558,95EUR
NORDEA 1 SIC-STAB RET-BIE 1,25 329,08 17,62 18,14 5 969,51EUR
NORDEA 1-EUROPEAN FIN DEB-BI 1,07 29,57 144,42 172,26 5 093,73EUR
PICTET-EMERG LOCAL CCY 1,04 37,32 150,61 159,58 4 966,13USD
PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I 9,38 210,42 206,90 212,51 44 717,15EUR
SALAR FUND PLC-E1€ 0,81 25,69 149,39 149,63 3 844,25EUR
SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD 2,33 275,10 40,51 48,31 11 083,02USD
Carteira constituída com valores registados no fech o da data 31/12/2017
31/12/2017Data Valorização:
Fundo Pensoes Real Reforma Senior Pag.3
Composição da Carteira %Custo UnitárioQuantidade
FPBANIF_RSConta Nº:
Cliente..:
Valor Unitário
Juros Decorridos
(EUR)
Valor da Carteira
(EUR)Moeda
Fundo Pensoes Real Reforma Senior
SISF-EM MKT BND-C USD ACC 4,40 199,26 112,73 126,31 20 987,85USD
Imobiliario 0,36 1 696,24
Investimento Indirecto 0,36 1 696,24
BANIF IMOGEST 0,25 66,00 37,62 17,70 1 168,48EUR
GREFF- EURO Real Estate C 0,03 1,57 74,44 77,04 121,70EUR
JPM Greater China 0,09 73 284,00 0,00 0,00 406,06USD
Outros Fundos 5,51 26 273,50
Engadine Eq.Fnd. 1,88 8,00 1 000,00 1 120,85 8 966,83EUR
LM-PERMAL ALTERN INC-XAHEUR 1,28 57,41 104,50 106,17 6 095,86EUR
PICTET TOT RET-AGORA-IEUR 1,51 60,01 109,97 120,19 7 212,94EUR
SCHRODER GAIA-SIRIOS C USD-A 0,84 33,93 123,37 141,30 3 997,87USD
Outros 21,29 101 455,50
BBI - EUR 1,74 8 291,41EUR
BBI - GBP 0,31 1 477,69GBP
BBI - USD 0,41 1 935,70USD
BST - EUR 7,95 37 901,28EUR
CGD - EUR 1,59 7 564,52EUR
DEC-Com Performance -0,05 -223,92EUR
DEC-Imposto Selo -0,01 -29,31EUR
DEC-Impostos 0,50 2 374,76EUR
DEC-ROCs -0,18 -869,20EUR
DEC-ROCs 2017 -0,06 -298,28EUR
DEC-ROCs abr 2017 -0,02 -99,43EUR
DEC-Retrocessoes Com 0,01 55,29EUR
Depositario BST -4,13EUR
E-Micro EUR/USD Mar18 2 000,00USD
LYX ETF DAILY X2 SHORT BUND 8,42 1 120,00 35,92 35,83 40 129,60EUR
Margem E-MICRO EUR/USD FX 0,08 385,22USD
SANT FUT - EUR 0,15 694,47EUR
SANT FUT - USD 0,56 2 652,54USD
Soc.gestora -0,10 -482,71EUR
Carteira constituída com valores registados no fech o da data 31/12/2017