Funcionamento do Corpo Humano, Nutrição e Primeiros Socorros
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Funcionamento do Corpo
Humano, Nutrição e Primeiros
Socorros
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Prof. Renato Fernandes
Aparelho Cardiovascular
• Coração
• Ciclo Cardíaco
• Sistema Circulatório
• Pressão Arterial
• Frequência Cardíaca
• Volume Sistólico
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Aparelho Cardiovascular
• Circulação Sistémica
• Sangue
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
É formado por: cavidade nasal, faringe,
laringe, traqueia, brônquios e pulmões.
Vias aéreas superiores - Cavidade nasal,
faringe e estruturas associadas
(nasofaringe,
orofaringe e laringofaringe).
Vias aéreas inferiores - Laringe, traqueia,
brônquios e pulmões.
Aparelho Respiratório
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Função geral do ap. respiratório:
Condução de O2 ao sangue e permitir as
trocas gasosas – Hematose -
Transformação do sangue venoso em
arterial.
Através de:
a) ventilação pulmonar
b) troca de gases respiratórios (CO2 e O2)
c) transporte de CO2 e O2
Aparelho Respiratório
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
.
Aparelho Respiratório
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Alvéolos Parede dos
Alvéolos bronquilo
capilar
Aparelho Respiratório
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Sistema Nervoso
• Neurónios
• Tecido Nervoso
• Sinapses
• Medula – Acto reflexo
• Tronco Cerebral
• Encéfalo
• Córtex Cerebral
• Neurónios Motores - Motoneurónios
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Sistema Nervoso (SN)
Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC)
Andar Superior Sistema Nervoso
Somático
Sistema Nervoso
Autónomo Andar Médio Andar Inferior
Nervos
Cranianos
Espinais
Córtex Cerebral Tronco Cerebral
Cerebelo
Tálamo
Hipotálamo
Núcleos Cinzentos
da Base
Medula
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Sistema Endócrino
• Glândulas
• Hormonas
• Hipotálamo - Hipófise
• Tiróide
• Pâncreas
• Córtex Supra-renal - Corticósteróides
• Medula Supra-renal - Adrenalina
• Gónadas - Testosterona
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Aparelho Locomotor
Constituído por:
Ossos
Articulações
Músculos
Tem como função básica a realização de movimento,
coordenado, entre os vários segmentos articulados.
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Número de ossos: 206
Cabeça – 22
Coluna vertebral – 26
Tórax – 25
Cintura Escapular – 4
Membro superior - 60
Cintura Pélvica – 2
Membro Inferior - 60
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Lordose Cifose
Coluna vertebral:
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Coluna Vertebral
Na articulação inter-somática encontram-se os Discos Intervertebrais
(constituição fibrocartilaginosa) que ligam os corpos vertebrais entre si.
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Camada Profunda
Músculos espinais Ação na coluna - Função postural
Músculos da nuca Ação na cabeça - Função postural
Camada Intermédia Mecânica respiratória
Camada Superficial Ação no membro superior
Músculos posteriores do tronco
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Músculos espinais
Interespinhosos
Intertransversários
Massa comum
(Ilio-Costal; Longo Dorsa;
Transversário Espinhoso)
Músculos da nuca
Ação: extensão
Músculos Posturais
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Músculos da nuca
Músculos com ação na cabeça
Trapézio Superior
Extensores
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Músculos pré-vertebrais
Escalenos
Músculos anteriores do tronco com ação na cabeça
Esternocleidomastóideo
Flexão anterior e lateral
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Músculos da
Parede Ântero-lateral do Abdómen
Estabilização do tórax
Estabilização da bacia
Contracção isométrica
Movimentos do tronco
Recto Anterior
Grande Oblíquo
Pequeno Oblíquo
Psoas-Ilíaco
Recto Femoral
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Cintura escapular e membro superior:
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Músculos com ação no braço
Deltóide
Grande dorsal
Grande peitoral
Supraespinhoso
Infraespinhoso
Pequeno Redondo
Grande Redondo
Coraco-Braqueal
Subescapular
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Flexores do antebraço
Bicípite Braquial
Braquial Anterior
Longo Supinador
Extensores do antebraço
Tricípite Braquial
Ancóneo
Bicípite Braquial
Curto Supinador
Longo Supinador
Supinadores do
antebraço
Pronadores
do antebraço
Redondo Pronador
Quadrado Pronador
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Cintura Pélvica e Membro Inferior
Cintura Pélvica - Bacia
• Mobilidade limitada mas grande estabilidade, para a postura,
transição de forças e para a fixação muscular.
A mobilidade do membro inferior também pode ser auxiliada ou condicionada pela adaptação posicional da cintura pélvica na realização de ações motoras.
Movimentos da Cintura Pélvica
Anteversão/Retroversão
Inclinação Lateral
Rotação
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Membro inferior:
Coxa
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Flexores da Coxa
Psoas-Ilíaco
Recto Femoral
Costureiro
Pectíneo
Pequeno Glúteo
Extensores da Coxa
Grande Glúteo
Bicípite Femoral
Semitendinoso
Semimembranoso
É necessário estabilização da Bacia por parte dos MPALA durante a
realização de movimentos da Coxa.
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Adutores da Coxa
Adutores
Recto Interno
Pectíneo
Abdutores da Coxa
Médio Glúteo
Pequeno Glúteo
Tensor da Fascia Lata
Costureiro
Rotadores Externos da Coxa
Piramidal da Bacia
Obturador Interno
Obturador Externo
Gémeo Superior
Gémeo Inferior
Quadrado Crural
Grande Glúteo
Psoas-Ilíaco
Costureiro
Rotadores Internos da Coxa
Tensor da Fascia Lata
Pequeno Glúteo
Médio Glúteo
Fibras Anteriores
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Joelho:
Funções de suporte, estabilidade e mobilidade.
• Consideram-se movimentos de Flexão/ Extensão e rotação
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Extensores da Perna
Quadricípete Crural
Flexores da Perna
Bicípite Femoral
Semitendinoso
Semimembranoso
Gémeos
Popliteo Rotadores externos
Tensor da Fascia Lata
Bicípite Crural
Rotadores internos
Costureiro
Semitendinoso
Semimembranoso
Recto Interno
Popliteo
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Pé
Funções: suporte e dissipação de forças verticais. Locomoção
O apoio do pé no solo realiza-se em três pontos:
- Na extremidade posterior e inferior do calcâneo
- À frente, nas cabeças do primeiro e quinto metatársico
Forma-se assim um triangulo funcional de base anterior que confere ao pé maior
flexibilidade e capacidade de amortecimento dos impactos realizados no apoio.
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Dorsiflexores
Tibial Anterior
Extensor Comum dos Dedos
Extensor Próprio do Dedo Grande
Peronial Anterior
Plantar flexores
Tricípite Sural
Peroniais Laterais
Tibial posterior
Flexor Comum dos Dedos
Flexor Próprio do Dedo Grande
Músculos da Inversão
Tibial Anterior
Tibial Posterior
Flexor Comum dos Dedos
Flexor Próprio Dedo Grande
Extensor Próprio Dedo Grande
Músculos da Eversão
Peronial Anterior
Peroniais Laterais
Extensor Comum Dedos
Subunidade 1. Funcionamento do Corpo Humano
Funcionamento do Corpo
Humano, Nutrição e Primeiros
Socorros
Prof. Renato Fernandes
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões
desportivas e aplicação dos primeiros socorros
O BANHO
• Para se ter saúde, adoptar bons hábitos de higiene é
uma das medidas necessárias para tal. De entre estes, o
banho é um dos principais.
HÁBITOS DE HIGIENE
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
O BANHO
• A pele, o maior órgão do corpo humano, funciona como
uma barreira natural contra a entrada de microrganismos.
Contendo diversas bactérias comensais, estas protegem a
pele contra a entrada de outros seres vivos, causadores de
doenças.
HÁBITOS DE HIGIENE
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
O BANHO
A principal causa da proliferação de microrganismos é a alteração do
pH da pele. Suor, oleosidade excessiva, células mortas, restos de
comida e sujidade em geral, são alguns dos factores que propiciam
esta alteração. O mau cheiro é um indicador de que tais mudanças
estão a ocorrer...
HÁBITOS DE HIGIENE
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
O BANHO
•Assim, além de propiciar ao indivíduo um momento de conforto e
energização, o banho permite com que estes itens anteriores,
acumulados durante o dia, sejam removidos.
• Dessa forma, estes momentos diários evitam a ocorrência de
determinados desconfortos, como assaduras, micoses, piolhos e
sarnas, doenças ou mesmo alergias, proporcionando também um
aroma agradável.
• Além disso, desobstrui os poros, permitindo que a pele respire
adequadamente e evita problemas relacionados ao convívio social, já
que pessoas cuja higiene pessoal deixa a desejar tendem a ser
excluídas do convívio do grupo.
HÁBITOS DE HIGIENE
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
O BANHO
Para o banho, água e sabonete são essenciais. A primeira retira as
partículas mais fáceis de serem levadas com ela, e permite que o
sabonete seja dissolvido de forma mais eficaz, formando espuma.
Este interage com os componentes que não são solúveis em água,
facilitando sua eliminação. Juntamente com a esponja
(preferencialmente vegetal, para não danificar a pele), sujeiras mais
resistentes são removidas, o tecido cutâneo é massageado e a
circulação sanguínea, estimulada.
HÁBITOS DE HIGIENE
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
O BANHO – considerações finais
• Regulamento que obrigue a tomar banho todos juntos a partir dos
Infantis. Reforça o espírito de grupo e de “balneário” sendo que
miúdos no 4ª ano são autónomos e independentes nestas tarefas.
• Nos regulamentos internos aconselhar os miúdos e pais a levar
coisas para banho.
HÁBITOS DE HIGIENE
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
• É complicado estabelecer uma relação directa entre a duração do
sono e a saúde pois existem imensos factores que remetem em
diferentes direções sendo inadequado afirmar-se que dormir muito
pouco causaria problemas de saúde.
• Apesar desta complicação, estudos demonstram que dormir cerca
de 6 a 8 horas por dia está associado a um menor risco de
mortalidade. Tendo em conta diversos os factores demográficos,
raciais, sociais, idade, ocupação, saúde, etc…dormir demasiado, ou
dormir pouco eleva a taxa de mortalidade em 40%.
HÁBITOS DE SONO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
• Está comprovado que o desporto ajuda a combater a insónia, e que
uma boa noite de descanso é a melhor amiga do corpo.
• Um estudo publicado no Journal of Clinical Investigation descobriu
que a hormona de crescimento (GH), encarregada de reparar os
músculos, é libertada durante o sono. Por isso quanto mais dormir
maior será a dose de GH. No entanto o tempo médio de sono para um
desportista deve variar entre as 8 e 10h, e nunca ultrapassar as 12h
de sono diárias.
HÁBITOS DE SONO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
• Se o atleta treina e não dorme o suficiente, os músculos não
recebem os estímulos que necessitam para crescer. Se pratica
desporto ativamente, deve dormir acima de 6 horas segundo revelam
num estudo recente – investigadores da Universidade Estatal da
Califórnia.
• Se o atleta dormir 4 horas a sua resistência diminuirá entre 15 a
40% e não potenciará o crescimento necessário dos seus músculos,
segundo um estudo publicado no European Journal of Applied
Physiology. Além disso no dia seguinte ficará com muito mau humor.
HÁBITOS DE SONO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
Avaliação imprescindível do atleta em qualquer meio
desportivo.
EXAME MÉDICO DESPORTIVO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
• Apesar de vários agentes ligados
ao desporto, tentarem menosprezá-
lo sem consciência dos efeitos
negativos que acarretam para o
praticante, o nosso objectivo será
incentivar a realização deste,
principalmente em termos de
prevenção de lesões.
EXAME MÉDICO DESPORTIVO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
• É efectuado por um médico que faz a
avaliação cuidada do estado físico e
psicológico do atleta. Para além da
avaliação clínica (cumprindo o
preenchimento dos 13 pontos do
boletim de exame – imagem) deve
fazer-se acompanhar de
electrocardiograma e Raio x ao Tórax.
• O médico, ao assinar o exame,
responsabiliza-se pela aptidão do
atleta para a prática desportiva para a
presente época.
EXAME MÉDICO DESPORTIVO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
O exame médico tem como objectivos:
diagnosticar doenças ou condições que
contra-indicam a prática desportiva e
diagnosticar anomalias que possam
prejudicar o rendimento desportivo ou
ate mesmo predispor o atleta a lesão.
• Exemplo: avaliação estomatológica
periódica (a cárie dentária pode
predispor o atleta a lesões musculo-
tendinosas).
EXAME MÉDICO DESPORTIVO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
Os atletas devem fazer o
Eletrocardiograma (ECG), RX ao Tórax
e por vezes a prova de esforço. O ECG
não é sensível o suficiente para
detectar todas as irregularidades que
possam existir mas ajuda na detecção
de algumas pistas como disritmias,
alterações valvulares que podem ter
valor clínico para diagnósticos mais
avançados.
EXAME MÉDICO DESPORTIVO
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
CONTUSÃO MUSCULAR
Causas
• Quedas
• Traumatismos
• Impactos com bola
• Colisões com outros atletas
• Impactos contra objetos duros
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA LESÕES MUSCULARES POR ESTIRAMENTO - DE INCIDÊNCIA REDUZIDA NAS
CRIANÇAS!!!
Distensões Musculares
Alongamento excessivo do tecido muscular, no sentido das fibras
(linha de tracção)
Roturas Musculares
É o alongamento exagerado
do músculo, acompanhado
da rotura da túnica
envolvente sem
compromisso das fibras
musculares (células
musculares).
O grau de rotura é dado pelo
número de fibras afectadas.
Observa-se uma depressão e
um “alto” acima ou abaixo da
lesão (caso exista rotura da
fáscia conjuntiva),
acompanhado de uma cor
azulada. A hemorragia pode ser
intramuscular ou intermuscular
se o perímisio for também
lesado (sofrer rotura).
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
ROTURAS MUSCULARES Manifestações:
• Dor repentina, parecida com uma facada
• Surge uma depressão na zona afectada, ou um nódulo acima ou
abaixo da lesão
• Passado algumas horas surge coloração azulada, na parte inferior da
lesão
• Pode surgir hemorragia (dentro do músculo afectado ou
intermuscular)
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
O que fazer?
• O diagnóstico é efectuado não só pelo quadro clínico e pela observação mas
recorre-se também a exames complementares de diagnóstico
• Em função da gravidade da lesão, o seu tratamento poderá ser conservador
ou cirúrgico
• Aplicação imediata de frio e se possível ligadura compressiva
• Após se ter diagnosticado se o rotura é total ou parcial, irá recorrer-se a
medidas que estimulem a irrigação
• Recuperação total após 3 a 6 semanas, dependendo das situações
ROTURAS MUSCULARES
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
CONTRATURAS MUSCULARES (DE INCIDÊNCIA REDUZIDA NAS CRIANÇAS)
Manifestações
• Dor no local
•Impotência funcional parcial
• Endurecimento muscular delimitado no local
O que fazer?
• Interromper a actividade
• Gelo no local
• Calor húmido após + ou – 1 dia
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Cãibras Musculares É uma contração muscular involuntária (espasmo muscular) que
ocorre pela contração exagerada do músculo tendo variadas
causas
Causas:
Esgotamento de reservas energéticas - Esforços intensos/cansaço físico
Deficientes aquecimentos/Treino insuficiente
Desidratação
Falências nas reservas de K+, Na, Mg ou Cálcio
Ambientes muito frios ou com grandes alterações de pressão
Manifestações:
Dor intensa e incapacitante
Impotência Funcional imediata
Contracção muscular espasmódica
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
LESÕES DE TENDÕES – DE INCIDÊNCIA REDUZIDA NAS CRIANÇAS!!!
• Os tendões têm como missão
procurar um correcto
funcionamento da musculatura
• Caracterizam-se por uma elevada
capacidade de tracção, sendo
também treinados, ou seja,
desenvolvidos com o exercício
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Lesões ligamentares do joelho
• As lesões do LCA resultam de situações de:
- Traumatismo direto – deslocação do fémur posteriormente
em relação à tíbia
- Traumatismo indireto – associado a movimentos de corrida,
salto, rotação, travagem súbita, mudança brusca de direção, sem
contacto físico
LESÕES LIGAMENTARES – DE INCIDÊNCIA REDUZIDA NAS CRIANÇAS!!!
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Entorses Rotura ou distensão dos ligamentos que mantêm unidas as
superfícies articulares – (após uma torção brusca)
Os tecidos moles da articulação (cápsula articular e/ou ligamentos)
Afecta:
Manifestações:
Dor intensa e Edema no local;
Inflamação da zona
afectada;
Impotência Funcional (na rotura), funcionalidade limitada (no
estiramento).
Numa de grau 2 existe hematoma e inflamação
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Entorses
Grau das entorses:
Grau III – rotura total do
ligamento
Grau II – rotura parcial do ligamento
Grau I – estiramento do ligamento
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Entorses - intervenção
• Repouso, parar a actividade
• Aplicar gelo (não direto) na zona afectada
• Imobilização com ligadura ou TAPE (compressão) com o pé em
ângulo reto
• Elevar a zona
• Procurar aconselhamento de um profissional a fim de despistar
situações mais complexas
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Meniscos são estruturas fibrocartilaginosas responsáveis pela
absorção, distribuição das carga, lubrificação, nutrição e estabilização
da articulação.
• Sintomas: dor localizada no local, na
maior parte dos casos interna.
• Sinais: estalido, edema, dificuldade
em apoiar o pé. Por vezes hematoma.
LESÕES MENISCAIS – DE INCIDÊNCIA REDUZIDA NAS CRIANÇAS!!!
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Pé de atleta
Causa/sintomas:
o pé de atleta é uma infeção fúngica.
Normalmente concentra-se por debaixo ou
entre os dedos causando borbulhas nas
camadas da pele, que podem causar
comichão e ser inconfortáveis. Trata-se com
pomadas que a pele absorve.
O que é?
Pé de atleta é a designação “ comum “ de
um conjunto clinicamente diversificado de
infecções fúngicas que, frequentemente,
afectam os pés dos desportistas. Em termos
médicos é a tinea pedis.
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
Feridas É uma rotura provocada na pele, podendo ser do tipo
superficial ou profundo, de origem mecânica ou térmica
Feridas Superficiais (escoriações)
• A epiderme está sempre lesionada mas a
derme nem sempre
Feridas Profundas
• Ter atenção que apesar da lesão da epiderme estar
reduzida poderá haver complicações no que se refere
às estruturas anatómicas subjacentes,
nomeadamente vasos sanguíneos e nervos.
Feridas fechadas – Equimoses e flictenas
Feridas abertas – Incisivas ou “rasgo”
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
LESÃO DESPORTIVA
FERIDAS SIMPLES
Intervenção
- Devemos ter como objectivos de limpar a ferida e prevenir a infecção e as
complicações como, entre outras, o tétano
- Tétano
- Todo o ferimento aberto que esteve em contacto com a terra, o
asfalto ou objectos enferrujados devemos ter muito cuidado e saber se a
pessoa foi vacinada contra o tétano nos últimos 5 anos. Se não, a vítima terá
de consultar os serviços médicos
- O tétano é uma doença infecciosa grave conhecida por espasmos
musculares e uma rigidez do maxilar. É causado pela contaminação da ferida
pelo bacilo tetânico e pode ser fatal. Este bacilo está presente na terra e nos
excrementos dos animais.
Subunidade 2. Estilos de vida saudáveis, lesões despor tivas e apl icação dos primeiros
socorros
Acidentes com alterações das funções vitais
Alterações ao nível da respiração, circulação e até das funções cerebrais
Alterações da respiração
• Ausência de movimentos percetíveis e visíveis
do tórax
• Ausência de sopro respiratório
• Cianose crescente nos lábios e dedos – negrume
• Perda de consciência
• Obstrução das vias respiratórias
• Aspiração de vómitos, sangue ou corpos estranhos
• Traumatismos torácicos e ou cranianos
• Etc.
Acidentes com alterações das funções vitais
Alterações da atividade cardio-circulatória
• Ausência de pulso
• Dilatação das pupilas
• Palidez, Cianose de lábios e dedos
• Ausência de respiração (esta aparece primeiro)
• Perda de consciência
Acidentes com alterações das funções vitais
Alterações das funções cerebrais
• Mais frequente nos traumatismos cranianos
• Examinar em primeiro lugar a capacidade de reacção
• A profundidade e duração da perda de consciência depende da
intensidade do traumatismo
• Perigo de obstrução das vias respiratórias
• Distinguem-se 2 tipos de traumatismos cranianos: concussão
cerebral (comoção - sem lesões ósseas do crânio) e contusão
cerebral (com lesões ósseas do crânio) .
Acidentes com alterações das funções vitais
Alterações das funções cerebrais
• Indícios de concussão cerebral após pancada da cabeça ou colisão com objetos:
- Perda de conhecimento (consciência)
- Ansiedade – discurso
- Náuseas e/ou vómitos
- Tonturas/alterações de equilíbrio
- Visão enevoada
- Cefaleias/dores de cabeça
- Amnésia
- Epistaxis
- Hemorragia no ouvido
- Saída de liquido cefalorraquidiano pelo nariz ou ouvido
- Alteração do diâmetro pupilar
- Deformidade no crânio
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO – PRIMEIRO SOCORRO
- SBV
- Ter em atenção o tipo de respostas que a pessoa dá ao
recuperar
- Se apresentar hemorragia - posteriormente
- Manter a pessoa sem se mobilizar, caso seja situação grave???
Acidentes com alterações das funções vitais
Alterações das funções cerebrais
...e quando Phidippides chegou à Agora gritou: “Nenikikamen! Vencemos.”, e caiu exausto e morreu!
Grécia, 12 Setembro 490 AC
Morte Súbita
Funcionamento do Corpo
Humano, Nutrição e Primeiros
Socorros
Prof. Renato Fernandes
Subunidade 3. Introdução ao Suporte Básico de Vida
SIEM – SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA
“Estrela da Vida”
Detecção
Alerta
Pré-Socorro
Socorro
Transporte
Tratamento Hospitalar
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
SIEM – SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA
Do ponto de vista funcional, a necessidade de existir um SIEM
operacional tem os seguintes objetivos:
• Chegada Rápida ao local
• Estabilização da vítima ou do doente no próprio
local
• Transporte adequado do sinistrado ou doente
• Tratamento adequado a nível hospitalar
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
SIEM – SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA
Chamada
do 112
PSP
CODU Centro de Orientação de
Doentes Urgentes (Emergente -Médico,
Choque – Psicólogo)
Ver se a situação é
emergente ou urgente
VMER (SAV-Suporte Avançado de Vida)
Informações ao socorrista
Polícia, Bombeiros,
meios médicos
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
Desfibrilhação Precoce
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
Cadeia de sobrevivência
ALGORITMO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA - ADULTO
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
ALGORITMO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA - ADULTO
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
• Posição Lateral de Segurança
EXAME SECUNDÁRIO
EXAME SECUNDÁRIO
RECOLHA DE
INFORMAÇÃO
Procura identificar e corrigir as situações que não colocam em perigo imediato
a pessoa. Não sendo corrigidas, podem agravar seriamente o estado de saúde
da pessoa.
OBSERVAÇÃO
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
EXAME SECUNDÁRIO
RECOLHA DE INFORMAÇÃO – “CHAMU”
• Circunstâncias do acidente (mecanismos da lesão)
• História clínica (doenças) da pessoa
• Alergias
• Medicação habitual
• Última refeição (tipo e hora)
Não esquecer:
• Sintomas da pessoa
• Pessoas que assistiram
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
Após ter sido efectuado, deverá iniciar-se a actuação apropriada
Transporte nas melhores
condições
EXAME SECUNDÁRIO
Subunidade 3. Introdução ao Supor te Básico de Vida
Funcionamento do Corpo
Humano, Nutrição e Primeiros
Socorros
Prof. Renato Fernandes
Subunidade 4. Nutrição
• Crianças e adolescentes possuem necessidades nutricionais
específicas e embora as principais condutas da nutrição desportiva
sejam parecidas com a dos adultos, há importantes diferenças a
serem lembradas.
• Uma adequada ingestão dietética é importante para manter o
crescimento, saúde e maturação, assim como diminuir riscos de
lesões e melhorar a performance nos treinos e jogos dos jovens
atletas.
NUTRIÇÃO
ENERGIA - Fundamental para o crescimento, saúde, manutenção do
peso e actividade física diária. Uma baixa ingestão de energia poderá
resultar em menor estatura, atraso na puberdade, deficiente saúde
óssea e maior risco de lesões.
• Se algum atleta necessitar de perder peso, o acompanhamento deve
ser feito por um nutricionista. Afinal, uma redução muito drástica de
calorias e/ou sem acompanhamento, poderá trazer muitos prejuízos
ao seu desenvolvimento.
NUTRIÇÃO
DICAS
• Os atletas não devem pular refeições, seguir dietas muito restritas
e/ou vegetarianas, passar fome e/ou treinar em jejum.
• HIDRATOS DE CARBONO (GLÚCIDOS) » O aporte de glicogénio é
menor em crianças do que em adultos, mas, mesmo assim, a
necessidade de Hidratos de Carbono (HC) é menor (cerca de
5g/kg/dia). Durante o exercício, as bebidas devem ter no máximo 6%
de HC para não causar desconforto gástrico.
NUTRIÇÃO
DICAS
• GORDURAS » As crianças são mais aeróbias do que adultos (oxidam
mais gorduras durante o exercício), mas não é por isso que devem
consumir mais gorduras. O consumo de gorduras deve ficar entre 25-
35% do valor energético total.
• PROTEÍNAS » Crianças e adolescentes possuem maiores
necessidades de proteínas devido ao crescimento. Um consumo ideal
gira em torno de 1,7-2,0g/kg/dia. Preferência de fontes magras.
NUTRIÇÃO
DICAS
• CÁLCIO » deve ser fundamental na dieta para promover
um óptimo crescimento ósseo e dental. Se a ingestão de
cálcio for insuficiente, ocorrerá deficiência na formação e
calcificação dos ossos, aumentando riscos de fracturas,
para além disso é fundamental na coagulação sanguínea
e sistema nervoso.
• FERRO » tem um papel importante na actividade física
pois participa no transporte do oxigénio como
componente da mioglobina (proteína transportadora do
oxigénio no músculo) e da hemoglobina (proteína
transportadora do oxigénio nos glóbulos vermelho.
Desportistas - Homem 24 mg/dia ; Mulher 30 mg/dia
NUTRIÇÃO
DICAS
• SÓDIO » como o suor tem cloreto de sódio, quanto mais
suamos mais necessidades temos deste sal mineral.
Quase todos os alimentos são ricos em sódio, mas o sal
de cozinha (cloreto de sódio) é a principal fonte deste ião.
O sódio dos alimentos perde-se geralmente na água de
cozedura.
Requisitos de sódio são de 5 gramas por dia.
NUTRIÇÃO
DICAS
• POTÁSSIO » Tem uma função muito importante na
contratibilidade dos músculos estriados e do miocárdio. O
seu deficit pode levar a fraqueza muscular; desorientação
mental e arritmias cardíacas. Os alimentos mais ricos em
potássio são os damascos; banana; tâmaras; tomates;
pêssegos; figos secos; passas de uva; amêndoas; caju;
amendoins; nozes; abacate; lentilhas; salsa; espinafres e
soja. Leite, iogurtes, morangos, citrinos, são também ricos
em potássio.
• São necessários 1,0 gramas de potássio por dia na
nossa dieta.
NUTRIÇÃO
• As crianças desidratam muito mais facilmente do que
adultos, então, a ingestão de líquidos antes, durante e após os
exercícios é prioridade. Crianças mostram uma maior
elevação na temperatura corporal central, porém, menor
perda de sódio no suor.
• De qualquer forma, as bebidas ingeridas devem conter
sódio, pois se isso não acontecer, o excesso de água irá diluir
o sódio do organismo e causar hiponatremia – baixo sódio no
sangue (mais fácil de ocorrer em crianças e adolescentes).
HIDRATAÇÃO
• A junção na água de algumas vitaminas e minerais seria então
o mais indicado porque a perda destas através da transpiração
de um jogador durante um jogo faz com que o seu rendimento
saia prejudicado.
• O importante seria beber muitas vezes pequenas quantidades
e o treinador deveria facilitar nas pausas porque deste modo
está a dar um fôlego de energia aos seus
jogadores. Logicamente que os jogadores não podem estar
sempre a beber, mas façam-no cada vez que for possível. Ao
intervalo, enquanto as pulsações voltam aos níveis normais,
convém beber pouco e com muitas pausas para que o líquido
seja bem absorvido pelo corpo.
• O ideal será beber cerca de meio litro de água e no total entre
o começo e o fim do encontro cerca de litro e meio.
HIDRATAÇÃO - DICAS
OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO!
Funcionamento do Corpo Humano,
Nutrição e Primeiros Socorros