ft/*/»f RADIO BARCELONA ífí...RADIO BARCELONA E. A. J. - 1. (1|3)15^ Guía-índice o programa...
Transcript of ft/*/»f RADIO BARCELONA ífí...RADIO BARCELONA E. A. J. - 1. (1|3)15^ Guía-índice o programa...
-
RADIO BARCELONA E. A. J. - 1.
Guía-índice o programa para el VI
ífí ft/*/»f
f\^Ct AAA.
día 9 de MBX$á de 194 0
« -= 5 !
Hora
1 2 n . ~
1 2 h . 0 5
1 2 h . l 0 1 2 i u 2 0
12H.55 I 3 h . ~ 1 3 - - 2 0 1 3 1 - 3 5 l 3 h . 5 5 1 4 h . — 1411.01
1 4 h . 2 0 14h.25 14h.30 15h.— 15H.05 15h.l0
151i. 30 1511.40 1 5 H . 4 5 l 6 h . —
I t t h . —
l«li.30 l9h.— 19h.30 19H.50 20h.l0 20h.l5 20h.35 20h.4C 20h.4t: 20h:5C 211i.—
2 1 h ; 0 í 2111.15
Emisión
M a t i n a l
i»
ft
«t
ti
if
if
Sobremesa »t
ti
M
ti
ft
i!
t!
ff
ft
T a r d e
i i
t i
ti
i i
ti
it
ti
H
I I
lío che
ii
ii
Título de la Sección o parte del programa Autores
S i n t o n í a . - C a m p a n a d a s . - S e r v i c i o L i e t e o r o l ó g i c o N a c i o n a l . •Curso de G o r t e y C o n f e c c i ó n , a ca d e l I n s t i t u t o F e l i . "La n o v i a v e n d i d a " . ^ P e t r o u c h k a " , S u i t e , p o r Orques t a ] S i n f ó n i c a de - o o s t o n , B o l e t í n i n f o r m a t i v o . b o h e m i o s " , f r a g m e n t o s .
E m i s i ó n de R a d i o N a c i o n a l d e Espaj S i g u e : " B o h e m i o s " , f r a g m e n t o s . Gu ía c o m e r c i a l . Hora e x a c t a . - S a n t o r a l d e l d í a . A c t u a c i ó n de R i ñ a O e l i con su Quita. t e t o C a s a s A u g e . Gu ía c o m e r c i a l . V a l s e s v i e n e s e s . E m i s i ó n de H a d i o N a c i o n a l de Espa Gu ía c o m e r c i a l . S o l i s t a s i n s t r u m e n t a l e s . • E m i s i o n e s c u a r e s m a l e s : "Los doloi je de M a r í a : C u a r t o d o l o r "La c r u z c u e s t a s " • "Crónica de Exposiciones"f Ópera: Fragmentos seleccionados, "RADIO-FÉMINA". Pin emisión.
Sintonía.- Campanadas.^ Rcitz Kri ler y la Orquesta Filarmónica de Londres, interpret^ndo el "Conci t o en mi m e n o r " . -Emis ión de H a d i o N a c i o n a l de Es^ • E m i s i ó n : " V i e n a e s a s í " . E m i s i ó n de R a d i o N a c i o n a l de Esp¡ D i s c o d e l r a d i o y e n t e . B o l e t í n i n f o r m a t i v o . S i g u e : D i s c o d e l r a d i o y e n t e . Guía c o m e r c i a l . S i g u e : D i s c o d e l r a d i o y e n t e . • ' R a d i o - D e p o r t e s " . S i g u e : D i s c o d e l r a d i o y e n t e . H o r a e x a c t a . - S e r v i c i o k e t e o r o l ó g i c o N a c i o n a l . Comedias m u s i c a l e s y o p e r e t a s . LOS QUINCE MINUTOS D$ÓINEBRA LA A c t u a c i ó n de l a g r a n O r q u e s t a Ha s e t t e d e l A c o r d e o n i s t a S e r r a m o n t y José Morata:
go
Smetana Strawinsiy
Vives la.
ii
Varios
ii
M
A.Prats Varios
I.Fortuny
IfeS-
i^endelssoitin a r ia .
V a r i o s ñ a .
ti
ti
H
E s p m V a r i o s
it
CI LUZ:
Ejecutante I
L o c u t o r D i s c o s
it
n
i?
Humana
D i s c o s
Í Í
L o c u t o r ti
Discos Locutora
!t
M
n
L o c u t o r D i s c o s
t!
Humana
-
RADIO BARCELONA E. A. J. - 1.
(1|3)15^
Guía-índice o programa para el VIER1TES día 9 de ..aTZO de 194 5 Mod. 310 G. Arapurias
Hora
2 ih .30 211u45 22h . l5 22Í1.20
22h.30
24h#30
Emisión
lio che
11
11
n
Título de la Sección o parte del programa Autores Ejecutante
Solos de órgano. ¡misión de Radio Nacional de Espa la ,
Guía comerc ia l . "Sy-lvia", B a l l e t , por Orquesta de l a Real ópera del Covent Garden. 'Retransmisión desde e l Teatro Pol rama de l a comedia: "AIMIDENA" , por l a Cía . de Enrique G u i t a r t . Fin eiais ión.
Varios
Del ibes
.0-Ojedci y León.
Discos
ff
Humana
-
PROGRAMA DE"RADIO BARCELONA" E.A.J. - ±
SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN
VIERNES;; 9 de Ivíarzo de ±945 i i i i u i i i i i i i S i i i i n i *,
'VOA -
V 12h.— Sintonía.- SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE -BARCELONA EAJ-1, al servicio de España y de su Caudillo Fran-co. Señores radioyentes, muy buenos días. iTiva Franco. Arri-ba España.
O - Campanadas desde ia Catedral de Barcelona.
V - SERVICIO METEOROLÓGICO NACIONAL.
& 21uO^ Curso de Corte y Confección, a cargo dex Instituto Feü:
(Texto hoja aparte)
X 1211.10 "La n o v i a v e n d i d a " , de Smetana: (D i scos )
X 12h.2Q "Pe t rouch ica" , S u i t e , de S t r a v i n s k y : po r Orques t a S i n f ó n i c a de B o s t o n : ( D i s c o s )
X 12h#55 B o l e t í n i n f o r m a t i v o .
>: 1 3 h . — "Bohemios11 , de V i v e s , f r agmen tos : (D i scos )
V 13h*20 CONECTAMOS CON RADIO NACIONAL DE ESPÜNA.
y 13h .35 ACABAN VDES. DE OÍR LA EMISIÓN DS HADIO NACIONAL DE ESPAÑA.
- S i g u e : "Bohemios" , de V i v e s , Fragmentos : (D i scos )
13h .55 Guía c o m e r c i a l .
1 4 h . — Hora e x a c t a . - S a n t o r a l d e l d í a .
1 4 h . 0 I A c t u a c i ó n de RIHA CELI con su Q u i n t e t o Casas Auge': %'typAAS0 i^dcUfoCvO
-
- i i -
l 5 h . 0 5 S o l i s t a s i n s t r u m e n t a l e s : (Discos)
1 5 h . l 0 Emis iones c u a r e s m a l e s : "Los d o l o r e s de Mar ía" : Cuar to do-l o r : "La c r u s §, c u e s t a s " :
(Texto h o j a a p a r t e )
15£u30 "Crónica, de E x p o s i c i o n e s " , por D. Antonio P r a t s :
(Texto h o j a a p a r t e )
1 5 h . 4 0 ' Ó p e r a : Fragmentos s e l e c c i o n a d o s : (Di scos )
15h .45 "RADIO-FÉMINA", a ca rgo de Mercedes F a r t u n y :
(Texto h o j a a p a r t e )
I 6 h # — Danos por t e rminada n u e s t r a emis ión de sooremesa y nos despe-dimos de u s t e d e s h a s t a l a s s e i s , s i Dios q u i e r e . Señores r a -d i o y e n t e s , muy buenas t a r d e s . SOCIEDAD ESPALÓLA D 03I0DI-FUüIÓN, EMISORA DE BARCELONA EAJ-1 . Viva F r a n c o . A r r i b a E s -paña*
l 8 h . — S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPANOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA EAJ-1 , a l s e r v i c i o de España y de su C a u d i l l o F ran -c o . Señores r a d i o y e n t e s , muy Quenas t a r d e s . Viva F r a n c o . A r r i b a España .
- Campanadas desde l a C a t e d r a l de B a r c e l o n a .
- F r i t z K r e i s x e r y l a Orques ta F i l a r m ó n i c a de L o n d r e s , i n t e r -p r e t a n d o e l "Conc i e r t o en mi menor", de MendelsBOhn: (Disco
\ l 8h*30 CONECTAMOS CON RADIO NACIONAL DE ESPAÑA; Emisión en lengua f r a n c e s a .
I9h*— Emis ión : "Viena e s a s í " : (D i scos )
I9h*30 CONECTAMOS COB RADIO NACIONAL DE ESPAi-A.
191U50 ACABAN VDES. DE OÍR LA EMI8IÓH DE RADIO NACIONAL DE ESP.
- Disco d e l r a d i o y e n t e .
, 2 0 h . l Q b o l e t í n i n f o r m a t i v o .
2 0 h . l 5 S i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e .
v20h .35 Guía c o m e r c i a l .
)£0h .40 g i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e .
20h #45 " R a d i o - D e p o r t e s " .
s )
-
\
- III -
^20h.50 Sigue: Disco del radioyente.
*2Íhé— Hora exacta.- SERVICIO í¿ETEORQLÓGICO NACIONAL.
>c2ih.Q5 Comedias musicales y opereta: (Discos)
X2UU15 LOS QUINCE MINUTOS DE GINEBRA LACRUZ: Actuación de la gran Orquesta Musette del Acordeonista Serramont y José Morató: Vocalistas Carmen Valker y Mayra Montiel:
"Tu serás mi marido1' (Selección de la película) Arreglo de Serramont.
'"Te dije que no" -"Sombreros y mantillas" -"Yo sé porqué" - Serramont.
^2lh.30 Solos de órgano: (Discos)
\211u45 CONECTADOS CON RADIO NACIONAL DE ESPAFÍA.
>^2h.l5 ACABAN/ VDES. DE OÍR LA EMISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPA fc
)Q- Guía comercial.
")&2h.2G "Sylvia"^. Ballet, de De libes, por Orquesta de la Real Ópera del Covent Garden; (Discos)
*22h.30 Retransmisión desde el Teatro Poliorama de la comedia de Oje-da y León;
" A L M U D E N A 1 »f
por la Cía. de Enrique C-uitart;
^24h..30 /Aprox./ Damos por terminada nuestra emisión y nos despedimos de ustedes hasta las dcjiífe, si Dios quiere. Señores radioyen-tes, muy buenas noches. SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA EAJ-1. Viva Franco. Arriba España.
•
file:///211u45
-
PROGRAMA DE DISCOS fafífó)
A IAS 12 '05— E. C ie rnes , 9 de Marzo ce 19^5
D f:
• LA MOVÍA VENDIDA»1 DE SMSTANA ¿me** I n t e r p r e t a d o ñor : NORDÍÜIOVA M N O ^ J ^
GLJSECH POLLA RT TOMS KRASOVA PIXOVA OTAYA K0N3TAÍITIN
Coro y Oro.
. 65 )G .OpXl—
b\)G.0pY3—
Acto 2 2 , Escena 3 a Escenas y y H-*
Acto 3 a j Hiscenas K* y 5 Escena 5 a
A LAS 12 '20—H
" IBTROUCHKA
3UITE DE STRAVBT3KI
por Ora . S i n f ó n i c a de Boston
"335 )G«sX5— "Danza r u s a " X b — "En l a h a b i t a c i ó n de pe t rouohka"
• 33
-
PROGRAMA. DE DISCOS íílll^)
A LAS 13— H V i e r n e s , 9 de Marzo de 19*1-5
fragmentos de " BOHBvíIOS" DE VIVES
I n t e r p r e t a d o por : V i c t o r i a Racionero Zana r di Ver j e Marcos Redondo Gonzalo Fernandez
Coro y Orq.
a lbumKl— ROmanzaíf ( 2 ca ras ) ?^c¿— HSscena y duo,f V 3— ««Dúo » yí__ "Intermedio1* X 5 - "Concer tan t e y f i n a l " ( c a r a 10 y U )
Hemos r a d i a d o unos fragmentos de M BOHEMIOS* de V i v e s .
* * * * * * * * * * * * * * * * *
-
PROGRAMA DS DISCOS fyfó
Á L A S lH-'Ol—E. V i e r n e s , 9 de Marzo, 1 ^ 5 *
SUPL TO
ANTONIO SAENZ VBSSCHR BANDURRISTA.
3 7 ) P . I . G ? S L ~ " ANDALUZA" danza de Granados * 2 — " CADIZ" de l a "Su i te Española" de Albeniz
3 8 ) P , I , G X 3 — " F .T1GUILLO DB PTRCHEL" de Cabás ;X 4— » JOTA" de Fa l l a
MARCOS REDONDO Y II* TERESA PUK iS EN̂ ROMANZA HONGARÁ"
de Do t r a s V i l y Mora.
191?P. K 5 — "Romanza" O 6— "Duo-vals"
U ) P . O 7— "Zambra" O o— "Román za-duo "
VALSES VIENESES
1 2 6 ) G . V . ^ 9 — " VIDA DB ARTISTA" v a l s de S t r a u s s y i O — " OLAS LEL IAKRJBIO " v a l s de I v a n o v i c i
* * * * * * * * * * * * * * * * * *
-
(pjv) *>SbG&m* ~3 1)19006
v ÍJJ3 15' ü>--H. V i e r n e s , 9 de Marzo de 19^5
SOLISTA INSTRUMSí TAI^O
Y3HUDI M2NURTN v i o l i n i s t a
< d
•f9 ^ * T A ^
S ^ O P A G *
1 2 5 ) P . I . y J > f l ~ • LABERINTO* de L o c a t e l l i 2 - - " DANZA HÚNGARA N S 12 SN RE MENOR" de Brafams
ALFREDO CORTOT p i a n i s t a
9 6 ) G . I . P A " 5 ~ • IMPROMPTU Na 1 M LA BEMOL MAYOR" ) -e rhnr,in 4 — »' IMPROMPTU N2 2 EN FA SOSTENIDO MAYOR" ( a e o n D ^ i n
* i i A LAS 15 40—H
OPERA: FRAGMENTOS SELECCIONADOS
l87)cop.
BBNIAMINO GIGLI
"Salve cimora c a s t a e p u r a " de " FAUST" de Gounod "Cge g é l i d a maniría" d e ' " LA BOHEME" de P u c c i n i
I . MINGHINI, APOLLONI Y FERRARI8
43 )G .0p . 7— "Terce to ce l a c a r t a " de " CARMEN" de B i z e t ( 2 c a r a s )
* * * * * * * * * * * * * * *
-
PROGRAMA DE DISCOS
A U S 18—H. I l l l i i j y m r f l de -Mará de 1
FRITZ KREISLER Y LA OBQ. FJL1RII0NIC4 DE LONDRES
'*OPAGK<
INTERPRETANDO EL"CT NCIERTO EN « I TNOR"
D8 MBP2LS SOEK
101)G.I.V. 1|4 "primer mow "Allegro molto a pass iora to"( ca ra 1-2 y 3) 102)G.I .V. 2-*» segundo mov. "Andante" ( cara H-) 103JG.I.V. 3— " n " y t e r c e r mov. "Al legre t to non t roppo"(cara
( 5 - 6 )
SüPLEMa-TID
" SL SUENO DE UNA NOCHE DE VERANO"
DE fiajDELSSOHN
por Orq. S in fón i ca de San F ranc i sco
189)G.S. "Scherzo" ( 1 c a r a )
*r ^r ^ F ^^^r^r^P H F ^ P ^ F ^ r ^ F ^ P ^P ^P ^h ^ F
-
HROGnAiÜL DS DISCOS
¿ U y 30—H. V i e r n e s , 9 de MaraD de 19^5 \
D SGO DBl RADIOYENTE
h
7 3 2 ) P . C . 1-ft « MÉEUJYA" de M&zart por Tiana Durbin [ 1 c a r a ) S o l . por Carmen Marine
60D)P .3ar .2^£ B GIRONA -AIMU5A11 s a r d a n a de Bou par Cobla Barcelona( 1 c a r a ) S o l . p o r >Turia Escode
3)R#Nev.3«* • GAYAKPE Y LA FUENTE" de Ender iz y Monreal po r Raimundo Lanas * ( 1 c e r a ) S o l . por Franc isco Rulas de S i e r r a
5^9)?• ¡l*£\1í LA PALOMA" s e r e n a t a de Y r a d i e r por A. Granda ( 1 c a r a ) S o l . p o r F r a n c i s c a A l t e s y P a q u i t a A l t e s
álbum) ^AJTragraentos de " LOS CLAVELES" de Serrano,Car reno y S e v i l l a \ p o r Amparo Romo ( 1 c a r a ) S o l . per Franc i sco Pu ig
59>3?.Sar.6-V " EL CBF ILER EíTA¿\K)RAT" sardan: de Manen por Cobla La P r i n c i p a l de la B i s b a l ( 1 c a r a ) Sol* por F r a n c i s c a Q,uico na de Garc ía
l ) G . I . V . 7 - y \ ' OORTI LARGO" de V e í a c i n i por Joseph S z i g e t i ( 1 ca ra ) \ S o l . p o r J u a n I fa l t e r
*- * > ^ * * * * * * * * * * * *
-
A la» 2 1 ' 05—H. V i e r n e s , ? . d e Marzo de 19^5
COMEDIAS MUSICALES Y OPERETA
" YOLA " de Hered ia ,Ochando , I rye ' s t e y Quintero
2 6 6 ) P . ) ( 1 — "Dúo de Yolanda y J u l i o " p o r Ce l i a Gane 2 y Alfonso Goda( 1 c)
" LA POSADA DEL CAB.XLITO BLANDO" de S t o l z
2 O ) P . Z . 0 r * 2 ~ "Selecc ión ce v a l s e s " ) A_„ - nl_ m , . x > - "Selecfiión de foxtrots" ( 0 r q * J a c k H y l t o n
• TABÚ" de Paso y Montee i o
303)P . ..%— "Defame" mar ch ina po r ' an i l l a A l i a r a , P i l a r Jiménez y Eduardo Gómez
) 0 — "Me g u s t a s t u " son po r Franc isco Muñoz
" LA GEISHA" de Jons s
l6B)Z.Or.6-X "Se lecc ión" po r Oro. TTew Mayfair ( 2 ca r^s )
A LA8 2 l ' 3 0 - - H
SOLOS D ROANO por REGINALD FOORT
5 ) G . I . O X T — " EN UN MERCADO KIRÜA" ) d e K a t e l h e T 8— " m EL JAR IN DE UN MONASTERIO' ( e MJ>9xai*
1 7 ) P . I . 0 . 9 - ) ^ " EN UN TALLER DE RELOJERO" de Orth( 1 cara )
por LEW AHITE
1 9 ) P . I . 0 . 1 0 — ' " A UN LIRIO DE AGUA" de KaoDowell ( 1 cara )
po r SRNST FISCEER
1 5 ) P . I . 0 . 1 1 - - • LOS MILLONES DE ARLEQUIN" s e r e n a t a de Drig> 12-A " YESHIVÍAR*" de FÍ3oh»r
* * * * * * * * * * * * * * * *
-
PROGR.v . DE D23COS
A LAS 2 2 ' l 5 - - H . V i e r n e s , 9 de Marzo de 19^5
3)H$) fe
Vi "SYLVIA BALLET '« DE UBLIBES ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ p o r Oro. de l a Rea l Opera, Sel a o v é ' t éa-rüer " P r e l u d i o " oflf
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ In te rmedio y v a l s l e n t o " V ^ < £ ^ V ^ 98 )G .S . 3-¿? " P i z z i c a t o " > - *'•
. 3 . I V *
3-£> "l 4-^5 "Proces ión ' 1
97)G
• • SÜPLE1.SIT0
"GOYESCAS" ^^^^MW^féf^^i^k
203)G,S .^5— " I n t e r m e d i o " de Granados
" POLONESA" -
de Tchaikowski
Orq. Boston Pro ménade
Jf» ^ t Jft JJí¿|C j|Cjf(Jf^J|KJf«¿|C¿{K?yt H**f- »i>
-
Programas exclusivos déla
Sociedad EspaSela as najfiadifosián (S.E.R.) - \VW* » ? N S E C C I 0 N CENTRAL
3. S. R. Mí>""0^.\ Radio...... . f&f •*#̂ \%\ -tm] Programa: "los ])olor«s d« Haría" » ¿ m ^ f « r ,-¿2»* X Cuarto Dolor* »IA CRUZ A CU¿3TA3"l'.. V*vÁ o -~5i ^ / & w 3 i Día . . . d« d« í . g l s v ^ ^ V ^ / f//v >\l\\ Hora. X f ^ N D K ' ^ * »V%^^ "*ai¥ *
^ X 4 J ^ SOITID©*.- MP3I0A APROPIABA, jüli LüiiCO C¿D¿ PARA
lUBmR CGKO JONDOt
LOCUTOR*- A prima hora de l a noche del jueves , l iaría l l egaba a
Betania f en l a tr ibu de Benjamín, ^n e l alma de l a ma^
dre, pa lp i ta e l recuerdo de l o s dieciocho años de v ida
privada de Jesús , l a s únicas rosas que f lorecen en l a
carne de l a doncel la nazar i ta .
lis l a hora en que, a l a luna de Misen, en e l vecino
huerto de Jetsemaní, Jesús apura e l c á l i z de su amargu-
ra humana, mientras, en l a casa de Harta y Taría f l a Ea
dre s íante en su paladatr un agrio regusto a o l i v a s en
sazón.»•
30ÍIID0.- HTSICA ¿K 31tIMi¿R PIANO. TAHA ¿UJÜDAR • ¡ • • • • I I • • • • • • i I I K I « i t I I * I I — • » • • • • m • • nJm « • • . mi II • II I I • • • •
COllO POIÍPO.-
Viernes en Jerusalén. Por l a s puertas de Belén y de
Jafa, e l odio peregrino irrumpe en l a ciudad. ¡Ss e l gran
fracaso del idioma a s i r i o en e l que Jerusalén quiere de-
c i r Ciudad de l a Paz. Bu aus piedras , más humanas que l o s
corazones de sus h i j o s , l a s gr i e tas lanzan e l dolor i n a -
nimado por l o s escarnios en l a carne del cordero Divino.
Y l a hiedra que brota por entre l a s resquebrajaduras de
l o s muros, t i e n e a l s o l encendido un v ivo tono de sangre,
como s i l a s e sp inas , a l clavarse en l a s s i enes de Jesús ,
se hubieran clavado también en l a frente de piedra de
l a ciudad
-
M?M
30Hiix}.- aroaiCA A PRnuii ?i¿KO«rÁi& ¿u¿aA.R cono patrpo i¡s ¿agramo Aramia Y galgos»
Como en Babel* un día, en las proximidadas de la hora de
sexta* la Ciudad 3ant& siente 3n rsrguonza de la confusión
de las voces* Y laa palmas que ©1 Ztomiggo se alzaron en hosa,
ñas al Hijjo de David, se han vuelta» en esta hora, punzantes
ortigas al paso de «Tesús por las callas hirvientes, bajo el
peso de la Oms»**« 3u tánica "blanca» desgarrada, es como
un leve roclo envolviendo el rosal de carne que a cada la-
tigazo florece en pítalos vivos de su sangre•«,.•
SONIDO*- LEJANO UH OIARIB. 3ICRT3 JÜL AMBIENTA,
UN RÜDOBLE .*
Cal le de l a Amargura * Kl centur ión con alma de meta l ,
isa rea un r í tmico paso que suena en l o s o ídos , como l a l ú -
gubre voz del pregonero, a cósmico temblor , porque l a t i e -
r r a se queja & «u p i sada , se abre en maldición a l a e s t e -
r i l i d a d , para gus t a r e l bálsamo de una p lan ta sangrante
qjxe abandona en sus g r i e t a s l a dolorosa semi l la del amor
u n i v e r s a l .
SOITIDOo- WJSLVBK CLARÍN Y TAMBOR Y PI3AB&3 M
PJffMUR PIAFO
Bn un recodo de esta c a l l e de l a Amargura, María, l a ma-
dre hoy más que nunca, muele l a menuda ha r ina da l a pena en
e l molino de su carne de mujer* Á su lado Juan, e l Evangalis<
t a , r e c l i n a su cabea$ an ©1 seno d© l a madre y o t r a mujer,
Mari a de Mágdala, l a pecadora, p u r i f i c a e l r i o de su l l a n -
t o en e l mar de l a s pupi las de l a doncella de Neo*?* Y son$»
en l a confusión de l a s almas, sobr© ©1 monte des i e r to del o
odio pe regr ino , l a s t r e s cruces sobre l a s que l a sangre acón
gojada m a r t i l l e a en l a s manos de l a s s i e n e s , ahondando e l
c l a r o de l a amargura y de l a angustia***. 0
-
) k
SOKIDO." G1U'IÍ¿HI0 ¿ffSORBKOiJIlOR.-CIARlfl BH PKB&R * — — ^ w w w » » w — n l • — — — • m i a » — — — ^ mi mi i i — — — — — — — — i
PMO.-PASOS . -AZO0SS . II I I » I • •
o o «o Y e l Hijo se encuent ra con l a Madre*
SOBTIX).- LLANTO Dü UffA SOLA MUJí¿R» • I I I I I I W — • ! • • • • l i l i ! ! • • ! • • • •HWII I I» , I l i l i
Una s o l a mujer deja c o r r e r su l l a n t o : María de Mágdala. SI
E v a n g e l i s t a , hunde más su cabeza en e l seno de l a Madre y é s t a
n i a l l o r a r s e a t r e v e , pa ra no acongojar a l qp.e camina bajo e l
peso del mundo; p e r o , en l o más r ecónd i to de sus e n t r a ñ a s , l a s
Tenas se l e t o r n a n r i o s caudalosos que l e inundan e l alma. J e -
stts ha v u e l t o l a ca ra hac i a e l l a ? y en l a más grande expres ión
de l a Humanidad, l o s h i l i l l o s de sangre que l e surcan e l r o s -
t r o brezan una s o n r i s a que , a l posarse en e l pecho de l a Madre,
l e h i e r e como e l f i l o de \ma espada que, a l d e s g a r r a r su c a r n e ,
t i e n e l a suavidad de un b e s o .
SONIDO•- S I GHlgKRIO 8B PORTA BHPSOO — t l H l l > I — — » * ; • » 11,1 .11 — 11— I.IIII I— u n I • ! • J J T I I I I I H . • I i I . U B I I I — W » W I ' i
\
Y l o que no pudo l a i n o c e n c i a , l o puede hoy e l encuentro
de l a s dos almas o ü l odio de ja paso a l asombro. Los s i g l o s t o -
dos t iemblan en e s t e segundo i n t e r m i n a b l e , Y en te ro e l do lor
de Maria , a c a l l a su p r o t e s t a para de j a r paso a esa dulzura de
l a tínica pa l ab ra que, al s a l i r de sus l a b i o s , pone en e l s o l
de e s t á t a r d e de l Viernes un r e g a s t o a ro sa s que dormidas en
l a c o r r i e n t e perfuman l a s aguas a sabiendas de que van a despe-
ña r se a l mar?
! ! ! Hijo 111
SONIDO.- MÚSICA BI PHBíEB 33BHIF0«-3 X I ni'w n - t - r ' m ri-
OREDÜBIQ
-
KXJTJTOR/U- T de nuevo s i paso del centurión* y s i c l a r í n del heraldo*
PREGOHliRO*- ¿£ste es Jesús de E&zaret. condenado a morir sn c r u z . . . .
LOCUíORlu- T t r e s "buenas mujeres so l lozan a l paso del cordero he r ido ;
y Jesús l a s b a t í a - y en sus palabras b r i l l a l a amargara por
l a s penas de l mundos
VOZ.- Hijas de J e ru sa l fo . No l l o r á i s sobre mi; antes l l o r a r sobre
vosot ras mismas y sobre vuest ros h i j o s . Porque vendrán días en
que d i r án : Bienaventuradas l a s e s t é r i l e s , y los v i e n t r e qua
no concibieron, y l e s pe efe os qjx'e no dieron d© mamar. Snton-
ees ccmsns&rán a d s c i r a los montea* Caed dobra nosotros}
y a l o s co l l ados : Cubridnos. Porque s i un ol árbol ver&e ha-
cen é s t o , en e l seco ¿que se hará?
SONIDO.- aisron 10a PASOS,CLARÍN ITJZ sñ PIERDB Y MÚSICA
LOCUTOR.- T r ingán dolor como és ta en el corazón de l a madre, por^us
s i e l a n t e r i o r s# l o osusó Jesús a l perderse en Je rusa lén ,
e s t e se l o ha causado a l i a a 41 con su presencia y no hay
Madre en «1 mundo que no p r e f i e r a s u f r i r todos los dolores
por e l h i j o , antes de causar la uno s o l o . Y lo cp. e pudiera
s e r bálsamo 23 her ida en su ftlrciu La tún ica destrocada por
l a s manos del odio peregrino f l e hace recordar aquel las no -
ches n&zaritasj* cuando sus mano?! de Madre sa posaban sobro
su cuerpo niño para desnudarle? y l a s miradas, inyectadas
de sangre , del puebifeo t r aen a e l la , . ®n e s t a hora de todos
l o s doleré» , aquel las l í r i c a ? miradas como luna en calma
en l a s co l inas g a l i l e a s con que l e besaba dormido cuando sus
manos de niño t renzaban un nimbo de l u s que coronaba su f ren-
t e de Jacintos e s t a l l a n t e s de primavera rec ián n a c i d a . . . . .
Y por eso f l a mirada del Hijo cuando los b u t i l o s de
sangre f ingían una sonr i sa en su r o s t r o de s u e r t e , a l c l a -
v á r s e l e sn su pecho le bisaba l a he r ida , que los dolores de
l o s h i j o s nc matan porque, a l h e r i r en hombres, res tañen el
-
•tf
dalo* can a l r* murcio hoy aemrgo c*s cuando aus manos de niño
¿ t u s a b a n loa su».fto3 aa l a cru& da loa &rasosj d
SOKITX)*- K03IOÁ TOA I* T ;,y¿
«•»»•— «ama ;r; \Jís .u st«*»«-«»*»
-
f) 1* Sección Radiof«trina de Radio Barcelona
Di» 9 úe mwzo da 1
(Or ig ina l para r a d i a r . ) ¿*~ ¿3T
-
Varos a lar principio a nuestra Sección Radlofemina,revista para la mujer que radiamos tolos las -artes y viernes a esta n ina hora,organi?5Hla por Rallo Barcelona y dirigida por la escritora Parceles Fortunv.
Comenzados hoy nuestra Sección Radioforina,con a1 trabajo titulado Tos milagros de l a ciencia moderna. '
La cirugia estética • coro ya quedó expuesto en un trabajo anterior .radiado
á* hace pocos dias.es algo maravilloso y digno de a sor. oro .Con el^a se lleva
a cabo verdaderos milagros,como ya dijimos al tratar de las operaciones que
puede llevarse a cabo en la naris,para su embellecimiento. 3n el extranjero,
sobre todo en América,se realizan operaciones,que son verdaderos milagros.
Un joven,que a consecuencia de un accidente automóvil I stlco .rasul tó grave-
mente herido en Nueva York .tuvieron que hacerla,sobre todo en e-* rostro que
quedo desfigurado amos veinticinco üjertos,antes que volviera a ser hombre
normal .La mandíbula del herido estaba ro t a. 4^s*i»«h=6k9^ la reemplazó
con pedazos de costil1 as,colocadas y ^^ mojó el rostro quenado crn un liqui-
do que formó una rascara y colocó ésta sobre el pecho del hombre.Siguiendo
el dibujo de la máscara,! a piel fue recortada sobre el |""Mfc£"~KJUC*MftÉa pecho
y cosida sobre el rostro.¿1 cabo de algunas semanas los pequeños vasos sanguí-
neos de la piel trasplantada, se fusionaron con el resto de los vaso s. Actual-
mente, nadie podría adivinar que este hombre ha tenido quemada la cafa.
Verdaderamente que ante le expuesto,las operaciones que en la actualidad
se llevan a cabo por medio de la cirugia estética,pueden calificarse de ver-
daderos milagros, sobre todo par* el ref inamiento de la belleza.
http://dias.eshttp://nariz.de
-
Dentro de nues t r a Sección Radioferrtna,vanos a r a d i a r en ira Rincón Poét ico l a poesía s o l i c i t a d a por Margar i t a Sanz,de L é r i d a , t i t u l a d a 'La c a b a l a " , o r i -g ina l de la e x q u i s i t a poeMtisa americana Rosario Sansores .
Dulce Mari Rosa,cuan emocionada v i s t i ó a-11 el l a aeche su t r a j e n u p c i a l . I Qué j úb i l o inmenso b r i l l ó en su mirada y avivó sus labios de suave cora l !
Guando e l sacerdote con su voz cansada, pronunció l a s breves f r a ses de r i t u a l , i n c l i nó l a f ren te trémula y rabada* t eñ ida en rubores su faz v i r g i n a l .
Después,el i d i l i o . . . l a noche de b o d a s . . . l a excurs ión a l i \o r te . . .Lo ir i amo que todas l a s mujeres , tuvo su luna de m i e l .
Para ver que a l lento co r re r de los años, su i l u s i ó n , h e r i d a por los desengaños, se agosta lo mismo q*ue un rojo c l a v e l . . .
Acabamos de r a d i a r i íx i tSMiaífct t í t iaáa en nuest ro Rincón Poético t í a poes ia t i t u l ada "La casada^or ig ina l de l a e x q u i s i t a p o e t i s a americana fosar lo Sansores Y a cont inuación pasamos a nuestro
Conal tor io femenino de Radiofomina
Para Amparo de? C a s t i l l o .Barcelona. Pregunta .beñora ¿Una sob r in i t a mi a e s t á
3#&68perada>9toai el n o v i o , l e l a noche a l a mañana,se ha cásalo con o t r a j o -
ven ,e r un cercano pueb lo .F igúrese su desespe rac ión ,a l t ene r n o t i c i a de e l l o .
Se par.a ol l i a l lo rando .Dice qae para e l l a ha acabado l a dicha y que se va a
meter a Hermana le l a Caridad,para i ng re sa r en un h o s p i t a l a cu idar enfermos.
o l a ¿aducirá a es to su desengastó Y luego,¿no se arrepent i rá ,abandonando
si sagrado m i n i s t e r i o a que quiere dedicarse? ¿Cree usted que hace ? i a l , s i ca-
raos de vocación y que solo obra impulsada per el despecho y l a amargura? Con-
t e s t a c i ó n .Sea el que fuere e l r.otivo que 3 a induce a querer ser Hermana de
l a Car idad,es l o a b l e , y digno de alabanza su p r o p ó s i t o . S i luego se a r r e p i e n -
t e y deja su santa mistión,habrá que admirarla por el tiempo que haya e j e r c i -
do su apostolado c a r i t a t i v o , t a n noble y digno le admiración.fro coar ten su de-
seo ,por el bien que derramará en t re l o s t r i s t e s enfermos.Acaso es to l a haga
o l v i d a r m$ t r i s t e z a s y consagre ya su vida e n t e r a , a enjugar los do lores a j e -
nos , en a l a s de l a car idad y e l amor a l que s u f r e .
Para Anapcla .Pra ta de Bei .Pregunta .Señora Fortuny :Usted que da a todo solu-
c ión , ¿tendría l a bondad de indicarme una formula para l a s pecas que tengo en
l a cara y que t a n t o afeara Adamas,mí c u t i s es g r a s i c n t o y he usado una crema
5^ de marca , s in r e su l t ado alguno .Muchísimas g r a c i a s an t i c ipadas . -Con tes t ac ión
La desapar ic ión de esas i n d i s c r e t a s pecas que a s i empañan su be l lo ros t r o , l a
conseguirá usted onsagúida con l a s i g u i e n t e formula .- t intura de ben ju í , 90 g ra -
mos;aOTa de hamm#Ila f10O grar_os;agua de rosas ,120 gramos;borato de sosa ,6
gramos y agua o*lgenada»50 aramos.Fricciónese un par Je veces al d ia con un
-
algodoncito empapdo en l a a n t e r i o r fórmula y l o g r a r á verse l i b r o do sus pe-
cas.También l e g r a r a con el la ,modif icar su r o s t r o gras icn to ,de jándolo fin©
seco y a t e r c iope l ado .
Para Rosita de Vergara.Barcelona.Pregunta.La na tu ra l eza me ha dado una
voz esplendida ,por l o que aconsejada por mlfl a r i s t a Jes , ?re empezada a es tu-
tud ia r canto-Pero mis padres y hermanos, se oponen t e m i n a n t e n s a t e a e l l o ,
pues dicen que yo .como a r t i s t a , empaca r í a sus nombres .¿Verdad que no t i enen
razón? Yo conozco v a r i a s a r t i s t a s de 1 a escena l í r i c a , d e l a s que sus rami-
l l a r e s están erguí l o sa s le e l ] a s . y algunas,a pesar de m ca r re ra escénica ,
se han casado muy bien.Aconsej eme, •ef:ora,pu-?s no sabe lo que se la agrade-
ce r l a . -Con tes t ac ión .La ca r r e ra de canto hoy,es digna de alabanzas y por na-
da desmerece e l c réd i to y l a honorabi l idad.Al contrar io.Vea l a s grandes f i -
guras l í r i c a s esjfóolas de mu J e m a cantantes ,que nc solo honran a los suyos,
sino a Bapafia en t e r a .S i t i ene vocación y f acu l t ades , alga adelante con sus
p ropós i tos que l e darán honra y provecho algún l ia ,honrando asimismo a los
suyos,que ahora se oponen.La e l r l r o muy sinceramente y l a deseo t r iun fos
i n f i n i t o s en JSU noble car re ra de canto.
Para Kart ana de l s Vi l í .*. Tarragona . P r e c i n t a . Señora^Hace pocos d ias , en uno
de loa mejore5hct el es de Barcelona, comí huevos r e l l enos tan e x q u i s i t o s , que
quede sumamente encantada • ¿Podría us ted l a m e l a -receta? ¡Cuánto se l o agra-
decer la! "Contestación.3n efect© , l o s huevea reí!. snoa >hi"x\ condimentados es
un p l a to digno de teda alabanza.Con sume guate voy a oevp]acería .Se cuecen
lo s huevos \ se pa r ten por l a r l t a d sacándolas l a s jama a, que se machacan
en un mortero con miga de pan,empapado en leche y Lien escurr ida . A p á r t e s e
hace un p i c a d i l l o con lomo,ss mezcla bien con l a masa a n t e r i o r y se l e afia~
de cebolla p i c a d a , p e r e j i l , s a l y ua peco de pimiento .Bien machacada l a mez-
c l a r e l e agrega una yema de huevo y c.on todo unido se r e l l enan l e s medios
huevos que se envuelven en har ina y huevo y se f r l e n . o e hace una s a l s a ru-
b i a , se deja cocer con lo s huevos un ra to y se sirven.Ya vera cómo es tos
huevos r e l l e n e a , l e han de encantar tan to come l a vez a n t e r i o r .
Para b r i q u e t a Al varez .Lérida .Pregunta . Una compañera de mi o f i c i n a , s e ca-
sa en breve y me ha invi tado a l a ceremonia. ¿Debo corresponder con un obse-
quio? Indlquema, sofera , siendo aal,cerne c r -c .qué es le que debo r ega la r l a?
pues dudo y vac i lo .po r s i pediera péneme W r id i cu lo .no acertando con Ir
debido . -Contestación .Habiendo tenido l a a t o n d e n de I n v i t a r l a a su compromi-
so , corresponde a usted l a f ineza de encantarte con un obsequie . I como dice
-
W%W) que ha sido oemp añera de of ic ina,me supongo que esa airiguita no se h a l l e en
l a opul ene 1 a, razrn que us ted tendrá en cuentea al hacer el rega lo ,que más debe
ser p r á c t i c o que obje té decorat ivo .Puede obsequiar la con una ca r t e r a , un c i n -
tu ren medorno,que l o? hay prec iosas ,una caja f an tas ía para guantes ,un nece-
se r min ia tu ra pora c a r t e r a o algún otro objeto que ,us ted por haber la t r a t a -
do, sepa que es de su gus te y p r e f e r e n c i a .
Para á l v i r a l a Pac iente .Barce lona .Pregunta .Señora Fortuny ¡un vecino ya ma-
duro y entrad© en arios,viudo y con h i j o s ya cea*1*8,me hace l a cor te hones-
tamente,pero ©eme yo tengo 18 años,#sfr£»*****afcv^^ l e hago caso en
abso lu to ,pues «par te de que no r e agrada por su f i s l e o , a pesar de nue v i s t e
con gran e legancia y d i s t i n c i ó n , y o pienso que no se r i a fe l i z c su lado por
la edad tan d i s p a r de airbos,que h a r i a ser t an opuestos nuestea gustos y ir. o da
de s e r , l o que s e r b r a r i a l a d i scord ia en lo porven i r en caso de unirnos en
TTiatrlrrenio .Pero como mis repulsas y nega t ivas de nada s e s i rven ,ya estoy con
lo s ne rv ios t i r a n t e s por l a persecución de que T© hace obla ta .Aconséjele , s e -
fíereéóTi'o h a r i a par* desengañar de una v«z a r i maduiDpretendlente . -Contes ta-
ción *\o creo,en v i s t a dio lo que iré expone,que deberla i r a ver a los h i j o s
del i n t e r e s a d o , a s u p l i c a r l e s que h i c i e r a n ver a su ascendien te lo improce-
dente de sus des ignios ,exponiéndoles l a persecución l e que e* o b j e t e , s i n ha -
ber dado no t ivo para el lo .Y a l cuitad®,amenazarle con r e t i r a r l e ha s t a el sal-
ludo s i no cambia.Y doppso afirmándolo que janas conseguirá su aaen t i i r l en to , pernue ñ^tná ya su corazón no es l i b r e ,»
-
GU-LCN P Ü B L L C U T A R L O S K I S X O N DSSTxLERxAS ?V ESCAT - -
SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN
RADIO BARCELONA A r a d i a r d ía 9 Marzo 1945, hls/is)
»
» LOS QJJiNCE MxNUTOS GiNSBRA LA GRIJZ «
( Empieza con l a s p r i m e r a s e s t r o f a s d e l dxsco J ' A T T E N D R A I y después d e c r e -ce e l volumen )
L o e . - comenzamos »Iü3 QUxNCE MxNUTOS GxNEBRA LA CRUZ» Lra* - c o r t e s í a que o f r ece DESTELARLAS ESCAT* Ronda San Pedro , 11 todos l o s
v i e r n e s a l a s 9 y 10 de l a noche*
( i¿iisica a pr imer término h a s t a t e r n u n a r una f r a s e musica l )
L ra* - DESTILERÍAS SSGAT p r e s e n t e en su emis ión de hoy a l a Gran u r q u e s t a fcusette con e l s i g u i e n t e programa:
l e - TU SERAS Vx MARIDO ( S e l e c c i ó n de l a p e l í c u l a } i
2 * . - n TE DiJE QUE K0 >» V o c a l i s t a Mayra I . rontiel
3 s . - SüfcBREBQS Y lANTlLLAS.
4s*~ YO SE POR QUE de Serramont . Voc a l i s t a carmen Valkerw
Loc*
-
/ • SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN
RADIO BARCELONA • • • / • • •
ft/í/Ví) &
- ACTUACIÓN -
Loe»- Los s i b a r i t a s p re f i e ren GINEBRA LA CRUZ L r a . - pero ahora también saborean ViT L o e - S i e x q u i s i t o H c o r de huevo»
DISCO: j'ATTSNDRAÍ que pasa a fondo
Loe*- invitamos a vds» a s i n t o n i z a r e s t a emisora RADJLO BARCELONA e l pró-ximo v i e r n e s d ía 16 de Marzo a l a s 21,10»
Lra . - Recuerde e l v i e r n e s dxa 16 de karzo a l a s 9 y 10 de l a noche l a próxima emisión »L03 qjJ-dffCB MlHÜlOfl G1H2BRA LA CRUZ».
Loe»- DSSTxLiSíUAS 23CAT agradecen a Vds. l a a tenc ión dispensada a l e s -cucharnos y s e complacen en s a l u d a r l e s de nuevo deseándoloes muy buenas noches .
Moa. m
-
CRÓMICA DE EXPOSICIONES
Una espléndida colección nos ofrece González Garbonell en Galerías Españolas.
La mayoría de las obras son retratos, y en ellos pueden apreciarse la fuerza temperamental y excelentes fa-cultades del autor» los cuadros de este artista están tratados con admirable destreza, sin que esto haya impedido que el pintor dejara de estay,un solo momento, atento a los problemas básicos de la pintura.
Esto hace que en la obra de González Garbo-nell se agrupen un notable conjunto de cualidades y ios lienzos resulten, ademas, muy expontáneos.
El conjunto, como he dicho antes, es esplén-dido; no obstante citaré algunas de sus mejores piezas y «on:"ün-daluza sentimental11 (esta figura en el catálogo); el retrato de la Sra. D^ Q. Lluch Vda. de todolell; el de la Sra. de Breuer, en el que, además del notable parecido hay una loable armonía de en-carnados: el de la Sra. de Codina; el de la Srta. Carmen Jubany: el de la Srtq.» flarmsnr^GSanyT^l de la Srta. Glaudina Jubany: el de Don José Manzanares y el del Sr. E.T.G.
/
SALÜ BUSQUETS; ucho ha progresado Vial Hugas desde su última
exposición. El conjunto de 29 lienzos que nos presenta
esta quincena en Sala Busquets, es una evidente prueba de lo dicno. En ellos, nótase el afán de progreso y el entusiasmo con que loa ejecuta; logrando a menudo, indiscutibles aciertos, particular-mente en los temas de flores. En estos temas ha conseguido Vial Hugas agrupar un apreciable conjunto de cualidades esenciales: ta-les como : logro de calidades, dominio del conjunto, ambientadón, armonía de color, etc. etc#
En los temas de paisaje, si bien es cierto que se nota una desigualdad, no por eso dejamos también de encontrar en ellos un marcado progreso, particularmente en las telas titula-das: "Dadaqués"; "Caseríos de Luyando" (üiava); "Otoño"; "Paisaje" "L'Hort déen Eahola"y "Día gris"*
Es de esperar, que si Vial Hugas, persiste en su trabajo con el entusiasmo de ahora y el anhelo de superación, en sucesivas exposiciones nos podrá presentar una obra consistente.
SÁLA HOVIIU: 16 Guaches nos presenta Florit en Sala üovira.
En ellos queda una vez más patente la originalidad y el exquisito Ijuen gusto del autor.
Sobresalen de su conjunto: "Plaza Liayor"; ¡a-ballitos"; "El crimen de Cuenca" y "Paseo"sin que los demás dejen de ser también dignos del mismo autor.
-
fa/3/V5) 2* - I I -
GALERÍAS ATENEA: Han sido exliibidas, esta Quincena. en Galerías Ate-
nea, un conjunto de obras de Chicharro hijo. Nótase en la obra-de este pintor mucha inquietud
y una preocupación por hallar algo, que en sus lienzos no queda to-davía definido..
Sus cuadros están ejecutados de una manera muy-sim-ple, y en algunos, como por ejemplo, el "Retrato del niño Tony"ip ha conseguido una viva expresión, no obstante, creo yo, que Chicharro hijo, debería de insistir más en sus telas, pues si bien es verdad que se le pueden apreciar buenas facultades que quedan patentes en el cuadro citado y "Claustro de Reyes", de Santo Tomás (Ávila), Cas-tillo de D. Alvaro de Luna"? "Homenaje a ¿tubinstein" ? "Cerdos al sol"; "Muchachos arrojando piedras" y la 35 y 36 "Jardín con niños", no lo es menos, que su pintura queda excesivamente acartonada, par-ticularmente, en las figuras, y por el momento es todavía de escasa madurez.
GAIERlAS LA YE TAHAS:
A» Rosich ha expuesto, esta quincena, una colección de pinturas en las que puede apreciarse la honradez y fuerza tempe-ramental del pintor: esto y la buena visión que tiene del color, ha hecho que nos presentar^ un conjunto muy loable, en el que además de las cualidades citadas puede añadirse la expontaneidad con que los e.iecuta. De su colección se destacan los siguientes: "Del Reus Pantanoso" cuadro en que hay un ajustadísimo establecimiento de tér-minos, además resulta muy luminoso "Otoñal": "Tormenta": "Rosas"? "Flor de almendro"? "Nieve en ios montes", "Tarraco y Ventoso", sin que las restantes que en total forman un conjunto de 4& obras, de-jen también de ser, muy apreciabies.
En otra de las salas de Galerías Layetanas, expone Rcunón Umbert Santos 20 pinturas•
En todas ellas, nótase la buenax Voluntad del pin-tor para procurar salirse airoso, y en algunos lienzos #a conseguido mucho de lo que apetece? con todo, sus cuadros se resienten a menudo de la falta de visión dei conjunto al ejecutarlos, y, naturalmente, esto hace que se aprecien en ellos muchas durezas, a causa de la vi-sión exdesivamente agraumentada .
Es de esperar que Ramón Umbert Santos se ira corri-giendo, entonces no hay duda, que sus cuadros resultaran más ambien-tados y ganaran en categoría.
SALa GASPAR: El conocido pintor F. Gao.ogre Suris, expone un con-
junto de 29 obras en Sala Gaspar. Los temas favoritos de este artista, son los de
figura al aire libre? los cuales, trátalos con extraordinario cariño A la par que con gran empeño en conseguir las armonías y finezas de color que la naturaleza le ofrece, logrando, indiscutiblemente felices resultados.
Esta exposición actual, es para mi, la mas compleja que ha celebrado Galofre Suris; este pintor que ha seguido siempre su camino sin desviarse de el, caso no muy frecuente debido a la di-versidad de tendencias habidas desde algunos unos a este p¿*.rte.
»
-
-ni -Citaré algunas de las obras que más me han llamado la aten-
ción: "Estudio para retrato" j "Paisaje"; "El Abuelo"; "La Fontina"? "Sierras altas" y "^editando".
Son también dignos de señalar unos estudios al lápiz ai y otros coloreados que forman parte de su conjunto.
GALERÍAS AUGUSTA:
Ignacio Gil presente veinte lienzos en Galerías Augusta. Una vez más queda patente la destreza de este hábil ar-tista que con tanta desenvoltura sabe salirse airoso de aquellos grupos de figuras llenas de vida y movimiento.
En esta actual exposición, entre otros nos exhi-be varios temas de Ibiza, en los cuales ha sabido captar el ambien-te, la luz, y la vida, de una de las islas que forma parte de nues-tras Baleares.
GASA DEL LIBRO:
El veterano pintor Hos y Güell llena esta quincena las dos salas de Gasa del Libro, con una colección de paisajes? en los cuales puede muy bien apreciarse el temperamento romántico de este artista, que hfella a menudo su fuente de inspiración , en aque-llos frondosos árboles heridos suavemente por la luz del sol y re-flejados junto con aquellas nubes de arsfónicos colores, en la mansa corriente de algún riachuelo o en las tranquilas aguas de algún lago.
Estos temas son recogidos y trasladados al lienzo por el artista de una manera muy sentida, resultando además sus cuadr llenos de ambiente y calidades.
SAIA PICTOñLa: Medard Verburgh expone un estimable conjunto en el
cual pueden apreciarse la inteligencia y facultades del artista que de una manera simple y sentida sabe captar las partes esenciales de los objetos y trasladarlos a la tela con gran ¿¿cierto, y si bien es miaaiM verdad que en el conjunto expuesto, no todas las obras son de la misma categoría, hay indiscutiblemente algunas de exce-lentes, particularmente la titulada "Primavera" y el "Auto-retrato" siguiéndolas en mérito "Bodegón" (La liebre) "Bodegón" (Pescado); "Bodegón" (̂ erdiz y becada) "Bodegón" (Pescado) "Flores) "Gesta de frutas" y "Uva", melocotones y peras".
ANTONIO PEATS.
Barcelona, 9 de Marzo de 1945»
-
3« £o R« Radio . . . Programa: nLos Dolores de María" Cuarto Dolor* "LA. CHUZ A CUITAS* Día . • . de . • • de 1*945 Hora •
Programas exclusivos fk\ i# . . líe la
9Y* f - ; 4 W , « « ' Espaíoía os fcúMMón (S.U) SECCIÓN CENTRAL
r~L SOHIDO*- MU3ICA APROPIÁIS \V¿ LUüQO C¿D¿ PARA
/yv^vn fClwk^w mvtiR CQEO TONDO»
LOCUTOR»- A prima hora de l a noohe del jueves , l iarla l l egaba a
Betania, en l a t r ibu de Benjamín» ¿*n e l alma de l a ma-
dre , p a l p i t a e l recuerdo de l o s dieciocho años de v ida
privada de Jesús , l a s únicas rosas que f lorecen en l a
carne de l a doncel la nazarita»
lis l a hora en que, a l a luna de Nisán, en e l vecino
huerto de Jetsemanl, Jesús apura e l c á l i z de su amargu-
ra humana, mientras , en l a casa de Harta y ?farí&, l a T.!ar-
dre s i a n t e en su paladarr un agrio reguato a o l i v a s en
sason o • •
301IID0.- KÜ3I0A ¿N ITtII-uiR PUNO, PARA OTüBAfl mtmmmmmmm*m>mm**m t • u i i i f c — • — • » . » • • ' • i » i w i i •• n i 11 —••mi
00110 FOITPO»-
Viernes en Jerusalln» Por las puertas de Belén y de
Jafa, el odio peregrino irrumpe en la ciudad» ¿s el gran
fracaso del idioma asirlo en el que Jerusalén quiere de-
cir Ciudad de la Paz» Bn aus piedras, más humanas que los
corazones de sus hijos, las grietas lanzan el dolor ̂ ina-
nimado por los escarnios en la carne dal cordero Divino*
Y la hiedra que brota por entre las resquebrajaduras de
los muiros, tiene al sol encendido un vivo tono de sangre,
como si las espinas, al clavarse en las sienes de Jes\% ,
se hubieran clavado también en la frente de piedra de
la dudad»...»
-
-t>CA/W.
iy^%^)
30HII3C.- MD3I0A A PRB&il PINITO«PARA JUCHAR 00110 ?HÍTP0
¿gf ¿3TUDIQ AMBIKlTgiS Y SEXTOS»
Cosío en Babel^- un día^, en las» proximidad®a de l a hora de
s a r t a * l a Ciudad 3sn ta s i e n t e lp vorguanza da l a confusión
de l a s voces . Y l a s palmas que e l Domingo se a l za ron en hos
ñas a l HÍJJO de David, se han v u e l t o , en e s t a h o r a , punzante
o r t i g a s a l paso de Jesús por l a s c a l l o s h i l u i e n t e s , bajo e l
peso do l a Gruz»»** 3u Irónica b l a n c a , deagar rada , es como
un l e v e roc ío envolviendo e l r o s a l de carne que a cada l a -
t i g a z o f l o r e c e en p á t o l o s vivos de au s a n g r e * * . .
(W^
/U[MM
SOHIDO.- LEJANO UK OLARIH, SIStT¿ ]¿L AMBDStTTa,
tJW REDOBLE,
Ca l l e de l a Amargura* JE1 cen tu r ión con alma de me ta l ,
marca un r í tmico paso que suena en l o s o í d o s , como l a l ú -
gubre voz del pregonero , a cósmico t emblor , porque l a t l e .
r r a se queja a su p i s a d a , se abre en mald ic ión a l a e s t e -
r i l i d a d , para g u s t a r e l bálsamo de una p l a n t a sangran te
que abandona en sus g r i e t a s l a dolorosa s e m i l l a del amor
u n i v e r s a l .
SOHIDO.- TOféLTiai CLARÍN Y TAMBOR Y PI3ADA3 M « W w w f c — < M « O T I m i n< mi muí m a n n r — • • — p m m m m • a m — 1 1 i I I T T — * — * • — »
FJffKUR PLAHO
fin un recodo de e3ta c a l l e de l a Amargura, María , l a ma-
dre hoy más que nunca, muele l a menuda h a r i n a á® l a pena
e l molino de su carne de mujer* A su lado Juan , e l i ge l i
t a , r e c l i n a su cabez$ en e l seno de l a madre y o t r a mujer ,
María de BSágdala, l a pecadora , p u r i f i c a e l r i o de su l l a n -
t o en e l mar de l a s p a p i l a s de l a doncel la de H#8«r* Y son
en l a confusión de l a s a lmas, sobre ©1 monte d e s i e r t o del <
odio p e r e g r i n o , l a s t r e s cruces sobre l a s que l a sangre acort
gojada m a r t i l l e a en- l a s manos de l a s s i e n e s , ahondando e l
c l a r o de l a amargura y de l a a n g u s t i a * . . . .
-
9)3^5) 3/
«» O * O
GKXDO." gliX'LbRlO ¿BSORIKOi¿:DOR.-CI¿RIK ¿K PRIMAR
PIÁHO O-FA303 o~A20TE3*
Y e l Hijo se encuentra con l a Madre»
SOFIDO*- ELAITCO BU UBA SOLA KÜJÜH.
J(/v^
Una s o l a mujer deja c o r r e r su l l a n t o : María de Mágdala* ¿1
Evangelis ta* hunde más su cabeza en e l seno de l a Madre y é s t a
n i a l l o r a r se a t r e v e , para no acongojar a l qjxe camina bajo e l
peso del mundo; pe ro , en l o más recóndito de sus antraf ias , l a s
venas se l e tornan r i o s caudalosos que l e inundan e l alma* J e -
sús ha vue l to l a cara hacia e l l a ; y en l a más grande expresión
de l a Humanidad, l o s h i l i l l o s de sangre que l e surcan e l r o s -
t r o bregan una sonr i sa que, a l posarse en e l pecho de l a Madre,
l e h i e r e como e l f i l o de una espada que* a l desgarrar su ca rne ,
t i ene l a suavidad de un beso*
H SONIDO»- S I CHIRRIO m COHTA BRUSCO 3
^ 0 > t / í T l o 9&e no pudo l a inocencia , lo puede hoy e l encuentro
de l a s dos almas* ¿1 odio deja paso a l asombro* Los s i g l o s t o -
dos t iemblan en es te segando interminable* Y entero e l dolor
de María, a c a l l a su p r o t e s t a para de jar paso a esa dtilzura de
l a tínica palabra que, al s a l i r de sus l ab ios f pone en e l so l
de e s t a t a rde del Viernes^un regusto a rosas que dormidas en
l a c o r r i e n t e perfuman l a s aguas, a sabiendas de aue van a despe<
fiarse a l mars
3AHIA*- 111 Hijo ! ! !
fi/vjo ÓJLJ aoffiso*- MiTsiCA m r^xi^n iiro.-iiíi.vo CLAEH Y
-
&
LOCTZPOH/U-
PREGOÍTBEO.*
L O C ü i o m . -
voz.-
LOCUTOR*-
T de nuevo e l paso de l cen tu r ión» y s i c l a r í n del hera ldo*
i s t « t s Jestís de S&zaret . condenado a mor i r en c r u z . . . .
T t r e s buenas mujeres so l l ozan a l paso de l cordero h e r i d o ;
y Jesús l a s hab la y en sus pa lab ras b r i l l a l a amargura p o r
l a s penas d e l mundo:
Hi jas de Jeruseltfn* No l l o r t f i s sobre mi; an t e s l l o r a r sobre
v o s o t r a s mismas y sobre v u e s t r o s h i j o s* Porque vendrán d í a s en
que d i r á n : Bienaventuradas l a s e s t é r i l e s , y l o s v i e n t r e s qu«
no conc ib i e ron , y l o s pechos qj&e no d ie ron de mamar, en ton-
ces ccssenzarán a d e c i r a l o s montes: Caed ¿obre noso t ros*
y a l o s c o l l a d o s : Cubridnos* Porque s i en a l á r b o l v^rá© ha-
cen é s t o , tn e l seco ¿que se hará?
¿ÍOÍÍIDG.- 3X3ÜBB IOS PAS03.0Ia.HlK .JD2 35 PI2KDB Y MJ3JGA
Y ningún do la r como é s t a en al corazón de l a s a d r é t porque
si el anterior s» lo causa Jesús al perderse eu Jerusalán,
este 85 lo ha oauaado alia a ól con su presencia y no hay
Madre en el mundo que no prefiera sufrir todos los dolores
por el hijo, antes d® causarle uno solo. Y lo