Frritt Flacc
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tradução de Renata Calmon
Frritt-Flacc© edição brasileira: Editora Pulo do Gato, 2012© texto: Júlio Verne© ilustrações: Alexandre Camanho
editores Márcia Leite e Leonardo Chiancaeditora assistente Thais Rimkusassistente editorial Vivian Pennafieltradução Renata Calmonedição da tradução Márcia Leiterevisão Ana Luiza Coutoprojeto gráfico e diagramação Casa Rex
Texto conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Verne, Júlio, 1828-1905.Frritt-flacc / Júlio Verne; traduzido por Renata Calmon. -
São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2012.
Título original: Frritt-flaccISBN 978-85-64974-19-7
1. Ficção - Literatura infantojuvenil i. Título.
12-01662 CDD-028.5
Índices para catálogo sistemático:1. Ficção: Literatura infantojuvenil 028.52. Ficção: literatura juvenil 028.5
1ª edição • janeiro • 2012
Todos os direitos desta edição reservados à Editora Pulo do Gato.
Rua General Jardim, 663 • 5º andar • CEP 01223-904 • São Paulo, SP, BrasilTel.: [55 11] 2503 1438 • www.editorapulodogato.com.br
JúLIo VERNE ilustração de Alexandre Camanho
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Frritt!... é o vento que ruge, desgovernado.
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Frritt!... é o vento que ruge, desgovernado.
![Page 4: Frritt Flacc](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022042617/568c539f1a28ab4916bb9169/html5/thumbnails/4.jpg)
8
Flacc!... é a chuva que cai, em torrentes.
Esse vendaval ruidoso curva as árvores de toda a costa volsiniana e se lança contra as encostas das montanhas de Crimma. No litoral, as rochas pontiagudas são corroídas incessantemente pelas ondas do vasto mar de Megalocride.
Frritt!... Flacc!...
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Flacc!... é a chuva que cai, em torrentes.
Esse vendaval ruidoso curva as árvores de toda a costa volsiniana e se lança contra as encostas das montanhas de Crimma. No litoral, as rochas pontiagudas são corroídas incessantemente pelas ondas do vasto mar de Megalocride.
Frritt!... Flacc!...
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10 11
Atrás do porto, esconde-se a pequena cidade de Luktrop, com algumas centenas de casas e uns mirantes verdes que mal conseguem defendê-las dos ventos do alto-mar. Não muito distante dali, veem-se quatro ou cinco ruas inclinadas, mais barrancos do que ruas, pavimentadas com pedregulhos e sujas pelas cinzas expelidas pelo vulcão Vanglor.
Durante o dia, a fúria interior do vulcão se espalha sob a forma de vapores sulfurosos. À noite, a cada minuto, vomita suas grossas labaredas. Como um farol capaz de iluminar um raio de até cento e cinquenta kertzes, o Vanglor sinaliza o porto de Luktrop aos barcos costeiros, pesqueiros e balsas, cujas proas cortam as águas de Megalocride.
Do outro lado da cidade estão as ruínas da época crimeriana. Mais adiante, no subúrbio, com características árabes, vê-se uma casbah de muros brancos, tetos arredondados e terraços castigados pelo sol – um acúmulo de pedras quadradas que se amontoaram aleatoriamente, como se fossem um punhado de dados cujos números foram apagados pela pátina do tempo.
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Atrás do porto, esconde-se a pequena cidade de Luktrop, com algumas centenas de casas e uns mirantes verdes que mal conseguem defendê-las dos ventos do alto-mar. Não muito distante dali, veem-se quatro ou cinco ruas inclinadas, mais barrancos do que ruas, pavimentadas com pedregulhos e sujas pelas cinzas expelidas pelo vulcão Vanglor.
Durante o dia, a fúria interior do vulcão se espalha sob a forma de vapores sulfurosos. À noite, a cada minuto, vomita suas grossas labaredas. Como um farol capaz de iluminar um raio de até cento e cinquenta kertzes, o Vanglor sinaliza o porto de Luktrop aos barcos costeiros, pesqueiros e balsas, cujas proas cortam as águas de Megalocride.
Do outro lado da cidade estão as ruínas da época crimeriana. Mais adiante, no subúrbio, com características árabes, vê-se uma casbah de muros brancos, tetos arredondados e terraços castigados pelo sol – um acúmulo de pedras quadradas que se amontoaram aleatoriamente, como se fossem um punhado de dados cujos números foram apagados pela pátina do tempo.
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