Frequência e Vibração

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Frequência e Vibração O assunto está organiza da seguinte forma: Na primeira parte é feita a apresentação de conceitos iniciais, onde os termos frequência, vibração, sintonia e ressonância são explicados à luz da física tradicional e, na medida do possível, já são feitas conexões com o foco do trabalho que é a aplicação destes conceitos no estudo dos fenômenos medianímicos. Na segunda parte é feita a análise da aplicação dos conceitos de frequência, vibração, sintonia e ressonância nos estudos medianímicos. Por fim, uma breve conclusão. FREQUÊNCIA O que são ondas? Da Wikipédia, “uma onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo. A propagação das perturbações no ambiente formam as ondas, que possuem algumas características que lhe identificam, como a frequência e a amplitude (energia). A frequência das ondas é a quantidade de oscilações que aconteceram num determinado intervalo de tempo. As oscilações que ocorrem dentro do intervalo de tempo de um segundo são medidas em Hertz (nome do cientista que estudou o fenômeno). Portanto, para 20 oscilações por segundo, diz-se 20 Hertz ou, abreviadamente, 20 Hz. A amplitude da oscilação revela a quantidade de energia que a onda transporta. Quando maior a perturbação, maior a amplitude da onda. O melhor exemplo e o mais comum é o fenômeno que se produz quando jogamos uma pedra na água, gerando uma perturbação. A propagação desta perturbação forma ondas, normalmente concêntricas, que se espalham pela superfície da água até dissipar energia e não ser mais percebida. Figura 1. Exemplo de perturbação que se propaga. Um pedra jogada n'água. Graficamente as ondas podem ser expressas por senóides (ou cossenóides) no eixo do tempo, onde pode-se “ler” a quantidade de oscilações por segundo e a sua amplitude.

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Vibração

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  • Frequncia e Vibrao

    O assunto est organiza da seguinte forma:

    Na primeira parte feita a apresentao de conceitos iniciais, onde os termos

    frequncia, vibrao, sintonia e ressonncia so explicados luz da fsica tradicional e, na

    medida do possvel, j so feitas conexes com o foco do trabalho que a aplicao destes

    conceitos no estudo dos fenmenos medianmicos.

    Na segunda parte feita a anlise da aplicao dos conceitos de frequncia, vibrao,

    sintonia e ressonncia nos estudos medianmicos.

    Por fim, uma breve concluso.

    FREQUNCIA

    O que so ondas?

    Da Wikipdia, uma onda uma perturbao oscilante de alguma grandeza fsica no

    espao e peridica no tempo. A propagao das perturbaes no ambiente formam as ondas,

    que possuem algumas caractersticas que lhe identificam, como a frequncia e a amplitude

    (energia).

    A frequncia das ondas a quantidade de oscilaes que aconteceram num

    determinado intervalo de tempo. As oscilaes que ocorrem dentro do intervalo de tempo de

    um segundo so medidas em Hertz (nome do cientista que estudou o fenmeno). Portanto,

    para 20 oscilaes por segundo, diz-se 20 Hertz ou, abreviadamente, 20 Hz.

    A amplitude da oscilao revela a quantidade de energia que a onda transporta.

    Quando maior a perturbao, maior a amplitude da onda.

    O melhor exemplo e o mais comum o fenmeno que se produz quando jogamos uma

    pedra na gua, gerando uma perturbao. A propagao desta perturbao forma ondas,

    normalmente concntricas, que se espalham pela superfcie da gua at dissipar energia e no

    ser mais percebida.

    Figura 1. Exemplo de perturbao que se propaga. Um pedra jogada n'gua.

    Graficamente as ondas podem ser expressas por senides (ou cossenides) no eixo do tempo,

    onde pode-se ler a quantidade de oscilaes por segundo e a sua amplitude.

  • Figura 2. Exemplo de representao grfica de uma onda.

    Um outra forma de se referenciar frequncia, mencionar o comprimento de onda

    correspondente. Atravs da frmula abaixo podemos calcular a frequncia.

    = 1/ frequncia

    Tipos de ondas e suas frequncias

    Ondas mecnicas

    As ondas mecnicas so aquelas que se propagam atravs de um meio material, seja o

    ar, a gua, o ferro, etc. Este tipo de onda no capaz de se propagar no vcuo, onde no h

    matria. No exemplo da pedra jogada n'gua, temos uma onda mecnica: as molculas da

    gua, prximas a perturbao inicial, chocam-se com as molculas imediatamente ao lado e

    repassam a energia.

    Dessa forma numa reao em cadeia os efeitos da perturbao se propagam at que

    a energia seja dissipada completamente na massa de gua.

    As ondas sonoras tambm so ondas mecnicas. Um estalar de dedos ou o canto

    produzido pelas cordas vocais de um cantor cumprem o papel de perturbao que se

    propaga no ambiente ao comprimir as molculas do ar at que o ar comprima o tmpano

    dentro do ouvido humano.

    Ondas eletromagnticas

    So as perturbaes que se propagam tanto nos meios materiais como no vcuo. A

    perturbao inicial que d origem ao processo normalmente uma perturbao eltrica, como

    uma variao brusca num potencial eltrico. Pelas leis da eletrodinmica, uma corrente

    eltrica gera no entorno do condutor um campo magntico. Um campo magntico, por sua

    vez, tem capacidade

    de gerar um campo eltrico correspondente, orientado perpendicularmente no espao. Essa

    perturbao eltrica inicial e a criao recproca dos campos eltricos e magnticos se propaga

    no espao atingindo longas distncias (em comparao com as ondas mecnicas) em razo da

    quantidade de energia da perturbao inicial.

    As ondas eletromagnticas tambm podem ser representadas na forma de grficos,

  • como no exemplo abaixo.

    = Distncia entre duas cristas da onda

    Figura 4. Exemplo de representao grfica de onda eletromagntica.

    Um exemplo tpico de perturbao eltrica que d origem a ondas eletromagnticas so as

    descargas eltricas atmosfricas os raios que chegam ordem de milhares de amperes

    (unidade de medida de corrente eltrica) e provocam perturbaes eletromagnticas que se

    propagam por centenas de quilmetros, to distantes que no podemos embora no seja

    possvel visualizar os raios, pode-se perceber os efeitos eletromagnticos nos rdios

    sintonizados em AM.

    As ondas eletromagnticas so as mais importantes para o presente estudo porque vo

    ajudar no estudo dos fenmenos medianmicos.

    O conjunto de frequncias eletromagnticas, desde aquelas com poucas oscilaes por

    segundo (usadas para radiocomunicao martima) at aquelas com bilhes de oscilaes por

    segundo (usadas em radioastronomia), chamado de Espectro

    Eletromagntico. O espectro dividido em blocos, de acordo com a aplicao que se

    d a cada conjunto de frequncias. Veremos rapidamente algumas aplicaes de algumas

    frequncias e vamos nos deter naqueles blocos que mais interessam ao nosso estudo.

    a) Comunicao martima, ondas muito longas (comprimento de onda), frequncia baixa.

    b) Rdio AM Exemplo: Rdio Gacha 600Khz.

    c) Rdio FM Exemplo: Rdio Itapema FM 102,3 Mhz

    d) Televiso Exemplo: TV COM canal 36 602 Mhz

    e) Microondas caseiro. Frequncia de 2,45Ghz

    f) Radiao infravermelho Mapas meteorolgicos, em torno de 400 Thz

  • g) Luz visvel uma das faixas importantes para nosso estudo. Trata-se de uma pequena parte

    do espectro que compreende as faixas vibratrias de ondas eletromagnticas que so

    percebidas pelo olho humano. Sob o aspecto espiritual, representam as condensaes

    adequadas de energia que so capazes de estimular a retina humana. Adiante veremos o

    espectro completo e veremos que uma faixa bastante estreita em relao a amplitude do

    espectro inteiro.

    Figura 5. Tabela do comprimento de ondas e respectivas frequncias das luz visvel

    h) Raio X - emisses eletromagnticas de natureza semelhante luz visvel Como toda

    energia eletromagntica de natureza ondulatria, os raios X sofrem interferncia, polarizao,

    refrao, difrao, reflexo entre outros efeitos. Embora de comprimento de onda muito

    menor, sua natureza eletromagntica idntica da luz.

    i) Raios Gama - radiao eletromagntica produzida geralmente por elementos radioativos.

    Este tipo de radiao to energtica tambm produzido em fenmenos astrofsicos de

    grande violncia. Por causa das altas energias que possuem, os raios gama constituem um tipo

    de radiao ionizante capaz de penetrar na matria mais profundamente devido sua

    elevada energia, podem causar danos no ncleo das clulas.

    j) Radioastronomia frequncias muito altas

    Figura

  • Figura 6. O espectro eletromagntico com destaque para a faixa da luz visvel.

    No livro Mecanismos da Mediunidade, captulo 3, Andr Luz, pelo mdium Waldo Vieira,

    relata a experincia do cientista Clerk Maxwell, na qual um facho de luz impelido sobre um

    feixe de poeira deslocava a poeira de forma sutil mas suficiente para que se calculasse a fora

    empreendida e se constatasse que a luz tem peso especfico. Isso implicava a existncia de

    massa para a luz. Com

    base nessa experincia, Einstein deu continuidade aos experimentos e estudos que resultaram

    na famosa frmula E=m.c2 que significa que pode-se converter energia (luz) em matria e vice-

    versa.

    Propagao de ondas eletromagnticas diferentemente das ondas mecnicas, as ondas

    eletromagnticas atingem grandes distncias, propagam-se no vcuo e penetram materiais.

    Com relao ao modo de propagao, lembrando o princpio de reao em cadeia dos campos

    eltrico e magntico atuando reciprocamente, tomamos como exemplo novamente as

    propriedades das ondas eletromagnticas usadas na radiocomunicao.

    Uma perturbao no dirigida vai obedecer a um padro de propagao uniforme e

    regular em todas as direes, como podemos ver no diagrama de irradiao de uma antena

    comum (no diretiva)

  • Figura 5. Propagao de uma perturbao eletromagntica no dirigida.

    J uma perturbao dirigida, assume a forma de um facho de luz, como uma lanterna

    apontada em uma determinada direo, onde se usa um refletor para orientar a energia para a

    direo desejada. Como tambm no caso de uma antena parablica de telecomunicaes, que

    tem um refletor alta diretividade.

    Figura 5. Propagao de perturbaes eletromagnticas dirigidas

    RESSONNCIA

    Na fsica, estudamos as propriedades da ondas, entre outras esto aquelas que mais

    interessam a este estudo, quais sejam: reflexo, refrao, interferncia e ressonncia. Para

    que se verifique a ocorrncias dessas propriedades so necessrios alguns requisitos que no

    sero esgotados nesta breve explicao, mas sero adequadamente considerados nas

    aplicaes dessas

    propriedades nas ocorrncias dos fenmenos medianmicos que veremos adiante.

    Reflexo ocorre quando uma onda se depara com um anteparo que, por suas

    caractersticas fsicas, no deixa que a onda o atravesse, rebatendo a energia tal como um

    espelho retorna a imagem de quem est a sua frente.

    Refrao ocorre quando a onda passa de um meio de propagao como o ar por

    exemplo para outro meio de propagao, como a gua. Ao passar de um meio para outro, a

    energia continua a se propagar, porm sofre alteraes na transio (normalmente perde

    energia por reflexo parcial) e fica sujeita as condies de propagao do segundo meio (a

    gua).

    Interferncia ocorre quando duas ondas interagem entre si resultando em uma terceira

    onda com caractersticas das duas originais. As interferncias podem ocorrer entre frequncias

    diferentes, mas so mais significativas quando ocorrem entre frequncias iguais ou

    semelhantes. So as interferncias construtivas e as interferncias destrutivas.

    A interferncias destrutiva ocorre quando as duas ondas se encontram em contra-fase, ou

    seja, enquanto uma est com o pico mximo de energia a outra est no mesmo local e

    mesmo

    instante est com o pico mnimo. O resultado a anulao mtua.

    A interferncia construtiva ocorre quando ambas se encontram em fase, ou seja, esto

    no mesmo local e mesmo instante com o seu pico mximo de energia. O resultado a soma

    das energias das duas ondas. Este efeito tambm conhecido como ressonncia.

    Ondas de diferentes frequncias no se interferem. Estruturas de padres vibratrios

  • distintos se transpassam sem se afetarem. Espritos cruzam paredes. (Barradas Curso AP

    Mod I Jul09)

    VIBRAO

    Este tpico ser usado para fazermos a transio das explicaes tcnicas iniciais para o

    foco do nosso estudo, que a aplicao dos conceitos de frequncia, vibrao, sintonia e

    ressonncias nos fenmenos medianmicos.

    Do livro Mecanismos da Mediunidade, captulo 8 - Mediunidade e Eletro magnetismo -,

    temos, sobre corrente eltrica, que sabendo que a corrente eltrica a fonte do magnetismo

    conhecido at agora na Terra e no Plano Espiritual. Nesta mesma condio entenderemos a

    corrente mental, tambm corrente de natureza eltrica, embora menos pondervel na esfera

    fsicas.

    A definio de vibrao se assemelha a definio de frequncia. Da Wikipdia temos

    que vibrao o movimento de um ponto oscilando em torno de um ponto de referncia. A

    amplitude do movimento indicada em milmetros ou polegadas. O nmero de vezes que

    ocorre o movimento completo em determinado tempo chamado de frequncia em geral

    indicada em Hertz.

    Contudo, uma ampliao do conceito de vibrao poderia ser descrito como uma

    caracterstica especial das ondas, que lhe d uma identidade ou uma finalidade. Em

    telecomunicaes seria o que se chama de sinal modulante, ou seja, a informao contida

    naquela onda que se propaga. Usando esta metfora para as ondas sonoras, podemos dizer

    que existe a parte mecnica do processo, que a compresso em cadeia das molculas do ar

    transportando o som, e que tambm existe o componente identificador da mensagem

    transmitida, que carrega o sentimento do emissor, que se revela no mrito das palavras

    proferidas. Por isso usam-se expresses como vibrando de alegria e vibraes positivas.

    Esta mensagem, esta vibrao identificada, inerente a todos os seres, animados e

    inanimados, e obedece ao padro do meio onde existem. A explicao encontrada no livro

    Estudando a Mediunidade, de Martins Peralva, no captulo IV Vibraes Compensadas

    bastante ilustrativo e deixa claro que sintonia, ressonncia e vibraes compensadas so

    processos

    naturais como ocorre o sentimento de afinidade entre pessoas de mesmo nvel intelectual e

    vibracional; porque rvores de uma mesma espcie se desenvolvem melhor quando plantadas

    em grupo; enfim, porque os semelhantes se atraem: porque, alm de vibrarem na mesma

    faixa de frequncia, tm tambm um mesmo padro na mensagem que emitem, tm as

    mesmas idias,

    necessidades, desejos, etc.

    SINTONIA

    Tecnicamente falando, o nome que se d ao processo de ajuste de dois ou mais

    elementos a uma nica faixa de frequncia ou mesmo a uma frequncia especfica. O exemplo

    prtico elementar digitar no rdio (sintonizar) a frequncia 107,7MHz, correspondente a

    frequncia do transmissor da rdio FM cultura de Porto Alegre. Estaremos, com isso,

    colocando o receptor na

    mesma faixa de frequncia do emissora, permitindo ao aparelho decodificar as mensagens que

  • so enviadas pelo radiodifusor.

    Segundo Martins Peralva em Estudando a Mediunidade, sintonia significa, em definio mais

    ampla, entendimento, harmonia, compreenso, ressonncia ou equivalncia..., um

    fenmeno de harmonia psquica, funcionando, naturalmente, base de vibraes.

    Do livro Mecanismos da Mediunidade temos as seguintes consideraes a respeito de

    sintonia: Existem manifestaes da luz, da eletricidade, do calor e da matria,

    desconhecidas nas faixas da evoluo humana, das quais, por enquanto, somente poderemos

    recolher informaes peas vias do esprito.

    Ainda, do mesmo livro: Temos o homem como um viajante do cosmo, respirando

    num vastssimo imprio de ondas que se comportam como massa ou vice-versa, lembrando a

    frmula de Einstein, sobre a transformao de energia em matria e vice-versa: E=m.c2.

    Continua no livro:

    o homem... condicionado nas suas percepes, escala do progresso que j alcanou,

    progresso esse que se mostra sempre acrescentado pelo patrimnio de experincia em que se

    gradua, no campo mental que lhe caracterstico, em cujas dimenses revela o que a vida j

    lhe deu, ou tempo de evoluo, e aquilo que ele prprio j deu vida, ou tempo de esforo

    pessoal na construo do

    destino... usa o crebro, por intermdio do qual exterioriza as ondas que lhe marcam a

    individualidade no concerto das foras universais, e absorve aquelas com as quais pode entrar

    em sintonia.

    Cada pessoa tem sua prpria frequncia e vibrao, caracterizada no somente pela energia

    (onda) emitida, mas pela caracterstica intrnseca que esta energia transporta, que - em

    resumo - a prpria identidade do indivduo, como a sua impresso digital. As mulheres

    vibram uma oitava acima dos homens. Da as mulheres terem mais facilidade para realizar

    comunicaes medinicas.

    (Barradas Curso AP Mod I Jul09)

    No curso de apometria mdulo I realizado em 11 e 12 de Julho de 2009, tive a

    oportunidade de reunir algumas frases com as quais ilustro este trabalho com o objetivo de

    tronar mais claros os conceitos aqui abordados.

    a) Ns temos o 'privilgio', pela lei csmica, de nos mantermos em sintonia com os nossos

    desafetos

    (Joo Pedro Faria Rodrigues Curso AP Mod I Jul09).

    J vimos que os semelhantes se atraem, conforme a explicao do livro do Martins

    Peralva.

    Ora, se reconhecemos que temos uma pendncia com alguma entidade, que necessita

    algum tipo de reparo, alguma ao de perdo, de aproximao, de re-harmonizao, etc,

    estaremos conectados com esta pessoa, com este desafeto, e isto se configura num

    privilgio no momento em que esta sintonia nos d a oportunidade de realizarmos o resgate.

    b) O homem nunca se desligou de Deus, s perdeu a sintonia (Barradas Curso AP Mod

    IJul09)

  • Esta frase, analisada com a devida profundidade, encerra grande parte do que este

    trabalho busca esclarecer. Ela nos lembra que somos centelha divina, que vivemos num

    planeta adequado a nosso grau de evoluo e diz que precisamos ressintonizar com Deus.

    Esperamos que o conhecimento sobre frequncia e sintonia ajude no processo de ressintonia

    com Deus.

    Ainda no curso referido, tivemos a oportunidade de assistir a palestra sobre A

    multidimensionalidade do homem com o Dr. Barradas , onde ele apresentou uma lista dos

    corpos abaixo, referindo-se ao corpo tmico como sinnimo do que se chama de esprito e

    dizendo que este corpo vibra em altssima frequncia e o corpo fsico de mais baixas

    frequncias.

    - tmico, esprito, centelha divina.

    - Bdico.

    - Mental superior.

    - Mental inferior.

    - Astral, emocional, matria astral, corpo do mundo espiritual, personalidade.

    - Duplo etrico, ainda fsico, sede dos chacras, receptor e transmutador do prana.

    - Fsico, sede da conscincia atual, sensaes, vida biolgica. baixas frequncias.

    Ao discorrer sobre o espectro eletromagntico fiz questo de salientar dois aspectos

    com relao aos raios Gama e raios X, que oscilam em frequncias superiores e com

    comprimento de onda prximas ao tamanho de tomos e, por isso, com grande influncias

    sobre a matria.

    Cada corpo acima descrito, do fsico ao tmico, tem sua prpria constituio material

    (densidade) e, por conseqncia, tem sua prpria faixa vibratria. Pelo meu entendimento,

    meramente especulativo neste trabalho, acredito estar prximo desta faixa de frequncias

    (raios X e raios gama) as energias que circulam entre os planos fsico e espiritual nos esforos

    de sintonia dos

    trabalhos medinico.

    APLICAES NOS ESTUDOS MEDIANMICOS

    No curso de apometria mdulo I realizado em 11 e 12 de Julho de 2009, anotei a

    seguinte frase da apresentao do Dr. Barradas: Energia metapsquicas: usadas desde

    sempre, conforme registros histricos, que se seguiu de exemplos de aplicao das energias

    mentais utilizadas desde a antiguidade, passando pelos rituais indgenas e chegando nosso

    tempo pela via do estudo da

    Teosofia. Nos anos 60 do sculo passado, o Dr. Lacerda estudava as energias metapsquicas e

    Teosofia nos livros de Helena Blavatsky e Anne Besant quando cunhou o termo Apometria.

    Ele fundamentou cientificamente e instrumentalizou operacionalmente um conjunto de

    tcnicas anmico medinicas e desenvolveu um mtodo de trabalho medianmico de

    atendimento espiritual,

    energtico e desobsessivo, segundo Dr Barradas com o intuito de servir ao prximo com amor

    e instrumentalizar a medicina de maneira a permitir diagnsticos mais concretos e teraputica

    adequada ao tratamento da maioria das enfermidades de origem psicossomticas. (Barradas

    Curso AP Mod I Jul09)

  • No atendimento apomtrico, entre outras tcnicas, utiliza-se a contagem acompanhada

    do estalar de dedos, que tem como objetivo comandar a energia mental, ordenada pela

    mente e projetada pela vontade na forma de fluxo eletromagntico

    (Barradas Curso AP Mod I Jul09).

    Est de acordo com a lei nmero oito da apometria: Lei do ajustamento de sintonia

    vibratria dos desencarnados com o mdium ou outros espritos. Impulsos ordenados pela

    contagem para sintonizar mdium, consulente, assistncia, etc.

    Portanto, a energia mental referida deve ser entendida como uma onda, com uma

    frequncia (sintonia) e com uma vibrao (comando) adequados ao trabalho medianmico que

    se deseja realizar. Nos atendimentos realizados com tcnicas apomtricas, utilizam-se termos

    como abrir o campo que significa sintonizar o consulente e o mdium numa mesma faixa de

    frequncia; abrir a frequncia acionar no consulente o seu canal de comunicao.

    pertinente informar que h consumo de energia gerada na mente pelo pensamento

    irradiado na forma de fluxo eletromagntico. Esta energia pode ser calculada e medida

    utilizando-se a frmula do fluxo magntico mental abaixo representada, que o Dr.

    Lacerda inferiu da frmula do clculo do fluxo eletromagntico da fsica tradicional.

    Frmulas:

    = K . Z S = E . H

    Dr. Lacerda Cincia eletrnica

    Fluxo magntico mental Fluxo eletromagntico igual a igual a Plasma csmico x energia

    vital fluxo eltrico x fluxo magntico

    Da introduo do livro Mecanismos da Mediunidade temos uma frase de Emmanuel que

    diz que A fora magntica simples agente, sem ser causa das ocorrncias medianmicas,

    nascidas, invariavelmente, de esprito para esprito. Ou seja, a emanao de energia, a

    propagao de uma frequncia por si s no suficiente para que ocorram os devidos efeitos.

    necessrio que haja

    coordenao e vontade no processo para que os objetivos sejam alcanados.

    A mente a sede do pensamento. A vontade o livre arbtrio (Barradas Curso AP Mod I

    Jul09). Segundo as frmulas, o homem gera um campo mento-magntico caracterizado como

    um vetor de fora (sigma) capaz de, orientado pela vontade, atuar nas partculas do fludo

    csmico universal, produzindo vibraes, energias que, atuando na matria astras, produz

    alimentos roupas,

    reconstitui tecidos, etc.

    Reflexo, Refrao e Sintonia no Passe

    O passe um timo exemplo para verificao das propriedades das ondas

    eletromagnticas em aplicao nos processos medianmicos.

    Do livro Mecanismos da Mediunidade temos que, estabelecido o clima de confiana,

    criase a ligao sutil entre o passista e consulente por um elo de foras ainda imponderveis

    no mundo, e verte o auxlio da Esfera Superior na medida dos crditos de um e de outro.

    A reflexo ocorre quando no se estabelece o clima de confiana entre passista e

    consulente ou quando a diferena vibratria entre os dois tamanha que as energias que

    fluem de um para outro so incompatveis e, como resultado, o consulente que deveria

  • receber e internalizar as energias emanadas do mdiuns acaba refletindo estas energias tal

    como um espelho que devolve

    tudo o que projetado sobre ele.

    A refrao, conforme vimos, ocorre quando uma energia passa de um meio de

    propagao para outro. No passe, consideramos que a energia que provem da Esfera Superior

    passa pelo mdium que tem a funo de canalizar a energia para o consulente. Este fluxo de

    energia fica sujeito s falhas de sintonia entre passista e consulente e no raro ocorrer

    transmutao de energia durante a passagem pelo mdium, que acaba por cumprir o papel de

    uma espcie de filtro para as energias que provm da esfera superior direcionadas para o

    consulente.

    Quando h perfeita sintonia entre passista, consulente e plano espiritual o processo

    ideal e toda a emanao da Esfera Superior vai chegar ao consulente. Esta uma condio

    ideal e temos que ter presente que a assimilao da energia pelo consulente ser sempre em

    razo do seu merecimento, que permeado por sua vontade, pelo seu estado mental.

    Ainda sobre sintonia, no livro Mecanismos da Mediunidade no captulo 12 reflexo

    Condicionado , vale recuperar aqui o termo reflexo no sentido de elucubrao, estado

    mental.

    Toda a mente vibra na onda de estmulos e pensamentos em que se identifica, facilmente

    percebemos que cada esprito gera em si mesmo inimaginvel potencial de foras

    mentoeletromagnticas, exteriorizando nessa corrente psquica os recursos e valores que

    acumula em si prprio gerando fora criativa incessante em ns, assimilando, por impulso

    espontneo, as correntes mentais que se harmonizem com o nosso tipo de onda, impondo s

    mentes simpticas o fruto de nossas elucubraes e delas recolhendo o que lhes seja

    caracterstico, em ao que independe da distncia espacial, sempre que a simpatia esteja

    estabelecida e, com mais objetividade e eficincia, quando o servio de troca mental se

    evidencie assegurado conscientemente.

    importante ao estudante dos fenmenos medianmicos entender os processos fsicos

    que ocorrem na interatividade entre o plano fsico e os demais planos existentes. Noes de

    energia mental, vibrao, diretividade de fluxo e demais aspectos abordados neste trabalho

    ajudam na educao medinica e objetivam facilitar os processos de intercmbio com o plano

    espiritual. Alm

    disso, no se pode perder de vista a questo da vibrao e da sintonia, do mrito do

    pensamento que revela o que ns somos em essncia: lembrando a frase do Dr. Barradas j

    citada: o homem nunca se desligou de Deus, s perdeu a sintonia

    Com esta frase em mente, consideremos o que est no livro Mecanismos da Mediunidade: a

    mediunidade ou capacidade de sintonia est em todas as criaturas, porque todas as criaturas

    so dotadas de campo magntico particular, campo esse, porm que sempre mais

    pronunciado naqueles que estejam temporariamente em regime de 'descompensao

    vibratria', seja de teor

    purgativo ou de elevada situao.

    Em desdobramentos espontneos ou dirigidos, ou no desdobramento definitivo

    (desencarne), a sintonia vai falar mais alto. uma lei rgida e inexorvel. Vamos nos juntar,

    atrair e ser atrado pelos nossos semelhantes em natureza. (Barradas Curso AP Mod I Jul09)

  • Assim, cientes de que somos seres vibracionais e que estamos momentaneamente

    dessintonizados com o Criador, a compreenso dos elementos como frequncia, vibrao,

    sintonia e ressonncia vo ajudar a capacitar o estudante dos fenmenos medianmicos a

    prestar um trabalho mais qualificado, fazendo brilhar a prpria luz, iluminando assim tambm

    os seus prximos.

    Pesquisa realizada por Nilo Barcelos

    Bibliografia

    PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. 16 edio. Braslia: FEB, 1992.

    LUIS, Andr. Mecanismos da Mediunidade. 28 edio. Braslia: FEB, 2009.

    WIKIPDIA. Enciclopdia Virtual. Em: http://pt.wikipedia.org.

    GOOGLE. Imagens. Em: http://images.google.com.br/

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