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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 56 Ano: Setembro/2018

Aconteceu Pag. 3

Destaques Pág. 4

História Pág. 5

Religião Pág. 6

Filosofia Pág. 7

Cultura Pág. 8

Folclore Pág. 9

Literatura Pág. 10

Musica Pág. 11

Arte Pág. 12

Esporte Pág. 13

Geografia Pág. 14

Ponto Turístico Pág. 16

Pensamento do Mês Pág. 17

Culinária Pag. 17

Dica Domestica Pag. 17

Saúde Pag. 18

Dica de Beleza Pag. 19

Curiosidades Pág. 20

Aniversariante

Famoso Pág. 21

Nesta edição:

Canção da Primavera

Primavera cruza o rio Cruza o sonho que tu sonhas.

Na cidade adormecida Primavera vem chegando.

Catavento enloqueceu, Ficou girando, girando. Em torno do catavento

Dancemos todos em bando.

Dancemos todos, dancemos, Amadas, Mortos, Amigos,

Dancemos todos até

Não mais saber-se o motivo…

Até que as paineiras tenham

Por sobre os muros florido!

(Mario Quintana)

Aniversariantes do

mês de Setembro:

01/09 - Adalgeisa Costa de A. Figueira

23/09 - Francisca M. de Jesus (Joana)

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Ano: Se tembro/2018

18/09 - Inauguração da Sala Sheila Molina Pinho na Loja Cláudia Sweiter pertencente à Grande Loja

Aconteceu

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Ano: Se tembro/2018

Destaques

01/09 - Início da Semana da Pá-

tria

03/09 - Dia do Biólogo

03/09 - Dia da Guarda Civil

04/09 - Dia da Lei Eusébio de

Queiroz

05/09 - Dia da Amazônia

05/09 - Dia da Raça Brasileira

06/09 - Dia do Alfaiate

07/09 - Independência do Bra-

sil

08/09 - Dia Internacional da Alfa-

betização

09/08 - Dia do Administrador

09/08 - Dia do Médico Veteriná-

rio

10/09 - Fundação do Primeiro

Jornal do Brasil

13/09 - Dia do Agrônomo

14/09 - Dia da Cruz

14/09 - Dia do Frevo

15/09 - Dia do Cliente

18/09 - Dia dos Símbolos Nacio-

nais

19/09 - Dia do Teatro

21/09 - Dia da Árvore

22/09 - Início da Primavera

25/09 - Dia Nacional do Trânsito

26/09 - Dia Nacional do Surdo

27/09 - Dia de São Cosme e

Damião

27/09 - Dia Nacional do Idoso

28/09 - Dia da Lei do Ventre

Livre

29/09 - Dia do Petróleo

30/09 - Dia da Secretária

D. Pedro I e a Independência do Brasil

Um dos principais eventos da história brasileira foi a Independência do Brasil. Realizada pelo príncipe regente D. Pedro I em 07 de setembro de 1822, o fato marcou o fim do domínio da coroa portuguesa sobre o território colonial brasi-leiro.

Portugal iniciou o processo de colonização do Brasil em 1500 e por mais de trezentos anos explorou economicamente a região, principalmente com o culti-vo de cana-de-açúcar e a exploração de ouro e diamantes. Baseada na força de trabalho de africanos escravizados, a exploração colonial proporcionou a ampli-ação das fronteiras para além do Tratado de Tordesilhas, criando ainda alguns aglomerados urbanos, principalmente em pontos do litoral do Brasil.

Em 1808, a Família Real portuguesa fugiu de Portugal para o Brasil, após a in-vasão das tropas de Napoleão Bonaparte. Esse episódio foi extremamente im-portante para a Independência do Brasil, pois a presença dos membros da Fa-mília Real, comandada por D. João VI, mudou o cenário social e cultural do Rio de Janeiro, além de permitir a abertura econômica da colônia, possibilitan-do uma troca de mercadorias, que foi responsável por enriquecer uma camada de comerciantes que habitava o país.

Em 1815, os membros da Família Real elevaram o Brasil da condição de colô-nia portuguesa à de Reino Unido de Portugal e Algarves. A Família Real portu-guesa permaneceu no Brasil até 1821, quando em Portugal estourou uma rebe-lião na cidade do Porto, cujos efeitos se fizeram sentir no Brasil, gerando uma forte oposição à coroa portuguesa. Com a volta de D. João VI a Portugal, seu filho, Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, permaneceu como príncipe regente no Brasil.

Em 09 de janeiro de 1822, o então príncipe regente Pedro negou-se a voltar a Portugal, afirmando que, em virtude da vontade do povo brasileiro, ficaria no Brasil. Esse dia ficou conhecido como “Dia do Fico” e aprofundou os conflitos entre Portugal e Brasil. Mas o interesse de Pedro não era o de satisfazer todo o povo brasileiro, mas sim a classe que dominava política e economicamente o país.

Esses conflitos intensificaram-se até o momento em que as ações pela indepen-dência poderiam fugir do controle dos grupos que dominavam o Brasil. Com o objetivo principal de manter a unidade territorial do país e evitar divisões como as que ocorreram nas colônias espanholas, o príncipe regente Pedro decidiu proclamar a Independência, em 07 de setembro de 1822. Com essa medida, o Brasil tornou-se uma Monarquia independente de Portugal, e o príncipe regente passou a ser o imperador D. Pedro I.

Como se encontrava em viagem, a declaração de independência ocorreu às mar-gens do rio Ipiranga, na província de São Paulo. Existem muitos mitos em tor-no desse fato. Um deles era o de que D. Pedro I queria melhorar a vida do po-vo brasileiro com a independência. Seu objetivo era manter a união do territó-rio, agradando aos interesses dos grupos que dominavam a colônia.

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História

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Eurocentrismo

O eurocentrismo é uma visão de mundo que tende a colocar a Europa (assim como sua cultura, seu povo, suas línguas, etc.) como o elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história do homem. Resumidamente, trata-se da ideia de que a Europa é o centro da cultura do mundo. Acredita-se que grande parte da historiografia produzida no século XIX até meados do século XX as-suma um contexto eurocêntrico, mesmo aquela praticada fora da Europa. O revisionismo histórico, ocorrido nas últimas décadas por intelectuais como, por exemplo, Edward Said, tendeu a reverter esta visão de mundo, em busca de novas perspectivas.

O eurocentrismo manifesta-se como uma espécie de doutrina corrente no meio acadêmico que, em determina-dos períodos da história, enxerga as culturas não-europeias de forma exótica ou mesmo com visão advinda de xenofobia. Foi muito comum principalmente no século XIX, especialmente por ser um ideal do Darwinismo social que a humanidade caminhasse para o "modelo europeu". Um de seus traços mais sutis pode ser visto no mapa-múndi, na projeção de Mercator.

Devido ao papel da Europa na formação da cultura ocidental, o termo "eurocentrismo" é muitas vezes con-fundido com ocidentalismo.

Veiculação A crítica acadêmica sugere que a ideologia eurocêntrica vem sendo sistematicamente difundida por diferentes veiculações: na literatura, cinema, artes, música e na política.

Rediscussões

Alguns autores como, por exemplo, Jack Goody apontam que o eurocentrismo é um sistema ideológico para dar sustentação a passada colonização territorial e a atual colonização cultural. Jack Goody no livro O Roubo da história sustenta que muitos inventos e costumes proclamados como inventados/criados na Europa na ver-dade foram copiados e até roubados de outros povos e civilizações, como a filosofia, democracia e outros.

Mapa do globo terrestre com o Meridiano de Greenwich: exemplo de visão eurocêntrica.

Religião

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Budismo

Origem do budismo

O budismo não é só uma religião, mas também um sistema ético e filosófico, originário da região da Índia. Foi criado por Sidarta Gautama (563? - 483 a.C.?), também conhecido como Buda. Este criou o budismo por volta do século VI a.C. Ele é considerado pelos seguidores da religião como sendo um guia espiritual e não um deus. Desta forma, os seguidores podem seguir normalmente outras religiões e não apenas o budismo.

O início do budismo está ligado ao hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a encarnação ou avatar de Vishnu. Esta religião teve seu crescimento interrompido na Índia a partir do século VII, com o avanço do isla-mismo e com a formação do grande império árabe. Mesmo assim, os ensinamentos cresceram e se espalharam pela Ásia. Em cada cultura foi adaptado, ganhando características próprias em cada região.

Os ensinamentos, a filosofia e os princípios

Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a ideia de que o ser humano está condenado a reencar-nar infinitamente após a morte e passar sempre pelos sofrimentos do mundo material. O que a pessoa fez durante a vida será considerado na próxima vida e as-sim sucessivamente. Esta ideia é conhecida como car-ma. Ao enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de nirvana (pureza espiritual) e chegar ao fim das reencarnações.

Para os seguidores, ocorre também a reencarnação em animais. Desta forma, muitos seguidores adotam uma dieta vegetariana.

A filosofia é baseada em verdades: a existência está relacionada a dor, a origem da dor é a falta de conhecimen-tos e os desejos materiais. Portanto, para superar a dor deve-se antes livrar-se da dor e da ignorância. Para li-vrar-se da dor, o homem tem oito caminhos a percorrer: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de vida, esforço, atenção e meditação. De todos os caminhos apresentados, a meditação é conside-rado o mais importante para atingir o estado de nirvana.

A filosofia budista também define cinco comportamentos morais a seguir: não maltratar os seres vivos, pois eles são reencarnações do espírito, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa, não mentir, não caluniar ou difamar, evitar qualquer tipo de drogas ou estimulantes. Seguindo estes preceitos básicos, o ser humano con-seguirá evoluir e melhorará o carma de uma vida seguinte.

Você sabia?

- O budismo se estabeleceu no Japão por volta do ano 575.

Filosofia

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Estoicismo

Estoicismo é um movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções.

Este pensamento filosófico foi criado por Zenão de Cício, na cidade de Atenas, e defendia que todo o univer-so seria governado por uma lei natural divina e racional.

Para o ser humano alcançar a verdadeira felicidade, deveria depender apenas de suas “virtudes” (ou seja, o co-nhecimento, de acordo com os ensinamentos de Sócrates), abdicando totalmente o “vício”, que é considerado pelos estoicos um mal absoluto.

Para a filosofia estoica, a paixão é considerada sempre má, e as emoções um vício da alma, seja o ódio, o amor ou a piedade. Os sentimentos externos tornariam o homem um ser irracional e não imparcial.

Um verdadeiro sábio, segundo o estoicismo, não deveria sofrer de emoções externas, pois estas influenciariam em suas decisões e em seus raciocínios.

Características do estoicismo Virtude é o único bem e caminho para a felicidade; Indivíduo deve negar os sentimentos externos e priorizar o conhecimento; O prazer é um inimigo do homem sábio; Universo governado por uma razão universal natural; Valorização da apatia (indiferença); As atitudes tinham mais valor que as palavras, ou seja, o que era feito tinha mais importância do que o que era dito; As emoções eram consideradas como vícios da alma; Considerava-se que os sentimentos externos tornavam o homem irracional; Acreditava-se que a alma deveria ser cultivada.

Fases do estoicismo Etimologicamente, o termo estoicismo surgiu a partir da expressão grega stoà poikile, que significa “Pórtico das Pinturas”, o local onde o fundador desta doutrina filosófica ensinava os seus discípulos em Atenas.

O estoicismo é dividido em três principais períodos: ético (antigo), eclético (médio) e religioso (recente).

O chamado estoicismo antigo ou ético foi vivido pelo fundador da doutrina, Zenão de Cício (333 a 262 a.C.), e foi concluído por Crisipo de Solunte (280 a 206 a.C.), que teria desenvolvido a doutrina estoica e a transforma-do no modelo que é conhecido na atualidade.

Já no estoicismo médio ou eclético, o movimento começa a se disseminar entre os romanos, sendo o principal motivador da introdução do estoicismo na sociedade romana Panécio de Rodes (185 a 110 a.C.).

A característica mais marcante deste período, no entanto, foi o ecletismo que a doutrina sofreu a partir da ab-sorção de pensamentos de Platão e Aristóteles. Posidônio de Apaméia (135 a.C. a 50 d.C.) foi o responsável por esta mistura.

Por fim, a terceira fase do estoicismo é conhecida como religiosa ou recente. Os membros deste período en-xergavam a doutrina filosófica não como parte de uma ciência, mas como uma prática religiosa e sacerdotal. O imperador romano Marco Aurélio foi um dos principais representantes do estoicismo religioso.

Cultura

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Semana Farroupilha

A Semana Farroupilha é um momento especial de culto às tradições gaúchas, transcendendo o próprio Movi-mento Tradicionalista Gaúcho. Ela envolve praticamente toda a população do Estado, se não fisicamente nos locais organizados para festejos, participando das iniciativas do comércio, dos serviços públicos, das institui-ções financeiras ou das indústrias.

A Semana Farroupilha é regulada por uma Lei Estadual e Regulamentada por um Decreto. Sua organização é feita em duas estâncias, a estadual com a definição de diretrizes gerais, escolha do tema básico e atividades que envolvem as distâncias públicas estaduais, e no nível local onde, na prática ocorrem os festejos as manifesta-ções Culturais, artísticas e onde se realizam as mostras e os desfiles destacando-se o realizado a cavalo.

Em Porto Alegre, a Semana Farroupilha tem seu núcleo concentrado no Parque Maurício Sirotski Sobrinho e

oferece uma intensa programação sócio, cívica e cultural, com constituição de um grande Acampamento Far-

roupilha que tem uma duração de quase 30 dias. Durante a Semana Farroupilha são relembrados os feitos dos

Gaúchos no Decênio Heroico (1835-1845), através de palestras, espetáculos, lançamento de livros entre outras

atividades.

A Saga Farroupilha

As comemorações da Revolução Farroupilha – o mais longo e um dos mais significativos movimentos de re-voltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais – relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.

A data e o fato ficaram registrados na história dos sul riograndenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.

Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XVII o Rio Grande do Sul já sediava as disputas en-tre portugueses e espanhóis. Para as lideranças locais, o término dessas disputas mereciam, do governo central, o incentivo ao crescimento econômico do Sul, como ressarcimento às gerações de famílias que lutaram e de-fenderam o país. Além de isso não ocorrer, o governo central passou a cobrar pesadas taxas sobre os produtos do RS. Charque, couros e erva-mate, por exemplo, passaram a ter cobrança de altos impostos. O charque gaú-cho passou a ter elevadas, enquanto o governo dava incentivos para a importação do Uruguai e Argentina.

Já o sal, insumo básico para a preparação do charque, passou a ter taxa de importação considerada abusiva, agravando o quadro. Esses fatores, somados, geram a revolta da elite sul riograndense, culminando em 20 de setembro de 1835, com Porto Alegre sendo invadida pelos rebeldes enquanto o presidente da província, Fer-nando Braga, fugia do Rio Grande.

As comemorações do Movimento Farroupilha, que até 1994 restringiam-se ao ponto facultativo nas reparti-

ções públicas estaduais e ao feriado municipal em algumas cidades do Interior, ganharam mais um incentivo a

partir do ano 1995. Definida pela Constituição Estadual com a data magna do Estado, o dia 20 de setembro

passou a ser feriado. O decreto estadual 36.180/95, amparado na lei federal 9.093/95, de autoria do deputado

federal Jarbas Lima (PPB/RS), especifica que “a data magna fixada em lei pelos estados federados é feriado

civil”.

Folclore

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Boto Rosa

A Lenda do Boto cor-de-rosa, ou simplesmente a Lenda do Boto, é uma lenda de origem indígena que faz par-

te do folclore brasileiro. Ela surge na região amazônica, no Norte do País.

Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazôni-cas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia

Normalmente ele aparece nas festividades de junho, nas comemorações dos Santos Populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.

Vem vestido de branco e com um grande chapéu a fim de esconder suas narinas, pois sua transformação não ocorre totalmente.

Dono de um estilo comunicativo, galã e conquistador, o boto escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para o fundo do rio. Lá a engravida e depois a abandona.

Na manhã seguinte ele se transforma em boto novamente. Por esse motivo, a Lenda do Boto é utilizada mui-tas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento.

Ademais, costuma-se dizer que “a criança é filho do boto” quando é filho de pai desconhecido.

Tradições Uma maneira de confirmar se os homens presentes na festa não são o boto é retirando os seus chapéus a fim de atestarem as identidades.

Na cultura popular amazônica acredita-se que a pessoa que comer a carne de boto ficará louca e enfeitiçada.

Com direção de Walter Lima Jr., a Lenda do Boto inspirou o filme “Ele, o Boto” (1987).

Literatura

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Literatura de Catequese

A literatura de catequese marcou os primeiros anos da produção literária brasileira, no período após a desco-berta do país e do início da colonização portuguesa. O estilo, fortalecido por volta de 1549, prevaleceu durante toda a época do Brasil Colônia.

De caráter religioso, o gênero literário era produzido pelos jesuítas. Utilizado pela Companhia de Jesus, eram utilizados no processo de catequização dos índios brasileiros e tinham a missão de defender a fé católica.

A fim de converter os indígenas ao Cristianismo e conquistar futuros militantes a favor da Contrarreforma, os jesuítas não demoraram a desembarcar no Brasil recém-descoberto.

Para que os índios entendessem as mensagens cristãs que deviam ser transmitidas, os jesuítas elaboravam poe-mas de natureza espiritual, sem elementos racionais, que eram escritos com uma linguagem simples, compre-ensível e inocente. Apenas desse modo eles seriam bem-sucedidos em sua missão: levar o Cristianismo aos na-tivos por meio das palavras.

As principais consequências do movimento de literatura de catequese foram o processo de modificação da cul-tura dos índios que aqui moravam e da criação literária do país.

Principais características De caráter religioso, a literatura de catequese buscava preservar e perpetuar as conquistas portuguesas por meio da espiritualidade, além de buscar alcançar novas almas para a Igreja Católica. No caso, as almas dos nati-vos que viviam no país.

Didáticos, os textos eram de fácil entendimento e eram construídos de maneira simples. Eles defendiam a fé católica e pregavam a moral cristã aos indígenas. O movimento era composto também de teatros pedagógicos que eram baseados em textos da bíblia e apresentados aos índios.

Além disso, alguns textos dentro da produção literária de catequese buscavam retratar as descobertas terrestres e marítimas que eram produzidas pelos viajantes. Bem como as conquistas de novas terras e as consequências econômicas políticas e morais que a colonização traria para o reino português.

Segundo os escritos, as conquistas não eram realizadas para a obtenção de bens materiais e riquezas para a mo-narquia, mas sim para que novas almas fossem levadas à Igreja por meio da catequização de selvagens.

Principais autores

Manuel da Nóbrega: desembarcou no Brasil em 1549. Suas principais obras são “Diálogo sobre a conversão do gentio”, “Caso de consciência sobre a liberdade dos índios”, “Informação das coisas da terra e necessidade que há para bem proceder nela” e “Tratado contra a antropofagia”.

Fernão Cardim: seus escritos que se destacaram são “Do clima e da terra do Brasil e de algumas coisas notá-veis que se acham assim na terra como no mar”, “Do princípio e origem dos índios do Brasil e de seus costu-mes”, “Adoração e cerimônias” e “Narrativa epistolar de uma viagem e missão jesuítica”.

José de Anchieta: o padre se destacou como a figura principal na produção de obras pedagógicas sob a forma de poemas e peças de teatro. Entre elas estão “Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil”, “Poema à Virgem”, “A cartilha dos nativos (gramática Tupi-Guarani)” e “Carta da Companhia”.

Música

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Gaita de fole

Gaita de fole (também gaita de foles, cornamusa, museta, musette ou simplesmente gaita) é um instrumento da família dos aerofones, composto de pelo menos um tubo melódico (chamado ponteiro ou cantadeira, pelo qual se digita a música) e dum insuflador mediado por uma válvula (chamado soprete ou assoprador), ambos ligados a um reservatório de ar (chamado fole ou bolsa); na maioria dos casos, há pelo menos mais um tubo melódico, pelo qual se emite uma nota pedal constante em harmonia com o tubo melódico (chamado bor-dão ou ronco). É um instrumento modal, na maioria das vezes jônio (modo de dó).

A cantadeira possui a peculiar configuração de ser construída baseada numa nota (chamada tonal, geralmente soada com todos os furos fechados), e afinada noutra (chamada sensível, geralmente a primeira nota aberta), a qual rege a afinação da nota pedal soada pelo bordão (geralmente uma oitava abaixo da nota sensível da canta-deira). As possíveis afinações variam de gaita para gaita, geralmente em dó, ré, sol, lá, si ou si bemol.

Outra peculiaridade das gaitas-de-fole é integrarem o restrito grupo de instrumentos de ar que tocam contínua

e mecanicamente, sem necessidade de pausa para o músico respirar.

Subdivisões Morfológicas

Gaitas-de-fole com ponteiro cônico A conicidade do ponteiro atribui a estas gaitas-de-fole uma potência sonora relevante, devido à sua palheta du-

pla (cuja resistência das lâminas as tornam mais potentes do que as de palheta simples). A digitação do pontei-

ro costuma ser tocada em modo aberto ou semi-fechado. Nos seus bordões usam-se os palhões. São gaitas

típicas da Espanha, com subdivisões no que se refere à classificação de outros pormenores (grupo ibérico,

franco, bretão etc.). A maioria dos modelos é insuflado através do assoprete.

Gaitas-de-fole com ponteiro cilíndrico

Muitas gaitas de ponteiro cilíndrico começaram a ser populares a partir do barroco, por serem excelentes ins-

trumentos de câmara. Isso deve-se ao facto de apresentarem um som geralmente mais doce e suave, graças ao

seu torneado assim como à palheta simples e ao lúmen cilíndrico do ponteiro. A partir do período barroco

proliferaram diferentes modelos do instrumento, em especial na França e Alemanha. Contudo há que frisar

que existem modelos com palheta dupla no ponteiro e a sua digitação pode variar entre o aberto, o semi-

fechado e o fechado – dependendo do modelo. Grande parte destas gaitas é insuflada por um fole mecânico

(de ar-frio). Muitos modelos cilíndricos possuem ponteiro duplo.

Ar-quente e ar-frio

Há ainda uma distinção entre as gaitas-de-fole: as que são insufladas por meio dum assoprete – chamadas de ar-quente por necessitarem do fôlego do músico –, e as que são insufladas por um fole mecânico conhecido por barquim – chamadas de ar-frio (ou cauld-wind no Scots). Na verdade essa distinção não é, musical e mor-fologicamente, muito relevante. Isso porque o sistema sonoro das palhetas, ainda que apresentando diferenças perante o nível de umidade de cada sistema, permanece praticamente o mesmo. Tanto é que muitos instru-mentos tradicionalmente de ar quente são encontrados munidos de fole mecânico, e vice-versa. A distinção relativa ao torneado do ponteiro e os tipos de palhetas utilizados são muito mais relevantes para as classifica-ções organológicas. A distinção quanto ao torneamento da cantadeira e os tipos de palhetas utilizados são mui-to mais relevantes aos musicólogos.

Arte

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Arte sacra

A arte sacra e a arte religiosa refletem por meio de manifestações artísticas a religiosidade, fomentando a fé de um povo. No entanto, existe uma diferença fundamental entre ambas a ser considerada. Enquanto a arte religi-osa tende a a conduzir a uma atitude religiosa e exaltação da fé nos fieis, a arte sacra, além do mesmo objetivo, deve ser apta ao culto da santa missa.

A arte sacra, além de dados sacros ou litúrgicos que nos permitem conhecer a evolução da igreja católica, for-

nece dados sobre a nossa história e a história da arte em geral, tendo em vista, que desde a chegada dos portu-

gueses em território nacional a Igreja Católica esteve presente na construção identitárias, cultural, social e artís-

tica dessa nação.

São muitos os museus de arte sacra espalhados pelo Brasil, entre eles é possível citar o Museu de Arte Sacra de São Paulo, contíguo ao Convento da Luz, o Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas em Taubaté, também no estado de São Paulo, e o Museu Nossa Senhora Aparecida Localizado no Santuário Nacional de Aparecida.

São considerados arte sacra imagens de padroeiros e demais santos, os vitrais presentes em inúmeras igrejas,

monumentos católicos ou características ornamentais presentes no mobiliário, além de todo conjunto de ador-

nos e paramentos utilizados no ato litúrgico. Dentre esses utensílios e paramentos é possível citar as “Tecas”,

um estojo destinado a levar as hóstias consagradas aos enfermos, ou encontrar um “Ostensório” objeto que

faz parte do cerimonial litúrgico. Ainda é provável achar uma “Caixa-Cibório”, vaso destinado a conservar

hóstias consagradas no Tabernáculo. A “Naveta” é um recipiente para colocar o pó de incenso usado nas cele-

brações litúrgicas. Baixelas, lavabos e porta toalhas, geralmente confeccionados com metais nobres, formam

um conjunto de utensílios a serviço do altar. Ainda é possível encontrar um castiçal ou candeia que consiste

em um castiçal portátil usado para solenizar determinados atos da celebração da santa missa. A “Galheta” é

um conjunto de utensílios que são levados ao altar no cortejo do ofertório e servem para colocar a água e o

vinho. Há também, um objeto denominado “Esplendor do Espírito Santo” que é usado nas solenidades de

Pentecostes e o “Bastão Pastoral” ou “Báculo” que é um acessório de insígnia usado pelo Bispo nas funções

litúrgicas solenes, exceto nas missas fúnebres e na Sexta-feira da Paixão, este é um objeto que é segurado com

a mão esquerda com a curvatura virada para os fiéis. Além de todos esses objetos é possível citar altares e ima-

gens de santos trabalhados em madeira.

A grande maioria desses objetos são confeccionados em dourado e prateado, alguns feitos de ouro ou prata e

são ornamentados com singular riqueza de detalhes, outros, no entanto, são extremamente simples, porém to-

dos são utilizados, afim de enaltecer a fé cristã.

Esporte

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Ano: Se tembro/2018

Basquete O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, nós temos vários atletas de expressão que deixaram suas marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também ficaram mundial-mente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. Mas, infelizmente, esse espor-te não tem aceitação popular em nosso país, de modo que sua prática se restringe às escolas e aos clubes, como ocorre com o handebol.

Afirma-se que o basquete foi criado em 1891 por James Naismith, um pastor presbiteriano que era professor de Educação Física na Associação Cristã de Moços (ACM) de Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos. Conta-se que um grupo de alunos, impedidos de praticarem esportes ao ar livre devido ao frio, pediu para que o professor criasse um jogo coletivo que pudesse ser praticado em locais fechados. Como resposta ao pedido, Naismith dividiu os alunos em dois times, combinou que os alunos só poderiam andar com a bola desde que a batessem no chão e definiu o objetivo: ganhava o jogo o time que acertasse mais vezes a bola ao cesto. Conta-se que no início, todas as vezes que a bola era acertada no cesto, precisavam pegá-la com o auxílio de uma escada. Só mais tarde alguém teve a ideia de cortar o fundo da cesta, fazendo com que a bola caísse de volta à quadra. As regras foram oficializadas, primeiro no pró-prio clube, no boletim da ACM em 1892, e mais tarde em 1932, com a funda-ção da Federação Internacional de Basquete Amador (FIBA).

Oficialmente, as medidas da quadra de basquete têm as dimensões de, no mínimo, 26m de comprimento por 14m de largura. As cestas devem ficar fixadas em estruturas a 3,05m de distância do chão e localizadas nas ex-tremidades da quadra. As partidas têm a duração de quatro tempos de 10 minutos, com exceção do campeona-to estadunidense (NBA), em que os tempos duram 12 minutos.

A marcação de pontos do basquetebol se difere dos outros esportes: no futebol, no handebol e no voleibol, qualquer marcação soma um ponto à equipe. Não é assim no basquete: arremessos feitos em situação de lan-ces-livre valem um ponto; cestas em condições normais de jogo somam dois pontos; e, quando o arremesso é executado antes da linha situada a 6,2m da cesta, o time ganha três pontos (por isso, essa linha também é co-nhecida como linha dos três). Como já foi dito, o jogador só pode andar com a bola, quicando-a (batendo-a no chão). Por isso, considera-se falta quando: a) o jogador der mais de dois passos sem bater a bola; b) segurá-la por mais de cinco segundos sem arremessá-la, seja para a cesta ou para outro jogador de sua equipe; c) ficar mais de três segundos dentro do garrafão ou tocar no braço e na mão de quem estiver com a bola.

Para finalizar, serão elencados a seguir os fundamentos do basquetebol:

- Jump: é um tipo de arremesso feito a partir de um salto. Isso ocorre para dificultar que o marcador impeça o lance;

- Bandeja: esse arremesso é executado correndo em direção à cesta;

- Rebotes: quando se erra um arremesso, há a oportunidade de reaver a bola para sua equipe: isso é chamado de rebote;

- Fintas: são os movimentos que os jogadores fazem com a bola, cujo objetivo é o de enganar o adversário.

Geografia

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Aspectos Geográficos do Brasil

Localizado na América do Sul, o Brasil possui mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão e é o quinto maior país do planeta, atrás da Federação Russa, Canadá, China e Estados Unidos da América. Seu enorme território é habitado por mais de 190,7 milhões de pessoas e está situado a oeste do Meridiano de Greenwich, integrando o Hemisfério Ocidental.

Em função de sua grande extensão territorial no sentido norte-sul, o território brasileiro apresenta variedade climática, estando situado em duas zonas climáticas: a Zona Intertropical, entre os Trópicos de Câncer e o de Capricórnio, e a Zona Temperada do Sul, entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico.

Além da diversidade climática, o país abriga a maior biodiversidade do planeta, com destaque para a Floresta Amazônica. Os biomas encontrados no Brasil são a Caatinga, Campos, Cerrado, Floresta Amazônica, Mangue-zal, Mata Atlântica, Mata de Araucária, Mata de Cocais, Pantanal e Zonas Litorâneas. Neste artigo, saiba mais sobre a os aspectos físicos naturais do país.

Relevo do Brasil A maioria das estruturas geológicas do Brasil é antiga e, por este motivo, o território do país apresenta o relevo relativamente pouco acidentado, sem grandes e elevadas cadeias montanhosas, com a predominância dos pla-naltos.

O Pico da Neblina é o ponto mais do Brasil e encontra-se na Serra do Imeri, no norte do Amazonas, com alti-tude de 2.994 metros acima do nível do mar.

As unidades do relevo brasileiro normalmente são divididas de acordo com a classificação de Jurandyr Ross: planícies, planaltos e depressões.

Planaltos: Os planaltos são circundados por grandes depressões, o que mostra a maior resistência de suas rochas a processos erosivos. Dentre os planaltos do Brasil destacam-se o Planalto das Guianas e o Planalto Brasileiro. O Planalto das Guianas ocupa o norte do país e nele estão os dois pontos mais elevados do pa-ís: os picos da Neblina e 31 de março. O Planalto Brasileiro apresenta grande extensão e diversidade de características, sendo subdividido em três partes: o planalto Atlântico, que ocupa o litoral de Nordeste a Sul; o planalto Central, que ocupa a região Centro-Oeste; e o planalto Meridional, que predomina nas regi-ões Sudeste e Sul e na extremidade sul do Centro-Oeste do território brasileiro.

Depressões: As depressões são as unidades de relevo marcadas pelo intenso processo erosivo em escudos cristalinos. As depressões encontram-se em grandes bacias, destacando-se as depressões norte e sul amazô-nica, do alto Paraguai e do Guaporé, do Araguaia e do São Francisco.

Planícies: Caracterizadas por sua topografia plana, as planícies são unidades de relevo formadas a partir da

deposição de sedimentos de origem fluvial, lacustre ou marinha. As principais planícies brasileiras são a Planí-cie Amazônica, Planície do Pantanal, Planície do Pampa e Planície Costeira.

Clima do Brasil Devido às suas dimensões continentais, localização geográfica, relevo e a dinâmica das massas de ar sobre seu território, o Brasil apresenta diferentes tipos de clima. São seis os principais tipos de variação climática encon-trados no nosso país: equatorial, tropical, semiárido, tropical de altitude, tropical atlântico e subtropical.

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Clima equatorial: Predomina em quase todos os estados da região Norte, além de parte dos estados do Ma-to Grosso e Maranhão. Este clima é caracterizado pelas temperaturas elevadas, variando ente 25ºC e 27°C, com chuvas o ano inteiro e elevada umidade do ar.

Clima tropical: Este clima abrange os estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. No geral, as temperaturas são elevadas em boa parte do ano e duas estações bem definidas: uma seca (de maio a setembro) e outra chuvosa (de outubro a abril), com temperatura média anual entre 18ºC e 28ºC.

Clima tropical de altitude: Predomina nas regiões serranas e de planalto, especialmente na região Sudeste do país. A temperatura média varia entre 17ºC e 22ºC.

Clima tropical úmido: Apresenta-se principalmente no litoral oriental e sul do Brasil. Este clima é caracteri-zado pelas altas temperaturas e elevado teor de umidade.

Clima semiárido: Típico da região Nordeste, com destaque para a região conhecida como “polígono da seca”, devido à falta de chuvas. As temperaturas são elevadas durante todo o ano, com uma média anual que varia entre 26°C e 28ºC.

Clima subtropical: Ocorre exclusivamente na região sul do Brasil. Este clima é caracterizado por apresentar

a temperatura média mais baixa do país (18ºC), com chuvas regulares e bem distribuídas. No inverno, pode ocorrer neve ou geada em determinados locais.

Recursos Hídricos O Brasil possui uma numerosa rede hidrográfica, formada por rios de grande volume de água que deságuam no mar.

As bacias dos rios brasileiros são formadas a partir de três grandes divisores: o planalto Brasileiro, o planalto das Guianas e a Cordilheira dos Andes. Considerando o formato do relevo que atravessam, as bacias hidrográ-ficas brasileiras podem ser divididas em dois tipos: as planálticas (permitem aproveitamento hidrelétrico) e as de planície (utilizadas para navegações).

As quatro principais bacias hidrográficas brasileiras são: Bacia Amazônica, Bacia do Prata ou Platina, Bacia do São Francisco e Bacia Tocantins-Araguaia.

Ponto Turístico

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Pinacoteca do Estado do Amazonas A Pinacoteca do Estado do Amazonas é um museu de arte brasileiro localizado na cidade de Manaus. É uma instituição pública estadual, subordinada à Secretaria da Cultura do Amazonas. Foi oficialmente instituída em 18 de julho de 1965, durante o governo de Artur César Ferreira Reis, fruto de uma iniciativa acalentada desde os anos 50 por um grupo de intelectuais ligados ao Clube da Madrugada, nomedamente Moacir de Andrade. Destacou-se nas décadas seguintes por sua atuação didática, formando toda uma geração de artistas contempo-râneos de expressão regional.

A Pinacoteca do Amazonas possui um acervo composto por mais de mil peças de técnicas variadas, abrangen-do a produção artística brasileira entre os séculos XIX e XX, com ênfase especial nos artistas amazonenses. Também conserva uma coleção didática de cópias de obras consagradas da arte universal. Promove exposições permanentes e temporárias e organiza eventos culturais diversos. Sua sede atual é o Palacete Provincial, onde se encontram localizadas outras instituições museológicas da Secretaria da Cultura. Instalações A Pinacoteca do Estado ocupa, desde 2009, uma ala do Palacete Provincial, o antigo Quartel da Polícia Militar do Amazonas, integrante do conjunto arquitetônico da praça Heliodoro Balbi. Inaugurado ainda inacabado, em 1864, o palacete foi construído para servir de residência ao capitão da Guarda Nacional, Custódio Pires Garcia. Após a morte deste, foi adquirido a pedido do presidente da província do Amazonas, José Bernardo Michiles, que tinha a intenção de tranformá-lo em Paço Municipal. O palácio passou por novas obras, sendo reinaugurado em 1875. Desde então, abrigou diversas repartições públicas e ficou por mais de um século sob administração da Polícia do Amazonas. É tombado pela Comissão Permanente de Defesa do Patrimônio His-tórico e Artístico.

Recentemente, o Palacete Provincial foi reformado pelo governo do estado, visando sediar os espaços museo-lógicos administrados pela Secretaria da Cultura. Além da Pinacoteca do Estado, o palacete abriga o Museu de Numismática, o Museu de Arqueologia, o Museu Tiradentes e o Museu da Imagem e do Som, além do Labo-ratório de Arqueologia Alfredo Mendonça de Souza, a Cela Memória e Arena de Artes Newton Aguiar (espaço destinado à realização de espetáculos ao ar livre), a Sala José Bernardo Michilles e o Salão Coronel Pedro Hen-rique Cordeiro Jr. (destinados a exposições temporárias), além dos ateliês de restauro e de obras sobre papel e serviços ao público.

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“Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verifica-mos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.” (Confúcio)

Pensamento do Mês

Modo de preparo: Lave e seque bem os tomatinhos; Coloque-os inteiros em um refratário e tempere com sal e pimenta a gosto; Acres-cente as ervas, os dentes de alho e cubra com o azeite de forma que ele chegue pelo menos até a metade dos tomati-nhos; Certifique-se de molhar as ervas no azeite, para que elas não queimem quando forem ao forno; Leve ao forno pré aquecido a 180ºC e deixe-os por cerca de 45 minutos a uma hora. Verifique regularmente, pois o tempo vai depen-der de cada forno. O ponto ideal é quando os tomatinhos estiverem macios, mas sem desmancharem.

Culinária

Ingredientes:

200g de tomatinhos tipo italiano mini ou uva (sweet grape); 3/4 de xícara de azeite (135g); 1 folha de louro (1g); 1 ramo de alecrim (5g); 3 ramos de tomilho (9g); 3 dentes de alho com casca (21g); Sal e Pimenta a gosto.

Dificuldade: Fácil

Categoria: Vegetais

Tempo: +/- 80 min

Porção: +/- 5 porções

Dica Doméstica

Tomatinhos Confit

6 Dicas para usar o sal como agente de limpeza doméstica

Para deixar um metal brilhando - Utilize partes iguais de sal, farinha de trigo e vinagre. Depois, misture os três ingredientes e aplique sobre o metal;

Para limpar panelas de ferro fundido - Utilize uma pasta feita de óleo e sal quando o recipiente ainda esti-ver quente. Outra boa opção é preencher o fundo da panela com óleo de cozinha e aquecê-la por alguns minutos. Em seguida, adicione algumas colheres de sopa de sal grosso, e remova a sujeira com a pasta que irá se formar. Depois é só enxaguar com água quente e secar;

Para limpar panelas esmaltadas - Utilize uma pasta de partes iguais de sal e vinagre;

Nas panelas gordurosas - Adicione um pouco de sal e depois use um pedaço de papel para limpar. Após isso, siga com a lavagem normal;

Para quando quiser eliminar o cheiro de comida do forno - Prepare uma mistura com sal e canela. Com o forno quente, borrife a mistura na parte de cima e de baixo deste. Espere o forno esfriar e tire as man-chas com um pano úmido;

Líquidos recém derramados no tapete - Aplique sal em líquidos recém derramados no tapete. Depois de seco, utilize o aspirador no local, para retirar os resíduos que sobraram;

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Qual é a causa da sua dor de cabeça?

Um bom diagnóstico precisa levar em consideração as características da dor, que pode ser latejante, como se fosse uma pressão ou uma pontada, sua intensidade, a área afetada, frequência e duração.

A dor de cabeça constante pode ser causada por diversos fatores, sendo as mais comuns cansaço, estresse e ansiedade. Para auxiliar na investigação da causa da sua dor, confira algumas causas de dor de cabeça:

Tensão: É um dos tipos mais comuns e que atinge muitas pessoas. É causada por momentos de tensão, estresse e ansiedade. Calor: O calor excessivo e o sol forte na cabeça por muito tempo leva à desidratação leve e a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, provocando dor de cabeça; Visão: problemas de visão que forçam a vista provocando dor de cabeça. Esse tipo de dor caracteriza-se por uma dor chata em cima dos olhos e na fronte, que aparece somente após os esforços visuais. Falta de sono: Uma noite mal dormida o corpo não descansa o suficiente e normalmente provoca dor de cabeça Jejum: Ficar muito tempo sem comer é um veneno para certas pessoas. Causa a hipoglicemia e dor de cabeça. Bruxismo: apertar ou raspar os dentes durante a noite altera o posicionamento da articulação da mandí-bula, causando dor de cabeça. Alterações hormonais: Tomar anticoncepcional faz uma verdadeira bagunça no organismo: o desequilí-brio hormonal, assim como a fase da TPM, provocam dores de cabeça. Sinusite: A dor de cabeça acontece quando aparece um quadro de sinusite aguda, que é a inflamação dos seios da face. Geralmente a dor acontece na região onde o seio está acometido. Se a sinusite for do seio maxilar, a dor de cabeça vai aparecer na maçã do rosto, abaixo dos olhos, de um lado ou de outro, ou dos dois lados. Junto com a dor de cabeça, aparecem geralmente sintomas nasais, como entupimento, secre-ção, coriza clara ou amarelada. Toxinas: Pessoas que apresentam dificuldades de eliminar toxinas (pela ação do fígado, através do suor, urina ou fezes) tendem a ter maiores crises de dores de cabeça. Essas toxinas modificam as estruturas celu-lares, permitindo que atravessem a barreira cerebral, causando a dor. Para pessoas sensíveis, alimentos es-pecíficos podem provocar alterações no diâmetro dos vasos sanguíneos do cabeça, primeiramente dimi-nuindo-os e em seguida aumentando-os. Essas alterações do diâmetro das veias que provocam mudanças na visão e dores de cabeça. Açúcar e café: Pessoas que apresentam crises frequentes de dores de cabeça devem evitar o consumo ex-cessivo de doces e bebidas como café. No caso do açúcar, os níveis glicêmicos do sangue sobem e caem muito rápido e fazem com que o organismo utilize outros mecanismos para manter os níveis de glicose cerebral. Um deles é o aumento da produção de catecolaminas (gerando vasoconstrição dos vasos sanguí-neos), que tem como consequência o aumento da frequência cardíaca, da temperatura, irritabilidade e a produção de prostaglandinas que causam vasodilatação e, por consequência, a enxaqueca. No caso do ca-fé, o problema reside na cafeína, que também está presente no chá-mate, guaraná, cacau e chocolate. Tem ação vasodilatadora nos vasos sanguíneos do corpo e ação vasoconstritora dos vasos sanguíneos do cére-bro, problemático para pessoas sensíveis. Enxaqueca: Geralmente acomete um dos lados da cabeça e costuma durar horas; em alguns casos, até dias. Quem sofre desse tipo mais severo fica sensível à luz e a barulhos. Uma em cada cinco pessoas que sofre de enxaqueca apresenta visão alterada e pode enxergar as coisas embaçadas e pode causar náuseas. O tratamento deve ser feito com remédios, sempre prescritos por um médico. Compressas quentes ou frias no pescoço podem ajudar. Perfumes: Aromas fortes podem causar dores de cabeça. Isso acontece porque fragrâncias ativam células

nervosas no nariz, associadas a sensação de dor. Pessoas que sofrem de enxaquecas podem ter o problema iniciado por um aroma. Nesse caso, é recomendado que se mantenha um diário de fragrâncias as quais a pes-soa foi exposta para descobrir os aromas desencadeantes.

Saúde

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Dicas de Beleza Porque o cabelo é misto?

O cabelo poder ser misto por diversos fatores: clima, a falta de proteção solar, o uso de químicas (tintura, alisa-mento) e shampoos inadequados. Outro fator que contribui para deixar as pontas secas é o tamanho dos fios. Quando o cabelo é muito grande, a oleosidade não consegue alcançar as pontas naturalmente. Por isso quem tem cabelos mais curtos dificilmente terá as pontas ressecadas.

Dicas para Cuidar de Cabelos Mistos Raiz Oleosa Usar os produtos certos já ajuda bastante. Procure usar sempre produtos específicos para cabelos mistos. Ou use um shampoo específico para cabelos oleosos – mas aplicando-os somente no couro. Após retirar a gordu-ra, use um shampoo mais hidratante também no comprimento dos fios. Em seguida, use condicionador so-mente nas pontinhas.

Na hora da lavagem, é importante também usar um shampoo antirresíduos a cada 15 dias ou fazer uma esfolia-ção no couro cabeludo.

O shampoo a seco também ajuda. É como se fosse um spray de talco. Você passa no cabelo e ele retira o óleo da raiz. A partir daí é só pentear até que o excesso do produto saia do cabelo.

Pontas Secas A questão das pontas secas é delicada porque cabelos ressecados se tornam frágeis e suscetíveis a ficarem que-bradiços. E no caso das extremidades dos fios, essa fragilidade é ainda maior, por ser a parte mais distante do couro cabeludo (que é a fonte de nutrição). Portanto, assim como a raiz oleosa, precisa de adstringência; as pontas necessitam de hidratação.

As máscaras capilares são muito eficazes para os casos severos de ressecamento das pontas, por terem ativos mais concentrados e, assim, mais potentes. A recomendação de uso varia de acordo com o fabricante, mas ge-ralmente uma aplicação por semana é suficiente.

Nas pontas quebradiças (aquelas que se rompem quando fazemos o teste de esticar o fio), é aconselhável apli-car uma máscara com efeito de nutrição e força. Mas se as pontas estiverem apenas secas, isto é, porosas e sem tendência à quebra, o ideal é uma máscara hidratante. Para pontas secas, além da hidratação, a umectação pode ser a solução para muitas.

Agora, no caso das pontas duplas (aquelas que se ramificam no mesmo fio), não há nenhum produto atualmen-te que possa tratar. Esse estágio é irreversível: as pontas não se juntam mais. Para fortalecer novamente o cabe-lo, a única solução é cortar em um comprimento que elimine completamente a duplicação do fio. Os óleos ca-pilares podem camuflar o problema, mas não resolvem. É importante passar bem pouquinho e só nas pontas.

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Curiosidades

7 coisas que acontecem com nosso corpo após os 40 anos

1 - O cabelo se torna menos denso - Cerca de 53% dos homens acabam ficando calvos após os 40. As mu-

lheres também perdem cabelo, mas de forma mais lenta que os homens. Mas há uma vantagem, os pelos do

corpo também param de crescer. Para evitar a queda de cabelo tão rápido assim, dedique algum tempo para

cuidados pessoais, como hidratá-los, cortá-los de vez em quando e parar de usar o secador. A ingestão de vita-

minas e uma alimentação saudável também são recomendadas.

2 - Intolerância à lactose pode surgir - A intolerância à lactose pode surgir em qualquer momento da vida de

uma pessoa. Geralmente, ocorrem ainda na infância. A intolerância à lactose pode aparecer nas mulheres com

mais de 40 anos, especialmente as afro americanas e asiáticas. Nesta idade, nosso corpo produz menos da enzi-

ma que digerem a lactose, causando todo o problema.

3 - Os dentes ficam menos sensíveis - As pessoas que sofrem com sensibilidade dentária podem ver o pro-

blema desaparecer conforme envelhecem. Isso porque a dentina cresce com o passar do tempo, podendo dimi-

nuir a sensibilidade. Porém, isso pode fazer com que você não perceba que algo está errado com seus dentes, e

por isso, é importante que as visitas ao dentista ocorram regularmente.

4 - Nós encolhemos - Depois dos 30, nos começamos a encolher. Mas essas mudanças ficam bem visíveis a

partir dos 40. Os homens perdem cerca de uma polegada entre os 30 e 70 anos e as mulheres cerca de 2 pole-

gadas, segundo um estudo da Universidade do Arkansas. Para não encolher, o recomendável é ingerir alimen-

tos ricos em cálcio e vitamina D e se exercitar sempre que possível.

5 - A audição e a visão pioram - Após os 40, as pessoas podem experienciar diversos problemas na visão,

como a necessidade de mais luz para enxergar e distorção do foco e nas cores. Os olhos podem ficar mais se-

cos. Por isso, é de suma importância o acompanhamento ao menor sinal de mudanças para que os problemas

não se agravem.

6 - Sistema imunológico mais forte - Até os 40 anos, nosso organismo já foi muito atacado por diversos ví-

rus. O que o torna muito mais forte e consequentemente adoecemos muito menos. Para auxiliar seu corpo,

desde já a prática de exercícios, de dormir bem e manter uma dieta mais saudável pode ser crucial para uma

vida mais leve após os 40.

7 - Nos tornamos mais atraentes e confiantes - Segundo psicólogos, as mulheres ficam mais autoconfiantes

após os 40, do que eram aos 20 ou 30 anos. Nesse momento, elas conseguem se amar mais, se preocupam me-

nos com coisas triviais, evitam pessoas tóxicas e geralmente são mais felizes e independentes financeiramente.

Nessa idade, reavaliamos tudo e todos que estão a nosso redor. Dessa forma, os homens e as mulheres acabam

ficando mais atraentes aos olhos dos outros.

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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GOB-RJ

Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Johann Christian Bach

Johann Christian Bach foi o último dos treze filhos de Johann Sebastian Bach com Anna Magdalena Wülken. Começou a estudar música com o pai e, provavelmente, com o primo do mesmo, Johann Elias Bach. Acredita-se também que o Livro II de O Cravo Bem Temperado, famosa composição de Johann Sebastian Bach, tenha sido escrito e utilizado na instrução do filho mais novo. Christian serviu como copista de J.S. Bach e após a morte do pai, em 1750, ele se tornou aluno de seu meio-irmão, Carl Philipp Emanuel Bach, na cidade de Ber-lim.

Em 1754, foi à Itália estudar contraponto com o padre Giovanni Battista Martini e, de 1760 a 1762, trabalhou como organista na catedral de Milão. Lá, escreveu duas Missas, um Réquiem, um Te Deum, entre outras obras. Foi nesta época que J. C. Bach se converteu ao catolicismo.

Johann Christian foi o único filho da família Bach a escrever óperas em italiano, começando com árias inseridas em óperas de outros autores, prática conhecida como pasticci. Foi contra-tado pelo Teatro Regio em Turim, para compor uma ópera séria, Artaserse, que estreou em 1760. A apresentação foi um enorme sucesso: teatros de Veneza e de Londres fizeram ofertas para que compusesse outros trabalhos. Johann aceitou a oferta de Londres e partiu para a Inglaterra em 1762, fixando-se em Londres, onde ele passou o resto de sua vida, uma decisão bastante semelhante à que George Frideric Handel havia tomado 50 anos antes. A catedral de Milão manteve seu cargo em aberto na esperança de que ele voltasse para reassumi-lo.

Durante vinte anos, ele foi o músico mais popular da Inglaterra: obras dramáticas, levadas ao palco no King's Theatre foram muito bem recebidas pelo público.

A primeira dessas óperas, Orione, foi uma as primeiras poucas obras da época que utilizou a clarineta. Sua últi-ma ópera séria, La Clemenza di Scipione (1778), continuou popular entre seus ouvintes londrinos durante mui-tos anos e tem paralelos interessantes com a última obra de Mozart neste gênero, La Clemenza di Tito (1791).

Johann Christian foi designado Mestre de Música da Rainha e seus deveres incluíam ministrar aulas de música a ela e seus filhos e acompanhar o Rei Jorge III ao piano, enquanto o rei tocava flauta. Os concertos de Jo-hann Christian promovidos em Hanover Square, em parceria com Karl Friedrich Abel logo se tornaram os mais populares dos entretenimentos públicos pagos. Os músicos mais famosos daquele período, como o vio-loncelista italiano Giovanni Battista Cirri, participaram desses concertos e muitas das obras de Haydn tiveram no mesmo local sua estreia na Inglaterra.

Faleceu em Londres em 1 de janeiro de 1782. Encontra-se sepultado na St Pancras Old Church Churchyard,

no distrito de St Pancras (área central da Grande Londres).