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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 43 Ano: Agosto/2017

Aconteceu Pag. 3

Dia dos Pais Pág. 6

Destaques Pág. 7

História Pág. 8

Religião Pág. 9

Filosofia Pág. 10

Cultura Pág. 11

Folclore Pág. 12

Festas Populares Pág. 13

Literatura Pág. 14

Musica Pág. 15

Arte Pág. 16

Esporte Pág. 17

Geografia Pág. 18

Ponto Turístico Pág. 19

Pensamento do Mês Pág. 20

Culinária Pag. 20

Dica Domestica Pag. 20

Saúde Pag. 21

Dica de Beleza Pag. 23

Curiosidades Pág. 24

Reflexão Pág. 29

Aniversariantes

Famosos Pág. 29

Nesta edição:

As Mãos do Meu Pai

As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis

Sobre um fundo de manchas já cor de terra

Como são belas as tuas mãos

Pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram

Na nobre cólera dos justos

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai

Essa beleza que se chama simplesmente vida

E, ao entardecer, quando elas repousam

Nos braços da tua cadeira predileta

Uma luz parece vir de dentro dela

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente

Vieste alimentando na terrível solidão do mundo

Como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento

Ah, Como os fizeste arder, fulgir

Com o milagre das tuas mãos

E é, ainda, a vida

Que transfigura das tuas mãos

Essa chama de vida, que transcende a própria vida

E que os anjos, um dia, chamarão de alma...

(Mário Quintana)

Aniversariantes do

mês de Agosto:

10/08 - Alda Cristina Lima

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Pág ina 3 Ed ição: 43

Ano: Agosto/2017

IBVIDA - Inauguração da placa em homenagem ao cunhado Josias e representaram a cunhada Joana

Aconteceu

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Ano: Agosto/2017

Solenidade no Monte Ararat

Aconteceu

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Ano: Agosto/2017

A Presidente da FRAFEM/RJ, Ligia Gomes de Souza, recebeu a medalha Zilda Arns

Aconteceu

PARA MANDAR SUGESTÕES PARA NOSSO JORNAL ENVIE E-MAIL PARA:

[email protected]

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Ano: Agosto/2017

Origem do Dia dos Pais Há relatos de que o Dia dos Pais surgiu na Babilônia, há mais de 4 mil anos, quando um jovem chamado Elmesu fez um cartão de argila para o seu pai, desejando-lhe sorte, saúde e longa vida.

Em registros mais recentes, no ano de 1909, nos Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd resolveu criar o Dia dos Pais por causa da admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. Para isso, foi escolhido o dia de seu aniversário: 19 de junho.

Os americanos se interessaram muito pela data e não demorou para que a celebração se difundisse por todo o estado de Washington e, logo em seguida, se espalhando pelo país inteiro.

Em 1972, o Presidente Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais nos Estados Unidos.

Dia dos Pais no Brasil Segundo alguns registros históricos, foi o publicitário Sylvio Bhering que, em 1953, propôs que fosse celebrado o primeiro Dia dos Pais no Brasil.

Na tentativa de atrair comerciantes a publicitarem no jornal "O Globo", o meio de comunicação difundiu a data, que rapidamente se tornou popular.

Inicialmente, Sylvio Bhering escolheu o dia 16 de agosto para comemorar o Dia dos Pais por ser o dia de São Joaquim (segundo a tradição católica, o pai da Virgem Maria, avô de Jesus Cristo).

Para que pudesse ser comemorada sempre aos fins de semana (quando supostamente os pais estão de folga e podem aproveitar o dia com os seus filhos), a data foi modificada para ser celebrada anualmente no segundo domingo do mês de agosto.

Dia dos Pais nos Estados Unidos e no Mundo A data da comemoração do Dia dos Pais varia de acordo com os países, como por exemplo, nos Estados Unidos é no terceiro domingo de junho.

Já em Portugal, o Dia dos Pais é celebrado em 19 de março.

Dia dos Pais

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Ano: Agosto/2017

05/08 - Dia Nacional da

Saúde

11/08 - Dia Nacional do

Estudante

12/08 - Dia Nacional das

Artes

13/08 - Dia dos Pais

19/08 - Dia do Artista de

Teatro

22/08 - Dia do Folclore

Brasileiro

Destaques Dia Nacional da Saúde - Foi oficializado e inserido no calendário oficial brasileiro através do Decreto de Lei nº 5.352, de 8 de novembro 1967, do Ministério da Saúde e da Educação e Cultura. O dia 5 de agosto foi escolhido para celebrar o Dia Nacional da Saúde por ser a data de nascimento do sanitarista Oswaldo da Cruz, um importan-

te personagem na história do combate e erradicação das epidemias da peste, fe-bre amarela e varíola no Brasil, no começo do século XX. Oswaldo da Cruz nas-ceu em 5 de agosto de 1872 e foi responsável pela criação do Instituto Soroterá-pico Federal (atualmente conhecido como Fundação Oswaldo Cruz - FIO-CRUZ) e da fundação da Academia Brasileira de Ciências.

Dia Nacional do Estudante - Tudo começou em 11 de agosto de 1827, quando o Imperador D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ensino superior do país, nas áreas de ciências jurídicas e ciências sociais, nas cidades de São Paulo e Olinda. O Dia do Estudante de Direito, no entanto, é comemorado em 19 de maio no Brasil, por ser o mesmo dia de Santo Ivo, o padroeiro dos advogados. Antes, quem quisesse fazer um curso de nível

superior tinha que ir para a Europa. Na comemoração dos 100 anos do curso de Direito, em 1927, Celso Gand Ley, um dos participantes da celebração, propôs que o dia 11 de agosto ficasse registrado como o Dia Nacional do Estudante. Esta data também possui outro significado bastante importante para a classe, pois em 11 de agosto de 1937 nascia a União Nacional de Estudantes - UNE, que protege os direitos e deveres de todos os alunos do país.

Dia Nacional das Artes - Surgiu a partir do decreto de lei nº 82.385, de 5 de outubro de 1978, e a partir da Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, regulamentaram a profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões, além de mais de 100 outras funções que também podem estar inseridas no que seria considerado um trabalho artístico.

Dia do Artista de Teatro - Surgiu a partir do Decreto de Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, que regulamenta as profissões de artista e técnico de espetáculos de diversões. A lei, mesmo sendo criada em 24 de maio, só foi publica-da em 19 de Agosto de 1978, por isso a escolha desta data para homenagear os artistas do teatro, que estão intima-mente ligados aos profissionais dos espetáculos de entre-tenimento.

Dia do Folclore Brasileiro - Foi definido oficialmente através do Decreto de Lei nº 56.747, de 17 de agosto de 1965, aprovado pelo Congresso Nacional. A partir de en-tão, conforme definia a lei, o dia 22 de agosto passou a ser celebrado como o Dia do Folclore em todo o país. Aliás, a escolha do dia 22 de agosto está relacionado com a data em que o britânico William John Thoms utilizou pela primeira vez, em público, o termo folclore (folk-lore), em 1846.

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História

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Ano: Agosto/2017

As Capitanias Hereditárias e a Administração Colonial

As Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).

Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões es-trangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).

Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).

O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Pode-mos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.

O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.

Capitanias Hereditárias criadas no século XVI:

Capitania do Maranhão

Capitania do Ceará

Capitania do Rio Grande

Capitania de Itamaracá

Capitania de Pernambuco

Capitania da Baía de Todos os Santos

Capitania de Ilhéus

Capitania de Porto Seguro

Capitania do Espírito Santo

Capitania de São Tomé

Capitania de São Vicente

Capitania de Santo Amaro

Capitania de Santana

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Religião

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Ano: Agosto/2017

Santo Eusébio de Vercelli

Eusébio nasceu na ilha da Sardenha, no ano 283. Depois da morte do seu pai em testemunho da fé em Cristo, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sua mãe o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jo-vem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ga-nhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.

Nesta condição, participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adep-tos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Ale-xandria, Santo Atanásio. Eusébio, que além de discordar do arianismo, considerou uma covardia, pois, Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina ca-tólica, estava ausente e não podia se defender. Como ficou contra a condenação, ele e outros Bispos foram condenados ao exílio, na Palestina.

Porém, isto não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição

e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.

Quando o povo cristão tomou conhecimento deste fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino. Foi seu sucessor, o imperador Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade à todos os Bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses.

Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi primeiro participar do concílio de Alexandria, organizado pelo ami-go, Santo Atanásio. Só então, passou a evangelizar, dirigindo-se primeiro à Antioquia e depois à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou, combatendo todos eles.

Mais tarde, foi para a Itália, onde foi recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na compa-nhia de Santo Hilário, Bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja Católica, na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1o. de agosto de 371.

Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade Santo Eusébio de Vercelli, não morreu em testemu-

nho da fé, como ocorrera com seu pai. Mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa

do Cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu este título da Igreja, cujo mérito jamais foi con-

testado. Com a reforma do calendário litúrgico de Roma, de1969, sua festa foi marcada para o dia 02 de agos-

to. Nesta data as suas relíquias são veneradas na Catedral de Vercelli, onde foram sepultadas e permanecem até

os nossos dias.

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Filosofia

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Ano: Agosto/2017

Górgias (485 - 380 a.C)

Górgias para fundamentar sua filosofia toma por base o niilismo, a descrença por razão principal, onde nada existe de absoluto, onde não existem verdades morais e nem hierarquia de valores. A verdade não existe, qualquer saber é impossível e tu-do é falso porque é ilusório.

Seu niilismo baseias-se em três tópicos, primeiro na não existência do ser, existe somente o nada. O ser não é uno, não é múltiplo, nem incriado e nem gerado, por conseguinte o ser é nada. Segundo, mesmo que o ser existisse ele não poderia ser conhecido pois se podemos pensar em coisas que não existem é porque existe uma separação entre o que pensamos e o ser, o que impossibilita o seu conhecimento. E terceiro, mesmo que pudéssemos pensar e conhecer o ser nós não poderíamos expressar como ele é porque as palavras não conseguem transmitir com veracidade nada que não seja ela mesma. Quando comunicamos, comunicamos palavras e não o ser.

O filósofo destrói dessa forma a possibilidade de alcançarmos a verdade absoluta. Nossa razão somente pode iluminar as situações em que os homens vivem mas não tem a capacidade de formular regras absolutas. Pode-mos somente analisar a condição em que nos encontramos e expor o que devemos ou não fazer e mesmo o que devemos ou não fazer muda muito dependendo da situação em que nos encontramos. Uma mesma ativi-dade pode ser boa ou ruim dependendo de quem a pratica e em que situação se encontra.

Como não existe uma verdade absoluta e a falsidade está em tudo as palavras assumem uma autonomia quase sem limites pois estão desligadas do ser. As palavras são independentes e estão disponíveis para os mais diver-sos usos. Um dos principais usos é a retórica que utiliza a palavra para sugerir, para fazer crer e para persuadir os cidadãos. A retórica tem assim grande utilidade para a política. As palavras têm também grande expressão na poesia que diferente da retórica não tem interesses práticos, mas artísticos. Frente ao drama da vida a única consolação é a palavra que adquire valor próprio porque não exprime a verdade mas a aparência. A palavra cia um mundo perfeito onde é belo viver. A palavra exprime da melhor forma as paixões que direcionam a vida dos homens.

Sentenças:

- Assim como a visão não conhece os sons, o ouvido não ouve as cores, mas os sons. Quem fala expressa bem um som, mas não pode falando expressar uma cor ou uma experiência.

- A poesia é um discurso com métrica e quem a escuta é invadido por um arrepio de estupor, uma compaixão que arranca lágrimas, um ardente desejo de dor e pelo efeito das palavras a alma sofre seu próprio sofrimento ao ouvir a sorte ou o azar de fatos e pessoas estranhas.

- Se é eterno não teve princípio, se não tem princípio é infinito, se é infinito não está em nenhum lugar, se não está em nenhum lugar não existe.

- Mesmo que as coisas sejam elas não são conhecíveis.

- O artista é um criador de mundos.

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Cultura

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Ano: Agosto/2017

Tribo Ethnos

Tribo Ethnos é um movimento musical-filosófico que se iniciou em 1990, em João Pessoa, como um grupo que almejava fazer arte se utilizando de diversas linguagens artísticas com ênfase na música e dança, tendo co-mo pensamento principal uma arte que defenda o humanismo. A priori suas influências foram marcadas pelo hip hop, rock, world music e new age. No decorrer de 20 anos, a Tribo passou a adotar e respeitar todos os estilos, fazendo experimentos musicais, visuais, gestuais e adotando outras formas de fazer arte. Hoje fazem parte desse grupo músicos, poetas, escritores, dançarinos, artistas plásticos, atores, filósofos e cientistas.

O grupo tem como expressões principais a música e a dança, mas também se utilizam de outras linguagens artísticas, como literatura, fotografia, artes gráficas e artes plásticas, moda (indumentária e figurino), quadri-nhos etc. Utilizam-se tanto de elementos populares como eruditos, assim como elementos da cultura de outros países e de várias regiões do Brasil.

Em maio de 2009 realizaram o campeonato nacional de duplas "Extreme Jampa". Atualmente estão ensaiando o espetáculo de dança "Ethnotron – Ghetto Experiment" e dirigindo as gravações do projeto "Triballo – O Conselho das Tribos e dos Clãs", com previsão de serem apresentados no segundo semestre de 2010, em co-memoração aos 20 anos do grupo.

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Folclore

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Ano: Agosto/2017

Vitória Régia

Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu.

Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.

E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus solu-ços de tristeza ao longe.

Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura refletida da Lua. A pobre moça, imaginando que a Lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

A Lua, quis então recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosa-das.

Informações Complementares sobre a Vitória Régia:

Nomes comuns: Vitória Régia.

Origem Provável: Trata-se de um Mito indígena.

Há uma segunda versão amazônica desse mito.

Esta é uma das lendas inspiradas por Perudá, e nasceu do amor entre a índia Moroti e o guerreiro Pitá. A his-tória narra, como toda história de amor que se preze, ao menos na alegoria, mais um caso infeliz que termina mal.

Diz este Mito que um índio chamado Pitá afogou-se nas águas caudalosas de um braço de rio, em busca da pulseira que a índia Moroti lhe havia atirado. Moroti, querendo mostrar para as amigas o quanto era amada pelo guerreiro, jogou a sua pulseira ao rio desejando que, como prova de amor, Pitá a trouxesse de volta.

O infeliz apaixonado atira-se nas águas turbulentas e não mais retorna. Desesperada e arrependida, Moroti jo-ga-se atrás do amado, tendo igual fim.

No dia seguinte, a tribo presenciou o nascimento de uma grande flor, que ao centro era branca, como o nome de Moroti, e as pétalas ao redor eram vermelhas, como o nome do bravo Pitá.

A Vitória-Régia, a rainha das flores da Amazônia, só abre suas pétalas à luz do luar, recolhendo-se ao cair do

dia, para abrir-se novamente no dia seguinte.

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Festas Populares

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Ano: Agosto/2017

Festa de Congado

O que é (significado e origem)

A congada é uma importante festa popular do folclore brasileiro, que apresenta elementos religiosos e culturais africanos (principalmente do Congo e Angola) misturados com portugueses (cristãos). Costumam acontecer em forma de procissão ou desfile. Tem sua origem no Brasil Colonial, durante a segunda metade do século XVII.

A congada é marcada por danças, cantos e músicas. Possui um forte componente religioso católico, sendo que o santo São Benedito é considerado o padroeiro desta festa. Nossa Senhora do Rosário também é homenagea-da em muitas congadas, principalmente em algumas cidades do interior de Minas Gerais.

A congada é realizada em regiões do interior de vários estados brasileiros, sendo mais forte em Minas Gerais, Paraíba, São Paulo, Pernambuco, Goiás (principalmente no município de Catalão) e Paraná.

A encenação da congada

A principal referência histórica encenada nas congadas é a coroação dos antigos reis africanos do Congo.

Durante a encenação ocorrem muitos cantos e danças. A música tem o acompanhamento de uma orquestra formada por violões, violas, reco-recos, atabaques, sanfonas e cavaquinhos.

Os participantes costumam usar roupas brancas com grandes fitas coloridas. Homens e mulheres de todas as idades costumam participar da congada. A presença de afrodescendentes é grande nas congadas, em função de seu forte componente cultural africano.

De acordo com a tradição, na frente do cortejo, alguns participantes (geralmente mulheres) levam bandeiras ou estandartes com imagens de santos católicos.

Quase sempre, a congada termina na frente de uma igreja católica.

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Literatura

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Ano: Agosto/2017

Poema Processo

O poema processo foi um movimento artístico de vanguarda que ocorreu no Brasil entre 1967 a 1972, em ple-na Ditadura Militar.

Surgiu em duas capitais do país simultaneamente: Rio de Janeiro (RJ) e em Natal (RN), se espalhando pelo Brasil. Foi fundado por diversos poetas dos quais se destacam: Wlademir Dias Pino, Moacy Cirne, Neide de Sá e Álvaro de Sá.

Esse movimento visava apresentar uma nova forma de fazer poesia a partir de uma nova linguagem. Com um espírito revolucionário, o grupo de poetas do movimento inovaram os poemas visuais, já explorados anterior-mente pelo movimento concretista.

Note que ele está relacionado com a poesia concreta uma vez que surgiu dela, no entanto, apresentam diferen-ças.

Assim, enquanto na poesia concreta as palavras eram as principais ferramentas, o poema processo vem rejeitar seu uso, empregando além delas, símbolos e, portanto, extrapolando os limites do poema.

A exploração desses signos não verbais no poema processo é mediada por figuras geométricas, perfurações no papel e gráficos. Assim, o poema processo é um poema semiótico e visual para ser visto antes de ser lido.

Muitos artistas do movimento rejeitavam alguns escritores brasileiros como Carlos Drummomd, Vinícius de Moraes João Cabral de Mello Neto uma vez que se posicionavam contra a estrutura tradicional da poesia, des-de os formalismos e academicismos.

Principais Características:

Linguagem não verbal Espírito revolucionário e inovador Poema experimental e visual Uso de símbolos visuais

Principais Autores: Os principais representantes do poema processo no Brasil foram:

Moacy Cirne Neide Dias de Sá Álvaro de Sá Ariel Tecla José Cláudio Ronaldo Werneck Aquiles Branco Dailor Varela Anabela Cunha Cristina Felício dos Santos Nei Leandro de Castro Celso Dias

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Música

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Ano: Agosto/2017

Como Surgiram os Instrumentos Musicais

É impossível saber ao certo quando e onde surgiram os primeiros instrumentos musicais, mas sabe-se que são muito antigos. O homem começou a construí-los para imitar os sons da natureza, como o vento e o trovão, o canto dos pássa-ros e até o rugido das feras. Mas, antes disso, já conseguia tirar som batendo as mãos e os pés.

Na Idade da Pedra Lascada (quando o homem produzia objetos com pedra e madeira), surgiram os primeiros chocalhos

e apitos, feitos com materiais retirados da natureza. Ossos, por exemplo, serviam como flautas e apitos.

Os tambores também são muito antigos. Eram produzidos com bambu e pele de animais há 10 mil anos. Eram utiliza-dos para comunicação a distância e em rituais religiosos. A partir daí, surgiram os instrumentos de cordas. A harpa, por exemplo, teria sido originada dos arcos de caça quando faziam barulho ao roçarem nas cordas.

Aos poucos, esse som virou música. Dessa mesma descoberta surgiu a lira, o instrumento favorito dos gregos para acompanhar a leitura. Há quem diga que tem origem no início da história dos povos. Era o símbolo de Apolo, o deus da música e da poesia.

Com o passar do tempo, foram criados instrumentos mais complicados de se construir e tocar. No século 14, por exem-plo, surgiu o cravo, considerado o avô do piano (esse apareceu cerca de 400 anos depois). No século passado, surgiram os elétricos, como a guitarra.

Três famílias

Existem várias formas de classificar os instrumentos musicais. Em geral, são ordenados de acordo com o material de que são feitos e o modo como o som é produzido. No entanto, a maioria dos especialistas prefere classificá-los em três gran-des famílias: os de corda, sopro e percussão.

Violão, violino, contrabaixo, harpa e guitarra estão na categoria dos instrumentos de corda. Essas cordas são feitas de aço, latão, tripa ou nylon. São presas pelas extremidades e geralmente sobre uma superfície de madeira, e o som é produ-zido por meio de sua vibração. A altura do som também varia de acordo com a largura e o tamanho das cordas.

O som produzido pelos instrumentos de sopro é o resultado do ar que passa dentro do tubo. A altura do som depende do tamanho do sopro e pode ser regulada quando se abre ou fecha os buraquinhos do instrumento. Flauta, clarinete e saxofone são os mais conhecidos, mas há muitos outros.

Triângulo, pandeiro e agogô são alguns dos instrumentos de percussão. Nesse caso, o som é produzido por quem toca. Ou seja, para emitir som, o pandeiro, por exemplo, precisa ser batido em um determinado ritmo, que se transforma em música.

Saiba mais:

FLAUTA - É um dos primeiros instrumentos da humanidade. Foram descobertos desenhos desses objetos em pinturas das cavernas, há cerca de 60 mil anos. As primeiras lembravam apitos, pois só tinham um buraco e eram feitas de ossos de animais e humanos, em geral da tíbia (osso da perna).

CHOCALHO - Instrumento antigo, utilizado para conduzir animais como bois e vacas. Era feito, em geral, de cabaça

(grande semente oca), com pedrinhas dentro. A partir da década de 1950, passou a ser usado em conjuntos musicais.

RECO-RECO - Era usado por negros africanos e índios brasileiros. Hoje integra apresentações de danças e música

popular. Produz som por meio do atrito de um pedaço de madeira num objeto que parece espiral de caderno. Conhecido

como ganzá.

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Arte

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Ano: Agosto/2017

Arte Hiberno-Saxónica

Arte hiberno-saxónica ou arte insular é o estilo de arte produzido após o Império Romano nas Ilhas Britânicas. O termo é usado também para designar a escrita produzida naquele tempo Naquele período, a Irlanda e a Grã-Bretanha tinham um estilo de arte muito característico.

A Irlanda, a Escócia e o reino da Nortúmbria, no norte da Inglaterra, são os mais importantes centros artísti-cos, mas outros exemplos também podem ser encontrados no sul da Inglaterra e na Europa continental, espe-cialmente na Gália (França), em centros fundados por missionários celtas. A influência da arte insular pode ser notada em toda arte medieval subsequente, especialmente nos elementos decorativos dos manuscritos români-cos e góticos.

O que sobreviveu da arte insular são principalmente iluminuras, trabalhos em metal e gravações em pedra, es-

pecialmente cruzes de pedra. As superfícies são ricamente decoradas com padrões intrincados. Os melhores

exemplos incluem o Livro de Kells, os Evangelhos de Lindisfarne, o Livro de Durrow, broches tais como o

Broche de Tara e a Cruz de Ruthwell. Páginas iniciais chamadas carpet pages são características dos manuscri-

tos da época.

Trabalho em metal

A maioria dos exemplos de trabalhos em metal existentes foi descoberta em contextos arqueológicos que indi-cam que tais objetos foram abandonados ou escondidos. Há vários broches, inclusive alguns comparáveis ao Broche de Tara. Quase todos estão no Museu Nacional da Escócia ou em museus locais na Inglaterra. O Cáli-ce de Ardagh é um dos objetos de metal sobreviventes.

Manuscritos O Cathach of St. Columba, um saltério do século VII é talvez o mais antigo manus-crito irlandês conhecido. Contém letras decoradas apenas no começo de cada Salmo, mas estes já mostram traços distintivos. Não apenas a capitular, mas as primeiras le-tras são decoradas, em tamanho pequeno.

O Livro de Durrow é o mais antigo Evangelho com decorações completas.

Os Evangelhos de Lindisfarne, produzidos em Lindisfarne são semelhantes ao Livro de Durrow, mas mais complexos. Todas as letras nas páginas iniciais dos Evangelhos são ricamente decoradas em uma composição única. As carpet pages são enorme-mente complexas e soberbamente decoradas.

O Livro de Kells, datado de 800, sobreviveu quase intacto, mas a decoração não está acabada. Apesar de não apresentar carpet pages, as capitulares são tão decoradas que acabam tendo aquela função. Há mais figuras humanas que antes. As cores são brilhantes e a decoração é enérgica, com várias espirais.

O Evangelário de Echternach

O Codex Amiatinus

Cruzes altas

Cruzes altas são grandes cruzes celtas em pedra, geralmente erigidas no exterior de mosteiros ou igrejas. As

primeiras, como a Muiredach's High Cross, de influência irlandesa, em Monasterboice, está repleta de imagens

do Velho e Novo Testamento. Cruzes mais recentes têm poucas imagens, mas apresentam dimensões maiores,

como a Dysert Cross, na Irlanda. A Ruthwell Cross, na Escócia, um pouco destruída pelos iconoclastas presbi-

terianos, é o exemplos mais impressionante de cruz escocesa.

Cathach Of St. Columba

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Esporte

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Ano: Agosto/2017

Naumaquia (Cultura Romana)

Menos conhecida do que as batalhas de gladiadores que frequentavam o mundo esportivo romano, a nauma-quia era uma batalha naval simulada, jogada na frente de uma multidão de curiosos. Normalmente colocando criminosos condenados uns contra os outros, os jogos aconteciam em piscinas artificiais projetadas especifica-mente para esta finalidade.

O exemplo mais antigo de uma naumaquia é de 46 aC, iniciada por ninguém menos do que Júlio César, que a usou para celebrar suas conquistas militares em um ritual romano conhecido como triunfo. Basicamente, dois navios foram colocados de ambos os lados da batalha cheios de participantes ―dispostos‖, e, em seguida, a luta começou. Durou até que um lado estivesse completamente morto.

Alguns jogos eram tão elaborados que criaturas do mar eram trazidas e colocadas nas águas. A maior nauma-quia registrada foi criada pelo imperador Cláudio em 52 dC, com 100 navios e mais de 19.000 homens partici-pantes.

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Geografia

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Ano: Agosto/2017

Crescimento da População Brasileira

Em razão do constante aumento populacional ocorrido no Brasil, principalmente a partir da década de 1960, intensificando-se nas últimas décadas, o país ocupa hoje a quinta posição dos países mais populosos do plane-ta, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. De acordo com dados do Censo Demo-gráfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira atingiu a marca de 190.755.799 habitantes. O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de dois fatores: a migração e o cresci-mento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade. Quando a taxa de natalidade é maior que a de mortalidade, tem-se um crescimento vegetativo positivo; caso contrário, o cresci-mento é negativo; e quando as duas taxas são equivalentes, o crescimento vegetativo é nulo. No Brasil, o crescimento vegetativo é o principal responsável pelo aumento populacional, já que os fluxos mi-gratórios ocorreram de forma mais intensa entre 1800 e 1950. Nesse período, a população brasileira totalizava 51.944,397 habitantes, bem longe dos atuais 190.755.799. Nos últimos 50 anos houve uma explosão demográfica no território brasileiro, o país teve um aumento de aproximadamente 130 milhões de pessoas. No curto período de 1991 a 2005, a população brasileira teve um crescimento próximo a 38 milhões de indivíduos. No entanto, acompanhando uma tendência mundial, o cres-cimento demográfico brasileiro vem sofrendo reduções nos últimos anos. A população continuará aumentan-do, porém as porcentagens de crescimento estão despencando. A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o planejamento familiar, a utilização de métodos de preven-ção à gravidez, a mudança ideológica da população são todos fatores que contribuem para a redução do cresci-mento populacional. Conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2050, a população brasi-leira será de aproximadamente 259,8 milhões de pessoas, nesse mesmo ano a taxa de crescimento vegetativo será de 0,24, bem diferente da década de 1950, que apresentou taxa de crescimento vegetativo positivo de 2,40%.

Apesar dessa queda brusca no crescimento vegetativo, a população brasileira não irá reduzir rapidamente, pois a expectativa de vida está aumentando, em virtude do desenvolvimento de novas tecnologias medicinais, além de cuidados e preocupação com a saúde, o que não ocorria com tanta frequência nas décadas anteriores. Ocor-rerá, sim, o envelhecimento da população.

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Ponto Turístico

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Ano: Agosto/2017

Forte de Santa Cruz de Itamaracá

O Forte de Santa Cruz de Itamaracá, popularmente referido como Forte Orange, localiza-se na Ilha de Itama-racá, a 50 quilômetros do Recife, no litoral norte do estado de Pernambuco, no Brasil.

No contexto da segunda das invasões holandesas do Brasil situava-se numa pequena ilhota (hoje desaparecida) em frente à ponta sudeste da Ilha de Itamaracá, de onde dominava a barra sul do canal de Santa Cruz. Atual-mente, o Forte Orange está fechado por tempo indefinido para melhorar sua estrutura, por causa do avanço do nível do mar. História

Antecedentes: o forte neerlandês Foi iniciado, a partir de maio de 1631, como uma fortificação de campanha, por forças neerlandesas, sob o comando de Steyn Callenfels, tendo recebido a denominação de Forte Orange, em homenagem à Casa de Orange-Nassau, que então governava os Países Baixos. O objetivo era a conquista da Vila da Conceição, atual Vila Velha, então defendida pelas forças de Salvador Pinheiro. Em faxina e taipa, ficou guarnecido por um destacamento de 366 homens sob o comando do capitão polonês Crestofle d'Artischau Arciszewski. Este efetivo resistiu ao ataque das forças portuguesas sob o comando do conde de Bagnoli que, afinal derrotado (1632), retirou-se abandonando a sua artilharia: quatro peças de bronze trazidas do Arraial Velho do Bom Jesus. Após essa conquista (1633), o forte foi reparado e ampliado, sob o comando de Sigismund van Schoppe. De acordo com BENTO (1971), quando da contra-ofensiva portuguesa à ilha da Itamaracá, em junho de 1646, pelas forças combinadas do Mestre-de-Campo André Vidal de Negreiros (1606-1680) e do Mestre-de-Campo João Fernandes Vieira (1602-1681), o Sargento-mor Antônio Dias Cardoso foi o encarregado de atacar e arra-sar as fortificações holandesas, o que foi cumprido, apresando dezoito peças de artilharia, e organizando redu-tos fronteiros à ilha com algumas dessas peças.

Embora não esteja claro se este forte em particular foi conquistado ou não, na ocasião sofreu pesados estra-gos, tendo sido reconstruído a partir de 1649. O Forte Portugues Após a capitulação holandesa em Recife (1654), o forte foi abandonado e subsequentemente ocupado pelas forças portuguesas sob o comando do Coronel Francisco de Figueiroa. Sobre a sua estrutura, a engenharia mi-litar portuguesa ergueu o atual forte, sob a invocação da Santa Cruz: o Forte de Santa Cruz de Itamaracá.

Apesar de sofrer reparos nos anos de 1696 - quando sua guarnição se compunha de um Sargento-mor, um Ca-pitão, um Tenente, um Sargento, um Condestável, e duas companhias dos Terços do Recife, estando artilhado com vinte e cinco peças dos calibres de 20 a 12[12] -, e de 1777, em 1800, abandonado, encontrava-se em ruí-nas. Nova restauração foi providenciada em 1817, ano em que foi ocupado pelas forças do padre Tenório, no contexto da Revolução Pernambucana (1817). SOUZA (1885), à época (1885), atribuiu-lhe vinte e três peças, apontando-lhe a ruína.

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Ano: Agosto/2017

―Se queres a verdadeira liberdade, deves fazer-te servo da filosofia. ‖ (Epicuro) ―Uma pergunta prudente é metade da sabedoria. ‖ (Francis Bacon)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Em uma panela, coloque o leite condensado, o suco de mi-lho, o chocolate branco e a manteiga, e leve ao fogo alto, mexendo de vez em quando, por cerca de 10 minutos, ou até soltar do fundo da panela. Transfira para uma tigela, cu-bra com filme-plástico e leve à geladeira por, pelo menos, 12 horas antes de enrolar. Enrole os docinhos e envolva nas raspas de chocolate branco. Dica: pode substituir o suco de milho por milho enlatado.

Culinária

Ingredientes:

1 lata de leite condensado (395 g) 300 ml de suco de milho 120 g de chocolate branco 25 g de manteiga sem sal Raspas de chocolate branco para enrolar

Dificuldade: Fácil

Categoria: Doce

Tempo: +/- 25 min

Porção: +/- 24 porções

Dica Doméstica Dicas úteis para facilitar sua vida doméstica

1. Adeus às manchas de copo na mesa de madeira

Sim, isso é o terror de quem tem uma ―leve‖ compulsão por manter sua mesa em bom estado. Mas não se de-sespere: o segredo é usar seu secador para sumir com essa mancha horrorosa. Seque até sumir a água e use azeite para finalizar – mas só um pouquinho.

2. Box brilhando

Não precisa de muito não: com vinagre, sabão em pó, álcool, bicarbonato de sódio e água você cumpre aquela

tarefa de limpar o box do banheiro sem sofrimento.

3. Micro-ondas sem gordura

Como a gente bem sabe que a vida cotidiana pode ser corrida, o micro-ondas é sempre o parceiro ideal para as

refeições. Depois de certo tempo – principalmente se você não for adepta de usar a tampa -, restos de comida

podem ficar ali. O jeito é usar um pote que possa esquentar com 150ml de água e três rodelas de limão, deixan-

do dentro do aparelho por 4 minutos. Passe uma esponja com algumas gotinhas de detergente e voilà!

Brigadeiro de Milho

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Ano: Agosto/2017

Terapias Alternativas Para Combater a Depressão

A depressão pode aparecer em qualquer altura, por vezes sem motivo aparente e também pode ser difícil reco-nhecer que se está deprimido. Como é uma doença muito complicada de enfrentar, hoje vamos conhecer algu-mas terapias alternativas para combater esta doença dos tempos modernos.

O que é a depressão? É possível que não encontremos as palavras certas para explicar que o que se está a passar, simplesmente per-de-se o interesse pelas coisas, está-se triste, não se tem vontade de fazer nada, havendo mesmo ocasiões em que se permanece todo o dia na cama e até a vontade de comer nos abandona.

É uma doença frequente que a cada dia que passa afecta mais pessoas, não importando a idade nem o sexo, embora a percentagem de mulheres afectadas seja maior que a dos homens.

Esta doença pode começar de forma subtil, chegando a pensar-se que simplesmente se está mais cansado que o habitual ou mais stressado.

Devemos ter claro que a depressão não é uma fraqueza da personalidade e que a pessoa que a padece não es-colhe estar deprimida. Também quanto mais cedo se identifique o estado depressivo, mais cedo de poderá iniciar o tratamento mais adequado para lhe colocar um fim.

Causas São muitas as causas que podem provocar uma depressão. Por vezes são factores psicossociais, genéticos, hor-monais ou factores químicos.

Factores psicossociais: pode aparecer como uma resposta a situações como a perda de um ente querido, um divórcio ou problemas laborais ou que causem um forte estresse. Factores genéticos: é frequente que se apresentem transtornos depressivos em membros da mesma fa-mília. Embora não se fale de uma herança directa, existe uma possibilidade de transmissão, uma predispo-sição genética. Factores hormonais: em certos casos acontece uma má regulação da secreção hormonal das glândulas do

hipotálamo, da hipófise e das supra-renais. No caso das mulheres os estrogénios e a progesterona têm um im-portante papel na aparição da depressão.

Factores químicos: a depressão está associada a certas anormalidades na libertação de alguns neurotrans-missores importantes.

Classes

Depressão exógena: aqui existem alguns factores externos que de uma forma ou de outra nos fazem es-tar depressivos, mas pode ser causada por factores diversos.

Depressão endógena: este tipo é devido a algum tipo de processo interno desconhecido. Não existem factores externos que a desencadeiem.

Transtorno bipolar: é uma doença maníaco-depressiva, caracterizada por mudanças cíclicas no estado de animo do enfermo.

Saúde

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Ano: Agosto/2017

Distimia: este tipo depressivo é menos grave, pode-se mesmo confundir com cansaço ou estresse. Em alguns momentos podem aparecer transtornos depressivos graves.

Depressão pós-parto: costuma aparecer uns dias depois do parto, o normal é que desapareça em 10 ou

quinze dias, mas em certas ocasiões alonga-se e é necessário pedir ajuda.

Depressão infantil: tal como os adultos, as crianças também podem sofrer deste problema. A tristeza, o desinteresse podem ser sinais de que algo não está bem.

Terapias alternativas

Fitoterapia: são muitas as ervas que nos podem ajudar a melhorar da depressão. Podem ser tomadas em infusão e algumas usadas no banho para ajudar a relaxar.

Florais de Bach: as Essências Florais ou Florais de Bach trabalham sobre os estados emocionais e podem ser muito eficazes na luta contra a depressão.

Acupunctura: são obtidos bons resultados combinando a acupunctura com a fitoterapia.

Homeopatia: os remédios homeopáticos podem ajudar em alguns casos.

Estas são algumas das terapias alternativas ou naturais a que se pode recorrer quando se sofre de algum tipo de depressão. Tenha em conta que todos os possíveis tratamentos sempre devem ser supervisionados pelos especialistas correspondentes, eles são os mais indicados para controlar os tratamentos a seguir.

Saúde

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Ano: Agosto/2017

Dicas de Beleza

5 receitas caseiras para fazer as unhas crescerem mais rápido

Algumas unhas precisam de uma atenção especial para se tornarem menos fracas, e para isso a melhor opção é usar de artimanha alguns truques caseiros que ajudam as unhas a crescerem mais rápido e mais resistentes.

Confira algumas dicas de como usar produtos naturais para ajudar no crescimento das unhas de forma saudável e ajudar naqueles momentos onde um ataque de ansiedade acaba por ter todas as unhas roídas.

1 – Suco de laranja

Aproveite o poder do ácido fólico das laranjas, espremendo algumas em um recipiente e usando algodão para fazer compressas de 10 minutos.

2 – Tomate

O tomate tem vitamina do complexo B que ajuda na produção de queratina. Aproveite para fazer um molho especial para suas unhas, batendo um tomate com uma colher de azeite e umedecendo algodão para colocar sobre as unhas durante 10 minutos.

3 – Gema de ovo

Quem diria que uma gema de ovo e uma colher de azeite seriam ótimos aliados para fazer as unhas crescerem mais rápido e ainda mais saudáveis? Misture os dois e passe nas unhas deixando agir por 10 minutos.

4 – Óleo de linhaça

Tem muitas coisas boas no óleo de linhaça desde ácidos graxos e principalmente ômega 3 que ajudam as unhas a ficarem mais fortes e auxiliando no crescimento. Além deste benefícios ele ainda tem propriedades anti-inflamatórias que ajudam a manter a saúde das unhas.

5 – Mel com óleo de coco Para finalizar esta misturinha que tem tudo para dar certo, juntos o mel e o óleo de coco tem um super poder hidratante que estimulam o crescimento das unhas. Aqueça uma colher de mel com uma colher de óleo de co-co e umedeça algodão, colocando-o sobre as unhas por uns 15 minutos.

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Ano: Agosto/2017

Curiosidades Agosto o Mês das Superstições

Existem diversas crenças e também variados acontecimentos históricos que podem nos levar a diferentes expli-cações. Por Exemplo:

O nome do mês foi criado pelos antigos romanos para homenagear César Augusto, filho adotivo de Júlio César, a partir do qual o nome Augusto passou a designar todos os imperadores romanos. Coincidência ou não, ao longo da história vários fatos ruins marcaram o mês de agosto: O episódio conhecido como a Noite de São Bartolomeu, 24/8/1572, em que a rainha católica Catarina de Médicis ordena o assassinato de mais de 3 mil protestantes em Paris, sem poupar mulheres e crianças. A Primeira Guerra Mundial começou dia 1 º de agosto de 1914 e como Cidades de Hiroshima e Nagasaki foram atacadas pelos norte-americanos com Bombas atômicas Dias 6 e 9 de agosto de 1945, resultou na morte de Mais de 200 mil pessoas. A Segunda Guerra Mundial, 2 de agosto de 1934 Adolf Hitler se torna o führer (Líder Chefe de Estado) da Alemanha . Agora, outra interpretação e faz muito sentido, que no Mês de Agosto uma Concentração de cadelas no cio aumenta com as condições climáticas. E quando as cadelas estão no período fértil,ficam loucos os cachorros e brigam para conquistar a fêmea. Essa luta feroz entre machos em busca da fêmea faz com a Raiva, doença transmitida pela saliva bicho, se espalhe mais. Os animais quando infectados pela raiva ba-bam muito e ficam com aparência de "loucos", dai a Expressão "Cachorro Louco".

Há quem diga,que o Mês de Agosto é dotado de muita energia negativa, e por isso é o Mês do desgosto do azar. Um Mês carregado de superstição e magia.podemos lembrar mais fatos históricos que podem comprovar essa crendice.

Como o Suicídio cometido por Getúlio Vargas no dia 24 de agosto de 1954.

A Construção do Muro de Berlim ,que dividiu a Alemanha em duas partes começou no dia 13 de agosto de 1961.

No dia 12 de agosto de 1968 católicos e protestantes da Irlanda do Norte começaram a se matar, mas "Tudo em Nome de Deus ".

A morte de Juscelino Kubitscheck num Acidente de carro no dia 22 de agosto de 1976. Além dessas curiosidades negativas, muita gente acredita que essa época do ano é símbolo de mau agouro e de dias difíceis pela frente. De acordo com a Numerologia, o significado do mês 8 pode ser considerado incômo-do pela maioria das pessoas, já que traz à tona tudo aquilo que foi semeado nos últimos meses. Segundo o numerólogo Yubertson Miranda, o número 8 representa o resultado prático do que cada um produz durante a vida, por isso ele é tão radical. Pode expressar tanto fracasso quanto sucesso, fama ou escândalo. "Se temos agido com consciência, maturidade e perseverança para realizar nossas metas, o resultado será pro-missor. Caso contrário, não receberemos uma reação próspera da vida. E não adianta culpar o destino, a vida ou o mês de agosto. É simplesmente a lei de ação e reação ocorrendo de forma explícita. O número 8 se parece muito com o número 13: enquanto algumas pessoas o amam, outras detestam. Uns consideram um número de sorte, outros de azar", compara o numerólogo. Ainda segundo Yubertson, a influência coletiva que as pessoas podem esperar desse mês tem a ver com consta-tar se os frutos que estão sendo colhidos são efeitos positivos ou negativos do que cada um está semeando. E isso engloba pensamentos, sentimentos e ações. "Se os resultados não são compatíveis com o esperado, é ne-cessário buscar a responsabilidade de fazer escolhas novas diferentes", aconselha o especialista.

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Ano: Agosto/2017

Curiosidades

No entanto, o numerólogo acredita que, além da dinâmica coletiva, cada um precisará enfrentar desafios pesso-ais nos próximos 30 dias. Crenças e símbolos que atraem azar para o Feng Shui Azar existe? Sim existe, assim como existe a Sorte. Sorte e azar são energias antagônicas, mas, que sem comple-tam. Uma só existe por que a outra existe. Sorte e azar são estados de energia que uma pessoa mentalmente atrai e concretiza da sua vida. Azar nasce da crença das pessoas em símbolos e situações do cotidiano. Quanto mais as pessoas acreditam da situação, mais o azar ganha força. Entre muitas crenças azarentas, separei 13 para ser degustada. Numero do Azar – 4 e 13 Cada cultura tem um numero de dizem que atrai azar. Para os chineses e o número quatro e associado a desgra-ça. Aqui no Brasil e o 13 o numero de azar. Tem pessoas que não fazem nada neste dia. Os antigos não gostam de sentar na mesa com treze pessoas, pois o mais velho que estava na mesa iria morrer. Nos Estados Unidos a prédios que não tem o 13ª andar. Reflexo do Azar Espelhos quebrados estão a séculos associados a azar. Da muito azar quebrar espelhos ou ter espelho quebrado dentro de casa. Espelhos quebrados atraem sete anos de azar, diz a crença popular. Para os chinês o espelho não pode cortar a cabeça das pessoas, pois não e um bom pressagio para a pessoa. Não Abrir Guarda-chuva Entre as antigas crenças de azar, há uma que fala que abrir um guarda-chuva dentro da casa e muito ruim. Vai deste de atrair azar para os moradores, bem como pode atrair a desgraça ou morte de alguém da casa. Aquário Azarento Muitos acreditam que ter aquário dentro de casa atrai azar por vários motivos. Alguns falam que aquário de agua salgado lembra as ondas do mar que leva e tira as boas energias (?). Outros dizem que os peixes atraem más influências aos moradores. Aquário só dá azar ao peixe que esta preso neste cubículo de vidro. Plantas do Azar Se plantas e flores não energias da natureza, como podemos dizer que certas plantas atraem azar? Há uma cren-ça que plantas pontiagudas, tipo espada de São Jorge, atraem azar aos moradores. Outros falam que cactos atra-em secura a vida das pessoas. Que o Bonsai faz a riqueza das pessoas minguar. Tudo pura crença sem funda-mento. Escadas E enorme o numero de pessoas que não passam por debaixo de escadas aqui no Brasil, por acreditarem que terão azar ou irão atrair maus presságios para si. Esta crença e forte também em outros países como Itália, Por-tugal, França, EUA, Belgica entre outros.

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Ano: Agosto/2017

Curiosidades

Gato Preto O coitado do bichado leva uma fama negativa secular, sem ter culpa nenhuma. Muitas pessoas aqui no Brasil e em muitos países da Europa e EUA, acreditam que gato preto e sinônimo de azar. Se um gato destes cruzar a frente de uma pessoa e azar dobrado. A crença ruim do gato preto esta associado as Bruxas da Idade Media. Cemitério e Missa de Sétimo Dia Não há sentimento mais chato na vida do que a morte de uma pessoa amiga ou parente. Ai vem os rituais de do velório, enterro e a missa de sétimo dia, que por respeito frequentamos. Mas, para muitas pessoas ir a estes lugares não trás bom agouro. Vão por obrigação. Mas, acreditam que atraem azar. Também não gostam de re-ceber pessoas em casa que vão a estes lugares antes Dormir com os Pés para a Porta de Entrada Os mais antigos acreditam que dormir com pés na direção da porta de entrada da casa e sinal de azar. O mes-mo fala os chineses quando temos um espelho no quarto que reflete os pés da cama. Esta crença nasceu da his-toria que antigamente quando morria alguém na casa, o corpo ficava na sala, com os pés para porta de entrada. Noivo não pode ver o Vestido de Noiva Esta crença e antiga quanto ao casamento. Não e bom agouro ou da azar o noivo ver a noiva vestida ou o ves-tido de noiva antes do casamento. As mas línguas falam que o noivo entra em pânico com a responsabilidade do casamento Comemorar Aniversário antes do Dia Para muitos comemorar o aniversário antes do dia não trás boa sorte para o novo ano de vida que ira começar, pois temos o dia correto de nascimento, aonde o anjo da guarda estará ancorado ao nosso lado para comemo-rar. Varrer os pés de alguém Os mais antigos não gostam que ninguém varra seus pés com uma vassoura, pois atrai azar para a vida em mui-tas formas. Uns dizem que não ira casar. Outras falam que estão varrendo as oportunidades. Outras que varrer ira atrair a morte. Derramar Sal Para muitas pessoas derramar sal ou saleiro e salgar a vida e atrair azar. Esta crença tem muitas versões. Uma delas e de uma vem da Noruega, aonde a pessoa era condenada a derramar quantas lágrimas fossem necessárias para dissolver o sal derramado. Já alemães, franceses e americanos acreditavam que o ato de derramar o sal es-tava associado a manifestação do diabo. Crendices de Sexta-Feira 13 Embora este mês não tenha Sexta-Feira 13,aos que crêem neste dia tão temido,podem respirar aliviados.Mas há mitos e medos sobre esta data: A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês é considerada popularmente como um dia de azar.

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Ano: Agosto/2017

Curiosidades

O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 constelações do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo es-pecífico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia. História A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Cristo. O número 13 tem sido mal interpretado desde há muito tempo. Em algumas culturas ele pode ter sido considerado número de sorte. Não há nenhuma evidência de que o 13 tenha sido considerado um número de azar pelas culturas antigas. Pelo contrário, muitos povos o considera-vam um número sagrado. Para os egípcios, a vida era composta por 12 diferentes estágios para que o ser huma-no alcance o 13º, que era a vida eterna. Dessa forma, o número 13 foi assimilado com a morte, mas não com uma conotação negativa, mas como uma gloriosa transformação. Essa ligação com a morte permaneceu e foi distorcida por outras culturas que nutriam o medo da morte e não a viam como algo presente no destino de qualquer vida. Alguns historiadores culpam a desconfiança dos cristãos com as sextas-feiras em oposição geral às religiões pa-gãs. A sexta-feira recebeu seu nome em inglês em homenagem a Frigga, a deusa nórdica do amor e do sexo. Essa forte figura feminina, de acordo com os historiadores, representava uma ameaça ao cristianismo, que era dominado por homens. Para combater sua influência, a igreja cristã a caracterizou como uma bruxa, difamando o dia que a homenageava. Essa caracterização também pode ter tido um papel no medo do número 13. Foi di-to que Frigga se uniria a uma convenção de bruxas, normalmente um grupo de 12, totalizando 13. Uma tradi-ção cristã semelhante considera o 13 amaldiçoado por significar a reunião de 12 bruxas e o diabo. O calendário antigo representava o calendário lunar, possuindo 13 meses de 28 dias. Mas este número foi com-pletamente renegado pelos sacerdotes das primeiras religiões patriarcais por representar o feminino nas culturas pré-históricas, já que refletia o ciclo menstrual das mulheres. Foi, então, alterado pelo Papa Gregório XIII para 12 meses, evitando que se continuasse cultuando a mulher como sagrada. A evidência de que as culturas primitivas reverenciavam o 13 pode ser constatada por meio de vários vestígios arqueológicos, como a Vênus de Laussel, uma estatueta com mais de 27 mil anos encontrada na França, que carrega em suas mãos um chifre em forma de crescente lunar com 13 chanfros. Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um ban-quete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos. Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos hu-manos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa. Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:

Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira.

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Curiosidades

A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão. Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.

No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultanea-mente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia. Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico. Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Isca-riotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio. O número 13 costumava ser considerado uma ligação com Deus, daí a quantidade de membros presentes na San-ta Ceia. Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte. Eventos históricos e pseudo-históricos Alguns incidentes ocorridos nessa data:

Mu, terra de nossos ancestrais, foi destruído em uma sexta-feira 13, e esta seria a origem do medo deste dia, segundo o pseudo-historiador James Churchward.

13 de Dezembro de 1968: O governo militar do Brasil decreta o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e dava poderes aos militares de fechar o Con-gresso.

O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproxi-madamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.

A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972. Os acontecimentos neste acidente deram origem ao livro Sobreviventes: a Tragédia dos Andes, de Piers Paul Read, e ao filme Alive (Vivos) de 1993 com direção de Frank Marshall (Resgate Abaixo de Zero).

13 de Agosto de 1521 O conquistador Hernán Cortés capturou Cuauhtémoc, o governante de Tenochtitlán, e alegou que a cidade agora era da Espanha, marcando o fim do Império Asteca. Cortés se nomeou o novo governante e rebatizou a cidade de Cidade do México. Celebrações da Sexta-feira 13 em Portugal Em Portugal, muitas cidades e vilas celebram a Sexta-feira 13. A maior festa acontece no castelo de Montalegre, Trás-os-Montes. Em Montalegre, todas as sextas-feiras 13 há uma grande festa, onde não faltam as bruxas, os bruxos, feitiços, teatro e a famosa queimada. Na vila de Vinhais, na aldeia de Cidões, também se festeja a sexta-feira 13. Nesta festa, as pessoas reúnem-se à volta de uma grande fogueira. Há também um banquete com produtos locais. Em Cavalinhos, Leiria, as mulheres juntam-se num encontro onde os homens não podem participar. A noite é das mulheres, que aproveitam para passarem uma noite com muita adrenalina à mistura.

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Aniversariantes Famosos Aleijadinho - Nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto, Minas Gerais, em 1738, segundo a maioria dos biógrafos. Filho do português Manuel Francisco Lisboa, mestre de carpintaria, que chegou a Minas Gerais em 1723, e de sua escrava Isabel. Estudou as primeiras letras, latim e música, com os padres de Vila Rica. Teve como mestre nas artes, os portugueses Jo-ão Gomes Batista e Francisco Xavier de Brito. Aprendeu a esculpir e entalhar ainda criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira uma grande variedade de ima-gens religiosas, e de seu tio Antônio Francisco Pombal, importante entalhador de Vila Rica. Em Minas gerais, na primeira metade do século XVIII, as construções religiosas eram so-mente de igrejas paroquianas. Para evitar o contrabando de ouro o governo impôs que só permanecessem na capitania os padres que realmente prestavam assistência aos paroquianos.

Muitos padres que não justificaram sua permanência na região da mineração se juntaram e criaram as confrari-as e irmandades, contribuindo para grande número de construções religiosas. À medida que a situação econô-mica melhorava, graças ao ouro, na segunda metade do século XVIII, surgiram as ricas construções em pedra e alvenaria. Foi nessa época que Aleijadinho desenvolveu suas atividades de escultor e projetista. Com seu esti-lo barroco e rococó, suas talhas, sua obra em relevo e suas estátuas, que estão presentes em construções religi-osas de várias cidades mineiras, Aleijadinho foi chamado de "Michelangelo tropical", pelo biógrafo francês, Germain Bazin. Uma de suas obras mais famosas é o "Santuário de Bom Jesus de Matosinhos", em Congo-nhas do Campo, iniciado em 1758. A planta imita o Santuário de Bom Jesus de Braga, em Portugal. Na frente existe um terraço ornado por doze estátuas de profetas. O terraço conduz a uma rampa ladeada de sete "Capelas dos Passos" onde estão representadas por 66 imagens, em cedro e em tamanho natural, as cenas da Paixão de Cristo. A "Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência", em Ouro Preto, é outra obra-prima. Iniciada em 1776 e concluída em 1794. Aleijadinho com seu estilo inconfundível traçava a planta a ser construída e supervisionava a construção. Terminada a obra, fazia os trabalhos de acabamento, dava seu toque aos frontispícios, às portas, imagens e púlpitos. Mesmo sofrendo vários preconceitos pela sua condição de mestiço, sua genialidade acabou por consagrá-lo como escultor e projetista admirável. O maior gênio na arte colonial no Brasil. Em 1777, no auge de sua fama, surgiram os primeiros sinais da Lepra ou da sífilis, não se sabe ao certo, doença que o debilitou, mas não interrompeu suas atividades. Um ajudante o levava para toda parte e atava-lhe às mãos o cinzel e o martelo e a régua. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, morreu no dia 18 de novembro de 1814, e seu corpo foi sepultado na Matriz de Antônio Dias, junto ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte.

Hipólito José da Costa - Nasceu na Colônia do Sacramento, às margens do Rio do Prata (hoje território do Uruguai), em 25 de março de 1774, quando o território fazia parte da Co-roa Portuguesa. Sua família transferiu-se para a região que deu origem à cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, onde Hipólito iniciou seus estudos. Em 1792, estudou Filosofia e Direito em Portugal, na Faculdade de Coimbra. Nos Estados Unidos, em 1798, iniciou estudos científicos sobre o clima e a agricultura da região, quando obteve contato com a maçonaria e escreveu seu primeiro livro: ―Diário de minha viagem para a Filadélfia‖. Re-tornou à Portugal em 1800, sendo nomeado Diretor da Imprensa Régia. Em 1802, viajou à

Inglaterra em missão oficial para comprar máquinas e equipamentos de impressão. Como atividade secreta, iria reunir-se com os maçons daquele país para tratar de assuntos das ―Casas Maçônicas Portuguesas‖. Ao retornar a Lisboa, foi preso por ordem do Santo Ofício, pois a maçonaria era condenada pela igreja. Em 1805, fugiu da prisão com a ajuda de amigos maçons, indo estabelecer-se na Inglaterra, onde se tornou amigo do príncipe herdeiro, o Duque de Sussex, filho do rei inglês Jorge III. Neste país atuou como professor de Línguas. Em 1º de junho de 1808, Hipólito José da Costa publicou, em Londres, o primeiro número do jornal ―Correio Brazi-

Reflexão ―A devoção encontra, para praticar uma má ação, razões que um simples homem jamais encontra-

ria.‖ (Barão de Montesquieu)

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Aniversariantes Famosos liense‖ ou ―Armazém Literário‖, em fascículos mensais, com cerca de 80 páginas. Até 1822, quando foi extinta sua edição, o jornal havia produzido 175 fascículos. A publicação foi proibida de circular no Brasil e em Portu-gal devido aos artigos que pregavam liberdade de expressão, a independência do Brasil, além de condenar a aristocracia parasitária do Reino e a exploração econômica de Portugal em relação ao Brasil. Em função dos artigos que criticavam a política do governo português, a veiculação do jornal tornou-se ilegal. No entanto, o Correio Braziliense circulou de forma clandestina no Brasil e na metrópole portuguesa. Em 11 de setembro de 1823, em Londres, morre o ilustre jornalista, considerado o Patrono da Imprensa no Brasil. Desde o ano de 2000, o Dia Nacional da Imprensa no Brasil é comemorado em 1º de junho, quando foi publicado pela primei-ra vez o Correio Braziliense, devido ao caráter de nacionalidade do jornal, mesmo sendo editado fora do país. A adoção desta data comemorativa foi uma efetivada através de diversas lutas das associações jornalísticas e de profissionais e intelectuais do setor, inclusive da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Em 2001, a Fundação Assis Chateaubriand promoveu o translado dos restos mortais de Hipólito José da Costa da Ingla-terra para o Museu da Imprensa, em Brasília. O patrono da imprensa no Brasil ocupa a cadeira de número 17 da Academia Brasileira de Letras.

Frei Caneca (Joaquim do Amor Divino Rabelo) - Nasceu no Recife, Pernambuco no dia 20 de agosto de 1779. Filho de Domingos da Silva Rabelo, que trabalhava como tano-eiro, e de Francisca Maria Alexandrina de Siqueira. Em 1796, com apenas 17 anos, orde-nara-se frei na Ordem dos Carmelitas e passara a lecionar retórica, filosofia, poesia e geo-metria. Frei Caneca, nome adotado após a ordenação, em homenagem a seu pai, tornou-se um dos intelectuais proeminentes de Pernambuco, aderindo aos ideais libertários e jun-tando-se aos liberais na luta pela independência e a formação de uma república. No Reci-fe, os conspiradores eram formados por comerciantes, padres, alguns oficiais, senhores de engenho e maçons insatisfeitos com os privilégios, monopólio e abusos fiscais que benefi-ciavam os portugueses. Frei Caneca, Padre Roma, Domingos José Martins, entre outros,

preparavam um levante para o dia 8 de abril de 1817, mas, no dia 4 de março, antes que os planos estivessem prontos o governador de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro ficou sabendo da situação e mandou prender os principais implicados. Estes, então, anteciparam a eclosão do movimento, que teve início quando o capitão José de Barros Lima (o Leão Coroado) matou o oficial português encarregado de prendê-lo. Os patriotas tornaram-se senhores da situação, o governador foi deposto e partiu para o Rio de Janeiro. A re-voltada estendeu-se ao Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O governo provisório durou 75 dias, até que Recife foi cercado por mar e por terra. Muitos revoltosos foram mortos, outros fugiram e Frei Caneca, com uma corrente de ferro no pescoço, ligado a mais três prisioneiros foram levados em fila pelas ruas do Recife rumo ao porto, onde foram embarcados no porão de um navio, rumo a uma prisão em Salvador. Era o fim da "Revolução Pernambucana de 1817". No dia 6 de agosto de 1817, D. João VI determinou que se acabasse com as condenações à morte e a 6 de fevereiro de 1818 mandou dar por concluída as devassas. Com isso, melhora-ram as condições dos prisioneiros. Frei Caneca organizou uma escolinha na prisão, onde cada um ensinava sua especialidade aos colegas. Depois de quatro anos, Frei Caneca obteve o perdão Real. De volta ao Recife é no-meado pela junta do governo constitucional recém-eleita, para lecionar geometria elementar. Em 7 de setem-bro de 1822 foi proclamada a Independência do Brasil, mas os desentendimentos entre brasileiros e portugue-ses não havia acabado. Em 1824 uma nova revolução estava se formando, a "Confederação do Equador", que para muitos foi o prolongamento da Revolução Pernambucana. No ―Tífis Pernambucano‖, jornal que Frei Caneca fundou e dirigiu desde 25 de dezembro de 1823 até 5 de agosto de 1824, alimentava as ideias revoluci-onárias. "Quem bebe da minha caneca tem sede de Liberdade" dizia Caneca. No dia 2 de julho de 1824, os líderes pernambucanos lançaram um manifesto, rompendo com o Rio de Janeiro e logo a seguir anunciaram a formação de uma república – a ―Confederação do Equador‖. Frei caneca começa a publicar as "Bases para a Formação do Pacto Social", que era um projeto de Constituição para o novo Estado. Aos poucos as derrotas foram se sucedendo e Frei Caneca foi levado para a prisão no Recife, na Fortaleza do Brum. Julgado, foi con-denado à forca, mas os carrascos escolhidos se recusaram a enforcar o Frei. A solução foi alterar a sentença. Um pelotão foi formado e sem formalidades, Frei caneca foi fuzilado e seu corpo foi colocado em um caixão e

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Aniversariantes Famosos deixado na porta do Convento dos Carmelitas. Frei Caneca faleceu no Recife, Pernambuco, no dia 13 de janei-ro de 1825.

Gonçalves Dias - Nasceu nos arredores de Caxias, no Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823. Filho de um comerciante português e uma mestiça iniciou seus estudos no Mara-nhão e ainda jovem viajou para Portugal. Em 1838 ingressou no Colégio das Artes em Coimbra, onde conclui o curso secundário. Em 1840 matriculou-se na Universidade de Direito de Coimbra, onde teve contato com escritores do romantismo português, entre eles, Almeida Garret, Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho. Ainda em Coimbra, em 1843, escreve seu famoso poema "Canção do Exílio", onde expressa o sentimento da solidão e do exílio. Em 1845, depois de formado em Direito, Gonçalves Dias voltou para o Maranhão. Ocupou vários cargos no governo imperial e realizou diversas viagens à Eu-ropa. Em 1846 foi para o Rio de Janeiro e em 1847 publicou o livro "Primeiros Cantos",

que recebe elogios de Alexandre Herculano, poeta romântico português. Ao apresentar o livro, Gonçalves Di-as confessa: "Dei o nome Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não sejam as últi-mas". Em 1848 publica o livro "Segundos Cantos". Em 1849, é nomeado professor de Latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Durante esse período escreve para várias publicações, entre elas, o Jornal do Co-mércio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Nessa época funda a Revista Literária Guanabara. Em 1851, Gonçalves Dias publica o livro "Últimos Cantos". Regressa ao Maranhão e conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, por quem se apaixona. Por ele ser mestiço, a família dela proíbe o casamento. Mais tarde casa-se com Olímpia da Costa. Gonçalves Dias exerceu o cargo de oficial da Secretaria de Negócios Estrangeiros, foi várias vezes à Europa e em 1854, em Portugal, encontra-se com Ana Amélia, já casada. Esse encontro inspira o poeta a escrever o poema "Ainda Uma Vez — Adeus!". Em 1862, Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para trata-mento de saúde. Sem resultados embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864. No dia 3 de novembro o navio francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomi, na costa do Maranhão, onde o poeta falece.

Francisca Carolina de Bragança - Francisca Carolina Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga de Bragança, Princesa de Joinville, foi a quarta filha do imperador do Brasil D. Pedro I e da imperatriz D. Maria Leopoldina, sendo, as-sim, irmã de D. Pedro II e tia da Princesa Isabel. foi a quarta filha do imperador do Brasil D. Pedro I e da imperatriz D. Maria Leopoldina, sendo, assim, irmã de D. Pedro II e tia da Princesa Isabel. Nascida no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, D. Francisca cresceu ao lado dos irmãos D. Pedro de Alcântara (posteriormente imperador D. Pedro II do Brasil), Paula Mariana e D. Januária. Seu nome foi escolhido por seu pai como forma de homenagear o rio São Francisco, importante rio do interior do Império. Francisca perdeu sua mãe, D. Maria Leopoldina, com menos de três anos de ida-de. Aos sete anos, ela viu o pai, D. Pedro I do Brasil (Pedro IV de Portugal), sua madrasta

(Amélia de Leuchtenberg) e sua irmã mais velha (a futura Maria II de Portugal) partirem para Lisboa. A prince-sa cresceu sob educação extremamente rigorosa. Em 1837, Francisco Fernando de Orléans, aportou no Brasil a caminho da ilha de Santa Helena, onde deveria buscar os restos mortais de Napoleão Bonaparte e levá-los de volta à França. Durante sua escala, ele foi recebido pelo imperador D. Pedro II e conheceu sua irmã, a jovem princesa D. Francisca. Francisco Fernando, um almirante, era o terceiro filho do rei Luís Filipe I de França e da rainha Maria Amélia de Nápoles e Sicília. Retornou ao Brasil em 1843, casando-se com a princesa no dia 1º de maio daquele mesmo ano e tornando-se o príncipe de Joinville. O casal seguiu então na fragata La Belle Poule para a França. A pintura ao lado retrata a princesa Francisca, e é intitulada La Princesa de Joinville" por Ary Scheffer, 1844. Encontra-se em Paris no Musée de la Vie romantique. O dote de D. Francisca era de um milhão de francos, ou seja, 750 contos de réis, e incluía terras no atual estado de Santa Catarina, com 25 léguas quadradas (três mil braças), no nordeste da província, à margem esquerda do rio Cachoeira, onde atualmente é a cidade de Joinville. Apesar disso, a coroa francesa tinha desejado as terras próximas da Guiana Francesa. Na

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Aniversariantes Famosos corte francesa, a educada e bela D. Francisca logo se tornou uma das princesas mais populares da corte. Era chamada de La Belle Françoise. Tornou-se amiga de uma fidalga brasileira casada com um nobre francês, Luísa Margarida de Barros Portugal, Condessa de Barral. Em 1848, a monarquia foi extinta na França, e os Orléans seguiram para o exílio. Dotada de espírito combativo, D. Francisca negociou com vigor com os republicanos a fuga de sua família. Exilou-se e manteve uma intensa troca de correspondência com seu irmão no Brasil. Com dificuldades financeiras, os príncipes de Joinville negociaram as terras catarinenses com a Companhia Coloni-zadora Alemã, do senador Christian Mathias Schroeder, rico comerciante e dono de alguns navios. Assim nas-ceu a Colônia Dona Francisca, mais tarde Joinville, atualmente a maior cidade do estado de Santa Catarina. Tratada carinhosamente como "Mana Chica" por D. Pedro II, D. Francisca defendia medidas enérgicas contra o crescimento do republicanismo no Brasil. Em 1864, ela enviou os príncipes Gastão de Orléans, Conde d'Eu, e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota para o Brasil, onde se casariam com suas sobrinhas, D. Leopoldina e D. Isabel, respectivamente. Entretanto, os casais preferiram inverter a orientação familiar, casando-se o Conde D'Eu com a princesa Isabel, e o príncipe Luís Augusto com a princesa Leopoldina.

Artur Bernardes - Nasceu em Viçosa, Minas Gerais, no dia 8 de agosto de 1875. Filho de Antônio da Silva Bernardes e Maria da Silva Bernardes. Iniciou seus estudos no Colégio de Caraça, Minas Gerais e depois em Ouro Preto. Estudou Direito na Faculdade de São Paulo, concluindo o curso em 1900. No dia 15 de julho de 1903, com 28 anos, casa-se com Célia Vaz de Melo, filha de Carlos Vaz de Melo, várias vezes deputado geral do Império e principal chefe político de Viçosa. Tornou-se herdeiro político do sogro. Iniciou sua carreira política como vereador e logo assumia a presidência da Câmara. Em 1907, já exercia o cargo de depu-tado estadual e em 1909 o de deputado federal. Em 1910 foi nomeado Secretário de Finanças e só retornou à Câmara em 1915. Artur Bernardes tornou-se um dos mais importantes nomes

da política estadual. Em 1917 é eleito para a presidência de Minas Gerais. Para as eleições de 1 de março de 1922, dentro do tradicional modelo café com leite, São Paulo e Minas indicaram a candidatura de Artur Ber-nardes para presidente da República. Em contrapartida à candidatura de Artur Bernardes, os estados de Per-nambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, se articularam em torno do movimento denominado Reação Republicana e lançaram a candidatura do ex-presidente Nilo Peçanha. Era a segunda eleição competiti-va da República Velha. A campanha tornou-se violenta, cartas falsas, atribuídas a Artur Bernardes, faziam refe-rências injuriosas ao Exército e ataques à moral do marechal Hermes, que apoiava Nilo Peçanha. O marechal fez um pronunciamento em nome do exército e, foi preso por determinação do presidente. No dia 5 de julho de 1922 explodiu a primeira revolta tenentista do Brasil, a Revolta do Forte de Copacabana, que foi logo sufo-cada. Artur Bernardes ganhou as eleições. Os tenentes continuavam se rebelando. No dia 15 de novembro de 1922, sob estado de sítio, decretado pelo congresso, Artur Bernardes assumia a presidência. O estado de sítio durou até 23 de dezembro de 1923, e só foi levantado com a condição prévia da aprovação da Lei de Impren-sa, que mantinha os jornais sob censura. A situação econômica era crítica e a inflação estava desenfreada. A reforma constitucional de 1926, legou maiores poderes ao presidente, que podia vetar projetos do Congresso, reduzir a aplicação dos habeas corpus, que eram utilizado com fins políticos. Artur Bernardes conseguira, no final do mandato, estabilizar a situação econômica. Durante o mandato de Washington Luís, Bernardes perma-neceu na Europa. Em 1930, rompeu com o governo, e em 1932 tentou organizar em Minas o movimento de apoio a rebelião paulista, sendo preso. Permaneceu na ilha das Cobras e depois na ilha do Rijo. Perdeu os di-reitos políticos e teve que se asilar em Portugal. Em 1935, com sessenta anos Bernardes regressou ao Brasil para assumir a presidência do Partido Republicano mineiro e um mandato de deputado federal. Artur Bernar-des morreu no Rio de Janeiro, no dia 23 de março de 1955.