Formação NOVA_ SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
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SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
A ACTIVIDADE LABORAL E OS
RISCOS PROFISSIONAIS
DIFERENÇA ENTRE PERIGO E RISCO
“Uma mina anti-pessoal escondida nas areias de umdeserto em local em que jamais alguém passará,constitui um perigo – a mina é sempre um objectoperigoso, o perigo é intrínseco à mina. Se essa minaescondida nas areias do deserto, estiver numa rota decirculação, inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde,essa mina será pisada por alguém – agora a mina já
nãoé só perigosa, mas constitui um risco para ospassantes.”
“Um cais de atracação de barcos é um local perigoso – não possui qualquer tipo de protecção contra queda à água. Mas só constituirá um risco quando alguém se aproximar da sua beira.”
DIFERENÇA ENTRE PERIGO E RISCO
CONCEITO DE RISCO
QUALIFICAÇÃO DE RISCO
Importância da qualificação do risco, como factor determinante na hierarquização dos riscos presentes no local de trabalho.
GRAVIDADE DO RISCO
A Gravidade do Risco classifica-se em:
Negligenciável Marginal Crítico Catastrófico
PROBABILIDADE DO RISCO
A Probabilidade (ou Frequência) do Risco classifica-se em:
• Improvável• Remoto• Ocasional• Provável• Frequente
CONTROLO DOS RISCOS
Hierarquia: Risco de elevada gravidade (catastrófico ou crítico) e elevada
probabilidade (frequente, provável ou ocasional) Risco de elevada gravidade (catastrófico ou crítico) e baixa
probabilidade (remoto ou improvável) Risco de baixa gravidade (marginal ou negligenciável) e
elevada probabilidade (frequente, provável ou ocasional) Risco de baixa gravidade (marginal ou negligenciável) e baixa
probabilidade (remoto ou improvável)
CONTROLO DOS RISCOS
O controlo do risco nem sempre é de fácil execução, quer por razões técnicas, quer por factores de ordem económica, quer, ainda, por outras razões. Deve-se, no entanto, controlar o risco, de modo a reduzir as suas consequências, “trazendo-o” para níveis mais aceitáveis, não perdendo o objectivo de reduzir ao máximo quer a gravidade, quer a probabilidade (Zona Verde).
CONTROLO DOS RISCOS
DE QUE DEPENDE O RISCO ?
ACIDENTE DE TRABALHO E DOENÇA PROFISSIONAL
ACIDENTE DE TRABALHO
“É acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte”.
ACIDENTE DE TRABALHO
Considera-se, também, acidente de trabalho, o ocorrido:No TRAJECTO DE IDA E DE REGRESSO para e do local de
trabalho (desde que seja o normalmente utilizado e durante o período ininterrupto habitualmente gasto pelo trabalhador);
Na execução de SERVIÇOS ESPONTANEAMENTE PRESTADOS e da qual possa resultar PROVEITO ECONÓMICO para a entidade empregadora;
No local de trabalho, quando no exercício do DIREITO DE REUNIÃO ou da ACTIVIDADE DE REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES;
No local de trabalho, em CURSO DE FORMAÇÃO ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa da entidade empregadora;
ACIDENTE DE TRABALHO
Na PROCURA DE EMPREGO durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;
Fora do local ou do tempo de trabalho quando verificado na execução de SERVIÇOS DETERMINADOS PELA ENTIDADE EMPREGADORA ou por esta CONSENTIDOS.
LOCAL DE TRABALHO
Todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva dirigir-se e em que esteja directa ou indirectamente sujeito ao controlo do empregador.
TEMPO DE TRABALHO
O período normal de trabalho, o período precedente e o período subsequente, em actos relacionados com a prestação de serviço, e ainda as interrupções normais ou forçosas de trabalho.
DESCARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE
Não dá direito a reparação o acidente que é:
1°) DOLOSAMENTE provocado pelo sinistrado, ou provier de seu acto ou omissão, que importe violação, sem causa justificativa, das condições de segurança estabelecidas pela entidade empregadora ou previstas na lei;
2°) Resultar exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado;
3°) Provier da privação permanente ou acidental do USO DA RAZÃO do sinistrado, nos termos da lei civil, salvo se tal privação derivar da própria prestação do trabalho, for independente da vontade do sinistrado ou se a entidade empregadora, conhecendo o seu estado, consentir na prestação;
4°) Tiver origem em caso de FORÇA MAIOR (sismos, tufões, maremotos, etc.).
Apenas dão direito a reparação os acidentes que cumprirem os seguintes requisitos:
O trajecto deve ser o habitualmente percorrido, não devendo ser aceites alterações significativas;
O período de tempo para efectuar o trajecto deve ser ininterrupto, não devendo ser aceites períodos de tempo anormalmente superiores ao que habitualmente são necessários, a não ser que haja motivos externos que o determinam e que sejam comprováveis, nomeadamente pelas autoridades.
DESCARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE
DOENÇAS PROFISSIONAIS
São Doenças Profissionais as doenças constantes da Lista de Doenças Profissionais.
São ainda consideradas doenças profissionais, para efeitos deste diploma, as lesões, perturbações funcionais ou doenças, não incluídas na lista a que se refere o número anterior, desde que sejam consequência necessária e directa da actividade exercida pelos trabalhadores e não representem normal desgaste do organismo.
A elaboração e actualização da Lista de Doenças Profissionais é realizada pela Comissão Nacional da Revisão da Lista de Doenças Profissionais.
CONCEITO DE DOSE DE UM CONTAMINANTE
Sendo que: D é a Dose C é a concentração do contaminante medida
em mg/m3 T é o tempo medido em anos
D = C × T
ENQUADRAMENTO LEGAL EORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Perfil psico - físico do trabalhador Posto de trabalho
Assegurar que o trabalhador possui boa aptidão para o desempenho das actividades que desenvolve no seu posto de trabalho.
Investigar se as características pessoais se podem converter em factor de risco de acidente para si mesmo ou para terceiros.
Comprovar o impacto das condições de trabalho na saúde do trabalhador.
Investigar os aspectos da saúde relacionados directamente com as características do posto de trabalho desempenhado.
Verificar se a alteração do estado de saúde de um trabalhador pode constituir um perigo para si ou para terceiros.
Vigilância MédicaPrevenção de Acidentes
Adequação das capacidades físicas e psíquicas do trabalhador, após acidente de trabalho, ao desempenho das tarefas constantes da sua actividade.
Recolocação, se necessário, num outro posto de trabalho.
Reavaliação Médica
Acidente de Trabalho
A avaliação dos riscos como função primordial da Prevenção de Acidentes.
A Saúde no Trabalho tem como perspectiva e referência o trabalhador, em contraponto, embora em colaboração, com as outras valências de SHST, que têm como referência as máquinas e equipamentos, o ambiente e as situações de
trabalho.
Saúde no TrabalhoRiscos Laborais
PRINCÍPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO
Evitar os riscos. Avaliar os riscos que não possam ser evitados. Combater os riscos na origem. Adaptar o trabalho ao Homem (Ergonomia). Ter em conta o estado de evolução da técnica. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou
menos perigoso. Integrar a prevenção. Formação e Informação. Prioridade à Protecção Colectiva em detrimento da
Protecção Individual.
Todos os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições de Segurança, Higiene e de Protecção da Saúde.
A IMPORTÂNCIA DA SHST NA ACTIVIDADE DO COMÉRCIO
Importância da SHST como vector fundamental para o sucesso de uma empresa, nomeadamente na integridade e saúde dos recursos humanos, da imagem da empresa e da preservação do património.
SHST – SUA IMPORTÂNCIA NO COMÉRCIO
Simulação do que pode acontecer numa actividade do Comércio por falta não planeada de um trabalhador qualificado
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E PROTECÇÃO CONTRA O FOGO
DEFINIÇÃO DE FOGO
reacção química exotérmica (combustão); resulta da interacção de um combustível
com um comburente, em presença de uma fonte de energia térmica.
ELEMENTOS DO FOGO
Combustível
Comburente
+ Calor
FOGO
TRIANGULO DO FOGO
ELEMENTOS DO FOGO
Combustível é uma substância sólida, líquida ou gasosa que tem a capacidade de se inflamar na presença de um comburente e em condições específicas de temperatura.
ELEMENTOS DO FOGO
Comburente é a substância em cuja presença, o combustível pode arder. O comburente presente na generalidade das combustões é o oxigénio.
ELEMENTOS DO FOGO
Fonte de energia é a energia, manifestada em forma de calor, requerida para elevar a temperatura do combustível até permitir a sua ignição.
INCÊNDIO
Incêndio é um fogo não controlado que pode libertar:
•fumo;•chama;•calor;•gases tóxicos.
INCÊNDIO
A chama: manifestação luminosa e intensa de um gás em
combustão.
Os gases: geralmente tóxicos (dependendo da decomposição
química do combustível, do oxigénio presente e da temperatura atingida pelo incêndio;
quase sempre invisíveis, contribuem para a propagação do fogo.
INCÊNDIO
O calor: atinge temperaturas muito acima daquelas que as
células e tecidos humanos podem suportar.
O fumo (pequenas partículas sólidas) expande-se muito rapidamente pela área disponível
diminuindo ou impedindo a visibilidade; é irritante para o aparelho respiratório (tosse, dificuldades na
respiração, asfixia); é o principal desencadeador do pânico.
PARA HAVER COMBUSTÃO
é necessário que actuem simultaneamente
OS TRÊS LADOS DO TRIÂNGULO
combustível (madeira, papel, solventes, gasolina, gás butano, metano, etc);
combustível em presença de comburente (oxigénio); calor/aumento da temperatura (ponta de cigarro, faísca
eléctrica, circuito eléctrico sobrecarregado ou fermentação de produto orgânico).
MECANISMOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
baseiam-se na:
Destruição do
TRIÂNGULO DO FOGO
MECANISMOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Um fogo pode ser extinto por:
Abafamento/asfixia: eliminação ou redução da concentração do comburente;
Por arrefecimento: abaixamento da temperatura do fogo para valores inferiores à energia de activação;
Por dispersão (ou carência): eliminação do combustível da zona do fogo.
CLASSES DE FOGO
Relacionadas com os materiais que lhes dão origem;
Adoptado o padrão da U.E. através da Norma NP EN 2:1993- Classes de Fogo.
CLASSES DE FOGO
Classe A: materiais sólidos orgânicos (madeira, carvão, papel, etc.); combustão com formação de brasas.Classe B: líquidos ou sólidos liquidificáveis (gasolina, éteres,
álcoois, ceras, parafinas, etc.).Classe C: gases (propano, butano, acetileno, metano, etc.). Classe D: metais ou metais alcalinos (sódio, potássio, magnésio,
alumínio, etc.).
AGENTES EXTINTORES
água; dióxido de carbono (CO2); pós químicos.
Agentes extintores de utilização corrente: Aparelhos extintores:
cilindros metálicos de cor vermelha; dotados de um sistema simples de descarga; possuem indicações específicas.
Aparelhos extintores:
AGENTES EXTINTORES
abundante, eficaz e de fácil utilização; fogos de Classe A; utilização controlada (por aspersão, borrifo, etc) é
mais eficaz; não utilizar indiscriminadamente sobre fogos de
Classe B e C e instalações eléctricas.
Tipos de agentes extintores:
ÁGUA
AGENTES EXTINTORES
gás incolor e inodoro; contido sob forte pressão em recipientes metálicos de paredes
muito resistentes; indicado para fogos da Classe C; com bons resultados nos fogos de Classe B; pode ser utilizado na presença de corrente eléctrica; ao ser libertado do aparelho extintor volatiza, provoca
abaixamento da temperatura (muitas vezes inferior a -80ºC); torna-se perigoso quando descarregado directamente sobre
pessoas.
Tipos de agentes extintores:
DIÓXIDO DE CARBONO (“neve carbónica” e “CO2”)
AGENTES EXTINTORES
pó químico seco do tipo BC, é eficaz nos fogos das Classes B e C;
pó químico seco do tipo ABC (polivalente), é eficaz nos fogos das Classes A, B e C;
armazenados em recipientes cilíndricos com capacidade para 2 kg, 6 kg, 25 kg e 50 kg.
Tipos de agentes extintores:
PÓS QUÍMICOS (pó químico seco)
A MELHOR FORMA DE COMBATER UM INCÊNDIO É NÃO O DEIXAR
ECLODIR
ATITUDES PREVENTIVAS
Eliminar os produtos inflamáveis desnecessários; Substituir os produtos inflamáveis por outros menos
perigosos; Reduzir as quantidades de produtos inflamáveis
armazenados; Escolher equipamentos eléctricos seguros; Suprimir as chamas e as fontes de calor, nomeadamente
em ambientes com carga térmica elevada e de fácil ignição; Interditar fumar ou foguear em ambientes inadequados; Manter limpos e arrumados os locais de trabalho; Cumprir as regras de armazenamento, particularmente no
que diz respeito aos materiais inflamáveis e à separação por grupo de risco
COMBATE AO INCÊNDIO
1. Ter telefone disponível e junto dele o número de chamada de emergência (112).
2. Seleccionar o equipamento de combate a incêndio de acordo com as características dos locais, dos produtos, materiais e equipamentos existentes e, ainda, das pessoas que, eventualmente, os vão utilizar;
3. Implementar um sistema de revisão do equipamento de combate a incêndio, nomeadamente no que diz respeito à validade e conservação;
4. Nomear um responsável e/ou equipa de combate a incêndio;5. Treinar os trabalhadores na utilização do equipamento de6. combate a incêndio (extintores, etc.) e nas medidas de
evacuação.
Regras básicas que devem ser seguidas:
COMBATE AO INCÊNDIO
Procurar reunir mais do que um extintor para assegurar a não interrupção do combate;
Ao evacuar o local de incêndio, não abrir portas sem primeiro testar a temperatura das mesmas; e fechá-las, após a saída, para retardar a progressão do fogo;
Se não for possível sair, assinalar a presença para que os bombeiros socorram rapidamente;
Não saltar de edifícios com altura superior a um 1º andar. Esperar pela chegada dos bombeiros;
Se o vestuário pegar fogo, não correr; rolar no chão para apagar as chamas.
E ainda:
RISCOS ELÉCTRICOS
RISCOS ELÉCTRICOS
RISCOS ELÉCTRICOS
quantidade de corrente eléctrica que passa no circuito, na unidade de tempo
mede-se em Ampère (A)
INTENSIDADE (I):
Circuito Eléctrico:
dois condutores (fase e neutro).
diferença de potencial (ddp) ou tensão (U)
medida em Volt (V)
RISCOS ELÉCTRICOS
RISCOS ELÉCTRICOS
contacto directo entre a fase e o neutro
Curto-Circuito:
RISCOS ELÉCTRICOS
Condutor: elemento que permite a passagem da corrente eléctrica
Contacto directo: tocar nos condutores Contacto indirecto: tocar em massas
metálicas electrizadas
Definições:
RISCOS ELÉCTRICOS
da quantidade de corrente (I) que o percorre
do tempo que dura o contacto
Os efeitos da corrente eléctrica no organismo humano dependem:
RISCOS ELÉCTRICOS
passagem de corrente eléctrica para o corpo
ELECTRIZAÇÃO:
ELECTROCUSSÃO:
acidente mortal provocado pela electrização
RISCOS ELÉCTRICOS
RISCOS ELÉCTRICOS
Fibrilhação ventricular Paragem respiratória Tetanização Queimaduras
A fibrilhação ventricular traduz-se por contracções cardíacas anormais e ineficazes para a circulação sanguínea, ocasionando a morte em pouco tempo.
Efeitos da corrente eléctrica:
RISCOS ELÉCTRICOS
Medidas técnicas (de isolamento) Medidas comportamentais
MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA O CONTROLO DOS RISCOS ELÉCTRICOS
Prevenção do contacto directo:
RISCOS ELÉCTRICOS
conservação dos sistemas de isolamento dos condutores activos
Medidas técnicas (de isolamento):
RISCOS ELÉCTRICOS
Antes de qualquer intervenção, desligar a tomada ou cortar a corrente no quadro eléctrico e assegurar-se que não será ligado inadvertidamente
Não utilizar aparelhos eléctricos com as mãos molhadas e/ou os pés imersos em água
Medidas comportamentais:
RISCOS ELÉCTRICOS
Não desligar o cabo eléctrico de um aparelho puxando por ele; segurar na ficha e desligar
Não reforçar os fusíveis do quadro eléctrico de distribuição nem modificar a capacidade de corte dos disjuntores
Evitar as extensões e fichas múltiplas
Medidas comportamentais (cont.):
RISCOS ELÉCTRICOS
Substituir as tomadas, fichas e cabos Deteriorados
Rever periodicamente os equipamentos eléctricos
Não alterar as condições de isolamento dos circuitos eléctricos
Medidas comportamentais (cont.):
RISCOS ELÉCTRICOS
Símbolo da Classe II de isolamento
Contactos indirectos:
Identificam equipamentos que possuem isolamento suplementar, não possuindo ligador de massa
RISCOS ELÉCTRICOS
manutenção e conservação dos seus circuitos.
aquisição de equipamentos que obedeçam às normas de segurança europeias
Prevenção do contacto indirecto:
RISCOS ELÉCTRICOS
correcta montagem, nomeadamente ligação à terra das partes metálicas ou a utilização de aparelhos de Classe II de isolamento
manutenções periódicas dos aparelhos utilizar os aparelhos estritamente nas
condições prescritas pelo fabricante
Prevenção do contacto indirecto:
RISCOS ELÉCTRICOS
proteger os circuitos eléctricos com dispositivos diferenciais de alta sensibilidade
Estes dispositivos são intercalados no circuito, e asseguram o corte de passagem de corrente, sempre que detectam uma fuga de corrente à terra através de um condutor diferente do condutor neutro
Para limitar as consequências para os utilizadoresdo contacto indirecto e em complemento da ligação à terra:
RISCOS ELÉCTRICOS
Como o risco de morte só pode acontecer com intensidades superiores a 50 mA (0.05 A), a sensibilidade do dispositivo deverá ser superior a este valor
Sabendo-se, também, que o risco aumenta com o tempo de exposição, o dispositivo deverá, ainda, garantir cortes rápidos e assegurar o corte a correntes de defeito iguais ou superiores a 0.03 A e em 5 milésimas de segundo
RISCOS ELÉCTRICOS
Os dispositivos diferenciais são bastante sensíveis e devem ser testados regularmente, através do accionamento do botão próprio existente no dispositivo e normalmente marcado com a letra T.
RISCOS AMBIENTAIS
ILUMINAÇÃO E RUÍDO COMO FACTORES POTENCIADORES DE
RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS AMBIENTAIS
Apenas referidos a ILUMINAÇÃO e o RUÍDO, por serem os mais comuns nas actividades do Sector do Comércio.
As vibrações provocam, também, lesões graves na saúde dos trabalhadores. No entanto, não foram referidas por nos parecer que só pontualmente (raros postos de trabalho) poderão ser afectados por este problema.
RUÍDO
Estar em conformidade com as normas europeias harmonizadas ou nacionais existentes e devidamente certificados;
Estar adaptados a cada trabalhador e às características das suas condições de trabalho;
Proporcionar a atenuação adequada da exposição ao ruído
Protectores dos Ouvidos devem:
RUÍDO
Tampões: equipamentos de inserção no canal auditivo externo;
Protectores auriculares: equipamentos de cobertura de todo o pavilhão auricular (orelha).
Tipos de Equipamento de ProtecçãoIndividual contra o Ruído:
RUÍDO
A protecção auricular mais utilizada no Sector do Comércio são os Tampões.
Existem vários modelos. Apresentam-se os três mais comuns:
RUÍDO
Descartáveis; Moldáveis (molde personalizado) (fig. 1 e 2); Reutilizáveis (fig.1 e 2); Semi-auriculares, unidos por um arnês
semirígido (fig.3).
A norma EN 352-2 agrupa os vários modelosde tampões em quatro categorias distintas:
Os tampões auditivos oferecem uma atenuação média ao ruído entre os 25 dB e os 31 dB.
RUÍDO
Nome, marca comercial; Denominação do modelo; Tamanho (diâmetro do tampão em milímetros); Peso; Norma de referência; Advertências para o caso de a matéria de que são feitos
ser incompatível com determinadas substâncias químicas.
Na embalagem dos Tampões devem estar inscritos:
RUÍDO
Surdez profissional; Aumento do ritmo cardíaco; Aumento da produção hormonal da
tiróide; Contracção dos vasos sanguíneos; Alterações do comportamento; Aumento de tensão e irritabilidade.
Consequências do ruído
RUÍDO
A protecção auricular deverá ser implementada sempre que se preveja a exposição a um nível de ruído contínuo igual ou superior a 85 dB durante um dia de trabalho ou sempre que se preveja a exposição a picos de nível de ruído iguais ou superiores a 140 Db.
ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO
com maior risco precisão mais acentuada exigência de rapidez e eficácia etc.
A iluminação é fundamental à percepção visual do que nos rodeia
A quantidade de iluminação (iluminância) necessária depende das características das tarefas a executar nesse local:
ILUMINAÇÃO
Iluminância é a medida do fluxo luminoso incidente por unidade de superfície e é medida em Lux
A iluminância determina a qualidade da percepção visual
ILUMINAÇÃO
Natural (solar) Artificial
Tipos de iluminação:
ILUMINAÇÃO NATURAL
Encandeamento Desconforto térmico
Riscos:
Controlo dos riscos:
Utilização de ecrãs (estores, persianas, cortinas, etc.)
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
Lâmpadas incandescentes (duração e rendimento baixos)
Lâmpadas fluorescentes (duração e rendimento altos)
ILUMINAÇÃO NATURAL
Acidentes Fadiga visual
Riscos:
ILUMINAÇÃO NATURAL
Colocação de lâmpadas e respectivas armaduras em número suficiente
Distribuição das armaduras de forma a que a iluminação seja uniforme
Medidas de segurança:
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
Adequação da cor da radiação das lâmpadas ao tipo de trabalho a iluminar
Ligação das lâmpadas, intercaladamente, a fases diferentes de corrente
O cumprimento das medidas referidas é ainda mais importante caso não haja iluminação natural.
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
RUÍDO
SOM
É qualquer variação de pressão ( no ar, água ou qualquer outro meio) que o
ouvido possa detectar
SOM
Oscilações mecânicas do som que provocam uma pressão alternativa sobreposta à pressão atmosférica
Pressão sonora:
Para efeitos práticos consideram-se iguais o nível de pressão e a intensidade sonora
SOM
nº de vibrações por segundo expressa em Hertz ( Hz )
Frequência:
SOM
Mínimo - 20 μ Pa Máximo - 100 000 000 μ Pa
Pressão sonora detectada pelo ouvido humano:
SOM
O ouvido humano não responde linearmente aos estímulos, mas sim logaritmicamente
Os parâmetros acústicos são medidos numa escala logarítmica expressa em decibéis (dB)
EFEITOS DO RUÍDO
Perturbações da comunicação Irritabilidade Fadiga Perturbações gástricas Alterações da pressão arterial
EFEITOS DO RUÍDO
Aumento da produção hormonal da tiróide
Aumento da frequência cardíaca Aumento da produção da adrenalina Perda de equilíbrio Lesões dos órgãos auditivos
FADIGA AUDITIVA
Traduz-se por um abaixamento reversível da capacidade auditiva
SURDEZ SONO-TRAUMÁTICA
Défice permanente da acuidade auditiva (hipoacusia) provocada pela exposição prolongada a ruído excessivo
RUÍDO EXCESSIVO
Exposição pessoal diária ( Leqd)
O nível sonoro contínuo equivalente referido a 8 horas de trabalho
Nível de acção: a exposição pessoal diária de um trabalhador ao ruído durante o trabalho é igual a 85 dB(A)
Valor limite da exposição pessoal diária: o valor limite da exposição diária de um trabalhador ao ruído durante o trabalho é igual a 90 db(A)
in DR nº 9/92, de 28/4
RUÍDO EXCESSIVO
8 horas ..........≥ 85 dB(A)
4 “ ..................≥ 88 dB(A)
2 “ ..................≥ 91 dB(A)
1 “ ..................≥ 94 dB(A)
30 minutos ... ≥ 97 dB(A)
15 “ ................≥ 100 dB(A)
7,5 “ .............. ≥ 103 dB(A)
RUÍDO EXCESSIVO
Ao trabalhador exposto entre 85 dB(A) e 90 dB(A), o empregador faculta protecção auricular eficaz
Para o trabalhador exposto a 90 dB(A) ou mais é obrigatório o uso de protecção auricular eficaz
EXAMES AUDIOMÉTRICOS
O trabalhador exposto entre 85 dB (A) e 90 dB(A) - exame audiométrico trienal
O trabalhador exposto a 90 dB(A) ou mais - exame audiométrico anual e sinalização obrigatória do local de trabalho
AVALIAÇÃO DO RUÍDO
Locais de trabalho com ruído inferior a 80 dB
- empregador pode assumir não fazer avaliação
Locais de trabalho com ruído superior a 80 dB
- é obrigatória a avaliação do ruído
RISCOS ERGONÓMICOS
NÍVEIS DE ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO DE TRABALHO
Sexo Idade Estado de saúde Capacidades físicas, psíquicas e
sensoriais Motivação profissional Personalidade Características antropométricas Qualificação e experiência profissional
CONDIÇÕES INTERNAS
INDIVIDUAIS (humanas):
NÍVEIS DE ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO DE TRABALHO
Dispositivos técnicos Equipamentos Espaço de trabalho Dimensão do posto de trabalho
CONDIÇÕES EXTERNAS
TÉCNICAS:
NÍVEIS DE ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO DE TRABALHO
Horários/pausas Ritmos de trabalho Divisão de tarefas Objectos prescritos Normas de produção Sistemas hierárquicos Procedimentos de execução
CONDIÇÕES EXTERNAS
ORGANIZACIONAIS:
NÍVEIS DE ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO DE TRABALHO
Modos de remuneração Vantagens sociais Segurança no emprego Condições de alojamento e transportes Sobrecargas familiares
CONDIÇÕES EXTERNAS