FOMULÁRIO DE REFERÊNCIA

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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 10. Comentários dos diretores 10.1 Os diretores devem comentar sobre: 10.1.a. condições financeiras e patrimoniais gerais: No triênio 2007 a 2009 foi o período em que a Companhia solidificou a sua atuação sustentável, fortalecida por um moderno modelo de gestão aliado a uma inovadora visão sistêmica empregada na administração dos serviços de saneamento oferecidos aos paranaenses. Neste período, a Sanepar firmou-se como empresa de referência no setor de saneamento brasileiro, assumindo a vanguarda na atuação comercial, no desempenho operacional, na busca por novas tecnologias e ferramentas e, acima de tudo, no respeito ao meio ambiente e à sociedade. Mais do que alcançar a excelência em cada uma dessas áreas, a Sanepar promoveu a sinergia entre os diferentes setores, resultando em uma estrutura que atua em consonância e de forma integrada para buscar o equilíbrio e o sucesso da Companhia. Apresentar essa forma de trabalhar da Sanepar e os resultados obtidos com essa nova visão de atuação no setor de saneamento, comprometida com a transparência, a Sanepar reúne os seus principais indicadores, projetos e ações desenvolvidos. Um dos principais fatores que conduziram a Companhia a conquistar os excelentes resultados deste período foi a inovadora gestão por unidades hidrográficas, aperfeiçoada no último ano. A partir dessa nova forma de trabalho, a Sanepar definiu um grande eixo estruturante de aplicação de investimentos focados nos resultados. Com essa visão, a Companhia também intensificou a gestão integrada e a responsabilidade compartilhada, envolvendo outros órgãos e entidades na melhoria dos serviços de saneamento, na preservação do meio ambiente e na ampliação da qualidade de vida da população. Em 2009, a Sanepar alcançou o índice histórico de 60% da população urbana atendida com sistema de esgotamento sanitário nas regiões de atuação da Companhia. O índice supera a média nacional, que é de 51%, e, ao lado do indicador consolidado de 100% da população urbana beneficiada com água tratada, coloca o Estado do Paraná como um dos melhores no País em cobertura de saneamento básico.

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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 10. Comentários dos diretores 10.1 Os diretores devem comentar sobre: 10.1.a. condições financeiras e patrimoniais gerais : No triênio 2007 a 2009 foi o período em que a Compa nhia solidificou a sua atuação sustentável, fortalecida por um moderno modelo de gestão aliado a uma inovadora vis ão sistêmica empregada na administração dos serviços d e saneamento oferecidos aos paranaenses. Neste período, a Sanepar firmou-se como empresa de referência no setor de saneamento brasileiro, assumindo a vang uarda na atuação comercial, no desempenho operacional, na bu sca por novas tecnologias e ferramentas e, acima de tudo, n o respeito ao meio ambiente e à sociedade. Mais do que alcança r a excelência em cada uma dessas áreas, a Sanepar prom oveu a sinergia entre os diferentes setores, resultando em uma estrutura que atua em consonância e de forma integr ada para buscar o equilíbrio e o sucesso da Companhia. Apresentar essa forma de trabalhar da Sanepar e os resultados obtidos com essa nova visão de atuação no setor de saneamento, comprometida com a transparência, a San epar reúne os seus principais indicadores, projetos e ações desenvolvidos. Um dos principais fatores que conduziram a Companhi a a conquistar os excelentes resultados deste período f oi a inovadora gestão por unidades hidrográficas, aperfe içoada no último ano. A partir dessa nova forma de trabalho, a Sanepar definiu um grande eixo estruturante de aplicação de investimentos focados nos resultados. Com essa visã o, a Companhia também intensificou a gestão integrada e a responsabilidade compartilhada, envolvendo outros ó rgãos e entidades na melhoria dos serviços de saneamento, n a preservação do meio ambiente e na ampliação da qual idade de vida da população. Em 2009, a Sanepar alcançou o índice histórico de 6 0% da população urbana atendida com sistema de esgotament o sanitário nas regiões de atuação da Companhia. O ín dice supera a média nacional, que é de 51%, e, ao lado d o indicador já consolidado de 100% da população urban a beneficiada com água tratada, coloca o Estado do Pa raná como um dos melhores no País em cobertura de saneamento básico.

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Para manter esses resultados, são 174 estações de t ratamento de água (ETAs) para manaciais superficiais e mais 8 72 poços para captação de água subterânea com aplicação de d esinfecção e fluoretação, 41 mil quilômetros de rede de distri buição e 2,5 milhões de ligações de água. No esgoto são 1,3 milhão de ligações, 22 mil quilômetros de rede coletora e 227 estações de tratamento de esgoto (ETEs). Dessa forma, a Sane par atende 9 milhões de pessoas com abastecimento de água e 5, 4 milhões com coleta e tratamento de esgoto em 344 municípios do Paraná e um de Santa Catarina, além de 281 localidades de menor porte. Estrutura mantida e expandida por investimentos que somaram R$ 947,3 milhões no período, voltados para a implan tação, ampliação e melhorias no sistema de saneamento bási co. Visando disseminar o acesso ao esgotamento sanitári o, essa área recebeu o maior volume dos investimentos da Sa nepar. Com a constante ampliação da oferta de serviços, a Sanepar investe na eficiência operacional para manter o ate ndimento e a qualidade da sua operação. Pelo quarto ano consec utivo, o Índice de Perdas por Ligação (IPL) da Companhia cai u. O conjunto de ações, norteadas pelo Método de Análise e Solução de Problemas em Perdas (MASP-P), evitou, nestes últ imos quatro anos, perda de 53 milhões de m³ de água, o q ue representa mais do que todo o volume produzido na G erência Metropolitana de Londrina em 2009 (169.913 ligações em dezembro de 2009) ou quase o dobro da produção da U nidade Regional de Foz do Iguaçu (99.508 ligações em dezem bro de 2009). O aumento da eficiência operacional contribui para a Companhia reduzir seus custos e incrementar suas re ceitas. Os resultados econômicos e financeiros da Sanepar mant iveram o bom desempenho. A Receita Operacional Bruta da Companhia atingiu R$ 1,5 bilhão, um crescimento de 5% em relação ao ano ante rior. Já a Receita Operacional Líquida cresceu 5,4%, alcançand o R$ 1,4 bilhão. A Companhia registrou em 2009 um lucro líqu ido de R$ 138 milhões. As conquistas, tanto financeiras como operacionais, devem-se ao comprometimento dos 6.727 colaboradores da Sanep ar. Consciente da importância de cada funcionário para o desempenho da Companhia, a Sanepar ultrapassou em 2 009 a marca de R$ 1 milhão de investimentos na capacitaçã o de seus

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colaboradores. Foram oferecidas 253.727 horas de ca pacitação, o equivalente a 37,7 horas por colaborador. E 2009 também foi um ano que destacou a posição de vanguarda da Sanepar nas ações socioambientais e no desenvolv imento de soluções inovadoras na área de saneamento. Pela seg unda vez a Companhia conquistou o prêmio Melhores Práticas em Gestão Local, da Caixa Econômica Federal, que reconheceu o projeto ambiental realizado na Vila Zumbi dos Palmares. Em 2009 a Sanepar também se aproximou do resíduo ze ro com a implantação da estação-piloto de Atuba Sul (Curitib a), que terá reaproveitamento total com a retirada de lodo para agricultura, energia elétrica para o seu próprio funcionamento e água para utilização industrial. Al ém disso, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ouro Verde (Foz do Iguaçu) foi conectada à rede de energia elétrica da Copel, comprovando a viabilidade da incorporação de energi a gerada por pequenos sistemas. A Companhia encerrou o ano projetando um cresciment o ainda maior para 2010. O plano de investimentos da Sanepa r prevê, para 2010, R$ 540 milhões para obras de implantação e melhorias. A Companhia prevê ainda a aplicação de R $ 1,8 bilhão até 2012, dos quais R$ 1,4 bilhão já assegur ados, construindo uma sólida política de investimentos pa ra garantir, por meio de seus serviços, mais conforto, saúde e qualidade de vida aos paranaenses. 10.1.b. Estrutura de capital e possibilidade de res gate de ações ou quotas: Estrutura Capital O organograma a seguir indica nossa estrutura de ca pital dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 20 08 e 2009:

Nº de Ações Capital Social - R$ % de participação

ON PN Total ON PN Total Cap. VotanteCap. Total

Estado do Paraná 173.902.122 43.475.519 217.377.641 349.292 87.323 436.615 60,0% 52,5%

Dominó Holdings 115.106.273 28.776.565 143.882.838 231.197 57.799 288.996 39,7% 34,7%

Pref Municipais - 2.398.100 2.398.100 - 4.817 4.817 0,0% 0,6%

Outros 828.475 49.595.128 50.423.603 1.664 99.615 101.279 0,3% 12,2%

Total 289.836.870 124.245.312 414.082.182 582.153 249.554 831.707 100,0% 100,0%

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CAPITAL VOTANTE

Estado do Paraná60,0%

Dominó Holdings39,7%

Outros0,3%

CAPITAL TOTAL

Estado do Paraná52,5%

Dominó Holdings34,7%

Pref Municipais

0,6%

Outros12,2%

Resgate de ações ou quotas: Informamos que nos exercícios de 2007, 2008 e 2009, não houve resgate de ações e até o presente momento inexiste na Sanepar essa possibilidade. 10.1 c. Capacidade de pagamento em relação aos comp romissos financeiros assumidos: Informamos que no triênio 2007 a 2009, a Sanepar ho nrou todos os compromissos financeiros assumidos, se analisarm os os índices de liquidez da Companhia para os referidos períodos, verificaremos inclusive que de 2007 para 2008, houv e uma evolução que praticamente se manteve em 2009, apres entamos a seguir os índices de liquidez de 2007, 2008 e 2009: ÍNDICES 2007 2008 2009 LIQUIDEZ CORRENTE 0,90 1,02 0,98 LIQUIDEZ GERAL 0,30 0,24 0,25

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10.1.d Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas: Para garantir os recursos necessários à manutenção do plano de investimentos, a Sanepar recorre a várias fontes de financiamento, além dos recursos próprios.

Entre as principais fontes de recursos para investi mento em ativo não-circulante, a Companhia obteve, no triêni o de 2007 a 2009, financiamentos da Caixa Econômica Federal ( recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BN DES (recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/ PASEP), do Fundo Estadual de Desenvolvimento Urbano – FDU, ref erentes a repasses de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID no âmbito do Programa Paraná Urbano II e de repasses do Estado do Paraná, recursos estes o btidos junto ao Japan Bank for International Cooperation (JBIC), sendo que os recursos oriundos de repasses do Estad o do Paraná, estão registrados contabilmente no Passivo Não Circulante em Créditos para Aumento de Capital/Part e Relacionada.

A Companhia colocou, no ano de 2008, a 4ª série da 1ª emissão de debêntures, cujos recursos foram utilizados para complementar o Projeto de Saneamento Ambiental do P araná-ParanáSan.

Em relação a cobertura de deficiências de capital d e giro, a Sanepar não precisou tomar financiamentos junto a Instituições Financeiras no triênio 2007 a 2009. 10.1.e Fontes de financiamentos para capital de gir o e para investimentos em ativos não-circulantes que pretend e utilizar para cobertura de deficiências de liquidez: Entre as principais fontes de recursos para investi mento em ativo não-circulante, a Companhia pretende utilizar linhas já aprovadas junto a Caixa Econômica Federal (recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS), junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDE S (recursos do FAT, do Fundo de Participação do PIS/P ASEP) e do Fundo Estadual de Desenvolvimento Urbano – FDU, ref erentes a repasses de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, além de recursos de outras f ontes não onerosas.

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10.1.f Níveis de endividamento e as características de tais dívidas: 10.1.f.i. Os contratos de empréstimos e financiamentos relevantes na Sanepar são com as instituições finan ceiras relacionadas a seguir: Caixa Econômica Federal; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Socia l – BNDES; Fundo de Participação do PIS/PASEP; Fundo Estadual do Desenvolvimento Urbano – FDU; Estado do Paraná (Parte Relacionada). Grau de Endividamento:

2007 43% 2008 59% 2009 58%

Ressaltamos que a variação verificada no grau de endividamento de 2007 para 2008 ocorreu em função d a solicitação do Estado do Paraná, aprovada na 12ª/20 08 Reunião Ordinária do Conselho de Administração de 08 de dez embro de 2008, que transforma em obrigação da Companhia para com o Estado do Paraná o saldo de Adiantamentos para Futu ro Aumento de Capital – AFAC, em 31/12/2008. Este saldo estava registrado anteriormente no Patrimônio Líquido. 10.1.f.ii A Sanepar não possui outras relações de longo prazo com instituições financeiras. 10.1.f.iii Nos contratos de financiamentos firmados com a Sanepar não possuem grau de subordinação entre as d ívidas. 10.1.f.iv A Companhia deverá manter os seguintes índices financeiros, no encerramento de cada exercício soci al, até o vencimento das debêntures da 1ª emissão:

i) Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior o u igual a 1,5;

ii) Margem EBITDA2 maior ou igual a 35%;e iii) Grau de endividamento menor ou igual a 70%.

Nota: a descrição dos critérios consta da Escritura de Emissão registrada junto à CVM.

Também para assinatura de contratos de financiament os junto ao BNDES, a Companhia se comprometeu a manter os se guintes Índices Econômico-Financeiros:

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i) Índice de Cobertura do Serviço da Dívida maior o u igual a 1,5;

ii) Margem EBITDA maior ou igual a 35%; iii) Grau de endividamento menor ou igual a 70%; e iv) Dívida Bancária Líquida menor ou igual a 3.

Ressaltamos que até o exercício findo em 31 de deze mbro de 2009, a Sanepar vem cumprindo integralmente os limi tes financeiros estabelecidos, tanto na Escritura de Em issão das Debêntures quanto nos contratos de financiamento ju nto ao BNDES. 10.1.g Limites de utilização dos financiamentos con tratados: Dos financiamentos firmados com os agentes financei ros, os recursos são utilizados de acordo com o andamento d os empreendimentos para os quais foram contratados até o limite de cada financiamento firmado. 10.1.h Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras: As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em conformidade com as Leis 6.404/76, 11.638/07 e 11.9 41/09. Foram elaboradas de acordo com as Práticas Contábei s Adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societári a brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamen tos Contábeis (CPC) e, ainda, com base nas normas e pro cedimentos contábeis estabelecidos pela Comissão de Valores Mo biliários - CVM. A única alteração significativa nas demonstrações f inanceiras no triênio 2007 a 2009, ocorreu em função da solici tação do Estado do Paraná, aprovada na 12ª/2008 Reunião Ordi nária do Conselho de Administração de 08 de dezembro de 2008 , que transforma em obrigação da Companhia para com o Est ado do Paraná o saldo de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital – AFAC, em 31/12/2008. Este saldo estava re gistrado anteriormente no Patrimônio Líquido. 10.2.a. Resultados das operações do emissor: Em 2009, aliando um modelo de gestão eficiente à ca pacidade técnica e comercial, a Sanepar sustentou os resulta dos econômicos e financeiros apresentados nos últimos a nos. Durante o exercício, a Receita Operacional Bruta da Companhia atingiu R$ 1.493 milhões, um crescimento de 5% em r elação ao

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ano anterior. Pouco mais de 64% desse total, R$ 963 milhões, refere-se à receita proveniente do serviço de água tratada. Já as operações de coleta e tratamento de esgoto re sultaram em R$ 458 milhões para a Companhia, 30,67% da recei ta total. Outros serviços prestados pela Sanepar corresponder am a 4,82% da Receita Operacional Bruta, somando R$ 72 milhões . A Sanepar encerrou o exercício de 2009 com uma Rece ita Operacional Líquida de R$ 1.389,4 milhões. O valor é 5,4% superior ao do ano de 2008, quando a Receita foi de R$ 1.317,9 milhões. Os custos e as despesas da Companh ia, excluindo-se depreciações e amortizações, totalizar am R$ 796 milhões, representando um acréscimo de 11,2% em rel ação ao ano anterior. No exercício de 2009, o Ebitda, que r eflete a geração operacional de caixa, cresceu 2,8% e ficou em R$ 593 milhões. A Companhia registrou em 2009 um lucro líquido de R $ 137,9 milhões. Em comparação ao ano de 2008, o lucro líqu ido registrado foi 2,8% menor. O índice de inadimplênci a em relação à Receita Operacional Bruta de 2009 foi de 0,66%. A eficiência operacional é um dos focos do modelo d e gestão da Sanepar. Ao longo dos anos, a Companhia tem alca nçado resultados significativos devido ao investimento em sistemas e processos mais eficientes. Dessa forma, além de m elhorar o seu desempenho econômico-financeiro, a Sanepar ampl ia a qualidade dos serviços oferecidos à população e con solida sua atuação sustentável. No ano de 2009, a Sanepar alcançou um volume fatura do de água de 490,7 milhões de m³. Esse total representa um cr escimento de 3,8% em relação ao ano anterior. O sistema de di stribuição de água recebeu 67.938 novas ligações em 2009, supe rando a meta estipulada para o ano, que era 67.704 ligações . Essa ampliação resultou em 2.466.371 ligações que levara m água potável a 9 milhões de pessoas. Dessa forma, a Comp anhia manteve o índice de 100% da população urbana atendi da nas áreas de concessão da empresa. Já na área de esgoto sanitário, o crescimento foi a inda mais significativo. Consolidada no tratamento e distribu ição de água, em 2009 a Sanepar ampliou os investimentos em esgoto para melhorar a qualidade de vida da população para naense com a expansão da infraestrutura de atendimento. Diante disso, foram implantadas 90.445 novas ligações de esgoto p ela Sanepar, totalizando 1.287.209 ligações.

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Na prática, 324 mil pessoas passaram a ter acesso a o serviço de coleta de tratamento de esgoto em 2009. Com esse crescimento, a Sanepar atingiu a meta histórica de atender com rede de esgoto 60% da população urbana na sua á rea de atuação – 5,444 milhões de pessoas. Seguindo essa e xpansão, o volume faturado de esgoto passou de 265,8 milhões d e m³ em 2008 para 285,7 milhões de m³ em 2009. Duas variáveis são determinantes para definir a efi ciência operacional da Sanepar: volume produzido e volume m edido. A Companhia fixa metas para cada um desses indicadore s e dessa forma promove um controle constante do desempenho d e seus sistemas, que resulta na otimização do processo pro dutivo. Nos últimos anos, essas variáveis operacionais fora m consolidadas nas rotinas dos processos produtivos e contribuíram significativamente para reduzir perdas e custos. Pelo quarto ano consecutivo, o Índice de Perdas por Ligação (IPL) da Companhia caiu. Em 2009 houve uma redução de 5,85 litros por ligação/dia em relação ao resultado de 2 008. Assim, o IPL passou de 242,86 litros por ligação/di a para 237,01 litros por ligação/dia em 2009. É o menor ín dice dos últimos 25 anos. 10.2.b. variações das receitas atribuíveis a modifi cações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de vo lumes e introdução de novos produtos e serviços: A variação nas receitas operacionais da Sanepar, oc orreu em função do acréscimo de novas ligações de água e esg oto, no triênio 2007 a 2009 não houve reajuste tarifário e nem introdução de novos produtos e serviços que alteras sem significativamente as receitas operacionais da Comp anhia.

10.2.c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor: O impacto da inflação, da variação de preços dos in sumos e produtos e dos juros sobre os financiamentos no tri ênio 2007 a 2009, não teve relevância tendo em vista o cresci mento vegetativo da Companhia, o que gerou receita sufici ente para suportar os impactos, conforme pode ser observado n os resultados. Com o aumento da eficiência operacional, a Sanepar conquista, de um lado, incremento nas suas receitas e, de outr o, redução de custos. A otimização do processo diminui a utili zação de

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insumos necessários à produção como energia, produt os químicos e mão de obra. Dessa forma, ao reduzir o v olume produzido por ligação a Companhia também diminui os custos de produção. 10.3 Os diretores devem comentar os efeitos relevan tes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venh am a causar nas demonstrações financeiras do emissor e e m seus resultados: 10.3.a. Introdução ou alienação de segmento operaci onal: 10.3.b. Constituição, aquisição ou alienação de par ticipação societária: 10.3.c. Eventos ou operação não usuais: Informamos que no triênio 2007 a 2009 não houve na Sanepar introdução ou alienação de segmento operacional, constituição, aquisição ou alienação de participaçã o societária, eventos ou operações não usuais. 10.4.a. Mudanças significativas nas práticas contáb eis: Alterações a partir de 2008: Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 1 1.638/07, a qual modifica, revoga e introduz novas disposiçõe s da Lei das Sociedades por Ações – Lei nº 6.404/76. A refer ida lei estabelece diversas alterações sobre a elaboração d e demonstrações contábeis, visando o alinhamento com as normas internacionais de contabilidade e atribui à Comissã o de Valores Mobiliários – CVM a prerrogativa de emitir normas para as companhias de capital aberto.

As principais alterações introduzidas pela Lei têm aplicação a partir do exercício iniciado em 1 o de janeiro de 2008 e referem-se a: (i) substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR pela Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC; (ii) obrigatoriedade de elaboração da Demonstração do Valor Adicionado – DVA; (iii) criaç ão do subgrupo Ajuste de Avaliação Patrimonial, no patrim ônio líquido; (iv) normatização dos critérios de avaliaç ão e classificação de instrumentos financeiros; (v) obrigatoriedade de avaliação do grau de recuperação de ativos não-circulantes; (vi) alteração dos parâmetros de a valiação de coligadas pelo método de equivalência patrimonia l; (vii) possibilidade de criação de Reserva de Incentivos F iscais; e

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(viii) obrigatoriedade da contabilização de novos a tivos a valor de mercado, nos casos de incorporação, fusão ou cisão. 2.2 Implementação das Mudanças da Legislação Societ ária Brasileira

Na elaboração das demonstrações contábeis de 2008, a Companhia aplicou pela primeira vez as alterações d a legislação societária introduzidas pela Lei nº 11.6 38/07, de 28 de dezembro de 2007, e pela Medida Provisória nº 449 de 03 de dezembro de 2008.

A Companhia optou por elaborar o balanço patrimonia l de transição em 1º de janeiro de 2008, que é o ponto d e partida das demonstrações contábeis de acordo com a lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08.

Por determinação da Deliberação CVM nº 565, de 17 d e dezembro de 2008, que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 13 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - Adoção I nicial da Lei nº 11.638/07, as alterações decorrentes dessas novas práticas contábeis podem ser contabilizadas na cont a de lucros ou prejuízos acumulados, de acordo com o § 1 º do artigo 186 da Lei nº 6.404/76, sem efeitos retrospe ctivos sobre as demonstrações contábeis. Destacamos abaixo aquelas que impactaram de forma r elevante as demonstrações contábeis da Companhia em 31 de de zembro de 2008:

• Doações e Subvenções

A Lei nº 11.638/07 e a Medida Provisória nº 449/08 revogaram a possibilidade de registro das doações e subvençõe s para investimentos diretamente em conta de Reserva de Ca pital, no Patrimônio Líquido, sendo que os saldos existentes, até 31/12/2007, foram mantidos pela Companhia nessas re spectivas contas até sua total utilização, na forma prevista na Lei das Sociedades por Ações. A partir de 1º de janeiro de 2008, a Companhia passou a registrar diretamente na conta d e receitas, no resultado do exercício, os valores rec ebidos a títulos de Doações e Subvenções para investimentos. Desses recebimentos, R$8.591 refere-se a Doações e Subven ções de Particulares e R$1.705 de Órgãos Públicos.

Com o objetivo da neutralidade tributária decorrent es dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pe la Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, a Companhi a excluiu os valores recebidos, no montante de R$1.705, relat ivos as doações e subvenções governamentais das bases de cá lculos do

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Imposto de Renda, Contribuição Social, PASEP e COFI NS. Este valor foi retido pela Companhia na conta de Reserva de Incentivos Fiscais, no Patrimônio Líquido, não inte grando a base de cálculo dos Juros sobre o Capital Próprio c reditados aos acionistas durante este exercício.

• Medida Provisória nº 449/08

A Medida Provisória nº 449/08 eliminou a segregação dos resultados em operacionais e não operacionais e det erminou a apresentação dos resultados das operações não conti nuadas no grupo operacional, e não mais como resultado não op eracional após a linha do resultado operacional. Dessa forma, a Companhia reclassificou alguns saldos de 2007, com a finalidade de melhor apresentação e permitir a comp aração com a demonstração do resultado de 2008. Essas modifica ções não têm impacto no Lucro Líquido e nem no Patrimônio Lí quido de 2007.

As alterações foram as seguintes:

♦ Transferência do valor de R$1.714 de “Outras Receit as”

para “Receitas de Resíduos Sólidos”; ♦ Transferência do valor de R$3.547 de “Outras Receit as”

para “Receitas de Serviços”; ♦ Transferência do valor de R$2.534 de “Outras Receit as”

para “Outras Receitas (Despesas) Operacionais”; ♦ Eliminação do Grupo de Resultado Não Operacional e sua

subsequente transferência do valor negativo de R$4. 964 para o grupo operacional na linha de “Outras Receit as (Despesas) Operacionais”.

Alterações a partir de 2009: Novos Pronunciamentos Contábeis

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu e a CVM aprovou em 2009 diversos pronunciamentos contábeis, alinhados às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) em itidas pelo IASB – International Accounting Standards Boar d, com vigência para os exercícios sociais iniciados a par tir de 1º de janeiro de 2010, com efeitos retroativos para o ano de 2009 para fins comparativos.

Os Pronunciamentos e as Interpretações Técnicas qu e poderão impactar as Demonstrações Contábeis da Companhia s ão:

• CPC 16 - Estoques;

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• CPC 20 - Custos de Empréstimos; • CPC 22 - Informações por Segmento; • CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa

e Retificação de Erro; • CPC 24 - Evento Subsequente; • CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

Contingentes; • CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis; • CPC 27 - Ativo Imobilizado; • CPC 30 - Receitas; • CPC 32 - Tributos sobre o Lucro; • CPC 33 - Benefícios a Empregados; • CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais d e

Contabilidade; • CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração; • CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação; • CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação; • CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnico s

CPC 15 a CPC 40; • ICPC 01 - Contratos de Concessão; • ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento d e

Dividendos; • ICPC 10 - Esclarecimentos sobre os CPC 27 e CPC 28.

10.4.b Efeitos significativos das alterações em prá ticas contábeis:

• Ajustes a Valor Presente

Em conformidade com a Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia realizou estudos sobr e a aplicabilidade de Ajustes a Valor Presente dos elem entos do ativo e do passivo, impactando os saldos que demons tramos a seguir:

Características Contra Partida Contas

Atualização

AVP

Ativo Circulante

Lucros Acumulados/ Contas a receber de clientes (1)

Pré – fixada

Resultado do Exercício Ativo Realizável a Longo Prazo

Lucros Acumulados/ Contas a receber de clientes (1)

Pré – fixada

Resultado do Exercício

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(1) Registrado pelo valor histórico, no entanto os parcelamentos das contas de particulares estão atualizados pela SELIC e os das contas de órgãos públicos com base nos juros da poupança de 6% ao ano. A Companhia adotou para cálculo do Ajuste a Valor Presente os mesmos indicadores utilizados para atualização das contas.

• A seguir apresentamos os efeitos no resultado e no

patrimônio líquido com a adoção inicial da Lei 11.6 38/07 e Medida Provisória nº 449/08:

Lucro Líquido

Patrimônio Líquido

Saldo conforme demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2008: 141.880 1.936.744 Efeitos da Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 Doações e Subvenções para Investimentos (10.296) - Ajustes a Valor Presente de Contas a Receber (Parcelamentos) 1.703 1.703 Ajustes a Valor Presente de Contas a Receber (Parcelamentos) – exercícios

anteriores - 511 Saldos anteriores à aplicação da Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 133.287 1.938.958

Eventuais impactos decorrentes da aplicação destes novos pronunciamentos técnicos serão reconhecidos nas dem onstrações contábeis da Companhia a partir de 1º de janeiro de 2010.

Em relação ao CPC 27 – Ativo Imobilizado, a Companh ia realizou estudo técnico de revisão da vida útil eco nômica de seus bens - Imobilizado e Intangível - a ser adotad o a partir de 1º de janeiro de 2010, como segue:

Vida útil Taxa de depreciação/amortização

Descrição

Atual

Econômica Atual

(a) Econômica

(b) Imobilizado Poços 20 anos 35 anos 5% 2,86% Barragens 33 anos 50 anos 3% 2% Construções Civis 50 anos 50 e 60

anos 2% 1,67% e 2%

Benfeitorias 50 anos 50 anos 2% 2% Tubulações 52 anos 30 a 60

anos 1,93% 1,67% a 3,33%

Ligações Prediais 20 anos 30 anos 5% 3,33% Instalações 10 anos 15 e 16

anos 10% 6,25% e 6,67%

Hidrômetros 10 anos 10 anos 10% 10% Macromedidores 10 anos 10 anos 10% 10% Equipamentos 10 anos 12 a 20

anos 10% 5% a 8,33%

Móveis e Utensílios 10 anos 14 anos 10% 7,14% Equipamentos de Informática 5 anos 5 a 20 anos 20% 5% a 20% Ferramentas 5 anos 15 anos 20% 6,67% Veículos 5 anos 5 a 10 anos 20% 10% a 20% Máquinas, Tratores e Similares 4 anos 4 e 10 anos 25% 10% e 25% Proteção e Preservação Ambiental 5 anos 5 anos 20% 20% Intangível Concessão do Município de Curitiba 30 anos 30 anos 3,33% 3,33% Concessão do Município de Cianorte 20 anos 20 anos 5% 5% Programas de Informática 5 anos 5 anos 20% 20%

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(a) Refere-se à taxa de depreciação/amortização utilizada no decorrer do exercício de 2009.

(b) Refere-se à taxa de depreciação/amortização que será utilizada para o exercício de 2010 com base em estudos internos da Companhia.

Adicionalmente, a Companhia identificou alguns bens em operação que apresentam valor contábil inferior ao seu valor justo. Dessa forma, no balanço de abertura de 2010, será reconhecido, em decorrência dos ajustes da aplicaçã o do novo custo, o montante de R$69.370. Esse valor será cont abilizado a débito da conta do ativo imobilizado, tendo como contrapartida a conta do patrimônio líquido denomin ada Ajustes de Avaliação Patrimonial, líquida do Impost o de Renda e da Contribuição Social. Os saldos contábeis de 20 09 apresentados para fins comparativos serão ajustados . 10.4.c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor: Informamos que os Pareceres dos Auditores Independe ntes referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009 não apresentaram ress alvas ou ênfases. 10.5 Os diretores devem indicar e comentar política s contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorand o, em especial, estimativas contábeis feitas pela adminis tração sobre questões incertas e relevantes para a descriç ão da situação financeira e dos resultados, que exijam ju lgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, cont ingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, plano s de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recu peração de ativos e instrumentos financeiros. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas na elabor ação das demonstrações contábeis foram:

a) Aplicações Financeiras

São demonstradas ao custo, acrescidos dos rendiment os auferidos de acordo com as taxas pactuadas com as Instituições Financeiras, calculadas pro rata die e apropriadas mensalmente;

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b) Contas a Receber de Clientes

Incluem os serviços medidos e faturados, ainda não recebidos, e as receitas decorrentes do abastecimen to de água e da coleta de esgoto, ainda não faturadas, contabilizadas por estimativas pelo regime de competência, conforme o consumo estimado entre a da ta da última leitura e o final de cada mês, tendo por bas e o consumo médio de cada cliente, quando necessário fo ram ajustados a valor presente;

c) Provisão para Perdas na Realização de Créditos

Foram constituídas com base na análise dos valores vencidos e em montantes considerados suficientes pe la Administração para cobrir eventuais perdas nas realizações das contas a receber de clientes;

d) Estoques

Os estoques são formados principalmente por materia is de manutenção e conserto, registrados por seus custos médios de aquisição, no Ativo Circulante. Os valore s contabilizados não excedem seus custos de reposição ou de realização;

e) Investimentos São avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável;

f) Capitalização de Juros e Encargos Financeiros

Os juros e demais encargos financeiros relacionados a financiamentos de bens do imobilizado em andamento, são apropriados ao custo dos mesmos;

g) Imobilizado

É demonstrado pelo custo de aquisição ou construção , incluindo reavaliações procedidas em anos anteriore s, deduzido das depreciações calculadas pelo método li near. O Imobilizado foi submetido ao impairment test ;

h) Intangível

O intangível é registrado ao custo do Contrato de Concessão. A amortização é calculada pelo prazo de vigência do contrato. O intangível não supera seu

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provável valor de recuperação e foi submetido ao impairment test ;

i) Imposto de Renda e Contribuição Social

São registrados com base no lucro tributável e alíq uotas vigentes, sendo para o IRPJ 15% mais adicional de 1 0% aplicável sobre o lucro excedente ao limite estabel ecido pela legislação, e para a Contribuição Social 9%;

O imposto de renda e contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas vigentes destes impostos e registrados no ativo circulante, ativo n ão circulante, passivo circulante e passivo não circul ante, em função da expectativa média de realização das diferenças temporárias base destes impostos. Quando da sua constituição, a Companhia efetuou análises que demonstram serem estes tributos recuperáveis pelas suas operações futuras;

j) Passivo Circulante e Não Circulante

Todos os passivos são registrados pelos valores conhecidos ou estimados e, quando aplicável, atuali zados pro rata die , até a data de encerramento das demonstrações contábeis, com base nos indicadores e encargos pactuados, sem a necessidade de ajuste a v alor presente;

k) Apuração dos Resultados

As receitas e despesas são reconhecidas com observâ ncia ao regime de competência. A receita de fornecimento de água e coleta de esgoto, inclui montantes faturados aos clientes em uma base cíclica (mensal) e montantes n ão faturados, os quais são calculados com base no cons umo estimado, da data de medição da última leitura até o fim do período contábil;

l) Juros sobre o Capital Próprio

Foram calculados de acordo com a legislação vigente , respeitado o limite de variação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, aplicada sobre o patrimônio líq uido ajustado;

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m) Transações com Partes Relacionadas A Companhia realiza transações comerciais com diver sas partes relacionadas, destacando-se o Estado do Para ná e alguns municípios, em condições usuais de mercado;

n) Benefícios Pós-emprego Concedidos aos Empregados

A Companhia mantém um plano misto de aposentadoria (contribuição definida durante a fase laboral e benefício definido com renda vitalícia para os aposentados e pensionistas) e na área de saúde patr ocina um plano de benefícios médicos e odontológicos para seus empregados e aposentados, cujos efeitos são reconhe cidos pelo regime de competência e de acordo com os crité rios estabelecidos pela Deliberação CVM 371;

o) Questões Ambientais

As operações da Companhia estão sujeitas a riscos ambientais, os quais são amenizados por procediment os operacionais rígidos e investimentos em equipamento s e sistemas de controle de poluição. As despesas com questões ambientais contínuas são reconhecidas ao resultado quando incorridas e os investimentos em n ovos equipamentos e sistemas são capitalizados. A Administração da Companhia acredita que nenhuma pro visão adicional para perdas, relacionadas a questões ambientais, é necessária atualmente com base na legislação ambiental em vigor no Brasil;

p) Uso de Estimativas A elaboração das demonstrações contábeis em conform idade com práticas contábeis adotadas no Brasil, requer q ue a Administração da Companhia utilize estimativas e premissas que afetam os montantes divulgados nestas informações e notas explicativas. Os resultados efe tivos poderão ser diferentes de tais estimativas.

PROVISÕES E CONTINGÊNCIAS A Companhia é parte em certos processos judiciais q ue surgem no curso normal de seus negócios e registra provisõ es quando a Administração, suportada por opinião de seus asse ssores jurídicos, entende que existem probabilidades de pe rdas.

A Companhia acredita que os montantes de provisões registrados são suficientes para cobrir as perdas p rováveis.

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Com relação a alguns desses processos a Companhia e fetuou depósitos judiciais, que serão recuperados somente no caso de julgamento favorável à Companhia.

A posição em 31 de dezembro dos depósitos judiciais e das provisões para ações cíveis, trabalhistas, tributár ias e ambientais, é a seguinte:

Depósitos judiciais Provisão para Contingências Descrição 2008 2007 2008 2007

Trabalhistas (1) 54.598 45.866 94.125 55.721 Cíveis (2) 8.758 7.975 43.738 37.944 Ambientais (3) 6 - 9.693 2.602 Tributária – Multa Processo da COFINS (4) - - 21.881 21.050 Tributária – PASEP (5) - - - 12.452 Tributária – FGTS (6) - 3.281 - 3.281 Tributária – ISS (7) - - 3.132 3.132 Outras 683 562 - 47 Subtotais 64.045 57.684 172.569 136.229

Depósitos Judiciais (64.045) (57.684)

Totais das Provisões para Contingências, Líquidas 108.524 78.545

Depósitos Judiciais Provisão para Contingências Descrição 2009 2008 2009 2008

Trabalhistas (1) 67.700 54.598 108.821 94.125 Cíveis (2) 17.704 8.758 71.087 41.640 Ambientais (3) 16 6 8.274 9.693 Tributária – Multa Processo da COFINS (4) - - - 21.881 Tributária – ISS - - - 3.132 Outras 924 683 2.366 2.098 Subtotais 86.344 64.045 190.548 172.569

Depósitos Judiciais (86.344) (64.045)

Totais das Provisões para Contingências, Líquidas 104.204 108.524

(1) As provisões trabalhistas estão relacionadas a

reclamações movidas, principalmente, por ex-emprega dos da Companhia e de empresas prestadoras de serviços (responsabilidade solidária), reclamando diferenças salariais e encargos trabalhistas.

(2) As provisões cíveis relacionam-se a pedidos de

indenizações de montantes provisionados em decorrên cia de ações por reclamações de danos causados a tercei ros.

(3) A Companhia está sendo citada em processos de n atureza

ambiental, movidos por diferentes entidades, inclui ndo o IAP – Instituto Ambiental do Paraná e o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recurso s Naturais Renováveis. Essas questões, normalmente, q uando

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decididas desfavoravelmente à Companhia, resultam e m condenações que obrigam a mesma eliminar o suposto problema ambiental causado, por meio de limpeza da área afetada ou execução de alguma obra para corrigir ce rtos efeitos causados pelas suas operações.

O valor provisionado refere-se, basicamente, a mult as e valores arbitrados para os processos em andamento. A Companhia vem adequando-se às normas e exigências previstas na Legislação Ambiental, sempre buscando implementar obras complementares em suas diversas unidades operacionais de sistemas de tratamento de água e esgoto sanitário, com a finalidade de reduzir seu passivo ambiental. As obras ainda não realizadas at é 31 de dezembro de 2009, estão orçadas em R$117,5 milhõ es e serão incorporadas ao imobilizado da Companhia quan do da sua realização.

(4) Em virtude da adesão ao parcelamento instituído pela Lei

nº 11.941/2009, deferido pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) em 12/12/2009, a Companhia reverteu o valor provisionado até 31/12/2009, no va lor de R$22.595, referente a multa extraordinária relacionada ao processo de parcelamento da COFINS, já quitado. O montante que foi definido em função da referida adesão de R$12.539, foi reconhecido pela Companhia na conta de Impostos e Contribuições.

RECONHECIMENTO DA RECEITA Na receita operacional incluem os serviços medidos e faturados, ainda não recebidos, e as receitas decor rentes do abastecimento de água e da coleta de esgoto, ainda não faturadas, contabilizadas por estimativas pelo regi me de competência, conforme o consumo estimado entre a da ta da última leitura e o final de cada mês, tendo por bas e o consumo médio de cada cliente, quando necessário fo ram ajustados a valor presente;

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CRÉDITOS FISCAIS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR

Apresenta a seguinte composição:

Descrição 2009 2008 Imposto de Renda a compensar (1) 8.333 3.369 Contribuição Social a compensar (1) 1.360 2.604 Impostos e Contribuições retidos – órgãos públicos 1.501 1.583 Outros tributos a compensar 282 282 Totais 11.476 7.838 Curto Prazo 10.417 6.673 Longo Prazo 1.059 1.165

Estes valores referem-se aos saldos negativos do ex ercício de 2009, relativos ao pagamento mensal por estimativa do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e da Contri buição Social sobre o Lucro – CSLL em comparação com o luc ro real apurado. Estes valores estão sendo atualizados pela SELIC. ATIVOS DE LONGA DURAÇÃO IMOBILIZADO 2008

Apresenta a seguinte composição:

Por Contas 2008 2007 Descrição

Custo

Depreciação Acumulada

Valor Líquido

Sistemas de Água 2.385.349 (756.620) 1.628.729 1.545.431 Sistemas de Esgoto 1.919.875 (363.477) 1.556.398 1.461.019 Administração 119.528 (76.413) 43.115 50.818 Outras Imobilizações 19.882 (11.414) 8.468 6.586 Projetos e Obras em Andamento 656.523 - 656.523 670.892 Estoques para Obras 15.435 - 15.435 17.255 Totais 5.116.592 (1.207.924) 3.908.668 3.752.001

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Por Natureza 2008 2007 Taxa de Depreciação Acumulada Descrição Depreciação Custo Reavaliação Custo Reavaliação Valor Líquido

Terrenos - 47.435 - - - 47.435 45.082 Poços 5% 72.759 - (23.568) - 49.191 48.795 Barragens 3% 120.203 9.318 (21.151) (7.119) 101.251 38.880 Construções Civis 2% 1.037.389 47.092 (193.885) (24.693) 865.903 838.129 Benfeitorias 2% 5.692 - (856) - 4.836 4.726 Tubulações 2,10% 1.926.475 343.020 (334.406) (161.108) 1.773.981 1.697.213 Ligações Prediais 5% 277.806 - (114.042) - 163.764 154.628 Instalações 10% 27.684 - (13.641) - 14.043 11.505 Hidrômetros 10% 113.067 - (50.941) - 62.126 58.879 Macromedidores 10% 1.568 - (1.121) - 447 255 Equipamentos 10% 242.140 - (133.429) - 108.711 108.171 Móveis e Utensílios 10% 18.650 - (12.976) - 5.674 6.284 Equipamentos de Informática 20% 83.670 - (57.080) - 26.590 33.216 Ferramentas 20% 419 - (344) - 75 62 Veículos 20% 49.387 - (40.035) - 9.352 12.506 Máquinas, Tratores e Similares 25% 16.752 - (15.322) - 1.430 2.657 Proteção e Preservação Ambiental 20% 4.108 - (2.207) - 1.901 2.866 Projetos e Obras em Andamento - 656.523 - - - 656.523 670.892 Estoques para Obras - 15.435 - - - 15.435 17.255

Totais 4.717.162 399.430 (1.015.004) (192.920) 3.908.668 3.752.001

A Companhia procedeu reavaliações parciais de seus ativos em 1990 e 1991, cujos saldos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, líquidos de depreciação acumulada, são de R$206.510 e R$217.303, respectivamente. A administração da Comp anhia entende que a manutenção de tais valores é adequada , visto que os bens reavaliados estão contabilizados a valo res razoáveis de mercado e plenamente recuperáveis por suas operações, os quais serão mantidos até a sua efetiv a realização. A taxa de depreciação dos bens reavalia dos foi ajustada em função da vida útil remanescente, indic ada no laudo de reavaliação.

O saldo de projetos e obras em andamento em 2008, r efere-se a 60 obras de ampliação e implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em 42 localidades, no montant e de R$247.323; 75 obras relativas a Sistemas de Coleta e Tratamento de Esgotos em 38 localidades, no montant e de R$339.576, e ainda R$69.624 de investimentos em div ersos projetos e obras operacionais nos sistemas operados pela Companhia. Os montantes investidos em Projetos, Obr as e Imobilizado Técnico em 2008 e 2007, foram de R$296. 824 e R$337.547, respectivamente.

Durante o exercício de 2008 foram capitalizados jur os e demais encargos financeiros, incorridos sobre os re cursos e empréstimos que financiaram as obras da Companhia, no montante de R$18.680 (R$23.577 em 2007).

De acordo com o CPC 01 “Redução do Valor Recuperáve l dos Ativos” os itens do ativo imobilizado e intangível que apresentam sinais de que seus custos registrados sã o superiores aos seus valores de recuperação são revi sados

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detalhadamente para determinar a necessidade de pro visão para redução do saldo contábil a seu valor de realização .

Todos os itens do ativo imobilizado e intangível qu e apresentaram sinais de que seu custos registrados s ão superiores aos seus valores de recuperação foram re visados detalhadamente para determinar a necessidade de pro visão para redução do saldo contábil a seu valor de realização . A menor unidade geradora de caixa determinada pela Companhi a para avaliar a recuperabilidade dos ativos tangíveis e i ntangíveis corresponde ao sistema de cada município.

Foram estabelecidos indicadores de desempenho opera cional e financeiro e, na existência de tais indicativos, a Administração efetuou análise detalhada do valor re cuperável para cada ativo pelo método de fluxo de caixa futur o individual descontado a valor presente e comparado com o valor dos ativos.

Em 31 de dezembro de 2008, com base em cálculos efe tuados, não foram identificados ajustes que necessitem de p rovisão para redução de seu valor de recuperação.

INTANGÍVEL Apresenta a seguinte composição: 2008 2007 Descrição

Custo

Amortização Acumulada

Valor Líquido

Concessão do Município de Curitiba (1)

125.000 (29.514) 95.486 99.653

Concessão do Município de Cianorte (2)

120 (39) 81 88

Totais 125.120 (29.553) 95.567 99.741

(1) Custo do Contrato de Concessão onerosa, com pra zo de

vigência de 30 anos, a ser amortizado a uma taxa an ual de 3,33%, passando a ser parte integrante dos custo s relacionados à prestação de serviços de saneamento para o município de Curitiba.

(2) Custo do Contrato de Concessão com a Prefeitura

Municipal de Cianorte para operação dos serviços públicos de coleta, tratamento e disposição final d e resíduos sólidos, pelo prazo de 20 anos, cuja taxa de amortização anual é de 5%.

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2009

IMOBILIZADO

Apresenta a seguinte composição:

Por Contas 2009 2008 Descrição

Custo

Depreciação Acumulada

Valor Líquido

Sistemas de Água 2.624.169 (828.959) 1.795.210 1.628.729 Sistemas de Esgoto 2.067.823 (412.657) 1.655.166 1.556.398 Administração 113.489 (70.397) 43.092 43.115 Outras Imobilizações 20.228 (12.763) 7.465 8.468 Projetos e Obras em Andamento 543.519 - 543.519 656.523 Estoques para Obras 20.253 - 20.253 15.435 Totais 5.389.481 (1.324.776) 4.064.705 3.908.668

Por Natureza 2009 2008 Taxa de Depreciação Acumulada Descrição Depreciação Custo Reavaliação Custo Reavaliação Valor Líquido

Terrenos - 49.627 - - - 49.627 47.435 Poços 5% 75.498 - (25.454) - 50.044 49.191 Barragens 3% 125.223 9.318 (24.875) (7.538) 102.128 101.251 Construções Civis 2% 1.140.511 47.092 (215.872) (26.145) 945.586 865.903 Benfeitorias 2% 6.368 - (973) - 5.395 4.836 Tubulações 1,93% 2.112.256 343.006 (374.811) (170.574) 1.909.877 1.773.981 Ligações Prediais 5% 293.304 - (123.753) - 169.551 163.764 Instalações 10% 30.640 - (15.988) - 14.652 14.043 Hidrômetros 10% 115.719 - (54.407) - 61.312 62.126 Macromedidores 10% 2.466 - (1.239) - 1.227 447 Equipamentos 10% 284.272 - (151.491) - 132.781 108.711 Móveis e Utensílios 10% 18.975 - (13.846) - 5.129 5.674 Equipamentos de Informática 20% 93.432 - (54.368) - 39.064 26.590 Ferramentas 20% 437 - (371) - 66 75 Veículos 20% 55.762 - (43.925) - 11.837 9.352 Máquinas, Tratores e Similares 25% 16.595 - (16.148) - 447 1.430 Proteção e Preservação Ambiental 20% 5.208 - (2.998) - 2.210 1.901 Projetos e Obras em Andamento - 543.519 - - - 543.519 656.523 Estoques para Obras - 20.253 - - - 20.253 15.435

Totais 4.990.065 399.416 (1.120.519) (204.257) 4.064.705 3.908.668

A Companhia procedeu reavaliações parciais de seus ativos em 1990 e 1991, cujos saldos em 31 de dezembro de 2009 e 2008, líquidos de depreciação acumulada, são de R$195.159 e R$206.510, respectivamente. A Administração da Comp anhia entende que a manutenção de tais valores é adequada , visto que os bens reavaliados estão contabilizados a valo res razoáveis de mercado e plenamente recuperáveis por suas operações, os quais serão mantidos até a sua efetiv a realização. A taxa de depreciação dos bens reavalia dos foi ajustada em função da vida útil remanescente, indic ada no laudo de reavaliação.

O saldo de projetos e obras em andamento em 2009, r efere-se a 95 obras de ampliação e implantação de Sistemas de

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Abastecimento de Água em 58 localidades, no montant e de R$99.122; 158 obras relativas a Sistemas de Coleta e Tratamento de Esgotos em 78 localidades, no montant e de R$372.507, e ainda R$71.890 de investimentos em div ersos projetos e obras operacionais nos sistemas operados pela Companhia.

Durante o exercício de 2009 foram capitalizados jur os e demais encargos financeiros, incorridos sobre os re cursos e empréstimos que financiaram as obras da Companhia, no montante de R$7.760 (R$18.680 em 2008).

O ativo imobilizado apresenta a seguinte movimentaç ão: Descrição 2008 Adições Depreciação Baixas e Perdas Transferências 2009 Terrenos 47.435 719 - (20) 1.493 49.627

Poços 49.191 81 (1.979) (1.017) 3.768 50.044

Barragens 101.251 6 (4.143) - 5.014 102.128

Construções Civis 865.903 2.447 (23.437) (967) 101.640 945.586

Benfeitorias 4.836 185 (118) - 492 5.395

Tubulações 1.773.981 6.803 (49.918) (2.374) 181.385 1.909.877

Ligações Prediais 163.764 8 (13.120) (443) 19.342 169.551

Instalações 14.043 1.057 (2.383) (55) 1.990 14.652

Hidrômetros 62.126 - (11.092) (1.940) 12.218 61.312

Macromedidores 447 - (118) - 898 1.227

Equipamentos 108.711 10.339 (19.826) (2.003) 35.560 132.781

Móveis e Utensílios 5.674 492 (1.102) (15) 80 5.129

Equipamentos de Informática 26.590 271 (11.210) (15) 23.428 39.064

Ferramentas 75 17 (26) - - 66

Veículos 9.352 7.259 (4.666) (108) - 11.837

Máquinas, Tratores e Similares 1.430 52 (1.034) (1) - 447

Proteção e Preservação Ambiental 1.901 875 (791) - 225 2.210

Subtotais Imobilizado Operacional 3.236.710 30.611 (144.963) (8.958) 387.533 3.500.933 Projetos e Obras em Andamento 656.523 276.710 - (158) (389.556) 543.519

Estoques para Obras 15.435 4.818 - - - 20.253

Totais 3.908.668 312.139 (144.963) (a) (9.116) (b) (2.023) 4.064.705

(a) Refere-se ao total de baixas e perdas na recupe ração de ativos.

(b) Valor transferido para o Ativo Intangível, conf orme nota explicativa nº 9.

Análise do Valor de Recuperação dos Ativos

De acordo com o CPC 01/07, aprovado pela Deliberaçã o CVM 527/07, a Companhia realizou estudo técnico para de terminar o valor recuperável de seus ativos.

Premissas utilizadas:

1. Para apuração do valor recuperável dos ativos da Companhia, foi adotado o método do valor em uso, considerando como unidade geradora de caixa os segm entos de água e esgoto e a empresa de forma global;

26

2. As estimativas de fluxos de caixa foram projetad as para um período de cinco anos;

3. As estimativas de fluxos de caixa foram realizad as em moeda constante, desconsiderando portanto, os efeit os da inflação nos fluxos de caixa e na taxa de desconto;

4. Nas projeções das receitas, as premissas adotada s foram: o crescimento médio do número de ligações e do consum o médio em m3 por ligação, bem como a tarifa média cobrada por m 3;

5. O valor contábil dos ativos apurado, na data fin al das estimativas dos fluxos de caixa, foi considerado co mo valor recuperável, em virtude dos contratos de conc essão atualmente em vigor estabelecerem indenização por p arte dos municípios, em caso de não renovação ou quebra de contrato;

6. A taxa de desconto utilizada, para trazer os val ores apurados nos fluxos a valor presente, foi baseada n o Custo Médio Ponderado de Capital (WACC).

Conclusão:

1. Ativos Operacionais

Os ativos que estão em operação, gerando fluxos de caixa, são plenamente recuperáveis, não sendo necessário const ituir provisão para redução ao valor recuperável, conform e demonstramos a seguir:

Saldo contábil do Imobilizado Técnico em operação e m 31/12/2009, no montante de R$3.500.933;

Valor presente em 31/12/2009, dos ativos em uso da Companhia, conforme fluxos de caixa projetados até o ano de 20 14, no montante de R$4.523.550.

2. Ativos não operacionais

Os ativos investidos no município de Andirá não est ão gerando fluxos de caixa para a Companhia, em virtude da ret irada unilateral da concessão para prestação dos serviços de água e esgoto para aquele município. Dessa forma, a Compan hia registrou, durante este exercício, como perdas por desvalorização de ativos o montante de R$4.723, ref erente ao saldo contábil dos ativos de Andirá.

27

A Companhia está discutindo judicialmente a quebra unilateral do contrato de concessão, por parte da Prefeitura M unicipal de Andirá.

INTANGÍVEL

Apresenta a seguinte composição:

2009 2008 Descrição

Taxa de Amortização

Custo

Amortização Acumulada

Valor Líquido

Concessão do Município de Curitiba (1) 3,33% 125.000 (33.680) 91.320 95.486

Concessão do Município de Cianorte (2) 5% 120 (45) 75 81

Programas de Informática (3) 20% 11.016 (8.938) 2.078 -

Totais 136.136 (42.663) 93.473 95.567

(1) Custo do Contrato de Concessão onerosa, com prazo d e

vigência de 30 anos, cuja taxa de amortização é par te integrante dos custos relacionados à prestação de serviços de saneamento para o município de Curitiba .

(2) Custo do Contrato de Concessão com a Prefeitura

Municipal de Cianorte para operação dos serviços públicos de coleta, tratamento e disposição final d e resíduos sólidos, pelo prazo de 20 anos.

(3) Neste exercício, os Programas de Informática

classificados como Imobilizado em 2008, foram transferidos para o Ativo Intangível.

A movimentação do ativo intangível durante este exe rcício é a seguinte:

Descrição

2008

Adições

Amortização

Baixas

Transferências

2009

Concessão do Município de Curitiba 95.486 - (4.166) - - 91.320

Concessão do Município de Cianorte 81 - (6) - - 75

Programas de Informática - 752 (630) (67) 2.023 2.078

Totais 95.567 752 (4.802) (67) 2.023 93.473

A Companhia realizou estudo técnico para determinar o valor recuperável do ativo intangível, conforme procedime ntos descritos na nota 8 – imobilizado, e não identifico u ajustes que necessitem de provisão para redução de seu valo r de recuperação.

28

PLANO DE APOSENTADORIA E PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA A Sanepar é patrocinadora da Fundação Sanepar de Pr evidência e Assistência Social – FUSAN, pessoa jurídica sem f ins lucrativos, com a finalidade principal de administr ar o plano de aposentadoria que objetiva suplementar os benefí cios previdenciários aos empregados da Companhia.

O plano de aposentadoria administrado pela FUSAN, t em as seguintes características principais: i) aposentado rias programadas, as quais são tratadas como contribuiçã o definida; ii) benefícios de risco (aposentadoria po r invalidez, pensão por morte, pecúlio por morte, aux ílio-doença e acidente) como benefício definido. Neste e xercício a Patrocinadora repassou o montante financeiro de R$1 4.656 (R$13.556 em 2008) como contribuição à FUSAN.

A Companhia também é patrocinadora da Fundação Sane par de Assistência Social, entidade sem fins lucrativos, q ue têm como atividade principal a administração do plano d e saúde destinado aos colaboradores da Sanepar, ativos e ap osentados, denominado SaneSaúde. O SaneSaúde é um plano coletivo de assistência médi ca e odontológica, de autogestão, custeado mediante pré- pagamento, sendo as contribuições efetuadas em média 70% pela patrocinadora e 30% pelos participantes ativos e ap osentados, por meio de contribuições mensais definidas no regu lamento do plano, as quais são determinadas anualmente, com ba se em cálculos atuariais, que leva em consideração as fai xas etárias de cada participante, e a existência de fat ores moderadores de utilização dos serviços oferecidos.

A título de contribuição para esta Fundação, a Comp anhia repassou financeiramente, neste exercício, o montan te de R$24.525 (R$22.530 em 2008).

As reservas técnicas para fins de atendimento às no rmas estabelecidas pela SPC – Secretaria de Previdência Complementar são determinadas por atuário externo, contratado pela FUSAN (ATU-VERITA - Assessoria e Consultoria A tuarial Ltda.), a qual emitiu parecer datado de 22 de janei ro de 2010, sem apresentar nenhum comentário que represen tasse qualquer risco adicional ou ressalva aos procedimen tos adotados pela administração da FUSAN. Adicionalment e, para fins de atendimento às determinações, contidas na N PC-26 do IBRACON, aprovada pela Deliberação 371 da CVM, foi contratada a Actuarial – Assessoria e Consultoria Atuarial S/C Ltda.,

29

que emitiu relatório detalhado, suportando as infor mações incluídas nesta nota.

A seguir está demonstrada a posição atuarial dos pa ssivos relacionados ao plano de aposentadoria e plano de a ssistência médica, em 31 de dezembro de 2009 e 2008, de acordo com as regras estabelecidas pela NPC-26 do IBRACON, aprova da pela Deliberação 371 da CVM. O Método da Unidade de Créd ito Projetada (PUC) foi utilizado para apuração da obri gação atuarial:

Demonstração do passivo atuarial:

2008

Total

Total Descrição

Plano de

Aposentadoria

Plano de Assistência

Médica

2008 2007

Valor Presente das Obrigações Atuariais, Total ou Parcialmente, Cobertas

369.791

227.501

597.292

505.637

Valor justo dos Ativos (270.139) (4.675) (274.814) (238.834) Valor Líquido das Perdas Atuariais 35.317 (5.050) 30.267 30.571

Totais 134.969 217.776 352.745 297.374

Curto Prazo 8.998 14.518 23.516 19.825 Longo Prazo 125.971 203.258 329.229 277.549

2009

Total

Total Descrição

Plano de

Aposentadoria

Plano de Assistência

Médica

2009 2008

Valor Presente das Obrigações Atuariais, Total ou Parcialmente, Cobertas

446.616

249.711

696.327

597.292

Valor Justo dos Ativos (307.942) (5.919) (313.861) (274.814) Valor Líquido das Perdas Atuariais 28.724 17.787 46.511 30.267

Totais 167.398 261.579 428.977 352.745

Curto Prazo 11.160 17.438 28.598 23.516 Longo Prazo 156.238 244.141 400.379 329.229

30

Demonstração da movimentação do passivo atuarial lí quido do período:

2008

Descrição

Plano de Aposentadoria Plano de Assistência Médica

Total

Passivo em 31/12/2007 99.586 197.788 297.374 Despesas Correntes em 2008 10.067 28.651 38.718 Contribuições da Companhia em 2008 (10.001) (3.613) (13.614) Ganhos e (Perdas) Atuariais 35.317 (5.050) 30.267

Passivo reconhecido em 31/12/2008 134.969 217.776 352.745

2009

Descrição

Plano de Aposentadoria

Plano de Assistência Médica

Total

Passivo em 31/12/2008 134.969 217.776 352.745 Despesas Correntes em 2009 13.792 31.421 45.213 Contribuições da Companhia em 2009 (10.087) (5.405) (15.492) Perdas Atuariais 28.724 17.787 46.511

Passivo reconhecido em 31/12/2009 167.398 261.579 428.977

Reconciliação do valor justo dos ativos do plano e da obrigação atuarial:

2008

Ativos do Plano

Plano de Aposentadoria

Ativo bruto em 31/12/2008 605.598 Exigível operacional (33.114) Exigível contingencial (142) Fundo Previdencial – Desligamentos (282) Fundo de investimentos (815) Fundo administrativo (2.633) Ativo Previdenciário Líquido 568.612

Fundos individuais (CD) (298.473)

Valor Justo dos Ativos em 31/12/2008 270.139

31

2009

Ativos do Plano

Plano de Aposentadoria

Ativo bruto em 31/12/2009 696.578 Exigível operacional (3.250) Exigível contingencial (164) Fundo Previdencial – Desligamentos (280) Fundo de investimentos (1.055) Fundo administrativo (4.012) Ativo Previdenciário Líquido 687.817

Fundos individuais (CD) (379.875)

Valor Justo dos Ativos em 31/12/2009 307.942

A seguir descrevemos as premissas utilizadas na ava liação atuarial:

2008

Hipóteses Econômicas Taxa de Desconto 11,00% ao ano Taxa de Retorno esperado dos Ativos 11,00% ao ano Crescimentos Salariais Futuros 3,38% ao ano Inflação 4,00% ao ano Crescimento dos Custos Médicos 14,29% ao ano Hipóteses Demográficas Tábua de mortalidade AT - 83 Male (Previdência) e GAM 83 (Saúde) Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss Tábua de entrada em invalidez Light Média Idade de aposentadoria 55 anos % de participantes ativos casados na data da aposentadoria Experiência da Fusan

2009

Hipóteses Econômicas Taxa de Desconto 10,50% ao ano Taxa de Retorno Esperado dos Ativos 10,50% ao ano Crescimentos Salariais Futuros 3,44% ao ano Inflação 4,00% ao ano Crescimento dos Custos Médicos 11,28% ao ano Hipóteses Demográficas Tábua de mortalidade AT–2000 Male (Previdência) e AT-2000 (Saúde) Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss Tábua de entrada em invalidez Light Média Idade de aposentadoria 55 anos % de participantes ativos casados na data da aposentadoria Experiência da FUSAN

32

A seguir apresentamos um resumo dos dados que foram utilizados para a avaliação atuarial dos planos de benefícios oferecidos pela Companhia aos seus empregados:

2008

Descrição

Plano de Aposentadoria

Plano de Assistência Médica

Participantes Ativos Número 6.118 (a) 5.945 Idade Média 39,4 38,9 Tempo de Serviço Médio 12,1 - Idade Média de Aposentadoria 52,4 - Salário de Participação Médio R$2.216 - Folha Mensal R$13.559.752 - Participantes Aposentados Número 1.608 (b) 4.338 Idade Média 61,08 50,6 Benefício Médio Mensal R$1.155 - Pensionistas Número de Pensionistas 442 - Média de Idade de Todos os Pensionistas 58,5 - Benefício Médio por Grupo Familiar R$781 -

2009

Descrição

Plano de Aposentadoria

Plano de Assistência Médica

Participantes Ativos Número 6.325 (a) 2.846 Idade Média 39,5 46,9 Tempo de Serviço Médio 11,8 - Idade Média de Aposentadoria 52,5 - Salário de Participação Médio R$2.341,60 - Folha Mensal R$14.810.620 - Participantes Aposentados Número 1.657 (b) 4.443 Idade Média 61,7 52,5 Benefício Médio Mensal R$1.227 - Pensionistas Número de Pensionistas 480 - Média de Idade de Todos os Pensionistas 50,1 - Benefício Médio por Grupo Familiar R$822,80 -

(a) Impacto atuarial sobre os participantes ativos admitidos até 01/03/2002. (b) Inclui, além dos participantes aposentados, os pensionistas e os dependentes.

33

Distribuição da Massa de Beneficiários e os Prêmios Mensais Totais do Plano de Assistência Médica, em 31 de dez embro de 2009:

2008

Faixa Etária Total de Beneficiários1 Valor em reais 0 a 18 anos 3.179 70,81 19 a 23 anos 1.385 101,65 24 a 28 anos 247 103,89 29 a 33 anos 180 121,52 34 a 38 anos 528 124,20 39 a 43 anos 1.177 165,94 44 a 48 anos 1.508 169,58 49 a 53 anos 1.678 227,92 54 a 58 anos 1.396 232,94 59 anos ou mais 1.845 245,77

1 Cujo titular foi admitido até 01/03/2002

2009

Faixa Etária Total de Beneficiários1 Valor em reais

0 a 18 anos 3.157 75,52

19 a 23 anos 1.157 108,41

24 a 28 anos 118 111,88

29 a 33 anos 222 129,60

34 a 38 anos 459 133,76

39 a 43 anos 1.150 176,98

44 a 48 anos 1.598 182,63

49 a 53 anos 1.677 243,08

54 a 58 anos 1.485 250,86

59 anos ou mais 2.089 267,13

1 Cujo titular foi admitido até 01/03/2002

O Plano de Assistência à Saúde da Sanepar, administ rado pela Fundação Sanepar de Assistência Social, é custeado em pré-pagamento, de acordo com a tabela acima, por contri buições mensais da Patrocinadora (Sanepar) de 70% do valor mensal, cabendo os 30% restantes aos Beneficiários Titulare s.

Para os Beneficiários Dependentes, a participação d a Patrocinadora no custeio do Plano varia de 50% até 70%, escalonada em função da faixa salarial dos Benefici ários Titulares.

34

A seguir demonstramos a apuração do passivo atuaria l e a projeção das despesas para o exercício de 2010, seg undo critérios da CPC 33, aprovado pela Deliberação CVM nº 600, de 07 de outubro de 2009:

Apuração do passivo atuarial:

Descrição

Plano de

Aposentadoria

Plano de Assistência

Médica

Total Valor presente da obrigação no início do ano 405.108 222.451 627.559 Custo de juros sobre a obrigação – 11% 44.562 24.470 69.032 Custo de serviço passado não reconhecido 31.119 - 31.119 Custo do serviço corrente previsto para 2009 1.579 7.465 9.044 Benefícios pagos no exercício de 2009 (30.606) (6.490) (37.096) Perda atuarial do exercício de 2009 23.578 19.602 43.180 Obrigação total no exercício de 2009 475.340 267.498 742.838 Valor justo dos ativos do plano no início do ano (270.139) (4.675) (274.814) Juros sobre os ativos do plano – 11% (29.715) (514) (30.229) Contribuição dos participantes (2.634) - (2.634) Contribuição da patrocinadora (10.087) (5.405) (15.492) Benefícios pagos no exercício de 2009 30.606 6.490 37.096 Ganho sobre os ativos do plano no exercício de 2009 (25.973) (1.815) (27.788)

Valor justo dos ativos no exercício de 2009 (307.942) (5.919) (313.861) Passivo reconhecido em 31/12/2009 167.398 261.579 428.977

Despesas previstas para 2009:

Total Descrição

Plano de Aposentadoria

Plano de

Assistência Médica

2009 Custo do Serviço Corrente 1.579 7.465 9.044 Custo dos Juros 44.562 24.470 69.032 Rendimento Esperado do Ativo do Plano (29.715) (514) (30.229) Contribuições dos Empregados (2.634) - (2.634)

Despesas Previstas para 2009 13.792 31.421 45.213

Despesas previstas para 2010: Descrição

Plano de Aposentadoria

Plano de Assistência Médica

2010

Custo do Serviço Corrente 1.440 8.923 10.363 Custo dos Juros 49.911 17.387 67.298 Rendimento Esperado do Ativo do Plano (32.334) (621) (32.955) Contribuições dos Empregados (2.901) - (2.901)

Totais 16.116 25.689 41.805

35

CUSTOS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL A Companhia está sendo citada em processos de natur eza ambiental, movidos por diferentes entidades, inclui ndo o IAP – Instituto Ambiental do Paraná e o IBAMA – Institu to Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Essas questões, normalmente, quando dec ididas desfavoravelmente à Companhia, resultam em condenaç ões que obrigam a mesma eliminar o suposto problema ambient al causado, por meio de limpeza da área afetada ou exe cução de alguma obra para corrigir certos efeitos causados p elas suas operações.

O valor provisionado refere-se, basicamente, a mult as e valores arbitrados para os processos em andamento. A Companhia vem adequando-se às normas e exigências p revistas na Legislação Ambiental, sempre buscando implementa r obras complementares em suas diversas unidades operaciona is de sistemas de tratamento de água e esgoto sanitário, com a finalidade de reduzir seu passivo ambiental. As obr as ainda não realizadas até 31 de dezembro de 2009, estão or çadas em R$117,5 milhões (até 31 de dezembro de 2007 R$ 134, 7 milhões e até 31 de dezembro de 2008 R$ 125,3 milhões) e se rão incorporadas ao imobilizado da Companhia quando da sua realização. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Empréstimos de Longo Prazo: o valor justo dos empréstimos de longo prazo, vinculados ao financiamento do ativo imobilizado, aproxima-se de seus valores contabiliz ados se comparados com empréstimos correntes similares. São todos pós-fixados e não incluem encargos futuros em seus saldos.

Outras Contas: segundo nosso conhecimento e julgamento, nenhuma outra conta contábil apresenta diferenças r elevantes entre os valores registrados contabilmente pela Com panhia e seus valores prováveis de realização e de mercado e m 31 de dezembro de 2009. Também não conhecemos nenhum fato relevante ou evento subsequente a esta data, que po ssa impactar de forma significativa os montantes regist rados.

No passivo, os itens financeiros estão representado s por empréstimos e financiamentos, cujas características e taxas de atualização estão descritas na nota 10, os quais também não representam riscos adicionais para a Companhia neste momento. Todos os financiamentos, em 31/12/2009, es tão relacionados aos investimentos no ativo imobilizado .

36

O negócio da Companhia, refere-se basicamente a cap tar, tratar e distribuir água, coletar e tratar esgotos sanitários para 344 sedes municipais operadas no Estado do Par aná e 01 sede municipal no Estado de Santa Catarina, para as quais a Companhia detêm as respectivas concessões municipai s, atendendo aproximadamente 9,0 milhões de pessoas co m água tratada e 5,4 milhões com o serviço de coleta e tra tamento de esgoto. Sobre este negócio existem diversos riscos associados, normais ao ramo de negócio da Sanepar, porém todos administrados ou amenizados de forma a não im pactar, significativamente, os resultados das operações da Companhia. Estes riscos são basicamente associados aos seguint es fatores:

Risco de Crédito: praticamente toda a população do Estado é cliente da Companhia. Considerando nosso tipo de ne gócio não efetuamos nenhuma análise de crédito, adotando a pr ática de corte no abastecimento no caso de inadimplência. O nível de perdas na realização das contas a receber é conside rado normal para este setor.

A prática do corte de abastecimento não é aplicada ao Poder Público, entretanto, a Administração vem concentran do esforços no sentido de reduzir os níveis de inadimp lência, por meio de negociações com as prefeituras devedora s e a viabilização da prática de encontro de contas com a quelas que possuam créditos junto à Companhia.

Risco do Contrato de Concessão: os resultados da Companhia dependem da manutenção das concessões nos município s em que opera, geralmente os contratos têm prazo de duração de 30 anos. Em algumas situações, o município concedente tem o direito de rescindir o Contrato de Concessão antes de seu término ou ainda não autorizar a sua renovação, med iante indenização dos saldos de investimentos ainda não depreciados.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Por intermédio da Instrução CVM nº 475, de 17 de de zembro de 2008, a CVM determinou que as Companhias Abertas de vem divulgar, em nota explicativa específica, informaçõ es qualitativas e quantitativas sobre todos os seus in strumentos financeiros derivativos, reconhecidos ou não como a tivo ou passivo em seu balanço patrimonial, bem como a natu reza e extensão dos riscos associados a tais instrumentos.

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Os principais instrumentos financeiros da Companhia , como risco de crédito, taxa de câmbio, crédito, entre ou tros, foram mencionados na nota explicativa 24. Esclarece mos ainda que a Sanepar, em 31 de dezembro de 2009, não possu ía operações que possam ser caracterizadas como instru mentos financeiros com derivativos, muito menos em aplicaç ões de caráter especulativo ou outros ativos de riscos, e nem suas operações de mercado e de empréstimos e financiamen tos estão expostas as flutuações de moedas estrangeiras, não necessitando realizar proteção patrimonial (hedge).

10.6 Com relação aos controles adotados para assegu rar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: 10.6.a. Grau de eficiência de tais controles, indic ando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las: Conforme a conclusão dos auditores independentes qu e Efetuaram verificações sobre os aspectos organizaci onais, legais e operacionais da Companhia, os quais, apesa r de não terem sido testados na extensão necessária para per mitir a emissão de uma opinião sobre os mesmos, durante os testes relacionados aos procedimentos de auditoria das demonstrações contábeis, não constataram deficiênci as ou ausências de controles que pudessem ser classificad as como relevantes ou de alto risco para a continuidade nor mal das operações da Companhia. Também não constataram nenh uma evidência de que os controles não estivessem em funcionamento durante todo o exercício social. Dest a forma concluíram que: • em todos os aspectos organizacionais a Companhia ap resenta

existência formal e efetividade; • em todos os aspectos legais aplicáveis ao funcionam ento, a

Companhia apresenta regularidade perante os órgãos ambientais, fiscais e autorizativos;

• em todos os aspectos do controle interno, a SANEPAR

apresenta qualificação satisfatória para o alcance de eficiência e eficácia de suas atividades;

• o conjunto de políticas, normas e procedimentos exe cutados

pela SANEPAR na operacionalização dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário at ende de

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maneira adequada e satisfatória às necessidades da Companhia.

10.6.b. Deficiências e recomendações sobre os contr oles internos presentes no relatório do auditor independ ente: Os auditores independentes emitiram os relatórios d e recomendação do triênio 2007 a 2009, para apreciaçã o da Administração da Companhia como parte integrante do processo contínuo de atualização e melhoria dos procedimento s e controles existentes A seguir relacionamos as recomendações dos auditore s independentes sobre os controles internos, procedim entos contábeis e segurança patrimonial: Realização de registro de ponto britânico - jornada invariável

Descrição

Efetuamos análise por amostragem dos procedimentos de registro de ponto dos colaboradores da Companhia, c onstatando que em alguns casos, a Companhia utiliza registro d e ponto “britânico”, ou seja, com jornada de trabalho invar iável.

Salientamos que, nos termos da Súmula 338, inciso I II, do Tribunal Superior do Trabalho, emitida em 18 de nov embro de 1994, não é considerado válido o registro de ponto cujos horários de entrada e saída sejam uniformes, confor me demonstramos:

“III - Os cartões de ponto que demonstram horário d e entrada e saída invariáveis são inválidos como meio de prov a, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas ex tras, que passa a ser do empregador, prevalecendo o horário d a inicial se dele não se desincumbir.”

Sugestão

Diante do exposto, sugerimos que a Companhia adote procedimentos que eliminem a realização desse forma to de registro, evitando com isso possíveis contingências trabalhistas advindas de marcação irregular da jorn ada de trabalho de seus colaboradores.

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Cadastro de clientes no sistema contas a receber Descrição

Efetuamos análise por amostragem sobre o cadastro d os clientes, pessoas jurídicas, da Companhia, e consta tamos a existência de cadastros que não apresentam o nome d o cliente ou foram preenchidos com frases, palavras e símbolo s que não dizem respeito à identificação da razão social do c liente. A falta de manutenção desses cadastros dificulta a identificação dos clientes, além de as faturas sere m emitidas sem as informações necessárias.

Constatamos que faz aproximadamente 10 anos que não são realizados recadastramentos de clientes. Atualizaçã o cadastral atualmente é realizada conforme a solicit ação do cliente, porém são poucas as solicitações recebidas pela área de Atendimento a Clientes ou agentes comerciais.

Sugestão

Sugerimos que seja feita uma revisão na política de manutenção dos cadastros providenciando, dessa form a, a regularização do cadastro dos clientes, evitando em issão de faturas sem dados completos, a fim de minimizar a o corrência de retrabalhos e erros. Possibilidade de utilização inadequada dos disposit ivos de informática e sistemas aplicativos, encorajada pela ausência de termo de responsabilidade

Descrição

Não identificamos a existência de um termo de confidencialidade assinado pelo colaborador durante o processo de admissão ou na concessão de acesso aos recursos de TI, em que ele se comprometa a não divulgar info rmações da Companhia e tome ciência das penalidades no caso de descumprimento.

A falta de um termo de responsabilidade que contemp le o sigilo sobre as informações e utilização das senhas , aumenta o risco de fraudes, possibilitando o acesso a recur sos não autorizados e utilizados de formas indevidas. A aus ência de informação sobre a utilização dos recursos, assim c omo punições quando do uso impróprio, como acesso à int ernet (download de arquivos e acesso a sites de conteúdo proibido), instalação de hardware e software não homologados p ela

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Companhia, podem levar o funcionário a cometer prát icas ilegais perante a lei e às normas da Companhia.

Sugestão

Recomendamos a criação de um documento formal em qu e o funcionário se comprometa a não divulgar informaçõe s confidenciais da Companhia. A necessidade da assina tura deve ser estendida a todos os colaboradores da Sanepar c om acesso a recursos da Companhia e às informações sigilosas. Inventário de hardware e software

Descrição

A Sanepar utiliza ferramenta de controle de inventá rio, a qual é atualizada automaticamente. Verificamos, por ém, algumas inconsistências entre o inventário e a situ ação real. Estas divergências ocorrem pelo fato de alguns equi pamentos possuírem grandes períodos de não utilização ou não estarem conectados a rede da Sanepar. Não identificamos pro cedimento de revisão desse inventário.

Por fim, encontramos softwares instalados sem a dev ida licença.

A inexistência de uma ferramenta autorizada para re alizar o controle de inventário ou mesmo a falta de uma revi são formal e periódica desse inventário poderá acarretar em co ntroles deficientes sobre a infra-estrutura voltada à infor mática; dificuldade em identificar a retirada de equipament os ou periféricos sem a devida autorização, bem como a su a configuração; falta de padronização dos equipamento s e; possibilidade de instalação de softwares sem licenç a de uso, dificultando a identificação dos softwares irregula res.

Mesmo instituições que adotam a política de manter apenas programas legalizados em seus computadores podem se r autuadas se seus funcionários instalarem programas piratas.

Atualmente os funcionários estão sendo treinados pa ra utilizarem o BR Office, reduzindo o número de máqui nas com o sistema Microsoft instalado como plano de ação para regularização das licenças de software.

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Sugestão

Recomendamos a elaboração de uma revisão do inventá rio voltado para os ativos críticos/importantes de modo estruturado. Obter licenças necessárias para que nã o haja no parque máquinas com softwares não legalizados. Real izar fiscalizações periódicas com o intuito de verificar se todos os programas instalados nos computadores possuem li cenças de uso. Estabelecer punições de forma clara para o uso não autorizado de programas nos computadores. Paralisação de atividades operacionais pela ausênci a de plano de contingência

Descrição

A Sanepar não possui um Plano de Contingência a fim de garantir a continuidade das atividades de processam ento de informações na ocorrência de desastres ou contingên cias envolvendo os recursos de sistema atualmente dispon íveis. Da mesma forma, não possui recursos para retomar suas atividades caso ocorra algum tipo de desastre com a infra-estr utura do ambiente utilizado atualmente.

A falta de um plano - com revisões e análises críti cas periódicas - para a continuidade do negócio em caso de desastres pode colocar as atividades de processamen to de informações indisponíveis por tempo indeterminado, podendo levar à paralisação das operações da Companhia ou a té mesmo à sua descontinuidade, gerando perdas financeiras.

Sugestão

Convém estabelecer um plano de continuidade do negó cio com revisões, análises críticas e testes periódicos, at entando para:

• Ameaças que podem afetar a continuidade dos process os

críticos; • Identificar os principais processos por nível de

criticidade; • Hardware e software indispensáveis para continuidad e

dos processos críticos; • Análise periódica da adequação do SLA dos

fornecedores;

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• Pessoas-chave para a continuidade dos processos

críticos; • Local de encontro para reunião do pessoal-chave em

caso de evento de desastre para redirecionamento a local alternativo de trabalho.

Treinamento em segurança

Descrição

A Administração da Companhia não assegura que os us uários com acesso somente à rede corporativa recebam informaçõ es adequadas em segurança para entenderem os problemas , as políticas e as providências que eles devem tomar.

Existe deficiência na divulgação do endereço da int ranet em que está disponibilizada a política de segurança da informação.

A falta de informações sobre a área de segurança to rnam vulneráveis os recursos de “TI”, podendo compromete r os objetivos de controle da própria Companhia e, em ca sos mais graves, prejuízos financeiros.

Há um plano de ação somente para os novos colaborad ores e para os colaboradores que realizam cursos de recicl agem. Para os demais colaboradores não são realizados treiname nto de segurança.

Sugestão

Recomendamos que seja estendido o envio das polític as de segurança da informação a todos os colaboradores da Sanepar, principalmente aqueles com acesso a recursos da Com panhia e a informações sigilosas.

Sugerimos que a notificação enviada para usuários i ndique a leitura dos documentos armazenados no Sistema Norma tivo Sanepar (SNS), objetivando o aprofundamento dos con ceitos de segurança.

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Monitoramento de segurança

Descrição

Verificamos que o cliente possui ferramenta para monitoramento das ações da área de Segurança da Inf ormação, no que tange à ocorrência de incidentes, fatos rela tivos à segurança e disponibilidade das informações aos usu ários. Contudo, não identificamos procedimentos formais pa ra revisão e acompanhamento dos incidentes. A falta desse proc edimento poderá acarretar na baixa performance dos serviços de “TI”.

Sugestão

Recomendamos que os incidentes ou fatos relativos à segurança fiquem registrados. Eles devem ser revisados e acom panhados de maneira formal, de forma que esses incidentes se jam levados ao conhecimento da Administração.

É importante a realização de verificações periódica s com o intuito de assegurar que ajustes de configuração es tejam alinhados com as políticas da Companhia e que o pro cesso de gerenciamento de segurança funcione com eficácia.

Parâmetros de segurança de senha do sistema operaci onal

Descrição

Conforme constatamos, os parâmetros de segurança de senhas aplicadas à rede corporativa estão em conflito com a norma da Companhia, padrão de funcionamento PF/INF/0007. Com o se pôde verificar, o tamanho mínimo de caractere exigido é inferior e as senhas não exigem, por exemplo, caracteres compl exos.

A ausência de um controle sobre as senhas dos usuár ios e administrativa, bem como a falta de sigilo e troca periódica podem suscetibilizar o acesso indevido aos dados confidenciais e utilização dos recursos.

Sugestão

Sugerimos que os administradores de rede da Sanepar estudem a possibilidade de parametrizar as senhas de acesso n o Active Directory (AD) não apenas da sede, mas de toda a c ompanhia seguindo, minimamente, o definido pelas políticas d e segurança da informação da Companhia.

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Adequados parâmetros de segurança visam minimizar o risco de pessoas não autorizadas terem acesso a dados confid enciais ou de caráter estratégico para a Companhia. Monitoramento de desempenho

Descrição

Fomos informados que o desempenho dos servidores so mente é verificado quando há reclamação pela área usuária i ndicando baixa performance. Não existe procedimento de monit oramento pró-ativo, ainda que haja ferramenta para essa veri ficação.

A inexistência de um controle adequado da performan ce dos servidores impossibilita identificar em tempo hábil possíveis sobrecargas de memória e processamento, podendo ass im afetar o desempenho dos sistemas aplicativos da Companhia, e conseqüentemente gerar prejuízos financeiros.

Sugestão

É recomendável que o monitoramento do desempenho do s servidores seja realizado de modo formal, atentando para disponibilidade de espaço, capacidade de memória e utilização de processamento. Gerenciamento de usuários de rede - revisão de perf is de acesso

Descrição

Ainda que tenhamos constatado a existência de revis ão dos acessos aos sistemas aplicativos realizada pelos ge stores, não identificamos procedimento formal que defina responsabilidades e periodicidade para realização d essas revisões.

Segundo as melhores práticas, acessos devem ser rev isados periodicamente junto aos gestores responsáveis a fi m de evitar que os perfis deixem de ser condizentes com o cargo/função dos usuários no decorrer do tempo.

A falta de procedimento formal de revisão de perfis de acesso dos usuários ao aplicativo pode permitir o acesso i ndevido a dados confidenciais de caráter estratégico para a C ompanhia, podendo ainda ferir a segregação de funções.

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Sugestão

É recomendável que seja definido e implementado pro cedimento formal para revisão de perfis de acesso que defina responsabilidades e periodicidade para realização d essa tarefa. 10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores d evem comentar: 10.7.a. Como os recursos resultantes da oferta fora m utilizados: Os recursos foram utilizados para complementar o Pr ojeto de Saneamento Ambiental do Paraná-ParanáSan. 10.7.b. Se houve desvios relevantes entre a aplicaç ão efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição: Informamos que não houve desvios na aplicação dos r ecursos. 10.7.c. Caso tenha havido desvios, as razões para t ais desvios: Não se aplica. 10.8. Os diretores devem descrever os itens relevan tes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emiss or; Informamos que inexistem itens irrelevantes e relev antes que não estejam evidenciados nas demonstrações financei ras da Sanepar. 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciad os nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, o s diretores devem comentar: Conforme a resposta do item 10.9, não se aplica à S anepar. 10.10. Os diretores devem indicar e comentar os pri ncipais elementos do plano de negócios do emissor, exploran do especificamente os seguintes tópicos: 10.10.a. investimentos: 10.10.a.i. Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos prev istos:

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Em 2007 a política de investimentos da Sanepar tem como princípio o cumprimento da função social da Companh ia: a universalização do acesso ao saneamento básico. Com o objetivo de levar água tratada e coleta de esgoto s anitário a todos os paranaenses, a Sanepar programou investime ntos da ordem de R$ 2 bilhões para o período 2007-2010. Som ente em 2007, foram investidos R$ 337,5 milhões em implanta ção, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de água e esgoto sanitário.

Assim como no exercício anterior, o maior aporte de recursos foi destinado aos sistemas de coleta e tratamento d e esgoto sanitário. Foram R$ 175,2 milhões, que permitiram a mpliar a rede coletora em 1.712 quilômetros e acrescentar 94 .028 novas ligações ao sistema. Dessa forma, ao final de 2007 a rede coletora da Sanepar contava com 20.519 quilômetros de extensão. Além da ampliação da rede, os recursos fo ram investidos na construção de estações de tratamento, estações elevatórias e linhas de recalque, entre outras obra s.

Em outra frente, o sistema de abastecimento de água recebeu R$ 137,3 milhões em investimentos, aplicados na amp liação da rede distribuidora, com acréscimo de 785 quilômetro s, na implantação de adutoras e estações de tratamento, a lém da construção de reservatórios e perfuração de poços p rofundos para captação de água subterrânea. Ao longo de 2007 foram realizadas 69.389 novas ligações à rede de abasteci mento de água, o que significa que a Sanepar estendeu o aten dimento a mais 230 mil pessoas.

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Destaques do exercício

Entre as obras para ampliação do sistema de abastec imento de água, destaca-se a conclusão da obra do sistema Mir inguava, que atende os municípios de Curitiba, Araucária, Fa zenda Rio Grande e São José dos Pinhais, beneficiando cerca d e 800 mil pessoas. Após implantar a estrutura de captação no Rio Miringuava, a Sanepar instalou 11 estações elevatór ias, 54 quilômetros de adutoras e uma Estação de Tratamento com capacidade de tratar 2 mil litros de água por segun do. Além disso, foram implantados oito reservatórios – capazes de armazenar 35 milhões de litros – e 100 quilômetros de rede de distribuição. Ao todo, foram investidos nessa obra R$ 142 milhões, com recursos financiados pela Caixa Econôm ica Federal, por meio do Programa Pró-Saneamento, que u tiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS).

Outro programa da Caixa Econômica Federal, chamado Saneamento para Todos, garantiu a assinatura de 33 contratos d e financiamento para obras da Sanepar, que beneficiar am 31 municípios com abastecimento de água, coleta e trat amento de esgotos sanitários – esses contratos também prevêem a redução de perdas de água. Os investimentos nessas obras ch egarão a R$ 200 milhões e integram o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, do Governo Federal. Ainda no âmb ito do PAC, a Sanepar deve assinar em 2008 os contratos co m a Caixa Econômica Federal para financiamento de R$ 360 milh ões, destinados a obras que já foram selecionadas como

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prioritárias pelo Ministério das Cidades. Esses rec ursos deverão ser investidos pela Companhia até o final d e 2010.

No ano de 2007, a Sanepar ainda ampliou vários sist emas de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas c idades de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Foz do Iguaç u e Ponta Grossa, entre outras. Nas cidades de Céu Azul, Real eza, Araruna, São Mateus do Sul e Santa Terezinha do Ita ipu foram implantados sistemas de esgotamento sanitário. Outr as dezenas de cidades também foram beneficiadas com os recurso s oriundos dos financiamentos junto à Caixa Econômica Federal. Em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curi tiba, foram implantados 27 quilômetros de rede para ampli ar o abastecimento da cidade. Além disso, foram construí dos dois reservatórios com capacidade para armazenar 7 mil m etros cúbicos de água tratada. Os investimentos nessa obr a somaram R$ 19,4 milhões. Em 2008, a Sanepar confirmou sua capacidade de inve stimento em obras que contribuem para universalizar o acesso ao saneamento básico. Concretizando um novo ciclo de e xpansão, a Companhia inaugurou importantes empreendimentos, qu e garantem a ampliação de suas operações e o desenvolvimento d as regiões onde foram implantados.

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Considerada a maior obra do setor de saneamento no Estado, o sistema de abastecimento de água Miringuava entro u em funcionamento no mês de setembro, beneficiando cerc a de 800 mil habitantes da Região Metropolitana de Curit iba. Além da capital, o sistema atende os municípios de São José dos Pinhais, Araucária e Fazenda Rio Grande. C erca de R$150 milhões foram investidos na obra, dos quais R $143 milhões foram financiados pela Caixa Econômica Fede ral e o restante com recursos próprios da Sanepar. Historic amente, esse volume de recursos representa o maior investim ento da Companhia em uma única obra. O sistema, formado por 105 quilômetros de rede, uma moderna estação de tratamento, sete reservatórios e onze es tações elevatórias, garante a produção de cerca de 40 milh ões de litros de água tratada. Somada à barragem Piraquara II, a obra aumenta a flexibilidade do sistema de abasteci mento da Região Metropolitana, pois permite direcionar água do sistema Miringuava para locais abastecidos por outros rios. Projetado pela Sanepar com base em uma estimativa d e demanda futura, o complexo tem capacidade para captar, trat ar, armazenar e distribuir água à população até o ano d e 2020. A implantação do sistema Miringuava faz parte do plan o diretor elaborado pela Sanepar para o abastecimento da Regi ão Metropolitana, que prevê os investimentos necessári os até 2110, quando, estima-se, a região terá aproximadame nte 20 milhões de habitantes, com consumo individual de 30 0 litros de água por dia. Para atender à nova demanda, a San epar planeja outras obras na região, entre elas a constr ução de uma barragem no Rio Miringuava.

Barragem Piraquara II Também em setembro de 2008 foi inaugurada a barrage m Piraquara II, empreendimento que aumenta em 8,5% o volume de água oferecido à população da Região Metropolitana de Curitiba, beneficiando 350 mil pessoas. Com capacid ade para armazenar 21 milhões de metros cúbicos de água, a b arragem representa acréscimo de 1,1 mil litros por segundo ao sistema de abastecimento. A barragem Piraquara II, que tem 17 metros de altura e 670 metros de comprimento, reforça o si stema responsável por levar água tratada a 2,6 milhões de habitantes, nas cidades de São José dos Pinhais, Pi raquara, Pinhais e Araucária, além de parte dos municípios d e Almirante Tamandaré, Campo Largo, Colombo, Campina Grande do Sul, Quatro Barras e Fazenda Rio Grande.

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Esgotamento sanitário Perseguindo a meta de atender com esgotamento sanit ário no mínimo 65% da população paranaense nos próximos ano s, a Sanepar destinou maior volume de recursos a essa ár ea em 2008. Ao todo, foram investidos R$ 170,2 milhões na construção ou melhoria dos sistemas de coleta e de tratamento de esgoto em diversas regiões do Estado.

Em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de C uritiba, 27 mil pessoas foram beneficiadas com a inauguração de um sistema composto por uma estação de tratamento com capacidade de 260 litros por segundo, uma estação elevatória e cerca de 120 quilômetros de rede coletora. Com a operação do novo sistema, o índice de coleta de esgoto foi elevado a 37,5%, reduzindo significativamente o volume de carga orgâ nica lançada no Rio Iguaçu. A obra, que custou cerca de R$ 29 milhões, foi financiada pela Caixa Econômica Federa l, além de recursos próprios da Sanepar. Em todo o Estado, foram acrescentadas à rede coleto ra 98 mil novas ligações, o que representa a inclusão de aproximadamente 682 mil pessoas na população atendi da pela Sanepar. O litoral paranaense foi uma das regiões

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prioritárias de investimento da Companhia. Em Matin hos e Pontal do Paraná, por exemplo, foram investidos cer ca de R$ 108 milhões na construção de estações de tratamento de esgoto, dimensionadas para atender a população fixa e flutuante dos municípios até o ano de 2015.

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Matinhos, l ocalizada no Balneário Solimar, recebeu investimentos da orde m de R$ 50 milhões e tem capacidade para tratar 190 litros por segundo, beneficiando cerca de 20 mil pessoas. Integram o si stema cinco estações elevatórias de esgoto, 50 quilômetro s de rede coletora, 11,2 mil metros de linhas de recalque e 3 ,6 mil metros de coletores-tronco.

No município de Pontal do Paraná foram investidos R $ 58 milhões em obras, permitindo que moradores e verani stas executem a ligação dos imóveis à rede coletora de e sgoto da Companhia. Ao final das obras, foram disponibilizad as 4 mil novas ligações, beneficiando cerca de 32 mil habita ntes. Além de 82 quilômetros de rede coletora, foram implantad as uma ETE com capacidade para tratar 160 litros de esgoto por segundo, seis estações elevatórias, 11 quilômetros de linhas de recalque e 11 quilômetros de coletores-tronco. Obras do PAC Em 2008, o remanejamento de uma adutora de água tra tada em Guaratuba fez do Paraná o primeiro Estado do País a concluir uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC). Com investimento de R$ 634 mil, a obra integra cerca de 300 projetos desenvolvidos no âmbito do PAC, que prevê investimentos da ordem de R$ 1 bilhão em saneamento no Paraná. Em 2009, focada no compromisso de universalizar o a cesso ao saneamento básico, a Sanepar direcionou sua polític a de investimentos para obras de expansão e disseminação da estrutura de coleta e tratamento de esgoto e de man utenção dos serviços de distribuição de água. Com esses investimentos, a Companhia inaugurou empreendimento s importantes para garantir a ampliação da oferta de serviços e contribuir para o desenvolvimento das regiões atend idas pela Sanepar.

Além da implantação de novas estruturas, também for am realizadas melhorias nos sistemas da empresa que co ntribuíram para reduzir as perdas e os custos, otimizando os p rocessos

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operacionais e impactando diretamente nos resultado s da Companhia. Apenas no ano de 2009 foram investidos R$ 312,9 mil hões em implantação, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de e sgoto. Pouco mais de 34% desse total, ou R$ 108,6 milhões, foram destinados para investimentos na estrutura de trata mento e distribuição de água, garantindo o pleno atendiment o de 9 milhões de pessoas. Os investimentos permitiram, em 2009, a instalação de 67.938 novas ligações de água conecta das à rede de distribuição com mais de 41 mil quilômetros.

Entre as obras para ampliação do sistema de abastec imento de água destaca-se a intervenção no sistema produtor d e água na Estação de Tratamento de Pitangui/Alagados, em Pont a Grossa, com a implantação de um módulo de clarificação com capacidade nominal de 750 litros por segundo. A readequação da ETA foi feita com base em tecnologia francesa específica pa ra tratamento de água de represa com constante presenç a de algas, como é o Alagados. Em toda a América do Sul, Ponta Grossa será a única cidade a fazer uso dessa tecnol ogia no tratamento da água para abastecimento público. Com um investimento de R$ 9,8 milhões, essa obra beneficia mais de 314 mil pessoas.

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Outra obra de melhoria no sistema de abastecimento de água que atenderá 320 mil pessoas é a ampliação do siste ma Passaúna, em Curitiba. Cerca de R$ 300 mil foram in vestidos na obra, que envolve a implantação de novos barrile tes na elevatória e adutora que permitirá o transporte de 800 litros por segundo para a região de Campo Comprido, Santa Felicidade e São Brás. Ainda na região de Curitiba, foram iniciadas em 200 9 as obras de revitalização e otimização das unidades operacio nais do Corte Branco e Portão, construídas na década de 60, responsáveis por 40% da água distribuída no sistema . A rede de distribuição desses setores será modernizada e t erá as pressões reduzidas em média 20 mca (metro de coluna d’água), beneficiando diretamente uma população de 120 mil h abitantes. O investimento para essa obra supera R$ 1,2 milhão. Em Rolândia, a ampliação do sistema de abasteciment o de água recebeu um investimento de R$ 5,8 milhões, com a im plantação de uma nova captação superficial no Rio Jaú, elevat ória, adutora e redes de distribuição. A obra concluída e m 2009 resolveu o problema crônico de desabastecimento no município, atingindo uma população de 53,9 mil pessoas. Outra obra que contribuiu para resolver problemas d e desabastecimento foi a ampliação do sistema de água de Jacarezinho. Os investimentos de R$ 948 mil viabili zaram a implantação de reservatório, adutora e redes de dis tribuição. Com essa revitalização, 32,4 mil pessoas foram bene ficiadas. Também em 2009 foi iniciada a reabilitação do siste ma de abastecimento de água de Castro, com o objetivo de reduzir os índices de perdas e otimizar a operação, assegurand o o abastecimento contínuo da região. O investimento de R$ 1,74 milhão irá atender 7.220 pessoas. Também foram construídos 50 poços em todo o Estado em 2009. Os novos poços possuem potencial de produção de 578 litros por segundo de água de qualidade. No total, 231 mil paranaenses serão beneficiados com essas obras. Esgotamento sanitário Com o objetivo de ampliar o índice de atendimento c om esgoto sanitário, levando mais qualidade de vida e bem-est ar aos paranaenses, a Sanepar concentrou a maior parte de seus investimentos em 2009 em melhorias e expansão de si stemas de coleta e tratamento de esgoto em diversas regiões d o Estado.

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Pouco mais de 58% dos investimentos da Companhia em 2009 foi destinado à área de esgoto sanitário, um total de R $ 183,6 milhões. Os recursos possibilitaram à Sanepar ating ir a meta histórica de atender 60% da população urbana do Par aná com os serviços de coleta e de tratamento de esgoto. Esse índice está bem acima da média nacional, que é de 51%, seg undo levantamento do Sistema Nacional de Informações sob re Saneamento (SNIS). Em todo o Estado, 90.445 novas ligações foram acres centadas ao sistema, o que representa 324 mil pessoas incluí das na rede de atendimento da Sanepar. No total, o serviço de esgotamento sanitário atende 5,4 milhões de paranae nses por meio de uma rede de 22 mil quilômetros que concentr a quase 1,3 milhão de ligações. Em 2009 foi concluída a ampliação do sistema de esg otamento sanitário de Maringá, com a execução de 45 mil metr os de rede coletora e interceptores. O investimento de R$ 4,1 milhões teve como objetivo despoluir esses corpos d’água, p ropiciando ao município um ganho de qualidade nos aspectos de saúde e respeito ao meio ambiente. Mais de 56 mil pessoas f oram beneficiadas com a ampliação. Outra obra concluída foi a ampliação do sistema de esgotamento sanitário em Curitiba. A obra recebeu r ecursos de R$ 1 milhão para a implantação da elevatória Ponta Grossa. Abrangendo os bairros a montante do Parque Lago Azu l, no bairro Ganchinho, a obra atendeu 49 mil pessoas. Ta mbém em Curitiba foi iniciada a eliminação de pontos de lan çamento de

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esgoto na bacia do Rio Belém. Já em Fazenda Rio Gra nde, a Sanepar deu início à ampliação do sistema de esgota mento sanitário com a implantação do coletor Mascate, que permitirá receber esgoto de mais de 4.250 ligações prediais. A obra irá beneficiar 17 mil habitantes da região. Em Campo Largo, R$ 7,6 milhões foram investidos na implantação de travessia junto à barragem do Passaú na, além de 60 mil metros de rede coletora, interceptores, e levatórias e 2.532 ligações prediais. Essa ampliação irá benef iciar cerca de 10 mil pessoas. Outras obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Castro e Paraíso do Nor te tiveram início para promover melhorias na qualidade de vida das pessoas da região. Já em Guarapuava, recursos de R$ 11,2 milhões viabi lizaram o início da ampliação do sistema de esgoto com a impl antação da Estação de Tratamento de Efluentes Vassoural. Apena s com essa melhoria, 89 mil pessoas terão acesso ao tratamento de esgoto. Obras do PAC No ano de 2009 a Sanepar executou obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Saneamento) em todas as regiões do Paraná. Os recursos para ampliar o siste ma de água e esgoto em diversas cidades superaram o montante d e R$ 860 milhões. No ano de 2009 foram concluídas pelo PAC o bras que beneficiaram as cidades de Ponta Grossa, Guaratuba, Loanda, Paiçandu, Mamborê e Rondon. A mais expressiva foi a de Ponta Grossa, de abastecimento de água, com um investimen to de quase R$ 10 milhões. 10.10.a.ii. Fontes de financiamentos Caixa Econômica Federal; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Socia l – BNDES; Fundo de Participação do PIS/PASEP; Fundo Estadual do Desenvolvimento Urbano – FDU; Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID): Japan Bank for International Cooperation (JBIC); Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

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10.11. Comentar sobre outros fatores que influencia ram de maneira relevante o desempenho operacional e que nã o tenham sido identificados ou comentados nos demais itens d esta seção: Informamos que não possuímos conhecimentos de outro s fatores que poderiam influenciar de maneira relevante o des empenho operacional da Sanepar, senão aqueles que já foram comentados anteriormente.

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13. Remuneração dos Administradores A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, poss ui como administradores o Conselho de Administração, a Dire toria Executiva e o Conselho Fiscal.

Conselho de Administração

O Conselho de Administração é o órgão deliberativo responsável por determinar as diretrizes e orientaç ão geral para os negócios, e por formular e expressar as pol íticas da Companhia.

O Conselho de Administração é composto de 9 (nove) membros titulares e igual número de suplentes, dentre os qu ais um será o seu presidente e outro, vice-presidente, ele itos e destituíveis a qualquer tempo pela Administração Ge ral, para um mandato de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos.

O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariame nte uma vez por mês e, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente, de seu Vice-Presidente, de um terço de seus membros ou quando solicitado pela Diretoria Executi va, e deliberará validamente com a presença mínima de 4 ( quatro) de seus membros. As atribuições do Conselho de Adminis tração estão previstas no artigo 17 do Estatuto Social da Companhia. Composição do Conselho de Administração de 2009 Membros Efetivos PEDRO HENRIQUE XAVIER Presidente CARLOS FREDERICO MARÉS DE SOUZA FILHO Vice-Presidente MARCOS VINÍCIUS FERREIRA MAZONI TATIANNA CRUZ BOVE IATAURO JULIO CEZAR DE SOUZA ARAÚJO FILHO RENATO TORRES DE FARIA LUIZ FERNANDO FERREIRA DELAZARI KEVIN MMICHAEL ALTIT HAMILTON APARECIDO GIMENES Membros Suplentes NESTOR CELSO IMTHOM BUENO IWAN SABATELLA FILHO HERON ARZUA MAURÍLIO LEOPOLDO SCHIMITT

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VIRGILIO MOREIRA FILHO LUIZ CARLOS BRUM FERREIRA IRINEU BELTRAMI JUAREZ BURIOL PAULO ROBERTO BORGES BERLIM Diretoria Executiva

Compete à Diretoria Executiva a gestão corrente dos negócios da Companhia, obedecidos o Plano de Organização, o Plano de Negócios e o Orçamento Anual elaborados e aprovados de acordo com o Estatuto Social da Companhia.

A Diretoria Executiva é constituída de 9 (nove) dir etores, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Adminis tração, designados: Diretor Presidente, Diretor Financeiro, Diretor de Investimentos, Diretor de Operações, Diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Diretor de Relações com Investidores, Diretor Administrativo, Diretor Comer cial, e Diretor Jurídico.

O mandato dos Diretores é de 3 (três) anos, sendo permitida a reeleição.

A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente p elo menos uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor Presidente ou por 2 (dois) d iretores.

A Diretoria Executiva deliberará validamente com a presença mínima de 5 (cinco) de seus membros.

As atribuições da Diretoria Executiva estão previst as no artigo 22 do Estatuto Social da Companhia. Composição da Diretoria Executiva de 2009 STÊNIO SALES JACOB Diretor Presidente HUDSON CALEFE Diretor Financeiro HEITOR WALLACE ESPÍNOLA DE MELLO E SILVA Diretor de Investimentos WILSON BARION Diretor de Operações MARIA ARLETE ROSA Diretora de Meio Ambiente e Ação Social VALTER APARECIDO PEGORER Diretor de Relações com Investidores

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HERMES RODRIGUES DA FONSECA FILHO Diretor Administrativo NATÁLIO STICA Diretor Comercial CEZAR EDUARDO ZILIOTTO Diretor Jurídico Conselho Fiscal

A Companhia tem um Conselho Fiscal composto de (qua tro) membros efetivos e igual número de suplentes, acion istas ou não, eleitos anualmente pela Assembléia Geral Ordin ária, para o mandato de um ano podendo ser reeleito.

O Conselho Fiscal funciona permanentemente e reunir -se-á quando convocado por qualquer de seus membros efeti vos, com as atribuições, competências, deveres e responsabil idades estabelecidas em lei, (artigo 163 da Lei nº 6404/76 ).

Composição do Conselho Fiscal de 2009 Membros Efetivos NIVALDO PASSOS KRÜGER Presidente MOACIR JOSÉ SOARES EDWAL GONÇALVES DOS SANTOS NEWTON BRANDÃO FERRAZ RAMOS Membros Suplentes KENITIRO NAGAYAMA ZENÓBIO JOSÉ GAVLAK GONÇALO BONET ALLAGE JOZÉLIA CRISTINA NOGUEIRA DE ARAÚJO ALMEIDA 13.1 Política de remuneração da Diretoria Executiva , Conselho de Administração e Conselho Fiscal: Para o exercício de 2007: A Assembléia Geral Ordinária realizada no dia 24 de abril de 2007, aprovou o montante global de provisão para re muneração dos Conselheiros e Administradores da Companhia par a o exercício de 2007, no valor de R$ 4.325.542,94 (qua tro milhões, trezentos e vinte e cinco mil, quinhentos e quarenta e dois reais e noventa e quatro centavos), tendo si do

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aplicado o índice de correção de 3,12% (três virgul a doze por cento) sobre o montante do exercício anterior. 13.1 b. Composição da remuneração para 2007: A 5ª/2007 Reunião Ordinária do Conselho de Administ ração, realizada no dia 14 de maio de 2007, aprovou a segu inte proposta de remuneração individual dos Administrado res e Conselheiros da companhia para o exercício de 2007: Remuneração individual do Diretor Presidente: valor base para o período entre janeiro a fevereiro de R$ 18.451,20 (dezoito mil, quatrocentos e cinqüenta e um reais e vinte ce ntavos) mensais, e reajuste de 3,12% sobre o valor de fever eiro para os meses de março a dezembro do corrente ano, com f reqüência anual de treze parcelas, sendo uma delas paga em du as metades, uma um junho ou na ocasião do gozo de féri as, se de janeiro a maio e, a outra em dezembro. Integrará ai nda a remuneração, a verba de representação, equivalente a 20% (vinte por cento) da remuneração base, com freqüênc ia anual de treze parcelas, que além da remuneração acima, i ntegrarão a remuneração: abono de férias, um terço de férias, podendo optar pelo adiantamento do salário de férias, a par ticipação dos resultados e vale alimentação, adotando-se como base de cálculo a remuneração acrescida da verba de represe ntação. Remuneração individual de cada um dos demais Direto res: valor base para o período entre janeiro a fevereiro de R$ 14.760,95 (quatorze mil, setecentos e sessenta reais e novent a e cinco centavos) mensais, e reajuste de 3,12% sobre o valo r de fevereiro para os meses de março a dezembro do corr ente ano, equivalente a 80% (oitenta por cento) da remuneraçã o do Diretor Presidente, com freqüência idêntica àquela para ele definida. Integrará ainda a remuneração, a verba de representação, equivalente a 20% (vinte por cento) da remuneração base, com freqüência anual de treze par celas, que além da remuneração acima, integrarão a remuneração : abono de férias, um terço de férias, podendo optar pelo adia ntamento do salário de férias, a participação dos resultados e vale alimentação, adotando-se como base de cálculo a rem uneração acrescida da verba de representação. O diretor que responder por mais uma diretoria não terá direito a receber q ualquer complemento em sua remuneração, fundado em tal situ ação. Remuneração individual dos membros do Conselho de Administração: corresponderá a um quinto do que, em média, for atribuído a cada diretor como remuneração base acrescida da verba de representação. Fará jus à remuneração, o Conselheiro que exercer efetivamente a função, deve ndo a

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verba ser partilhada entre o membro efetivo e seu s uplente, proporcionalmente ao número de reuniões a que cada um comparecer. Remuneração individual dos membros do Conselho Fisc al: corresponderá a 10% (dez por cento) do que, em médi a, for atribuído a cada diretor como remuneração base, exc luída a verba de representação. Fará jus à remuneração, o C onselheiro que exercer efetivamente a função, devendo a verba ser partilhada entre o membro efetivo e seu suplente, proporcionalmente ao número de reuniões a que cada um comparecer. Para o exercício de 2008: Na 3ª/2008 Reunião Ordinária do Conselho de Adminis tração, realizada no dia 10 de março de 2008, foi aprovada a proposta do Presidente do Conselho, que a partir do corrente mês de março a remuneração dos diretores, passe a ser comp osta de duas parcelas, sendo uma fixa, correspondente a 60% do montante mensal definido pelo Conselho e outra vari ável, correspondente aos 40% restantes, proporcional à ef etiva participação de cada diretor nas reuniões da Direto ria (Redir) havidas no mês. A participação deverá ser c omprovada mediante assinatura nas respectivas atas e controle a ser realizado pela Secretaria da Redir. Tal determinaçã o não atinge o Diretor-Presidente, a quem caberá apreciar e decidir sobre a procedência de eventuais justificativas em razão de faltas dos diretores às reuniões. Deliberação tomad a por unanimidade. A Assembléia Geral Ordinária realizada no dia 29 de abril de 2008, aprovou o montante global de provisão para a remuneração dos Conselheiros e Administradores da C ompanhia para o exercício de 2008, no valor de R$ 4.649.429, 16 (quatro milhões, seiscentos e quarenta e nove mil, quatroce ntos e vinte e nove reais e dezesseis centavos), com aplic ação do índice de 5,43% (cinco virgula quarenta e três por cento) sobre o montante anterior. 13.1 b. Composição da remuneração para 2008: A 5ª/2008 Reunião Ordinária do Conselho de Administ ração, realizada no dia 05 de maio de 2008, aprovou a remu neração individual dos membros do Conselho de Administração , Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, com aplicação de reaj uste de 5,43% sobre o valor base do mês de abril de 2008, c om

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incidência sobre os meses compreendidos entre maio e dezembro de 2008 nos termos seguintes: Diretoria: para o Diretor Presidente foi fixado o valor mensal de R$ 20.060,04, sobre o qual será acrescida verba de representação de R$ 4.012,01, totalizando a remuner ação de R$ 24.072,05 (vinte e quatro mil setenta e dois reais e cinco centavos). Para os demais diretores foi fixado o va lor de R$ 16.048,02, sobre o qual será acrescida verba de rep resentação de R$ 3.209,60, totalizando a remuneração mensal de R$ 19.257,62 (dezenove mil duzentos e cinqüenta e sete reais e sessenta e dois centavos). A remuneração dos membros da Diretoria Executiva, e xcluído o Diretor Presidente, permanecerá sendo composta de d uas parcelas, uma fixa, correspondente a 60% do montant e mensal e outra variável, correspondente aos 40% restantes, proporcionais à efetiva participação de cada direto r nas reuniões da Diretoria (Redir) havidas no mês, confo rme deliberado na reunião ordinária de 10/03/2008. Membros do Conselho de Administração: o valor de R$ 3.958,51 (três mil novecentos e cinqüenta e oito reais e cin qüenta e um centavos), correspondente a um quinto do que, em média, foi atribuído a cada diretor como remuneração base acrescida da verba de representação. Membros do Conselho Fiscal: o valor de R$ 1.649,38 (mil seiscentos e quarenta e nove reais e trinta e oito centavos), correspondente a 10% (dez por cento) do que, em méd ia, for atribuído a cada diretor como remuneração base, exc luída a verba de representação. Farão jus à remuneração os Conselheiros que exercer em efetivamente a função, devendo a verba ser partilha da entre o membro efetivo e seu suplente, proporcionalmente ao número de reuniões a que cada um comparecer. Para o exercício de 2009: A Assembléia Geral Ordinária realizada no dia 22 de abril de 2009, aprovou o montante global de provisão para a remuneração dos Conselheiros e Administradores da C ompanhia para o exercício de 2009, no valor de R$ 4.940.018, 48 (quatro milhões, novecentos e quarenta mil, dezoito reais e quarenta e oito centavos), com aplicação do índice de 6,25% (seis virgula vinte e cinco por cento) sobre o montante a nterior.

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13.1 b. Composição da remuneração para 2009: A 5ª/2009 Reunião Ordinária do Conselho de Administ ração, realizada no dia 11 de maio de 2009, aprovou a remu neração individual dos membros do Conselho de Administração , Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, com incidência sobre os meses compreendidos entre março de 2009 e fevereiro de 20 10, termos seguintes: Diretoria: para o Diretor Presidente foi fixado o valor mensal de R$ 21.300,00 (vinte e um mil e trezentos reais), sobre o qual será acrescida verba de representação de R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais), totalizando a remuneração de R$ 25.500,00 (vinte e cinco mil e qu inhentos reais). Para os demais diretores foi fixado o valor de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais), sobre o qual será acrescida verba de representação de R$ 3.400,00 (três mil e quatrocentos reais), totalizando a remuneração mens al de R$ 20.400,00 (vinte mil e quatrocentos reais).

A remuneração dos membros da Diretoria Executiva, e xcluído o Diretor Presidente, permanecerá sendo composta de d uas parcelas, uma fixa, correspondente a 60% do montant e mensal e outra variável, correspondente aos 40% restantes, proporcionais à efetiva participação de cada direto r nas reuniões de Diretoria (Redir) havidas no mês, confo rme deliberado na reunião ordinária de 10/03/2008.

Membros do Conselho de Administração: o valor de R$ 4.193,33 (quatro mil cento e noventa e três reais e trinta e três centavos), corresponde a um quinto do que, em média , foi atribuído a cada diretor como remuneração base acre scida da verba de representação.

Membros do Conselho Fiscal: o valor de R$ 1.747,77 (um mil setecentos e quarenta e sete reais e setenta e sete centavos), corresponde a 10% (dez por cento) do que , em média, for atribuído a cada diretor como remuneraçã o base, excluída a verba de representação.

Farão jus à remuneração os Conselheiros que exercer em efetivamente a função, devendo a verba ser partilha da entre o membro efetivo e seu suplente, proporcionalmente ao número de reuniões a que cada um comparecer. Na 6ª/2009 Reunião Ordinária do Conselho de Adminis tração, realizada no dia 08 de junho de 2009, o presidente do Conselho de Administração propôs que a remuneração dos membros do Conselho Fiscal para o exercício corrent e seja

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fixada em 10% (dez por cento) do que em média for a tribuído aos Diretores acrescido da verba de representação, alterando-se a deliberação contida na 5ª/2009 Reunião Ordinár ia do Conselho de Administração de 11 de maio de 2009, a proposta foi aprovada por unanimidade. Informamos que na composição do Conselho de Adminis tração da Companhia, há um membro titular e um membro suplent e eleitos pelos empregados e estes conselheiros não possuem r emuneração conforme o artigo 11 do anexo que integra o Decreto Estadual nº 6.343 de 20 de setembro de 1985. Os conselheiros eleitos pelos empregados são: Membro Titular – Hamilton Apa recido Gimenes e Membro Suplente - Paulo Roberto Borges Be rlim. 13.1 b. iii Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração: Os reajustes da remuneração dos Conselheiros de Administração, Diretoria Executiva e dos Conselheir os Fiscais, é anual de acordo com os índices de reajus te aplicado sobre os salários dos demais empregados da Companhia. 13.1 c. Principais indicadores de desempenho que sã o levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração: Não se aplica 13.1 d. Como a remuneração é estruturada para refle tir a evolução dos indicadores de desempenho: Não se aplica 13.1 e. Como a política ou prática de remuneração s e alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo p razo: A remuneração paga aos membros do Conselho de Admin istração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, é a contrapa rtida da Companhia pelo empenho destes executivos no fortale cimento de um moderno modelo de gestão aliado a uma inovadora visão sistêmica empregada na administração dos serviços d e saneamento oferecidos a população do Paraná, o que coloca a Companhia como empresa referência no setor de sanea mento brasileiro.

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13.1 f. Existência de remuneração suportada por sub sidiárias, controladas ou controladores diretos e indiretos: Na Sanepar não existe Conselheiro de Administração, Diretor Executivo e Conselheiro Fiscal com remuneração supo rtada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos e indiretos. 13.1 g Existência de qualquer remuneração ou benefí cio vinculado à ocorrência de determinado evento societ ário, tal como alienação do controle societário do emissor: Na Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar a re muneração do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, não está baseada em indicadores e nem na ocorrência de evento societário. 13.2 Remuneração reconhecida no resultado dos 3 últ imos exercícios sociais e à prevista para o exercício so cial corrente do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal: 13.2 a. Órgão CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 13.2 b. Número de Membros: O Conselho de Administração da Companhia é composto atualmente por 9 membros titulares e 9 membros supl entes. 13.2 c Segregação da Remuneração: A remuneração dos conselheiros de administração é t ão somente aquela aprovada nas Reuniões do Conselho de Adminis tração, não havendo nenhuma outra verba paga a estes consel heiros

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REMUNERAÇÃO EM REAIS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM 2007:

MESES

EDRO HENRIQUE XAVIER

NESTOR CELSO IMTHON BUENO

MARCOS VINICIUS FERREIRA MAZONI

JANEIRO 3.641,03 3.641,03 3.641,03 FEVEREIRO 3.641,03 3.641,03 3.641,03 MARÇO 3.641,03 3.641,03 3.641,03 ABRIL 3.641,03 3.641,03 3.641,03 MAIO 3.981,83 2.104,52 3.981,83 JUNHO 3.754,63 1.877,32 3.754,63 JULHO 1.877,32 3.754,63 3.754,63 AGOSTO 3.754,63 3.754,63 3.754,63 SETEMBRO 3.754,63 3.754,63 3.754,63 OUTUBRO 3.754,63 3.754,63 3.754,63 NOVEMBRO 3.754,63 3.754,63 3.754,63 DEZEMBRO 1.877,32 3.754,63 3.754,63

TOTAL 41.073,74 41.073,74 44.828,36

MESES

IWAN SABATELLA FILHO

JOSÉ MARIA FERREIRA

TATIANA CRUZ BOVE

JANEIRO - - - FEVEREIRO 1.820,52 - - MARÇO 2.427,35 - - ABRIL 3.641,03 - - MAIO 2.066,66 3.754,63 3.754,63 JUNHO 3.754,63 3.754,63 3.754,63 JULHO 3.754,63 3.754,63 3.754,63 AGOSTO - 3.754,63 3.754,63 SETEMBRO 3.754,63 3.754,63 - OUTUBRO 1.877,32 3.754,63 3.754,63 NOVEMBRO 1.877,32 3.754,63 3.754,63 DEZEMBRO 1.877,32 3.754,63 3.754,63

TOTAL 26.851,41 30.037,04 26.282,41

MESES

JULIO CEZAR DE SOUZA ARAUJO Fº

MARLIK BENTABET

IZABEL CRISTINA MARQUES

JANEIRO - 1.820,52 3.641,03 FEVEREIRO - 1.820,52 3.641,03 MARÇO - 2.427,35 - ABRIL - 1.820,52 - MAIO 3.754,63 132,54 - JUNHO 3.754,63 1.877,32 - JULHO 3.754,63 - - AGOSTO 3.754,63 1.877,32 - SETEMBRO 3.754,63 - - OUTUBRO 3.754,63 - - NOVEMBRO 1.877,32 - - DEZEMBRO 3.754,63 1.877,32 -

TOTAL 28.159,73 13.653,41 7.282,06

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MESES

MARCO ANTONIO BERBERI

JOSÉLIA NOGUEIRA BROLIANI

MARCO MARCONDES LOBO

JANEIRO - 3.641,03 - FEVEREIRO - 3.641,03 - MARÇO - - - ABRIL - - - MAIO - - - JUNHO - - 1.877,32 JULHO 1.877,32 - - AGOSTO - - - SETEMBRO - - - OUTUBRO - - - NOVEMBRO - - - DEZEMBRO 1.877,32 - -

TOTAL 3.754,64 7.282,06 1.877,32

MESES

RENATO TORRES DE FARIA

JOAQUIM ANTONIO G. DE OLIVEIRA PORTES

ROGÉRIO DISTEFANO

JANEIRO - - 3.641,03 FEVEREIRO - - 1.820,52 MARÇO - - - ABRIL - - - MAIO - - - JUNHO - - - JULHO 1.877,32 - - AGOSTO 1.877,32 - - SETEMBRO 3.754,63 3.754,63 - OUTUBRO 3.754,63 - - NOVEMBRO 3.754,63 - - DEZEMBRO 1.877,32 - -

TOTAL 16.895,85 3.754,63 5.461,55

MESES

SÉRGIO BOTTO DE LACERDA

VIRGILIO MOREIRA FILHO

JANEIRO 3.641,03 - FEVEREIRO 3.641,03 - MARÇO - - ABRIL - - MAIO - - JUNHO - - JULHO - - AGOSTO - - SETEMBRO - - OUTUBRO - - NOVEMBRO - 1.877,32 DEZEMBRO - -

TOTAL 7.282,06 1.877,32

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REMUNERAÇÃO EM REAIS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM 2008:

MESES

PEDRO HENRIQUE XAVIER

CARLOS FREDERICO MARÉS DE SOUZA FILHO

MARCOS VINICIUS FERREIRA MAZONI

JANEIRO 3.754,63 - 3.754,63 FEVEREIRO 3.754,63 - 3.754,63 MARÇO 3.754,63 - 3.754,63 ABRIL 3.754,63 - 3.754,63 MAIO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 JUNHO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 JULHO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 AGOSTO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 SETEMBRO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 OUTUBRO 3.958,51 1.979,26 3.958,51 NOVEMBRO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 DEZEMBRO 3.958,51 3.958,51 3.958,51

TOTAL 46.686,60 29.688,83 46.686,60

MESES

RENATO TORRES DE FARIA

LUIZ FERNANDO FERREIRA DELAZARI

TATIANNA CRUZ BOVE IATAURO

JANEIRO - - 3.754,63 FEVEREIRO 1.877,32 - 3.754,63 MARÇO 3.754,63 - 3.754,63 ABRIL 3.754,63 - 3.754,63 MAIO 1.979,26 3,958,51 1.979,26 JUNHO 3,958,51 3,958,51 3.958,52 JULHO - 3,958,51 3.958,51 AGOSTO 3,958,51 1.979,26 3.958,51 SETEMBRO 3,958,51 3,958,51 3.958,51 OUTUBRO 6.066,72 3,958,51 1.979,26 NOVEMBRO 3,958,51 1.979,26 3.958,51 DEZEMBRO 3,958,51 1.979,26 3.958,51

TOTAL 37.225,11 25.730,33 42.728,11

MESES

JULIO CEZAR DE SOUZA ARAÚJO Fº

KEVIN MICHAEL ALTIT

IWAN SABATELLA FILHO

JANEIRO 3.754,63 - 3.754,63 FEVEREIRO 3.754,63 - 3.754,63 MARÇO 3.754,63 - 1.877,32 ABRIL 3.754,63 - 1.877,32 MAIO 3.958,51 3.958,51 - JUNHO 3.958,51 3.958,51 - JULHO 3.958,51 - - AGOSTO 3.958,51 3.958,51 - SETEMBRO 3.958,51 3.958,51 - OUTUBRO 3.958,51 1.979,26 1.979,26 NOVEMBRO 3.958,51 1.979,26 - DEZEMBRO 3.958,51 3.958,51 -

TOTAL 46.686,60 23.751,07 13.243,16

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MESES

JOSÉ MARIA FERREIRA

MAURILIO LEOPOLDO SCHMITT

NESTOR CELSO IMTHON BUENO

JANEIRO 3.754,63 - 3.754,63 FEVEREIRO 3.754,63 - 3.754,63 MARÇO 1.877,32 - 3.754,63 ABRIL - 3.754,63 3.754,63 MAIO - - - JUNHO - - - JULHO - - - AGOSTO - - - SETEMBRO - - - OUTUBRO - - - NOVEMBRO - - - DEZEMBRO - - -

TOTAL 9.386,58 3.754,63 15.018,52

MESES

IRINEU BELTRAMI

LUIZ CARLOS BRUM FERREIRA

JANEIRO - - FEVEREIRO - - MARÇO - - ABRIL - - MAIO - - JUNHO - - JULHO - 3.958,51 AGOSTO - - SETEMBRO - - OUTUBRO - - NOVEMBRO - - DEZEMBRO 1.979,26 -

TOTAL 1.979,26 3.958,51

REMUNERAÇÃO EM REAIS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM 2009:

MESES

PEDRO HENRIQUE XAVIER

CARLOS FREDERICO MARÉS DE SOUZA FILHO

MARCOS VINICIUS FERREIRA MAZONI

JANEIRO 1.979,26 3.958,51 3.958,51 FEVEREIRO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 MARÇO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 ABRIL 3.958,51 3.958,51 3.958,51 MAIO 4.662,97 4.662,97 4.662,97 JUNHO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 JULHO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 AGOSTO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 SETEMBRO 4.193,33 4.193,33 - OUTUBRO 4.193,33 4.193,33 2.096,67 NOVEMBRO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 DEZEMBRO 4.193,33 4.193,33 4.193,33

TOTAL 47.871,07 49.850,32 43.560,33

70

MESES

JULIO CÉSAR DE SOUZA ARAÚJO Fº.

TATIANNA CRUZ BOVE IATAURO

LUIZ FERNANDO FERREIRA DELAZARI

JANEIRO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 FEVEREIRO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 MARÇO 3.958,51 3.958,51 3.958,51 ABRIL 1.979,26 - 3.958,51 MAIO 4.545,56 4.428,15 4.662,97 JUNHO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 JULHO 4.193,33 - 4.193,33 AGOSTO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 SETEMBRO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 OUTUBRO 4.193,33 4.193,33 2.096,67 NOVEMBRO 4.193,33 4.193,33 4.193,33 DEZEMBRO 4.193,33 1.397,77 4.193,33

TOTAL 47.753,66 38.668,10 47.753,66

MESES

RENATO TORRES DE FARIA

KEVIN MICHAEL ALTIT

NESTOR CELSO IMTHON BUENO

JANEIRO 1.979,26 - 1.979,26 FEVEREIRO 3.958,51 3.958,51 - MARÇO 3.958,51 3.958,51 - ABRIL 3.958,51 3.958,51 - MAIO 4.662,97 4.662,97 - JUNHO 4.193,33 2.096,67 - JULHO - 4.193,33 - AGOSTO 4.193,33 2.096,67 - SETEMBRO 4.193,33 4.193,33 - OUTUBRO 4.193,33 4.193,33 - NOVEMBRO 4.193,33 4.193,33 - DEZEMBRO - 2.795,54 -

TOTAL 39.484,41 40.300,70 1.979,26

MESES

LUIZ CARLOS BRUM FERREIRA

VIRGILIO MOREIRA FILHO

HERON ARZUA

JANEIRO 1.979,26 - - FEVEREIRO - - - MARÇO - - - ABRIL - 1.979,26 - MAIO - 117,41 - JUNHO - - - JULHO - - - AGOSTO - - - SETEMBRO - - 4.193,33 OUTUBRO - - - NOVEMBRO - - - DEZEMBRO 1.397,77 - -

TOTAL 3.377,03 2.096,67 4.193,33

71

13.2 a. Órgão DIRETORIA EXECUTIVA 13.2 b. Número de Membros: A Diretoria Executiva da Companhia é composta atual mente por 9 membros. 13.2 c Segregação da Remuneração da Diretoria Execu tiva A Remuneração da Diretoria Executiva está segregada em remuneração de diretor e verba de representação, a verba de representação está fixada em 20% da remuneração de diretor. Um dos membros da Diretoria Executiva é empregado d e carreira da Sanepar e recebe salário, neste caso, a remunera ção de diretor está diminuída do salário. Dois membros da Diretoria Executiva recebem rendime ntos de outros órgãos do Estado, neste caso suas respectiva s remunerações de diretor estão diminuídas dos valore s recebidos dos órgãos de origem. REMUNERAÇÃO EM REAIS DA DIRETORIA EXECUTIVA EM 2007 Stênio Sales Jacob

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 18.451,20 3.690,24 FEVEREIRO 18.451,20 3.690,24 MARÇO 18.451,20 3.690,24 ABRIL 18.451,20 3.690,24 MAIO 19.026,88 3.805,38 JUNHO 19.026,88 3.805,38 JULHO 19.026,88 3.805,38 AGOSTO 19.026,88 3.805,38 SETEMBRO 19.026,88 3.805,38 OUTUBRO 19.026,88 3.805,38 NOVEMBRO 19.026,88 3.805,38 DEZEMBRO 19.026,88 3.805,38

TOTAIS 226.019,84 45.204,00

72

Hudson Calefe

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 12.566,89 2.952,19 FEVEREIRO 12.566,89 2.952,19 MARÇO 12.566,89 2.952,19 ABRIL 12.566,89 2.952,19 MAIO 12.808,03 3.044,30 JUNHO 12.917,73 3.044,30 JULHO 12.917,73 3.044,30 AGOSTO 12.917,73 3.044,30 SETEMBRO 12.917,73 3.044,30 OUTUBRO 12.917,73 3.044,30 NOVEMBRO 12.917,73 3.044,30 DEZEMBRO 12.917,73 3.044,30

TOTAIS 153.499,70 36.163,16

Heitor Wallace Espinola de Mello e Silva

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 14.760,95 2.952,19 FEVEREIRO 14.760,95 2.952,19 MARÇO 14.760,95 2.952,19 ABRIL 14.760,95 2.952,19 MAIO 15.221,49 3.044,30 JUNHO 15.221,49 3.044,30 JULHO 15.221,49 3.044,30 AGOSTO 15.221,49 3.044,30 SETEMBRO 15.221,49 3.044,30 OUTUBRO 15.221,49 3.044,30 NOVEMBRO 15.221,49 3.044,30 DEZEMBRO 15.221,49 3.044,30

TOTAIS 180.815,72 36.163,16

Wilson Barion

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

SALÁRIOS

JANEIRO 5.244,68 2.952,19 11.544,23 FEVEREIRO 5.244,68 2.952,19 11.544,23 MARÇO 5.244,68 2.952,19 11.544,23 ABRIL 5.244,68 2.952,19 11.544,23 MAIO 5.705,22 3.044,30 11.544,23 JUNHO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 JULHO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 AGOSTO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 SETEMBRO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 OUTUBRO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 NOVEMBRO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 DEZEMBRO 5.353,31 3.044,30 11.971,14

TOTAIS 64.157,11 36.163,16 141.519,13

73

Maria Arlete Rosa

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 12.725,80 2.952,19 FEVEREIRO 12.725,80 2.952,19 MARÇO 12.725,80 2.952,19 ABRIL 12.725,80 2.952,19 MAIO 13.128,94 3.044,30 JUNHO 13.128,94 3.044,30 JULHO 12.675,43 3.044,30 AGOSTO 12.977,77 3.044,30 SETEMBRO 12.676,98 3.044,30 OUTUBRO 12.873,65 3.044,30 NOVEMBRO 12.790,57 3.044,30 DEZEMBRO 12.832,11 3.044,30

TOTAIS 153.987,59 36.163,16

Germinal Poca

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 14.760,95 2.952,19 FEVEREIRO 14.760,95 2.952,19 MARÇO 14.760,95 2.952,19 ABRIL 14.760,95 2.952,19 MAIO 15.221,49 3.044,30 JUNHO 15.221,49 3.044,30 JULHO 15.221,49 3.044,30 AGOSTO 15.221,49 3.044,30 SETEMBRO 15.221,49 3.044,30 OUTUBRO 15.221,49 3.044,30 NOVEMBRO 15.221,49 3.044,30 DEZEMBRO 15.221,49 3.044,30

TOTAIS 180.815,72 36.163,16

Hermes Rodrigues da Fonseca Filho

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO - - FEVEREIRO 8.856,57 1.771,31 MARÇO 14.760,95 2.952,19 ABRIL 14.760,95 2.952,19 MAIO 15.221,49 3.044,30 JUNHO 15.221,49 3.044,30 JULHO 15.221,49 3.044,30 AGOSTO 15.221,49 3.044,30 SETEMBRO 15.221,49 3.044,30 OUTUBRO 15.221,49 3.044,30 NOVEMBRO 15.221,49 3.044,30 DEZEMBRO 15.221,49 3.044,30

TOTAIS 160.150,39 32.030,09

74

Natálio Stica

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO - - FEVEREIRO 8.856,57 1.771,31 MARÇO 14.760,95 2.952,19 ABRIL 14.760,95 2.952,19 MAIO 15.221,49 3.044,30 JUNHO 15.221,49 3.044,30 JULHO 15.221,49 3.044,30 AGOSTO 15.221,49 3.044,30 SETEMBRO 15.221,49 3.044,30 OUTUBRO 15.221,49 3.044,30 NOVEMBRO 15.221,49 3.044,30 DEZEMBRO 15.221,49 3.044,30

TOTAIS 160.150,39 32.030,09

Cezar Eduardo Ziliotto

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO - - FEVEREIRO - - MARÇO 2.460,16 492,03 ABRIL 14.760,95 2.952,19 MAIO 15.221,49 3.044,30 JUNHO 15.221,49 3.044,30 JULHO 15.221,49 3.044,30 AGOSTO 15.221,49 3.044,30 SETEMBRO 15.221,49 3.044,30 OUTUBRO 15.221,49 3.044,30 NOVEMBRO 15.221,49 3.044,30 DEZEMBRO 15.221,49 3.044,30

TOTAIS 138.993,03 27.798,62

Amadeu Luiz de Mio Geara

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 14.760,95 2.952,19 FEVEREIRO 6.396,41 1.279,28 MARÇO - - ABRIL - - MAIO - - JUNHO - - JULHO - - AGOSTO - - SETEMBRO - - OUTUBRO - - NOVEMBRO - - DEZEMBRO - -

TOTAIS 21.157,36 4.231,47

75

Rogério Distéfano

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 6.050,78 2.952,19 FEVEREIRO 6.050,78 2.952,19 MARÇO -7.304,80 1.279,28 ABRIL - - MAIO - - JUNHO - - JULHO - - AGOSTO - - SETEMBRO - - OUTUBRO - - NOVEMBRO - - DEZEMBRO - -

TOTAIS 4.796,76 7.183,66

REMUNERAÇÃO EM REAIS DA DIRETORIA EXECUTIVA EM 2008 Stênio Sales Jacob

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 19.026,88 3.805,38 FEVEREIRO 19.026,88 3.805,38 MARÇO 19.026,88 3.805,38 ABRIL 19.026,88 3.805,38 MAIO 20.060,04 4.012,01 JUNHO 20.060,04 4.012,01 JULHO 20.060,04 4.012,01 AGOSTO 20.060,04 4.012,01 SETEMBRO 20.060,04 4.012,01 OUTUBRO 20.060,04 4.012,01 NOVEMBRO 20.060,04 4.012,01 DEZEMBRO 20.060,04 4.012,01

TOTAIS 236.587,84 47.317,60

Hudson Calefe

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 12.917,73 3.044,30 FEVEREIRO 12.917,73 3.044,30 MARÇO 12.917,73 3.044,30 ABRIL 12.917,73 3.044,30 MAIO 13.467,82 3.209,60 1409722 JUNHO 13.606,04 3.209,60 JULHO 13.606,04 3.209,60 AGOSTO 13.353,41 3.209,60 SETEMBRO 13.521,83 3.209,60 OUTUBRO 13.521,83 3.209,60 NOVEMBRO 13.521,83 3.209,60 DEZEMBRO 13.521,83 3.209,60

TOTAIS 159.791,55 37.854,00

76

Heitor Wallace Espinola de Mello e Silva

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 15.221,49 3.044,30 FEVEREIRO 15.221,49 3.044,30 MARÇO 15.221,49 3.044,30 ABRIL 15.221,49 3.044,30 MAIO 16.048,02 3.209,60 JUNHO 16.048,02 3.209,60 JULHO 16.048,02 3.209,60 AGOSTO 16.048,02 3.209,60 SETEMBRO 16.048,02 3.209,60 OUTUBRO 16.048,02 3.209,60 NOVEMBRO 16.048,02 3.209,60 DEZEMBRO 16.048,02 3.209,60

TOTAIS 189.270,12 37.854,00

Wilson Barion

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

SALÁRIOS

JANEIRO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 FEVEREIRO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 MARÇO 5.353,31 3.044,30 11.971,14 ABRIL 5.353,31 3.044,30 11.971,14 MAIO 6.179,84 3.209,60 11.971,14 JUNHO 5.644,00 3.209,60 12.963,75 JULHO 5.644,00 3.209,60 12.621,18 AGOSTO 5.644,00 3.209,60 12.621,18 SETEMBRO 5.644,00 3.209,60 12.621,18 OUTUBRO 5.644,00 3.209,60 12.621,18 NOVEMBRO 5.171,66 3.209,60 13.194,18 DEZEMBRO 5.171,66 3.209,60 13.194,18

TOTAIS 66.156,40 37.854,00 149.692,53

Maria Arlete Rosa

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 12.832,11 3.044,30 FEVEREIRO 12.832,11 3.044,30 MARÇO 12.832,11 3.044,30 ABRIL 12.832,11 3.044,30 MAIO 13.658,64 3.209,60 JUNHO 13.413,90 3.209,60 JULHO 13.112,41 3.209,60 AGOSTO 13.406,18 3.209,60 SETEMBRO 13.406,18 3.209,60 OUTUBRO 13.406,18 3.209,60 NOVEMBRO 13.406,18 3.209,60 DEZEMBRO 13.168,30 3.209,60

TOTAIS 158.306,41 37.854,00

77

Germinal Poca

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 15.221,49 3.044,30 FEVEREIRO 15.221,49 3.044,30 MARÇO 15.221,49 3.044,30 ABRIL 15.221,49 3.044,30 MAIO 16.048,02 3.209,60 JUNHO 16.048,02 3.209,60 JULHO 16.048,02 3.209,60 AGOSTO 16.048,02 3.209,60 SETEMBRO 16.048,02 3.209,60 OUTUBRO 16.048,02 3.209,60 NOVEMBRO 12.838,42 2.567,68 DEZEMBRO 4.279,47 855,89

TOTAIS 174.291,97 34.858,37

Hermes Rodrigues da Fonseca Filho

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 15.221,49 3.044,30 FEVEREIRO 15.221,49 3.044,30 MARÇO 15.221,49 3.044,30 ABRIL 15.221,49 3.044,30 MAIO 16.048,02 3.209,60 JUNHO 16.048,02 3.209,60 JULHO 16.048,02 3.209,60 AGOSTO 16.048,02 3.209,60 SETEMBRO 16.048,02 3.209,60 OUTUBRO 16.048,02 3.209,60 NOVEMBRO 16.048,02 3.209,60 DEZEMBRO 16.048,02 3.209,60

TOTAIS 189.270,12 37.854,00

Natálio Stica

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 15.221,49 3.044,30 FEVEREIRO 15.221,49 3.044,30 MARÇO 15.221,49 3.044,30 ABRIL 15.221,49 3.044,30 MAIO 16.048,02 3.209,60 JUNHO 16.048,02 3.209,60 JULHO 16.048,02 3.209,60 AGOSTO 16.048,02 3.209,60 SETEMBRO 16.048,02 3.209,60 OUTUBRO 16.048,02 3.209,60 NOVEMBRO 16.048,02 3.209,60 DEZEMBRO 16.048,02 3.209,60

TOTAIS 189.270,12 37.854,00

78

Cezar Eduardo Ziliotto

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 15.221,49 3.044,30 FEVEREIRO 15.221,49 3.044,30 MARÇO 15.221,49 3.044,30 ABRIL 15.221,49 3.044,30 MAIO 16.048,02 3.209,60 JUNHO 16.048,02 3.209,60 JULHO 16.048,02 3.209,60 AGOSTO 16.048,02 3.209,60 SETEMBRO 16.048,02 3.209,60 OUTUBRO 16.048,02 3.209,60 NOVEMBRO 16.048,02 3.209,60 DEZEMBRO 16.048,02 3.209,60

TOTAIS 189.270,12 37.854,00

REMUNERAÇÃO EM REAIS DA DIRETORIA EXECUTIVA EM 2009 Stênio Sales Jacob

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 20.060,04 4.012,01 FEVEREIRO 20.060,04 4.012,01 MARÇO 20.060,04 4.012,01 ABRIL 20.060,04 4.012,01 MAIO 21.300,00 4.200,00 JUNHO 21.300,00 4.200,00 JULHO 21.300,00 4.200,00 AGOSTO 21.300,00 4.200,00 SETEMBRO 21.300,00 4.200,00 OUTUBRO 21.300,00 4.200,00 NOVEMBRO 21.300,00 4.200,00 DEZEMBRO 21.300,00 4.200,00

TOTAIS 250.640,16 49.648,04

Hudson Calefe

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 13.521,83 3.209,60 FEVEREIRO 13.521,83 3.209,60 MARÇO 13.521,83 3.209,60 ABRIL 13.521,83 3.209,60 MAIO 14.145,39 3.400,00 JUNHO 14.309,60 3.400,00 JULHO 14.309,60 3.400,00 AGOSTO 14.309,60 3.400,00 SETEMBRO 14.309,60 3.400,00 OUTUBRO 14.309,60 3.400,00 NOVEMBRO 14.309,60 3.400,00 DEZEMBRO 14.309,60 3.400,00

TOTAIS 168.399,91 40.038,40

79

Heitor Wallace Espinola de Mello e Silva

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 16.048,02 3.209,60 FEVEREIRO 16.048,02 3.209,60 MARÇO 16.048,02 3.209,60 ABRIL 16.048,02 3.209,60 MAIO 17.000,00 3.400,00 JUNHO 17.000,00 3.400,00 JULHO 17.000,00 3.400,00 AGOSTO 17.000,00 3.400,00 SETEMBRO 17.000,00 3.400,00 OUTUBRO 17.000,00 3.400,00 NOVEMBRO 17.000,00 3.400,00 DEZEMBRO 17.000,00 3.400,00

TOTAIS 200.192,08 40.038,40

Wilson Barion

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

SALÁRIOS

JANEIRO 5.171,66 3.209,60 13.194,18 FEVEREIRO 5.171,66 3.209,60 13.194,18 MARÇO 5.171,66 3.209,60 13.194,18 ABRIL 5.171,66 3.209,60 13.194,18 MAIO 6.123,63 3.400,00 13.194,18 JUNHO 11.561,82 3.400,00 6.597,09 JULHO 17.000,00 3.400,00 - AGOSTO 17.000,00 3.400,00 - SETEMBRO 17.000,00 3.400,00 - OUTUBRO 17.000,00 3.400,00 - NOVEMBRO 17.000,00 3.400,00 - DEZEMBRO 17.000,00 3.400,00 -

TOTAIS 140.372,09 40.038,40 72.567,99

Maria Arlete Rosa

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 13.168,29 3.209,60 FEVEREIRO 13.168,29 3.209,60 MARÇO 13.168,29 3.209,60 ABRIL 13.168,29 3.209,60 MAIO 14.009,94 3.400,00 JUNHO 13.515,21 3.400,00 JULHO 13.802,47 3.400,00 AGOSTO 13.802,47 3.400,00 SETEMBRO 13.802,47 3.400,00 OUTUBRO 13.878,99 3.400,00 NOVEMBRO 13.878,99 3.400,00 DEZEMBRO 13.878,99 3.400,00

TOTAIS 163.242,69 40.038,40

80

Valter Aparecido Pegorer

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 2.674,67 534,93 FEVEREIRO 16.048,02 3.209,60 MARÇO 16.048,02 3.209,60 ABRIL 16.048,02 3.209,60 MAIO 17.000,00 3.400,00 JUNHO 17.000,00 3.400,00 JULHO 17.000,00 3.400,00 AGOSTO 17.000,00 3.400,00 SETEMBRO 17.000,00 3.400,00 OUTUBRO 17.000,00 3.400,00 NOVEMBRO 17.000,00 3.400,00 DEZEMBRO 17.000,00 3.400,00

TOTAIS 186.818,73 37.363,73

Hermes Rodrigues da Fonseca Filho

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 16.048,02 3.209,60 FEVEREIRO 16.048,02 3.209,60 MARÇO 16.048,02 3.209,60 ABRIL 16.048,02 3.209,60 MAIO 17.000,00 3.400,00 JUNHO 17.000,00 3.400,00 JULHO 17.000,00 3.400,00 AGOSTO 17.000,00 3.400,00 SETEMBRO 17.000,00 3.400,00 OUTUBRO 17.000,00 3.400,00 NOVEMBRO 17.000,00 3.400,00 DEZEMBRO 17.000,00 3.400,00

TOTAIS 200.192,08 40.038,40

Natálio Stica

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 16.048,02 3.209,60 FEVEREIRO 16.048,02 3.209,60 MARÇO 16.048,02 3.209,60 ABRIL 16.048,02 3.209,60 MAIO 17.000,00 3.400,00 JUNHO 17.000,00 3.400,00 JULHO 17.000,00 3.400,00 AGOSTO 17.000,00 3.400,00 SETEMBRO 17.000,00 3.400,00 OUTUBRO 17.000,00 3.400,00 NOVEMBRO 17.000,00 3.400,00 DEZEMBRO 17.000,00 3.400,00

TOTAIS 200.192,08 40.038,40

81

Cezar Eduardo Ziliotto

MESES

REMUNERAÇÃO DE DIRETOR

VERBA DE REPRESENTAÇÃO

JANEIRO 16.048,02 3.209,60 FEVEREIRO 16.048,02 3.209,60 MARÇO 16.048,02 3.209,60 ABRIL 16.048,02 3.209,60 MAIO 17.000,00 3.400,00 JUNHO 17.000,00 3.400,00 JULHO 17.000,00 3.400,00 AGOSTO 17.000,00 3.400,00 SETEMBRO 17.000,00 3.400,00 OUTUBRO 17.000,00 3.400,00 NOVEMBRO 17.000,00 3.400,00 DEZEMBRO 17.000,00 3.400,00

TOTAIS 200.192,08 40.038,40

13.2 a. Órgão CONSELHO FISCAL 13.2 b. Número de Membros: O Conselho Fiscal da Companhia é composto atualment e por 4 membros titulares e 4 membros suplentes. 13.2 c Segregação da Remuneração: A remuneração dos conselheiros fiscais é tão soment e aquela aprovada nas Reuniões do Conselho de Administração, não havendo nenhuma outra verba paga a estes conselheir os REMUNERAÇÃO EM REAIS DO CONSELHO FISCAL EM 2007

MESES

NIVALDO PASSOS KRÜGER

MOACIR JOSÉ SOARES

EDWAL GONÇALVES DOS SANTOS

JANEIRO 3.034,20 3.034,20 3.034,20 FEVEREIRO 3.034,20 3.034,20 3.034,20 MARÇO 3.034,20 3.034,20 3.034,20 ABRIL 3.034,20 3.034,20 3.034,20 MAIO 1.753,77 1.753,77 1.753,77 JUNHO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 JULHO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 AGOSTO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 SETEMBRO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 OUTUBRO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 NOVEMBRO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 DEZEMBRO 1.564,43 1.564,43 1.564,43

TOTAL 24.841,58 24.841,58 24.841,58

82

MESES NEWTON BRANDÃO

FERRAZ RAMOS

MARCIO LUCIANO MANCINI JANEIRO 3.034,20 3.034,20 FEVEREIRO 3.034,20 3.034,20 MARÇO 3.034,20 3.034,20 ABRIL 3.034,20 3.034,20 MAIO 1.753,77 1.753,77 JUNHO 1.564,43 1.564,43 JULHO 1.564,43 1.564,43 AGOSTO 1.564,43 1.564,43 SETEMBRO 1.564,43 1.564,43 OUTUBRO 1.564,43 1.564,43 NOVEMBRO 1.564,43 - DEZEMBRO 1.564,43 1.564,43

TOTAL 24.841,58 23.277,15

REMUNERAÇÃO EM REAIS DO CONSELHO FISCAL EM 2008

MESES

NIVALDO PASSOS KRÜGER

MOACIR JOSÉ SOARES

EDWAL GONÇALVES DOS SANTOS

JANEIRO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 FEVEREIRO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 MARÇO 1.564,43 1.564,43 1.564,43 ABRIL 1.564,43 1.564,43 1.564,43 MAIO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 JUNHO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 JULHO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 AGOSTO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 SETEMBRO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 OUTUBRO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 NOVEMBRO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 DEZEMBRO 1.649,38 1.649,38 1.649,38

TOTAL 19.452,76 19.452,76 19.452,76

MESES

NEWTON BRANDÃO FERRAZ RAMOS

MARCIO LUCIANO MANCINI

JANEIRO 1.564,43 1.564,43 FEVEREIRO 1.564,43 1.564,43 MARÇO 1.564,43 1.564,43 ABRIL 1.564,43 1.564,43 MAIO 1.649,38 - JUNHO 1.649,38 1.649,38 JULHO 1.649,38 1.649,38 AGOSTO 1.649,38 - SETEMBRO 1.649,38 - OUTUBRO 1.649,38 1.649,38 NOVEMBRO 1.649,38 1.649,38 DEZEMBRO 1.649,38 1.649,38

TOTAL 19.452,76 14.504,62

83

REMUNERAÇÃO EM REAIS DO CONSELHO FISCAL EM 2009

MESES

NIVALDO PASSOS KRÜGER

MOACIR JOSÉ SOARES

EDWAL GONÇALVES DOS SANTOS

JANEIRO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 FEVEREIRO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 MARÇO 1.649,38 1.649,38 1.649,38 ABRIL 1.649,38 1.649,38 1.649,38 MAIO 1.944,55 1.944,55 1.944,55 JUNHO 2.096,67 2.096,67 2.096,67 JULHO 2.096,67 2.096,67 2.096,67 AGOSTO 2.096,67 2.096,67 2.096,67 SETEMBRO 2.096,67 2.096,67 2.096,67 OUTUBRO 2.096,67 2.096,67 2.096,67 NOVEMBRO 2.096,67 2.096,67 2.096,67 DEZEMBRO 2.096,67 2.096,67 2.096,67

TOTAL 23.218,76 23.218,76 23.218,76

MESES

NEWTON BRANDÃO FERRAZ RAMOS

MARCIO LUCIANO MANCINI

JANEIRO 1.649,38 1.649,38 FEVEREIRO 1.649,38 1.649,38 MARÇO 1.649,38 1.649,38 ABRIL 1.649,38 1.649,38 MAIO 1.944,55 196,78 JUNHO 2.096,67 - JULHO 2.096,67 - AGOSTO 2.096,67 - SETEMBRO 2.096,67 - OUTUBRO 2.096,67 - NOVEMBRO 2.096,67 - DEZEMBRO 2.096,67 -

TOTAL 23.218,76 6.794,30

13.2 d. Valor da remuneração anual do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fisca l: 13.2 e. Total da remuneração do Conselho de Adminis tração, diretoria Executiva e Conselho Fiscal: Apresentamos a seguir a demonstração da remuneração anual do conselho de Administração, diretoria Executiva e Co nselho Fiscal nos exercício de 2007, 2008 e 2009:

ÓRGÃO 2007 2008 2009 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

307.423,33

346.523,54

366.888,54

DIRETORIA EXECUTIVA

1.915.356,47

2.049.061,15

2.150.090,46

CONSELHO FISCAL

122.643,47

92.315,66

99.669,34

TOTAIS 2.345.423,27 2.487.900,35 2.616.648,34

84

13.3 Em relação a remuneração variável dos 3 último s exercícios sociais e à prevista para o exercício co rrente do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Co nselho Fiscal: Como já comentado anteriormente, destacamos que a r emuneração dos membros da administração da Sanepar é variável, pois depende da participação dos mesmos nas reuniões de seus respectivos órgãos. A seguir demonstramos um quadro com o total de remu neração de cada órgão nos exercícios de 2007, 2008 e 2009, bem como a previsão para a remuneração para o exercício de 201 0.

ÓRGÃO M 2007 M 2008 M 2009 M 2010 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

9

307.427,33

9

346.523,91

9

366.888,54

9

428.097,48

DIRETORI EXECUTIVA

9

1.915.356,47

8

2.049.061,15

9

2.150.090,46

9

2.608.079,22

CONSELHO FISCAL

5

122.643,47

5

92.315,66

4

99.669,34

5

131.800,87

TOTAIS

2.345.427,27

2.487.900,72

2.616.648,34

3.167.977,57

Apresentamos a seguir uma tabela que contempla a pr evisão do número de membros para o Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, bem como a remuneração prevista para cada órgão, no exercício de 2010.

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO

FISCAL

9

membros

9

membros

5

membros

R$ 416.750,24

R$ 2.344.220,10

R$ 130.530,08

13.4 Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutári a: Informamos que a Sanepar não possui plano de remune ração baseado em ações do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva.

85

13.5 Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos e indireto s, sociedades controladas ou sob controle comum, por m embros do conselho de administração, da diretoria executiva o u do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de en cerramento do último exercício social: Demonstramos a seguir uma tabela com a participação acionária na Sanepar, dos membros do Conselho de Administraçã o, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal:

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO

FISCAL

11.024

Ações Preferenciais

Não possui

Ações

1

ação ordinária

13.6 Em relação a remuneração baseada em ações reco nhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e á prev ista para o exercício social corrente, do conselho de adminis tração e da diretoria executiva: Na Sanepar não há remuneração baseada em ações 13.7 Em relação ás opções em aberto do conselho de administração e da diretoria executiva ao final do último exercício social: A Companhia não possuía opções em aberto do Conselh o de Administração, Diretoria Executiva e do Conselho Fi scal. 13.8 Em relação às opções exercidas e ações entregu es relativas à remuneração baseada em ações do conselh o de administração e da diretoria executiva, nos últimos 3 exercícios sociais: Não se aplica a Sanepar 13.9 Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 1 3.8, tal

86

como a explicação do método de precificação do valo r das ações e das opções; Não se aplica a Sanepar 13.10 Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes infor mações: 13.10.a. Órgão Informamos que alguns membros da Diretoria Executiv a participam do Plano de Previdência da Sanepar. 13.10.b. Número de membros 3 membros participam atualmente do plano.

Nome Cargo Data da Inscrição

1) Stênio Sales Jacob Diretor Presidente 03.06.2003 2) Maria Arlete Rosa Diretora de Meio Ambiente e Ação Social 20.06.2003 3) Heitor Wallace Espínola de Mello e Silva

Diretor de Investimentos

15.04.2004

13.10.c. Nome do Plano O plano de previdência é o da Fundação Sanepar de P revidência e Assistência Social, chamado de FusanPrev. 13.10.d. Quantidade de administradores que reúnem a s condições para se aposentar: Pela Renda Mensal Vitalícia Normal e Antecipada, a data em que os mesmo reúnem as condições é:

Nome

Cargo

Preenchimento de Carência para Apos.

1) Stênio Sales Jacob Diretor Presidente 03.06.2013 2) Maria Arlete Rosa Diretora de Meio Ambiente e Ação Social 20.06.2013 3) Heitor Wallace Espínola de Mello e Silva

Diretor de Investimentos

15.04.2014

*Ressaltamos que o requerimento do benefício soment e é possível após o desligamento com a Sanepar.

87

13.10.e. Condições para se aposentar antecipadament e: No regulamento do FusanPrev, artigo 35 – inciso III , está prevista a concessão da Renda Mensal Vitalícia Dife rida, cujos requisitos são:

a) idade igual ou superior a 55 anos; b) 60 meses de contribuição ao FusanPrev; c) Término do vínculo patronal; d) Ter optado por esta renda, através do Instituto do

Benefício Proporcional Diferido. Os três diretores acima mencionados já cumpriram os requisitos da idade e de tempo de contribuição ao F usanPrev, restando apenas o término do vínculo patronal e a o pção conforme mencionado no item “d”. Destacamos que a opção a este benefício impede o pa gamento de Pecúlio por Morte aos beneficiários do participante falecido, assim como, da Pensão por Morte. 13.10.f. Valor atualizado das contribuições acumula das no plano de previdência até o encerramento do último e xercício social, descontada a parcela relativa a contribuiçõ es feitas diretamente pelos administradores: As contribuições realizadas pela Sanepar, como patr ocinadora do FusanPrev, em favor dos participantes abaixo des de sua inscrição e até 31/12/2009 foi:

Nome Cargo Contribuição Patronal

1) Stênio Sales Jacob Diretor Presidente R$ 17.831,60 2) Maria Arlete Rosa Diretora de Meio Ambiente e Ação Social R$ 17.831,60 3) Heitor Wallace Espínola de Mello e Silva

Diretor de Investimentos

R$ 14.871,72

88

13.10.g. Valor total acumulado das contribuições re alizadas durante o último exercício social, descontada a par cela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores: As contribuições realizadas pela Sanepar, como patr ocinadora do FusanPrev, em favor dos participantes abaixo ent re 01/01/2009 e 31/12/2009 foi:

Nome Cargo Contribuição Patronal

1) Stênio Sales Jacob Diretor Presidente R$ 4.658,99 2) Maria Arlete Rosa Diretora de Meio Ambiente e Ação Social R$ 4.658,99 3) Heitor Wallace Espínola de Mello e Silva

Diretor de Investimentos R$ 4.201,85

13.10.h. Se há possibilidade de resgate antecipado e quais as condições: De acordo com o regulamento do FusanPrev, o resgate é um instituto previsto no artigo 22 e a única condição para exercer é o desligamento com a Patrocinadora, no ca so com a Sanepar. 13.11 Em forma de tabela, indicar, para os 3 último s exercícios sociais, em relação ao conselho de admin istração, à diretoria executiva e ao conselho fiscal, o múmer o de membros, o valor da maior remuneração individual, v alor da menor remuneração individual e o valor médio de rem uneração individual: A seguir apresentamos a tabela por órgão da adminis tração, contendo o número de membros, o valor da maior remu neração individual, o valor da menor remuneração individual e o valor médio de remuneração individual:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO FISCAL

NÚMERO DE MEMBROS

9

9

4

VALOR DA MAIOR REMUNERAÇÃO INDIVIDUAL

R$ 4.193,33

R$ 25.500,00

R$ 2.096,67 VALOR DA MENOR REMUNERAÇÃO INDIVIDUAL

R$ 4.193,33

R$ 20.400,00

R$ 2.096,67 VALOR MÉDIO DE REMUNERAÇÃO INDIVIDUAL

R$ 4.193,33

R$ 20.966,67

R$ 2.096,67

89

13.12 Descrever arranjos contratuais, apólices de s eguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de re muneração ou indenização para os administradores em caso de d estituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as conseqüências financeira para o emissor: A Companhia não possui arranjos contratuais, apólic es de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecan ismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria. 13.13 Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão recon hecida no resultado do emissor referente a membros do conselh o de administração, diretoria executiva e conselho fisca l que sejam partes relacionadas aos controladores, direto s ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto: O quadro a seguir apresenta o percentual da remuner ação total do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal no resultado da Sanepar nos 3 últim os exercícios sociais: ÓRGÃO 2007 2008 2009 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

0,20%

0,24%

0,27%

DIRETORIA EXECUTIVA

1,22%

1,44%

1,56%

CONSELHO FISCAL

0,08%

0,07%

0,07%

13.14 Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como r emuneração de membros do conselho de administração, da diretor ia executiva ou do conselho fiscal, agrupados por órgã o, por qualquer razão que não a função que ocupam, como po r exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria p restados: Informamos que a Sanepar não pagou nenhuma outra re muneração aos membros do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, pois os mesmos não ocupam out ra função na Sanepar, somente aquela para a qual foram eleito s. 13.15 Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos

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ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria executiva o u do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atrib uídos a tais indivíduos: 13.16 Fornecer outras informações que o emissor jul gue relevantes: A Sanepar não possui outras informações que julga r elevantes.