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Dois grandes eventos discutem este mês as questões indígenas. A IV Jornada de Arqueologia no Cerrado e a Semana dos Povos In- dígenas devem reunir cerca de 5 mil pessoas e abordarão de forma integrada a temática Etnoarqueologia e Territórios Indígenas. O objetivo é fomentar os debates contemporâneos acerca das pesqui- sas arqueológicas desenvolvidas em áreas de Cerrado. Página 5 Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Goiânia, 2ª quinzena de abril de 2014 - Ano XXIII N. 553 Semana dos Povos Indígenas discute questões territoriais Pós-Graduação em Ciências da Religião recebe nota positiva Unati resgata cidadania O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Goiás comemora 15 anos de atuação e com resultado positivo na Ava- liação Trienal 2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com a nota 5, o curso foi considerado o melhor do Centro-Oeste. Confira entrevista exclusiva da coordenado- ra do Programa, profa. dra. Irene Dias de Oliveira. Página 3 A Unati iniciou como um programa de extensão das coor- denações de Educação e Serviço Social com pouco menos de 100 alunos inscritos. Atualmente, o Programa de Gerontologia Social (PGS) da PUC Goiás está inseri- do na Coordenação de Extensão (Cdex/Proex) e conta com mais de 620 idosos inscritos para o 1º semestre de 2014. Histórias de transformação marcam o progra- ma. Página 6 Acadêmicos da PUC já começaram a se mo- bilizar para a primeira edição dos Jogos Univer- sitários que ocorrerá de 1º a 4 de maio, no Câm- pus II, Jardim Mariliza. A competição inédita é fruto do esforço conjunto entre Pró-Reitoria de Ex- tensão e Apoio Estudan- til, Diretório Central dos Estudantes, Departamen- to de Educação Física e Desportos e Liga das Atléticas, e resgata os objetivos das Olímpiadas Universitárias realizadas em anos anteriores. Página 7 PUC realiza primeira edição de Jogos Universitários Curso enfoca cuidados com idosos. Página 4 Química mambembe estimula pesquisa. Página 8 Desafios da inclusão no dia-a-dia. Página 9 PUC firma intercâmbio com universidade norte-americana. Página 10 Membros do DCE participam ativamente da organização da primeira edição do evento Vários indígenas participarão da programação na PUC Goiás Idosos atendidos na Unati

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Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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Dois grandes eventos discutem este mês as questões indígenas. A IV Jornada de Arqueologia no Cerrado e a Semana dos Povos In-dígenas devem reunir cerca de 5 mil pessoas e abordarão de forma integrada a temática Etnoarqueologia e Territórios Indígenas. O objetivo é fomentar os debates contemporâneos acerca das pesqui-sas arqueológicas desenvolvidas em áreas de Cerrado. Página 5

Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Goiânia, 2ª quinzena de abril de 2014 - Ano XXIII N. 553

Semana dos Povos Indígenas discute questões territoriais

Pós-Graduação em Ciências da Religião recebe nota positiva

Unati resgata cidadania

O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Goiás comemora 15 anos de atuação e com resultado positivo na Ava-liação Trienal 2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com a nota 5, o curso foi considerado o melhor do Centro-Oeste. Confira entrevista exclusiva da coordenado-ra do Programa, profa. dra. Irene Dias de Oliveira. Página 3

A Unati iniciou como um programa de extensão das coor-denações de Educação e Serviço Social com pouco menos de 100 alunos inscritos. Atualmente, o Programa de Gerontologia Social (PGS) da PUC Goiás está inseri-do na Coordenação de Extensão (Cdex/Proex) e conta com mais de 620 idosos inscritos para o 1º semestre de 2014. Histórias de transformação marcam o progra-ma. Página 6

Acadêmicos da PUC já começaram a se mo-bilizar para a primeira edição dos Jogos Univer-sitários que ocorrerá de 1º a 4 de maio, no Câm-pus II, Jardim Mariliza. A competição inédita é fruto do esforço conjunto entre Pró-Reitoria de Ex-tensão e Apoio Estudan-til, Diretório Central dos Estudantes, Departamen-to de Educação Física e Desportos e Liga das Atléticas, e resgata os objetivos das Olímpiadas Universitárias realizadas em anos anteriores. Página 7

PUC realiza primeira edição de Jogos Universitários

Curso enfoca cuidados com idosos. Página 4

Química mambembe estimula pesquisa. Página 8

Desafios da inclusão no dia-a-dia. Página 9

PUC firma intercâmbio com universidade norte-americana. Página 10

Membros do DCE participam ativamente da organização da primeira edição do evento

Vários indígenas participarão da programação na PUC Goiás

Idosos atendidos na Unati

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Desde o final de 2013, a educação superior brasileira avançou com o reconhecimento das universidades comunitárias. Nem privadas, nem pú-blicas, as universidades comunitárias, instituições privadas sem fins lucra-tivos, atendem outros critérios admi-nistrativos agora reconhecidos pela Lei 12.881\2013.

Este avanço legal permitiu a várias instituições, incluindo a PUC Goiás, atender a editais pú-blicos e colaborar ainda mais com a comunidade. Assim começamos as aulas do curso técnico para cuidadores de idosos que, por meio de um programa federal, é ofereci-do gratuitamente na PUC para alunos com segundo grau completo.

Temos, pela nossa missão, que testemunhar e colaborar com o crescimento cultural, social e econômico da nossa região, participando da sua história e da sua evolução, desde a formação do seu povo à prestação de serviços co-munitários.

Participar da construção das políticas públicas que con-tribuam para uma sociedade mais justa e mais saudável é também papel dos espaços de ensino. Trabalhamos com este caminho já traçado há quase 55 anos.

Neste sentido, temos vários movimentos consolidados, como a Semana dos Povos Indígenas, que tradicionalmen-te discute, todos os anos, temas referentes a esta impor-tante parcela da população brasileira. E estamos prontos para investir em novas áreas, como a realização dos Jogos Universitários, que terá em maio a participação dos aca-dêmicos da universidade em um momento de partilha e prática esportiva.

São estas iniciativas que indicam a nossa vocação co-munitária e reafirma o papel social como universidade ca-tólica e compromissada com a vida.

Wolmir Therezio AmadoReitor da Pontíficia Universidade Católica de Goiás

Presidente do Conselho de Reitores das Universidades BrasileirasPresidente do Conselho Superior da Associação

Nacional da Educação Católica

Carta do Reitor Extensão

Compromisso com a comunidade

Expediente Instituição juridicamente mantidapela Sociedade Goiana de Cultura - SGC

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA PUC GOIÁS

Folha PUC - Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, produzido pela Divisão de Comunicação Social - Dicom/GR - Tel.: 3946-1010Diretora: Carla de Oliveira (GO n. 1076 JP)Redação: Belisa Monteiro (GO n. 2343 JP), Carla de Oliveira (GO n. 1076 JP), Diene Batista, Luisa Dias (GO n.01181 JP) e Roldão Barros (GO n.3260 JP).Diagramação: Adriano AbreuFotografias: Ana Paula Abrão, Wagmar Alves, Umaitá Pires e Weslley Cruz Estagiários: Luiz Fernando Rodrigues, Ana Carolina Nicole, Ana Cristina Garcia e Cinnara CardosoImpressão: Gráfica da PUC Goiás

GRÃO-CHANCELER:Dom Washington Cruz, CP

REITORProf. Wolmir Therezio AmadoVICE-REITORAProfa. Olga Izilda RonchiPRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃOProfa. Sônia Margarida Gomes SousaPRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E APOIO ESTUDANTILProfa. Márcia de Alencar Santana

PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISAProfa. Milca Severino PereiraPRÓ-REITORA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALProfa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira NetoPRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOProf. Daniel Rodrigues BarbosaPRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO Prof. Eduardo Rodrigues da SilvaCHEFE DE GABINETEProf. Lorenzo Lago

cAssociação Brasileira das

Universidades Comunitárias

Coletivos de estudantes negros se reúnem na PUC Goiás

Associação Católica realiza fórum sobre comunicação e marketing

O Coletivo de Estudantes Negras e Negros, ligado ao Programa de Estudos e Ex-tensão Afro-Brasileiro (Proa-fro/Cdex), da Pró-Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil (Proex) da PUC Goiás, rea-lizou na manhã do dia 5 de abril, no Terraço da Área 2, o Encontro de Coletivos de Es-tudantes Negros das Universi-

A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec) realizará, nos dias 15 e 16 de maio, o I Fórum de Co-municação e Marketing das Ins-tituições Católicas de Ensino. O evento será realizado no Audi-tório Carlos Alberto Del Castillo (RDC), na PUC-Rio, com o tema A gestão da Comunicação nas Ins-tituições Católicas de Educação. A PUC Goiás participará do evento como uma das expositoras.

O objetivo do fórum é apri-morar o processo comunica-cional desenvolvido pelas Ins-tituições de Educação Católica do país. As palestras do evento serão ministradas pelo Sócio-Di-retor da Escola Comunicação e MKT, prof. Alfredo Fedrize, pela

dades. O evento foi

aberto com um café da manhã temático Afroter-nidades Coletivas e a Roda de Con-versa com o tema Compar t i l hando experiências e pro-jetando ações em comum.

O objetivo do encontro foi fortalecer os vín-culos e estabelecer uma agenda conjunta, para que os projetos dos coletivos de universitários negras e negros possam fazer parte das propostas das ins-tituições de ensino superior em Goiânia, incorporando as demandas, desafios e possibi-lidades da comunidade negra regional.

publicitária com 13 anos de ex-periência na atuação estratégica, Maysa Simões, e pelo consultor de Marketing Digital, Rafael Oli-veira. As inscrições para o even-to devem ser realizadas através do site www.anec.org.br/comu-nicacaoemarketing.

EventoO I Fórum de Comunicação

e Marketing das Instituições Ca-tólicas de Ensino é fruto de refle-xões e trocas de experiências e de conhecimentos técnicos do GT de Assessores de Comunicação da Anec, criado em outubro de 2013. Entre os principais objetivos do evento destaca-se a discussão da gestão da comunicação nas insti-tuições católicas do Brasil.

Encontro reuniu diversos grupos de Goiânia

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Institut d’Études Avancées de Nan-tes, o filósofo espanhol José Antonio Zamora Zaragoza, do Consejo Supe-rior de Investigaciones Científicas de Madrid (CSIC), e o sociólogo italiano Roberto Cipriani, da Universidade de Roma. Além das conferências, o congresso foi composto por mesas--redondas e grupos de trabalho (GTs).

A coordenadora Carolina Teles ainda afirma que o evento reuniu es-tudantes de graduação e pós-gradu-

ação de todas as partes do Brasil. “Tivemos inscrições de diversas regiões e alguns es-tados se destacaram, como São Paulo. Tam-bém contamos com a presença de grupos de 20 a 30 pessoas que saíram do Pará e do Amazonas para o evento”, comenta Caro-lina. (Luiz Fernado Rodrigues, estagiário de Jornalismo)

Reconhecimento

Em 1999 foi criado, na PUC Goiás, o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião (PPGCR). Hoje, com 15 anos de atuação, o Programa é considerado o melhor avaliado na área no Centro-Oeste - nota 5 na Avaliação Trienal 2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Como reflexo, mestrado, doutorado e pós-doutorado têm professores e pesquisadores envolvidos em estudos e acordos em universidades de países como Alemanha, Itália, Líbano, México e Portugal. Em entrevista ao Folha PUC, a coordenadora do PPGCR, profa. dra. Irene Dias de Oliveira, fala sobre o papel do Programa em Goiás.

Pós-Graduação em Ciências da Religião é a melhor do Centro-Oeste

Egressos são disseminadores

O PPGCR está prestes a completar 15 anos. Quais as principais conquistas do programa nesse tempo?

Nos fortalecemos muito. Nossos profes-sores se fizeram reconhecer nacionalmente e internacionalmente e contribuíram imen-samente com o nosso programa por meio de suas pesquisas. Hoje, temos professores con-vidados para eventos na Alemanha, Holanda e Itália e instituições de outros países também se interessam em acordos e pesquisas conjun-tas. Além disso, muitos de nossos projetos são financiados por agências de fomento, o que mostra que nosso programa é estabelecido e que as agências reconhecem nosso papel e nossa relevância. Temos muito a celebrar.

Quais as principais contribuições do progra-ma para a comunidade acadêmica e para a população?

Nós temos um corpo de alunos que vem de outros estados, como Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Pará. Essas pessoas estudam conosco e depois se tornam direto-res de colégios, universidades, professores etc. São pessoas que levam esse conhecimen-to para além da nossa fronteira. Verdadeiros agentes transformadores da sociedade. Mui-tos entram aqui com a mentalidade fechada, mais conservadora com relação a outras reli-

Trabalho do corpo docente é enaltecido por profa. Irene

Um doutorado pode mudar a vida de uma pessoa. “É um curso que enrique-ce sobremaneira a formação humana do indivíduo. Seguramente, posso afirmar que sou melhor preparado, hoje, para o mercado, mas, sobretudo, como ci-dadão”, afirma o egresso Paulo Passos. Ele atua como professor em Brasília e diz ter procurado o PPGCR pelas indi-cações positivas que recebeu. “Alcancei uma formação que me propicia ensinar e formar com segurança e tranquilidade”, defende.

“O doutorado te torna naturalmen-te um multiplicador de conhecimento”, exclama, em Goiânia, o também doutor e professor Clóvis, que defendeu sua tese em novembro de 2013. Ele aponta o curso como o responsável pelo seu cres-cimento profissional. “Aumentou a qua-lidade para dialogar com outras ciências e com o mundo”.

O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião realizou en-tre os dias 8 e 11 de abril, na Área 2 da PUC Goiás, o VII Congresso In-ternacional em Ciências da Religião com o tema A religião entre o espetá-culo e a intimidade. O evento foi reali-zado como parte das comemorações aos 15 anos do programa e reuniu mais de 520 inscrições pela internet.

A coordenadora do Congresso, profa. Carolina Teles Lemos, de-fende que o principal objetivo do evento foi promover um espaço de trocas de conhecimentos entre docentes e discen-tes pesquisadores da Pós-Graduação e da Graduação nas áreas de Ciências Humanas e Sociais. “Nos últimos anos, acompanha-mos as manifestações religiosas saindo do aspecto da privacidade e migrando para a

Por Roldão Barros

giões, como as religiões afro, por exemplo, e passam a entender a importância da religião em cada cultura. Eles retornam aos seus luga-res reproduzindo esse conhecimento.

Vocês têm atualmente três linhas de pesqui-sa. Como direcionamentos ajudam a pensar as religiões?

A religião hoje faz parte da estrutura e do imaginário das pessoas. É uma dimensão forte da sociedade. As relações políticas muitas ve-zes envolvem tendências religiosas. Interfere na ética, na moral, nas decisões de médicos, de cientistas. Está muito ligada ao poder, mas também com a cultura. Uma cultura é impreg-nada de uma forma muito densa e muito forte pelo imaginário religioso. Nossas linhas de pesquisa em Cultura e Sistemas Simbólicos, Religião e Movimentos Sociais e Religião e Li-teratura Sagrada direcionam as pesquisas que desenvolvemos.

O Programa alcançou nota 5 da Capes, ao que devemos essa conquista?

Nosso corpo docente produz muito. Tam-bém devemos atribuir a conquista à consoli-dação de nossas linhas de pesquisa, que tem mestrandos, doutorandos e alunos de Inicia-ção Científica atuando em importantes estu-dos. Também publicamos muito, dentro e fora

da universidade. Devolvemos congressos na-cionais e internacionais dentro da PUC Goiás e também investimos no intercâmbio de pro-fessores e alunos entre instituições.

Integração entre graduandos e pós-graduandos marca congresso internacional

espetacularização. Não é qualquer intimi-dade que é espetacularizada pela religião, mas uma intimidade que faz do consumo sua razão de se mostrar”, define Carolina.

O Congresso contou com a participa-ção de três conferencistas internacionais: o filósofo francês Dany-Robert Dufour, do

José Zaragoza em uma das conferências do evento

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Pronatec

PUC Goiás oferece curso gratuito com foco em idosos

A parceria da PUC Goiás com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Em-prego (Pronatec), do Ministério da Educação, começou a se con-solidar com o início das aulas

De olho nas questões am-bientais, o Departamento de Biologia realizou, de 7 a 11 de abril, a 1ª Jornada de Biologia com o tema Meio Ambiente, Educação e Genética. Promovi-do pelos alunos do curso, o encontro conta com a partici-pação dos três mestrados ofe-recidos na área pela univer-sidade: Ecologia e Produção Sustentável (MEPS), Ciências Ambientais e Saúde (MCAS) e

As Ligas Acadêmicas da PUC Goiás participaram da edição 2014 do proje-to Agita Goiás, no Parque Flamboyant e no Parque Vaca Brava, nos dias 6 e 13 de abril. O evento busca conscientizar a população sobre a importância da adoção da prática de atividades físicas regulares como forma de combate às doenças car-diovasculares. Os acadêmicos da PUC realizaram avaliação da pressão arterial, determinação da glicemia e determina-ção do percentual de gordura corporal, na comunidade.

O Programa de Educação e Cida-dania (PEC), da Coordenação de Ex-tensão (Cdex), ligados à Pró-Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil (Pro-ex), da PUC Goiás, juntamente com o Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA) da universida-de, firmaram parceria com a Secreta-ria Estadual de Saúde de Goiás para atendimento à população indígena em Goiás dentro dos princípios da educação popular.

A coordenadora do Programa de Di-reitos Humanos (PDH) da PUC Goiás, profa. ms. Denize Daudt Bandeira, é a re-presentante da universidade na Comissão Estadual da Memória, Verdade e Justiça Deputado José Porfírio de Sousa, criada ontem pelo governador Marconi Perillo, em solenidade no Auditório Mauro Bor-ges. A comissão terá como objetivos exa-minar e esclarecer, na esfera estadual, as violações de direitos humanos praticadas no período da ditadura no País, ocorridas entre 1946 e 1988.

Departamento realiza 1ª Jornada de Biologia

Ligas Acadêmicas participam do Agita Goiás

Parceria garante atendimento à população indígena

PUC Goiás integra Comissão Estadual da Memória, Verdade e Justiça

do Curso Técnico Cuidado com Idosos, oferecido gratuitamente na universidade. O curso tem 30 vagas voltadas para estudantes inscritos no Enem 2013.

Os candidatos foram inscritos

Genética (MGene).O diretor do Departamen-

to, prof. Cláudio Carlos da Silva, destaca a participação dos alunos na organização do evento. “Nossa visão é volta-da para a formação acadêmi-ca dos universitários, por isso deixamos que eles se engajas-sem de todas as formas, vamos trazer qualificação e divulgar os trabalhos feitos em sala de aula.”

e selecionados pelo Sistema de Seleção Unifi-cada da Educa-ção Profissional e Tecnológica (Sisutec). A for-mação possui carga horária de 1.200 horas, que serão admi-nistradas no pe-ríodo noturno, de segunda a sexta-feira, das 18h às 22 ho-ras. O objetivo é desenvolver as habilidades de cuidado com idoso, respei-tando os aspec-

tos físico, mental, social e legal e capacitar, também, o estudante para o relacionamento humani-zado com o idoso, seus familia-res e equipe multiprofissional.

O reitor da PUC Goiás, prof.

Wolmir Amado, afirmou que o curso terá grande relevância na formação de profissionais da área de saúde. “Temos uma po-pulação envelhecida e que pre-cisa de cuidados específicos, que reúnem várias áreas do conheci-mento. Esta formação será a pri-meira de muitas que iremos ofe-recer”, afirmou o professor sobre a parceria com o Pronatec.

PronatecO Pronatec visa expandir e

democratizar o acesso dos bra-sileiros à Educação Profissional e Tecnológica, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cida-dania e sua qualificação para o trabalho. O curso Cuidado com Idosos, aprovado em 25 de fe-vereiro, foi elaborado por uma equipe multiprofissional, coor-denada pelo professor Kemil Sousa, do Departamento de En-fermagem e Fisioterapia da PUC Goiás.

Mais de 400 estudantes participaram do evento

Idosos são o foco do curso

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Representantes de várias tribos participam de evento

Povos Indígenas

Pesquisas arqueológicas nos territórios indígenas serão tema de discussões

A PUC Goiás realiza, de 19 a 25 de abril, dois grandes eventos voltados para os pro-blemas atuais das populações indígenas, que devem receber mais de 5 mil pessoas. A IV Jornada de Arqueologia no Cerrado e a Semana dos Povos Indígenas, esta última realizada a mais de três décadas pelo Insti-tuto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA) da universidade, abordarão de forma integrada a temática Etnoarqueologia e Terri-tórios Indígenas. O objetivo é fomentar os de-bates contemporâneos acerca das pesquisas arqueológicas desenvolvidas em áreas de Cerrado e suas interfaces com as pesquisas realizadas nas demais áreas do território bra-sileiro, além de promover reflexões sobre as múltiplas realidades vividas pelos grupos in-dígenas no Brasil.

As programações, que contam com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Goiânia, devem mobilizar esco-las, universidades e a sociedade civil e gover-namental. Serão realizadas mesas-redondas, palestras, projeções de filmes, atividades artísticas e apresentação de trabalhos cientí-ficos. Os eventos serão realizados nos audi-tórios da PUC Goiás, no Memorial do Cerra-do, no Centro Cultural Jesco Puttkamer e no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro.

A abertura da IV Jornada de Arqueologia no Cerrado e da Semana dos Povos Indíge-nas será realizada no dia 22 de abril, às 19 horas, no Auditório da Reitoria, na Área 4, com a palestra Etnoarqueologia e Territoriali-dade Indígena, ministrada pelo mestre Tonico Benites, da tribo Guarani Kaiowa, e dr. Jorge Eremites de Oliveira, da Universidade Fe-deral de Pelotas. As programações contarão com a presença de grupos indígenas Karajás, Tapuios, Guarani, Kaiowá e Maxacali, de re-presentantes da Fundação Nacional do Índio

Programação inclui mostra de filmes e encontro de egressos

Serão realizados durante a programação oficial do evento a Mostra de Filmes Etno-gráficos e Arqueológicos, sediada no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, e o II En-contro de Egressos de Arqueologia e Antro-pologia da PUC Goiás.

A Mostra, que será organizada pelo Nú-cleo de Documentação Audiovisual, apresen-tará filmes como O coração da floresta, O destino do coronel Fawcett e O reinado da Floresta, de Adrian Cowell, Visões da floresta, de Vicen-te Rios, entre outros. A exibição dos filmes é franca.

O Encontro irá trazer os egressos dos cur-sos de Arqueologia e Antropologia para dis-cutir a formação recebida e a atuação no mer-cado de trabalho. Estas informações servem

de instrumento avaliativo para as políticas de ensino praticadas nos referidos cursos.

ShowO evento será encerrado com show musical

do grupo indígena Brô MC, na Praça Univer-sitária, às 21 horas, no dia 25 de abril. O estilo rap foi a escolha dos músicos, todos jovens da aldeia Jaguapirú Bororó, de Dourados (MS). O grupo foi ganhador, em 2009, do Festival Rap Popular Brasileiro, e começou a carreira em 2007. Eles são o primeiro grupo de rap indíge-na do Brasil. Nas letras ficam explícitas a situ-ação de violência física e moral no meio em que vivem: uma situação de permanente instabilida-de, que inclui o alcoolismo, o uso de drogas e a prostituição entres os jovens índios.

Por Luisa Dias

19, 20, 21 e 22/04 - 9h, 15h e as 20 horas Mostra de filmes etnográficos e arqueológicos / IGPA Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro 22/04 - 8h às 12 horas / 14h às 18 horas Inscrições Local: Auditório PUC Goiás - 19 horasAbertura do eventoPalestra: Etnoarqueologia e Territorialidade IndígenaDr. Jorge Eremites de Oliveira – UFPel; Ms. Tonico Benites Guarani Kaiowa – MS (Organização Indígena Aty Guasu);Local: Auditório PUC Goiás

23/04 - 8h às 12 horas Mesa redonda: Etnoarqueologia e Demarcação de Terras IndígenasPalestrantes: Dr. Jorge Eremites de Oliveira – UFPel; Dr. Tonico Benites Guarani Kaiowa – MS (Conselho Aty Guasu); Liderança indígena do Tocantins Sr. Aluisio Azanha (Funai). Sra. Eliane França CIMI-GO/TOMediadora: Dra. Marlene de Castro Ossami (PUC Goiás/IGPA)Local: Auditório PUC Goiás

- 14h às 17 horasVisita a exposição: Diferentes e Iguais: diversidade dos Povos Indígenas no BrasilLocal: Centro Cultural Jesco Puttkamer

- 19h às 20 horasPalestra: Etnoarqueologia novos desafios para ArqueologiaPalestrante: Dr. Jorge EremitesCoordenadora: Profa. Sibeli A. Viana (PUC Goiás/ IGPA/Mestrado em História)Local: Auditório PUC Goiás

- 20h30 às 22 horasApresentação de trabalhosLocal: Auditório PUC Goiás

PROGRAMAÇÃO(Funai) e Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e de professores doutores da Universi-dade São Paulo, Universidade Federal de Mi-nas Gerais, Universidade Federal de Pelotas e Universidade Federal de Goiás.

Durante a IV Jornada, a universidade irá criar um espaço de integração entre arqueó-logos, antropólogos, povos indígenas e socie-dade em geral, para promoção do debate em torno de estudos contemporâneos, investiga-ções e tendências atuais relacionadas à Etno-arqueologia, com foco na questão territorial indígena. A Etnoarqueologia é resultado da investigação do comportamento humano e da sua relação estabelecida com a cultura material, sendo que toda ação humana, seja qual for sua origem, deixa consequências materiais que seguem um padrão etnográ-fico e suas evidências refletirão no registro arqueológico.

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Unati

Conhecimento valoriza idosos

“Eu vivi 10 anos me dedican-do e me anulando como pessoa, sem saber o que fazer da minha vida”. Com os olhos cheios de lá-grimas, a aluna da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), Ana Cândida Sousa, 74, conta sua trajetória antes da entrada na universidade. O seu ingresso provocou uma renovação em sua vida. Mais que um lugar para a convivência e a aprendizagem, Ana encontrou na Unati uma for-ma de ser útil.

Em atividade desde 1992, a Unati iniciou como um progra-ma de extensão das coordena-ções de Educação e Serviço So-cial, com pouco menos de 100 alunos inscritos. Atualmente, o Programa de Gerontologia Social

(PGS) da PUC Goiás está inseri-do na Coordenação de Extensão (Cdex/Proex) e conta com mais de 620 idosos inscritos para o 1º semestre de 2014.

Ana Cândida, portuguesa, mas amante do Rio de Janeiro desde criança, conta que os 8 anos vividos na Unati serviram como um “divisor de águas” em sua vida. “Após as crianças (ne-tas) irem para os Estados Unidos e o meu marido falecer, fiquei sozinha e a depressão acabou aparecendo. Então, uma colega me sugeriu a Unati e acabei me entregando de corpo e alma às tardes na universidade”, relata Ana.

Outra aluna do Programa que mostra entusiasmo com as

atividades oferecidas pela Unati é Carmelita França, 76, que par-ticipa de quatro oficinas e está na universidade desde 2010. “Os programas são muito bons e o convívio com outros alunos mantém a mente ocupada e ga-rante o nosso crescimento”, res-salta Carmelita. Carmita Brito, 65, também ressalta a importân-cia da convivência experimen-tada na Unati. “A nossa vida muda porque passamos a ter ocupação, temos novos desafios. O carinho que recebemos dos coordenadores e dos alunos faz com que a experiência seja úni-ca”, afirma.

Ao todo, o Programa de Ge-rontologia Social disponibiliza 53 oficinas com abrangência em várias áreas de conhecimento. Entre os programas mais procu-rados pelos idosos, destacam-se os que necessitam de mais mo-vimentos. Para a coordenadora do PGS, Marli Bueno, o brasi-leiro está vivendo mais e sente a necessidade de viver melhor. “O principal objetivo da Una-ti é proporcionar aos idosos um envelhecimento saudável e transmitir os seus direitos para um prolongamento da vida”, afirma.

MonitoriaTodo início de semestre, a

Unati abre vagas para a seleção de monitores para as monitorias do programa. Segundo Marli, cerca de 130 monitores foram se-lecionados para o último semes-

Por Luiz Fernando Rodrigues, estagiário de Jornalismo

Ana Cândida: Unati trouxe renovação

TRT 18ª Região é tema de palestra para acadêmicos do Direito Samuel Baldani é selecionado para curador do Prêmio Funarte de Dramaturgia

Palestrante enfocou a missão do tribunal

O juiz substituto do Trabalho, Cleber Martins Sales, egresso da PUC Goiás, pro-feriu uma palestra sonre a estrutura, fun-cionamento e missão do TRT 18ª Região,

O diretor do Grupo de Te-atro Guará (CAC), Samuel Baldani, foi selecionado como curador do Prêmio Funarte de Dramaturgia Edição 2014, jun-to com outros dois represen-tantes da região Centro-Oeste. Samuel vai avaliar os textos das peças de teatro dos parti-cipantes do concurso de todo o Brasil. Entre os dias 18 e 23 de agosto, o diretor do Grupo Guará vai ao Rio de Janeiro, participar de uma reunião na Funarte, para emitir os pareceres e escolher os ganhadores do Prêmio na Ca-tegoria Teatro.

Samuel Baldani vai representar o Centro-Oeste

além de fazer um mapeamento geral da Justiça do Tra-balho no Brasil e em Goiás. O even-to foi realizado em 28 de março, no Teatro PUC. Cle-ber também aler-tou os acadêmicos de Direito sobre a importância do foco na profissão, da especificidade

da área de atuação, demanda exigida no próprio exame da OAB e também no mercado de trabalho.

tre de 2013 e o objetivo é aumen-tar o número para 200 em 2014 devido ao aumento da procura dos idosos nas oficinas.

Entre os cursos de graduação com mais alunos participantes disponíveis nas monitorias da Unati estão os de Serviço So-cial, Psicologia, Enfermagem, Direito, Nutrição e Psicologia. Para a coordenadora Marli, a integração entre os acadêmicos e os idosos serve para criar uma reflexão sobre as principais difi-culdades enfrentadas pelos ido-sos. “A partir do momento que há a relação entre eles, percebe--se que diminuem os estereóti-pos e aumenta a capacidade de preocupação dos monitores so-bre assuntos que envolvem os idosos”, comenta Marli.

Para Ana Cândida, muitos idosos veem nos monitores algo que lhes faltam em seu coti-diano, como uma companhia. “Muitos alunos da Unati en-contram nos jovens um vínculo como de avó e neto. Eles criam um forte laço entre si e quando os meninos se formam ou dei-xam de frequentar as monito-rias, sentimos saudades”, afirma Ana. Para continuar esses laços, a aposentada reforça o pedido de participação de mais jovens em monitorias. “O que mais queremos é que tenham mais voluntários para compartilhar-mos o nosso cotidiano. Quere-mos que os jovens venham para a Unati”, solicita Ana.

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Goiânia, 2ª quinzena de abril de 2014 Folha PUC 553 - 7

Esporte

PUC Goiás lança primeira edição de Jogos Universitários

Mais de 3 mil acadêmicos devem participar da primeira edição dos Jogos Universitários, que ocorrerá de 1 a 4 de maio, no Câmpus II, Jardim Mariliza. A competição inédita é um es-forço conjunto da Pró-Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil, Diretório Central dos Estudan-tes, Departamento de Educação Física e Desportos e Liga das Atléticas. O evento visa reto-mar, agora em novo formato, as Olímpiadas Universitárias realizadas em anos anteriores, na época da então UCG. Todos os alunos regularmente matri-culados na PUC Goiás podem se inscrever de 10 a 22 de abril. Serão oferecidas modalidades individuais (atletismo, natação, xadrez, tênis e peteca) e coleti-vas (basquete, futsal, futebol so-ciety, handebol e voleibol).

De acordo com o coordena-dor do DCE, Michel Magul, o intuito dos Jogos, que mobili-zam 25 atléticas dos cursos de graduação, é promover a inclu-são social por meio do esporte, estimular a cidadania, integrar os estudantes de todos os câm-pus, além de revelar os talen-tos esportivos da universidade. “Queremos representar a PUC em nível estadual e nacional. Te-mos atletas que já foram profis-sionais, podem ser os melhores do Estado, e o evento é uma ma-neira de propagar na instituição:

Local de inscriçõesSede do DCE, Área 2 (Praça Universitária)

Prazo10 a 22 de abril

Quem pode participarTodos os acadêmicos

regularmente matriculados na PUC Goiás.

Os participantes receberão certificados de horas

complementares!

Fique atento!

uma forma de orgulho, identi-dade e pertença com relação a nossa universidade”, ressaltou o estudante.

A pró-reitora de Extensão e Apoio Estudantil, Márcia de Alencar Santana, pontua que o esporte, além de ser uma ativi-dade lúdica ligada a uma série de ações da cultura e da arte, também é um espaço de apren-dizagem. “Não está ligado pro-priamente ao projeto pedagógi-co dos cursos de graduação, mas à formação global do acadêmi-co. Priorizamos essa formação mais holística e humanista para consolidar esse perfil de aluno que a PUC Goiás tanto aposta e investe”, destaca.

Acadêmicos esportistas Os acadêmicos Maria Lui-

za Vale (Jornalismo) e Jaroslaw Daroszewski (Direito) vão par-ticipar dos Jogos Universitários como esportistas. A aluna irá se inscrever na modalidade cole-tiva handball e o acadêmico irá competir na modalidade indivi-dual de xadrez.

Neto de polonês, Jaroslaw aprendeu com o avô as técnicas do esporte milenar. Já partici-pou de competições no Colégio Militar, quando estudava no ensino fundamental e médio e, agora como acadêmico, quer participar da modalidade que tanto se identifica desde a infân-

cia, um esporte que vai além do hobby.

“Essa parceria que envolve a Reitoria, a Educação Física, o DCE e as atléticas, visa uma integração de toda a universi-dade”, reforça. A acadêmica de Jornalismo também observa que a iniciativa dos jogos quebra da rotina da sala de aula. “É uma maneira de interagir com os outros e a universidade pode dar um embasamento cultural, social e esportivo, além da for-mação acadêmica. Também é um incentivo para os alunos que gostam de esporte”, conclui.

Por Belisa Monteiro

“Queremos representar a PUC em nível

estadual e nacional. Temos

atletas que já foram

profissionais e podem ser

os melhores do Estado”.

Michel Magul, coordenador do DCE

“Priorizamos essaformação mais holística

e humanista para consolidar esse perfil

de aluno que a PUC Goiás tanto aposta e investe”.

Márcia de Alencar Santana, pró-reitora de Extensão

e Apoio Estudantil

Profa. Márcia de Alencar

Cartazes de divulgação dos JogosUniversitários da PUC Goiás

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Sandra quer mostrar a ciência como algo agradável

Para despertar o interesse sobre o papel da ciência no de-senvolvimento do planeta, uma arma poderosa: a diversão. Essa é a estratégia do projeto Química Mambembe (QM), do Núcleo de Pesquisa em Química (NPQ) da PUC Goiás. Na carreta, fruto de verbas obtidas junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tenda, mesas, tapetes, puffs, TV e caixa de som. Tudo para criar um ambiente atrativo, especialmente para as crianças, e divulgar a ci-ência nos chamados espaços não formais.

Entre esses locais, os projetos desenvolvidos pela PUC, como a Jornada da Cidadania, e aqueles que contam com a participação da instituição, como o Ciranda. Para a coordenadora do QM,

Alegria para descortinar o conhecimento

Por Diene Batista

Rápidas da pesquisa

- Eu, pesquisador

Cromossomo sintéticoCientistas de diversas universidades americanas e europeias

são responsáveis pelo primeiro cromossomo criado e aprimorado em laboratório: o da levedura. O fungo é usado para fazer cerveja, pão, biocombustível e metade das pesquisas sobre organismos mais complexos, como o humano. A capacidade de introduzir um cro-mossomo sintético neste organismo permitirá vários avanços. Entre eles, a produção de biocombustíveis mais sustentáveis para o meio ambiente, de novos antibióticos e a construção do genoma inteiro de um organismo superior.

“Antes de entrar na universidade, já tinha interesse em participar de projetos de iniciação científica. Faço Biologia, mas curso duas disciplinas da grade de Química. Então, conheci a profa. Sandra e recebi o convite para participar do projeto. Meu plano de trabalho pesquisa o impacto ocupacional e ambiental das cooperativas de material reciclável que trabalham com resíduos eletro-eletrônicos. No momento, trabalho na revisão bibliográfica. O próximo passo será a aplicação de questionário. A partir desses dados, vamos elaborar um material específico para incentivar o manuseio adequado desse material e minimizar danos à saúde e ao ambiente. Com certeza, participar desse projeto proporciona experiências que não poderia obter apenas em sala de aula e com as teorias. É uma oportunidade e, ao mesmo tempo, um desafio ouvir essas pessoas. Também fica claro para mim que Biologia e Química são indissociá-veis. O projeto será o tema da minha monografia e, hoje, estou consciente que a iniciação científica é a porta de entrada para o mestrado.”

Cleiton José Costa (foto), 28 anos, estudante do 5º período de Biologia – Licenciatura

profa. Sandra Regina Longhin, que também comanda o curso de Química, mostrar que a ciência pode ser algo agradável é fun-damental para chamar a atenção dos mais jovens.

No caso da Química, o desafio é ainda maior. “É comum ressal-tarem apenas seu lado negativo, como os danos que pode causar ao meio ambiente ou ao organis-mo humano”, justifica. Uma das armas do QM é o material didá-tico próprio. Os livretos foram produzidos por meio de parceria com os alunos da iniciação cien-tífica do curso de Design.

Entre os personagens, alunos com deficiência e um professor mais do que especial: José Boni-fácio de Andrade e Silva, consi-derado o patriarca da ciência no Brasil. Segundo Sandra, pelo me-

nos 50 acadêmicos da universi-dade já participaram do projeto, acadêmicos dos cursos de Quí-mica, Design e Biologia, como Cleiton José Costa, 28, que está no 5º período (leia mais nesta pá-gina).

Para professores e estudantes, um dos desafios é atuar em prol da popularização da ciência sem, contudo, transformá-la em um mero show. “Fazemos um tra-balho lúdico, que engloba tam-bém a inclusão e a preservação ambiental. Onde nos chamarem,

estamos indo”, diz , animada, referindo-se aos convites que o projeto recebe para se apresentar nas escolas de Goiânia e da Re-gião Metropolitana.

O QM termina neste semes-tre, mas um trabalho semelhante deve ser realizado por meio de financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). A expectativa é que a produção de material pró-prio para divulgação da ciência continue. Agora, com um refor-ço: uma impressora em braile.

Cubo mágico eletrônicoUma versão eletrônica do cubo mágico, com recursos sonoros e que

permite ao usuário acionar as funções de autoembaralhamento e automonta-gem, foi criada por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Ilha Solteira. As cores das peças são formadas pela luz emitida por LEDs, em vez de adesivos ou tinta, que fazem parte de um circuito eletrônico e podem assumir qualquer cor. Informações sobre o jogo, como número de movimentos executados para a sua montagem, quantidade de tentativas e tempo gasto para a tarefa também podem ser visualizados e formam uma espécie de banco de dados com o histórico do quebra-cabeça.

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Goiânia, 2ª quinzena de abril de 2014 Folha PUC 553 - 9Especial

Vida comum: o desafio da inclusão

Divisor de águas

Maria Thereza e Pedro praticando tênis: habilidades no esporte

Érica Barros, do PAP: de aluna a estagiária

Na bolsa, a estudante do 7º período de Psicologia da PUC Goiás, Érica Barros, 20, dois cer-tificados. Um, que ela recebeu há quase 8 anos, indica sua par-ticipação no Projeto Aprender a Pensar (PAP) da universidade. O outro, recebido no semestre passado, informa sua atuação como estagiária da mesma ini-ciativa.

No início da adolescência, a jovem conheceu o PAP, por meio de uma vizinha, funcionária da universidade. Destaque em sua sala de aula, ela resolveu se ins-crever junto com a irmã, Karina Barros, atualmente com 17 anos.

“Hoje, percebo o quanto ‘sou’ o PAP. As ferramentas que trabalhamos passaram a fazer

Aos 18 anos, Maria Thereza sonha em casar. Pe-dro, 16, seu irmão, não fica atrás nos planos. Ana Maria Motta, 52, mãe dos adolescentes, apoia o de-senvolvimento afetivo dos filhos, apesar das caras de reprovação que rodeiam o crescimento deles. “Minha preocupação sempre foi que eles tivessem uma vida mais comum possível”, explica ela, ao re-lembrar a descoberta de que teria dois filhos com Síndrome de Down.

O desafio é grande: de inseri-los na educação regular, apesar das dificuldades de aprendizado inerentes à alteração genética, como dificuldade de memorização; ao desenvolvimento de habilidades como a comunicação, também prejudicada pela trissonomia do cromossomo 21. “Sempre procurei trabalhar a autoestima dos meus filhos, estimulá--los para que gostassem de si mesmo”, ensina ela, que se orgulha do trabalho feito até aqui. Presiden-te da Associação Down de Goiás, Ana Maria conta que o filho Pedro é atleta: faz natação e joga tênis de mesa e de campo.

Foi nas aulas de tênis, inclusive, que o rapaz e a irmã conheceram a psicóloga Patrícia José de Oli-veira. Mãe de uma garota de 13 anos que frequenta o mesmo clube que Pedro e Maria Thereza, ela, que sempre trabalhou com grupos de discussão, resol-veu criar um com adolescentes com Síndrome de Down.

Nas reuniões, um tema dominou os bate-papos: o desenvolvimento sexual. “Perguntam sobre beijo, comentam sobre a relação dos pais”, descreve ela, responsável pela palestra que abriu o V Seminário Seminário Multiprofissional da Síndrome de Down.

Para ela, a adolescência precisa ser vivida em sua plenitude pelos meninos e meninas downs. Sem medo de cara feia ou de reprovação de ami-gos e da família. “Muitos pais não concordam com o namoro de seus filhos”, comenta Ana, que apoia o relacionamento de Maria Thereza com Igor, de 28 anos, que também tem a Síndrome.

parte do meu modo de pensar. Analiso as consequências de cada ato e, por causa disso, me arrependo de pouca coisa que fiz”, avalia Érica, referindo-se ao método de Edward Bono.

Agora, ela vive o outro lado: é estagiária do projeto que de-lineou vários caminhos em sua vida, entre eles a graduação que hoje cursa. Graças ao PAP, anali-sa, muitas crianças e adolescen-tes podem ser compreendidos por seus pais, amigos e profes-sores. “Quem tem superdotação pode até ser considerado cínico, chato ou hiperativo, mas, na verdade, como consegue apren-der com mais facilidade, acaba perdendo o interesse por deter-minadas atividades”, explica.

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Vocêpelomundo

A PUC Goiás firmou convênio de cooperação acadêmica com a North Dakota State University (Estados Unidos). Para participar do intercâmbio na universidade norte-americana, a partir de 2015, o acadêmico deverá possuir fluência na língua inglesa, por meio do Toefl IBT, igual ou superior a 60 pontos.

Focada no aluno e na pesquisa, a North Dakota State Universi-ty conta com mais de 14 mil alunos matriculados, oriundos de 47 estados norte-americanos e 78 países. A instituição é reconhecida também pelo seu rigor acadêmico, onde mais de 80 das discipli-nas oferecidas possuem 40 alunos ou menos por sala, criando um ambiente favorável ao aprendizado, no qual o corpo docente está comprometido com o sucesso acadêmico de seus alunos.

Com mais de 100 cursos de graduação, a universidade oferece uma grande variedade de programas que abordam as áreas de arquitetura, farmácia, engenharia de alimentos, administração,

Muitos alunos que almejam fazer um intercâmbio encontram o empecilho da língua estrangeira pelo cami-nho e, pela falta de tempo e da rotina puxada de estudos, desistem antes mesmo de tentar a experiência. Tendo como base esse contexto, além das turmas regulares dos cursos de línguas, a PUC Idiomas oferece a opção de aulas diferenciadas, combinando qualidade e flexibilidade de horário, com a contratação de aulas VIP nos idiomas ensinados na escola, como Inglês, Francês, Alemão, Italia-no e Espanhol.

Essas aulas diferenciadas são indicadas para aqueles alunos que necessitam de um programa específico e da atenção personalizada do professor. As aulas podem acon-tecer durante todo o ano e o aluno pode começar quando quiser. Basta contratar o pacote de horas na Coordenação da PUC Idiomas, que providenciará o agendamento com o professor. Mais informações podem ser obtidas nos telefo-nes 3227-1281 ou 3227-1176.

As visitas internacionais na uni-versidade não param. A PUC Goiás recebeu, no dia 25 de março, a delegação da instituição de ensino superior americana California State University (CSU), que visitou a PUC Idiomas e promoveu palestra para alunos.

O objetivo da visita foi conhe-cer a estrutura acadêmica e as

Por Belisa Monteiro

Depoimento

PUC Idiomas oferece aulas flexíveis

Universidade recebe delegação da California University

biotecnologia, música e design de interiores. As disciplinas são ministradas por professores altamente qualificados, que se dedi-cam à criação de um ambiente de aprendizagem que envolve os alunos da instituição. Mais informações podem ser obtidas no site www.ndsu.nodak.edu. Demais dúvidas sobre intercâmbio podem ser tiradas na Assessoria de Relações Internacionais (ARI) pelo telefone 3946-1239 ou pelo e-mail [email protected]

A acadêmica Janicris de Rezende Januzzi, aluna do curso de Psicologia da PUC Goiás, que está em intercâmbio na Universidade Católica do Norte, Chile, en-viou um relato poético sobre sua experiência de vida no país latino-americano. Leia trechos do depoimento que traduz, em palavras, a beleza do que tem testemunhado.

“Ter tudo e ao mesmo tempo nadaTer a sensação de não ter nada e ainda assim ter tudoPerceber que o buraco na sua cama apenas mudou de ladoAceitar que há um enorme buraco que te separa daquilo que está próximoPerceber que o “banho quente” não tem o calor reconfortante que você conheceAbraçar algo que só diz respeito a você mesmoRetornar cansado para a casa que não é a suaNão saber se deve temer ou não os tremores(...)Ficar feliz porque ao menos as fotos transmitem alegriaReconhecer que, apesar de tudo, as pessoas ainda podem ser boasBoas para os cães de rua e incrivelmente boas para outras pessoas”

PUC Goiás firma convênio com North Dakota University

atividades da PUC Goiás e discutir possibilidades sobre intercâm-bio. A Universidade do Estado da Califórnia é uma instituição estadunidense situada no estado da Califórnia e é o maior sistema escolar universitário dos Estados Unidos, tendo 23 câmpus, 417 mil estudantes e 46 mil funcionários e professores.

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Goiânia, 2ª quinzena de abril de 2014 Folha PUC 553 - 11

Direção: Joel Zito AraújoClassificação: 16 anosGênero: DocumentárioAno: 2008Duração: 106 minutos

O premiado documentário Cinderelas, lobos e um príncipe en-cantado aborda a questão do tráfico de mulheres e do turismo sexual no Brasil. Para registrar relatos, o filme passa pelo nordeste do País e também por países europeus como Itália e Alemanha. Um filme indispensável para pensar o tráfico de pessoas, tema da Campanha da Fraternidade 2014.

A Incubadora de Empresas da PUC Goiás publicou edital para seleção de projetos de empreendimentos para o Programa de Pré-Incubação da universidade. O prazo de inscrição começou no dia 28 de março e segue até 30 de abril, no site http://sites.pucgoias.edu.br/home/wp-content/uploa-ds/2014/04/Processo-seletivo-da-incubadora-20141.pdf. O objetivo é estimular o empreendedorismo, preparar projetos que tenham potencial de negócios e capacitar pessoas da comunidade para a gestão do negócio.

Alunos de graduação e pós-graduação de qualquer instituição de ensino superior goiana podem enviar propostas, assim como pessoas da comunidade que tenham mais de 18 anos. Para realizar a inscrição, é pre-ciso ler a chamada oficial, preencher e imprimir o formulário, comparecer na Incubadora e frequentar os cursos de capacitação que começam em maio. Mais informações na Incubadora PUC Goiás, no Bloco G da Área 1, no Setor Universitário.

Será realizado nos dias 12 e 13 de maior o Encontro Goiano de Psicologia, na PUC Goiás. O evento acadêmico científico é promovido pelo Centro Acadêmico de Psicologia XII de Maio da PUC Goiás e tratará Novo século, novas práticas em Psicologia, trazendo tudo o que há de novidade e inovação em nossa ciência. A programação inclui conferências, workshops e apresentação de painéis. Além disso, será comemorado o aniversário do CA, que completa este ano 34 anos. Mais informações: www.encontrogoiano-depsicologia.org

A 16° Campanha de vacinação contra Influenza começa no próximo dia 23 de abril e segue até 9 de maio. A PUC Goiás mais uma vez participa desta iniciativa. Das 13h30 às 18 horas o público alvo pode procurar a Sala de Vacina do Serviço de Atendimento em Saúde (SAS), no Bloco G, Área 4. Serão vacinadas pessoas com 60 anos ou mais, gestantes em qual-quer idade, puérperas (mulheres com até 45 dias pós-parto) e doentes crônicos. Na PUC Goiás, a expectativa é atender 80% do público alvo, que inclui alunos e funcionários.

A Fundação Logosófica do Brasil está promovendo o Prêmio Literário de Logosofia para jovens universitários. Para participar, os estudantes devem escolher um tema com base na leitura do livro Logosofia Ciência e Método, disponível no site da fundação (www.premiouniversitarios.logosofia.org.br/livro). As inscrições para o curso iniciaram no dia 1º de outubro de 2013 e prosseguirão até 24 de maio. Para a coordenadora do evento em Goiás, Denise Patrus, o objetivo dos prêmios realizados pela entidade é atingir toda a ca-deia de educação do País, passando por jovens da educação básica, acadêmicos e professores.

Universidade abre inscrições para Programa de Pré-Incubação de Empresas

Encontro Goiano de Psicologia PUC Goiás inicia campanha de vacinação dia 23

Fundação Logosófica promove prêmio literário

Dicas de filmes

Cinderelas, Lobos e um Príncipe EncantadoAutoras: J. C. Avelino da SilvaAno: 2011Páginas: 240

Na obra, o professor da PUC Goiás, J. C. Avelino, relata passa-gens de sua vida durante o perí-odo de ditadura militar no Brasil. Perseguido, o professor se exilou no Chile e, posteriormente, na Suíça. O período histórico relatado pelo autor completou 50 anos no início de abril. Com 240 páginas, o livro pode ser adquirido na Livraria da PUC Goiás, localizada na Área 1 da universida-de, em frente à Biblioteca Central. Alunos, professores e funcionários da instituição têm desconto especial.

Desesquecimentos

Programe-se

Terminam no dia 22 de abril as inscrições para os cinco programas de Iniciação Científica da PUC Goiás. Os acadê-micos interessados devem acessar a página de Pesquisa do site da universidade, www.pucgoias.edu.br.

São oferecidas 213 vagas com bolsas, conforme edital. A iniciação possibilita a introdução de alunos de cursos de graduação na pesquisa científica. Para estudantes que desejam seguir carreira acadêmica cursando mestrado e doutorado, o programa permite a preparação curricular e teórica necessárias. Participe!

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Sair de uma cidade do interior com pouco mais de 50 mil habitantes e começar uma nova vida em uma capital com mais de 1 milhão de pessoas pode não ser uma tarefa fácil. Porém, a aluna do curso de Zootecnia da PUC Goi-ás, Rhaisa Costa, 23, conseguiu enfrentar de frente os pro-blemas impostos por Goiânia. Natural de Porto Nacional, no Tocantins, a estudante mudou para a capital goiana com apenas 15 anos e conta que não encontra dificulda-des em morar sozinha. “Já me acostumei”, analisa.

O sonho de fazer Zootecnia iniciou ainda na infân-cia, quando frequentava fazendas aos finais de semana e aponta a influência do irmão na hora de escolher o curso. “Eu sempre gostei da zona rural e tive muita experiência na área. Aos poucos, fui criando laços com a Zootecnia quando ainda era criança. Como em Tocantins não tinha o curso e o meu irmão já estudava na universidade, optei por estudar na PUC Goiás”, revela.

Outra característica que Rhaisa não estranhou foi a quantidade de homens em relação às mulheres realizan-do o curso. A aluna revela que quando entrou na univer-sidade, a sua turma era composta em grande maioria por estudantes do sexo masculino. “Na minha sala, éramos 20 ou 30 alunos, mas apenas quatro eram mulheres. Apesar da diferença, não estranhei porque minha turma era mui-to boa”, avalia.

Atualmente, o curso vem sofrendo uma mudança significativa dessa realidade e, dos 270 alunos matri-culados, 46% já são mulheres. Para o diretor do Depar-tamento de Zootecnia, prof. Bruno de Souza Mariano, essa mudança é reflexo da participação mais ativa da mulher no mercado de trabalho. “As estudantes antes de entrar na faculdade, por exemplo, veem na Zootecnia uma chance de atuação na área da tecnologia e não dire-tamente no campo. Isso contribui para que elas estejam mais presente no curso”, explica Bruno. O professor ain-da ressalta que o curso está despertando cada vez mais a atenção da população urbana.

Antes de entrar na faculdade, a acadêmica ainda tinha dúvidas sobre qual curso frequentar. “Outra opção que me chamou a atenção foi a Medicina Veterinária.”, revela a estudante. Cheia de sonhos, Rhaisa ainda deseja fazer uma pós-graduação em Goiânia antes de voltar para o Tocantins. “Pretendo fazer minha especialização em Goi-ânia na área de reprodução”.

Rhaisa aponta o diferencial da PUC Goiás na sua forma-ção acadêmica, destacando o papel estimulador da univer-sidade durante a sua caminhada estudantil, principalmen-te nos momentos mais difíceis enfrentados pela estudante. “Minha maior dificuldade é a convivência social. Eu sou muito tímida, mas tenho melhorado muito nesse aspecto em decorrência da contribuição da PUC Goiás”, relata. “É algo que preciso melhorar, até porque preciso perder a ti-midez para atuar na Zootecnia”, concluiu.

Atualmente, a aluna cursa o 8º período e já iniciou a execução de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), onde irá abordar a temática de vacas com primeira cria. Apesar de estar caminhando para o final do curso, Rhaisa relembra os momentos marcantes na universidade. “Gos-tei de participar da Semana de Zootecnia, principalmente das palestras sobre equinos”, comenta a estudante. Sobre o futuro, a acadêmica não esconde a saudade de sua cida-de natal. “Quando eu terminar meus estudos, quero vol-tar para Porto Nacional e me realizar profissionalmente”, conclui a estudante.

Gabriel recitando um poema na abertura do 1º Encontro Ciêntífico do Programa em Nome da Vida

Realidade ruralé inspiração

Vida de estudante