Folha do Bom Retiro

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Edição 02 | Março de 2011 | Distribuição gratuita Folha do Bom Retiro Mais segurança para os moradores do Bom Retiro Reflexões sobre o Mal e como lidar com a presença dele em nossa vida Nosso Bairro: redescubra o Bosque do Alemão Editorial: a mobilização popular é capaz de derrubar uma ditadura “Transformando a comunidade através do serviço” Em Familia ´ Educação dos filhos exige, cada vez mais, a presença dos pais. Entenda o que vem influenciando o distanciamento e veja 10 dicas para melhorar o relacionamento com a criançada

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Este jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. Nasceu da intenção de membros da nossa comunidade em servir os moradores, comerciantes e visitantes do nosso bairro. A distribuição alcança os bairros Bom Retiro, Pilarzinho e Vista Alegre.

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Edição 02 | Março de 2011 | Distribuição gratuita

Folha doBom Retiro

Mais segurança para os moradores do Bom Retiro

Reflexões sobre o Mal e como lidar com a presença dele em nossa vida

Nosso Bairro: redescubra o Bosque do Alemão

Editorial: a mobilização popular é capaz de derrubar uma ditadura

“Transformando a comunidade através do serviço”

EmFamilia´

Educação dos filhos exige, cada vez mais, a presença dos pais. Entenda o que vem influenciando o distanciamento e veja 10 dicas para melhorar o relacionamento com a criançada

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Primeiro foi a Tunísia. Um mês de protestos e 23 anos do governo ditatorial de Bem Ali foram por água abai-xo. Depois, o Egito. Foram 18 dias de muito protesto, e os 30 anos de Hosni Mubarak no poder acabaram. Com es-tes exemplos, Lêmen, Líbia, Jordânia, Argélia, Bahrein são apenas alguns dos países que resolveram dizer chega. São muitos os protestos con-tra as ditaduras nestes países. Alguns, pacíficos. Outros são duramente reprimidos pelas forças governistas e deixam milhares de mortos e feridos todos os dias. Alguns até pro-íbem os protestos. Mas em todos estes países, o lema é um só: os protestos só param quando o regime cair. Nada mais correto.

Foram anos de repressão, corrupção e nenhuma satisfa-ção a população. Foi necessá-rio um país dizer basta, e o sentimento de insatisfação to-mou conta dos países árabes. Alguns ditadores sentiram a pressão e desistiram. Mas al-guns não largam o poder tão fácil assim.

É o exemplo da Líbia. A principal variável é a atitu-de das forças armadas em relação aos protestos. No Egito por exemplo, Mubarak se viu sozinho. Sem o apoio das forças armadas e muito

menos da população, deixou o poder. Já Muamar Kadafi, presidente da Líbia se recusa a deixar o poder, e, na vontade de permanecer, já patrocinou a morte de milhares de civis. E não parece se importar com a vida daqueles que lutam por mudança.

Kadafi afirmou que se os Estados Unidos e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) intervirem na situação do país, muitos líbios irão morrer. Muamar Kadafi também não admite a existência de uma forte oposi-ção dentro do país, que tudo não passa de ações de orga-nizações terroristas. Para o ditador, a Líbia o ama. O quer no poder. Parece esquecer os milhares de civis que protes-tam e morrem todos os dias em nome das liberdades que lhes foram arrancadas duran-te tantos anos.

A revolta contra as di-taduras no mundo árabe é um exemplo de mobilização popular. Um exemplo para o mundo de que, uma popu-lação insatisfeita tem muito mais poder do que um dita-dor poderoso. Quantos mais terão que morrer em nome da liberdade? Não há mais como esperar. Não há mais tempo de não ser livre. Não há mais espaço para ditadores. Não mais.

Quedadas ditaduras

Editorial

FOLHA DO BOM RETIROEste jornal tem como objetivo informar a comunidade através de notícias, novidades e curiosidades sobre o bairro e sobre a cidade. | Tiragem: 1000Suelen Lorianny - Editora Chefee-mail para contato - [email protected] - @ibbrCuritiba | www.ibbr.org.brDiagramação: Diego Silva - [email protected]

Expediente

Espaço do Leitor

Colaboradores

Carolina Viana MoraskiLicenciada em Educação Fí-sica pela Universidade Fe-deral do Paraná. Atua como professora na rede particular de ensino em Curitiba. Con-tato: @cahhvm , no orkut e facebook: Carolina Moraski e (41) 9626-2124.

Felipe EirasPós-graduando em Design de Interação e formado em Tecnologia em Artes Gráfi-cas pela Universidade Tec-nológica Federal do Paraná. Já trabalhou em escritórios de design, agência de inter-net, em casa e atualmente faz parte do núcleo de Co-

municação Digital do Sis-tema FIEP. É casado com Michelle e juntos, ou quase, possuem um gato, o Xavier.www.felipeeiras.com.br@felipeeiras

Felipe GiacominPublicitário formado pela Universidade Positivo. Apaixonado pelos amigos, por sua família e pela car-reira que escolheu. Amante das artes e da boa música.E-mail: [email protected]. Blog: www.hefe.com.br. Cel. 9833-1034.

Laura Beal BordinEstudante do terceiro ano de

jornalismo da Universidade Positivo. Escreve a toda hora e pretende publicar seus tantos textos no blog recém criado www.adancadotempo.blogspot.com . No facebook, orkut e no twitter @laurabealbordin.

Maria Carolina LippiEstudante de jornalismo da Universidade Positivo, trabalha em assessoria de imprensa a mais de seis meses. Escreve em sua pá-gina pessoal regularmente (www.carollippi.blogspot.com).Contato: [email protected] e (41) 9609-5889.

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Se-attle, nove participantes, to-dos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros ra-sos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em dispara-da, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.

Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.

Então viraram e volta-ram. Todos eles. Uma das meninas com Síndrome de

Down ajoelhou, deu um bei-jo no garoto e disse: - Pron-to, agora vai sarar! E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...

Talvez os atletas fossem deficientes mentais....

Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...

“Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta ida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos...”

Espiritos evoluidos“Procure ser

uma pessoa de valor, em vez

de procurar ser uma pessoa de

sucesso. O sucesso é

conseqüência” Albert

Einstein

´´

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[email protected]

Enviado por:Ademir Bento Junior

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Crônica

Que tal uma torradeira?

Por Felipe EirasGosto muito de torra-

deiras, de verdade. Princi-palmente no café da manhã. Pão de forma tostado e quen-tinho com uma fina camada de manteiga derretida é uma combinação irresistível. Ou-tro dia um amigo me disse que nunca teve uma torradei-ra. Fiquei surpreendido, tan-to por esse fato quanto pelas seis fatias de pão que comeu.

Mas mesmo sendo tão útil nas nossas vidas, a torradeira há muito tempo deixou de ser objeto de desejo. Ninguém fala “Ei, vamos lá em casa conhecer minha torradeira nova” ou “Você viu o que o marido da Lurdinha deu pra ela? Uma torradeira importa-da”. Hoje ela está mais para aquele presente de casamen-to de cinquentão. Você vai na loja onde os noivos fizeram a lista de casamento torcendo

para ninguém ter comprado a torradeira ainda.

Outra questão que está diretamente relacionado as torradeiras é o avanço da in-ternet. Conseguimos em pou-cos cliques comparar infinitos modelos diferentes e encon-trar exatamente o que estamos procurando. E isso é muito bom, quando queremos de fato uma torradeira. Cuma? Eu explico melhor.

Há uns anos atrás minha irmã passou no mestrado. Com o intuito de parabenizá-la, meu pai decidiu que ela precisava de um notebook. Foram algumas semanas pro-curando o tal “presente-de-bonificação-que-vai-facilitar-o-seu-mestrado”. Eu mesmo, que não convivo mais diaria-mente com meus pais, já es-tava ficando cansado com o assunto. Afinal, praticamente todos os dias meu pai encon-trava um novo modelo, me-lhor e mais barato, graças a internet.

Depois de um bom tempo procurando, meu pai encon-trou numa lona online o ar-

tefato tecnológico que supria suas expectativas. O detalhe era que não daria para entre-gar em Curitiba a tempo, antes deles viajarem para o Rio de Janeiro. A solução foi mandar entregar na casa da minha tia lá em “Uhuuu!” Nova Iguaçu, pois o prazo de entrega lá era menor. Mais uma vez fico ad-mirado com essa tal da inter-net. No dia da entrega, meu pai conseguiu acompanhar à distância em “real time” o caminho que os entregadores estavam fazendo. “Não, ele está entrando na rua errada… Vai ter que dar meia-volta…. Num falei, num falei…. Tá pensando o que…”. Imagina só, o motorista encosta para ir ao banheiro na padaria e fica parecendo que ele foi tomar uma no bar da esquina. Mas o importante é que eles encon-traram o caminho, como sem-pre, bem, quase sempre.

Alguns dias depois, malas feitas e todos a bordo. Curitiba > Rio de Janeiro é uma viagem longa e um pouco cansativa. Mas eles já são profissionais nisso, saem bem cedinho de

casa e otimizam o tempo das paradas. São 5 minutos para ir ao banheiro, 30 para almoçar, pronto. Às vezes o almoço é apenas uma janta no destino final. E chegando lá é jantar, tomar um banho e descansar. Ah sim, dessa vez também tinha que brincar com o note-book novo.

Ele ainda estava na caixa lacrada, cheirando a novo. Posso até imaginar aquela ansiedade de criança quando ganha um presente. Rashhhh-hhh! Tira a primeira fita adesi-va. Rooooooooooush! Rasga a embalagem de papelão. Plac! Plac! Plac! Estoura o papel bo-lha. E de repente, roubando a atenção de todos que estavam na casa, o silêncio. Foram al-guns segundos tentando en-tender o que tinha acontecido. O modelo não estava correto, não era essa a cor que tinham escolhido, onde estava a tela widescreen!? Nada, no meio de toda aquela embalagem ti-nha apenas uma torradeira.

Minha irmã pensou “Cla-ro, minha tia deve estar zoan-do comigo!”. Não estava. “Ah, então meu pai deve ter feito a troca para me enganar!”. Tam-bém não. “Então, acho que foi o meu tio. Só pode. Ele deve

ter escondido o notebook quando entregaram!”. Menos ainda. Foi um dia inteiro pen-sando que alguém da família estava fazendo uma brinca-deira. Quando todos começa-ram a desconfiar que realmen-te ninguém sabia o que tinha acontecido, decidiram entrar em contato com a loja online.

Realmente houve um pro-blema na entrega. Minha tia que recebeu o produto nem percebeu pois as caixas de entrega são de tamanhos pa-drões. Mas, vamos em frente. Para minha irmã foi só uma questão de tempo, já que ago-ra só conseguiria receber o produto novamente quando retornasse a Curitiba. Eu fico é pensando no coitado que re-cebeu o notebook. Tava feliz da vida com o brinquedinho quando de repente “Toc! Toc! Toc! blábláblá… desculpe pelo inconveniente… bláblá-blá… sim, o senhor precisa devolver… blábláblá… muito obrigado!” e a vida volta ao normal. Triste realidade.

Acho que a única pessoa que talvez teria gostado dessa confusão seria o meu amigo, pois poderia saborear outras seis fatias de pão com uma fina camada de manteiga derretida.

Coluna Pastoral

Por Pastor Osmar GomesO mal é um grande proble-

ma. Olhamos para as circuns-tâncias da vida e dizemos se algo é bom ou mau. Se algo faz bem ou faz mal. Evitamos o que é mau, buscamos o que é bom. Associamos o bem a Deus e o mal ao diabo. Mas é interessan-te notar que precisamos fazer algumas diferenciações quanto aos tipos de mal aos quais esta-

Livrai-nos do Malmos sujeitos e quais não pode-mos evitar.

Ariovaldo Ramos me en-sinou que o mal não existe como ente. Ele é simplesmente a ausência do bem. Ainda que filosoficamente possa parecer traquilizador, na prática, o mal é real. Já experimentamos ser alvos dele e até mesmo dele promotores. A questão é que o bem e o mal no sentido de pro-blemas ou dádivas, são contin-gências da vida. São inerentes a esta existência do cosmo. Não é possível não ser atingido pelo mau, ou mal.

Imagine que fosse possível viver acima dos problemas, acima das tribulações, não sei

você, mas eu ainda não cheguei neste lugar. Mas o Salmo 121 termina dizendo que aqueles que confiam em Deus não se-rão assolados pelo mal, nem na entrada e nem na saída. Jesus ora para que fôssemos livres do mal e em João 17 do maligno. É justo usar esfregar este texto na cara de Deus todas as vezes que nosso pneu furar, uma noiva desmanchar um relacionamen-to, perdermos um emprego, fi-carmos doentes ou mesmo per-dermos um ente querido?

Você já imagina que vou dizer que não. Mas por que não é justo? Porque não é deste mal que Jesus, o salmista ou a bíblia está se referindo. Este tipo de mal contingência da vida era habitual para Davi fugindo de Saul, Jesus sendo mal-tratado

por sua família e Paulo sendo açoitado e preso, ainda assim o Salmo 121 continua lá, promen-tendo que o mal não nos alcan-çará.

Quando pensamos no mal precisamos pensar no conteúdo do coração. O Mal, ou o Malig-no não nos tocar tem a ver com a maneira como reagimos as situações da vida. Imagine que alguém que passa por um gran-de trauma e permite que o ódio, a vingança, a auto-piedade, o desânimo, e o pior de todos, o enfraquecimento da fé inunde o seu coração, este sim, foi invadi-do pelo mal.

Se tornam amargas, raivo-sas, desconfiadas, exaltadas, ou tímidas, destrídas, doentes e me-drosas. O que fazer então quan-do estivermos diante de uma

situação ruim, ou má? Aprenda com Davi no Salmo 121, “Levanto meus olhos aos céus, de onde vem o socorro?” Diriam os religiosos de plantão, “- O que é isso Davi, cade a sua fé?” . Mal sabem eles que é exatamente esta caracterísi-tica que fazia de Davi um homem segundo o coração de Deus. Na hora do pânico ele gritava, cho-rava e até mesmo se perguntava. Mas no verso 2 ele se rende, “o meu socorro vem do Senhor que criou os céus e a terra.”

Minha oração é que você, ao ser colocado diante do mal, ou do maldoso, ou da injustiça, não dei-xe que o ele invada e contamine o seu coração, levante os seus olhos, e deixe que a mão de Deus te car-regue através da sua luta, vitorio-so, preservado e cheio de benigni-dade e bondade.

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que a gente querCOR

A cidade da

Revista Parafuso

Por Dilair Queiroz

Curitiba foi considerada a capital campeã em ações de preservação do meio ambiente. Foi isso que concluiu a pesqui-sa “Sustentabilidade: Aqui e Agora” do Ministério do Meio Ambiente, realizada entre 27 de setembro e 13 de outubro de 2010.

A pesquisa foi feita em 11

capitais brasileiras e em cada cidade foram entrevistados 100 moradores. Os dados foram di-vulgados no início de janeiro e Curitiba disparou nos resulta-dos.Prioridade: 77% dos curitiba-nos entrevistados acreditam que o meio ambiente é mais importante que o crescimento econômico;Separação: 90% afirmaram que

fazem a coleta seletiva dos ma-teriais descartados, separando garrafas, papel, orgânico, plás-tico, etc.;Preocupação: 85% dos entrevis-tados na capital dizem que evi-tam jogar no lixo comum pro-dutos tóxicos ou que agridam a natureza, como pilhas, tintas, baterias e solventes;Plástico: 33% dos moradores ouvidos disseram que evitam

usar sacolas plásticas em suas compras.

Esses resultados mostram a preocupação dos curitibanos com o meio ambiente. Mas, será que esses números não podem ficar melhores? Por exemplo, se a partir de hoje você começar a separar o lixo da sua casa, es-tará ajudando a diminuir a po-luição do nosso planeta. E não vale aquela história de “só um

não faz diferença”. Se você realmente quer fa-

zer a diferença, espalhe essa ideia agora! Conscientize seus pais, seus amigos, seus primos, seu vizinho, seu professor. E não é só pros curitibanos não, cada um pode ajudar sua pró-pria cidade a também virar exemplo nacional de preocupa-ção ambiental. Tem um monte de dicas ambientais na revista.

revistaparafuso.blogspot.com

Edições online em:http://issuu.com/revistaparafuso/docs

Nosso Bairro

Um lugar para conhecer

Por Felipe Giacomin

“Perto de uma escura floresta, um pobre lenha-dor vivia, com sua mu-lher e dois filhos: João e Maria”. Assim inicia-se a história de João e Ma-ria, que pode ser lida pe-los visitantes do Bosque do Alemão. Os versos do conto popular escrito em 1812 pelos irmãos Grimm estão pintados em azule-jos ao longo da trilha que cruza o bosque.

Essa é uma das diver-

sas atrações que chamam a atenção no bosque. Inau-gurado em 1996, possui várias características que celebram a cultura ale-mã. São 38 mil m² de mata nativa e está localizado no bairro jardim Schaffer (Vista Alegre) em Curiti-ba. “Admiro Curitiba pela diversidade de parques que oferece, mas aqui é mais tranqüilo que os ou-tros bosques. Gosto mui-to de sua topografia, da arquitetura polonesa e da Torre dos Filósofos”, afir-

ma a advogada Rosarita Dotti, 68, que há mais de 8 anos aproveita as horas li-vres para visitar o bosque com seus netos, “aproveito feriados e férias escolares para trazê-los aqui. Eles gostam muito da história de João e Maria”.

Casa Encantada Reprodução da Casa da

Bruxa do conto João e Ma-ria, a Casa Encantada onde está instalada uma biblio-teca infantil realiza a Hora do Conto. Hoje o local tem

mais de 10 contadores de história, que buscam atin-gir os mais variados pú-blicos, recebendo escolas, idosos, menores infrato-res, turistas e dependentes químicos, que vêm através do Fundação de Ação So-cial (FAS) e das Unidades de Saúde de Curitiba.

Adelfe, contadora de histórias há seis anos no bosque, afirma que é um trabalho gratificante, “pois você consegue ver a crian-ça feliz com a história, além de despertar o seu

interesse e curiosidade”.

ServiçoA biblioteca fica aberta

ao público todos os dias das 9h às 17h e nos sába-dos, domingos e feriados acontecem a Hora do Con-to, às 11h, 14h e 16h.

O bosque tem seu fun-cionamento todos os dias das 6h às 20h.

Telefone: (41) 3568-1087 (Biblioteca Infantil)

E- mail: parquese-p r a c a s @ s m m a . c u r i t i b a .pr.gov.br

Tranqüilidade e contação de histórias são as principais características que atraem visitantes

Felipe Giacomin

Felipe GiacominFelipe Giacomin

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que a gente querCOR

A cidade da

Revista Parafuso

Por Dilair Queiroz

Curitiba foi considerada a capital campeã em ações de preservação do meio ambiente. Foi isso que concluiu a pesqui-sa “Sustentabilidade: Aqui e Agora” do Ministério do Meio Ambiente, realizada entre 27 de setembro e 13 de outubro de 2010.

A pesquisa foi feita em 11

capitais brasileiras e em cada cidade foram entrevistados 100 moradores. Os dados foram di-vulgados no início de janeiro e Curitiba disparou nos resulta-dos.Prioridade: 77% dos curitiba-nos entrevistados acreditam que o meio ambiente é mais importante que o crescimento econômico;Separação: 90% afirmaram que

fazem a coleta seletiva dos ma-teriais descartados, separando garrafas, papel, orgânico, plás-tico, etc.;Preocupação: 85% dos entrevis-tados na capital dizem que evi-tam jogar no lixo comum pro-dutos tóxicos ou que agridam a natureza, como pilhas, tintas, baterias e solventes;Plástico: 33% dos moradores ouvidos disseram que evitam

usar sacolas plásticas em suas compras.

Esses resultados mostram a preocupação dos curitibanos com o meio ambiente. Mas, será que esses números não podem ficar melhores? Por exemplo, se a partir de hoje você começar a separar o lixo da sua casa, es-tará ajudando a diminuir a po-luição do nosso planeta. E não vale aquela história de “só um

não faz diferença”. Se você realmente quer fa-

zer a diferença, espalhe essa ideia agora! Conscientize seus pais, seus amigos, seus primos, seu vizinho, seu professor. E não é só pros curitibanos não, cada um pode ajudar sua pró-pria cidade a também virar exemplo nacional de preocupa-ção ambiental. Tem um monte de dicas ambientais na revista.

revistaparafuso.blogspot.com

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Nosso Bairro

Nucleo de Protecao ao Cidadao tem aumentado a seguranca no Bom Retiro e regiaoPor Maria Carolina Lippi

Proteger a população baseado no policiamen-to comunitário. Esse é o trabalho feito pela Polícia Militar (PM) no Núcleo de Proteção ao Cidadão. Criado há cerca de um ano, o posto localizado na Praça Negi Calixto, pró-ximo a Rua Desembarga-dor Hugo Simas, atende a chamados no bairro Bom Retiro e região.

O Núcleo de Proteção foi construído pela Prefei-tura Municipal de Curiti-

ba no início de 2010 e cedi-do à PM que realiza o poli-ciamento no local. O Posto Schaffer, como é chamado, pertence a 2ª Companhia do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) da capital, e foi criado devido ao gran-de número de ocorrências de roubo a veículos e pes-soas. Hoje o atendimento é feito além de no Bom Retiro, nos bairros Vista Alegre, Jardim Schaffer e Mercês.

De acordo com o co-mandante do 12º BPM, major Eudes Camilo da

Cruz, o posto também foi fruto de insistentes pedi-dos feito pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Jardim Scha-ffer. O Conseg foi criado pela Secretaria do Estado de Segurança Pública do Paraná (SESP) e existe em várias regiões de Curitiba, sempre composto por líde-res comunitários e repre-sentantes da Polícia Mili-tar e Civil.

“Antigamente havia um módulo policial do Bom Retiro que foi desa-tivado e sempre houve a

reinvindicação do Conse-lho de Segurança do Scha-ffer, que é um conselho muito forte e atuante para criação de um novo mó-dulo. Assim, foi realizado o convênio da prefeitu-ra com a Polícia Militar e criado o posto na região”, disse o comandante.

O posto conta com um policial militar 24 horas por dia para atender a cha-mados direto da popula-ção. “O poli-cial tem o te-lefone e rádio para contato. Se alguém da comunidade pedir apoio ou socorro ele pode acio-nar a viatura mais rápido. Daquele pos-to ele con-segue entrar em contato direto com a companhia para que a viatura venha até a região realizar aten-dimento”, explicou o ma-jor Eudes.

A comunidade e o comércio da região con-firmam melhorias na se-gurança do bairro com o Núcleo de Proteção. Fábio Freitas, gerente de uma panificadora próxima ao

local, garante que não houve assaltos desde que o posto foi instalado. “Foi muito benéfico para toda a região, com certeza, a pre-sença deles inibiu muitos assaltantes”, disse. Freitas também afirma que em al-gumas lojas da região há um sistema, que quando acionado, chega direta-mente um aviso ao posto

policial de que há algo s u s p e i t o a c o n t e c e n -do.

O Con-seg, que tem sua sede no próprio posto, rea-liza reuni-ões mensais para discu-tir e avaliar a segurança do bairro e levar os

problemas para discus-são com a Polícia Mili-tar. “Na reunião se ava-lia onde está precisando maior policiamento e onde há maior número de ocorrências, assim, a PM faz uma avaliação de acordo com os boletins de ocorrência para ver se há necessidade de maior policiamento no local”, finaliza o major.

Criado em 2010, o posto aproxima a Polícia Militar da comunidade

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“O policial tem o telefone e rádio para contato. Se alguém da

comunidade pedir apoio ou socorro ele pode acionar a viatura mais

rápido”Major Eudes

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Maria Carolina Lippi

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Por Carolina MoraskiNa escola em que traba-

lho foi realizado a semana de capacitação de profes-sores de 2011. Um dos te-mas abordados pelo dou-tor Adolfo Bareiro, médico

especialista em atendimento à família, foi “A importância dos pais na educação dos filhos”. Com certeza uma das palestras mais interessantes e que me fez pensar.

Quantos de nós vemos crianças sendo diagnostica-das com doenças como: DDA (Déficit de Atenção), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), depressão? Ou ainda agressi-vas, resistentes às regras, a dis-ciplina e com dificuldades de aprendizagem?

Saiba que muitos desses casos estão fortemente rela-cionados à estrutura familiar e influenciados pelas relações estabelecidas entre a criança e seus pais. Na verdade, as crianças são apenas o espelho de seu ambiente familiar. E, na maioria dos casos ela está externando carência afetiva pela ausência dos pais ou di-ficuldades familiares.

Muitas situações pode-riam ser resolvidas fora do consultório médico, apresen-tando resultados positivos

Educação

Pais Presentestanto na educação dos alu-nos quanto na relação de pais e filhos.

A psicopedagoga, e também mãe, Daniela Go-mes afirma: “É grande a importância e valorização de padrões morais de con-duta, junto com a monitoria positiva dos pais, para que os filhos possam ter a opor-tunidade de tomar decisões coerentes com padrões e princípios aprendidos. As-sim, podemos dizer que a educação traz consigo a

responsabilidade por uma vida toda em formação.”

É importante lembrar que a criança desenvolve os primeiros laços e víncu-los afetivos com a família. É em casa que ela recebe os valores, os princípios que constituirão o seu caráter - fato que se concretiza aos 5 anos de idade - tudo que a criança vivenciar em casa, ela levará como modelo para a vida. Por isso a im-portância de pais presentes desde a infância.

1Estabeleça uma parceria equilibrada com a Escola;

2Seja participativo, envolvido e dedique tempo aos seus filhos;

3Acompanhe a tarefa de casa; 4

Estimule a leitura; 5

Leia a agenda e acompanhe as datas de trabalhos, provas, eventos;

Use-a como veículo de comunicação com a Escola;

6

10Se necessário, busque ajuda especializada.

Aproveite um tempo de lazer para passar junto com seu filho;

Dê limites e regras;

Converse com seu filho. Ouça o que ele tem a dizer. Incentive-o. Construa uma relação de honestidade e confiança;

7 8Estimule a aprendizagem através de jogos educativos;

9 11

Divulgação/ IgnacioLeonardi

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Programação IBBR

Por Laura Beal Bordin e Suelen Lorianny

Música. São tantas definições. A arte do efê-mero, de combinar sons e silêncio. Pode definir um povo, uma cultura. Emo-ciona, alegra, entristece. Faz rir, chorar sem nem tentar. São simples notas musicais, que fazem parte de uma simples folha pau-tada, e esperam por mãos que possam tocá-las, e uma voz para interpretá-las.

São tantos os momentos da vida que podem ser de-finidos pela música. Datas e pessoas especiais que pa-reciam estar esquecidas no meio de tantas lembranças vêm a tona como se nunca ti-vessem deixado a memória. A vontade de cantar e dan-çar... Ah, isso só a música faz. Música? Um fenômeno social, indispensável para

a felicidade. Como seria a vida sem a melodia? Como seria o mundo sem música? Talvez o mundo nunca co-nheceria a genialidade de Beethoven, ou a alegria con-tagiante dos Beatles, a força do festival do Woodstock. A música é mágica, capaz de mudar as pessoas e inspirar gerações.

Então... Deixa a música te levar. Não importa qual. Pode ser pop, rock’n’roll, reaggae ou erudita. Afinal, por que não? Nada mais fantástico do que misturar o sentimento, o pensamento o som e a melodia em uma definição. Isso sim é a defi-nição de vida.

Agora você quer encon-trar a sua definição? Escute a música que vem da Escola de Música Arte Musical. As matrículas para 2011 já estão abertas e você tem 18 opções para entrar no ritmo:

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Quarta-feiraCulto de oração, 20h

Sexta-feiraReunião de oração, 07h30

SábadoCulto de jovens e adolescentes, 20h

DomingoCulto de Edificação, 11hCulto de adoração, 19h

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“pois Tu, Senhor, tens sustentado o meu direito, e a minha causa”

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