Folha da Ilha - Ed. 07

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Piscina recebe azujelos e pode ser inaugurada para Regionais Quinta-feira, 22 Julho de 2010 Ano I - Edição nº 07 - R$ 2,50 ILHA SOLTEIRA Escotismo completa 100 anos no Brasil Preguiça? Não. Dis- túrbio do sono atra- sado Pg. 06 Fundação promove re- cital de piano e violino Pg. 03 Pg. 08 Diretor Responsável - Rafael Martins Pg. 02 OAB vigiará de perto descum- primento da lei eleitoral Pg. 03 Agora nas telonas, “O Bem Amado” está de volta Pg. 07 Keirrison chega a Vila prome- tendo dedicação Pg. 04 Cuidados podem evitar que o tempo seco provoque danos Pg. 06 Leia também Aumentam chances da piscina ser utilizada nas competições dos 54º. Jogos Regionais Abertura dos Jogos Regio- nais terá várias atrações A comissão respon- sável pelo cerimonial de abertura dos Jogos Regionais, que acon- tecerá nesta sexta, 23, está trabalhando a todo vapor. O even- to será realizado no recinto de exposições – FAPIC, a partir das 20 horas. Uma das atrações será a coreografia “Nossa energia, nos- sa força”, montada por Rosângela Galana Tokmatisu, que será executada por alunos das Academias Fiu- flut, Projeto Dançart, Balé & Cia e alunos da escola ABBS, que foram ensaiados pela professora Márcia Martins, a Marcinha. A apresentação contará também com a participação do pro- fessor de artes circen- ses, Beto Chamorro da cidade de Araça- tuba, especialista em tecidos acrobáticos, e que trabalhou por vários anos na equipe circense do Beto Car- rero. O trabalho realiza- do em tecidos acro- báticos que será apre- sentado na abertura é semelhante ao que foi promovido numa competição entre ar- tistas no “Domingão do Faustão”. Pg. 05

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Piscina recebe azujelos e pode ser inaugurada para Regionais

Quinta-feira, 22 Julho de 2010 Ano I - Edição nº 07 - R$ 2,50ILHA SOLTEIRA

E s c o t i s m o c o m p l e t a 100 anos no Brasil

Preguiça? Não. Dis-túrbio do sono atra-sado

Pg. 06

Fundação promove re-cital de piano e violino

Pg. 03Pg. 08

Diretor Responsável - Rafael Martins

Pg. 02OAB vigiará de perto descum-primento da lei eleitoral

Pg. 03

Agora nas telonas, “O Bem Amado” está de volta

Pg. 07

Keirrison chega a Vila prome-tendo dedicação

Pg. 04

Cuidados podem evitar que o tempo seco provoque danos

Pg. 06

Leia também

Aumentam chances da piscina ser utilizada nas competições dos 54º. Jogos Regionais

Abertura dos Jogos Regio-nais terá várias atrações

A comissão respon-sável pelo cerimonial de abertura dos Jogos Regionais, que acon-tecerá nesta sexta, 23, está trabalhando a todo vapor. O even-to será realizado no recinto de exposições – FAPIC, a partir das 20 horas.

Uma das atrações

será a coreografia “Nossa energia, nos-sa força”, montada por Rosângela Galana Tokmatisu, que será executada por alunos das Academias Fiu-flut, Projeto Dançart, Balé & Cia e alunos da escola ABBS, que foram ensaiados pela professora Márcia

Martins, a Marcinha.A apresentação

contará também com a participação do pro-fessor de artes circen-ses, Beto Chamorro da cidade de Araça-tuba, especialista em tecidos acrobáticos, e que trabalhou por vários anos na equipe circense do Beto Car-

rero.O trabalho realiza-

do em tecidos acro-báticos que será apre-sentado na abertura é semelhante ao que foi promovido numa competição entre ar-tistas no “Domingão do Faustão”.

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Quinta-feira, 22 de Julho de 2010 PRIMEIRO CADERNO 02

EXPEDIENTE

Av. Brasil Norte, 367 CIlha Solteira - SP18 . 3743 [email protected]

Diretor Responsável: Rafael MartinsJornalista Responsável: André SantanaRedação: Junior SagsterFotografia: Rodrigo LopesArte e Diagramação: Rafael MartinsImpressão: Editora Ferjal

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, e são de inteira responsabilidade de seus autores.

CULPADA, EU CONFESSO!

Estava no carro com minha tia. Não podia ouvir o que ela falava, só via as coisas aconte-cerem ao nosso re-

dor, em câmara lenta e em preto e branco.Entramos na garagem de uma casa, que

já estava com uns quatro ou cinco carros estacionados, em um deles, li a palavra “POLÍCIA” em letras garrafais.

Nada daquilo fazia sentido para mim, até que entrei na casa, ainda sem ouvir o que as pessoas diziam. O cheiro era insu-portável, pude perceber o rosto de minha tia se contorcer, mas não sei o que ela disse. Mas de uma coisa eu tinha certeza: algo tinha acontecido naquela casa, mas o quê?

Já no corredor principal da casa, uma lembrança me veio à cabeça. Ali parei e comecei a recordar a cena que me veio como um relâmpago em um dia de chuva.

A imagem é da noite anterior. Alguém entra pela porta da frente, vai até a cozi-nha, pega uma faca e vai em direção ao quarto do casal, que se prepara para dor-mir.

A primeira vítima é o homem, que ao se assustar com a presença inesperada, vai contra o vulto para se defender. É golpea-do com incontáveis facadas, em todas as partes do corpo. A mulher, assustada com a brutalidade dos fatos, grita e acorda os filhos, que presenciam a mesma brutalida-de, mas ao invés de gritos, retribuem com lágrimas. Assim como o marido, a mulher é brutalmente esfaqueada e arrastada para perto do corpo, ainda quente, de seu marido.

As crianças, por não demonstrarem mais reação, são esfaqueadas simultane-amente, como se aquele vulto quisesse di-vidir algo de forma igualitária entre os dois pequenos corpos, que por serem visível e fisicamente mais frágeis, levam poucas

perfurações.Não contente com todo aquele sangue,

toda aquela brutalidade, o tal vulto as-sassino ainda volta à cozinha, escolhe na gaveta uma faca maior e volta ao quarto do casal. Chegando lá, descobre um novo personagem, um cachorro.

Este, ao se perceber sozinho, reconhece no vulto, quem sabe um salvador, um novo dono, e o enche de carinho. A forma que o vulto encontra para retribuir este carinho, não podia ser diferente do que já havia acontecido ali, naquela noite, e o cão tam-bém sofre com os golpes da nova, maior e mais afiada faca.

As crianças, dessa vez, foram poupa-das. Seus corpos foram desleixadamente arrastados para suas camas e cobertos. Os pais e o amigo cão não tiveram a mes-ma sorte. De seus corpos foram retirados pedaços enormes de carne, de variados lugares. Essas partes foram minuciosa-mente cortadas em cubos e distribuídas por todos os cômodos da casa.

Após esses inúmeros atos, cansado, o vulto deitou na cama do casal, com as duas facas e dormiu o sono dos (in)justos.

Eu, agora ouvindo o que as pessoas dizem, vendo os fatos em tempo real e já com cores, me vejo no mesmo lugar de an-tes, parada no corredor principal da casa. Mas a casa, antes suja, com cheiro de san-gue, moscas e pedaços de carne humana por todo lado, agora está limpa, sem mó-veis e com pessoas que reconheço dentro.

Ao meu lado, uma televisão transmite a reportagem, onde fala que o assassino ainda não foi encontrado e que as auto-ridades não tem nem pistas, nem suspei-tos. Ao voltar o olhar para aquele cenário, reconheço o vulto, ao me olhar no espelho.

Janaína Moraes é jornalista ilhense e traba-lha no jornal Bom Dia, em S. J. do Rio Preto

[email protected]

EDITORIALPela segunda vez em sua história, Ilha

Solteira está recebendo os Jogos Regio-nais. Trata-se de mais um grande evento que nossa cidade se torna palco. Durante esses dez dias intensos, serão muitos jo-gos, e em vários pontos da cidade. E mui-tas pessoas, entre delegações e familiares dos atletas, passarão por aqui, movimen-tando todo o município.

Em 2007, os Jogos Regionais também aconteceram em terras ilhenses. E tudo correu de maneira bastante satisfatória. Os dirigentes regionais ficaram satisfei-tos com a organização, a estrutura e a maneira tranquila como tudo correu. Os cidadãos foram receptivos aos eventos esportivos e prestigiaram até mesmo as modalidades menos populares. Ficou uma sensação boa de que tudo fluiu sem maio-res problemas.

Ao esporte local, êxito. Vários atletas ilhenses se destacaram nos Jogos de 2007. Melhorias foram realizadas nas quadras esportivas locais. Uma herança que ficou para que o incentivo ao esporte permanecesse.

Três anos depois e a história se repe-te. Mais uma vez, Ilha é sede dos Jogos Regionais. Mais uma vez, a cidade ganha com a reforma das quadras, a aquisição de novos equipamentos e a vontade de re-ceber bem os visitantes. Com a experiên-cia adquirida em 2007, fica a necessidade

de fazer bem feito novamente, e o desafio de superar as inevitáveis deficiências no-tadas naquela ocasião.

Todos ganham quando um evento im-portante quanto este, com grande reper-cussão em toda a região, acontece. Além do maior incentivo ao esporte local, que é sempre válido, Ilha Solteira tem virado para si todos os holofotes. São jornais, si-tes e emissoras de TV de toda a região que estão de olho em tudo o que acontece por aqui, às margens do rio Paraná. Uma di-vulgação que aumenta a responsabilidade do município sobre a realização do even-to, e que pode trazer grandes vantagens à nossa Estância Turística. Os atletas e os jogos estão na pauta principal, mas nossa cultura, nossos pontos turísticos e toda a beleza de nossa cidade também ganham a atenção de nossos vizinhos.

Ganha também o comércio local, que aproveita os inúmeros visitantes que pas-sam e passarão por aqui ao longo destes dez dias. Ganha a economia local.

Se é bom para todos, fica a torcida para que superemos os Jogos de 2007 e con-sigamos realizar com competência mais uma edição dos Jogos Regionais. Fica a torcida para que os atletas consigam atin-gir seus objetivos e tenham uma competi-ção saudável. E, claro, fica a torcida para que os atletas ilhenses nos tragam ale-grias, não é? Bons jogos a todos nós!

por Janaína Moraes

Piscina recebe azujelos e pode ser inaugurada para Regionais

A piscina semi-olímpica poderá mesmo ser inaugu-rada durante a realização dos 54º. Jogos Regionais de Ilha Solteira. As placas do azulejo em cor azul come-çaram ser colocadas nessa quarta-feira dia 21 de julho e a equipe de engenharia da Prefeitura, acredita que até sexta-feira o local esta-rá pronto para receber água pela primeira vez.

O Departamento de Compras da Prefeitura en-caminhou na tarde de hoje

( quarta-feira ), a consulta de preços para compra das raias que vão ficar suspen-sas sobre as águas, definin-do o percurso que cada na-dador terá que realizar na piscina.

Também já se encontra no canteiro de obras da pis-cina, o sistema de filtro e aquecimento de água. A au-sência de chuva vem cola-borando para a aceleração dos serviços.

Caso a piscina não fique pronta a tempo, existem

duas possibilidades: utili-zar a piscina do Andradina Tênis Clube em Andradina, distante 70 quilômetros, ou adiar a abertura das compe-tições na piscina por um ou dois dias. O Comitê Organi-zador dos Jogos já analisa essas possibilidades, embo-ra a empreiteira já admita a possibilidade de entregar tudo funcionando na sexta-feira, dia oficial do início das disputas aquáticas.

Agência Visão

A arte na mesa dos atletas de Rio Preto

Hospedados na Escola Municipal ABBS- Apareci-da Benedita Brito da Silva, a maior delegação dos 54º. Jogos Regionais de Ilha Solteira, que também re-presenta a maior cidade en-tre as 56 participantes: São José do Rio Preto, tem uma mesa de refeições diferente das outras. O mestre cuca Olavo Augusto Pereira, que trabalha na Prefeitura e acompanha os 445 atletas convocados para os jogos, é um artista que torna as me-sas de refeições repletas de

trabalhos em arte feito com alimentos.

A beterraba que vira um pingüim, a abóbora que se transforma em garça, sen-do que suas longas penas são feitas e nabo fatiado. A cenoura, a berinjela, o chuchu e muitos outros ali-mentos considerados como desprezados pelo paladar da maioria, se transformam em bichos atrativos para se-rem consumidor com bom humor e apreciando uma bela arte.

Os grandes campeões

A delegação de São José do Rio Preto é a maior e também a melhor dos Jo-gos Regionais. A cidade já tem 9 vitórias. O chefe da delegação Paulo Rober-to Palmeira disse que esse ano está com medo de não chegar ao décimo campe-onato: “estou percebendo que existem muitas equipes que cresceram na qualidade técnica”, disse Palmeira.

Agência Visão

Com a fome de leão dos atletas, as obras de arte feitas com alimentos tem vida curta

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Quinta-feira, 22 de Julho de 2010 PRIMEIRO CADERNO 03

Escotismo completa 100 anos no BrasilSe você realmente acredi-

ta que ser escoteiro é apenas vender biscoitos em prol de alguma causa humanitária, ajudar senhoras a atraves-sar ruas, vestir uniforme ou ir acampar no meio do mato, está enganado. Não deixa de ser uma verdade, já que um dos lemas deles é servir sempre, mas há mui-to mais por trás disso. Mui-tos dos valores deixados para trás por nossa socie-dade são sempre resgatados através de atividades como jogos, trabalhos manuais, excursões, músicas e muitas outras, como a importância de ajudar o próximo. Assim como o respeito pela na-tureza, que hoje é moda, é algo que acompanha a vida do escoteiro, além de convi-ver em grupo, a busca pela autonomia, o senso de res-ponsabilidade e o desenvol-vimento da auto-confiança.

Em Ilha Solteira o gru-po GEU (Grupo Escoteiro Urubupungá), formado em 22 de novembro de 1969, realiza há 36 anos o grande acampamento, normalmen-te no feriado de outubro, que coincide com o aniver-sário cidade de Ilha Soltei-ra. “Uma forma de come-moração ao aniversário de sua fundação e integração com os festejos de aniver-sário da cidade”, segundo o site do GEU.

Grupos escoteiros são di-vididos em ramos, que são definidos de acordo com a idade. E ao contrário do que muita gente pensa, as meninas também podem ser escoteiras. E não se deve confundir o escotis-mo com o bandeirantismo. Os bandeirantes, que tam-bém aceitam tanto meni-nos como meninas, formam outro movimento que segue princípios semelhantes, mas cuja organização é in-dependente do movimento escoteiro. Fica a critério de cada grupo definir se as tur-mas serão exclusivamente femininas, masculinas ou mistas.

O movimento teve início quando o inglês Robert Ba-den-Powell (1857 - 1950), em 1899, durante a Guerra

dos Boers, na África, teve de recrutar adolescentes da ci-dade de Mafeking e treiná-los para auxiliar em algu-mas tarefas, pois contava com poucos soldados. A co-ragem, lealdade e senso de responsabilidade, apresen-tada por estes garotos, im-pressionaram Powell, e com isso gerou o estímulo para que a criação do movimento escoteiro acontecesse.

Um acampamento expe-rimental, com 20 garotos na ilha de Browsea, no Canal da Mancha no ano de 1907, marca o início do escotis-mo. Lá, Powell lhes ensinou técnicas de primeiros socor-ros, sobrevivência, localiza-ção e segurança na floresta. Um fato interessante é que Powell nunca previu que desse experimento nasceria um movimento tão grande e tão organizado. Um manual foi escrito no ano seguinte, o primeiro manual de esco-tismo “Scouting for boys” (“Escotismo para rapazes”), que incentivou muitas pes-soas a formar grupos esco-teiros, inclusive mulheres.

O jornal FOLHA DA ILHA foi conversar com Bruno Camargo Silva, es-coteiro há 11 anos, membro do Ramo Pioneiro do Grupo Escoteiro Tuidara , de São Paulo.

Folha da Ilha: O que é o escotismo?

Bruno Camargo: Es-cotismo é um movimento de educação não formal que complementa o desenvolvi-mento do jovem perante a sociedade. Um movimento educacional de jovens com a colaboração de adultos, voluntários, sem vínculos político partidários, que valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raça e crença, de acordo com o PROPÓSITO, os PRINCÍPIOS e o MÉTO-DO ESCOTEIRO, concebi-dos por Baden Powell.

Formalmente o movi-mento escoteiro é isso, mas para saber realmente o que é, somente fazendo parte, é muito mais que isso. Posso dizer que o movimento es-

coteiro é uma família gigan-tesca.

FI: Como surgiu o mo-vimento no país e quais os grupos mais antigos do es-tado de São Paulo?

Camargo: O movimento escoteiro veio para o Brasil em 1910, literalmente a bor-do de um navio da marinha Brasileira.

De 1907 a 1910 estavam residindo na Inglaterra alguns marinheiros bra-sileiros, pois aguardavam a construção de 15 navios para a Marinha Brasileira. Um dos sub oficiais colo-cou seu filho em um grupo de Boy Scouts ingleses (um grupo de escoteiros)

E, ao retornarem ao Bra-sil, em 1910, trouxeram a ideia do movimento esco-teiro com eles.

FI: Qual o melhor cami-nho para iniciar no escotis-mo?

Camargo: Não tem um caminho que seja melhor que outro para tornar-se escoteiro, apenas procurar um grupo escoteiro que fi-que mais próximo de sua residência e, lá, buscar in-formações sobre horários de atividade, como funciona o grupo escoteiro, e lá, fazer uma experiência de como é ser escoteiro e, se gostar, fa-zer a inscrição

FI: O que é a “promes-sa”?

Camargo: A promessa es-coteira sintetiza o embasa-mento moral do movimento escoteiro. No momento da promessa, os membros do movimento se comprome-tem voluntariamente, a se conduzir de acordo com a orientação moral do mo-vimento. Os elementos da promessa escoteira estão contidos nos princípios do movimento escoteiro.

FI: Qual a idade ideal para iniciar no escotismo?

Camargo: Não tem idade ideal para iniciar no esco-tismo. O escotismo é divi-dido em ramos e os ramos dividido por idades, de sete a 11 anos – lobinho; de 11 a 15 anos – escoteiro; de 15 a 18 anos- sênior; de 18 a 21 anos – pioneiro.

FI: Existe um estereóti-po criado sobre o escoteiro, aquela imagem associada ao extremo do certo e politi-camente correto, certo pre-conceito. Isso inibe alguns jovens de seguir no movi-mento?

Camargo: Sim, isso existe e acaba inibindo tanto pes-soas que já fazem parte do Movimento escoteiro quan-to quem deseja fazer parte ou mesmo conhecer.

Muitas vezes saímos na

rua uniformizados e so-fremos algum tipo de pia-dinha, isso porque as pes-soas não sabem o que é movimento escoteiro, pen-sam que ajudamos pessoas de idade a atravessar a rua e vendemos biscoito. Mas escotismo está além disso, não basta apenas saber o que é movimento escoteiro, só mesmo sentindo na pele que conhecemos a verda-deira essência.

FI: Como é trabalhado no escotismo a condição de uma criança que requer cui-dados especiais (portadora de deficiência)?

Camargo: Bom, existe sim um tratamento dife-renciado com pessoas es-peciais, temos atividades especiais que ajudam a incluí-las no meio e, nesses casos, é incrível como os jo-vens aprendem a cuidar um dos outros.

FI: Quais os principais significado dos distintivos e cumprimentos (apertos de mão, abraços, continências, sinais e respeitos e outros) encontrados no escotismo e qual a simbologia deles?

Camargo: No aperto de mão, escoteiros se cumpri-mentam com a mão esquer-da com os dedos mínimos entrelaçados. O significado é que um escoteiro confia no outro. O posicionamento

dos dedos indica o caminho ao coração.

O sinal da promessa é usado apenas na cerimônia de promessa. Os dedos da mão direita se apóiam, o maior sobre o menor, sim-bolizando que, mesmo os escoteiros mais distantes são unidos e que o forte de-fende o mais fraco.

O distintivo de promes-sa; o símbolo escoteiro é a Flor–de-Lis, porque apon-ta na direção certa, para o alto. Mostra o caminho do cumprimento do dever e da ajuda ao próximo. Suas três folhas, também, lembram os três itens da promessa: Deus, pátria e próximo.

Tem também a saudação escoteira. Todos os porta-dores do distintivo escotei-ro fazem a saudação, uns aos outros, quando se en-contram pela primeira vez no dia. O primeiro a ver o outro é quem toma a inicia-tiva de saudar, independen-te do cargo, graduação ou classe.

Os Escoteiros fazem, também, a saudação para cumprimentar autoridades e durante as cerimônias de hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional. Na saudação, a posição dos dedos é igual ao sinal es-coteiro, mas a mão toca li-geiramente a fronte do lado direito.

O sinal escoteiro é feito com os dedos indicador, médio e anular, da mão di-reita, estendidos e unidos, mantendo-se o polegar so-bre o mínimo. Os três dedos estendidos representam as três partes da Promessa Escoteira. Os outros dois, onde o maior se apóia sobre o menor, simbolizam que mesmo os escoteiros mais distantes são unidos, e que o mais forte defende o mais fraco.

O nosso lema é: SEM-PRE ALERTA! O que sig-nifica que você está sempre preparado, atento, física e mentalmente, para cumprir o dever para com Deus, com a Pátria e com o Próximo.

por Junior Sagster

Grupo Escoteiro Urubupungá

Bombeiros promovem cam-panha de doação de sangue

Por André Santana

O Corpo de Bombei-ros de Ilha Solteira segue com a campanha “Bom-beiro Sangue Bom”, no intuito de incentivar a doação de sangue no município. O Hemocen-tro de Fernandópolis, que atende toda a região, será o beneficiado pela campanha.

Para participar da campanha, o interessado

deve se cadastrar na sede do Corpo de Bombeiros, localizado ao lado do Ginásio Poliesportivo. A coleta do sangue aconte-cerá na próxima quinta-feira, 29 de julho, das 16 às 22 horas, no Hospital Regional de Ilha Soltei-ra.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 193 ou no quar-tel do Corpo de Bombei-ros.

OAB vigiará de perto descumprimento da lei eleitoral O comportamento de Luiz

Inácio Lula da Silva e o PT fo-ram alvo indireto de críticas do presidente da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. “É o momento para que a Justiça Eleitoral comece a dar o cartão vermelho e pau-tar as condutas. Não podemos ter mais esse desafio à Justiça brasileira, desafio no sentido de intimidar as instituições, de quem quer que seja”.

Na semana passada, a vice-procuradora eleitoral, Sandra Cureau, anunciou ter aberto um processo de investigação para analisar as declarações

do presidente Lula, durante lançamento do edital do proje-to do trem-bala entre Rio e São Paulo. Durante discurso, Lula atribuiu à candidata do PT à Presidência, a ex-ministra Dil-ma Rousseff (PT), o “sucesso” do projeto.

Cassação “As multas aplicadas estão

dentro da lei. Cabe agora à Jus-tiça aprofundar essa discussão e quem sabe promover até uma repercussão dessas atitudes nas candidaturas. A lei, ao es-tabelecer para terceiros, multa,

ela não retira a possibilidade do candidato vir a ser atingido por uma decisão eleitoral em relação aquele que está ten-tando beneficiá-lo. Portanto é necessário que a Justiça avan-ce um pouco mais e até veja como isso pode repercutir nas próprias candidaturas”, disse Ophir sobre o apoio aberto de Lula pela candidata petista.

“A Justiça Eleitoral tem todos estes instrumentos e até mes-mo cassação de candidatura pode ser feita a partir do mo-mento em que a lei não está sendo observada pelo candida-to ou por aqueles que querem

beneficiá-lo”, complementou.“A Constituição é a pauta de

todos, sobretudo para o presi-dente da República. É necessá-rio que neste momento ele ou qualquer outro agente público dê o exemplo, aponte o cami-nho correto e o cumprimento efetivo da lei. Eleição não é vale tudo, tem que ter parâmetro éti-co por todos que estejam envol-vidos, seja o presidente, seja o eleitor, seja o candidato. A pau-ta é a lei. Os que não cumprem a lei têm que receber a punição e também se for o caso, seus candidatos”, finalizou Ophir.

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Quinta-feira, 22 de Julho de 2010 ESPORTES 04

Keirrison chega a Vila pro-metendo dedicação

Foi apresentado nesta segunda-feira,19, a nova esperança de gols para equipe do Peixe. O atacante Keirrison, de 21 anos chega ao clube da baixada e avisa que tem tudo para se acertar na equipe do Santos, formada por jogadores jovens e velozes. O atleta veio por empréstimo quase gratuito, da equipe do Barcelona. O Santos ficará responsável pelo pagamento dos salários e de um seguro.

No entanto, o atleta não poderá disputar a decisão do torneio nacional, pois as ins-crições já foram encerradas.

PROBLEMAS - Um desentendimen-to no último domingo, 18, entre Robinho e Wesley deixou o clima pesado na equipe santista. O elenco se concentrava para a partida contra o Fluminense na derrota de 1 a 0. Mesmo com Dorival Junior, técnico da equipe, e o próprio Wesley, negando quando perguntados sobre o assunto, a in-formação foi confirmada pelo presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, que minimizou o episódio.

“É um grupo descontraído e acontecem brincadeiras, que em um dado momento podem não ser bem aceitas. É um episó-dio insignificante. Os dois atletas jogaram juntos e o assunto não tem nenhuma im-portância. Foi totalmente superado. Estão juntos para a final da Copa do Brasil”, ga-rantiu o mandatário, na manhã da última segunda-feira.

J.S.

Uma Mano na seleção...Ainda em clima de especulação após a

derrocada da seleção canarinho no Mun-dial, existem muitos nomes na lista dos tor-cedores e muita conversa por ai sobre quem e qual o nome mais indicado para o coman-do da seleção.

O anuncio esta sendo esperado para esta segunda feira, 26, na sede da CBF. Entre os nomes mais cotados, aparecem os de Feli-pão, no Palestra, Muricy Ramalho, no Flu-minense e até mesmo o jovem Leonardo, ex treinador do Milan. Mas nos últimos dias um nome vem aparecendo com mais força na mídia e preocupação é tanta que dentro do clube deste treinador já se fala em no-mes para substituí-lo.

O Corinthians teve cerca de 500 torce-dores na ultima quarta feira, 21, em Goiás, para o jogo contra o Atlético Goianiense. Mano Meneses negou que tenha algum con-tato real feito entre ele e a CBF. Chegou a assinar uma camiseta da seleção no treino que antecedeu o jogo, mas negou veemente que ira para seleção.

A torcida se manifestou e mostrou toda a sua paixão pelo atual técnico Corinthia-no, pedindo para que Mano fique no Co-rinthians. No clube já se fala de Adilson Batista, e até mesmo o tetra campeão, Carlos Alberto Parreira. Mas muito pouco provável, uma vez que, de acordo com in-formações do jornal “Estado de São Paulo”, o ex-comandante dos Bafana Bafana deve ser anunciado como coordenador da Sele-ção Brasileira, ocupando a vaga de Américo Faria. Além disso, Parreira já demonstrou desejo de ficar ao lado da família, deixando de lado o dia-a-dia do futebol profissional. Aguardem novas noticias por estes dias.

J.S.

Felipão pede tempo e paci-ência para que seu trabalho no palmeiras de resultados

Após uma boa vitória contra o Santos, a estreia de Luiz Felipe Scolari no Palmeiras não foi como o esperado. Após abrir o placar na Ressacada, o time verde acabou derrota-do por 4 a 2 pelo Avaí. Com o resultado, a equipe do Parque Antártica caiu para o 12º lugar na tabela do Brasileiro, distanciando-se do seleto grupo.

“Ganhando, perdendo e empatando um ou outro jogo. É preciso ter paciência”, dis-se Scolari, logo após a derrota em Florianó-polis.

“Claro que conseguir títulos é uma das minhas missões e por isso fui contratado. O torcedor tem simpatia por mim e entende que posso solucionar os problemas e é o que vou fazer através do trabalho, da dedicação e com ajuda dos meus companheiros. Va-mos ter de superar outra dificuldade e, na medida do possível, ter uma equipe bem equilibrada”, afirmou o treinador.

O Palmeiras voltou aos treinos na tarde desta segunda-feira, 19, na Academia de Futebol. Na quinta, 22, a equipe volta a jogar pelo Nacional contra o Botafogo, no Pacaembu.

Marcos Assunção saiu do treino desta segunda feira, 19, e disse que conta com o apoio da torcida alviverde. “A torcida sabe o time que tem, o que temos no momento é isso. Depois da vitória sobre o Santos, todo mundo disse que tínhamos uma boa equi-pe. Não é agora, com uma derrota, que as coisas vão mudar. O Avaí tem uma grande equipe, ganhou do São Paulo aqui e nos venceu lá”, analisou Marcos Assunção.

J.S

São Paulo não se acerta no pós Copa

Após mais uma derrota, desta vez para o Vitória, Hernanes veio a público e pediu maior garra aos companheiros de clube e procurou explicar a ausência do bom fu-tebol. Para o camisa 10, o time está muito preocupado em só jogar com a bola nos pés.

“Mudamos as nossas prioridades. Antes, pensávamos primeiro em marcar, pegar, chegar junto. Agora parece que só temos prazer quando estamos com a bola nos pés. Mas precisa ter também quando estamos sem ela”, afirmou o jogador.

Hernanes, inclusive, diz que essa mudan-ça de postura também se refletirá no jogo ofensivo da equipe, que produziu muito pouco nas duas últimas partidas.

As coisas ainda podem piorar, pois a ten-dência é que o técnico Ricardo Gomes es-cale um time reserva no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, até para preservar os titulares para o duelo contra o Interna-cional, marcado para o próximo dia 28.

“Precisamos de uma boa partida para passar confiança para o nosso torcedor e para nós. É um jogo importante para poder acertar. Na quarta (contra o Inter), precisa-mos estar ajustados, acertados e confian-tes”, concluiu o jogador.

HERNANES - Mais um clube entra na briga para levar Hernanes para a Europa. Segundo o jornal italiano, Corriere dello Sport, o Palermo (ITA) teria oferecido 13 milhões de Euros ao São Paulo pelo joga-dor. Mesmo assim, o clube italiano conside-ra que esta será uma negociação complexa, já que os direitos do meia são divididos en-tre o Tricolor, a Traffic e outros proprietá-rios minoritários.

J.S

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A comissão responsável pelo cerimonial de abertura dos Jogos Regionais, que acontecerá nesta sexta, 23, está trabalhando a todo va-por. O evento será realizado no recinto de exposições – FAPIC, a partir das 20 ho-ras.

Uma das atrações será a coreografia “Nossa energia, nossa força”, montada por Rosângela Galana Tokmati-su, que será executada por alunos das Academias Fiu-flut, Projeto Dançart, Balé &

Cia e alunos da escola ABBS, que foram ensaiados pela professora Márcia Martins, a Marcinha.

A apresentação contará também com a participação do professor de artes circen-ses, Beto Chamorro da cida-de de Araçatuba, especialis-ta em tecidos acrobáticos, e que trabalhou por vários anos na equipe circense do Beto Carrero.

O trabalho realizado em tecidos acrobáticos que será apresentado na abertura é

semelhante ao que foi pro-movido numa competição entre artistas no “Domingão do Faustão”.

Com música do Cirque du Soleil, uso de andaimes e muitas lanternas, a core-ografia remeterá à constru-ção da Usina de Ilha Solteira e ao tema “Nossa energia, nossa força”.

Além do espetáculo de danças, haverá queima de fogos, apresentação da ban-da marcial e encerramento com show da banda Madre

Santo, da cidade de São José do Rio Preto.

Um grande público é aguardado, envolvendo mais de 120 alunos das aca-demias e escolas, e os mais de 3 mil atletas que estarão presentes na cidade.

A comissão responsável pela abertura é composta por Vilma Duarte, Rosânge-la e Ruis Tokmatsu, Douglas Cossi, Fernanda Momesso e Magda Milanezi.

Quinta-feira, 22 de Julho de 2010 JOGOS REGIONAIS 05

Agência Visão

A cidade sede dos 54º Jo-gos Regionais do Interior, também é a capital do lito-ral Noroeste Paulista. Suas praias estão às margens do quase mar rio Paraná, cuja represa da hidrelétrica de Ilha Solteira o fez se tornar 12 vezes maior que a baía da Guanabara.

Em Ilha há bons restau-rantes onde se vende peixa-das, boa estrutura para hos-pedagem e prática de pesca esportiva, áreas públicas de camping, zoológico com es-pécies regionais e um clima muito agradável.

Neste ano, os jogos se re-alizam num período de al-tas temperaturas. Por isso, é muito provável que um passeio pelas praias possa incluir um mergulho nas límpidas águas da praia

Catarina. O local é dota-do de toda infra-estrutura com chuveiros, banheiros, quiosques, lanchonetes e uma equipe de limpeza que vem deixando tudo muito limpo.

A área urbana também é diferenciada. A cidade ain-da preserva algumas carac-terísticas do núcleo original planejado no eixo de uma grande avenida, inspirada na Capital Nacional. São raros os cruzamentos, nú-mero mínimo de obstáculos e ausência total de semáfo-ros. E o que é melhor ainda: sem congestionamentos. Os 25 mil habitantes possuem 17 mil bicicletas e a mesma quantidade de veículos mo-torizados.

É um sonho para quem dirige e planeja se tornar

paraíso para os ciclistas e pedestres com a construção de ciclovias. Os buracos nas ruas estão desaparecendo com investimentos da pre-feitura que, em convênios com os governos Estadual e Federal, restaurou mais de 20 quilômetros de vias pe-rimetrais e urbanas, vielas e

alamedas.Com a geografia plana,

Ilha Solteira permite prá-tica de caminhadas e o uso da bicicleta. A política mu-nicipal investe na qualidade de vida. Mais de 70 equipa-mentos de ginástica ao ar li-vre foram instalados e estão em fase de inauguração em

vários pontos da cidade. A arborização urbana

é intensa e um dos locais mais visitados é o Parque da Mantiqueira, uma área verde onde também estão instalados os brinquedos da Cidade da Criança. Detalhe: pais e filhos podem usar os mesmos aparelhos de lazer.

Ilha Solteira também oferece uma intensa pro-gramação de atividades cul-turais. A Orquestra Caipira de Ilha é Ponto de Cultu-ra da Secretaria Estadual, mas a cidade tem ainda a Banda Marcial e a Orques-tra Sinfônica. O município concentra várias dezenas de artistas plásticos, com produção tão importante que neste ano foi realizada a Primeira Mostra de Artes e divulgado o primeiro livro

com os principais trabalhos em telas e esculturas.

Todo mês há um espe-táculo de teatro, circo ou música inteiramente gra-tuito ao público, com no-mes de expressão nacional. São mais de 150 eventos culturais por ano. O muni-cípio tem um dos melhores festivais de MPB do Brasil, que acontece em novembro. Durante o período dos Jo-gos Regionais, a prefeitura deve ajudar a promover a Festa Julina do “Arraiá na Praça”.

No fim do ano há ainda uma ornamentação inve-jável em comemoração ao Natal e o Reveillon na Praia reúne mais de 20 mil visi-tantes.

Agência Visão

Abertura dos Jogos Regionais terá várias atrações

Ilha Solteira, a estância do “litoral” Noroeste Paulista

Agência Visão

Muito além dos Jogos Regionais, Ilha Solteira é uma cidade de muitas belezas, ao lado de um lago que é 12 vezes maior que a baia da Guanabara

Cerimônia contará com apresentação de academias de dança, banda marcial e show com a banda Madre Santo

Page 6: Folha da Ilha - Ed. 07

A TomTom quer liderar o mercado de GPS não

só com navegadores, mas também com acessórios e aplicati-

vos. A empresa já ti-nha desenvolvido um software

navegador para iPhone. Agora a empresa lança o Car Kit, um pa-cote completo para transformar

seu celular da Apple ou seu iPod Touch em GPS.

O kit vem com um adaptador que prende o iPhone ao para-brisa do carro. No dock, o

aparelho pode virar um GPS tanto na ver-tical quanto na horizontal. Mas o dock não serve apenas para segurar o aparelho. Nele estão acoplados um carregador USB, um alto-falante (com saída de áudio) e um GPS embutido que, via Bluetooth, conecta-se ao iPhone, ampliando o espectro do sinal.

O kit completo passa a ser vendido no Brasil por 429 reais para iPhone. Para iPod Touch o preço cai 60 reais. A diferença supostamente se deve ao alto-falante aco-plado no smartphone, que é mais potente, segundo a fabricante.

Info Gadjets

Quinta-feira, 22 de Julho de 2010 CIÊNCIA & TECNOLOGIA 06

Na última terça-feira, 20, após 73 dias sem chuva acima de 10 milímetros em Ilha Solteira, a umidade re-lativa média do ar chegou a 71,6% com máxima ocorri-da às 7h09min registrado com 92,6% e mínima de 46,3,2% às 14h55min. No mês, a umidade relativa do ar média chegou a 71,6%, mas foi registrado apenas sete dias com umidades superiores a 30%, limite

crítico.Esta situação e a sensa-

ção de ressecamento exi-gem cuidados especiais, principalmente com a saú-de. O sistema respiratório, pele e olhos exigem uma maior proteção e atenção. Com a passagem da frente fria, a tendência é a de que a umidade relativa do ar atinja novamente valores abaixo do crítico.

A baixa umidade relativa

do ar pode afetar as pes-soas com mais facilidade. Problemas respiratórios e alérgicos e doenças de pele são mais comuns nessas condições. Por isso, ela-boramos um conjunto de dicas para manter a saúde neste período de ar seco. Cuidados simples podem garantir o bem-estar e evi-tar complicações respirató-rias.

Junior Sagster

RECOMENDAÇÕES

- Tome bastante líquido, de preferência água, para hidratar o corpo;- Mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diver-

sos problemas alérgicos;- Durma em local arejado e umedecido. Pode-se utilizar umidificadores de ar, toalhas

molhadas ou reservatórios com água nos quartos;- Planeje as atividades físicas para o período da manhã (até as 10h) ou para o fim da

tarde (depois das 17h); - Proteja-se da exposição ao sol no período das 10h às 17 horas;- Use roupas leves, principalmente quando a temperatura estiver acima de 28°C;- Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele;- Use soro fisiológico para olhos e narinas, em caso de irritação;- Evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado;- Pacientes com antecedentes de doenças alérgicas respiratórias, como bronquite e rini-

te, costumam ter crises com a baixa umidade do ar. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações.

Cuidados podem evitar que o tempo seco provoque danos maiores à saúde

Por André Santana

Você é daqueles que bri-ga constantemente com o despertador? É chamado de vagabundo por toda a famí-lia? Simplesmente não con-segue acordar cedo? Duas boas notícias: você não está sozinho! E você não é va-gabundo. Na verdade, você deve sofrer de distúrbio do sono atrasado.

Isso acontece por conta do ci-clo hormonal do organismo hu-mano. Ao longo do dia, a tempe-ratura corporal e os níveis hor-monais tendem a oscilar. É fácil perceber isso depois do almo-ço, quando bate uma sonolência. Por conta da di-gestão, a tempe-ratura corporal sobe. Já quando estamos dor-mindo, a tempe-ratura diminui. E se dormimos à noite, no escu-ro, o corpo passa a produzir um hormônio chamado melatonina, que comanda o ciclo do sono, aumentando sua qualidade.

Assim, pessoas que tem o hábito de dormir pela ma-drugada e acordar tarde, chamadas de “vespertinas”, começam a produzir mela-tonina apenas por volta das 5 da manhã, fazendo com que tenham dificuldade de dormir mais cedo no outro

dia. Sendo assim, o hábito se torna um círculo vicioso, já que a pessoa tenderá a concentrar suas atividades entre o final da tarde e a noite.

Este distúrbio do sono tem um agente causador com nome e sobrenome: gene da “vespertilidade”. O pesquisador Luciano Ri-beiro Jr. da Universidade

Federal de São Paulo (Uni-fesp), especialista em sono, explicou, em entrevista à revista Galileu, que esse distúrbio pode ser gené-tico: “Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm pre-disposição para serem ves-pertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”.

Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamen-

to social pode influenciar o problema. Sabe-se que pode começar na infância, quan-do a criança prefere estudar à tarde e fica sem muitas atividades pela manhã. Na adolescência, o problema se agrava, pois o jovem co-meça a sair mais à noite e a ir mais tarde para a cama. Ao chegar à idade adulta é que o distúrbio pode virar

um problema. “O vespertino é aquele que já saiu da adoles-cência. Pesso-as acima de 20 anos de idade que não conse-guem se acos-tumar ao ritmo de vida que a maioria está a c o s t u m a d a ” , disse Luciano. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasa-da do sono em diferentes graus e apenas uma pequena parcela acaba se adap-tando à rotina

contemporânea.Além do preconceito, as

pessoas vespertinas ten-dem a sofrer com proble-mas psiquiátricos, como depressão, bipolaridade, hiperatividade e déficit de atenção. Além disso, a fal-ta de sono profundo pode acarretar vários problemas de saúde, influindo negati-vamente até mesmo na vida sexual.

Preguiça? Não. Distúrbio do sono atrasado

TomTom agora tem kit GPS para iPhone

Page 7: Folha da Ilha - Ed. 07

Quinta-feira, 22 de Julho de 2010 CULTURA E ENTRETENIMENTO 07

“Os Homens que Encaravam Cabras”: comédia em guerraUm repórter deprimi-

do, depois que a mulher o trocou pelo chefe, decide ir para a guerra. Lá, ele fica sa-bendo de um ex-militar que criava soldados com poderes mentais. Esta sinopse pouco convencional resume bem o clima de “Os Homens de Encaravam Cabras”, longa de Grant Heslov (roteirista e produtor de “Boa Noite e Boa Sorte”) que acaba de ser lançado em DVD.

O repórter em questão é Robert Wilson (Ewan Mc-Gregor), que busca a cura de sua depressão indo ao Kwait logo depois da queda de Sa-ddan Hussein, em 2003. Buscando uma boa história para contar, ele se depara com Lyn Cassady (George Clooney), um ex-militar que fez parte de um programa de governo que tinha como objetivo criar soldados com habilidades diferenciadas: ao invés de força física, os tais soldados eram treina-dos para desenvolver po-

deres mentais. Assim, eram capazes de ler pensamentos do inimi-go, atravessar paredes e até matar uma cabra apenas encarando-a. Claro que essa história estapafúrdia interessa Wilson, ainda mais de-pois de Cassady dizer que ainda está na ativa e envolvido numa mis-são secreta. O repórter se junta a ele para es-crever tudo sobre o tal grupo militar.

Despretensioso, “Os Homens que Encara-vam Cabras” não chama a atenção apenas pelo nome inusitado, ou pelo en-redo mais inusitado ainda, mas também pela qualida-de de seu elenco. Além de Clooney e McGregor, Kevin Spacey e Jeff Bridges sur-gem em cenas impagáveis. A comédia acaba retratando o comportamento huma-no em diferentes situações. Mas, claro, para fãs da cul-

tura pop, o maior trunfo do longa são suas inúmeras referências a este universo. Citações de “Star Wars”, por exemplo, não faltam. E elas ficam ainda mais delicio-sas quando lembramos que Ewan McGregor viveu Obi-Wan Kenobi nos episódios 1, 2 e 3 da saga de George Lucas.

Por André Santana

Em tempos de remakes na TV e no cinema, mais uma história conhecida do gran-de público está voltando. “O Bem Amado”, trama que fi-cou conhecida graças a uma novela global de sucesso da década de 1970, ganha no-vas cores na versão cinema-tográfica dirigida por Guel Arraes, e que estreia nos ci-nemas brasileiros neste fim de semana.

A saga de Odorico Para-guaçu é bastante popular. O prefeito populista que sonha em inaugurar um cemitério na cidade de Sucupira foi imortalizado na interpre-tação de Paulo Gracindo. O tipo usava frases e expres-sões que ficaram famosas, como “deverasmente”, “pra-frentemente” e “botando de lado os entretantos e partin-do para os finalmentes”. “O Bem Amado” foi a primeira novela exibida em cores na TV brasileira e fez tanto su-cesso que acabou virando um seriado.

Porém, o berço de Odori-co Paraguaçu é no teatro. O autor Dias Gomes escreveu a peça “Odorico, o Bem Ama-do ou Os Mistérios do Amor e da Morte” em 1962, e ela foi encenada apenas sete anos depois, em plena dita-dura militar. Gomes levou sua obra à TV em 1973.

E agora, em 2010, a saga chega aos cinemas. Desta vez interpretado por Marco Nanini, Odorico Paraguaçu manteve suas característi-cas mais evidentes: conti-nua falastrão, com discursos facilmente reconhecíveis em várias figuras políticas

reais e, ao seu lado, o fiel secretário Dirceu Borbole-ta (Matheus Nachtergaele). Mas foi atualizado e apare-ce menos autoritário e mais “escorregadio”. Continua corrupto e desvia as verbas do município para viabilizar sua obra mais importante: a construção de um cemitério local. A obra é concretizada, mas, para deleite da oposi-ção, ninguém morre na ci-dadezinha. Para resolver a situação, Odorico contrata o matador Zeca Diabo, papel de José Wilker.

Enquanto tenta justificar sua obra, o prefeito ainda tem tempo para comparecer aos encontros diários com as irmãs Cajazeiras, com quem, supostamente, toma licor de jenipapo. Dulcinéia (Andréa Beltrão), Judicéia (Drica Moraes) e Dorotéa

(Zezé Polessa), agora, não são mais beatas, e sim peru-as das mais espalhafatosas. Odorico também enfrenta a oposição ferrenha, perso-nificada pelo político de es-querda e dono do jornal de Sucupira, Wladymir (Tonico Pereira).

O fiel da balança neste jogo político é Neco Pedrei-ra (Caio Blat), um repórter idealista do jornal A Trom-beta, que narra o filme. É ele quem representa a fé numa política justa. Além disso, é protagonista de um roman-ce a la “Romeu e Julieta”: se apaixona por Violeta (Maria Flor), a moderninha filha de Odorico Paraguaçu que vive na capital, mas vem passar uns dias em Sucupira.

Apesar das atualizações, “O Bem Amado” é um filme de época. Sua trama se pas-

sa nos anos 1960, fazendo um paralelo com a ditadura militar até a campanha das Diretas Já.

Guel Arraes é um dos mais pop diretores do Brasil. Foi ele quem regeu “O Auto da Compadecida”, que foi lançada como microssérie na Globo e, depois, tornou-se um longa-metragem que bateu recordes de bilheteria no Brasil. Enquanto na TV é responsável por alguns programas de vanguarda, como “Armação Ilimitada”, “TV Pirata” e “Os Normais”, no cinema trabalha em pro-dutos que visam a grande massa. “O Bem Amado”, que chega aos cinemas, pode até fazer o caminho inverso de “O Auto da Compadecida” e se tornar uma microssérie de TV.

Por André Santana

Agora nas telonas, “O Bem Amado” está de volta

Divulgação

Reprodução

“Hater – Ódio Mortal”: terror em palavrasNum mundo cercado de

violência, a tendência é nos anestesiarmos diante de atos cada vez mais insólitos. Crimes que chocam pare-cem não surpreender mais. Pelo contrário, se tornam uma triste rotina. E o que aconteceria se a violência se tornasse uma epidemia?

É algo assim que acontece em “Hater – Ódio Mortal”, interessante romance do in-glês David Moody. O livro conta a história de Danny, um homem preso a uma rotina estressante. Empre-go chato, família exigente e um cotidiano sufocante. Porém, ele percebe que as

coisas podem piorar ao no-tar que a cidade começa a ser tomada por uma espécie de surto de violência. Sem nenhuma razão aparente, pessoas comuns começam a atacar umas às outras. Pes-soas amáveis se tornam as-sassinas da noite para o dia. Aquelas que conseguem es-capar são tomadas pelo pâ-nico e, acuadas, se trancam dentro de casa.

Surge um novo e temido grupo, os “haters”. O que seria isso? Uma guerra bac-teriológica? Invasão alien? Mutação genética? As hipó-teses se multiplicam, mas a grande dúvida é: restará

algum humano para encon-trar a cura para esse mal?

“Hater – Ódio Mortal” é um romance apocalíptico, o primeiro de uma trilogia que pretende retratar a paranoia pós-moderna, abordando os melhores temas da fic-ção científica. O autor David Moody é um jovem escritor britânico apaixonado por filmes de terror e literatura de ficção científica, influ-ências facilmente notadas neste thriller que, em breve, também deve ganhar uma adaptação nos cinemas. “Hater” é uma publicação da editora Arx.

Por André Santana

Page 8: Folha da Ilha - Ed. 07

Quinta-feira, 22 de Julho de 2010 08CULTURA E ENTRETENIMENTO

“Passione”: Danilo vai à Itália atrás de Clara

Por André Santana

Clara (Mariana Ximenes) não avaliou o quanto o gol-pe aplicado em Totó (Tony Ramos) poderia lhe render tantos momentos de tédio. Por isso mesmo, ela deu um jeito de voltar a ter conta-to com Danilo (Cauã Rey-mond). E, nos próximos capítulos de “Passione” (Globo, 21h), a vilã voltará a se encontrar com o amante.

Os movimentos de Cla-ra, porém, levantarão sus-peitas. Gemma (Aracy Balabanian) percebe os te-lefonemas estranhos que a cunhada anda recebendo e fica com a pulga atrás da orelha. Para desacreditar

a italiana, Clara começa a agir para que os Mattoli pensem que Gemma não está bem da cabeça. Ela até abre o escapamento de gás para incriminar Gemma. E o plano dá certo. A família começa a se preocupar ao notar que ela pode ter es-quecido o fogão ligado.

Enquanto isso, Dani-lo decide ir à Itália atrás de Clara. Lá chegando, os dois passam a se encon-trar diariamente. Num dos passeios secretos, Gemma os flagra juntos e chega a fotografá-los, mas não con-segue revelar as fotos e sua fama de doida começa a crescer.

Mas a aventura de Danilo na Itália não deve terminar bem. O rapaz e Clara vão

juntos à uma boate e, claro, não deixa de levar drogas com ele. Quando a polícia dá uma batida no local, o ci-clista acaba preso. E Clara, esperta, consegue se afastar dele e foge, livre.

Por André Santana

Feliz com o bom desem-penho do “CQC”, no ar há três anos e atual carro-che-fe da programação, a Band começa a alçar novos voos aos seus integrantes. Marco Luque, que divide a banca-da do jornalístico/humorís-tico com Marcelo Tas e Ra-finha Bastos, é o próximo a ganhar seu próprio show e estará à frente de “O Formi-gueiro”, que estreia neste domingo, 25, às 19 horas.

Assim como o “CQC”, “O Formigueiro” é pro-duzido em parceria com a produtora argentina Cua-tro Cabezas. A ideia é que o programa seja um show

de variedades, onde Marco Luque receberá convidados para entrevistas inusitadas. A atração terá ainda núme-ros musicais e momentos de stand up comedy. Ao lado de Marco Luque, es-tarão as formigas Tana e Jura, que interagirão com o apresentador e os convida-dos, e tecerão comentários ácidos sobre o programa. A cantora Luiza Possi deve participar do programa de estreia.

“Seremos um talk show diferente. Queremos que o nosso convidado se divir-ta com a gente. Vai ser pra dar risada mesmo, ‘rachar o bico’”, explicou Marco Lu-que, em entrevista durante

evento de lançamento da programação da emissora.

Além de “O Formiguei-ro”, a Band se prepara para lançar “Busão do Brasil”. Trata-se de um reality show onde os participantes fica-rão confinados num ônibus que viaja pelo Brasil duran-te três meses. Com apre-sentação de Edgard Piccoli, ex-MTV e ex-Multishow, “Busão” estreia na sexta-feira, 30, às 22 horas.

Para agosto, a emissora prepara o lançamento do novo programa de Márcia Goldschmidt, aos sábados, e existem planos para a vol-ta de Silvia Poppovic à pro-gramação.

Divulgação/Band

Band estreia “O Formigueiro”, com Marco Luque

Fundação promove recital de piano e violinoPor André Santana

A Fundação Cultural de Ilha Solteira promove nesta quinta-feira, 22, um recital de piano e violino. Os ins-trumentistas Larissa Pa-ggioli de Carvalho e João Paulo Machado se apresen-tarão a partir das 20h30 no Cine Paiaguás.

O violinista João Pau-lo Machado iniciou seus estudos musicais e no violino em 1994, com os professores Juan Carlos Sa-rudiansky e Mario Roma-nini, e ingressou na Escola de Música de Brasília em 1998. Participou de vários

festivais de música, tendo, inclusive, recebido o prê-mio UnB Música de Câma-ra com o Quarteto Jovem de Brasília. É bacharel em violino pela Universidade de Brasília.

A pianista Larissa Pa-ggioli começou a estudar piano anos 14 anos, em Ilha Solteira. Ingressou na Universidade de Brasília aos 17 anos, onde tornou-se bacharela em piano e li-cenciada em música. Parti-cipou de diversos festivais, como a Oficina de Música de Curitiba e o Festival de Inverno de Brasília, onde

recebeu o 2º lugar na ca-tegoria Música de Câmara. Atualmente, Larissa é mes-tranda na Universidade de Wyoming, EUA.

Os ingressos para o reci-tal custam 12 reais e podem ser adquiridos na Funda-ção Cultural, localizada no Cine Paiaguás. Outras in-formações podem ser ob-tidas no e-mail [email protected], no telefone 3743-6099, ou no www.cinepaiaguas.blogspot.com. O recital tem o apoio da prefeitura e do departa-mento municipal de cultura de Ilha Solteira.

Divulgação/TV Globo