Folha da floresta ed62

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Você é daqueles que não dispensa um bom petisco? Então acompanhe a receita de hoje que é uma ótima pedida para acompanhar uma boa conversa e uma cerveja gelada. FLORESTA FOLHA DA Belo Horizonte | Minas Ge rais | Nº 62 | Maio de 2016 | Ano VI PÁGINA 7 G GERAÇ‹OBHZ PÁGINAS 2, 3 e 4 PÁGINA 8 FIT BH 13ª edição do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, a 13ª edição do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT-BH) deu continuidade à tradição de apresentar um espetáculo de abertura visualmente impactante. Santos de junho Santo Antônio e São João Batista São Pedro e São Paulo Onion rings recheados de mozarela

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O jornal Folha da Floresta circula nos bairros Floresta e Colégio Batista e parte dos bairros Santa Efigênia e Sagrada Família

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Você é daqueles que não dispensa um bompetisco? Então acompanhe a receita de hoje queé uma ótima pedida para acompanhar uma boa

conversa e uma cerveja gelada.

FLORESTAFOLHA DA

Be lo Ho ri zon te | Mi nas Ge rais | Nº 62 | Maio de 2016 | Ano VI

PÁGINA 7

GGERA

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PÁGINAS 2, 3 e 4

PÁGINA 8

FITBH

13ª ediçãodo FestivalInternacionalde Teatro Palco & Rua deBelo HorizontePromovido pela Prefeitura de

Belo Horizonte, por meio da

Fundação Municipal de

Cultura, a 13ª edição do

Festival Internacional de

Teatro Palco & Rua de Belo

Horizonte (FIT-BH) deu

continuidade à tradição de

apresentar um espetáculo de

abertura visualmente

impactante.

Santos de junho

Santo Antônio e São João Batista

São Pedro e São Paulo

Onion rings recheados de mozarela

8Maio

de 2016

FLORESTAFOLHA DA

CULTURA&ARTE

AQUI SEU PRODUTOOU SERVIÇO TEM

LUGAR DE

DESTAQUE

ligue:

99305-1127Peça um orçamento

Promovido pelaPrefeitura de Be-lo Horizonte, pormeio da Funda-

ção Municipal de Cultura,a 13ª edição do FestivalInternacional de TeatroPalco & Rua de Belo Ho-rizonte (FIT-BH) deu con-tinuidade à tradição deapresentar um espetácu-lo de abertura visualmen-te impactante. Na sexta-feira, dia 20, a Praça daEstação foi tomada porgirafas articuladas e gi-gantes, rodas de fogo,chuva de papel picado e

bumbos. Em cena, uminusitado balé magenta,que evoluiu em uma ca-dência bastante particu-lar. Foram mais de 70atrações entre espetácu-los nacionais e estrangei-ros (de oito países).

Além dos espetáculosde rua "Les Girafes, Opé-rette Animalière" e “AGueixa” o primeiro fim desemana do FIT-BH apre-sentou vários espetácu-los de palco, distribuídospor teatros e espaçosculturais da cidade. DeFlorianópolis, a La Vaca

Cia de Artes Cênicastrouxe "UZ", na qual umamulher recebe uma bi-zarra ordem de Deus:matar um de seus filhos.

O espetáculo "Con SuPermiso", exibido no fimde semana e também naterça, dia 24, às 15 ho-ras, em frente ao Merca-do Central, e na quinta,dia 26, no mesmo horá-rio, na Praça da Liberda-de, apresentou Tito, ummorador de outro planetaonde a luz vermelha dosemáforo e a polícia nãosão autoridades.

Na segunda-feira, dia23, o grupo Laje, de SãoPaulo, levou, ao ViadutoSanta Tereza, o espetá-culo de rua "Tropa", quecoloca em repasse a vidado Capitão Nascimentoantes e depois de suasaída do Bope. A peça élivremente inspirada nosfilmes "Tropa de Elite" e"Tropa de Elite 2". Dis-pensando o uso de músi-ca, cenário, adereços eiluminação, o grupo privi-legia o movimento corpo-ral como condutor da tra-ma.

Em BH, a culturaganhavida

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2Maio

de 2016

FLORESTAFOLHA DA

HISTÓRIAIsmar Dias de Matos

Sacerdote diocesano; Professor de Filosofia e Cultura Religiosa na

PUC Minas. E-mail: [email protected]

GERAÇÃO BHZ LTDACNPJ: 07.459.124/0001-89

Rua dos Jornalistas, 66Correspondências: Av. Francisco

Sales, 40/906 - Floresta - BHTelefones: (31) 3243-3829 e

(31) 9305-1127Contato: [email protected] -

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Para anunciar ligue3243-3829 ou 9305-1127

As informações contidas nos artigosassinados e veiculados no jornal

FOLHA DA FLORESTA são de inteira responsabilidade dos

respectivos autores. O jornal reserva o direito de resumir

cartas, releases e artigos.

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EMTRANSPORTES RODOVIÁRIOS NO

ESTADO DE MINAS GERAIS

DE FEN DE MOS OSTRA BA LHA DO RES.

Temos 38 Sindicatos filiados, representando mais de 300

mil Trabalhadores de Minas Gerais, dentre eles, motoristas

rodoviários, ajudantes e funcionários do transporte urbano,

intermunicipal, cargas, fretamento, turismo etc.

ANTÕNIO DA COSTA MIRANDAPresidente da FETTROMINAS

RUA CHAPECÓ, 455 - PRADO - BELO HORIZONTECEP: 30411-153 - TELEFAX: (31) 3332-9622

Site: www.fettrominas.org.br - E-mail: [email protected]

TRANSPORTECLANDESTINO É ILEGAL

NÃO ENTRE NESSA FRIAO transporte clandestino não oferece segurança:O risco de acidentes e atropelamentos é maior.As peruas e ônibus velhos não são vistoriados e a maioriados condutores não possui habilitação para conduzirpassageiros.

No transporte legalizado isso não acontece:Os motoristas têm carteira D, recebem treinamento e osveículos são vistoriados periodicamente pelas autoridades.

O DER precisa combater o transporte clandestino nasrodovias em todo o Estado de Minas Gerais, apreendendoperuas e ônibus irregulares.

FLORESTAFOLHA DA

OS SANTOSDE JUNHO

Santo António

de Lisboa

Santo António (portu-guês europeu) ou Antô-nio (português brasileiro)de Lisboa, também co-nhecido como Santo An-tónio de Pádua[nota 1] ,OFM (Lisboa, 15 deAgosto de 1191-1195? —Pádua, 13 de junho de1231), de sobrenome in-certo mas batizado comoFernando, foi um Doutorda Igreja que viveu na vi-ragem dos séculos XII eXIII[1] .

Primeiramente foi fra-de agostinho no Conven-to de São Vicente de Fo-ra, em Lisboa, indo pos-teriormente para o Con-vento de Santa Cruz, emCoimbra, onde aprofun-dou os seus estudos reli-giosos através da leiturada Bíblia e da literaturapatrística, científica eclássica. Tornou-se fran-ciscano em 1220 e viajoumuito, vivendo inicial-mente em Portugal, de-pois na Itália e na Fran-ça. No ano de 1221 fezparte do Capítulo Geralda Ordem emAssis, aconvite do próprio Fran-cisco, o fundador, que oconvidou também a pre-gar contra os albigensesem França. Foi transferi-

do depois para Bolonha ede seguida para Pádua,onde morreu aos 36 (ou40) anos.

A sua fama de santida-de levou-o a ser canoni-zado pela Igreja Católicapouco depois de falecer,distinguindo-se como teó-logo, místico, asceta esobretudo como notávelorador e grande tauma-turgo. António é tambémtido como um dos intelec-tuais mais notáveis dePortugal do período pré-universitário. Tinha gran-de cultura, documentadapela coletânea de ser-mões escritos que dei-xou, onde fica evidente

que estava familiarizadotanto com a literatura reli-giosa como com diversosaspetos das ciências pro-fanas, referenciando-seem autoridades clássicascomo Plínio, o Velho, Cí-cero, Séneca, Boécio,Galeno e Aristóteles, en-tre muitas outras. O seugrande saber tornou-ouma das mais respeita-das figuras da Igreja Ca-tólica do seu tempo. Le-cionou em universidadesitalianas e francesas e foio primeiro Doutor da Igre-ja franciscano. São Boa-ventura disse que elepossuía a ciência dos an-jos. Hoje é visto como um

dos grandes santos doCatolicismo, recebendolarga veneração e sendoo centro de rico folclo-re.[2]

Conheceu a famíliados Franciscanos, encan-tou-se pelo testemunhodos mártires em Marro-cos, e levou uma vida iti-nerante na santa pobreza

Neste dia, celebramosa memória do popularsanto – doutor da Igreja –que nasceu em Lisboa,no ano de 1195, e morreunas vizinhanças da cida-de de Pádua, na Itália,em 1231, por isso é co-nhecido como Santo An-tônio de Lisboa ou de Pá-

dua. O nome de batismodele era Fernando de Bu-lhões y Taveira de Azeve-do.

Ainda jovem perten-ceu à Ordem dos Cône-gos Regulares, tanto quepôde estudar Filosofia eTeologia, em Coimbra,até ser ordenado sacer-dote. Não encontrou difi-culdade nos estudos, por-que era de inteligência ememória formidáveis,acompanhadas por gran-de zelo apostólico e san-tidade. Aconteceu queem Portugal, onde esta-va, Antônio conheceu afamília dos Franciscanos,que não só o encantou

pelo testemunho dosmártires em Marrocos,como também o arrastoupara a vida itinerante nasanta pobreza, uma vezque também queria teste-munhar Jesus com todasas forças.

Ao ir para Marrocos,Antônio ficou tão doenteque teve de voltar, masprovidencialmente foi aoencontro do “Pobre deAssis”, o qual lhe autori-zou a ensinar aos fradesas ciências que não atra-palhassem os irmãos deviverem o Santo Evange-lho.

Continua na página 3

Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo

7FLORESTAFOLHA DA

Maiode 2016CULINÁRIA

Você é daqueles que não dispensa um bompetisco? Então acompanhe a receita de hoje queé uma ótima pedida para acompanhar uma boaconversa e uma cerveja gelada.

Onion ringsrecheadosde mozarelaVocê vai precisar de:2 cebolas grandes4 fatias de mozarela2 xícaras de farinha5 ovos2 xícaras de farinha de rosca oupanko (panko deixa mais crocante)Óleo vegetal para fritar por imersãoMolho Marinara para acompanhar

#Preparo

1 – Descasque e fatie as cebolas.2 – Separe as rodelas de cebola.3 – Fatie a mozarela em tiras daaltura dos anéis de cebola.4 – Encaixe a mozarela entre doisaneis de cebola recheando.

5 – Leve os aneis ao freezer eespere pacientemente até que fiquemcongelados.6 – Passe os anéis na farinha detrigo, no ovo e na farinha de roscapara empana-los.7 – Frite em óleo bem quente.8 – Escorra em uma peneira de metalou em um prato com papel toalha.

Bom apetite!

Essa e outras receitas em:

www.voucozinhar.com.brwww.youtube.com/voucozinharwww.fb.com/voucozinharinstagram.com/voucozinhar

Guilherme Teixeira

Créditos: Alvin Zhou / BuzzFeed Tasty

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HISTÓRIA 3FLORESTAFOLHA DA

Maiode 2016

Neste sentido, SantoAntônio não fez muito,pois seu maior destaquefoi na vivência e prega-ção do Evangelho, o queera confirmado por mui-tos milagres, além de au-xiliar no combate à Seitados Cátaros e Albigen-ses, os quais isolada-mente viviam uma falsadoutrina e pobreza. SantoAntônio serviu sua famíliafranciscana através daocupação de altos cargosde serviço na Ordem, istoaté morrer com 36 anospara esta vida e entrarpara a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogaipor nós!

São João Batista

João Batista (Judeia, 2a.C. — 27 d.C.) foi umpregador judeu do iníciodo século I, citado pelohistoriador Flávio Josefoe os autores dos quatroEvangelhos da Bíblia.

Segundo a narraçãodo Evangelho de Lucas,João Batista era filho dosacerdote Zacarias e Isa-bel, prima de Maria, mãede Jesus. Foi profeta e éconsiderado, principal-mente pelos cristãos , co-mo o "precursor"[1] doprometido Messias, Je-sus Cristo.

A importância do seunome João advém doseu significado que é"Deus é propício" e apeli-daram-no "Baptista" pelofacto de pregar um bap-tismo de penitência (Lu-cas 3,3)[2] . Baptizoumuitos judeus, incluindoJesus, no rio Jordão, e in-troduziu o batismo degentios nos rituais deconversão judaicos, quemais tarde foram adapta-dos pelo cristianismo.

É o único santo cujonascimento e martírio,

em 24 de Junho e em 29de Agosto respectiva-mente, são evocados emduas solenidades peloscristãos.

João nasceu numa pe-quena aldeia chamadaAim Karim, a cerca deseis quilômetros linearesde distância a oeste deJerusalém.[carece defontes?] Segundo inter-pretações do Evangelhode Lucas, era um nazireude nascimento. Outrosdocumentos defendemque pertencia à facçãonazarita de Israel, inte-grando-a na puberdade,era considerado, por mui-tos, um homem consa-grado. De acordo com acronologia neste artigo,João teria nascido no ano7 a.C.; os historiadoresreligiosos tendem a apro-ximar esta data do ano1º, apontando-a para 2a.C..

Como era prática ritualentre os judeus, o seu paiZacarias teria procedidoà cerimónia da circunci-são, ao oitavo dia de vidado menino. A sua educa-ção foi grandemente in-fluenciada pelas acçõesreligiosas e pela vida notemplo, uma vez que oseu pai era um sacerdotee a sua mãe pertencia auma sociedade chamada"as filhas de Araão", asquais cumpriam com de-terminados procedimen-tos importantes na socie-dade religiosa da altura.

Aos 6 anos de idade,de acordo com a educa-ção sistemática judaica,todos os meninos deve-riam iniciar a sua aprendi-zagem "escolar". Em Ju-dá não existia uma esco-la, pelo que terá sido oseu pai e a sua mãe a en-siná-lo a ler e a escrever,e a instruí-lo nas activida-des regulares.

Aos 14 anos há umamudança no ensino. Osmeninos, graduados nasescolas da sinagoga, ini-ciam um novo ciclo nasua educação. Como nãoexistia uma escola em Ju-dá, os seus pais terão de-cidido levar João a Enge-di (atual Qumram) com ofito de este ser iniciado naeducação nazarita.

Engedi era a sede aosul da irmandade nazari-ta, situava-se perto doMar Morto e era lideradapor um homem, reconhe-cido, de nome "Ebner".

João terá efectuado osvotos de nazarita que in-cluíam abster-se de bebi-das intoxicantes, o deixaro cabelo crescer, e o nãotocar nos mortos. As ofer-tas que faziam parte do ri-tual foram entregues emfrente ao templo de Jeru-salém como caracteriza-va o ritual.

Segundo o relato bíbli-co (Mt 3,4), João tambémtrajava veste simples (depelos de camelo, um cin-to de couro em torno deseus lombos) e alimenta-va-se de "gafanhotos (oualfarrobas[4] ) e mel sil-vestre" - considerandoque o termo "gafanhoto"é referido também comotal planta[5] [6] (Ceratoniasiliqua), uma árvore defruto adocicado comestí-vel, nativa da região me-diterrânica, onde prova-velmente vivia o persona-gem bíblico, conhecidaainda como Pão-de-Joãoou Pão-de-São-João[7] ,figueira-de-pitágoras e fi-gueira-do-egipto[8] .

SÃO PEDRO ESÃO PAULOHoje a Igreja do mun-

do inteiro celebra a santi-dade de vida de São Pe-dro e São Paulo apósto-los

Estes santos são con-siderados “os cabeçasdos apóstolos” por teremsido os principais líderesda Igreja Cristã Primitiva,tanto por sua fé e prega-ção, como pelo ardor ezelo missionários.

Pedro, que tinha comoprimeiro nome Simão, eranatural de Betsaida, ir-mão do Apóstolo André.Pescador, foi chamadopelo próprio Jesus e, dei-xando tudo, seguiu aoMestre, estando presentenos momentos mais im-portantes da vida do Se-nhor, que lhe deu o nomede Pedro.

Em princípio, fraco nafé, chegou a negar Jesusdurante o processo queculminaria em Sua morte

por crucifixão. O próprioSenhor o confirmou na féapós Sua ressurreição(da qual o apóstolo foitestemunha), tornando-ointrépido pregador doEvangelho através dadescida do Espírito Santode Deus, no Dia de Pen-tecostes, o que o tornoulíder da primeira comuni-dade. Pregou no Dia dePentecostes e selou seuapostolado com o própriosangue, pois foi martiriza-do em uma das persegui-ções aos cristãos, sendocrucificado de cabeça pa-ra baixo a seu próprio pe-dido, por não se julgardigno de morrer comoseu Senhor, Jesus Cristo.Escreveu duas Epístolase, provavelmente, foi afonte de informações pa-ra que São Marcos escre-vesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome an-tes da conversão eraSaulo ou Saul, era naturalde Tarso. Recebeu edu-cação esmerada “aospés de Gamaliel”, um dosgrandes mestres da Leina época. Tornou-se fari-seu zeloso, a ponto deperseguir e aprisionar oscristãos, sendo responsá-vel pela morte de muitosdeles.

Converteu-se à fé cris-tã no caminho de Damas-co, quando o próprio Se-nhor Ressuscitado lheapareceu e o chamou pa-ra o apostolado. Recebeuo batismo do EspíritoSanto e preparou-se parao ministério.

Tornou-se um grandemissionário e doutrinador,fundando muitas comuni-dades. De perseguidorpassou a perseguido, so-freu muito pela fé e foi co-roado com o martírio, so-frendo morte por decapi-tação. Escreveu trezeEpístolas e ficou conheci-do como o “Apóstolo dosgentios”.

São Pedro e São Pau-lo, rogai por nós!

Santo Antônio, consi-derado o 'Santo Casa-menteiro', é o primeirohomenageado do mêscom suas trezenas (13noites de reza, de 1º a 13de junho). O ritual é reali-

zado paralelamente eminúmeras casas e igrejaspelos devotos.

Segundo uma antigalenda, o santo português- que teria nascido em1195 e morrido em 13 dejunho de 1231 - ajuda asmulheres e homens queestão "condenados" a fi-car solteiros a realizar ostão sonhados casamen-tos.

A tradição de rezar pa-ra Antônio é passada depai para filho ou de mãepara filha. Em cidades co-mo Salvador, o hábito dereverenciar o santo casa-menteiro que carrega nosbraços o Menino Jesusainda está presente emalguns lares. Mas no inte-rior dos Estados do Nor-deste, ainda a maioriados católicos preservaesse costume.

Os devotos que per-dem a paciência acres-centam algumas simpa-tias ao hábito de rezar por13 noites. A principal de-las é colocar a imagemde Santo Antônio de pon-ta-cabeça, mergulhadaem um recipiente comágua, até o dia do casa-mento.

O segundo e principalsanto católico reverencia-do pelos nordestinos éSão João, cuja data, 24de junho, é feriado regio-nal. Além das celebra-ções católicas, a data écomemorada a partir danoite do dia 23 com mui-tas festas animadas, comfogueira, fogos de artifícioe forró e regadas a bebi-das e comidas típicas, co-mo bolos, doces, licores,milho (cozido e assadona fogueira), canjica equentão.

Segundo historiado-res, a tradição das festasjuninas -que antes eramchamadas de joaninas-surgiu na Europa duranteo século 14. No Brasil, deacordo com o antropólo-go Roberto Albergaria, oscostumes de homena-gear os santos do mês dejunho foram trazidos pe-los portugueses e rea-daptados com a inserçãode valores de negros e in-dígenas, como o boi-bumbá, a utilização da

mandioca para a compo-sição de pratos típicos ealgumas danças.

A tradição das foguei-ras também foi trazida docontinente europeu e re-presentava o aviso a Ma-ria do nascimento deJoão, filho de sua primaIsabel. Os fogos de artifí-cio, por sua vez, repre-sentam para alguns odespertar de João. EmPortugal, o uso das bom-bas e rojões serve paraespantar os maus espíri-tos.

Não menos popularque São João e SantoAntônio, São Pedro é oúltimo a receber as ho-menagens durante o mêsde junho. Homenageadono dia 29, o principalapóstolo de Jesus Cristoé fiel depositário de todasas esperanças de chuvados nordestinos.

Segundo a tradição, éobrigação dos viúvos edas viúvas acender umafogueira na porta de casadurante a noite do dia 29.O dia de São Pedro tam-bém representa o fim doprincipal período festivodos municípios do interiordo Nordeste.

Para casar:“Santo Antônio me case, já,Enquanto sou moça e viva,Porque milho plantado tardeNão dá palha, nem espiga!”

Depois de casada:“Santo Antônio pequeninoAmansador de burro bravo,Vem amansar a minha sograQue é levada do diabo”.

Santo Antônio, muitosofreu, exposto ao maugênio e aos capricho ner-vosos das meninas sus-pirosas , as quais, ele,porventura, não atendianas suas solicitações. As-sim, justificada nessaquadra que define a cren-dice e os castigos:

“Minha avó tem lá em casaUm Santo Antônio velhinho.Em os moços não me querendo,Dou pancadas no santinho”.

Continua na página 4

OS SANTOS DE JUNHO

Continuação da página 2

6Maio

de 2016

FLORESTAFOLHA DA

SERVIÇO

Desinformação pioradiagnóstico tardio decâncer de mama

Omedo e adesinforma-ção são aspr inc ipaiscausas de

atraso no diagnóstico decâncer de mama entre asmulheres. A advertência édo superintendente daAssociação de Preven-ção do Câncer na Mulher(Asprecam), cirurgião emastologista Thadeu Re-zende Provenza, queparticipou, dia 24 dessemês de audiência públicaconjunta das Comissõesde Participação Popular eExtraordinária das Mulhe-res da Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais(ALMG). De acordo coma instituição, o câncer demama é o segundo demaior incidência de tumo-res e o de maior mortali-dade entre o público femi-nino.

A presidente do Con-selho da Mulher Em-preendedora da Aciapi-CDL de Ipatinga (Vale doAço), Maria Zilda Macha-do Torres, disse que ape-nas 40% das mulheresnegras e pobres realizamo autoexame, enquanto aprática é exercida, em

80% dos casos, por mu-lheres brancas e de cursosuperior. “Muitas mulhe-res carentes nem sabemque têm o direito de fazera mamografia gratuita pe-lo SUS (Sistema Únicode Saúde) ou não conhe-cem bem o seu corpo”,lamentou.

Thadeu Provenza ex-plicou que a soma de trêsmétodos consegue au-mentar em 80% o diag-nóstico precoce, que con-tribui para a cura dadoença. São eles o au-toexame, a mamografia eo exame clínico por ummédico especialista. O ci-rugião lamentou que mui-tas mulheres não reali-zam o exame mensal detoque nas mamas e mé-dicos ainda não se mobi-lizam para tentar rastreara doença precocemente.

“É um equívoco acharque apenas a mamogra-fia é suficiente para de-tectar o câncer; 70% doscasos diagnosticados pormamografia são de tumo-res de 2 centímetros oumais. Os exames de to-que podem apontar pro-blemas mais precoce-mente”, esclareceu o ci-

rurgião.A presidente da Co-

missão Extraordináriadas Mulheres, deputadaRosângela Reis (Pros),alertou para o crescimen-to de casos deste câncerem todo o mundo e noBrasil. “A cada 24 segun-dos uma mulher é diag-nosticada com câncer demama, e a cada 68 se-gundos uma morre emdecorrência da doençano mundo”, afirmou.

O Instituto Nacional doCâncer (Inca) estima que,neste ano, sejam diag-nosticados 57,9 mil novoscasos no Brasil. “A detec-ção precoce é ganhar vi-da ou tempo de vida comqualidade”, disse Rosân-gela Reis, que exaltou otrabalho de organizaçõesdo terceiro setor que sededicam a ajudar quemenfrenta o problema.

A presidente da Co-missão de ParticipaçãoPopular, deputada MaríliaCampos (PT), defendeua importância da partici-pação da sociedade nadiscussão de políticas pú-blicas voltadas à preven-ção do câncer de mama.

Médico, o deputado

Doutor Jean Freire (PT)relatou casos de pacien-tes que tratou e afirmouque a mama tem umasimbologia forte não ape-nas para a mulher. É peloórgão que o filho tem oprimeiro contato com amãe e também está liga-da à afetividade. “É im-portante que as políticaspúblicas vão onde aspessoas estão”, ressaltouao lembrar a dificuldadede acesso aos examespara os moradores do in-terior.

Exemplo – A repre-sentante do Grupo deApoio Toque de Amor,Cristiane Bittencourt, fezum relato de sua expe-riência. Ela foi diagnosti-cada com câncer de ma-ma em 2011 e, agora, es-tá curada. Cristiane nãoprecisou retirar toda amama e foi submetida àquimioterapia e radiotera-pia. “O câncer de mamanão é sentença de morte,desde que descoberto noinício”, reforçou.

A presidente do Con-selho Estadual de Direi-tos da Pessoa com Defi-ciência (Conped), Kátia

Ferraz, criticou que aspolíticas de prevençãonão consideram as mu-lheres cadeirantes. Kátiaconsidera que os mamó-grafos foram feitos parapessoas em pé e não têmaltura suficiente para rea-lizar o exame nessas mu-lheres.

Mamamiga – Durantea audiência pública, omédico Thadeu Proven-za explicou o trabalhorealizado pela Associa-ção de Prevenção doCâncer na Mulher (As-precam), organizaçãosem fins lucrativos quetem por objetivo auxiliaro SUS na prevenção docâncer de mama.

A instituição criou ummodelo didático (um seiode silicone, que simulaas glândulas mamárias)para simular as princi-pais alterações que po-dem ser percebidas du-rante o autoexame. Oobjeto é usado para ca-

pacitar profissionais desaúde e mulheres para oexame de toque. ThadeuProvenza destaca queexistem cerca de 23 milmodelos espalhados pe-las redes públicas e pri-vada no Brasil.

A Asprecam, que sur-giu há 33 anos quandoainda nem havia o SUS,também realiza outrosprojetos que visam capa-citação profissional, pes-quisa epidemiológica,manutenção de bancode dados e mobilizaçãosocial em vários municí-pios mineiros. Para tal,mantém parceria com osprogramas públicos deSaúde da Família.

Em Belo Horizonte, otrabalho mantido pelainstituição permitiu, emquatro anos, um aumen-to de 80% dos casos tra-tados na fase inicial.“Mais de 600 mil mulhe-res já foram beneficiadaspelo trabalho da Aspre-cam”, afirmou o médico.

O simulador demama, criado

pela Asprecam,ajuda a

reconhecer osprincipaissinais da

doença

O líder do governo naAssembleia Legislativa deMinas Gerais (ALMG), de-putado Durval Ângelo (PT),participou nos dias 17 e 18de maio do debate Diálo-gos Interinstitucionais – Im-plementação do ModeloAPAC no Estado da Bahia.Promovida pela Secretariade Justiça, Direitos Huma-nos e Desenvolvimento So-cial baiana, a atividade tevecomo objetivo apresentar ométodo APAC de cumpri-mento humanizado da pe-na a representantes de ins-tituições do Sistema deJustiça, Carcerário, de Se-gurança Pública, do PoderLegislativo e da sociedadecivil.

No dia 17, o parlamen-tar participou da audiência

pública “Existem alternati-vas de execução penal:uma apresentação do Mé-todo APAC”, na Assem-bleia Legislativa da Bahia,em Salvador. Na ocasião,Durval Ângelo apresentoua experiência em Minas. “Acidade que implanta Apactem redução significativada violência, porque a rein-cidência é o maior fator daviolência. O segundo cri-me é sempre mais graveque o anterior, porque apenitenciária comum nãorecupera as pessoas, aocontrário, aprofunda suarelação com o crime”, expli-cou o deputado, que é umdos responsáveis pela im-plantação do modelo emMinas e será colaboradorna Bahia.

No mesmo dia, o parla-mentar também participoude atividade na Cúria Me-tropolitana, com o Arcebis-po Primaz do Brasil, DomMurilo Kligger, para apre-sentar o método. No dia 18,o deputado esteve na reu-nião da Câmara Setorial de

Articulação dos Poderes eAdministração Prisional, doPacto pela Vida, na Defen-soria Pública do Estado. Naocasião, foi determinada acriação de um grupo de tra-balho para elaboração deprojeto de lei estadual quedê respaldo legal para a im-

plantação do modelo naBahia.

Também participaramdo encontro em Salvador,o diretor executivo daFraternidade Brasileirade Assistência aos Con-denados (FBAC), ValdeciFerreira, e o desembar-

gador do TJMG e Coor-denador do ProgramaNovos Rumos, José Antô-nio Braga.

APAC - O modelo pro-posto nas Apacs ofereceuma alternativa de puniçãoque tem como meta recu-perar, socializar e evitar areincidência no crime. Ométodo também propõe aparticipação da comunida-de e a ajuda de recuperan-dos.

Na Apac são oferecidosaos presos trabalho, reli-gião (sem imposição decredo), assistência jurídica,valorização humana, parti-cipação da família, reinte-gração social, valorizaçãodo mérito, voluntariado eassistência à saúde.

Deputado Durval Ângelo apresenta método APAC para autoridades baianas

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4Maio

de 2016

FLORESTAFOLHA DA

A CÂMARA E O

CIDADÃO

POLÍTICA&HISTÓRIAOS SANTOS DE JUNHO

Outro método aplicado para as-segurar o sucesso do pedido decasamento, era descer ao fundo dopoço e com a cabeça invertida, aimagem de Santo Antônio, deven-do este aí permanecer, nessa incô-moda posição, até que o milagre seproduza e o eleito apareça:

“Meu Santo Antônio querido,Meu santo de carne e osso,Se tu não me dás marido,Não tiro você do poço”.

Quando uma moça desejavasonhar com o noivo, colocava trêsrosas vermelhas debaixo do tra-vesseiro, na véspera de Santo An-tônio:

“Meu Santo Antônio querido,Eu vos peço, por quem sois:Dai-me o primeiro marido,Que o outro, arranjo eu depois...”

Enquanto os historiadores bus-cam as origens das festas de SãoJoão nos cultos profanos, o povosimples tece o seu rosário de len-das:

“Nossa Senhora, indo visitar suaprima Santa Isabel, pediu que, aonascimento de seu filho, desse umsinal da feliz natividade. Santa Isa-bel prometeu a Maia mandar plan-tar um mastro na montanha próxi-ma e acender em torno uma fo-gueira. Ao nascer São João Batis-ta, o Precursor, a promessa foracumprida, fumaça, labaredas e omastro, Maria avistou no localcombinado. Maria partiu logo aabraçar sua prima Isabel. Desdeentão se celebra o santo com fogoe mastro”.

Em alguns lugares do Nordeste,conta-se que São João dorme du-rante a sua festa, para não quererdescer a terra e participar das brin-cadeiras, pois, o mundo se arrasa-ria em fogo.

SÃO PEDROSão Pedro,

nasceu na Gali-léia, onde exer-ceu o ofício depescador em so-ciedade com o ir-mão André. Sem-pre em evidêncianos evangelhos,Pedro, um dosdoze apóstolosde Cristo, tam-bém é conhecidopor Simão, Simão Pedro e SimãoBarjona (filho de João ou Jonas).

Sabe-se que foi casado porqueviveu com a sogra em Cafarnaum.Jesus, certa vez, viu as margensdo lago Genesaré àquele rude pes-cador queimado do sol, de mãoscalosas e grosseiras, e lhe disse: -“Segue-me e farei de ti um pesca-

dor de homens”. E assim foi.Simão Pedro foi denominado o

fundador da Igreja Católica, pelassábias confissões, relativas ao po-der do Mestre durante o Ministériode Cristo, apesar da negação queo torna parecido conosco. De acor-do com a narrativa evangélica, eraespontâneo, leal e generoso, deiniciativas ardentes e raciocínio rá-pido, ao mesmo tempo em que eraprecipitado e um tantomedroso. Reconheceua divindade de Jesus,junto aos apóstolos,mas, depois negou trêsvezes que o conheciaaos soldados que aca-bavam de prendê-lo.

É incontestável sualiderança no início davida cristã. Tanto é as-sim que é mencionado23 vezes no Evangelhode Marcos, seu discípulo, 24 no deMateus, que o exalta mais do quequalquer outro, 27 no de Lucas e39 no de João. No Novo Testamen-to é citado 182 vezes.

Quando chefe da comunidadecristã em Jerusalém, após a mortede Cristo, Pedro foi preso inúmerasvezes. Num dia de junho, provavel-mente em 67 d.C., os apóstolosPedro e Paulo foram arrastados aotribunal militar, ouviram a enumera-ção de seus crimes e foram conde-nados. Paulo foi levado para umcampo bem distante dos muros dacidade e ali, como cidadão romano,decapitado por uma espada. Pedrofoi arrastado, sua cruz à frente, pa-ra um lugar no alto ou perto da co-lina Vaticano e ali pregado na cruz.Persiste a tradição de que foi cruci-ficado, a seu pedido, de cabeça pa-ra baixo, sob a alegação de queera indigno de morrer como Cristomorreu.

AS FESTIVIDADESSendo São Pedro protetor dos

pescadores, várias homenagenslhes são rendidas atra-vés de procissões ter-restre-fluvial.

No Recife, há maisde cinqüenta anos a tra-dição se repete. Os pes-cadores da Colônia Z-1,do Pina, organizam de-zenas de embarcações,enfeitadas com bandei-rinhas de papel e saemda bacia do Pina em di-reção à barra do Porto

do Recife. Durante o percurso, opadroeiro dos pescadores é sauda-do pelos devotos com fogos de ar-tifício e muitas palmas.

Ao final da travessia, a imagemretorna à capela da colônia Z-1 eas homenagens terminarão comuma festa profana, com feirinha tí-pica, coco de roda, ciranda, quadri-

lhas e outras atrações.É festejado pelos marítimos por

ter sido pescador e, pelas viúvaspor ter sido viúvo. No Nordeste ain-da se costuma fazer o seguinte:qualquer Pedro deve e pode seramarrado no dia do seu aniversáriocom uma fita no braço e será obri-gado a dar um presente a quem oamarrou.

SÃO PAULOSão Paulo, cida-

dão romano, inicioua sua vida comoperseguidor doscristãos, sendo umdos mandantes doapedrejamento deEstevão, o primeiromártir. O Evangelhoregistra de Saulo:“Assolava a Igreja,entrando palas ca-

sas e arrastando homens e mulhe-res, os encerravam na prisão”.

Paulo de Tarso foi um dos gran-des perseguidores do cristianismonascente. Combateu o quanto po-de a missão salvifica de Cristo,contribuindo para a prisão, o martí-rio e a morte dos adeptos do novocredo, até o dia em que o Senhor osurpreendeu na estrada de Da-masco, com uma voz que dizia:“Saulo, Saulo, porque me perse-gues? E Ele disse: - Que és Se-nhor? E disse o Senhor: - Eu souJesus a quem tu persegues”.

A partir daquela hora, Saulopassou a ser chamado Paulo, e co-meçou o se ministério, falando ou-sadamente em nome de Jesus, emmuitas viagens que realizou, so-frendo perseguições e prisões, atéchegar o momento em que nacompanhia de São Pedro, conhe-ceu a morte, no mesmo dia 29 dejunho.

São Paulo, além das suas via-gens, escreveu treze epístolas,que se encontram na Bíblia Sagra-da, no Novo Testamento. Pauloviajou muito, pregou muito e escre-veu muito, numa gigantesca mis-são em prol do Cristianismo. Es-creveu o mais belo poema, definin-do de modo incomparável, o queseja o amor.

Foi fiel ao seu ministério até amorte, e morte por dedicação e fi-delidade ao Evangelho. Em vistadisso, São Pedro e São Paulo,companheiros de ministério na vidae na morte, são lembrados no dia29 de junho como santos juninos.

Com São Pedro e São Paulo,encerra-se o ciclo das celebraçõesjuninas, que os pernambucanosconservam como de suas mais pu-ras e mais belas tradições religio-sas.

Fonte: LIMA, Claudia. Revista Junina.

Edição Especial. Recife: Editora Raízes

Brasileiras, junho, 1997.

Continuação da página 3

Revisão do Plano Diretor é referendada com apresentação de emendas

Elaborada em conformidade com as deliberaçõesda IV Conferência Municipal de Política Urbana, deacordo com o Executivo, a revisão do Plano Diretor vi-sa à proposição de alternativas para o ordenamento doterritório e o uso dos espaços da cidade, propiciandomelhorias na mobilidade urbana e na qualidade de vidada população. Juntamente com outros quatro projetosde lei, a matéria foi referendada nesta segunda-feira(30/5) pela Comissão de Orçamento e Finanças Públi-cas, que também apresentou emendas ao texto. Qua-tro PLs de autoria de vereadores também receberampareceres favoráveis em 1º turno.

PL quer tornar acessíveis informações sobre localização de radares

Com parecer favorável da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, o PL1900/16 quer tornar pública a localização dos radaresde controle de velocidade de veículos na capital. O te-ma foi debatido em reunião ordinária da comissão natarde desta segunda-feira (30/5). Outro projeto aprecia-do pelo colegiado visa a proibir o emplacamento ou olicenciamento, em outra cidade, de veículo que presteserviço ao município de Belo Horizonte. Ao todo foramtrês projetos cujos pareceres foram analisados. Duran-te a reunião, o vereador Joel Moreira Filho (PMDB)apresentou proposição de sua autoria que pretendeproibir a atuação de guardadores de carro na capital. Aapresentação foi acompanhada por um representanteda Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), que apoiaa iniciativa de Moreira Filho.

Câmara vai debater proposta de demissão de vigias de escolas

A proposta de substituir parte dos vigias que atuamna rede pública municipal de educação por sistemaeletrônico de monitoramento está em debate na Câma-ra de BH. Na próxima terça-feira (31/5), a partir das9h30, a Comissão Administração Pública espera rece-ber vigilantes e outros trabalhadores da educação,além de representantes do Poder Executivo para deba-ter o assunto em audiência pública. Requerida pelosvereadores Juninho Paim (PT) e Pedro Patrus (PT), areunião vai ocorrer no plenário Helvécio Arantes.

Prestação de contas apresentará avanços e limitações do SUS

A prestação de contas do Sistema Único de Saúde(SUS) referente aos quatro primeiros meses do ano vaiacontecer nesta terça-feira (31/5), às 13h50, no Plená-rio Amynthas de Barros, em audiência pública da Co-missão de Saúde e Saneamento. Na audiência, queatende ao disposto na Lei Complementar 141/12, ogestor do SUS-BH deverá apresentar um relatório de-talhado com o montante e a fonte dos recursos aplica-dos no período; as auditorias realizadas ou em fase deexecução, assim como suas recomendações e deter-minações; a oferta e a produção de serviços públicosna rede assistencial própria, contratada e conveniada,cotejando esses dados com os indicadores de saúdeda população em seu âmbito de atuação.

AComissão deS e g u r a n ç aPública daAssembleiaLegislativa de

Minas Gerais (CSP) apro-vou o Projeto de Lei (PL)1.973/15, que prevê oporte de armas para osagentes socioeducativosfora do ambiente de aten-dimento aos menores in-fratores.

Atualmente, a legisla-ção permite, por meio daLei 21.068, de 2013, o ar-

mamento apenas aosagentes penitenciários,fora ou dentro do ambien-te de trabalho. Com a im-plementação do PL emquestão, fica permitido,assim, o porte de armaspara os agentes socioe-ducativos fora do serviço.No entanto, ficam excluí-dos os agentes aposen-tados.

O deputado João Leite(PSDB), vice-presidenteda CSP, considera que aconcessão do porte de

armas aos agentes so-cioeducativos é importan-te pois, por lidarem compessoas ligadas ao cri-me, em geral, correm orisco de serem ameaça-dos ou perseguidos forado ambiente de trabalho.Assim, precisam demeios para se defende-rem.

O texto original doprojeto prevê que osagentes penitenciários esocioeducativos pos-suam documento de

identidade funcional pa-dronizado, sejam reco-lhidos em prisão espe-cial e separados dos de-mais presos e tenhamprioridade em serviçosde comunicação, saúdee transporte, quando es-tiverem em exercício.

Porém, tais prerrogati-vas foram retiradas, sob ajustificativa de que essasmedidas são de respon-sabilidade do Poder Exe-cutivo. Sendo assim,quaisquer alteraçõesdesse tipo podem ser fei-tas apenas pelo governa-dor do Estado.

Operação Acrônimoe delação premiada

A Comissão de Segu-rança Pública recebeu,ainda, requerimento deautoria do deputado Sar-gento Rodrigues (PDT),que pede à Procuradoria-Geral da República cópiada delação premiada deBenedito Rodrigues deOliveira Neto, o Bené,que afirmou ter passadoR$10 milhões em propinaao governador FernandoPimentel (PT), na Opera-ção Acrônimo.

O requerimento é em-

basado pelo artigo 73 daConstituição de MinasGerais, que prevê comodireito da população mi-neira ser governada porum governo honesto eobediente à lei, além demanter-se informada deatos dos órgãos e agen-tes políticos, servidor ouempregado público quepossam prejudicar a cor-reta execução do gover-no estadual.

A base governista, po-rém, não permitiu a vota-ção do requerimento, quepoderá voltar à pauta daComissão.

POLÍTICA 5FLORESTAFOLHA DA

Maiode 2016

Porte de armasrecebe parecerfavorável na ALMG

João Leite defende o porte de arma

pag4e5 2016 31/05/2016 15:15 Página 1

Page 5: Folha da floresta ed62

4Maio

de 2016

FLORESTAFOLHA DA

A CÂMARA E O

CIDADÃO

POLÍTICA&HISTÓRIAOS SANTOS DE JUNHO

Outro método aplicado para as-segurar o sucesso do pedido decasamento, era descer ao fundo dopoço e com a cabeça invertida, aimagem de Santo Antônio, deven-do este aí permanecer, nessa incô-moda posição, até que o milagre seproduza e o eleito apareça:

“Meu Santo Antônio querido,Meu santo de carne e osso,Se tu não me dás marido,Não tiro você do poço”.

Quando uma moça desejavasonhar com o noivo, colocava trêsrosas vermelhas debaixo do tra-vesseiro, na véspera de Santo An-tônio:

“Meu Santo Antônio querido,Eu vos peço, por quem sois:Dai-me o primeiro marido,Que o outro, arranjo eu depois...”

Enquanto os historiadores bus-cam as origens das festas de SãoJoão nos cultos profanos, o povosimples tece o seu rosário de len-das:

“Nossa Senhora, indo visitar suaprima Santa Isabel, pediu que, aonascimento de seu filho, desse umsinal da feliz natividade. Santa Isa-bel prometeu a Maia mandar plan-tar um mastro na montanha próxi-ma e acender em torno uma fo-gueira. Ao nascer São João Batis-ta, o Precursor, a promessa foracumprida, fumaça, labaredas e omastro, Maria avistou no localcombinado. Maria partiu logo aabraçar sua prima Isabel. Desdeentão se celebra o santo com fogoe mastro”.

Em alguns lugares do Nordeste,conta-se que São João dorme du-rante a sua festa, para não quererdescer a terra e participar das brin-cadeiras, pois, o mundo se arrasa-ria em fogo.

SÃO PEDROSão Pedro,

nasceu na Gali-léia, onde exer-ceu o ofício depescador em so-ciedade com o ir-mão André. Sem-pre em evidêncianos evangelhos,Pedro, um dosdoze apóstolosde Cristo, tam-bém é conhecidopor Simão, Simão Pedro e SimãoBarjona (filho de João ou Jonas).

Sabe-se que foi casado porqueviveu com a sogra em Cafarnaum.Jesus, certa vez, viu as margensdo lago Genesaré àquele rude pes-cador queimado do sol, de mãoscalosas e grosseiras, e lhe disse: -“Segue-me e farei de ti um pesca-

dor de homens”. E assim foi.Simão Pedro foi denominado o

fundador da Igreja Católica, pelassábias confissões, relativas ao po-der do Mestre durante o Ministériode Cristo, apesar da negação queo torna parecido conosco. De acor-do com a narrativa evangélica, eraespontâneo, leal e generoso, deiniciativas ardentes e raciocínio rá-pido, ao mesmo tempo em que eraprecipitado e um tantomedroso. Reconheceua divindade de Jesus,junto aos apóstolos,mas, depois negou trêsvezes que o conheciaaos soldados que aca-bavam de prendê-lo.

É incontestável sualiderança no início davida cristã. Tanto é as-sim que é mencionado23 vezes no Evangelhode Marcos, seu discípulo, 24 no deMateus, que o exalta mais do quequalquer outro, 27 no de Lucas e39 no de João. No Novo Testamen-to é citado 182 vezes.

Quando chefe da comunidadecristã em Jerusalém, após a mortede Cristo, Pedro foi preso inúmerasvezes. Num dia de junho, provavel-mente em 67 d.C., os apóstolosPedro e Paulo foram arrastados aotribunal militar, ouviram a enumera-ção de seus crimes e foram conde-nados. Paulo foi levado para umcampo bem distante dos muros dacidade e ali, como cidadão romano,decapitado por uma espada. Pedrofoi arrastado, sua cruz à frente, pa-ra um lugar no alto ou perto da co-lina Vaticano e ali pregado na cruz.Persiste a tradição de que foi cruci-ficado, a seu pedido, de cabeça pa-ra baixo, sob a alegação de queera indigno de morrer como Cristomorreu.

AS FESTIVIDADESSendo São Pedro protetor dos

pescadores, várias homenagenslhes são rendidas atra-vés de procissões ter-restre-fluvial.

No Recife, há maisde cinqüenta anos a tra-dição se repete. Os pes-cadores da Colônia Z-1,do Pina, organizam de-zenas de embarcações,enfeitadas com bandei-rinhas de papel e saemda bacia do Pina em di-reção à barra do Porto

do Recife. Durante o percurso, opadroeiro dos pescadores é sauda-do pelos devotos com fogos de ar-tifício e muitas palmas.

Ao final da travessia, a imagemretorna à capela da colônia Z-1 eas homenagens terminarão comuma festa profana, com feirinha tí-pica, coco de roda, ciranda, quadri-

lhas e outras atrações.É festejado pelos marítimos por

ter sido pescador e, pelas viúvaspor ter sido viúvo. No Nordeste ain-da se costuma fazer o seguinte:qualquer Pedro deve e pode seramarrado no dia do seu aniversáriocom uma fita no braço e será obri-gado a dar um presente a quem oamarrou.

SÃO PAULOSão Paulo, cida-

dão romano, inicioua sua vida comoperseguidor doscristãos, sendo umdos mandantes doapedrejamento deEstevão, o primeiromártir. O Evangelhoregistra de Saulo:“Assolava a Igreja,entrando palas ca-

sas e arrastando homens e mulhe-res, os encerravam na prisão”.

Paulo de Tarso foi um dos gran-des perseguidores do cristianismonascente. Combateu o quanto po-de a missão salvifica de Cristo,contribuindo para a prisão, o martí-rio e a morte dos adeptos do novocredo, até o dia em que o Senhor osurpreendeu na estrada de Da-masco, com uma voz que dizia:“Saulo, Saulo, porque me perse-gues? E Ele disse: - Que és Se-nhor? E disse o Senhor: - Eu souJesus a quem tu persegues”.

A partir daquela hora, Saulopassou a ser chamado Paulo, e co-meçou o se ministério, falando ou-sadamente em nome de Jesus, emmuitas viagens que realizou, so-frendo perseguições e prisões, atéchegar o momento em que nacompanhia de São Pedro, conhe-ceu a morte, no mesmo dia 29 dejunho.

São Paulo, além das suas via-gens, escreveu treze epístolas,que se encontram na Bíblia Sagra-da, no Novo Testamento. Pauloviajou muito, pregou muito e escre-veu muito, numa gigantesca mis-são em prol do Cristianismo. Es-creveu o mais belo poema, definin-do de modo incomparável, o queseja o amor.

Foi fiel ao seu ministério até amorte, e morte por dedicação e fi-delidade ao Evangelho. Em vistadisso, São Pedro e São Paulo,companheiros de ministério na vidae na morte, são lembrados no dia29 de junho como santos juninos.

Com São Pedro e São Paulo,encerra-se o ciclo das celebraçõesjuninas, que os pernambucanosconservam como de suas mais pu-ras e mais belas tradições religio-sas.

Fonte: LIMA, Claudia. Revista Junina.

Edição Especial. Recife: Editora Raízes

Brasileiras, junho, 1997.

Continuação da página 3

Revisão do Plano Diretor é referendada com apresentação de emendas

Elaborada em conformidade com as deliberaçõesda IV Conferência Municipal de Política Urbana, deacordo com o Executivo, a revisão do Plano Diretor vi-sa à proposição de alternativas para o ordenamento doterritório e o uso dos espaços da cidade, propiciandomelhorias na mobilidade urbana e na qualidade de vidada população. Juntamente com outros quatro projetosde lei, a matéria foi referendada nesta segunda-feira(30/5) pela Comissão de Orçamento e Finanças Públi-cas, que também apresentou emendas ao texto. Qua-tro PLs de autoria de vereadores também receberampareceres favoráveis em 1º turno.

PL quer tornar acessíveis informações sobre localização de radares

Com parecer favorável da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, o PL1900/16 quer tornar pública a localização dos radaresde controle de velocidade de veículos na capital. O te-ma foi debatido em reunião ordinária da comissão natarde desta segunda-feira (30/5). Outro projeto aprecia-do pelo colegiado visa a proibir o emplacamento ou olicenciamento, em outra cidade, de veículo que presteserviço ao município de Belo Horizonte. Ao todo foramtrês projetos cujos pareceres foram analisados. Duran-te a reunião, o vereador Joel Moreira Filho (PMDB)apresentou proposição de sua autoria que pretendeproibir a atuação de guardadores de carro na capital. Aapresentação foi acompanhada por um representanteda Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), que apoiaa iniciativa de Moreira Filho.

Câmara vai debater proposta de demissão de vigias de escolas

A proposta de substituir parte dos vigias que atuamna rede pública municipal de educação por sistemaeletrônico de monitoramento está em debate na Câma-ra de BH. Na próxima terça-feira (31/5), a partir das9h30, a Comissão Administração Pública espera rece-ber vigilantes e outros trabalhadores da educação,além de representantes do Poder Executivo para deba-ter o assunto em audiência pública. Requerida pelosvereadores Juninho Paim (PT) e Pedro Patrus (PT), areunião vai ocorrer no plenário Helvécio Arantes.

Prestação de contas apresentará avanços e limitações do SUS

A prestação de contas do Sistema Único de Saúde(SUS) referente aos quatro primeiros meses do ano vaiacontecer nesta terça-feira (31/5), às 13h50, no Plená-rio Amynthas de Barros, em audiência pública da Co-missão de Saúde e Saneamento. Na audiência, queatende ao disposto na Lei Complementar 141/12, ogestor do SUS-BH deverá apresentar um relatório de-talhado com o montante e a fonte dos recursos aplica-dos no período; as auditorias realizadas ou em fase deexecução, assim como suas recomendações e deter-minações; a oferta e a produção de serviços públicosna rede assistencial própria, contratada e conveniada,cotejando esses dados com os indicadores de saúdeda população em seu âmbito de atuação.

AComissão deS e g u r a n ç aPública daAssembleiaLegislativa de

Minas Gerais (CSP) apro-vou o Projeto de Lei (PL)1.973/15, que prevê oporte de armas para osagentes socioeducativosfora do ambiente de aten-dimento aos menores in-fratores.

Atualmente, a legisla-ção permite, por meio daLei 21.068, de 2013, o ar-

mamento apenas aosagentes penitenciários,fora ou dentro do ambien-te de trabalho. Com a im-plementação do PL emquestão, fica permitido,assim, o porte de armaspara os agentes socioe-ducativos fora do serviço.No entanto, ficam excluí-dos os agentes aposen-tados.

O deputado João Leite(PSDB), vice-presidenteda CSP, considera que aconcessão do porte de

armas aos agentes so-cioeducativos é importan-te pois, por lidarem compessoas ligadas ao cri-me, em geral, correm orisco de serem ameaça-dos ou perseguidos forado ambiente de trabalho.Assim, precisam demeios para se defende-rem.

O texto original doprojeto prevê que osagentes penitenciários esocioeducativos pos-suam documento de

identidade funcional pa-dronizado, sejam reco-lhidos em prisão espe-cial e separados dos de-mais presos e tenhamprioridade em serviçosde comunicação, saúdee transporte, quando es-tiverem em exercício.

Porém, tais prerrogati-vas foram retiradas, sob ajustificativa de que essasmedidas são de respon-sabilidade do Poder Exe-cutivo. Sendo assim,quaisquer alteraçõesdesse tipo podem ser fei-tas apenas pelo governa-dor do Estado.

Operação Acrônimoe delação premiada

A Comissão de Segu-rança Pública recebeu,ainda, requerimento deautoria do deputado Sar-gento Rodrigues (PDT),que pede à Procuradoria-Geral da República cópiada delação premiada deBenedito Rodrigues deOliveira Neto, o Bené,que afirmou ter passadoR$10 milhões em propinaao governador FernandoPimentel (PT), na Opera-ção Acrônimo.

O requerimento é em-

basado pelo artigo 73 daConstituição de MinasGerais, que prevê comodireito da população mi-neira ser governada porum governo honesto eobediente à lei, além demanter-se informada deatos dos órgãos e agen-tes políticos, servidor ouempregado público quepossam prejudicar a cor-reta execução do gover-no estadual.

A base governista, po-rém, não permitiu a vota-ção do requerimento, quepoderá voltar à pauta daComissão.

POLÍTICA 5FLORESTAFOLHA DA

Maiode 2016

Porte de armasrecebe parecerfavorável na ALMG

João Leite defende o porte de arma

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Page 6: Folha da floresta ed62

HISTÓRIA 3FLORESTAFOLHA DA

Maiode 2016

Neste sentido, SantoAntônio não fez muito,pois seu maior destaquefoi na vivência e prega-ção do Evangelho, o queera confirmado por mui-tos milagres, além de au-xiliar no combate à Seitados Cátaros e Albigen-ses, os quais isolada-mente viviam uma falsadoutrina e pobreza. SantoAntônio serviu sua famíliafranciscana através daocupação de altos cargosde serviço na Ordem, istoaté morrer com 36 anospara esta vida e entrarpara a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogaipor nós!

São João Batista

João Batista (Judeia, 2a.C. — 27 d.C.) foi umpregador judeu do iníciodo século I, citado pelohistoriador Flávio Josefoe os autores dos quatroEvangelhos da Bíblia.

Segundo a narraçãodo Evangelho de Lucas,João Batista era filho dosacerdote Zacarias e Isa-bel, prima de Maria, mãede Jesus. Foi profeta e éconsiderado, principal-mente pelos cristãos , co-mo o "precursor"[1] doprometido Messias, Je-sus Cristo.

A importância do seunome João advém doseu significado que é"Deus é propício" e apeli-daram-no "Baptista" pelofacto de pregar um bap-tismo de penitência (Lu-cas 3,3)[2] . Baptizoumuitos judeus, incluindoJesus, no rio Jordão, e in-troduziu o batismo degentios nos rituais deconversão judaicos, quemais tarde foram adapta-dos pelo cristianismo.

É o único santo cujonascimento e martírio,

em 24 de Junho e em 29de Agosto respectiva-mente, são evocados emduas solenidades peloscristãos.

João nasceu numa pe-quena aldeia chamadaAim Karim, a cerca deseis quilômetros linearesde distância a oeste deJerusalém.[carece defontes?] Segundo inter-pretações do Evangelhode Lucas, era um nazireude nascimento. Outrosdocumentos defendemque pertencia à facçãonazarita de Israel, inte-grando-a na puberdade,era considerado, por mui-tos, um homem consa-grado. De acordo com acronologia neste artigo,João teria nascido no ano7 a.C.; os historiadoresreligiosos tendem a apro-ximar esta data do ano1º, apontando-a para 2a.C..

Como era prática ritualentre os judeus, o seu paiZacarias teria procedidoà cerimónia da circunci-são, ao oitavo dia de vidado menino. A sua educa-ção foi grandemente in-fluenciada pelas acçõesreligiosas e pela vida notemplo, uma vez que oseu pai era um sacerdotee a sua mãe pertencia auma sociedade chamada"as filhas de Araão", asquais cumpriam com de-terminados procedimen-tos importantes na socie-dade religiosa da altura.

Aos 6 anos de idade,de acordo com a educa-ção sistemática judaica,todos os meninos deve-riam iniciar a sua aprendi-zagem "escolar". Em Ju-dá não existia uma esco-la, pelo que terá sido oseu pai e a sua mãe a en-siná-lo a ler e a escrever,e a instruí-lo nas activida-des regulares.

Aos 14 anos há umamudança no ensino. Osmeninos, graduados nasescolas da sinagoga, ini-ciam um novo ciclo nasua educação. Como nãoexistia uma escola em Ju-dá, os seus pais terão de-cidido levar João a Enge-di (atual Qumram) com ofito de este ser iniciado naeducação nazarita.

Engedi era a sede aosul da irmandade nazari-ta, situava-se perto doMar Morto e era lideradapor um homem, reconhe-cido, de nome "Ebner".

João terá efectuado osvotos de nazarita que in-cluíam abster-se de bebi-das intoxicantes, o deixaro cabelo crescer, e o nãotocar nos mortos. As ofer-tas que faziam parte do ri-tual foram entregues emfrente ao templo de Jeru-salém como caracteriza-va o ritual.

Segundo o relato bíbli-co (Mt 3,4), João tambémtrajava veste simples (depelos de camelo, um cin-to de couro em torno deseus lombos) e alimenta-va-se de "gafanhotos (oualfarrobas[4] ) e mel sil-vestre" - considerandoque o termo "gafanhoto"é referido também comotal planta[5] [6] (Ceratoniasiliqua), uma árvore defruto adocicado comestí-vel, nativa da região me-diterrânica, onde prova-velmente vivia o persona-gem bíblico, conhecidaainda como Pão-de-Joãoou Pão-de-São-João[7] ,figueira-de-pitágoras e fi-gueira-do-egipto[8] .

SÃO PEDRO ESÃO PAULOHoje a Igreja do mun-

do inteiro celebra a santi-dade de vida de São Pe-dro e São Paulo apósto-los

Estes santos são con-siderados “os cabeçasdos apóstolos” por teremsido os principais líderesda Igreja Cristã Primitiva,tanto por sua fé e prega-ção, como pelo ardor ezelo missionários.

Pedro, que tinha comoprimeiro nome Simão, eranatural de Betsaida, ir-mão do Apóstolo André.Pescador, foi chamadopelo próprio Jesus e, dei-xando tudo, seguiu aoMestre, estando presentenos momentos mais im-portantes da vida do Se-nhor, que lhe deu o nomede Pedro.

Em princípio, fraco nafé, chegou a negar Jesusdurante o processo queculminaria em Sua morte

por crucifixão. O próprioSenhor o confirmou na féapós Sua ressurreição(da qual o apóstolo foitestemunha), tornando-ointrépido pregador doEvangelho através dadescida do Espírito Santode Deus, no Dia de Pen-tecostes, o que o tornoulíder da primeira comuni-dade. Pregou no Dia dePentecostes e selou seuapostolado com o própriosangue, pois foi martiriza-do em uma das persegui-ções aos cristãos, sendocrucificado de cabeça pa-ra baixo a seu próprio pe-dido, por não se julgardigno de morrer comoseu Senhor, Jesus Cristo.Escreveu duas Epístolase, provavelmente, foi afonte de informações pa-ra que São Marcos escre-vesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome an-tes da conversão eraSaulo ou Saul, era naturalde Tarso. Recebeu edu-cação esmerada “aospés de Gamaliel”, um dosgrandes mestres da Leina época. Tornou-se fari-seu zeloso, a ponto deperseguir e aprisionar oscristãos, sendo responsá-vel pela morte de muitosdeles.

Converteu-se à fé cris-tã no caminho de Damas-co, quando o próprio Se-nhor Ressuscitado lheapareceu e o chamou pa-ra o apostolado. Recebeuo batismo do EspíritoSanto e preparou-se parao ministério.

Tornou-se um grandemissionário e doutrinador,fundando muitas comuni-dades. De perseguidorpassou a perseguido, so-freu muito pela fé e foi co-roado com o martírio, so-frendo morte por decapi-tação. Escreveu trezeEpístolas e ficou conheci-do como o “Apóstolo dosgentios”.

São Pedro e São Pau-lo, rogai por nós!

Santo Antônio, consi-derado o 'Santo Casa-menteiro', é o primeirohomenageado do mêscom suas trezenas (13noites de reza, de 1º a 13de junho). O ritual é reali-

zado paralelamente eminúmeras casas e igrejaspelos devotos.

Segundo uma antigalenda, o santo português- que teria nascido em1195 e morrido em 13 dejunho de 1231 - ajuda asmulheres e homens queestão "condenados" a fi-car solteiros a realizar ostão sonhados casamen-tos.

A tradição de rezar pa-ra Antônio é passada depai para filho ou de mãepara filha. Em cidades co-mo Salvador, o hábito dereverenciar o santo casa-menteiro que carrega nosbraços o Menino Jesusainda está presente emalguns lares. Mas no inte-rior dos Estados do Nor-deste, ainda a maioriados católicos preservaesse costume.

Os devotos que per-dem a paciência acres-centam algumas simpa-tias ao hábito de rezar por13 noites. A principal de-las é colocar a imagemde Santo Antônio de pon-ta-cabeça, mergulhadaem um recipiente comágua, até o dia do casa-mento.

O segundo e principalsanto católico reverencia-do pelos nordestinos éSão João, cuja data, 24de junho, é feriado regio-nal. Além das celebra-ções católicas, a data écomemorada a partir danoite do dia 23 com mui-tas festas animadas, comfogueira, fogos de artifícioe forró e regadas a bebi-das e comidas típicas, co-mo bolos, doces, licores,milho (cozido e assadona fogueira), canjica equentão.

Segundo historiado-res, a tradição das festasjuninas -que antes eramchamadas de joaninas-surgiu na Europa duranteo século 14. No Brasil, deacordo com o antropólo-go Roberto Albergaria, oscostumes de homena-gear os santos do mês dejunho foram trazidos pe-los portugueses e rea-daptados com a inserçãode valores de negros e in-dígenas, como o boi-bumbá, a utilização da

mandioca para a compo-sição de pratos típicos ealgumas danças.

A tradição das foguei-ras também foi trazida docontinente europeu e re-presentava o aviso a Ma-ria do nascimento deJoão, filho de sua primaIsabel. Os fogos de artifí-cio, por sua vez, repre-sentam para alguns odespertar de João. EmPortugal, o uso das bom-bas e rojões serve paraespantar os maus espíri-tos.

Não menos popularque São João e SantoAntônio, São Pedro é oúltimo a receber as ho-menagens durante o mêsde junho. Homenageadono dia 29, o principalapóstolo de Jesus Cristoé fiel depositário de todasas esperanças de chuvados nordestinos.

Segundo a tradição, éobrigação dos viúvos edas viúvas acender umafogueira na porta de casadurante a noite do dia 29.O dia de São Pedro tam-bém representa o fim doprincipal período festivodos municípios do interiordo Nordeste.

Para casar:“Santo Antônio me case, já,Enquanto sou moça e viva,Porque milho plantado tardeNão dá palha, nem espiga!”

Depois de casada:“Santo Antônio pequeninoAmansador de burro bravo,Vem amansar a minha sograQue é levada do diabo”.

Santo Antônio, muitosofreu, exposto ao maugênio e aos capricho ner-vosos das meninas sus-pirosas , as quais, ele,porventura, não atendianas suas solicitações. As-sim, justificada nessaquadra que define a cren-dice e os castigos:

“Minha avó tem lá em casaUm Santo Antônio velhinho.Em os moços não me querendo,Dou pancadas no santinho”.

Continua na página 4

OS SANTOS DE JUNHO

Continuação da página 2

6Maio

de 2016

FLORESTAFOLHA DA

SERVIÇO

Desinformação pioradiagnóstico tardio decâncer de mama

Omedo e adesinforma-ção são aspr inc ipaiscausas de

atraso no diagnóstico decâncer de mama entre asmulheres. A advertência édo superintendente daAssociação de Preven-ção do Câncer na Mulher(Asprecam), cirurgião emastologista Thadeu Re-zende Provenza, queparticipou, dia 24 dessemês de audiência públicaconjunta das Comissõesde Participação Popular eExtraordinária das Mulhe-res da Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais(ALMG). De acordo coma instituição, o câncer demama é o segundo demaior incidência de tumo-res e o de maior mortali-dade entre o público femi-nino.

A presidente do Con-selho da Mulher Em-preendedora da Aciapi-CDL de Ipatinga (Vale doAço), Maria Zilda Macha-do Torres, disse que ape-nas 40% das mulheresnegras e pobres realizamo autoexame, enquanto aprática é exercida, em

80% dos casos, por mu-lheres brancas e de cursosuperior. “Muitas mulhe-res carentes nem sabemque têm o direito de fazera mamografia gratuita pe-lo SUS (Sistema Únicode Saúde) ou não conhe-cem bem o seu corpo”,lamentou.

Thadeu Provenza ex-plicou que a soma de trêsmétodos consegue au-mentar em 80% o diag-nóstico precoce, que con-tribui para a cura dadoença. São eles o au-toexame, a mamografia eo exame clínico por ummédico especialista. O ci-rugião lamentou que mui-tas mulheres não reali-zam o exame mensal detoque nas mamas e mé-dicos ainda não se mobi-lizam para tentar rastreara doença precocemente.

“É um equívoco acharque apenas a mamogra-fia é suficiente para de-tectar o câncer; 70% doscasos diagnosticados pormamografia são de tumo-res de 2 centímetros oumais. Os exames de to-que podem apontar pro-blemas mais precoce-mente”, esclareceu o ci-

rurgião.A presidente da Co-

missão Extraordináriadas Mulheres, deputadaRosângela Reis (Pros),alertou para o crescimen-to de casos deste câncerem todo o mundo e noBrasil. “A cada 24 segun-dos uma mulher é diag-nosticada com câncer demama, e a cada 68 se-gundos uma morre emdecorrência da doençano mundo”, afirmou.

O Instituto Nacional doCâncer (Inca) estima que,neste ano, sejam diag-nosticados 57,9 mil novoscasos no Brasil. “A detec-ção precoce é ganhar vi-da ou tempo de vida comqualidade”, disse Rosân-gela Reis, que exaltou otrabalho de organizaçõesdo terceiro setor que sededicam a ajudar quemenfrenta o problema.

A presidente da Co-missão de ParticipaçãoPopular, deputada MaríliaCampos (PT), defendeua importância da partici-pação da sociedade nadiscussão de políticas pú-blicas voltadas à preven-ção do câncer de mama.

Médico, o deputado

Doutor Jean Freire (PT)relatou casos de pacien-tes que tratou e afirmouque a mama tem umasimbologia forte não ape-nas para a mulher. É peloórgão que o filho tem oprimeiro contato com amãe e também está liga-da à afetividade. “É im-portante que as políticaspúblicas vão onde aspessoas estão”, ressaltouao lembrar a dificuldadede acesso aos examespara os moradores do in-terior.

Exemplo – A repre-sentante do Grupo deApoio Toque de Amor,Cristiane Bittencourt, fezum relato de sua expe-riência. Ela foi diagnosti-cada com câncer de ma-ma em 2011 e, agora, es-tá curada. Cristiane nãoprecisou retirar toda amama e foi submetida àquimioterapia e radiotera-pia. “O câncer de mamanão é sentença de morte,desde que descoberto noinício”, reforçou.

A presidente do Con-selho Estadual de Direi-tos da Pessoa com Defi-ciência (Conped), Kátia

Ferraz, criticou que aspolíticas de prevençãonão consideram as mu-lheres cadeirantes. Kátiaconsidera que os mamó-grafos foram feitos parapessoas em pé e não têmaltura suficiente para rea-lizar o exame nessas mu-lheres.

Mamamiga – Durantea audiência pública, omédico Thadeu Proven-za explicou o trabalhorealizado pela Associa-ção de Prevenção doCâncer na Mulher (As-precam), organizaçãosem fins lucrativos quetem por objetivo auxiliaro SUS na prevenção docâncer de mama.

A instituição criou ummodelo didático (um seiode silicone, que simulaas glândulas mamárias)para simular as princi-pais alterações que po-dem ser percebidas du-rante o autoexame. Oobjeto é usado para ca-

pacitar profissionais desaúde e mulheres para oexame de toque. ThadeuProvenza destaca queexistem cerca de 23 milmodelos espalhados pe-las redes públicas e pri-vada no Brasil.

A Asprecam, que sur-giu há 33 anos quandoainda nem havia o SUS,também realiza outrosprojetos que visam capa-citação profissional, pes-quisa epidemiológica,manutenção de bancode dados e mobilizaçãosocial em vários municí-pios mineiros. Para tal,mantém parceria com osprogramas públicos deSaúde da Família.

Em Belo Horizonte, otrabalho mantido pelainstituição permitiu, emquatro anos, um aumen-to de 80% dos casos tra-tados na fase inicial.“Mais de 600 mil mulhe-res já foram beneficiadaspelo trabalho da Aspre-cam”, afirmou o médico.

O simulador demama, criado

pela Asprecam,ajuda a

reconhecer osprincipaissinais da

doença

O líder do governo naAssembleia Legislativa deMinas Gerais (ALMG), de-putado Durval Ângelo (PT),participou nos dias 17 e 18de maio do debate Diálo-gos Interinstitucionais – Im-plementação do ModeloAPAC no Estado da Bahia.Promovida pela Secretariade Justiça, Direitos Huma-nos e Desenvolvimento So-cial baiana, a atividade tevecomo objetivo apresentar ométodo APAC de cumpri-mento humanizado da pe-na a representantes de ins-tituições do Sistema deJustiça, Carcerário, de Se-gurança Pública, do PoderLegislativo e da sociedadecivil.

No dia 17, o parlamen-tar participou da audiência

pública “Existem alternati-vas de execução penal:uma apresentação do Mé-todo APAC”, na Assem-bleia Legislativa da Bahia,em Salvador. Na ocasião,Durval Ângelo apresentoua experiência em Minas. “Acidade que implanta Apactem redução significativada violência, porque a rein-cidência é o maior fator daviolência. O segundo cri-me é sempre mais graveque o anterior, porque apenitenciária comum nãorecupera as pessoas, aocontrário, aprofunda suarelação com o crime”, expli-cou o deputado, que é umdos responsáveis pela im-plantação do modelo emMinas e será colaboradorna Bahia.

No mesmo dia, o parla-mentar também participoude atividade na Cúria Me-tropolitana, com o Arcebis-po Primaz do Brasil, DomMurilo Kligger, para apre-sentar o método. No dia 18,o deputado esteve na reu-nião da Câmara Setorial de

Articulação dos Poderes eAdministração Prisional, doPacto pela Vida, na Defen-soria Pública do Estado. Naocasião, foi determinada acriação de um grupo de tra-balho para elaboração deprojeto de lei estadual quedê respaldo legal para a im-

plantação do modelo naBahia.

Também participaramdo encontro em Salvador,o diretor executivo daFraternidade Brasileirade Assistência aos Con-denados (FBAC), ValdeciFerreira, e o desembar-

gador do TJMG e Coor-denador do ProgramaNovos Rumos, José Antô-nio Braga.

APAC - O modelo pro-posto nas Apacs ofereceuma alternativa de puniçãoque tem como meta recu-perar, socializar e evitar areincidência no crime. Ométodo também propõe aparticipação da comunida-de e a ajuda de recuperan-dos.

Na Apac são oferecidosaos presos trabalho, reli-gião (sem imposição decredo), assistência jurídica,valorização humana, parti-cipação da família, reinte-gração social, valorizaçãodo mérito, voluntariado eassistência à saúde.

Deputado Durval Ângelo apresenta método APAC para autoridades baianas

pag3e6 2016 31/05/2016 15:10 Página 1

Page 7: Folha da floresta ed62

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Onion ringsrecheadosde mozarelaVocê vai precisar de:2 cebolas grandes4 fatias de mozarela2 xícaras de farinha5 ovos2 xícaras de farinha de rosca oupanko (panko deixa mais crocante)Óleo vegetal para fritar por imersãoMolho Marinara para acompanhar

#Preparo

1 – Descasque e fatie as cebolas.2 – Separe as rodelas de cebola.3 – Fatie a mozarela em tiras daaltura dos anéis de cebola.4 – Encaixe a mozarela entre doisaneis de cebola recheando.

5 – Leve os aneis ao freezer eespere pacientemente até que fiquemcongelados.6 – Passe os anéis na farinha detrigo, no ovo e na farinha de roscapara empana-los.7 – Frite em óleo bem quente.8 – Escorra em uma peneira de metalou em um prato com papel toalha.

Bom apetite!

Essa e outras receitas em:

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Guilherme Teixeira

Créditos: Alvin Zhou / BuzzFeed Tasty

Page 8: Folha da floresta ed62

Você é daqueles que não dispensa um bompetisco? Então acompanhe a receita de hoje queé uma ótima pedida para acompanhar uma boa

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FLORESTAFOLHA DA

Be lo Ho ri zon te | Mi nas Ge rais | Nº 62 | Maio de 2016 | Ano VI

PÁGINA 7

GGERA

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PÁGINAS 2, 3 e 4

PÁGINA 8

FITBH

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Belo Horizonte, por meio da

Fundação Municipal de

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Teatro Palco & Rua de Belo

Horizonte (FIT-BH) deu

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bumbos. Em cena, uminusitado balé magenta,que evoluiu em uma ca-dência bastante particu-lar. Foram mais de 70atrações entre espetácu-los nacionais e estrangei-ros (de oito países).

Além dos espetáculosde rua "Les Girafes, Opé-rette Animalière" e “AGueixa” o primeiro fim desemana do FIT-BH apre-sentou vários espetácu-los de palco, distribuídospor teatros e espaçosculturais da cidade. DeFlorianópolis, a La Vaca

Cia de Artes Cênicastrouxe "UZ", na qual umamulher recebe uma bi-zarra ordem de Deus:matar um de seus filhos.

O espetáculo "Con SuPermiso", exibido no fimde semana e também naterça, dia 24, às 15 ho-ras, em frente ao Merca-do Central, e na quinta,dia 26, no mesmo horá-rio, na Praça da Liberda-de, apresentou Tito, ummorador de outro planetaonde a luz vermelha dosemáforo e a polícia nãosão autoridades.

Na segunda-feira, dia23, o grupo Laje, de SãoPaulo, levou, ao ViadutoSanta Tereza, o espetá-culo de rua "Tropa", quecoloca em repasse a vidado Capitão Nascimentoantes e depois de suasaída do Bope. A peça élivremente inspirada nosfilmes "Tropa de Elite" e"Tropa de Elite 2". Dis-pensando o uso de músi-ca, cenário, adereços eiluminação, o grupo privi-legia o movimento corpo-ral como condutor da tra-ma.

Em BH, a culturaganhavida

pag1e8 2016 31/05/2016 14:49 Página 1