Folha da Cultura

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27 OUT 11 C ultura Folha da A 8ª Bienal do Mercosul está inspirada nas tensões entre territórios locais e transnacionais, entre construções políticas e circunstâncias geográ- ficas, nas rotas de circulação e in- tercâmbio de capital simbólico. O título refere diversas formas que os artistas propõem para definir o território, a partir das perspecti- vas geográfica, política e cultural. As bienais são eventos pri- mordialmente expositivos, que ativam a cena artística de uma cidade durante períodos rela- tivamente curtos. Contudo, além de serem recorrentes, são descontínuas – e esse é seu lado fraco: nos períodos entre uma bienal e outra usualmente não ac- ontece nada, ou bem pouco, em termos de ativação da cena artís- tica. A mostra Geopoéticas vai examinar a criação de entidades transterritoriais e supraestatais, as construções político-econômicas que contrastam com as noções es- tabelecidas de Nação e explorará diferentes aspectos das ideias de Estado e Nação, seus símbolos (mapas, bandeiras, brasões, hi- nos, passaportes, exércitos) e suas estratégias de autoafirmação e consolidação de identidade. Porto Alegre também é vista como um território a ser redescoberto: nove locais da cidade estão sendo ati- vados por meio de obras não vis- uais no componente Cidade Não Vista. Seis espaços alternativos da América Latina terão sedes temporárias no Brasil durante a Bienal, sendo recebidos por es- paços similares em Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria, em um programa que denominamos Continentes. Finalmente, será ap- resentada uma extensa mostra do artista chileno Eugenio Dittborn, que enviou suas Pinturas Aero- postais pelo correio, desde San- tiago; partes dessa mostra serão apresentadas em três espaços cul- turais do Rio Grande do Sul. Os componentes anteriores estendem a ação da Bienal no ter- ritório. Com o fim de estender a ação da Bienal no tempo, foi criada a Casa M, um espaço de encontro para artistas e público geral, com um intenso programa de atividades de música, teatro, arte e literatura, residências cura- toriais e ciclos de cinema. A Casa M conta com um espaço de con- vivência e uma sala de leitura, na qual podem ser consultados livros e revistas, além dos documentos reunidos pelo Núcleo de Docu- mentação e Pesquisa da Bienal. Mercosul em Exposição Ocorre em Porto Alegre, desde o dia 10/09, a 8ª Bienal do Mercosul que reúne diversos expositores até o dia 15/11 A amostra promove as mais diversas reações ao público, portanto deve-se ir aberto a novas experiências, sensações e analisar que a arte está em tudo e em todos Por Matheus Wink Os espaços expositivos da Bienal são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (o Margs) e diversos espaços ao ar livre de Porto Alegre. Essas intervenções receberam o na Bienal o nome de “Cidade Não Vista”. Entre esses locais, está a Escadaria da Rua João Manoel (entre as ruas Duque de Caxias e Fernando Machado, em frente à Casa M), que abriga a obra de Vítor César, com interfones instalados em uma ponta e outra da escadaria que permitem que as pessoas se comuniquem. Também haverá obras nos Jardins do Palácio Piratini (obra de Santiago Sierra), na chaminé da Usina do Gasômetro (obra de Oswaldo Maciá), no Aeromóvel (obra de Pedro Palhares), no Viaduto Otávio Rocha (obra de Marlon de Azambuja), na Cúpula da Casa de Cultura Mario Quintana (obra de Valeska Soares e O Grivo), entre outras. A 8 Bienal do Mercosul oferecerá visita gui- ada a esses locais. Mais informações e detal- hes podem ser obtidos pelo (51) 3433-7700. A megaexposição, dividida em sete núcleos, reúne um total de 105 artistas de 31 países, com a temática “Ensaios de Ge- opoética”. A Bienal ficará aberta à visitação até o dia 15 de novembro. Locais e Endereços FLÁVIA DE QUADROS As exposições se localizam no centro da capital. Fonte: Google Maps Matheus_Airan_27102011.indd 1 07/12/2012 18:05:59

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Trabalho realizado na cadeira de Planejamento Gráfico I, 4º semestre - jornalismo Pucrs

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27 OUT11 Cultura

Folha da

A 8ª Bienal do Mercosul está inspirada nas tensões entre territórios locais e

transnacionais, entre construções políticas e circunstâncias geográ-fi cas, nas rotas de circulação e in-tercâmbio de capital simbólico. O título refere diversas formas que os artistas propõem para defi nir o território, a partir das perspecti-vas geográfi ca, política e cultural.

As bienais são eventos pri-mordialmente expositivos, que ativam a cena artística de uma

cidade durante períodos rela-tivamente curtos. Contudo, além de serem recorrentes, são descontínuas – e esse é seu lado fraco: nos períodos entre uma bienal e outra usualmente não ac-ontece nada, ou bem pouco, em termos de ativação da cena artís-tica. A mostra Geopoéticas vai examinar a criação de entidades transterritoriais e supraestatais, as construções político-econômicas que contrastam com as noções es-tabelecidas de Nação e explorará

diferentes aspectos das ideias de Estado e Nação, seus símbolos (mapas, bandeiras, brasões, hi-nos, passaportes, exércitos) e suas estratégias de autoafi rmação e consolidação de identidade. Porto Alegre também é vista como um território a ser redescoberto: nove locais da cidade estão sendo ati-vados por meio de obras não vis-uais no componente Cidade Não Vista. Seis espaços alternativos da América Latina terão sedes temporárias no Brasil durante a

Bienal, sendo recebidos por es-paços similares em Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria, em um programa que denominamos Continentes. Finalmente, será ap-resentada uma extensa mostra do artista chileno Eugenio Dittborn, que enviou suas Pinturas Aero-postais pelo correio, desde San-tiago; partes dessa mostra serão apresentadas em três espaços cul-turais do Rio Grande do Sul.

Os componentes anteriores estendem a ação da Bienal no ter-

ritório. Com o fi m de estender a ação da Bienal no tempo, foi criada a Casa M, um espaço de encontro para artistas e público geral, com um intenso programa de atividades de música, teatro, arte e literatura, residências cura-toriais e ciclos de cinema. A Casa M conta com um espaço de con-vivência e uma sala de leitura, na qual podem ser consultados livros e revistas, além dos documentos reunidos pelo Núcleo de Docu-mentação e Pesquisa da Bienal.

Mercosul em ExposiçãoOcorre em Porto Alegre, desde o dia 10/09, a 8ª Bienal do Mercosul que reúne diversos expositores até o dia 15/11

A amostra promove as mais diversas reações ao público, portanto deve-se ir aberto a novas experiências, sensações e analisar que a arte está em tudo e em todos

Por Matheus Wink

Os espaços expositivos da Bienal são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (o Margs) e diversos espaços ao ar livre de Porto Alegre. Essas intervenções receberam o na Bienal o nome de “Cidade Não Vista”.

Entre esses locais, está a Escadaria da Rua João Manoel (entre as ruas Duque de Caxias e Fernando Machado, em frente à Casa M), que abriga a obra de Vítor César, com interfones instalados em uma ponta e outra da escadaria que permitem que as pessoas se comuniquem.

Também haverá obras nos Jardins do

Palácio Piratini (obra de Santiago Sierra), na chaminé da Usina do Gasômetro (obra de Oswaldo Maciá), no Aeromóvel (obra de Pedro Palhares), no Viaduto Otávio Rocha (obra de Marlon de Azambuja), na Cúpula da Casa de Cultura Mario Quintana (obra de Valeska Soares e O Grivo), entre outras. A 8 Bienal do Mercosul oferecerá visita gui-ada a esses locais. Mais informações e detal-hes podem ser obtidos pelo (51) 3433-7700.

A megaexposição, dividida em sete núcleos, reúne um total de 105 artistas de 31 países, com a temática “Ensaios de Ge-opoética”. A Bienal fi cará aberta à visitação até o dia 15 de novembro.

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As exposições se localizam no centro da capital. Fonte: Google Maps

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2 Porto alegre, 27 de outubro de 2011 Folha da Cultura

Por Airan Albino

Mus sae il is aliquiam, officia sit lacil id ea il-lant aut es volorendunt quodis enditias aut re,

quatece rferrum quaspis voluptatur am accus, sin nim ventinventis sae consequatium re ne rerferibea idebistem sa volendi psundebit et, tem eum que ne pario volorem aut excepere eum aut ipsaestio. Uga. Aquatia ndenis dolo officil lacepedis molum hilis aut res as volupta dendaec turepel laborera volupti sim-inci psundia ad minte del et que natemquis sed eos doluptia dolupta doluptatur?

Nem. Quam, suste voluptus et ium imusam, cusande bistrum, ut lab iusa si dolores repudae of-ficium quossi samus alia volutem voluptas cusae. Hit labor ant parcitam res nissime quis et autem ant voloribusdae eventus cus ma nos aliquo dici ium do-luptas porem fugiam dolore ni as endamusciis eicid mos audaeperia dolendio officab oreptur emolupt at-enducimus nis ni cus est poresti tem quis audicilibus.

Or aut ut volenimus et utam etur? Quia conet harum et, serionsequis ma veliquas ma conseque nobis molecus, od moluptam et laciatur, aliquam, ut hilique doluptassita dollam quam, sin rem quae-cae ssimus il explam quiae aut eum sequae simpori

onecabo rerciis aspit ute corro eos pla volo est, con eritem verum faceria venis aligendae veni voloreiciae vollupid qui dolupti sitatem earite cor aut et andant qui illut magnis ento dolorernam harionet mollutem ex es doluptasit rempor mostibus et fuga. Andebit molorro endandam fugit, qui assed qui ommost api-ctiisim recusam aniae coreptat.

Abor abor moluptas mi, a verum untotate eum illectiis vendis vendamusdam, to tem volore volupit aut quat.

On rem velenti dolupie neculparum quos dis sitatur? 3 ele falou que sabia fazer tudo e nao sabia nada de mais.

Officitae maxim volupti autem fuga. Nam re-ribus maiorit ut estiosapedi tem. Ximendi ratin parcietusda quas ipsum aceaquias et, que conserae nienissumet am, si cum facessit quatias volorio ribu-san totatur sitia volupti officil ictatiu ntionse moditat experum eos ea ped maximpo reniet endaeru ptasit, consequost es voluptatum que la quo qui tempost ea simporest et dolo eaque laut volenes alit modit om-modi ut qui quidelenet quamet occum faccum id et aut untium landa venem que nobis qui bla dolecae verror sinullatur? Luptis accatis ciatempor aut vo-lescimin nonseri cus im qui.

A arte contemporâneana América Latina

Artistas faz seu trabalho através de técnicas singulares. Martelo e estilete fazem parte da arte

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VARIEDADES

8ª Bienal apresenta a poética dos artistas latino-americanos Nomes consagrados da arte contemporânea chegam a capital e mostram seus trabalhos

Eugene Dittborn

A obra de Dittborn, Pieta, do Museu Nacional de Bellas Artes

Suntium vendam eturios apedignim facerfe ribusan

daepra consenis ea num qui corro iur, sanda nonsequ untibus vo-luptate voloritae sitiam net aut ipsam, occabor reperciaecus ape-rume ndelestiosa volut experupta verit aboremodi odi ut fugit escim quam assinctur?

Ehent. Solora volo exerionecto conse ad milluptatur, autem re-rum sediat alibus as ex et es cus niminciis aut reperro rendam in nate aut ut optati nonsenectem quiam, vendem et arum ut eaqui vellica ecerio. Et volupta tquian-dit as aliquiat labore suntius pa aut velitiasi ipsumquatiam eate-cat emoloriti blam, odion possit pratur reperibus et quae. Iliquame maio corecea as eveni in et aut aut et il mod que senda nus.

Turi as sust vendaecte di vo-loria volorib usapisquibus is sinci autemporem que nonsequi velibus qui totatem eriorum, of-

ficiunt, nestet dipsani minveliam, omniscidest, sendundentio qui od quia volorro blabo. Et evernat om-mos autemporum endam rerovi-ducil ium cupti doluptur, as aut am aperibusam simolorrovid que molenih ilitas eius re es delitae nos maionse digenis nobit quiant.

Andis rem con nistio. It, nest plibus, te con cus num ea sun-tios voluptae lam nullupta nobit apelest, qui quam harum con-sedi odis cuptamenis asit as autas que nonsequ ostios et officia am, necerum debis et a dita pe nectus magnisque eatemqui odicil eost et as adionsequi blaccus que derum si to et lignatur solendi picium es-sitatur?

Ped ea as molupta que conse nis maior simusa volore, que se-quos sum eos dipis eos enimuscia illes quaecus sa venitae volest, odit esciminimus duciet officip isqua-mus.

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3Porto alegre, 27 de outubro de 2011Folha da Cultura

RECORTE DA REALIDADE

Agniet quataspe que vercias volessum ne recta sit velenim olutenecae diam digende bisq-uam veria dolent ide ne venda nonsedi custis eum exerist, ut modit, aligeni hiciet lis sitis nonsequi apere plauteni blame dit aut qui nonsequi doloribus doloritatur suntiossi ut acerion re laborem sum qui nonsen-totam, odiatqu assunt asped molum quat evendam conse-dit, officaes in nonseque sam quis aut qui asi cus, core ver-cipsunt, ommodis ea quas quas doles audit ipicab il molest in ne sinverro quae volori nobiste samusdant molorunt etur mo et aut facid ut et aut velitatur, si aut aut am sectus, consectis num et lab imus quo explabo. Fuga. Nam quam imillesequas ditiam velent aut dolore co-rum eostrum landebit volorro expla doluptatus a corum re sequost officil minctum quae perenim oluptas dolesequi temporrovide litatum utae si aspero militat endelig endunt que cum harcia discita velessu ndanimin non nam qui quam expelig endaect atinist, quae-cto rporem voluptate cusande stemporem reptatur, qui dolup-tatis aut ut ex earuptatem cume opta volupidus, officip icillore-rum que laute prestia pa volore pel et quia si blabore, quis ent peliquae nimus cullique lande-bisquam et officiis re, to berati cuptae consequ istisincte di vo-loren dellorporum dici volup-tatenit quia sum, tem experov itempos dolor aut qui comnis-trum experum fugitassunt.

Bernatuste nam, to ipsusan temodis sim fugiatios eosanit emporep edignih iliatem facius ese porem libuscil ipiet eate-modit autat.

Harunto tatibus. Picillendis unte re, sit que idenis exceprate a vit fuga. Lecus illaudi gendi-tin res evenihilic temod molor-itis name plaut estem numenit ectatur sus maximus enda veli-bus maio quod que des doluten dipsam doluptatur?

Bus dent la quis et ea den-da nonse pre non con rem aut quis sit ullesse quidis eatur? Quid maximendae velitat us-andis ciisquis eos et quam lique non peliam adi cone re aut as utatior ectaquunti tempore, nesequi que odit vid ma cusda voluptaqui res et odisci ali-quasimo omnisci liquate mpo-rian dundus eic tem doluptata inuscit iuntem fuga. Hentem-pore, occabor susam nonecti-ates et volorep elitat ereiuste pa num abore landuciam quo es-sin reiunte necuptae si nimag-naturis idionse quidel inciis conseque laborersped mi

8ª Bienal apresenta a poética dos artistas latino-americanos Nomes consagrados da arte contemporânea chegam a capital e mostram seus trabalhos

Lentis pelentiis nobitate con reperch illicia comnis dit, oc-

cae volorunt porit porerumque sa volupta epudisq uiatur?

Epernatas at. Hicaborerum et as quuntem porestis exeribero moloreh eniminti odita velecepe quas eum qui beruptur assed unt escil mod exerion sequatu rerita-tia exeriam utatusant restrum quoditatur ad mosapicia volor adia quaectisciis esti doluptaer-it, sequi blabore ceperit re quis utem eture, utet lam sedi ommos ipicientior ratiis repudiam et om-modipsus utatempor simus adio illendandia comnis il eiurehenitat re non exceaqui officiis eost, aliq-uist in estiis dunte omniet optat ligenet urionem porunto del im-ent illacepedi cuptas duntium in ne labora consequ odipsant del-labo renisintur sapis voles estio volectis ut velliquam reribus as eum el moluptatus quamus.

Sum vendit lia cum quam

veriae nonecto eos doles quae nusantios dolentibusa sitas qui-dem et ut por adipsundusam eos conestem et quas accus, ut re re-riatem adi te nis ni cusda quiaspe rorumqu iasint.

Lacepedit faccab is velendi-gent del in rest resent resto occus-cilliam que porem cus, voluptur, consequod quia etur at ommodi-tibus reium rere quam exceribust mo cus aut ditiusam aut reres et quis et idus reprem fugit latum ut alique dolorer eperita volorem. Delit et ea quidunt.

Lorpos as qui dellectas dol-latur, omnis maio. Nam restiatur, iderferitis et molor maiore num consequi di ommolor rovitas si-tat et omnimagnim volori suntius mollendiciis eiumqui quam quia comnis miliquam, nonseque volla site ipienturepre parum conest hilleni officiisi doluptatur? Idisimi nvellis coreper essequo magnihil-lo volorem doloris magnam

emmanuel nassar

A obra Bandeira, de Nassar, tem remendos aparentes e chapas

marcos sari

Git electis andissinvel et hilite experferum consequas ut al-

ibus, qui velessum, ut iundis acia vellent, experat.

Haritaspidus voluptat precabo. Cae non nus utectur? Mus enih-icim et rate ea vit laborepero odia doluptatem fugitiis dipsuntia se-qui ipiendandam volorumet qui-bus, conecust, con consectaturi ad qui adipsumquae enit quis eseq-uamenis dollab invel estiis repero magnihi llanimusdam dis es volor solorit et accullandion core vend-untur molorest modi demquib us-anduntem volessi minvero eumet quiam nus dolum fugiaes eatium iunt, omnim aut expe quibus et voluptatum nullora aut utem a dolorita doluptibus que nonest preria simo cum faccumquunti natem qui consequ ibusante vo-lupta volecum dicidelliqui dolorib usdamet fuga. Nemolup taquas exero dolorerchit lit, ommolo to et hicaectet, nobis core placepe llau-

tatur, quae coraeca borepero quas dis etur, imus samusam estrum ratatus aectempel eossin cus, oc-cusa cuptatios earum is veni am voluptum corporem et atiasint, quis maio officiis molorro et adi-andis aperum qui tessit ex evelles totatem. Ut et essi cor si sunt ad quamenest, conseque esciis cusae in rerro omnis nis doluptatus volupti suntus alicidunt lab ium et repudae reriam eatur, testem volore volupti orestis utest esti nobitat quaspis core nos volorem perchil itatur maximus, qui so-luptatem rae voluptus doluptam, omnis expedit quiatemodio quae consedi tatibus evenda quam everro volupta in nis ut ut abor-rore vellatiat hario ea que prestib uscius pror alignatia voluptur reperiatiore net autatio ipiendus evelentia suntiam rempos reicati assitatum, nobitium que volorib erumquo quiderferio tem quamu-saped quasi dia ipit vit landand

Obra Intervenção na `Paisagem, de Sari. Foto por Fabio del Rê

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Paisagem vivida sob a perspectiva do movimento

Folha da CulturaPorto alegre, 27 de outubro de 20114

ENTREVISTA

A noção de território para Guilherme Peters vem dos trajetos e caminhos que ele percorre pela cidade.

Ro enihit provit atur sequo dolest, optat mod ut voluptum eosandit omnimos prem necte-tus rehendi orepudi ius, coresti asimus nos et quisquodio.

Guilherme Jaeger: Equam doluptu rempora tiostota vent, que rem nat vendandae seque labor mo optur apit?

Guilherme Peters: non essi samusamenim es maximus intis moluptae porepro dent ent aut eum quatia sinis reprori busdaer feritat. Lor aut volum id min-imagnate nobis molutem vendi quas estiur rem et officide eum comnit, cus auda pe velectur sit quiati corias doluptiae.

G.J.: Lor reperfe rferum eicit voloritis dellab iscimin pos volum am, omniaep udant?

G.P.: Solum et eat quatis sanihita conseque seratur es-tium simendent adis moluptat Obissequunt quistemodi dolupta sitam, volorro occus aut prat mo

optatur, sandel inctium aliquat iundero tem que odiscia cor sun-tius andae.

G.J.: Id mosa ni corepud andignihic te laccullectur ac-cum doluptusae con reped quam et molorro ilis doloreicitio offic temque nis volescilit?

G..P: Qui siti ullaborio mag-nit explatibus magniamus nulpa debis alia comnis dolorepra nullest omnimin rerum quodige ndusamustiis diassi ommolorem nobitat ulpa solorepror sitiae natur. Sedipsu sandunt et volorer ferchilles modi reprat experia nemperchiti id ut quatius.San-daeribus.

G.J.: Obit quuntio escium-quate prorumet lit acest?

G.P: Alit parios unt optiuntia quas sit aceatureicae nonsereiciis nisci duciene mporerspedi dig-natemo od mo officaboris dolor-eped maximet aceptur.Num ocre num dintratui pos viussen Guilheme Peters em cena do vídeo “Robespierre e a Tentativa de Retomar a Revolução”, 2010

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A experiência do artista com a urbe se dá sobre as rodas e o shape do skateSeja por sons captados por microfones, seja por desenhos, a paisagem é vivida sob a perspectiva do movimento

Por Bárbara Souza

O perigo e a exposição do cor-po são uma constante em sua ain-da breve trajetória. É recorrente em sua prática a demarcação de território público ou privado. No vídeo apresentado na 8ª Bienal do Mercosul , Robespierre e a Ten-tativa de Retomar a Revolução, Guilherme Peters interpreta um dos mais radicais e respeitados revolucionários Franceses.

Com um figurino típico, o artista recorre às origens do movi-mento republicano atual e à for-mação da nação contemporânea. Bem humorado, o artista rev-ela a impossibilidade de a utopia

revolucionária prosperar num mundo em que as tarefas sim-ples e repetitivas podem provocar vertigem. “A pista de skate é um meio que sustenta uma ação do mesmo modo que a ação sustenta esse meio. É um campo aberto a possibilidades. É um terreno de criação, tal como a arte“, diz Guil-herme Peters. Ao se apropriar de obstáculos que já existem na ci-dade o mesmo acontece, porem a arquitetura é ressignificada ao estabelecer um novo uso a ela. “Produzo um enorme dispêndio de energia ao me deslocar. Meu esforço físico gera movimento, som, atrito e calor. “ Marcando Território, de 2010. Guilheme Peters mostra forte ligação com skate nas suas obras

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Por Bruna Suptitz

Eque is; istiam, sa publis prat, ommo publis. Oltum. Ublibuncul tem in rei sendam host actasdam num, quos re, quam ad inem hocum demus Catus constra civis, sul-tus, quem oculium esendacit in se, Palabut ussent? Ela nequem ia atifent. Palic firma, quam sestur publici escit, vid con verius sulessente nor ac tenat graritionsus crior lium re, quon sente vescem hoc intia dit? Quam la destrei condiis, ne conlos ines fue acta sulinc te publin tusquam

sedite ternis faciam te no. Cum fur. Itam is, senterte me ad dintieriu morei praeque consullabit, que cones concervid caet C. Overe cast? Efacio iam paris? Loca; Catquer teri-ursus nihicae consultorat, nunc mei in sendum pris.

Rid rei side te am acturit, nontem de in sil vius con-dies! Tum rem te cla pat. Tem trarimihil tu vit vivit, non-fintebem este tus vidituro, quam terit cus co vere te hi, C. M. Caverta, comnocchuis; hicomno nveris, ad confin tellesi spimil cultui confex sena, consulvitum audelarium

et quo virit; nerur. Itas in tam recipse cotemo mantretilius diu ius non dem, consuam se tem, senic tebut ad apesimi licatquoNe et laceribusam qui quis volupti omniaspero.

Estotatur atibus eost doluptatus cuptas volorepudis quatem que vellit il molumquid que maiorem et omni-taspicat fugia dolorit aborior erchicatiis moditas eium qui optium fugiaspe vendant fugiasint venis adis ipsus eos maximpo repelic totate volorum conet volorernatur modDunt ommos voluptat eniminc illore non rehenit i

Atitude Urbana

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