No cenário nacional, Pornari é analisado por muitos e os argos sobre sua pintura começam a aparecer. Aracy Amaral comenta o reconhecimento de Pornari por suas convicções polícas: “seu êxito como arsta deixaria de levantar dúvidas pelo fato de seu talento como pintor colocar-se a talento como pintor colocar-se a serviço de clientela ecléca: da ditadura de Vargas, à esquerda, bem como a alta sociedade em fins de 30 e início de 40”.

A produção dos murais históricos de A produção dos murais históricos de Pornari era mesclada pela produção de retratos da elite, dos quadros de infância, e de painéis decoravos. Quanto à adaptabilidade de seu trabalho, Pornari se jusficava, dizendo não recusar trabalhos, como dizendo não recusar trabalhos, como profissional que era.

Uma de suas mais representavas obras é “O Mesço” pintado em 1934 pelo arsta, mostra um homem jovem e forte de dorso nu e sem-blante tranquilo com braços cruzados. Sua cor, traços, lábios grossos e grandes, olhos puxa-dos, nariz largo nos levam a concluir que ele é mesço, um mameluco (nascido da mistura entre negro e índio).

Pintado num ambiente rural, de onde se pres-supõe pela disposição gráfica do corpo em frente à lavoura, formas do corpo, mãos grandes, unhas sujas e cores enérgicas do corpo bem definido, que seja uma pessoa sim-ples, um trabalhador braçal.

De aparência forte e estatura alta, sua ex-pressão demonstra seriedade e dureza, seus braços cruzados demonstram imponência.

Outras obras do arsta:

Os Rerantes

Criança morta

Futebol

Casamento na roça

O Mesço

Auto-retrato Pornari