FLUXOGRAMA DA ELABORAÇÃO DA PROVA DO...
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Alline Nunes Andrade Coordenação Geral do Enade
Brasília-DF | Junho 2017
FLUXOGRAMA DA ELABORAÇÃO DA PROVA DO ENADE
ROTEIRO
• Banco Nacional de Itens
• Comissões Assessoras de Área (atuação no triênio, ICA)
• Fluxo de elaboração da prova
• Metodologia de Elaboração do Item (diretriz, matriz e item - exemplos)
OBJETIVO DO BNI
• Produzir e armazenar itens de qualidade técnica que permitam a montagem de instrumentos para avaliar:
– o desenvolvimento de competências e habilidades específicas para os diferentes perfis profissionais;
– a proficiência dos estudantes com relação aos respectivos conteúdos de seus cursos de graduação.
• As CAAs definem as diretrizes para as provas do Enade e,
a partir delas, constroem as matrizes de avaliação a
serem utilizadas na elaboração das provas.
• As diretrizes para as provas do Enade são elaboradas
com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs),
no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia
e na legislação profissional.
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA
Ano I
ENADE – PROVA
Ano II
INDICADORES DE QUALIDADE - RESULTADOS
Ano III
AVALIAÇÃO DA ÁREA / RECOMENDAÇÕES
Atuação das CAA no SINAES durante o triênio
INDICADOR DE COMISSÃO ASSESSORA – ICA
1ª ETAPA – Recomendações das comissões
As comissões da edição anterior indicam recomendações de composição da área por meio do Relatório Final da Comissão.
As recomendações das CAA indicam se:
• Houve dificuldade no desenvolvimento das suas atividades por falta de docentes com formação nas diferentes ênfases da área.
• Houve atendimento aos critérios de representatividade.
2ª ETAPA – Definição dos veteranos (duas vagas)
Com base nas recomendações do Relatório Final das CAA são selecionados dois membros veteranos para cada área da nova edição do Exame, considerando:
• Participação/frequência às reuniões
• Formação docente – área de graduação, pós e titularidade
• Equilíbrio entre representação pública e privada
• Representatividade (regional, de organização acadêmica e de cursos de licenciatura e de bacharelado)
1ª etapa
Recomendações CAA anterior (formação e
representação)
2ª etapa
Seleção de Veteranos
(participação e frequência)
3ª etapa
ICA – Indicador de
Comissão Assessora
3ª etapa - Seleção pelo ICA – 5 vagas
• Observância aos critérios de representatividades; • ICA – síntese de 3 dimensões por meio do CPC (somente IES
que participaram do ENADE em anos anteriores):
• 1ª dimensão - desempenho por meio do conceito ENADE; • 2ª dimensão - IDD – Indicador de diferença entre
desempenho observado e esperado; • 3ª dimensão - Corpo Docente – nota sobre
qualificação/dedicação do corpo docente, incluindo titulação e regime de trabalho.
4ª etapa - Composição Preliminar da CAA para envio dos Convites
Confirma-se no e-MEC nome do coordenador do curso e verifica-se no currículo lattes a formação na área e os requisitos de experiência/atuação na graduação.
Caso o coordenador não seja formado na área e não atenda aos requisitos, busca-se docentes do curso que atendam às recomendações da CAA anterior, considerando a seguinte análise:
• Graduação na área;
• Mestrado e Doutorado;
• Tempo de experiência na área;
• Carreira profissional e acadêmica - Observa-se o histórico do docente quanto ao progresso constante na área de atuação (Formação continuada).
FLUXO DE ELABORAÇÃO DO ITEM
1. Diretriz de Prova
9. Montagem da prova
6. Oficina I
4. Seleção
5. Capacitação
2. Edital de chamada pública
3. Matriz de Prova
11. Imprima-se
8. Oficina II
7. Revisão de Comissão
10. Revisão INEP
Estrutura Geral
• Art. 5º: Perfil
– Características mais gerais que, em conjunto, constituem o perfil profissional esperado do egresso.
• Art. 6º: Competências
– Mobilização de um repertório de recursos (conhecimentos, saberes, escolhas éticas e estéticas, posturas etc.) mediada por processos educacionais e de formação profissional.
• Art. 7º: Objetos de Conhecimento
– Elementos específicos dos conteúdos curriculares mobilizados para solução de um problema.
Exemplos de Características de Perfil Portaria Inep nº 297 de 8 de junho de 2016
Art. 5º A prova do Enade 2016, no componente específico da área de Nutrição, tomará como referência para o perfil do egresso as seguintes características:
I. generalista, com sólida formação científica, técnica e profissional, orientado
pelas melhores evidências científicas disponíveis para a tomada de decisões;
II. reflexivo, crítico e proativo no âmbito da segurança alimentar e nutricional e da
atenção dietética em relação aos determinantes ambientais, econômicos,
políticos, sociais e culturais;
III. respeitoso e empático nas relações interpessoais, pautado em princípios éticos,
legais e humanistas;
IV. colaborativo e comprometido com a atuação interdisciplinar;
V. promotor da saúde e da qualidade de vida, reconhecendo a alimentação como
um direito na perspectiva da intersetorialidade.
Exemplos de Competências Portaria Inep nº 295 de 8 de junho de 2016
Art. 6º A prova do Enade 2016, no componente específico da área de Nutrição, avaliará se o estudante desenvolveu, no processo de formação, competências para:
I. articular os conhecimentos sobre a composição química dos alimentos, suas
propriedades, transformações e aproveitamento no organismo humano para a sua
aplicação na atenção dietética;
II. realizar o controle de qualidade dos alimentos;
III. gerenciar os processos administrativos em serviços de alimentação;
IV. avaliar, diagnosticar e monitorar o estado nutricional de indivíduos e
coletividades;
V. prescrever e avaliar condutas nutricionais para indivíduos e coletividades sadias
e enfermas;
VI. planejar, executar e avaliar políticas públicas na área de saúde e de alimentação
e nutrição.
Exemplos de Objetos de Conhecimento Portaria Inep nº 294 de 8 de junho de 2016
Art. 7º A prova do Enade 2016, no componente específico da área de Nutrição, tomará como referencial os conteúdos que contemplam:
I. Composição e bioquímica de alimentos;
II. Biodisponibilidade de nutrientes e propriedades de compostos bioativos;
III. Técnica dietética;
IV. Controle higiênico-sanitário dos alimentos;
V. Fortificação de alimentos e suplementação nutricional;
VI. Tecnologia e análise sensorial de alimentos;
VII. Alimentos para fins especiais;
VIII. Cadeia produtiva de alimentos e sustentabilidade;
IX. Necessidades e recomendações nutricionais nos diferentes ciclos de vida;
X. Métodos de avaliação nutricional;
XI. Planejamento e prescrição de planos alimentares.
Exemplo de Matriz
P 05: promotor da saúde e da qualidade de vida, reconhecendo a alimentação como um direito na perspectiva da intersetorialidade;
C 02: realizar o controle de qualidade dos alimentos;
OC 11: Planejamento físico e funcional de serviços de alimentação;
Informação complementar: ênfase em fluxos. Utilizar figura com layout.
C1 C2 C3
P1 OC-7 (gráfico)
P2
P3
P4 OC-1 OC-4,8
(tabela)
P5 OC 11
(figura)
Alline Nunes Andrade Coordenação Geral do Enade
Brasília-DF | Junho 2017
OBRIGADA!