Filosofia pós moderna 31 mp

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Filosofia Pós- moderna

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Filosofia Pós-moderna

ExplicaçãoO conceito pós-moderno é aplicado a pensadores

que produziram uma reflexão marcada pela crítica e pela descrença em relação ao projeto da modernidade.

Pós-modernismo é o nome dado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes, nas sociedades desde 1950.

O pós-modernismo invadiu o cotidiano com a tecnologia eletrônica em massa e individual, onde a saturação de informações, diversões e serviços.

O pós-modernismo pode ser definido como as características de natureza social, cultural e estética, que marcam o capitalismo da era contemporânea.

O Homem pós-moderno habita em um universo imagético, repleto de signos e ícones, privilegiados em detrimento dos objetos. É caracterizado pela avalanche recente de inovações tecnológicas, pela subversão dos meios de comunicação e da informática, com a crescente influência do universo virtual.

No ambiente pós-moderno à informação e à comunicação, é o que representa a realidade para o homem, que vieram ampliar e acelerar a circulação das mensagens através dos livros, jornais, cinema, rádio, TV.

A pós modernidade caracteriza pelo rápido crescimento da produção tecnológica e a multiplicação de produtos de alta tecnologia.

Um traço comum entre os filósofos pós-modernos é a debilitação das esperanças de compreensão e de transformação conjunta da vida social. Em vista do cenário de miséria, desigualdades sociais, guerras. Essa desesperança se fortaleceu a partir do século XX, após os sinais do fracasso do socialismo.

A filosofia pós-moderna analisou vários aspectos da vida social, principalmente os que tem maior racionalização rumo ao controle dos indivíduos, denunciando as formas de opressão que acontecem na sua vida cotidiana.

Michel FoucaultMichel Foucault, nasceu em Poitiers, no dia 15 de outubro

de 1926. Seus estudos sobre o saber, o poder e o sujeito inovaram o campo reflexivo sobre estas questões. Tudo que se concebia sobre estes temas em termos modernos é transgredido pelo pensamento foucaultiano, o que levam muitos a considerarem o filósofo, a despeito de sua própria auto opinião, um pós-moderno.

Suas teorias abordam a relação entre poder e conhecimentoe como eles são usados como uma forma de controle social por meio de instituições sociais. Embora muitas vezes seja citado como um pós-estruturalista e pós-modernista, Foucault acabou rejeitando essas etiquetas, preferindo classificar seu pensamento como uma história crítica da modernidade. Seu pensamento foi muito influente tanto para grupos acadêmicos, quanto para ativistas.

Entre suas obras estão ainda “Nascimento da Clínica”, de 1963, “As Palavras e as Coisas” de 1966, “Arqueologia do Saber” de 1969, “O Uso dos Prazeres” e “O Cuidado de Si” de 1984, e seu livro “História da Sexualidade” que deixou inacabado. A obra, inacabada, era um ambicioso projeto em que pretendia mostrar a forma como a sociedade ocidental torna o sexo uma ferramenta de poder.

Segundo ele, as sociedades modernas apresentam uma nova organização do poder que se desenvolveu a partir do século XVIII. Nessa nova organização, o poder não se concentra apenas na política mas nos vários âmbitos da vida social.

A microfísica do poder fala que o poder está em toda parte, não porque englobe tudo e sim porque provém de todos os lugares . Seu objetivo foi colocar à mostra estruturas veladas de poder, tendo Nietzsche por inspiração.

Foucault acompanha a evolução dos mecanismos de controle social e de punição . Caracteriza a sociedade contemporânea como uma sociedade disciplinar , na qual prevalece a produção de práticas disciplinares de vigilância e controles constantes , que se estendem a todos os âmbitos da vida dos indivíduos.

O filósofo francês Michel Foucault se interessava pelo “solo epistemológico moderno”, e pertencia à epistemologia histórica que interroga o pensamento. Foucault apontava para a fabricação de uma consciência e padrões únicos. Em sua filosofia, o sujeito não tem substância essência, mas é desnudado em sua fabricação histórica.

Poder PanópticoEra um projeto de prisão para reformar

encarcerados. O filósofo Jeremy Bentham concebeu pela primeira vez a a ideia do panóptico. para isto, estudou “racionalmente”, em suas palavras, o sistema penitenciário.

O panóptico automiza o poder ao infundir naquele que é observado uma sensação consciente de uma vigilância permanente.

O panotismo coloca em funcionamento uma forma de disciplina diferente da chamada disciplina-bloco.

Assim, sistemas de vigilância observavam as pessoas. As autoridades passaram a acreditar que as pessoas só se tornariam virtuosas pelo simples fato de serem vigiadas. O sistema de vigilância foi desenvolvido primeiramente em setores que empregavam mulheres e crianças.

Em sistemas carcerários havia a torre que "vigiava" tudo, circularmente.

Para o filósofo, a sociedade na qual vivemos é uma sociedade panóptica, nesse contexto a ideia de que os indivíduos seriam mais produtivos se tratados de maneira pacífica é projetada em todas as instituições existentes, criando um poder disciplinar dentro de cada âmbito social, esse poder é exercido para conter as pessoas, vigiá-las constantemente e por meio dele o saber é introduzido. O conceito definidor da modernidade, segundo Foucault, é a disciplina – um instrumento de dominação e controle designado a suprimir ou domesticar as condutas divergentes.

A escola é uma das instituições de maior importância segundo o filósofo, é uma das “instituições de sequestro”, como o hospital, o quartel e a prisão. São locais onde os indivíduos são inseridos e internados durante um tempo para que seus comportamentos e pensamentos sejam formatados.