Filosofia medieval 2015 manu 25t

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FILOSOFIA MEDIEVAL Amanda, Dener, Manoela, Tainá

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FILOSOFIAMEDIEVAL

Amanda, Dener, Manoela, Tainá

Em meio a todas as mudanças a Igreja Igreja Católica Católica conseguiu manter-se como instituição social.

Nessa época não se podia contrariar as verdades reveladas por DeusDeus aos humanos ou as interpretações das escrituras sagradas que foram estabelecidas pela Igreja.

Escolástica

No século VIII começaram a ensinar matérias como gramática, retorica, dialética, geometria, aritmética, astronomia e música, todas submetidas à teologia.

Desenvolveu-se assim uma produção filosófico-teológica denominada

escolásticaescolástica..

A princípio, a Escolástica mostrará uma face mais neoplatônica, conciliando elementos da filosofia de Platão com valores de ordem espiritual (a partir da perspectiva cristã).

Entender a Escolástica é tentar responder a pergunta: Como conciliar a fé e a razão?

Fé Crença

Razão Capacidade do pensamento dedutivo (realizado por meio de argumentos)

Pensamento Ideia, mente. A Filosofia marca o conflito entre a razão e a fé quando tenta explicar racionalmente os fenômenos, tais como os mitos, recusando a fé cega.

Para os seguidores de uma crença religiosa, o espírito é imortal; para a Filosofia, esta é uma afirmação que exige provas concretas.

São Tomás de Aquino1225 - 1274

*Nasceu em 1225 no castelo da cidade de Roccasecca.*Morreu na cidade de Fossanova (Itália) em 7 de março de 1274.

1º filósofo escolástico

Fundador do Tomismo

Reviveu o pensamento aristotélico em busca de argumentos que explicassem os principais aspectos da fé cristã.

O tomismo nasceu com objetivos claros: não contrariar a fé.O Ser é ou não é.Podemos distinguir a substância (essência de uma coisa), acidente (a qualidade não essencial)Para existir o ser depende de outro ser. Seres captados pelos sentidos são seres contingentes, não possuem em si próprios a causa de sua existência.Todo seres tem uma função, uma finalidade, uma causa final.Todo ser possui duas dimensões: o ato e a potencia. O ato representa a existência atual do ser. A potência representa a capacidade real do ser. É a passagem da potência para o ato que explica toda mudança.

Uma novidade é distinção entre o ser (Existência) e a essência. O que implicou a divisão em duas partes: A do SER GERAL e a do SER PLENO, Deus. Ser geral: Existir é sua essência, quando se deixa de existir sua essência desaparece. Ser pleno: Deus é um ato puro, não há o que mudar nele pois Ele é completo.

Prova da existência de Deus:

1º- O primeiro motor: Tudo que se move é movido por outro ser, esse outro ser também é movido por outro ser e assim sucessivamente. Se não houver o primeiro ser, cairíamos em um processo indefinido. Assim, concluiu-se que o primeiro ser seria Deus.

2º - A causa eficiente: Todas as coisas que existem no mundo, não possuem em si a causa de sua exigência. Devem ser consideradas efeitos de alguma causa. Logo é necessário admitir a existência de uma primeira causa. Essa causa seria Deus.

3º- Ser necessário e ser contingente: Uma variante do segundo, afirma que todo ser que existe pode deixar de existir, então em algum momento nada existiu, se fosse assim, agora também nada existiria, pois aquilo que não existe só começa existir em função de algo que já existia. Então há um ser que sempre existiu, seria ele Deus.

4º- Os graus da perfeição: Pode-se afirmar, observando as coisas existentes que há diversos graus de perfeição. Assim se estabelece que algumas coisas são mais bonitas que outras. Supõe-se que existe um ser com o máximo de bondade, beleza, poder... Esse ser seria Deus.

5º- Finalidade do ser: Todas as coisas que não possuem inteligência própria, existem para cumprir uma função. Supõem-se que existe algum ser inteligente que dirige todas as coisas da natureza. Esse ser seria Deus

Obras:

•Scriptum super sententiis•Summa contra gentiles (Suma contra os gentios)•Summa theologiae (Suma Teológica)•Exposição sobre o Credo;•O Ente e a Essência •Compêndio de Teologia

Patrística

Os primeiros padres da Igreja dedicavam-se a elaboração de diversos textos sobre a fé cristã, conhecido como os “Pais da Igreja”, expressão que deu origem ao nome Patrística.

Desenvolvida nessa época teve como objetivo consolidar o papel da igreja e propagar os ideais do cristianismo.

Foi obrigada a introduzir ideais desconhecidas para os filósofos greco-romanos: a ideia de criação do mundo, de pecado original, de Deus como trindade una, de encarnação e morte de Deus, de juízo final ou de fim dos tempos e ressurreição dos mortos, etc.

Santo Agostinho354-430

*Nasceu na região norte da África em 354, em Tagaste (hoje Argélia)*Morreu em 28 de agosto (dia suposto) de 420, durante um ataque dos vândalos (povo bárbaro germânico) ao norte da África.

Foi professor de retórica, despertou caminho para a filosofia com as obras de Cícero, depois começou seguir o maniqueísmo, ceticismo e o neoplatonismo até que enfim se converteu ao cristianismo que seguiu até o fim da vida.

Foi o mais influente pensador ocidental dos primeiros séculos da Idade Média (476-1453).

Na sua filosofia acreditava na Superioridade da AlmaSuperioridade da Alma, para ele a alma foi criada por Deus para conduzir o corpo a praticar o bem.

A liberdade seria a harmonia das ações humanas com a vontade de Deus.