FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO · Ler e interpretar o conto “A carteira” de...
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título:Vivenciando a literatura: da leitura à dramatização dos contos “ A carteira” de Machado de Assis e “Feliz Aniversário” de Clarice Lispector.
Autor Marlene Piaceski Holovati
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Portuguesa
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização
Colégio Estadual Professora Reni Correia Gamper-EMPN- Rua 1º
de Maio – 454.
Município da escola Manoel Ribas
Núcleo Regional de Educação Ivaiporã
Professor Orientador Professor Doutor Jaime dos Reis SantAnna
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina – UEL
Relação Interdisciplinar
Não há
Resumo
Este trabalho de Implementação Pedagógica terá como público alvo os alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Profª. Reni Correia Gamper, com carga horária de 32 horas aulas, tendo como principal objetivo fomentar o interesse e o gosto pela leitura literária de forma prazerosa. Para isso, será trabalhado com leitura e dramatização dos contos “A carteira” de Machado de Assis e “Feliz aniversário” de Clarice Lispector, buscando dinamizar o contato com as obras literárias, levando a leitura a possibilitar à compreensão dos textos e da vida, permitir a espontaneidade e a capacidade dos alunos de expor seus sentimentos, pensamentos e sensações, para vivenciar as diversas formas de linguagem.
Palavras-chave Leitura literária, conto, dramatização
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo
Alunos do 1º ano do Ensino Médio.
APRESENTAÇÃO
Sabendo que uma das funções da escola é formar leitores, despertar o
hábito de ler é uma das maiores dificuldades encontradas pelos professores de
Língua Portuguesa. Diante disso propõe-se esta UNIDADE DIDÁTICA, fazendo
uso do conto e da dramatização como incentivo à leitura, procurando incutir no
aluno a importância de se tornar um leitor crítico, sendo capaz de interagir e
transformar o meio onde vive, pois ela se faz necessária em todos os
momentos do cotidiano.
Despertar o gosto pelos textos literários é um processo difícil e que
encontra muita resistência por parte dos alunos, que concebem literatura como
textos longos e conteúdos maçantes. Apresenta-se o conto para desmistificar
essa impressão, pois o trabalho com esse gênero se justifica por ser uma
narrativa curta, com poucos personagens, sendo uma só personagem principal,
gira em torno de um conflito, tem início, meio e fim, é escrito de várias
maneiras e com diferentes temas desde a ficção até a contemporaneidade,
propiciando mais facilidade ao leitor.
Em razão disso, pretende-se, com este material didático, despertar uma
forma prazerosa de leitura, fazendo com que cada aluno perceba que ela
contribui para a sua formação e interação com meio onde vive, não sendo
necessário passar horas e horas lendo um romance inteiro, ou uma obra
literária completa.
A encenação possibilita a vivência coletiva e artística das obras
literárias, tornando o trabalho mais dinâmico e atrativo, bem como promovendo
a compreensão de outros textos e também da vida, mais facilidade de expor
seus sentimentos, pensamentos e sensações, fazendo uso de diferentes
formas de linguagem, oportunizando maior proficiência leitora.
Fonte:http:/www.dominiopublico.com.br+imagens+de+crian%C3%A7as+lendo+
contos+e+teatro&start=284&hl=pt-acesso em 03/11/2012.
ATIVIDADE: 01
OBJETIVO:
Apresentar o projeto à turma.
Explicar objetivos, metodologia e desenvolvimento do projeto, para que a
turma perceba sua finalidade, bem como se conscientize da importância da
participação de cada um para um resultado satisfatório.
ATIVIDADE: 02
OBJETIVOS:
Identificar o gosto dos alunos pela leitura através de questionário;
Conceituar leitura, estabelecendo a diferença da leitura literária e não
literária.
Instigar, através do questionário oral, discussão sobre os hábitos de leitura
dos alunos, suas preferências literárias, procurando identificar seu perfil
leitor e estabelecendo a diferença entre o texto literário e não literário.
1- Em sua opinião o que é leitura?
2- O que você gosta de ler?
3- Você acha que a leitura contribui com seu aprendizado?
4- Qual o livro que você leu que deixou alguma marca em você?
5- Você lê por vontade própria ou só quando é cobrado?
6- Você faz leitura nas aulas das outras disciplinas ou só nas de Língua
Portuguesa?
7- Os textos podem ser divididos em literários e não literários. O que os
diferencia?
ATIVIDADE: 03
OBJETIVO:
Definir conto e seus elementos composicionais.
Iniciar a aula direcionando discussão sobre os textos narrativos, suas
particularidades, características e funções sociais, a fim de identificar a
afinidade dos alunos com os mesmos para, a partir disso, apresentá-los o
texto que conceitua o conto, familiarizando-lhes com o gênero, fazendo com
que percebam suas características principais.
1- Os textos narrativos fazem parte do nosso cotidiano, como nas notícias,
fábulas, novelas, romances, crônicas, contos e outros. Que tipo de
textos narrativos você conhece?
2- Você gosta de fazer leitura de textos curtos ou longos?
3- Que diferenças existem entre um conto e um romance?
4- O que você prefere ler?
5- Você já leu algum conto? O que achou?
Fonte:www.dominio+publico..gov.br+-+imagens+gr%C3%A1tis&hl=pt--acesso:22/11/12
O conto e suas características
O conto teve início junto com a civilização humana. As pessoas sempre
contaram histórias, reais ou fabulosas, oralmente ou através da escrita. O
conceito de conto...
Fonte:http://www.infoescola.com/redacao/conto/ acessado em 04/11/2012
ATIVIDADE: 04
OBJETIVO:
Identificar e ler contos.
Direcionar os alunos à biblioteca para que façam a escolha de alguns contos e
realizem a leitura dos mesmos.
ATIVIDADE: 05
OBJETIVO:
Interagir e conhecer diferentes tipos de contos.
Incentivar os alunos a contarem aos colegas as histórias dos contos lidos por
eles na biblioteca, fazendo comentários sobre os diferentes tipos de enredo,
personagens, narrador e temas tratados.
ATIVIDADE: 01
OBJETIVO:
Reconhecer, através de pesquisa, a biografia dos autores Machado de
Assis e Clarice Lispector, bem como suas principais obras e
características literárias.
Fonte:www.dominio+publico..gov.br+-+imagens+gr%C3%A1tis&hl=pt-BR&tbo-acesso:23/11/12
Levar os alunos ao Laboratório de Informática solicitando-lhes uma
pesquisa com dados sobre a época, vida, linguagem e obras de
destaque de Machado de Assis e Clarice Lispector. A sala será dividida
em dois grupos, sendo que cada grupo pesquisará um autor.
ATIVIDADE: 02
OBJETIVO:
Socializar e aprimorar as informações levantadas na pesquisa.
Promover uma Mesa Redonda para que os alunos discutam e
aprofundem os dados de forma espontânea com os colegas e o
professor, a fim de conhecer melhor os autores e suas obras.
ATIVIDADE: 03
OBJETIVO:
Ler e interpretar o conto “A carteira” de Machado de Assis.
Entregar aos alunos o conto “A Carteira” de Machado de Assis para
fazerem a leitura silenciosa. Logo depois da leitura silenciosa o
professor ou algum aluno lê o texto em voz alta para que fiquem claras
as situações apresentadas. Terminada a leitura, o professor questiona
os alunos sobre os fatos ocorridos no conto para que socializem
conclusões ou tirem dúvidas. Após a discussão são propostas atividade
de interpretação.
Fonte:http://www.dominiopublico.com.br+imagens+de+carteira+de+dinheiro&hl
=pt-BR&tbo– acesso em22/11/2012.
A carteira
Machado de Assis
...DE REPENTE, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se,
apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um
homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse
rindo:
-- Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.
-- É verdade, concordou Honório envergonhado.
Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem
de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira
trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da
posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou
pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores.
Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por
agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali,
chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir
descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e
armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro,
quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a
comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.
-- Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado
e familiar da casa.
-- Agora vou, mentiu o Honório.
A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes
remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, cm que fundara
grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe
tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas
nos jornais. D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons
ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como
se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas
as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e
quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava
muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou
jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.
Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro
anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que
era.
-- Nada, nada.
Compreende-se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as
esperanças voltavam com facilidade. A idéia de que os dias melhores
tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com, trinta e quatro
anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a
trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e
a más horas.
A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil-réis de
carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora;
e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma
palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo.
Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou
sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua da Assembléia é que viu a
carteira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi andando.
Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando,
andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns
instantes, -- enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou
na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou-se daí a pouco no Largo de S.
Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café.
Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha
medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor
para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a
consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse.
Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma
expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar
com ele a dívida?
Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia
levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe
dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-
no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele
que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu
ânimo.Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas
com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro,
muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis,
algumas de cinqüenta e vinte; calculou uns setecentos mil réis ou mais;
quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas
despesas urgentes. Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à
cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar-se-ia
consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la.
Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade de contar o
dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou: eram
setecentos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio. Ninguém viu, ninguém
soube; podia ser um lance da fortuna, a sua boa sorte,um anjo... Honório
teve pena de não crer nos anjos... Mas por que não havia de crer neles?
E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia o
contrário, não usar do acha- do, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de
ver se havia na carteira algum sinal.
"Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar- me do
dinheiro," pensou ele.
Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu,
bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o
nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?... Examinou-a por fora, e
pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dois
cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele.
A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um
ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de
um amigo. Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas.
Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então
reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a
necessidade ainda lhe deu uns dois empurrões, mas ele resistiu.
"Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer."
Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado e a própria
D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe
faltava alguma cousa.
-- Nada.
-- Nada?
-- Por quê?
-- Mete a mão no bolso; não te falta nada?
-- Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se
alguém a achou? -- Achei-a eu, disse Honório entregando-lha.
Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo.
Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta
com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o
outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.
-- Mas conheceste-a?
-- Não; achei os teus bilhetes de visita.
Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então
Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um
Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um
bilhetinho de amor.
Fonte:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=
&co_obra=1877 acessado em 23/11/12.
Que tal entendermos melhor o conto!
1-Qual o foco narrativo do conto? Justifique com um trecho.
2-Que características são predominantes em cada um dos personagens do
conto?
3- Por que o autor enfatiza mais as características de Honório?
4- Honório achou a carteira na rua logo no início do texto, que importância tem
isso no conto?
5- Em sua opinião, a personagem Gustavo deixou cair a carteira de propósito
para testar a honestidade do amigo ou foi mesmo um acidente ele tê-la
perdido?
6- A expressão “de repente” no início do texto o que significa no desenrolar dos
fatos?
7- Por que Honório não abriu logo a carteira para saber de quem era?
8- Que tipo de olhar Honório sentiu ao entregar a carteira a Gustavo?
9- Honório entristeceu-se ao descobrir que a Carteira era de seu amigo
Gustavo, pois sabendo disso achava um ato ilícito ficar com o dinheiro do
amigo. Você acha que se a carteira não fosse de um amigo, Honório tomaria a
mesma decisão?
10- Os fatos narrados podem ser considerados reais, por quê?
11- Qual seria a sua atitude ao encontrar a carteira de um amigo, cheia de
dinheiro? E se fosse de um desconhecido?
11- Uma das características de Machado de Assis é deixar o final de suas
obras em aberto para que o leitor defina o final. Releia o último parágrafo e dê
a sua conclusão.
Análise Linguística
Os verbos usados de forma adequada, conforme a necessidade da narrativa,
são de fundamental importância para que saibamos o tempo dos fatos, bem
como para que ocorra a concordância verbal primando pela coerência no
texto.
1-Releia o conto e diga em que tempo predominam os verbos.
2-Por que o autor flexionou os verbos nesse tempo verbal? Dê alguns
exemplos.
3-Os pronomes permitem evitar repetições desnecessárias no texto. Portanto,
a atividade consiste em que você encontre no texto alguns pronomes.
Classifique-os e diga a quem eles se relacionam no texto.
ATIVIDADE: 03
Fonte:http://www.dominiopublico.com.br+imagens+de+anivers%C3%A1rio&hl=pt-BR&tbo=d&b-acesso 23/11/12.
OBJETIVO:
Ler e interpretar o conto “Feliz Aniversário” de Clarice Lispector.
Levar aos alunos folhas impressas do conto “Feliz aniversário” de Clarice
Lispector, para leitura e análise. Logo depois da leitura silenciosa o professor
ou algum aluno lê o texto em voz alta para que fiquem claras as situações
apresentadas. Terminada a leitura, o professor questiona os alunos sobre os
fatos ocorridos no conto para que socializem conclusões ou tirem dúvidas.
Após a discussão são propostas atividade de interpretação.
Fonte: Livro: Os cem melhores contos brasileiros do século - Italo Moriconi
(organizador) – Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Analisando a temática do conto
1-Observando as atitudes de Zilda, percebemos que ela está feliz em preparar
a festa de aniversário para a mãe ou não? Por quê?
2-Zilda, a filha que mora com Olaria, se mostra revoltada com o quê?
3-Como você interpreta o ato da velha senhora ao cuspir no chão?
4-A festa de aniversário de Olaria atinge o objetivo, o qual deveria ser de trazer
momentos de felicidade e confraternização ao aniversariante? Por quê?
5-Por que você acha que Olaria tem que gritar para que alguém lhe sirva um
copo de vinho?
6-Em sua opinião, o que leva os seres humanos a serem tão desprezíveis e
egoístas da forma como se apresentaram os familiares de Olaria?
7-Uma festa de aniversário como a de Olaria pode acontecer na realidade? Por
quê?
8-O fato de uma pessoa idosa ter dificuldades em se comunicar pode ser
confundido como se ela não tivesse mais pensamentos e sentimentos?
Justifique.
9-No trecho: “Hoje é dia da mãe”! - Disse José: Qual a intencionalidade do
personagem nessa fala?
ATIVIDADE: 01
OBJETIVO:
Ler e conhecer o texto teatral e suas particularidades.
Levar para os alunos o trecho da cena um, ato um da obra Hamlet de William
Shakespeare – tradução de Millôr Fernandes- para que os alunos se
familiarizem com a estrutura e organização. Organizar a turma em grupos de
acordo com o número de personagens para que façam a leitura oral. Após a
leitura fazer com que eles analisem oralmente o texto com o questionário
abaixo.
Hora do bate papo
1-Pode-se notar diferença entre o texto lido e os contos lidos anteriormente?
Justifique.
2-Como são desenvolvidas as falas das personagens nesse texto?
3-Diferencie a presença do narrador no texto “A carteira” do texto “Hamlet”?
4-Justifique por que ao ler o texto Hamlet é preciso mudança de postura como
leitor?
5-Que outros aspectos vocês puderam observar nas ações das personagens
deste texto?
ATIVIDADE: 02
OBJETIVO:
Definir texto teatral e seus elementos composicionais e vocabulário
próprio do teatro.
Iniciar a aula direcionando discussão sobre os textos teatrais, suas
particularidades, características e funções sociais, a fim de identificar a
afinidade dos alunos com os mesmos para, a partir disso, apresentá-los o
texto que o conceitua, familiarizando-lhes com o gênero, fazendo com que
percebam suas características principais.
Fonte:http://www.dominiopublico.com.br+imagens+de+cenarios+teatrais&hl=pt-BR&tbo=d&biw – acesso: 23/11/12
O texto teatral
O texto teatral assemelha-se ao narrativo quanto às características, uma vez
que o mesmo se constitui de fatos, personagens e história (o enredo
representado), que sempre ocorre em um determinado lugar...
Fonte:http://www.brasilescola.com/redacao/otextoteatral.htm%20acessado-
03/11/2012.
1-Pesquise no Dicionário de Teatro de Patrice Pavis o significado de alguns
vocábulos próprios da linguagem teatral, anotando seu significado para
entender algumas estruturas desse gênero textual.
ATIVIDADE: 03
OBJETIVO:
Adaptar os textos em prosa dos contos “A carteira” e “Feliz aniversário”
em textos dramáticos.
Organizar os alunos em grupos para que transformem o texto narrativo em
prosa em texto teatral. Orientar o desenvolvimento da produção para que os
alunos não esqueçam nenhum acontecimento da narrativa, a fim de que os
textos fiquem completos em seus atos. Observar que cada texto contenha as
partes necessárias para encenação como, indicação de personagens, rubrica
etc.
ATIVIDADE: 04
Ator Ação Cena
Cenário
Espetáculo Rubrica
Monologo
Melodrama Figurino
Encenação
Peça Palco
Roteiro
OBJETIVO:
Ensaiar as peças teatrais
Motivar os alunos para iniciarem os ensaios das peças teatrais, atentando
para a caracterização do cenário, sonorização, figurino e efeitos de luz.
ATIVIDADE: 05
OBJETIVO:
Apresentar a peça teatral à comunidade escolar.
Divulgar o local e horário de apresentação à comunidade escolar e explicá-los,
antes do início, a finalidade, metodologia do trabalho, bem como a
contextualização dos contos que serão encenados. Após a apresentação das
peças na escola será proposto levá-las também ao asilo da cidade, uma vez
que o tema de uma das peças esta relacionado aos idosos, assim, também os
alunos poderão interagir com o mundo real aquilo que estão representando no
teatro.
Fonte:http://www.dominiopublico.com.br+imagens+de+cenarios+teatrais&hl=pt-BR&tbo=d&biw – acesso: 24/11/2012.
REFERÊNCIAS
JAPIASSU, Ricardo Ottoni Vaz. Metodologia do ensino de teatro. Campinas, SP: Papirus, 2001. 224p.
MORICONI, Italo (organizador) Os cem melhores contos do século/ Italo Moriconi (organizador). – Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
PAVIS, Patrice,1947- Dicionário de teatro/Patrice Pavis; tradução para a língua Portuguesa sob a direção de J.Guinsbeurg e Maria Lúcia Pereira. 3.ed-São Paulo: Perspectiva, 2008.
SHAKESPEARE, Willian, 1564-1616.Hamlet/ Willian Shakespeare; tradução de Millôr Fernandes. Porto Alegre: L&PM, 2009
Fonte:http//www.brasilescola.com/redação/ o-texto-teatral.htm.acesso d28/10/2012.
Fonte:www.dominiopublico.gov.br. Acesso: 04/11/2012.
Fonte:www.infoescola.com.br.acesso:25/09/2012.
Fonte:http://www.brasilescola.com/redacao/o-texto-teatral.htm%20acessado%20em%20 - acesso:03/11/2012.
Fonte;http:/www.dominiopublico.com.br+imagens+de+crian%C3%A7as+lendo+contos+e+teatro&start=284&hl=pt-- acesso em 22/11/12.
Fonte:www.dominio+publico..gov.br+-+imagens+gr%C3%A1tis&hl=pt-BR&tbo-acesso:23/11/12
Fonte:http/www.dominiopublico.com.br+imagens+de+crian%C3%A7as+lendo+contos+e+teatro&start=356&hl=pt-BR&sa=X&tbo –acesso:23/11/12
Fonte:http://www.dominiopublico.com.br+imagens+de+carteira+de+dinheiro&hl=pt-BR&tbo=d&biw-acesso23/11/12.
Fonte:http://www.dominiopublico.com.br+imagens+de+anivers%C3%A1rio&hl=pt-BR&tbo=d&biw1-acesso 24/11/12.
Fonte:http://www.dominiopublico.com.br+imagens+de+cenarios+teatrais&hl=pt-BR&tbo=d&biw – acesso: 24/11/12