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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DO

GÊNERO DISCURSIVO “PIADA”

Autor ROZELAINE PALMIRA COSTA

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA COSTA E SILVA -EFM

Município da escola TERRA ROXA

Núcleo Regional de Educação TOLEDO

Orientador JOÃO CARLOS CATTELAN

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Disciplina/Área (entrada no PDE) LÍNGUA PORTUGUESA

Produção Didático-pedagógica LÍNGUA PORTUGUESA

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA DO

COLÉGIO COSTA E SILVA: MARLI ALMEIDA DE

JESUS, 8ª SÉRIE

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

COLÉGIO ESTADUAL ARTHUR DA COSTA E SILVA – EFM

AVENIDA COSTA E SILVA Nº 500

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

Os gêneros discursivos estão presentes nas situações cotidianas do convívio social, pois, se observarmos, sem eles, não há interação. O homem, como ser social, necessita desenvolver certas habilidades para interagir com o outro no convívio social. O trabalho em sala de aula com textos do gênero piada é propício por suas características particulares e pelo efeito causado por ela como descontração e divertimento, pois o homem é um incansável buscador de prazer (FREUD, 1905, p. 123). O trabalho com o gênero discursivo “piada” contribui para o desenvolvimento da habilidade de leitura, de interpretação e de percepção da pontuação dos textos narrativos, valendo-se para isso, também dos recursos tecnológicos como instrumentos para a motivação e

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melhoria do resultado da aprendizagem. Os textos humorísticos servem de ponto de partida para o desenvolvimento da competência linguística do aluno. Freud analisa as piadas, separando-as em dois tipos: inócuas e tendenciosas. As inócuas proporcionam prazer devido às técnicas utilizadas para formá-las; as tendenciosas apresentam alguma tendência que acaba gerando a satisfação dos desejos inconscientes. Por isso, não se pode precisar se o riso é devido à técnica utilizada, ou devido ao pensamento expresso por ela ou, ainda, pela junção desses dois elementos.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) GÊNERO DISCURSIVO; PIADA; INTERPRETAÇÃO; PRODUÇÃO.

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GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE

ROZELAINE PALMIRA COSTA

UMA PROPOSTA METODOLÓGICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DO GÊNERO

DISCURSIVO “PIADA”

IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE ORIENTADOR: PROF. JOÃO CARLOS CATTELAN

ÁREA ARTICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA

TERA ROXA-PR 2011

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ-UNIOESTE

ROZELAINE PALMIRA COSTA

Uma proposta metodológica de ensino de Língua Portuguesa por meio do

gênero discursivo “piada”

Unidade didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional/PDE-2010. Orientador: Prof. João Carlos Cattelan

TERRA ROXA-PR 2011

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5

1.PRIMEIRA AULA ............................................................................................ 7

1.1 PRIMEIRA PARTE ....................................................................................... 7

1.2 SEGUNDA PARTE ....................................................................................... 7

1.3 TERCEIRA PARTE ...................................................................................... 9

2. SEGUNDA AULA ......................................................................................... 9

3. TERCEIRA AULA ........................................................................................ 11

4. QUARTA AULA ........................................................................................... 11

5. QUINTA AULA ............................................................................................. 27

6. SEXTA AULA .............................................................................................. 28

7. SÉTIMA AULA ............................................................................................. 28

8. OITAVA AULA ............................................................................................. 29

9. NONA AULA ................................................................................................ 29

10. DÉCIMA AULA .......................................................................................... 30

AVALIAÇÃO .................................................................................................... 30

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 30

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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

INTRODUÇÃO

Perante a necessidade de colaborar com o desenvolvimento da

habilidade de leitura, de interpretação e de percepção da pontuação de textos

narrativos bem como estimular a criatividade do aluno, este estudo contemplará

o gênero discursivo “piada”.

O trabalho em sala de aula com textos do gênero piada é propício por

suas características particulares e pelo efeito causado por ela como

descontração e divertimento, pois o homem é um incansável buscador de

prazer (FREUD, 1905, p. 123). Por meio dele, o professor pode aliar o prazer

ao trabalho, favorecendo o desenvolvimento das habilidades de leitura,

interpretação e produção de textos narrativos, bem como o desenvolvimento da

oralidade.

A língua é um sistema que tem como centro a interação verbal por

meio de textos que materializam os discursos e, por ser fruto de um processo

em construção, acompanha a evolução da humanidade, atendendo às

necessidades humanas. Por isso, está em continua transformação dentro de

um contexto social e histórico e, tem a finalidade de atender à interação social.

É preciso pensar a linguagem humana como lugar de interação, de constituição das identidades, de representação de papéis, de negociação de sentidos. ‘Em outras palavras’, é preciso encarar a linguagem não apenas como representação do mundo e do pensamento ou como instrumento de comunicação, mas sim, acima de tudo, como forma de inter-ação social. (KOCH, p 110, 2000)

A interação se dá, na oralidade ou na escrita, por meio de enunciados

concretos efetivando a utilização da língua e atendendo às especificidades de

cada situação. Segundo Bakhtin (1997, p.279):

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Todas as esferas da atividade humana estão sempre relacionadas com o uso língua em forma de enunciados que refletem as condições e finalidades específicas pelo conteúdo e pelo estilo que marca a esfera da interação.

Ainda segundo Bakhtin (1997, p. 279):

Os gêneros do discurso fazem parte do cotidiano e são resultado de formas padrão mais ou menos estáveis determinada sócio-historicamente. A interação ocorre por meio de gêneros, pois, quando se produz linguagem, está-se produzindo discursos.

É importante, na escola, um trabalho que contemple os gêneros

presentes na sociedade. Por isso, a principal finalidade deste trabalho é fazer

uma abordagem do gênero “piada”, que ainda é pouco explorado na sala de

aula. Os textos humorísticos servem de ponto de partida para o

desenvolvimento da competência linguística do aluno, dentre outras

habilidades que também podem ser exploradas.

Freud analisa as piadas, separando-as em dois tipos: inócuas e

tendenciosas. As inócuas são aquelas que proporcionam prazer devido às

técnicas utilizadas para formá-las, enquanto as tendenciosas (chistes) têm

alguma finalidade, apresentam alguma tendência que acaba gerando a

satisfação dos desejos inconscientes. Por isso, não se pode precisar se o riso é

devido à técnica utilizada, ou devido ao pensamento expresso por ela ou,

ainda, pela junção desses dois elementos.

Ainda, segundo Freud, em forma de piada dize-se aquilo que não se

teria coragem de dizê-lo, se não o fosse por meio da piada. Por isso, ela pode

ser vista como uma forma de libertar certas inibições para expressar instintos

cínicos, agressivos, sexuais, etc., como também manifestar certos preconceitos

disfarçados por outros discursos.

A piada é lida, ouvida, recontada oralmente e, na maioria das vezes,

não se sabe a sua origem, quem a criou, quem são os autores. Alguém foi

responsável por sua criação e divulgação; além do mais, as piadas veiculam

ideologias. Possenti (p. 37, 2008) afirma que “as piadas, tipicamente, não têm

autor”:

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As piadas são culturais; precisa-se ter o mínimo de conhecimento

sobre os traços característicos da cultura do povo a que se refere a piada, para

que ela funcione. Assim como exigem outros tipos de textos. Por outro lado,

muitas são transculturais, ou seja, as marcas culturais apresentadas para um

determinado povo, também o são de outros povos; mudam-se as personagens,

mas o conteúdo é o mesmo. Daí, a afirmar que o número de piadas que

circulam não é grande.

PRIMEIRA AULA

Vamos estudar, aprimorar alguns aspectos da nossa língua por meio

do gênero discursivo “piada”. Seguem algumas questões para serem

respondidas com base no que vocês sabem, ou deduzem, sobre o que seja

“piada”. Responder oralmente.

Primeira parte

1 - O que vocês sabem sobre esse gênero discursivo?

2 - Qual o tema das piadas, sobre o que, geralmente, tratam as

piadas?

3 - Onde se veicula esse tipo de texto?

4 – Por que as piadas provocam o riso?

5 – As piadas que você conhece (leu, ouviu), manifestam racismo e

preconceito? Justifique sua resposta com exemplos.

Segunda parte

As piadas são interessantes porque praticamente só há piadas sobre

temas que são socialmente controversos. Elas versam sobre: sexo, política,

racismo (e variantes que cumprem um papel semelhante, como etnia e

regionalismo), canibalismo, instituições em geral (igreja, escola, casamento,

maternidade, as próprias línguas), loucura, morte, desgraças, sofrimentos,

defeitos físicos (para o humor, defeitos inclusive a velhice, a calvície, a

obesidade, órgão genitais pequenos ou grandes – órgão pequenos são

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considerados defeitos nos machos, enquanto que órgão grandes são vistos

como defeitos nas fêmeas) etc.

As piadas funcionam em grande parte na base de estereótipos, seja

porque veiculam uma visão simplificada dos problemas, seja porque assim se

tornam mais facilmente compreensíveis para interlocutores não especializados.

Nas piadas, judeu só pensa em dinheiro, mulher inglesa é fria, português é

burro, gaúcho é afeminado, etc.

As piadas são interessantes porque são quase sempre veículo de um

discurso proibido, subterrâneo, não oficial, que não se manifestaria, talvez,

através de outras formas de coletas de dados, como entrevistas. Piadas

veiculam discursos não explicitados correntemente (ou, pelo menos, discursos

poucos oficiais). Segundo as piadas, por exemplo, as pessoas casam por

interesse (e não por amor), os governantes são ridículos (e não competentes e

dedicados), os professores são incompetentes (e não dedicados e sábios), os

padres e as freiras violam seus votos (ao invés de lutarem para mantê-los), as

línguas são cheias de ambiguidades (e não códigos que servem para a

comunicação eficiente e a expressão clara do pensamento) etc.

O humor nem sempre é progressista. O que caracteriza o humor é

muito provavelmente o fato de que ele permite dizer alguma coisa mais ou

menos proibida, mas não necessariamente crítica, no sentido corrente, isto é,

revolucionária, contrária aos costumes arraigados e prejudiciais. O humor pode

ser extremamente reacionário, quando é uma forma de manifestação de um

discurso veiculador de preconceitos, caso em que acaba sendo contrários a

costumes que são de alguma forma, bons ou, pelo menos, razoáveis, como os

tendentes ao igualitarismo, sem dúvida melhores que os seus contrários.

As piadas não têm autor, elas são evidências de que existem discursos

que se dizem – que são ditos por todos.

Provavelmente todas as piadas veiculam, além do sentido mais

apreensível, uma ideologia, isto é, um discurso de mais difícil acesso ao leitor.

As piadas, como outros textos narrativos, são culturais. Uma pesquisa

mostra que as piadas são relativamente poucas, pois são repetidas as mesmas

com pequenas variações, trocando-se personagens. Só não pode ser repetida

as que funcionam só no interior de determinada língua.

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A piada para funcionar, tem que ser bem contada, bem formulada,

assim como também qualquer outro texto.

Mas por que a piada provoca o riso? O riso decorre do fato de que há

uma passagem do texto que parece ter uma interpretação óbvia e, de repente,

descobre-se que ela pode ter uma outra ainda mais óbvia.

O que faz com que uma piada seja uma piada? O que torna uma piada,

não é o tema, ou a conclusão sobre o tema, mas como se apresenta tal tema,

ou seja, a técnica. Ilustramos bem isso com o seguinte exemplo: “Se alguém

disser que as loiras são burras, isso não é engraçado. Mas, se alguém disser

que se sabe que foi uma loira que trabalhou no computador porque a tela do

monitor está cheia de marcas de Errorex, então temos uma piada”.

Terceira parte ( Com base no texto, responder no caderno)

1 – O que seria o discurso proibido, subterrâneo?

2 – Quais os temas mais comuns que versam as piadas? Por quê?

3 – O que faz com que uma piada seja realmente uma piada: o tema ou

a técnica? Comente.

4 – O que provoca o riso nas piadas?

5 – Por se diz que as piadas não têm autor?

6 – Explique: “Provavelmente todas as piadas veiculam, além do

sentido mais apreensível, uma ideologia, isto é, um discurso de mais difícil

acesso ao leitor.”

SEGUNDA AULA

.

As piadas a seguir serão apresentadas no projetor de multimídia e

lidas ( contadas) pela professora.

Piada (variação linguística)

A) Domingo à tarde, o político vê um programa de televisão. Um acessor

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passa por ele e pergunta: - Firme? O político responde: - Não. Sírvio Santos. (POSSENTI, p.34

1 – Onde está o cômico dessa piada? Por quê?

2 – É comum esse tipo de variação lingüística na nossa região? Cite algumas

palavras que pode ter também essa variação lingüística (a troca do l por r).

3 – Na sua opinião, o fato de as personagens pertencerem ao mundo político

contribui para o cômico? Por quê?

4 – Elabore uma piada, utilizando-se da mesma técnica da piada acima.

Atenção para a pontuação!

B) “Perguntaram a um fulano se ele era racista. Ele disse que não, só não gostava muito de alemão. Mas logo de alemão? Por quê? E ele respondeu: É que eles poderiam ter acabado com os judeus e fizeram um serviço de preto.” (POSSENTI, p. 38) (Essa piada tem a seguinte leitura obrigatória, além de outras possíveis: a personagem pensa que não é racista e não se dá conta de o que diz é explicitamente racista, e agudamente racista, até porque se trata de um discurso contrário às duas “raças” historicamente mais discriminadas).

1 – Onde está o humor nessa piada?

2 – Que tema é abordado por meio dela?

3 – O que é racismo? O que leva as pessoas a terem atitudes racistas? Há

punição para tal atitude? Comente com base no seu conhecimento sobre o

assunto.

4 – Reescreva essa piada, dando nomes às personagens e observando a

pontuação do texto narrativo.

Sugestão:

José perguntou a Paulo:

- Você é racista?

Ele respondeu: ......

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TERCEIRA AULA

Professor(a), esta aula deverá ser previamente preparada, tendo como

recurso obrigatório o acesso a Internet.

Baixar do youtube mais ou menos dez piadas. Para baixá-las, clique como

botão direito ou acesse http://www.google.com.br/#hl=pt-

BR&source=hp&q=piadas+no+youtube+&oq=piadas+no+youtube+&aq=f&aqi=&aql=

undefined&gs_sm=e&gs_upl=1853l42004l0l40l39l7l19l19l0l3

As piadas deverão ser gravadas em pendrive e apresentadas em sala

de aula na TV multimídia. Os alunos irão ouvi-las e, depois escolherão uma

para a professora registrá-la no quadro. Se for necessário, ouvir novamente a

piada. Os alunos deverão opinar sobre o registro: parágrafos e pontuação. É

interessante que os alunos anotem essa piada no caderno. Em seguida,

escolhem outra piada das que ouviram (ouvi-la novamente) e a reescreve no

caderno, observando atentamente a pontuação do texto narrativo. Essa deverá

ser corrigida na multimídia ou no quadro.

QUARTA AULA

A folha do aluno para esta aula deverá ser preparada com

antecedência. As piadas estão logo abaixo.

A Professora entrega para cada aluno uma folha contendo uma piada.

A piada estará sem pontuação. O aluno deverá lê-la com atenção para poder

compreendê-la e depois fazer a reescrita, pontuando-a de forma correta. Os

alunos poderão ler ou contar a piada reescrita para todos. No momento em que

cada aluno está lendo ou contando a piada reescrita, é importante que se faça

a correção da mesma no quadro para que o aluno possa observar a pontuação

correta e, se necessário, corrigir.

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1 - No bar chega um bêbado com as duas orelhas cheias de esparadrapo e lá encontra um velho amigo (também já meio mamado) O primeiro ao reparar nas orelhas do segundo pergunta O que aconteceu Minha mulher viajou e eu estava passando roupa Um homem ligou e eu meio trocado das ideias em vez de atender ao telefone me confundi e acabei atendendo ao ferro de passar Então queimei a orelha Mas por que a sua outra orelha também está toda enfaixada Não é que o filho da mãe ligou de novo 1 – No bar, chega um bêbado com as duas orelhas cheias de esparadrapo e lá encontra um velho amigo (também já meio “mamado”). O segundo ao reparar a orelha do primeiro pergunta: - O que aconteceu? - Minha mulher viajou e eu estava passando roupa. Um homem ligou, e eu, meio trocado das idéias, em vez de atender ao telefone, me confundi e acabei atendendo ao ferro de passar. Então queimei a orelha. - Mas por que a sua outra orelha também está toda enfaixada? - Não é que o filho da mãe ligou de novo! 2 - Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio dizendo Aquele que se julgar burro faça o favor de ficar de pé Todo mundo continuou sentado Alguns minutos depois Joãozinho se levanta Quer dizer que você se julga burro Perguntou o professor, indignado Bem, para dizer a verdade não Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé sozinho 2 - Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio dizendo:

- Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé. Todo mundo continuou sentado. Alguns minutos depois, Joãozinho se levanta. - Quer dizer que você se julga burro? - Perguntou o professor,indignado. - Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em

pé, sozinho!!!

3 - Um bêbado entrou num ônibus sentou-se ao lado de uma moça e disse Mas como tu é feia tu é a coisa mais horrível que eu já vi A moça olha para ele e responde E tu seu bêbado nojento E o bêbado imediatamente responde É mas amanhã eu estou curado 3 - Um bêbado entrou num ônibus, sentou-se ao lado de uma moça e disse:

- Mas como tu é feia, tu é a coisa mais horrível que eu já vi!! - A moça olha para ele e responde: - E tu, seu bêbado nojento!!! E o bêbado imediatamente responde: - É, mas amanhã eu estou curado!!!

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4 - Um rapaz nosso ia sentar ao lado de uma senhora em um ônibus sem perceber um pequeno embrulho no banco Antes que sentasse em cima do embrulho a senhora avisou Senhor cuidado com os ovos O rapaz curioso abriu o embrulho Mas não são ovos E a senhora Pois é São pregos 4 - Um rapaz nosso ia sentar ao lado de uma senhora em um ônibus, sem perceber um pequeno embrulho no banco. Antes que sentasse em cima do embrulho, a senhora avisou:

- Senhor, cuidado com os ovos. O rapaz, curioso, abriu o embrulho. - Mas não são ovos. E a senhora: - Pois é. São pregos.

5 - Dois portugas estão andando pelo centro de SP quando uma ave descarrega em cima da cabeça de um deles.O gajo se abaixa e diz Manuel vê o que é isto na minha cabeça É merda Quero saber o que está do lado de FORA seu burro 5 - Dois portugas estão andando pelo centro de SP, quando uma ave descarrega em cima da cabeça de um deles. O gajo se abaixa e diz:

- Manuel, vê o que é isto na minha cabeça! - É merda! - Quero saber o que está do lado de FORA, seu burro!

6 - O contrabandista português sem conhecer direito a gíria brasileira desembarca no Galeão carregado as malas Ao passar pela alfândega toca o botão que acende conforme a sorte de cada um a luz verde ou vermelha Deu luz verde o agente alfandegário sorri faz sinal para passar e num gesto de simpatia levanta o polegar para cima e pergunta Tudo jóia Não Metade é vídeo cassete 6 - O contrabandista português, sem conhecer direito a gíria brasileira, desembarca no Galeão carregado as malas. Ao passar pela alfândega, toca o botão que acende, conforme a sorte de cada um, a luz verde ou vermelha. Deu luz verde, o agente alfandegário sorri, faz sinal para passar e, num gesto de simpatia, levanta o polegar para cima e pergunta:

- Tudo jóia? - Não. Metade é vídeo cassete!

7 - O português estava assistindo ao Jornal Nacional quando de repente uma notícia o interessou Falava de um cara que matou a sogra e a enterrou no chão da sala e só agora 25 anos depois é que descobriram O gajo ficou pensando muito naquilo Minha nossa Eu também poderia matar a megera da minha sogra

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e enterrar na sala Até descobrirem já estarei morto colocado que tenho 50 anos É acho que vou fazer isso sim oh raios E armou a arapuca Chamou a sogra para um jantar Na primeira oportunidade BAM Lenhada na cabeça da velha que logo foi enterrada na sala Meia hora depois toca a campainha do portuga Era a polícia que avisou O senhor está preso por assassinar a sogra Mas mas mas Nada de mas já para o carro Na delegacia o gajo desconsolado esbravejava Eu vi na TV um cara fez a mesma coisa e demorou 25 anos para ser descoberto Como vocês me descobriram tão rápido O lance é que ele não morava no segundo andar 7 - O português estava assistindo ao Jornal Nacional quando, de repente, uma notícia o interessou. Falava de um cara que matou a sogra e a enterrou no chão da sala e só agora, 25 anos depois, é que descobriram. O gajo ficou pensando muito naquilo.

– Minha nossa! Eu também poderia matar a megera da minha sogra e enterrar na sala. Até descobrirem, já estarei morto, colocado que tenho 50 anos... É, acho que vou fazer isso sim, oh raios!

E armou a arapuca. Chamou a sogra para um jantar. Na primeira oportunidade, BAM! Lenhada na cabeça da velha, que logo foi enterrada na sala. Meia hora depois, toca a campainha do portuga. Era a polícia, que avisou:

- O senhor está preso por assassinar a sogra! - Mas, mas, mas... - Nada de mas, já para o carro! Na delegacia, o gajo, desconsolado, esbravejava: - Eu vi na TV, um cara fez a mesma coisa e demorou 25 anos para ser

descoberto! Como vocês me descobriram tão rápido??? - O lance é que ele não morava no segundo andar...

8 – TRIIM Toca o telefone na sapataria do português e ele fala Alo Casa de Calçados do Joaquim Como Casa de Calçados espantou-se o rapaz do outro lado da linha. É sim confirmou o português Desculpe me enganei de número Não tem problema Traz aqui que eu troco 8 - TRIIM!!! Toca o telefone na sapataria do português e ele fala:

- Alo! Casa de Calçados do Joaquim. - Como? Casa de Calçados?! - espantou-se o rapaz do outro lado da linha... - É sim! - confirmou o português. - Desculpe, me enganei de número! - Não tem problema! Traz aqui que eu troco!

9 - O Manuel estava andando na rua e chegou um cara gritando e sacudindo ele João João sua mulher está passando mal lá no Brasil E o Manuel continuou andando e chegou outro João João sua mulher está quase morrendo lá no Brasil vai pra lá Aí o Manuel andou mais um pouco e pulou no mar e falou Peraí Meu nome não é João eu não sou casado e nem sei nadar... blu blu blu blu

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9 - O Manuel estava andando na rua e chegou um cara gritando e sacudindo ele:

- João, João, sua mulher está passando mal lá no Brasil! E o Manuel continuou andando e chegou outro: - João, João, sua mulher está quase morrendo lá no Brasil, vai pra lá! Aí o Manuel andou mais um pouco e pulou no mar e falou: - “Peraí”! Meu nome não é João, eu não sou casado e nem sei nadar... blu blu

blu blu

10 - O carro do Manuel enguiça e ele vai com o filho caçula no mecânico Após verificar o motor do velho carro o mecânico diz O problema está no freio Vou ter que mexer no burrinho O Manuel puxa o garoto para trás e se altera Não senhoire No garoto ninguém mexe 10 - O carro do Manuel enguiça e ele vai com o filho caçula no mecânico. Após verificar o motor do velho carro, o mecânico diz:

- O problema está no freio. Vou ter que mexer no burrinho. O Manuel puxa o garoto para trás e se altera: - Não, “senhoire”! No garoto ninguém mexe!

11 - O português vai até seu chefe (português também) Chefe nossos arquivos estão abarrotados Será que nós não poderíamos jogar fora as pastas e documentos com mais de vinte anos ótima idéia Mas antes tire uma copia de tudo 11 - O português vai até seu chefe (português também):

- Chefe, nossos arquivos estão abarrotados. Será que nós não poderíamos jogar fora as pastas e documentos com mais de vinte anos???

- Ótima idéia! Mas antes tire uma copia de tudo.

12 - O Manoelzinho chegou para o pai e pediu Papai deixa eu ir na rua para ver o eclipse O português coçou o bigode olhou bem para o filho e com um ar autoritário disse Está bem mas não chegue muito perto 12 - O Manoelzinho chegou para o pai e pediu:

- Papai, deixa eu ir na rua para ver o eclipse? O português coçou o bigode, olhou bem para o filho e, com um ar autoritário,

disse: - Está bem, mas não chegue muito perto...

13 - O Manuel chegou ao prédio de seu amigo Joaquim Manuel avistou o Joaquim lá em cima do prédio e grito oh Joaquim como faço pra subir até aí

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Tens que chamar o elevador E o Manuel começou a gritar ELEVADOR ELEVADOR E o Joaquim Não Manuel tu tens que chamá-lo pelo botão E o Manuel pegou o botão de sua camisa e começou a gritar pra ele ELEVADOR ELEVADOR 13 - O Manuel chegou ao prédio de seu amigo Joaquim. Manuel avistou o Joaquim lá em cima do prédio e gritou:

- Oh Joaquim, como faço pra subir até aí? - Tens que chamar o elevador. E o Manuel começou a gritar: - ELEVADOR, ELEVADOR...!!! E o Joaquim: - Não Manuel, tu tens que chamá-lo pelo botão. E o Manuel, pegou o botão de sua camisa e começou a gritar pra ele: - ELEVADOR, ELEVADOR... !

14 - Está Manuel num vôo do Brasil para Lisboa quando resolve ir até a cabine e pergunta ao piloto Onde estamos agora Responde o piloto Sobre a Amazônia a 10000 metros de altura Diz Manuel Puxa eu sabia que o Brasil era grande mas não sabia que era tão alto 14 - Está Manuel, num vôo do Brasil para Lisboa, quando resolve ir até a cabine e pergunta ao piloto:

- Onde estamos agora? Responde o piloto: - Sobre a Amazônia a 10000 metros de altura! Diz Manuel: - Poxa, eu sabia que o Brasil era grande, mas não sabia que era tão alto!

15 - Um turista brasileiro pega uma rodovia em Portugal com destino a Madri Em dúvida ainda perto de Lisboa pergunta a um sujeito num posto de gasolina Esta estrada vai para a Espanha Oh raios não sei mas se for vai fazer muita falta 15 - Um turista brasileiro pega uma rodovia em Portugal com destino a Madri. Em dúvida, ainda perto de Lisboa pergunta a um sujeito num posto de gasolina:

- Esta estrada vai para a Espanha? - Oh raios, não sei, mas se for vai fazer muita falta!

16 - O Manuel vai ao Rio de Janeiro Os amigos o advertem que lá os motoristas de ônibus e táxi costumam voar com seus veículos Chegando na Cidade Maravilhosa Manuel pega um táxi Avenida Brasil por favoire Que altura Se tu fores a mais de dois metros eu pulo desse troço oh raios

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16 - O Manuel vai ao Rio de Janeiro. Os amigos o advertem que lá os motoristas de ônibus e taxi costumam voar com seus veículos. Chegando na Cidade Maravilhosa, Manuel pega um taxi:

- Avenida Brasil, por “favoire”. - Que altura? - Se tu fores a mais de dois metros, eu pulo desse troço, oh raios!

17 - Um antigo industrial ganha o seu primeiro telefone celular Nesse mesmo dia resolve ir ao motel com sua secretária Quando lá o telefone toca Era a mulher do empresário que assustado diz Alô Maria Como sabias que eu estava no motel 17 - Um antigo industrial ganha o seu primeiro telefone celular. Nesse mesmo dia, resolve ir ao motel com sua secretária. Quando lá o telefone toca: Era a mulher do empresário que assustado diz:

- Alo? Maria!!!??? Como sabias que eu estava no motel??

18 - O português viajava pela estrada com sua família numa Besta quando por excesso de velocidade e parado pelo guarda Muito bem espertinho posso ver os documentos da Besta Estão aqui seu guarda responde entregando os seus documentos pessoais Não não Eu quero ver os documentos da perua diz o guarda Então o português vira-se para sua mulher e diz Querida então é contigo 18 - O português viajava pela estrada com sua família, numa Besta quando, por excesso de velocidade é parado pelo guarda:

- Muito bem, espertinho, posso ver os documentos da Besta? - Estão aqui, seu guarda.- responde - entregando os seus documentos

pessoais. - Não, não! Eu quero ver os documentos da perua! - diz o guarda. Então, o português vira-se para sua mulher e diz: - Querida, então é contigo...

19 - Um português queria saber quanto tempo demorava um vôo do Brasil para Portugal Ligou para uma agência de viagem Por favoire quanto tempo leva um vôo daqui para Lisboa Só um minutinho respondeu a secretaria Obrigado ora pois 19 - Um português queria saber quanto tempo demorava um vôo do Brasil para Portugal. Ligou para uma agência de viagem: - Por “favoire”, quanto tempo leva um vôo daqui para Lisboa ? - Só um minutinho... - respondeu a secretaria. - Obrigado ora pois.

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20 - Joaquim chegou no aeroporto todo carregado de malas Quando já ia embarcar viu seu amigo que era fiscal da alfândega Este, gritou-lhe de longe E aí Joaquim Tudo jóia Tudo não !!! Metade é cocaína 20 - Joaquim chegou no aeroporto todo carregado de malas.Quando já ia embarcar, viu seu amigo, que era fiscal da alfândega. Este, gritou-lhe de longe:

- E aí, Joaquim ??? Tudo jóia ??? - Tudo não !!! Metade é cocaína.

21 - O Manuel presenteia a filha com um casaco de pele de raposa prateada Satisfeitíssima ela afaga o presente com as mãos comentando Como pode uma coisa tão maravilhosa vir de um animal tão pequeno sem aparência totalmente insignificante Alto lá Se tu não queres me agradecer vá lá Mas também não precisa ofender 21 - O Manuel presenteia a filha com um casaco de pele de raposa prateada. Satisfeitíssima, ela afaga o presente com as mãos comentando:

- Como pode uma coisa tão maravilhosa vir de um animal tão pequeno, sem aparência, totalmente insignificante...

- Alto lá! Se tu não queres me agradecer, vá lá. Mas também não precisa ofender!.

22 - Estava um grupo de amigos reunido na comemoração de bodas de ouro do casal Manuel e Maria Um dos convidados começa a contar uma piada Aí o português No que foi prontamente interrompido pelos demais Não conta essa não que aqui na festa está cheio de português Não tem problema eu repito repito até eles entenderem 22 - Estava um grupo de amigos reunido na comemoração de bodas de ouro do casal Manuel e Maria. Um dos convidados começa a contar uma piada:

- Aí o português... No que foi prontamente interrompido pelos demais: - Não conta essa não, que aqui na festa está cheio de português! - Não tem problema, eu repito, repito até eles entenderem....

23 - O amigo do Manuel o convida Oh gajo Estou a lhe convidaire para a festa de quinze anos de minha filha Está bem patrício Eu irei Mas ficarei no máximo uns dois anos 23 - O amigo do Manuel o convida:

- Oh gajo. Estou a lhe “convidaire” para a festa de quinze anos de minha filha.

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- Está bem patrício. Eu irei. Mas ficarei no máximo uns dois anos. 24 - Em Lisboa após um incêndio num pequeno prédio os bombeiros verificando os destroços encontram apenas um morto E justamente o avô do Manuel que estava de cabeça para baixo com o dedo indicador apontando para um dos cantos do ambiente. Ao seu lado um extintor de incêndio com a seguinte instrução Em caso de incêndio vire de cabeça para baixo e aponte para a chama 24 - Em Lisboa, após um incêndio num pequeno prédio, os bombeiros, verificando os destroços, encontram apenas um morto. E justamente o avô do Manuel, que estava de cabeça para baixo, com o dedo indicador apontando para um dos cantos do ambiente. Ao seu lado, um extintor de incêndio, com a seguinte instrução: Em caso de incêndio, vire de cabeça para baixo e aponte para a chama. 25 - No elevador estão o Manuel e um casal desconhecido De repente nosso amigo d’além-mar solta um estrondoso pum O outro claro chia O senhor não tem vergonha Fazer isso na frente de minha mulher Oh Desculpe-me Eu não sabia que era a vez dela 25 - No elevador, estão o Manuel e um casal desconhecido. De repente, nosso amigo d’além-mar solta um estrondoso pum. O outro, claro, chia:

- O senhor não tem vergonha? Fazer isso na frente de minha mulher? - Oh! Desculpe-me! Eu não sabia que era a vez dela.

26 - Sabes Joaquim o doutor me disse para beber um pouco de suco de limão depois de tomar um banho quente E tu bebeste o suco de limão Manuel Que nada Não consegui nem acabar de beber toda aquela água quente 26 - Sabes Joaquim, o doutor me disse para beber um pouco de suco de limão depois de tomar um banho quente.

- E tu bebeste o suco de limão, Manuel? - Que nada! Não consegui nem acabar de beber toda aquela água quente.

27 - O português entra no restaurante e pergunta Por favor me dá uma bacalhoada Ao que o atendente pergunta Já sei O senhor é português Como descobriste Foi por causa do meu sotaque ou pelo fato de eu ter pedido bacalhoada Nem um nem outro....é que aqui é o McDonalds!!! 27 - O português entra no restaurante e pergunta:

- Por favor, me dá uma bacalhoada!

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Ao que o atendente pergunta: - Já sei! O senhor é português? - Como descobriste? Foi por causa do meu sotaque ou pelo fato de eu ter

pedido bacalhoada? - Nem um nem outro. É que aqui é o McDonalds!!!

28 - O Manuel vai visitar um velho navio de guerra Em um dos compartimentos tropeça numa placa de bronze onde esta escrito Aqui tombou o Almirante Barroso E comenta Não é de se admirar.Eu também quase cai aqui 28 - O Manuel vai visitar um velho navio de guerra. Em um dos compartimentos, tropeça numa placa de bronze, onde está escrito: Aqui tombou o Almirante Barroso. E comenta: - Não é de se admirar, eu também quase cai aqui! 29 - Dois portugueses resolveram vir de Lisboa até aqui a nado e no primeiro terço do caminho Estás cansado Joaquim Não Manuel Então vamos continuar E continuaram até chegar no meio do caminho Estás cansado Joaquim Um pouquito Manuel Pois vamos continuar E no finalzinho já aqui na Baia de Guanabara E aí Estás cansado Joaquim Demais Manuel Então vamos voltar 29 - Dois portugueses resolveram vir de Lisboa até aqui a nado e no primeiro terço do caminho:

- Estás cansado Joaquim ? - Não, Manuel! - Então vamos continuar! E continuaram até chegar no meio do caminho! - Estás cansado Joaquim ? - Um “pouquito”, Manuel! - Pois vamos continuar! E no finalzinho, já aqui na Baia de Guanabara: - E aí! Estás cansado, Joaquim ? - Demais, Manuel! - Então vamos voltar.

30 - Óh Maria estou a morrer de cansaço Vim correndo atrás do ônibus e sem nunca o alcançaire acabei chegando até aqui meu consolo e que economizei vinte reais Mas tu és burro mesmo hein Manuel Por que não correste atrás de um taxi Terias economizado muito mais 30 - Oh, Maria, estou a morrer de cansaço... Vim correndo atrás do ônibus e, sem nunca o “alcançaire”, acabei chegando até aqui... meu consolo e que economizei vinte reais..

. - Mas tu és burro mesmo, hein, Manuel? Por que não correste atrás de um

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taxi? Terias economizado muito mais!

31 - Tinha um primo do Manuel que há muitos anos sofria de um mal singular Era só tomar um gole de café e já sentia uma forte pontada no olho esquerdo Não havia remédio que o curasse E olha que ele adorava café Até que um dia um médico amigo da família o aconselhou Oh Joaquim Por que não experimentas tirar a colherinha de dentro da xícara 31 - Tinha um primo do Manuel que há muitos anos sofria de um mal singular. Era só tomar um gole de café e já sentia uma forte pontada no olho esquerdo. Não havia remédio que o curasse. E olha que ele adorava café. Até que um dia, um médico, amigo da família, o aconselhou:

- Oh, Joaquim! Por que não experimentas tirar a colherinha de dentro da xícara?

32 - Joaquim odeia o gato da esposa e resolve dar um fim no coitado Coloca o bichinho dentro de um saco joga-o no porta-malas do carro e o abandona a 20 quadras de sua casa Quando retorna lá está o gato em frente ao portão Nervoso ele repete a operação e abandona o bichinho a 40 quadras de sua casa Quando retorna novamente encontra o bichano em frente ao portão Mais nervoso ainda pega o gato e anda 10 quadras para direita 20 para a esquerda 30 para baixo e diz Agora quero ver Cinco minutos depois liga para a esposa Querida o gato está por aí Ele está chegando por quê querido Põe o filho da mãe na linha que eu estou perdido 32 - Joaquim odeia o gato da esposa e resolve dar um fim no coitado. Coloca o bichinho dentro de um saco, joga-o no porta-malas do carro e o abandona a 20 quadras de sua casa. Quando retorna, lá está o gato em frente ao portão. Nervoso, ele repete a operação e abandona o bichinho a 40 quadras de sua casa. Quando retorna, novamente encontra o bichano em frente ao portão. Mais nervoso ainda, pega o gato e anda 10 quadras para direita, 20 para a esquerda, 30 para baixo e diz:

- Agora quero ver! - Cinco minutos depois liga para a esposa: - Querida, o gato está por aí? - Ele está chegando, por quê querido? - Põe o filho da mãe na linha, que eu estou perdido.

33 - Manuel entra com tudo numa contramão Dá azar e é parado por um guarda no ato Onde o senhor pensa que vai Bem seu guarda eu estava a ire ao cinema mas parece que me atrasei Esta todo mundo a voltaire 33 - Manuel entra com tudo numa contramão. Dá azar e é parado por um guarda, no ato:

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- Onde o senhor pensa que vai? - Bem, seu guarda, eu estava a ire ao cinema, mas parece que me atrasei.

Esta todo mundo a “voltaire”!

34 - Por favor O senhor viu alguém dobrando esta esquina agora a pouco Não senhoire Quando aqui cheguei ela já estava dobrada... 34 - Por favor! O senhor viu alguém dobrando esta esquina, agora a pouco?

- Não, “senhoire”. Quando aqui cheguei, ela já estava dobrada...

35 – O português já estava muito rico Os amigos obviamente queriam saber como ele havia conseguido aquela proeza Ele então começa a contar sua historia Bem eu abri um bordel Mas não um bordel qualquer Pra ter sucesso neste mercado é preciso inovação e diversificação Eu abri um bordel dividido em três segmentos o primeiro andar só com ninfetas o segundo só com coroas e o terceiro só com viados Ao que os amigos exclamam Oh! que grande ideia Você é realmente magnífico Joaquim E o Português comenta é mas não pensem que é fácil chegar lá Eu tive de trabalhar muito No início éramos só eu minha mulher e minha filha 35 – O português já estava muito rico. Os amigos, obviamente, queriam saber como ele havia conseguido aquela proeza. Ele, então, começa a contar sua historia: - Bem, eu abri um bordel. Mas não um bordel qualquer!! Pra ter sucesso neste mercado é preciso inovação e diversificação. Eu abri um bordel dividido em três segmentos: o primeiro andar só com ninfetas, o segundo só com coroas e o terceiro só com viados!!

Ao que os amigos exclamam: - Oh! que grande ideia! Você é realmente magnífico, Joaquim!! E o Português comenta: -É, mas não pensem que é fácil chegar lá! Eu tive de trabalhar muito. No início

éramos só eu, minha mulher e minha filha 36 - Recebendo o diplomata português na corte a rainha Elizabeth da Inglaterra convidou-o para dar uma volta pelas ruas de Londres numa carruagem real De repente um dos cavalos solta um tremendo pum A rainha perde completamente o rebolado fica toda sem graça e diz Peço mil perdões mister Antune Não sei como isso pode acontecer E o diplomata lusitano todo boas maneiras Não há de que Majestade... Eu até pensei que tivesse sido o cavalo 36 - Recebendo o diplomata português na corte, a rainha Elizabeth, da Inglaterra convidou-o para dar uma volta pelas ruas de Londres numa carruagem real. De repente, um dos cavalos solta um tremendo pum. A rainha, perde completamente o rebolado, fica toda sem graça e diz:

- Peço mil perdões, mister Antunes... Não sei como isso pode acontecer.

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E o diplomata lusitano, todo boas maneiras: - Não há de que, Majestade... Eu até pensei que tivesse sido o cavalo !

37 - Tinha dois portugueses passeando quando um falou para o outro Cuidado Manuel Você quase pisou na merda O outro abaixou deu uma cheiradinha e disse Que nada Joaquim isso não e merda não O Joaquim pensou resolveu abaixar e cheirar também e disse É sim Claro que é merda Manuel inconformado abaixou novamente passou o dedo sentiu a consistência e disse Que Joaquim que merda nada Já nervoso com a situação Joaquim abaixou-se passou o dedo e colocou na boca sentiu o gosto e disse É claro que é merda Manuel ainda não acreditando resolveu também abaixar e provar colocou na boca sentiu o gostinho e disse Puxa Joaquim Realmente você tinha razão É merda mesmo Ainda bem que nos não pisamos 37 - Tinha dois portugueses passeando, quando um falou para o outro:

- Cuidado Manuel !!! Você quase pisou na merda ! O outro abaixou deu uma cheiradinha... e disse: - Que nada Joaquim, isso não e merda não ! O Joaquim pensou... resolveu abaixar e cheirar também e disse: - É sim !!! Claro que é merda !!! Manuel inconformado, abaixou novamente... passou o dedo... sentiu a

consistência e disse: - Que Joaquim, que merda nada ! Já nervoso com a situação, Joaquim abaixou-se... passou o dedo e colocou na

boca... sentiu o gosto e disse: - É claro que é merda !!! Manuel ainda não acreditando resolveu também abaixar e provar. Colocou na

boca... sentiu o gostinho e disse: - Puxa Joaquim !!! Realmente você tinha razão. É merda mesmo!!! Ainda bem

que nos não pisamos !!!

38 - Um grupo de cientistas portugueses começaram uma profunda pesquisa sobre os aracnídeos Pegaram uma aranha e falaram Ande aranha E ela andou Depois cortaram uma perna da aranha e repetiram a pergunta E ela meio manca continuou andando Intrigados os portugueses continuaram a pesquisa cortando cada vez uma perna do pobre aracnídeo Até que só sobrou uma perna dai eles falaram Ande animal E a aranha se rastejando toda andou com muita dificuldade Depois cortaram esta última perna deixando sem nenhuma perna e falaram Ande aranha E ela evidentemente não se mexeu Ao final da pesquisa eles chegaram a seguinte conclusão Depois de cortar a última perna de uma aracnídeo este fica surdo 38 - Um grupo de cientistas portugueses começaram uma profunda pesquisa sobre os aracnídeos... Pegaram uma aranha e falaram:

- Ande aranha. E ela andou...

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Depois cortaram uma perna da aranha e repetiram a pergunta: E ela meio manca continuou andando...

Intrigados os portugueses continuaram a pesquisa cortando cada vez uma perna do pobre aracnídeo. Até que só sobrou uma perna e eles falaram:

- Ande animal! E a aranha se rastejando toda andou com muita dificuldade. Depois cortaram esta última perna deixando-a sem nenhuma perna e falaram: - Ande aranha..! E ela, evidentemente, não se mexeu.... Ao final da pesquisa eles chegaram a seguinte conclusão: “Depois de cortar a última perna de uma aracnídeo este fica surdo”.

39 - Um português telefona para o redator do Livro do Records (The Guinness Book of Records) e comunica Eu acabo de resolver um quebra-cabeças de 3000 peças Mas isto não e tão especial comenta o redator meio confuso E o português continua Mas eu o resolvi em apenas uma semana Isto também não e tão difícil de se fazer responde o homem do Guinness Claro que é meu amigo diz o português já brabo Na caixa está escrito de 3 a 5 anos 39 - Um português telefona para o redator do Livro do Records (The Guinness Book of Records) e comunica:

- Eu acabo de resolver um quebra-cabeças de 3000 peças. - Mas isto não e tão especial - comenta o redator, meio confuso. E o português continua: - Mas eu o resolvi em apenas uma semana. - Isto também não e tão difícil de se fazer - responde o homem do Guinness. - Claro que é, meu amigo - diz o português já bravo - Na caixa está escrito de

3 a 5 anos!

40 - O pneu do carro do Manuel fura diante de um hospício Ele desce e tira as porcas da roda mas elas escorregam para dentro de um bueiro Um dos internos assiste a cena do lado de dentro das grades do manicômio e aconselha ao Manuel Tire uma porca de cada uma das três rodas para segurar a que ficou solta até chegar a um posto Fenomenal Muito boa idéia Obrigado Olhe eu nem sei por que tu estás aí dentro Eu estou aqui porque sou doido, não porque sou burro! 40 - O pneu do carro do Manuel fura diante de um hospício. Ele desce e tira as porcas da roda, mas elas escorregam para dentro de um bueiro. Um dos internos assiste a cena do lado de dentro das grades do manicômio e aconselha ao Manuel:

- Tire uma porca de cada uma das três rodas para segurar a que ficou solta, até chegar a um posto.

- Fenomenal! Muito boa idéia. Obrigado! Olhe, eu nem sei por que tu estás aí dentro.

- Eu estou aqui porque sou doido, não porque sou burro!

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41 - Joaquim José estava a querer mandar um presente do Brasil para Maria sua esposa além-mar Passeando pelas ruas do Rio encontrou uma caixa de fósforos tamanho família Empacotou e mandou para Portugal Meses após no telefone Oh Maria gostastes do presente que te mandei Oh Joaquim José gostar eu gostei mas todos os fósforos não funcionam Oh Maria Não estás a saber usaire Testei todos antes de te mandar Acendi um por um e todos funcionaram 41 - Joaquim José estava a querer mandar um presente do Brasil para Maria, sua esposa além-mar. Passeando pelas ruas do Rio, encontrou uma caixa de fósforos tamanho família. Empacotou e mandou para Portugal. Meses após no telefone...

- Oh Maria, gostaire do presente que te mandei? - Oh Joaquim José, gostar eu gostei, mas todos os fósforos não funcionam! - Oh Maria! Não estás a saber usaire! Testei todos antes de te mandar! Acendi

um por um e todos funcionaram!!!

42 - João é brasileiro e mora em Portugal Ele se candidata a um emprego numa empresa portuguesa Manoel é o único candidato português para a mesma vaga Eles são chamados para responderem um questionário que deverá selecionar um dos dois Os dois preenchem o formulário e o devolvem Ambos erraram uma pergunta e responderam corretamente as outras O gerente chama Manoel e diz Obrigado pelo seu interesse mas decidimos ficar com o outro candidato Mas o senhor não pode responde Manoel Ambos tivemos nove perguntas corretas Estamos em Portugal Eu sou português O senhor deve me dar preferência O gerente responde Nossa decisão foi tomada não pelas respostas corretas mas sim pela que vocês erraram. Manoel questiona O senhor poderia me dizer porque uma resposta incorreta é melhor do que outra Simples responde o gerente O Sr. João respondeu 'eu não sei' na pergunta 5 e o senhor respondeu 'eu também não' 42 - João é brasileiro e mora em Portugal. Ele se candidata a um emprego numa empresa portuguesa. Manoel é o único candidato português para a mesma vaga. Eles são chamados para responderem um questionário que deverá selecionar um dos dois. Os dois preenchem o formulário e o devolvem. Ambos erraram uma pergunta e responderam corretamente as outras. O gerente chama Manoel e diz:

- Obrigado pelo seu interesse, mas decidimos ficar com o outro candidato. - Mas o senhor não pode! - responde Manoel - Ambos tivemos nove

perguntas corretas. Estamos em Portugal. Eu sou português. O senhor deve me dar preferência!

O gerente responde: - Nossa decisão foi tomada não pelas respostas corretas, mas sim pela que

vocês erraram. Manoel questiona: - O senhor poderia me dizer porque uma resposta incorreta é melhor do que

outra? - Simples - responde o gerente - O Sr. João respondeu 'eu não sei' na

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pergunta 5, e o senhor respondeu 'eu também não'. 43 - Um paciente foi ao analista queixando-se de mania de grandeza Conduzido ao divã o terapeuta inicia o diálogo Relaxe e comece bem do princípio Bem doutor no princípio eu fiz o Céu e a Terra 43 - Um paciente foi ao analista queixando-se de mania de grandeza. Conduzido ao divã, o terapeuta inicia o diálogo:

- Relaxe e comece bem do princípio... - Bem, doutor, no princípio eu fiz o Céu e a Terra.

44 - Doutor eu sofro de dupla personalidade Deita no divã e vamos conversar Nós quatro 44 - Doutor, eu sofro de dupla personalidade.

- Deita no divã e vamos conversar. Nós quatro.

45 - O maníaco depressivo chegou para o megalomaníaco e disse Até Deus está contra mim E o megalomaníaco respondeu Eu 45 - O maníaco depressivo chegou para o megalomaníaco e disse:

- Até Deus está contra mim! E o megalomaníaco respondeu: - Eu?????

46 - O sujeito chegou naquela cidade e ficou sabendo que o José queria vender um burrinho Achando o bichinho muito simpático ele perguntou Qual é o nome dele Num sei não Como não sabe O bicho não é seu E o caipira Só qui eu num sei qual é o nome dele... eu chamo ele de Zeca sô 46 - O sujeito chegou naquela cidade e ficou sabendo que o José queria vender um burrinho. Achando o bichinho muito simpático, ele perguntou:

- Qual é o nome dele? - Num sei, não... - Como não sabe? O bicho não é seu? E o caipira: - Só qui eu num sei qual é o nome dele... eu chamo ele de Zeca, sô

47 - Um caipira foi visitar o compadre e, por ser amigo íntimo entrou na casa sem bater O compadre estava sentado num sofá assistindo televisão O caipira então cumprimenta Oi cumpadre firme O compadre responde Nada sô, futebor

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47 - Um caipira foi visitar o compadre e, por ser amigo íntimo, entrou na casa sem bater. O compadre estava sentado num sofá assistindo televisão. O caipira então cumprimenta:

-: Oi “cumpadre”, firme? O compadre responde: - Nada sô, “futebor”.

48 - O Piauiense foi ao Rio tentar a vida Desavisado entrou na linha férrea e foi andando até ser atropelado por um trem Foi parar no hospital Lá foi tratado e recebeu alta Só que ficou um pouco traumatizado com o ocorrido e acabou preso num Shopping Center acusado de destruir um Ferrorama enquanto berrava Essa desgraça a gente tem que matar de pequeno 48 - O Piauiense foi ao Rio tentar a vida. Desavisado, entrou na linha férrea e foi andando, até ser atropelado por um trem. Foi parar no hospital. Lá foi tratado e recebeu alta. Só que ficou um pouco traumatizado com o ocorrido e acabou preso num Shopping Center, acusado de destruir um Ferrorama, enquanto berrava: - Essa desgraça a gente tem que matar de pequeno! Para a próxima aula: em dupla, os alunos deverão pesquisar e trazerem piadas

que apresentem preconceitos raciais ou estereótipos (duas piadas por grupo).

Avisar aos alunos que as piadas pesquisadas deverão ser registradas no

caderno observando a escrita e pontuação adequada, pois muitas piadas

apresentam erros graves de ortografia. E outro detalhe, as piadas deverão, de

preferência ser contadas e não meramente lidas.

QUINTA AULA

A aula inicia-se com a contação das piadas pesquisadas. Como são

duas piadas por grupo, cada aluno terá uma piada para contar. Conta-se a

piada e paralelamente, de forma breve, a professora, juntamente com os

alunos, fazem uma reflexão sobre o preconceito que aparece em cada uma das

piadas apresentadas. É importante ressaltar as consequências desse tipo de

discriminação. Nesse momento, pode-se chamar a atenção dos alunos para

preconceitos mais presentes em nossa sociedade. Fazer uma retomada do

conteúdo da primeira aula, da parte que se refere aos temas mais abordados

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nas piadas. O objetivo desta aula é trabalhar com a oralidade, levantando uma

reflexão sobre os preconceitos.

SEXTA AULA

A aula poderá ser iniciada relembrando das piadas contadas na aula

anterior. Como sugestão, os alunos podem indicar umas três piadas para

serem recontadas. Após ouvirem novamente as piadas, os alunos deverão

anotá-las no caderno, observando atentamente o registro da pontuação, para

dar expressividade ao diálogo. Essas piadas serão lidas novamente por alguns

alunos e em seguida anotadas no quadro ou no data show. O objetivo desta

aula é dar ênfase à pontuação.

Professora, reservar a Sala de Informática para a próxima aula.

SÉTIMA AULA

Laboratório de Informática: levar caneta e caderno.

Professora, antes de iniciar as atividades, oriente os alunos a fim de se

evitar constrangimentos durante aos acessos à internet. É muito importante

que eles sigam suas instruções. Esta atividade será desenvolvida, utilizando-se

um computador para cada dupla. Os alunos deverão pesquisar piadas (tema

livre) nos seguintes sites:

http://chorarderir.com/ ;

http://www.mingaudigital.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=76 ;

http://charges.uol.com.br/piadadodia.php?lista=listagem

Os alunos farão a leitura de diversas piadas. A dupla escolhe duas

piadas e registra-as no caderno de Português, indicando o site de onde foi

retirada. Com criatividade, essas duas piadas deverão se juntadas, criando-se

assim, uma nova piada.

Para a próxima aula os alunos deverão:

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- Entregar para a professora o trabalho contendo a cópia das duas

piadas (contendo o site) e também com a nova piada.

- A dupla deverá apresentar para a sala a nova piada de forma bem

criativa. Sugestão: poderá ser dramatizada.

OITAVA AULA

Poderá ser feito um sorteio para o início das apresentações. Todos os

grupos deverão apresentar sua produção para que seja avaliada a criatividade

do grupo.

Depois de avaliar os trabalhos entregues, é interessante expô-los no

mural da sala de aula para que todos os alunos possam ler.

NONA AULA

Retomar as piadas que foram anotadas no caderno na aula anterior.

As piadas deverão ser lidas ou contadas e a turma juntamente com a

professora, descobre o tema abordado por ela, o humor e se é tendenciosa ou

não e a professora faz o registro no quadro dos temas abordados em cada

uma. Esses temas serão distribuídos aos alunos para que façam um estudo

sobre eles.

A professora juntamente com os alunos decide como será feito o

sorteio dos temas que serão estudados, pesquisados. Poderão ser lidos textos

veiculados na internet, livros, revistas, jornais, etc.

Para a próxima aula, cada grupo ou aluno, deverá trazer uma produção

sobre o referido tema, uma nova piada que aborde o mesmo tema (desde que

não tenha sido já contada na sala de aula) e o registro de comentários sobre

onde está o humor daquela piada e a ideologia veiculada por ela.

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DÉCIMA AULA

Cada aluno ou grupo poderá socializar com a turma, em forma de

comentários, o assunto do tema pesquisado e a professora fará os comentários

que julgar necessário. É interessante também que dê espaço para os alunos

colocarem sua opinião sobre os temas que estão sendo apresentados.

Encerrada essa parte, a professora recolherá as produções pedidas na aula

anterior para serem analisadas. Deverá ser observada a organização do texto,

e se os comentários são procedentes (humor, ideologia).

AVALIAÇÃO

Será um processo de avaliação de forma contínua no decorrer do

desenvolvimento das atividades propostas, levando-se sempre em conta o

conteúdo de cada aula.

A atividade da última aula englobará o que foi trabalhado no decorrer

das aulas anteriores: oralidade, leitura, interpretação e pontuação.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mirkhail, Os gêneros do discurso. In: Bakhtin, M. Estética da criação verbal, Editora Martins Fontes, São Paulo, 1997, p 277- 358. DOLZ, J.;SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização: Roxane rojo e Glaís Sales Cordeiro. 2ª Edição, Campinas, SP, 2010. FREUD, Sigmund, Os Chistes e a sua Relação com o Inconsciente (1905) Volume VIII, Imago Editora, Rio de Janeiro. KOCH, Ingedore Villaça, A inter-ação pela linguagem, Editora Contexto, São Paulo, SP, 2000. POSSENTI, Sírio, Os humores da Língua – Análises Linguísticas de Piadas, Editora Mercado da Letras, Campinas, São Paulo, novembro 2008.