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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Estudo dos efeitos do álcool no organismo humano, visando a responsabilização
do indivíduo em relação a sua vida e saúde.
Autor Cleusa Ceccon da silva Escola de Atuação Colégio Estadual Arnaldo Busato- Ensino Fundamental e Médio Município da escola Verê
Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão Orientador Helaine Maruska Vieira Silva Instituição de Ensino Superior UNIOESTE Disciplina/Área (entrada no PDE) Ciências Produção Didático-pedagógica Estudo dos efeitos do álcool no organismo humano, visando a
responsabilização do indivíduo em relação a sua vida e saúde. Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
Alunos de oitava série do ensino fundamental.
Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)
Colégio Estadual Arnaldo Busato- Ensino Fundamental e Médio Rua Pioneiro Antônio Fabiane- Bairro Alto da Colina
Apresentação: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
Ao elaborar esse material tinha-se em mente levar aos adolescentes informações que os ajudassem no dia a dia além do conhecimento cientifico no ensino de ciências relacionando as doenças causadas no sistema digestório pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Iremos disponibilizar aos estudantes informações atualizadas sobre o assunto para tentar fazer com que eles elaborem as perspectivas do futuro, sem o uso de álcool e buscando uma vida saudável. Será feito uma sondagem a respeito do incentivo ou não ao consumo de bebidas alcoólicas realizado pelos diferentes meios de comunicação, essa atividade será de pesquisa e observação, em seguida debate com orientação do professor. Através de slides com auxilio da TV pen drive relacionar as doenças que atingem o sistema digestório provenientes do consumo de álcool, sendo aplicado atividades de reforço a cada aula ministrada. Tendo por base os conhecimentos adquiridos ate então os alunos promoverão uma peça teatral sobre o tema e farão apresentações aos demais colegas. Para finalizar haverá uma produção de texto
como forma de avaliação. Será implementado no Colégio Estadual Arnaldo Busato de Verê, para as turmas de oitava séries.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Álcool; Saúde; Adolescentes
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇAO ESTADUAL DO PDE
PROGRAMA DE DESENVOLIVIMENTO EDUCACIONAL PDE
UNIDADE DIDÁTICA
VERÊ - PR 2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇAO ESTADUAL DO PDE
CLEUSA CECCON DA SILVA
ESTUDO DOS EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO HUMANO,
VISANDO A RESPONSABILIZAÇÃO DO INDÍVIDUO EM RELAÇÃO A
SUA VIDA E SAÚDE
VERÊ- PR
2011
Produção didático pedagógico apresentado para o acompanhamento das atividades do professor PDE- Programa de Desenvolviemnto educacional.
Orientadora: Profa Dra Helaine Maruska Vieira Silva
APRESENTAÇÃO
O trabalho de conscientização em relação ao uso de álcool representa um
desafio aos educadores pois as ofertas e os estímulos para o consumo são
permanentes no dia a dia de nossos jovens e adolescentes.
Por isso é importante ressaltar que o álcool é agente causador de várias
doenças e danos ao organismo humano, e repassar essas informações como forma
de alerta para os adolescentes visando qualidade de vida e saúde.
Segundo Santana, Fonseca & Mozena, 2009, seria interessante não
direcionar uma discussão para os malefícios do álcool, mas também para o porque
procurá-lo e sobre tudo se vale a pena correr os riscos que ele pode causar,
fazendo-os pensar também no futuro .
É imprescindível saber o quanto é importante ter uma vida saudável, tanto
para a sociedade e família, quanto para o próprio futuro do adolescente enquanto
cidadão.
O trabalho cuja temática é o estudo dos efeitos do álcool no organismo
humano, visando a responsabilização do indivíduo em relação a sua vida e saúde,
será implementado no Colégio Estadual Arnaldo Busato- Ensino Fundamental e
Médio , no município de Verê- PR, junto aos alunos de oitava série, no segundo
semestre de 2011.
Dentre os objetivos do estudo estão: Propor informações, de modo informal e
cientifico, através das quais os adolescentes poderiam dar suporte para decisões
bem fundamentadas e conscientes sobre o uso do álcool identificar situações de
risco relacionadas ao uso de álcool e a saúde, disponibilizar aos estudantes
informações atualizadas a cerca do consumo de álcool e suas conseqüências no
sistema digestório, relacionando com as principais doenças causadas pelo seu uso
excessivo.
A implementação contará com sete atividades ministradas em 17 horas/ aulas
presenciais e trabalhos extra classe.
ATIVIDADE 1
Trabalho de pesquisa com os alunos, observando nos diferentes meios de
comunicação as campanhas publicitárias relacionadas com o consumo de bebidas
alcoólicas. Trabalho extra classe com prazo de sete dias, podendo utilizar-se de
recortes de revistas e jornais, acesso a internet radio e TV. Após o cumprimento da
tarefa proceder com um debate afim de que estes exponham suas opiniões tendo
como base a seguinte questão: Você concorda com as campanhas publicitárias que
dizem “não deixe seu amigo dirigir bêbado” ou “se beber não dirija”?
A atividade será realizada em 2 horas/aula. Após a pesquisa e debate os
alunos confeccionarão cartazes os quais deixarão expostos em área comum com o
propósito de alertar os demais alunos do colégio sobre o tema.
ATIVIDADE 2
De acordo com Mozena, Fonseca & Santana o álcool é uma das poucas
drogas psicotrópicas que tem seu consumo permitido e aceito pela sociedade. Ele é
um dos componentes de bebidas populares produzidas no Brasil. Sua
metabolização é feita no fígado; esse processo ocorre de maneira diferente em cada
pessoa, pois depende de fatores como idade peso, e estado do organismo. A taxa
ou concentração do álcool no sangue é chamada de alcoolemia; expressa em g/L é
a massa de álcool encontrada em cada litro de sangue. Devido aos efeitos do álcool
no organismo o seu consumo torna ariscada a prática de certas atividades.
RELAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE ÁLCOOL NO SANGUE, COM PRINCIPAIS
SINTOMAS
O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte
dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. Os sintomas que se
observam são:
- Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento,
diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;
- Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável,
diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;
- Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e
da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;
- Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;
- Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.
Os efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas
causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado, coração e do
sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se:
perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do
ciclo menstrual ( www.virtual.com.br, 2010).
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro:
Artigo 292.º - Condução de veículo em estado de embriaguez
Quem, pelo menos por negligência, conduzir veículo, com ou sem motor, em via
pública ou equiparada, com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l,
é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias, se pena
mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.
Tendo como base os textos acima reflita e responda: Por que não se deve
dirigir após ingerir bebida alcoólica? Porque há essas leis? Atividade realizada
em 1 hora/aula.
ATIVIDADE 3
CONCEITO DE DROGAS
Segundo Santana, Fonseca e Mozena (2009), apesar de usarmos o termo
“droga” para classificar substancias como, maconha, cocaína e craque, essa palavra
vem de drog que significa folha seca, isso porque antigamente a maioria dos
medicamentos eram feitos com vegetais.Na realidade droga é qualquer substancia
capaz de modificar o funcionamento dos organismos vivos, resultando em mudanças
de comportamento ou fisiológicas.
São substancias químicas de origem natural, como maconha e cogumelo ou
natural mais química como álcool e cocaína. Causam alterações na mente, no corpo
e no comportamento das pessoas.
De acordo com Brasil (2008), do ponto de vista legal, há duas formas de
classificação das drogas: licitas e ilícitas. As drogas lícitas podem ser livremente
obtidas exemplo: fumo e álcool. As ilícitas são proibida por lei tomamos por exemplo:
maconha, cocaína, LSD, etc.
Álcool
Álcool etílico é um produto da fermentação de carboidratos presentes nos
vegetais, suas propriedades euforizantes e intoxicantes são conhecidas desde
tempos pré- históricos e praticamente todas as culturas têm ou tiveram alguma
experiência com sua utilização. É seguramente a droga psicotrópica de uso e abuso
mais amplamente disseminados em grande numero de diversidade de países na
atualidade. (BRASIL, 2008).
O etanol (CH3 CH2OH), também chamado álcool etílico e, na linguagem
popular, simplesmente álcool, é uma substância orgânica obtida da fermentação de
açúcares, hidratação do etileno ou redução a acetaldeído, encontrado em bebidas
como cerveja, vinho e aguardente, bem como na indústria de perfumaria. No Brasil,
tal substância é também muito utilizada como combustível de motores de explosão,
constituindo assim um mercado em ascensão para um combustível obtido de
maneira renovável e o estabelecimento de uma indústria de química de base,
sustentada na utilização de biomassa de origem agrícola e renovável. O etanol é o
mais comum dos álcoois. Os álcoois são compostos que têm grupos hidroxilo
ligados a átomos de carbono sp3. Podem ser vistos como derivados orgânicos da
água em que um dos hidrogênios foi substituído por um grupo orgânico.
(WIKIPÉDIA, 2010).
Apesar de seu efeito de euforia, o álcool, não e um estimulante e sim, um depressor
do sistema nervoso central.
O álcool e uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo
permitido e aceito pela sociedade, ele é um dos componentes de bebidas populares
consumidas no Brasil, como a pinga e cerveja.( SANTANA, FONSECA E MOZENA,
2009).
O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação. Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, pois este excesso está inteiramente ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência). ( LOPES, 2009).
Segundo Pechanski, Szobot e Scivoletto ( 2004), o álcool é a substância
mais consumida entre os jovens, sendo que a idade de início de uso tem sido cada
vez menor, aumentando o risco de dependência futura. O uso deste na adolescência
está associado a uma série de comportamentos de risco, além de aumentar a
chance de envolvimento em acidentes, violência sexual e participação em gangues.
O uso de álcool por adolescentes está fortemente associado à morte violenta, queda
no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado, prejuízo no desenvolvimento
e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais do jovem. O
consumo causa modificações neuroquímicas, com prejuízos na memória,
aprendizado e controle dos impulsos. Os profissionais que lidam com adolescentes
devem estar preparados para uma avaliação adequada quanto ao possível uso
abusivo ou dependência de álcool nesta faixa etária.
O uso de álcool entre adolescentes é, naturalmente, um tema controverso no meio social e acadêmico brasileiro. Ao mesmo tempo em que a lei brasileira define como proibida a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos (Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996), é prática comum o consumo de álcool pelos jovens – seja no ambiente domiciliar, em festividades, ou mesmo em ambientes públicos. A sociedade como um todo adota atitudes paradoxais frente ao tema: por um lado, condena o abuso de álcool pelos jovens, mas é tipicamente permissiva ao estímulo do consumo por meio da propaganda. ( PICHANSKI, SZOBOT & SCIVOLETTO, 2004)
.
Histórico do alcoolismo
O Pithecantropus Erectus, ou seu ancestral, o antropóide, já se familiarizava
com o sabor das bebidas alcoólicas, ingerindo os sucos fermentados de frutas
maduras, caídas das arvores, fermentados por exposição a fermentos
aerotransportados e ao calor solar (FORTES; CARDO, 1991).
O habito de beber, se teria originado não uma única vez, mas várias vezes
na história, em diferentes regiões geográficas que chegaram alcançar maior
desenvolvimento agrícola; Como a cerveja proveniente da cultura de arroz na Índia
ou da cevada cultivada no velho Egito foi provavelmente à primeira bebida alcoólica
elaborada pelo homem em grande escala (FORTES; CARDO, 1991).
Através da historia o álcool tem tido múltiplas funções, atuando como
veiculo de remédios, perfumes e poções mágicas e, principalmente, sendo o
componente essencial de bebidas que acompanham os ritos de alimentação dos
povos. Em 385 a.C. Hipocrates descreveu o uso do álcool como um fator
predisponente a varias doenças e relatou a respeito do Delirium tremens (VIVAVOZ,
2007).
Mazuca e Sardinha (2000) relatam que inicialmente as bebidas tinham baixo
teor alcoólico, mas, com o advento do processo da destilação surgiram novos tipos
de bebidas alcoólicas. Com a revolução industrial, por exemplo, surgiram várias
destas bebidas, contribuindo pra um maior consumo e conseqüentemente o
surgimento de algum tipo de problema devido ao uso abusivo destas substâncias.
Na Europa e nos Estados Unidos o consumo de álcool aumentou
consideravelmente após a revolução industrial. Em função das conseqüências deste
uso abusivo e dos problemas decorrentes a ele, a opinião publica pressionou os
cientistas da época a desenvolverem pesquisas, conseqüentemente, surgiu mais
tarde nos EUA, um movimento social denominado “temperança” com objetivo de
controlar o uso do álcool. Esse movimento culminou com a proibição da fabricação e
do uso do álcool, por meio da “Lei Seca” (1919-1932) (MARQUES, 2001).
Segundo Mazuca e Sardinha (apud RAMOS e BERTOLOTE, 1991), até
praticamente o século passado, o alcoolismo era visto dentro de uma postura
essencialmente moralista, sendo considerado um problema de caráter e, com
medidas terapêuticas, só cabiam métodos punitivos, castigos e prisão. O individuo
que hoje chamamos de alcoolista, não passava de um bêbado sem caráter,
marginalizado por todos e tratado sem o mínimo de carinho e compreensão. Em
março de 1940 o alcoolismo foi apontado como uma doença da qual as pessoas
seriam portadoras, ou seja, uma característica bioquímica ou biológica que tornaria
seu organismo de alguma forma incompatível com o álcool.
O conceito de síndrome de dependência se consolidou, sendo consenso
nos instrumento diagnósticos subseqüentes como o DSM-IV e a CID-10, ambos
reduziram os sintomas necessários para o diagnostico da dependência (MARQUES,
2001)
Em 1970 a OMS adotou a definição de dependência de álcool como um
problema grave e continuo (VIVAVOZ, 2007).
O que leva uma pessoa ao vício do álcool
Existem três determinações que pesquisadores destacaram ao longo dos
tempos para definir o que realmente levaria ao alcoolismo, embora nenhuma delas
tenha sido confirmada como causa real do alcoolismo, e sim como marcadores de
vulnerabilidade, ainda há muitos estudos nas áreas;
Determinações biológicas
A ocorrência de alcoólatras numa família não significa que o alcoolismo seja
hereditário. Membros desta família podem ter aprendido a beber simplesmente
observando os outros a beber. Mas atualmente há pesquisas que parecem indicar
que fatores hereditários podem sim levar ao alcoolismo (NASSETTI apud FISHMAN,
1988).
Esta hipótese começou a ser investigada cientificamente na metade deste
século, baseia-se no fato de que alcoólatras quando começam a beber, não
conseguem aparentemente se restringir a uma dose ou outra, bebendo ate a
embriagues. Este fenômeno é conhecido como perda do controle ocorreria em
conseqüência a uma reação fisiológica (MASUR 1988)
Ramos e Bertolote (1990) descrevem que esta reação fisiológica é que
levaria a ingestão de quantidades cada vez maiores, contrariando a intenção inicial
de beber uma ou duas doses. Assim entendida a perda de controle independe do
controle volitivo, estando somente subordinada a mecanismos fisiológicos
disparados pelo álcool. Ao alcoolista não deve mais ser atribuída uma falha moral ou
fraqueza de caráter, mas antes, ele deve ser considerado vitima de uma doença, o
alcoolismo, cujo sinal patognômico é a perda do controle.
Consideradas em seu todo as pesquisas sobre a contribuição genética no
desenvolvimento do alcoolismo surgem que possíveis diferenças biológicas que
distinguiriam alcoólatras de não-alcoolatras, não implicam em predisposição
orgânica ao alcoolismo propriamente dito, mas sim em diferentes probabilidades de
pessoas fazerem uso continuo do álcool, que é a primeira condição para o uso do
alcoolismo. Em síntese o biológico daria a possibilidade de desenvolver o
alcoolismo, mas não determinaria. Seria um dos fatores de vulnerabilidade, como no
esquema abaixo: (MASUR 1988).
Determinações Psicológicas
Por muitos anos o alcoolismo foi explicado como resultante das desordens
psicológicas. Os alcoólatras foram caracterizados como pessoas de personalidade
problemática (NASSETTI apud FISHMAN 1988).
Conforme Masur (1988) um pressuposto muito divulgado, é que os
alcoólatras se caracterizam e, portanto diferem da população por traços
característicos de personalidade, como por exemplo, dependência, insegurança,
passividade. No entanto estudos que procuram fornecer evidencias para estas
teorias, apresentam resultados conclusivos no sentido de ser identificado um tipo de
personalidade próprio ao alcoólatra. As características psicológicas comuns
observadas entre alcoólatras seriam resultantes do uso do álcool e não a sua causa.
Outra teoria psicológica propõe que alcoolistas são aqueles que aprendem a
lidar com os problemas existências através do álcool, ou dos efeitos deste (RAMOS;
BERTOLOTE, 1990).
Nassetti (apud FISHMAN 1988) refere que os problemas psicológicos
podem influenciar certos indivíduos e induzi-los ao uso do álcool. Mas outras
pessoas com o mesmo tipo de problemas não se tornaram alcoólatras, evidenciando
que a fuga através do álcool é uma das reações possíveis diante do estado de
stress. O problema é que o vicio do alcoolismo intensifica os problemas psicológicos
e se sobrepõe a eles em vez de resolvê-los.
Determinações sociais
São claras as diferenças no consumo de álcool e alcoolismo relacionados a
sexo, idade, grupos étnicos, grau de urbanização, religião. Esta observação levou a
uma crescente valorização dos fatores sociais na gênese do alcoolismo (RAMOS;
BERTOLOTE, 1990).
Nassetti (apud FISHMAN, 1988) relata que na pobreza o álcool funciona
como um anestésico moral, pois supre o individuo com o bem estar que ele não
consegue. Sociólogos dizem que as bebidas para os pobres é uma forma barata
dessas pessoas ganharem coragem para sobreviver em condições que eles mesmo
julgam subumanas. Já no stress da competição social, (pela luta do emprego) é um
dos principais responsáveis pelo vicio do alcoolismo nas classes media e alta. O
uso do álcool em rituais de festas e reuniões constitui na ilusão de que um estado de
bem estar e boa sorte pode ser obtido através do álcool.
Masur (1988) sugere que a diferença em relação a homens e mulheres que
fazem uso de bebidas alcoólicas, é reflexo de um duplo padrão moral imposto pela
sociedade, sendo que a embriagues é menos aceitável para a mulher enquanto que
para homens pode ser considerado ate uma prova de masculinidade.
Baseado nestas três disposições do alcoolismo, conclui-se que não existe
uma explicação universal, sobre a causa do alcoolismo. Sendo que na gênese desta
complexa condição estão diferentes fatores de vulnerabilidades. As identificações
mais precisas destes fatores, certamente permitirão a planificação mais adequada
de estratégias de prevenção primaria do alcoolismo (RAMOS; BORTOLOTE, 1990).
Ministrado em 2 horas/aula com auxilio de slides. Os alunos debaterão sobre a
seguinte questão: Que atividades podem ser sugeridas aos jovens e adolescentes
para que se sintam bem longe do álcool?
ATIVIDADE 4
ÁLCOOL VERSUS ORGANISMO
No organismo humano o álcool é absorvido principalmente no intestino
delgado, e em menores quantidades no estomago e no colón. A concentração do
álcool que seja no sangue depende de muitos fatores: Massa corporal, quantidade
de álcool ingerida em determinado tempo, metabolismo da pessoa que bebe,
quantidade de alimento no estômago. Porém quando o álcool já esta no sangue
nem comida, nem bebida interferem em seus efeitos.
O uso do álcool causa desde uma sensação de calor ate o coma e a morte
alguns sintomas que podem ser encontrados são: Prejuízo de julgamento,
coordenação reduzida, euforia, humor instável, diminuição da atenção, diminuição
dos reflexos, fala arrastada, prejuízo da memória e da capacidade de concentração,
vômitos, insuficiência respiratória e como já citado coma e morte. A combinação do
álcool com outras drogas( cocaína, maconha, tranqüilizantes) pode levar ao
aumento dos efeitos.
Os efeitos a longo prazo do uso de álcool poderão ser: doenças do fígado,
coração e sistema digestório. No uso crônico observa-se: Perda de apetite,
deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades no ciclo
menstrual.(www.virtual.com.br).
Apresentado em slides em 2 horas/aula. Realização de palavras cruzadas
após os textos 5 e 6.
ATIVIDADE 5
O ÁLCOOL E O SISTEMA DIGESTÓRIO
Figura 1: sistema digestório.
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao
qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta
as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso e ânus.
A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por quatro
camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia (VILELA, 2010).
Funções
Segundo o site http://www.auladeanatomia.com/digestorio/sistemadigestorio:
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais. 2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino. 3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino. 4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.
Esôfago
O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os
pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do
abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.( VILELA,
2010).
Problemas clínicos do alcoolismo:
- Síndrome de Mallory-Weiss: é uma rasgadura na transição entre o esôfago e o
estômago, que pode ser causa de hemorragia. É causada pelo esforço do vômito,
por vezes, mas nem sempre, associado à ingestão de álcool.
- Cancro de esôfago: A causa do cancro do esôfago é desconhecida mas há
uma incidência maior de cancro do esôfago, nos alcoólicos.
- Varizes esofágicas: a cirrose do fígado forma uma barragem ao sangue que
vem dos intestinos pela veia porta para, através do fígado, atingir a veia cava
inferior e o coração. Para vencer esse obstáculo, essa barragem, forma-se uma
circulação colateral ( bypass ) do sangue pelas veias do esôfago e do estômago. O
aumento da tensão do sangue nessas veias forma varizes no estômago e,
sobretudo no esôfago. Essas varizes podem romper e ser causa de hemorragia.(
www.virtual.epm.br/.../alcool/alcoolorganismo.htm, 2010 ).
Estômago
O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo
abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga
o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos
protéicos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago
guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que
ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de
uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos. ( VILELA,
2010).
Segundo o site (www.virtual.epm.br/.../alcool/alcoolorganismo.htm, 2010) no
estômago o álcool pode ocasionar os seguintes problemas:
§ Azia: Muito comum em alcoolistas devido a problemas no esôfago.
§ Náuseas: São matinais e ás vezes estão associadas a tremores. Podem ser
consideradas sinal precoce da dependência do álcool.
Intestino delgado
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro
até a junção iliocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O intestino
delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção
ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para
essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e
absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e
microvilosidades.
O intestino delgado, que consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro
até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino
grosso. (http://www.auladeanatomia.com.br, 2010).
Intestino grosso
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções
digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8
ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso
secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo
ânus. Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente,
cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto chama-
se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal.
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho
consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento
intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de
enfermidades.As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem
absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm
água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.
O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos,
normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o
intestino grosso absorve muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar
detritos inúteis, que são evacuados.
Problemas:
§ Gases: Sensação de "estufamento", nem sempre valorizada pelo médico.
Pode ser causada por gastrite, doenças do fígado, do pâncreas, etc.
§ Dores abdominais: Muito comum nos alcoolistas que têm lesões no pâncreas
e no estômago.
§ Diarréias: Nas intoxicações alcoólicas agudas (porre). Este sintoma é sinal de
má absorção dos alimentos e causa desnutrição no indivíduo.
Ministrado com auxilio de slides em 2 horas/aula. Atividade de palavras
cruzadas juntamente com os textos 4 e 6.
ATIVIDADE 6
GLÂNDULAS ANEXAS
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula mista, de mais ou menos 15 cm de comprimento
e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do
abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. O pâncreas é formado por
uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo e de uma cauda
afilada. A secreção externa dele é dirigida para o duodeno pelos canais de Wirsung
e de Santorini. O canal de Wirsung desemboca ao lado do canal colédoco na
ampola de Vater. O pâncreas comporta dois órgãos estreitamente imbricados:
pâncreas exócrino e o endócrino.
O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas, em estruturas reunidas
denominadas ácinos. Os ácinos pancreáticos estão ligados através de finos
condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior, que desemboca
no duodeno, durante a digestão. O pâncreas endócrino secreta os hormônios
insulina e glucagon, já trabalhados no sistema endócrino. ( VILELA, 2010).
Ainda segundo Vilela (2010) são funções do pâncreas:
- Dissolver carboidrato (amilase pancreática);
- Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastáse);
- Dissolver triglicerídeos nos adultos (lípase pancreática);
- Dissolver ácido nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).
Pancreatite aguda e crônica
A causa mais freqüente de pancreatite aguda é a litíase da vesícula mas o
álcool, é responsável por cerca de 5% das pancreatites agudas. O álcool é no
entanto o principal responsável ( cerca de 70% ) pela pancreatite crônica e pela
agudização destas pancreatites. (www.virtual.epm.br/.../alcool/alcoolorganismo.htm,
2010 ).
Fígado
De acordo com Vilela (2010) é o maior órgão interno, e um dos mais
importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no
homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície
lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito
da cavidade abdominal. O tecido hepático é constituído por formações diminutas
que recebem o nome de lobos, compostos por colunas de células hepáticas ou
hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile,
secretada pelos hepatócitos. Estes canais se unem para formar o ducto hepático
que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile,
que descarrega seu conteúdo no duodeno.
As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a
excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e
outros hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro,
cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e
lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e
purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias.
PROBLEMAS RELACIONADOS AO ALCOOLISMO:
- Fígado gordo ( esteatose ) A esteatose ou depósito de gordura nas células do
fígado pode ser um fenômeno normal que pode atingir cerca de 10% das células.
Uma esteatose mais exuberante, com aumento do volume do fígado, pode estar
associada ao álcool e a muitas outras situações das quais a obesidade é a mais
frequente. A esteatose alcoólica não evolui para hepatite aguda alcoólica nem para
cirrose alcoólica e desaparece após 3 meses de abstinência de álcool.
Hepatite aguda alcoólica: o álcool é uma das causas de hepatite aguda. A
hepatite aguda alcoólica tem mau prognóstico atingindo uma mortalidade elevada..
Os doentes que recuperam podem evoluir para cirrose se continuarem a beber.
O álcool e a hepatite C são as causas mais frequentes de cirrose em Portugal. As
lesões provocadas no fígado que levam à cirrose são atribuídas a uma ação direta
do álcool e o risco de se desenvolver uma doença do fígado está relacionado com
uma quantidade de álcool diária superior a 60 gramas para o homem e 40 gramas
para a mulher. Para aparecer cirrose são necessários 5 - 10 anos de consumo,
sendo o consumo diário mais agressivo que o consumo esporádico. Os mecanismos
que levam ao aparecimento de lesões no fígado em algumas pessoas e não noutras
são mal conhecidos. Poucos doentes que não deixam de beber sobrevivem mais de
5 anos depois do aparecimento da cirrose.
Cancro do fígado: A cirrose alcoólica pode estar associada ao cancro do fígado,
no entanto a hepatite crônica B e a hepatite crônica C são as causas mais
frequentes do cancro do fígado a nível mundial. (www.virtual.epm.br/.../alcool/alcoolorganismo.htm, 2010).
OUTRAS ALTERACÕES
No Sangue
O álcool torna o individuo propício às infecções, alterando o quadro de
leucócitos e plaquetas, o que torna freqüente as hemorragias.
A anemia é bastante comum nos alcoolistas que têm alterações na série de
glóbulos vermelhos, o que pode ser causado por desnutrição (carência de ácido
fólico)
No Sistema Cardiovascular
O uso sistemático do álcool pode ser danoso ao tecido do coração e elevar a
pressão sangüínea causando palpitações, falta de ar e dor no tórax.
Nas Glândulas
As glândulas são muito sensíveis aos efeitos do álcool, causando sensíveis
problemas no seu funcionamento.
Impotência e perda da libido. O indivíduo alcoolista pode ter atrofiados
testículos, queda de pêlos além de ginecomastias (mamas crescidas).
(www.virtual.epm.br/.../alcool/alcoolorganismo.htm, 2010).
Apresentado em slides em 3 horas/aula. Tendo por base o conteúdo discutido nas
atividades 4, 5 e 6 cada aluno deverá elaborar uma palavra cruzada com a palavra
chave SISTEMA DIGESTÓRIO, o aluno receberá apenas a palavra chave, para
elaboração das questões a serem respondidas a atividade será extra classe
sendo que esta deverá ficar pronta para ser completada, porém para responder será
feita a a troca em sala de aula pelo professor afim de que um responda a atividade
do outro.
PARA REFLETIR:
Você conhece casos de doenças ocasionadas pelo álcool na nossa
sociedade ou mesmo em sua família? Cite as doenças e desenhe a localização do
órgão afetado no sistema digestório.
ATIVIDADE 7
Será proposto aos alunos a elaboração de uma peça teatral, para
socialização com as outras turmas de oitava series, onde os mesmos poderão expor
o conhecimento adquirido ao longo da implementação do projeto.
Para a elaboração do teatro será feito grupos com 8 alunos. É importante
conhecer a demanda do grupo com a qual vai atuar, ou seja, conhecer as
expectativas do grupo ou o que os seus integrantes esperam que sejam feito. Os
alunos precisam pensar nos objetivos de sua proposta, de modo que fique explicito o
que se pretende alcançar com a peca a ser desenvolvida, lembrando que o publico
alvo, são seus colegas adolescentes. Devem escrever o texto a partir do
conhecimento ate então adquirido, vai depender muito da criatividade dos
integrantes de cada grupo. Após serão feitos ensaios para a apresentação da peça
de tal forma que sensibilize o expectador em relação ao problema apresentado que
é evitar o consumo de bebidas alcoólicas devido as suas conseqüências, Por fim a
socialização com as demais turmas de oitava séries.
Será desenvolvido em 3 horas/aula, sendo que a apresentação da peça de teatro
será extra classe.
SUGESTÕES:
- A partir do debate, podem ser criados projetos de trabalhos envolvendo outras
disciplinas com a participação ativa dos alunos.
- A proposta que foi apresentada em slides com o uso da TV pen drive, também
poderá ser feita em forma de pesquisa na internet, dependendo das condições
físicas da escola.
- Sugere-se também um conversa da escola com os pais sobre esse assunto tão
polemico ( alcoolismo) como forma de alerta aos problema gerados.
- No laboratório de ciências, onde haja um alcoômetro ou a possibilidade de
adquiri-lo seria interessante verificar o teor alcoólico de diferentes bebidas. Para
maiores informações sugere-se o acesso no site:
http://www.coppercrafts.eu/index.php?option=com_content&view=article&id=72&Item
id=102&lang=pt
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá ao longo do processo de implementação,
considerando o empenho do aluno com o conteúdo trabalhado e a compreensão
alcançada por ele, sendo que a finalidade da avaliação e proporcionar aos alunos
novas oportunidades para aprender e superar suas dificuldades, por isso se dará
com atividades diversificadas.
Além dos exercícios propostos em cada atividade e a socialização dos
resultados obtidos, ao término da implementação os alunos farão uma produção
textual, onde poderão argumentar a favor ou contra os resultados, levando em conta
o conhecimento abordado e noções que o estudante traz decorrentes de sua
vivência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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