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FICHA PARA CATÁLOGOPRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Professor PDE/2010Título: Dinâmica de espaços urbanos: uma abordagem sobre Cornélio Procópio – PR
Autor ANA LÚCIA DE SOUZA
Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL ZULMIRA MARCHESI DA SILVA.
Município da escola CORNÉLIO PROCÓPIO
Núcleo Regional de Educação CORNÉLIO PROCÓPIO
Orientador COARACY ELEUTÉRIO DA LUZ.
Instituição de Ensino Superior UENP – CORNÉLIO PROCÓPIO
Disciplina/Área (entrada no PDE) GEOGRAFIA
Produção Didático-pedagógica UNIDADE DIDÁTICA
Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
MATEMÁTICA
Público Alvo: ( grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho)
ALUNOS DA 6ª SÉRIE DO ESINO FUNDAMENTA DO COLÉGIO ESTADUAL ZULMIRA MARCHESI DA SILVA
Localização
(identificar nome e endereço da escola de implementação)
COLEGIO ESTADUAL ZULMIRA MARCHESI DA SILVA
RUA PORTUGAL, 240, CORNÉLIO PROCÓPIO - PR
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente trabalho tem como objetivo compreender a dinâmica dos espaços urbanos brasileiros, inserindo nesta conjuntura a formação e o crescimento da cidade de Cornélio Procópio, a fim de que os alunos possam perceber a relação do estabelecimento de ensino que freqüentam com o bairro de suas residências.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Colonização, Norte do Paraná, urbanização
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL –PDE- GEOGRAFIA 2010/2011
FACULDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ - UENP
TEMA: ESPAÇO URBANO
TITULO: DINÂMICA DE ESPAÇOS URBANOS: UMA ABORDAGEM SOBRE CORNÉLIO PROCÓPIO - PR
AUTOR: ANA LÚCIA DE SOUZA
PROFESSORA ORIENTADORA: COARACY ELEUTÉRIO DA LUZ.
CORNÉLIO PROCÓPIO2011
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................... 5
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................. 5
3. CONTEÚDO ........................................................................................................................... 5
4. ESTRATÉGIAS / ATIVIDADES .......................................................................................... 6
5. AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 6
6. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ................................................................................................... 7
6.1 URBANIZAÇÃO ................................................................................................................. 7
TEXTO 4 – FORMAÇAO DO ESPAÇO URBANO DE CORNÉLIO PROCÓPIO .............. 15
6.3 DOCUMENTÁRIO CINEMATOGRÁFICO SOBRE A HISTÓRIA DE CORNÉLIO
PROCÓPIO .............................................................................................................................. 18
6.4 TRABALHANDO COM FOTOS ANTIGAS E RECENTES DE CORNÉLIO
PROCÓPIO .............................................................................................................................. 19
6.4 OS MAPAS E SEUS SIGNIFICADOS ............................................................................. 30
CONSIDERAÇOES FINAIS .................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 34
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PLANO DE UNIDADE DIDÁTICA
DISCIPLINA GEOGRAFIAANO: 2011SÉRIE: 6ª SérieTEMA: A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização recenteTÍTULO: Dinâmica de espaços urbanos: uma abordagem sobre
Cornélio Procópio – PRAUTORA: ANA LÚCIA DE SOUZA
INTRODUÇÃO
A presente Unidade Didática, aqui proposta como Produção Didática
Pedagógica tem como finalidade auxiliar e dar suporte ao professor PDE na
implementação de seu projeto em sala de aula.
O estudo sobre a urbanização brasileira, com destaque para a dinâmica dos
espaços urbanos e em seguida a abordagem sobre esse fenômeno em Cornélio
Procópio, busca levar os alunos das 6ª séries do Ensino Fundamental, durante as
aulas de Geografia no Colégio Estadual Zulmira Marchesi da Silva, a uma leitura
mais crítica do espaço em que vivem podendo compará-lo a outros espaços.
A Problematização do tema leva em consideração que, a população não
reflete sobre o processo das transformações ocorridas no espaço geográfico em que
vivem. Este estudo possibilitará aos educandos condições para se criar uma nova
leitura do espaço urbano local por intermédio do raciocínio geográfico.
Exercício este que geralmente não ocorre nas aulas de Geografia,
acarretando desinteresse por estas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O que ocorre normalmente é que não se observa o espaço geográfico, e quando
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isso ocorre, é realizado de modo superficial, não se atentando para o processo
histórico de produção e reprodução desse espaço até que este atingisse os
aspectos presentes na realidade atual.
Em busca de compreender estas transformações espaciais, esta pesquisa
partiu do seguinte questionamento: Quais são os fatores concorrentes para a
dinâmica dos espaços urbanos e especificamente como tal fenômeno ocorre em
Cornélio Procópio.
1. OBJETIVO GERAL
• Compreender a dinâmica dos espaços urbanos brasileiros, inserindo nesta
conjuntura a formação e o crescimento da cidade de Cornélio Procópio, a fim
de que os alunos possam perceber a relação do estabelecimento de ensino
que freqüentam com o bairro de suas residências.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Teorizar sobre a dinâmica do espaço urbano brasileiro, subsidiando e
enriquecendo a sistematização dos saberes, afim de melhor interpretar tal
processo;
• Traçar o histórico da formação e crescimento da cidade de Cornélio Procópio;
• Analisar a instalação e funcionamento do Colégio Zulmira Marchesi da Silva e
dos bairros assistidos por este no processo de formação do espaço urbano de
Cornélio Procópio.
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3. CONTEÚDO
• Os primeiros agrupamentos humanos e a urbanização;
• Processo de urbanização no Brasil;
• A dinâmica das cidades e a Hierarquia Urbana;
• Processo de colonização da região Norte do Paraná
• Primeiros núcleos urbanos
• Êxodo Rural e Urbanização no Paraná.
• O Caso de Cornélio Procópio
4. ESTRATÉGIAS / ATIVIDADES
• Leitura, análise e discussão de textos.
• Desenvolvimento de atividades que contemplem a percepção do educando e
a elaboração do raciocínio geográfico.
• Pesquisas e entrevistas sobre o espaço de vivência do educando
• Elaboração e desenvolvimento de atividades que contemplem a
representação do espaço de vivência do educando
• Pesquisa de dados sobre a evolução urbana do Município.
• Análise de imagens e fotografias do espaço de vivência do educando
• Construção de painel com fotos antigas e atuais da cidade e bairros
assistidos pela escola.
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5. AVALIAÇÃO
Para efeitos de Avaliação nesta unidade didática levar-se-á em consideração
os aspectos qualitativos em relação aos aspectos quantitativos. Deve ser continua,
cumulativa e formativa servindo como diagnostico do processo ensino-
aprendizagem, proporcionando assim a possibilidade de correções neste processo.
Ao termino desta unidade o educando será capaz de:
• Descrever a organização do seu espaço de vivência com mais propriedade.
• Compreender os fatores que contribuem na organização do espaço
geográfico.
• Identificar as contradições existentes no espaço geográfico.
• Efetivação dos conceitos pré-existentes no cotidiano a partir da prática
geográfica.
A avaliação será efetivada através da participação espontânea, realização
das atividades, aplicação de questionamentos para a verificação da aprendizagem, e
atividades de representação do espaço de vivência e pesquisas sobre o assunto.
DINÂMICA DE ESPAÇOS URBANOS: UMA ABORDAGEM SOBRE CORNÉLIO PROCÓPIO - PR
6. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
A proposta aqui é a elaboração de um material didático para os alunos do 6ª
Série do Ensino Fundamental, construído utilizando como referência o Método
exploratório. Seguir-se-ão, portanto, as etapas de tal método, que são:
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6.1 URBANIZAÇÃO
TEXTO 1 – PRIMEIRAS FORMAS DE URBANIZAÇÃO
Os primeiros centros urbanos se podem chamar assim, ou simplesmente
cidades, surgiram na região do Oriente Próximo, entre os rios Tigre e Eufrates, na
Mesopotâmia (atual Iraque) aproximadamente em 3500 aC., logo após surgiram às
cidades do Vale do rio Nilo, no Egito, do rio Indo, na Índia, na região mediterrânea e
Europa e, finalmente, as cidades da China e do Novo Mundo (SPOSITO, 1997, p.
14-15).
Contudo, apesar das primeiras cidades terem surgido há mais de 5.500 anos,
o processo de urbanização moderno teve início no século XVIII, em conseqüência
da Revolução Industrial, primeiramente na Europa e, a partir deste fato, nas demais
regiões onde o desenvolvimento industrial desenvolveu-se. Nos países mais pobres,
a urbanização é um fato bem recente. E atualmente, mais da metade da população
mundial vive em cidades, com forte tendência a aumentar cada vez mais.
PLANTA DE UMA CIDADE ANTIGA
Fonte: Claudino e Nelson Piletti, 1994.1
1 Claudino e Nelson Piletti, História e Vida, Vol. 1, São Paulo: Ática, 1994
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ATIVIDADES:Os primeiros centros urbanos tinham essa configuração, as casa eram todas
construídas juntas. Em sua opinião qual o motivo que levou os primeiros moradores
das cidades a construírem desta forma?
O termo urbanização será usado no sentido de aumento da população que
vive em cidades em relação à população total. Logo esse sentido pressupõe a
diminuição relativa da população rural.
A urbanização no Brasil é relativamente recente. A transferência do meio rural
para o urbano se dá através de um conjunto de mudanças estruturais na economia e
na sociedade brasileira, a partir do governo Vargas, na década de 1930, não é só o
território que acelera o seu processo de urbanização, mas é a própria sociedade
brasileira que se torna cada vez mais urbana. Mas, vale destacar que somente em
1970, há pouco mais de 40 anos, que os dados censitários revelaram, no Brasil,
uma população urbana superior à rural.
Os centros urbanos surgem desde o período colonial, levando em conta a
restrita dimensão demográfica. Na República Velha (1889/1930), um fato novo
começa a modificar a paisagem urbana brasileira devido à expansão da economia
cafeeira e de industrialização, interagindo as relações comerciais entre as diferentes
regiões brasileiras e seu processo migratório para os centros maiores onde mais se
expandia a economia, ou seja, as capitais das províncias e principalmente São
Paulo e Rio de Janeiro.
IMAGENS DE VILAS E CIDADES DO BRASIL COLONIAL
Fonte: Claudino e Nelson Piletti, 1994.2
2 Claudino e Nelson Piletti, Imagens de vilas e cidades do Brasil colonial. 1994.
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ATIVIDADES:As primeiras vilas no Brasil colonial surgiram próximas a rios e as habitações em
torno de uma igreja. A que se deve esse fato?Conclui-se que a população urbana brasileira estava dividida entre diferentes
organizações regionais de cidades, historicamente afirma-se nas áreas litorâneas e
concentram-se na região Sudeste, pólo industrial em decorrência da economia
agrícola. Somente a partir do fim do século XIX é que estas cidades pólo regionais
começam a se articular, nacionalmente, dentro de um processo de integração
comercial.
Em 1920, o Brasil contabilizava uma população de 27.500.000 e contava com 74 cidades maiores do que 20 mil habitantes, nas quais residiam 4.552.069, ou seja, 17,0% do total da população. Mas, a população urbana se mantinha bastante concentrada, 58,3% destas cidades estavam na região Sudeste, em São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro. (VILELA e SUZIGAN, 1973, p. 23).
A partir de 1940 com os registros censitários inicia-se o processo de
contagem de população distinguindo as populações urbanas e rurais. A população
existente nas cidades era de 10.891.000 pessoas (26,35%) de um total de
41.326.315 habitantes. Acredita-se que os dados anteriores a 1940 não possuíam
uma metodologia confiável do número de pessoas que habitavam as cidades em
relação ao total. Em seu livro “Urbanização Brasileira”, o Geógrafo Milton Santos
destaca:
Entre 1940 e 1980, dá-se verdadeira inversão quanto ao lugar de residência da população brasileira. Há meio século atrás (1940), a taxa de urbanização era de 26,35%, em 1980 alcança 68,86%. Nesses quarenta anos, triplica a população do Brasil, ao passo que a população urbana se multiplica por sete vezes e meia (SANTOS, 1996, p. 29).
A partir de 1940, até o fim do século XX, esse percentual aumenta
sistematicamente, observando-se tendência crescente de urbanização, mas é
somente em 1970 que registrou-se, para o país como um todo, uma população
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urbana superior à rural (56,80%). O crescimento urbano, a partir desta década,
continuou a distanciar-se da população da rural, como se percebe no QUADRO 01.
POPULAÇÃO TOTAL E URBANA NO BRASILAno do Censo
População Total
População Urbana
Índice de Urbanização
População Rural
Índice de crescimento Populacional
Índice de crescimento
Urbano1900 17.438.434 - - - - -1920 27.500.000 4.552.000 16,55 % - 43,08 % -1940 41.326.000 10.891.000 26,35 % 30.436.599 33,46 % 37,19 %1950 51.944.000 18.783.000 36,16 % 33.161.000 25,70 % 72,46 %1960 70.191.000 31.956.000 45,52 % 38.235.000 35,13 % 70,13 %1970 93.139.000 52.905.000 56,80 % 40.234.000 32,69 % 65,55 %1980 119.099.000 82.013.000 68,86 % 37.086.000 27,87 % 55,02 %1991 150.400.000 110.990.990 73,80 % 39.409.010 26,28 % 35,33 %2000 169.799.170 145.800.000 85,87 % 23.999.170 12,90 % 31,36 %2006 186.119.238 165.832.920 89,10 % 20.286.318 9,61 % 13,74 %
FONTE: Cadernos Ministério das Cidades/Des. Urbano, nov-2004; OLIVEN, 1980; IBGE, 1940-2000 / maio-2006.
ATIVIDADES:Atividade: Com a ajuda do professor de matemática, vamos relacionar os dados
acima em uma folha milimitrada e visualizar o crescimento da população urbana e o
declínio da população rural
TEXTO 2 – CONTRIBUIÇÃO DAS MIGRAÇÕES INTERNAS PARA O CRESCIMENTO DAS CIDADES
As migrações internas foram a principal força de deslocamento das
populações do meio rural para o urbano, motivados pelo intenso crescimento da
economia urbano–industrial, iniciado com o governo de Juscelino Kubistchek, até o
final dos anos setenta. Esse crescimento do ponto de vista espacial e social
direcionou as migrações para regiões pontuais. Muito concentrado no Rio de Janeiro
e, fundamentalmente em São Paulo, o desenvolvimento da economia ampliou os
desequilíbrios regionais, inclusive entre a cidade e o campo, que não conseguia
gerar o número de empregos que atendesse ao crescimento da sua força de
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trabalho. As migrações internas redistribuíam a população do campo para as
cidades, principalmente, para as regiões metropolitanas do Sudeste. Apesar do
grande crescimento da economia até o final da década de setenta, as migrações
internas, fruto dos desequilíbrios econômicos e sociais, nas suas regiões de origem,
acabavam por reproduzi-los nas regiões de destino, como afirma Santos.
A grande cidade se torna o lugar de todos os capitais e de todos os trabalhos, isto é, o teatro de numerosas atividades marginais do ponto de vista tecnológico, organizacional, financeiro, previdenciário e fiscal. (SANTOS, 1996, p. 10).
A partir das décadas de 1960 até 1980 decorrentes do fluxo migratório
interno, vamos ter uma concentração populacional nas periferias das grandes
cidades, com população acima de cem mil habitantes, diminuindo a importância das
pequenas cidades com até vinte mil habitantes.
A partir da dedada de setenta do século XX, ocorre grande mudança
estrutural na organização populacional do Brasil, a industrialização das cidades
pólos juntamente com o aumento populacional, fortaleceu o fluxo migratório para os
grandes centros urbanos.
Pode-se verificar que os últimos 30 anos marcaram uma alteração substancial nos padrões de crescimento populacional no Brasil. Nas décadas precedentes, os investimentos industriais, a urbanização e as altas taxas de natalidade fizeram gerar excedentes populacionais que alimentaram fortes movimentos migratórios em direção às grandes metrópoles e áreas de fronteiras de recursos. Mudanças econômicas e demográficas trouxeram um esgotamento de antigos padrões que acompanhavam a dinâmica populacional até então. Em conseqüência, os movimentos da população no espaço ganharam outras tendências, fruto também das novas territorialidades derivadas da expansão do Brasil urbano-industrial. Braga (2006, p. 4):
A partir de 1960, ocorrerá no Brasil um constante aumento populacional,
intensificando no último quartel do século XX, o país ocupa hoje a quinta posição
dos países mais populosos do planeta, atrás apenas da China, Índia, Estados
Unidos e Indonésia. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010 (IBGE,
2010), a população brasileira atingiu a marca de 190.732.694 habitantes.
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Atualmente, o crescimento populacional brasileiro e conseqüentemente
urbano não se deve ao fator imigração, mas sim, o crescimento vegetativo, se
contava com cinqüenta e um milhões em 1950, vamos chegar em 2010 com cento e
noventa milhões de habitantes. Desta forma podemos afirmar que nos últimos
sessenta anos tivemos uma explosão demográfica em nosso território.
ATIVIDADES:
TRABALHO COM A MÚSICA – CABOCLO NA CIDADE – CHITÃOZINHO & XORORÓSeu moço eu já fui roceiro no triângulo mineiro onde eu tinha meu ranchinho Eu tinha uma vida boa com Isabel, minha patroa e quatro barrigudinhos Eu tinha dois bois carreiros, muito porco no chiqueiro e um cavalo bem arreado, Espingarda, cartucheira quatorze vaca leiteira e um arrozal no banhado!
Na cidade eu só ia cada quinze ou vinte dias pra vender queijo na feira E no mais tava folgado todo dia era feriado, pescava a semana inteira Muita gente assim diz que não tem mesmo raiz essa tal felicidade, Então aconteceu isso resolvi vender o sítio e vir morar na cidade. Já faz mais de doze anos que eu aqui já estou morando, como eu estou arrependido Aqui tudo é diferente não me dou com essa gente vivo muito aborrecido Não ganho nem pra comer já não sei o que fazer estou ficando quase louco É só luxo e vaidade, penso até que a cidade não é lugar de caboclo
Minha filha Sebastiana, que sempre foi tão bacana, me dá pena da coitadaNamorou um cabeludo que dizia ter de tudo mas fui ver não tinha nada Se mandou pra outras bandas ninguém sabe onde ele nada e a fia está abandonada Como dói meu coração vendo sua situação nem solteira, nem casada
Até mesmo minha véia está mudando de idéia tem que ver como passeia Vai tomar banho de praia tá usando mini saia e arrancando as sombranceia Nem comigo se incomoda quer saber de andar na moda com as unhas toda vermelha Depois que ficou madura começou usar pintura credo em cruz que coisa feia
Voltar pra Minas Gerais sei que agora não dá mais acabou o meu dinheiro Que saudade da palhoça eu sonho com minha roça no triângulo mineiro Nem sei como se deu isso quando eu vendi o sitio pra vir morar na cidade Seu moço naquele dia eu vendi minha família e a minha felicidade!
CHITÃOZINHO & XORORÓ. CABOCLO NA CIDADE. 1996.3
ATIVIDADEANALISE A MÚSICA E DESCREVA O QUE ACONTECEU COM O MIGRANTE QUE NÃO RESISTIU MORAR NO CAMPO.1. PORQUE NÃO RESISTIU FICAR NO CAMPO? 2. QUAIS OS ASPECTOS NEGATIVOS ENCONTRADOS NA CIDADE?
3 CHITÃOZINHO & XORORÓ. CABOCLO NA CIDADE. Letra de Dino Franco e Morai. Estilo Sertanejo / Country; Gravadora/selo Universal / Mercury; 1996
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TEXTO 3 – CONSEQUENCIAS DA TRANSFERÊNCIA RURAL - URBANO
Acompanhando a tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro
vem diminuindo nos últimos anos, mas isso, não quer dizer que a redução será
rápida levando em conta que a expectativa de vida vem aumentando, decorrentes
de novas tecnologias médicas, o que temos hoje é o envelhecimento da população.
Mas, com o decorrente crescimento da população urbana, essas áreas se
tornam grandes áreas de risco, com altos índices de miséria, desigualdades,
desemprego, violência e outros problemas, e este fato hoje não é singular apenas as
grandes metrópoles. São marcadas de um lado pela exclusão de muitos, e de outro,
pelas melhores condições de vida de poucos. A urbanização, então, acaba criando
grandes problemas, segundo Santos:
Por um lado, há a hipótese de que a urbanização é necessária para o processo do crescimento nacional pelas economias de aglomeração e escala que cria, pelas oportunidades de emprego e melhoramento de posição social que oferece e, finalmente, por seu clima favorável à elaboração de ideologias progressistas. Por outro lado, porém, acusa-se a urbanização de agravar desequilíbrios sócio-econômicos e disparidades regionais, de gerar subemprego, degradação da habitação e definição de serviços essenciais. As pessoas reagem como se a origem, tanto das boas coisas como das más, fosse a cidade e, por conseqüência, devesse esta elaborar suas respostas em seu próprio interior (SANTOS, 1982, p. 181).
As cidades não foram planejadas para receber um grande contingente de
pessoas que migraram do campo. Ela cresceu de forma desordenada, prejudicando
seriamente a qualidade de vida ao não disponibilizar a população emprego, saúde,
educação, habitação e lazer. Santos (SANTOS, 1998), apontam que não é a cidade
a responsável por todas as carências, mas outros agentes, assim podem ser citados
como exemplo o poder público e os proprietários.
Para Santos “Quanto mais intensa é a divisão do trabalho numa área, tanto
mais cidades surgem e tanto mais diferentes são uma das outras” (SANTOS, 1998,
p. 52). Ou seja, quanto mais uma região produz, mas ela vai se desenvolver, pois
criará um maior número de necessidades.
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O processo de urbanização trouxe consigo pontos positivos e negativos.
Estruturou-se para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e integrá-los
com outros sistemas ocupacionais, mas com o inchaço dos grandes centros trouxe
grandes problemas, difíceis de serem solucionados, tais como a desigualdade
social.
A população de baixa renda foi obrigada a ocupar as regiões periféricas das
cidades, onde a compra de habitações ou aluguéis são mais em conta, ficando
distante do centro urbanos e desprovidos de infra-instrutoras básicas, segregando-
os em regiões pouco desenvolvidas.
Desprovidos de infra-estrutura, essa população periférica não usufrui do
conforto que a cidade pode oferecer perdendo a perspectiva de futuro e de melhorar
de vida. Diante desta perspectiva alguns se revoltam entram no submundo do crime,
outros devido principalmente a baixa escolaridade entram no mercado de trabalho
com empregos mal remunerados, e buscam ser refugiarem no mundo das drogas,
principalmente o álcool.
ATIVIDADES:RESPONDA:
1. O fato narrado ocorre em sua cidade?
2. De um exemplo de desigualdade social encontrado no percurso entre sua casa e
a escola.
TEXTO 4 – FORMAÇAO DO ESPAÇO URBANO DE CORNÉLIO PROCÓPIO
O coronel Cornélio Procópio de Araújo Carvalho (1857-1909), Grande
fazendeiro paulista, na região de Ribeirão Preto, coronel da Guarda Nacional no
Segundo Império e inicio da república, ganhou para colonização, uma gleba de cinco
mil alqueires paulista na região Norte do Paraná, denominada Gleba Laranjinha,
compreendendo os atuais municípios de Santa Marina e Cornélio Procópio
Após sua morte estas terras formam herdadas pelo seu genro Francisco
Junqueira casado com Maria Balbina Procópio Junqueira (Anita), a esse casal se
deve o início da colonização microrregional.
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No ano de 1928 a região de Cornélio Procópio era uma imensa floresta. O
primeiro núcleo habitacional realmente importante que surgiu nessa época foi a
Fazenda Santa Filomena, mais conhecida como Fazenda Matarazzo, propriedade
de Afonso Alves de Camargo (governador do Estado do Paraná naquela época),
Conde Matarazzo Júnior e Hércules Janini.
Cornélio Procópio naquela época chamava-se “Quilômetro 125”. Tal
designação deveu-se à existência de uma estação ferroviária construída pela
Estrada de Ferro São Paulo-Paraná, no quilômetro 125 da via férrea, partindo da
cidade de Ourinhos, no Estado de São Paulo.
A ferrovia São Paulo-Paraná, com marco inicial em Ourinhos no ano de 1923,
chega até Cambará iniciativa da empresa colonizadora Barboza Ferraz, em 1924
tem sua continuidade pela empresa colonizadora inglesa Companhia de Terras
Norte do Paraná e estende-se até a cidade de Apucarana.
A cidade nasceu à margem da via férrea. As primeiras construções foram: a
Estação e as casas dos engenheiros e técnicos ingleses, galpões pra os
trabalhadores, armazém e um hotel denominado Santa Maria. Com a chegada dos
trilhos até a estação 125, em 1930, Junqueira em homenagem ao sogro deu o nome
de Cornélio Procópio ao pequeno núcleo urbano que se iniciava. A abertura de ruas
começou a ser ocupadas sem obedecer qualquer planejamento, com construções
rústicas, fugindo a um padrão urbanístico.
Em volta da estação, havia apenas ranchos. A partir de 1933, quando a
colonizadora Paiva & Moreira (Antonio Paiva e Francisco Moreira da Costa) comprou
as terras de Francisco Junqueira, foi feito o plano de loteamento do patrimônio; os
engenheiros abriram as ruas e foram surgindo pequenas casas nos lotes vendidos.
A Colonizadora Paiva & Moreira reordenaram a ocupação urbana e com o
aumento do fluxo de passageiros da ferrovia a cidade passou a crescer e a se
desenvolver. Os primeiros lotes urbanos foram vendidos em torno da Praça Brasil,
onde se deu a construção de uma capela, sendo que ali, no cruzamento da Rua
Quintino Bocaiúva e Av. XV de Novembro, o marco inicial da cidade, onde
funcionava a prefeitura e o forum, em casas rústicas de tábuas.
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Através do decreto nº 6212 de 19/01/1939 foi criado o município de Cornélio
Procópio, e em 11 de fevereiro do mesmo ano, o Diário Oficial publicava o Decreto
nº 6371 que designava a data de 15 de fevereiro de 1938 à instalação da Comarca.
A colonização na região de Cornélio Procópio esta intimamente ligada à
expansão cafeeira paulista ocorrida desde meados do século XIX.
O café foi fator predominante na “humanização” e urbanização na nossa
região, fez surgir cidades e desenvolver economicamente. Como esclarece
Wachowicz (1987, p. 199): Esse encarte mostra um pouco da força que o café teve
no início da ocupação. Um motivo lógico é a fertilidade das terras, havia uma relação
muito significativa entre todos os fatores ambientais.
A importância do café em nossa região deve-se ao fato de muitos
cafeicultores paulista, mineiros e cariocas buscarem expandir sua produção, levando
em conta a exaustão de suas terras em seus Estados de origem.
Cornélio Procópio está situado entre as coordenadas 23º01 e 23º13, de
latitude sul e 50º28, e 50º50, de longitude oeste, no terceiro planalto paranaense,
apresenta relevo acidentado, caracterizado por apresentar alongados espigões,
entremeados por depressões relativas correspondentes a vales de pequenos
ribeirões. A altitude está entre 600 e 700 metros.
O solo leterítico, terra roxa, de origem vulcânica, resultante de derrame
triássico, formou-se graças à decomposição do basalto, rico em óxido de ferro, pela
ação do intemperismo. Esse solo, fértil e poderoso, foi o primeiro fator determinante
da colonização regional.
Seu clima é tropical de altitude, com temperatura médias anuais acima de 22º,
sendo seu mês mais quente janeiro (máxima de 29º) e o mais frio julho, com
mínimas de 2º negativos e freqüentes geadas.
O município situa-se no Norte do Paraná, no divisor de águas dos rios
Congonhas e Laranjinha entre os estados de São Paulo e Paraná, limita-se com os
municípios de Santa Mariana, Leópolis, Nova Fátima, Uraí, Nova América da Colina
e Santa Amélia.
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ATIVIDADES:Após a leitura do texto sobre o nascimento de Cornélio Procópio, os alunos devem
responder aos seguintes questionamentos:1) Relacione os fatores que contribuíram para a formação de nossa cidade?
2) Pesquise no bairro onde mora como está sua infra estrutura, tais como: posto de
saúde, esgoto, água encanada, pavimentação, energia elétrica.
3) Quais as condições sociais e econômicas da população residente neste bairro ?
4) Qual a procedência dos moradores?
5) Qual o motivo que os trouxeram para este bairro?
6) Neste bairro tem algum problema ambiental?
6.3 DOCUMENTÁRIO CINEMATOGRÁFICO SOBRE A HISTÓRIA DE CORNÉLIO PROCÓPIO
Apresentação do filme “Cornélio Procópio” onde o foco central são os
primeiros colonizadores e a urbanização da cidade terá como objetivo o recurso de
chamamento dos educandos ao tema, com o propósito de despertá-los para a
temática em questão e introduzir o assunto em aula.
ATIVIDADES:FILME: CORNÉLIO PROCÓPIO – KM 125Realizado pela Rossi FilmesNarração e Reprodução: JC NobreDuração: 90 min1) Como a narrativa do filme revela o surgimento da cidade?2) Qual foi a preocupação com a instalação de infra-instrutora, tais como rede de esgoto, água encanada, instalação dos poderes executivo, legislativo e judiciário?3) Quais os aspectos levaram a fundação e o povoamento da cidade?4) Qual a importância da rede comercial, ferroviária e bancária para o desenvolvimento?
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5) Quando o narrador fala sobre “bairro proletário” e “bairro nobre” qual a sua intenção?6) No contexto social o filme mostra a participação da elite agrária na formação da cidade, onde está o trabalhador?
6.4 TRABALHANDO COM FOTOS ANTIGAS E RECENTES DE CORNÉLIO PROCÓPIO
Buscar através de pesquisas de campo realizadas pelos alunos na busca de
fotografias antigas compreenderem a urbanização de Cornélio Procópio e possibilitar
aos alunos do Ensino Fundamental conhecer sua própria realidade.
Segundo Paula (2007), a região não possuía boas estradas de rodagem e
mesmo as da área urbana eram precárias. O poder público naquela época não
dispunha de recursos para abertura de boas estradas, deve-se levar em conta que
os meios de transportes eram principalmente de tração animal, eram poucos os
veículos que circulavam nestas vias, contrastando com as estradas nos dias atuais,
praticamente todas pavimentadas ou readequadas naquelas que não tem
pavimentação asfáltica.
A Companhia de Estrada de Ferro São Paulo-Paraná construiu ao longo dos
seus trilhos uma estrada de rodagem, mas durante sua construção abandonou-a
assim que fez a ligação férrea com Londrina.
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VISTA DA RUA XV DE NOVEMBRO EM 1940
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
VISTA DA AVENIDA XV DE NOVEMBRO – 2011
Fonte: Acervo da autora
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O CAFÉ HUMANIZA A PAISAGEM
De acordo com Paula (2007), Transpondo o Rio Paranapanema, a região
mergulha-se em imensos cafezais, de grande porte, viçoso, parecem pés de laranja.
O cultivo de café é um imenso oceano verde, desde Ourinhos até a região de
Maringá, isso se deve pela fertilidade das terras com grande produção, as pequenas
propriedades da região, como não tem capitais para modernizar a cafeicultura
buscam na cidade de Cornélio Procópio máquinas para beneficiar sua produção.
O grande inimigo dos cafezais paranaense são as geadas, acreditava-se que
esta ocorria devido a proximidade da floresta úmida, sendo desmitificada com as
geadas, denominadas “negra” ocorridas no ano de 1953 e 1975, esta última a região
já estava desflorestada e ocasionou o fim da cafeicultura paranaense, restando
poucos produtores até os dias de hoje.
Com o fim da cafeicultura os agricultores passaram a cultivar o algodão e
posteriormente o milho e a soja.
PLANTIO DE CAFÉ AO LADO DA MATA ORIGINAL
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
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PLANTIO DE SOJA E MILHO NO MUNICÍPIO – 2010
Fonte: http://www.rallydasafra2011.com.br/noticias.php?id=17
AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES CONVIVEM COM O ESGOTO A CÉU ABERTO – 1940
Segundo Paula (2007), o surgimento de nossa cidade deve-se ao fato da
construção exclusivamente da estrada de ferro. Os povoamentos nasceram das
paradas da construção da via férrea ou no ponto de parada de combustíveis e água,
em torno desses pontos começaram a surgir casas, negócios nascendo assim mais
de uma vila na região Norte do Paraná.
As primeiras casas existentes na região, geralmente construídas de pau a
pique e cobertas de sapé e de chão batido, barreadas ou não, eram ocupadas pelos
primeiros posseiros, com a vinda da estrada férrea esses ranchos vieram abaixo,
surgindo as primeiras casas de tabuas coberta de tabuinhas, a paisagem das
construções de madeira, está no fato da abundancia deste produto e a dificuldade
para a obtenção de matérias de alvenaria, que eram importados da cidade de
Ourinhos Estado de São Paulo.
Cornélio Procópio, no inicio da década de 1940, era uma cidadezinha de
umas quinhentas casas, quase todas de madeira, já contavam com médicos,
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farmácias, serrarias, máquina de beneficiar café, etc. As casas no pequeno
povoamento, não contavam com serviço de saneamento básico.
AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES POR OCASIÃO DA DERRUBADA DA MATA
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA AO LADO DAS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES – 1940
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
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PRIMEIRAS MORADIAS CONSTRUIDAS NA PERIFERIA DA CIDADE
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
A PEQUENA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA – 1940
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, FUNDOS – 2011
Fonte: Acervo da autora
FRENTE DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA - 2011
Fonte: Acervo da autora
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IGREJA DA PRAÇA BRASIL – 1937
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
IGREJA DA PRAÇA BRASIL – SAÍDA DA MISSA EM 1945
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
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IGREJA CATÓLICA MATRIZ – 2011
Fonte: http://www.trekearth.com/gallery/South_America/Brazil/South/Parana/Cornelio_Procopio/photo1143924.htm
PREFEITURA MUNICIPAL - 1950
Fonte: Jornal Voz do Povo, 15 de fevereiro de 1988.
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ANTIGO PRÉDIO DA PREFEITURA DÉCADA DE 1970
Fonte: Acervo da autora.
ATIVIDADESExibição de fotos antigas e atuais de Cornélio Procópio1) Compare as fotos antigas com fotos atuais relatando quais mudanças ocorreram na paisagem geográfica.2) Analizar as fotos antigas comparando com as atuais para verificarmos quais as transformações ocorreram até hoje e como fomos afetados por estas transformações.3) montar um painel com fotos antigas e atuais destacando as fotos no entorno da instituição escolar.4) Pesquisar em seu bairro se existe serviços de infraestrutura e saneamento básico
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6.4 OS MAPAS E SEUS SIGNIFICADOS
ATIVIDADES:TRABALHANDO COM MAPAS E PLANTA DA CIDADE:
1. Identificar no mapa do Brasil o Estado do Paraná e no mapa do Estado localizar
nossa cidade.
2. Com o mapa uso atual do solo identificar a localização do Colégio e o bairro onde
mora, destacando o por que em algumas áreas são consideradas habitações
subnormais.
3. Os alunos deverão aplicar um questionário sobre o saneamento básico em seu
bairro confirmando ou não as preposições destacadas no Plano Diretor do
Município.
MAPA DO BRASIL
Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/ATR2/mapa_brasil.htm
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MAPA DO PARANÁ
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parana_MesoMicroMunicip.svg
USO ATUAL DO SOLO URBANO
Fonte: Plano Diretor 2007.
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SANEAMENTO BÁSICO
Fonte: Plano Diretor do município de Cornélio Procópio – 2007
CONSIDERAÇOES FINAIS
Este estudo privilegia alguns elementos da geografia trabalhada na escola,
pois favorece uma maior integração entre o ambiente mais restrito do aluno e o
mundo do qual faz parte, fornecendo-lhe uma visão mais completa do complexo
social, o espaço construído pelo trabalho humano, ao longo do processo histórico.
Essa integração deve ser interpretada como a capacidade de refletir criticamente
sobre a sociedade em que vive e sobre o espaço que ocupa e, muitas vezes ajuda a
construir.
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REFERÊNCIAS
BRAGA, F. G. Migração Interna e Urbanização no Brasil Contemporâneo: Um estudo da Rede de Localidades Centrais do Brasil (1980/2000). Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú-MG – Brasil, de 18 a 22 de setembro de 2006.
BRITO. F.; SOUZA J. de. Expansão urbana nas grandes metrópoles o significado das migrações intrametropolitanas e da mobilidade pendular na reprodução da pobreza. Vol.19, n. 4, Sao Paulo: São Paulo em Perspectiva. Oct./Dec. 2005.
CADERNOS MINISTÉRIO DAS CIDADES/DES. URBANO. Política Nacional de Desenvolvimento Urbano 1, Brasília, novembro de 2004.
CORNÉLIO PROCÓPIO. Plano Diretor do Municipio. 2007.
OLIVEIRA, D. de. Urbanização e industrialização do Paraná. Curitiba: SEED, 2001.
PAULA. E. S. Cornélio Procópio. In: FRESCA. T. M.; CARVALHO. M. S. Geografia e Norte do Paraná: um resgate histórico. Londrina: Humanidades, 2007.
SANTOS, M. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. São Paulo: Hucitec, 1982.
___________. A Urbanização Brasileira. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
___________. A urbanização brasileira. 1. ed., São Paulo: Hucitec, 1998.
SPOSITO, M. E. B. Capitalismo e urbanização. São Paulo: Contexto, 1997.
VILELA, A.; SUZIGAN, W. Política do Governo e crescimento da economia brasileira 1889 - 1945, IPEA, Série Monografias, n. 10, 1973.
WACHOWICZ, R. C. Paraná: ocupação e colonização. Curitiba: Litero – Técnica. Estante Paranista 21. Inst. Hist. Geog. E Etnog. Paran. 1987.
ROSSI FILMES. Cornélio Procópio – KM 125. Narração e Reprodução J.C. Nobre, 90’, s/d.
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