FEUP 2017/2018 -- MIEIC: Internet of Thingsprojfeup/submit_17_18/... · Visto que este é um...
Transcript of FEUP 2017/2018 -- MIEIC: Internet of Thingsprojfeup/submit_17_18/... · Visto que este é um...
Internet of Things
Impacto na Sociedade
Projeto FEUP 2017/2018 -- MIEIC:
Coordenador de Curso:
J. M. Magalhães Cruz
Coordenadores:
Manuel Firmino
Sara Ferreira
Equipa 1MIEIC05_3:
Supervisor: Jorge Manuel Gomes Barbosa
Monitor: João Miguel Neves Bernardino
João Martins [email protected] Mark Meehan [email protected] Matilde Nabais [email protected] Moisés Rocha [email protected]
Paulo Pinto [email protected]
Resumo A Internet of Things (IoT) consiste em associar objetos e aparelhos do dia a dia à
internet, permitindo que estes comuniquem entre si. Trata-se de uma inovação de extrema
utilidade em inúmeras áreas da indústria, sendo o principal objetivo facilitar o quotidiano
dentro do trabalho, habitação, entre outros. Visto que este é um conceito inteiramente
dependente da Internet, é de suma importância compreender os riscos possíveis e os
cuidados a ter tanto a nível da privacidade como da segurança. Este trabalho pretende refletir
sobre este conceito novo, explorar as suas aplicações e as suas classificações, bem como os
desafios que levantam para a sociedade.
Palavras-Chave Internet of Things; Internet das Coisas; IoT; Identificação por radiofrequência;
Big Data; Wearables; Wireless; Redes; Segurança em IoT; Conetividade; Privacidade
em IoT.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 2 de 28
Agradecimentos
Gostaríamos de agradecer ao supervisor Jorge Manuel Gomes Barbosa e ao monitor
João Miguel Neves Bernardino, que nos acompanharam e mostraram-se disponíveis para
esclarecer todas as nossas dúvidas ao longo da elaboração do nosso projeto.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 3 de 28
Índice Abreviações 5
Lista de Figuras 5
1. Introdução 6
2. Conceito de Internet of Things 6
3. Aplicações da Internet of Things 8 3.1. Smart Homes 9 3.2. Smart Cities 10 3.3. Connected Cars 12 3.4. Connected Health 12
4. Classificação da Internet of Things 14 4.1. Domínio Privado: 14 4.2. Domínio Público: 16
5. Desafios Sociais 17 5.1. Privacidade 17 5.2. Perda de Empregos 19 5.3. A quem pertence o dispositivo? 19
6. Desafios da Utilização 20 6.1. Conhecimento da estrutura física 20 6.2. Privacidade do consumidor 21 6.3. Big Data 21 6.4. Manter a integridade e a disponibilidade da informação 22
7. Proposta de Produto 22
8. Conclusão 23
Referências bibliográficas 24
Internet of Things: Impacto na Sociedade 4 de 28
Abreviações IoT - Internet of Things
RFID - Radio Frequency Identification (Identificação por Frequência de Rádio)
Lista de Figuras
Imagem de Capa [34]
Figura 1 - Ilustração da Internet of Things
Figura 2 - Popularidade da IoT
Figura 3 - Nest Learning Thermostat
Figura 4 - Amazon Echo
Figura 5 - Bigbelly
Figura 6 - CitySense
Figura 7 - Tesla
Figura 8 - UroSense
Figura 9 - CGM Eversense
Figura 10 - Medical Dispensing Service
Figura 12 - Apple Watch
Figura 12 - Chromecast
Figura 13 - Lockitron
Figura 14 - Estrutura da IoT
6
8
9
10
11
11
12
13
13
14
15
16
16
18
Internet of Things: Impacto na Sociedade 5 de 28
1. Introdução Através deste relatório, pretende-se entender e fazer entender o conceito exato de
Internet of Things, explorar a aplicação desta inovação, bem como o seu impacto no mundo e
sociedade atuais, que se encontra em constante mutação e sujeita a desenvolvimentos
tecnológicos contínuos.
2. Conceito de Internet of Things
A ”Internet das Coisas”, do inglês Internet of Things (IoT), é um termo que certamente
se ouvirá muito mais num futuro próximo. O termo está associado à capacidade de vários
objetos e aparelhos do quotidiano estarem ligados à internet e comunicarem entre si, agindo
de modo inteligente e sensorial. Consiste na fusão do “mundo real” com o “mundo digital”
([1]), que permite que um indivíduo possa estar em constante interação com outros objetos,
de uma forma omnipresente extremamente útil. As aplicações possíveis são inúmeras e
abrangem todo o tipo de objetos: wearables (dispositivos tecnológicos que “vestimos”),
chaves, mesas, espelhos, eletrodomésticos, carros, entre outros... Na realidade, a Internet
das Coisas aplica-se, tal como o nome sugere, a todas as coisas e veio preencher as lacunas
entre o mundo físico e digital em sistemas ([1]).
IoT consiste numa rede de objetos que possuem sensores, conexão com a rede capaz
de captar e transmitir dados e um sistema embutido microprocessado no qual o computador é
completamente dedicado ao dispositivo que ele controla.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 6 de 28
O conceito surgiu do trabalho desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT) Auto-ID Laboratory, recorrendo ao uso da Identificação por
radiofrequência (RFID) e Wireless Sensor Networks ([2]).
A Identificação por radiofrequência é um método de identificação automática através
de sinais de rádio, que armazena dados através de dispositivos denominados etiquetas RFID.
Os sistemas RFID oferecem, para além da identificação de objetos, informações importantes
sobre o seu estado e localização ([3]).
IoT é um termo criado por Kevin Ashton, um pioneiro tecnológico britânico que
concebeu um sistema de sensores omnipresentes conectando o mundo físico à Internet,
enquanto trabalhava em Identificação por frequência rádio (RFID).
Através desta inovação, deixaremos de conectar à Internet apenas equipamentos
como smartphones, tablets, computadores, mas também outros equipamentos do dia a dia
com o objetivo de realizar atividades específicas.
Na prática, a Internet das Coisas veio permitir que vários objetos da sua casa se
conectem à Internet, nomeadamente frigoríficos, máquinas de lavar, micro-ondas, alarmes de
incêndio, sistemas de segurança, lâmpadas, etc.
Esta conectividade serve para que os objetos possam ficar mais eficientes e receber
capacidades complementares. Neste sentido, a criatividade é capaz de trazer aplicações
inovadoras, interessantes e, principalmente, úteis ([4]).
Cada aparelho eletrónico consegue ter a sua identificação feita por frequência rádio
(RFID), que é guardada numa base de dados. Desta forma, quando um aparelho se conectar
a uma rede com que se consiga aceder a uma base de dados, como a Internet, essa rede
consegue identificar cada aparelho que esteja registado nessa mesma base de dados. Esta
interatividade da rede com a base de dados permite que cada aparelho eletrónico consiga
interagir um com o outro, por meio da Internet.
Primeiramente, para ligar os aparelhos do dia a dia a grandes bases de dados e à
rede, é necessário um sistema eficiente de identificação. Apenas se torna possível conectar e
registar dados desta forma. A identificação por frequência rádio conhecida é um exemplo de
tecnologia que oferece esta funcionalidade, mas não a única (por exemplo NFC e Bluetooth).
De seguida, o registo de dados beneficia da capacidade de detetar mudanças na
qualidade física das coisas usando as tecnologias sensoriais (sensor technologies).
A inteligência de cada aparelho aumenta o poder da rede de devolver a informação
processada para diferentes pontos ([5]).
Internet of Things: Impacto na Sociedade 7 de 28
Finalmente, os avanços ao nível da miniaturização e da nanotecnologia permitiram
que, cada vez mais, aparelhos pequenos tenham a capacidade de interagir e de se conectar.
A combinação destes progressos criou o conceito IoT.
Desta forma, com os benefícios da informação integrada, os produtos industriais e os
objetos de uso diário, podemos ter identidades eletrónicas equipadas com sensores que
detectam mudanças físicas à sua volta. Esta evolução transformará objetos estáticos em
coisas dinâmicas e inteligentes e promoverá a criação de produtos inovadores e novos
serviços.
Visto que a “Internet das Coisas” induz, naturalmente, a insurgência de vários
problemas, é normal que hajam riscos associados. Desta forma, as empresas criadoras dos
aparelhos devem ter em consideração várias medidas preventivas, especialmente no que diz
respeito à segurança e privacidade.
Os riscos não são apenas individuais. Pode haver problemas de ordem pública. A
indústria precisa, portanto, de definir e seguir critérios que garantam disponibilidade dos
serviços, incluindo a rápida recuperação em casos de falhas ou ataques, proteção de
comunicações, definição de normas de privacidade, confidencialidade de dados, integridade,
entre outros.
3. Aplicações da Internet of Things
A Internet das coisas tem sido alvo de grandes inovações e progressões tecnológicas,
seguindo diversas vertentes. Neste capítulo irão ser aprofundadas algumas destas áreas de
desenvolvimento - as Smart Homes, Smart Cities, Connected Cars e Connected Health.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 8 de 28
3.1. Smart Homes Numa “casa inteligente” os dispositivos têm a capacidade de comunicar entre si, com
o ambiente que os rodeia e com a Internet. Estas casas permitem aos proprietários
personalizar e controlar os seus ambientes domésticos para que haja maior segurança e
gestão de energia eficiente e rentável ([7]).
Empresas como a Philips e a Amazon destacam-se como empresas predominantes e
pioneiras neste mercado em grande crescimento.
O Nest Learning Thermostat (figura 3) é um produto revolucionário nesta área. Uma
das principais despesas das famílias são os gastos energéticos, pelo que este produto
pretende minimizar estes custos através de uma melhor gestão da utilização energética
dentro de casa. O Nest permite aumentar e reduzir rapidamente a temperatura interior, sendo
registada a atividade do utilizador, bem como as suas preferências de temperatura em
diferentes partes do dia. Assim, a energia é rentabilizada ao máximo, sendo utilizada apenas
quando os utilizadores desejam.
Outra vertente muito procurada nas casas inteligentes são os sistemas de gestão
controlados por voz, como o Amazon Echo (figura 4). Com simples instruções de voz, é
possível obter respostas, ouvir notícias, música, livros de áudio, entre muitas outras
aplicações. Para além disso, é possível controlar outros elementos da casa com este
dispositivo, como as luzes, sistemas sonoros, estores, e inúmeros outros dispositivos
eletrónicos. Assim, cria-se uma rede de elementos em toda a casa que pode ser facilmente
acedida com uma simples instrução sonora, o que facilita significativamente o esforço do
utilizador em efetuar inúmeras ações.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 9 de 28
3.2. Smart Cities A “Cidade Inteligente” é outro conceito poderoso da IoT. As grandes cidades, com
crescimentos populacionais exponenciais, precisam cada vez mais de sistemas que auxiliem
as diversas operações fundamentais ao bom funcionamento das mesmas, segundo inúmeras
vertentes.
Vigilância inteligente, transporte automatizado, sistemas inteligentes de gestão de
energia, distribuição de água, segurança urbana e monitorização ambiental são exemplos de
aplicações da IoT para cidades inteligentes ([8]). Estas aplicações têm como objetivo resolver
problemas que o crescimento populacional nas cidades gera, como a poluição, falta de
infraestruturas, congestionamento de trânsito, entre outros.
O sistema inteligente de resíduos Bigbelly (figura 5) é um sistema de gestão de
resíduos que oferece a recolha de dados históricos e em tempo real ([8]). O objetivo é criar
uma plataforma que permita a recolha do lixo de forma rentável e eficaz, que ajude a evitar
acumulação de resíduos por toda a cidade. Produtos como este permitem que sejam
enviados alertas para serviços municipais quando uma lixeira precisa ser esvaziada, de modo
a efetuar uma mais eficiente gestão do tratamento de resíduos nas cidades.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 10 de 28
O CitySense (figura 6) é um sistema de controlo de iluminação exterior inteligente, que
funciona exclusivamente em wireless. Através da iluminação adaptativa, ajuda a economizar
eletricidade, ajustando automaticamente o brilho das luzes das ruas, tendo em conta a
presença de automóveis e pedestres em cada localidade. O sistema é inteligente ao ponto de
conseguir detetar e desprezar determinadas interferências, que possam despoletar um
aumento do brilho das lâmpadas desnecessariamente, como a presença de animais ou o
movimento de árvores com o vento. Assim, o dispositivo permite uma gestão
significativamente mais rentável do gasto elétrico das cidades.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 11 de 28
3.3. Connected Cars A ligação dos veículos com os seus condutores tem sido uma área de grande
preocupação e investimento entre as empresas automóveis mais direcionadas para o
desenvolvimento tecnológico. Deste modo, o foco principal deixa de ser o desempenho do
carro em si, mas a relação entre o automóvel e condutor, bem como o seu conforto. Através
de um sistema composto por um conjunto de dispositivos eletrónicos interligados numa rede
wireless, o veículo adota um conjunto de capacidades que proporcionam ao condutor uma
melhor experiência em diferentes níveis.
Entre as empresas mais inovadoras nesta área está a Tesla (figura 7), que incorpora
este sistema em todos os seus veículos. O condutor possui uma aplicação móvel com a qual
consegue controlar diversas vertentes do seu carro, como a temperatura interior, luzes,
dispositivos multimédia personalizados, sistema GPS, entre outros. Para além disso, é
possível controlar o carro mesmo não estando no seu interior: através da aplicação móvel, é
possível ligar o motor e até mesmo retirar o mesmo da garagem. Assim, com a introdução de
todas estas capacidades, interligadas por um sistema, o condutor experiencia o automóvel de
forma completamente diferente que lhe permite um conforto inédito até à sua criação.
3.4. Connected Health O conceito de um sistema de ligação eletrónica de equipamentos na área da saúde
apresenta um enorme potencial, não só para as empresas mas também no que diz respeito à
saúde da população em geral ([8]). De facto, a aplicação da IoT na área da Saúde permite a
monitorização constante de diversos fatores relacionados com a saúde do indivíduo. Assim, a
utilização de equipamentos eletrónicos interligados permite a recolha de informação relativa
Internet of Things: Impacto na Sociedade 12 de 28
ao estado de saúde de cada um, bem como de consequentes métodos e estratégias de
combate às doenças ou condições médicas face às suas necessidades individuais, o que leva
à melhoria da qualidade de vida da população.
Entre estes dispositivos está, por exemplo, a UroSense (figura 8). Este dispositivo é
utilizado em hospitais e monitoriza fatores do estado de saúde do paciente. Através de um
sensor, calcula o nível de preenchimento do recipiente de urina do doente e a sua
temperatura corporal, sendo estas leituras enviadas em tempo real para os enfermeiros.
Todos os registos são guardados num histórico, o que permite que a evolução do paciente
possa ser avaliada ao longo do tempo. Por fim, o dispositivo está equipado com um alarme
que, em situações de emergência, é acionado, de modo a que o doente seja imediatamente
acompanhado.
O Sistema CGM Eversense (figura 9) monitoriza constantemente os níveis de glicose
no sangue através da implantação subcutânea de um sensor. Constituído por materiais
biocompatíveis, o sensor mede a concentração de glicose no fluido intersticial do diabético,
sendo os valores recolhidos expostos automaticamente via bluetooth na aplicação móvel do
sistema. Deste modo, o utilizador é rapidamente informado quando os valores de glicose
representam perigo, sem ter de se preocupar em efetuar as medições ou verificar os níveis a
cada momento.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 13 de 28
Uma das grandes empresas impulsionadoras das IoT aplicada à área da saúde é a
Phillips. Em particular, uma das suas principais criações é o Medical Dispensing Service
(figura 10). Tendo em conta a dificuldade que os idosos têm em manter um horário regular e
correto na toma de medicamentos, e dada a importância da toma correta dos mesmos, a
Phillips desenvolveu este produto com o intuito de facilitar este processo. O utilizador coloca
os seus medicamentos em copos individuais e define os horários de toma dos mesmos. O
sistema é programado para, consoante o horário definido, dispender os copos à hora prevista.
O sistema soa um alarme à hora predefinida e, caso o utilizador não o ouça, o sistema
contacta o utilizador ou até mesmo um familiar de modo a informá-lo da dose em falta, de
modo a que se evitem problemas que advenham da administração incorreta de
medicamentos.
4. Classificação da Internet of Things Proposta de classificação das aplicações da IoT separadas pelo seu domínio: Privado
e Público.
4.1. Domínio Privado: ● Embeddables: Incorporadas no utilizador. Desde dispositivos essenciais à
saúde do utilizador a itens puramente estéticos. Exs: lentes de contacto,
tatuagens, comprimidos com câmeras incorporadas e monitorização de chips
implantados.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 14 de 28
● Wearables: Utilitários que o utilizador “veste”. Itens do dia a dia ou parte de
rotinas. Geralmente usam ligações bluetooth para se ligar aos dispositivos do
utilizador (Smartphones e PC’s). Ex: braceletes e pulseiras de fitness
(Fuelband, Lock8), Smart watches (Apple Watch (figura 11)), etc.
● Holdables: Itens práticos perto do utilizador. Estes itens estão ao alcance do
utilizador e há um esforço por parte deste para os transportar consigo. Ex: uma
caneta que redige notas num vídeo em simultâneo com a sua reprodução; uma
garrafa de água que acompanha os níveis de hidratação, etc.
● Utilitários envolventes: Estes itens existem num ambiente próximo ao
utilizador, por exemplo, o sistema de navegação de um carro que afasta o
condutor do tráfego, ou um termóstato de uma casa que aprende com o
comportamento do residente ou com o clima para minimizar os gastos de
energia.
● Multimédia: para o consumo de música e longas metragens, através da
conexão Wi-FI ou Bluetooth. Ex: Chromecast (figura 12), Apple TV, Sonos,
altifalantes sem fios.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 15 de 28
● Automação de domicílio: controlo centralizado da iluminação, aquecimento,
ventilação e ar condicionado, controlo das fechaduras de portões, portas e
sistemas relacionados com a segurança. Ex: Belkin Wemo, Philips Hue, Nest,
Smartthings, Lockitron (figura 13) ([17]).
4.2. Domínio Público: ● Smart Cities:
○ Aplicações da IoT como a gestão do tráfego automóvel. Um grupo de
investigadores espanhóis propõe um sistema que se baseia na
monitorização e partilha de informação entre dispositivos identificadores
dos elementos dos tráfego ([18]).
Internet of Things: Impacto na Sociedade 16 de 28
○ Sensores de poluição atmosférica. A capacidade para monitorizar os
principais gases poluentes ajuda no controlo da poluição através da
sensibilização e difusão ao público. Ex: o Waspmote da Libelium é um
dispositivo dedicado a esse fim ([19]).
● Cultura: experiência interativa entre os visitantes de um museu e os elementos
em exposição. Um cenário criado por investigadores japoneses desenvolve
uma interação entre utilizadores e modelos de comboios através da tecnologia
de Arduino e Raspberry Pi para providenciar uma experiência mais imersiva e
enriquecedora ([20]).
● Segurança: através de sensores pode monitorizar-se fatores de risco numa
área como, por exemplo, zonas de risco de fogo, terremotos, entre outros
desastres naturais ([21]).
5. Desafios Sociais “Previsões do impacto da IoT na sociedade costumam pôr demasiado ênfase no papel
da tecnologia e assumem uma casualidade que não está necessariamente presente.”([10]).
Apesar da IoT conseguir trazer grandes mudanças e conveniências, há a preocupação de
que o estudo desta priorize os seus dispositivos e negligencie os aspetos sociais desta
tecnologia ([10]), pois esta pode gerar certos problemas.
5.1. Privacidade “A privacidade é uma das principais preocupações éticas dos usuários com relação à
Internet das Coisas e é uma questão crucial que pode limitar a implementação da visão
IoT”([11]).
Como os dispositivos da IoT funcionam fundamentalmente através da recolha,
processamento e partilha de dados e informação, estes carregam riscos em relação a como
estes dados são acessados e utilizados ([9]). O maior perigo é que estes dados podem
permitir identificar indivíduos e os seus padrões habituais, pondo em causa a sua privacidade
([9]). Dispositivos da IoT geralmente recolhem informação que está agregada com outros
dados para depois ser enviada para um dispositivo de comunicação (Ponto de Acesso na
Figura 13) que, por fim, transferi-la-à para uma cloud para ser processada. Durante este
processo são aplicados vários protocolos de compressão para filtrar a informação e reduzir o
Internet of Things: Impacto na Sociedade 17 de 28
tamanho dos dados. Os fornecedores tentam sempre que esta compressão aconteça o mais
próximo do dispositivos para evitar que seja transmitida informação desnecessária e que
ponha a privacidade do utilizador em risco ([9]).
Um dos ambientes ideais para a preservação da privacidade do utilizador será tal que
nem o próprio fabricante do dispositivo ou aplicação têm acesso aos dados recolhidos, como
é o exemplo do Facebook com a sua aplicação Messenger, que implementou uma opção em
que o utilizador pode encriptar as suas conversas. Desta maneira, apenas o remetente e o
destinatário têm acesso às mensagens e nem as forças da lei nem o próprio Facebook as
podem ler ([13]).
No contexto de smart cities, o problema emerge quando os dados recolhidos relativos
aos seus moradores são usados para criar modelos de previsão de consumo de energia,
água e transportes ([10]). Assim, levanta-se o receio de que seja criada uma base de dados
capaz de saber quando chegamos a casa, quando usamos a máquina de lavar roupa, como e
quando vemos televisão, adivinha quando saímos, que transporte usamos e que itinerários
escolhemos ([10]).
Para serem bem sucedidas, estas infraestruturas requerem um vasto apoio do público
que só pode ser alcançado através da interação com os habitantes e através de medidas que
os ajudem a perceber o propósito destes avanços. Isto deve ser feito o mais cedo possível
ou, senão, arrisca-se enfrentar resistência. Assim foi o caso de numerosos projetos nos
Estados Unidos da América e na Europa, que tiveram de ser abandonados devido à falta de
confiança dos cidadãos nas empresas. Porém, há o caso do cartão Oyster para os
Internet of Things: Impacto na Sociedade 18 de 28
transportes de Londres, através do qual se pode ver que as pessoas podem ser incentivadas
a trocar a sua privacidade por certos serviços ([10]).
5.2. Perda de Empregos Um dos grandes receios do impacto da IoT na sociedade é a perda de empregos
causada pela automatização destes. Enquanto a indústria prevê que a IoT lhes traga grandes
benefícios, esta expressa, também, que um dos seus maiores medos é a automação de
trabalhos ([24]).
“Historicamente, avanços tecnológicos têm vindo geralmente ao custo de certos
empregos.”, “Agora, com a IoT, o impacto da tecnologia nos empregos é de particular
interesse.” ([24]).
Um exemplo de um setor afetado pela IoT é o setor da agricultura, onde começa a
aparecer a “agricultura automatizada”. Por exemplo, o uso de satélites para
geo-posicionamento e sensores no solo está a permitir às máquinas agrícolas decidirem
quando plantar, semear, colher, regar e fertilizar as plantas e a afastar a necessidade de
haver alguém que faça essas perícias aos campos. Também, no domínio da pecuária, o uso
de rastreadores fitness remove a necessidade de veterinários em campo a analisar cada
animal e permite monitorizar a saúde de todos eles com uma facilidade e escala nunca vistas
([25]).
Outro ramo que está a começar a ver automatização é o da restauração como é o
exemplo da cadeia de restaurantes americana Chili’s, que está a usar tablets Ziosk nas
mesas dos clientes que são capazes de receber pedidos, dar recomendações e fazer
pagamentos melhor do que funcionários humanos ([23]).
Porém, nem todos estão pessimistas. Alguns dizem que a automatização trazida pela
IoT não elimina necessariamente outros empregos. Dão como exemplos o facto de, desde a
introdução do multibanco, o número de funcionários nos balcões bancários nos Estados
Unidos da América (EUA) não ter diminuído mas, de facto, aumentado, ou o facto de, apesar
do código de barras ser absolutamente essencial em supermercados, o número de
operadores na caixa registadora nos EUA ter subido ([22]). Outros afirmam que, enquanto
alguns empregos serão substituídos pela tecnologia IoT, outros empregos que ainda não
imaginamos, aparecerão ([24]).
5.3. A quem pertence o dispositivo? “Carros, frigoríficos, televisões, relógios de pulso. Quando compramos este objetos do
dia a dia, raramente pensamos em se realmente somos donos deles ou não.” ([14]).
Internet of Things: Impacto na Sociedade 19 de 28
Suponhamos que se compra um bem. Antigamente, sendo o bem eletrónico ou não,
este ato de compra consistia em o dinheiro trocar de mãos e o bem ir para casa com um novo
dono (com a exceção de alugueres e empréstimos) ([14]). Tendo pago por este, o novo dono
poderia fazer o que entendesse com ele e depois descartá-lo ou até revendê-lo ([14]).
Porém, este modelo está a ser ameaçado. Os bens digitais agora vêm com “Termos
de Serviço”, que poucos de nós lêem, e que estão a tentar virar a regras de propriedade.
Muitos fabricantes afirmam que já não somos donos dos nossos carros ou televisões e que
estamos apenas a cumprir uma “licença”. Outros dizem que, em caso de danos, é ilegal
diagnosticar o problema em qualquer sítio senão neles próprios. E outros vão ao ponto de
dizer que qualquer informação gravada pelo dispositivo lhes pertence e não a quem comprou
o dispositivo e a gravou ([14]).
Um exemplo desta realidade pode ser o caso dos tratores John Deere. Anteriormente,
como os tratores eram meramente mecânicos, os seus proprietários podiam fazer as suas
próprias reparações aos seus veículos. Porém, para evitar perder dinheiro para esses
proprietários que faziam reparações sozinhos, a John Deere implementou uma camada de
software que impede os donos de fazer a mais simples das reparações, afirmando que estes
apenas tinham “uma licença implícita durante a vida do trator para o operar” ([14], [15]).
Esta situação pode estar ligada a fraudes pois as marcas podem impor estes termos
para esconder más intenções ou simplesmente fugir a certas regras. Este parece ser o caso
da Volkswagen, que foi centro de um escândalo em 2015, já que usava software para detetar
quando estavam a ser testados e mudavam o desempenho do motor para melhorar os
resultados ([14], [16]).
Contudo, têm havido lutas contra este modelo. Nos Estados Unidos da América
tem-se tentado passar leis que pressionem os fabricantes de automóveis a dar permissão a
fornecedores e oficinas de reparações para que possam aceder a informação de diagnóstico
para arranjos e substituições. Porém, esta medida ainda não cobre os próprios donos de tais
automóveis ([14]).
6. Desafios da Utilização
6.1. Conhecimento da estrutura física O primeiro elemento a ter em conta pelas empresas é a vertical em que estão
inseridas. É necessário entender que tipo de informação querem recolher e quais os dados
que servirão para o seu desenvolvimento. Assim, consoante o tipo de evolução pretendida,
Internet of Things: Impacto na Sociedade 20 de 28
deverão procurar informações que ajudem a atingir esse fim. “Considerando a amplitude de
atuação da IoT e de seu monitoramento, que atinge todas as etapas internas da empresa,
compreender as estruturas organizacionais será o primeiro passo para que os objetivos
desejados sejam atendidos” ([35]). Este desafio deve-se ao rápido crescimento do número de
dispositivos. Isto leva a que várias pessoas os utilizem para diversos fins. Então, os
dispositivos transmitem dados e as empresas têm de selecionar, entre esses dados, aqueles
que eventualmente poderiam promover o seu desenvolvimento.
6.2. Privacidade do consumidor A utilização cada vez maior de aparelhos digitais fornece uma maior quantidade de
dados acerca da maneira como os consumidores utilizam esses aparelhos, uma vez que os
dispositivos conectados geram informações a partir de sensores e pequenos sistemas
operacionais. Estes dados fornecidos contêm informações pessoais acerca de cada utilizador
e, se não forem seguros, podem levar a uma violação da privacidade desses utilizadores.
Assim, o desafio consiste em contrariar esta falta de privacidade e garantir a segurança dos
consumidores. Esta ação será realizada pelos sistemas de segurança dos vários dispositivos,
depois de recolhida informação gerada pela IoT.
6.3. Big Data “Este pode ser considerado um dos mais complexos desafios que a Internet das
Coisas apresenta atualmente” ([35]). A informação recolhida através da monitorização dos
aparelhos utilizados por diversas pessoas é cada vez maior. Deste modo, é necessário obter
uma estratégia para armazenar e clarificar esses dados para que possam, assim, ser
devidamente interpretados para que sejam obtidos resultados que se destinam ao
desenvolvimento desses aparelhos. “Big Data é o termo popular para bases de dados
gigantescas e complexas que, quando processadas e cruzadas, permitem diversos tipos de
análises e previsões” ([36]). Existem desafios relativos à utilização do Big Data em si, como
por exemplo, devido ao Big Data ser uma enorme rede de informação, a sua recolha pode
levar tempo excessivo. Além disso, os dados recolhidos não estão devidamente estruturados,
então seria necessário uma organização prévia para que pudesse ser feita a análise dos
mesmos. Relativamente ao Big Data, o impacto da IoT tem dois focos principais, o primeiro
relacionado com a grande recolha de informação, quer na sua análise quer no seu
armazenamento, e o outro referente à disponibilidade dessa informação, à forma como ela é
apresentada e se está clara ou não.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 21 de 28
6.4. Manter a integridade e a disponibilidade da informação
Nem toda a informação recolhida é fiável. Alguma pode chegar errada, fornecendo
dados errados, ou pode mesmo não chegar informação nenhuma. Como o desenvolvimento
de muitas empresas está dependente dos hábitos e das opiniões dos consumidores, uma
informação errada pode comprometer esse desenvolvimento. Também existe cada vez mais
a possibilidade de um pirata informático invadir a rede, uma vez que, cada vez mais, tudo
está ligado entre si. Por exemplo, no caso das smart homes, se um hacker invadir a rede,
pode controlar a casa a seu belo-prazer, o que também pode acontecer no caso das smart
cities. Isto remete para uma melhoria da segurança no que toca à IoT. Para isso é necessário
proteger a infraestrutura de IoT. Para que tal fim seja possível, é fundamental a participação
de várias entidades: fabricantes/ integradores de hardware, desenvolvedores de soluções
(pessoas que criam várias soluções igualmente eficientes para o mesmo problema),
implantadores de soluções (implantam a solução depois de esta estar concluída) e
operadores de soluções (realizam monitoramento, atualizações e manutenção das soluções
implantadas).
7. Proposta de Produto O produto que se propõe é um sistema centrado numa aplicação para smartphone
que trabalha em conjunto com uma base de dados e diversos sensores espalhados pela área
florestal de um país, de modo a ajudar as pessoas durante os incêndios florestais e as
autoridades no seu combate. Esta ideia surgiu após uma reflexão acerca dos incêndios
florestais em Portugal e no impacto que os mesmos têm nas vidas humanas e bens materiais
da população afetada.
Este sistema funciona, essencialmente, através da informação recolhida por conjuntos
de sensores espalhados por áreas florestais. Estes dispositivos são compostos por câmaras,
termómetros, anemómetros, entre outros aparelhos de medição, que servem para detetar a
presença de fumo, medir a temperatura, humidade no ar, e a força e direção do vento,
elementos essenciais para a avaliação e controlo dos fogos. Esta informação é enviada para
uma base de dados que a processará posteriormente. Caso seja detetado fumo, um alerta é
enviado para as pessoas com essa aplicação na proximidade do ponto onde foi enviado o
alerta, permitindo que tomem as medidas de precaução e segurança necessárias. Para além
Internet of Things: Impacto na Sociedade 22 de 28
disso, a informação é também despachada para as autoridades, que ficam a conhecer
aprofundadamente as características do incêndio, o que facilita o seu combate.
Outra utilidade deste sistema é o apoio à decisão. Através da análise da informação
proveniente dos sensores, as autoridades podem decidir melhor como devem coordenar o
combate ao fogo, por exemplo, saber que devem cortar uma estrada muito antes do fogo lá
chegar.
Por fim, a aplicação para smartphone tem como objetivo não só alertar as pessoas
para os incêndios, mas também aproximar as pessoas e as autoridades. As autoridades
podem informar e dar conselhos mais eficazmente a essas pessoas e, como o principal
objetivo, as pessoas podem ajudar no combate aos fogos florestais através da partilha de
informação. A aplicação permitirá aos cidadãos enviar para uma base de dados a sua
localização e informação do que os rodeia (tais como fotografias ou descrições do espaço à
sua volta) que poderão auxiliar as autoridades a entender melhor a situação do fogo em sítios
pouco conhecidos ou remotos e de difícil acessibilidade.
Assim, cria-se um sistema muito útil que auxiliará as autoridades e as pessoas
durante fogos florestais, uma vez que permite a partilha e passagem de informação rápida e
eficazmente, adicionando outro agente de auxílio à defesa dos cidadãos, os próprios.
8. Conclusão A Internet of Things é um conceito recente e ainda em maturação, mas que já traz
grandes mudanças para a sociedade podendo ser aplicado em diversas áreas para facilitar a
vida das pessoas, aumentar a produtividade ou até criar conveniências.
Porém, sendo um conceito em maturação, esta ainda acarreta alguns problemas
sociais e técnicos que devem ser abordados.
Deve, por isso, haver uma cooperação entre a comunidade internacional para se
chegar a um acordo de uma Internet of Things generalizada, se queremos que esta cresça
mais e melhor.
Internet of Things: Impacto na Sociedade 23 de 28
Referências bibliográficas [1] Saravalli, Tadeu. “O Plano Nacional de Internet das Coisas”. Linkedin, 11 de janeiro de 2017. (Data de acesso: 10 de outubro de 2017) https://pt.linkedin.com/pulse/o-plano-nacional-de-internet-das-coisas-tadeu-saravalli [2] Lourenço, Thiago. “O QUE TECNOLOGIA IoT?”. Linkedin, 16 de junho de 2017. (Data de acesso: 10 de outubro de 2017) https://pt.linkedin.com/pulse/era-da-revolu%C3%A7%C3%A3o-iot-thiago-louren%C3%A7o [3] Honorato, Mauro. “Internet das Coisas: um mar de oportunidades”. Linkedin, 22 de setembro de 2017. (Data de acesso: 10 de outubro de 2017) https://pt.linkedin.com/pulse/internet-das-coisas-um-mar-de-oportunidades-mauro-honorato [4] Alecrim, Emerson. “O que é Internet das Coisas (Internet of Things)?”.Infowester, 17 de janeiro de 2017. (Data de acesso: 10 de outubro de 2017) https://www.infowester.com/iot.php [5] Ramos, Bruno. “Internet das coisas”. Prezi, 13 de Setembro de 2016. (Data de acesso: 10 de outubro de 2017) https://prezi.com/vvh5bsqsv7o5/internet-das-coisas/ [6] PETSI. “Internet das Coisas - Segurança e Privacidade”. Coruja Informa, 16 de junho de 2015. (Date de acesso: 10 de outubro de 2017) http://www.each.usp.br/petsi/jornal/?p=1498 [7] Rahul. 2017. “IoT applications spanning across industries” IBM. https://www.ibm.com/blogs/internet-of-things/iot-applications-industries/ [8] Swati Kashyap. 2016. “10 Real World Applications of Internet of Things (IoT) – Explained in Videos” Analytics Vidhya. https://www.analyticsvidhya.com/blog/2016/08/10-youtube-videos-explaining-the-real-world-applications-of-internet-of-things-iot/ [9] Weber, RH. "Internet of things: Privacy issues revisited." Computer Law & Security Review 31, no. 5: 618-627. Social Sciences Citation Index, EBSCOhost (Data de acesso: 4 de outubro de 2017). [10] “The Societal Impact of the Internet of Things”, BCS – The Chartered Institute for IT. (Data de acesso: 7 de outubro de 2017) http://www.bcs.org/upload/pdf/societal-impact-report-feb13.pdf [11] Cesar Santos, Carlos, and Jefferson David De Araújo Sales. 2015. "O Desafio da Privacidade na Internet das Coisas." GESTÃO.Org: Revista Eletrônica De Gestão Organizacional 13, 282-290. Academic Search Complete, EBSCOhost (Data de acesso: 7 de outubro de 2017).
Internet of Things: Impacto na Sociedade 24 de 28
[12] Berman, Francine, and Vinton G. Cerf. 2017. "Social and Ethical Behavior in the Internet of Things." Communications Of The ACM 60, no. 2: 6-7. Business Source Complete, EBSCOhost Data de acesso: 7 de outubro de 2017). [13] Conger, Kate, “Facebook Messenger adds end-to-end encryption in a bid to become your primary messaging app”, TechCrunch. (Data de acesso: 7 de outubro de 2017) https://techcrunch.com/2016/07/08/messenger-adds-end-to-end-encryption/ [14] Schultz, Jason. 2016. "Law and Technology The Internet of Things We Don't Own?." Communications Of The ACM 59, no. 5: 36-38. Business Source Complete, EBSCOhost (Data de acesso: 7 de outubro de 2017). [15] Wiens, Kyle, “WE CAN'T LET JOHN DEERE DESTROY THE VERY IDEA OF OWNERSHIP”, WIRED, https://www.wired.com/2015/04/dmca-ownership-john-deere/ (Data de acesso: 7 de outubro de 2017). [16] Hotten, Russell, “Volkswagen: The scandal explained”, BBC, http://www.bbc.com/news/business-34324772 Data de acesso: 9 de outubro de 2017) [17] Pavel Smutný. “Different Perspectives on Classification of the Internet of Things”. Carpathian Control Conference (ICCC), 2016 17th International. http://ieeexplore.ieee.org/abstract/document/7501184/ [18] A.Fernández-Ares, A.M.Mora, M.G.Arenas, P.García-Sanchez, G.Romero, V.Rivas, P.A.Castillo, J.J.Merelo. 2017. “Studying real traffic and mobility scenarios for a Smart City using a new monitoring and tracking system”. Future Generation Computer Systems. Volume Nº 76: 163-179. (Data de acesso: 11 de outubro de 2017) http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0167739X16306604?via%3Dihub [19] A. Asín, M. Calahorra. 2010. “Sensor networks to monitor air pollution in cities”. Publicado a 30 de setembro de 2010. (Data de acesso: 11 de outubro de 2017) http://www.libelium.com/smart_cities_wsn_air_pollution/ [20] Wong L, Shimojo S, Teranishi Y, Yoshihisa T, Haga JH. “Interactive museum exhibits with embedded systems: A use-case scenario”. Concurrency Computat: Pract Exper. Publicado a 23 de abril de 2017. (Data de acesso: 11 de outubro de 2017) https://doi.org/10.1002/cpe.4141 [21] A. Asín, M. Calahorra. 2010. “Detecting Forest Fires using Wireless Sensor Networks”. Publicado a 4 de setembro de 2010. (Data de acesso: 11 de outubro de 2017) http://www.libelium.com/wireless_sensor_networks_to_detec_forest_fires/ [22] BAILEY, RONALD. 2017. "Are ROBOTS Going to Steal Our Jobs? (Cover story)." Reason 49, no. 3: 24-30. Academic Search Complete, EBSCOhost (Data de acesso: 14 de outubro de 2017).
Internet of Things: Impacto na Sociedade 25 de 28
[23] Ambasna-Jones, Marc. 2015. “Will automation and the internet of things lead to mass unemployment?” The Guardian. 27 de Maio de 2015. https://www.theguardian.com/media-network/2015/may/27/internet-of-things-automation-unemployment [24] Kvochko, Elena, Dadong Wan, and Prithviraj Banerjee. 2014. “Six ways the internet of things will affect our jobs” World Economic Forum. 22 de outubro de 2014. https://www.weforum.org/agenda/2014/10/internet-of-things-will-affect-our-jobs/ [25] Fraser, Evan, and Sylvain Charlebois. 2016. “Automated farming: good news for food security, bad news for job security?” The Guardian. 18 de fevereiro de 2016. https://www.theguardian.com/sustainable-business/2016/feb/18/automated-farming-food-security-rural-jobs-unemployment-technology [26] jeferrb, 2015, https://pixabay.com/pt/rede-iot-internet-das-coisas-782707/ [27] Raysonho, 2014, “Nest Labs”, https://commons.wikimedia.org/wiki/File:NestLearningThermostat3.JPG [28] Rick Turoczy, 2014, “Sitting near an @amazon Echo. Afraid to say anything.”, https://www.flickr.com/photos/turoczy/16043998391 [29] http://nottinghamspirk.com/project/urosense-wireless-urine-monitoring/ [30] https://ous.eversensediabetes.com/products/ [31] https://www.lifeline.philips.com/health-solutions/health-mdp.html [32] [email protected], 2014, “Chromecast_022” https://www.flickr.com/photos/takapprs_flickr/14373301444/ [33] Scott Lewis, 2015, “lockitron bolt” https://www.flickr.com/photos/99781513@N04/16657994726 [34] geralt, 2017, https://pixabay.com/pt/comunica%C3%A7%C3%A3o-internet-1927697/ [35] CANALCOMSTOR, 2017 “5 DESAFIOS DA INTERNET DAS COISAS” http://blogbrasil.comstor.com/5-desafios-da-internet-das-coisas em: 14 de outubro de 2017 [36] SCHERMANN, Daniela, “Os 5 maiores desafios para quem quer utilizar o Big Data”, 2015 http://blog.opinionbox.com/os-maiores-desafios-para-quem-quer-utilizar-o-big-data/ em: 7 de outubro de 2017 [37] https://www.tvilight.com/citysense/
Internet of Things: Impacto na Sociedade 26 de 28
[38] fancycrave1. 2017 , “Apple Watch”, https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Apple_Watch-.jpg [39] GSTI, Portal, “O que é Internet das Coisas (IoT)?” 2017 https://www.portalgsti.com.br/internet-das-coisas/sobre/ em: 7 de outubro de 2017 [40] PALMA, Fernando, “Os 05 Principais Desafios da Internet das Coisas” 2016 https://www.portalgsti.com.br/2016/09/os-05-principais-desafios-da-internet-das-coisas.html em: 7 de outubro de 2017 [41] “Entenda os desafios da segurança na Internet das Coisas” 2017 https://blog.sonda.com/entenda-os-desafios-da-seguranca-na-internet-das-coisas/ em: 7 de outubro de 2017 [42] SILVA, Luís Filipe, “Quatro desafios da Internet das Coisas e como superá-los” 2017 http://cio.com.br/opiniao/2017/06/19/quatro-desafios-da-internet-das-coisas-e-como-supera-los/ em: 7 de outubro de 2017 [43] CIO Brasil, “Sete desafios que surgem com o avanço da Internet das Coisas?” 2016 http://computerworld.com.br/sete-desafios-que-surgem-com-o-avanco-da-internet-das-coisas em 14 de outubro de 2017 [44] FALSARELLA, Douglas “O desafio da Arquitetura de TI na Internet das Coisas” 2015 https://imasters.com.br/infra/o-desafio-da-arquitetura-de-ti-na-internet-das-coisas/?trace=1519021197&source=single em: 14 de outubro de 2017 [45] CORTEZ, Santiago et al “Práticas recomendadas de segurança de Internet das Coisas” 2017 https://docs.microsoft.com/pt-br/azure/iot-suite/iot-security-best-practices em: 14 de outubro de 2017 [46] https://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2F978-1-4302-5741-7.pdf [47] NETO, Raul Fagundes, “Quatro desafios da Internet das Coisas e como superá-los”, 2017, http://www.segs.com.br/seguros/68995-quatro-desafios-da-internet-das-coisas-e-como-supera-los.html em: 14 de outubro de 2017 [48] Gráficos feitos pelos autores com a ajuda da fonte: Knud Lasse Lueth, “The Internet of Things applications ranking”, IOT Analytics, 2 de fevereiro de 2015. https://iot-analytics.com/10-internet-of-things-applications/ [49] george100, 2009, “BigBelly solar trash compactor and recycle bin in Center City Philadelphia, PA on the southwest corner of 10th and Walnut Streets. Seen in the background is the Curtis building of Thomas Jefferson University.”,https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bigbelly_Phila.jpg
Internet of Things: Impacto na Sociedade 27 de 28
[50] Niels de Wit, 2016, “2016 Tesla Model X - interior”, https://www.flickr.com/photos/nielsautos/31701374022 [51] Figura feita pelos autores com inspiração da seguinte: http://static2.businessinsider.com/image/563228cc9dd7cc14008c5b77-960/screen%20shot%202015-10-29%20at%2010.09.36%20am.png
Internet of Things: Impacto na Sociedade 28 de 28