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36 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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rigen en ese objeto de conocimiento Portanto necesariamente la evaluacioacuten ha de
nutrirse de los hallazgos que proceden delas distintas aacutereas de la psicologiacutea espe-cialmente de la psicologiacutea de las diferen-cias individuales de la personalidad cog-nitiva del aprendizaje de la psicofisiologiacuteay psiconeurologiacutea y de la psicopatologiacuteaAsiacute tambieacuten la evaluacioacuten psicoloacutegica seha visto influida por algunos desarrollosde la psicologiacutea aplicada y sus teacutecnicasque han sido posibles gracias a los avancesmetodoloacutegicos de la estadiacutestica y de psico-logiacutea experimental y matemaacutetica En resu-men habremos de tener en cuenta que to-
dos esos conocimientos psicoloacutegicos sonnecesarios a la hora de emprender unaevaluacioacuten psicoloacutegica
2 La diferencia en lo fundamental entre psicologiacutea y evaluacioacuten psicoloacutegica estribaen que mientras que la psicologiacutea tiene porobjeto el estudio de la conducta humanacon el fin de llegar a establecer los princi-pios generales que en ella rigen la evalua-cioacuten se dirige al estudio cientiacutefico de unsujeto y cuando decimos laquoun sujetoraquo nosreferimos a un sujeto individual priorita-riamente una persona pero por extensioacuten
tambieacuten un especiacutefico grupo de personas Evidentemente la evaluacioacuten no tienecomo fin el hallazgo de principios genera-les puesto que su objeto entrantildea las acti-vidades o atributos de un sujeto indivi-dual y ya se sabe que no puede hacerseciencia de lo que es individual El objetivode la evaluacioacuten es precisamente verificarsi los principios generales establecidos porla psicologiacutea en sus distintas especialida-des se dan en ese sujeto individual Elloimplica que la evaluacioacuten psicoloacutegica serealiza con objetivos aplicados a demanda
del sujetocliente de descripcioacuten diagnoacutesti-co orientacioacuten yo tratamiento (o cambiode conducta) Estos objetivos aplicadosque proceden de la demanda del clienteguiacutean necesariamente la evaluacioacuten
3 Ademaacutes la evaluacioacuten psicoloacutegica requierede una tecnologiacutea con la que dar cuenta
fiable y vaacutelida de las unidades de anaacutelisiscomportamentales Es por esto por lo queel evaluador estaacute tambieacuten interesado en laconstruccioacuten de esa tecnologiacutea A su vezlas teacutecnicas de evaluacioacuten suponen unaparticular aacuterea de nuestra disciplina queademaacutes sirve a la ciencia psicoloacutegica baacutesi-ca En definitiva la evaluacioacuten psicoloacutegicatambieacuten estaacute interesada en la construccioacutende instrumentos de evaluacioacuten
4 Finalmente al igual que sucede con la cien-cia psicoloacutegica en la evaluacioacuten psicoloacutegicaexisten distintos acercamientos enfoques o
modelos que han servido de base a la eva-luacioacuten y que difieren en una serie de aspec-tos Ellos daraacuten lugar a distintas alternati-vas conceptuales y metodoloacutegicas que vana ser estudiadas en los siguientes apartados
En resumen la evaluacioacuten psicoloacutegica es unasubdisciplina aplicada y tecnoloacutegica de la psicolo-giacutea que comparte algunos de sus principales mo-delos teoacutericos
4 MODELOS EN EVALUACIOacuteN
PSICOLOacuteGICA
Derivados de los desarrollos histoacutericos seishan sido los principales modelos que han servidode base a la evaluacioacuten atributo dinaacutemico meacutedi-co conductual cognitivo y constructivista Aun-que los modelos de la evaluacioacuten no son todos losque pueden leerse en la psicologiacutea como sistemaspsicoloacutegicos siacute que estaacuten presentes en ellos las ca-racteriacutesticas o rasgos distintivos de los principalesparadigmas de la psicologiacutea tomando como baselos estudios de Coan (1968) su formulacioacuten teoacute-rica el tipo de variable objeto de estudio los meacute-
todos baacutesicos las concretas teacutecnicas de evalua-cioacuten los niveles de inferencia de las variables quemaneja los objetivos que se persiguen y los aacutembi-tos aplicados En el cuadro 11 se puede observarsinteacuteticamente esos seis modelos
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Conceptos y modelos baacutesicos 37
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C U A D R O 1 1
M o d e l o s e n e v a l u a c i oacute n p s i c o l oacute g i c a
M o d e l o
F o r m u l a c i oacute n
T i p o d e v a r i a b l e
T eacute c n i c a s m e t oacute d i c a s
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C o n t e x t o
A t r i b u t o
( 1 ) C = f P
( 2 ) C y = f C x
R a s g o s
F a c t o r e s
D i m e n s i o n e s
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E s t r a t e g i a s
c o r r e l a c i o n a l e s
T e s t s p s i c o m eacute t r i c o s
c u e s t i o n a r i o s
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C l iacute n i c o y s a
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( 1 ) C = f P
( 2 ) C = f O
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T r a s t o r n o s
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38 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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41 Formulacioacuten teoacuterica
No cabe duda de que detraacutes de cada evaluadorexiste una teoriacutea psicoloacutegica Esto le llevaraacute a dis-criminar la informacioacuten que recibe sobre el casoa formular determinadas hipoacutetesis a elegir deter-minadas teacutecnicas de recogida de informacioacuten yanaacutelisis de datos con todo lo cual obtendraacute unosdeterminados resultados Es decir el marco refe-rencial teoacuterico del psicoacutelogo evaluador le guiaraacutehacia una determinada evaluacioacuten
Un aspecto esencial de cualquier modelo teoacuteri-co de la psicologiacutea estaacute en los supuestos sobre losdeterminantes de la conducta Con ello se estaacute ha-ciendo referencia al factor bipolar hallado por
Coan (1968) laquoendoacutegeno-exoacutegenoraquo Siguiendo estapolarizacioacuten por un lado la laquoconductaraquo (C) o lalaquorespuestaraquo (R) mdashes decir nuestro objeto de estu-diomdash puede considerarse en funcioacuten de lo endoacute-geno lo interno tambieacuten denominado por losdiferentes modelos de la personalidad inapropia-damente indistinto laquoorganismoraquo (O) o laquopersonaraquo(P) Se entiende por ello bien las condiciones bio-loacutegicas del individuo bien las caracteriacutesticas per-sonales o intrapsiacutequicas de eacuteste Por otro lado sepropugna tambieacuten que la conducta humana pue-de estar en funcioacuten de variables exoacutegenas o exter-nas haciendo con ello referencia al laquoambienteraquo
(A) o mundo fiacutesico y social Ello es formuladocomo la laquosituacioacutenraquo (S) yo el laquoestiacutemuloraquo (E)
Conviene resaltar que los distintos autores hanvenido empleando diferentes simbolizacionespara iguales o semejantes conceptos Asiacute las abre-viaturas P (persona) y O (organismo) han sidoambas utilizadas para hacer referencia a variablespsicoloacutegicas explicativas internas mientras que E(estiacutemulo) S (situacioacuten) o A (ambiente) lo hansido para hacer referencia a las variables explica-tivas externas del mismo modo que se ha emplea-do C o R indistintamente para denominar la con-ducta o la respuesta que es explicada Nosotros
en esta obra vamos a optar por referirnos a laconducta o la respuesta como laquoCraquo vamos a deno-minar a los determinantes psicoloacutegicos internos ovariables de la persona como laquoPraquo y vamos a dejarla abreviatura laquoOraquo tan soacutelo para hacer referencia
a las variables organiacutesmicas bioloacutegicas Por uacuteltimovamos a simbolizar con laquoAraquo a los determinantes
externos o ambientales del comportamiento
CUADRO 12
Elementos de la formulacioacuten teoacuterica
Comportamiento conducta respuestaVariables psicoloacutegicas del individuo personalesVariables del organismo bioloacutegicasVariables del ambiente situacioacuten estiacutemulo
CPOA
Los seis modelos que proponemos en evalua-cioacuten psicoloacutegica se situacutean en uno u otro polo del
factor interno-externo Asiacute el modelo del atributosupone que la conducta estaacute en funcioacuten de varia-bles personales u organiacutesmicas tambieacuten llamadasintrapsiacutequicas o genotiacutepicas (C = fP) Tales varia-bles personales no pueden ser evaluadas directa-mente sino que es menester tener indicacioacuten deellas por medio de las manifestaciones externasde los sujetos o variables fenotiacutepicas Por ejemploel comportamiento de timidez de un nintildeo (C )puede ser explicado porque el sujeto es introverti-do (P) Las conductas de introversioacuten son la ma-nifestacioacuten fenotiacutepica de un constructo genotiacutepi-co que estaacute dentro del individuo Las relaciones
entre unas y otras se establecen por medio de teacutec-nicas correlacionales Como podemos observarexplicar un comportamiento por un constructopersonal no es ni maacutes ni menos que una tautolo-
giacutea puesto que el comportamiento que pretendeexplicarse puede formar parte del conjunto decomportamientos que expresan el constructo
Ahora bien algunos autores dentro de esteenfoque pretenden objetivos maacutes modestos esdecir los de predecir desde una serie de compor-tamientos otros por lo cual una segunda formu-lacioacuten desde este mismo modelo es la de Cy = fCxes decir la conducta que se pretende predecir es
una funcioacuten de otra conducta criterio Vemos queen lugar de atribuir una relacioacuten causal entre elcomportamiento y un constructo o variable endoacute-gena o personal lo que se pretende es simplemen-te predecir un comportamiento desde otro Por
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Conceptos y modelos baacutesicos 39
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ejemplo si pretendemos predecir el rendimientoacadeacutemico de un nintildeo (Cy) podemos hacerlo en
funcioacuten de una serie de comportamientos actua-les presentes en un test de inteligencia (Cx)
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-coniza que el comportamiento puede ser explica-do en funcioacuten de una serie de construcciones teoacute-ricas internas que conforman la estructura de lapersonalidad y que junto a una serie de dinamis-mos internos inconscientes determinan la con-ducta por lo que cualquier manifestacioacuten con-ductual seraacute entendida como una expresioacuten deuna condicioacuten interna de la persona (C = fP)
Desde el modelo meacutedico se trata de conocer laetiqueta o entidad nosoloacutegica aplicable a un de-
terminado sujeto que presenta un trastorno con-ductual con el supuesto de que eacuteste estaacute condicio-nado por la etiologiacutea de la determinada desviacioacutenconductual que se explora lo que por ende va adesembocar en el tipo de tratamiento a emplearEn efecto algunas de las posibles disfuncionesconductuales tienen una base bioloacutegica o neuro-loacutegica (como sucede por ejemplo en el caso dealgunos siacutendromes que producen deficiencia men-tal o en la demencia entre otros) y por tanto elmodelo meacutedico es perfectamente aceptable Noobstante generalizar esto a toda la psicopatolo-giacutea es como se sabe un enorme error conceptual
dado que los sistemas de clasificacioacuten psiquiaacutetri-cos no tienen una base etioloacutegica o causal Entodo caso el modelo meacutedico explica la conductaanormal partiendo de factores endoacutegenos o inter-nos bien bioloacutegicos bien intrapsiacutequicos Es decirla conducta es una funcioacuten de condiciones bioloacute-gicas (C = fO) o personales (C = fP)
El modelo conductual ha sufrido cambios im-portantes a lo largo de su historia comenzoacute porser un modelo radicalmente laquoexternalistaraquo (la con-ducta es una funcioacuten del estiacutemulo) pero ha idotornaacutendose en un modelo interactivo en el que laconducta y las variables de la persona y del am-
biente interaccionan reciacuteprocamente (Haynes yHeiby 2003) Asiacute su formulacioacuten actual postulaque el comportamiento se explica por transaccio-nes entre la propia conducta y variables de la per-sona y el ambiente es decir de C = fP times A Por
ejemplo el rendimiento escolar es el producto defactores personales del nintildeo (por ejemplo que no
haya desarrollado haacutebitos de estudio) en interac-cioacuten con variables del ambiente (por ejemplo te-ner una maestra que no refuerza sus conductas deestudio)
Desde el enfoque cognitivo a la evaluacioacuten psi-coloacutegica podemos hablar hoy en diacutea de un mo-delo en el cual la conducta es explicada a traveacutes deuna serie de procesos y estructuras mentales inter-nas por lo que muy sucintamente podriacuteamosdecir que la conducta es una funcioacuten del mundocognitivo de la persona de su forma de percibir elmundo de su mente y por tanto podriacuteamos for-mularlo asiacute C = fP Por ejemplo el comporta-
miento depresivo de un sujeto puede ser explica-do por percepciones distorsionadas
Finalmente el modelo construccionista presen-ta una visioacuten hermeneacuteutica y fenomenoloacutegica dela psicologiacutea en la que la construccioacuten de la reali-dad el conocimiento narrativo y las teoriacuteas de laaccioacuten intencional han soportado una forma dehacer evaluacioacuten orientacioacuten y terapia La basede este enfoque es un postulado ontoloacutegico deque no podemos tener acceso a la realidad y ensegundo lugar que el individuo crea y construyeactivamente su propia realidad Por tanto lo im-portante es evaluar las construcciones que utiliza
para describir el mundo cuaacutel es el significado queel sujeto asigna a siacute mismo a las otras personas yobjetos de su realidad etc y por tanto suponeuna versioacuten internalista en la que finalmente laC = fP
Conviene resaltar que en todos los modelos co-mentados el eacutenfasis en lo endoacutegeno-exoacutegeno serefiere fundamentalmente al peso de uno u otroen la explicacioacuten de la conducta actual Es decira la hora del anaacutelisis de la conducta actual delsujeto se echa mano bien de condiciones internasinferidas bien de condiciones externas observa-das los autores hacen escaso eacutenfasis en la geacutenesis
histoacuterica de las variables objeto de estudio Enmayor o menor medida los modelos que hemossituado en el polo endoacutegeno aceptan que las va-riables intrapsiacutequicas explicativas de la conductahan sido gestadas en la interaccioacuten del organismo
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40 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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bioloacutegico y el ambiente En definitiva nuestrosmodelos endoacutegenos estaacuten planteando la evalua-
cioacuten como el estudio de determinadas variablesintrapsiacutequicas personales o bioloacutegicas sin negar mdashdesde luegomdash que eacutestas en el momento de serevaluadas sean mdashen mayor o menor medidamdashproducto histoacuterico tanto del organismo en un sen-tido bioloacutegico como del ambiente y su interac-cioacuten
42 Clases de variables
Como ya hemos dicho en el apartado anterioruna derivacioacuten fundamental de la formulacioacuten
teoacuterica estriba en la clase de variable objeto deanaacutelisis en cada uno de los modelos En realidadcada uno de los modelos propone un conjunto devariables relevantes Asiacute desde el modelo del atri-buto se analizan variables intrapsiacutequicas obtenidasmediante procedimientos empiacutericos factoriales oracionales las cuales se supone estaacuten presentes entodos los sujetos (extraversioacuten dependencia inte-ligencia etc) Mediante el anaacutelisis de estos rasgosdimensiones o factores se pretende explicar o pre-decir el comportamiento del sujeto
Por otra parte desde el enfoque dinaacutemico seemprende el estudio de la estructura de la perso-
nalidad desde una perspectiva molar en funcioacutende los distintos conceptos psicodinaacutemicos talescomo la estructura del yo los mecanismos de de-fensa entre otros que forman parte de la teoriacuteapsicoanaliacutetica o de los dinamismos propuestos enel que los procesos inconscientes son relevantes
Por su parte el modelo meacutedico implica el estu-dio en cada sujeto a partir de sus manifestacionespsicopatoloacutegicas y coacutemo puede ser clasificado se-guacuten el cumplimiento de una serie de criterios quelo situacutean en una entidad nosoloacutegica consideradacomo laquoenfermedad mentalraquo (esquizofrenia tras-torno narcisista de la personalidad demencia
etc) yo en queacute medida presenta alteraciones bio-loacutegicas que subyacen a dichos trastornos (la enfer-medad de Alzheimer el siacutendrome de Down etc)
Desde el modelo conductual se emprende el es-tudio cientiacutefico del sujeto teniendo en cuenta sus
comportamientos motores cognitivos y psicofi-sioloacutegicos variables ambientales en interaccioacuten
con repertorios baacutesicos de conducta que se pos-tula han sido instaurados a traveacutes de la historiade aprendizaje del individuo
El modelo cognitivo enfatiza en la explicacioacutendel comportamiento el estudio de una serie de es-tructuras internas mentales (como la representa-cioacuten los almacenes de memoria las distintas fa-ses en el procesamiento de la informacioacuten etc)con especial hincapieacute en los procesos o estrategiascognitivas que median entre los estiacutemulos y lasrespuestas o ejecuciones del sujeto
Finalmente desde el modelo constructivista sepostulan un conjunto de variables internas como el
significado que el sujeto asigna a la realidad su for-ma de construir el mundo sus planes futuros etc
Vemos que cada modelo estaacute asociado con trestipos de factores de los hallados por Coan el fac-tor molar-molecular el mentalista-objetivo y ladimensioacuten maacutes relevante para nuestra disciplinaque ha derivado en una importante poleacutemica elidiograacutefico-nomoteacutetico A este uacuteltimo punto vol-veremos maacutes tarde
43 Meacutetodos baacutesicos y teacutecnicas
De entrada conviene realizar una serie de pre-cisiones conceptuales Como sentildealan los autoresuna variable nos dice poco si no se precisa de queacutemanera se da cuenta de ella Asiacute el meacutetodo deevaluacioacuten empleado es la forma de operacionali-zacioacuten de las variables objeto de estudio y portanto es de enorme importancia a la hora de en- juiciar un determinado modelo Ademaacutes debe-mos precisar queacute diferencias existen entre laquomeacuteto-doraquo y laquoteacutecnicasraquo Se entiende por meacutetodo aquellaviacutea o conjunto de procedimientos para llegar a lalaquoverdadraquo episteacutemica No es el momento ahora depararnos a especificar los distintos acercamientos
metodoloacutegicos en las ciencias naturales y socialesque por otra parte el lector debe conocer porotras disciplinas de la psicologiacutea Lo maacutes impor-tante es sentildealar que el meacutetodo hipoteacutetico-deduc-tivo es considerado como el meacutetodo cientiacutefico de
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Conceptos y modelos baacutesicos 41
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la psicologiacutea Como sentildealan Marx y Hillix (1967)supone laquoel proceso por el cual toda ciencia avan-
zaraquo (p 19) Ya que consideramos la evaluacioacutencomo una subdisciplina de la psicologiacutea cientiacutefi-ca esto va a determinar como veremos maacutes ade-lante la exclusioacuten de alguno de los modelos rese-ntildeados Si bien es cierto que existen modelos en losque la investigacioacuten baacutesica ha sido inicialmenteinductivista (asiacute tanto el modelo del atributocomo el modelo conductista) a la hora de la apli-cacioacuten de todo este conocimiento el psicoacutelogoestaacute manejando una determinada teoriacutea y portanto estaacute utilizando mdashimpliacutecita o expliacutecitamen-temdash el meacutetodo hipoteacutetico-deductivo
Aclarado todo esto conviene ahora diferenciar
entre laquomeacutetodoraquo y laquoteacutecnicas metoacutedicasraquo Mientrasque el meacutetodo en la ciencia es prioritariamenteuno las teacutecnicas metoacutedicas son varias y suponenaquellas estrategias a traveacutes de las cuales se viabi-liza el meacutetodo o mejor dicho una de sus fasesconcretamente la de verificacioacuten de las hipoacutetesisformuladas Dos son las teacutecnicas metoacutedicas o meacute-todos (en plural) maacutes utilizados en psicologiacutea ypor ende en evaluacioacuten el meacutetodo observacionaly correlacional y el experimental Mientras que losmeacutetodos correlacionales tratan de detectar asocia-ciones entre variables que se encuentran en la si-tuacioacuten natural los meacutetodos experimentales pre-
tenden descubrir los efectos de una variable(llamada independiente) sobre otra (llamada de-pendiente) en la bien controlada situacioacuten del la-boratorio Hay que resaltar que tan cientiacutefico esuno como otro meacutetodo lo importante es tener encuenta que cualquier estrategia de investigacioacutenpuede ser integrada en uno de ambos Ya que todoesto es desarrollado en otras disciplinas metodoloacute-gicas baacutesicas no vamos a abundar maacutes en ello
Por uacuteltimo quisieacuteramos recordar que las teacutecni-cas como luego ampliaremos son aquellos proce-dimientos que permiten la obtencioacuten concreta deinformacioacuten y datos Ahora bien una erroacutenea
consideracioacuten ha llevado a suponer que todas lasteacutecnicas utilizadas en evaluacioacuten son tests psico-loacutegicos Eacutesta es la razoacuten por la que conviene efec-tuar una uacuteltima distincioacuten esta vez entre teacutecnicasy tests Cuando hablamos de teacutecnicas nos referi-
mos en palabras de Pelechano (1976) a laquoaquellaspruebas o procedimientos utilizados tanto en el
laboratorio como en el mundo social para la rea-lizacioacuten de un diagnoacutestico psicoloacutegico [mientrasque test implica] un instrumento sistemaacutetico y ti-pificado que compara la conducta de dos o maacutespersonasraquo (p 52) En definitiva los tests son teacutec-nicas o instrumentos de evaluacioacuten tipificados yestadrizados (veacutease capiacutetulo 4)
Partiendo de estos conceptos diferencialesanalicemos los modelos propuestos En primerlugar hay que sentildealar que tanto el modelo delatributo como el meacutedico el conductual o el cog-nitivo utilizan expliacutecita o impliacutecitamente el meacuteto-do hipoteacutetico-deductivo La diferencia en lo fun-
damental reside en que mientras que los dosprimeros lo hacen en su vertiente correlacional elmodelo meacutedico conductual y el cognitivo utilizantambieacuten la experimentacioacuten como meacutetodo de in-dagacioacuten baacutesico
Por otro lado el modelo del atributo empleafundamentalmente tests y teacutecnicas en la recogidade informacioacuten para la contrastacioacuten de las hipoacute-tesis de partida Es decir emplea procedimientostipificados construidos mediante criterios racio-nales empiacutericos o factoriales en la medicioacuten derasgos factores o dimensiones A traveacutes de la ma-yoriacutea de tales pruebas se pretende conocer la po-
sicioacuten relativa que el sujeto tiene en el atributo aexamen con referencia a un grupo normativo
Con respecto al modelo dinaacutemico como sesabe ha basado sus supuestos teoacutericos en el meacute-todo cliacutenico a partir de observaciones cualitativasSin embargo maacutes recientemente han sido elabo-radas teacutecnicas de evaluacioacuten con el fin de obtenerprocedimientos independientes en la verificacioacutende las hipoacutetesis psicodinaacutemicas Asiacute que el mode-lo dinaacutemico yo psicoanaliacutetico ha dado lugar a lasmuy conocidas teacutecnicas proyectivas
Por lo que se refiere al modelo meacutedico eacuteste sebasa en la clasificacioacuten de un sujeto en una cate-
goriacutea diagnoacutestica procedente de un sistema clasi-ficatorio Tales sistemas son categoriales (no di-mensionales) en el sentido de que cuando unapersona cumple una serie de criterios del sistemaclasificatorio de referencia entonces es incluido
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42 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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en esa determinada categoriacutea Sin embargo elmodelo meacutedico tambieacuten cuenta con teacutecnicas de
evaluacioacuten (generalmente escalas de apreciacioacuten)teacutecnicas que pueden haber sido estandarizadas ypor tanto dar lugar a puntuaciones diferencialesy dimensionales Por ejemplo el diagnoacutestico delaquodepresioacuten mayorraquo es asignado a un sujeto sicumple una serie de caracteriacutesticas Tambieacuten eldiagnoacutestico puede completarse evaluando al suje-to con escalas de evaluacioacuten de la depresioacuten quenos permiten comparar a un sujeto en la dimen-sioacuten de depresioacuten con otros sujetos
Por su parte desde el modelo conductual se tra-ta de realizar un anaacutelisis funcional entre variablesambientales y la conducta por la que se consulta
mediante teacutecnicas de observacioacuten de autoinfor-me o instrumentos psicofisioloacutegicos asiacute comotambieacuten la relacioacuten entre esa conducta y otras va-riables que desde la persona pueden estar expli-cando esa conducta objeto de estudio La verifi-cacioacuten de tal anaacutelisis se obtiene mediante lacomprobacioacuten de los cambios producidos en lasconductas objeto de estudio despueacutes de aplicarun determinado tratamiento a traveacutes del cual sepretende manipular las variables relevantes fun-cionalmente relacionadas con esas conductasbien ambientales bien personales
La aproximacioacuten cognitiva utiliza muy diversas
teacutecnicas de indagacioacuten como los autoinformesque el sujeto emite cuando estaacute realizando tareascognitivas (por ejemplo pensamientos en vozalta) que a su vez dan pie a un registro de losaciertos errores tiempos de latencia o inclusolas respuestas fisioloacutegicas que se producen en eldesempentildeo de dichas tareas
Finalmente el modelo construccionista en unprincipio rechazoacute la utilizacioacuten del meacutetodo cien-tiacutefico (propio del positivismo loacutegico) y se propusouna aproximacioacuten comprehensivista y fenomeno-loacutegica en la indagacioacuten del concepto de siacute mismoy otros conceptos idiograacuteficos de un alto nivel de
inferencia Sin embargo tambieacuten en este caso enlos uacuteltimos antildeos han sido elaborados meacutetodoscualitativos (con una relativa tipificacioacuten) quecomo la autobiografiacutea los tests de evaluacioacuten deconstructos personales la utilizacioacuten de docu-
mentos personales (por ejemplo diarios) en laindagacioacuten del significado o de planes del futuro
u otros meacutetodos subjetivos han dado lugar a unaimportante tecnologiacutea evaluativa (Freixas 2003)
Vemos pues que de entre distintas estrategias yteacutecnicas utilizadas por nuestros modelos se plan-tea una importante alternativa ya hallada empiacute-ricamente por Coan entre lo cuantitativo y locualitativo A ello nos referimos en el siguienteapartado
44 Niveles de inferencia
El modelo teoacuterico del que se parta no soacutelo va
a influir en las teacutecnicas a utilizar en la recogida deinformacioacuten sobre el sujeto sino tambieacuten en elnivel de inferencia que se efectuacutee sobre las con-ductas registradas y esto sea cual fuere el instru-mento elegido
A partir de los trabajos de Sundberg Tyler yTaplin (1973) pueden establecerse cuatro nivelesde inferencia en la consideracioacuten de las respuestasque un sujeto emite ante cualquier dispositivo deevaluacioacuten
1 Desde un primer nivel de inferencia (nivell) la conducta del sujeto es entendida
como muestra del comportamiento que sepretende evaluar Si adoptamos este nivellos tests serviriacutean para recoger una mues-tra del funcionamiento conductual habi-tual del sujeto Se entiende que lo que nosdebe preocupar es que sea una muestra re-presentativa de lo que ocurre en la vidacotidiana (en las aacutereas evaluadas) Comovemos esta consideracioacuten implica un miacute-nimo nivel de inferencia Asiacute por ejemplosi a lo largo de 15 diacuteas se registra que unnintildeo moja la cama todas las noches con-cluiremos que eacutesa es la ocurrencia habitual
de esa conducta y estaremos utilizando unnivel de inferencia I
2 Un segundo nivel de inferencia (nivel II) esaquel que se apoya en un supuesto de rela-cioacuten o correlato por el cual lo evaluado pu-
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Conceptos y modelos baacutesicos 43
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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Conceptos y modelos baacutesicos 45
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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Conceptos y modelos baacutesicos 47
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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C U A D R O 1 1
M o d e l o s e n e v a l u a c i oacute n p s i c o l oacute g i c a
M o d e l o
F o r m u l a c i oacute n
T i p o d e v a r i a b l e
T eacute c n i c a s m e t oacute d i c a s
T eacute c n i c a s
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C o n t e x t o
A t r i b u t o
( 1 ) C = f P
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R a s g o s
F a c t o r e s
D i m e n s i o n e s
C a r a c t e r iacute s t i c a s
E s t r a t e g i a s
c o r r e l a c i o n a l e s
T e s t s p s i c o m eacute t r i c o s
c u e s t i o n a r i o s
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C l a s i 1047297 c a c i oacute n
P r e d i c c i oacute n
E x p l i c a c i oacute n
C l iacute n i c o y s a
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M eacute d i c o
( 1 ) C = f P
( 2 ) C = f O
E n t i d a d e s
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T r a s t o r n o s
n e u r o b i o l oacute g i c o s
O b s e r v a c i oacute n
E s t r a t e g i a s
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38 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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41 Formulacioacuten teoacuterica
No cabe duda de que detraacutes de cada evaluadorexiste una teoriacutea psicoloacutegica Esto le llevaraacute a dis-criminar la informacioacuten que recibe sobre el casoa formular determinadas hipoacutetesis a elegir deter-minadas teacutecnicas de recogida de informacioacuten yanaacutelisis de datos con todo lo cual obtendraacute unosdeterminados resultados Es decir el marco refe-rencial teoacuterico del psicoacutelogo evaluador le guiaraacutehacia una determinada evaluacioacuten
Un aspecto esencial de cualquier modelo teoacuteri-co de la psicologiacutea estaacute en los supuestos sobre losdeterminantes de la conducta Con ello se estaacute ha-ciendo referencia al factor bipolar hallado por
Coan (1968) laquoendoacutegeno-exoacutegenoraquo Siguiendo estapolarizacioacuten por un lado la laquoconductaraquo (C) o lalaquorespuestaraquo (R) mdashes decir nuestro objeto de estu-diomdash puede considerarse en funcioacuten de lo endoacute-geno lo interno tambieacuten denominado por losdiferentes modelos de la personalidad inapropia-damente indistinto laquoorganismoraquo (O) o laquopersonaraquo(P) Se entiende por ello bien las condiciones bio-loacutegicas del individuo bien las caracteriacutesticas per-sonales o intrapsiacutequicas de eacuteste Por otro lado sepropugna tambieacuten que la conducta humana pue-de estar en funcioacuten de variables exoacutegenas o exter-nas haciendo con ello referencia al laquoambienteraquo
(A) o mundo fiacutesico y social Ello es formuladocomo la laquosituacioacutenraquo (S) yo el laquoestiacutemuloraquo (E)
Conviene resaltar que los distintos autores hanvenido empleando diferentes simbolizacionespara iguales o semejantes conceptos Asiacute las abre-viaturas P (persona) y O (organismo) han sidoambas utilizadas para hacer referencia a variablespsicoloacutegicas explicativas internas mientras que E(estiacutemulo) S (situacioacuten) o A (ambiente) lo hansido para hacer referencia a las variables explica-tivas externas del mismo modo que se ha emplea-do C o R indistintamente para denominar la con-ducta o la respuesta que es explicada Nosotros
en esta obra vamos a optar por referirnos a laconducta o la respuesta como laquoCraquo vamos a deno-minar a los determinantes psicoloacutegicos internos ovariables de la persona como laquoPraquo y vamos a dejarla abreviatura laquoOraquo tan soacutelo para hacer referencia
a las variables organiacutesmicas bioloacutegicas Por uacuteltimovamos a simbolizar con laquoAraquo a los determinantes
externos o ambientales del comportamiento
CUADRO 12
Elementos de la formulacioacuten teoacuterica
Comportamiento conducta respuestaVariables psicoloacutegicas del individuo personalesVariables del organismo bioloacutegicasVariables del ambiente situacioacuten estiacutemulo
CPOA
Los seis modelos que proponemos en evalua-cioacuten psicoloacutegica se situacutean en uno u otro polo del
factor interno-externo Asiacute el modelo del atributosupone que la conducta estaacute en funcioacuten de varia-bles personales u organiacutesmicas tambieacuten llamadasintrapsiacutequicas o genotiacutepicas (C = fP) Tales varia-bles personales no pueden ser evaluadas directa-mente sino que es menester tener indicacioacuten deellas por medio de las manifestaciones externasde los sujetos o variables fenotiacutepicas Por ejemploel comportamiento de timidez de un nintildeo (C )puede ser explicado porque el sujeto es introverti-do (P) Las conductas de introversioacuten son la ma-nifestacioacuten fenotiacutepica de un constructo genotiacutepi-co que estaacute dentro del individuo Las relaciones
entre unas y otras se establecen por medio de teacutec-nicas correlacionales Como podemos observarexplicar un comportamiento por un constructopersonal no es ni maacutes ni menos que una tautolo-
giacutea puesto que el comportamiento que pretendeexplicarse puede formar parte del conjunto decomportamientos que expresan el constructo
Ahora bien algunos autores dentro de esteenfoque pretenden objetivos maacutes modestos esdecir los de predecir desde una serie de compor-tamientos otros por lo cual una segunda formu-lacioacuten desde este mismo modelo es la de Cy = fCxes decir la conducta que se pretende predecir es
una funcioacuten de otra conducta criterio Vemos queen lugar de atribuir una relacioacuten causal entre elcomportamiento y un constructo o variable endoacute-gena o personal lo que se pretende es simplemen-te predecir un comportamiento desde otro Por
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Conceptos y modelos baacutesicos 39
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ejemplo si pretendemos predecir el rendimientoacadeacutemico de un nintildeo (Cy) podemos hacerlo en
funcioacuten de una serie de comportamientos actua-les presentes en un test de inteligencia (Cx)
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-coniza que el comportamiento puede ser explica-do en funcioacuten de una serie de construcciones teoacute-ricas internas que conforman la estructura de lapersonalidad y que junto a una serie de dinamis-mos internos inconscientes determinan la con-ducta por lo que cualquier manifestacioacuten con-ductual seraacute entendida como una expresioacuten deuna condicioacuten interna de la persona (C = fP)
Desde el modelo meacutedico se trata de conocer laetiqueta o entidad nosoloacutegica aplicable a un de-
terminado sujeto que presenta un trastorno con-ductual con el supuesto de que eacuteste estaacute condicio-nado por la etiologiacutea de la determinada desviacioacutenconductual que se explora lo que por ende va adesembocar en el tipo de tratamiento a emplearEn efecto algunas de las posibles disfuncionesconductuales tienen una base bioloacutegica o neuro-loacutegica (como sucede por ejemplo en el caso dealgunos siacutendromes que producen deficiencia men-tal o en la demencia entre otros) y por tanto elmodelo meacutedico es perfectamente aceptable Noobstante generalizar esto a toda la psicopatolo-giacutea es como se sabe un enorme error conceptual
dado que los sistemas de clasificacioacuten psiquiaacutetri-cos no tienen una base etioloacutegica o causal Entodo caso el modelo meacutedico explica la conductaanormal partiendo de factores endoacutegenos o inter-nos bien bioloacutegicos bien intrapsiacutequicos Es decirla conducta es una funcioacuten de condiciones bioloacute-gicas (C = fO) o personales (C = fP)
El modelo conductual ha sufrido cambios im-portantes a lo largo de su historia comenzoacute porser un modelo radicalmente laquoexternalistaraquo (la con-ducta es una funcioacuten del estiacutemulo) pero ha idotornaacutendose en un modelo interactivo en el que laconducta y las variables de la persona y del am-
biente interaccionan reciacuteprocamente (Haynes yHeiby 2003) Asiacute su formulacioacuten actual postulaque el comportamiento se explica por transaccio-nes entre la propia conducta y variables de la per-sona y el ambiente es decir de C = fP times A Por
ejemplo el rendimiento escolar es el producto defactores personales del nintildeo (por ejemplo que no
haya desarrollado haacutebitos de estudio) en interac-cioacuten con variables del ambiente (por ejemplo te-ner una maestra que no refuerza sus conductas deestudio)
Desde el enfoque cognitivo a la evaluacioacuten psi-coloacutegica podemos hablar hoy en diacutea de un mo-delo en el cual la conducta es explicada a traveacutes deuna serie de procesos y estructuras mentales inter-nas por lo que muy sucintamente podriacuteamosdecir que la conducta es una funcioacuten del mundocognitivo de la persona de su forma de percibir elmundo de su mente y por tanto podriacuteamos for-mularlo asiacute C = fP Por ejemplo el comporta-
miento depresivo de un sujeto puede ser explica-do por percepciones distorsionadas
Finalmente el modelo construccionista presen-ta una visioacuten hermeneacuteutica y fenomenoloacutegica dela psicologiacutea en la que la construccioacuten de la reali-dad el conocimiento narrativo y las teoriacuteas de laaccioacuten intencional han soportado una forma dehacer evaluacioacuten orientacioacuten y terapia La basede este enfoque es un postulado ontoloacutegico deque no podemos tener acceso a la realidad y ensegundo lugar que el individuo crea y construyeactivamente su propia realidad Por tanto lo im-portante es evaluar las construcciones que utiliza
para describir el mundo cuaacutel es el significado queel sujeto asigna a siacute mismo a las otras personas yobjetos de su realidad etc y por tanto suponeuna versioacuten internalista en la que finalmente laC = fP
Conviene resaltar que en todos los modelos co-mentados el eacutenfasis en lo endoacutegeno-exoacutegeno serefiere fundamentalmente al peso de uno u otroen la explicacioacuten de la conducta actual Es decira la hora del anaacutelisis de la conducta actual delsujeto se echa mano bien de condiciones internasinferidas bien de condiciones externas observa-das los autores hacen escaso eacutenfasis en la geacutenesis
histoacuterica de las variables objeto de estudio Enmayor o menor medida los modelos que hemossituado en el polo endoacutegeno aceptan que las va-riables intrapsiacutequicas explicativas de la conductahan sido gestadas en la interaccioacuten del organismo
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40 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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bioloacutegico y el ambiente En definitiva nuestrosmodelos endoacutegenos estaacuten planteando la evalua-
cioacuten como el estudio de determinadas variablesintrapsiacutequicas personales o bioloacutegicas sin negar mdashdesde luegomdash que eacutestas en el momento de serevaluadas sean mdashen mayor o menor medidamdashproducto histoacuterico tanto del organismo en un sen-tido bioloacutegico como del ambiente y su interac-cioacuten
42 Clases de variables
Como ya hemos dicho en el apartado anterioruna derivacioacuten fundamental de la formulacioacuten
teoacuterica estriba en la clase de variable objeto deanaacutelisis en cada uno de los modelos En realidadcada uno de los modelos propone un conjunto devariables relevantes Asiacute desde el modelo del atri-buto se analizan variables intrapsiacutequicas obtenidasmediante procedimientos empiacutericos factoriales oracionales las cuales se supone estaacuten presentes entodos los sujetos (extraversioacuten dependencia inte-ligencia etc) Mediante el anaacutelisis de estos rasgosdimensiones o factores se pretende explicar o pre-decir el comportamiento del sujeto
Por otra parte desde el enfoque dinaacutemico seemprende el estudio de la estructura de la perso-
nalidad desde una perspectiva molar en funcioacutende los distintos conceptos psicodinaacutemicos talescomo la estructura del yo los mecanismos de de-fensa entre otros que forman parte de la teoriacuteapsicoanaliacutetica o de los dinamismos propuestos enel que los procesos inconscientes son relevantes
Por su parte el modelo meacutedico implica el estu-dio en cada sujeto a partir de sus manifestacionespsicopatoloacutegicas y coacutemo puede ser clasificado se-guacuten el cumplimiento de una serie de criterios quelo situacutean en una entidad nosoloacutegica consideradacomo laquoenfermedad mentalraquo (esquizofrenia tras-torno narcisista de la personalidad demencia
etc) yo en queacute medida presenta alteraciones bio-loacutegicas que subyacen a dichos trastornos (la enfer-medad de Alzheimer el siacutendrome de Down etc)
Desde el modelo conductual se emprende el es-tudio cientiacutefico del sujeto teniendo en cuenta sus
comportamientos motores cognitivos y psicofi-sioloacutegicos variables ambientales en interaccioacuten
con repertorios baacutesicos de conducta que se pos-tula han sido instaurados a traveacutes de la historiade aprendizaje del individuo
El modelo cognitivo enfatiza en la explicacioacutendel comportamiento el estudio de una serie de es-tructuras internas mentales (como la representa-cioacuten los almacenes de memoria las distintas fa-ses en el procesamiento de la informacioacuten etc)con especial hincapieacute en los procesos o estrategiascognitivas que median entre los estiacutemulos y lasrespuestas o ejecuciones del sujeto
Finalmente desde el modelo constructivista sepostulan un conjunto de variables internas como el
significado que el sujeto asigna a la realidad su for-ma de construir el mundo sus planes futuros etc
Vemos que cada modelo estaacute asociado con trestipos de factores de los hallados por Coan el fac-tor molar-molecular el mentalista-objetivo y ladimensioacuten maacutes relevante para nuestra disciplinaque ha derivado en una importante poleacutemica elidiograacutefico-nomoteacutetico A este uacuteltimo punto vol-veremos maacutes tarde
43 Meacutetodos baacutesicos y teacutecnicas
De entrada conviene realizar una serie de pre-cisiones conceptuales Como sentildealan los autoresuna variable nos dice poco si no se precisa de queacutemanera se da cuenta de ella Asiacute el meacutetodo deevaluacioacuten empleado es la forma de operacionali-zacioacuten de las variables objeto de estudio y portanto es de enorme importancia a la hora de en- juiciar un determinado modelo Ademaacutes debe-mos precisar queacute diferencias existen entre laquomeacuteto-doraquo y laquoteacutecnicasraquo Se entiende por meacutetodo aquellaviacutea o conjunto de procedimientos para llegar a lalaquoverdadraquo episteacutemica No es el momento ahora depararnos a especificar los distintos acercamientos
metodoloacutegicos en las ciencias naturales y socialesque por otra parte el lector debe conocer porotras disciplinas de la psicologiacutea Lo maacutes impor-tante es sentildealar que el meacutetodo hipoteacutetico-deduc-tivo es considerado como el meacutetodo cientiacutefico de
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Conceptos y modelos baacutesicos 41
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la psicologiacutea Como sentildealan Marx y Hillix (1967)supone laquoel proceso por el cual toda ciencia avan-
zaraquo (p 19) Ya que consideramos la evaluacioacutencomo una subdisciplina de la psicologiacutea cientiacutefi-ca esto va a determinar como veremos maacutes ade-lante la exclusioacuten de alguno de los modelos rese-ntildeados Si bien es cierto que existen modelos en losque la investigacioacuten baacutesica ha sido inicialmenteinductivista (asiacute tanto el modelo del atributocomo el modelo conductista) a la hora de la apli-cacioacuten de todo este conocimiento el psicoacutelogoestaacute manejando una determinada teoriacutea y portanto estaacute utilizando mdashimpliacutecita o expliacutecitamen-temdash el meacutetodo hipoteacutetico-deductivo
Aclarado todo esto conviene ahora diferenciar
entre laquomeacutetodoraquo y laquoteacutecnicas metoacutedicasraquo Mientrasque el meacutetodo en la ciencia es prioritariamenteuno las teacutecnicas metoacutedicas son varias y suponenaquellas estrategias a traveacutes de las cuales se viabi-liza el meacutetodo o mejor dicho una de sus fasesconcretamente la de verificacioacuten de las hipoacutetesisformuladas Dos son las teacutecnicas metoacutedicas o meacute-todos (en plural) maacutes utilizados en psicologiacutea ypor ende en evaluacioacuten el meacutetodo observacionaly correlacional y el experimental Mientras que losmeacutetodos correlacionales tratan de detectar asocia-ciones entre variables que se encuentran en la si-tuacioacuten natural los meacutetodos experimentales pre-
tenden descubrir los efectos de una variable(llamada independiente) sobre otra (llamada de-pendiente) en la bien controlada situacioacuten del la-boratorio Hay que resaltar que tan cientiacutefico esuno como otro meacutetodo lo importante es tener encuenta que cualquier estrategia de investigacioacutenpuede ser integrada en uno de ambos Ya que todoesto es desarrollado en otras disciplinas metodoloacute-gicas baacutesicas no vamos a abundar maacutes en ello
Por uacuteltimo quisieacuteramos recordar que las teacutecni-cas como luego ampliaremos son aquellos proce-dimientos que permiten la obtencioacuten concreta deinformacioacuten y datos Ahora bien una erroacutenea
consideracioacuten ha llevado a suponer que todas lasteacutecnicas utilizadas en evaluacioacuten son tests psico-loacutegicos Eacutesta es la razoacuten por la que conviene efec-tuar una uacuteltima distincioacuten esta vez entre teacutecnicasy tests Cuando hablamos de teacutecnicas nos referi-
mos en palabras de Pelechano (1976) a laquoaquellaspruebas o procedimientos utilizados tanto en el
laboratorio como en el mundo social para la rea-lizacioacuten de un diagnoacutestico psicoloacutegico [mientrasque test implica] un instrumento sistemaacutetico y ti-pificado que compara la conducta de dos o maacutespersonasraquo (p 52) En definitiva los tests son teacutec-nicas o instrumentos de evaluacioacuten tipificados yestadrizados (veacutease capiacutetulo 4)
Partiendo de estos conceptos diferencialesanalicemos los modelos propuestos En primerlugar hay que sentildealar que tanto el modelo delatributo como el meacutedico el conductual o el cog-nitivo utilizan expliacutecita o impliacutecitamente el meacuteto-do hipoteacutetico-deductivo La diferencia en lo fun-
damental reside en que mientras que los dosprimeros lo hacen en su vertiente correlacional elmodelo meacutedico conductual y el cognitivo utilizantambieacuten la experimentacioacuten como meacutetodo de in-dagacioacuten baacutesico
Por otro lado el modelo del atributo empleafundamentalmente tests y teacutecnicas en la recogidade informacioacuten para la contrastacioacuten de las hipoacute-tesis de partida Es decir emplea procedimientostipificados construidos mediante criterios racio-nales empiacutericos o factoriales en la medicioacuten derasgos factores o dimensiones A traveacutes de la ma-yoriacutea de tales pruebas se pretende conocer la po-
sicioacuten relativa que el sujeto tiene en el atributo aexamen con referencia a un grupo normativo
Con respecto al modelo dinaacutemico como sesabe ha basado sus supuestos teoacutericos en el meacute-todo cliacutenico a partir de observaciones cualitativasSin embargo maacutes recientemente han sido elabo-radas teacutecnicas de evaluacioacuten con el fin de obtenerprocedimientos independientes en la verificacioacutende las hipoacutetesis psicodinaacutemicas Asiacute que el mode-lo dinaacutemico yo psicoanaliacutetico ha dado lugar a lasmuy conocidas teacutecnicas proyectivas
Por lo que se refiere al modelo meacutedico eacuteste sebasa en la clasificacioacuten de un sujeto en una cate-
goriacutea diagnoacutestica procedente de un sistema clasi-ficatorio Tales sistemas son categoriales (no di-mensionales) en el sentido de que cuando unapersona cumple una serie de criterios del sistemaclasificatorio de referencia entonces es incluido
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42 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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en esa determinada categoriacutea Sin embargo elmodelo meacutedico tambieacuten cuenta con teacutecnicas de
evaluacioacuten (generalmente escalas de apreciacioacuten)teacutecnicas que pueden haber sido estandarizadas ypor tanto dar lugar a puntuaciones diferencialesy dimensionales Por ejemplo el diagnoacutestico delaquodepresioacuten mayorraquo es asignado a un sujeto sicumple una serie de caracteriacutesticas Tambieacuten eldiagnoacutestico puede completarse evaluando al suje-to con escalas de evaluacioacuten de la depresioacuten quenos permiten comparar a un sujeto en la dimen-sioacuten de depresioacuten con otros sujetos
Por su parte desde el modelo conductual se tra-ta de realizar un anaacutelisis funcional entre variablesambientales y la conducta por la que se consulta
mediante teacutecnicas de observacioacuten de autoinfor-me o instrumentos psicofisioloacutegicos asiacute comotambieacuten la relacioacuten entre esa conducta y otras va-riables que desde la persona pueden estar expli-cando esa conducta objeto de estudio La verifi-cacioacuten de tal anaacutelisis se obtiene mediante lacomprobacioacuten de los cambios producidos en lasconductas objeto de estudio despueacutes de aplicarun determinado tratamiento a traveacutes del cual sepretende manipular las variables relevantes fun-cionalmente relacionadas con esas conductasbien ambientales bien personales
La aproximacioacuten cognitiva utiliza muy diversas
teacutecnicas de indagacioacuten como los autoinformesque el sujeto emite cuando estaacute realizando tareascognitivas (por ejemplo pensamientos en vozalta) que a su vez dan pie a un registro de losaciertos errores tiempos de latencia o inclusolas respuestas fisioloacutegicas que se producen en eldesempentildeo de dichas tareas
Finalmente el modelo construccionista en unprincipio rechazoacute la utilizacioacuten del meacutetodo cien-tiacutefico (propio del positivismo loacutegico) y se propusouna aproximacioacuten comprehensivista y fenomeno-loacutegica en la indagacioacuten del concepto de siacute mismoy otros conceptos idiograacuteficos de un alto nivel de
inferencia Sin embargo tambieacuten en este caso enlos uacuteltimos antildeos han sido elaborados meacutetodoscualitativos (con una relativa tipificacioacuten) quecomo la autobiografiacutea los tests de evaluacioacuten deconstructos personales la utilizacioacuten de docu-
mentos personales (por ejemplo diarios) en laindagacioacuten del significado o de planes del futuro
u otros meacutetodos subjetivos han dado lugar a unaimportante tecnologiacutea evaluativa (Freixas 2003)
Vemos pues que de entre distintas estrategias yteacutecnicas utilizadas por nuestros modelos se plan-tea una importante alternativa ya hallada empiacute-ricamente por Coan entre lo cuantitativo y locualitativo A ello nos referimos en el siguienteapartado
44 Niveles de inferencia
El modelo teoacuterico del que se parta no soacutelo va
a influir en las teacutecnicas a utilizar en la recogida deinformacioacuten sobre el sujeto sino tambieacuten en elnivel de inferencia que se efectuacutee sobre las con-ductas registradas y esto sea cual fuere el instru-mento elegido
A partir de los trabajos de Sundberg Tyler yTaplin (1973) pueden establecerse cuatro nivelesde inferencia en la consideracioacuten de las respuestasque un sujeto emite ante cualquier dispositivo deevaluacioacuten
1 Desde un primer nivel de inferencia (nivell) la conducta del sujeto es entendida
como muestra del comportamiento que sepretende evaluar Si adoptamos este nivellos tests serviriacutean para recoger una mues-tra del funcionamiento conductual habi-tual del sujeto Se entiende que lo que nosdebe preocupar es que sea una muestra re-presentativa de lo que ocurre en la vidacotidiana (en las aacutereas evaluadas) Comovemos esta consideracioacuten implica un miacute-nimo nivel de inferencia Asiacute por ejemplosi a lo largo de 15 diacuteas se registra que unnintildeo moja la cama todas las noches con-cluiremos que eacutesa es la ocurrencia habitual
de esa conducta y estaremos utilizando unnivel de inferencia I
2 Un segundo nivel de inferencia (nivel II) esaquel que se apoya en un supuesto de rela-cioacuten o correlato por el cual lo evaluado pu-
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Conceptos y modelos baacutesicos 43
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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Conceptos y modelos baacutesicos 45
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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38 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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41 Formulacioacuten teoacuterica
No cabe duda de que detraacutes de cada evaluadorexiste una teoriacutea psicoloacutegica Esto le llevaraacute a dis-criminar la informacioacuten que recibe sobre el casoa formular determinadas hipoacutetesis a elegir deter-minadas teacutecnicas de recogida de informacioacuten yanaacutelisis de datos con todo lo cual obtendraacute unosdeterminados resultados Es decir el marco refe-rencial teoacuterico del psicoacutelogo evaluador le guiaraacutehacia una determinada evaluacioacuten
Un aspecto esencial de cualquier modelo teoacuteri-co de la psicologiacutea estaacute en los supuestos sobre losdeterminantes de la conducta Con ello se estaacute ha-ciendo referencia al factor bipolar hallado por
Coan (1968) laquoendoacutegeno-exoacutegenoraquo Siguiendo estapolarizacioacuten por un lado la laquoconductaraquo (C) o lalaquorespuestaraquo (R) mdashes decir nuestro objeto de estu-diomdash puede considerarse en funcioacuten de lo endoacute-geno lo interno tambieacuten denominado por losdiferentes modelos de la personalidad inapropia-damente indistinto laquoorganismoraquo (O) o laquopersonaraquo(P) Se entiende por ello bien las condiciones bio-loacutegicas del individuo bien las caracteriacutesticas per-sonales o intrapsiacutequicas de eacuteste Por otro lado sepropugna tambieacuten que la conducta humana pue-de estar en funcioacuten de variables exoacutegenas o exter-nas haciendo con ello referencia al laquoambienteraquo
(A) o mundo fiacutesico y social Ello es formuladocomo la laquosituacioacutenraquo (S) yo el laquoestiacutemuloraquo (E)
Conviene resaltar que los distintos autores hanvenido empleando diferentes simbolizacionespara iguales o semejantes conceptos Asiacute las abre-viaturas P (persona) y O (organismo) han sidoambas utilizadas para hacer referencia a variablespsicoloacutegicas explicativas internas mientras que E(estiacutemulo) S (situacioacuten) o A (ambiente) lo hansido para hacer referencia a las variables explica-tivas externas del mismo modo que se ha emplea-do C o R indistintamente para denominar la con-ducta o la respuesta que es explicada Nosotros
en esta obra vamos a optar por referirnos a laconducta o la respuesta como laquoCraquo vamos a deno-minar a los determinantes psicoloacutegicos internos ovariables de la persona como laquoPraquo y vamos a dejarla abreviatura laquoOraquo tan soacutelo para hacer referencia
a las variables organiacutesmicas bioloacutegicas Por uacuteltimovamos a simbolizar con laquoAraquo a los determinantes
externos o ambientales del comportamiento
CUADRO 12
Elementos de la formulacioacuten teoacuterica
Comportamiento conducta respuestaVariables psicoloacutegicas del individuo personalesVariables del organismo bioloacutegicasVariables del ambiente situacioacuten estiacutemulo
CPOA
Los seis modelos que proponemos en evalua-cioacuten psicoloacutegica se situacutean en uno u otro polo del
factor interno-externo Asiacute el modelo del atributosupone que la conducta estaacute en funcioacuten de varia-bles personales u organiacutesmicas tambieacuten llamadasintrapsiacutequicas o genotiacutepicas (C = fP) Tales varia-bles personales no pueden ser evaluadas directa-mente sino que es menester tener indicacioacuten deellas por medio de las manifestaciones externasde los sujetos o variables fenotiacutepicas Por ejemploel comportamiento de timidez de un nintildeo (C )puede ser explicado porque el sujeto es introverti-do (P) Las conductas de introversioacuten son la ma-nifestacioacuten fenotiacutepica de un constructo genotiacutepi-co que estaacute dentro del individuo Las relaciones
entre unas y otras se establecen por medio de teacutec-nicas correlacionales Como podemos observarexplicar un comportamiento por un constructopersonal no es ni maacutes ni menos que una tautolo-
giacutea puesto que el comportamiento que pretendeexplicarse puede formar parte del conjunto decomportamientos que expresan el constructo
Ahora bien algunos autores dentro de esteenfoque pretenden objetivos maacutes modestos esdecir los de predecir desde una serie de compor-tamientos otros por lo cual una segunda formu-lacioacuten desde este mismo modelo es la de Cy = fCxes decir la conducta que se pretende predecir es
una funcioacuten de otra conducta criterio Vemos queen lugar de atribuir una relacioacuten causal entre elcomportamiento y un constructo o variable endoacute-gena o personal lo que se pretende es simplemen-te predecir un comportamiento desde otro Por
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ejemplo si pretendemos predecir el rendimientoacadeacutemico de un nintildeo (Cy) podemos hacerlo en
funcioacuten de una serie de comportamientos actua-les presentes en un test de inteligencia (Cx)
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-coniza que el comportamiento puede ser explica-do en funcioacuten de una serie de construcciones teoacute-ricas internas que conforman la estructura de lapersonalidad y que junto a una serie de dinamis-mos internos inconscientes determinan la con-ducta por lo que cualquier manifestacioacuten con-ductual seraacute entendida como una expresioacuten deuna condicioacuten interna de la persona (C = fP)
Desde el modelo meacutedico se trata de conocer laetiqueta o entidad nosoloacutegica aplicable a un de-
terminado sujeto que presenta un trastorno con-ductual con el supuesto de que eacuteste estaacute condicio-nado por la etiologiacutea de la determinada desviacioacutenconductual que se explora lo que por ende va adesembocar en el tipo de tratamiento a emplearEn efecto algunas de las posibles disfuncionesconductuales tienen una base bioloacutegica o neuro-loacutegica (como sucede por ejemplo en el caso dealgunos siacutendromes que producen deficiencia men-tal o en la demencia entre otros) y por tanto elmodelo meacutedico es perfectamente aceptable Noobstante generalizar esto a toda la psicopatolo-giacutea es como se sabe un enorme error conceptual
dado que los sistemas de clasificacioacuten psiquiaacutetri-cos no tienen una base etioloacutegica o causal Entodo caso el modelo meacutedico explica la conductaanormal partiendo de factores endoacutegenos o inter-nos bien bioloacutegicos bien intrapsiacutequicos Es decirla conducta es una funcioacuten de condiciones bioloacute-gicas (C = fO) o personales (C = fP)
El modelo conductual ha sufrido cambios im-portantes a lo largo de su historia comenzoacute porser un modelo radicalmente laquoexternalistaraquo (la con-ducta es una funcioacuten del estiacutemulo) pero ha idotornaacutendose en un modelo interactivo en el que laconducta y las variables de la persona y del am-
biente interaccionan reciacuteprocamente (Haynes yHeiby 2003) Asiacute su formulacioacuten actual postulaque el comportamiento se explica por transaccio-nes entre la propia conducta y variables de la per-sona y el ambiente es decir de C = fP times A Por
ejemplo el rendimiento escolar es el producto defactores personales del nintildeo (por ejemplo que no
haya desarrollado haacutebitos de estudio) en interac-cioacuten con variables del ambiente (por ejemplo te-ner una maestra que no refuerza sus conductas deestudio)
Desde el enfoque cognitivo a la evaluacioacuten psi-coloacutegica podemos hablar hoy en diacutea de un mo-delo en el cual la conducta es explicada a traveacutes deuna serie de procesos y estructuras mentales inter-nas por lo que muy sucintamente podriacuteamosdecir que la conducta es una funcioacuten del mundocognitivo de la persona de su forma de percibir elmundo de su mente y por tanto podriacuteamos for-mularlo asiacute C = fP Por ejemplo el comporta-
miento depresivo de un sujeto puede ser explica-do por percepciones distorsionadas
Finalmente el modelo construccionista presen-ta una visioacuten hermeneacuteutica y fenomenoloacutegica dela psicologiacutea en la que la construccioacuten de la reali-dad el conocimiento narrativo y las teoriacuteas de laaccioacuten intencional han soportado una forma dehacer evaluacioacuten orientacioacuten y terapia La basede este enfoque es un postulado ontoloacutegico deque no podemos tener acceso a la realidad y ensegundo lugar que el individuo crea y construyeactivamente su propia realidad Por tanto lo im-portante es evaluar las construcciones que utiliza
para describir el mundo cuaacutel es el significado queel sujeto asigna a siacute mismo a las otras personas yobjetos de su realidad etc y por tanto suponeuna versioacuten internalista en la que finalmente laC = fP
Conviene resaltar que en todos los modelos co-mentados el eacutenfasis en lo endoacutegeno-exoacutegeno serefiere fundamentalmente al peso de uno u otroen la explicacioacuten de la conducta actual Es decira la hora del anaacutelisis de la conducta actual delsujeto se echa mano bien de condiciones internasinferidas bien de condiciones externas observa-das los autores hacen escaso eacutenfasis en la geacutenesis
histoacuterica de las variables objeto de estudio Enmayor o menor medida los modelos que hemossituado en el polo endoacutegeno aceptan que las va-riables intrapsiacutequicas explicativas de la conductahan sido gestadas en la interaccioacuten del organismo
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40 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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bioloacutegico y el ambiente En definitiva nuestrosmodelos endoacutegenos estaacuten planteando la evalua-
cioacuten como el estudio de determinadas variablesintrapsiacutequicas personales o bioloacutegicas sin negar mdashdesde luegomdash que eacutestas en el momento de serevaluadas sean mdashen mayor o menor medidamdashproducto histoacuterico tanto del organismo en un sen-tido bioloacutegico como del ambiente y su interac-cioacuten
42 Clases de variables
Como ya hemos dicho en el apartado anterioruna derivacioacuten fundamental de la formulacioacuten
teoacuterica estriba en la clase de variable objeto deanaacutelisis en cada uno de los modelos En realidadcada uno de los modelos propone un conjunto devariables relevantes Asiacute desde el modelo del atri-buto se analizan variables intrapsiacutequicas obtenidasmediante procedimientos empiacutericos factoriales oracionales las cuales se supone estaacuten presentes entodos los sujetos (extraversioacuten dependencia inte-ligencia etc) Mediante el anaacutelisis de estos rasgosdimensiones o factores se pretende explicar o pre-decir el comportamiento del sujeto
Por otra parte desde el enfoque dinaacutemico seemprende el estudio de la estructura de la perso-
nalidad desde una perspectiva molar en funcioacutende los distintos conceptos psicodinaacutemicos talescomo la estructura del yo los mecanismos de de-fensa entre otros que forman parte de la teoriacuteapsicoanaliacutetica o de los dinamismos propuestos enel que los procesos inconscientes son relevantes
Por su parte el modelo meacutedico implica el estu-dio en cada sujeto a partir de sus manifestacionespsicopatoloacutegicas y coacutemo puede ser clasificado se-guacuten el cumplimiento de una serie de criterios quelo situacutean en una entidad nosoloacutegica consideradacomo laquoenfermedad mentalraquo (esquizofrenia tras-torno narcisista de la personalidad demencia
etc) yo en queacute medida presenta alteraciones bio-loacutegicas que subyacen a dichos trastornos (la enfer-medad de Alzheimer el siacutendrome de Down etc)
Desde el modelo conductual se emprende el es-tudio cientiacutefico del sujeto teniendo en cuenta sus
comportamientos motores cognitivos y psicofi-sioloacutegicos variables ambientales en interaccioacuten
con repertorios baacutesicos de conducta que se pos-tula han sido instaurados a traveacutes de la historiade aprendizaje del individuo
El modelo cognitivo enfatiza en la explicacioacutendel comportamiento el estudio de una serie de es-tructuras internas mentales (como la representa-cioacuten los almacenes de memoria las distintas fa-ses en el procesamiento de la informacioacuten etc)con especial hincapieacute en los procesos o estrategiascognitivas que median entre los estiacutemulos y lasrespuestas o ejecuciones del sujeto
Finalmente desde el modelo constructivista sepostulan un conjunto de variables internas como el
significado que el sujeto asigna a la realidad su for-ma de construir el mundo sus planes futuros etc
Vemos que cada modelo estaacute asociado con trestipos de factores de los hallados por Coan el fac-tor molar-molecular el mentalista-objetivo y ladimensioacuten maacutes relevante para nuestra disciplinaque ha derivado en una importante poleacutemica elidiograacutefico-nomoteacutetico A este uacuteltimo punto vol-veremos maacutes tarde
43 Meacutetodos baacutesicos y teacutecnicas
De entrada conviene realizar una serie de pre-cisiones conceptuales Como sentildealan los autoresuna variable nos dice poco si no se precisa de queacutemanera se da cuenta de ella Asiacute el meacutetodo deevaluacioacuten empleado es la forma de operacionali-zacioacuten de las variables objeto de estudio y portanto es de enorme importancia a la hora de en- juiciar un determinado modelo Ademaacutes debe-mos precisar queacute diferencias existen entre laquomeacuteto-doraquo y laquoteacutecnicasraquo Se entiende por meacutetodo aquellaviacutea o conjunto de procedimientos para llegar a lalaquoverdadraquo episteacutemica No es el momento ahora depararnos a especificar los distintos acercamientos
metodoloacutegicos en las ciencias naturales y socialesque por otra parte el lector debe conocer porotras disciplinas de la psicologiacutea Lo maacutes impor-tante es sentildealar que el meacutetodo hipoteacutetico-deduc-tivo es considerado como el meacutetodo cientiacutefico de
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la psicologiacutea Como sentildealan Marx y Hillix (1967)supone laquoel proceso por el cual toda ciencia avan-
zaraquo (p 19) Ya que consideramos la evaluacioacutencomo una subdisciplina de la psicologiacutea cientiacutefi-ca esto va a determinar como veremos maacutes ade-lante la exclusioacuten de alguno de los modelos rese-ntildeados Si bien es cierto que existen modelos en losque la investigacioacuten baacutesica ha sido inicialmenteinductivista (asiacute tanto el modelo del atributocomo el modelo conductista) a la hora de la apli-cacioacuten de todo este conocimiento el psicoacutelogoestaacute manejando una determinada teoriacutea y portanto estaacute utilizando mdashimpliacutecita o expliacutecitamen-temdash el meacutetodo hipoteacutetico-deductivo
Aclarado todo esto conviene ahora diferenciar
entre laquomeacutetodoraquo y laquoteacutecnicas metoacutedicasraquo Mientrasque el meacutetodo en la ciencia es prioritariamenteuno las teacutecnicas metoacutedicas son varias y suponenaquellas estrategias a traveacutes de las cuales se viabi-liza el meacutetodo o mejor dicho una de sus fasesconcretamente la de verificacioacuten de las hipoacutetesisformuladas Dos son las teacutecnicas metoacutedicas o meacute-todos (en plural) maacutes utilizados en psicologiacutea ypor ende en evaluacioacuten el meacutetodo observacionaly correlacional y el experimental Mientras que losmeacutetodos correlacionales tratan de detectar asocia-ciones entre variables que se encuentran en la si-tuacioacuten natural los meacutetodos experimentales pre-
tenden descubrir los efectos de una variable(llamada independiente) sobre otra (llamada de-pendiente) en la bien controlada situacioacuten del la-boratorio Hay que resaltar que tan cientiacutefico esuno como otro meacutetodo lo importante es tener encuenta que cualquier estrategia de investigacioacutenpuede ser integrada en uno de ambos Ya que todoesto es desarrollado en otras disciplinas metodoloacute-gicas baacutesicas no vamos a abundar maacutes en ello
Por uacuteltimo quisieacuteramos recordar que las teacutecni-cas como luego ampliaremos son aquellos proce-dimientos que permiten la obtencioacuten concreta deinformacioacuten y datos Ahora bien una erroacutenea
consideracioacuten ha llevado a suponer que todas lasteacutecnicas utilizadas en evaluacioacuten son tests psico-loacutegicos Eacutesta es la razoacuten por la que conviene efec-tuar una uacuteltima distincioacuten esta vez entre teacutecnicasy tests Cuando hablamos de teacutecnicas nos referi-
mos en palabras de Pelechano (1976) a laquoaquellaspruebas o procedimientos utilizados tanto en el
laboratorio como en el mundo social para la rea-lizacioacuten de un diagnoacutestico psicoloacutegico [mientrasque test implica] un instrumento sistemaacutetico y ti-pificado que compara la conducta de dos o maacutespersonasraquo (p 52) En definitiva los tests son teacutec-nicas o instrumentos de evaluacioacuten tipificados yestadrizados (veacutease capiacutetulo 4)
Partiendo de estos conceptos diferencialesanalicemos los modelos propuestos En primerlugar hay que sentildealar que tanto el modelo delatributo como el meacutedico el conductual o el cog-nitivo utilizan expliacutecita o impliacutecitamente el meacuteto-do hipoteacutetico-deductivo La diferencia en lo fun-
damental reside en que mientras que los dosprimeros lo hacen en su vertiente correlacional elmodelo meacutedico conductual y el cognitivo utilizantambieacuten la experimentacioacuten como meacutetodo de in-dagacioacuten baacutesico
Por otro lado el modelo del atributo empleafundamentalmente tests y teacutecnicas en la recogidade informacioacuten para la contrastacioacuten de las hipoacute-tesis de partida Es decir emplea procedimientostipificados construidos mediante criterios racio-nales empiacutericos o factoriales en la medicioacuten derasgos factores o dimensiones A traveacutes de la ma-yoriacutea de tales pruebas se pretende conocer la po-
sicioacuten relativa que el sujeto tiene en el atributo aexamen con referencia a un grupo normativo
Con respecto al modelo dinaacutemico como sesabe ha basado sus supuestos teoacutericos en el meacute-todo cliacutenico a partir de observaciones cualitativasSin embargo maacutes recientemente han sido elabo-radas teacutecnicas de evaluacioacuten con el fin de obtenerprocedimientos independientes en la verificacioacutende las hipoacutetesis psicodinaacutemicas Asiacute que el mode-lo dinaacutemico yo psicoanaliacutetico ha dado lugar a lasmuy conocidas teacutecnicas proyectivas
Por lo que se refiere al modelo meacutedico eacuteste sebasa en la clasificacioacuten de un sujeto en una cate-
goriacutea diagnoacutestica procedente de un sistema clasi-ficatorio Tales sistemas son categoriales (no di-mensionales) en el sentido de que cuando unapersona cumple una serie de criterios del sistemaclasificatorio de referencia entonces es incluido
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42 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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en esa determinada categoriacutea Sin embargo elmodelo meacutedico tambieacuten cuenta con teacutecnicas de
evaluacioacuten (generalmente escalas de apreciacioacuten)teacutecnicas que pueden haber sido estandarizadas ypor tanto dar lugar a puntuaciones diferencialesy dimensionales Por ejemplo el diagnoacutestico delaquodepresioacuten mayorraquo es asignado a un sujeto sicumple una serie de caracteriacutesticas Tambieacuten eldiagnoacutestico puede completarse evaluando al suje-to con escalas de evaluacioacuten de la depresioacuten quenos permiten comparar a un sujeto en la dimen-sioacuten de depresioacuten con otros sujetos
Por su parte desde el modelo conductual se tra-ta de realizar un anaacutelisis funcional entre variablesambientales y la conducta por la que se consulta
mediante teacutecnicas de observacioacuten de autoinfor-me o instrumentos psicofisioloacutegicos asiacute comotambieacuten la relacioacuten entre esa conducta y otras va-riables que desde la persona pueden estar expli-cando esa conducta objeto de estudio La verifi-cacioacuten de tal anaacutelisis se obtiene mediante lacomprobacioacuten de los cambios producidos en lasconductas objeto de estudio despueacutes de aplicarun determinado tratamiento a traveacutes del cual sepretende manipular las variables relevantes fun-cionalmente relacionadas con esas conductasbien ambientales bien personales
La aproximacioacuten cognitiva utiliza muy diversas
teacutecnicas de indagacioacuten como los autoinformesque el sujeto emite cuando estaacute realizando tareascognitivas (por ejemplo pensamientos en vozalta) que a su vez dan pie a un registro de losaciertos errores tiempos de latencia o inclusolas respuestas fisioloacutegicas que se producen en eldesempentildeo de dichas tareas
Finalmente el modelo construccionista en unprincipio rechazoacute la utilizacioacuten del meacutetodo cien-tiacutefico (propio del positivismo loacutegico) y se propusouna aproximacioacuten comprehensivista y fenomeno-loacutegica en la indagacioacuten del concepto de siacute mismoy otros conceptos idiograacuteficos de un alto nivel de
inferencia Sin embargo tambieacuten en este caso enlos uacuteltimos antildeos han sido elaborados meacutetodoscualitativos (con una relativa tipificacioacuten) quecomo la autobiografiacutea los tests de evaluacioacuten deconstructos personales la utilizacioacuten de docu-
mentos personales (por ejemplo diarios) en laindagacioacuten del significado o de planes del futuro
u otros meacutetodos subjetivos han dado lugar a unaimportante tecnologiacutea evaluativa (Freixas 2003)
Vemos pues que de entre distintas estrategias yteacutecnicas utilizadas por nuestros modelos se plan-tea una importante alternativa ya hallada empiacute-ricamente por Coan entre lo cuantitativo y locualitativo A ello nos referimos en el siguienteapartado
44 Niveles de inferencia
El modelo teoacuterico del que se parta no soacutelo va
a influir en las teacutecnicas a utilizar en la recogida deinformacioacuten sobre el sujeto sino tambieacuten en elnivel de inferencia que se efectuacutee sobre las con-ductas registradas y esto sea cual fuere el instru-mento elegido
A partir de los trabajos de Sundberg Tyler yTaplin (1973) pueden establecerse cuatro nivelesde inferencia en la consideracioacuten de las respuestasque un sujeto emite ante cualquier dispositivo deevaluacioacuten
1 Desde un primer nivel de inferencia (nivell) la conducta del sujeto es entendida
como muestra del comportamiento que sepretende evaluar Si adoptamos este nivellos tests serviriacutean para recoger una mues-tra del funcionamiento conductual habi-tual del sujeto Se entiende que lo que nosdebe preocupar es que sea una muestra re-presentativa de lo que ocurre en la vidacotidiana (en las aacutereas evaluadas) Comovemos esta consideracioacuten implica un miacute-nimo nivel de inferencia Asiacute por ejemplosi a lo largo de 15 diacuteas se registra que unnintildeo moja la cama todas las noches con-cluiremos que eacutesa es la ocurrencia habitual
de esa conducta y estaremos utilizando unnivel de inferencia I
2 Un segundo nivel de inferencia (nivel II) esaquel que se apoya en un supuesto de rela-cioacuten o correlato por el cual lo evaluado pu-
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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Conceptos y modelos baacutesicos 45
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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ejemplo si pretendemos predecir el rendimientoacadeacutemico de un nintildeo (Cy) podemos hacerlo en
funcioacuten de una serie de comportamientos actua-les presentes en un test de inteligencia (Cx)
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-coniza que el comportamiento puede ser explica-do en funcioacuten de una serie de construcciones teoacute-ricas internas que conforman la estructura de lapersonalidad y que junto a una serie de dinamis-mos internos inconscientes determinan la con-ducta por lo que cualquier manifestacioacuten con-ductual seraacute entendida como una expresioacuten deuna condicioacuten interna de la persona (C = fP)
Desde el modelo meacutedico se trata de conocer laetiqueta o entidad nosoloacutegica aplicable a un de-
terminado sujeto que presenta un trastorno con-ductual con el supuesto de que eacuteste estaacute condicio-nado por la etiologiacutea de la determinada desviacioacutenconductual que se explora lo que por ende va adesembocar en el tipo de tratamiento a emplearEn efecto algunas de las posibles disfuncionesconductuales tienen una base bioloacutegica o neuro-loacutegica (como sucede por ejemplo en el caso dealgunos siacutendromes que producen deficiencia men-tal o en la demencia entre otros) y por tanto elmodelo meacutedico es perfectamente aceptable Noobstante generalizar esto a toda la psicopatolo-giacutea es como se sabe un enorme error conceptual
dado que los sistemas de clasificacioacuten psiquiaacutetri-cos no tienen una base etioloacutegica o causal Entodo caso el modelo meacutedico explica la conductaanormal partiendo de factores endoacutegenos o inter-nos bien bioloacutegicos bien intrapsiacutequicos Es decirla conducta es una funcioacuten de condiciones bioloacute-gicas (C = fO) o personales (C = fP)
El modelo conductual ha sufrido cambios im-portantes a lo largo de su historia comenzoacute porser un modelo radicalmente laquoexternalistaraquo (la con-ducta es una funcioacuten del estiacutemulo) pero ha idotornaacutendose en un modelo interactivo en el que laconducta y las variables de la persona y del am-
biente interaccionan reciacuteprocamente (Haynes yHeiby 2003) Asiacute su formulacioacuten actual postulaque el comportamiento se explica por transaccio-nes entre la propia conducta y variables de la per-sona y el ambiente es decir de C = fP times A Por
ejemplo el rendimiento escolar es el producto defactores personales del nintildeo (por ejemplo que no
haya desarrollado haacutebitos de estudio) en interac-cioacuten con variables del ambiente (por ejemplo te-ner una maestra que no refuerza sus conductas deestudio)
Desde el enfoque cognitivo a la evaluacioacuten psi-coloacutegica podemos hablar hoy en diacutea de un mo-delo en el cual la conducta es explicada a traveacutes deuna serie de procesos y estructuras mentales inter-nas por lo que muy sucintamente podriacuteamosdecir que la conducta es una funcioacuten del mundocognitivo de la persona de su forma de percibir elmundo de su mente y por tanto podriacuteamos for-mularlo asiacute C = fP Por ejemplo el comporta-
miento depresivo de un sujeto puede ser explica-do por percepciones distorsionadas
Finalmente el modelo construccionista presen-ta una visioacuten hermeneacuteutica y fenomenoloacutegica dela psicologiacutea en la que la construccioacuten de la reali-dad el conocimiento narrativo y las teoriacuteas de laaccioacuten intencional han soportado una forma dehacer evaluacioacuten orientacioacuten y terapia La basede este enfoque es un postulado ontoloacutegico deque no podemos tener acceso a la realidad y ensegundo lugar que el individuo crea y construyeactivamente su propia realidad Por tanto lo im-portante es evaluar las construcciones que utiliza
para describir el mundo cuaacutel es el significado queel sujeto asigna a siacute mismo a las otras personas yobjetos de su realidad etc y por tanto suponeuna versioacuten internalista en la que finalmente laC = fP
Conviene resaltar que en todos los modelos co-mentados el eacutenfasis en lo endoacutegeno-exoacutegeno serefiere fundamentalmente al peso de uno u otroen la explicacioacuten de la conducta actual Es decira la hora del anaacutelisis de la conducta actual delsujeto se echa mano bien de condiciones internasinferidas bien de condiciones externas observa-das los autores hacen escaso eacutenfasis en la geacutenesis
histoacuterica de las variables objeto de estudio Enmayor o menor medida los modelos que hemossituado en el polo endoacutegeno aceptan que las va-riables intrapsiacutequicas explicativas de la conductahan sido gestadas en la interaccioacuten del organismo
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40 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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bioloacutegico y el ambiente En definitiva nuestrosmodelos endoacutegenos estaacuten planteando la evalua-
cioacuten como el estudio de determinadas variablesintrapsiacutequicas personales o bioloacutegicas sin negar mdashdesde luegomdash que eacutestas en el momento de serevaluadas sean mdashen mayor o menor medidamdashproducto histoacuterico tanto del organismo en un sen-tido bioloacutegico como del ambiente y su interac-cioacuten
42 Clases de variables
Como ya hemos dicho en el apartado anterioruna derivacioacuten fundamental de la formulacioacuten
teoacuterica estriba en la clase de variable objeto deanaacutelisis en cada uno de los modelos En realidadcada uno de los modelos propone un conjunto devariables relevantes Asiacute desde el modelo del atri-buto se analizan variables intrapsiacutequicas obtenidasmediante procedimientos empiacutericos factoriales oracionales las cuales se supone estaacuten presentes entodos los sujetos (extraversioacuten dependencia inte-ligencia etc) Mediante el anaacutelisis de estos rasgosdimensiones o factores se pretende explicar o pre-decir el comportamiento del sujeto
Por otra parte desde el enfoque dinaacutemico seemprende el estudio de la estructura de la perso-
nalidad desde una perspectiva molar en funcioacutende los distintos conceptos psicodinaacutemicos talescomo la estructura del yo los mecanismos de de-fensa entre otros que forman parte de la teoriacuteapsicoanaliacutetica o de los dinamismos propuestos enel que los procesos inconscientes son relevantes
Por su parte el modelo meacutedico implica el estu-dio en cada sujeto a partir de sus manifestacionespsicopatoloacutegicas y coacutemo puede ser clasificado se-guacuten el cumplimiento de una serie de criterios quelo situacutean en una entidad nosoloacutegica consideradacomo laquoenfermedad mentalraquo (esquizofrenia tras-torno narcisista de la personalidad demencia
etc) yo en queacute medida presenta alteraciones bio-loacutegicas que subyacen a dichos trastornos (la enfer-medad de Alzheimer el siacutendrome de Down etc)
Desde el modelo conductual se emprende el es-tudio cientiacutefico del sujeto teniendo en cuenta sus
comportamientos motores cognitivos y psicofi-sioloacutegicos variables ambientales en interaccioacuten
con repertorios baacutesicos de conducta que se pos-tula han sido instaurados a traveacutes de la historiade aprendizaje del individuo
El modelo cognitivo enfatiza en la explicacioacutendel comportamiento el estudio de una serie de es-tructuras internas mentales (como la representa-cioacuten los almacenes de memoria las distintas fa-ses en el procesamiento de la informacioacuten etc)con especial hincapieacute en los procesos o estrategiascognitivas que median entre los estiacutemulos y lasrespuestas o ejecuciones del sujeto
Finalmente desde el modelo constructivista sepostulan un conjunto de variables internas como el
significado que el sujeto asigna a la realidad su for-ma de construir el mundo sus planes futuros etc
Vemos que cada modelo estaacute asociado con trestipos de factores de los hallados por Coan el fac-tor molar-molecular el mentalista-objetivo y ladimensioacuten maacutes relevante para nuestra disciplinaque ha derivado en una importante poleacutemica elidiograacutefico-nomoteacutetico A este uacuteltimo punto vol-veremos maacutes tarde
43 Meacutetodos baacutesicos y teacutecnicas
De entrada conviene realizar una serie de pre-cisiones conceptuales Como sentildealan los autoresuna variable nos dice poco si no se precisa de queacutemanera se da cuenta de ella Asiacute el meacutetodo deevaluacioacuten empleado es la forma de operacionali-zacioacuten de las variables objeto de estudio y portanto es de enorme importancia a la hora de en- juiciar un determinado modelo Ademaacutes debe-mos precisar queacute diferencias existen entre laquomeacuteto-doraquo y laquoteacutecnicasraquo Se entiende por meacutetodo aquellaviacutea o conjunto de procedimientos para llegar a lalaquoverdadraquo episteacutemica No es el momento ahora depararnos a especificar los distintos acercamientos
metodoloacutegicos en las ciencias naturales y socialesque por otra parte el lector debe conocer porotras disciplinas de la psicologiacutea Lo maacutes impor-tante es sentildealar que el meacutetodo hipoteacutetico-deduc-tivo es considerado como el meacutetodo cientiacutefico de
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la psicologiacutea Como sentildealan Marx y Hillix (1967)supone laquoel proceso por el cual toda ciencia avan-
zaraquo (p 19) Ya que consideramos la evaluacioacutencomo una subdisciplina de la psicologiacutea cientiacutefi-ca esto va a determinar como veremos maacutes ade-lante la exclusioacuten de alguno de los modelos rese-ntildeados Si bien es cierto que existen modelos en losque la investigacioacuten baacutesica ha sido inicialmenteinductivista (asiacute tanto el modelo del atributocomo el modelo conductista) a la hora de la apli-cacioacuten de todo este conocimiento el psicoacutelogoestaacute manejando una determinada teoriacutea y portanto estaacute utilizando mdashimpliacutecita o expliacutecitamen-temdash el meacutetodo hipoteacutetico-deductivo
Aclarado todo esto conviene ahora diferenciar
entre laquomeacutetodoraquo y laquoteacutecnicas metoacutedicasraquo Mientrasque el meacutetodo en la ciencia es prioritariamenteuno las teacutecnicas metoacutedicas son varias y suponenaquellas estrategias a traveacutes de las cuales se viabi-liza el meacutetodo o mejor dicho una de sus fasesconcretamente la de verificacioacuten de las hipoacutetesisformuladas Dos son las teacutecnicas metoacutedicas o meacute-todos (en plural) maacutes utilizados en psicologiacutea ypor ende en evaluacioacuten el meacutetodo observacionaly correlacional y el experimental Mientras que losmeacutetodos correlacionales tratan de detectar asocia-ciones entre variables que se encuentran en la si-tuacioacuten natural los meacutetodos experimentales pre-
tenden descubrir los efectos de una variable(llamada independiente) sobre otra (llamada de-pendiente) en la bien controlada situacioacuten del la-boratorio Hay que resaltar que tan cientiacutefico esuno como otro meacutetodo lo importante es tener encuenta que cualquier estrategia de investigacioacutenpuede ser integrada en uno de ambos Ya que todoesto es desarrollado en otras disciplinas metodoloacute-gicas baacutesicas no vamos a abundar maacutes en ello
Por uacuteltimo quisieacuteramos recordar que las teacutecni-cas como luego ampliaremos son aquellos proce-dimientos que permiten la obtencioacuten concreta deinformacioacuten y datos Ahora bien una erroacutenea
consideracioacuten ha llevado a suponer que todas lasteacutecnicas utilizadas en evaluacioacuten son tests psico-loacutegicos Eacutesta es la razoacuten por la que conviene efec-tuar una uacuteltima distincioacuten esta vez entre teacutecnicasy tests Cuando hablamos de teacutecnicas nos referi-
mos en palabras de Pelechano (1976) a laquoaquellaspruebas o procedimientos utilizados tanto en el
laboratorio como en el mundo social para la rea-lizacioacuten de un diagnoacutestico psicoloacutegico [mientrasque test implica] un instrumento sistemaacutetico y ti-pificado que compara la conducta de dos o maacutespersonasraquo (p 52) En definitiva los tests son teacutec-nicas o instrumentos de evaluacioacuten tipificados yestadrizados (veacutease capiacutetulo 4)
Partiendo de estos conceptos diferencialesanalicemos los modelos propuestos En primerlugar hay que sentildealar que tanto el modelo delatributo como el meacutedico el conductual o el cog-nitivo utilizan expliacutecita o impliacutecitamente el meacuteto-do hipoteacutetico-deductivo La diferencia en lo fun-
damental reside en que mientras que los dosprimeros lo hacen en su vertiente correlacional elmodelo meacutedico conductual y el cognitivo utilizantambieacuten la experimentacioacuten como meacutetodo de in-dagacioacuten baacutesico
Por otro lado el modelo del atributo empleafundamentalmente tests y teacutecnicas en la recogidade informacioacuten para la contrastacioacuten de las hipoacute-tesis de partida Es decir emplea procedimientostipificados construidos mediante criterios racio-nales empiacutericos o factoriales en la medicioacuten derasgos factores o dimensiones A traveacutes de la ma-yoriacutea de tales pruebas se pretende conocer la po-
sicioacuten relativa que el sujeto tiene en el atributo aexamen con referencia a un grupo normativo
Con respecto al modelo dinaacutemico como sesabe ha basado sus supuestos teoacutericos en el meacute-todo cliacutenico a partir de observaciones cualitativasSin embargo maacutes recientemente han sido elabo-radas teacutecnicas de evaluacioacuten con el fin de obtenerprocedimientos independientes en la verificacioacutende las hipoacutetesis psicodinaacutemicas Asiacute que el mode-lo dinaacutemico yo psicoanaliacutetico ha dado lugar a lasmuy conocidas teacutecnicas proyectivas
Por lo que se refiere al modelo meacutedico eacuteste sebasa en la clasificacioacuten de un sujeto en una cate-
goriacutea diagnoacutestica procedente de un sistema clasi-ficatorio Tales sistemas son categoriales (no di-mensionales) en el sentido de que cuando unapersona cumple una serie de criterios del sistemaclasificatorio de referencia entonces es incluido
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en esa determinada categoriacutea Sin embargo elmodelo meacutedico tambieacuten cuenta con teacutecnicas de
evaluacioacuten (generalmente escalas de apreciacioacuten)teacutecnicas que pueden haber sido estandarizadas ypor tanto dar lugar a puntuaciones diferencialesy dimensionales Por ejemplo el diagnoacutestico delaquodepresioacuten mayorraquo es asignado a un sujeto sicumple una serie de caracteriacutesticas Tambieacuten eldiagnoacutestico puede completarse evaluando al suje-to con escalas de evaluacioacuten de la depresioacuten quenos permiten comparar a un sujeto en la dimen-sioacuten de depresioacuten con otros sujetos
Por su parte desde el modelo conductual se tra-ta de realizar un anaacutelisis funcional entre variablesambientales y la conducta por la que se consulta
mediante teacutecnicas de observacioacuten de autoinfor-me o instrumentos psicofisioloacutegicos asiacute comotambieacuten la relacioacuten entre esa conducta y otras va-riables que desde la persona pueden estar expli-cando esa conducta objeto de estudio La verifi-cacioacuten de tal anaacutelisis se obtiene mediante lacomprobacioacuten de los cambios producidos en lasconductas objeto de estudio despueacutes de aplicarun determinado tratamiento a traveacutes del cual sepretende manipular las variables relevantes fun-cionalmente relacionadas con esas conductasbien ambientales bien personales
La aproximacioacuten cognitiva utiliza muy diversas
teacutecnicas de indagacioacuten como los autoinformesque el sujeto emite cuando estaacute realizando tareascognitivas (por ejemplo pensamientos en vozalta) que a su vez dan pie a un registro de losaciertos errores tiempos de latencia o inclusolas respuestas fisioloacutegicas que se producen en eldesempentildeo de dichas tareas
Finalmente el modelo construccionista en unprincipio rechazoacute la utilizacioacuten del meacutetodo cien-tiacutefico (propio del positivismo loacutegico) y se propusouna aproximacioacuten comprehensivista y fenomeno-loacutegica en la indagacioacuten del concepto de siacute mismoy otros conceptos idiograacuteficos de un alto nivel de
inferencia Sin embargo tambieacuten en este caso enlos uacuteltimos antildeos han sido elaborados meacutetodoscualitativos (con una relativa tipificacioacuten) quecomo la autobiografiacutea los tests de evaluacioacuten deconstructos personales la utilizacioacuten de docu-
mentos personales (por ejemplo diarios) en laindagacioacuten del significado o de planes del futuro
u otros meacutetodos subjetivos han dado lugar a unaimportante tecnologiacutea evaluativa (Freixas 2003)
Vemos pues que de entre distintas estrategias yteacutecnicas utilizadas por nuestros modelos se plan-tea una importante alternativa ya hallada empiacute-ricamente por Coan entre lo cuantitativo y locualitativo A ello nos referimos en el siguienteapartado
44 Niveles de inferencia
El modelo teoacuterico del que se parta no soacutelo va
a influir en las teacutecnicas a utilizar en la recogida deinformacioacuten sobre el sujeto sino tambieacuten en elnivel de inferencia que se efectuacutee sobre las con-ductas registradas y esto sea cual fuere el instru-mento elegido
A partir de los trabajos de Sundberg Tyler yTaplin (1973) pueden establecerse cuatro nivelesde inferencia en la consideracioacuten de las respuestasque un sujeto emite ante cualquier dispositivo deevaluacioacuten
1 Desde un primer nivel de inferencia (nivell) la conducta del sujeto es entendida
como muestra del comportamiento que sepretende evaluar Si adoptamos este nivellos tests serviriacutean para recoger una mues-tra del funcionamiento conductual habi-tual del sujeto Se entiende que lo que nosdebe preocupar es que sea una muestra re-presentativa de lo que ocurre en la vidacotidiana (en las aacutereas evaluadas) Comovemos esta consideracioacuten implica un miacute-nimo nivel de inferencia Asiacute por ejemplosi a lo largo de 15 diacuteas se registra que unnintildeo moja la cama todas las noches con-cluiremos que eacutesa es la ocurrencia habitual
de esa conducta y estaremos utilizando unnivel de inferencia I
2 Un segundo nivel de inferencia (nivel II) esaquel que se apoya en un supuesto de rela-cioacuten o correlato por el cual lo evaluado pu-
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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Conceptos y modelos baacutesicos 45
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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40 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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bioloacutegico y el ambiente En definitiva nuestrosmodelos endoacutegenos estaacuten planteando la evalua-
cioacuten como el estudio de determinadas variablesintrapsiacutequicas personales o bioloacutegicas sin negar mdashdesde luegomdash que eacutestas en el momento de serevaluadas sean mdashen mayor o menor medidamdashproducto histoacuterico tanto del organismo en un sen-tido bioloacutegico como del ambiente y su interac-cioacuten
42 Clases de variables
Como ya hemos dicho en el apartado anterioruna derivacioacuten fundamental de la formulacioacuten
teoacuterica estriba en la clase de variable objeto deanaacutelisis en cada uno de los modelos En realidadcada uno de los modelos propone un conjunto devariables relevantes Asiacute desde el modelo del atri-buto se analizan variables intrapsiacutequicas obtenidasmediante procedimientos empiacutericos factoriales oracionales las cuales se supone estaacuten presentes entodos los sujetos (extraversioacuten dependencia inte-ligencia etc) Mediante el anaacutelisis de estos rasgosdimensiones o factores se pretende explicar o pre-decir el comportamiento del sujeto
Por otra parte desde el enfoque dinaacutemico seemprende el estudio de la estructura de la perso-
nalidad desde una perspectiva molar en funcioacutende los distintos conceptos psicodinaacutemicos talescomo la estructura del yo los mecanismos de de-fensa entre otros que forman parte de la teoriacuteapsicoanaliacutetica o de los dinamismos propuestos enel que los procesos inconscientes son relevantes
Por su parte el modelo meacutedico implica el estu-dio en cada sujeto a partir de sus manifestacionespsicopatoloacutegicas y coacutemo puede ser clasificado se-guacuten el cumplimiento de una serie de criterios quelo situacutean en una entidad nosoloacutegica consideradacomo laquoenfermedad mentalraquo (esquizofrenia tras-torno narcisista de la personalidad demencia
etc) yo en queacute medida presenta alteraciones bio-loacutegicas que subyacen a dichos trastornos (la enfer-medad de Alzheimer el siacutendrome de Down etc)
Desde el modelo conductual se emprende el es-tudio cientiacutefico del sujeto teniendo en cuenta sus
comportamientos motores cognitivos y psicofi-sioloacutegicos variables ambientales en interaccioacuten
con repertorios baacutesicos de conducta que se pos-tula han sido instaurados a traveacutes de la historiade aprendizaje del individuo
El modelo cognitivo enfatiza en la explicacioacutendel comportamiento el estudio de una serie de es-tructuras internas mentales (como la representa-cioacuten los almacenes de memoria las distintas fa-ses en el procesamiento de la informacioacuten etc)con especial hincapieacute en los procesos o estrategiascognitivas que median entre los estiacutemulos y lasrespuestas o ejecuciones del sujeto
Finalmente desde el modelo constructivista sepostulan un conjunto de variables internas como el
significado que el sujeto asigna a la realidad su for-ma de construir el mundo sus planes futuros etc
Vemos que cada modelo estaacute asociado con trestipos de factores de los hallados por Coan el fac-tor molar-molecular el mentalista-objetivo y ladimensioacuten maacutes relevante para nuestra disciplinaque ha derivado en una importante poleacutemica elidiograacutefico-nomoteacutetico A este uacuteltimo punto vol-veremos maacutes tarde
43 Meacutetodos baacutesicos y teacutecnicas
De entrada conviene realizar una serie de pre-cisiones conceptuales Como sentildealan los autoresuna variable nos dice poco si no se precisa de queacutemanera se da cuenta de ella Asiacute el meacutetodo deevaluacioacuten empleado es la forma de operacionali-zacioacuten de las variables objeto de estudio y portanto es de enorme importancia a la hora de en- juiciar un determinado modelo Ademaacutes debe-mos precisar queacute diferencias existen entre laquomeacuteto-doraquo y laquoteacutecnicasraquo Se entiende por meacutetodo aquellaviacutea o conjunto de procedimientos para llegar a lalaquoverdadraquo episteacutemica No es el momento ahora depararnos a especificar los distintos acercamientos
metodoloacutegicos en las ciencias naturales y socialesque por otra parte el lector debe conocer porotras disciplinas de la psicologiacutea Lo maacutes impor-tante es sentildealar que el meacutetodo hipoteacutetico-deduc-tivo es considerado como el meacutetodo cientiacutefico de
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Conceptos y modelos baacutesicos 41
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la psicologiacutea Como sentildealan Marx y Hillix (1967)supone laquoel proceso por el cual toda ciencia avan-
zaraquo (p 19) Ya que consideramos la evaluacioacutencomo una subdisciplina de la psicologiacutea cientiacutefi-ca esto va a determinar como veremos maacutes ade-lante la exclusioacuten de alguno de los modelos rese-ntildeados Si bien es cierto que existen modelos en losque la investigacioacuten baacutesica ha sido inicialmenteinductivista (asiacute tanto el modelo del atributocomo el modelo conductista) a la hora de la apli-cacioacuten de todo este conocimiento el psicoacutelogoestaacute manejando una determinada teoriacutea y portanto estaacute utilizando mdashimpliacutecita o expliacutecitamen-temdash el meacutetodo hipoteacutetico-deductivo
Aclarado todo esto conviene ahora diferenciar
entre laquomeacutetodoraquo y laquoteacutecnicas metoacutedicasraquo Mientrasque el meacutetodo en la ciencia es prioritariamenteuno las teacutecnicas metoacutedicas son varias y suponenaquellas estrategias a traveacutes de las cuales se viabi-liza el meacutetodo o mejor dicho una de sus fasesconcretamente la de verificacioacuten de las hipoacutetesisformuladas Dos son las teacutecnicas metoacutedicas o meacute-todos (en plural) maacutes utilizados en psicologiacutea ypor ende en evaluacioacuten el meacutetodo observacionaly correlacional y el experimental Mientras que losmeacutetodos correlacionales tratan de detectar asocia-ciones entre variables que se encuentran en la si-tuacioacuten natural los meacutetodos experimentales pre-
tenden descubrir los efectos de una variable(llamada independiente) sobre otra (llamada de-pendiente) en la bien controlada situacioacuten del la-boratorio Hay que resaltar que tan cientiacutefico esuno como otro meacutetodo lo importante es tener encuenta que cualquier estrategia de investigacioacutenpuede ser integrada en uno de ambos Ya que todoesto es desarrollado en otras disciplinas metodoloacute-gicas baacutesicas no vamos a abundar maacutes en ello
Por uacuteltimo quisieacuteramos recordar que las teacutecni-cas como luego ampliaremos son aquellos proce-dimientos que permiten la obtencioacuten concreta deinformacioacuten y datos Ahora bien una erroacutenea
consideracioacuten ha llevado a suponer que todas lasteacutecnicas utilizadas en evaluacioacuten son tests psico-loacutegicos Eacutesta es la razoacuten por la que conviene efec-tuar una uacuteltima distincioacuten esta vez entre teacutecnicasy tests Cuando hablamos de teacutecnicas nos referi-
mos en palabras de Pelechano (1976) a laquoaquellaspruebas o procedimientos utilizados tanto en el
laboratorio como en el mundo social para la rea-lizacioacuten de un diagnoacutestico psicoloacutegico [mientrasque test implica] un instrumento sistemaacutetico y ti-pificado que compara la conducta de dos o maacutespersonasraquo (p 52) En definitiva los tests son teacutec-nicas o instrumentos de evaluacioacuten tipificados yestadrizados (veacutease capiacutetulo 4)
Partiendo de estos conceptos diferencialesanalicemos los modelos propuestos En primerlugar hay que sentildealar que tanto el modelo delatributo como el meacutedico el conductual o el cog-nitivo utilizan expliacutecita o impliacutecitamente el meacuteto-do hipoteacutetico-deductivo La diferencia en lo fun-
damental reside en que mientras que los dosprimeros lo hacen en su vertiente correlacional elmodelo meacutedico conductual y el cognitivo utilizantambieacuten la experimentacioacuten como meacutetodo de in-dagacioacuten baacutesico
Por otro lado el modelo del atributo empleafundamentalmente tests y teacutecnicas en la recogidade informacioacuten para la contrastacioacuten de las hipoacute-tesis de partida Es decir emplea procedimientostipificados construidos mediante criterios racio-nales empiacutericos o factoriales en la medicioacuten derasgos factores o dimensiones A traveacutes de la ma-yoriacutea de tales pruebas se pretende conocer la po-
sicioacuten relativa que el sujeto tiene en el atributo aexamen con referencia a un grupo normativo
Con respecto al modelo dinaacutemico como sesabe ha basado sus supuestos teoacutericos en el meacute-todo cliacutenico a partir de observaciones cualitativasSin embargo maacutes recientemente han sido elabo-radas teacutecnicas de evaluacioacuten con el fin de obtenerprocedimientos independientes en la verificacioacutende las hipoacutetesis psicodinaacutemicas Asiacute que el mode-lo dinaacutemico yo psicoanaliacutetico ha dado lugar a lasmuy conocidas teacutecnicas proyectivas
Por lo que se refiere al modelo meacutedico eacuteste sebasa en la clasificacioacuten de un sujeto en una cate-
goriacutea diagnoacutestica procedente de un sistema clasi-ficatorio Tales sistemas son categoriales (no di-mensionales) en el sentido de que cuando unapersona cumple una serie de criterios del sistemaclasificatorio de referencia entonces es incluido
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42 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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en esa determinada categoriacutea Sin embargo elmodelo meacutedico tambieacuten cuenta con teacutecnicas de
evaluacioacuten (generalmente escalas de apreciacioacuten)teacutecnicas que pueden haber sido estandarizadas ypor tanto dar lugar a puntuaciones diferencialesy dimensionales Por ejemplo el diagnoacutestico delaquodepresioacuten mayorraquo es asignado a un sujeto sicumple una serie de caracteriacutesticas Tambieacuten eldiagnoacutestico puede completarse evaluando al suje-to con escalas de evaluacioacuten de la depresioacuten quenos permiten comparar a un sujeto en la dimen-sioacuten de depresioacuten con otros sujetos
Por su parte desde el modelo conductual se tra-ta de realizar un anaacutelisis funcional entre variablesambientales y la conducta por la que se consulta
mediante teacutecnicas de observacioacuten de autoinfor-me o instrumentos psicofisioloacutegicos asiacute comotambieacuten la relacioacuten entre esa conducta y otras va-riables que desde la persona pueden estar expli-cando esa conducta objeto de estudio La verifi-cacioacuten de tal anaacutelisis se obtiene mediante lacomprobacioacuten de los cambios producidos en lasconductas objeto de estudio despueacutes de aplicarun determinado tratamiento a traveacutes del cual sepretende manipular las variables relevantes fun-cionalmente relacionadas con esas conductasbien ambientales bien personales
La aproximacioacuten cognitiva utiliza muy diversas
teacutecnicas de indagacioacuten como los autoinformesque el sujeto emite cuando estaacute realizando tareascognitivas (por ejemplo pensamientos en vozalta) que a su vez dan pie a un registro de losaciertos errores tiempos de latencia o inclusolas respuestas fisioloacutegicas que se producen en eldesempentildeo de dichas tareas
Finalmente el modelo construccionista en unprincipio rechazoacute la utilizacioacuten del meacutetodo cien-tiacutefico (propio del positivismo loacutegico) y se propusouna aproximacioacuten comprehensivista y fenomeno-loacutegica en la indagacioacuten del concepto de siacute mismoy otros conceptos idiograacuteficos de un alto nivel de
inferencia Sin embargo tambieacuten en este caso enlos uacuteltimos antildeos han sido elaborados meacutetodoscualitativos (con una relativa tipificacioacuten) quecomo la autobiografiacutea los tests de evaluacioacuten deconstructos personales la utilizacioacuten de docu-
mentos personales (por ejemplo diarios) en laindagacioacuten del significado o de planes del futuro
u otros meacutetodos subjetivos han dado lugar a unaimportante tecnologiacutea evaluativa (Freixas 2003)
Vemos pues que de entre distintas estrategias yteacutecnicas utilizadas por nuestros modelos se plan-tea una importante alternativa ya hallada empiacute-ricamente por Coan entre lo cuantitativo y locualitativo A ello nos referimos en el siguienteapartado
44 Niveles de inferencia
El modelo teoacuterico del que se parta no soacutelo va
a influir en las teacutecnicas a utilizar en la recogida deinformacioacuten sobre el sujeto sino tambieacuten en elnivel de inferencia que se efectuacutee sobre las con-ductas registradas y esto sea cual fuere el instru-mento elegido
A partir de los trabajos de Sundberg Tyler yTaplin (1973) pueden establecerse cuatro nivelesde inferencia en la consideracioacuten de las respuestasque un sujeto emite ante cualquier dispositivo deevaluacioacuten
1 Desde un primer nivel de inferencia (nivell) la conducta del sujeto es entendida
como muestra del comportamiento que sepretende evaluar Si adoptamos este nivellos tests serviriacutean para recoger una mues-tra del funcionamiento conductual habi-tual del sujeto Se entiende que lo que nosdebe preocupar es que sea una muestra re-presentativa de lo que ocurre en la vidacotidiana (en las aacutereas evaluadas) Comovemos esta consideracioacuten implica un miacute-nimo nivel de inferencia Asiacute por ejemplosi a lo largo de 15 diacuteas se registra que unnintildeo moja la cama todas las noches con-cluiremos que eacutesa es la ocurrencia habitual
de esa conducta y estaremos utilizando unnivel de inferencia I
2 Un segundo nivel de inferencia (nivel II) esaquel que se apoya en un supuesto de rela-cioacuten o correlato por el cual lo evaluado pu-
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Conceptos y modelos baacutesicos 43
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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la psicologiacutea Como sentildealan Marx y Hillix (1967)supone laquoel proceso por el cual toda ciencia avan-
zaraquo (p 19) Ya que consideramos la evaluacioacutencomo una subdisciplina de la psicologiacutea cientiacutefi-ca esto va a determinar como veremos maacutes ade-lante la exclusioacuten de alguno de los modelos rese-ntildeados Si bien es cierto que existen modelos en losque la investigacioacuten baacutesica ha sido inicialmenteinductivista (asiacute tanto el modelo del atributocomo el modelo conductista) a la hora de la apli-cacioacuten de todo este conocimiento el psicoacutelogoestaacute manejando una determinada teoriacutea y portanto estaacute utilizando mdashimpliacutecita o expliacutecitamen-temdash el meacutetodo hipoteacutetico-deductivo
Aclarado todo esto conviene ahora diferenciar
entre laquomeacutetodoraquo y laquoteacutecnicas metoacutedicasraquo Mientrasque el meacutetodo en la ciencia es prioritariamenteuno las teacutecnicas metoacutedicas son varias y suponenaquellas estrategias a traveacutes de las cuales se viabi-liza el meacutetodo o mejor dicho una de sus fasesconcretamente la de verificacioacuten de las hipoacutetesisformuladas Dos son las teacutecnicas metoacutedicas o meacute-todos (en plural) maacutes utilizados en psicologiacutea ypor ende en evaluacioacuten el meacutetodo observacionaly correlacional y el experimental Mientras que losmeacutetodos correlacionales tratan de detectar asocia-ciones entre variables que se encuentran en la si-tuacioacuten natural los meacutetodos experimentales pre-
tenden descubrir los efectos de una variable(llamada independiente) sobre otra (llamada de-pendiente) en la bien controlada situacioacuten del la-boratorio Hay que resaltar que tan cientiacutefico esuno como otro meacutetodo lo importante es tener encuenta que cualquier estrategia de investigacioacutenpuede ser integrada en uno de ambos Ya que todoesto es desarrollado en otras disciplinas metodoloacute-gicas baacutesicas no vamos a abundar maacutes en ello
Por uacuteltimo quisieacuteramos recordar que las teacutecni-cas como luego ampliaremos son aquellos proce-dimientos que permiten la obtencioacuten concreta deinformacioacuten y datos Ahora bien una erroacutenea
consideracioacuten ha llevado a suponer que todas lasteacutecnicas utilizadas en evaluacioacuten son tests psico-loacutegicos Eacutesta es la razoacuten por la que conviene efec-tuar una uacuteltima distincioacuten esta vez entre teacutecnicasy tests Cuando hablamos de teacutecnicas nos referi-
mos en palabras de Pelechano (1976) a laquoaquellaspruebas o procedimientos utilizados tanto en el
laboratorio como en el mundo social para la rea-lizacioacuten de un diagnoacutestico psicoloacutegico [mientrasque test implica] un instrumento sistemaacutetico y ti-pificado que compara la conducta de dos o maacutespersonasraquo (p 52) En definitiva los tests son teacutec-nicas o instrumentos de evaluacioacuten tipificados yestadrizados (veacutease capiacutetulo 4)
Partiendo de estos conceptos diferencialesanalicemos los modelos propuestos En primerlugar hay que sentildealar que tanto el modelo delatributo como el meacutedico el conductual o el cog-nitivo utilizan expliacutecita o impliacutecitamente el meacuteto-do hipoteacutetico-deductivo La diferencia en lo fun-
damental reside en que mientras que los dosprimeros lo hacen en su vertiente correlacional elmodelo meacutedico conductual y el cognitivo utilizantambieacuten la experimentacioacuten como meacutetodo de in-dagacioacuten baacutesico
Por otro lado el modelo del atributo empleafundamentalmente tests y teacutecnicas en la recogidade informacioacuten para la contrastacioacuten de las hipoacute-tesis de partida Es decir emplea procedimientostipificados construidos mediante criterios racio-nales empiacutericos o factoriales en la medicioacuten derasgos factores o dimensiones A traveacutes de la ma-yoriacutea de tales pruebas se pretende conocer la po-
sicioacuten relativa que el sujeto tiene en el atributo aexamen con referencia a un grupo normativo
Con respecto al modelo dinaacutemico como sesabe ha basado sus supuestos teoacutericos en el meacute-todo cliacutenico a partir de observaciones cualitativasSin embargo maacutes recientemente han sido elabo-radas teacutecnicas de evaluacioacuten con el fin de obtenerprocedimientos independientes en la verificacioacutende las hipoacutetesis psicodinaacutemicas Asiacute que el mode-lo dinaacutemico yo psicoanaliacutetico ha dado lugar a lasmuy conocidas teacutecnicas proyectivas
Por lo que se refiere al modelo meacutedico eacuteste sebasa en la clasificacioacuten de un sujeto en una cate-
goriacutea diagnoacutestica procedente de un sistema clasi-ficatorio Tales sistemas son categoriales (no di-mensionales) en el sentido de que cuando unapersona cumple una serie de criterios del sistemaclasificatorio de referencia entonces es incluido
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42 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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en esa determinada categoriacutea Sin embargo elmodelo meacutedico tambieacuten cuenta con teacutecnicas de
evaluacioacuten (generalmente escalas de apreciacioacuten)teacutecnicas que pueden haber sido estandarizadas ypor tanto dar lugar a puntuaciones diferencialesy dimensionales Por ejemplo el diagnoacutestico delaquodepresioacuten mayorraquo es asignado a un sujeto sicumple una serie de caracteriacutesticas Tambieacuten eldiagnoacutestico puede completarse evaluando al suje-to con escalas de evaluacioacuten de la depresioacuten quenos permiten comparar a un sujeto en la dimen-sioacuten de depresioacuten con otros sujetos
Por su parte desde el modelo conductual se tra-ta de realizar un anaacutelisis funcional entre variablesambientales y la conducta por la que se consulta
mediante teacutecnicas de observacioacuten de autoinfor-me o instrumentos psicofisioloacutegicos asiacute comotambieacuten la relacioacuten entre esa conducta y otras va-riables que desde la persona pueden estar expli-cando esa conducta objeto de estudio La verifi-cacioacuten de tal anaacutelisis se obtiene mediante lacomprobacioacuten de los cambios producidos en lasconductas objeto de estudio despueacutes de aplicarun determinado tratamiento a traveacutes del cual sepretende manipular las variables relevantes fun-cionalmente relacionadas con esas conductasbien ambientales bien personales
La aproximacioacuten cognitiva utiliza muy diversas
teacutecnicas de indagacioacuten como los autoinformesque el sujeto emite cuando estaacute realizando tareascognitivas (por ejemplo pensamientos en vozalta) que a su vez dan pie a un registro de losaciertos errores tiempos de latencia o inclusolas respuestas fisioloacutegicas que se producen en eldesempentildeo de dichas tareas
Finalmente el modelo construccionista en unprincipio rechazoacute la utilizacioacuten del meacutetodo cien-tiacutefico (propio del positivismo loacutegico) y se propusouna aproximacioacuten comprehensivista y fenomeno-loacutegica en la indagacioacuten del concepto de siacute mismoy otros conceptos idiograacuteficos de un alto nivel de
inferencia Sin embargo tambieacuten en este caso enlos uacuteltimos antildeos han sido elaborados meacutetodoscualitativos (con una relativa tipificacioacuten) quecomo la autobiografiacutea los tests de evaluacioacuten deconstructos personales la utilizacioacuten de docu-
mentos personales (por ejemplo diarios) en laindagacioacuten del significado o de planes del futuro
u otros meacutetodos subjetivos han dado lugar a unaimportante tecnologiacutea evaluativa (Freixas 2003)
Vemos pues que de entre distintas estrategias yteacutecnicas utilizadas por nuestros modelos se plan-tea una importante alternativa ya hallada empiacute-ricamente por Coan entre lo cuantitativo y locualitativo A ello nos referimos en el siguienteapartado
44 Niveles de inferencia
El modelo teoacuterico del que se parta no soacutelo va
a influir en las teacutecnicas a utilizar en la recogida deinformacioacuten sobre el sujeto sino tambieacuten en elnivel de inferencia que se efectuacutee sobre las con-ductas registradas y esto sea cual fuere el instru-mento elegido
A partir de los trabajos de Sundberg Tyler yTaplin (1973) pueden establecerse cuatro nivelesde inferencia en la consideracioacuten de las respuestasque un sujeto emite ante cualquier dispositivo deevaluacioacuten
1 Desde un primer nivel de inferencia (nivell) la conducta del sujeto es entendida
como muestra del comportamiento que sepretende evaluar Si adoptamos este nivellos tests serviriacutean para recoger una mues-tra del funcionamiento conductual habi-tual del sujeto Se entiende que lo que nosdebe preocupar es que sea una muestra re-presentativa de lo que ocurre en la vidacotidiana (en las aacutereas evaluadas) Comovemos esta consideracioacuten implica un miacute-nimo nivel de inferencia Asiacute por ejemplosi a lo largo de 15 diacuteas se registra que unnintildeo moja la cama todas las noches con-cluiremos que eacutesa es la ocurrencia habitual
de esa conducta y estaremos utilizando unnivel de inferencia I
2 Un segundo nivel de inferencia (nivel II) esaquel que se apoya en un supuesto de rela-cioacuten o correlato por el cual lo evaluado pu-
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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Conceptos y modelos baacutesicos 45
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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Conceptos y modelos baacutesicos 55
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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en esa determinada categoriacutea Sin embargo elmodelo meacutedico tambieacuten cuenta con teacutecnicas de
evaluacioacuten (generalmente escalas de apreciacioacuten)teacutecnicas que pueden haber sido estandarizadas ypor tanto dar lugar a puntuaciones diferencialesy dimensionales Por ejemplo el diagnoacutestico delaquodepresioacuten mayorraquo es asignado a un sujeto sicumple una serie de caracteriacutesticas Tambieacuten eldiagnoacutestico puede completarse evaluando al suje-to con escalas de evaluacioacuten de la depresioacuten quenos permiten comparar a un sujeto en la dimen-sioacuten de depresioacuten con otros sujetos
Por su parte desde el modelo conductual se tra-ta de realizar un anaacutelisis funcional entre variablesambientales y la conducta por la que se consulta
mediante teacutecnicas de observacioacuten de autoinfor-me o instrumentos psicofisioloacutegicos asiacute comotambieacuten la relacioacuten entre esa conducta y otras va-riables que desde la persona pueden estar expli-cando esa conducta objeto de estudio La verifi-cacioacuten de tal anaacutelisis se obtiene mediante lacomprobacioacuten de los cambios producidos en lasconductas objeto de estudio despueacutes de aplicarun determinado tratamiento a traveacutes del cual sepretende manipular las variables relevantes fun-cionalmente relacionadas con esas conductasbien ambientales bien personales
La aproximacioacuten cognitiva utiliza muy diversas
teacutecnicas de indagacioacuten como los autoinformesque el sujeto emite cuando estaacute realizando tareascognitivas (por ejemplo pensamientos en vozalta) que a su vez dan pie a un registro de losaciertos errores tiempos de latencia o inclusolas respuestas fisioloacutegicas que se producen en eldesempentildeo de dichas tareas
Finalmente el modelo construccionista en unprincipio rechazoacute la utilizacioacuten del meacutetodo cien-tiacutefico (propio del positivismo loacutegico) y se propusouna aproximacioacuten comprehensivista y fenomeno-loacutegica en la indagacioacuten del concepto de siacute mismoy otros conceptos idiograacuteficos de un alto nivel de
inferencia Sin embargo tambieacuten en este caso enlos uacuteltimos antildeos han sido elaborados meacutetodoscualitativos (con una relativa tipificacioacuten) quecomo la autobiografiacutea los tests de evaluacioacuten deconstructos personales la utilizacioacuten de docu-
mentos personales (por ejemplo diarios) en laindagacioacuten del significado o de planes del futuro
u otros meacutetodos subjetivos han dado lugar a unaimportante tecnologiacutea evaluativa (Freixas 2003)
Vemos pues que de entre distintas estrategias yteacutecnicas utilizadas por nuestros modelos se plan-tea una importante alternativa ya hallada empiacute-ricamente por Coan entre lo cuantitativo y locualitativo A ello nos referimos en el siguienteapartado
44 Niveles de inferencia
El modelo teoacuterico del que se parta no soacutelo va
a influir en las teacutecnicas a utilizar en la recogida deinformacioacuten sobre el sujeto sino tambieacuten en elnivel de inferencia que se efectuacutee sobre las con-ductas registradas y esto sea cual fuere el instru-mento elegido
A partir de los trabajos de Sundberg Tyler yTaplin (1973) pueden establecerse cuatro nivelesde inferencia en la consideracioacuten de las respuestasque un sujeto emite ante cualquier dispositivo deevaluacioacuten
1 Desde un primer nivel de inferencia (nivell) la conducta del sujeto es entendida
como muestra del comportamiento que sepretende evaluar Si adoptamos este nivellos tests serviriacutean para recoger una mues-tra del funcionamiento conductual habi-tual del sujeto Se entiende que lo que nosdebe preocupar es que sea una muestra re-presentativa de lo que ocurre en la vidacotidiana (en las aacutereas evaluadas) Comovemos esta consideracioacuten implica un miacute-nimo nivel de inferencia Asiacute por ejemplosi a lo largo de 15 diacuteas se registra que unnintildeo moja la cama todas las noches con-cluiremos que eacutesa es la ocurrencia habitual
de esa conducta y estaremos utilizando unnivel de inferencia I
2 Un segundo nivel de inferencia (nivel II) esaquel que se apoya en un supuesto de rela-cioacuten o correlato por el cual lo evaluado pu-
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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Conceptos y modelos baacutesicos 47
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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diera asociarse con otras conductas Asiacute siun cliente con retardo psicomotor infor-
ma estar triste comer escasamente sentir-se triste tener dificultades para la atencioacuteny concentracioacuten pensar que la vida nomerece la pena el psicoacutelogo probablemen-te inferiraacute que estaacute deprimido el teacuterminolaquodepresioacutenraquo es usado para denominar unconjunto de conductas que se ven asocia-das y que suponen todas ellas un correla-to de las conductas problema
3 Pero en funcioacuten de ese mismo supuesto derelacioacuten un paso maacutes y por tanto un ma-yor nivel de inferencia (nivel III) lo obten-dremos si ese conjunto de conductas que
covariacutean y a las que llamamos depresioacutense convierten en una entidad explicativa esdecir la persona tiene retardo psicomotor
porque estaacute deprimida En otras palabrasel retardo psicomotor se convierte en unsigno de la existencia de un constructo hi-
poteacutetico o estado interno que implica unaetiologiacutea o condicioacuten causal de la respues-ta evaluada con base intrapsiacutequica Estaconsideracioacuten implica un tercer nivel deinferencia ya que se interpreta que lasconductas del sujeto son la expresioacuten de laexistencia de un atributo subyacente en eacutel
4 Por uacuteltimo auacuten puede darse un cuarto ni-vel de inferencia (nivel IV) que difiere delnivel III en la integracioacuten del concepto in-ferido en una completa teoriacutea Asiacute comosentildealan Bernstein y Nietzel (1980) cuandoun sujeto comete un intento de suicidio yde ello se infiere que laquolos impulsos tanaacuteti-cos los ha dirigido contra siacute mismo y quecon ello refleja una serie de conflictos in-trapsiacutequicosraquo etc estamos realizandouna explicacioacuten especulativa sobre la con-ducta del sujeto a partir de una teoriacutea con-creta del psiquismo que aplicamos al suje-
to y sus conductas
Analizando el nivel de inferencia de nuestrosseis modelos podemos comenzar diciendo quetodos los modelos utilizan en un primer momen-
to un nivel tipo I Es decir si tras observar siste-maacuteticamente los comportamientos de un sujeto
describimos que eacuteste saca malas notas se sientetriste desobedece en clase estamos utilizando unnivel de inferencia tipo I Asiacute tambieacuten en todoslos modelos existen inferencias tipo II en el mo-mento en el que agrupamos comportamientos enclases de comportamientos Sin embargo tanto elmodelo del atributo como el meacutedico dinaacutemico ycognitivo utilizaraacuten niveles de inferencia III cuan-do traten de explicar el comportamiento del suje-to a traveacutes de un constructo por ejemplo deci-mos que se siente triste porque padece unadepresioacuten mayor o que es tiacutemido porque es intro-vertido o que su comportamiento paranoide se
debe a que utiliza mecanismos de defensa proyec-tivos Desde el modelo conductual las inferenciasque el evaluador realiza a partir de las respuestasde los sujetos pueden ser tambieacuten de nivel IIIcuando se hipotetiza que un comportamientoproblemaacutetico se debe a una variable personal porejemplo que la depresioacuten mayor que presenta unapersona se debe a que eacutesta tiene un deacuteficit en ha-bilidades sociales la cuestioacuten maacutes importante esque desde el modelo conductual se mantendraacute esesupuesto de relacioacuten funcional hasta que se con-traste mediante meacutetodos experimentales En otraspalabras hasta que se hayan manipulado las ha-
bilidades sociales y se haya verificado que tal ma-nipulacioacuten ha repercutido disminuyendo o elimi-nando la conducta depresiva del sujeto Desde elmodelo dinaacutemico se suelen utilizar muy altos nive-les de inferencia dado que la elaboracioacuten teoacutericade psicoanaacutelisis es muy elevada y no soacutelo se sueleconsiderar la conducta como signo de la existen-cia de variables subyacentes (nivel III) sino que seenmarca eacutesta dentro de una teoriacutea abarcativa psi-coanaliacutetica (nivel IV) Finalmente ya hemos di-cho que el modelo constructivista considera deforma descriptiva el comportamiento del sujetoy en ese caso los niveles de inferencia son bajos
Sin embargo el constructivismo al enfatizar laimportancia de los constructos idiograacuteficos suelemantener altos niveles de molaridad e inferenciaque utilizan los propios sujetos (Neimeyer y Ve-vitt 2003 Neimeyer 1993)
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44 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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En resumen los niveles de inferencia del com-portamiento evaluado tienen que ver con las dis-
tintas teoriacuteas pero sobre todo con la propia con-sideracioacuten del psicoacutelogo evaluador y en coacutemointerprete eacuteste el comportamiento del sujeto eva-luado Asiacute tambieacuten cuando los objetivos de unaevaluacioacuten son de cambio son necesarias hipoacutetesisexplicativas (modelos teoacutericos) que van a dar lugara un tipo de tratamiento concreto (veacutease capiacutetulo3) Las hipoacutetesis que subyacen en los procesos decambio necesariamente se basan en teoriacuteas y portanto en esos momentos experimentales del proce-so de evaluacioacuten los niveles de inferencia suelen seraltos Eso ocurre por ejemplo cuando se pretendemanipular las habilidades sociales como variable
funcionalmente relacionada con la conducta pro-blema depresiva Sin embargo la cuestioacuten esencialestriba en que las relaciones explicativas entre laconducta problema y las variables explicativas vana ser contrastadas mediante meacutetodos tanto corre-lacionales como experimentales
45 Objetivos
Las operaciones baacutesicas que cualquier cientiacuteficopuede realizar son las de describir los fenoacutemenosobjeto de estudio clasificarlos realizar prediccio-
nes sobre ellos explicarlos y controlarlos Pero laevaluacioacuten psicoloacutegica mdashcomo disciplina aplica-damdash se lleva a cabo por unas demandas concretasformuladas bien por el sujeto bien por el clienteque lo enviacutea con alguacuten propoacutesito (los padres de unnintildeo los responsables del colegio el empresarioque desea hacer la seleccioacuten el juez que desea te-ner un peritaje) Estas demandas en teacuterminos ge-nerales pueden ser las de diagnoacutestico orientacioacutenseleccioacuten y modificacioacuten o cambio Estaacute claro queoperaciones baacutesicas y demandas aplicadas se in-terconectan de tal forma que el diagnoacutestico exigeoperaciones de descripcioacuten y clasificacioacuten la
orientacioacuten y seleccioacuten de operaciones de predic-cioacuten y las de modificacioacuten y cambio se basan enel control yo explicacioacuten de la conducta Los ob-
jetivos de la evaluacioacuten mdashsiempre dependiendo delas demandas y las operaciones exigidasmdash guiaraacuten
la evaluacioacuten psicoloacutegica a traveacutes del procesocomo maacutes tarde veremos
Los distintos modelos enunciados iquestqueacute objeti-vos persiguen prioritariamente El modelo del atri-buto menos ambicioso pretende mediante lasrespuestas ante una serie de tests (de los cuales sederiva una puntuacioacuten relativa en un determinadoatributo) predecir la conducta futura del sujeto enaacutembitos distintos de los testados Asiacute unas deter-minadas puntuaciones en unos tests motivaciona-les de personalidad y aptitudinales permitiraacutenseleccionar u orientar a un sujeto para un puestode trabajo o hacia una determinada profesioacutenEacuteste es el caso de los psicoacutelogos encuadrados den-tro de este modelo que utilizan la formulacioacutenCy = fCx a la que nos referiacuteamos antes Por otraparte tambieacuten desde esta misma perspectiva exis-ten psicoacutelogos que confieren a los rasgos un rolexplicativo con la suposicioacuten de que eacutestos impli-can tendencias intrapsiacutequicas de accioacuten (para loscuales C = fP) Asiacute podriacutea decirse que una perso-na presenta una determinada conducta perturba-da porque es un neuroacutetico realizando asiacute unapseudoexplicacioacuten del comportamiento
Por su parte desde el modelo dinaacutemico se pre-tenden todos los objetivos descritos con base mdashyalo hemos visto maacutes arribamdash en la vida mental in-consciente Asiacute seguacuten las respuestas (generalmen-
te verbales veacutease capiacutetulo 9) a las teacutecnicas proyec-tivas puede llegarse a la descripcioacuten clasificacioacuteny prediccioacuten del comportamiento del sujeto ade-maacutes de conseguir la explicacioacuten del comporta-miento a traveacutes de atribuciones sobre la vida men-tal inconsciente y una serie de construccionesintrapsiacutequicas El control se ejerceriacutea mediante lasteacutecnicas psicoanaliacuteticas y dinaacutemicas de tratamien-to elaboradas desde este enfoque
En el caso del modelo meacutedico la explicacioacuten dela conducta anormal al menos teoacutericamente da-riacutea lugar a un diagnoacutestico en el sentido de queeacuteste ha de estar basado en una etiologiacutea especiacutefi-
ca ayudando eacuteste al pronoacutestico (o prediccioacuten) y asu control Ahora bien dado que los sistemas declasificacioacuten no tienen una base etioloacutegica el ob- jetivo maacutes plausible seriacutea el de la clasificacioacuten delsujeto en estudio Sin embargo la severidad de
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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Conceptos y modelos baacutesicos 55
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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Conceptos y modelos baacutesicos 57
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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Conceptos y modelos baacutesicos 45
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una determinada patologiacutea siacute podriacutea llevar impliacute-citos la prediccioacuten y pronoacutestico del caso En nin-
guacuten caso el modelo meacutedico (psiquiaacutetrico) podriacuteallegar a la explicacioacuten y el control de la conductaa menos que las entidades nosoloacutegicas adquirie-ran una base explicativa lo cual no parece proba-ble por el momento Es tan soacutelo desde un modelomeacutedico neuropsicoloacutegico cuando la evaluacioacutendel comportamiento anormal puede ser tomadacomo la expresioacuten de una lesioacuten o disfuncioacuten delSNC y con ello puede llevar impliacutecitas su expli-cacioacuten y rehabilitacioacuten
Desde el enfoque conductual de la evaluacioacuten sepretenden todos los objetivos enunciados referi-dos a la descripcioacuten prediccioacuten explicacioacuten y
control del comportamiento del sujeto en examenEllo es factible dado que los principios del apren-dizaje basan la determinacioacuten ambiental del com-portamiento tanto en la geacutenesis de los trastornoscomportamentales como en la generacioacuten de haacute-bitos repertorios baacutesicos de conducta y otras con-diciones que pueden mantener y controlar la con-ducta asiacute como en su interaccioacuten Desde estemismo aacutembito el enfoque conductal es capaz deestablecer cuaacuteles son las mejores teacutecnicas de ma-nipulacioacuten para el control del comportamiento
Desde el modelo cognitivo se trata de describirel comportamiento predecir queacute puede ocurrir en
el futuro y explicarlo en funcioacuten de los ya mencio-nados constructos cognitivos Ademaacutes en contex-tos cliacutenicos se trata de manipular aquellas varia-bles cognitivas que se supone son responsables delcomportamiento por el que se consulta y en losuacuteltimos antildeos se han elaborado teacutecnicas de mani-pulacioacuten para proceder a su control
Finalmente desde el modelo constructivista serompen las operaciones de la psicologiacutea cientiacuteficae incluso de la consideracioacuten del concepto de ver-dad o el de realidad puesto que se niega la posibi-lidad de acceder al mundo objetivo El modeloconstructivista ya se ha dicho pretende exclusi-
vamente el establecimiento de los constructos delpropio sujeto del significado que el siacute mismo losotros o el atribuido mundo real tienen para el su- jeto Sin embargo aunque el modelo constructi-vista se mueva a nieveles descriptivos ello no im-
plica que desde la oacuteptica cientiacutefica no se pretendadesde este modelo predecir o clasificar el compor-
tamiento dado que existe una ayuda terapeacuteutica(y por tanto control) de los comportamientos al-terados y tambieacuten existe consejo psicoloacutegico porlo que necesariamente existe prediccioacuten
46 Aacutembitos de aplicacioacuten
Nuestros modelos difieren por uacuteltimo en el aacutem-bito de la psicologiacutea aplicada en donde se situacuteanLa evaluacioacuten psicoloacutegica ya se ha dicho estaacute fuer-temente asociada a las distintas aplicaciones de lapsicologiacutea cliacutenica educativa organizacional y del
trabajo como las maacutes importantes No tiene nadade particular que algunos modelos hayan surgidofundamentalmente con el propoacutesito de ser aplica-dos en una aacuterea concreta y que en esa aacuterea concre-ta hayan sido elaborados a la hora de responder apreguntas concretas Loacutegicamente esto estaacute a suvez relacionado con la utilizacioacuten del modelo encuanto a sus posibilidades de descripcioacuten clasifica-cioacuten prediccioacuten yo explicacioacuten y control
El modelo del atributo se ha desarrollado desdela psicologiacutea diferencial y de la personalidad y enevaluacioacuten fundamentalmente es relevante antedemandas de orientacioacuten y de seleccioacuten en el aacutem-
bito de las organizaciones aunque tambieacuten cuan-do se trata de realizar una prediccioacuten cliacutenica Porel contrario el modelo meacutedico mdash que en parte esuna derivacioacuten cliacutenica y de la salud del modelo delatributomdash se ha dedicado casi totalmente a esteaacutembito Asimismo el modelo dinaacutemico por basar-se en el estudio de la conducta anormal actuacuteafundamentalmente en situaciones cliacutenicas y de lasalud
El modelo conductual ha sido aplicado en todotipo de aacutembitos a saber el escolar de la organiza-cioacuten el cliacutenico y el laboratorio aunque sus maacutesimportantes hallazgos se situacutean en el contexto cliacute-
nico y de la saludLa aproximacioacuten cognitiva se ha desarrollado
fundamentalmente en situaciones de laboratorioy de entre las aplicadas en aacutembitos cliacutenicos yeducativos e instruccionales en los que no cabe
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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46 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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duda el estudio de los sucesos mentales puede te-ner gran intereacutes con vistas a la orientacioacuten y al
cambio (veacutease la parte segunda)Finalmente el modelo constructivista emerge
de situaciones eminentemente cliacutenicas en que laorientacioacuten y la terapia tienen importancia prio-ritaria
Por uacuteltimo cabe sentildealar que a pesar de quehemos intentado realizar caracterizaciones de losdistintos modelos no existen diferenciaciones ta- jantes cada uno de estos aacutembitos de aplicacioacutenha conllevado prioritariamente un acercamientoaplicado que como deciacuteamos antes se relacionacon los objetivos cientiacuteficos ya mencionados Asiacuteel aacutembito escolar requiere esencialmente de orien-
tacioacuten el aacutembito del trabajo o de las organizacio-nes de seleccioacuten y la situacioacuten cliacutenica exige prio-ritariamente el tratamiento No obstante en undeterminado contexto aplicado se utilizan de he-cho distintos modelos de evaluacioacuten y desde lue-go en todos ellos se aplican diferentes teacutecnicasprocedentes de todos ellos (veaacutese Hersen 2003)
5 ALTERNATIVAS POLEacuteMICAS
Tres son las alternativas poleacutemicas maacutes impor-tantes que se han desarrollado en nuestra discipli-
na derivadas de las peculiaridades que como he-mos comentado han surgido de los distintosmodelos de la evaluacioacuten psicoloacutegica lo idiograacute-fico versus lo nomoteacutetico lo cualitativo versus locuantitativo y la evaluacioacuten tradicional versus laconductual Vamos ahora a plantear una brevesiacutentesis de cada una de estas polarizaciones
51 Lo idiograacutefico versus lo nomoteacutetico
Seguacuten el filoacutesofo Windelband las ciencias pue-den ser divididas en dos grandes grupos las no-
moteacuteticas y las idiograacuteficas Mientras que las se-gundas se dedican al estudio de los fenoacutemenosindividuales las primeras tienen como objetivo elhallazgo de los principios generales aplicables alos fenoacutemenos objeto de estudio Tal divisioacuten asiacute
como el encuadre indebido de la psicologiacutea entrelas ciencias idiograacuteficas provocoacute muacuteltiples discu-
siones Sin embargo la psicologiacutea cientiacutefica esinequiacutevocamente una disciplina cuyo objetivo esla buacutesqueda de los principios generales aplicablesa la conducta humana relativos a la percepcioacuten elaprendizaje o la memoria y por tanto es unaciencia claramente nomoteacutetica
Ya que la evaluacioacuten psicoloacutegica ha sido defi-nida como una subdisciplina de la psicologiacutea porfuerza ha de basarse en los principios de la cienciade la que surge y a la que sirve Es maacutes su objeti-vo consiste precisamente en el anaacutelisis de coacutemose cumplen y se organizan los principios y proce-sos psicoloacutegicos baacutesicos en un sujeto especiacutefico
Ahora bien esto quiere decir que su objeto fun-damental reside en el caso concreto o en otrosteacuterminos en un ente individual Si tomaacuteramos elteacutermino idiograacutefico en su sentido etimoloacutegicocomo aquello referido a lo individual o particulary no en su concepcioacuten filosoacutefica la evaluacioacutenpsicoloacutegica podriacutea ser calificada de disciplinaidiograacutefica Por eso resulta perfectamente com-patible una evaluacioacuten idiograacutefica mdashen la que seanaliza en cada sujeto los aspectos especiacuteficosrelevantesmdash con una ciencia nomoteacutetica de la psi-cologiacutea En otras palabras los principios genera-les de la psicologiacutea son los que nos permiten for-
mular hipoacutetesis en relacioacuten con nuestro casoparticular pero nuestro objetivo praacutectico estaacute enla evaluacioacuten de ese sujeto concreto
En la figura 11 podemos observar sinteacutetica-mente las distintas fuentes de variacioacuten en estapoleacutemica En primer lugar nuestro objeto de co-nocimiento es un sujeto individual o un especiacuteficogrupo de sujetos y por tanto es idiograacutefico Ensegundo lugar nuestra base de conocimiento esnomoteacutetica como asiacute lo es la ciencia psicoloacutegicaPor lo que se refiere a las variables y constructosque utilizamos eacutestos seraacuten seleccionados desdeun banco de constructos psicoloacutegicos del que se
escogeraacuten aquellos que son maacutes relevantes para elcaso individual por tanto son elegidos idiograacutefi-camente Pero tambieacuten podraacuten seleccionarse enun concreto caso constructos que sean relevantessoacutelo para ese caso Finalmente por lo que se re-
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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Conceptos y modelos baacutesicos 55
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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fiere a las teacutecnicas tests o instrumentos utiliza-
dos eacutestos seraacuten normativos (como por ejemplolas escalas de Wechsler para la medida de la inte-ligencia) o bien especiacuteficos (como por ejemploun autorregisto o una entrevista)
En resumen con el fin de realizar una siacutentesisde esta poleacutemica reproducimos lo dicho en otrolugar al concluir lo siguiente (veacutease Fernaacutendez-Ballesteros 1980)
1 Los objetivos de la evaluacioacuten son funda-mentalmente idiograacuteficos en el sentido deque eacutestos se centran en el estudio cientiacuteficodel comportamiento de un sujeto
2 Nuestra disciplina se basa en los hallazgosde una disciplina nomoteacutetica y por tantoen los resultados establecidos en disentildeosde grupo para los distintos hechos psicoloacute-gicos
3 Las variables son seleccionadas en cadacaso en funcioacuten de los objetivos y de la de-manda por lo que existe una seleccioacutenidiograacutefica de entre un conjunto de con-ceptos o incluso pueden ser totalmenteidiograacuteficos
4 Los meacutetodos utilizados en evaluacioacuten sontanto nomoteacuteticos como idiograacuteficos y seajustan a cada una de las variables quehan de ser estudiadas No obstante esosmeacutetodos han de presentar unas determina-das cualidades que proceden de la meto-dologiacutea psicoloacutegica nomoteacutetica
52 Lo cualitativo versus lo cuantitativo
Tanto el anaacutelisis de los meacutetodos baacutesicos comoel de las teacutecnicas utilizadas en los modelos estu-diados conducen a una dicotomiacutea mdashhallada tam-bieacuten por Coan (1967) en el anaacutelisis de la teoriacuteapsicoloacutegicamdash entre lo que podriacuteamos llamar cua-litativo frente a lo cuantitativo Con respecto a laevaluacioacuten desde el enfoque cualitativo (represen-tado esencialmente por los modelos dinaacutemico yconstructivista) se trata de realizar un anaacutelisisglobal y comprehensivo del sujeto en examenmientras que desde la aproximacioacuten cuantitativa mdashrepresentado esencialmente por el modelo del
rasgomdash se exige la medicioacuten de las respuestas delsujeto ante situaciones estandarizadas asiacute comoque su elaboracioacuten sea mecaacutenica
Las caracteriacutesticas del enfoque cualitativo es-taacuten fundamentalmente en relacioacuten con el eacutenfasisen la libertad del juicio profesional y en las com-binaciones o elaboraciones que eacuteste utiliza Asiacutese propugna libertad en la eleccioacuten de las situacio-nes de examen en la forma de recopilar los datosen el procesamiento de eacutestos en la asignacioacuten depesos a los distintos indicadores y en la comuni-cacioacuten de resultados Por el contrario en el enfo-que cuantitativo se plantea una serie de normas asaber utilizacioacuten de muestras de conducta seme- jantes para todos los sujetos uso de tests estanda-rizados e instrumentos tipificados recogida deinformacioacuten igual para todos los sujetos ponde-racioacuten y elaboracioacuten mecaacutenica de datos y proce-
Objeto de conocimiento
Idiograacutefico
Sujeto o grupode sujetos
Base de conocimientocientiacutefico
Nomoteacutetica
Ciencia psicoloacutegica
Constructos especiacuteficos
Nomoteacuteticos elegidosidiograacuteficamente
o idiograacuteficos
Seguacuten caso y la teoriacutea
Teacutecnicas y tests
Nomoteacuteticose idiograacuteficos
Normativosy especiacuteficos
Figura 11mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica idiograacutefico versus nomoteacutetica
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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48 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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dimientos uniformes de comunicacioacuten de resulta-dos Sin embargo estos elementos esenciales en la
poleacutemica cualitativo-cuantitativo no agotan larealidad En la figura 12 presentamos las distin-tas fuentes de variacioacuten de esta poleacutemica tipo deevento que se evaluacutee tipo de teacutecnica o instrumen-to con el que se observe tipo de manipulacioacutenque se realice con el dato obtenido y tipo de inter-pretacioacuten que de eacutel se realice
Existen cuatro argumentos fundamentalespara que abandonemos la poleacutemica en cuestioacuten
1 Lo artificial de la misma por cuanto lamayor parte de los psicoacutelogos que realizanuna evaluacioacuten utilizan datos cualitativos
y cuantitativos Asiacute como hemos dicho eltipo de evento a examen puede ser maacutexi-mamente cualitativo subjetivo o interno(como por ejemplo una atribucioacuten unsentimiento o una imagen) u objetivo o ex-terno (por ejemplo un evento manifiestode cualquier tipo) Asiacute tambieacuten el procedi-miento de recogida de informacioacuten puedeser altamente cualitativo (como por ejem-plo un diario u otro documento personal)o cuantitativo (como por ejemplo unapuntuacioacuten numeacuterica procedente de un re-gistro mecaacutenico) Por otra parte el tipo de
manipulacioacuten al que el evaluador sometelos datos recogidos puede ser fundamen-talmente cualitativo (como ocurre en un
anaacutelisis de contenido) o cuantitativo(cuando se procesen estadiacutesticamente los
datos) Finalmente de los resultados obte-nidos el evaluador puede realizar combi-naciones cualitativas de un alto nivel deabstraccioacuten o bien limitarse estrictamentea los datos cuantitativos Las combinacio-nes de estas cuatro fuentes de variacioacutencon sus distintos grados pueden producirinnumerables alternativas lo cual diluye lapropia polaridad de la doble alternativa
2 El subjetivismo a todo lo largo de la explo-racioacuten (tope maacuteximo del polo cualitativo)tan soacutelo lo podemos encontrar en el enfo-que constructivista y como sentildeala Neime-
yer (1993) los instrumentos elaboradosdesde este enfoque pueden verse completa-dos con los del enfoque laquoobjetivoraquo
3 Las dificultades que entrantildea la utilizacioacutende tablas actuariales hacen que los nivelesde exigencia de las predicciones estadiacutesti-cas sean praacutecticamente inalcanzables Se-riacutea exigible que estas tablas presentasenconductas claramente descritas proceden-tes de los mismos instrumentos estableci-das mediante estudios de validacioacuten cruza-da y en poblaciones correspondientes alcaso que nos ocupe Desde luego como
sentildeala Silva (1982) todas estas garantiacuteasno se encuentran presentes en las tablasestadiacutesticas al uso
Tipo de evento
Subjetivo
Tipo de procedimiento
Cualitativo
Tipo de manipulacioacuten
Subjetiva
Tipo de interpretacioacuten
Alto
Objetivo Cuantitativo Mecaacutenica Bajo
Altamente cualitativo
Altamente cuantitativo
Subjetivointerno
Ejemploun sentimento
Objetivoexterno
Ejemplofumar
Cualitativo
Ejemploun diario
Cuantitativo
Ejemploregistro mecaacutenico
Subjetiva
Ejemploanaacutelisis contenido
Mecaacutenica
Ejemplotablas actuariales
Alto nivel
inferencia
Bajo nivel
inferencia
Figura 12mdashFuentes de variacioacuten en la poleacutemica cualitativo versus cuantitativo
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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Conceptos y modelos baacutesicos 49
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4 Los avances metodoloacutegicos realizados entorno al estudio del caso uacutenico permiten el
mayor rigor y control experimental juntocon la utilizacioacuten de datos cualitativos delmismo modo que los diversos sistemas ex-pertos desarrollados para el diagnoacutesticopsicoloacutegico demuestran la posibilidad deintroducir datos cualitativos en heuriacutesticoscomputacionales (veacutease por ejemplo Ar-nau 1994)
En todo caso las combinaciones posibles entrelo cualitativo y lo cuantitativo no deben hacerpensar que estamos aceptando una versioacuten subje-tivista de la evaluacioacuten en el sentido de admitir la
utilizacioacuten de la intuicioacuten transferencia u otrosfenoacutemenos procedentes de la subjetividad del psi-coacutelogo evaluador como cauce o prueba del anaacuteli-sis efectuado Como ya sentildealamos el condicio-nante que ha de tener la evaluacioacuten psicoloacutegica esel de permitir la posibilidad de que otros evalua-dores repliquen lo realizado A esta garantiacutea hade atenerse cualquier trabajo cientiacutefico y desdeluego la evaluacioacuten psicoloacutegica
53 La evaluacioacuten tradicional versusla evaluacioacuten conductual
Durante los uacuteltimos cuarenta antildeos se ha pro-ducido una poleacutemica entre los propios modelosteoacutericos que ha venido enfrentando al enfoqueteoacuterico conductual con todos los restantes (esen-
cialmente con los del rasgo dinaacutemico y meacutedico)Parte de esa poleacutemica puede extraerse de nuestra
discusioacuten entre los distintos modelosLos aspectos enfrentados en esta poleacutemica
aparecen en el cuadro 13 Asiacute como ya se ha di-cho el enfoque conductual a la evaluacioacuten emer-ge en los antildeos sesenta con la tercera generacioacutende conductistas (entre otros Staats Bandura oKanfer) que proponen la incorporacioacuten de varia-bles personales y cognitivas en la tradicional foacuter-mula conductista E-R Sin embargo en este pri-mer momento se mantiene un modelo radicalE-R con la incorporacioacuten mecanicista de las con-diciones del organismo (en tanto que sujeto bio-loacutegico y psicoloacutegico) y de las respuestas cognitivas
y fisioloacutegicas en la conocida foacutermula E-O-R-C(Estiacutemulo Organismo Respuesta y Consecuen-cias) (para una ampliacioacuten de esta poleacutemica veacutea-se Fernaacutendez-Ballesteros 1994c) Por supuestoeste modelo se enfrenta con los entonces modelospredominantes del rasgo dinaacutemico y meacutedico cu-yas formulaciones nos llevan a modelos endoge-nistas en los que el C = fP (la conducta es unafuncioacuten de variables intrapsiacutequicas factores di-mensiones construcciones dinaacutemicas o construc-tos psicopatoloacutegicos)
Como derivados de la formulacioacuten teoacuterica ycon base en los postulados laquoendoacutegeno o exoacutege-
noraquo cada uno de los modelos analizados llevaimpliacutecita una alternativa poleacutemica tambieacuten si elcomportamiento es estable a traveacutes del tiempo yde las situaciones o si es especiacutefico de la situacioacutenen la que la conducta se emite Asiacute desde los mo-
CUADRO 13
Fuentes de variacioacuten en la poleacutemica tradicional versus conductual
C = fP C = fC
Constructos (rasgos factores dimensiones)Consistencia de la conducta
Altos niveles de inferenciaPreferentemente cuestionariosUtiliza tests referidos a normas (comparticiones interin- dividuales)Diagnoacutestico
C = fA C = fA times P
Estiacutemulos y respuestas (motoras 1047297sioloacutegicas y cognitivas)Especi1047297cidad de la conducta
Bajos niveles de inferenciaPreferentemente observacioacutenUtiliza tests referidos a criterios (comparaciones intrain- dividuales)Cambio control y valoracioacuten
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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Conceptos y modelos baacutesicos 53
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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50 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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delos del atributo meacutedico y dinaacutemico se pretendepredecir oy pseudoexplicar la conducta en base a
disposiciones necesidades rasgos factores enti-dades nosoloacutegicas Se supone que estas estructu-ras internas se han ido constituyendo a lo largo dela vida del sujeto (en las primeras edades) perma-neciendo ancladas en eacutel y dando lugar a la perso-nalidad La supuesta base de tales atributos de-pende de los distintos autores para algunos(Eysenck Claridge Janet) se han desarrollado apartir de variables geneacuteticas constitucionales ofisioloacutegicas seguacuten otros se deben a la interaccioacutendel organismo y el medio (Allport Cattell) Lomaacutes importante es que tales estructuras dan esta-bilidad al comportamiento tanto a traveacutes del
tiempo como a traveacutes de situaciones En el poloopuesto los psicoacutelogos partidarios del modeloconductual radical al explicar la conducta enfuncioacuten exclusivamente de los estiacutemulos externossostienen que el comportamiento es especiacutefico ydepende de la situacioacuten en la que se halle el sujeto
Esta poleacutemica va desapareciendo poco a pocoentre otras cosas porque la evaluacioacuten conductalva tambieacuten poco a poco aceptando la importan-cia de las variables de la persona consideraacutendolascomo repertorios baacutesicos de conducta con podercausal y con posibilidad de ser manipulados me-diante teacutecnicas de tratamiento Asiacute a finales del
siglo XX se acepta que 1) La conducta de un su- jeto en un momento dado estaacute en funcioacuten de lasinteracciones reciacuteprocas entre las variables situa-cionales personales (y organiacutesmicas) y la propiaconducta (veacuteanse Bandura 1977 1999 Staats1963 1975) 2) Las variables personales y organiacutes-micas (entre las que incluimos el modo en el cualel sujeto percibe la situacioacuten ante la que se halla)son a su vez dependientes de las interacciones yodel proceso dialeacutectico habido entre el organismoy el medio ambiente durante la vida del sujeto ypor tanto dependen de su historia del aprendiza- je (veacutease Staats 1997) 3) La mayor especificidad
o generalidad de la conducta de un determinadosujeto estaraacute en funcioacuten del balance entre los pro-cesos de generalizacioacuten y discriminacioacuten habidosdurante su historia de aprendizaje Esto implicaque algunos repertorios de conducta son maacutes es-
tables que otros en ciertas ocasiones y para algu-nos sujetos (veacuteanse por ejemplo Magnusson
1990 Mischel 1990) La conclusioacuten maacutes evidenteestaacute en la liacutenea de preconizar un sujeto activo yactuante en un ambiente activo (Mischel 1977Bandura 1977 1999) Todo ello implica que ha-bremos de evaluar variables ambientales perso-nales ademaacutes de la propia conducta objeto deestudio asiacute como sus relaciones mutuas
Tambieacuten como una derivacioacuten del submodeloconductual radical se ha polemizado largamentesobre si la conducta observada es consideradacomo muestra de la misma conducta en la situa-cioacuten natural o es maacutes bien signo de la existencia deun atributo intrapsiacutequico o endoacutegeno Mucho ha
ido modificaacutendose esta polarizacioacuten en primerlugar porque los autores han presentado matiza-ciones por lo que se refiere a la conceptualizacioacutende lo que laquomuestrasignoraquo implican y en partetambieacuten porque el modelo conductual ha acepta-do que cuando se analiza un caso para proceder aun cambio de conducta se postulan hipoacutetesis cau-sales (por ejemplo veacuteanse Eifert y Feldner 2003Fernaacutendez-Ballesteros 1994e Haynes y OrsquoBrien2000) De ahiacute que necesariamente la evaluacioacutenconductual tenga en cuenta la conducta desde elnivel de muestra y correlato (cuando estaacute obser-vando y describiendo la conducta objeto de estu-
dio) al comportamiento como signo y como teo-riacutea (cuando estaacute tomando el comportamientocomo un repertorio baacutesico de conducta y conside-ra que estaacute funcionalmente relacionado con laconducta problema estableciendo las teacutecnicas detratamiento pertinentes) Lo maacutes importante essentildealar que en cualquier caso la evaluacioacuten con-ductual establece hipoacutetesis causales que contrastay valora mediante teacutecnicas experimentales
Pero la poleacutemica sostenida entre la evaluacioacutenconductual y la llamada laquotradicionalraquo ha abarca-do tambieacuten las teacutecnicas de evaluacioacuten El modeloconductal amerge con una dura criacutetica a la utili-
zacioacuten de la introspeccioacuten propia de los autoin-formes tiacutepica de los cuestionarios con los que seevaluacutean las variables personales A este meacutetodo seopuso la observacioacuten sistemaacutetica de la conductamanifiesta como meacutetodo propio (y prioritario) de
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Conceptos y modelos baacutesicos 51
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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56 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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la evaluacioacuten conductual Es faacutecilmente compren-sible que una vez que se acepta el comportamien-
to cognitivo y psicofisioloacutegico como unidades deanaacutelisis (y no se reduce al estudio de la conductamotora) los autoinformes (asiacute como los registrospsicofisioloacutegicos) han de ser introducidos tam-bieacuten en el modelo conductual
Los tests estandarizados referidos a normasfueron desde un principio fuertemente criticadospor el modelo conductual por tres razones dos delas cuales ya han sido comentadas en primer lu-gar porque las respuestas ante tales tests eran to-madas como signo de las variables objeto de exa-men en segundo lugar porque gran parte de ellosutilizan la introspeccioacuten necesaria a la hora de
cumplimentar los autoinformes pero tambieacutenporque la evaluacioacuten conductual no requeriacutea decomparaciones interindividuales o normativassino tan soacutelo intraindividuales con el fin de ver loscambios conductuales tras un tratamiento Enotras palabras lo que le importa a la evaluacioacutenconductual es hallar las conductas problemaacuteticasdel sujeto mediante inventarios de conducta y unavez seleccionadas proceder a su manipulacioacuten yposteriormente verificar si se han producido dife-rencias intrasujeto en el sentido esperado Asiacutepues en un primer momento la evaluacioacuten con-ductual propone la utilizacioacuten de tests basados en
criterios y no en normas y de hecho la instrumen-tacioacuten conductual sigue teniendo algunas caracte-riacutesticas propias que aparecen muy claramentecuando se examinan sus teacutecnicas (Fernaacutendez-Ba-llesteros 2003) o cuando se analizan los textos deevaluacioacuten psicoloacutegica en los que la evaluacioacutenconductual aparece como un capiacutetulo en paraleloa la evaluacioacuten de la inteligencia o la personalidad(por ejemplo veacutease Hersen 2003)
Finalmente una uacuteltima criacutetica de la evaluacioacutenconductual a los modelos laquotradicionalesraquo ha sidola utilizacioacuten del diagnoacutestico sin base etioloacutegicaAsiacute los evaluadores conductuales consideraban
la clasificacioacuten como inservible e inuacutetil cuando
2 El modelo dinaacutemico tiene una importante vertiente te-rapeacuteutica aunque la evaluacioacuten no mantiene una relacioacutenestrecha con la intervencioacuten antes y despueacutes del tratamiento
sus objetivos son esencialmente los del cambiode conducta y con ello la valoracioacuten del trata-
miento en otras palabras un diagnoacutestico no sirvepara controlar la conducta Esta distincioacuten es ma-tizada cuando se utiliza el diagnoacutestico con el ob- jetivo de la comunicacioacuten interprofesional Asiacute escomuacutenmente aceptado que la evaluacioacuten para elcambio es uno de los atributos que distinguen almodelo conductal frente al modelo del atributo yel meacutedico2
En resumen a lo largo de los uacuteltimos cuarentaantildeos ha habido una fuerte poleacutemica entre la eva-luacioacuten conductual y los lamados modelos laquotradi-cionalesraquo poleacutemica que se ha visto poco a pocoreducida si no eliminada en la medida en que la
evaluacioacuten conductual ha sido integrada en laevaluacioacuten psicoloacutegica como asiacute se ha puesto derelieve en los uacuteltimos textos tanto elaborados porpsicoacutelogos conductuales como laquotradicionalesraquo(veacuteanse por ejemplo Hersen 2003 Cohen et al1996)
6 SIacuteNTESIS CONCEPTUAL
Hasta aquiacute los modelos teoriacuteas o aproxima-ciones teoacutericas que sirven de base a la evaluacioacutenpsicoloacutegica asiacute como las alternativas poleacutemicas
maacutes importantes que se han suscitado Hemosvisto coacutemo estos marcos teoacutericos difieren entre siacuteen una serie de aspectos (formulacioacuten explicativavariables o unidades de evaluacioacuten propuestasmeacutetodos y teacutecnicas niveles de inferencia objeti-vos y aacutembitos de aplicacioacuten) Asiacute tambieacuten se hanexaminado tres de las maacutes grandes poleacutemicas dis-cutidas en el entorno de la evaluacioacuten psicoloacutegicaHemos visto que tales extremos poleacutemicos estaacutenmuy matizados y no aparecen en la actualidadcon la virulencia de antantildeo Por otra parte tam-bieacuten hemos visto que los distintos modelos sonmaacutes o menos uacutetiles seguacuten los objetivos de evalua-
cioacuten y el contexto de aplicacioacuten
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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52 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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Todo ello tiene su loacutegica ya que el anaacutelisis ra-cional de la mayor parte de los modelos presenta-
dos hace pensar que cada uno de ellos estariacutea maacutesindicado para determinados objetivos aplicados yen unos especiacuteficos contextos Asiacute por ejemplo sipretendemos realizar una orientacioacuten o seleccioacutenprofesional el modelo que va a ser maacutes eficazseraacute el modelo del atributo Asiacute tambieacuten si pre-tendemos comunicarnos con otros profesionalesen el aacutembito de la cliacutenica vamos a tener queadoptar (aunque sea soacutelo para la clasificacioacuten y eldiagnoacutestico) el modelo meacutedico Por otra parte sinuestro objetivo es el cambio de conducta el mo-delo maacutes eficiente va a ser con probabilidad elmodelo conductual y si lo que nos interesa es in-
dagar procesos de pensamiento o de aprendizajelo maacutes idoacuteneo seriacutea trabajar desde un modelocognitivo Finalmente algunos modelos han de-sarrollado una tecnologiacutea que en tanto en cuantohaya probado su valor en la descripcioacuten del com-portamiento puede ser utilizada independiente-mente de las asunciones teoacutericas del modelo (porejemplo la tecnologiacutea constructivista subjetiva ola tecnologiacutea proyectiva)
El relativismo que esta postura conlleva proce-de no cabe duda de un estado preparadigmaacuteticode la ciencia psicoloacutegica que no es bien recibidopor los teoacutericos y epistemoacutelogos de la psicologiacutea
por la cantidad de riesgos que reporta al no po-der asumir unos requisitos comunes que den unacierta consistencia y rigor a las distintas concep-tualizaciones utilizadas e incluso al potenciar unaposicioacuten mdasha lo Feyerabendmdash en la que todo pu-diera servir Sin embargo nuestra propuesta esque cualquier evaluacioacuten psicoloacutegica requiere unmaacuteximo rigor metodoloacutegico y congruencia y com-
patibilidad conceptual iquestCoacutemo lograr estoA lo largo de los antildeos hemos tratado de reali-
zar una labor de integracioacuten y siacutentesis Asiacute hemostratado de sintetizar (Fernaacutendez-Ballesteros1980) a traveacutes de la teoriacutea general de sistemas los
distintos niveles de complejidad que deben estarpresentes en evaluacioacuten psicoloacutegica partiendo dela consideracioacuten de tres sistemas el sistema bioloacute-
gico el sistema conductual y personal y el sistemasocioambiental Asiacute tambieacuten desde una perspecti-
va metodoloacutegica veremos en el capiacutetulo siguientela compatibilidad entre un anaacutelisis descriptivo-
predictivo y un anaacutelisis interventivo valorativo (enotro lugar llamados respectivamente laquosistemaacuteti-co-molarraquo y laquofuncional-sincroacutenicoraquo veacutease Fer-naacutendez-Ballesteros 1983)
Con base en todo lo dicho hasta aquiacute a lahora de realizar una particular evaluacioacuten psico-loacutegica de un sujeto el evaluador tendraacute que teneren cuenta los siguientes grupos de variables
1 Ellos comportamientos objetode estudio
La evaluacioacuten psicoloacutegica tiene por objeto el
estudio del comportamiento del sujeto en evalua-cioacuten Este comportamiento ha de ser estudiado alos niveles de complejidad requeridos asiacute parti-mos de que por conducta ha de entenderse tantolo que hace un sujeto (sus ejecuciones) como loque piensa siente o experimenta Es comuacutenmenteadmitido que la conducta presenta tres modalida-des distintas a saber
mdash Conducta motora es toda aquella manifes-tacioacuten externa que implica actividades efe-renciales externamente observables Porejemplo caminar mirar saludar llorar etc
mdash Conducta cognitiva supone todo aquelloque piensa o experimenta un sujeto Porejemplo si se siente triste o alegre si piensaque le persiguen queacute automensajes emiteal realizar una tarea etc
mdash Conducta psicofisioloacutegica comprende lasactividades del sistema nervioso Por ejem-plo tasa cardiacuteaca presioacuten arterial activi-dad cortical etc
En todo caso lo importante a resaltar aquiacute esque el evaluador debe lograr la especificacioacuten delcomportamiento objeto de estudio
A partir de estos tres componentes o modali-dades del comportamiento el psicoacutelogo mdashpar-tiendo de una determinada teoriacuteamdash puede estarinteresado en evaluar procesos o estructuras inter-nas las cuales tambieacuten pueden ser nuestro obje-
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
copy Ediciones Piraacutemide
tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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to de estudio pero que englobamos en un conjun-to de unidades de evaluacioacuten o variables de mucha
mayor complejidad que agrupamos como condi-ciones personales
2 Condiciones personales
La prediccioacuten y explicacioacuten del comportamien-to mediante el anaacutelisis y especificacioacuten de una seriede variables de la persona o de la personalidad esuna constante en la mayoriacutea de los modelos presen-tados Ello como hemos visto ha sido controverti-do desde enfoques situacionistas o conductistasSin embargo es de comuacuten acuerdo que los sereshumanos cuentan con una serie de competencias
habilidades destrezas o atributos psicoloacutegicos queson ciertamente estables y que pueden ser entendi-dos como disposiciones de respuesta o repertoriosbaacutesicos de conducta Asiacute por ejemplo si una perso-na es maacutes o menos laquointeligenteraquo tiene un mayor omenor autocontrol o un mayor o menor nivel deansiedad seraacuten condiciones personales que habraacuteque indagar si procede seguacuten el caso Tales reperto-rios han sido construidos a lo largo de la vida ytendraacuten caraacutecter explicativo en dependencia tantode la edad del sujeto como de la propia naturalezadel constructo de que se trate asiacute como de su apo-yatura empiacuterica En todo caso el evaluador debe
cuestionarse tales construcciones teniendo en cuen-ta las prescripciones a las que nos referiacuteamos maacutesarriba las cuales pasan necesariamente por el so-porte empiacuterico brindado desde la teoriacutea general dereferencia y el particular caso en exploracioacuten
Tambieacuten aquiacute tendremos que enfatizar que a lahora de evaluar tales atributos el psicoacutelogo opera-tivizaraacute eacutestos seguacuten conductas actuales que sonobservadas mediante los tests u otras teacutecnicas deevaluacioacuten Asiacute la distincioacuten entre la conductaobjeto del estudio y un supuesto repertorio o atri-buto de la persona del que la conducta es funcioacutensupone una distincioacuten conceptual entre lo que se
explica (el explanandum la conducta) y lo que ex-plica (el explanans la construccioacuten teoacuterica) Prue-bas empiacutericas realizadas a todo lo largo de la eva-luacioacuten deberaacuten desentrantildear la distincioacuten entreambos grupos de variables
3 Condiciones ambientales pasadas
A pesar de que en la gran mayoriacutea de los mo-delos comentados no apareciacutean expliacutecitamentelas condiciones ambientales pasadas en la formu-lacioacuten de la conducta sabemos que una impor-tante porcioacuten de la varianza tanto del comporta-miento como de las variables de personalidad esexplicada mediante las condiciones ambientaleshistoacutericas del sujeto es decir su historia de apren-dizaje Asiacute en los casos en los que sea preciso elevaluador deberaacute recabar informacioacuten medianteentrevistas realizadas al sujeto y sus allegados asiacutecomo a traveacutes de informes teacutecnicos registros uotros dispositivos de medida no reactivos de to-
das aquellas condiciones ambientales considera-das relevantes relativas a la crianza educacioacuten ydesarrollo producidos en los distintos contextos(familiar escolar social laboral fiacutesico etc) delsujeto
4 Condiciones ambientales actuales
En una gran parte de nuestros modelos el am-biente actual es considerado la fuente explicativaen el estudio del comportamiento Asiacute pues sonde inexcusable examen aquellas condiciones am-bientales que pudieran provocar mantener y con-
trolar el comportamiento objeto de estudio Unlistado esquemaacutetico de tales condiciones es el si-guiente 1) Estiacutemulos fiacutesicos y sociales relevantescon propiedades elicitadoras discriminativas oreforzantes 2) Situaciones facilitadoras o inhibi-doras del comportamiento adaptativo 3) Situa-ciones problemaacuteticas fiacutesicas y sociales relaciona-das con el comportamiento objeto de estudio 4)Contextos actuales relevantes (familiar escolarlaboral interpersonal etc)
5 Condiciones bioloacutegicas
Finalmente aunque el objeto de la psicologiacuteaes el comportamiento (y no lo bioloacutegico) en algu-nos de los modelos resentildeados a ciertas condicio-nes bioloacutegicas les es concedido el poder causal dela conducta Por ese motivo el psicoacutelogo debe es-
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54 Evaluacioacuten psicoloacutegica Conceptos meacutetodos y estudio de casos
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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Conceptos y modelos baacutesicos 57
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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sonality (2a ed) Nueva York GuilfordBerstein D A y Nietzel M T (1980) Introduction to
clinical psychology Nueva York McGraw-HillBerstein D A y Nietzel M T (1982) Introduccioacuten a
la psicologiacutea cliacutenica Meacutexico McGraw-HillBinet A y Simon T (1905) Meacutethodes nouvelles pour
le diagnostique du niveau intellectuel des anor-meaux LrsquoAnneacutee Psychologique 2 411-465
Binet A y Henri D (1905) Psychologie individuelleLrsquoAnneeacute Psichologique 2 411-465
Buros O K (1938) The mental measurement Year-
Book Highland Park New Jersey The GryphonPress
Buros O K (1941) The Nineteen Forty Mental Mea-surement Year-Book Highland Park New JerseyThe Gryphon Press
Buros O K (1949) The Third Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey The
Gryphon PressBuros O K (1953) The Fourth Mental Measurement
Year-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1959) The Fifth Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1965) The Sixth Mental Measurement
Year-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1972) The Seventh Mental Measurement
Year-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1978) The Eight Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Carpintero H (1989) La evolucioacuten del psicodiagnoacutes-tico en Espantildea Evaluacioacuten PsicoloacutegicaPsychologi-cal Assessment 5 3-23
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tar preparado para identificar en queacute casos se re-queriraacute la intervencioacuten de otro especialista a la
hora de complementar con evaluaciones bioloacutegi-cas Desde luego conviene enfatizar que no siem-pre se requiere la consideracioacuten de estos factoresy que por tanto la evaluacioacuten de las condicionesbioloacutegicas puede ser tan soacutelo necesaria en el con-texto de aplicacioacuten cliacutenico o psicopatoloacutegico Enresumen cuando trabajamos con sujetos intactos(sanos) no se requeriraacuten tales indagaciones
Existe sobrada evidencia de que las condicio-nes bioloacutegicas del organismo han podido causar ocoadyuvar con el desarrollo de la personalidad (desus repertorios baacutesicos de conducta) yo actual-mente pueden estar influyendo o explicando el
comportamiento patoloacutegico objeto de estudio Es-tas condiciones si proceden del pasado han de serindagadas mediante registros informes teacutecnicos oinformaciones del sujeto o allegados mientras quesi se trata de condiciones bioloacutegicas actuales de-beraacuten serlo mediante los exaacutemenes realizados porespecialistas Asiacute por ejemplo si se trata de cono-cer el nivel de audicioacuten de un sujeto nada mejorque un examen de audiometriacutea para su anaacutelisisSin embargo el psicoacutelogo tambieacuten pude estar pre-parado para realizar exaacutemenes de algunos de lossistemas bioloacutegicos Asiacute el evaluador puede reali-zar exploraciones neuropsicoloacutegicas y psicofisio-
loacutegicas a traveacutes de las cuales se da cuenta del esta-do del sistema nervioso central y autoacutenomo Eneste caso hay que dejar constancia de que estosexaacutemenes psicobioloacutegicos son realizados por me-dio de las manifestaciones externas de tales siste-mas Esto implica que de ciertas respuestas delorganismo se infiere el estado del sistema bioloacutegi-co implicado Sea cual fuere la viacutea de indagacioacutende las condiciones bioloacutegicas deben recabarse da-tos tanto sobre las condiciones que en el pasadohan podido influir o determinar la evolucioacuten y de-sarrollo del sujeto como sobre aquellas que en laactualidad pueden estar involucradas en la expli-
cacioacuten del comportamiento objeto de estudioHasta aquiacute los elementos pertinentes a toda
evaluacioacuten psicoloacutegica Cabe preguntarse si taleselementos estaacuten presentes o pudieran ser ajusta-dos a una teoriacutea general del comportamiento La
teoriacutea que parece ajustarse mejor a estos plantea-mientos es la formulada por Staats denominada
del conductismo social o conductismo psicoloacutegi-co (tambieacuten llamada del conductismo paradigmaacute-tico) Staats (1963 1975 1997 veacuteanse tambieacutenFernaacutendez- Ballesteros 1990 1994b Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992) en los uacuteltimos treintaantildeos ha venido elaborando una aproximacioacutenteoacuterica que pretende superar las rupturas existen-tes entre los distintos paradigmas psicoloacutegicos ymaacutes especiacuteficamente conductuales a traveacutes delconductismo psicoloacutegico En breve en la figura13 podemos observar la relacioacuten entre los distin-tos elementos de la foacutermula que pueden ser defi-nidos de la siguiente manera
mdash E1 Condiciones ambientales histoacutericas res-ponsables del aprendizaje y constitucioacuten dela personalidad (por ejemplo un ambientepoco estimulante puede enlentecer los proce-sos de aprendizaje de la lectura y escritura)
mdash 01 Condiciones bioloacutegicas histoacutericas po-tencialmente responsables en los reperto-rios baacutesicos de conducta (por ejemplo latrisomiacutea cromosomaacutetica propia del siacutendro-me de Down afecta al aprendizaje de muacutel-tiples comportamientos complejos)
mdash RBC Repertorios baacutesicos de conducta (o
variables estables de la persona) entendi-dos como complejas constelaciones de con-ducta (cognitivo-linguumliacutesticos emocionales-motivacionales sensomotores) instauradasa traveacutes del aprendizaje acumulativo-jeraacuter-quico y que se formulan como viacutea para de-finir operativamente la personalidad o cual-quier otra variable estable Los RBC sonproducto de la interaccioacuten entre condicio-nes ambientales histoacutericas (E1) y variablesbioloacutegicas del organismo (01) a lo largo dela historia del sujeto pero en el momentode la evaluacioacuten pueden explicar el com-
portamiento objeto de estudio mdash 02 Condiciones bioloacutegicas actuales que pu-
dieran afectar en el presente a los yaaprendidos repertorios baacutesicos de conduc-ta (por ejemplo un traumatismo craneal
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
BIBLIOGRAFIacuteA BAacuteSICA
Fernaacutendez-Ballesteros R (1992) Introduccioacuten a la eva-luacioacuten psicoloacutegica 2 vols Madrid Piraacutemide
Fernaacutendez-Ballesteros R (dir) (1994) Evaluacioacuten con-
ductual hoy Un enfoque para el cambio en psicologiacuteacliacutenica y de la salud Madrid PiraacutemideFernaacutendez-Ballesteros R (ed) (2003) Encyclopedia of
Psychological Assessment 2 vols Londres SagePub
Hersen M (2004) Comprehensive Handbook of Psy-
chological Assessment Nueva York WileyStaats A W (1997) Conducta y personalidad Conduc-tismo psicoloacutegico Bilbao Descleacutee de Brouwer
REFERENCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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uacutenico En R Fernaacutendez-Ballesteros (dir) Eva-luacioacuten conductual hoy Un enfoque para el cam-
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Buros O K (1965) The Sixth Mental Measurement
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Buros O K (1978) The Eight Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
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puede ser una condicioacuten bioloacutegica que per-turbe repertorios cognitivo-linguumliacutesticos yaaprendidos)
mdash E2 Condiciones ambientales actuales quepueden estar provocando controlando omanteniendo las conductas objeto de estu-dio (por ejemplo la atencioacuten de la maestrapuede estar manteniendo el comporta-miento hiperactivo de un nintildeo)
mdash 03 Condiciones bioloacutegicas actuales quepuedan interferir en la recepcioacuten de las con-diciones ambientales actuales (por ejemploun deacuteficit auditivo podriacutea estar impidiendo
al sujeto la recepcioacuten de la estimulacioacuten re-forzante)
mdash C Variables conductuales objeto de estudio
Para la comprensioacuten de este modelo convieneaclarar lo siguiente (veacuteanse Staats 1975 1997Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Fernaacutendez-Ballesteros 1990 y 1994)
1 El modelo que procede de la ciencia baacutesi-ca se sustenta en la existencia de principiosbaacutesicos de aprendizaje complementadospor un principio acumulativo-jeraacuterquicoque establece los fundamentos de aprendi-zajes complejos que ocurren histoacutericamen-te Y por uacuteltimo la teoriacutea ARD a traveacutes dela cual se establecen las propiedades esti-mulares (elicitantes discriminativos refor-
zantes) y desde la que se analizan unifacto-rialmente los principios de aprendizaje
2 El modelo mantiene mdashen su eje horizon-tal longitudinal e histoacutericomdash la prescrip-cioacuten de un anaacutelisis molar-diacroacutenico en elque se tienen en cuenta condiciones histoacute-ricas tanto ambientales como bioloacutegicasasiacute como las variables personales del suje-to que son entendidas como repertoriosbaacutesicos de conducta
3 El modelo contempla tambieacuten un ejetransversal que prescribe un anaacutelisis fun-cional o sincroacutenico en el que se contem-
plan las relaciones funcionales entre lascondiciones ambientales actuales y la con-ducta objeto de estudio asiacute como las con-diciones bioloacutegicas que pudieran afectarbien a la recepcioacuten de tales estiacutemulos biena los repertorios baacutesicos de conducta
Pero deciacuteamos que el modelo teoacuterico elegidodeberiacutea requerir tambieacuten aquellas especificacio-nes metodoloacutegicas que sirvieran de guiacutea a la horade seleccionar las distintas variables relevantesAsiacute el conductismo psicoloacutegico (veacutease Staats1963 1975) a la hora de considerar variables dela persona o repertorios baacutesicos de conducta exigeque eacutestas presenten los siguientes requisitos
a) Que esteacuten adecuadamente operacionaliza-das
Tiempo Presente
E1 (O1) (O2)
(O3)
RBC C
E2
E1 Condiciones ambientales histoacutericas
RBC Repertorios baacutesicos de conducta aprendi-dos por la interaccioacuten de variables bioloacutegicas yambientalesE2 Condiciones ambientales actuales que man-tienen o controlan la conducta problemaO (O1 O2 O3) Variables bioloacutegicas que actuacuteanen distintos momentos de la historia del indivi-duoC Conductas objeto de estudio
FUENTE Fernaacutendez-Ballesteros y Staats 1992 Staats 1978
Figura 13mdashSiacutentesis conceptual conductas objeto de estudio y variables potencialmente relevantes y su relacioacuten
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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uacutenico En R Fernaacutendez-Ballesteros (dir) Eva-luacioacuten conductual hoy Un enfoque para el cam-
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la psicologiacutea cliacutenica Meacutexico McGraw-HillBinet A y Simon T (1905) Meacutethodes nouvelles pour
le diagnostique du niveau intellectuel des anor-meaux LrsquoAnneacutee Psychologique 2 411-465
Binet A y Henri D (1905) Psychologie individuelleLrsquoAnneeacute Psichologique 2 411-465
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Buros O K (1941) The Nineteen Forty Mental Mea-surement Year-Book Highland Park New JerseyThe Gryphon Press
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Buros O K (1959) The Fifth Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1965) The Sixth Mental Measurement
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Buros O K (1972) The Seventh Mental Measurement
Year-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1978) The Eight Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Carpintero H (1989) La evolucioacuten del psicodiagnoacutes-tico en Espantildea Evaluacioacuten PsicoloacutegicaPsychologi-cal Assessment 5 3-23
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b) Que reuacutenan pruebas mdashprocedentes de lapsicologiacutea baacutesicamdash de coacutemo han sido con-
formadasc) Desde un objetivo modificador o de cam-
bio que existan adecuadas teacutecnicas de ma-nipulacioacuten y control de tales conceptos
d ) Por uacuteltimo que tambieacuten tengamos pruebasde su relacioacuten estable con la conducta obje-to de estudio Estos cuatro tipos de criterioshan de servirnos como guiacutea a la hora de se-leccionar las potenciales variables responsa-bles de las conductas objeto de estudio
Las aportaciones de este modelo en su aplica-cioacuten a la evaluacioacuten psicoloacutegica son las siguientes
1) Da cuenta cabal del comportamiento objeto deestudio en los niveles de complejidad necesariosasiacute como de las variables relevantes (personalesambientales y bioloacutegicas) que lo explican contro-lan o mantienen 2) Supera los planteamientosteoacutericos que han sido competitivos en el tiempo(modelos tradicionales mdashdel rasgo o meacutedicomdashfrente a los conductuales) o que rigen en los even-tos cognitivos o internos 3) Permite una concep-tualizacioacuten en la que se da cabida a los distintosobjetivos de la evaluacioacuten psicoloacutegica es decir ladescripcioacuten clasificacioacuten prediccioacuten explicacioacutenyo control 4) Supera algunos de los extremos
poleacutemicos comentados en el apartado anteriorPuesto que se trata de una mera introduccioacuten
de este modelo de siacutentesis o integracioacuten no es elmomento de profundizar en las particularidadesde cada uno de los elementos o grupo de variablesrelevantes del modelo el lector interesado deberaacuteconsultar los distintos trabajos que lo desarrollanen Staats (1963 1975 1997) Fernaacutendez-Balleste-ros y Staats (1992) y Fernaacutendez-Ballesteros (19901994)
Desde luego no se trata de afirmar que propo-nemos un modelo que resuelve todos los proble-
mas de la evaluacioacuten psicoloacutegica ni mucho me-nos los de la psicologiacutea El modelo presentadopretende servir de marco teoacuterico que con valorheuriacutestico permite eso siacute contemplar todas lasvariables relevantes del comportamiento objetode estudio En definitiva cualquier evaluacioacutenpsicoloacutegica en la que se efectuacutee un estudio diacroacute-nico (histoacuterico o molar) de las condiciones am-bientales bioloacutegicas y personales y que realicetambieacuten un anaacutelisis transversal sincroacutenico de laspotenciales variables ambientales o personalesfuncionalmente relacionadas con las conductasobjeto de estudio todo ello guiado por el aval
empiacuterico procedente de la ciencia baacutesica (o de lasdistintas teoriacuteas sobre el caso) y llevado a cabocon rigor seraacute mdashno cabe dudamdash una adecuadaevaluacioacuten psicoloacutegica
En funcioacuten de todo lo dicho hasta aquiacute la eva-luacioacuten psicoloacutegica queda definida como aquelladisciplina de la psicologiacutea que se ocupa del estudiocientiacutefico del comportamiento humano (en los nive-les de complejidad necesarios) de un sujeto (o un
grupo especificado de sujetos) con el fin de describirclasificar predecir y en su caso explicar y controlartal conducta
Hasta aquiacute el modelo que ha de dirigir la eva-
luacioacuten psicoloacutegica de un sujeto ya que eacuteste es elobjeto prioritario de nuestra disciplina Ahorabien conviene recordar que la evaluacioacuten puededirigirse tambieacuten a concretos grupos humanoscontextos o programas o intervenciones Estosnuevos campos de aplicacioacuten de la evaluacioacuten psi-coloacutegica presentan caracteriacutesticas especiacuteficascomo es loacutegico y a ellos no es aplicable el modeloal que nos hemos venido refiriendo en este apar-tado
CONCLUSIONESA lo largo de este capiacutetulo se han revisado los
maacutes importantes conceptos relativos a la evalua-cioacuten psicoloacutegica tratando de establecer las dife-rencias y semejanzas entre ellos
Tambieacuten se han establecido y descrito los hitoshistoacutericos maacutes importantes que han permitido per-1047297lar los distintos modelos meacutetodos y teacutecnicas de laevaluacioacuten Se han examinado los seis modelos
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evaluativos maacutes importantes en funcioacuten de susplanteamientos teoacutericos metodoloacutegicos y aplica-
dos tratando de establecer sus semejanzas y dife-rencias en funcioacuten de los objetivos de evaluacioacuten
Tras examinar las grandes poleacutemicas surgidasa traveacutes de la historia de la evaluacioacuten se ha tra-tado de llegar a una siacutentesis de estas poleacutemicasconjugando lo idiograacutefico y lo nomoteacutetico lo
cualitativo y lo cuantitativo y la evaluacioacuten laquotra-dicionalraquo con la conductual
Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
BIBLIOGRAFIacuteA BAacuteSICA
Fernaacutendez-Ballesteros R (1992) Introduccioacuten a la eva-luacioacuten psicoloacutegica 2 vols Madrid Piraacutemide
Fernaacutendez-Ballesteros R (dir) (1994) Evaluacioacuten con-
ductual hoy Un enfoque para el cambio en psicologiacuteacliacutenica y de la salud Madrid PiraacutemideFernaacutendez-Ballesteros R (ed) (2003) Encyclopedia of
Psychological Assessment 2 vols Londres SagePub
Hersen M (2004) Comprehensive Handbook of Psy-
chological Assessment Nueva York WileyStaats A W (1997) Conducta y personalidad Conduc-tismo psicoloacutegico Bilbao Descleacutee de Brouwer
REFERENCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
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Arnau J (1990) Metodologiacutea Experimental En J Ar-nau M T Anguera y J Goacutemez (dirs) Metodologiacutea
de la investigacioacuten en Ciencias del Comportamiento Barcelona PPT
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Buros O K (1959) The Fifth Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
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Year-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1972) The Seventh Mental Measurement
Year-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Buros O K (1978) The Eight Mental MeasurementYear-Book Highland Park New Jersey TheGryphon Press
Carpintero H (1989) La evolucioacuten del psicodiagnoacutes-tico en Espantildea Evaluacioacuten PsicoloacutegicaPsychologi-cal Assessment 5 3-23
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Finalmente se ha presentado un modelo quepermita guiar la evaluacioacuten a modo de heuriacutesti-co en el que aparecen variables ambientales (pa-sadas y presentes) bioloacutegicas personales (o de lapersonalidad) y por supuesto las conductas ob- jeto de estudio
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