FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE …...2 RR com a aplicação de diferentes doses do...
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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE AGRONOMIA
EFEITO DE DOSES DE FERTILIZANTES FOLIARES ASSOCIADO COM
O GLIFOSATO NA PRODUÇÃO DO MILHO (Zea mays L.) SAFRINHA
NA REGIÃO DE SORRISO/MT
JULIO CESAR FAUSTINO CESCO
SORRISO - MT
NOVEMBRO DE 2012
FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE AGRONOMIA
EFEITO DE DOSES DE FERTILIZANTES FOLIARES ASSOCIADO COM
O GLIFOSATO NA PRODUÇÃO DO MILHO (Zea mays L.) SAFRINHA
NA REGIÃO DE SORRISO/MT
JULIO CESAR FAUSTINO CESCO
Trabalho apresentada ao Curso de
Graduação em Agronomia da FACEM,
como parte dos requisitos para a
obtenção do título de Bacharel em
Agronomía sob a orientação do Professor
Ms Dárcio Carvalho Borges.
SORRISO - MT
NOVEMBRO DE 2012
FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE AGRONOMIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
EFEITO DE DOSES DE FERTILIZANTES FOLIARES ASSOCIADO COM O
GLIFOSATO NA PRODUÇÃO DO MILHO (Zea mays L.) SAFRINHA NA REGIÃO DE
SORRISO/MT
JULIO CESAR FAUSTINO CESCO
Monografia defendida e aprovada em 03 de dezembro de 2012, pela
banca avaliadora:
_______________________________
Professor Ms Dárcio Carvalho Borges
Faculdade Centro Mato-Grossense
______________________________
Professor Paulo Cezar dos Santos
Faculdade Centro Mato-Grossense
____________________________
Professor Ms Marcos Pimenta
Faculdade Centro Mato-Grossense
DEDICATÓRIA
Dedico a Deus pela sabedoria e por guiar
meus passos e a minha família que tanto me
apoiou principalmente meus pais Orlando e
Elza e a minha esposa Cássia que me
compreende e apoia.
AGRADECIMENTOS
À empresa Fiagril Ltda pela concessão da bolsa de estudo, possibilitando a realização
deste curso e de seus funcionários quanto ao apoio dado quando necessário;
Ao Diretor da Fiagril Ltda Solismar Luiz Giasson (Lampião) pela cooperação quanto ao
fornecimento da área para a execução do trabalho.
Ao Professor Ms Dárcio Carvalho Borges pela firme e dedicada orientação e a
amizade que proporcionou a realização e conclusão deste trabalho;
Aos professores da Facem pela amizade e colaboração e ensinamentos dentro do
curso e na realização deste presente trabalho;
Aos companheiros acadêmicos pela amizade.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................ i
LISTA DE TABELAS .......................................................................................... ii
LISTA DE SÍMBOLOS ....................................................................................... iii
RESUMO............................................................................................................ iv
ABSTRACT ......................................................................................................... v
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 3
2.1 CICLO FENOLÓGICO DO MILHO ............................................................... 3
2.2 IMPORTÂNCIA DO MILHO .......................................................................... 3
2.2.1 Importância econômica do milho ................................................................ 4
2.3 PLANTAS DANINHAS.................................................................................. 6
2.4 NUTRIENTES ............................................................................................... 7
2.4.1 Macronutrientes e Micronutrientes ............................................................. 7
2.4.2 Enxofre (S) ................................................................................................. 8
2.4.3 Boro (B) ...................................................................................................... 8
2.4.4 Cobre (Cu) .................................................................................................. 8
2.4.5 Manganês (Mn) .......................................................................................... 9
2.4.6 Zinco (Zn) ................................................................................................... 9
2.4.7 Aplicação foliar de nutrientes ................................................................... 10
3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 11
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL ............................................................... 11
3.2 MATERIAIS ................................................................................................. 11
3.3 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ......................................................... 11
3.4 MÉTODOS .................................................................................................. 12
3.4.1 Delineamento experimental ...................................................................... 12
3.4.2 Processamento estatístico dos dados ...................................................... 14
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 16
5 CONCLUSÃO ................................................................................................ 19
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 20
7 ANEXOS ........................................................................................................ 24
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Evolução das dosagens e épocas de aplicação do fertilizante................
18
i
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Descrição do experimento com detalhamento dos tratamentos............ 12
Tabela 2: Croqui da área......................................................................................
Tabela 3: Comparativo estatístico das médias dos tratamentos...............................
13
14
16
ii
LISTA DE SÍMBOLOS
N – Nitrogênio;
P – Fósforo;
K – Potássio;
S – Enxofre;
Ca – Cálcio;
Mg – Magnésio;
Al – Alumínio;
H – Hidrogênio;
B – Boro;
Cu – Cobre;
Fe – Ferro;
Mn – Manganês;
Zn – Zinco;
Kg – Kilograma;
ha-1 – Hectares;
g – gramas;
l – litros;
V – Estádio fenológico vegetativo da planta;
DNA - ácido desoxirribonucleico;
t - toneladas
iii
RESUMO
CESCO, J. C. F.; Efeito na utilização de doses de fertilizantes foliares
associado com o glifosato na produção do milho (Zea mays l.) safrinha na
região de Sorriso/MT. Sorriso, 2012. 41p. Projeto apresentado como parte dos
requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Agronomia – Faculdade Centro
Mato-Grossense.
Neste trabalho é estabelecida uma proposta de verificação dos possíveis
ganhos quantitativos de produtividade do híbrido de milho Dekalb DKB 390 VT PRÓ
2 RR com a aplicação de diferentes doses do fertilizante Nutri MS MN-25 contendo
na sua fórmula a concentração de 25% de Mn + 16,5% de S + 4,0% de Zn + 1,0%
de Cu + 0,5% de B, associado com o controle de plantas daninhas pelo herbicida
Towtchdow que tem a base de Glifosato. O experimento realizado a campo envolveu
os seguintes tratamentos: dosagens do fertilizante de 0,500 kg/ha-1, 0,750 kg/ha-1,
1,000 kg/ha-1 (tratamentos 2, 3, 4, respectivamente) no estádio fenológico V4; 0,500
kg/ha-1, 0,750 kg/ha-1, 1,000 kg/ha-1 (tratamentos 5, 6, 7, respectivamente) no
estádio fenológico V8; e de 0,500 kg/ha-1, 0,750 kg/ha-1, 1,000 kg/ha-1 (tratamentos
8, 9, 10, respectivamente) nos estádios fenológico V4 e V8, sendo uma aplicação
para cada estádio, e a cada aplicação a adição proporcional de 2,0 l/ha de
Towtchdow, com cinco repetições, em delineamento de blocos casualizados. Cada
parcela foi constituída de quatro linhas de seis metros. Não ocorreram interferências
na produtividade pelas plantas daninhas, uma vez que não ocorreu a incidência das
mesmas nos tratamentos. As adubações foliares do fertilizante incrementaram a
produtividade do híbrido implantado, porém não estatisticamente significante.
iv
Palavras chaves: Produtividade, tratamentos, herbicida, estádio fenológico, plantas
daninhas adubações.
ABSTRACT
This work established a proposal for quantitative verification of potential
gains in productivity of maize hybrid DKB 390 Dekalb VT PRO 2 RR with the
application of different doses of fertilizer Nutri MS MN-25 in its formula containing the
concentration of 25,0% Mn + 16,5% S + 4,0% Zn + 1,0% Cu + 0.5% B, associated
with the control of weeds by herbicides Towtchdow which has glyphosate. The
experiment involved the field the following treatments: fertilizer dosages of 0,500
kg/ha-1, kg/ha-1 0,750, 1,000 kg/ha-1 (treatments 2, 3, 4, respectively) in the V4
growth stage; 0,500 kg/ha-1, kg/ha-1 0,750, 1,000 kg/ha-1 (treatments 5, 6, 7,
respectively) at the V8 growth stage, and kg/ha-1 of 0,500, 0,750 kg/ha-1, 1,000 kg/ha-
1 (treatments 8, 9, 10, respectively) in the V4 and V8 phenological stages, one stage
for each application and each application proportional adding 2,0 l/ha Towtchdow
with five replicates, in a randomized block design. Each plot consisted of four rows of
six meters. There were no interference on productivity by the weeds since there was
no incidence of such treatments. The foliar fertilization fertilizer increased the
productivity of hybrid deployed, but not statistically significant.
Keywords: Productivity, treatments, herbicide, growth stage, weed fertilization.
v
1
1 INTRODUÇÃO
O milho é o cereal mais cultivado no Brasil e no mundo, com área plantada
de aproximadamente 142 milhões de hectares, os quais contribuíram para a
produção mundial de cerca de 615 milhões de toneladas de grãos em 2004. No
Brasil a cultura se estende de norte a sul do país, o qual se destaca como um dos
maiores produtores mundiais, grande parte desta, em torno de 70% destina-se à
produção animal. Os produtos derivados de milho, largamente utilizados na
alimentação humana em nosso país tornam-se interessante tendo em vista o seu
baixo custo e alto valor energético, podendo ser usados como alternativa ao pão em
lanches ou café-da-manhã (BASTOS adup CALLEGARO et a, 2005).
Como acontece em outros países que utilizam há mais de dez anos a
resistência a herbicidas e a diferentes espécies de insetos em híbridos de milho com
dois e até mais genes combinados. Para que a tecnologia adotada seja duradoura e
traga benefícios desejados, o agricultor brasileiro deverá se informar ao máximo,
ficando atento com o monitoramento da sua lavoura e respeito de determinadas
regras a exemplo das áreas de refúgio, utilização das dosagens corretas de
defensivos, nutrientes e das normas de coexistência (PEIXOTO, 2008).
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
(2002), qualquer elemento encontrado pela planta na forma disponível pode ser
absorvido, porém quando um elemento químico está presente no tecido vegetal não
significa que seja fundamental para a nutrição da mesma.
Para a obtenção de elevadas produtividades de plantas e boa qualidade de
seus produtos (grãos, frutos, etc.), é necessária adequada nutrição mineral, com
fornecimento de macronutrientes primários (N, P, K), macronurientes secundários
(Ca, Mg e S) e micronutrientes (Fe, Mn, Zn, B, Cu, Mo e Cl), considerando não
apenas as doses, mas também o equilíbrio é condição necessária para alcançar os
objetivos mencionados. Nessa linha, têm sido amplamente referidos na literatura os
efeitos benéficos de uma nutrição adequadamente balanceada (lei do mínimo),
inclusive em termos de resistência de plantas a pragas e doenças (NEVES, 2002).
A segunda safra (safrinha) vem ganhando espaço no cenário da agricultura e
vem proporcionando aos produtores do cerrado brasileiro um ganho extra, quando
nos referimos ao uso da terra e otimização dos maquinários que antes eram
2
utilizados tão somente na cultura da soja que é chamada de principal, o que trouxe
benefícios e renda as propriedades que operam no sistema safra-safrinha, sendo a
sucessão soja-milho a mais utilizada.
Este projeto contribui com informações relevantes para a cultura do milho,
pois poderão obter-se uma melhor produtividade, já que o mesmo é responsivo á
adubação com micronutrientes, mesmo que, embora, de quantidades menores, mas
de suma importância para o metabolismo nutricional da planta, e com a associação
ao glifosato além de proporcionar o controle de plantas daninhas diminuindo as
competições por água, espaço e nutrientes, sendo estes melhor aproveitados pela
cultura implantada, proporciona a diminuição de entradas de maquinário na cultura e
consequentemente o amassamento de plantas.
3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 CICLO FENOLÓGICO DO MILHO
Segundo Fancelli (1986), o ciclo fenológico do milho (Anexo A) é dividido em
estádios vegetativos e reprodutivos, sendo o estádio 0 correspondente à germinação
e emergência, enquanto os estádios 1 (Planta com 4 folhas totalmente
desdobradas), 2 (Planta apresentando 8 folhas totalmente desdobradas) e 3 (Planta
com 12 folhas totalmente desdobradas) fazem parte da fase vegetativa da planta, já
o estádio 4 (Emissão do pendão) é a fase de transição da vegetativa para a
reprodutiva, que tem os estádios 5 (Florescimento e polinização), 6 (Grãos leitosos),
7 (Grãos pastosos), 8 (Grãos farináceos e início da formação de "dentes"), 9 (Grãos
duros) e 10 (Grãos maduros fisiologicamente) respectivamente.
2.2 IMPORTÂNCIA DO MILHO
Segundo Fancelli (2004), pode se afirmar que o milho é uma das plantas
cultivadas mais antigas, pois há relatos que o milho já existia como cultura a cerca
de 4.000 anos e já apresentando as principais características morfológicas que o
definem botanicamente na atualidade.
O valor nutritivo e a composição química em função de seu potencial
produtivo, juntamente com a sua multiplicidade de uso e aplicações na alimentação
humana ou animal, adquire papel relevante socioeconômico, e impulsionador de
diversos complexos agroindustriais através da sua indispensável matéria prima
(FANCELLI, 2004).
De acordo com Embrapa (2008), somente cerca de 5% de produção brasileira
se destina ao consumo humano e de maneira indireta na composição de outros
produtos, como a ração animal. Isto se deve à falta de informação sobre o milho e de
suas qualidades nutricionais, bem como aos hábitos alimentares da população
brasileira, que privilegia outros grãos.
A produção de milho no Estado do Mato Grosso se caracteriza pela produção
em segunda safra ou safrinha que foi introduzida pelos agricultores com o objetivo
de se ter mais uma opção de cultivo para o período de inverno, com o plantio sendo
4
executado em fevereiro e março, depois da colheita da soja. Além de contribuir com
as necessidades técnicas de rotação de cultura com soja, e de produção de
cobertura morta para o solo no sistema de plantio direto, o milho safrinha, na maioria
das vezes, vem minimizando quanto à crescente pressão de demanda por milho,
principalmente no período de "entressafra", que causa, consequentemente, elevação
dos preços destes grãos no período (DUARTE et al., 2011).
Silva Neto (2011) comentou que a possibilidade de uma boa safra e/ou
safrinha de milho depende das condições de chuva e temperatura na fase vegetativa
da cultura e até pelo menos 30 dias após o florescimento do milho e da correção de
nutrientes remanescentes do cultivo da soja. A escolha de cultivares de soja de ciclo
curto como estratégia de antecipar o plantio da safrinha tem sido uma das principais
razões do sucesso nesse cultivo nos últimos anos.
Atualmente, ocorre um decréscimo na área plantada no período da primeira
safra, em decorrência da concorrência com a soja, sendo parcialmente compensado
pelo aumento dos plantios na safrinha, que embora realizados em uma condição
desfavorável de clima, são cada vez mais conduzidos dentro de sistemas de
produção adaptados á essas condições, o que tem contribuído para elevar os
rendimentos das lavouras dessa época (EMBRAPA, 2006).
2.2.1 Importância econômica do milho
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da
América-USDA apud Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural Estado de
Goiás - Emater (2012), a produção mundial de milho em 2011/2012 esta estimada
pelo em 868,06 milhões de toneladas, sendo 4,9% superior à safra anterior, e que o
consumo mundial de milho deve atingir 860,8 milhões de toneladas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2012), a
produção nacional do milho em grão em 2011, para ambas as safras, totaliza 57,7
milhões de toneladas. Aguarda-se para o milho 1ª safra uma produção de 33,1
milhões de toneladas, Referente ao milho 2ª safra (safrinha), a produção deverá
atingir 24,7 milhões de toneladas. No Mato Grosso, maior produtor de milho neste
período de plantio, responsável por 32,6% da produção nacional, a área plantada de
1.842.614 hectares e a produção esperada de 8.056.247 toneladas.
5
De acordo com dados do IBGE (2012), o cultivo do milho safrinha em 2001
era em torno de 6 milhões de toneladas e saltou para mais de 24 milhões de
toneladas em 2011, um aumento de 400%.
2.2.2 Biotecnologia no milho
De acordo com Castilho (2012), em 10 anos serão plantados 152,2 milhões
de hectares de milho, dos quais 73 milhões de hectares serão de milho transgênico.
A adoção do milho transgênico vai gerar o ganho potencial de US$ 51 bilhões em 10
anos. E o custo de não adotar a biotecnologia pode chegar a US$ 84,7 bilhões
também ao longo de 10 anos. Começará a ser comercializado neste ano no Brasil o
primeiro milho transgênico com cinco genes diferentes inseridos no DNA da planta,
com objetivo de dar maior resistência à lavoura e aumentar a produtividade, pois
produzirá lavouras mais resistentes às condições do Brasil, já que dois dos genes
inseridos dão tolerância a herbicidas e os outros três tornam a planta resistente a
pragas.
2.2.3 - Milho Yieldgard VT PRO 2 RR
O Departamento de Comunicação Corporativa da Monsanto do Brasil – CDI
(2010), informa que o milho YieldGard VT PRO 2, além de tolerante ao glifosato, o
que possibilita o uso desse herbicida de maneira mais eficiente e flexível para o
controle de plantas daninhas na cultura, também controla efetivamente um espectro
mais amplo de pragas do milho pois produz duas proteínas inseticidas de Bt
(Bacillus thuringiensis) que propiciam eficiente controle da lagarta-do-cartucho
(Spodoptera frugiperda), da lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) e de espécies dos
gêneros Ostrinia (broca europeia do milho e broca asiática do milho) e Diatraea
(broca-do-colmo). Essa tecnologia já está aprovada em importantes países que
cultivam e/ou consomem milho no mundo, como Estados Unidos, Canadá, União
Europeia, México, Japão, Filipinas, Taiwan, Coreia do Sul, África do Sul, Nova
Zelândia e Austrália.
6
2.3 PLANTAS DANINHAS
O Período Crítico de Prevenção à Interferência (PCPI) tem o maior impacto
sobre a cultura, sendo compreendido entre 15 - 20 e 45 - 50 dias após a emergência
do milho em que a convivência entre as plantas daninhas e as da cultura trazem
maior prejuízo à produtividade (BORGES, 2011).
Karan et al (2006), concluiu que as perdas ocasionadas na cultura do milho
em função da interferência imposta pelas plantas daninhas giram em torno de
13,1%, porém em casos onde não tenha sido executado nenhum método de controle
essa redução pode chegar a aproximadamente 85%.
Segundo Araújo (2009), algumas das mais importantes plantas infestantes na
lavoura de milho estão o capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), o capim-
colchão (Digitaria sanguinalis) o capim-braquária (Brachiaria decumbens), o capim-
pé-de-galinha (Eleusine indica), a vassourinha (Sorghum halepense), o picão-preto
(Bidens ssp), a trapoeraba (Commelina benghalensis), a poaia-branca (Richardia
brasiliensis) e a corda-de-viola (Ipomea ssp), em Mato Grosso além dessas ainda se
destaca o capim-colchão (Digitaria sanguinalis) e a vassourinha (Sorghum
halepense).
Karan et al. (2006) destacou que o importante é que o produtor entenda que
as perdas podem variar de ano a ano, devido às condições climáticas, às variações
de solo, população de plantas daninhas, sistemas de manejo (rotação de culturas,
plantio direto) etc. Sendo necessário que o produtor tenha uma estimativa das
perdas que as plantas daninhas ocasionam em sua lavoura, pois ela servirá para
avaliar quando e de que modo deve ser feito o controle.
De acordo com Karan & Melhorança (2006), um dos métodos de controle das
plantas daninhas é o químico que consiste na utilização de produtos herbicidas
registrados para a cultura do milho (anexo B) no Ministério da Agricultura. Porém se
deve atentar a seletividade do herbicida para a cultura, a eficiência no controle das
principais espécies na área cultivada e o efeito residual dos herbicidas para as
culturas que serão implantadas em sucessão ao milho.
7
2.4 NUTRIENTES
2.4.1 Macronutrientes e Micronutrientes
Os nutrientes essenciais são requeridos pelas plantas em quantidades
variadas, os macronutrientes N, P e K, são considerados primários, pois são
absorvidos em maiores quantidades, os macronutrientes Ca, Mg e S são
considerados secundários por serem absorvidos em menores quantidades do que os
primários, enquanto o B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn tem denominações de
micronutrientes pois são absorvidos em pequenas quantidades pelas plantas,
conforme a espécie e o estádio de desenvolvimento. Esses elementos encontram-se
nos solos em diferentes combinações químicas, sendo só algumas destas são
passíveis de serem absorvidas, e são necessários para determinadas funções, a
carência e o excesso estão relacionados com sintomas visíveis que, por sua vez,
estão relacionados com a sua mobilidade e função (FAQUIN, 1997).
A estabilidade relativa dos minerais ilustra possíveis variações nos teores de
micronutrientes, de acordo como estádio de intemperismo. A atividade de
microrganismo pode promover alterações nos teores de matéria orgânica e assim na
disponibilidade de micronutrientes que dependendo da espécie poderá sentir uma
deficiência e prejudicar a produtividade da planta (I ENCONTRO TÉCNICO DO
SERVIÇO AGREGADO A SEMENTE, 2011), que no caso do milho, as quantidades
requeridas para uma produtividade de 9 t de grãos/ha, são extraídos: 38.571 g de S,
2.100 g de Fe, 340 g de Mn, 400 g de Zn, 170 g de B, 110 g de Cu e 9 g de Mo.
Entretanto, a deficiência de um deles pode ter efeito tanto na desorganização de
processos metabólicos e redução na produtividade (COELHO et al. 2006).
Segundo Leite et al (2003), as adubações com B, Cu, Mn, e Zn no milho
aumentaram significativamente a produção de matéria seca. De acordo com Jamami
(2001), não houve efeito da adição do B com o Zn para a produção de grãos.
8
2.4.2 Enxofre (S)
O S é um componente estrutural das proteínas (aminoácidos cisteína e
metionina) e dos produtos do metabolismo secundário. Auxilia na síntese de auxinas
e vitaminas, e participa na formação dos grãos (FANCELLI, 2004).
O S aplicado a uma folha é transportado tanto na direção acrópeta (base da
planta) quanto na basípeta (de cima para baixo), sendo no milho, ele é absorvido
pela folha é transportado, preferencialmente, para o caule e para as raízes (SILVA et
al. 2003).
Os principais sintomas de deficiência de S é o amarelecimento de folhas
novas como uma clorose no limbo foliar e crescimento reduzido da planta.
2.4.3 Boro (B)
A exigência de B pela planta é mais elevada para a germinação do grão de
pólen e crescimento do tubo polínico que estão diretamente ligados à produção de
grãos e sementes.
De acordo com Faquin (1997), uma importante função atribuída ao B é de
facilitar o transporte de açúcares através das membranas ligadas diretamente na
divisão celular tendo como principal característica a formação de RNA e DNA, com
isso a deficiência desse elemento tem como consequência uma menor produção de
proteínas pelas plantas.
Sua deficiência em milho pode ser observada quando ocorrem folhas
avermelhadas no final do ciclo da cultura, espigas pequenas e falhas na granação, e
extremidades das espigas com grãos murchos com aspecto de cortiça (FANCELLI,
2004), e segundo Taiz (2010), os caules podem apresentar-se anormalmente rígidos
e quebradiços, a dominância apical poderá ser perdida e a planta se tornar
ramificada.
2.4.4 Cobre (Cu)
A principal função do Cu no metabolismo vegetal é como ativador ou
componente de enzimas que participam de reações de oxi-redução. Atua no sistema
enzimático, no sistema imunológico da planta e participa na síntese de proteína. Sua
9
deficiência reduz a taxa fotossintética das plantas, pois mais de 50% do Cu que
estão localizados nos cloroplastos ligados à plastocianina, é um componente da
cadeia de transporte de elétrons entre os Fotossistemas I e II (CASTRO et & al.
2005).
O Cu é considerado como elemento imóvel no floema da planta, devido à
isso, os primeiros sintomas de deficiência são percebidos primeiramente nas folhas
mais novas. Porém a redistribuição é dependente do nível de Cu no tecido, só
ocorrendo quando o teor está elevado, o Cu pode sair da folha e dirigir-se para os
frutos (FAQUIN, 1997).
Fancelli (2004) relatou que a sua deficiência é notável nas folhas inicialmente
com o amarelecimento das folhas logo após o seu desdobramento, encurvamento
das extremidades das folhas, margens das folhas necrosadas e o enfraquecimento
do Colmo.
2.4.5 Manganês (Mn)
O Mn é um formador de pontes entre o ATP e as enzimas transferidoras de
grupos (foafoquinases e fosfotransferases), além da atuação na quebra fotoquímica
da água durante o processo fotossintético para a produção de O2 e também atua na
multiplicação celular (FAQUIN, 1997). E de acordo com Fancelli, (2004) o Mn
colabora na aceleração da germinação das sementes e favorece a maturação das
plantas. Sua deficiência pode ser notada nas folhas mais novas como um
amarelecimento internerval, colmos finos e menor crescimento da planta.
2.4.6 Zinco (Zn)
O Zn é constituinte estrutural e também atua como ativador ou regulador de
uma gama de enzimas. Sua deficiência causa inúmeras alterações metabólicas,
particularmente na síntese de proteínas e no metabolismo de carboidratos (CASTRO
et al. 2005). Sendo este elemento pouco móvel na planta, os sintomas de deficiência
aparecem nos órgãos mais novos (FAQUIN, 1997), esses sintomas são: folhas
esbranquiçadas próximo do cartucho, crescimento reduzido da planta e
encurtamento dos internódios. E de acordo com Taiz (2010) a deficiência em folhas
10
mais velhas do milho podem tornar-se cloróticas entre as nervuras com possível
desenvolvimento de manchas brancas.
Fancelli (2004) comentou que o Zn é o micronutriente mais exigido pelo milho
(2 a 6 kg/ha), principalmente se estiver sendo conduzido em áreas de “cerrado”, em
solos arenosos, pobres em matéria orgânica ou que foram submetidos a grandes
quantidades de calcário e de adubos fosfatados.
2.4.7 Aplicação foliar de nutrientes
As fontes encontradas para o preparo dos adubos foliares para os
macronutrientes (N, P, K) são as próprias matérias primas para a produção de
adubos, enquanto que para macronutrientes secundários (Mg, Ca e S) e para os
micronutrientes (Fe, Cu, Mn, Zn, Mo, B e Cl) as fontes utilizadas são os cloretos,
sulfatos e óxidos (FAQUIN, 1997).
Para Faquin (1997), os produtos utilizados na aplicação foliar podem conter
apenas um elemento principal ou produtos mistos com mais de um elemento (macro
ou micronutrientes). Podem ser encontrados comercialmente nas formas de líquidos
ou sólidos, que são diluídos em água no preparo da concentração desejada. Uma
das vantagens da aplicação foliar é o alto índice de utilização dos nutrientes
aplicados, pois estes não se perdem por lixiviações, o que permitem o uso de
dosagens menores quando comparada a adubação no solo.
11
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL
O experimento foi instalado no município de Sorriso, Estado do Mato Grosso, na
área da fazenda Pinhal, localizado na Gleba Vale do Verde com acesso pela estrada
de mesmo nome, com as respectivas coordenadas geográficas: Latitude: 12°41’23.67’’
S e Longitude: 55°58’45.85’’ W, com altitude próxima dos 360 metros.
3.2 MATERIAIS
Foi utilizado para o experimento o híbrido de milho comercial Dekalb DKB 390
da empresa Monsanto, que está disponível no mercado há vários anos, e que possui a
tecnologia VT PRÓ 2 RR com resistência a molécula de glifosato e ao ataque de
lagartas como a lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga, broca europeia do milho, broca
asiática do milho e broca-do-colmo. Para a região do experimento, seu ciclo é estimado
em torno de 140 dias. Enquanto que o fertilizante foliar utilizado foi o de nome
comercial Nutri MS Mn-25 da empresa Nutri contendo a concentração de 25% de Mn +
16,5% de S + 4,0% de Zn + 1,0% de Cu + 0,5% de B, que após dissolvido em água em
um balde plástico foi inserido no tanque do pulverizador, juntamente com a proporção
de 2,0 l/ha-1 do produto comercial Touchdown da Syngenta o que equivale a 1.200 g/ha
de glifosato, utilizada em todas as aplicações
3.3 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
O experimento em questão foi caracterizado como pesquisa de campo do tipo
experimental, que consiste em investigações de pesquisas empíricas cujo objeto
principal é o teste de hipóteses que diz respeito à relação de tipo causa efeito.
Para Tripodi et al. (1975), as pesquisas de campo dividem-se em três grandes
grupos: quantitativo-descritivas, exploratórias e experimentais.
A pesquisa do tipo experimental consiste em investigações de pesquisas
empíricas cujo principal objetivo é o teste de hipóteses.
12
Segundo Marconi & Lakatos (2006), todos os estudos desse tipo utilizam
projetos experimentais que incluem os seguintes fatores: grupo de controle, seleção
da amostra por técnica probabilística e manipulação de variáveis independentes, as
técnicas rigorosas de amostragem tem o objetivo de possibilitar a generalização das
descobertas a que se chega pela experiência.
3.4 MÉTODOS
Foi utilizado o método de pesquisa de campo do tipo experimental e
quantitativo, que tem por objetivo conseguir informações e ou conhecimentos a cerca
de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se
queira comprovar, ou ainda descobrir novos fenômenos ou as relações entre si.
De acordo com Marconi et al. (2006), pesquisa de campo experimental, consiste
na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de
dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presume relevantes para
analisá-los.
A pesquisa de campo propriamente dita não deve ser confundida com a simples
coleta de dados, é algo mais que isso, pois exige contar com controles adequados e
com objetivos preestabelecidos que discriminam suficientemente o que deve ser
coletado (TRUJILLO, 1982).
3.4.1 Delineamento experimental
Os tratamentos foram distribuídos em delineamento experimental de blocos
casualisados (DBC) com 5 repetições e 10 tratamentos conforme tabela 2 e com
bordadura de milho de 15 metros de cada lado do experimento.
A testemunha (tratamento 1) não recebeu nenhuma aplicação, tanto de
nutrientes quanto de glifosato. As dosagens utilizadas do fertilizante foram de 0,500
kg/ha-1, 0,750 kg/ha-1, 1,000 kg/ha-1 (tratamentos 2, 3, 4, respectivamente) quando a
planta atingiu o estádio fenológico V4 no dia 20 de março de 2012; 0,500 kg/ha-1,
0,750 kg/ha-1, 1,000 kg/ha-1 (tratamentos 5, 6, 7, respectivamente) quando a planta
atingiu o estádio fenológico V8 no dia 30 de março de 2012; e de 0,500 kg/ha-1,
0,750 kg/ha-1, 1,000 kg/ha-1 (tratamentos 8, 9, 10, respectivamente) quando a planta
13
atingiu os estádios fenológico V4 e V8, sendo uma aplicação para cada estádio,
tendo um intervalo de 10 dias entre aplicações.
Cada parcela do experimento contou com 6 linhas de 10 metros de
comprimento, obedecendo aos seguintes critérios de dosagens da mistura de
nutrientes e épocas de aplicação demonstrado na tabela 1 logo abaixo.
Tabela 1: Descrição do experimento com detalhamento dos tratamentos.
Tratamentos Estádios
Fenológicos Concentração (%)
Dosagens
utilizadas
em V4
Dosagens
utilizadas
em V8
1 Testemunha Sem aplicação - -
2 V4 Mn – 25 + S – 16,5 + Zn –
4,0 + Cu – 1,0 + B – 0,5 0,500 K-1 -
3 V4 Idem ao tratamento 2 0,750 K-1 -
4 V4 Idem ao tratamento 2 1,000 K-1 -
5 V8 Idem ao tratamento 2 - 0,500 K-1
6 V8 Idem ao tratamento 2 - 0,750 K-1
7 V8 Idem ao tratamento 2 - 1,000 K-1
8 V4 e V8 Idem ao tratamento 2 0,500 K-1 0,500 K-1
9 V4 e V8 Idem ao tratamento 2 0,750 K-1 0,750 K-1
10 V4 e V8 Idem ao tratamento 2 1,000 K-1 1,000 K-1
A semeadura teve sua execução no talhão 2 da mesma fazenda, no dia 18 de
fevereiro de 2012 após a colheita da cultura da soja, quando o solo proporcionou as
condições adequadas de umidade. A densidade utilizada com espaçamento de 0,50
metros entre linhas e 3,0 sementes por metro linear que proporcionou uma população
final de 60.000 plantas por hectare, as sementes foram previamente tratadas na
fazenda com inseticida Cruiser (Tiametoxam) e fungicida Maxim XL (Metalaxil-M,
Fludioxonil) ambos da Syngenta.
A adubação de semeadura foi de 300,0 Kg/ha da formulação 24-00-20 (N, P,
K, respectivamente) sendo sua aplicação à lanço em pré-emêrgencia, e a adubação
de cobertura de 200 Kg/ha de 45-00-00 (Uréia) aos 20 dias pós emergência,
14
portanto no dia 09 de março de 2012. As ferramentas utilizadas na execução do
experimento estão relacionadas no anexo C.
Tabela 2: Croqui da área.
3.4.2 Processamento estatístico dos dados
As avaliações foram realizadas com a colheita das espigas ao final do ciclo da
cultura quando os grãos estavam na fase de grão duro no estádio 10 no 09 dia do
mês de julho de 2012.
Foram colhidas as espigas das plantas que estavam nos 6 metros no centro
das 4 linhas centrais, ou seja desprezando 2 metros de cada ponta da parcela como
efeito de bordadura entre os tratamentos, minimizando possíveis influencias de
tratamentos de parcelas vizinhas. A colheita e a retirada das palhas das espigas
tiveram a execução manual, para análise do peso médio das espigas.
Após a debulha com a utilização de uma trilhadeira foi executada a pesagem
e a determinação das umidades dos grãos com o propósito de determinar a
produtividade média dos tratamentos, com auxílios de balança e determinador de
umidades, ambos digitais e descritas no anexo C, os pesos médios dos tratamentos
foram corrigidos para umidade de 14%, minimizando assim a diferença de umidade
15
entre eles, e submetidos às análises de estatísticas através do programa de
estatísticas Assistat da Universidade Federal de Campina Grande/PB, com análises
de variância e Tukey à 5% de probabilidade.
16
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o desenvolvimento da cultura observou-se que ambos os tratamentos
evoluíram uniformemente não sendo possível notar diferença visual entre eles.
A testemunha (tratamento 1) obteve uma produção média de 10,31460 Kg o
que corresponde á 143,26 sc/há, como demonstrado na tabela 3, enquanto que os
tratamentos que receberam a aplicação de fertilizante Nutri MS Mn-25 superaram a
sua produtividade.
Tabela 3 – Comparativo estatístico das médias dos tratamentos.
------------------------------------------------
1 10.31460 a (143,26 sc/ha)
2 10.33020 a (143,47 sc/ha)
3 10.34540 a (143,69 sc/ha)
4 10.39060 a (147,09 sc/ha)
5 10.42840 a (144,84 sc/ha)
6 10.67900 a (148,32 sc/ha)
7 10.49020 a (145,70 sc/ha)
8 10.81620 a (150,22 sc/ha)
9 10.68040 a (148,34 sc/ha)
10 10.63980 a (147,77 sc/ha)
---------------------------------------------------
dms = 2.18478 (146,27 sc/ha)
MG = 10.51148 CV% = 9.81
Ponto médio = 10.81850
*As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao
nível de 5% de probabilidade.
O tratamento 2 com uma aplicação de 0,500 Kg do fertilizante no estádio V4,
o tratamento 3 com uma aplicação de 0,750 Kg do fertilizante em V4, e o tratamento
5 com uma aplicação de 0,500 Kg do fertilizante em V8, tiveram um ganho de
produtividade de até 2 sc/ha em relação à testemunha.
17
Os tratamentos 4, 7 e 10 com 1,000 Kg de fertilizante em cada aplicação,
sendo estas a de maiores dosagens do experimento, tiveram uma produtividade de
2 á 4 sc/ha superior ao da testemunha, mostrando que a cultura respondeu à
adubação até certa quantidade de nutrientes, podendo ter ocorrido a competição
entre nutrientes como relata Bonato et al. (1998) que a redução na taxa de absorção
de um determinado elemento é em devido a presença de um outro elemento inibidor.
Os tratamentos que mais se destacaram em produtividade foram o 6, 8 e 9
com ganhos entre 5 e 7 sc/ha de milho quando comparados com a testemunha. O
tratamento 6 foi o mais produtivo dos tratamentos que receberam apenas uma
aplicação do fertilizante foliar, sendo esta de 0,750 Kg em V8 (tabela 1), o que
destaca-se por ter utilizado apenas uma entrada para a aplicação do fertilizante, o
que elevaria o custo-benefício do fertilizante foliar, enquanto que para o tratamento 9
obter uma produtividade semelhante foi necessário duas aplicações elevando o seu
custo. Já o tratamento 8 que contou com a aplicação de 0,500 Kg em V4 e 0,500 Kg
em V8 do fertilizante utilizado na pesquisa obteve uma produtividade de 10,81620
Kg (tabela 3), o que corresponde á 150,22 sc/ha, sendo o mais produtivo entre os
tratamentos e com um ganho de 6,96 sc/há em relação a testemunha, como o relato
da Embrapa (2006) que obteve as melhores produtividades de milho quando os
nutrientes foram aplicados nos estádios da cultura V4 e V8. E de acordo com
Andrade et al. (1975) entre trinta e cinquenta dias é o período de maior absorção de
Zn e conforme Fancelli (2004), esse período é o de definição do potencial produtivo
da cultura.
Não houve prejuízos causados pela mato-competição na produtividade do
híbrido de milho Dekalb DKB 390 VT PRÓ 2 RR, visto que visualmente, a presença
de plantas era insuficientes para se justificar uma perda, como descreve
Christoffoleti (2012) que só ocorrerá uma perda maior que 1% na produtividade de
milho quando o número de plantas daninhas for superior á 4 plantas por m².
Borges (2011) comenta que o Período Crítico de Prevenção à Interferência
(PCPI) tem o maior impacto sobre a cultura, sendo compreendido entre 15 - 20 e 45
- 50 dias após a emergência do milho em que a convivência entre as plantas
daninhas e as da cultura trazem maior prejuízo à produtividade, aproveitando em
caso de ocorrência de plantas daninhas uma segunda aplicação de Glifosato
associado ao fertilizante.
18
A tabela 3 também mostra que ocorreu um ganho de produtividade em todos
os tratamentos em relação à testemunha, mas que este ganho não é
estatisticamente significativo, mas também não inviabiliza economicamente a
aplicação do fertilizante, já que o custo do produto + operacional de aplicação
(anexo) apenas é maior do que o ganho de produtividade nos tratamento 2 e 3.
Os resultados transferidos para o gráfico na figura 1 não demonstraram a
dosagem e nem a época de aplicação ideais do fertilizante Nutri MS Mn-25 na
cultura do milho safrinha, uma vez que, na evolução da época e da quantidade
aplicada as diferenças de produtividade não foram significativas e tiveram uma
variação para baixo no tratamento 7 e novamente para cima no tratamento 8.
Figura 1 - EVOLUÇÃO DAS DOSAGENS E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DO
FERTILIZANTE
6
7
8
9
10
11
12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
TRATAMENTOS ---------->
PES
O D
OS
GR
ÃO
S (K
g)
MÉDIAS TRATAMENTOS
19
5 CONCLUSÃO
A aplicação de Glifosato não teve interferência na produtividade;
Os tratamentos que tiveram aplicação de fertilizante Nutri MS Mn-25
obtiveram acréscimo de produtividade, mostrando assim a resposta do híbrido
Dekalb DKB 390 VT PRÓ 2 RR quanto a adubação foliar;
Estatisticamente o fertilizante aplicado não teve o efeito desejado no
acréscimo de produtividade no híbrido de milho implantado, porém só não é
economicamente viável para as aplicações de 0,500 e 0,750 Kg no estádio V4
do híbrido de milho.
20
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24
7 ANEXOS
Anexo A
Ciclo de Fenológico do milho
Fenologia do milho: estádios de desenvolvimento FANCELLI, 1986.
Estádio 0 – Germinação/emergência;
Estádio 1 – Planta com 4 folhas totalmente desdobradas;
Estádio 2 – Planta apresentando 8 folhas totalmente desdobradas;
Estádio 3 – Planta com 12 folhas totalmente desdobradas;
Estádio 4 – Emissão do pendão;
Estádio 5 – Florescimento e polinização;
Estádio 6 – Grãos leitosos;
Estádio 7 – Grãos pastosos;
Estádio 8 – Grãos farináceos (início da formação de "dentes");
Estádio 9 – Grãos duros;
Estádio 10 – Grãos maduros fisiologicamente.
25
Anexo B Tabela de herbicidas recomendados e registrados para a cultura do milho. Os herbicidas registrados para uso na cultura do milho podem ser vistos nas Tabelas 1 e 2. O seu uso está vinculado aos cuidados normais recomendados nos rótulos pelos fabricantes e à assistência de um técnico da extensão oficial ou do distribuidor. Tabela 1. Herbicidas pré-emergentes para o controle de plantas daninhas na cultura do milho.
Nome Comum Nome Comercial Concentração (g/L ou g/kg)
Dose Comercial (kg ou L/ha)
acetochlor1 Kadett
Kadett CE Surpass
840 840 768
3,0 - 4,0 3,0 - 4,0 2,6 - 5,2
alachlor1 Alachlor Nortox
Laço CE 480 480
5,0 - 7,0 5,0 - 7,0
alachlor + atrazine1 Alachlor + Atrazina SC Nortox
Alazine 500 SC Boxer Agimix
240 + 250 250 + 250 300 + 180 260 + 260
6,0 - 8,0 7,0 - 8,0 7,0 - 9,0 6,0 - 8,0
amicarbazone Dinamic 700 0,4
atrazine Atranex 500 Sc Atrazina Nortox 500 SC
Atrazinax 500 Coyote
Gesaprim 500 Herbitrin 500 Br Stauzina 500 SC
Siptran Gesaprim GRDA
Trac 50 SC Proof
500 500 500 500 500 500 500 800 880 500 500
4,0 - 5,0 3,0 - 6,5 3,0 - 6,5 5,0 - 6,0 5,0 - 6,0 4,0 - 8,0 4,0 - 6,0 2,0 - 4,0 2,5 -3,5 4,0 - 6,0 4,0 - 5,0
atrazine + dimethenamid Guardsman 320 + 280 4,0 - 5,0
atrazine + isoxaflutole2 Alliance WG 830 + 34 1,5
2,0
atrazine + metolachlor Primaiz 500 SC Primestra SC
250 + 250 200 + 300
5,0 - 8,0 5,0 - 8,0
atrazine + s- metolachlor Primagran Gold Primaiz Gold
Primestra Gold
370 + 230 370 +270 370 + 270
3,5 - 4,5 3,5 - 4,5
3,25 - 4,5
atrazine + simazine Actiomex 500 SC Atrazimex 500 SC
Extrazin SC Herbimix SC Primatop SC
Triamex 500 SC Controller 500 SC
250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250
3,5 - 7,0 4,0 - 6,0 3,6 - 6,8 6,0 - 7,0 3,5 - 6,5 3,5 - 6,0 3,5 - 6,0
cyanazine3 Bladex 500 500 3,0 - 5,0
2,4-D Aminamar Aminol 806
Capri Deferon
DMA 806 BR Esteron 400 BR
Herbi D-480 Tento 867 CS
U 46 D - Fluid 2,4-D 670
670 720 400 670 400 400 720 720
2,5 - 3,5 2,5 - 3,5 2,0 - 3,0 3,0 - 4,5 2,5 - 3,0 3,0 - 4,5 3,0 - 4,5 2,0 - 3,0 2,0 - 3,0
dimethenamid Zeta 900 900 1,25
isoxaflutole2 Alliance SC
Provence 750 WG 20
750 2,5 - 4,0
80
linuron Linurex Agricur 500 PM Afalon SC
500 450
1,2 - 4,0 1,6 - 3,3
metolachlor4 Dual 960 CE 960 2,5 - 3,0
26
s-metolachlor4 Dual Gold 960
pendimethalin5 Herbadox 500 CE 500 2,0 - 3,5
simazine5 Herbazin 500 BR
Sipazina 800 PM 500 800
3,0 - 5,0 2,0 - 5,0
simazine + cyanazine Blazina SC 250 + 250 4,8 - 8,0
terbuthylazine Gardoprim 500 4,0 - 7,0
trifluralin Novolate Premerlin 600 CE
Trifluralina Nortox Gold
600 600 450
0,9 - 4,0 3,0 - 4,0 1,2 - 2,4
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2006)
Tabela 2. Herbicidas pós-emergentes para o controle de plantas daninhas na cultura do
milho Nome Comum Nome Comercial Concentração
(g/L ou g/kg) Dose Comercial
(kg ou L/ha)
alachlor + atrazine Alachlor + Atrazina SC Nortox Alazine 500 SC
Boxer Agimix
240 + 250 250 + 250 300 + 180 260 + 260
6,0 - 8,0 7,0 - 8,0 7,0 - 9,0 6,0 - 8,0
ametryne1 Ametrina Agripec Gesapax 50
Gesapax GRDA
500 500 785
3,0 - 4,0 3,0 - 4,0 2,0 - 2,5
Amicarbazone Dinamic 700 0,4
amônio-glufosinato2 Finale 200 1,5 - 2,0
atrazine + metolachlor3 Primaiz 500 SC
Primestra SC 250 + 250 200 + 300
5,0 - 8,0 5,0 - 8,0
atrazine + bentazon Laddok 200 + 200 2,4 - 3,0
atrazine + óleo vegetal3 Posmil
Primóleo 400 + 300 400 + 300
5,0 - 7,0 5,0 - 6,0
Atrazine + nicosulfuron Sanson AZ 500 + 20 1,75 - 2,0
atrazine + simazine Actiomex 500 SC Atrazimex 500 SC
Extrazin SC Herbimix SC Primatop SC
Triamex 500 SC Controller 500 SC
250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250 250 + 250
3,5 - 7,0 4,0 - 6,0 3,6 - 6,8 6,0 - 7,0 3,5 - 6,5 3,5 - 6,0 3,5 - 6,0
Bentazon Basagran 600 Banir 480
600 480
1,2 1,5 - 2,5
Carfentrazone-ethyl Aurora 400 SC 400 0,025 - 0,125
2,4-D4 Aminamar Aminol 806
Capri Deferon
DMA 806 BR Esteron 400 BR
Herbi D-480 Tento 867 CS
U 46 D - Fluid 2,4-D
670 670 720 400 670 400 400 720 720
2,5 - 3,5 2,5 - 3,5 2,0 - 3,0 3,0 - 4,5 2,5 - 3,0 3,0 - 4,5 3,0 - 4,5 2,0 - 3,0 2,0 - 3,0
Foramsulfuron + iodosulfuron-methyl Equip Plus 300 + 20 0,12 - 0,15
Glyphosate2 Agrisato 480 CS
Glifosato 480 Agripec Glifosato Fersol
Gliz 480 CS Round Original Gliphogan 480
Glifosato Nortox Glifosato Atanor Glifosato Alkagro
Gliz BR Polaris Radar
Roundup Transorb
360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 360 648
1,0 - 6,0 1,0 - 6,0 2,0 - 5,0 1,0 - 6,0 0,5 - 6,0 2,0 - 4,0 1,0 - 6,0 1,0 - 3,0 2,0 - 5,0 1,0 - 6,0 0,5 - 5,0 0,5 - 5,0 1,0 - 4,5
27
Roundup WG Rustler Stinger
Touchdown Trop
Zapp Qi
720 360 360 360 360 620
0,5 - 3,5 0,5 - 5,0 0,5 - 5,0 1,0 - 6,0 1,0 - 6,0 0,72 -4,2
imazapic + imazapyr5 Onduty 525 + 175 100
Nicosulfuron6 Nisshin
Sanson 40 Sc 750 340
70 - 80 1,25 - 1,50
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2006)
Quadro de análises e estatística. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM F -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos 9 1.43546 0.15950 0.1501 ** Resíduo 40 42.49036 1.06226
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Total 49 43.92581
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < .01) * significativo ao nível de 5% de probabilidade (.01 =< p < .05),ns não significativo (p >= .05)
TABELA DO CUSTO DE APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE
TRATAMENTO MÉDIA SC/HÁ Diferença Dose Custo produto* Custo operacional** Preço milho*** Diferença para testemunha
22,00 16,80R$ R$
1 143,26 0 0 0,00 0,000 -R$ 0,00
2 143,47 0,22 0,5 11,00 5,824 3,63R$ -13,19
3 143,69 0,43 0,75 16,50 5,824 7,17R$ -15,16
4 147,09 3,83 1 22,00 5,824 64,41R$ 36,59
5 144,84 1,58 0,5 11,00 5,824 26,53R$ 9,71
6 148,32 5,06 0,75 16,50 5,824 84,98R$ 62,66
7 145,70 2,44 1 22,00 5,824 41,05R$ 13,22
8 150,22 6,96 1 22,00 11,648 116,99R$ 83,35
9 148,34 5,08 1,5 33,00 11,648 85,37R$ 40,72
10 147,77 4,51 2 44,00 11,648 75,80R$ 20,15
* Custo do produto: Fiagril Ltda 10/11/2012
** Custo operacional: V Congresso brasileiro de algodão setembro de 2005
*** Preço da saca de milho dia 10/11/2012
28
Anexo C
Lista de materiais para execução do experimento.
Híbrido de milho DKB 390 VT PRÓ 2 RR da empresa Dekalb que pertence a
Monsanto;
Fertilizante foliar de marca Nutry Ms Mn 25, com as garantias de Mn 25,0% +
S 16,5% + Zn 4,0% + Cu 1,0% + B 0,5%;
Herbicida sistêmico Touchdown da Syngenta, com 620 g/l de glifosato sob
forma de sal de amônio;
Formulação de adubo 24-00-20 (N, P, K, respectivamente) da empresa ADM
do Brasil;
Formulação de adubo 45-00-00 de N (uréia) de marca ADM do Brasil;
Inseticida sistêmico para tratamento de sementes Cruiser 350 da Syngenta;
Fungicida sistêmico para tratamento de sementes Maxim XL da Syngenta;
Um tratador de tambor tradicional de fabricação própria para a
homogeneização das sementes;
Uma semeadora de marca SB Maquinas de quatro linhas;
Um trator de 55 cv de marca New Holland TT 3840;
Um espalhador de adubos de marca Stara Hércules 10.000;
Um pulverizador de marca Parruda 3000 litros;
Um pulverizador de 80 litros de fabricação própria;
Uma trilhadeira da marca SB Maquinas;
Uma balança digital de marca Dayhome Y49 capacidade 5 kg;
Um determinador de umidade de marca Platinum modelo H 10;
Programa de computador de análise de estatística Assistat da Universidade
Federal de Campina Grande/PB.
29
Anexo D
Análise de solo
SIGLA AMOSTRA PROF ID pH (CaCl2) -M.O.(Oxidação)g/dm³*P (Resina)mg/dm³K (Trocável)mmolc/dm³Ca(Trocável)mmolc/dm³Mg(Trocável)mmolc/dm³Al ³ (KCl)mmolc/dm³Hmmolc/dm³S (Fosfatode Cálcio)mg/dm³Na (Mehlich)mmolc/dm³S.B.mmolc/dm³C.T.C.mmolc/dm³V% % m% % *B (ÁguaQuente)mg/dm³Cu (DTPA)mg/dm³Mn (DTPA)mg/dm³Zn (DTPA)mg/dm³NLAB *Argila(HMFS +NaOH) g/kgSilte (HMFS+ NaOH)g/kgAreia Total(HMFS +NaOH) g/kg
SLGPI 9 0 - 20 120456 4,6 41 16 1,6 20 8 1 65 19 1,7 31,3 97,3 32 3,1 0,19 0,3 0,6 0,9 025174/2012
SLGPI 9 0 - 20 120459 5 38 16 1,7 25 10 0 41 10 1,7 38,4 79,4 48 0 1,32 0,3 0,6 0,7 025177/2012
SLGPI 9 0 - 20 120463 5,2 38 23 2,3 26 13 0 40 9 1,4 42,7 82,7 52 0 0,2 0,5 0,8 2,5 025181/2012
SLGPI 9 0 - 20 120468 5 34 31 2 26 11 0 48 12 1,4 40,4 88,4 46 0 0,14 0,5 0,8 1,8 025186/2012
SIGLA AMOSTRA PROF ID pH (CaCl2) -M.O.(Oxidação)g/dm³*P (Resina)mg/dm³K (Trocável)mmolc/dm³Ca(Trocável)mmolc/dm³Mg(Trocável)mmolc/dm³Al ³ (KCl)mmolc/dm³Hmmolc/dm³S (Fosfatode Cálcio)mg/dm³Na (Mehlich)mmolc/dm³S.B.mmolc/dm³C.T.C.mmolc/dm³V% % m% % *B (ÁguaQuente)mg/dm³Cu (DTPA)mg/dm³Mn (DTPA)mg/dm³Zn (DTPA)mg/dm³NLAB *Argila(HMFS +NaOH) g/kgSilte (HMFS+ NaOH)g/kgAreia Total(HMFS +NaOH) g/kg
SLGPI 9 0 - 20 120456 4,6 41 16 1,6 20 8 1 65 19 1,7 31,3 97,3 32 3,1 0,19 0,3 0,6 0,9 025174/2012
SLGPI 9 0 - 20 120459 5 38 16 1,7 25 10 0 41 10 1,7 38,4 79,4 48 0 1,32 0,3 0,6 0,7 025177/2012
SLGPI 9 0 - 20 120463 5,2 38 23 2,3 26 13 0 40 9 1,4 42,7 82,7 52 0 0,2 0,5 0,8 2,5 025181/2012
SLGPI 9 0 - 20 120468 5 34 31 2 26 11 0 48 12 1,4 40,4 88,4 46 0 0,14 0,5 0,8 1,8 025186/2012
SIGLA AMOSTRA PROF ID pH (CaCl2) -M.O.(Oxidação)g/dm³*P (Resina)mg/dm³K (Trocável)mmolc/dm³Ca(Trocável)mmolc/dm³Mg(Trocável)mmolc/dm³Al ³ (KCl)mmolc/dm³Hmmolc/dm³S (Fosfatode Cálcio)mg/dm³Na (Mehlich)mmolc/dm³S.B.mmolc/dm³C.T.C.mmolc/dm³V% % m% % *B (ÁguaQuente)mg/dm³Cu (DTPA)mg/dm³Mn (DTPA)mg/dm³Zn (DTPA)mg/dm³NLAB *Argila(HMFS +NaOH) g/kgSilte (HMFS+ NaOH)g/kgAreia Total(HMFS +NaOH) g/kg
SLGPI 9 0 - 20 120456 4,6 41 16 1,6 20 8 1 65 19 1,7 31,3 97,3 32 3,1 0,19 0,3 0,6 0,9 025174/2012
SLGPI 9 0 - 20 120459 5 38 16 1,7 25 10 0 41 10 1,7 38,4 79,4 48 0 1,32 0,3 0,6 0,7 025177/2012
SLGPI 9 0 - 20 120463 5,2 38 23 2,3 26 13 0 40 9 1,4 42,7 82,7 52 0 0,2 0,5 0,8 2,5 025181/2012
SLGPI 9 0 - 20 120468 5 34 31 2 26 11 0 48 12 1,4 40,4 88,4 46 0 0,14 0,5 0,8 1,8 025186/2012