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SEXTA-FEIRA 25 MAIO DE 2018 | Nº 5227 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 24,50€ DIGITAL: 15€ Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 www.gazetacaldas.com facebook.com/gazetacaldas Aeroportos: Monte Real reúne consenso, Montijo não entusiasma e Ota ainda tem defensores PUB. Isaque Vicente (347) Gazeta das Caldas pede um pequeno esforço aos seus leitores Ao longo dos últimos 93 anos o equilíbrio financeiro da Gazeta das Caldas tem sido sempre o re- sultado dum esforço partilhado entre aqueles que fazem o jornal com os seus leitores, anunciantes e assinantes. Esse equilíbro tem sido consegui- do, muitas vezes com grandes di- ficuldades, mas esses desafios têm sido superados. Nos últimos anos, e especialmen- te com a crise mundial iniciada em 2008, a que se seguiu a in- tervenção da troika em Portugal no primeiro quinquénio desta dé- cada, o esforço de equilíbro tem sido enorme, tendo sido pedida no início do ano uma ajuda aos assinantes que viram a sua as- sinatura subir para 24,50 euros. Mesmo assim é uma das assina- turas de jornais regionais de refe- rência, mais baratas do país, uma vez que noutras cidades esse va- lor ultrapassa os 32 euros. Agora, tal como um dos princi- pais semanários nacionais – o Expresso – fez há algumas sema- nas, somos obrigados também a subir o preço da Gazeta das Caldas avulso para 90 cêntimos nos pontos de venda, mesmo as- sim abaixo de 1 euro, que é o pre- ço mínimo da maioria dos jornais regionais comparáveis. Só assim faremos frente a uma tendência observada da baixa da publicidade inserta nos jornais regionais, bem como nos jornais nacionais, facto que devia mere- cer uma maior atenção das auto- ridades nacionais e europeias, se querem manter a viabilidade da imprensa escrita. Gazeta das Caldas continua a ser um dos jornais da imprensa re- gional com uma tiragem mais ele- vada e que assegura um maior número de páginas, variando se- manalmente entre as 32 e as 48 páginas. Os custos com a tipografia e de expedição são considerados nes- te contexto, assim como os custos de distribuição, razão pela qual se justifica estas atualizações, que esperamos que os leitores, assi- nantes e anunciantes compreen- dam e nos apoiem. Mantêm-se os preços da assinatu- ra digital, que é de 15 euros men- sais para assinantes em qualquer parte do mundo e de 7,50 euros para estudantes. Só assim se conseguirão manter vozes intervenientes nas comu- nidades e em que os leitores têm um espaço de intervenção e de afirmação das suas ideias. A Direcção ESE festeja no Parque A Escola de Sargentos do Exército vai comemorar no próximo dia 1 de Junho o 37º aniversário com uma cerimónia militar no Parque D. Carlos I. O programa, que começa às 11h00, inclui actuação da banda do Exército, demonstração de actividades militares e uma exposição que estará pa- tente no Céu de Vidro. As comemorações terminam com um almoço convívio no refeitório geral da ESE. J.R. Para que servem as associações de estudantes? Promover as melhores festas, criar uma relação de proximidade com os alunos e organizar actividades que sejam um “escape” aos estudos. Hoje em dia são estas as principais funções de uma associação de estu- dantes. Quem o afirma são os presidentes das AE’s das escolas secun- dárias Raul Proença, Rafael Bordalo Pinheiro, Colégio Rainha D. Leonor e Escola Técnica e Empresarial do Oeste, que a Gazeta das Caldas jun- tou à mesma mesa para uma entrevista conjunta. Entre muitas coisas, os representantes dos alunos contaram que os vo- tos são “comprados” com entretenimento, que as AE’s gostariam de es- tar mais envolvidas nas iniciativas para os jovens na cidade e que a pres- são dos rankings lhes passa ao lado. Centrais Numa altura em que se voltou a falar de aeroportos por causa da solução do Montijo, Gazeta das Caldas ouviu políticos e empre- sários para perceber qual a me- lhor solução. Há consenso em que o Montijo não é a melhor para os interesses da região Oeste e ainda há quem queira ressuscitar o ae- roporto da Ota. Mas há uma ideia que é comum a todos: a necessidade de abrir a Base Aérea de Monte Real à avia- ção civil, que não só ajudaria a descongestionar a Portela, como iria servir o Oeste e o Centro. Págs 7 a 10 Lagoa de Óbidos voltou a ter ligação com o mar Já existe novamente ligação entre a Lagoa de Óbidos e o mar. Na passada sexta-feira, 18 de Maio, as máquinas que há uma semana laboravam no areal, conseguiram abrir um novo canal mais a norte do anterior. Esta foi a forma encontrada para responder às queixas de pescadores e marisca- dores, que alertaram para a morte dos peixes e bivalves. A prometida segunda fase das dragagens tarda em chegar e na Assembleia da República “Os Verdes” tomaram a iniciativa de fazer perguntas ao Ministério do Ambiente sobre quando estas se iniciam. Pág.4 CP e Governo em silêncio sobre linha do Oeste Nem a CP nem o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas res- ponderam à Gazeta das Caldas se se vai manter a anunciada redução do número de comboios na linha do Oeste e o fim das ligações directas para Coimbra. Na semana passada fonte oficial do governo disse que este “defende o reforço, e não a diminuição, do serviço ferroviário”, numa clara de- sautorização da administração da transportadora. Questionada se iria seguir as orientações da tutela, a CP não respondeu e o governo por sua vez também não quis voltar a pronunciar-se sobre o assunto. Pág.6 Carlos Cipriano Beatriz Raposo

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SEXTA-FEIRA 25 MAIO DE 2018 | Nº 5227

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 24,50€ DIGITAL: 15€ Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925

www.gazetacaldas.com

facebook.com/gazetacaldas

Aeroportos: Monte Real reúne

consenso, Montijo não entusiasma e

Ota ainda tem defensores

PUB.

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Gazeta das Caldas pede um pequeno esforço aos

seus leitoresAo longo dos últimos 93 anos o equilíbrio financeiro da Gazeta das Caldas tem sido sempre o re-sultado dum esforço partilhado entre aqueles que fazem o jornal com os seus leitores, anunciantes e assinantes.Esse equilíbro tem sido consegui-do, muitas vezes com grandes di-ficuldades, mas esses desafios têm sido superados. Nos últimos anos, e especialmen-te com a crise mundial iniciada em 2008, a que se seguiu a in-tervenção da troika em Portugal no primeiro quinquénio desta dé-cada, o esforço de equilíbro tem sido enorme, tendo sido pedida

no início do ano uma ajuda aos assinantes que viram a sua as-sinatura subir para 24,50 euros. Mesmo assim é uma das assina-turas de jornais regionais de refe-rência, mais baratas do país, uma vez que noutras cidades esse va-lor ultrapassa os 32 euros.Agora, tal como um dos princi-pais semanários nacionais – o Expresso – fez há algumas sema-nas, somos obrigados também a subir o preço da Gazeta das Caldas avulso para 90 cêntimos nos pontos de venda, mesmo as-sim abaixo de 1 euro, que é o pre-ço mínimo da maioria dos jornais regionais comparáveis.

Só assim faremos frente a uma tendência observada da baixa da publicidade inserta nos jornais regionais, bem como nos jornais nacionais, facto que devia mere-cer uma maior atenção das auto-ridades nacionais e europeias, se querem manter a viabilidade da imprensa escrita.Gazeta das Caldas continua a ser um dos jornais da imprensa re-gional com uma tiragem mais ele-vada e que assegura um maior número de páginas, variando se-manalmente entre as 32 e as 48 páginas.Os custos com a tipografia e de expedição são considerados nes-

te contexto, assim como os custos de distribuição, razão pela qual se justifica estas atualizações, que esperamos que os leitores, assi-nantes e anunciantes compreen-dam e nos apoiem.Mantêm-se os preços da assinatu-ra digital, que é de 15 euros men-sais para assinantes em qualquer parte do mundo e de 7,50 euros para estudantes.Só assim se conseguirão manter vozes intervenientes nas comu-nidades e em que os leitores têm um espaço de intervenção e de afirmação das suas ideias.

A Direcção

ESE festeja no ParqueA Escola de Sargentos do Exército vai comemorar no próximo dia 1 de Junho o 37º aniversário com uma cerimónia militar no Parque D. Carlos I. O programa, que começa às 11h00, inclui actuação da banda do Exército, demonstração de actividades militares e uma exposição que estará pa-tente no Céu de Vidro. As comemorações terminam com um almoço convívio no refeitório geral da ESE. J.R.

Para que servem as associações de estudantes?

Promover as melhores festas, criar uma relação de proximidade com os alunos e organizar actividades que sejam um “escape” aos estudos. Hoje em dia são estas as principais funções de uma associação de estu-dantes. Quem o afirma são os presidentes das AE’s das escolas secun-dárias Raul Proença, Rafael Bordalo Pinheiro, Colégio Rainha D. Leonor e Escola Técnica e Empresarial do Oeste, que a Gazeta das Caldas jun-tou à mesma mesa para uma entrevista conjunta.Entre muitas coisas, os representantes dos alunos contaram que os vo-tos são “comprados” com entretenimento, que as AE’s gostariam de es-tar mais envolvidas nas iniciativas para os jovens na cidade e que a pres-são dos rankings lhes passa ao lado. Centrais

Numa altura em que se voltou a falar de aeroportos por causa da solução do Montijo, Gazeta das Caldas ouviu políticos e empre-sários para perceber qual a me-lhor solução. Há consenso em que o Montijo não é a melhor para os interesses da região Oeste e ainda há quem queira ressuscitar o ae-roporto da Ota. Mas há uma ideia que é comum a todos: a necessidade de abrir a Base Aérea de Monte Real à avia-ção civil, que não só ajudaria a descongestionar a Portela, como iria servir o Oeste e o Centro. Págs 7 a 10

Lagoa de Óbidos voltou a ter ligação

com o mar

Já existe novamente ligação entre a Lagoa de Óbidos e o mar. Na passada sexta-feira, 18 de Maio, as máquinas que há uma semana laboravam no areal, conseguiram abrir um novo canal mais a norte do anterior. Esta foi a forma encontrada para responder às queixas de pescadores e marisca-dores, que alertaram para a morte dos peixes e bivalves. A prometida segunda fase das dragagens tarda em chegar e na Assembleia da República “Os Verdes” tomaram a iniciativa de fazer perguntas ao Ministério do Ambiente sobre quando estas se iniciam. Pág.4

CP e Governo em silêncio sobre linha do OesteNem a CP nem o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas res-ponderam à Gazeta das Caldas se se vai manter a anunciada redução do número de comboios na linha do Oeste e o fim das ligações directas para Coimbra. Na semana passada fonte oficial do governo disse que este “defende o

reforço, e não a diminuição, do serviço ferroviário”, numa clara de-sautorização da administração da transportadora. Questionada se iria seguir as orientações da tutela, a CP não respondeu e o governo por sua vez também não quis voltar a pronunciar-se sobre o assunto. Pág.6

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2 Sociedade25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

A Catter, uma organização sem fins lucrativos que pretende dar respos-ta às necessidades de pessoas ca-renciadas, está a angariar roupa e sapatos de cerimónia para depois doar. “O sonho de uma mulher é

vestir um vestido de noiva, o de

uma mãe é baptizar o filho e nós

tentamos ajudar quem não tem

possibilidade de o fazer”, explica Anabela Patrício que, juntamente com Hute Sousa, criou esta orga-

nização solidária no início do ano. Inicialmente começaram por re-ceber roupas, sapatos, acessórios, móveis e electrodomésticos, mas agora também querem ajudar a “concretizar sonhos”, destaca Anabela Patrício. Já têm, inclusi-vamente, um fato de noiva para en-tregar a uma mulher do Cadaval, assim como os restantes fatos e sa-patos de cerimónia, que os noivos irão usar no casamento. A Catter também disponibiliza fa-tos para baptizados e enxovais para o bebé. “Já fizemos várias entre-

gas, desde o carrinho, à cama,

ovo, saco para fraldas e banhei-

ra”, informa a voluntária, solicitan-do a todos quantos tenham estes artigos e não os usam, que os pos-sam oferecer e assim ajudar quem

não os pode comprar. Todas as pessoas que queiram des-pejar as suas casas e doar o seu recheio podem contactar esta en-tidade, que assegura esse serviço. A Catter está sediada no nº 75 B da Rua 15 de Agosto, nas Caldas da Rainha, e abre portas à segunda e quarta-feira a partir das 14h30. O nome Catter significa a conju-gação das iniciais de Catarina e Teresa, as filhas das voluntárias e têm uma mascote, uma boneca de pano, criada propositadamen-te para representar a organização por Ema Brás. Os interessados em contactar esta entidade sem fins lucrativos podem fazê-lo directamente na loja, pelo Tel. 911559780 ou [email protected] F.F.

Um aeroporto civil em Monte Real seria importante para o desenvolvimento da região Centro?

Nelson Silva, reformado (Caldas da Rainha)

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Filomena Dias, enfermeira (Caldas da Rainha)

É sempre benéfico. Monte Real já tem tudo adiantado por causa dos F16. Acho que era uma óptima ideia e seria benéfico, tanto para a zona à volta de Monte Real, como aqui para as Caldas e para o Oeste. Seria uma solução bem vinda.Abrir Monte Real seria uma opção mais económica para o país, que não está para grandes floreados. Há que aproveitar o que já temos e fazer.O Montijo também tem aquela polémica com as aves. Acho que deviam melhorar o de Lisboa, mas também considero que, independentemente disso, que deviam abrir a aviação civil em Monte Real.

Idílio Correia, mediador (Caldas da Rainha)

Sim. É sempre vantajoso termos meios de comunicação e transportes, sejam aéreos sejam terrestres. Quanto mais meios, mais se desenvolve a nossa região.Não tenho estudos para saber se é necessário abrir a aviação civil em Monte Real, mas vantajoso é sempre. Pode é não se justificar. Como temos, por exemplo, a A15, que é uma autoestrada que tem pouco movimento...Não tenho informação para saber se, com a construção do Montijo faz sentido abrir Monte Real, porque o aeroporto do Montijo tem de ser grande e penso que já está a fazer falta. Se calhar Monte Real deixa de fazer sentido. I.V.

Acho que seria uma solução mais vantajosa para o Centro do que o Montijo. Está mais perto de nós. Penso que era importante ter um aeroporto en-tre Lisboa e Porto, tendo já um no Sul também. Acho que se justifica.Creio que construir no Montijo e abrir a aviação civil em Monte Real se-ria demasiado e considero que não faz sentido desenterrar o debate so-bre a Ota.Acho que as pessoas se preocupam muito com as novas realizações, quando deviam melhorar as infraestruturas que existem.

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DR

Catter angaria fatos de cerimónia para concretizar sonhos de pessoas carenciadas

As voluntárias entregaram um enxoval completo do bebé a uma mãe que tinha dificuldades económicas

Festival da Codorniz no Landal espera 15 mil visitantes

O Festival da Codorniz regressa ao Landal entre 31 de Maio e 3 de Junho. A organização espera receber 15 mil pessoas nos quatro dias do certame, que já vai na oitava edição.Todos os anos são apresentadas novas e criativas formas de confeccionar esta pequena ave, que é o símbolo maior da freguesia. É possível provar a codorniz em pizza, hambúr-gueres, panados ou em canja, além das tradicionais fritas e grelhadas. Os ovos também são apreciados, estrelados, co-zidos, ou em pudim.Este ano a festa quer oferecer mais animação aos participantes e, para tal, conta com várias actividades. Além dos concertos, nesta edição há DJ’s, grupos de dança, folclore, uma mostra de aves exóticas, a primeira feira das velharias do Landal, um passeio de motorizadas, um circuito de ciclismo e paintball, além das bancas de artesanato no largo.Em comunicado a Câmara das Caldas anunciou que o recinto da festa foi aumentado.Por ano saem da capital da codorniz 3 milhões de aves. O cluster que ali existe faz do Landal o maior produtor a nível nacional. I.V.O festival já vai na sua 8ª edição. A participação de voluntários é decisiva para o seu êxito.

(Foto de arquivo)

OCORRÊNCIAS

Queda mortal no acesso à muralha de ÓbidosUm turista francês de 76 anos fa-leceu após uma queda de cerca de quatro metros na escadaria de acesso às muralhas de Óbidos, jun-to à porta da vila.A ocorrência aconteceu por volta das 14h10 do dia 16 de Maio, quarta--feira. No local estiveram nove ele-mentos dos bombeiros de Óbidos apoiados por três viaturas, a VMER das Caldas da Rainha e dois ele-mentos da GNR. Dois familiares da vítima também se encontra-vam no local.O homem foi transportado para o hospital das Caldas em estado grave, tendo o óbito sido declara-do já na unidade hospitalar, disse à Gazeta das Caldas Patrícia Reis, adjunta de comando dos bombei-ros de Óbidos.O incidente aconteceu numa altura em que já se encontra a decorrer a intervenção que tem como ob-jectivo melhorar as condições de segurança da muralha.A última queda com gravidade nas muralhas de Óbidos tinha aconteci-do há dois anos, quando uma mu-lher de 40 anos de nacionalidade brasileira ficou em estado grave de-pois de cair na zona da Cerca do Castelo, a 13 de Maio de 2016.Já a última morte pelo mesmo mo-tivo tinha sido registada em 2015,

quando um turista japonês de 68 anos também caiu das muralhas. Em Agosto de 2014 um turista es-panhol ficou ferido com gravida-de nas mesmas circunstâncias e em 2011 um homem de nacionali-dade brasileira também perdeu a vida depois de cair da muralha na zona da Cerca do Castelo.

APANHADO A VENDER MOTO FURTADA

Um jovem de 21 anos foi detido no passado dia 18 de Maio após ter sido apanhado em flagrante de-lito enquanto tentava vender, no Coto, uma moto 4 que teria furtado um mês antes em Alfeizerão, infor-mou o Destacamento Territorial da GNR das Caldas da Rainha.O suspeito foi identificado pelos militares no âmbito de uma inves-tigação por furto de veículos que decorria há cerca de dois meses e que permitiu ainda recuperar di-versas peças de veículos furtados que se encontravam num armazém.O jovem está agora acusado de fur-to, crime pelo qual já tinha antece-dentes, e receptação de material, foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência. J.R.

A moto 4 furtada em Alfeizerão e recuperada no Coto

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3Sociedade25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

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PUB.

Presidente da República falou em

Óbidos dos laços afectivos que tem

com a região

O presidente dos afectos, como é conhecido Marcelo Rebelo de Sousa, esteve em Óbidos no dia 18 de Maio para presidir à 72ª con-ferência anual do distrito Rotary e não deixou de demonstrar a sua li-gação com o Oeste. “Esta é uma

região que me é muito querida,

onde venho com muita frequên-

cia e onde vinha sobretudo antes

de ser presidente”, disse Marcelo Rebelo de Sousa à Gazeta das

Caldas, acrescentando que “vá-

rios próximos meus eram daqui

e por cá desenvolvi várias acti-

vidades quando era jovem, por-

tanto criei laços afectivos muito

intensos que mantive ao longo

da vida”. Em conclusão, disse o Presidente da República: “conhe-

ço bem esta região, gosto de vir

aqui e tenho de vir mais vezes”.O Chefe de Estado chegou ao Hotel Vila de Óbidos, onde decorreu o

jantar, com o seu habitual bom hu-mor, que manteve durante toda a refeição. Como é hábito, distribuiu beijinhos e abraços, tirou dezenas de selfies e conversou com os pre-sentes. No final do jantar, fez ques-tão de ir agradecer pessoalmente a quem cozinhou o repasto.No encerramento afirmou ser rotá-rio “com orgulho” e disse que o es-pírito dos rotários o inspira nas ac-ções do dia-a-dia. “Vivemos num

mundo cheio de problemas, em

que a paz está mais ameaçada que

nunca, pelo que a mensagem de

Paul Harris [fundador do Rotary Club] ainda é muito actual”, afir-mou Marcelo Rebelo de Sousa.Na cerimónia foram distribuídas várias distinções para aqueles que contribuíram para a fundação.Estiveram presentes 54 clubes na-quilo que Afonso Malho, coordena-dor da conferência, descreveu como uma “demonstração de dinâmica

e envolvimento”.June Webber, presidente do Rotary International, salientou a persona-lidade do Presidente da República português, que “é livre, atencioso

e coloca todos ao mesmo nível, o

que é algo único”.Humberto Marques, presidente da Câmara de Óbidos, aproveitou a vinda do Presidente para o con-vidar para o Fólio. À Gazeta das Caldas Marcelo Rebelo de Sousa confirmou que já leva as datas do festival para marcar na sua agenda e que provavelmente estará pre-sente. O Chefe de Estado explicou que no último ano não pôde estar presente porque o Fólio coincidiu com a Feira do Livro em Belém e no Porto. I.V.

Marcelo Rebelo de Sousa, ele próprio rotário, nas habituais sessões de selfies

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Arneirense acolhe mega aula de Zumba pela Luta contra o Cancro No dia 2 de Junho, a partir das 15h30, no Arneirense, terá lugar uma mega aula de Zumba Solidária que tem como objectivo fazer uma recolha de fundos a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro.Serão duas horas e meia a dan-çar sob coordenação dos instruto-res João Santos, Flávia Ferreira e Neuza Saramago. A iniciativa é organizada pela Events4U - criada por João Santos, Sandra Vila, Rui Xavier e Micaela Ferreira - e tem como intuito a cria-ção de eventos solidários para pro-mover e ajudar as fundações e as-sociações do país. Além da aula de dança, está tam-bém prevista a actuação do gru-po No Limit, vencedor do concurso Aqui há Talento 2018 no Bombarral.

Os bilhetes – que custam três euros e dois euros para participantes com mobilidade reduzida - estão dispo-níveis no Arneirense, junto da orga-nização, dos instrutores ou online. No dia do evento os ingressos cus-tam cinco euros e dois euros para quem tem mobilidade reduzida. Por ser a favor da Luta contra o Cancro, a organização pede aos participantes que usem uma peça de roupa branca ou cor-de-rosa. N.N.

Augusto Santos Silva em Peniche No dia 8 de Junho a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche recebe a con-ferência “Oceanos – Sensibilizar para agir, proteger para valori-zar”. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, estará presente na cerimó-nia de abertura.A poluição, a protecção da vida marinha e os objectivos de desen-volvimento sustentável estarão na ordem do dia durante a manhã.

Antes de almo-ço está prevista uma apresenta-ção dos projec-tos de investi-gação realizados nas Berlengas e da candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera. Durante a tarde realizam-se os painéis “Cidadania e Oceanos”, “Arte e Oceanos” e “Ciência, Governação e Oceanos” I.V.

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4 Sociedade25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

Concursos abertos para integrar precários no CHO Já abriram os concursos para a re-gularização das trabalhadores pre-cários do CHO. Na semana passa-da abriram 145 vagas a concurso para regularização de 145 assisten-tes operacionais e 19 para os técni-cos de diagnóstico. Foram abertas também 36 para enfermagem e 27 para assistentes técnicos. No total estão abertas 227 vagas, faltando ainda, numa segunda fase, a abertura de mais algumas para outras categorias profissionais e outros trabalhadores posterior-mente identificados pela Comissão de Avaliação Bipartida.

Segundo Carla Jorge, estas vagas serão para colocar no quadro do CHO enfermeiros e técnicos supe-riores. “Ao fim de um ano e meio,

cá estamos para provar que valeu

a pena lutar pelos nossos direi-

tos”, disse a líder do Movimento dos Precários do CHO, acrescen-tando que a batalha “foi dura” mas “bem sucedida”. Com a integra-ção dos funcionários nos quadros do CHO “temos mais estabilidade

profissional, o que é óptimo para

nós e também para os utentes”, rematou Carla Jorge. N.N.

Óbidos rende-se à imagem peregrina de FátimaCentenas de pessoas têm partici-pado nas visitas e procissões com a imagem peregrina de Fátima, que está a percorrer o concelho de Óbidos durante o mês de Maio. Trata-se da imagem nº 8 das 13 homólogas que o Santuário de Fátima dispõe para correr mundo. No Olho Marinho, a primeira lo-calidade a ser visitada, a imagem foi recebida com ruas cobertas de flores e fogo de artifício, acolhi-mento que se tem repetido pelas outras terras. Além do grupo que foi constituído em cada uma das freguesias para organizar a visita, os locais mobilizaram-se para en-feitar as suas casas e as ruas por onde passa a imagem peregrina. Pelo chão há desenhos feitos com pétalas e plantas aromáticas e nas janelas há colchas e velas acesas. Também há quem faça pequenos altares à frente de casa e decore muros e vedações com flores de papel e cartazes a dar as boas vin-das a Nossa Senhora.Comum a todas as freguesias, é a realização de uma procissão das velas, de uma missa e da oração da manhã e do terço. Há também freguesias que têm uma noite de visita pelas ruas, como aconteceu na noite da passada terça-feira nas

Gaeiras. Empresas e outras entidades também têm recebido - depois de uma inscrição prévia – a visita da imagem, que tem viajado en-tre as localidades num carro dos bombeiros. O padre Ricardo Figueiredo, em

declarações à Gazeta das Caldas, explica esta mobilização da po-pulação obidense com o facto de “Nossa Senhora de Fátima

fazer parte do ADN português,

pelo que é muito difícil ser indi-

ferente a Fátima, seja-se crente

ou não”.

A visita termina na próxima quin-ta-feira, 31 de Maio, com a celebra-ção da missa na Igreja de Santa Maria e a primeira comunhão das crianças. A imagem segue depois para o quartel dos bombeiros obidenses, regressando depois a Fátima. F.F.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima numa procissão entre A-dos-Negros e Gaeiras

Universidade Sénior comemora 10 anos

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A Universidade Sénior Rainha D. Leonor celebra 10 anos com acti-vidades que dão a conhecer o tra-balho desenvolvido pelos alunos nas diversas disciplinas. Amanhã, 26 de Maio, pelas 11h00, será feito um Flash Mob de dan-ça na Rua Miguel Bombarda para apresentação do grupo de dan-ça. No dia seguinte, pelas 17h00, terá lugar um concerto do Grupo Coral e Grupo de Cantares, Violas e Cavaquinhos da USRDL em frente ao Museu José Malhoa. O Centro de Artes será palco, na

manhã de 28 de Maio, de uma aula de yoga e, no dia seguinte, pelas 15h00, irá decorrer na Praça da Fruta uma aula de bordados das Caldas, bainhas abertas e tricô. Durante a manhã de 30 de Maio ha-verá workshops diversos, interdisci-plinas e jogos tradicionais, dinami-zados pela comissão de alunos. À tarde haverá uma sessão de leitura encenada no auditório da univer-sidade, seguindo-se homenagens da comissão de alunos e uma festa convívio. F.F.

Lagoa voltou a ter ligação com o marJá existe novamente ligação entre a Lagoa de Óbidos e o mar. Na passada sexta-feira, 18 de Maio, as máquinas que há uma semana laboravam no areal, conseguiram abrir um novo canal mais a norte do anterior. Esta foi a forma encontrada para responder às queixas de pescadores e mariscadores, que alertaram para a morte dos peixes e bivalves. A prometida segunda fase das dragagens tarda em chegar e na Assembleia da República “Os Verdes” tomaram a iniciativa de fazer perguntas ao Ministério do Ambiente sobre quando estas se iniciam.

Isaque Vicente

[email protected]

Desde a tarde da passada sex-ta-feira, 18 de Maio, que a lagoa voltou a ter comunicação com o mar, ainda que através de uma solução artificial que consistiu em abrir um novo canal a meio caminho entre o Bom Sucesso e a Foz do Arelho.A nova “aberta” foi feita com re-curso a máquinas, numa inter-venção de urgência, garantida pelas Câmaras das Caldas e de Óbidos.Apesar de na sexta-feira a água já entrar pelo novo canal, as má-quinas continuaram a trabalhar durante os dias seguintes. Por um lado tapou-se a zona da an-tiga aberta (que estava mui-to próxima das casas do Bom Sucesso) porque a praia pratica-mente tinha desaparecido.O novo canal tem cinco metros de largura, mas antes de ser aberto, foi preciso esperar que a lagoa enchesse e tivesse uma pressão suficiente para desaguar no mar e que não acontecesse o contrário: que fosse o mar (e mais areia) a entrar na lagoa.Esta foi uma intervenção de ur-

gência, depois de na sexta-feira, 11 de Maio, a “aberta” ter fecha-do. Os pescadores e mariscado-res já tinham alertado para a ur-gência de uma intervenção na Lagoa a fim de evitar a morte de peixes e mariscos.Da última vez que a “aberta” fe-chou, em 2015, os dois municí-pios (Caldas e Óbidos) também asseguraram a abertura com máquinas pesadas. Só que nes-se ano arrancou pouco depois

a primeira fase das dragagens. Este ano, infelizmente, a prome-tida segunda fase das dragagens continua a ser uma miragem. O concurso público ainda nem se-quer foi lançado.Em 2013 a embocadura da Lagoa de Óbidos também se tinha des-locado para sul, em direcção ao Gronho, antes de fechar. Em 1995 a lagoa e o mar também fi-caram separados por um cordão de areia durante meses.

OS VERDES PERGUNTAM PELAS DRAGAGENS

Numa pergunta endereçada ao Ministro do Ambiente, o Partido Ecologista Os Verdes questio-na “qual o calendário pre-

visto para a execução da se-

gunda fase de intervenção na

Lagoa?”.Na pergunta enviada ao Ministério do Ambiente, aque-le partido pergunta ainda “que

motivos justificam a não rea-

lização da reunião prevista

para Fevereiro da Comissão de

Acompanhamento da Lagoa?”.Os ecologistas fazem notar que “a primeira fase das dragagens

que ocorreu com atrasos signi-

ficativos tendo ficado concluí-

da em Fevereiro de 2016, re-

sultou na retirada de 716 mil

metros cúbicos de areia” e que a segunda fase, com um in-vestimento previsto de 16,8 mi-

lhões de euros para retirar 850 mil metros cúbicos de draga-dos foi aprovado em Conselho de Ministros em Dezembro de 2017. E colocam o dedo na feri-da: “pretende-se que esta se-

gunda fase esteja concluída

até 2020, no entanto, inicial-

mente estava prevista arrancar

até finais de 2017 e já estamos

em Maio de 2018 e os trabalhos

não se efectuaram”.

Na sexta-feira passada a água começou a circular entre a lagoa e o oceanoAs máquinas reforçaram o cordão dunar na zona da antiga “aberta” e abriram um novo canal mais a norte

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5Sociedade25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

Petição contra o petróleo foi ouvida na Assembleia da RepúblicaOs promotores de uma petição contra a prospecção e exploração de petróleo nas bacias de Peniche e na bacia Lusitânica (que vai de Aveiro a Lisboa) foram ouvidos por deputados da Assembleia da República aquando da entrega do documento que reuniu mais de 6000 assinaturas. O assunto irá ser debatido em plenário, o que obrigará os partidos a tomarem posições.

Isaque Vicente

[email protected]

Os primeiros signatários da petição “Pelo can-

celamento dos contratos de prospecção e pro-

dução de petróleo na bacia de Peniche e na ba-

cia Lusitânica” foram ouvidos na Assembleia da República no dia 10 de Maio.A petição reuniu, entre Agosto e Dezembro de 2016, mais de 6000 assinaturas contra a instala-ção da indústria petrolífera em Portugal, um nú-mero superior ao mínimo exigido para que o as-sunto seja debatido na Assembleia da República.Ricardo Vicente, do Movimento Peniche Livre de Petróleo, que lançou a petição, pediu aos depu-tados o cancelamento de todos os contratos. Na audição estavam os deputados João Torres (PS), Margarida Balseiro (PSD), João Vasconcelos e Heitor de Sousa (ambos do BE) e Ângela Moreira (PCP). O CDS, os Verdes e o PAN não estiveram presentes.De acordo com um comunicado do movimen-to, Ricardo Vicente relembrou aos deputados que “os contratos foram negociados e assina-

dos sem consulta pública, num processo pou-

co transparente” e que “além dos riscos sociais

e ambientais que nos fazem temer pelo nosso

futuro, têm contrapartidas financeiras insignifi-

cantes para o Estado português”.Ricardo Vicente salientou que neste momento

“todas as decisões ainda são possíveis” e que o cancelamento dos contratos “não é uma medida

suficiente por si só, mas trata-se de um passo

fundamental”.Actualmente os contratos da Bacia de Peniche não estão em vigor, mas a Galp solicitou a exclusivida-de de um destes contratos, designado Camarão.

DEBATE OBRIGA PARTIDOS A TOMAR POSIÇÃO

No fim da reunião, em comunicado, o movimento Peniche Livre de Petróleo informou que a deputa-da Margarida Balseiro “adiou o posicionamento

do seu grupo parlamentar [PSD] para o debate

em Plenário que ainda não tem data marcada,

mas que obrigará ao posicionamento de todos

os grupos parlamentares”.Já João Torres (PS) “afirmou a sua preocupação

com a necessidade de garantir a transição ener-

gética e a meta de descarbonização da econo-

mia portuguesa até 2050 para carbono neu-

tro” e Ângela Moreira revelou que “o PCP não

está contra a exploração de recursos que pos-

sam possibilitar que o país evolua, mas que as

questões ambientais devem ser devidamen-

te acauteladas”. Os deputados bloquistas João Vasconcelos e Heitor de Sousa “prometeram

apresentar uma iniciativa legislativa que vá de

encontro aos motivos da Petição”.

“O perigo que paira no concelho de Alcobaça”

O Movimento Peniche Livre de Petróleo foi ouvido um dia antes de terminar a consulta pública sobre a ne-cessidade de um estudo de impacto ambiental para um furo de prospecção em Aljubarrota.Na sua comunicação, Ricardo Vicente questionou “o

que pode significar a implementação da indús-

tria petrolífera em Aljubarrota”, onde nascem dois afluentes do Rio Alcoa que servem vários hectares de campos agrícolas.

“O perigo que paira em torno do concelho de

Alcobaça é apenas um exemplo entre muitos, num

país onde a indústria petrolífera não tem qualquer

historial de produção. Um país considerado hots-

pot da biodiversidade mundial, um país rico em re-

cursos naturais e com elevadíssimo potencial para

produção de energias renováveis”, referiu Ricardo Vicente. I.V.

Sónia Balacó, Ricardo Vicente e Catarina Gomes explicaram por que exigem o cancelamento dos contratos de prospecção e produção de petróleo

PUB.

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DR

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6 Sociedade25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

“Vou passar a usar o autocarro”Entre os utilizadores da ligação Caldas – Coimbra a notícia caiu como uma bomba. Os clientes da CP não sabiam que o comboio mais ou menos rápido que costumam utilizar vai passar a regional e a obrigar a um transbordo para chegar à cidade do Mondego. A maioria são militares, utentes dos hospitais de Coimbra, turistas em passeio, ou estudantes. Gazeta das Caldas recolheu testemunhos destes últimos.

Silêncio da CP e do governo sobre a oferta na linha do OesteNem a CP nem o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas responderam à Gazeta das Caldas se se vai manter a anunciada redução do número de comboios na linha do Oeste e o fim das ligações directas para Coimbra. Na semana passada fonte oficial do ministério que tutela a CP disse que “o governo defende

o reforço, e não a diminuição,

do serviço ferroviário”, numa clara desautorização da admi-nistração da transportadora, que, por sua vez, alega não ter material circulante para manter a oferta actual.Questionada se iria seguir as orientações da tutela, a CP não respondeu e o governo por sua vez também não quis voltar a pronunciar-se sobre o assunto.A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste tinha agenda-da para a passada quarta-fei-ra (após o fecho desta edição) uma reunião para decidir for-mas de luta contra as intenções da CP, estando prevista uma ac-

ção de rua para o dia 30 de Maio (quarta-feira) junto à estação das Caldas da Rainha.Na Assembleia da República o deputado Bruno Dias, do PCP, interpelou o governo sobre os futuros horários e perguntou “que medidas vai o governo

tomar para garantir que tal

supressão não se verifique e

que se defenda e reforce o ser-

viço ferroviário na Linha do

Oeste?”.Também o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial e Itinerante emitiu um comuni-cado onde acusa o governo e a administração da CP de ter “colocado na gaveta o plano

de aquisição de novos com-

boios e o aumento do núme-

ro de comboios alugados a

Espanha”. O sindicato diz ain-da que as medidas de redução da oferta afectam a coesão na-cional e “colocam novamente

em marcha a intenção de en-

cerrar a linha do Oeste e ou-

tras”. C.C.

Joel Ribeiro

[email protected]

Maria Beatriz Raposo

[email protected]

OS QUE ESTUDAM NAS CALDAS...

Miguel Santos estuda há dois anos na ESAD e utiliza semanalmente a Linha do Oeste para se deslocar a casa em Coimbra. Não conhecia ainda a decisão da CP de suprimir a ligação directa entre as Caldas e Coimbra, mas não tem dúvidas em apontar que lhe irá causar transtor-nos. É que a viagem pela via férrea é mais rápida e mais barata do que em autocarro, além de lhe ser mais prática uma vez que habita mais próximo da estação do que do ter-minal de autocarros.Além disso, costuma viajar acom-panhado da sua gata, o que no comboio é gratuito, mas não no autocarro.No entanto, caso o comboio directo acabe mesmo, o jovem de Coimbra vai deixar de utilizar este meio de transporte. “Provavelmente vou

passar a usar autocarro”, disse à Gazeta das Caldas na passada sexta-feira, 18 de Maio, enquan-to esperava na estação das Caldas a composição que o levaria para Coimbra para passar o fim-de-se-mana. Uma viagem que diz ser partilhada por muita gente. “Não

se justifica esta decisão”, atira o estudante da ESAD.Miguel diz que o serviço que a CP presta na Linha do Oeste “já não

é grande coisa, mas mesmo as-

sim ainda compensa e dá jeito,

mas se acabarem com este com-

boio não vale a pena”.À espera do mesmo comboio esta-vam três amigos de Aveiro que es-tudam nas Caldas, na EHTO, Cátia Melo, Salomé Sousa e João Guerra.Todos eles são utentes habituais da linha férrea e há cerca de seis me-ses que utilizam a Linha do Oeste para chegar às Caldas e regressar a casa.Nenhum dos três tinha ainda co-nhecimento do fim da rota direc-ta entre as Caldas e Coimbra e Salomé Sousa diz que vai ser um transtorno. “Teremos que adop-

tar outro transporte que se torna

mais caro para nós, tem menos

horários e chegamos mais tarde a

casa”, afirma.Cátia Melo diz que continuar a usar o comboio nessas circunstâncias será muito mais demorado e que não sabe como passarão a ser as ligações para Aveiro. Actualmente há três comboios por dia para

Coimbra que dão ligação, em pou-co tempo, a outro comboio para Aveiro. Mas a partir de Junho não sabe o que vai acontecer.

...E OS QUE ESTUDAM EM COIMBRA

A caldense Melissa Vieira, estu-dante na Universidade de Coimbra e costuma usar o comboio para regressar às Caldas só em últi-ma instância, quando não conse-gue apanhar boleia de carro com os amigos. “Acho que o serviço

já não era o melhor porque só

há três horários durante o dia e

ainda a semana passada o com-

boio da tarde se atrasou mais de

uma hora. Mas então se deixa-

rem de existir ligações directas

para Coimbra, o mais provável é

que passe a ir de autocarro”, dis-se a jovem, que até agora excluía esta opção porque o preço do bi-lhete é 3,40 euros mais caro. “Mas

se tiver que trocar de comboio,

andar com as malas de um lado

para o outro, e a viagem for mui-

to mais cansativa, vai deixar de

me compensar ir de comboio”, acrescentou.Tatiana Plácido também estu-da em Coimbra e mostra-se in-dignada com a decisão da CP. Na sua opinião, esta medida só vem piorar o mau serviço que já exis-te na Linha do Oeste. “A ligação

Coimbra-Caldas é frequentada

principalmente por estudantes

que andam carregados e só que-

rem chegar o mais rápido a casa,

por isso é muito chato saber que

a viagem vai ficar mais demora-

da”, afirmou a caldense, que ainda assim não pondera trocar o com-boio pelo autocarro caso os preços dos bilhetes da CP se mantenham mais baratos. Beatriz Marques, estudan-te de Relações Internacionais na Faculdade também em Coimbra, partilha da mesma opinião. Como é finalista e termina a licenciatu-ra este ano, não será tão afecta-da pelo corte das ligações direc-tas. “Mas preocupam-me todos

os universitários que usam o

serviço, tanto os que partem de

Coimbra como das Caldas, pois

são muitos”, realçou, acrescentan-do que o preço mais barato do bi-lhete não compensa nem o tempo nem as paragens a mais durante a viagem, embora “o comboio seja

mais cómodo que o autocarro”. Se para o próximo ano Beatriz Marques continuasse a estudar em Coimbra, o mais provável seria que deixasse de usar o serviço da Linha do Oeste.

Nas Caldas vendem-se mais bilhetes para sul (para destinos mais curtos), mas obtêm-se mais receitas para norte (Leiria, Coimbra e linha do Norte)

Os passageiros com destino a Coimbra dizem que preferem o autocarro a ter que viajar num comboio mais lento e com transbordo

O Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor (CEERDL) foi um dos vencedores da 1ª Edição do Prémio Fidelidade Comunidade, com o projecto “Produtos da Mata”.Os utentes deste centro traba-lham na manutenção da Mata e do Parque (no âmbito de um pro-tocolo celebrado com a União de Freguesias) onde recolhem pro-dutos de origem vegetal, lenha e substrato. O trabalho de embala-mento, armazenamento e comer-

cialização dos produtos é realiza-do por pessoas com doença mental da resposta social Fórum Sócio-Ocupacional do CEERDL. O valor do prémio – 4.937 euros - será usado para a aquisição de equipamento, necessário à realiza-ção dessas tarefas. Serão adquiri-dos um rachador de lenha, uma ba-lança, uma máquina de selagem e sacos para embalamento.Este projecto apresenta mais-valias no âmbito social e ambiental pois

contribui para a inclusão social das pessoas com doença mental e ain-da promove a reutilização do que outrora seria desperdício, criando novo valor.O Prémio Fidelidade tem um va-lor global de 500 mil euros e visa contribuir para a sustentabilida-de de instituições que actuam nas áreas de inclusão social e da pre-venção na saúde. Este ano foram premiados projectos de 21 entida-des. N.N.

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CEERDL foi um dos vencedores do Prémio Fidelidade

Recolher e embalar lenha é uma das actividades dos utentes do CEERDL

Campanha do Pirilampo até 10 de JunhoA Campanha do Pirilampo Mágico 2018 está a decorrer até ao dia 10 de Junho. Por dois euros é pos-sível adquirir o famoso boneco que marca presença na vida dos portugueses desde 1987. O lança-mento da edição deste ano teve lugar na fundação Arpad Szenes Vieira da Silva, com a presença do

Presidente da República.Considerada uma dos maiores símbolos de solidariedade so-cial em Portugal, a Campanha do Pirilampo Mágico é promovi-da pela Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social de solidariedade social (FENACERCI), envolve cerca de

85 organizações sem fins lucra-tivos e mobiliza milhares de pes-soas entre familiares, técnicos e cidadãos anónimos. Em 20 anos já foram vendidos mais de 22 mi-lhões de pirilampos.Para além do boneco, até dia 10 de Junho vai ser ainda possível ad-quirir pins, sacos, canecas, cháve-

nas, t-shirts, bonés e ainda o livro “Voar com o Pirilampo Mágico”.O material da campanha pode ser adquirido nos balcões do Montepio, balcões dos CTT, ban-cas de rua, escolas públicas do en-sino básico e secundário e outros estabelecimentos autorizados. N.N.

Feira agrícola e gastronómica na EPADRCComeça hoje a VI Feira Agrícola e Gastronómica da Escola Profissional Agrícola e de Desenvolvimento Rural de Cister (Alcobaça). A aber-tura está prevista para as 14h30, seguida das jornadas técnicas da suinicultura.Amanhã, 26 de Maio, a escola abre as portas para dar a conhecer o que lá se faz. A partir das 9h00 decor-rem as jornadas técnicas da fruti-cultura e mecanização. Durante a tarde há uma oficina prática de pro-dução de biofertilizantes e a tertúlia “Da gastronomia lusitana à influên-cia dos monges de Cister”. Às 16h30 há uma demonstração de máqui-nas agrícolas.No último dia, domingo, realiza--se uma caminhada (10h00), um workshop de culinária saudável (11h30) e uma eliminatória do jogo Agrolimpics, seguida de demons-tração de pequenas máquinas e

equipamentos agrícolas.Todos os dias há ateliers de restau-rante, bar e cozinha e pastelaria, salas temáticas, sessões de leitu-ra, cantinho da doçaria e activida-des equestres, além de ser possível visitar a exposição bibliográfica de Joaquim Vieira da Natividade e a mostra “Produção Agropecuária e Biodiversidade”. I.V.

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7Vida Política25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

Monte Real e Ota - os aeroportos que o Oeste não tem conseguido segurarO Aeroporto Humberto Delgado está esgotado. A ANA, empresa que gere os aeroportos nacionais, comunicou formalmente ao governo ter atingido em 2017 todos os factores de capacidade daquela estrutura, o que desencadeou um processo para a criação de uma alternativa para aumentar a capacidade aeroportuária da capital.O Montijo é a hipótese mais forte e o governo já tem em mãos o estudo de impacte ambiental que viabiliza a construção de um aeroporto na Base Aérea Nº 6, mas a associação ambientalista Zero contesta a validade desse tipo de estudo, exigindo uma avaliação mais profunda e ameaçando com o recurso à justiça e às instituições europeias.Está assim reaberta a discussão quanto à melhor alternativa para aumentar a capacidade de tráfego aéreo à capital e, com ela, voltam à agenda dos políticos e dos empresários da região as hipóteses de Monte Real e da Ota.

Fátima Ferreira

[email protected]

Isaque Vicente

[email protected]

Joel Ribeiro

[email protected]

A associação ambientalista Zero emitiu no passado dia 9 de Maio um comunicado em que considera inadequado um estudo de impac-te ambiental sobre a construção de um aeroporto no Montijo, manifes-tando fortes dúvidas relativamen-te às questões de ordenamento do território, ruído e interferência com avifauna. Os ambientalistas exigem a elaboração de uma ava-liação ambiental estratégica “que

considere as diferentes possibili-

dades de implantação e evolução

de uma infra-estrutura destas no

território”.Dizem que é necessário perceber, primeiro, se o aeroporto Humberto Delgado será alguma vez substituí-do pelo aeroporto a implantar no Campo de Tiro de Alcochete e tam-bém qual o papel do aeroporto do Montijo relativamente a cada uma destas infraestruturas.Como a utilização civil da Base Aérea do Montijo implicará um au-mento de tráfego aéreo na região do estuário do Tejo, é também ne-cessário perceber os impactes na avifauna pelo sobrevoo de áreas de Reserva Natural e de Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo. A Zero observa também que a presença destas reservas pode-rá constituir perigo para a própria aviação, pelo aumento do risco de colisão com aves. E acrescenta que se forem utilizadas as actuais pistas da base aérea, isso terá um impacto muito significativo ao nível do ruí-do em áreas de elevada densidade populacional durante as descola-

gen e as aterragens.Além do ruído, a Zero nota que também a qualidade do ar será afectada, não apenas devido à po-luição das aeronaves mas tam-bém ao tráfego rodoviário asso-ciado, o que pode ser também problemático.O aeroporto forçaria a necessida-de de novas acessibilidades a esta zona da Margem Sul, nos eixos ro-doviário, fluvial e ferroviário, que levanta questões em relação ao ob-jetivo de descarbonização do país até 2050.A Zero considera “grave” se a Agência Portuguesa do Ambiente considerar um mero estudo de im-pacte ambiental como suficiente para a discussão desta infra-estru-tura e lamenta a falta de respos-tas do Ministério do Planeamento e Infraestruturas, afirmando que pedirá intervenção da justiça na-cional e da Comissão Europeia caso a construção não seja prece-dida de uma Avaliação Ambiental Estratégica.

PETIÇÃO POR MONTE REAL

As dúvidas da Zero quanto à via-bilidade ambiental da construção de um aeroporto no Montijo vêm reacender o debate em relação às alternativas complementares ao aeroporto de Lisboa, trazendo de novo à baila a abertura da base aé-rea de Monte Real ao tráfego civil.O debate sobre essa abertura da base militar aos voos civis e comer-ciais não é novo e tem mobilizado empresários e autarcas da região. No início do ano a Assembleia da República aprovou um projecto de resolução do PSD que recomen-da ao governo a abertura daquela base aérea a voos civis (com a abs-tenção do PS, do PAN e do CDS-PP). Curiosamente, o PS, que ago-ra se absteve, foi o mesmo que em

2010 apresentou na Assembleia da República uma recomendação ao governo para que determinasse os “estudos e procedimentos con-

ducentes à infra-estruturação e

à abertura, no mais curto espaço

de tempo possível, da Base Aérea

5, de Monte Real, à aviação civil”. No projecto de resolução agora aprovado, o PSD refere que a re-gião Centro do país é a única sem uma infraestrutura aeroportuária e que “a questão do uso civil da

base militar de Monte Real tem

sido abordada como um projec-

to âncora para toda a região”. Os deputados acrescentam que a proximidade do Santuário de Fátima, onde se deslocam anual-mente quatro milhões de pessoas, tem sido um dos motivos aponta-dos como favorecendo o interesse do projecto.Por outro lado, sublinham que não se levantam obstáculos a nível am-biental e que a abertura daquela base aérea a voos civis é útil para a economia e para o país.Em Setembro do ano passado, a Câmara da Marinha Grande divul-gou as conclusões de um “Estudo de viabilidade da abertura do aero-

porto de Monte Real ao tráfego ci-vil” que dava luz verde ao projecto, dizendo tratar-se de uma “opera-

ção viável”. O documento prevê um custo estimado de 20 milhões de euros para readaptação das in-fraestruturas existentes, como o reforço da pista, um terminal de passageiros, estrutura para arma-zenamento de combustível, placas de estacionamento, hangar de ma-nutenção, perímetro e controlo e de acessos. No que respeita a utilização, o estu-do aponta para 5000 movimentos por ano (14 voos por dia) e cerca de 600 mil passageiros. A evolução a longo prazo prevê cerca de 9000 movimentos anuais (25 voos por dia) e a presença de 1 a 1,2 milhões de passageiros.Está também a decorrer uma pe-tição na internet a favor da aber-tura da Base Aérea nº 5 de Monte Real à aviação civil, que conta ac-tualmente com 3911 assinaturas. O documento solicita que a base aé-rea seja dotada das infra-estruturas necessárias para permitir regular a utilização por parte de aviões civis e comerciais. Justificam a solução com a existência na região em tor-

no do aeroporto de 2,4 milhões de habitantes e mais de 73 mil empre-sas que podem “beneficiar diaria-

mente deste equipamento”.Por outro lado, permitiria potenciar o turismo. “As mais de 50.000 ca-

mas disponíveis na região mos-

tram que o sector da hotelaria,

por exemplo, “agradeceria” a

chegada de aviões “charter” com

regularidade, sobretudo porque a

BA5 em Monte Real fica tão pró-

xima de um dos destinos mais

procurados pelos estrangeiros

em Portugal, Fátima, que chega

a atrair seis milhões de visitantes

ao ano”, refere a petição.

A TRISTE HISTÓRIA DA OTA

No Oeste a Ota já foi uma forte hi-pótese para receber um novo ae-roporto internacional. Essa hipóte-se caiu durante o governo de José Sócrates, que preferiu a Margem Sul, mas as questões ambientais à volta dos possíveis aeroportos do Montijo e de Alcochete fazem com que a esperança persista.Em Maio de 2007, o então ministro das Obras Públicas e Transportes do governo socialista, Mário Lino,

veio ao Congresso do Oeste, em Alcobaça, dizer que a decisão de construir o aeroporto no concelho de Alenquer (Ota) já tinha sido to-mada em 2000 e que era mesmo para avançar. Despediu-se dos con-gressistas marcando encontro para o ano seguinte “para visitar as

obras do aeroporto”.Por essa altura ficou célebre a frase “Alcochete jamais” proferida pelo ministro que afastava a hipótese de o aeroporto ir para a Margem Sul. Mas meses depois seria precisa-mente esta a escolha do futuro ae-roporto internacional.Para trás ficavam gastos em estu-dos de mais de 40 milhões de eu-ros, de acordo com o que revelou o Tribunal de Contas em 2011. Após a decisão de que o aeroporto não se localizaria na Ota, o gover-no de José Sócrates avançou com reuniões com os autarcas oestinos para a definição de compensações por terem sido goradas as expec-tativas criadas em torno desta in-fraestrutura. Foi o próprio primei-ro-ministro que, em Setembro de 2008, veio às Caldas apresentar, na sede da OesteCIM, os 120 projectos, num valor superior a 2 mil milhões de euros, abrangendo 16 municí-pios e que que iriam ser desenvol-vidos até 2017. A requalificação integral da Linha do Oeste, entre Figueira da Foz e Lisboa, a construção de estradas, quartéis, escolas e de um novo hos-pital no Oeste Norte, a constitui-ção de uma Agência Regional de Energia e Ambiente, a requalifica-ção do parque industrial e a amplia-ção do Museu da Cerâmica, foram alguns dos projectos apresentados. No entanto, pouco se fez. Os autar-cas do Oeste têm reunido com os sucessivos governos, mas a crise e opções políticas contrárias levaram a que muitos dos projectos não se concretizassem.

Há décadas que se discute a solução para um novo aeroporto.

O dia em que o primeiro ministro veio às Caldas prometer as compensações pela não construção da Ota. Fernando Costa, o ministro do Abiente Francisco Nunes Correia e Mário Lino esperam por José Sócrates que entra com grande aparato na sede da OesteCIM para apresentar uma lista de projectos. Muitas das compensações nunca se concretizaram.

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8 Vida Política25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

A abertura da base aérea ao tráfego civil reúne cEmpresários evidenciam as vantagens para o turismo

As associações de empresários evidenciam as vantagens de Monte Real para a actividade económica do Centro e do Oeste, com especial destaque para o sector do turismo. É o caso da Óbidos.Com e da Turismo do Centro. A NERLEI realça que o Montijo não é incompatível com Monte Real e a AIRO não se quis comprometer.

Fátima Ferreira

[email protected]

Isaque Vicente

[email protected]

Joel Ribeiro

[email protected]

ÓBIDOS.COM PREFERE MONTE REAL

A direcção da Óbidos.Com prefe-ria que fosse aberta a aviação civil em Monte Real do que a solução do Montijo. “O Centro ficaria muito

melhor servido com um aeroporto

entre Lisboa e o Porto, mais per-

to de Fátima e Coimbra”, notou Carlos Martinho, presidente da as-sociação empresarial obidense, de-fendendo que seria uma forma de descentralizar o turismo da capital.Para o Oeste, Monte Real tem a van-tagem da proximidade: “fica a dois

passos de nós e os turistas iriam

passar por aqui”. Acresce que é “contraproducente colocar mais

pressão demográfica no Montijo e

que a travessia do Tejo já tem uma

pressão enorme”. Ainda para mais, no Centro existem “vias rápidas

que se encontram quase vazias e

que custaram um balúrdio de di-

nheiro” e que agora poderiam ser mais rentabilizadas se houvesse um aeroporto em Monte Real a irradiar tráfego para Leiria, Fátima, Figueira da Foz, Coimbra e Beira Alta.Carlos Martinho afirmou que o Montijo não serve os interesses do Oeste, nem de Leiria e que não é a melhor solução para o país. Na sua óptica, não faz sentido reabrir o de-bate sobre a Ota, que “geografica-

mente não é o melhor local”.

AIRO DIZ “NIM”

A posição institucional da AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste, é de que o aeroporto de Lisboa corresponde às necessida-des do tráfego aéreo actual. No médio prazo será necessário pen-sar uma solução complementar que deverá passar pelo aproveitamento de estruturas já existentes.Sérgio Félix, secretário-geral da associação, refere que já exis-tem estudos suficientes para que o governo tome uma decisão, mas nesse aspecto a AIRO não se com-promete. “Há dezenas de estu-

dos realizados com as vantagens

e desvantagens das várias solu-

ções e a decisão tem que passar

pela solução que for mais benéfi-

ca para o país e não para uma re-

gião”, aponta Sérgio Félix. E expli-ca: “para nós seria mais fácil dizer

que preferíamos a Ota ou Monte

Real por questões de proximida-

de, mas a presença de um aero-

porto tem impactos positivos e

negativos que têm que ser ponde-

rados e também há a questão da

sustentabilidade”, concluiu.Gazeta das Caldas contactou vá-rias vezes o presidente da ACCCRO, Paulo Agostinho, para tentar ob-ter um comentário, mas este não respondeu.

NERLEI DIZ QUE MONTE REAL É ÓBVIO

Já Jorge Santos, presidente da Associação Empresarial de Leiria (NERLEI), disse à Gazeta das Caldas que “o projecto Portela+1

no Montijo não é a solução que

melhor serve os interesses das

regiões de Leiria e Oeste”. O diri-gente considera que a construção no Montijo não inviabiliza a abertu-ra de Monte Real. “São dois projec-

tos independentes”, afirmou.O presidente da NERLEI entende que a base área de Monte Real “é

a única infraestrutura da região

Centro que tem condições com

custos de investimento e opera-

cionais compatíveis e que per-

mitem rentabilizar uma estrutura

desta natureza”.Jorge Santos não considera que faça sentido reabrir o debate so-bre a Ota. “Foi decidido que seria

o Montijo. Concordemos ou não,

qualquer outra solução deve estar

fora de questão. É tempo de fa-

zer, porque já estamos muito atra-

sados”, disse, antes de apelar “a

que toda a região se una em torno

deste projecto que terá um gran-

de impacto na economia regional

e nacional e no bem-estar dos ha-

bitantes da região Centro”.

“É COMO SE NÃO EXISTISSE TERRITÓRIO ENTRE O

DOURO E O TEJO”

Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, diz que a solu-ção Portela e Montijo não serve os interesses do Oeste e do Centro.Olhando para a distribuição de aeroportos na faixa ocidente da Península Ibérica, Pedro Machado realça que o Centro de Portugal é a única região que não é servida pela aviação comercial. “É como se não

existisse território entre o Douro

e o Tejo”, comenta, acrescentando que a região se sente negligenciada e que o aeroporto é necessário para atrair investimento.A Ota é vista como uma solução menos atraente, por se localizar numa das extremidades da região. Já Monte Real está próxima de al-gumas das principais atrações turís-ticas da região e de zonas economi-camente dinâmicas. “Parece-nos

uma proposta acertada”, refere Pedro Machado, acrescentando que “poderá haver outras na região”.O aeroporto seria também uma ala-vanca para se poder intervir noutras infraestruturas associadas, como a ferrovia, que “é igualmente deci-

siva para a região dar um salto de

atractividade”, afirma.O presidente do Turismo do Centro destaca que a criação de um aero-porto no Centro é a congregação de vontades de autarcas, partidos de cores diferentes, movimentos de ci-dadãos e empresários.A operação turística da região seria a grande beneficiada com a aber-tura de um aeroporto na região. Pedro Machado observa que o sec-tor cresceu o dobro da média na-cional no Centro, com ênfase nos mercados internacionais e deixa a questão: “quanto teríamos cresci-

do se quem nos quer visitar não ti-

vesse que aterrar em Lisboa ou no

Porto?”

Pedro Machado adianta que para viabilizar um aeroporto são preci-sos 1,2 milhões de passageiros por ano, segundo o Instituto Nacional de Aviação Civil. Ora só em Fátima estiveram no ano passado 9 mi-lhões de visitantes, com Monte Real a escassos 40 quilómetros. “Fátima, por si só, viabilizaria o

aeroporto”, conclui.Gazeta das Caldas contactou os empreendimentos turísticos Bom Sucesso Resort e Royal Óbidos, mas nenhum quis comentar o tema em questão.

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ra

Pedro Machado: “Fátima, por si só, viabilizaria o aeroporto”

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9Vida Política25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

consenso entre políticos, empresários e autarcasDeputados alinhados com Monte Real

Pedro Pimpão e Margarida Balseiro Lopes (deputados do PSD) não diferem no discurso - no que diz respeito a um novo aeroporto – de António Sales (deputado do PS). E mesmo Bruno Dias, eleito por Setúbal mas que acompanha as questões do distrito de Leiria, também considera Monte Real interessante para a região Oeste.

Fátima Ferreira

[email protected]

Isaque Vicente

[email protected]

Joel Ribeiro

[email protected]

MONTE REAL REPRESENTA 1% DO INVESTIMENTO DA OTA

Pedro Pimpão, deputado na Assembleia da República pelo PSD, realça que a abertura da base militar de Monte Real à aviação civil faz todo o sentido, mesmo que o governo opte pela solução do Montijo. “Monte Real

seria importante como comple-

mento ao número elevado de voos

em Lisboa, mas também teria a sua

autonomia própria”, disse à Gazeta das Caldas.O deputado social-democrata eleito por Leiria acrescenta que continua a existir solicitação por parte de em-presários para que a base militar pos-sa receber voos comerciais e diz que seria um polo dinamizador não só do distrito, mas também com capacida-de para servir toda a região Centro, incluindo as zonas interiores (Beira Alta e Beira Baixa).Pedro Pimpão acrescenta que o país

tem que saber rentabilizar os recur-sos existentes em prol da coesão so-cial e Monte Real tem as característi-cas necessárias, até porque significa um investimento relativamente baixo face a outras alternativas. O deputa-do lembrou que, em relação ao que se estimava para o projecto da Ota, a opção Monte Real representava cerca de 1% do investimento estatal.Pedro Pimpão diz ainda que esta é uma questão que tem unido as forças políticas da região, o que é prova da importância de ter uma infra-estru-tura aeroportuária a norte de Lisboa.

EVITAR NOVAS PPP’S

Margarida Balseiro Lopes é da mesma opinião que o seu colega da bancada social-democrata em relação a Monte Real, referindo que é uma luta da qual “não devemos abdicar, pela impor-

tância que teria para a região”.A deputada e presidente da JSD acre-dita que a abertura da base militar aos voos comerciais pode ser com-patível com outra solução adoptada para o aeroporto de Lisboa mais a sul, focando, por exemplo, a sua activida-de nas rotas low cost. Essa solução seria interessante, quer para as em-presas, quer para o turismo da região, que tem vindo a ter um desempenho muito positivo. No entanto, Margarida Balseiro Lopes ressalva que o inves-timento em duas estruturas comple-mentares ao Aeroporto Humberto Delgado deverá sempre passar por avaliações técnicas sérias.De resto, a jovem deputada realça que todo o processo deve ter “sus-

tentação técnica pois já tivemos no

passado várias decisões em que fo-

ram tidos em conta interesses que

não o público, como as PPP rodo-

viárias, e é fundamental que isso

não volte a acontecer”, completou.Margarida Balseiro Lopes defen-de mesmo que os estudos fei-tos pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos, do Ministério das Finanças, – que assu-me responsabilidades no acompa-nhamento global dos processos das PPP – deviam ser tornados públicos para poderem ser escrutinados por

todos.Tanto Pedro Pimpão como Margarida Balseiro Lopes descartam, neste mo-mento, a viabilidade de um aeropor-to na Ota.

SERIA IMPORTANTE ENCONTRAR INVESTIDORES

O deputado do PS eleito pelo cír-culo de Leiria, António Sales, defen-de a abertura de Monte Real à avia-ção civil. À Gazeta das Caldas, o deputado fez notar que sempre defendeu esta op-ção e que este é “um problema de há

20 anos”. Não tem dúvidas de que o aeroporto “deveria avançar” porque “seria um benefício enorme para a

região, que ia desenvolver-se em

termos económicos”.O deputado sublinhou que a abertu-ra de Monte Real à aviação civil está suportada em estudos e que iria au-mentar os fluxos de turismo religioso, cultural e empresarial.Ainda assim, realça que “do ponto de

vista económico, o Governo possa

não ter grandes disponibilidades”. Daí que considere que “seria impor-

tante encontrar investidores”.António Sales escusou-se a comen-tar outras opções, como a escolha do Montijo ou a Ota, mas considera

que “seria viável” abrir o Montijo e Monte Real pois “são duas situações

completamente diferentes e a de-

cisão do Montijo não interfere nem

colide com Monte Real”.Sobre a ideia de transformar o aeró-dromo Bissaya-Barreto (Coimbra) em aeroporto, considera que “é um dis-parate relativamente ao que é Monte Real e não tem fundamentação”. Margarida Marques, deputada elei-ta pelo PS em Leiria, não respondeu às solicitações da Gazeta das Caldas.

PCP CONTRA O MONTIJO E A FAVOR DE ALCOCHETE

Para o deputado do PCP, Bruno Dias, a melhor solução passa pela criação de um aeroporto de raiz nos terrenos do campo de tiro de Alcochete.Relativamente à proposta do gover-

no para a criação de um aeroporto no Montijo, Bruno Dias diz que será uma solução “muito interessante para a

multinacional que controla a rede

de aeroportos em Portugal [ANA],

mas desastrosa do ponto de vista do

interesse público”. O dirigente co-munista acrescenta que esta solução acarreta implicações “sérias” para a própria força aérea portuguesa e que a sua utilidade terá um prazo curto. Para Bruno Dias a abertura da base aé-rea militar de Monte Real à aviação ci-vil afigura-se como uma possibilidade viável, desde que seja entendida como complemento e salvaguardando a si-tuação da Força Aérea. “Concordamos

com a sua utilização para uma res-

posta de maior proximidade à re-

gião”, disse à Gazeta das Caldas. Já a Ota é um caso encerrado na opinião do deputado do PCP na Assembleia da República, pois essa solução apresenta “problemas

operacionais” que já foram tor-nados públicos por Carlos Matias Ramos, ex-bastonário da Ordem dos Engenheiros e ex-presidente do LNEC, entidade que realizou diversos estudos para o local.Contactado o deputado do BE elei-to por Leiria, Heitor de Sousa, este não respondeu.

(677)

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Margarida Balseiro Lopes: “Não devemos abdicar de Monte Real”

António Sales: “é viável abrir Montijo e Monte Real”

(684)

(649

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10 Vida Política25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

Autarcas e ex-autarcas ainda falam na Ota Entre os autarcas e ex-autarcas do Oeste a Ota não é um caso arrumado. Humberto Marques, Tinta Ferreira, José Alberto Quintino, Fernando Costa e Telmo Faria ainda consideram que vale a pena tentar, embora uns com mais veemência do que outros. Mas o consensual é mesmo Monte Real.

Carlos Cipriano

[email protected]

Fátima Ferreira

[email protected]

Isaque Vicente

[email protected]

Joel Ribeiro

[email protected]

TINTA FERREIRA DEFENDE PORTELA + 2

O presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, defende que a solução Portela + 1 que o governo está a pre-parar com a base aérea do Montijo é insuficiente para as necessidades do país e da região Oeste.O autarca caldense acredita que a melhor solução passa por manter o actual aeroporto Humberto Delgado, com o apoio de outras duas estru-turas. Uma delas localizada a sul do Tejo, “eventualmente Montijo”, e outra a norte de Lisboa, “servindo o

Oeste e o Distrito de Leiria” que se-ria Monte Real. Tinta Ferreira não ex-clui também a Ota, devido à sua lo-calização próxima de Lisboa.No entanto, Monte Real oferece uma resposta mais imediata face ao apro-ximar do aeroporto de Lisboa da sua capacidade máxima, numa fase em que o tráfego aéreo para o país está a crescer.“O aeroporto de Monte Real é uma

infraestrutura que já existe, que

não tem problemas ambientais,

que tem capacidade para ser uma

solução no curto prazo e sem cus-

tos de monta”, defende.O presidente da Câmara das Caldas realça que os voos comerciais em

Monte Real permitiriam uma maior promoção do turismo nesta região, onde “existe património classi-

ficado e locais que atraem mui-

tos turistas e visitantes, como o

Santuário de Fátima, o surf, o va-

riado património cultural, artístico

e natural”.

HUMBERTO MARQUES INSISTE NA OTA

Para o presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, a solu-ção que hoje continua a fazer sentido é Portela + Ota, defendendo a cria-ção de um aeroporto internacional no concelho de Alenquer. “Nunca compreendi, enquanto ci-

dadão e autarca, a mudança da Ota

para Alcochete, quando esta última

solução levantava dúvidas do pon-

to de vista ambiental”, disse, acres-centando que “estão por saber as

verdadeiras razões por que se pre-

teriu a Ota”. Para Humberto Marques, “criou-

-se um embuste à volta da Ota e

a prova disso foi a tentativa [por

parte do governo] de compen-

sar os municípios por conta desta

deslocalização”.Na sua opinião, a Ota é a solução que melhor serve o país. “Tanto ao nível

do fluxo turístico, como do pêndu-

lo económico, facilmente se conclui

que a posição mais central e melhor

é ter um aeroporto entre o Porto e

Lisboa”, considera. Para além disso, acrescenta, já exis-tem estudos para a construção na Ota, o que leva a que os custos com a criação do novo aeroporto sejam mais baixos. Por outro lado, a solu-ção Alcochete implica custos com a

construção do aeroporto e a traves-sia sobre o Tejo para Lisboa. No que respeita à abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil, Humberto Marques diz ser apenas um “paliativo”, não se afigurando como a solução a médio e longo pra-zo que o país precisa. O autarca considera que a liderança da OesteCIM deve “guiar este dos-

sier e ser exigente, independente-

mente do governo que esteja no

poder”.

VENHA A OTA OU AS CONTRAPARTIDAS

José Alberto Quintino, presidente da Câmara Sobral de Monte Agraço, diz que é sempre importante relan-çar o debate sobre a Ota, mas real-ça que “o Oeste durante 30 anos

foi moldado em torno da perspec-

tiva da Ota e sobretudo os conce-

lhos de Alenquer, Arruda e Sobral

de Monte Agraço tiveram imensas

condicionantes por causa do aero-

porto que nunca se construiu”. O autarca, eleito pela CDU, recor-da as contrapartidas que então fo-ram negociadas para a região mui-tas das quais não se concretizaram. Por isso, entende que “ou voltamos

atrás e vamos para a Ota, ou então

apliquem-se as contrapartidas que

foram acordadas”, as quais chega-ram a ter forma de lei. “É uma lei,

é um compromisso, deve ser cum-

prido”, disse.

FERNANDO COSTA QUER OTA E MONTE REAL

Fernando Costa, ex-presidente da Câmara das Caldas que concorreu nas últimas autárquicas, em 2017, à Câmara de Leiria, mantém as posi-ções que sempre defendeu: a aber-tura de Monte Real e também a cons-trução da Ota.“O Montijo serve em parte Lisboa,

mas não serve o Oeste e a região

Centro”, disse. “Julgo que fazia

sentido reabrir o debate sobre a

Ota, que é muito melhor solução

que o Montijo ou a Margem Sul e

que podia ser um grande aeropor-

to para substituir o de Lisboa ou o

mais um” que o complementasse.“A Ota é sempre superior à Margem

Sul, excepto para os lobbies econó-

micos”, afirmou. Ainda assim, “es-

tando a Ota prejudicada, fazia sen-

tido abrir Monte Real”, defendeu.Isto porque permitiria “desconges-

tionar a Portela” e servir o Centro. “Era uma afirmação e seria pen-

sar nos interesses da região”, disse Fernando Costa, notando que sem-pre defendeu essa solução.Ainda assim, acredita que “aca-

bou essa possibilidade” porque Coimbra quer transformar o aeródro-mo Bissaya Barreto em aeroporto, o que “quebra a unidade que havia”.O autarca diz que compreende a posição de Coimbra, dada a ausên-cia de resposta dos autarcas da re-

gião Centro e Oeste que “nos últi-

mos anos nada fizeram para que

se constituísse” a associação que o próprio Fernando Costa havia pro-posto para unir câmaras e associa-ções empresariais do Centro em tor-no de Monte Real. AS PERGUNTAS DE TELMO FARIA

Telmo Faria já tinha levantado a questão da reabertura do debate so-bre a Ota numa crónica publicada na Gazeta das Caldas. O ex autarca de Óbidos diz que os atrasos no Montijo se devem aos profundos problemas ambientais daquela solução, o que acaba por ser uma oportunidade para relançar a Ota.“Havendo esses problemas am-

bientais, achamos que podemos

dizer ‘o Oeste tinha razão!’ e por

isso temos de voltar à Ota porque

só um aeroporto de 50 milhões de

passageiros está à altura da eco-

nomia e dos interesses do país”, diz.E faz perguntas: “será que a evolu-

ção positiva do turismo não mere-

ce que se repense o assunto? Será

que o volume actual de passagei-

ros não é suficiente para obter de

Bruxelas apoios a um novo aero-

porto internacional que concen-

tre todas as companhias num só

aeroporto, facilitando as ligações

entre voos e a aposta estratégica

de Lisboa como um hub para de-

terminados destinos? Será que a

TAP não ganharia mais com esta

solução do que com uma apos-

ta bicéfala que separa low costs

dos outros voos entre duas in-

fraestruturas de dezenas de

quilómetros?”

Por isso, considera que o assun-to teria de ser equacionado no pa-tamar dos grandes investimentos e consensualizado entre PS e PSD, coisa que o agora presidente da Associação de Turismo do Oeste (ATO) duvida que aconteça. Contactado o presidente da OesteCIM e presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, este não respondeu.

Manuel Queiró troca Monte Real por Coimbra Manuel Queiró foi o presidente do Forum Centro, uma associação que reuniu vontades para abrir o aero-porto de Monte Real ao tráfego civil e que obteve largos consensos em toda a região. Não contou, porém, com o apoio do Estado Central, quer do governo de Sócrates, quer do de Passos Coelho. A privatização da ANA – Aeroportos de Portugal não trouxe, também, o contexto favorável para pensar a sério em Monte Real. Ainda assim, o lobby de Manuel Queiró conse-guiu que a lei quadro para a pri-vatização da ANA reduzisse de 120 para 75 quilómetros o raio onde não poderiam ser construídos novo

aeroportos. Desta forma, entre o aeroporto Sá Carneiro, no Porto e o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou uma extensa faixa da região Centro para um projecto aeroportuário.“Levei sopa de dois governos

[Sócrates e Passos] e ainda aflo-

rei o terceiro [António Costa], mas

esse nem quis ouvir falar”, disse o ex-deputado do CDS e também ex-presidente da CP, à Gazeta das Caldas, que considera que a luta por Monte Real teve o seu tempo e teve condições que são irrepetíveis.Por isso, Queiró aceitou agora um convite da Câmara de Coimbra para estudar um novo aeroporto

em ...Coimbra. “É mais fácil che-

gar a um novo aeroporto a partir

de Coimbra, a partir do poder au-

tárquico do que através do poder

central”, disse. Em mãos tem agora um estudo que demonstra que o actual aeródromo de Coimbra não tem condições físi-cas de expansão, pelo que se torna necessário encontrar uma localiza-ção próxima da cidade. Quanto à base área que tanto pug-nou para que se abrisse à aviação civil, Manuel Queiró diz que “se al-

guém conseguir que Monte Real

avance, então Coimbra integra-se

nesse movimento e desiste do seu

propósito local”. C.C.

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Tinta Ferreira: “Monte Real é solução sem custos de monta”

Humberto Marques: “o melhor é um aeroporto entre o Porto e Lisboa”

Fernando Costa: “Montijo não serve o Oeste”

Telmo Faria: “Temos de voltar à Ota”

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Alberto António Ribeiro Gonçalves, Presidente da Assem-

bleia de Freguesia da União das Freguesias de Caldas da

Rainha - Santo Onofre e Serra do Bouro, torna público, ao

abrigo da alínea a), do nº1, do artigo 12º, da Lei nº 75/2013

de 12 de setembro, que no dia 25 de maio de 2018, às 21

horas, é convocada uma sessão extraordinária da Assem-

bleia de Freguesia, que se realizará na sede da União de

Freguesias na Rua 15 de Agosto, n.º 27, Caldas da Rainha.

Caldas da Rainha, 16 de maio de 2018

O Presidente da Assembleia de Freguesia

Alberto António Ribeiro Gonçalves

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1 - Licença de Funcionamento N.º 2/2018 (1) Centro Distrital de Leiria2 – Identificação do estabelecimento

Dominação do estabelecimento – Associação de Desenvolvimento So-cial Freguesia de Alvorninha.Localização do estabelecimento: Rua do Cruzeiro n.º3 Localidade: Alvor-ninha,– C. Postal: 2500-334 Caldas da Rainha. Distrito: Leiria , Cocelho de Caldas da Rainha, Freguesia: Alvorninha. Telemóvel 262935010 E--mail: [email protected] – Identificação de entidade gestora

Nome completo: Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de Alvorninha.Morada: Rua António Filipe – EDF Junta de Freg. Código Postal: 2500-334 Caldas da Rainha, Localidade: Alvorninha.4 – Resposta social a desenvolver no estabelecimento

Estrutura Residencial para pessoas idosas.5 –Capacidade Máxima

O estabelecimento pode abranger o número máximo de 34 (trinta e quatro) utentes.6 – Emissão

Data: 2018-04-10(1) Emitida ao abrigo do decreto-Lei n.º 64/2007, de 14 março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º33/2014, de 4 de Março.

Os dados constantes deste documento são registados no Sistema de informa-ção da Segurança Social. Poderá consultar pessoalmente a informação que lhe diz respeito, bem como solicitar a sua correção.As faltas declarações são punidas nos termos da lei.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos dos artigos 28º nº 1, al. a), 30º nº 1, al. a), 31º, 32º nºs 1 e 2 e 34º, nº 3, todos dos estatutos, convoco a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO CALDAS SPORT CLUBE, para o dia 8 de Junho, (sexta-feira), do corrente ano, pelas 21h00 horas, a ter lugar na sala de reuniões da Junta de Freguesia Nª Sª Pópulo – Coto - Sº Gregório, em Caldas da Rainha, gentilmente cedido para o efeito, com a seguinte Ordem de Trabalhos;

ORDEM DE TRABALHOS 1º – Informações. 2º - Eleição para os Órgãos Sociais – Direcção, Mesa da Assembleia Geral e Con-selho Fiscal - para o biénio 2018/20120 3º – Outros assuntos de interesse para o funcionamento do clube.Nos termos do artigo 33º, parágrafo 2º, dos estatutos, se na hora marcada para a Assembleia Geral não se encontrar presente o número legal de sócios, esta reunirá, em segunda convocação, meia hora mais tarde (às 21H30) no mesmo local e com o número de sócios presentes.NOTAS IMPORTANTES: informam-se todos os sócios que, em virtude do estabe-lecido no art.º 14º, ponto 1º, dos Estatutos, só podem participar na Assembleia Geral do Clube os sócios com cartão e as quotas em dia, até ao final do mês de Abril de 2018.As quotas deverão ser pagas ao cobrador, ou na sede do Clube, durante as horas normais de expediente, até às 18H00 do dia 7 de Junh0.2018, (quarta-feira).Caldas da Rainha, 22 de Maio de 2018

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(Custódio Luis Rebelo Sousa)

IMPORTANTE - No que diz respeito às eleições e apresentação de candidatu-ras, chama-se a especial atenção para o que se encontra estipulado no art.º 21º dos Estatutos do CSC que podem ser consultados no site do clube ou na sede.“As listas concorrentes aos diversos órgãos sociais, manuscritas, dactilografadas ou impressas e contendo as assinaturas, os nomes e números dos sócios que as constituem, bem como a indicação dos cargos a que concorrem, deverão ser dirigidas ao presidente da mesa da Assembleia Geral e entregues na sede doclube, durante as horas de expediente, a partir do dia em que seja publicada a convocatória para a Assembleia Geral destinada a eleições.”

CALDAS SPORT CLUBE Fundado em 15 de Maio de 1916

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Emprego & Formação25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas12

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Os Centro Qualifica

A FORMAÇÃO VISTA POR DENTRO

Gabinae: Serão estes Centros uma

Nova Oportunidade para muitos

jovens e adultos?

José Monteiro: no intuito de as-segurar a continuidade das políti-cas de aprendizagem ao longo da vida, o atual Governo estabeleceu como prioridade política de âmbito nacional a revitalização da educa-ção e formação. Uma das estraté-gias passa pela implementação do Programa Qualifica, criado na se-quência da publicação da Portaria 232/2017, de 29 de agosto, que veio regular a criação e o regime de or-ganização e funcionamento dos Centros Qualifica (CQ).

Gabinae: Mas para que servem os

Centros Qualifica?

JM: Estas novas estruturas preten-dem concretizar os objetivos do Programa Qualifica, vocacionado para melhorar os níveis de educa-ção e formação dos adultos, con-tribuindo para a melhoria dos ní-veis de qualificação da população e a melhoria da empregabilidade dos indivíduos. Assenta numa es-tratégia de qualificação que integra respostas educativas e formativas e instrumentos diversos que promo-vem a efetiva qualificação de adul-tos e que envolve uma rede alar-gada de operadores, adequando a oferta e a rede formativa às neces-sidades do mercado de trabalho e aos modelos de desenvolvimento nacionais e regionais.Entre as atribuições dos CQ, cons-tantes na Portaria, relevam:1. - A informação, a orientação e o encaminhamento de candidatos,…

2. - O reconhecimento, validação e certificação das competências de-senvolvidas pelos adultos ao longo da vida por vias formais, informais e não formais…3. - O desenvolvimento de acções de informação e de divulgação di-rigidas a jovens e adultos, a empre-sas e outros empregadores, sobre as ofertas de educação e forma-ção profissional disponíveis e sobre a relevância da aprendizagem ao longo da vida;4. - A dinamização e participação em redes, de parceria de base ter-ritorial que contribuam, no âmbi-to da educação e formação profis-sional, para uma intervenção mais integrada e consistente, na identi-ficação de necessidades concretas de qualificação e na organização de respostas úteis para as populações, designadamente que facilitem a si-nalização e identificação dos jovens que estão fora do sistema de edu-cação e formação e promovam o seu encaminhamento para respos-tas de qualificação adequadas.Destacam-se, assim, dois vetores, o reforço de parcerias com as várias entidades que contribuem para a formação e qualificação, e a apos-ta em encontrar percursos alter-nativos para os jovens, integrados na escolaridade obrigatória, mas com dificuldades de sucesso esco-lar. São os designados jovens NEET - Not in Education, Employment or Training. São os jovens com idades entre os 15 e os 29 anos, que não trabalham, não estudam e não se encontram em formação.

Gabinae: Como pode intervir o CQ

junto dos jovens?

JM: Procuramos fazer uma articula-ção com os Serviços de Psicologia e Orientação Escolar dos agrupa-mentos de escolas (SPO), onde tem sido possível encontrar alter-nativas para estes jovens junto de entidades formadoras parceiras. Importa motivar para a aprendiza-gem e o trabalho, reorientar o per-curso educativo/formativo e, quan-do possível, integrar um estágio

profissional.

Gabinae: Relativamente aos adul-

tos, como pode o CQ intervir e ser

uma mais valia?

JM: Junto dos adultos empregados, importa identificar os seus projetos individuais de qualificação, ajudan-do-os na manutenção do emprego e a progredir na carreira profissio-nal. Com os desempregados, a nos-sa preocupação deve ser a de lhes proporcionar melhores qualifica-

ções para a sua reconversão profis-sional e rápida re)inserção no mer-cado de emprego.

Gabinae: Que metas se propõe o

governo atingir, através dos CQ?

JM: É intenção que, até 2020, seja possível que 50% da população ativa conclua o ensino secundário e, ao mesmo tempo, alcance uma taxa de participação de adultos em atividades de aprendizagem ao longo da vida de 15%, alargada para 25% em 2025.

Gabinae: O que distingue este

programa dos anteriores Centros

de Qualificação (CQEP)?

JM: De acordo com o governo, este programa distingue-se dos ante-riores por colocar mais ênfase na qualificação “com obrigatoriedade de encaminhamento para forma-ção certificada” ajustada às neces-sidades de cada formando.“Passa a existir uma lógica de com-plementaridade entre reconheci-mento, validação e certificação de competências”, acrescenta.Queremos que se assuma como

uma “porta de entrada” para to-dos os que procuram uma oportu-nidade de formação, de qualifica-ção e de certificação, respeitando e valorizando o perfil, as motiva-ções e as expectativas de cada in-divíduo, e sendo uma resposta às necessidades das empresas e das instituições. Para facilitar a informação, estará disponível uma plataforma tecno-lógica, o Portal Qualifica, onde po-dem ser igualmente consultados os serviços e instrumentos relaciona-dos com o programa.O portal dirige-se a formandos, empregadores e agentes ligados à educação e formação de adul-tos, permitindo pesquisar a oferta existente, por zonas, recolher in-formação sobre o Sistema Nacional de Créditos e obter ou atualizar o Passaporte Qualifica, que registará a formação

Sandrina Ribeiro

Gabinae, Lda.

José Monteiro, coordenador do Centro Qualifica da Escola Secundária de Peniche

agora as questões principais.

Investimento na educação e formação: contribuir para o aumento das taxas de conclusão dos estudos e da formação, através de uma me-lhor adequação entre os interesses e aptidões das pessoas e as oportunidades de aprendizagem.Aprendizagem ao longo da vida: motivar as pessoas para a educação e formação contínuas, ajudando-as a encontrar o seu percurso de qualificação e a identificar as suas competências transferíveis e as aprendizagens decorrentes das experiências de vida.Eficiência relativa ao mercado de trabalho: contribuir para elevar as taxas de manutenção no mercado de trabalho e reduzir o tempo do de-semprego, promovendo a mobilidade e competências de gestão da carreira.Inclusão social: apoiar a inserção e reinserção das pessoas que têm dificuldade em compreender a informação relativa à aprendizagem e em aceder ao mercado de trabalho.

Aprendizagem ao longo da vida, porquê?

ADMITE-SEAjudante cozinha e Copeiro

M/FRestaurante em Óbidos

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experiência de linguas9 61 7 75 1 5 3

Restaurante Retiro da LagoaPrecisa-se empregado(a) de mesa

Com um pouco de experiência Junho, Julho e Agosto

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1325 Maio, 2018Gazeta das Caldas Emprego & Formação

GRUPO CORREIA ROSA Caldas da RainhaProcura farmacêutico(a)

para estágio Profissional IEFP aprovado.

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14 Actividade Económica25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

Oeste Sustentável instala LED em edifícios municipais

A Oeste Sustentável – Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste está a instalar iluminação LED em vários edifícios municipais, quartéis de bom-beiros, escolas e instituições de solidariedade so-cial. Estas acções inserem-se no âmbito do projecto “LEDíficios do Oeste”.No Complexo Desportivo de Óbidos a alteração das luminárias tradicionais irá permitir uma poupança superior a 36 KWh por ano, que corresponde a uma diminuição da factura anual em quase 5000 euros (uma redução de quase 70% nos custos). As pou-panças permitem pagar o investimento em apenas sete meses.Nos Paços do Concelho das Caldas serão poupados 14 mil euros por ano (67 mil kWh ano). Serão redu-zidos os custos com a energia em 65%, permitindo que o investimento fique pago em oito meses.Com estas duas mudanças evitam-se, por ano, as emissões de 43 toneladas de CO2.O projecto LEDíficios do Oeste decorre até Dezembro de 2018 e prevê a substituição de 28 mil lâmpadas fluorescentes tubulares e de halogéneo por lâmpadas LED. Tem um orçamento de 560 mil euros, cofinanciados por dinheiro comunitário a fundo perdido em mais de 70%. I.V.

Rebelos & Nunes Lda. antecipou a crise e celebra 25 anos em crescimento

Isaque Vicente

[email protected]

A 1 de Junho deste ano a empresa Rebelos & Nunes Aquecimentos, Lda. celebra o seu 25º aniversá-rio. Criada em 1993 por três só-cios em Salir de Matos, onde ain-da mantém o seu espaço original, a Rebelo & Nunes Lda. soube an-tecipar a crise.Na viragem do milénio os só-cios deslocaram-se à Alemanha para tentar perceber o que se-ria o mercado nacional no futuro, tendo visitado empresas da área do aquecimento e climatização. Concluíram que a tendência da construção civil já não passava por construir tantas casas novas, mas sim por uma forte aposta na recuperação das existentes.A crise que entretanto se abateu sobre o mercado nacional veio comprovar isso mesmo. A cons-trução civil estancou e quando veio a retoma, os primeiros si-nais foram na recuperação de edifícios.Claudinho Rebelo e Luís Nunes orgulham de não terem recorri-do aos despedimentos durante os anos mais difíceis, mas, ainda assim, houve dois trabalhadores que saíram. Mas esses dois pos-tos de trabalho foram entretan-to ocupados e a firma mantém o mesmo número de trabalhadores, que são 11.A diversificação de serviços, com aposta nos ares condicionados e nas bombas de calor - que au-

mentam o volume de negócio – ajudaram. Depois, foi a pró-pria tendência da economia com a retoma parcial da construção. “Aumentou o volume de traba-

lho, de há dois anos para cá no-

ta-se um acréscimo, muito pelo

investidor estrangeiro que com-

pra casas construídas sem con-

forto e investe, mas que tam-

bém constrói novo”, notou Luís Nunes.O facto de a empresa ter há vários anos serviços no sector terciário, como hotéis, parques de campis-mo, lares e alguma indústria, foi também um trunfo para passar a crise, porque são áreas que “têm

sempre movimento”.O último trunfo, acreditam os em-presários, está ligado à manu-tenção dos clientes. “Temos as-

sistência própria de tudo o que

vendemos e isso cria uma liga-

ção com os clientes, muitos dos

quais se mantém há mais de 20

anos”, afirmou Luís Nunes.Não se pense, ainda assim, que foram tempos fáceis. Foram cin-co anos bastante negros: “en-

tre 2008 e 2013 além da queda

no volume de negócios, ficaram

200 mil euros na rua em serviços

não pagos”. Isto devido especial-mente a construtores que faliram ou desapareceram.Esta combinação de factores le-vou a que os sócios recorressem à banca para salvar o negócio e, ultrapassada a crise e aberta no-vamente a torneira do crédito, os empresários não deixam de cri-

ticar a postura dos bancos, que condicionaram o financiamento precisamente quando ele mais fa-zia falta.

ENERGIA SOLAR EM CRESCIMENTO

O forte do negócio da Rebelos & Nunes Lda. é o aquecimento e a climatização, mas também fa-zem instalações de piso radian-te, águas sanitárias e gás, bem como sistemas de energia so-lar. Depois do boom de 2009 e 2010, em que havia apoios para a instalação, e da consequente es-tabilização, a aposta na energia solar voltou a “aumentar muito

desde que passou a ser obriga-

tória na legislação para novas

habitações”.O grosso do negócio da empre-sa está concentrado nesta região, mas também têm muitos serviços em Lisboa, sendo que, na maio-ria dos casos, se trata de obras de construtores caldenses.A Rebelos & Nunes Lda. nasceu em 1993 pela mão de três sócios: Claudino Rebelo, Luís Nunes e Valério Rebelo. Em 2004 este úl-timo cessou a sua quota e a em-presa passou a ser detida pelos outros dois sócios.A sociedade surge devido à for-te procura de soluções de aque-cimento que estava a acontecer fora das grandes cidades no final da década de 80.Claudino Rebelo já conhecia bem este negócio porque tinha-o apren-

dido em França com o pai, Hermínio Rebelo, que trabalhou numa em-presa do ramo dos aquecimentos. A ligação com o sócio que ainda hoje se mantém dá-se por moti-vos familiares: é que Claudino é cunhado de Luís Nunes, que an-tes de se lançar nesta socieda-de, trabalhava numa cooperativa agrícola.Quem fez desenvolver o mercado nacional, ao procurar opções de aquecimento, foram maioritaria-mente os emigrantes do Canadá e Estados Unidos. Isto porque muitos deles estavam ligados à construção civil e não trabalha-vam entre Dezembro e Fevereiro,

aproveitando para tirar férias na terra Natal. “Chegavam cá e as

casas não estavam preparadas

para o frio, tal como as que ti-

nham lá, pelo que investiam

nesta área”. Depois veio o efeito contágio para os que cá viviam.De 1993 para cá, muito mudou. Do saber empírico, a empre-sa passou para as qualificações técnicas. Foi já em 2011 que a Rebelos & Nunes Lda. abriu o ac-tual espaço, na Avenida General Pedro Cardoso, mas ainda man-tém o primeiro escritório que abriu na cidade, no Bairro do Ponte. “Temos a porta aber-

ta e estamos cá para resolver

problemas, é a nossa forma de

estar”.Além disso, os sócios valorizam o contacto pessoal com os clien-tes e orgulham-se de dizer que vendem “soluções adequadas

a cada um e não só marcas e

equipamentos”.Para o futuro o objectivo é man-ter a estabilidade com o actual quadro de funcionários. “As em-

presas são o conjunto de todos

os que lá trabalham e os nossos

funcionários fizeram sacrifícios

que agradecemos, com anos

sem aumentos, mas com a ma-

nutenção dos empregos”, real-çou Luís Nunes.

Luís Nunes e Claudino Rebelo são os rostos da Rebelos & Nunes Lda., que comemora 25 anos no dia 1 de Junho

Isaq

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icen

teAdjudicada primeira fase da modernização

do regadio da Cela

A formalização do contrato de adjudicação para a moderni-zação do perímetro de rega da Cela decorreu na manhã de sex-ta-feira, 18 de Maio, na sede da Associação de Beneficiários da Cela.Serão investidos 3,6 milhões de euros para o sistema de rega, numa obra que deverá estar con-cluída em 15 meses.Depois deverá avançar um se-gundo concurso para criar a es-tação elevatória e recuperar os açudes, orçado em 3,3 milhões de euros. O concurso para esta fase deverá arrancar em Julho, de forma a que ambas termi-nem na mesma altura, faltando depois recuperar a rede de dre-nagem e, por fim, pavimentar os caminhos.

A obra deverá custar, no to-tal, 10 milhões de euros e será financiada pelo Plano de Desenvolvimento Regional. A modernização deverá estar con-cluída até à Primavera de 2019.Na cerimónia, o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, destacou “o ressurgi-

mento do papel da agricultu-

ra numa fase de relançamento

económico do país” e afirmou que sempre se bateu pelo rega-dio da Cela porque o conside-ra “essencial para a economia

nacional”.Já Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, referiu que esta obra representa “um virar

de página de uma luta de déca-

das dos agricultores”.

Na primeira fase serão investidos 3,6 milhões de euros numa obra que deverá estar concluída em 15 meses

Isaq

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te

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15Actividade Económica25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

VIDAS COMERCIAIS

Caldas tem um segundo Café

CentralAbriu nos Silos o Café Central, um novo espaço que é uma aposta de expansão dos proprietários do café homónimo na Benedita. “Sentimos

necessidade de crescer e pensámos

nas Caldas porque tem uma univer-

sidade, tem mais população e falta

de actividades de diversão noctur-

na”, explicou o proprietário Fernando Maurício.Os Silos têm várias vantagens: além de serem um ponto de encontro para jovens universitários e não só, estão inseridos bem “no centro da cida-

de, mas longe do núcleo urbano” e tem estacionamento. Outra das mais--valias do Café Central é, segundo o seu proprietário, “a vasta oferta de

bebidas”.O café e a esplanada têm, no total 65 lugares sentados. No lado de fora é possível apreciar a pintura “Lost Queen” que se estende vários me-tro pelos silos acima e ficar sentado bem ao lado do caminho-de-ferro a ver passar as automotoras decrépi-tas da linha do Oeste.No interior, a decoração, em tons de cinzento e com madeira, foi pensa-da pela própria equipa que procu-

rou seguir a linha do Café Central da Benedita.Mas o espaço estava bem diferen-te quando chegaram e foram preci-sos oito meses de obras para o colo-car como está hoje. O gerente, José Colaço, contou que “as silvas chega-

vam ao queixo da senhora da pintu-

ra “Lost Queen, o espaço não tinha

saída para a esplanada e construí-

mos o balcão e a cozinha”.A abertura deste estabelecimento criou três novos postos de trabalho. Fernando Maurício não quis revelar

o montante investido, mas esclare-ceu que recorreu a financiamento bancário.O segundo Café Central das Caldas situa-se nos Silos – Contentor Criativo (rua Filinto Elísio) e, ao contrário do primeiro, não fecha as suas portas muito cedo. Este abre às 13h00 e fe-cha entre a meia-noite e as 2h00 e aos fins-de-semana abre às 14h00 e encerra entre as 2h00 e as 4h00. Encerra para descanso à segunda--feira. I.V.

Fernando Maurício, proprietário do Café Central, com o gerente, José Colaço

Isaq

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te

Uma loja em São Martinho

com o melhor de PortugalAbriu recentemente a Craft Story, uma loja perto do mercado de S. Martinho do Porto que pretende vender o que de melhor Portugal tem. Localiza-se num edifício forrado de azulejos bem portugueses e trata-se da expansão de uma marca criada por três ami-gos de infância alemães – Wolfgang Scheck, Birgit Gerstenlauer e Markus Gerstenlauer - que há mais de 20 anos têm casa perto da baía e que em Novembro decidiram vender pro-dutos portugueses na Alemanha, em Ulm, entre Estugarda e Munique.A ideia apareceu há cerca de sete anos, mas os negócios de cada um não permitiam avançar. No final do ano passado pensaram que era na-quele momento ou nunca e decidi-ram avançar.“Sabíamos da qualidade dos pro-

dutos portugueses e pouca gen-

te na Alemanha conhece”, contou Wolfgang Scheck. Então decidiram levar conservas (mais de uma cente-na diferentes), cerâmica, sal, produtos de higiene e bem-estar, mel e azeite, mas também roupa, entre outros pro-dutos, todos de produtores não indus-trializados. “Devemos ser a empresa

com maior variedade de conservas

portuguesas na Alemanha”, disse o empresário.A assistente da direcção, Fátima Rodrigues, explicou que os sócios querem levar “a personalidade des-

contraída dos portugueses e a sua

paixão pelo desconhecido” ao resto do mundo, valorizando as tradições e a cultura. E como a ideia é dar a co-nhecer os produtos, desenvolveram cartões de apresentação para cada um. “Acreditamos que cada produ-

to tem uma história e gostamos de

a contar”, realçou Wolfgang Scheck.O design da loja, em tons de branco e azul, foi pensado e parcialmente fei-to pelos próprios, que construíram o balcão e parte do mobiliário.O logótipo é uma âncora e representa o símbolo dos navegantes e homens do mar, mas também a força, estabi-lidade, lealdade, confiança, esperan-ça e firmeza.Com a abertura da Craft Story foi criado um novo posto de trabalho. Os proprietários não esclareceram o montante investido neste negócio,

mas explicaram que não recorreram a financiamento bancário.A localização, em frente ao mercado, permite chegar a todos os públicos, locais e turistas. “São Martinho do

Porto tem tudo, tem praia, tem o

cais, a baía e o turismo está a crescer,

apesar de não ser um grande cres-

cimento, há uma maior diversidade

de países a vir”, notou o empresário, que admite que o conceito se poderá expandir a outras cidades, tanto em Portugal como na Alemanha.A Craft Story localiza-se na rua Dr. Rafael Gagliardini Graça, nº57, em S. Martinho do Porto e está aberta en-tre quarta-feiras e sábados, das 9h00 às 13h00 e das 16h00 às 19h00. Entre domingos e terças-feiras as portas abrem apenas no período da manhã I.V.

Fátima Rodrigues e os proprietários Wolfgang Scheck, Birgit Gerstenlauer e Markus Gerstenlauer, na inauguração do espaço

DR

Bombarral já tem uma loja

dedicada à pastelaria criativaA Creative Cakes – Cake Shop é a nova loja do Bombarral, locali-zada na Avenida Inocência Cairel Simão (rua do Antigo Hospital), que se dedica à venda de produ-tos de pastelaria criativa e de ar-tigos para festas.Massas de açúcar, natas vegetais, corantes, preparados e recheios para bolos, utensílios de paste-laria (formas, bases e pratos) e canetas de tinta comestível, são alguns dos produtos disponíveis neste estabelecimento, que tem ainda o serviço de enchimento de balões a hélio e vários artigos te-máticos de decoração para festas. Caso o cliente não encontre em loja um produto específico, a Creative Cakes compromete-se a receber as encomendas no prazo de dois dias pois trabalha com fornecedores de entrega rápida.O negócio é do jovem casal Rita Bolila e Telmo Sousa, 28 e 29 anos, residentes no Reguengo Grande. Ela é licenciada em produção ali-mentar e restauração, ele tem formação em recepção e atendi-mento. Decidiram investir 5.000 euros para avançar com este pro-jecto pois sentiam que não tinham perto de casa uma loja com este

tipo de produtos. “A pastelaria é a minha paixão

e sempre gostei de fazer bolos

em casa, mas quando precisa-

va dos ingredientes de deco-

ração tinha que me deslocar às

Caldas, à Lourinhã ou a Torres

Vedras”, conta Rita Bolila, que viu no Bombarral a zona ideal para iniciar o negócio, “até por-

que é um concelho que precisa

de mais comércio”. A curto-prazo, o casal pretende transformar o ar-mazém do estabelecimento numa pequena unidade de produção, um espaço que permitirá a Rita Bolila aliar a venda de produtos de pas-

telaria criativa à confecção licen-ciada dos bolos. “Mas um passo de cada vez”, dis-se Telmo Sousa, realçando que o objectivo é fazer o negócio cres-cer consoante as necessidades do cliente. Prova disso “é que come-

çámos com a loja muito vazia,

mas entretanto fomos encomen-

dado os artigos que as pessoas

mais procuravam”, acrescentou o responsável.A Creative Cakes – Cake Shop está aberta de segunda a sexta-feira das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00. Aos sábados encerra da parte da tarde. M.B.R.

O casal Telmo Sousa e Rita Bolila são os proprietário da Criative Cakes

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Clínica Paulo Cenicante

aposta na audiologia

O grupo do médico oftalmologista Paulo Cenicante está a oferecer ser-viços numa nova área: a audiologia. Segundo o administrador do grupo Visão Pioneira, que agrega os vários espaços, Paulo Miguel Cenicante, “achámos que valia a pena inves-

tir na área da audiologia e da reabi-

litação auditiva”, disse o gestor que é médico dentista e filho do funda-dor do grupo.Depois de ter realizado um estudo de mercado, constatou-se que há grandes marcas no mercado “que

vendem amplificadores em vez de

aparelhos”, que prestam os seus ser-viços em carrinhas e que entregam ao domicílio, “trabalhando com pessoal

sem formação específica”. A marca caldense tentou afastar-se desse tipo

de abordagem, apostando em fazer algo “com o ADN da Saúde”. Os potenciais clientes já têm a ex-periência das clínicas do grupo e a abertura desta área levou à contra-tação de uma audiologista. O servi-ço já está a funcionar desde o final de Janeiro e “a resposta tem sido

muito boa dado que temos muita

procura pois estamos a realizar 30

consultas por semana”, disse Paulo Miguel Cenicante.O grupo Visão Pioneira inclui três clí-nicas e quatro lojas de óptica (três nas Caldas e uma na Benedita). No total, para abrir as Clínicas Ouvir Bem, foi feito um investimento de 25 mil eu-ros. O responsável disse à Gazeta que pretende tornar este negócio “nacio-

nal” em quatro anos e pretende ali-

cerçá-lo em parcerias que já come-çaram noutros espaços em Óbidos e em Rio Maior. “Muito em breve estremos em 14 sí-

tios, desde a Marinha Grande até ao

Bombarral”, disse o gestor que subli-nha que o grupo Visão Pioneira, ini-ciado com o seu pai, “possui gran-

de prestígio na região, o que é uma

ajuda para se criarem parcerias”.O segredo, diz Paulo Miguel Cenicante, está na abordagem de saúde e no res-peitar e cuidar do paciente. “Mais do

que um negócio, nós cuidamos de

pessoas e a agressividade comercial

tem limites”, realça, satisfeito com o crescimento do grupo que assegura 21 postos de trabalho. “Há oito anos

havia apenas um funcionário”, re-matou o responsável. N.N.

Paulo Cenicante quer expandir o grupo Visão Pioneira a nível nacional

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16 Centrais25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

Garantir entretenimento aos alunos é actualmendas Associações de EstudantesPromover as melhores festas, criar uma relação de proximidade com os alunos e organizar actividades que sejam um “escape” aos estudos. H

juntou à mesma mesa para uma entrevista conjunta.

pressão dos rankings lhes passa ao lado.

Maria Beatriz Raposo

[email protected]

Ricardo Pereira tem 17 anos e é o presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Raul Proença. É o primeiro a falar à Gazeta das Caldas, de uma mesa onde também estão sentados os representantes da Rafael Bordalo Pinheiro, do Colégio Rainha D. Leonor e da Escola Técnica Empresarial do Oeste (ETEO). Quisemos juntá-los num ambien-te informal para que em conjunto partilhassem ideias e discutissem opiniões. Curiosamente, como à frente se verá, eles estão de acor-do em muitas coisas.“Candidatei-me à AE porque

queria movimentar a escola, criar

novas formas de diversão para os

alunos e estabelecer uma rela-

ção próxima com eles. Ao mesmo

tempo também queríamos ter

um diálogo privilegiado e eficaz

com a direcção para fazer avan-

çar as nossas ideias”, diz Ricardo Pereira, realçando que a associa-ção tem o papel de proporcionar aos estudantes experiências que os integrem no ambiente esco-lar e os façam abstraírem-se dos estudos.A festa de Halloween é uma das actividades mais populares nesta escola. Realiza-se à noite e junta cerca de 900 alunos que aderem à iniciativa pelo ambiente de “ter-

ror” que se vive num dos blocos. Mas a AE da Raul Proença dina-miza também concertos durante os intervalos e o concurso Toma Lá Talento (esta última actividade realiza-se internamente em todas as escolas, havendo depois uma fi-nal concelhia no CCC).

SABER OUVIR OS ALUNOS

Ao contrário de Ricardo Pereira, que preparou a candidatura da sua lista durante um ano, José Capinha foi apanhado de sur-presa pelo convite do seu cole-ga Rui Filipe (que acabou por ser eleito presidente da AE da Rafael Bordalo Pinheiro, mas depois saiu da escola e foi substituído por José Capinha). “Tinha receio do

trabalho que pudesse ter com

a associação, mas depois aper-

cebi-me que, embora realmen-

te isto dê muito trabalho, tam-

bém é recompensador”, afirma José Capinha, salientando que o principal objectivo da AE é “fazer

com que os alunos cresçam en-

quanto pessoas, é ser um exem-

plo para que tenham vontade de

fazer alguma coisa, influencian-

do-os a deixarem a sua marca”.

Para isso – e em primeiro lugar – os elementos da AE devem “saber

ouvir os alunos, perceber o que

gostavam de ver feito na escola,

para depois promover activida-

des que vão ao encontro dessas

opiniões”.O mural inspirado na obra de Bordalo Pinheiro (que se vê desde fora da escola), o dia aberto para os cursos profissionais, palestras com associações de voluntaria-do, música nos intervalos (no 25 de Abril a ‘rádio’ da escola passou as senhas do movimento dos capi-tães) e o baile de finalistas, são al-gumas das iniciativas promovidas este ano pela associação de estu-dantes da Escola Rafael Bordalo Pinheiro.No Colégio Rainha D. Leonor a AE serve para “dar continuidade

à aproximação que já existe en-

tre toda a comunidade escolar,

principalmente agora que so-

mos menos alunos”. Palavras do presidente Guilherme Estrela, que realça que a sua escola, só por si, já é bastante dinâmica: “há mui-

ta gente com boas ideias e aqui-

lo que a associação faz é ajudar a

que se concretizem, conciliando

a vontade de todos e respeitan-

do os valores do Colégio”.Nas actividades desenvolvidas este ano inclui-se a elaboração de um álbum de fotografias pela altu-ra do Natal, a organização de um torneio de futsal, o envio de livros para uma escola em Timor (tare-fa que exige angariação de ver-bas, uma vez que enviar 30 qui-los de manuais custa 150 euros) e a organização do baile de gala do 9º ano (que se realiza pela primei-ra vez este ano, com a justificação que muitos dos finalistas do 3º ci-clo não continuarão os estudos no Colégio, que a partir do 10º ano funciona em regime privado).Susana Augusto faz parte da AE da Escola Técnica e Empresarial do Oeste. Veio em representação do presidente Oleg Staryk. Conta à Gazeta das Caldas que a sua reali-dade é um pouco diferente: não só a associação de estudantes é uma estrutura recente na escola, como os cursos profissionais têm cargas horárias muito preenchidas (que incluem horas de estágio), o que inviabiliza a organização de mais actividades. Ainda assim, há mo-tivos de orgulho. “A nossa princi-

pal função é representar os alu-

nos junto da direcção e este ano

já conseguimos abrir a bibliote-

ca, algo que era essencial pois

antes não tínhamos computa-

dores durante os intervalos nem

acesso aos livros”, afirma Susana Augusto.

Um desfile de Carnaval e uma ses-são de cinema foram outras ini-ciativas promovidas pela associa-ção de estudantes da ETEO que, embora seja activa no que respei-ta ao entretenimento dos alunos, também se preocupa em comu-nicar à direcção problemas reais da escola, como o estado de de-gradação do edifício, que tem vá-rias salas com estores e cadeiras partidas.Ricardo Pereira, da Raul Proença, revê-se nalguns destes proble-mas. “A nossa escola está mui-

to envelhecida, há coisas que

não funcionam bem, como os

computadores ou a Internet, e

no Inverno chega a chover den-

tro dos blocos”, conta, salientan-do que “o papel da AE também

é mudar isso”, ainda que a maio-ria dos alunos não saiba que pode dirigir-se à associação para recla-mar estes problemas. Mas não é só neste aspecto que as associações de estudantes mu-daram comparativamente às que existiam há 40 anos. Nos anos oi-tenta eram estruturas altamen-te politizadas, uma realidade que hoje não se encontra. Isso não significa que os jovens que per-tencem às associações não per-tençam também a juventudes partidárias – porque isto aconte-ce. A diferença é que a conduta da AE não é baseada nos ideais de um partido e actualmente é bastante comum que alunos com cores partidárias diferentes tra-balhem em conjunto na mesma associação.

VOTOS ‘COMPRADOS’ COM ENTRETENIMENTO

A campanha das listas que con-correm à associação de estudantes dura cerca de uma semana. Pode custar entre 200 a 800 euros, con-forme a dimensão das escolas e a “qualidade” da festa. Sim, festa. Porque é disso que se tratam hoje em dia as campanhas das AE’s. DJs, rappers, artistas, actores, insu-fláveis, doces, dança e muita músi-ca: estes são os ingredientes obri-gatórios para conquistar votos. O NTS, o Tiago M, o Diogo Menasso e o Francisco Murta fo-ram os principais convidados da lista vencedora da Raul Proença, que direcionou o seu entreteni-mento para o 3º ciclo. Já a lista do Colégio ganhou as eleições jun-to do 1º ciclo porque os restantes alunos da escola já se encontra-vam divididos entre as duas can-didatas. Foram imprescindíveis as pulseiras que ofereceram com o nome da lista, as pinturas faciais e

as mascotes de cão e panda para ganharem as votações. Já na Escola Rafael Bordalo Pinheiro, além da festa, organiza--se ainda um debate que, na opi-nião de José Capinha, é essencial para decidir quem vence. “Temos

a noção que a maioria dos alu-

nos vota na lista que se mostra

mais… também nós tivemos que

trazer um touro mecânico, fa-

zer uma colorparty, dar waffles

e sumos, mas foi o debate que

nos fez sobressair junto daque-

les que têm um voto mais sé-

rio, porque é nesse contexto que

mostramos se sabemos ou não

justificar as nossas propostas”, diz o actual presidente.Curiosamente, na ETEO, a lis-ta vencedora apostou no entre-tenimento feito com talentos da própria escola. Chamaram anti-gos alunos que hoje se destacam como artistas e foi assim que fize-ram a campanha. Uma estratégia que se revelou mais eficaz do que a da lista adversária, que optou por angariar muitos patrocínios e chamar famosos à escola.

APRENDER A ESTICAR O DINHEIRO

Outra questão é: como têm os jo-vens dinheiro para pagar as cam-panhas? E já agora… com que or-çamento vive uma associação de estudantes? Os presidentes riem--se. “Não há dúvida que apren-

demos a esticar o dinheiro, so-

mos como uma empresa em

permanente falência”, afirma Guilherme Estrela, explicando que os fundos vêm essencialmente dos patrocínios que as listas ob-têm junto das empresas locais. “Algumas contribuem com di-

nheiro, outras com duas pizzas

ou 40 pastéis de nata. Aceitamos

tudo, não podemos ser esquisi-

tos”, reforça José Capinha, dando conta que ao longo do ano é ne-cessário fazer algumas acções – como festas ou vendas de crepes – para reforçar o orçamento.Só no Colégio Rainha D. Leonor é que o voto é obrigatório, por isso Guilherme Estrela aconselha os outros presidentes a “lutarem”

para que nas suas escolas tam-

bém o seja. José Capinha concor-da, salientando que “o voto é um

direito, mas também é uma res-

ponsabilidade e era importante

consciencializar os mais jovens

para a sua importância”. E acres-centa: “se não se identificam com

nenhuma lista, votem em branco,

mas votem”.

RIVALIDADE ENTRE ESCOLAS, NÃO ENTRE ALUNOS

No âmbito do Caldas Jovem (mês da juventude) está a ser organi-zado pelo Centro da Juventude um torneio de futsal inter-esco-las. À primeira vista, esta pare-ce uma iniciativa banal – vai-se jogar à bola – só que na realida-de representa muito mais do que uma competição. “Vai prevalecer

a união entre todos, o despor-

tivismo e o fair-play. Claro que

nem toda a gente gosta de toda a

gente, é futebol e vão-se chamar

nomes… mas o mais importante

é que todas as escolas vão estar

unidas numa actividade conjun-

ta pela primeira vez”, defende

Ricardo Pereira (Raul Proença), José Capinha (Bordalo Pinheiro), Guilherme Estrela (Colégio Rainha D. Leonor) e Susana Augusto (Escola Técnica e Empres

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1725 Maio, 2018Gazeta das Caldas Centrais

nte a principal função

oje em dia são estas as principais funções de uma associação de Gazeta das Caldas

Guilherme Estrela. Para os presidentes das AE’s, em-bora continuem a existir rótulos para cada escola, hoje não se sen-te tanta rivalidade. “Pelo menos

entre os alunos, o mesmo não se

pode dizer entre os professores”, diz José Capinha, notando, por exemplo, que a imagem da sua es-cola está a mudar. “A Bordalo não

tem hoje a má fama que tinha há

uns anos, somos novamente uma

escola que explora as coisas boas

dos alunos e os puxa para cima”, acrescenta.

“RANKINGS VALEM ZERO”

Os presidentes também estão de acordo quanto ao “valor” dos rankings com base nos resultados dos exames nacionais. “Passa-me

ao lado”. “Para mim vale zero”. São estas as opiniões que parti-lham, realçando que embora os estabelecimentos bem posicio-nados mereçam ser reconhecidos por isso, não são os rankings que determinam a qualidade de uma escola. “Isso só pode ser avalia-

do no dia-a-dia da escola, por-

que há bons e maus professores,

bons e maus alunos, em todo o

lado”, afirmam.Mas há outro problema sobre o qual concordam: a falta de infor-mação sobre as associações de es-tudantes. Prova disso é que só há pouco tempo souberam que po-diam estar inscritos num portal do governo e ter acesso a uma bolsa monetária. E é verdade que o pro-cesso envolve muita papelada – é preciso que as associações tenham conta bancária, número de contri-buinte e preencham o IRS – mas com pouca informação, mais com-plicado se torna.Os presidentes concordam ainda que seria proveitoso organizarem--se algumas reuniões (nem que fossem informais) com elementos da Câmara e outras entidades com peso na gestão dos eventos da ci-dade. “Às vezes há eventos inte-

ressantes para os jovens e nós

nem sequer sabemos. Queremos

estar mais envolvidos na comu-

nicação das iniciativas e até na

sua organização”, referem.

Os jovens gostavam também que os mandatos fossem de pelo me-nos de dois anos, pois conside-ram um ano lectivo insuficiente para pôr em prática todas as pro-postas. Para isso, as AE’s deveriam ter uma direcção de reserva, com alunos mais novos, que daria con-tinuidade ao projecto quando os finalistas saíssem da escola. Esta solução abria novas possibilidades às associações, que teriam maior margem para organizar actvida-des durante o Verão. Já sobre Verão e as saídas à noi-te nas Caldas, os presidentes la-mentam. “É pena que não haja

nada para fazer na cidade, sem

ser ir tomar café. Se não fossem

os bares no Baleal, isto era uma

pasmaceira”, dizem, acrescentan-do que a experiência da viagem de finalistas lhes mostra “um mundo

completamente diferente”. Hoje em dia, os adolescentes optam por fazer festas em casa porque não há nenhuma discoteca como a Green Hill, a qual só têm memória da Noite dos Pais e Filhos.

sarial do Oeste) representam as respecticvas associações de estudantes

Beat

riz R

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18 Página Cultural25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

World Press Cartoon vai ter um debate nas Caldas da Rainha

Caldas da Rainha vai voltar a re-ceber a exposição e a gala da entrega dos prémios do World Press Cartoon (WPC), a 2 de Junho, e a exposição mundial dos cartoons que vai prolongar--se até ao fim do mês de Julho.A edição deste ano contará ain-da com um debate com jorna-listas e cartoonistas nacionais de nomeada. Gazeta das Caldas vai ofere-cer convites aos seus assinan-tes para poderem assistir ao espectáculo que vai contar com artistas nacionais e internacio-nais. Basta para tal levantar os convites nas nossas instalações. O espectáculo da gala de en-

trega de prémios vai realizar-se no CCC e contará com momen-tos de música e humor, com a animação a cargo de artistas locais, nacionais e estrangeiros. Vão actuar a Clownic (uma companhia de teatro cómi-co catalã), o humorista Luís Franco-Bastos e a Orquestra Monte Olivett. A Euronews vai voltar a fazer novamente a co-bertura da iniciativa, levando o nome Caldas da Rainha a todo mundo. Após o espectáculo, em que se-rão divulgados os vencedores, será inaugurada a exposição com os melhores cartoons pu-blicados em 2017. Dela vão fa-

zer parte caricaturas, cartoons editoriais e desenhos de humor, selecionados de um conjunto de 600 desenhos. No concurso deste ano estão re-presentados 227 jornais ou re-vistas, publicados em 54 países. O evento custa 180 mil euros, financiados pela Câmara das Caldas e a exposição no CCC vai estar aberta ao público, com entrada livre, até ao dia 28 de Julho. No Centro Comercial Colombo decorrerá no mês de Julho uma exposição com os melhores cartoons publicados no mundo nos últimos anos associado ao salão caldense. N.N.

Estudante da ESAD ganha concurso mundial Navigator Dreams

Natacha Narciso

[email protected]

“Quando me comunicaram que

era a vencedora, eu nem queria

acreditar!”, contou a jovem desig-ner à Gazeta das Caldas. Ao con-curso - que propunha a criação de uma ilustração para integrar as res-mas de papel A4 - concorreram 591 projetos, oriundos de 49 países. A selecionada foi a ilustração de Maria Silva, de 28 anos, que vai aparecer nas resmas de papel A4 da gama Estudantes.A estudante da ESAD criou uma ilustração onde o papel é valori-zado e se assume como elemen-to principal. “Os modelos foram

planeados em Autocad e Adobe

Illustrator e cortados com plotter

de corte, em papel colorido”, ex-plicou Maria Silva, que é de Viana do Castelo. Nos seus projectos os concorren-tes tinham obrigatoriamente que fazer referência aos estudantes, numa vertente tecnológica e di-vertida, além de ter que integrar na ilustração a palavra “students”. No projecto vencedor, a autora apresentou os objectos cortados e colados em papel colorido, ten-do criado um ambiente estudan-til onde marcam presença cader-nos e um computador. “As redes

sociais estão patentes num tele-

móvel, mas também a diversão

e os sonhos, pela máquina foto-

gráfica, pela música e pelas co-

res alegres”, explicou Maria Silva, acrescentando que usou esta téc-nica para executar um trabalho relacionado com o Natal e decidiu

voltar a usá-la para este concurso. Maria Silva ganhou um computador e uma máquina fotográfica, ade-quadas ao seu trabalho de designer.A estudante de mestrado que neste momento já se encontra a trabalhar em Leiria, explicou que a execução do trabalho para a Navigator de-morou cerca de um mês, desde a concepção à montagem, fotografia e edição dos ficheiros.

ALUNOS DISTINGUIDOS PELA ROCA

O segundo e o terceiro prémio da 2º edição do Roca One Day Design Challenge foram para alunos da ESAD. O concurso, que contou com mais de 300 participantes (o dobro

do ano passado), propôs aos jovens designers e arquitectos o desafio de desenhar, em contrarrelógio, uma proposta inovadora para o espaço de banho.O segundo prémio, no valor de 1500 euros, foi para o projecto intitula-do “Meta”, da autoria de Gonçalo Marques, João Santos e Tomás Fernandes, todos alunos da ESAD. Gabriel Pessoa, também do terceiro ano de Design de Ambientes, trou-xe para casa o bronze, com o pro-jecto “Indicator”, desenvolvido em conjunto com duas estudantes do IADE e da ESAD Matosinhos, Joana Fatela e Mariana Andrade, respecti-vamente. Os três estudantes arre-cadaram um prémio de mil euros. A primeira proposta “Meta” é uma

prateleira de banheira/base de du-che, para produtos de banho, com um sensor, que suspende automa-ticamente a água durante um mi-nuto, o tempo médio para passar o produto no corpo/cabelo. A prate-leira conta com um display dividido, sendo que num, sempre que a água está a correr, mostra o número de litros a ser gasto em tempo real, e quando a água está suspensa faz a contagem decrescente do minu-to necessário para a aplicação do gel/shampoo. No outro display é apresentada uma escala gráfica, desde o peixe à baleia, para apresentar de uma forma perceptível a quantidade que se poupa em água em forma de animais marinhos.“Indicator” é uma torneira adap-tável para crianças que dispõe de cinco reguladores: quatro têm cor e desenhos e um não está caracte-rizado. Este último é destinado aos adultos e é de uso livre, sendo que os quatro reguladores com cor ser-vem para desbloquear a água em frações de tempo: o azul desblo-queia a água em fluxos de cinco segundos, o verde de 15 segundos, o laranja de 30 segundos e o ma-genta durante dois minutos.O júri foi constituído por Sérgio Guerra (arquitecto), Júlio Quaresma (designer, crítico de arte e arqui-tecto), Nuno Gama (designer de moda), Xavier Torras (brand communications director da Roca e director da We Are Water Foundation) e Jorge Vieira (mana-ging director da Roca em Portugal e representante da We Are Water Foundation em Portugal).

Maria Silva é estudante de mestrado na ESAD e classificou-se em primeiro lugar num concurso mundial

Especialistas falam sobre monumentos barrocos em ÓbidosNo próximo dia 2 de Junho, pe-las 15h00, decorrerá no Santuário do Senhor Jesus da Pedra a ses-são “Dois Monumentos Barrocos de Óbidos”. A apresentação re-fere-se à construção do Santuário do Senhor Jesus da Pedra e im-plantação de um fontanário mo-numental na Quinta da Pegada, ambas da autoria do arquitecto Rodrigo Franco.

Sérgio Gorjão, da direcção Geral do Património Cultural, falará so-bre a génese do santuário. Na mesma altura será apresentado o livro “O Fontanário monumental da Quinta da Pegada”, da auto-ria de Maria Amélia Monteiro, que também falará das relações entre ambas as edificações. No final será feita uma visita guia-da ao Fontanário da Pegada. F.F.

Benedita acolhe 4ª edição do festival de magia

Começa hoje a 4ª edição do Festival Internacional de Magia “Benedita Mágica”. Durante dois dias o evento traz magia e ilusio-nismo àquela localidade, com ac-tuações na rua e galas no Centro Cultural Gonçalves Sapinho. Hoje, a partir das 14h30 realiza-se a Gala Infantil e às 21h30 a Gala de Abertura. Para amanhã às 16h00 está prevista a Gala de Close-Up e às 21h30 a Gala Internacional.Durante a tarde de hoje e ama-

nhã, vários mágicos apresentam os seus truques na rua, na Praça Damasceno Campos (a partir das 17h30).A edição deste ano conta com Solange Kardinaly, Juan Maioral e Francisco Mousinho, entre outros.As galas têm um custo de 5 euros, sendo que a magia na rua é gra-tuita. O festival é organizado pela Câmara e Associação Portuguesa de Ilusionismo. I.V.

Museu de Cerâmica acolhe exposição antológica de Armando Correia

“Ecos de Uma Paisagem. Armando Correia (1936 -2008). Exposição Antológica” será inau-gurada a 26 de Maio, pelas 16h00, no Museu de Cerâmica. Esta é a primeira exposição an-tológica da obra plástica de Armando Correia, organizada pelo Grupo de Amigos do Museu de Cerâmica (GAMC) e pelo Museu da Cerâmica, que assim certifica o importante legado do autor. Da mostra fazem parte os traba-lhos deste artista nas áreas da escultura, da pintura, do dese-nho, da gravura e do design “que

percorrem uma linha temporal e

um espaço temático, onde nos

são dados a conhecer os moti-

vos que despertaram o interes-

se e estudo do artista ao longo

da sua vida”, explica nota sobre a mostra. Das Caldas da Rainha, a Viana do Alentejo, a Espanha, a Alcobaça e de volta às Caldas, Armando Correia traçou um caminho na área industrial, como criativo e como professor (no Cencal e na ESAD). No entanto, “é sobre-

tudo do seu minucioso traba-

lho de atelier que projectos e

obras de maior rasgo sairão.

Inconformado e sonhador, sem-

pre! Poeta, também!”, revela texto sobre esta mostra. N.N.

Uma antologia da obra do artista é agora dada a conhecer, dez anos após a sua morte

DR

Nata

cha

Narc

iso

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19Página Cultural25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

Em Alcobaça a comunidade juntou-se para fazer teatro a partir de um manual de instruçõesQuais serão as necessidades do ser humano no futuro? O que lhe faltará sentir quando for inventada uma tecnologia que permitirá a fusão dos sentidos: ver música, cheirar cores, tocar sabores? “A Manual On Work And Happiness” é uma peça que coloca esta e outras perguntas sobre o futuro da humanidade num mundo em permanente evolução. E que questiona também a relação que existe (ou não) entre o trabalho e a felicidade nesse futuro tecnológico. O espectáculo, coordenado em Portugal pela Artemrede, passou pelo Cine-teatro de Alcobaça nos dias 11 e 13 de Maio. Participaram 18 pessoas (a maioria sem qualquer formação em teatro), que seguiram um manual de instruções para montar a peça. O caldense Vitor

Maria Beatriz Raposo

[email protected]

Em 2055 é inaugurado o novo parque do Futuroscope, em Paris. Foram necessários 2.500 milhões de euros para recuperar o pavi-lhão temático, que se encontrava em avançado estado de degrada-ção e onde há agora uma sala que permite experienciar as memórias de infância apagadas do hipocam-po. Em 2204 realizam-se os primei-ros jogos olímpicos para robots e os resultados ultrapassam todos os re-cordes alguma vez alcançados por humanos: um atleta consegue na-dar 500 metros de mariposa sem respirar e uma ginasta dar 25 voltas sobre si mesma no mesmo salto. Em 2075 uma jovem cientista pro-va a inexistência de Deus, em 2029 é descoberta uma nova forma de ouvir música baseada em algorit-mos, em 2022 os países membros da União Europeia desintegram--se e instalam barreiras electrifi-cadas nas suas fronteiras. Estas são algumas das 14 histórias con-tadas em “A Manual On Work And Happiness”, uma peça que é um despertar de consciências sobre o futuro da humanidade. Um futuro onde será possível às pessoas le-rem os pensamentos dos seus ani-mais de estimação, em que haverá catálogos de imigrantes para casa-mentos permutáveis e em que se inventará uma forma de retirar o sofrimento à morte. E neste futuro, altamente tecno-

lógico, é provável que as máqui-nas eliminem o trabalho humano? Poderá o homem dedicar-se exclu-sivamente a uma vida em busca da felicidade sem que, para isso, te-nha obrigação de trabalhar? Eis que surgem mais perguntas ao longo do espectáculo, que é do princípio ao fim um ponto de interrogação sobre a própria condição humana nas próximas gerações.O texto é de Pablo Gisbert. Complexo, tem como ponto alto os monólogos interpretados por Vítor d’Andrade. O caldense é o único profissional em palco (os restantes 18 actores inscreveram--se para participar no projecto e muitos estão a pisar o palco pela primeira vez). Numa das suas in-tervenções, Vítor d’Andrade fala da felicidade como “uma conde-

nação do ser humano, uma pia-

da universal, uma busca eterna”. Isto porque – e a própria História o confirma – não houve ainda ne-nhuma tragédia no mundo capaz de impedir o homem de procurar a felicidade. E é isso que se espe-ra no futuro: por muito assustador que este nos pareça, haverá sem-pre espaço para ser feliz. Além do texto, há mais um as-pecto que merece ser evidencia-do. Da responsabilidade de José Capela (da Mala Voadora), o cenário transporta o espectador para uma linha de montagem semelhante à de uma fábrica. Há muito traba-lho e coordenação entre os acto-res, que vão modificando o pano

de fundo entre as cenas. A palavra “Work” é o elemento comum entre todas elas.

A COMUNIDADE NO TEATRO

Emanuel Jacinto, 45 anos, é um dos actores que integra o elenco desta peça. De Leiria, veio durante três semanas a Alcobaça para partici-par nos ensaios. Foram 1.280 quiló-metros, contabilizou. O que o mo-veu? “Tratava-se de um projecto

de teatro comunitário e eu acho

que tudo o que tenha a ver com o

envolvimento da comunidade na

arte deve ser louvado, pois nor-

malmente a cultura é o parente

pobre da nossa sociedade”, dis-se à Gazeta das Caldas o professor de Artes Visuais, que em Leiria faz parte de vários grupos de teatro.Já Giovanna Carvalho é o elemento mais novo do grupo. Tem 19 anos e é aspirante a actriz. Veio do Brasil para Portugal e em Setembro será uma das novas alunas da Escola Superior de Artes e Design. “Achei

que esta experiência seria impor-

tante para alguém que estava a

começar”, realçou, dando conta que no final do projecto “ficam

os conhecimentos e as amizades

que se construíram em tão pouco

tempo dentro de um grupo muito

heterogéneo”.

Para Vitor d’Andrade trabalhar com amadores não foi uma novidade. Já antes o tinha feito, inclusive a con-vite da caldense Mafalda Saloio, para integrar a peça “Sforzando”, que contou com a participação da Banda Comércio e Indústria e foi apresentada no CCC. Sobre o espec-táculo em Alcobaça, o actor afirmou que “recupera a essência do tea-

tro, pois este começou por ser uma

espécie de assembleia em que os

assuntos eram tratados com a in-

tervenção do público”.“A Manual On Work And Happiness” é uma peça que faz parte de um pro-jecto europeu com o mesmo nome que está presente em três países:

Portugal, Grécia e Itália. Em Portugal a coordenação está a cargo da Artemrede e já passou por Montijo e Alcobaça. A apresentação da peça é antecedida por uma residência ar-tística em que os participantes se-guem um manual de instruções e são acompanhados por vários profissio-nais ligados ao teatro (um deles, o caldense Vitor d’Andrade).Em breve, todo o material que deu origem à peça (incluindo o manual de instruções) estará dis-ponível na plataforma http://ama-nualonworkandhappiness.eu/, para que seja possível a qualquer gru-po de pessoas montar este espec-táculo.

A peça “A Manual on Work and Happiness” foi apresentada duas vezes no Cine-teatro de Alcobaça João d’Oliva Monteiro

DR

Estudantes travam batalhas poéticas no ParqueHoje, dia 25 de Maio, pelas 14h00, no Parque D. Carlos I, junto ao Museu de José Malhoa, vai reali-zar-se a 8ª edição do concurso Batalha de Leitura/Poesia. O evento tem como objectivo a promoção do texto poético, a formação de novos leitores e a celebração da poesia enquanto expressão oral.Vão participar alunos do 2º e 3º ciclos e do en-sino secundário dos municípios das Caldas e de Óbidos.A iniciativa é das bibliotecas escolares dos dois concelhos em parceria com as bibliotecas municipais.

FEIRA PROPORCIONA DONATIVO SOLIDÁRIO

A Biblioteca Municipal das Caldas entregou, a 17 de Maio, cerca de 600 euros ao Banco Alimentar Contra a Fome (BA), valor arrecadado duran-te a Feira do Livro Usado, que decorreu entre os dias 16 e 20 de Abril, na Rua das Montras. Este ano decorreu a terceira edição da feira solidária que contou com actividades de animação de alu-nas do 3º TAI do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro e dos alunos do 3º e 4º anos da EBI de Sto. Onofre (Agrupamento de Escolas Raul Proença). N.N.

Mercado do Caracol estreou-se no topo da PraçaO Mercado do Caracol vai reali-zar-se mensalmente no topo da Praça. O mercadinho, organizado pela Associação Abril, traz à zona da Praça da Fruta algum artesana-to, bijutaria, lavores, bordados das Caldas, crepes, doces e licores. A associação também tem pre-vistos eventos congéneres para o Largo da Copa e para o Parque D. Carlos I. Inês Timóteo, uma das responsáveis daquela associa-ção, criada por Fernando Rocha (o falecido dirigente do Bloco de Esquerda que tinha uma forte in-tervenção cívica na cidade), disse que “estamos a tentar manter a

associação”. Um dos objectivos da associação é ajudar artesãos e artistas em início de carreira.Nos mercadinhos são ainda ven-didos livros e obras de arte que são doadas à Associação Abril. Segundo a dirigente, é preciso an-gariar mais sócios. N.N. O Mercado do Caracol vai realizar-se uma vez por mês no topo da praça da Fruta

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20 Página Cultural25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

Florbela Queirós no Valado de Sta. Quitéria Amanhã, sábado, 26 Maio, pelas 21h30, na Associação Recreativa Desportiva Quiterense, no Valado de Sta. Quitéria, sobe ao palco a peça de revista à portuguesa “Que Grande Caldeirada!”. Do elenco faz parte Florbela Queiroz que se encontra a festejar 60 anos de carreira. Que Grande Caldeirada! apresenta-se com textos de César de Oliveira, Francisco Nicholson e Isabel Damatta, bem como textos originais de

Renato Pino. A música está a cargo do maes-tro Carlos Dionísio e a produ-ção é de Ricardo Miguel e de João Nuno Baptista, tal como na revista “Ol(h)á Florbela!” com a qual este elenco tam-bém tem percorrido o país.Com energia e entrega, a co-nhecida actriz recria, nesta nova revista, números de gran-de êxito da sua carreira como a “Neta da Florbela” ou “Senhora das Pulseiras”. No elenco é acompanhada

por Isabel Damatta que vai re-presentar a rábula “Pesadelo na Cozinha” enquanto Sara Inês se destaca no quadro “As Escolhas de Matilde”.Raquel Caneca, além de actriz, é também cantora, ao passo que Gonçalo Brandão se afirma na rábula “Lição de Culinária e Ricardo Miguel no número “O país do Joaquim”. Os bilhetes já estão à venda na associação e reservas podem ser feitas pelo tel. 917888068. N.N.

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Crónicas de Bem Fazer e de Mal Dizer – LIII

REPORTAGEM DE UMA EXPOSIÇÃO

Isabel Castanheira

“Sua Majestade El-Rei dignou-se honrar com a sua augusta presen-ça o salão de festas da «Ilustração Portuguesa», onde veio visitar a ex-posição da obra de Rafael Bordalo Pinheiro.Recebido à porta do edifício de o «Século» pelo seu proprietário e diretor sr. Silva Graça, por Manuel Gustavo, o filho do grande artis-ta morto e organizador da expo-sição, e pela direção e redação da «Ilustração Portuguesa», El-rei su-biu até às nossas salas onde demo-radamente percorreu todas as ins-talações da exposição. El-rei, que é um alto espírito de artista, admi-rou todos os espécimes da cerâmi-ca das Caldas a que Rafael Bordalo deu um impulso intenso de arte e de vida, assim como, folheando os álbuns do eminente artista, elogiou o trabalho de Rafael, que era, nes-se tempo em que a fotografia não tinha invadido ainda todos os as-petos da sociedade portuguesa, uma fórmula de arte muito difícil de realizar. Neste género, um dos álbuns mais interessantes da coleção, é o que contem a reportagem do enterro de D. Fernando, uma série de figuras cheias de vida e flagrantes da verdade, que el El-Rei examinou com demorada atenção, observando que possuía também vários álbuns em que tomava os seus apontamentos do natural, e preferia habi-tualmente esses desenhos, mais sugestivos à fotografia. A série de «croquis» da guerra carlista, que constituem notas de reportagem gráfica de Rafael para uma ilustração inglesa, despertaram também a mais viva curiosidade a sua majestade.- Hoje só os desenhadores ingleses usam fazer o «croquis» do na-tural, em todas as fases flagrantes da vida moderna exterior, disse sua majestade.

Parando defronte do retrato de Rafael, esquissado pelo grande pin-tor inglês Sargent, El-rei comentou:- É o primeiro pintor retratista da atualidade.É, em verdade, o primeiro e o menos acessível. Em Portugal raras se-rão as pessoas que tenham o seu retrato pintado por Sargent.Sua majestade que se demorou meia hora no salão da «Ilustração Portuguesa», felicitou Manuel Gustavo pelo brilho da exposição da obra de seu pai e teve palavras de elogio para o diretor do «Século» pela magnífica sala que foi feita expressamente para festas e certa-mes artísticos.El-rei foi acompanhado até à porta do edifício pelas mesmas pes-soas que o tinham recebido e assistido à visita.”É esta a reportagem publicada na “Ilustração Portuguesa”, no primeiro semestre, no dia 11 de Março de 1907, sob o título “Sua Majestade El-rei no Salão da Ilustração Portuguesa”.Tenho pena de não ter visitado esta exposição porque despertou--me imensa curiosidade a referencia aos álbuns de apontamentos, cujo paradeiro é uma incógnita.

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21Página Cultural25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

Agenda CulturalCALDAS DA RAINHA

Impulso no Centro de JuventudeTermina hoje o Festival Impulso, no Centro da Juventude. No palco principal, a partir das 19h15 actuam RLGNS, segui-dos de Zanibar Aliens, Cave Story, Octapush e Diron Animal. No palco Black Box serão projectados filmes e haverá actua-ções de Elephant Maze, QuartoQuarto, Hangloser, Vaiapraia e as Rainhas do Baile, Puto Anderson e Dj Firmeza. Os bilhetes custam 10 euros.25 MAIO

Commedia a la carte no CCCOs Commedia A La Carte apresentam “Os Melhores do Mundo”, hoje às 21h30 no CCC. César Mourão e Carlos M. Cunha convidam Gustavo Miranda para o espectáculo. Os bi-lhetes custam entre 18 e 20 euros.25 MAIO

“A Paz” no Largo da CopaHoje e amanhã, pelas 21h30, o Teatro da Rainha apresenta a peça “A Paz”, de Aristófanes, no Largo da Copa, em frente ao Céu de Vidro. O espectáculo destina-se a maiores de 12 anos e tem entrada livre.25 e 26 MAIO

Exposição de Armando Correia“Ecos de uma paisagem. Armando Correia (1936-2008)” é como se designa a exposição antológica, que vai ser inaugura-da a 26 de Maio, pelas 16h00, no Museu de Cerâmica. 26 MAIO

Fados no Salão MilénioAmanhã, 26 de Maio, a partir das 20h00, realiza-se a Gala do Fado (integrada nas Festas da Cidade) no restaurante Salão Milénio, no Caldas Internacional Hotel. Os fadistas Fernanda Paulo, Célia Leiria, Avelino Santos, Vânia Conde, Andreia Matias, Emanuel Moura, Cristina Luz, Elias Santos, João Louro e António Leitão são acompanhados por Pedro Amendoeira, Alexandre Silva e Fernando Nani. A participação custa 20 euros por pessoa. Reservas através dos tel. 262838157 e 927753193.26 MAIO

Velharias no AkiEntre Maio e Setembro, nos últimos sábados de cada mês, rea-liza-se um encontro de velharias e antiguidades no parque de estacionamento do Aki. A feira, que é uma iniciativa da Nova Versão – Associação de Actividades Desportivas e de Lazer, pode ser visitada entre as 9h00 e as 18h30.26 MAIO

Workshop ambientalistaAmanhã, 26 de Maio, realiza-se um workshop de observa-ção e identificação da vegetação ribeirinha e compreensão da paisagem, promovida pela PATO, GEOTA e Reserva Natural Local do Paul de Tornada. O ponto de encontro está marcado para junto ao restaurante Paraíso do Coto, às 10h00. As ins-crições, que encerram hoje, custam 5 euros (até aos 6 anos não pagam; dos 6 aos 18 anos pagam 4 euros, tal como sé-niores e sócios) e podem ser feitas através dos tel. 262881790 ou 935373571.26 MAIO

Exposição na Casa dos BarcosA Nostrum – Associação de Defesa do Património Ambiental dinamiza, no próximo fim-de-semana, uma exposição na Casa dos Barcos, no Parque D. Carlos I. A mostra é composta por trabalhos efectuados por alunos que frequentam escolas nos concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Peniche e Alcobaça e pode ser visitada das 10h30 às 13h00 e das 15h00 às 18h00.26 E 27 MAIO

Ópera no CCCNo domingo, 27 de Maio, a partir das 17h00, realiza-se um concerto de ópera no CCC. “Magia” é o nome do espectáculo onde serão interpretadas músicas de Giacomo Puccini. Os bi-lhetes custam 7,50 euros.27 MAIO

Monstra À Solta nas CaldasNos dias 30 e 31 de Maio e 1 de Junho o Monstra (festival de animação de Lisboa) passa pelo CCC. Serão exibidos vários fil-

mes de animação. Os bilhetes custam 2,50 euros por sessão (estudantes pagam 1,50 euros). Existem bilhetes família por 3,5 euros. O livre trânsito que dá direito a seis sessões cus-ta 10 euros.30 MAIO a 1 JUNHO

Desenho no Museu do HospitalA exposição de desenho “Rest(auro)” #2” de Gil Ferrão, aluno de Artes Plásticas da ESAD está patente no Museu do Hospital e das Caldas até ao final de Maio.ATÉ FINAL MAIO

“Luzentes” no Trombone Jazz Bar“Luzentes” é o nome da exposição que está patente durante este mês no Trombone Jazz Bar (Foz do Arelho). O autor é o espanhol Iván Martin que apresenta desenhos feitos a negro, com uma esferográfica Bic.MAIO

Fotografia no The English CentreEstá patente nas instalações do The English Centre uma expo-sição de fotografia de Artur Correia. O autor vai expor fotogra-fias da Lagoa, sua permanente fonte de inspiração.JUNHO

ESAD expõe no Posto de Turismo“Traço a traço Passo a passo” é o nome da exposição que está patente até 2 de Junho na Galeria de Exposições do Espaço de Turismo. A mostra reúne trabalhos de ilustração desenvol-vidos pelos alunos do Curso TESP em Ilustração e Produção Gráfica da ESAD. Projetos de serigrafia, gravura, ilustração científica, banda desenhada e produção gráfica poderão ser apreciados.2 JUNHO

As birras em debate em BarrantesMarta Martins (psicóloga da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e convidada do programa Manhãs da SIC) será a orado-ra numa palestra destinada a pais e profissionais de educação, que se vai realizar a 9 de Junho, às 10h30, na Creche Familiar que fica em Barrantes. O tema é “Como educar os pais a se comportarem com as birras dos filhos”.As inscrições são gratuitas e devem ser feitas para o email [email protected] JUNHO

Centro de cultura espíritaHoje, 25 de Maio, pelas 21h00, realiza-se uma palestra espíri-ta musicada com Sílvia Torres, pesquisados pelo cientista Ian Stevenson, na sede do Centro de Cultura Espírita (que cele-bra o seu 15º aniversário), na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Caldas da Rainha). As entradas são livres.25 MAIO

ÓBIDOS

Impacto da alimentação nos problemas oncológicos Hoje, pelas 20h30, decorre no auditório da Escola Josefa de Óbidos, uma palestra sobre “O impacto da alimentação e es-tilo de vida nos problemas oncológicos”. A iniciativa conta, como oradora, com a dietista Laura Holgado.A participação na palestra é gratuita. 25MAIO

JellyBeans Band em concertoHoje, 25 de Maio, pelas 22h00, realiza-se na Livraria da Adega, no Espaço Ó, um concerto pela “JellyBeans Band”. As entra-das são livres.25 MAIO

Feira do Livro no VauEncontra-se a decorrer, até 27 de Maio, na Junta de Freguesia, 3ª edição da Feira do Livro do Vau. Nesta edição poderão ser encontrados livros infantis, romance, drama, bibliográficos, al-guns com desconto, assim como música e serões de contos. Hoje a feira está aberta entre as 14h00 e as 16h00 e no fim-de--semana funcionará entre as 14h00 e 17h00. ATÉ 27 MAIO

Festival de Concertinas nas GaeirasNo próximo domingo, a partir das 15h00, decorre nas Gaeiras, o 10º Encontro Nacional de Grupos de Concertinas. A inicia-tiva, que se realiza no Largo do Mercado, é organizada pela Sociedade Filarmónica e Recreativa Gaeirense e acolhe asso-ciações vindas pontos do país. 27 MAIO

Associação Social de A-dos-Negros A Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de A-dos-Negros (ADSFAN), celebra o seu 24º aniversário no pró-ximo domingo, com um almoço-convívio a partir das 13h00. O custo do almoço por pessoa é de 10 euros. As inscrições po-dem ser feitas através do e-mail: [email protected], telefone 262958799 ou fax 262950545.Durante a tarde haverá animação musical com “Rodrigo & Filipa”, bolo de aniversário e espumante. Todas as iniciativas decorrem no pavilhão multiusos da associação.27MAIO

Yoga no miradouro do Jogo da BolaEntre os meses de Maio e Outubro, no último sábado de cada mês, às 10h00, no miradouro da Jogo da Bola em Óbidos rea-liza-se a actividade Yoga no Castelo. A actividade é gratuita.MAIO A OUTUBRO

Exposição no Museu ParoquialEstá patente a exposição “Do povo ao rei – celebrando o Santuário do Senhor Jesus da Pedra” no Museu Paroquial de Óbidos. 30 MARÇO DE 2019

Corpo de Deus em A-dos-NegrosNo dia 31 de Maio começa a Festa Corpo de Deus em A-dos-Negros. As tasaquinhas abrem às 16h00 e à noite actua a ban-da Fora de Série. Na sexta-feira sobe ao palco a Banda Nóia e no sábado os Acesso, antes do espectáculo de fogo de artifício (1h00). No último dia há missa seguida de procissão (14h30) e animação musical durante a tarde.31 MAIO a 3 JUNHO

ALCOBAÇA

Magia na BeneditaComeça hoje a 4ª edição do Festival Internacional de Magia “Benedita Mágica”. Hoje, a partir das 14h30 realiza-se a Gala Infantil e às 21h30 a Gala de Abertura. Para amanhã está pre-vista a Gala de Close-Up (às 16h00) e a Gala Internacional (21h30). As galas custam 5 euros e realizam-se no Centro Cultural Gonçalves Sapinho. Durante a tarde há magia na rua, na Praça Damasceno Campos.25 e 26 MAIO

“Flor e o maior tesouro da terra”O musical “Flor e o maior tesouro da terra”, da autoria do te-nor alcobacense Filipe de Moura, é apresentado no Cine-teatro de Alcobaça nos dias 30 de Maio e 1 de Junho. Os bilhetes cus-tam 9 euros (até aos 12 anos pagam 5 euros e estudantes, sé-niores e grupos de dez ou mais pessoas pagam 7 euros).30 MAIO e 1 JUNHO

Miguel Ferrer no Your HotelYour Hotel & Spa Alcobaça recebe até 6 de Junho a exposição “Los Sonidos del Silencio” de Miguel Ferrer. O evento surge no seguimento da parceria com a Galeria QuattroATÉ 6 JUNHO

Associação de Cultura Espírita No sábado, 19 de Maio, pelas 16h00, realizam-se duas sessões espíritas, uma sobre “O sono e o sonho na óptica espírita” no Centro Cultural Espírita de Alcobaça (Avenida Eng. Joaquim Vieira da Natividade, nº106 A) e uma tertúlia musical com Sílvia Torres na Associação de Cultura Espírita de Alcobaça (Rua da Padeira, nº4 – Casal do Rei). As entradas são gratuitas.26 MAIO

BOMBARRAL

Festival de ginástica e caminhada Amanhã, 26 de Maio, pelas 21h30, realiza-se a Festival de Ginástica do Sport Club Escolar Bombarralense, no Pavilhão Municipal.A 27 de Maio realiza-se, na freguesia do Pó, a caminhada “Primavera Solidária” que terá partida às 9h30, do Parque de Merendas do Pó. Aos participantes pede-se um contributo em rações e produtos de higiene para os cães. Trata-se de uma or-ganização do Rotary Club do Bombarral.26 e 27 MAIO

PENICHE

Rota da SaúdeAté 30 de Maio está a decorrer a Rota da Saúde em Peniche. Irão realizar-se workshops, actividades desportivas, rastreios,

showcookings e animação. Todas as actividades são gratui-tas. Mais informações no site e no Facebook da Câmara de Peniche. ATÉ 30 MAIO

NAZARÉ

Memória da areiaA exposição “Memória da Areia”, concebida pela Casa do Adro, está patente desde hoje e até ao final de Maio. A mostra integra a programação do Nazaré Marés de Maio.ATÉ 31 MAIO

RIO MAIOR

Palhaços à soltaDe 1 a 3 de Junho realiza-se a 4ª edição do PalhaçArte – Encontro de Palhaçõs e Artes do Circo de Rio Maior. No primeiro dia (Dia da Criança) o festival vai às escolas. No dia 2, a partir das 10h30 há espectáculos no Jardim Municipal. O ponto alto do evento está previsto para as 18h00 com a Gala PalhaçArte no Cineteatro. No último dia há mais actuações no jardim, que se torna em zona de animação (com insufláveis, pinturas faciais, jogos tradicionais, dança, slide, go karts, entre outras actividades) e de piqueniques com carrinhas de street food.1 a 3 JUNHO

Comédia no cineteatroAmanhã, 26 de Maio, a partir das 21h30, os comediantes Eduardo Madeira e Manuel Marques sobem ao palco do cineteatro de Rio Maior para um espectáculo com cerca de uma hora de humor. Os bilhetes custam 12 euros.26 MAIO

LEIRIA

“Metamorfoses” de Alda Caetano A Galeria Friendly Talents, em Leiria, acolhe uma exposição de pintura de Alda Caetano. A artista é de Alcobaça mas vive nas Caldas desde 1970. A galeria fica na Rua Tenente Valadim,10A.ATÉ 30 MAIO

TORRES VEDRAS

Sons de Cá no Parque do ChoupalO Parque do Choupal, em Torres Vedras, recebe o evento “Sons de Cá” em Maio. Irão actuar a Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense (dia 20, 16h00) e a Sociedade Filarmónica Emergeirense (dia 27, 16h00).20 E 27 MAIO

CINEMA

LA VIE CINEPLACE Sessões até à próxima quarta-feira:

SALA 1Deadpool 2

Todos os dias às 14h10; 16h40; 19h10; 21h40; 00h10**

SALA 2Peter Rabit V.P.

Todos os dias às 12h50*;Vingadores: Guerra do Infinito

Todos os dias às 15h00; 18h10; 21h20

SALA 3Han Solo: Star Wars 2D

Todos os dias às 13h00*; 15h50; 3D-18h40 21h30; 00h15**

SALA 4Han Solo: Star Wars 2DTodos os dias às 15h20; 18h10; 21h00; 23h50**

Os super-heróis da Selva V.P.Todos os dias às 13h10*;

SALA 5Deadpool 2

Todos os dias às 18h40; 21h10; 23h40**;Asas pelos Ares 2D (VP)

Todos os dias às 12h40*; 14h40; 16h40;**

* Sessão válida sábados, domingos e feriados** Sessão válida sextas-feiras, sába-

dos e vésperas de feriado*** Não exibe na quarta-feira**** Só exibe na quarta-feira

VO-Versão Original; VP- Versão PortuguesaAs informações sobre os filmes e os ho-rários das sessões são fornecidas pela

Cineplace e publicadas a título gratuito.Gazeta das Caldas não se responsabiliza

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22 Opinião25 Maio, 2018

Gazeta das Caldas

UM LIVRO POR SEMANA / 573 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

«O nome dos poemas» de Soledade Martinho Costa

Toda a Poesia (mistura de can-ção e reflexão) procura a síntese e no caso de Soledade Martinho Costa essa busca existe des-de 1973 quando publicou o livro «Reduto». O projecto inicial da autora do livro era um desafio («Publicar poesia numa revista semanal») e data de 1999 quan-do os primeiros 20 poemas do vo-lume foram publicados na Revista «Notícias/Magazine». Os restan-tes 33 poemas estão inéditos. Dos iniciais 20 poemas, como suges-tão de leitura, damos citação a

dois deles: «João de Melo - Coloque-se a infância / No meio de uma ilha / Acorde-se a distância / No olhar. / Tome-se nas mãos / A neblina / Dê-se o coração / À voz do mar» ou «Isabel Silvestre – Água / Serias rio ou fon-te / Regato que murmura / Entre dois lírios. / Ave / Um noitibó / Escondido / Entre as dobras de um lençol / Mas porque assim te queres / Terra e raiz / E tanto aquece / o matiz da

tua voz / Só posso comparar-te / Ao próprio sol.»Dos restantes 33 poemas uma nota especial para os poemas de Rodrigo Leão e de Maria Velho da Costa. O primeiro: «A música da chuva / Dos regatos /Das aves / E do vento / Do mar em fúria /Amante das maresias. / Ao ho-mem /Coube ouvi-la / E copiá-la. / Juntou-lhe o coração / A alma / O génio / E conseguiu a fórmula / De todas as magias». A segun-da: «Porque os tempos não eram

/ O que hoje são / Mais a voz se elevou / A inundar de luz a escu-ridão. / Rompeu feita coragem / Sem medo ao medo / a fustigar as normas / E o preconceito que re-gia a mulher e a Nação / No mes-mo jeito / Três Marias souberam / Denunciar a palavra / Calada e ofendida / Como se fora um só nome / E uma só mão.»Estamos em 2017, quase 20 anos passaram e os poemas continuam a surpreender como em 1999 con-forme Sofia Barrocas escreve no prefácio: «Arriscaria mesmo di-zer que daqui a vinte anos estare-mos a lê-los com o mesmo espan-to e prazer com que o fizemos da primeira vez.» Tal como no título do seu primeiro livro («Reduto») estes poemas de Soledade Martinho Costa resistem num re-duto ao tempo que passa. À sua erosão, ao seu desgaste e ao seu esquecimento.(Editora: Vela Branca, Prefácio: Sofia Barrocas, Revisão: L. Baptista Coelho, Capa: Victor Gabriel Gilbert, Separador inte-rior: Peter Mork Monsted)

“A santidade é o rosto mais belo da Igreja” , diz-nos o Papa Francisco na exortação apostólica “Alegrai-vos e Exultai”, que acon-selho vivamente a lerem, pela lin-guagem simples, mas reveladora das verdades da Igreja no mundo.A santidade é um chamamento, para que no exercício do nosso quotidiano descubramos o me-lhor de nós mesmos, o amor que Deus colocou em nossos corações para ser derramado no serviço ao próximo. O Papa incentiva-nos à firme-za em Deus, que ama e susten-ta, à paciência e à mansidão que nos levam à humildade. Esta ati-tude pressupõe “um coração pa-cificado por Cristo, liberto daque-la agressividade que brota de um ego demasiado grande” . Exorta-nos à alegria e ao sentido de hu-mor, de quem sabe que a “feli-cidade está mais em dar do que em receber”. Impele-nos à audá-cia e ao ardor de deixar no mun-do a marca do amor de Deus, sem medo nem constrangimentos. Alerta-nos para vivermos em co-munidade, porque juntos somos mais fortes contra o mal, já que a comunidade é chamada a criar o “espaço teologal onde se pode experimentar a presença mística do Senhor ressuscitado” Sem esquecer nunca a oração constante que nos conduz ao acolhimento, lembrando Santa Teresa de Ávila quando dizia “a oração é uma relação íntima de

amizade, permanecendo muitas vezes a sós com Quem sabemos que nos ama”.“Para ser santo, não é necessá-rio ser bispo, sacerdote, religio-so… Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e ofe-recendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra” . Esta santi-dade pode traduzir-se em peque-nos gestos , ou em grandes gestos praticados por uma cidade inteira, em que o acolhimento salva pro-duzindo riqueza e felicidade. A este propósito, gostaria de ex-pressar a minha gratidão para com os Caldenses, que num momento particular da nossa história, sou-bemos receber na nossa cidade uma onda de judeus que fugiam do extermínio nazi, durante a II Grande Guerra. Particularizado no testemunho da última refugia-da em Portugal, mas que repete a história de tantos. Renée Limberman tinha 16 anos quando teve de fugir com a fa-mília das tropas alemãs. Portugal foi a alternativa e partem para Lisboa. Na fronteira de Marvão re-cebem a má notícia de que o seu destino era as Caldas da Rainha. A cidade termal revelar-se-ia, porém, uma agradável surpresa. “Parecíamos parvinhas com os olhos muito abertos a olhar para as montras. Em França nem ha-via montras. Era tudo por senhas. Aqui estavam cheias de chocola-tes, bolachas. De repente caímos

no paraíso. Nas Caldas havia de tudo e barato. Era um milagre!” A vida era aprazível para as cen-tenas de estrangeiros que fugiam aos horrores da guerra. “Íamos ao café, ao parque, tomava-se um lanche, andava-se de barco no lago e nos dias bons pedia-se li-cença para ir à Foz do Arelho”. É nesta altura que conhece o médi-co Costa e Silva que dava consul-tas aos refugiados. “Eu ia várias vezes ao consultório para servir de intérprete porque havia mui-tos fugitivos alemães e eu sa-bia alemão”. O namoro começou aí e o casamento acontece em Setembro de 1945. Renée Costa e Silva fica. A última refugiada das Caldas morreu durante o sono a 16 de Outubro de 2005. Tinha 81 anos.” Também Steven Spielberg, guar-da no seu arquivo, curiosos e raros filmes da época, de judeus gratos pelo generoso acolhimento que receberam nas Caldas da Rainha. Caldas da Rainha floresce, com este gesto de acolhimento, em modernidade, em cultura, desen-volve-se economicamente, ganha visibilidade no mundo. Passa a ser uma cidade de gente mais feliz, porque são os leigos quem está no coração do mundo e são eles que têm um papel-chave para transformar a sociedade.A santidade é o rosto mais belo do amor e está ao alcance de to-dos.

Margarida Varela

Os judeus mudaram as Caldas da Rainha?

CATÓLICOS DO OESTE

No passado dia 3 de maio foi apresentada esta mar-ca comum a oito empresas do sector de Cutelaria dos Concelhos de Alcobaça e Caldas da Rainha com forte implantação e especialização na Indústria/Arte de Cutelaria.Oito empresas concorrentes entre si, de diferentes dimensões sólidas do ponto de vista económico e fi-nanceiro que compreenderam a importância da união para notoriedade e defesa de interesses comuns.Que são os interesses da região e do pais.Numa palavra: do desenvolvimento.A AIRO tem muito orgulho em fazer parte desta equipe e projecto dos nossos sócios do núcleo de Cutelaria e sabe que este passo, sendo fundamental é só o prin-cípio de uma nova era.Ao tradicional isolamento de “cada um por si” con-trapõe-se a responsabilidade social e a consciência como empresários das vantagens de trabalho conjunto para interesses comuns entre os pares.Fizemos sites, registos de marcas e domínios, regu-lamentos e todos os suportes necessários.Tudo pronto e a funcionar.Foi lançado um concurso para o logotipo que teve 16 participantes com muita qualidade.Venceu a marca que é título deste OLHAR E VER da autoria da designer formada na ESAD, Inês Ferreira.A colocar em todas as peças de cutelaria dos parceiros fundadores, ao lado da sua própria marca.Que também foram estrelas na festiva Apresentação.São eles:CurelIcelIvo CutelariasJero – Jorge e RamalhoLombo do FerreiroNiculSicoesteSocutelHá abertura para mais adesões desde que cumpram os critérios definidos, sendo fundamental para a de-nominação de origem a produção em Santa Catarina ou Benedita - Portugal.Com esta “marca chapéu” e a forte união pretende-se proteger os produtos e afirmar a imagem de quali-dade deste importante Cluster de Cutelaria, um dos cinco existentes na Europa.De realçar o apoio das Camaras Municipais das Caldas da Rainha e de Alcobaça, coerente com a importância que a atividade lhes merece.O nosso obrigado.No dia 3 de maio de 2018 no Centro Paroquial de Santa Catarina com casa cheia de todas as forças vivas e muito entusiasmo, mostrou-se que, com vontade, trabalho e persistência é possível passar das palavras e intenções aos Atos e Obra, assim apoiando as em-presas e a Indústria Portuguesa.Cerca de duas semanas antes tinham tomado posse os novos corpos sociais da AIRO para o triénio 2018-2021, um misto de continuidade com renovação que prosseguirão com gosto, as ações em curso neces-sárias à afirmação do tecido empresarial da Região Oeste e do Empreendedorismo.Bons augúrios!

Ana Maria Pacheco

[email protected]

OLHAR E VER

Cutelarias

Este ano a primavera tem demorado a chegar. Foi sempre assim: uns anos mais cedo, outros mais tar-de, às vezes com muita chuva e ventania. Com o pas-sar dos anos e o filtro do tempo, todos tendemos a achar que dantes é que havia estações do ano defi-nidas e certas e que a primavera já não é o que era… Nostalgias.Em Óbidos, o 21 de março contava pouco. Tema de redação na escola, provavelmente, mas pouco mais. Na verdade, a primavera só era esperada depois da Páscoa, que se celebra no primeiro domingo a seguir à primeira lua cheia que ocorre depois do equinócio. Ou seja, que pode ir para tarde em abril…Começava então um ciclo de festas cristãs, fortemen-te ancoradas em ritos pagãos anteriores, que marca-vam a renovação da vida e da natureza. A primeira festa era irmos ‘esperar o bom verão’, na segunda--feira de Pascoela, ou seja, uma semana e um dia depois da Páscoa. Fazer um piquenique na Cerca do Castelo ou na Serra de Baixo, todos de passeio, ao ar livre. Ir esperar o bom verão era um momento mui-to especial de cada ano, uma espécie de boas-vindas garridas ao bom tempo, tudo imperiosamente ale-gre. Às vezes, porém, a chuva pregava uma partida e tínhamos de fazer a festa dentro de casa. Mas não era a mesma coisa…Depois vinham as Maias. Em Óbidos, desde que há memória, e parece que com origem celta, celebra-se o 1.º de maio, espalhando as maias pelas ruas da Vila. Flores campestres, amarelas, símbolos da primave-ra, eram apanhadas por grupos de homens e rapa-zes durante toda a noite. Depois atapetavam a Vila. Maias por todo o lado, até nas aldrabas das portas. Acordávamos cedo com aquele cheiro especial e com tudo enfeitado. Festa absoluta! Recordo que até ao Estado Novo o feriado municipal de Óbidos se celebrou a 1 de maio. Não tinha nada a ver com o dia do Trabalhador, nem com os aconteci-mentos de Chicago de 1886, que deram origem ao estabelecimento do feriado nesse dia, em homena-gem à luta pelos direitos de quem trabalha. Por ra-zões que desconheço, e em data que não me recordo com exatidão, mas prometo investigar, em Óbidos o feriado municipal passou a ser comemorado a 11 de janeiro, em celebração da conquista da Vila aos mou-ros pelas tropas de D. Afonso Henriques. Logo a seguir vinha a aguardada festa de Santa Cruz, no Santuário do Senhor Jesus da Pedra, no dia 3 de maio. Festa secular, com direito a feira, era obrigató-ria para todos nós. Não se falhava. Minto, um dia fa-lhei e nunca mais me esqueci… Os meus irmãos e eu, todos com sarampo, os quatro na cama dos pais, pa-nos vermelhos na janela (era assim que se fazia, não sei a razão). O pior de tudo é que, da janela daquele quarto, se vê o Senhor da Pedra ao longe. Os nervos que nos deu o maldito sarampo que impediu a ida à feira naquele ano!Desta sequência, o último momento de festa de che-gada da primavera era o dia da espiga, quinta-feira de Ascensão, ou seja, quarenta dias após a Páscoa. Aqui era obrigatório o passeio no campo para apa-nhar a espiga. Nesse passeio e nesse ramo, entre es-pigas, malmequeres, papoilas e ramos de oliveira ga-rantíamos o pão, a sorte, o amor e a paz para o ano que se iniciava. E toca a guardar o ramo, até que um ano depois outro o substituísse, numa passagem de testemunho que sempre se fez e nos acompanhava na liturgia das nossas vidas.

Cristina Rodrigues

[email protected]

A GALINHA DA VIZINHA…

Primavera adiada

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23Opinião25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

UM MÉDICO DAS CALDAS NA GRANDE GUERRA

O fenómeno político-militar e social designado na Europa como “madrinhas de guerra”, emer-giu a 11 de Janeiro de 1915, com a criação de “A Família do Soldado”, por Marguerite de Lens, uma associação católica conservadora, apoia-da pelo ministro da guerra, Alexandre Millerand, que se consolidou durante a Primeira Guerra Mundial, em França. A expressão “madrinhas de guerra” refere-se a senhoras ou meninas volun-tárias que se correspondiam com soldados nas linhas da frente, por carta ou bilhete-postal, com o fim de lhes proporcionar um conforto moral, psicológico e emocional, principalmente a sol-dados que tinham perdido as suas famílias. Além da troca de correspondência estabelecida entre madrinhas e afilhados eram enviadas encomen-das com comida, tabaco, roupas, presentes ou fotografias, para aliviar os soldados das terríveis condições das trincheiras: frio, lama, solidão...Este facto teve um enorme impacto junto dos soldados durante o período da Grande Guerra que na sua esfera de acção se revelou como patriótico, conferindo uma unidade nacional de grande solidariedade, estabelecendo o afi-lhado uma forte ligação com o mundo “fora da trincheira”, ou até mesmo, com uma segunda

família, que o consolava e encorajava nos mo-mentos mais difíceis. Neste período, escrevia--se de modo compulsivo, para sobreviver na frente de guerra, havia soldados que escreviam uma média de três a quatro cartas diárias, para familiares ou para as “madrinhas de guerra”. Algumas destas relações permaneceram ami-gáveis ou efémeras, e outras transformaram-se em grandes histórias de amor… Entre 1918 e 1922, o Doutor Fernando da Silva Correia manteve contacto com várias “madrinhas de guerra”, designadamente Blanche Domillien e Clarys Triadou de Paris, Jeanne Lecovillard de Nantes, entre outras. No primeiro capítu-lo do livro que escreveu: Vida Nova: o roman-ce da guerra de 1963 (que nunca chegou a ser publicado) pensa-se que a jovem rapariga do Porto que conheceu no comboio, na viagem de Coimbra a Lisboa, antes de partir no dia 10 de Janeiro de 1918, para França, terá sido a sua pri-meira “madrinha de guerra”. De entre as várias cartas e bilhetes-postais que se encontram reu-nidos na sede do Património Histórico – Grupo de Estudos, podemos vislumbrar o conteúdo da correspondência, onde se mantinham laços de afectos e se reforçavam sociabilidades. Nas

cartas, o jovem médico falava do seu quotidiano e da sua família e as madrinhas elogiavam-no pela sua beleza, educação e conhecimento cul-tural e ao mesmo tempo, enalteciam a coragem dos aliados portugueses na Grande Guerra. As “madrinhas de guerra” falavam da sua família e amigos, dos gostos, dos ambientes, das terras que visitavam, e na correspondência enviavam ao seu “filleul” pequenas lembranças como mi-mosas, miosótis e fotografías e o dilecto afilhado retribuía com fotografías e almanaques. A tro-ca de correspondência entre as “madrinhas de guerra” e o jovem médico perdurou para além do fim da Grande Guerra, por mais quatro anos, afirmando um elo de união e consolidação de afectos vividos, num cenário de paz. O Doutor Fernando da Silva Correia arquivou nove Álbuns de fotografías do conflito da Grande Guerra, ten-do dedicado um Álbum às suas Marraines de Guerre, que será mostrado, na Exposição: Um médico na Grande Guerra. Fernando da Silva Correia, no Museu José Malhoa.

Rita Sáez

DR

Duas “madrinhas de guerra” do Doutor Fernando da Silva Correia.

CORREIO DOS LEITORES

AS CARTAS NÃO DEVEM EXCEDER OS 4500 CARACTERES, DEVEM SER ASSINADAS E ACOMPANHADAS DE UMA FOTOCÓPIA DO BI OU CARTÃO DE CIDADÃO, BEM COMO DE UM NÚMERO DE TELEFONE PARA CONTACTO. GAZETA DAS CALDAS NÃO PUBLICA CARTAS DE LEITORES QUE NÃO SE QUEIRAM IDENTIFICAR, SALVO EM CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS EM QUE ESTEJA EM CAUSA A SUA SEGURANÇA.

Estacionamento: como transformar uma derrota

certa numa vitória possível?

Um dos maiores problemas nas Caldas da Rainha é o estacionamento. Por toda a ci-dade prolifera o estacionamento desor-denado muitas vezes em constante viola-ção das regras, contribuindo mesmo para a degradação do património público. Se se pode falar de falta de cidadania, não deixa de ser evidente que é um problema demasiado grande para esta ser a única justificação. A verdade é que as pessoas estacionam mal porque precisam de esta-cionar e não têm onde. Assim, se por um lado, existe falta de cidadania, também é verdade que há falta de soluções. Os parques subterrâneos são a única solu-ção oferecida pela CMCR, e embora sejam uma solução sofisticada e teoricamen-te plausível, na prática não correspon-dem àquilo que o público precisa. Se al-gum dos nossos representantes estiver a ler este artigo, peço-lhe que durante um mês deixe de utilizar os lugares de esta-cionamento reservados à CMCR e utilize os parques a pagar. Creio que rapidamen-te vai perceber os problemas dos comuns utentes. Na prática, os consumidores que fazem compras nas Caldas têm incentivo para visitar o menor número de lojas, de modo a minimizar o seu custo. Admira-me que os comerciantes ainda não tenham identi-ficado aquela que é uma das suas maiores desvantagens em relação ao grande reta-lho. Para valer a pena ir à praça da fruta fazer compras, é importante que o gan-ho em comprar diretamente ao produ-tor não seja apropriado pelo serviço de estacionamento.Paralelamente, existe outro problema. Para levar as pessoas a utilizarem os par-

ques, a CMCR aproveitou as obras de re-generação urbana para eliminar inúme-ros lugares de estacionamento. Se por um lado, em algumas situações isto confi-gura uma útil recuperação de espaço pú-blico, noutras apenas veio complicar ain-da mais o problema sem trazer ganhos significativos.Os malefícios desta situação não se con-finam apenas à desvantagem do comér-cio tradicional. A falta de estacionamento desvaloriza os imóveis e justifica, em par-te, a falta de reabilitação de edifícios em sítios nevrálgicos da cidade.Então o que está mal? Não existe preo-cupação em responder às necessidades das pessoas. Proliferam os lugares para os comerciantes fazerem cargas e des-cargas, mas onde estacionam os clientes? Se não há lugar para eles, o sistema está estragado. No presente modelo, quem sofre é o co-merciante porque o consumidor quer evi-tar pagar parque. Quem sofre é a CMCR que não obtém receita e quem sofre é o consumidor que tem uma má experiência. Ou seja, sofrem todos e ninguém ganha. Se queremos ter uma cidade para rivalizar com as melhores, temos de ser exigentes e resolver estes pormenores. Dá trabalho? Sim. É chato? Sim. Mas pode valer muito a pena. Os problemas de estacionamento existem em várias cidades no nosso País, e se resolvermos os nossos, teremos uma vantagem competitiva inequívoca.Uma medida eficaz poderá ser mudar o pricing dos parques. Passar de um mode-lo de “tempo é dinheiro” para um mode-lo de “consome tudo o que puderes.” Ou seja, 1 euro igual a 24 horas de estaciona-

mento, com hipótese de reutilizar o mes-mo bilhete durante 24 horas (à condição de haver lugar disponível). Muitas pes-soas, provavelmente, apenas utilizarão o parque por duas ou três horas, mas fá-lo--ão de forma tranquila e podem fazer as suas compras sem estar a olhar para o re-lógio. E mais, estarão a ser convidadas a voltar!Paralelamente, necessitamos de reserva de espaço público para bolsas de estacio-namento. Devido à especulação imobiliá-ria dos últimos 30 anos, o centro da cida-de é demasiado atrofiado. Assim, todo o espaço é vital e onde houver oportunida-de devemos reservar o espaço. Hoje em dia, as bolsas da Parada e dos Bombeiros são vitais para manter uma oferta mínima de estacionamento. Aos sábados de ma-nhã a Parada funciona como um pulmão para a praça da fruta. Com a evolução tecnológica que se vai verificar nos próximos 20 anos, muito provavelmente, os carros passarão a ter autopilot e os estacionamentos no cen-tro da cidade deixarão de fazer sentido. Neste caso, o espaço poderá ser converti-do em praças ou jardins e ser devolvido à comunidade. Este é daqueles casos raros onde há a possibilidade de ganhar tanto no curto, como no longo-prazo.Espero com este texto animar este deba-te que acredito ser crítico para o futuro da cidade. Muita coisa pode ser melhorada na proposta que faço, mas acredito que mudar o paradigma pode desbloquear um número significativo de ganhos, com muito pouco em risco.

Nelson Alves

A Linha do Oeste como

prolongamento do país

Vivi 10 anos no Oeste, na cidade das águas mornas. Fiquei filho (pouco mais do que adotivo) da terra e dois dos meus herdeiros nasce-ram lá.Na imprensa lida recentemente, surge a notícia do fim das ligações diretas de com-boio entre Caldas da Rainha e Coimbra e por conseguinte a todo o restante centro--norte e norte do país.É mais do mesmo.Ninguém, ou quase ninguém, se importa.A empresa (CP), exangue devido a suces-sivas décadas de prejuízos, corta, encolhe, arrefece. As cativações em curso fazem o resto, que é mau, obviamente.Se a Linha do Oeste e outras inexistências fora da bicefelia Lisboa-Porto jogassem à bola, tivessem guardas pretorianos em to-dos os canais de tv a fazerem o servicinho de retaguarda, salpicando de saliva e raiva o espaço público televisivo, horas a fio, tal-vez mobilizasse uma revolta.Apenas o futebol parece justificar e con-gregar para as efetivas “causas”, sejam elas justas ou apenas delírios de coitados e coutadas.Não acontecendo isso e a menos que os milagres ainda existam ou sejam possí-veis, a Linha do Oeste e outras pelo país caminham para o encerramento definitivo para os passageiros.Ninguém quer saber.O país existe apenas à volta de Lisboa e Porto e quando muito umas praias no Algarve.Basta ver as vergonhosas promoções tu-rísticas que sobram de imagens destas duas cidades e como tudo nelas é belo e fantástico (as melhores do mundo nisto,

as melhores do mundo naquilo), tudo de-vidamente caucionado pelo turismo mas-sificado, mais ou menos acéfalo e que de um modo geral não é particularmente dado à clarividência nem à análise críti-ca do que vê e muito menos ao que lhe é escondido.Pura e simplesmente se ignora o resto do país, aquele que, em cinzas, emerge como pode perante este alheamento de passe-relle, perfume reles e batom oriental nas bocas beijoqueiras da moda assim tão posta sobre o tempo.O resto do país é como se não existisse e, em bom rigor, dá a ideia que enquanto a política não colocar 6 milhões de pessoas à volta de Lisboa e 4 à volta do Porto, aca-bando de vez e em definitivo com o resto do país, ninguém descansa nos gabinetes, seja por má e deliberada ação ou por ne-nhuma ação.Revela-nos como país.Pelo menos na cabeça de todos os que não se revêem neste mainstream existen-cial imposto e se permitem ver o que é sis-temática, geométrica e estrategicamente servido como realidade.

António Luís

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25 de Maio, 2018Gazeta das Caldas

PU

B.

Decorreu no passado fim-de-semana, dias 19 e 20 de Maio, o Campeonato Nacional de Trampolim Individual e Sincronizado, no pavilhão Municipal de Loulé, reunindo mais de 600 ginastas, de 45 clubes, distribuídos pelas diferentes categorias.O Acrotramp Clube de Caldas, esteve presente nesta prova com 12 ginastas: Teresa Pereira, Ariana Marques, Marta Pereira e Júlia Filipe, na categoria de Ini-ciados; Madalena Martins e Joana Rocha na categoria de Juvenis; Filipa Araújo, Sofia Vala, Margarida Romão e Marta Santos na categoria de Juniores; Mariana Romão e Andreia Berto, na categoria de Seniores.Outra “maratona” de ginástica, a começar no sábado às 8.30 horas e a terminar nesse dia, às 23 horas. Recomeçou no domingo às 8.30 horas, estendendo-se até às 17.30 horas. A Federação de Ginástica de Portugal, terá que rever esta nova fórmula de prova, uma vez que é exaustiva, tanto para os ginastas, como para treinadores, Juízes e assistentes.

As ginastas caldenses estiveram em muito bom plano, alcançando bons resultados, tendo em conta o elevado nível técnico da competição.As primeiras a entrar em competição fo-ram as ginastas da categoria de Juniores em trampolim Individual. A equipa do Acrotramp, sagrou-se campeã nacional.Filipa Araújo esteve ao seu melhor nível, realizando duas boas séries, atingindo a diferença de pontuação de 0,1 ponto da primeira classificada, sagrando-se vice- campeã nacional individual; Sofia Vala classificou-se em 4º lugar. Executou a primeira série com bom nível técnico, no entanto não esteve ao seu melhor nível, na segunda série, comprometendo assim uma subida ao pódio. Margarida Romão realizou o seu programa técnico com segurança e alcançou um bom lugar na tabela classifi-cativa, contribuindo decisivamente para a classificação coletiva. Marta Santos, esteve distante do seu valor, uma vez que cometeu algumas falhas técnicas, comprometendo

desta a forma a sua prestação.Outro momento de glória para o clube verificou-se ainda no Sábado da parte da manhã, com a ginasta sénior, Andreia Berto a sagrar-se campeã nacional individual. Realizou duas séries de excelente nível técnico. Esta ginasta que já representou o País no Campeonato do Mundo em In-glaterra, já foi campeã nacional em Duplo Mini-Trampolim e Trampolim Sincronizado. Mariana Romão esteve bem na 1ª série, com nota para disputar o título. Infelizmente a segunda série não foi finalizada com sucesso e viu-se afastada de lutar por um lugar no pódio, que estava perfeitamente ao seu alcance. Participaram ainda nesta prova individual com bons desempenhos as ginastas da categoria de iniciados, Teresa Pereira, Ariana Marques, Marta Pereira e Júlia Filipe. Esta equipa classificou-se em 5º lugar num total de 16 equipas. Outra representação do A.C.C., verificou-se com a ginasta, Joana Rocha, no escalão de Juvenis.

No período da noite realizou a prova de Trampolim Sincronizado para o escalão de Juniores, tendo os pares do clube caldense (Sofia Vala/Marta Santos e Filipa Araújo/Margarida Romão) conseguido o apuramento para as “Super Finais”, prova onde se irá apurar, o par campeão nacional. No domingo de manhã realizou-se nova-mente a prova de Trampolim Sincronizado nos escalões de Iniciados e Juvenis.O par juvenil (Joana Rocha/ Madalena Martins) e o par da categoria de iniciados (Marta Pereira/Júlia Filipe), não estiveram tão bem quanto o desejado. Estas ginastas acusaram algum nervosismo não pondo em prática o seu valor técnico. O par Ariana Marques/Teresa Pereira, estiveram muito seguras no seu desempenho e por esse motivo classificaram-se em 3º lugar num total de 36 pares, apurando-se desse modo para as Super Finais. Outro Ano de Ouro para o Clube caldense que conquistou títulos nacionais por equipas, nos 3 aparelhos dos Trampolins (Tumbling,

Duplo Mini-Trampolim e Trampolim), no ano de 2018. Na época competitiva, o clube participará ainda nas “Super Finais”, nos dias 9 e 10 de Junho em Guimarães, na Taça de Portugal, em Coimbra, nos dias 23 e 24 de Junho e na Scalabis Cup no princípio de Julho.Nos dias 15 e 16 de Junho, o clube irá realizar o XXVIII Festival Internacional de Ginástica das Caldas da Rainha.Continua a somar êxitos no plano competiti-vo, não descarta a valência da demonstração e foca-se no dia-a-dia no plano da iniciação e formação dos jovens ginastas.A direção do Acrotramp Clube das Caldas vem por este meio agradecer publicamente a preciosa ajuda prestada pela empresa, Transwhite, na cedência de uma viatura para a deslocação da comitiva caldense, a esta competição.Estão de parabéns as ginastas, a treinadora (Prof.ª Alexandra Lage) e os dirigentes deste clube, sempre a dignificar e prestigiar o nome da cidade de Caldas da Rainha.

GINÁSTICA

Andreia Berto é Campeã Nacional em Trampolim Individual

Rua da Estação 2A Caldas da Rainha

Concurso 20: 112. 211. X11. 2211

Concurso 41 (3ª feira)

1 - 11 - 37 - 41 - 48 + 8 - 12Concurso 40 (6ª feira)

5 - 8 - 10 - 13 - 31 + 3 - 6

Concurso 40 (sábado)

29 - 32 - 35 - 38 - 40 + 3Concurso 39 (4ª feira)

2 - 8 - 17 - 27 - 34 + 7

Filipa Araújo é Vice-campeã nacional em Trampolim Individual (Juniores)

Andreia Berto, Prof.ª Alexandra Lage (treinadora) e Filipa Araújo Margarida Romão, Marta Santos, Filipa Araújo e Sofia Vala, Equipa campeã nacional Juniores

Landal disputa apuramento campeão com os BarreirosD.R.

O Grupo Desportivo do Landal a co-memorar o 9º aniversário, garantiu o regresso à Divisão de Honra/ Lizsport, após vencer por 7-1 a AD Alvorninha, na ultima jornada do Campeonato Distrital da 1ª Divisão.No Sábado, dia 26 de Maio de 2018, pelas 21h30, no pavilhão Municipal a Nazaré, disputa-se a Final de Apuramento de campeão do Campeonato Distrital da 1ª Divisão seniores masculinos entre a ADR Barreiros e GD Landal.

Grupo Desportivo Landal festejou subida à Divisão de Honra

FUTSAL / SÁBADO, DIA 26 MAIO, 21H30 NA NAZARÉ

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25Desporto25 de Maio, 2018Gazeta das Caldas

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

DIVISÃO HONRA DISTRITAL JUNIORESJornada 25 Pts J V E D GM GSNAZARENOS 0 MARRAZES 6 1 MARINHENSE A 71 25 23 2 0 117 11PELARIGA 0 CALDAS 2 2 CALDAS 65 25 21 2 2 74 26POUSOS 4 ATOUGUIENSE 2 3 MARRAZES 57 25 18 3 4 68 23EAS M. GRANDE 2 BATALHA 0 4 EAS M. GRANDE 54 25 17 3 5 63 26MARINHENSE A 0 PENICHE 0 5 PELARIGA 30 25 9 3 13 42 57VIEIRENSE 1 GUIENSE 2 6 VIEIRENSE 30 25 9 3 13 31 56ARECO 6 SL MARINHA 0 7 POUSOS 29 25 8 5 12 50 64Jornada 26 26 Maio 15h30 8 PENICHE 28 25 8 4 13 41 54CALDAS NAZARENOS 9 BATALHA 26 25 8 2 15 39 67ATOUGUIENSE PELARIGA 10 ATOUGUIENSE 24 24 6 6 12 41 57BATALHA POUSOS 11 ARECO 23 25 6 5 14 31 44PENICHE EAS M. GRANDE 12 GUIENSE 22 25 6 4 15 35 58GUIENSE MARINHENSE A 13 SL MARINHA 22 24 6 4 14 16 53SL MARINHA VIEIRENSE 14 NAZARENOS 17 25 5 2 18 30 82MARRAZES ARECO

DIVISÃO HONRA DISTRITAL INICIADOSJornada 26 Pts J V E D GM GSCALDAS B U. LEIRIA B ADIADO 1 ALCOBAÇA A 67 29 21 4 4 83 28PORTOMOSENSE 0 SP. POMBAL A 8 2 PENICHE A 64 26 20 4 2 85 17POUSOS A 1 MARINHENSE B 1 3 VIEIRENSE A 61 26 19 4 3 68 15NAZARENOS 2 PENICHE A 8 4 SP. POMBAL A 56 26 17 5 4 70 28ARECO 1 EAS M. GRANDE B 5 5 POUSOS A 55 26 17 4 5 65 28BOAVISTA A 1 VIEIRENSE A 2 6 CALDAS B 41 25 12 5 8 43 30AVELARENSE 2 ALCOBAÇA A 3 7 MARINHENSE B 37 26 11 4 11 50 37Campeão Distrital 8 AVELARENSE 31 27 10 1 16 64 69ALCOBAÇA A 9 U. LEIRIA B 29 26 8 5 13 46 38Descem à I Divisão Distrital 10 BOAVISTA A 28 29 9 1 19 33 65PORTOMOSENSE E NAZARENOS 11 EAS M. GRANDE B 21 26 6 3 17 31 53

12 ARECO 18 26 4 6 16 23 6613 NAZARENOS 18 26 4 6 16 24 9114 PORTOMOSENSE 2 26 0 2 24 15 135

DIVISÃO HONRA DISTRITAL JUVENISJornada 25 26 Maio Pts J V E D GM GSMARRAZES NAZARENOS 1 EAS M. GRANDE 63 24 20 3 1 107 22SP. POMBAL B U. SERRA 2 MARRAZES 51 24 15 6 3 60 23GUIENSE U. LEIRIA B 3 U. LEIRIA B 50 24 15 5 4 68 35PENICHE MARINHENSE B 4 CALDAS B 45 24 13 6 5 58 28ALCOBAÇA A EAS M. GRANDE 5 ALCOBAÇA A 44 24 13 5 6 55 44ANSIÃO A POUSOS 6 PENICHE 38 24 12 2 10 54 40CALDAS B AE ÓBIDOS 7 MARINHENSE B 37 24 9 10 5 41 27Jornada 26 31 Maio 8 GUIENSE 33 24 10 3 11 53 53U. SERRA MARRAZES 9 U. SERRA 23 24 6 5 13 28 47U. LEIRIA B SP. POMBAL B 10 POUSOS 22 24 7 1 16 31 53MARINHENSE B GUIENSE 11 AE ÓBIDOS 20 24 6 2 16 29 65EAS M. GRANDE PENICHE 12 ANSIÃO A 19 24 4 7 13 41 78POUSOS ALCOBAÇA A 13 NAZARENOS 16 24 4 4 16 31 70AE ÓBIDOS ANSIÃO A 14 SP. POMBAL B 12 24 3 3 18 29 100NAZARENOS CALDAS B

LIGA FEMININA ALLIANZJornada 22 Pts J V E D GM GSVALADARES 2 BOAVISTA 2 1 SPORTING 62 22 20 2 0 92 5SPORTING 6 A-DOS-FRANCOS 0 2 BRAGA 59 22 19 2 1 126 10ALBERGARIA 3 FUT. BENFICA 2 3 ESTORIL 47 22 14 5 3 59 18VILAVERDENSE 0 ESTORIL 5 4 VILAVERDENSE 36 22 11 3 8 42 44BRAGA 7 CADIMA 0 5 VALADARES 32 22 10 2 10 37 41QUINTAJENSE 0 FERREIRENSE 2 6 ALBERGARIA 31 22 9 4 9 35 41CAMPEÃO NACIONAL 7 FUT. BENFICA 28 22 8 4 10 36 43SPORTING 8 FERREIRENSE 25 22 7 4 11 30 49DESCEM AO CAMPEONATO DE PROMOÇÃO 9 BOAVISTA 23 22 7 2 13 30 58CADIMA E QUINTAJALENSE 10 A-DOS-FRANCOS 15 22 4 3 15 28 74

11 CADIMA 15 22 4 3 15 25 7012 QUINTAJENSE 5 22 1 2 19 7 94

DIVISÃO DE HONRA DISTRITALJornada 29 Pts J V E D GM GSOS VIDREIROS 0 BENEDITENSE 2 1 PENICHE 72 29 23 3 3 72 22PENICHE 2 MARRAZES 0 2 POUSOS 71 29 22 5 2 70 15MOITA DO BOI 0 POUSOS 3 3 ALCOBAÇA 62 29 18 8 3 59 21MACEIRINHA 0 GUIENSE 0 4 MARRAZES 56 29 17 5 7 60 31FIGUEIRÓ VINHOS 3 PELARIGA 3 5 SP. POMBAL 49 29 14 7 8 41 41PORTOMOSENSE 1 VIEIRENSE 2 6 BENEDITENSE 43 29 14 1 14 50 43SP. POMBAL 2 ALCOBAÇA 4 7 VIEIRENSE 40 29 11 7 11 30 28ANSIÃO 3 ALVAIÁZERE 1 8 ANSIÃO 33 29 10 3 16 38 42Jornada 30 27 MAIO 17h00 9 PELARIGA 33 29 9 6 14 36 58ALCOBAÇA PORTOMOSENSE 10 PORTOMOSENSE 33 29 10 3 16 37 61ALVAIÁZERE MOITA DO BOI 11 GUIENSE 31 29 7 10 12 25 29BENEDITENSE ANSIÃO 12 MACEIRINHA 30 29 6 12 11 38 48POUSOS PENICHE 13 MOITA DO BOI 29 29 7 8 14 31 48MARRAZES MACEIRINHA 14 ALVAIÁZERE 26 29 7 5 17 29 52PELARIGA SP. POMBAL 15 FIGUEIRÓ VINHOS 23 29 6 5 18 32 70GUIENSE FIGUEIRÓ VINHOS 16 OS VIDREIROS 18 29 4 6 19 24 63VIEIRENSE OS VIDREIROS

I DIVISÃO DISTRITAL - GRUPO BJornada 14 27 Maio Pts J V E D GM GSU. SERRA ATOUGUIENSE 1 NAZARENOS 30 13 10 0 3 35 21MEIRINHAS BIDOEIRENSE 2 ATOUGUIENSE 25 13 8 1 4 31 12BOMBARRALENSE PESO/ CALDAS B 3 BOMBARRALENSE 23 13 7 2 4 24 23U. SERRA NAZARENOS 4 PESO/ CALDAS B 22 13 7 1 5 37 32

5 MEIRINHAS 21 13 7 0 6 30 296 U. SERRA 15 13 4 3 6 15 197 UNIDOS 11 13 3 2 8 14 258 BIDOEIRENSE 4 13 1 1 11 9 34

I DIVISÃO DISTRITAL DE JUVENIS – II FASE SULJornada 10 26 Maio Pts J V E D GM GSBOMBARRALENSE BENEDITENSE 1 BATALHA 22 9 7 1 1 28 12BIBLIOTECA BATALHA 2 BIBLIOTECA 20 9 6 2 1 16 7ARECO EAS M. GRANDE 3 EAS M. GRANDE 18 9 6 0 3 21 9

4 BENEDITENSE 12 9 3 3 3 21 135 BOMBARRALENSE 3 9 1 0 8 9 316 ARECO 3 9 1 0 8 7 30

I DIVISÃO DISTRITAL - 2ª FASEJornada 14 Pts J V E D GM GSPENICHE AC 2 PEDERNEIRENSE 6 1 LANDAL 28 14 9 1 4 54 36NADADOURO 2 CASAL VELHO B 4 2 PEDERNEIRENSE 27 14 9 0 5 53 39DOM FUAS 5 FERREL 3 3 DOM FUAS 25 14 8 1 5 48 39LANDAL 7 ALVORNINHA 1 4 NADADOURO 21 14 6 3 5 38 39VENCEDOR E SOBE DIVISÃO HONRA 5 PENICHE AC 18 14 5 3 6 39 46GD LANDAL 6 FERREL 16 14 5 1 8 51 55

7 CASAL VELHO B 13 14 3 4 7 40 548 ALVORNINHA 11 14 2 5 7 35 50

DISTRITAL DE INFANTIS – APURAMENTO DE CAMPEÃOJornada 13 Pts J V E D GM GSCB LEIRIA 1 TELHEIRO 4 1 RIBAFRIA 37 13 12 1 0 87 21QTA SOBRADO 2 RIBAFRIA 4 2 BOMBARRALENSE 33 13 11 0 2 77 38BOMBARRALENSE 4 MENDIGA 3 3 TELHEIRO 24 13 8 0 5 52 49CONDESTÁVEL 3 NS POMBAL 5 4 QTA SOBRADO 16 13 5 1 7 43 49Jornada 14 5 CONDESTÁVEL 14 13 4 2 7 37 50TELHEIRO CONDESTÁVEL 26 MAI 11H00 6 NS POMBAL 12 13 3 3 7 32 55RIBAFRIA CB LEIRIA 26 MAI 11H00 7 CB LEIRIA 11 13 3 2 8 39 60MENDIGA QTA SOBRADO 26 MAI 11H00 8 MENDIGA 4 13 1 1 11 31 76NS POMBAL BOMBARRALENSE 26 MAI 11H00

AGENDA DE JOGOS DO CALDAS SCSÁBADO - 26 MAIO

HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F

09H30 TRAQUINAS "B-1" PENICHE C11H00 TRAQUINAS "A-1" TURQUEL C11H00 INFANTIS "12-A" E. ACADÉMICA C11H00 INFANTIS "13-F7" BIBLIOTECA F11H00 INFANTIS "13-F9" U LEIRIA F15H30 JUNIORES NAZARENOS C18H00 JUVENIS "B" AE ÓBIDOS C

DOMINGO - 27 MAIO10H30 INICIADOS "C" ARCUDA F10H30 INICIADOS "B" U. LEIRIA "B" C17H00 SENIORES "B" BOMBARRALENSE F

PRÉMIO MELHOR MARCADORQuiosque Bernardino

Largo José Malhoa

Tlf: 262 842 810

JUNIORES JOGO TOTAL

1 MARK COITO - 192 DIOGO FIANDEIRO - 133 DIOGO NORTE - 96 MIGUEL CUNHA 1 77 PEDRO LUCAS 1 6

JUVENIS JOGO TOTAL

1 MARTIM MAGALHÃES - 162 DANIEL FRUNZE - 103 IVO PALHAVÃ - 9

INICIADOS JOGO TOTAL

1 LEONARDO CONSTANTINO - 162 JOSÉ NETO - 123 PEDRO OLIVEIRA - 12

29 RODRIGO SILVESTRE 1 2

DISTRITAL DE HONRA - FUTSALJORNADA 26 Pts J V E D GM GSJUNCALENSE 4 GAEIRENSE 4 1 NS POMBAL 64 26 21 1 4 117 63QTA SOBRADO 6 EXT. BENEDITA 6 2 VIDIGALENSE 62 26 20 2 4 104 47SÃO BENTO 6 MARTINGANÇA 1 3 ARNAL 54 26 17 3 6 103 75RIBAFRIA 6 POCARIÇA 5 4 POUSOS 49 26 15 4 7 104 64CARANGUEJEIRA 3 ARNAL 4 5 QTA SOBRADO 41 25 12 5 8 104 81NS POMBAL 8 CATARINENSE 2 6 MARTINGANÇA 40 25 12 4 9 92 84POUSOS 1 VIDIGALENSE 3 7 GAEIRENSE 39 26 11 6 9 99 86CAMPEÃO 8 JUNCALENSE 38 26 10 8 8 101 98NS POMBAL 9 CATARINENSE 33 26 9 6 11 92 94DESCEM À I DIVISÃO 10 SÃO BENTO 27 26 7 6 13 80 100RIBAFRIA E POCARIÇA 11 CARANGUEJEIRA 20 26 5 5 16 58 97

12 EXT. BENEDITA 16 26 4 4 18 91 13013 POCARIÇA 16 26 5 1 20 65 11414 RIBAFRIA 15 26 4 3 19 82 159

I DIVISÃO DISTRITAL DE INICIADOS – GRUPO B II FASEJornada 2 Pts J V E D GM GSCALDAS C 1 POUSOS B 2 1 POUSOS B 6 2 2 0 0 5 3ARCUDA 3 ATOUGUIENSE 4 2 ATOUGUIENSE 3 2 1 0 1 5 5Jornada 3 27 Maio 10H30 3 CALDAS C 3 2 1 0 1 3 3ARCUDA CALDAS C 4 ARCUDA 0 2 0 0 2 5 7POUSOS B ATOUGUIENSE

FUTEBOL I DIVISÃO DISTRITAL DE INICIADOS – GRUPO B II FASE

Título para decidir a três na última jornadaMUNICIPAL QTA DA BONECA, CALDAS DA RAINHAÁRBITRO: JOSÉ OLIVEIRA, AF LEIRIAASSISTENTES: RODRIGO REIS E PAULO FERRAZ

CALDAS C 1RAFAEL TAVARES; BERNARDO (JOÃO CORREIA 58’), JOSÉ MARIA, MIGUEL PRIMO E ARNEO SANTOS; LOURENÇO JARDIM, RODRIGO SILVESTRE E LEONARDO CONSTANTINO; PEDRO VAN ZELLER (FLORIANO BURJAN 44’), THIAGO ADÃO E JOSÉ NETO (RODRIGO ROQUE 58’)NÃO UTILIZADOS: HENRIQUE MATEUS, PEDRO MARTINS, ANDRÉ QUERIDO, RUI SANTOSTREINADOR: SÉRGIO CAMACHO

POUSOS B 2PEDRO PEREIRA (SAMUEL RODA 70’); TIAGO MAGRO, FRANCISCO RUIVO, TOMÁS SANTOS E ALEXANDRE COELHO; LUÍS LOURENÇO, TOMÁS LOPES (JOÃO REBELO 57’) E MIGUEL GONÇALVES; PEDRO FERNANDES (AFONSO FERREIRA 35’), TOMÁS PEREIRA E DIOGO FANDANGO (JOÃO RODRIGUES 70’)NÃO UTILIZADO: VICENTE MOTATREINADOR: LUÍS MARTINSAO INTERVALO: 0-0MARCADORES: FRANCISCO RUIVO (53’), AFONSO

FERREIRA (55’) E RODRIGO SILVESTRE (61’)

Os iniciados C do Caldas tinham hipótese de se sagrarem vencedores do Grupo B com uma vitória em casa sobre o Pousos B, mas os leirienses levaram a melhor e levam vantagem para a última jornada. No entanto, tudo está ainda em aberto, porque se o Pousos leva a vantagem de precisar de apenas um empate em casa com o Atouguiense, se a vitória sorrir à formação da Atouguia entra em acção a calculadora. E com

esse cenário até o Caldas reentra na luta se vencer no terreno do Arcuda. É que em caso de empate (e as três equipas podem ficar empatadas com seis pontos) serão os golos a decidir o vencedor do torneio.Todas as partidas desta fase final têm sido decididas por apenas um golo, o que é demonstrativo do equilíbrio entre as equipas, e foi o que se passou justamente no relvado sintético da Quinta da Boneca. Duas equipas com argumentos, mas com muito respeito pelo adversário.

O Caldas ainda conseguiu criar perigo na fase inicial, na sequência de um livre, Pedro van Zeller e Tiago Adão quase marcaram com desvios na pequena área. Depois o jogo repartiu-se, com as equipas a anularem o jogo uma da outra antes da bola chegar às imedia-ções das balizas.Na segunda parte o Caldas tentou pressionar mais, jogar mais dentro do meio campo adversário, mas as opor-tunidades continuavam a escassear. Já o Pousos começou a tirar partido do espaço livre para atacar. Ao minuto 49,

Rafael Tavares – guardião recrutado aos Sub13 devido a várias lesões entre os guarda-redes dos iniciados – travou a primeira grande oportunidade dos leirienses, com Afonso a surgir sozinho na área.Mas quatro minutos depois a bola chegou mesmo ao fundo das redes. Num livre de Miguel Gonçalves, Rafael defendeu para a barra, depois sofreu um toque de Afonso no chão na disputa de bola, em plena pequena área, mas o árbitro deixou seguir e Francisco empurrou para o fundo da malha. Golo com muitos protestos dos caldenses.Dois minutos depois, Afonso voltou a isolar-se e antecipou-se à saída de Rafael para fazer o segundo golo. O Caldas ainda reduziu por Rodrigo Silvestre, com 10 minutos para jogar, mas não conseguiu construir mais oportunidades para chegar ao empate.Os jovens do Caldas saíram do jogo cabisbaixos, mas já no balneário ga-nharam alento ao saber o resultado do outro jogo. E seja qual for o desfecho da última jornada esta equipa tem que ter orgulho no que alcançou durante esta temporada. Joel Ribeiro

Rodrigo Silvestre marcou para o Caldas

O 3º convívio anual de Benfiquistas em Alfeizerão realiza-se no dia 27 de Maio, no Campo 5 de Outubro, conta com Toni como padrinho, João Malheiro, António Simões e Carlos Manuel. São algumas das figuras que também vão marcar presença.Pelas 10h30 realiza-se um torneio de futebol. Às 11h00 che-gada dos convidados. O almoço convívio será pelas 12:30 horas. A ementa consta: sopa da pedra, porco no espeto, sardinhas, sobremesa e diversas be-bidas. Inscrições em Alfeizerão: Café Ferreira e pastelaria O Castelo e em São Martinho do Porto: Praia Mar. Preço: 10 campeões. Telem. 916.902.115.

O Alfeizerense vai promover o seu torneio de futebol juvenil dias 31 de Maio e dia 9 de Junho. No dia 31 de Maio o torneio irá decorrer de manhã nos escalões de Traquinas A e B atletas nascidos em 2009 e 2010 e da parte da tarde no mesmo dia no escalão de Petizes nascidos em 2011 e 2012 e escalão de A B C nascidos em 2013 /2014. De referir que neste dia todos os atletas terão direito a lanche, medalhas e uma taça para cada equipa participante. No dia 9 de Junho o torneio irá de-correr na parte de manhã no escalão de Benjamins B nascidos em 2008 e Sub 12 nascidos em 2006 neste dia as equipas irão ter direito a lan-che, medalhas e uma taça para cada equipa  neste dia haverá ainda almo-ço oferecido pelo clube para todos os atletas do SUA sócios com quotas em dia e patrocinadores e para quem mais quiser participar no que se es-pera de uma belíssima tarde de con-vívio de referir que a actual época só terá o seu fim em termos desportivo no dia 30 de Junho e que até lá es-tamos abertos a receber novos atle-tas que queiram treinar connosco já para começar-mos a preparar a época 2018/2019.

Convívio de Benfiquistas em Alfeizerão

Torneio juvenil

do Alfeizerense

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26 Desporto25 de Maio, 2018

Gazeta das Caldas

ARTES MARCIAIS / ACADEMIA DE KARATE-DO SHOTOCAN

O Pavilhão Municipal do Bombarral aco-lheu, no dia 5 de Maio de 2018, mais um Torneio de Karate da Academia de Karate-Do Shotocan, que contou com a participa-ção de cerca de 170 praticantes.Além dos vários centros que integram a referida Academia, entre os quais o Sport Clube Escolar Bombarralense, o even-to contou ainda com a participação de duas associações convidadas, oriundas de Alpiarça e de Santarém. Para além do clube verde e amarelo, a Academia de Karate-Do Shotocan conta com mais 10 centros espalhados pela re-gião Oeste, nomeadamente na Lourinhã, Moita dos Ferreiros, Amoreira, Peniche, Campelos, Fernandinho, Penafirme, Boavista, Merceana e Vilar.Com uma periodicidade anual, o torneio regressou este ao Pavilhão Municipal do Bombarral, “uma casa que nos tem aco-lhido muito bem e por isso procuramos

sempre este recinto para fazer alguma das nossas atividades, seja um torneio ou um estágio”, explicou Sérgio Gonçalves, presidente da Academia de Karate-Do Shotocan.Embora a componente competitiva tenha a sua importância, o torneio tem como principal finalidade promover o convívio entre os atletas dos vários centros, assim como a partilha de conhecimentos.A vertente de competição propriamente dita está guardada para a equipa de alto rendimento da Academia, que reúne os melhores atletas de cada centro, sendo esta a formação, composta por seis ele-mentos, que participa nos vários torneios federativos.Sobre o centro que se encontra a funcionar no Sport Clube Escolar Bombarralense, Sérgio Gonçalves destacou que o mesmo “tem vindo a crescer, fruto do trabalho do instrutor João Neves”.

Bombarral acolheu torneio de Karate

BADMINTON

Realizou-se no passado fim-de-sema-na, 12 e 13 de Maio, no Pavilhão Dr. Mário Mexia de Coimbra, o X Open Queima das Fitas em Seniores, organizado pela AAC. O MVD-Movimento Desportivo participou com treze atletas: Rafael Miguel e Guilherme Ferreira na Categoria Absolutos; Rogério Santos, Maria Ferreira e Ricardo Nobre na Categoria C; Luís Ferreira, Afonso C. Costa, Sérgio Pereira, Diogo Francisco, Afonso F. Costa, James Collis, Tina Cussen e Shirley-Ann Howie na Categoria D.Na Categoria Absolutos na Prova de Singulares Homens, Guilherme Ferreira e Rafael Miguel foram eliminados nos 1/16 de final. Em Pares Homens Guilherme Ferreira/Rafael Miguel atingiram os 1/8 de final. Na Categoria C em Singulares Homens Rogério Santos ficou-se pelos 1/16 de fi-nal e Ricardo Nobre perdeu nos 1/8 de fi-nal. Na prova de Pares Homens as duas

duplas Rogério Santos/António Mendes (AAC) e Ricardo Nobre/Jesuíno Spínola (NGD) atingiram os 1/4 de final. Em Pares Mistos, Rogério Santos/Maria Ferreira perderam nos 1/8 de final e Ricardo Nobre/Cátia Santos (ARECO) foram os vencedores da prova.Na Categoria D, Diogo Francisco, Afonso F. Costa e Sérgio Pereira ficaram na 1ª Ronda, Luís Ferreira, James Collis perde-ram na 2ª ronda e Afonso C. Costa atingiu os 1/8 de final. Em Pares Homens, Afonso F. Costa/Diogo Francisco, Luís Ferreira/James Collis perderam nos 1/8 de final e Afonso Costa/Sérgio Pereira atingiram as ½ finais da prova. Tina Cussen/Shirley-Ann Howie foram as 2ª classificadas em Pares Senhoras e finalmente na prova de Pares Mistos, James Collis/Shirley-Ann Howie perderam nos 1/8 de final e Afonso C. Costa / Tina Cussen atingiram as ½ finais da prova.

MVD no Open Queima das Fitas Seniores

ATLETISMO

Carina Silva bate recorde

no Olímpico Jovem DistritalD.R.

Nos dias 12 e 13 de Maio, disputou-se a fase Distrital do Olímpico Jovem, no Estádio da Marinha Grande. A Associação Cultu-ral Desportiva e Recreativa Arneirense, compareceu nos dois dias com 7 atletas, prova direccionada para escalões de iniciados e juvenis. Principais destaques nas 5 de 6 provas de velocidade plana ganhas pelo clube das Caldas da Rainha, em grande ascenção a nível local, até ao momento, com 27 atletas federados. A primeira jornada muito prejudicada com marcas oficiais devido ao vento forte que se sentiu, quase sempre acima dos 2.0 metros por segundo.Na primeira jornada, David Martinho, escalão juvenil, pulveriza o seu recorde pessoal com a marca de 11.01 segundos na eliminatória dos 100 metros planos, tendo vencido a final com a marca de 10.88 segundos, marca não validade devido ao vento soprar a 4,1 metros por segundo. Wagner Andrade, outro promissor ao pódio, lesionou-se na eliminatória. Na prova feminina, Carina Silva vence os 100 metros planos com a marca de 12.34

segundos (12.31 segundos na eliminató-ria). Esta prova contou também com a participação de Francisca Bento, finalista com a marca de 14.05 segundos (igual na eliminatória) obtendo o 8ºlugar.No escalão de iniciados, grande destaque para o jovem Diogo Nunes, o grande vencedor da prova de 80 metros planos com a marca de 9.55 segundos (9.68 segundos na eliminatória) e também para Carlos Paiva, segundo classificado com a marca de 9.75 segundos (9.63 segundos na eliminatória).Na mesma prova, mas no género feminino, Catarina Silva obteve um oficioso 7º lugar na final com um tempo de 11.58 segundos (11.19 segundos na eliminatória). A mesma atleta acabaria também por se classificar em 8º lugar na prova de Salto em Com-primento com a marca de 3,89 metros.Na segunda jornada, o grande destaque da competição vai para a já referida an-teriormente, Carina Silva, que obteve o 1º lugar na prova de 300 metros planos, com uma marca sensacional de 40.69 segundos, novo Recorde Distrital, que pertencia a Carla Santos (Juventude Vidigalense),

com 41.12 segundos feitos a 19 de Abril de 2008. Uma grande jovem promissora para o atletismo distrital e nacional. Francisca Bento obteve um honroso 8º lugar na geral com a marca de 46.79 segundos nesta prova.Mais um destaque na segunda jornada, para um atleta já mencionado anteriormente, David Martinho, também ele, vencedor dos 300 metros planos com uma marca oficiosa de 36.80 segundos.

ARNEIRENSE SEXTO

NO CONVÍVIO DO VIDIGALENSE

No passado dia 5 de Maio, realizou--se o Convívio de Benjamins do clu-be da capital do distrito, a Juventude Vidigalense, onde estiveram envol-vidas 15 equipas mistas, cerca de 150 “mini-atletas”. A Associação Cultural Desportiva Recreativa Arneirense levou uma equipa de 5 atletas, Afonso Felício, Mika Pranger, Rodrigo Martins, Goa van Elswijk e Guilherme António, onde se juntaram mais atletas do clube da casa, constituindo assim, uma equipa que ob-teve a 6ª posição na classificação geral.

A equipa de escolas no convívio da Juventude Vidigalense

Os pódios da nova recordista distrital dos 300 metros planos, Carina Silva, de David Martinho vencedor dos 100 e 300 metros planos e de Diogo Nunes 1º lugar e Carlos Paiva 2º lugar nos 80 metros planos

PATINAGEM ARTISTICA

Arcacen no Torneio From Beginners to WinnersNo fim-de-semana de 4 a 6 de Maio realizou-se na Ribafria (Benedita) a 5ª edição do torneio “From Beginners to Winners”, um torneio particular organi-zado pelo CRP Ribafria, no qual a equi-pa de Patinagem Artística da ARCACEN-Associação Recreativa Cultural Amigos da Capeleira e Navalha foi convidada a participar.O período de provas teve início no dia 4 à noite, com o escalão máximo da competi-ção, visto que este torneio não está dividi-do por escalões etários, mas antes por ní-veis técnicos obtidos oficialmente.A equipa da ARCACEN iniciou a sua parti-cipação no sábado de manhã no escalão de pré-competição, escalão onde atletas já experientes apresentaram exercícios muito interessantes, próximos da com-petição, participando com três atletas: João Ferreira que conquistou o 17º lugar e Mariana Silva e Carolina Simão que obti-veram respectivamente o 28º e 29º luga-res, entre 56 atletas. Na parte da tarde prestaram provas os atletas de Iniciação A, provas que se destacam pelo domínio das técnicas de base da Patinagem Artística, onde Eva Bernardo conquistou o 35º lugar, Esther Silva e Diana Caetano, estreantes em tor-neios, obtiveram respetivamente o 40º e

44º lugares. Já Beatriz Garcia alcançou o 45º posto e, finalmente Pedro Silva ficou na 58ª posição, entre 67 participantes.No domingo a manhã iniciou com o es-calão de iniciação B, onde mais três atle-tas obidenses puseram à prova os seus conhecimentos, tendo Filipa Rodrigues conquistado o 15º posto, enquanto Miguel Sedas e José Ferreira obtiveram o 40º e 41º lugares entre 42 atletas.De tarde foi o momento dos atletas mais jovens apresentarem as suas provas em Formação B, onde Artur Sedas alcançou a 9ª posição, Victória Félix ficou no 11º lugar, Ana Félix conseguiu o 15º posto, a Beatriz Bernardo coube o 19º lugar, seguida por Laura Romão no 20º posto e Sofia Sousa

foi classificada na 22ª posição.Foram no total 17 atletas obidenses, que conseguiram superar os resultados do ano anterior em todos os aspectos, equi-pa esta que é treinada por Sofia Santos, apoiada pelo director Sérgio Silva e pelos delegados Madalena Félix, Teresa Reis e Sérgio Maria. Informa-se que ainda se encontram abertas as inscrições para todos os que queiram experimentar ou evoluir na Patinagem Artística, meninos e meninas, desde que tenham mais de 3 anos de ida-de, relembrando que o clube tem patins para emprestar. Mais informações pelo 916283900 ou em facebook.com/patina-gemarcacen.

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27Desporto25 de Maio, 2018Gazeta das Caldas

CICLISMO

Bombarralense nas contas finais do pódio de

juniores

EcoSprint participou em várias provas

D.R.

No 1º de Maio, o Sport Clube Escolar Bombarralense, com a sua equi-pa júnior, a Sicasal/Liberty-Seguros/Bombarralense, marcou presença no 32º Circuito Vila Chã de Ourique. Com o intui-to de preparar os últimos detalhes para o final da Taça de Portugal no fim-de-se-mana, a equipa apresentou-se a meio--gás, não obstante de ficar às portas do top-10 com Rafael Costa. João Macedo liderou as tropas para os dois últimos combates na Taça de Portugal. Auxiliado por Francisco Guerreiro, Guilherme Simão, Bruno Valentim, Ricardo Sousa, Rafael Costa e João Martins, o atleta foi em busca de somar pontos na 4ª e 5ª provas da Taça de Portugal, de modo a terminar entre os melhores. A 4ª prova foi marcada por 115 quilóme-tros em terreno maioritariamente pla-no, embora tivesse algumas oscilações.

Pedro Pinto (Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel) venceu. A 5a e última prova foi uma oportuni-dade para os ciclistas fora da disputa da Taça. Diogo Barbosa (Vito/Feirense/

BlackJack) venceu e o campeão nacio-nal de fundo, Guilherme Mota (Alcobaça CC/Crédito Agrícola), venceu a Taça de Portugal.

Nas últimas semanas a EcoSprint parti-cipou nas várias provas que decorreram, quer da zona da Associação de Ciclismo de Santarém quer da A.C. Lisboa. O atle-ta juvenil (2º ano), António Morgado, da EcoSprint/NUTEA, que tem vindo a so-mar vitórias esta época, lesionou-se na 1ª prova de BTT deste ano, que teve lu-gar a 22 de Abril, em Marinhais. Está a re-cuperar bem, esperamos vê-lo em breve de volta às padaladas, e desejamos-lhes a continuação de uma boa recuperação. Nesta primeira prova de BTT, estive-rem em prova pela primeira vez a ben-jamim Érica Martins e o iniciado Afonso Martins, que estão de parabéns pelo seu empenho.

Os feriados do 25 de abril e do 1º de maio foram dias de prova. No primeiro, fo-mos até Alpiarça para as comemorações deste dia, onde se realizaram provas em pista. Já a 1 de Maio, foi em Vila Chã de Ourique que estivemos para participar no 32º Circuito de Vila Chã de Ourique. Neste Circuito também decorreram pro-vas para os escalões de competição no período da tarde, onde participaram o Elite Alexandre Carmo e o Master José Pedro Fernandes. A 13 de Maio participámos no Encontro Inter-regional de Escolas BTT-Zona B, onde estiveram em prova apenas 4 atle-tas. Por lesão, motivos pessoais e es-colares alguns não conseguiram estar

presentes. Os iniciados Dinis Martins e Guilherme Ribeiro não terminaram a pro-va devido a avarias mecânicas, apenas terminando a corrida o Carlos Martim. Já o iniciado Afonso Martins terminou num excelente 9º lugar, entre 42 participantes na sua categoria. No domingo, 20 de Maio, em São Domingos de Rana a equipa conquis-tou mais um 4º lugar na classificação por equipas, no 35º Encontro de Escolas de Ciclimo Mato- Cheirinhos (ESTRADA); Nes prova o Infantil Dinis Martins conqui-tou o 3º lugar, depois de ter terminado a prova em linha em 3º lugar e conseguido o 7º lugar na prova de destreza.

GINÁSTICA / DIAS 15 E 16 DE JUNHO

Luís Alves participou no circuito de ÉvoraD.R.

O atleta Luís Alves/Trindade Seguros par-ticipou no 2º prémio de ciclismo de Évora, corrida com cerca de 100 ciclistas a parti-da e percorrido em circuito de 3,6 km por volta e com 15 voltas, perfazendo um to-tal de 54 km, circuito esse corrido sempre em grande velocidade e que acabou com mais de 40 km/hora. O prémio foi   gan-ho pelo atleta elite  João Letras, tendo o atleta Luís Alves/Trindade Seguros  feito 35º da geral e 10º no escalão master B. 

A AECO-Associação Escola de Ciclismo do Oeste-Ecosprint/Rações Avenal, a Associação de Ciclismo de Santarém e a Federação Portuguesa de Ciclismo vão or-ganizar, dia 27 de Maio, no parque D. Carlos I e Mata Rainha D. Leonor uma prova de BTT/XCO.Pelas 09h30 irá decorrer um Encontro de Escolas BTT Regional de Santarém – Inscrições de filiados e não filiados gra-

tuitas. Seguidamente, realizar-se-á prova aberta de XCO/BTT, inscrições para filiados 5 pedais, não filiados 8 pedais. Pelas 12h00 realiza-se o campeonato regional de XCO, inscrições para os filiados são 5 pedais.Os atletas não federados devem inscrever--se através do site da Ecosprint (www.ecos-print.net) ou na loja Bike zone, Caldas da Rainha ou no próprio dia ou pelos contatos: 919.163.265 ou 913.179.984.

Os treinos de captação para a época 2018-2019 da equipa Junior feminina do NDA Vidais Futsal, irão decorrer até 11 de Junho, às terças e quintas-feiras, das 20 às 21 horas, no Pavilhão Rainha D. Leonor.

Se tens mais de 10 anos e gostas de fut-sal aparece. Mais informações nos dias e horários dos treinos ou pelos telemóveis 918.294.814 ou 912.932.458.

No sábado, dia 9 de Junho de 2018, as águas e as ruas de Peniche voltam a agi-tar-se: é o dia do XXXV TRIATLO CIDADE DE PENICHE!Pela 35ª vez a cidade berço do triatlo, em Portugal, acolhe os melhores especialis-tas desta tão exigente, quanto apaixo-nante modalidade, onde se procura con-ciliar a resistência física e mental, com a velocidade.“DO PIONEIRISMO À AFIRMAÇÃO”:  Peniche assume o papel de destaque no lançamento do Triatlo no nosso País e re-cebe os atletas, famílias, acompanhantes e espetadores com a simpatia e entusias-mo que lhe são reconhecidos, fazendo deste dia de prova, uma festa do Triatlo!Serão disputadas duas competições, com partida e chegada no extraordiná-rio palco que tem como cenário a Ribeira Velha, paredes meias com a Fortaleza de Peniche: pelas  15 horas,  a  Prova Super Sprint e pelas 16 horas, a Prova Sprint da Taça de Portugal. As inscrições devem ser efetuadas atra-

vés do site da Federação de Triatlo de Portugal,  até às 23h59 do dia 4 de Junho (segunda-feira).A organização é um trabalho conjunto da Câmara Municipal de Peniche /CMP e do Peniche Amigos Clube/PAC e conta com o apoio técnico da Federação de Triatlo de Portugal.

Parque e Mata recebem encontro de escolas

e prova do Regional de Santarém este domingo

Captação para os juniores femininos

do Vidais Futsal

Triatlo Cidade de Peniche realiza-se a 9 de Junho

BTT

FUTSAL

TRIATLO

ATLETAS Marinhais 25 de Abril Vila Chã de Ourique Rio de Mouro S. Domingos de Rana BENJ ÉRICA MARTINS 5º LUGAR (F) 6º LUGAR (F) EM FORMAÇÃO --- 8º LUGAR INI AFONSO MARTINS 4º LUGAR 9º LUGAR 9º LUGAR 9º LUGAR 6º LUGARINF BERNARDO HENRIQUES 12º LUGAR ---- 7º LUGAR ---- ---- INF CARLOS MARTIM 15º LUGAR ---- 15º LUGAR 21º LUGAR ---- INF DINIZ MARTINS 9º LUGAR 6º LUGAR 7º LUGAR DNF 3º LUGAR INF GUILHERME RIBEIRO ---- 14º LUGAR ---- DNF 14º LUGAR JUV ANTÓNIO MORGADO DNS (LESÃO) ---- ---- ---- ---- JUV FILIPE MIGUEL 24º LUGAR DNS (LESÃO) DNF ---- ---- JUV GONÇALO MATEUS 10º LUGAR 6º LUGAR 14º LUGAR ---- 23º LUGARJUV TOMÁS HENRIQUES 22º LUGAR DNS (AVARIA) DNF ---- DNS EQUIPAS (ESCOLAS) 3º LUGAR 2º LUGAR 5º LUGAR 17º 4º LUGAR ELITE ALEXANDRE CARMO DNF MASTER 40 JOSÉ FERNANDES 14º LUGAR

Festival Internacional de Ginástica das Caldas da RainhaO Acrotramp Clube das Caldas vai or-ganizar o  28º Festival Internacional de Ginástica, nos próximos dias 15 e 16 de Junho do corrente ano, no pavilhão Rainha D. Leonor.No dia 15 de Junho (sexta-feira), será o  Sarau anual do Clube, onde participa-rão todas as classes do Clube e ginastas estrangeiros convidados.No dia 16 de Junho (Sábado), vamos or-ganizar um Sarau de Gala, com a partici-pação da Classe de Competição do Clube, as melhores classes de Ginástica do País e os ginastas estrangeiros convidados.Há confirmação da presença de finalistas do último Campeonato da Europa e cam-peões do Mundo de Ginástica Acrobática.Será com toda a certeza, um evento gím-nico de grande qualidade técnica.

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28 Necrologia 25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

IN MEMORIAM

Pub.

CALDAS DA RAINHA

Manuel Joaquim Bento Gaspar

N. 15-04-1955 F. 24-05-2015

3 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Irmãos e restante família recordam-no nesse dia com saudade.Descansa em Paz

CAMPELOS - TORRES VEDRAS PINHAL - ÓBIDOS

António José Veloso N: 11-01-1935 F: 21-05- 2016

2 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Há 2 anos que partiste. A tua lembrança não se apagará nas nossas vidas, fi cará para sempre no nosso coração. Que Deus te guarde no céu, como nós te guardamos no nosso coração.

Sua esposa, fi lhos, fi lhas, noras, genros, netos e netas.

ABIÚL – POMBALVILA VERDE DE MATOS

Aida Maria Simões GonçalvesN. 30-09-1966 F. 22-05-2017

1º ANIVERSÁRIO

Nos teus braços conheci um amor sem igual e na tua ausência fi cou uma saudade sem fi mAmo-te Mãe.Como queria poder abraçar-te mais uma vez, dizer que te amo e ver um sorriso iluminar o teu rosto, tanta saudade Mãe.Que Deus te guarde no Céu como nós te guardamos nos nossos corações.

Eterna saudade fi lho, marido e amigos.

(652)

(633)

(153

0)

João Nazaré SantosFaleceu: 26-05-1994

24 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Sua esposa, fi lhos, nora, genro, netos e bisneta recordam-no com muita saudade nesta data.

(0394)

TORNADA

Paulo José da Piedade Canas

N: 06-12-1973 F: 27-05-2007

11 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Paulo meu querido fi lho faz 11 anos que partiste, mas a tua memória continua bem viva no meu coração.As vezes pensamos que a saudade foi feita só para nos magoar, mas os dias passam e percebemos que ela é a maneira mais certa e clara de sabermos o quanto gostamos de alguém. Todos sabemos que a morte faz parte da vida, mas ela consegue sempre nos surpreender. Ela consegue-nos roubar a presença dos que mais amamos, mas das lembranças que fi cam nem ela nos pode separar.Fica uma dor que ninguém pode curar, mas o amor deixa marcas e memórias que ninguém pode apagar.Tua mãe informa que dia 27 de Maio vai haver missa às 12 horas na Igreja de Tornada.Tua mãe que te adora do fundo do coração.

(675)

Manuel de Oliveira SilvestreFaleceu 29-05-2012

6 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Manuel meu querido já faz 6 anos que partiste a saudade é tanta e continua.Trespassa-nos com dor a todos nós quando falamos todos de ti, há sempre uma lágrima

ao canto do olho que aparece. De mim, dos nossos fi lhinhos, netos e noras, recebe um grande beijinho de saudade e pedimos a Deus que te guarde em Paz.

Será rezada missa pelo seu eterno descanso no dia 29 de Maio às 19 horas na Igreja de N. Senhora da Conceição em Caldas da Rainha.Bem haja a todos que assistirem e obrigado. (0686)

SALIR DE MATOS - TRABALHIAS

José Eugénio Gracinda Maria Lopes Eugénio

Faleceram: 31-05-2014

“ Toda a despedida é triste,Mas nenhuma dói tantoComo aquela que sabemosQue não tem retorno”

A familia participa que será celebrada missa pelo eterno descanso de suas almas no dia 31 - 05 - 2018às 11.30h na Igreja de Salir de Matos.

(0552)

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29Necrologia25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

IN MEMORIAM FALECIMENTOS

BAIRRO SRA DA LUZ / ÓBIDOS

Henrique Manuel Ferreira Cláudio

N. 1964 / 07 / 23 F. 2018 / 05 /20

AGRADECIMENTO

Sua mãe, esposa, filha, irmãos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos um muito obrigado

AMOREIRA/ ÓBIDOS

Maria Lucília Marques Ramalhão

N. 1947 / 02 / 25 F. 2018 / 05 / 18

AGRADECIMENTO

Seus filhos, nora, genro e netas na impossibilidade de o fazer pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos um muito obrigado

BAIRRO SRA DA LUZ / ÓBIDOS

Henrique Manuel Ferreira Cláudio

N. 1964 / 07 / 23 F. 2018 / 05 /20

AGRADECIMENTO / RECONHECIMENTO

Sua esposa e fi lha servem-se deste meio para agradecer reconhecidamente ao Dr. Barros, Dra. Ana Margarida a toda a equipa de enfermagem, e ao pessoal auxiliar do Centro Hospitalar de Caldas da Rainha, pelo seu profissionalismo, dedicação e carinho com o nosso ente querido.

A todos muito obrigado

SALGUEIRINHA / CARVALHAL

Guilherme Camilo

N. 1929 / 02 / 27 F. 2018 / 05 / 15

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos e netos na impossibilidade de o fazer pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos um muito obrigado

Avelino Milhanas Vicente

N. 16 -10- 1939 F. 16-05-2018

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como seria sua vontade, servem-se deste meio para agradecer muito sensibilizados a

todos quantos se dignaram acompanhar o querido e saudoso extinto à sua última morada, bem como aos que de qualquer outro modo lhes manifestaram a sua amizade e o seu pesar. Em sua memória a família agradece.

A TODOS O MUITO OBRIGADO

CASAL DA AREIA – SALIR DE MATOSCALDAS DA RAINHA

Zulmira Rita da Silva

N. 06-06-1927 F. 20-05-2018

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida da ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

COTOCALDAS DA RAINHA

Hortense Filipe de Jesus

N. 25-03-1927 F. 16-05-2018

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e carinho recebidas pelo falecimento e funeral desta nossa querida e saudosa extinta.

CALDAS DA RAINHA / CAMPO MAIOR

José Garcia Lavadinho

N. 20-03-1944 F. 17-05-2018

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

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Agência Funerária Rodrigues & FreireAgência NevesAgência Neves

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USSEIRA / ÓBIDOS

João Francisco Minez

N. 13-04-1949 F. 23 -05- 2011

(ETERNA SAUDADE

PARTISTE HÁ SETE ANOS)

Deus levou o nosso guia, agora sei que estás junto da virgem Maria. Foi dolorosa a partida dentro do nosso coração. Recordamos-te com paixão. Foi-se em nós a alegria.

Eterna saudade de sua esposa, filhos, netas e netos. (646)

Page 30: facebook.com/gazetacaldas …...Isaque Vicente Filomena Dias, enfermeira (Caldas da Rainha) É sempre benéfico. Monte Real já tem tudo adiantado por causa dos F16. Acho que era

Pub.

30

PSICÓLOGA CLÍNICASARA MALHOAImplicação da violência

no desporto no

desenvolvimento infantil

(045

5)

Cuidadores de pessoas com deficiência: estar à espera ou procurar?

No passado mês de Abril, assinalou-se a prevenção dos maus tratos na infância.Neste âmbito, Patricia Oliveira, Assistente Social

membro da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, do Cadaval, esteve nas Escolas Básicas deste municí-pio a implementar o jogo: “As aventuras do búzio e da coral”. Desenvolvido pela reputada Psicóloga forense Rute Agulhas e a sua equipa, e cedido às CPCJ do país. Este Jogo de Prevenção Primária do Abuso Sexual para Crianças entre os 6 e os 10 anos.Enquanto crime, o abuso sexual é punido pela Lei Portuguesa, enquadrando-se nos crimes contra a liberdade sexual e a au-todeterminação sexual, estipulando que as crianças menores de 14 anos ainda não atingiram o nível de desenvolvimento necessário, nem têm maturidade suficiente para poder pres-tar qualquer tipo de consentimento (Código Penal, 2007).Relativamente ao impacto causado nas vítimas, sabe-se que é uma experiência de vida muito complexa (Putnam, 2003) sendo, provavelmente, o problema mais relevante e com consequências mais sérias que as crianças enfrentam (Townsend, 2013). De uma forma geral, a literatura destaca as perturbações psicológicas, como a depressão, a pertur-bação borderline da personalidade, o abuso de substân-cias, a perturbação pós stress traumático, a perturbação

dissociativa da identidade (Putnam, 2003), perturbações alimentares, perturbações de ansiedade, fobias (Hall & Hall, 2012), défice de atenção e hiperactividades (Amazarray & Koler, 1998) e os comportamentos inadequa-dos, como os comportamentos sexualizados (Putnam, 2003), problemas sexuais e rela-cionais (Hall & Hall, 2012) e comportamentos auto destrutivos (Amazarray & Koler, 1998).O abuso sexual de crianças e adolescentes é uma problemática complexa com uma pre-valência elevada a nível nacional e internacional, podendo ter consequências graves para a vítima ao nível do seu desen-volvimento global, a curto, médio e longo prazos. Uma das formas mais eficazes de diminuir a sua incidência é através da prevenção primária. Face à escassez de programas de prevenção primária em Portugal, o presente trabalho tem como objetivo apresentar os materiais desenvolvidos para um jogo de tabuleiro, destinado a crianças entre os 6 e os 10 anos, que visa trabalhar esta problemática e pode ser jo-gado por crianças com os seus cuidadores ou com técnicos.Na generalidade, os participantes expressaram uma atitude positiva em relação ao “Jogo”, ao “Manual do Jogo” e às

“Atividades”, sendo considerados relevantes e de interesse face à problemática que aborda. A aplicação do jogo foi fácil e muito interessante, uma vez que o jogo é bastante dinâmico e interativo. Adequado à faixa etária e apelativo, é facilitador para o diálogo entre adulto e criança sobre a temática.

Patricia Oliveira

Assistente Social: Programa Contrato Local de Desenvolvimento Social

Mestre em Serviço Social com es-pecialização em Bullying

Especializada em Aconselhamento Parental e Intervenção com crianças e jovens em risco

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Em Portugal, quando se fala de desporto, fala-

-se de futebol, a modalidade com maior quan-

tidade de adeptos fervorosos e maior número

de praticantes, desde tenra idade.

O sonho de ser um milionário-jogador-de-su-

cesso é incutido nas crianças desde o berço,

sendo inscritas nesta prática desportiva logo

de pequeninos.

Se é sonho que lhes transmitimos, que seja

sonho sempre!

E quando não é?

Qual a implicação da violência no desporto no

desenvolvimento das crianças que vibram com

a vivência desportiva?

Consideram-se atos violentos todas as ima-

gens/comentários referentes a agressão físi-

ca, verbal ou psicológica por parte de alguém

(o agressor) contra outrém (o agredido, pes-

soa ou instituição).

Depois de assistir a uma série de comportamen-

tos/acontecimentos/comentários agressivos, a

passar repetidamente em todos os meios de

comunicação social a toda a hora, estes são

tomados como normais/comuns e justificação

para o seu próprio comportamento. As crianças

podem desenvolver comportamentos agressi-

vos semelhantes aos que viram na televisão a

ser desempenhados por adultos, os que devem

dar o exemplo.

Está confirmado em numerosos estudos que

a violência nos meios de comunicação social

conduz ao aumento de atitudes, valores e com-

portamentos agressivos – agressão verbal, rela-

cional, física e psicológica. Tudo o que começa

a ser comum é considerado normal, logo… não

vamos permitir que as nossas crianças consi-

derem que violência em ambiente desporti-

vo é normal.

Se é sonho que lhes transmitimos, que seja

sempre sonho, fair-play, jogo limpo, inclusão,

espírito de equipa… se é sonho, não temos o di-

reito de o conspurcar com meandros obscuros.

Que seja sempre sonho a prática desportiva

de excelência!

(0036)

Cerca de um bilião de pessoas em todo o mundo tem uma deficiência auditiva, visual, física ou intelectual.Na deficiência auditiva podemos estar a falar de uma sur-dez leve, média, severa ou profunda.Na deficiência visual podemos estar perante uma cegueira congénita ou adquirida.Na deficiência física podemos estar a falar de uma pa-ralisia cerebral, de uma lesão medular, de um AVC, de um traumatismo cranioencefálico, de uma amputação, de uma distrofia muscular, de uma mielomeningocele, de deformações ósseas ou malformações congénitas ou adquiridas.Na deficiência intelectual ou cognitiva podemos estar pe-rante dificuldades na comunicação, no cuidado pessoal, nas competência sociais, entre outras.Contudo, em todas elas estamos perante um processo de luto.O processo de luto acontece quando há uma perda signifi-cativa na vida de uma pessoa, uma perda que pode ser vi-vida em diferentes situações e que não se prende, somen-te, com a vivência da morte de uma pessoa importante. O luto pode ocorrer quando acontecem alterações corporais drásticas ou repentinas, como é o caso de uma deficiên-cia, seja ela auditiva, visual, física ou intelectual. Alguns de nós já nascemos com esta deficiência, outros adquirimo-la

nalguma altura da nossa vida.A dor de perder este algo é tão poderosa que cada um recorre a diversas formas de se defender perante o sofri-mento. Quanto maior o apego a este algo, maior será o sofrimento e a dor do luto. Costuma-se dizer que o tempo cura tudo e, de facto, o factor tempo é um importante alia-do na questão do luto. Mas esperar que o tempo passe não basta. É necessário realizar-se uma série de tarefas que permitam ultrapassar esta dor, preparando o espaço dei-xado vazio para, mais tarde, ser novamente preenchido.Uma pessoa que passa a cuidar de uma pessoa com uma deficiência auditiva, visual, física ou intelectual, pode tam-bém apresentar sentimentos de tristeza, raiva, culpa, an-siedade, solidão, apatia e desinteresse, estado de choque e sensação de desamparo. Este cuidador pode desenvol-ver sintomas físicos como vazio no estômago, aperto no peito, nó na garganta, extrema sensibilidade ao barulho, sensação de falta de ar, fraqueza muscular, falta de ener-gia e sensação de boca seca. Pode também desenvolver perturbações de sono como insónias, perturbações de apetite como diminuição ou aumento, perturbações na atenção e concentração e isolamento social.A nossa capacidade de compreensão da deficiência de-pende muitas vezes de como trabalhamos o conceito de irreversibilidade, o conceito de inevitabilidade, o conceito (1

997)

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Abriu foi o mês Internacional da prevenção dos maus tratos na Infância

de finalidade e o conceito de causalidade.Os psicólogos podem ajudar estes cuidadores. Podem entre outros avaliar o humor, o funcionamento mental e a dor, tratar potencial depressão e ansiedade associadas, bem como outros problemas de saúde mental e fornecer aconselhamento. Coloca-se a ques-tão: estar à espera ou procurar?

Marta Pimenta de Brito (Psicóloga)

Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva

Page 31: facebook.com/gazetacaldas …...Isaque Vicente Filomena Dias, enfermeira (Caldas da Rainha) É sempre benéfico. Monte Real já tem tudo adiantado por causa dos F16. Acho que era

TELEFONES ÚTEIS

CALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203AIRO: 262 841 505 - 966 909 483Biblioteca Municipal: 262841728Bombeiros Voluntários: 262840550/262840555Câmara Municipal: 262240000Centro Cultural e de Congressos: 262889650Centro de Emprego (IEFP): 262095100Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300Correios de Portugal: 262840040Consultórios Médicos de Caldas da Rainha: 262840390CP: Comboios de Portugal: 707210220DRARO: 262840140DREL: 262833203EBI 123 Sta. Catarina: 262927866EBI 123 Sto. Onofre: 262840690EDP: 262002900Emergência:112Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931Escola D. João II: 262870700Escola de Sargentos do Exército: 262889590Escola Secundária R. Bordalo Pinheiro: 262870070Escola Secundária Raul Proença: 262840560Escola Superior de Arte e Design: 262830900Escola Técnica Empresarial do Oeste: 262842247GNR: 262830180Montepio Rainha D. Leonor: 262837100/262832092Pronto-socorro: 262823691/262823713PSP: 262870360 Fax: 262870361/2Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100Rodoviária do Oeste: 262831067Segurança Social (Casa do Povo): 262832335 Serviços Municipalizados: 262240002 Tribunal do Trabalho: 262837250Tribunal Judicial da Comarca: 262840640UCSP das C. da Rainha: 262840443/45USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448USF Rainha D. Leonor: 262870388USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194Bombeiros Voluntários: 262959728(Urgências) 262959144Câmara Municipal: 262955500Casa do Povo: 262959180CTT: 262 955040EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000Óbidos.com: 262950194Piquete Água : 262955505 ou 937400400Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601Câmara Municipal: 262609020Conservatória do Registo Civil: 262609340Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310Escola Secundária: 262609130GNR: 262605241Rodoviária do Tejo: 262605233UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500Correios de Portugal: 262925280Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711Externato Cooperativo: 262925180USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888Casa do Povo/Segurança Social: 262999616Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090Farmácia: 262999605Santa Casa da Misericórdia: 262990842UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240Escola do 2º e 3º Ciclo com Secundária: 262985090GNR: 262995030Instituto Socorros Náufragos e Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da RainhaR. Eng. Duarte Pacheco: 262831098Praça da República: 262832455Foz do Arelho262979401/919304824/915443993Alvorninha 917520420NadadouroTaxi 24 horas: 919917827BombarralPraça do Município: 262605332 - Taxi 24 horas 966797469 - 919857660ÓbidosPorta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.com

FUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva cp TE-78 [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - Isaque Vicente - cp.10292 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINA-ÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE

DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Abril - 40.000 (quatro edições).

Touro 21/4 a 21/5

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 22/7

Leão23/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Balança24/9 a 23/10

Escorpião24/10 a 22/11

Capricórnio21/12 a 20/01

Aquário21/01 a 19/02

Peixes20/02 a 20/03

Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

31Bloco de Notas25 Maio, 2018Gazeta das Caldas

okupámenteSOPA DE LETRAS N. 67

SODOKU N.º 39

horóscopo 25 a 30 Maio 2018

Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza. Amor: Não seja mal-humorado, cultive diariamente o otimismo. Saúde: Faça alguns exercícios físicos, mesmo em sua casa. Dinheiro: Não deixe para amanhã aquilo que pode fazer hoje. Números da Sorte: 1, 3, 18, 19, 22, 29 Pensamento positivo: Dou valor às coisas realmente importantes da minha vida.

Carta Dominante: Os Enamorados, que significa Escolha. Amor: Exprima os seus sentimentos sem medo de ser ridículo. Saúde: Cuidado com o frio. Dinheiro: Momento favorável. Números da Sorte: 8, 11, 36, 45, 47, 49 Pensamento positivo: Escolho de acordo com a minha intuição.

Carta Dominante: A Justiça, que significa Justiça. Amor: Deixe o orgulho de lado e peça desculpa quando errar. Saúde: Agasalhe-se mais, pois as constipações andam por aí. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos. Números da Sorte: 5, 15, 29, 33, 34, 40 Pensamento positivo: Procuro ser sempre justo, bom e generoso.

Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz. Amor: Não seja injusto com os seus amigos, pense bem naquilo que diz. Saúde: Procure o oftalmologista, pois essas dores de cabeça podem estar relacionadas com os seus olhos. Dinheiro: Tudo estará dentro da normalidade. Números da Sorte: 9, 12, 22, 34, 45, 48 Pensamento

positivo: sei que tenho uma estrela que me guia e protege.

Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. Amor: Se existir desconfianças entre o casal, será difícil a harmonia. Saúde: Na saúde em geral não se sentirá muito bem. Dinheiro: Poderá ter tendência para gastar mais do que habitualmente. Números da Sorte: 7, 22, 36, 45, 48, 49 Pensamento positivo: concluo os meus projetos.

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso. Amor: Sentir-se-á irresistível e sentimental. Saúde: Poderão surgir bloqueios de ordem psicológica. Dinheiro: Oportunidade para executar aquele projeto com êxito. Números da Sorte: 2, 14, 22, 29, 37, 47 Pensamento positivo: Sou bem sucedido nos meus projetos, não desanimo enquanto não alcanço o que desejo!

Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa. Amor: Não viva obcecado com a ideia de perder a pessoa que tem ao seu lado.Saúde: Não se desleixe e cuide de si. Dinheiro: As suas economias estão a descer, tenha algum cuidado. Números

da Sorte: 11, 32, 38, 39, 44, 47 Pensamento positivo: Tenho determinação e espírito de iniciativa.

Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda, Falha. Amor: Procure ser mais extrovertido, só tem a ganhar com isso. Saúde: Cuidado com as correntes de ar, está com tendência para se constipar. Dinheiro: Se pretende investir, esta é uma boa altura para o fazer. Números da Sorte: 7, 15, 19, 23, 32, 41 Pensamento positivo: Encaro cada desafio como uma oportunidade.

Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prático. Amor: Festeje as datas importantes da sua relação. Saúde: Vá ao médico, nem que seja por rotina. Dinheiro: Pense bem antes de tomar qualquer tipo de decisão nesta área. Números da Sorte: 2, 14, 21, 24, 28, 33 Pensamento positivo: O meu sentido prático ajuda-me a tomar as decisões mais acertadas.

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão. Amor: A harmonia reina na sua família. Saúde: Previna-se contra otites. Dinheiro: As suas finanças poderão sofrer uma quebra acentuada. Números da

Sorte: 1, 12, 26, 36, 44, 46 Pensamento positivo: Empenho-me na conquista do sucesso, sem criar falsas ilusões.

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera. Amor: Se não disser aquilo que sente verdadeiramente, ninguém o poderá adivinhar. Saúde: Cuidado com o excesso de açúcar no seu sangue, pois poderá ter tendência para diabetes. Dinheiro: Este é um período em que pode fazer uma pequena extravagância, mas não se exceda. Números da Sorte: 2, 13, 37, 45, 47, 49 Pensamento positivo: Sou um amigo verdadeiro e atraio o mesmo para mim.

Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prosperidade, Riqueza e Segurança. Amor: Não deixe que o seu orgulho fira a pessoa que tem a seu lado. Saúde: Faça uma caminhada por semana e verá como a sua circulação sanguínea vai melhorar. Dinheiro: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais tarde poderá vir a precisar de um dinheiro extra. Números da Sorte: 4, 18, 19, 26, 37, 42 Pensamento positivo: Crio na minha vida as condições para que haja prosperidade, riqueza e abundância.

O M N U N O E N C A N T A V D R S A S T E

H A A O A A A A A S N T G G A S A A A A D

E B A A A E C R G E C I A E P I A A R A A

S M E T I D O S A G V N A M E E P N V E A

O Z A T R A A T A T M S A R A R U C I A R

M U T N R E A T M T A A L U R Z P A A I L

M I A T R A H G A S T R I T E S A A P O N

P O R C S I E H P V L R C S T R L E T I A

C A T A I U C P O C A O M L A B A E R A C

P A P E L U C H O O U A A U S R M B A O L

V I T E S O U R O A L G A R A V I A G I P

U R A R N P A H A I V O T E M N A L O A O

A A A E S T I R A M A I R A D E V I G E M

T A A R I B S A A A L T L A D M R Z L M R

L D A S S A A C I I M R I S C P L A D S S

A H O A L T D A A A N A O L I A I A G I N

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GAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

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A SEMANA DO ZÉ POVINHO

Gazeta fecha mais cedoDevido ao feriado de 31 de Maio (quinta feira), a próxima edição do nosso jornal fecha na segunda-feira, dia 28 de Maio, para que os nossos assinan-tes o possam receber atempadamente pelo correio. Os nossos anuncian-tes e colaboradores deverão, assim, entregar-nos os originais até às 18h00 das próxima segunda-feira.

A Direcção

25 de Maio 2018

www.gazetacaldas.comfacebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/59Assinaturas:Nacional: 24,50€ / Europa: 50,00€ Resto do Mundo: 80,00€ / Digital: 15,00€

Portugal e os portugueses têm qualquer coisa de especial, que encanta muitos estrangeiros, que neles encontram ra-

zões para apostar e valorizar muitas das suas especifi cidades como se das deles se tratassem.O projecto que foi lançado por três amigos ale-

mães - verdadeiramente convencidos daquilo que o país tem de bom e que pode ser valorizado pelos estrangeiros - é a demonstração de que afi nal em Portugal há muito mais oportunidades com o que é nacional do que à partida os próprios sabiam.Wolfgang Scheck, Birgit Gerstenlauer e Markus Gerstenlauer, amigos de in-fância, que descobriram Portugal para viver e simultaneamente como fon-te de negócio, apresentando os produtos nacionais no mercado alemão, justifi ca muito aquele ditado de que “santos da casa não fazem milagres”.Depois da sua experiência comercial na Alemanha com produtos portugue-ses de raiz endógena, quiseram demonstrar que também podiam fazer a mesma oferta no mercado nacional, numa praia tradicional (S. Martinho do Porto), mas cada vez mais procurada por turistas e residentes estrangeiros.Craft Story assim se chama o seu projecto comercial, que, inclusive, sabe valorizar um dos elementos identitários nacionais - o azulejo - que é quan-tas vezes abandonado ou maltratado pelo próprios portugueses e que irá certamente mostrar a diferença naquela praia.Apresentam produtos singelos de raiz portuguesa como as conservas, a cerâmica, o sal, os próprios produtos de higiene e bem-estar, o mel e o azeite, para além de roupa, com produtos tendencialmente manufactura-dos ou artesanais, valorizando as tradições e a cultura. Zé Povinho acha que eles estão no bom caminho e merecem o reconheci-mento daqueles que ainda acreditam que o país tem um futuro cada vez mais promissor!

Quer sejam governos mais à direita ou mais à esquerda, a efi ciência dos pode-res públicos centrais para a resolução dos

problemas das populações e das regiões parece sempre deixar muito a desejar.As decisões tomadas naquilo que tradicional-mente se convencionou chamar o Terreiro do Paço nunca são a horas e demoram tempos in-

contáveis para se poder ver os resultados.Pode-se falar das políticas da educação, da saúde, da justiça, do ambien-te, dos transportes, da cultura, etc., em que as obras ou as decisões pre-vistas, prometidas, fi nanciadas e repetidamente anunciadas para amanhã, sofrem atrasos inenarráveis, cuja responsabilidade nunca é encontrada, a não ser as putativas insinuações do papel desempenhado pelo senhor das Finanças.Solução para isto não haverá nos próximos anos e para Zé Povinho, só com uma reforma estrutural na forma de organização territorial, com a aproxi-mação da decisão e da gestão dos investimentos à realidade próxima, tal poderá ser minorado.Por isso, Zé Povinho acha que a sobrevivência da Lagoa de Óbidos, atra-vés da ligação permanente ao mar e do seu desassoreamento, só terá al-guma vez solução se meios e capacidade de decisão estiverem próximos. Mas para isso falta protagonismo e força aos líderes locais que vão desen-rascando, sem nunca conseguirem ver as decisões correctas e aplicadas a horas.A “aberta” da Lagoa é mesmo o paradigma simbólico da inconsistência e falta de efi cácia do poder central, no caso, representado uma vez mais pela APA – Agência Portuguesa para o Ambiente, servindo de bobo da corte para aquilo que o sistema - ele próprio - produz sem remédio.

Victor Mota inspira-se no património

termal para criar “D’Águas”

Victor Mota a trabalhar na peça “D’Águas” que propôs para a segunda coleccção da Gazeta

Nata

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“D’Águas” é como se designa a nova peça da segunda colecção da Gazeta das Caldas, subordinada ao tema das termas locais. Esta quarta proposta, da autoria de Victor Mota, inspira-se numa gárgula que existe na Igreja de N. Sra. do Pópulo e tem uma função utilitária: é um corta-gotas feito em faiança, aplicável em garrafas.

Natacha Narciso

[email protected]

A relação do ceramista com o Museu do Hospital e das Caldas já vem de longe, dado que já rea-lizou várias exposições de cerâ-mica na Capela de S. Sebastião. Foi, aliás, com a ajuda de Dora Mendes, responsável por aquele espaço museológico, que o au-tor desenvolveu a pesquisa ne-cessária para chegar à peça D’ Águas. “Inspirei-me numa gár-

gula que está colocada no cimo

da entrada da igreja”, contou o ceramista, que fez uma investi-gação sobre aquela peça do pa-trimónio termal. Há uma forte ligação entre a igreja e o hospital dado que os doentes que aqui se tratavam começavam pela cura espiritual, confessando os seus pecados. Só depois se ali-mentava o corpo, preparando-o para os tratamentos. Havia muitos funcionários do Hospital que cumpriam funções religiosas. Eram em número mui-to superior a qualquer outro gru-po profi ssional e tinham diversas funções: assistiam à missa diária, visitavam os doentes nos seus lei-tos e junto deles faziam as confi s-sões e as preces. Objectos religio-sos encontravam-se espalhados pelos espaços hospitalares. Havia crucifi xos, pequenos altares, ima-gens de santos.Aberta ao culto em 1496, a Igreja do Pópulo foi capela privada do

hospital e só em 1511, ano em que as Caldas passou a ser vila, aque-le templo se tornou igreja matriz, com culto aberto à população.A peça D’ Águas inspira-se na gár-gula que encima a entrada exte-rior do templo e o autor quis que a peça tivesse uma função. Feita em faiança, a fi gura feminina, um pouco grotesca, foi transformada num corta-gotas que se pode co-locar numa garrafa de vinho.As gárgulas tinham como função desaguar os telhados dos edifícios e artisticamente também podem dar origem a outras peças como esta que o ceramista decidiu fa-zer para a coleccção da Gazeta das Caldas.Victor Mota nasceu em 1967, é natural de Peniche e formou-se no Cencal, onde fez o Curso de Modelação Decorativa com os mestres Herculano Elias e Euclides Rebelo. Ainda ligado àquele cen-tro de formação, teve a oportu-nidade de frequentar workshops com ceramistas nacionais e es-trangeiros e de participar em fei-ras e exposições em Portugal e Espanha. Durante algum tempo o ceramista trabalhou no atelier de Bolota na Travessa da Água Quente, mas há quatro anos abriu o seu próprio atelier, Linhas da Terra, na entra-da da Caldas (em frente à Auto Júlio). Assegura quatro postos de trabalho e, neste momento, dá resposta a encomendas que lhe chegam de lojas de todo o país.

O atelier que dirige trabalha vá-rios tipos de peças decorativas: jarras, taças, potes e uma linha decorativa de animais. Fazem touros, gatos, galos e mochos. A religião também marca presença no trabalho do Linhas da Terra.

D’ Águas é a quarta proposta da segunda colecção de cerâmica, lançada pela Gazeta das Caldas, sob a temática das Termas das Caldas. Custa 30 euros para os assinantes do jornal e 35 euros para o público em geral.

Caldas Late Night decorre até amanhã

O Caldas Late Night (CLN) começou ontem, quinta--feira 24 de Maio e estende-se até amanhã sábado, dia 26 de Maio. O evento dos alunos da ESAD inclui exposições, concertos e intervenções artísticas que terão lugar no espaço público e nas casas dos parti-cipantes. Segundo a organização, este ano estão pre-vistas 116 intervenções, das quais 50 em casas dos alunos. Hoje à tarde haverá Slide entre as 16h00 e as 20h00, na Calçada da Praça 5 de Outubro. O Arraial está marcado para a Casa da Cultura, com início às 23h00.Este ano, a Luta de Almofadas terá lugar na Praça da Fruta, amanhã, sábado, entre as 16h00 e as 18h00. A festa fi nal do 22º CLN decorrerá na Fábrica Bordallo Pinheiro, próximo do Avenal, entre as 23h50 e as 06h00.Os mapas da 22ª edição serão entregues na Praça 5 de Outubro. Naquele local também vai estar à venda merchandising do CLN como t-shirts, tote bags (sa-cos de pano), pins e cadernos A5. N.N.

O CLN acontece há 22 anos e é organizado por alunos da ESAD (Foto de arquivo)