FÁBULA ANTIGA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00248.pdf · tgtmQmuxç^te**...

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E' sabido qv» e, no mesmo dia da morte daquelle illu.c.treme_iico e ao correr o boa to amcaça_.or,umdos médicos amigos to- mou de um escarro do doente e guar- dou-o para os exames microbiologicos. E foi e sse escarro que o illustre dr. Cha- pot ir.oculou na hoje celebre cobaia. O 'porquinho da índia estaria certa- mer .te destinado a morrer de uma expe rieucia medica, pois que nenhum outro lio i espera hoje as cobaias, graças a sua sf nsibilidade á acção dos micróbios. Mas nunca a celebridade entrou nos -seus cálculos; ella terá visto, as suas ir- mães sahirem uma a uma das gaiolas do mercado para as caixas de zinco do labo- jratorio. sem que dellas se oecupem as Tolhas senão para exaltar a gloria scien- -tifica dos carrascos ; e o seu fim é pro- duzir e produzir sempre, cada vez mais, dando a carne paia o micróbio de todas as pestes, morrendo como morrem os soldados na campanha, anonymos e mar- tyres. fècunr.aado asciencia, como elles fecundam a gloria. A essa fr.i a sorte propicia, dando a celebridade. Desd-j que morreu o dr. Francisco de Castro que os jornaes a acompanham c.rr.o a uma pessoa illustre. ¦—A cobaia passou bem o dia de hon" tem. —A cobaia, diz outra folha, teve hon- tem ligeira febre. Os jornaes nem sempre Cordo mesmo com relação cobaias. —A febre cedeu. —A febre nunca existio. —A febre elevou-se consideravelmente. —A cobaia está viva e esperta, como se estivesse n'um campo. E ella, a pobresinha, presa na sua l.ta de folha, se despercebe da sua glo- ria, em quanto o temeroso bacillo, compatriota, lhe devasta o corpo sangue. Lu não sei mesmo se prefereria que a cobaia não morresse ese seria cem ve- zes melhor que a duvida ficasse nos espi- ritos, longe de dar-nos a certeza de um mal que está feito e que não poderia ser evitado. O que nos adianta agora ter a certeza de que o eminente medico morrera de uma pneumonia pestosa, senão «ugmen- tar o susto e a apprehensão funesta a ai- guns milhares de indivíduos, que vão depois suppor que têm a peste á primei- ra dôr de dentes e á primeira indigestão ? Gonçalves Maia. no pais outras de lei, refractarias a cupim, á policia e a outros bicharó.os roedores. Ca.RX-.IRO Vicklla. P.S.~ A' vista do que suecedeu com o nosso pobre homem,—o üi-i-S") fornece muitos exemplos e ás vezes con-elhos muito bons embora in- direetameute— tenha o leitor muito cuidado com os seus moveis, desconfie sobretudo dos que s_o baratos, fugindo a léguas dos bancos de pinho, que ninçuem sabe comoforam fa- bricados, podendocsucceder até qüe tenham vindo da casa do marceneiro com a sementesi- nha do cupim no miolo. Cautellae caldo de gallinha... C^V. Nevralgias.—Curam se radicalmente as nevralgias por meio da EPILEPSINA, de /. Galhardo, tintura vegetal attalysa- da e approvada pela hygiene federal e estadual. Único deposito, na pharmacia á rua larga do Rosário n. 38. FÁBULA ANTIGA Ro prin.ipio do Mundo o Amor não ara eego; Via m.smo atreve* da escuridão carrada Com pupillas de Lynce em olhos de Morcego. Mas nm dia, brincando, a D.mencia, irritada, Num ímpeto de fúria, oi seus olhos rasou: Foi a Demência logo âs feras condemnada; Mas Júpiter, sorrindo, a pena commutou. A Demência ficou apenas obrigada A. acompanhar o Amor, visto que eUa o cegou, Como um pobre que Uva um cego pela estrada. Unidos desde então por invisíveis laços, Quando o Amor emprehende a mais simples jornada, Vae a Demência adeante a conduzir-lhe os passos. Lisboa —1901. Antoxio Feuó. 1864 estão de ac- á saúde das seu e o 5? Influenza e cunstipações. " O Allium Sativum de J. Coelho Bar- bosa & C_, rua dos Ourives 86, Rio de Janeiro, o qual se vende . em todas as pharmacias do Brasil, tomado 6 gottas em meio copo com água, de uma vez, á noite, ao deitar-se, é um grande mi- crobicida; mata o micróbio da influenza em 1 a 3 dias e cura todas as moléstias que tem por causa resfriamento.. Agentes geraes em Pernambuco maraes Braga & C. Gui- Tocando e... rindo Vive, sabe Deus como, o pobre homem, mais inste do que alegre, a luetar com todos os ma- les que fazem da existência uma viagem in- commoda, perigosa e aborrecida, e não obst- ante resignado com a sua sorte, dando as pro- Tas mais exhuberantes de uma Índole bôa, da uma quasi inabalável, de uma paciência que mette n'um chinello a do velho Job, procuran- d _ fazer vista gorda a certas cousas que, ge- ralmente, exasperam os outros homens, os ho- mens das outras raças e das outras terras, apertando a barriga fingindo que não tem fo- me para não causar vergonha, pisando alto para apparentar firmeza e fallando grosso para indicar que não tem medo. Tem a sua casinha pouco aceiada, porque não pode tel-a de outra fôrma, emporcalham- do-a de continuD a poeira das ruas, que não são varridas ou são-n'o em horas impróprias, quando a tristesinha. tem todas as suas janei- lis abertas para que o sol e o ar a inundem sa- neando-a. Também não tem grandes mobílias. O pobre homem mal ganha, suando sangue, para man- ter decentemente a sua sobriedade e a sobri- edade ainda maior da sua famiiia. A crise o cerca de todos os lados, persegue-o, empurra- o, vascoleja-o, como se elle fosse um frasco de qualquer preparado homo-.pathico, e esma- ga-o como um de carroceiro esmaga uma folha que o vento sacudio sob os seus passos. Nem custosos sophás de molas flacidas, nem poltronas estufadas, nem divans e otto- manas forradas a reps primorosos, nem se- quer cadeiras de balanço, de palhinha, de fei- tios caprichosos lembrando epochas históricas, •apecimens artísticos, progressos da industria, m .ravilhas de commodidade. Nada disto para offerecer ás suas visitas, as suas visitas de todas as noites, fregueze» da mesma manilha á cuspo de pato. das mesmas conversas sa- bidas, mas estiu.aveis pela constância .e pala sinceridade com que ás vezes, tão pobres ou mais pobres do que elle, vinham pedir-lhe em- prestadas algumas patacas a juros módicos e á prasus razoáveis. Pois, assim como «um tolo encontra sempre um tolo maior que o admire», o pobre encon- tra sempre um mais pobre que o oecupe e precise delle. E' uma prova da lei das compensações que ê tão real e verdadeira como todas as outras leis que existem feitas pela natureza sem o au- xiii> de congresso, nem sancçâo de governa- 01*6-3 v.hs voltando á casa pobre do pobre ho- xnem. D_ moveis, ou cousa que com elles se pare- ce-""3, o pobre homem tinha uns tristes banco3,—tres ou quairo,—de pinho branco,— pinho no caso presente chamado com muita propriedade,—pinho sangrado. Eram esses os a-sentos que elle oílerecia a seus amigo., quando o procuravam, e era n'um delles que elle se aboletava dia e noite—durante os dias principalmente—para, em frente de uma mo- desta carteira, fazer os seus negócios, entre- gar-se aos seus trabalhos, que ficavam en- tre o esforço intellectual do grande escriptor e a acção mechanica do sapateiro manejando a sovela e puxando o fio passado no cerol :—em todo caso um trabalho improbo e honesto. A pobreza era assim : mas não o envergo- nbava, nem a elle nem a ninguém. Questão de costume ou de temperamento : effeitos da vir- tude resultante da mistura da resignação com a paciência. E assim vivia elle ha muito tem- po, o pobre homem, sem querer saber de ou- tra mobília, servindo se, muito ancho e satis- feito, do mesmo banco de pinho sangrado, brunido pelo uso, arrumado ; lii no mesmo canto,—doce e velho traste de família. Sim, de família, pois era em torno delle ^ue toda ei Ia se reunia em horas de trabalho e em horas de serão. Iam as cousas assim, quando um dia, indo o nobre homem sentar-se no seu banco, no seu querido banquinho do trabalho e do descanço, sentio-o vacillar n'um desequilíbrio mtolera- •ei. 0 homem quiz sa aprumar, firmou-se na parede do lado com uma da» mãos e com a outra procurou segurar as borda» do banco. Mas este resvalou e cahio para um lado, co- mo sede repente lhe faltasse uma perna. Com e-Teito, uma não, mas tres das suas quatro pernas tinham-se quebrado. Sem que o pobre homem tivesse dado por iseo, o cupim havia dado no pinho e surda- mente realisará a sua obra demolidora. O pobre homem ia ficar sem o seu assento costumado, e,-o que é peior-desconfiado de que o nefasto termiU tivesse dado também nos Outros moveis., E entào tarde, muito tarde, lastimou o pobre homem ter feito os seus banquinnos com madeira tão ruim,., tão ruim havendo Pernambuco em Representavam a província nas assembléas geraes 6 senadores e 13 deputados. A sua nobiliarchia contava 1 marquez, 4 vis- condes, 9 barões, 1 marqueza, 2 viscondessas e 3 baronezas viuvas. Tinha no governo 1 presidente e 6 vice-pre- sidentes. O pessoal da secretaria do governo era o seguinte : í secretario, 1 official-maior, 1 official archivista, 4 officiaes chefes de sec- ção, 4 escripturarios, 4 amanuenses, 1 portei- ro e 3 contínuos. A assembléa provincial se compunha de 39 deputados: 9 eleitos pelo 1.« districto, 9 pelo 2.», 9pelo 3.o, 6 pelo4.° e 6 pelo 5.°. A secretaria da assembléa eraorganisada com 1 official-maior, primeiro official, 1 segundo, 1 terceiro, 1 por- teiro, 1 ajudante de porteiro e 1 continuo. O tribunal da relação tinha 12 desembarga- dores, 1 secretario, 4 escrivães, 1 contador, officiaes, 1 solicitador e2 contínuos. O tribunal do commercio se dividia em duns partes: administrativa e judiciaria. A parte administrativa estava entregue a l desembargador presidente, a l desembarga- dor fiscal, 1 secretario, 3 deputados, 1 offlci_l maior, 2 officiaes, 2 amanuenses, 1 porteiro e ajudante. Presidia os trabalhos judiciários o desem- bargador que administrava o tribunal, tendo desembargadores adjuntos, 2 escrivães, 2 contínuos e 2 officiaes de justiça. No juizo especial do commercio havia um juiz de direito e 2 escrivães ; no dos feitos da fazenda, 1 juiz, 2 escrivães da fazenda geral, da proviucial, 1 solicitador da geral, 1 da provincial e 2 escrivães de protestos de lettras. Existiam mais 2 juizes de direito da 1.* e 2.» vara, 2 juizes municipaes, 1 juiz de orphãos, tendo cada um 6 supplentes ; 1 curador de he- ranças e bens de ausentes e defuntos, 1 curs- dçr de africanos e promotor de capella de re- siduos, 2 promotores públicos. A província se dividia em 16 comarcas e 14 termos : comarca de Olinda e termo Igue- rassú; do Cabo e termo de Ipojuea ; de Páo d'Alho ; de Santo Antão e termo da Escada; de Natareth, de Goyanna, de Rio Formoso e termo de Serinhãem ; de Palmares e termo de Barreiros; de Limoeiro, de Bonito e termo Caruaru; do Brejo e termo de Cimbres ; de Garanhuns e termos de Buique, Bom Conse- lho e Papacaça; de Flores e termoB Villa Bella e de Ingazeira ; da Boa-Vista e termo de Ouricury; de Cabrobó, deTacaratúe termo de Gianito. . A repartição de policia tinha 1 chefe,."! st- cretario, 2 officiaes, 4 amanuenses, 1 thesou- reiro, 1 porteiro e 1 continuo. 0 pessoal da casa de detenção era de 1 ad- ministrador,l ajudante, 1 cirurgião, 1 escrivãc, 1 enfermeiro e 16 guardas. Recife tinha no 1.° districto 1 delegado . 10 subdelegados: S. Frei Pedro Gonçalves, Santo Antônio, S. José, Boa-Vista, Capuuga, Afogados, Magdalena, Peres, Poço da PaneU*- e Várzea ; no 2.° districto 1 delegado e 3 sub- delegados : Jaboatão, Gurjaú e Muribêca e ni 3.° districto 1 delegado e 2 subdelegados : S. Lourenço e Pitanga. Era delegado do 1.° districto o actual desem- bargador aposentado dr. Luiz de Albuquerque Martins Pereira. A província contava mais 31 delegados e lüt subdelegados. Tinha no foro do Recife 1 escrivão de 1> vara, 1 de 2 *, 1 jury, 3 do eivei, 2 de oi- phãos, 2 de resíduos, capellas e ausentes, * tabelliães de notas, 3 do registro de hypotht- cas. sendo 1 em Jaboatão e outros em S. Luu- renço, 1 depositário geral, 2 contadores, 1 so- licitador, 4 avaliadores, 2 partidores, 78 advo- gados e entre elles os drs. Antônio Witruvi. Pinto Bandeira Accioly e Vasconcellos, Eduai - do de Barros Falcão de Lacerda, João Jo>é Pinto Júnior, João Francisco Teixeira, Jos-é Bernardo Galvão Alcoforado e Luiz Emygdú Rodrigues Vianna ; 44 solicitadores de caus..s- e entre elles os srs. Cussy Juvenal do R. g , Hermenegildo Eduardo do Rego Monteiro, Ju_c Caetano de Abreu, Joaquim José de Abreu e João da Silveira Borges Tavora. A thesouraria de fazenda tinha 1 inspector, contador, 1 procurador fiscal. 1 official-maioi, 3 officiaes, 3 amanuenses, 4 chefes de secção, 8 primeiros escripturarios, 10 segundos, 12 tei- ceiros, 7 praticantes, 1 thesoureiro, 1 pagador. fieis, 1 cartorário, 1 porteiro, 2 contínuos, 28 collectores e 23 escrivães de collectorias. A alfândega tinha 1 inspector, 1 ajudante, - chefes de secção, 5 primeiros escripturario., 10 segundos, 10terceiros, 8 quartos, 20 officiaeir de descarga, 4 praticantes, 1 thesoureiro, 1 ajudante, 1 guarda-mór, 1 ajudante, 7 primei- ros conferentes, 10 segundos, 1 stereometra, 2 ajudantes, 1 porteiro, 1 ajudante, 3 conti- nuos, 3 correios, 1 administrador de capata- zias, 1 ajudante, 9 fieis de armazéns, 2 man- dadores, 9 arrumadores, 10 vigias, 7 balancei- ros, 3 marcadores e 1 commandante de guai- das. A recebedoria de rendas internas geraes ti- nha 1 administrador, 1 escrivão, 1 primeiro escripturario, 3 segundos, 3 amanuenses, 2 praticantes, 1 thesoureiro, 1 fiel, 2 lançadores, 1 porteiro, 1 continuo, 2 correios e.3 recebi- dores. A administração dos correios era servida por 1 administrador, 1 ajudante-contador, 3 officiaes papelistas, 1 praticante, 1 porteiro, 6 carteiros e 33 agentes em diversas locali- dades do interior. A thesouraria provincial era administrada por 1 inspector e contava mais com os seguin- tes funecionarios : 1 contador, 1 procurador fiscal, 1 secretario, 1 official, 4 primeiros et- cripturarios, 4 segundos, 4 amanuenses, 2 pra- ticantes, 1 thesoureiro, 1 fiel, 1 escrivão da re- ceita, 1 porteiro, 1 continuo, I carteiro, 14 aju- dantes do procurador fiscal no interior do es- tado, 9 collectores, e 9 escrivães de collècto- rias, 1 agente para a cobrança do imposto sobre bebidas espirituosas e 1 para o de fumo e sabão. O consulado provincial tinha 1 adminíftra- dor, 2 chefes de secção, 2 primeiros escriptu- rarios, 3 segundos ei terceiro», 2 lançadores, thesoureiro, 1 fiel. 1 agente recebedor, 1 por- teiro, 1 continuo e 9 guardas. A câmara municipal do Recife tinha 9 verea- dores e os seguintes empregados : 1 secreta- rio, l contador, 1 official-maior, 4 amanuen- ses, 1 pregoeiro, 1 procurador, 1 engenheiro cordeador, 1 advogado, 1 solicitador, 1 cirur- gião de partido, 1 servente, 10 fiscaes e 10 sup- plentes, 1 administrador de cemitério, 1 capei- lão, 1 porteiro, 2 guardas e 1 jardineiro. Existiam 2 armazen» de carros fúnebres, sendo um de Quinteiro & Agra, á rua Nova n,63. O Becife tinha 92 juizea de paz : 8 na fregue- zia de S. Frei Pedro Gonçalves, 8 em Santo Antônio, 4 em S. José, 12 na Bôa-Vista, 16 em Afogados, 8 na Várzea, 8 no Poço da Panella, 8 em Muribêca, 8 em Jaboatão e 12 em S. Lou- renço. A província se dividia em 5 districtos eleito- rae» : o primeiro dava 394 eleitores ; o segun- do 490 ; o terceiro 305 ; o quarto 362 e o quin- to 381. A instrucção era ministrada pela faculdade de direito em cinco annos de curso, tendo cada anno duas cadeiras: pelo collegio das artes com as cadeiras de latim, francês, inglez, philosophia, rhetorica, geometria, geographia e historia, e a província mantinha o gymnasio com as cadeiras de latim, grego, francez, in- glez, allemão, geographia e historia, mathe- maticas elementares, philosophia, sciencia» naturaes, línguaelitteratura nacional, eloquen- cia, poética e musica; duas aulas de latim, uma na freguezia de S. José e outra em Goyan- na, 77 escolas de instrucção primaria para o »exo masculino—16 na comarca do Recife—e 22 para o sexo feminino, das quaes 7 no Re- cife. Existiam ainda no Recife 3 collegios para o sexo masculino, 4 para o sexo feminino e 36 escolas particulares de um e outro sexo. Guarneciam a província o 4.» batalhão de ar- tilharia, o 2.°, 7.° e 9.° batalhões de infantaria, um corpo de guarnição, uma companhia de cavallaria e outra de artífices, todas de tropa de linha. A guarda nacional do municipio do Recife tinha 2 esquadrões de cavallaria, 1 batalhão de artilharia, 8 de infantaria, e 3 de reserva. A força de policia tinha 26 officiaas : 1 te- nente-coronel, 1 major, 1 alferea-ajudante, 1 quartel-meatre, 1 secretario, 1 cirurgião, 1 au- ditor, 4 capitães, 7 tenentes e 8 alferes. Funccionavam na praça a Caixa Filial do Banco do Brasil, o Novo Banco de Pernambu- co, o Banco União do Porto, o London and Brazilian Bank e o Banco Suisso Saint-Gall, 8 companhias de seguros e 4 agencias de vapr- res : Companhia Brasileira, Real Companhia de Southampton, Messageries Imperiales e Companhia Pernambucana. Existiam 80 casas de commercio em grosar: 29 brasileiras, 16 portuguezas, 6 francezas, 16 inglezas, 2 americanas, 5 allemães, 3 suissaf-, 1 bespanbola, 1 hollandeza e 1 dinamarqueza. A marinha mercante da província possuía 5 vapores, 1 galera, 6 barcas, 7 brigues, 4 pau - choa, 1 escuna, 20 palhabotes e hiates. O numero de engenhos de canna de assucar era de 1309 : 8 na freguezia de Afogados, 19 na freguezia de Muribêca, 11 na Várzea, 1 no Poço, 47 em Jaboatão, 33 em S. Lourenço, lo- dos na comarca do Recife ; 73 na comarca Olinda ; 195 na de Nazareth ; 101 na de Goysn- na ; 50 na de Limoeiro ; 91 na de Pau d'Alho ; 166 na de Santo Antão ; 129 na do Cabo ; lcS na do Rio Formoso ; 145 na de Palmares ; Í3 na de Bonito ; 31 na de Garanhuns e 8 na de Flores. Clinicavam no Recife 33 médicos—entre elle- os drs. Caetano Xavier Pereira de Britto e Cosme de Pereira—8 cirurgiões, 5 professores ho- mospathico8, 9 parteiras e 13 dentistas, sendo que nessa ultima classe existiam duas mulhe- res : Rosa Cândida Gonçalves Faria Jano, á rua de Santa Rita n. 60,emadame Desmoulin-s á rua Nova n. 61. Trabalhavam 14 typographias—5 na rua do Imperador—e 2 lithographias. A cidade do Recife tinha 3 photographias, 2 hotéis, 20 botequins e bilhares—5 na rua Es- treita Rosário ; 50 lojas de cigarros e cha- rutos—6 na rua Larga do Rosário e 7 nas Cin- co Pontas ; 6 lojas de cabellereiros e 30 offi- cinas de barbeiros, 369 tavernas nas ruas do Pilar, Guararapes, Brum, Apollo, Senzalla ve- lha e nova, Guia, travessa do Campello, do Monteiro, do Costa, becco Largo, rua da Cruz, Trapiche, Lingueta, Corpo Santo, Cadeia, Vi- gario, Encantamento, Cacimba, Madre de Deus, Cordoniz, Amorim, Assembléa, Moeda, Impe- ratriz, Creapo, Queimado, Cruzes, S. Francis- co, Florentina, Roda, Santo Amaro, Paraizo, Larangeiras, Rosário larga e estreita, Nov», largo do Carmo, Cambôa, Trincheiras, Palma, Concórdia, Santa Thereza, S. Pedro, Fogo, Hortas, Águas Verdes, Livramento, Rangel, Praia, Direita, Penha, Ribeira, Santa Rita nova e velha, Nogueira, Santa Cecília, S. José, Seri- ^ado, padre Floriano, Calçadas, Pescadores, Açouguinho, Copiares, Caldereiros, Pocinho, Paz, Martyrios, Augusta, Cinco Pontas, Impe- rial, Ouro, Aurora, Santo Amaro, Imperatriz, praça da matriz, Formosa, CamarXo, Lima, Hospício, Matriz, Gloria, Aragão, Velha, Ponte Velha, Santa Cruz, Ribeira, Rosário, Concei- vão, Pires, Soledade, Cotovello, Mondego, Sebo, Coelhos, Socego, Príncipe, Esperança, Nympbas, Fernandes Vieira a Manguinho. Existiam 56 armazen» de carne «ecca—50 na rua da Praia e 6 na travessa do Arsenal—; 26 armazéns de assucar ; 75 padarias, 16 refina- ções de assucar, 42 armazéns de «stiva», 9 de de farinha de trigo, 68 açougues sendo 14 na rua do Rangel e 20 na Ribeira; 40 lojas de ai- faiates, 41 lojas de calçados, 31 lojas de ferra- gens, 37 de miudezas, 6 de modas e 109 de fa- z^ndas. Tres linhas de omnibus faziam o serviço de transporte para os arrabaldes. Pertinax. honrado e illustre sr. dr. Martins Júnior, então chefe incontestado da nova situação política em meu estado. Se mais tarde fui forçado a mudar de propo- sito, isto foi devido ás reiteradas insistências do inclyto marechal Deodoro, meu compadre e intimo amigo, que. para pôr termo ás mi- nhas recusas, declarou-me que elle renuncia- ria a presidência da Republica, caso fosse para ella eleito, se eu persistisse no intento de não querer compartilhar das responsabilidades do seu governo. Podia também invocar o testemunho do il- lustre sr. dr. Júlio de Castilhos, a quem de- ciarei em um dos dias que se seguirão á mi- nha entrada no ministério, que eu ficaria no governo até junho, quando se teria de abrir o congresso., Ora, quem mostra tanto desapego pelo po- der, não pôde acceitar empreitadas de violen- cia e corrupção. Esse papel é destinado aos que vivem, de thurybulo em punho, glonncan- do o podsr, de quem recebem vida e inspira- ção, e aos que nasceram com a alma de la- caio, sempre pressurosos em servir o amo nas suas mais abjectas necessidades... Quem escreve estas linhas sempre'se con- formou com a mediocridade de sua fortuna e nunca lhe faltou abnegação, para recusar brin- desde alto valor em nome do commercio,quan- do não era mais governo. Os srs. commenda- dor Modesto Leal e coronel Arthur Torres, pc- dem dar testemunho do qce ahi fica dito. Antes de termin »r. devo, em abono da verda- de, declarar que a publif«ção feita pelo sr. dr. Campos Sailes no Correu* Paulistano, e refe- rente ao telfgramma que me expedio, é a ex- pressão do que se passou. Nau respondi eniã- a esse telegramma, por- que quando o recebi, o dr. Américo Brasi- liensa estava nomeado governador, e logo nu sefrninte dia recebia o Rftrrt^nte telegramma do mesmo sr. dr. Campos Sailes. A demissão de dr. Jorge Tebyriçá foi deter- minada pela ameaça do opposição a todo transe ainda mesmo com perigo da Republica, do go- verno do generalissimo. Eu li uma carta fir- mada por um dos chefes paulistas, em que p-«a ameaça se repetia em quasi todas as li- nhas. Utr. dr. Campos Sailes foi preferidç para o innugurador da nova situação política em S. Paulo, porque nos últimos dias havia se mostrado con- íliador, lamtntando que os con- irrpssistas, seus conterr»ri_ps, houvessem fal- tado ao compromisso desonra, espontânea- m_nte contrahido e em occasião solemne, de elegerem o generalissimo presidente da Repu- blica, e obrigando-o por força da solidariedade política a acompanhal-os.-^B. BE Lucena. •'_fc- O prefeito sanecionou a resolução do conce- lho municipal que inclue np numero das mo- lestias de notificação compulsória a tuberculo- se, tanto pulmonar como laryngéa. Foi nomeado o tenente-coronel do exercito João Baptista de Azevedo Marques, para chefe «Ia commissão fiscalisadorc da pesagem do material e canhões imprestáveis, sendo dispen- sado desse encargo o major Simas Enéas. A bancada fluminense da câmara dos depu- tados não acceitou o convite que lhe foi feito para comparecer ao banquete político em hon- ra d-» dr. Rodrigues Alves e do dr. Silviano Brandão. O contracto assignado pelo prefeito e o con- selheiro dr. Paulino de Souza, prove lor da Santa Casa de Misericórdia, para o serviço fu- nerario, obedece aos seguinles pontos : O contracto comprehende não o serviço dos enterramentos como a administração dos cemitérios, havendo obrigações reciprocas, fis- calisação e ônus. Esse contracto é feito pelo praso de 50 annos, com a rj^iidade civil Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Por cláusula determinada, cujá"infracçâo será pu nida com a rescisão do contfacto, fica extineta a valia commum. Em. logarc de sete, haverá cinco classes de enterro^. A->a--ta Casa forne- cera o material para o enterro segundo as cias- ses e sem symbolo religioso al/um ; o luxo, as pompas fúnebres serâtí fornecidas á requisição e mediante ajuste dos contractantes. Os sym- bolos religiosos serão os que .orem solicitados pelas partes. Igualmente, nos cemiterips so serão conser- vados os symbolos qtíe respeitem ao estylo ar- chiti^ctonico, sendo desse modo respeitadas to- das as crenças. Os preços da tabeliã actual serãorevistos, diminuindo-se os relativos á_ classes inferio- res e mantendo-se os das superiores. Após a assignatura do contracto serão expe- didos regulamentos para oa cemitérios e para os enterros, garantidores das crenças religio- sas e da hygiene, sendo removida a cocheirã existente na rua do Visconde do Rio Branco para outro local.^ O Club de Engenharia adeptou unia proposta do dr. Oiticica paia se proceder a estudos so- bre o carvão do. Arroio dos Ratos, nomeando uma commissão de especialistas, membros do seu concelho director, composta dos drs. Da- niel Heninger, H. Morize e Judô Koller, todos lentes da Escola Polytechmca. Sabe-se que a Companhia Estrada de Ferro e Minas de S. Jeronymo, proprietária das jazi- daí» do Arroio dos Ralos, poz á disposição, do Lloyd Brazileiro grande quantidade do seu car- vão para experiências. O sr. barão de Pedro Affonso apresentou ao ar. presidente da Republica uma exposição _-__(!_(^^_---I-C__^1xtL V VAl \ L \ W ^^\ "V-"*"^ "a \"""l—4^-1-11-1?*^^_r»_--(^__*'^^\ _IHi^!^_^^g_^_^^___^£lç i jj» TSfaic^B-Ã/wey'**''-*a^^___^_í__3:' Segunda serie.—Physica e J dente. dr. João Vicente: cbimica: ::-..- , professor da cadeira, I dr. Berardo; examinadór, dr. Augusto Martins. I Terceira serie.—Historia natural: presidente, dr. Carlos Porto Carreiro : professor da cadei- ra. dr. Arnobio Marques : examinadór,::::__- sor João Medeiros.*--* Dia 14.—Exame oral das matérias anteriores. Dia 16.—Exama escripto.—Curso pteparato- rio.—Musica: presidente, professor João da Medeiros ; professor, da cadeira, dr. Roque Mclchiade_ : examinadór, professor Francisco Pires. Dia 17.—Exame escripto.— Terceira serie.— Desenho de ornatos e figuras : presidente, d. Anna Isabel; professor da cadeira sr. Rodol- pho Lima; examinadór. dr. Leopoldo Pires. Coroas mortuarias desde 85 até 20O5OOO na fabrica e loja de velas de cera.rua Duque de Caxias n.119. Hontem as linhas do teleím-pho nacir-n-il 'i.n.cionaram bem para o norte; para o sul da Babia o serviço esteve moroso. A' nt ute estavam retidos na estação desta ei- •tade os seguint.s despacbrs: Do Largo Leões, para Odiüa P-nr.pilic. praça da Conceição, em Olinda ; de Villa Bells. para dr. Albino Meira. A CONQUISTA DO AR Vale a pena ver a txposição de leui- ranças para finados na Chapelaria Ra- phael. CAPITAL FEDERAL Escripto do barão de Lucena, a que A Pro- vincia fallou ha dias na seeção telegraphica: a O sr. dr. Costa Júnior tem sido injusto pa- a eommigo sempre que se dirige á minha pes- * -.ara apreciar os meus actos de homem político. ja na Constituinte não escrupulisou em as- veiar, quando orava, que eu, como governa- dor do estado de Pernambuco, accumulaia os vencimentos daquelle cargo aos de juiz dos fditos da fazenda desta capital, reconhecendo, é verdade, mais tarde, em face dos documen- <o= f=xhibidos, a improcedencia da accusaçâo. Agora levanta-se na câmara dos srs. deputa- los, em sessão de 1 do corrente mez. como se do Jornal do Commercio de hontem. para dizer, «que eu sou um homem nefasto, homem, desde o tempo da monarchia, escolhido para _s grandes empreitadas de corrupção e vio- 1 ".ei-, dp que dei provas na administração do Rio-Grande do Sul e em outras.» Em face de uma accusaçâo tão vaga, como esta, e que não ptrmitte deí'ender-mè, por não se apoiar em um facto, eu não posso pre- -cindir de convidar o sr. dr. Costa Júnior oara vir precisal-a, declarando categoricamen- ts em qua consistiram as taes empreitadas de npçào e violência, que acceitei e desempe- nhei. ut .vernei os estados do Rio-Grande do Nor- te, Brthia, Rio-Grande do Sul, e duas vezes o meu estado natal, e s. exc. em qua quer delles tem á sua disposição um vasto campo para explorar, fossar e exhumar todos os meus _ctos de administrador e provar o acerto de sua asseveração. Tenho consciência que, por mais que se es- f .rce np«sp empenho, não conseguirá arlicu- lar contra mim uma accusaçâo procedente, : que ao euvez ue desvios da honra, justiça e probidade, terá diante dos olhos, digo sem vangloria, uma vida immaculada e series de beneScios, com que perpetuei a lembrança da minha passagem no governo daquelles esta- dos, e de que dão testemunhos alé os meus adversários políticos de outrora, e entre elles o próprio conselheiro Silveira Martins, que, mais tarde, me fez inteira e completa justiça. Como ministro que fui do immortal maré- chal Deodoro, tão mal julgado pelos contem- poraneos, eu desafio ainda o meu detractor, para declinar uma empreitada de corrupção e violência, em que eu tenha figurado. O golpe de estado I... O sr. Miguel de Lemos disse pela impren- sa, se não estou em erro, que a historia algum dia dirá quem toi mais responsável por aquel- le acontecimento, se o marechal Deodoro, se o próprio congresso... Ouanto a mim, individualmente, fiz o que foi humanamente possível fazer para impe- dil-o, e disso o próprio sr. dr. Campos Sailes pode dar testemunho, solicitando a sua in- tervenção e a dosr. general Quintino Bocayuva, para porem termo ás extravagâncias do con- gresso, aceitando dous accordos, que se mallograram, a nosso pezar, recorrendo na ultima hora á influencia e prestigio do maré- chal Floriano Peixoto, que tudo me prometteu e nada fez, talvez por impossibilidade, e iá, finalmente, solicitando com empenho a minha exoneração.¦ , . , O poder nunca me deslumbrou, ctarar, sem medo de contestação, solicitei a menor parcella delle. Quando sa proclamou a Republica, a «ue loto adheri, porque estava disposto ai accei- Ul-a por muitas razões que nao vtaa pello referir, declarei que pretendia recolher-me a vida privada e entregar-me exclusivamente a educação dos meus filhos. Desta minha decla- ração, além de outras, pode dar testemunho o Santos Dumont é hoje mais do que um nome illustre, é um nome celebre, é uma das glorias do Brazil. Muito joven ainda—nasceu a 20 de ju- lho de 1873 no municipio de S. Luzia do Rio das Velhas em Minas Geraes—tem a garantirem-n'o a audácia e a tenacidade que os mais esplendidos triumphos co roaram agora, depois de quatro annos de luetas incessantes. Em 1898 construiu os bílões Brazil c America e o ultimo, num concurso aber- to pelo AeroClub paru o estudo das cor- rentes atmosphericas, ganhou o prêmio, elevando-se mais alto do que os outros e movendo-se nos ares por espaço de 23 horas. Ainda em 1898 construiu o Santos Du- mont n. 1, em 1899 o Santos Dumont ns. 2 e 3 ; em 1900 o Santos Dumont n. 4 e no cor ente anuo o Santos Dumont ns. 5, 6e7. Foram as experiências com o Santos Dumont n. 4, feitas a 12 de junho, que garantiram o suecesso do intrépido aero- nauta brasilei o. Ue um folheto que temos á vista co- piamos o seguinte : . O aerónauta sacrificou o confortável á le- veza do systema. Poz-se a cavallo numa es- pecie de bicycleta, em roda da qual reunia cordas e machinismos para todas as mano- bras. Punha o seu balão em marcha como se fosseum tricyclo. Mãos, pese cabeça tinham ta- refa continua Fez com esse novo systema pe- quenas experiências, sendo a mais notável a que foi recusada em presença do congresso internacional de aeronáutica, reunido em 12 de setembro de 1900 no parque do Aero-Club, e em que foi muito felicitado pelos congressis- tas e pelo celebre professor Langley. « Com esse balão—o n 4—Santos Dumont» sem ter concorrente, tentou ganhar o prêmio Deut-ch. Realisou-ss a ascenção a 12 de julho de 190t, na presença de numerosa assistência popular. O balão subiu serenamente levado e devo de- que nunca das medidas a tomar contra a peste Em resumo propõe o sr. director de hygiena municipal : 1.» Extincção dos ratos, sendo para execu- tal-a proposta a construcção de um forno cre- matorio, o estabelecimento de um prêmio por cada um destes animaes, assim como um pre- mio para os cães rateiros. 2.» Reforma do serviço da remoção do lixo. O director de hygiene julga conveniente que a municipalidadeabra mão desse monopólio e permitta que seja feito o serviço á vontade dos particulares ; ou que haja uma grande reduc- ção no preço da tabeliã de modo a facilitar os pagamentos. 3.» Lavagem das ruas e logares públicos pela água do mar electrolysada. 4.» Augmento do serviço de desinfecção pela aequisiçào de novo material e augmento do pessoal.. , 5 a Preparo para ser feito o isolamento no hospital de S. Sebastião logo que fôr julgado necessário pelo augmento da epidemia. 6.» Vaccinação antipestosa, augmento do numero dos postos. Medidas immediatas e indirectas : 1.» Exigir o cumprimento da lei em relação ás multas impostas pelos funecionarios da hy- giene.. . 2.» Notificação compulsória do~ casos sus- peitos de peste.. 3.» Activar os srs. agentes da prefeitura no auxilio que devem prestar á hygiene, fazendo respeitar efficazmente as posturas e leis muni- cipaes. "..,- 4.» Pagamento pontual ao funccionalismo do serviço de hygiene e estabelecimento de um ordenado para os bacteriologistas do laborato- rio da União, pelo serviço que prestam á mu- nicipalidade ua verificação dos casos de peste. Escreve a Gazeta de Noticias : «Consta que o sr. deputado dr. Cassiano do Nascimento parte brevemente para o Bio Gran- de do Sul, um pouco desgostoso com as cou- sas políticas da actualidade.. —.Ouvimos, e noticiamos com todas as re- servas, que os médicos da Escola Naval que julgaram incapazes para todo o serviço da ar- mada 15 aspirantes, vão ser submettidos a conselho, pelo facto de terem sido os mesmos alumnos julgados capazes pela junta nomeada pelo sr. ministro da marinha, presidida pelo almirante Pereira Guimarães. Esse grave facto tem provocado commenta- rios e revelações que esperamos não sejam verdadeiras.»|L| O Empório InUu_trial acaba de rece- ber um importante sortimento de lança de ferro esmaltado para todos os servi- ços domésticos o qual muito se recom- menda não pela sna bôa qualidade como pelo diminuto preço porquanto está -sendo vendido. Rua da Imperatriíl n. 39. Visitou-nos hontem o sr. Jayme Rovi- ra, um dos actores da grande companhia de operetas do sr. Eduardo Marin, que se acha nesta capital. O sympathico artista solicitou-nos para avisar o pnblico de que a estréa, annunciada para amanha, so realísar- se-á terça-feira da semana vindoura. O espectaculo será variado, constsndo das operetas em 1 acto Apuros de um re- dactor, Me contracto, a comedia em 1 acto, original do sr. Eduardo Marin, 0 marido da viuva e uma outra. A empreza, como tivemos occasião de dizer, dispõe de grande elenco e esco- lhido repertório e é de esperar faça uma agradável temporada no Santa Isabel. Grêmio de direcção impellida pelo vento, obedeceu á helice e entrou no itinerário, alcançando a tor- re Eiffel, deu-lhe a volta e seguiu de novo o itinerário do regresso, descendo a prumo e pousando no ponto de partida, sempre obe- diente ás manobras do aerónauta. Um grito de enthusiasmo, quasi de delirio, pãrtio da mui- ü__ta, jeonsagrando essa verdadeira conquis- tft_do_ar. 0 premip^Do/éra. o?- Furalsap _ado. Santos Dumont gastara rio trajecto3_ mroutos. isto é, 5 minutos mais d que o prazo dado.» Os outros aerostatos, os de ns. 5, 6 e sem duvida o de n. 7, conservaram a for- ma dos anteriores, tendo Santos Dumont substituído o cordame por fios de aço e realisado as modificações que lhe pare- ceram necessárias, no leme, no motor e em outras peças. O Jornal do Commercio, da Capital Fe- dcral, traduziu do New York Herald a descripção do Santos Dumont n. 6 e nós extrahimos desse trabalho os seguintes dados: de dia- lão compensador! de uma capacidade de ses- senta metros cúbicos. Esse balonete, colloca- do no interior do balão, enche-se de ar e com- pensa a variação do volume de hydrogeneo, que augmenta ou diminue á medida que o ba- lão sobe ou desce. Como é da maior importan- cia que o balão se conserve rígido, ha uma bomba que impelle o ar psra o balão compen- sador á proporção que o hydrogeneo_ se esca- pa. O balonete ó alimentado por meio de um tubo de seda e é provido de uma válvula auto- matica, que permitte o escapam nto do ar, quando em quantidade excessiva. O próprio balão tem também duas válvulas automáticas, que permittem o escapamento do hydrogeneo quando a pressão se torna peri- Por meio de uma audaz í.inovaçao, coroada do maior suecesso, o sr. Santos Dumont con- seguio ser o primeiro aerónauta que suppri- mio a rede e ligou directamente a barquinha ao envolucro do próprio balão. Em toda a volta do arco principal da"super- fioie do balão, sobre uma tira de seda, estão dispostos pequenos ganchos, cada um dos quaes do comprimento de quinze centímetros. Esses ganchos servem de supporte aos arames por meio dos quaes se liga ao corpo do balão a armação que contém o motor, o leme etc. etc Esses arames são iguaes aos que se usarrt para o encordeamento dos pianos e, a despei- to da serem muito delgados (oito décimos de millimetros) lêm grande força de resistência. A armação ligada ao balão tem IS metros de comprimento e um metro de diâmetro no cen- tro. E' de fórmp triangular e formada por bar- ras de madeira encurvadas ao fogo e ligadas amas ás outras por juntas de alumínio. A ar- mação é inteiramente feita de pinho e conser- va-se rígida porque a reve_te externamente uma rede de arame de aço. Pesa quarenta e cinco Mios. No _neio da arnr>ação. suspenso por cordas de piano de tres millimetros de diâmetro, está o motor a petróleo, que tem quatro r-.ylindro.. Tem força de vinte cavallos e pesa 98 kilos. O motor tem em sua parte superior um therrao- metro e um reservatório cuja fôrma é a de um cvlindro conico. Este reservatório contém vin- litros d'agua para refrescar o motor. Na frente está collocado um outro reserva- torio que contém dez litros de petróleo, quan- tidade sufnciente para conservar o balão em movimento durante duas horas. O motor, que faz 1.200 revoluções por minuto, imprime mo- vimento a uma bomba de ar, que faz 3.000 re- LIGA COCTRA A TCBEBCELOSE Hoje ãs 3 horas da tarde a direciona desta associação reune-se no Instituto Pasteur. A's mesmas horas será encerrado o cencur- so deste mez, sendo prerai-ido com nma cs- derneta de 100 passagens de100 rs. e iOOde _C0 r_. da companhia Ferro-Canil quem apresen- t-»r maior numero de coupons. devendo estes serem enviados ao Instituto Pasteur. A caderneta que consiitue o pr_mio foi gen- lilmente cedida pela exma. -ra. d. S_rah Car- doso. Enviaram-nos hontem: o sr. Arnaldo da S&V va Sencades 226 coupon- ; a pequena .'.'na do Redemptor de Mesquita Wandprley ___•: sr. Astrogildo C _;\--so de Carvalho 122: os ineno- res Nila Martins rio Rio túü : H-.-.w. du Costa e Silva SS: Irene, filha do sr. João Leond_ode Oliveira 75; João Alves da Silva Camões 30 ; senhorita Mnriett* C .ndida Braga uma mimo- sa prenda para a kermesse da Liga. Para a subscripção aberta no escriptorio d'.4 Província recebemos hontem : De um . mesa de poker do Club Internacional25è0C0 Quantia publicada 3:2_9_.-i0 Total 3:3.1_-110 f. -;"' voluções. A bomba de ar, que é de alumínio pesa com br*--*-, vento no^eate7_m™àít_.V"auffil|kl,ea Pedestal e o seu eixo de transmissão. 5 te a-ií_«china aérea, que parecia mudar.p^.,^ de duag pás, que faz trezentas re- voluções por minuto tem um giro de quatro metros e uma superfície de dous metros qua- drados. Pesa apenas vinte e oito kilos. A traas- missão da força é feita por um eixo grande e por outro pequeno. As duas rodas guiad 'ras, pequena e grande, pesam vinte kilos. O ac- cumulado?. elec|riço, que põe em. andamento o O cabo_níifqu_" pe— cem metros de comprimento e pesa trinta ki los. O peso do cabo-guia (que pôde. conforme se desejar, ser apptoximado ou afastado do centro de gravidade) é que modifica a inclina- ção do balão e permitte que elle se mova para cima, para baixo, ou horisontalmente. soba acção da helice. A cobertura do balão pesa 20 kilos. A aeronave nos seus movimentos ascen- dente ou descendente é auxiliada pelo motor, o que permitte ao sr. Santos Dumont alcançar e ficar a qualquer determinada altura, sem perder gaz nem -tirar fora lastro. O leiue é de fôrma triangular e e feito de bambu revestido de seda ; mede cinco metros quadrados. O governo do-leme e o fuceiona- mento do motor são feitos pelo aerónauta por meio das cordas respectivas, ligad*s á barqui- nha__ Na ultima ascenção, realisada no dia 19 do expirante, o aerónauta partiu ás 2 horas e 42 minutos da tarde, attingindo logo a altura de 60 metros. Tomou o rumo da torre Eiífel, deu a volta e d'ahi se dirigiu ao logar marcado para a descida. Fez o percurso em 29 minutos e meio ; mas as derradeiras manobras obrigaram Santos Dumont a um excesso de 40 se- gundos sobre o tempo que o program- ma estabelecera. Vale a pena ver a exposição de leaa- brancas para finados na Chapelaria Ra- phael. Informam nos que existe na rua do Alecrim, próximo ao viveiro do Muniz, uma casa aberta, onde depositam lixo. de que se desprende nm fétido in«-up- portavel, receiando as pessoas que me- ram alli perto serem atacadas de febres ou de outra qualquer moléstia. Além disto a referida casa serve para a pratica de actos immoraes por gente de baixa esphera. Não seria máo qne o dr. prefeito man- dasse fechar o dito prédio. De hoje por diante, de manhã '.té ás 9 horas e das 6 ás 8 da noite, estará ex- posta á veneração dos fieis, na matriz de _>_nto Antônio, a imagem de S. Sebastião, advogado contra a peste. ¦ ii i Para finados: Coroas, cruzes, etc. etc. Enorme sortimento na Chapelaria Raphael Na igreja da Madre de D?us serão re- sadas missas de finados das 6 e meia ás 8 e meia horas do dia 2 de novembro. Pt ¦ & i k «Mede 33 metros de comprimento, 6 metro e tem a cubagem de 622 metros. Feito de uma seda japoneza muito consisten- te, é muito leve, de côr branca, e cobrem-n'o quatro camadas de oleo de linhaça, o que o tor.ia impermeável ao gaz. Pesa 112 kilos, in- clusive a válvula collocada perto da parte an- terior do ellipsoide. Essa válvula é de nogueira e tem duas tam- pas de 40 centímetros de diâmetro, que se abrem ou se fecham á vontade do aerónauta por meio de uma corda que elle tem ao seu ai- cance. Essa válvula fica suspensa bem por cima da cabeça do aerónauta e serve para es- vasiar o balão ou dar fuga ao hydrogeneo. A' parte inferior está ligado um balonete (ba- São convidados a comparecer no quar- tel-general, afim de pagarem os portes dos requerimentos que dirigiram ao sr. marechal ministro da guerra o alferes Cândido Thomé Rodrigues e o soldado José Vicente Franç. Cavalcanti. MOTAS OFFICIASS O exmo. sr. dr. gov rnador, por por- - taria de 30 do corrente, nomeou á _fe__Jído'b_S?^íemp«_rtlanuo áe Souza e ..lanueti*. ral para exercerem os logares de 2." e3.' supplentes do juiz municipal Ue Afoga- dos de Ingazeira e declarou sem cfreito a portaria de 14 de jineiro que nomeou para os referidos lugj res José Francisco Morato e José dos Santos Nogueira, que não prestaram o conipromi-.so legal. Aos nomeados marcou .5 dias para prestarem o compromisso legal. _WETEQr.05_.OQli- Boletim da capitaria co porto do Recife—Ef- *do do tempo de _9 : 30 de outubro *o ro-io dia: Estailo do ceo— quasi limpo. Estado atmospherieo- bom. Vento—E N E fraco. Estado do mar— tranquillo Estado atmospherieo nas 2* hora: antenc- res—bom. Meteoros—nevoeiro e chuviscos. Maurino Martins, pelo capitão do porto. Capitania de Alagoas—Estado do tempo ca __e_____ data: Estado do céo—limpo. Estado atmospfierico—bom. Vento—^ bafagem. Estado do mar—chão. Estado atmospherieo nas 94 horas anterio- re»—bom.. . _ . Sadock dc Sa, capitão do porto. __íi _***!___¦ •¦'"_r*§___ _a ___¦ JilC* j?__"_..-^*__ _$'-__- i _>_____ __J__ i O club carnavalesco mixto Caiadores reune-se hoje na respectiva sede ás ho- ras do costume. O indivíduo João Rufino de Jesus, ten- do se embriagado, exasperou-se tanto em sua residência, no 2.<> andar n. 19 á rua do Imperador, que armou-se de uma faca, rasgou roupas, q ebrou louças e maltratou até a própria mãe, em cuja ca- sa mora. Foi preso. Na praça da Independência, hontem ás 2 horas da tarde, Virgolino Pinto de Andrade, alcoolisado, promovia desor- dens._.; _ A policia levou o p3ra a detenção ten do elle procurado reagir. O Empório Industrial acaba de expor á venda uma linda collecção de vasos de fantasia para plantas, próprios para or- nato de salas e de túmulos os quaes es- tão sendo vendidos por preços os mais razoáveis. Rua da Imperatriz n. 39. Ante-honi em ás 6 horas da tarde na rua Imperial, o vendedor de b».llos Se- verino Luiz de França foi atropellado por um carro de passeio, que o alcan çou, deitando-o ao chão. Séverino, que ficou bastante contundi do, ia ser remettido para o hospital Pe dro II, pelo subdelegado da freguezia. mas requisitado pela famiiia, foi levado para casa. Foram remettidas hontem á chefatura de policia as diligencias procedidas con- tra José Augusto de Magalhães, que ferio gravemente com um tiro, a Eduardo Fer- nandes de Lyra, na noite de 17 do cor- rente, facto que noticiamos. Reune-se hoje ao meio-dia Jurídico Teixeira de Freitas. A directoria pede cncarccidamenb- o comparecimento de todos os sócios por ser essa de accordo com disposição dos estatutos a ultima sessão ordinária des- te anno. Dois indivíduos andavam ante hontem -^|,roesxaI1 inador, dr. Augusto Marti pela rua da Aurora e em Santo Amaro, angariando donativos afim de tomar-se medidas contra a varíola e a peste bubo nica, segundo allegavam. Como esses alguns outros costumam tirar esmolas para festas religiosase ou tros fins, não passando elles de audacio- sos gatunos que assim procedem para extorquir dinheiro aos incautos. Convém, portanto, que os leitores se previnam. Un ¦ L Telegramma., Ides viajar na estrada dc ferro do L-*|™; moeiro?. ,____• Comprae o pão suisso da Padsria randa na estação de S. Lourenço, cado com água pura de fonte, que nao causa as eólicas intestinaes. Mi fabri No dia 4 de novembro próximo começarão os exames finaes da Escola Propagadora, fican- do a ordem a (seguir e as bancas examinado- ras organisadas como abaixo se declara: Dia I.—Provas escriptas.—Curso preparato- rio e 2.» serie.—Geographia geral : presidente, dr. Leopoldo Pires ; professor da cadeira, dr. Bandeira de Mello; examinadór, professor João de Medeiros.. - Primeira serie.—Arithmetica e álgebra: pre- sideute. dr. Augusto Martins ; professor da ca- deira, dr. Anselmo Peretti ; examinadór, dr. Costa Barros.... Segunda serie.— Phvsica e chimica (ouvintes da 3.» serie): presidente, dr. Arnobio Marques; professor da cadeira, dr. Berardo ; examina- dor, dr. João Vicente. Dia 5.—Provas oraes dessas matérias. Dia 6.—Exame escripto.—Curso preparatório —Arithmetica: presidente, dr. Netto Campei- Io ; professor oa cadeira, dr. Custa Barros; examinadór, dr. Anselmo Peretti. Primeira serie.—Portuguez : presidente, d. Anna Isabel; professor da cadeira, dr. João Vicente ; examinadór, professor Francisco Pi- res. Segunda serie.—Geometria : presidente, dr. Berardo; professor da cadeira, dr. Augusto Martins ; examinadór, dr. Leopoldo Pires. Terceira serie.—Pedagogia e sua historia: pre idente, dr. Roque Melchiades ; professor da cadeira, sr. João de Medeiros ; examinadór, dr. Carlos Porto Carreiro. Dia 7.—Exame oral dessas malarias. Dia 8.—Exame escripto.—Curso preparato- rio.—Portuguez : presidente, dr. Augusto Mar- tins ; professor da cadeira, sr. Juãu de Medei- ros ; examinadór, dr. Leopoldo Pirr-s. Primeira serie.—Geographia do Brazil: pre- sidente, dr. Anselmo Peretti; professor da ca- deira, dr. C. Porto Carreiro ; examinadór dr. Roque Melchiades. Sequnda serie.— Portuguez : pre .idente, pro- fessor Francisco Pires ; professor da cadeira, dr. João Vicente; examinadora, d. Anna Isabel. Terceira serie.—Physica e chimica. presi- dente dr. Netto Campello ; professor da cadei- ra dr. Berardo ; examinadór, dr. Arnobio. Dia 9.—Exame oral dessas matérias. Dia 11.—Exame escripto.-Curso preparato- rio.—Francez : presidente, professor João de professor da cadeira, dr. Leopoldo Pires : examinadór, dr. Augusto Segunda serie.-Historia geral : presidente, dr Berardo ; professor da cadeira, dr. Carlos Porto Carreiro ; exaruioador, dr. Cesta Barros. Terceira serie.—Historia do Br.zil : presi- dente, dr. João Vicente; professor da cadei- r.,, dr. Netto Campell. : examinadora, d. Anna Isabel. Dia 12. —Exame oral dessas matérias e mais de musica pratica da 1." serie cuja hanca lera coir.o presidente o dr. Anselmo Peretti, pro- fessor da cadeira, dr. Roque .Melchiades e e.\_- minador o profet_or Francisco Pires. Iiia 13.—Exame escrip'o.—Curso preparato- ri».—Desenho e calli;rr!»pliia : presidente, dr. poldo Pire.: professoia da cadeira, d. Anna Isabel; examinadór. dr. Anst.luio Per.tti. Primeira serie.—Franoez : p.-.sidftnte, pro- fessor Rodo: pho Lima ; professor da cadeira, dr. Netto Campello; ex.minador, prt.fessyr Francisco Pires. Missas fúnebres. Hoje—ás 8, na igreja da Gloria de Gov- tá, por alma de d. Anna de Barros Gui- marães ; ás 7 e meia, na igreja de Santa Rita, por alma de d. Maria Moreira da SUva. Leilões hoje. Pelo agente Britto—de moveis etc, ás 11, no prédio n. 6 á rua de Santa Cecília. Agente Burl.maqui—de prédios, ás 11, no armazém n. 41 a rna do Imperador. Movimento dos presos, da Casa de Dc- tenção do Recife, em 29 de Outubro uc 1901: Existiam •_______.•--___-•__--•••• En trci ra ro _>•••••••••••••••*••••••• Sahiram••••• 582 17 19 580 537 14 29 Existem A saber : Nacionaes ........•••••••••-••••• Mulheres Extrangéiros Total õ80 Arraçoados bons Arraçoados doeptes Axraçoados loucos Alimentados r. custa própria Correccionaes '" 27 3 3 16 Tot ?Si) PUBLICAÇÕES SOLICITADAS Sem responsabilidade on rEdacção solidariedade da Ao commercio Lourenço & C decl_ram que nesta da- ta venderam ao sr. Francisco Rodrigues da Silva o seu estabelecimento dc mer- cearia, armação e ca..a, no povoado da Torre junto á igr ja c freguezia dc Af. ga- dos. livre e desembaraçado de qualquer ônus e quem se julgar seu crc.íor _«|_rc- sente suas contas uo praso dc 3 <li.i_ a contar da data do presente. Torre, 30 de outubro de 1901. Ao commercio Francisco Rodrigues da Silva declara que nesta data comprou aos srs. Lcurcu- ço & C, o seu estabelecimento de mer- cearia, armação e cas:. no p-.voa.io da Torre junto ã igreja c freguezia de Afo- gado, livre c tíescnib-i s_ç_-do «Se qutlquer ônus e qusin se julgar seu cretior .-.pie- sente suas contas no praso dc 3 dia» a contar da data do presente. Torre, 30 dc outubro dc 1901. __t_er.ção A rifa Aos cycliilas licará ;;dia-.«a para o dia 16 dc novembro. I ;___--.**_-,___. h ;£*___; tjS___»«r-

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PERNAMBUCO Recife-Quinta-íeira, 34 de Outubro de 1901 A-STISTO XXIV N. 248 '<

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ASSIGNATURA

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Tres mezes.Seis mezes..

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PAGAMENTO ADIANTADO

Numero d«> dia 100 íèis

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FORA DA CAPITAL

Seis mezes i4__0QOüm anno 27Õ-ÕB

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrazado 200 réis

CARTAS FLUMINENSES15 de outubro de 1901.

Os olhos curiosos e apprebensivos da

cidade estão sobre os olhinhos redondose vivos dessa modestíssima cobaia in-

jectada com um escarro do dr. Francisco

de Castro, aíim de se tirar a prova ma-terial da peste.

E' sabido qv» e, no mesmo dia da mortedaquelle illu.c.treme_iico e ao correr o boato amcaça_.or,umdos médicos amigos to-mou de um escarro do doente e guar-dou-o para os exames microbiologicos.

E foi e sse escarro que o illustre dr. Cha-

pot ir.oculou na hoje celebre cobaia.O 'porquinho da índia estaria certa-

mer .te destinado a morrer de uma experieucia medica, pois que nenhum outrolio i espera hoje as cobaias, graças a suasf nsibilidade á acção dos micróbios.

Mas nunca a celebridade entrou nos-seus cálculos; ella terá visto, as suas ir-mães sahirem uma a uma das gaiolas domercado para as caixas de zinco do labo-jratorio. sem que dellas se oecupem asTolhas senão para exaltar a gloria scien--tifica dos carrascos ; e o seu fim é pro-duzir e produzir sempre, cada vez mais,dando a carne paia o micróbio de todasas pestes, morrendo como morrem ossoldados na campanha, anonymos e mar-tyres. fècunr.aado asciencia, como ellesfecundam a gloria.

A essa fr.i a sorte propicia, dando acelebridade.

Desd-j que morreu o dr. Francisco deCastro que os jornaes a acompanhamc.rr.o a uma pessoa illustre.

¦—A cobaia passou bem o dia de hon"tem.

—A cobaia, diz outra folha, teve hon-tem ligeira febre.

Os jornaes nem sempreCordo mesmo com relaçãocobaias.

—A febre cedeu.—A febre nunca existio.—A febre elevou-se consideravelmente.—A cobaia está viva e esperta, como

se estivesse n'um campo.E só ella, a pobresinha, presa na sua

l.ta de folha, se despercebe da sua glo-ria, em quanto o temeroso bacillo,compatriota, lhe devasta o corpo

sangue.Lu não sei mesmo se prefereria que a

cobaia não morresse ese seria cem ve-

zes melhor que a duvida ficasse nos espi-

ritos, longe de dar-nos a certeza de um

mal que está feito e que não poderia ser

evitado.O que nos adianta agora ter a certeza

de que o eminente medico morrera de

uma pneumonia pestosa, senão «ugmen-

tar o susto e a apprehensão funesta a ai-

guns milhares de indivíduos, que vão

depois suppor que têm a peste á primei-ra dôr de dentes e á primeira indigestão ?

Gonçalves Maia.

no pais outras de lei, refractarias a cupim, ápolicia e a outros bicharó.os roedores.

Ca.RX-.IRO Vicklla.

P.S. ~A' vista do que suecedeu com o nosso pobre

homem,—o üi-i-S") fornece muitos exemplos eás vezes dá con-elhos muito bons embora in-direetameute— tenha o leitor muito cuidadocom os seus moveis, desconfie sobretudo dosque s_o baratos, fugindo a léguas dos bancosde pinho, que ninçuem sabe comoforam fa-bricados, podendocsucceder até qüe já tenhamvindo da casa do marceneiro com a sementesi-nha do cupim no miolo.

Cautellae caldo de gallinha...C^V.

Nevralgias.—Curam se radicalmenteas nevralgias por meio da EPILEPSINA,de /. Galhardo, tintura vegetal attalysa-da e approvada pela hygiene federal eestadual.

Único deposito, na pharmacia á rualarga do Rosário n. 38.

FÁBULA ANTIGARo prin.ipio do Mundo o Amor não ara eego;Via m.smo atreve* da escuridão carradaCom pupillas de Lynce em olhos de Morcego.

Mas nm dia, brincando, a D.mencia, irritada,Num ímpeto de fúria, oi seus olhos rasou:Foi a Demência logo âs feras condemnada;

Mas Júpiter, sorrindo, a pena commutou.A Demência ficou apenas obrigadaA. acompanhar o Amor, visto que eUa o cegou,

Como um pobre que Uva um cego pela estrada.Unidos desde então por invisíveis laços,Quando o Amor emprehende a mais simples jornada,Vae a Demência adeante a conduzir-lhe os passos.

Lisboa —1901.Antoxio Feuó.

1864

estão de ac-á saúde das

seue o

5? Influenza e cunstipações." O Allium Sativum de J. Coelho Bar-

bosa & C_, rua dos Ourives 86, Rio deJaneiro, o qual se vende . em todas aspharmacias do Brasil, tomado 6 gottasem meio copo com água, de uma só vez,á noite, ao deitar-se, é um grande mi-crobicida; mata o micróbio da influenzaem 1 a 3 dias e cura todas as moléstias

que tem por causa resfriamento..Agentes geraes em Pernambuco

maraes Braga & C.Gui-

Tocando e... rindoVive, sabe Deus como, o pobre homem, mais

inste do que alegre, a luetar com todos os ma-les que fazem da existência uma viagem in-commoda, perigosa e aborrecida, e não obst-ante resignado com a sua sorte, dando as pro-Tas mais exhuberantes de uma Índole bôa, dauma fé quasi inabalável, de uma paciência quemette n'um chinello a do velho Job, procuran-d _ fazer vista gorda a certas cousas que, ge-ralmente, exasperam os outros homens, os ho-mens das outras raças e das outras terras,apertando a barriga fingindo que não tem fo-me para não causar vergonha, pisando altopara apparentar firmeza e fallando grosso paraindicar que não tem medo.

Tem a sua casinha pouco aceiada, porquenão pode tel-a de outra fôrma, emporcalham-do-a de continuD a poeira das ruas, que nãosão varridas ou são-n'o em horas impróprias,quando a tristesinha. tem todas as suas janei-lis abertas para que o sol e o ar a inundem sa-neando-a.

Também não tem grandes mobílias. O pobrehomem mal ganha, suando sangue, para man-ter decentemente a sua sobriedade e a sobri-edade ainda maior da sua famiiia. A crise ocerca de todos os lados, persegue-o, empurra-o, vascoleja-o, como se elle fosse um frasco dequalquer preparado homo-.pathico, e esma-ga-o como um pé de carroceiro esmaga umafolha que o vento sacudio sob os seus passos.

Nem custosos sophás de molas flacidas,nem poltronas estufadas, nem divans e otto-manas forradas a reps primorosos, nem se-quer cadeiras de balanço, de palhinha, de fei-tios caprichosos lembrando epochas históricas,•apecimens artísticos, progressos da industria,m .ravilhas de commodidade. Nada disto paraofferecer ás suas visitas, as suas visitas detodas as noites, fregueze» da mesma manilhaá cuspo de pato. das mesmas conversas já sa-bidas, mas estiu.aveis pela constância .e palasinceridade com que ás vezes, tão pobres oumais pobres do que elle, vinham pedir-lhe em-prestadas algumas patacas a juros módicos e áprasus razoáveis.

Pois, assim como «um tolo encontra sempreum tolo maior que o admire», o pobre encon-tra sempre um mais pobre que o oecupe eprecise delle.

E' uma prova da lei das compensações queê tão real e verdadeira como todas as outrasleis que existem feitas pela natureza sem o au-xiii> de congresso, nem sancçâo de governa-fí 01*6-3

v.hs voltando á casa pobre do pobre ho-xnem.

D_ moveis, ou cousa que com elles se pare-ce-""3, o pobre homem só tinha uns tristesbanco3,—tres ou quairo,—de pinho branco,—pinho no caso presente chamado com muitapropriedade,—pinho sangrado. Eram esses osa-sentos que elle oílerecia a seus amigo.,quando o procuravam, e era n'um delles queelle se aboletava dia e noite—durante os diasprincipalmente—para, em frente de uma mo-desta carteira, fazer os seus negócios, entre-gar-se aos seus trabalhos, que ficavam en-tre o esforço intellectual do grande escriptor ea acção mechanica do sapateiro manejando asovela e puxando o fio passado no cerol :—emtodo caso um trabalho improbo e honesto.

A pobreza era assim : mas não o envergo-nbava, nem a elle nem a ninguém. Questão decostume ou de temperamento : effeitos da vir-tude resultante da mistura da resignação coma paciência. E assim vivia elle ha muito tem-po, o pobre homem, sem querer saber de ou-tra mobília, servindo se, muito ancho e satis-feito, do mesmo banco de pinho sangrado, jábrunido pelo uso, arrumado ; lii no mesmocanto,—doce e velho traste de família.

Sim, de família, pois era em torno delle ^uetoda ei Ia se reunia em horas de trabalho e emhoras de serão.

Iam as cousas assim, quando um dia, indo onobre homem sentar-se no seu banco, no seuquerido banquinho do trabalho e do descanço,sentio-o vacillar n'um desequilíbrio mtolera-•ei. 0 homem quiz sa aprumar, firmou-se na

parede do lado com uma da» mãos e com aoutra procurou segurar as borda» do banco.

Mas este resvalou e cahio para um lado, co-mo sede repente lhe faltasse uma perna.

Com e-Teito, uma não, mas tres das suasquatro pernas tinham-se quebrado.

Sem que o pobre homem tivesse dado poriseo, o cupim havia dado no pinho e surda-mente realisará a sua obra demolidora.

O pobre homem ia ficar sem o seu assentocostumado, e,-o que é peior-desconfiado deque o nefasto termiU tivesse dado também nosOutros moveis. • ,

E entào só tarde, só muito tarde, lastimou opobre homem ter feito os seus banquinnoscom madeira tão ruim,., tão ruim havendo

Pernambuco emRepresentavam a província nas assembléas

geraes 6 senadores e 13 deputados.A sua nobiliarchia contava 1 marquez, 4 vis-

condes, 9 barões, 1 marqueza, 2 viscondessase 3 baronezas viuvas.

Tinha no governo 1 presidente e 6 vice-pre-sidentes. O pessoal da secretaria do governoera o seguinte : í secretario, 1 official-maior,1 official archivista, 4 officiaes chefes de sec-ção, 4 escripturarios, 4 amanuenses, 1 portei-ro e 3 contínuos.

A assembléa provincial se compunha de 39deputados: 9 eleitos pelo 1.« districto, 9 pelo 2.»,9pelo 3.o, 6 pelo4.° e 6 pelo 5.°. A secretaria daassembléa eraorganisada com 1 official-maior,

primeiro official, 1 segundo, 1 terceiro, 1 por-teiro, 1 ajudante de porteiro e 1 continuo.

O tribunal da relação tinha 12 desembarga-dores, 1 secretario, 4 escrivães, 1 contador,

officiaes, 1 solicitador e2 contínuos.O tribunal do commercio se dividia em duns

partes: administrativa e judiciaria.A parte administrativa estava entregue a

l desembargador presidente, a l desembarga-dor fiscal, 1 secretario, 3 deputados, 1 offlci_lmaior, 2 officiaes, 2 amanuenses, 1 porteiro e

ajudante.Presidia os trabalhos judiciários o desem-

bargador que administrava o tribunal, tendodesembargadores adjuntos, 2 escrivães, 2

contínuos e 2 officiaes de justiça.No juizo especial do commercio havia um

juiz de direito e 2 escrivães ; no dos feitos dafazenda, 1 juiz, 2 escrivães da fazenda geral,

da proviucial, 1 solicitador da geral, 1 daprovincial e 2 escrivães de protestos de lettras.

Existiam mais 2 juizes de direito da 1.* e 2.»vara, 2 juizes municipaes, 1 juiz de orphãos,tendo cada um 6 supplentes ; 1 curador de he-ranças e bens de ausentes e defuntos, 1 curs-dçr de africanos e promotor de capella de re-siduos, 2 promotores públicos.

A província se dividia em 16 comarcas e 14termos : comarca de Olinda e termo dè Igue-rassú; do Cabo e termo de Ipojuea ; de Páod'Alho ; de Santo Antão e termo da Escada;de Natareth, de Goyanna, de Rio Formoso etermo de Serinhãem ; de Palmares e termo deBarreiros; de Limoeiro, de Bonito e termo d°Caruaru; do Brejo e termo de Cimbres ; deGaranhuns e termos de Buique, Bom Conse-lho e Papacaça; de Flores e termoB dô VillaBella e de Ingazeira ; da Boa-Vista e termo deOuricury; de Cabrobó, deTacaratúe termo deGianito. .

A repartição de policia tinha 1 chefe,."! st-cretario, 2 officiaes, 4 amanuenses, 1 thesou-reiro, 1 porteiro e 1 continuo.

0 pessoal da casa de detenção era de 1 ad-ministrador,l ajudante, 1 cirurgião, 1 escrivãc,1 enfermeiro e 16 guardas.

Recife tinha no 1.° districto 1 delegado .10 subdelegados: S. Frei Pedro Gonçalves,Santo Antônio, S. José, Boa-Vista, Capuuga,Afogados, Magdalena, Peres, Poço da PaneU*-e Várzea ; no 2.° districto 1 delegado e 3 sub-delegados : Jaboatão, Gurjaú e Muribêca e ni3.° districto 1 delegado e 2 subdelegados : S.Lourenço e Pitanga.

Era delegado do 1.° districto o actual desem-bargador aposentado dr. Luiz de AlbuquerqueMartins Pereira.

A província contava mais 31 delegados e lütsubdelegados.

Tinha no foro do Recife 1 escrivão de 1>vara, 1 de 2 *, 1 dò jury, 3 do eivei, 2 de oi-phãos, 2 de resíduos, capellas e ausentes, *tabelliães de notas, 3 do registro de hypotht-cas. sendo 1 em Jaboatão e outros em S. Luu-renço, 1 depositário geral, 2 contadores, 1 so-licitador, 4 avaliadores, 2 partidores, 78 advo-gados e entre elles os drs. Antônio Witruvi.Pinto Bandeira Accioly e Vasconcellos, Eduai -do de Barros Falcão de Lacerda, João Jo>éPinto Júnior, João Francisco Teixeira, Jos-éBernardo Galvão Alcoforado e Luiz EmygdúRodrigues Vianna ; 44 solicitadores de caus..s-e entre elles os srs. Cussy Juvenal do R. g ,Hermenegildo Eduardo do Rego Monteiro, Ju_cCaetano de Abreu, Joaquim José de Abreu eJoão da Silveira Borges Tavora.

A thesouraria de fazenda tinha 1 inspector,contador, 1 procurador fiscal. 1 official-maioi,

3 officiaes, 3 amanuenses, 4 chefes de secção,8 primeiros escripturarios, 10 segundos, 12 tei-ceiros, 7 praticantes, 1 thesoureiro, 1 pagador.

fieis, 1 cartorário, 1 porteiro, 2 contínuos, 28collectores e 23 escrivães de collectorias.

A alfândega tinha 1 inspector, 1 ajudante, -chefes de secção, 5 primeiros escripturario.,10 segundos, 10terceiros, 8 quartos, 20 officiaeirde descarga, 4 praticantes, 1 thesoureiro, 1ajudante, 1 guarda-mór, 1 ajudante, 7 primei-ros conferentes, 10 segundos, 1 stereometra,2 ajudantes, 1 porteiro, 1 ajudante, 3 conti-nuos, 3 correios, 1 administrador de capata-zias, 1 ajudante, 9 fieis de armazéns, 2 man-dadores, 9 arrumadores, 10 vigias, 7 balancei-ros, 3 marcadores e 1 commandante de guai-das.

A recebedoria de rendas internas geraes ti-nha 1 administrador, 1 escrivão, 1 primeiroescripturario, 3 segundos, 3 amanuenses, 2praticantes, 1 thesoureiro, 1 fiel, 2 lançadores,1 porteiro, 1 continuo, 2 correios e.3 recebi-dores.

A administração dos correios era servidapor 1 administrador, 1 ajudante-contador, 3officiaes papelistas, 1 praticante, 1 porteiro,6 carteiros e 33 agentes em diversas locali-dades do interior.

A thesouraria provincial era administradapor 1 inspector e contava mais com os seguin-tes funecionarios : 1 contador, 1 procuradorfiscal, 1 secretario, 1 official, 4 primeiros et-cripturarios, 4 segundos, 4 amanuenses, 2 pra-ticantes, 1 thesoureiro, 1 fiel, 1 escrivão da re-ceita, 1 porteiro, 1 continuo, I carteiro, 14 aju-dantes do procurador fiscal no interior do es-tado, 9 collectores, e 9 escrivães de collècto-rias, 1 agente para a cobrança do impostosobre bebidas espirituosas e 1 para o de fumoe sabão.

O consulado provincial tinha 1 adminíftra-dor, 2 chefes de secção, 2 primeiros escriptu-rarios, 3 segundos ei terceiro», 2 lançadores,

thesoureiro, 1 fiel. 1 agente recebedor, 1 por-teiro, 1 continuo e 9 guardas.

A câmara municipal do Recife tinha 9 verea-dores e os seguintes empregados : 1 secreta-rio, l contador, 1 official-maior, 4 amanuen-ses, 1 pregoeiro, 1 procurador, 1 engenheirocordeador, 1 advogado, 1 solicitador, 1 cirur-gião de partido, 1 servente, 10 fiscaes e 10 sup-plentes, 1 administrador de cemitério, 1 capei-lão, 1 porteiro, 2 guardas e 1 jardineiro.

Existiam 2 armazen» de carros fúnebres,sendo um de Quinteiro & Agra, á rua Novan,63.

O Becife tinha 92 juizea de paz : 8 na fregue-zia de S. Frei Pedro Gonçalves, 8 em SantoAntônio, 4 em S. José, 12 na Bôa-Vista, 16 em

Afogados, 8 na Várzea, 8 no Poço da Panella,8 em Muribêca, 8 em Jaboatão e 12 em S. Lou-renço.

A província se dividia em 5 districtos eleito-rae» : o primeiro dava 394 eleitores ; o segun-do 490 ; o terceiro 305 ; o quarto 362 e o quin-to 381.

A instrucção era ministrada pela faculdadede direito em cinco annos de curso, tendocada anno duas cadeiras: pelo collegio dasartes com as cadeiras de latim, francês, inglez,philosophia, rhetorica, geometria, geographiae historia, e a província mantinha o gymnasiocom as cadeiras de latim, grego, francez, in-glez, allemão, geographia e historia, mathe-maticas elementares, philosophia, sciencia»naturaes, línguaelitteratura nacional, eloquen-cia, poética e musica; duas aulas de latim,uma na freguezia de S. José e outra em Goyan-na, 77 escolas de instrucção primaria para o»exo masculino—16 na comarca do Recife—e22 para o sexo feminino, das quaes 7 no Re-cife.

Existiam ainda no Recife 3 collegios para osexo masculino, 4 para o sexo feminino e 36escolas particulares de um e outro sexo.

Guarneciam a província o 4.» batalhão de ar-tilharia, o 2.°, 7.° e 9.° batalhões de infantaria,um corpo de guarnição, uma companhia decavallaria e outra de artífices, todas de tropade linha.

A guarda nacional do municipio do Recifetinha 2 esquadrões de cavallaria, 1 batalhão deartilharia, 8 de infantaria, e 3 de reserva.

A força de policia tinha 26 officiaas : 1 te-nente-coronel, 1 major, 1 alferea-ajudante, 1quartel-meatre, 1 secretario, 1 cirurgião, 1 au-ditor, 4 capitães, 7 tenentes e 8 alferes.

Funccionavam na praça a Caixa Filial doBanco do Brasil, o Novo Banco de Pernambu-co, o Banco União do Porto, o London andBrazilian Bank e o Banco Suisso Saint-Gall,8 companhias de seguros e 4 agencias de vapr-res : Companhia Brasileira, Real Companhiade Southampton, Messageries Imperiales eCompanhia Pernambucana.

Existiam 80 casas de commercio em grosar:29 brasileiras, 16 portuguezas, 6 francezas, 16inglezas, 2 americanas, 5 allemães, 3 suissaf-,1 bespanbola, 1 hollandeza e 1 dinamarqueza.

A marinha mercante da província possuía 5vapores, 1 galera, 6 barcas, 7 brigues, 4 pau -choa, 1 escuna, 20 palhabotes e hiates.

O numero de engenhos de canna de assucarera de 1309 : 8 na freguezia de Afogados, 19 nafreguezia de Muribêca, 11 na Várzea, 1 noPoço, 47 em Jaboatão, 33 em S. Lourenço, lo-dos na comarca do Recife ; 73 na comarca d»Olinda ; 195 na de Nazareth ; 101 na de Goysn-na ; 50 na de Limoeiro ; 91 na de Pau d'Alho ;166 na de Santo Antão ; 129 na do Cabo ; lcSna do Rio Formoso ; 145 na de Palmares ; Í3na de Bonito ; 31 na de Garanhuns e 8 na deFlores.

Clinicavam no Recife 33 médicos—entre elle-os drs. Caetano Xavier Pereira de Britto e Cosmede Sá Pereira—8 cirurgiões, 5 professores ho-mospathico8, 9 parteiras e 13 dentistas, sendoque nessa ultima classe existiam duas mulhe-res : Rosa Cândida Gonçalves Faria Jano, árua de Santa Rita n. 60,emadame Desmoulin-sá rua Nova n. 61.

Trabalhavam 14 typographias—5 na rua doImperador—e 2 lithographias.

A cidade do Recife tinha 3 photographias, 2hotéis, 20 botequins e bilhares—5 na rua Es-treita dó Rosário ; 50 lojas de cigarros e cha-rutos—6 na rua Larga do Rosário e 7 nas Cin-co Pontas ; 6 lojas de cabellereiros e 30 offi-cinas de barbeiros, 369 tavernas nas ruas doPilar, Guararapes, Brum, Apollo, Senzalla ve-lha e nova, Guia, travessa do Campello, doMonteiro, do Costa, becco Largo, rua da Cruz,Trapiche, Lingueta, Corpo Santo, Cadeia, Vi-gario, Encantamento, Cacimba, Madre de Deus,Cordoniz, Amorim, Assembléa, Moeda, Impe-ratriz, Creapo, Queimado, Cruzes, S. Francis-co, Florentina, Roda, Santo Amaro, Paraizo,Larangeiras, Rosário larga e estreita, Nov»,largo do Carmo, Cambôa, Trincheiras, Palma,Concórdia, Santa Thereza, S. Pedro, Fogo,Hortas, Águas Verdes, Livramento, Rangel,Praia, Direita, Penha, Ribeira, Santa Rita novae velha, Nogueira, Santa Cecília, S. José, Seri-^ado, padre Floriano, Calçadas, Pescadores,Açouguinho, Copiares, Caldereiros, Pocinho,Paz, Martyrios, Augusta, Cinco Pontas, Impe-rial, Ouro, Aurora, Santo Amaro, Imperatriz,praça da matriz, Formosa, CamarXo, Lima,Hospício, Matriz, Gloria, Aragão, Velha, PonteVelha, Santa Cruz, Ribeira, Rosário, Concei-vão, Pires, Soledade, Cotovello, Mondego,Sebo, Coelhos, Socego, Príncipe, Esperança,Nympbas, Fernandes Vieira a Manguinho.

Existiam 56 armazen» de carne «ecca—50 narua da Praia e 6 na travessa do Arsenal—; 26armazéns de assucar ; 75 padarias, 16 refina-ções de assucar, 42 armazéns de «stiva», 9 dede farinha de trigo, 68 açougues sendo 14 narua do Rangel e 20 na Ribeira; 40 lojas de ai-faiates, 41 lojas de calçados, 31 lojas de ferra-gens, 37 de miudezas, 6 de modas e 109 de fa-z^ndas.

Tres linhas de omnibus faziam o serviço detransporte para os arrabaldes.

Pertinax.

honrado e illustre sr. dr. Martins Júnior, entãochefe incontestado da nova situação políticaem meu estado.

Se mais tarde fui forçado a mudar de propo-sito, isto foi devido ás reiteradas insistênciasdo inclyto marechal Deodoro, meu compadree intimo amigo, que. para pôr termo ás mi-nhas recusas, declarou-me que elle renuncia-ria a presidência da Republica, caso fossepara ella eleito, se eu persistisse no intento denão querer compartilhar das responsabilidadesdo seu governo.

Podia também invocar o testemunho do il-lustre sr. dr. Júlio de Castilhos, a quem de-ciarei em um dos dias que se seguirão á mi-nha entrada no ministério, que eu só ficaria nogoverno até junho, quando se teria de abrir ocongresso. ,

Ora, quem mostra tanto desapego pelo po-der, não pôde acceitar empreitadas de violen-cia e corrupção. Esse papel só é destinado aosque vivem, de thurybulo em punho, glonncan-do o podsr, de quem recebem vida e inspira-ção, e aos que nasceram com a alma de la-caio, sempre pressurosos em servir o amo nassuas mais abjectas necessidades...

Quem escreve estas linhas sempre'se con-formou com a mediocridade de sua fortuna enunca lhe faltou abnegação, para recusar brin-desde alto valor em nome do commercio,quan-do não era mais governo. Os srs. commenda-dor Modesto Leal e coronel Arthur Torres, pc-dem dar testemunho do qce ahi fica dito.

Antes de termin »r. devo, em abono da verda-de, declarar que a publif«ção feita pelo sr. dr.Campos Sailes no Correu* Paulistano, e refe-rente ao telfgramma que me expedio, é a ex-pressão do que se passou.

Nau respondi eniã- a esse telegramma, por-que quando o recebi, já o dr. Américo Brasi-liensa estava nomeado governador, e logo nusefrninte dia recebia o Rftrrt^nte telegramma domesmo sr. dr. Campos Sailes.

A demissão de dr. Jorge Tebyriçá foi deter-minada pela ameaça do opposição a todo transeainda mesmo com perigo da Republica, do go-verno do generalissimo. Eu li uma carta fir-mada por um dos chefes paulistas, em quep-«a ameaça se repetia em quasi todas as li-nhas.

Utr. dr. Campos Sailes foi preferidç para oinnugurador da nova situação política emS. Paulo, porque nos últimos dias havia semostrado con- íliador, lamtntando que os con-irrpssistas, seus conterr»ri_ps, houvessem fal-tado ao compromisso desonra, espontânea-m_nte contrahido e em occasião solemne, deelegerem o generalissimo presidente da Repu-blica, e obrigando-o por força da solidariedadepolítica a acompanhal-os.-^B. BE Lucena.

— •'_fc-O prefeito sanecionou a resolução do conce-

lho municipal que inclue np numero das mo-lestias de notificação compulsória a tuberculo-se, tanto pulmonar como laryngéa.

Foi nomeado o tenente-coronel do exercitoJoão Baptista de Azevedo Marques, para chefe«Ia commissão fiscalisadorc da pesagem domaterial e canhões imprestáveis, sendo dispen-sado desse encargo o major Simas Enéas.

A bancada fluminense da câmara dos depu-tados não acceitou o convite que lhe foi feitopara comparecer ao banquete político em hon-ra d-» dr. Rodrigues Alves e do dr. SilvianoBrandão.

O contracto assignado pelo prefeito e o con-selheiro dr. Paulino de Souza, prove lor daSanta Casa de Misericórdia, para o serviço fu-nerario, obedece aos seguinles pontos :

O contracto comprehende não só o serviçodos enterramentos como a administração doscemitérios, havendo obrigações reciprocas, fis-calisação e ônus. Esse contracto é feito pelopraso de 50 annos, com a rj^iidade civil SantaCasa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Porcláusula determinada, cujá"infracçâo será punida com a rescisão do contfacto, fica extinetaa valia commum. Em. logarc de sete, haverácinco classes de enterro^. A->a--ta Casa forne-cera o material para o enterro segundo as cias-ses e sem symbolo religioso al/um ; o luxo, aspompas fúnebres serâtí fornecidas á requisiçãoe mediante ajuste dos contractantes. Os sym-bolos religiosos serão os que .orem solicitadospelas partes.

Igualmente, nos cemiterips so serão conser-vados os symbolos qtíe respeitem ao estylo ar-chiti^ctonico, sendo desse modo respeitadas to-das as crenças.

Os preços da tabeliã actual serãorevistos,diminuindo-se os relativos á_ classes inferio-res e mantendo-se os das superiores.

Após a assignatura do contracto serão expe-didos regulamentos para oa cemitérios e paraos enterros, garantidores das crenças religio-sas e da hygiene, sendo removida a cocheirãexistente na rua do Visconde do Rio Brancopara outro local. ^

O Club de Engenharia adeptou unia propostado dr. Oiticica paia se proceder a estudos so-bre o carvão do. Arroio dos Ratos, nomeandouma commissão de especialistas, membros doseu concelho director, composta dos drs. Da-niel Heninger, H. Morize e Judô Koller, todoslentes da Escola Polytechmca.

Sabe-se que a Companhia Estrada de Ferroe Minas de S. Jeronymo, proprietária das jazi-daí» do Arroio dos Ralos, poz á disposição, doLloyd Brazileiro grande quantidade do seu car-vão para experiências.

O sr. barão de Pedro Affonso apresentou aoar. presidente da Republica uma exposição

_-__(!_(^^_---I-C__^1xtL V VAl \ L \ W ^^\ "V-"*"^ "a \"""l—4^-1-11-1?*^^ _r»_--(^__*'^^ \

_IHi^!^_^^g_^_^^___^£lç ijj»TSfaic^B-Ã/wey'**''-* ^^___^_í__3:'

Segunda serie.—Physica eJ dente. dr. João Vicente:

cbimica: ::-..-, professor da cadeira,

I dr. Berardo; examinadór, dr. Augusto Martins.I Terceira serie.—Historia natural: presidente,

dr. Carlos Porto Carreiro : professor da cadei-ra. dr. Arnobio Marques : examinadór,::::__-sor João Medeiros.*-- *

Dia 14.—Exame oral das matérias anteriores.Dia 16.—Exama escripto.—Curso pteparato-

rio.—Musica: presidente, professor João daMedeiros ; professor, da cadeira, dr. RoqueMclchiade_ : examinadór, professor FranciscoPires.

Dia 17.—Exame escripto.— Terceira serie.—Desenho de ornatos e figuras : presidente, d.Anna Isabel; professor da cadeira sr. Rodol-pho Lima; examinadór. dr. Leopoldo Pires.

Coroas mortuarias desde 85 até20O5OOO na fabrica e loja de velasde cera.rua Duque de Caxias n.119.

Hontem as linhas do teleím-pho nacir-n-il'i.n.cionaram bem para o norte; para o sul daBabia o serviço esteve moroso.

A' nt ute estavam retidos na estação desta ei-•tade os seguint.s despacbrs:

Do Largo Leões, para Odiüa P-nr.pilic. praçada Conceição, em Olinda ; de Villa Bells. paradr. Albino Meira.

A CONQUISTA DO AR

Vale a pena ver a txposição de leui-ranças para finados na Chapelaria Ra-phael.

CAPITAL FEDERALEscripto do barão de Lucena, a que A Pro-

vincia fallou ha dias na seeção telegraphica:a O sr. dr. Costa Júnior tem sido injusto pa-

a eommigo sempre que se dirige á minha pes-* -.ara apreciar os meus actos de homem

político.ja na Constituinte não escrupulisou em as-veiar, quando orava, que eu, como governa-

dor do estado de Pernambuco, accumulaia osvencimentos daquelle cargo aos de juiz dosfditos da fazenda desta capital, reconhecendo,é verdade, mais tarde, em face dos documen-<o= f=xhibidos, a improcedencia da accusaçâo.

Agora levanta-se na câmara dos srs. deputa-los, em sessão de 1 do corrente mez. como se

vè do Jornal do Commercio de hontem. paradizer, «que eu sou um homem nefasto, homem,desde o tempo da monarchia, escolhido para_s grandes empreitadas de corrupção e vio-

1 ".ei-, dp que dei provas na administração doRio-Grande do Sul e em outras.»

Em face de uma accusaçâo tão vaga, comoesta, e que não ptrmitte deí'ender-mè, por nãose apoiar em um só facto, eu não posso pre--cindir de convidar o sr. dr. Costa Júnioroara vir precisal-a, declarando categoricamen-ts em qua consistiram as taes empreitadas de

• npçào e violência, que acceitei e desempe-nhei.

ut .vernei os estados do Rio-Grande do Nor-te, Brthia, Rio-Grande do Sul, e duas vezes omeu estado natal, e s. exc. em qua quer dellestem á sua disposição um vasto campo paraexplorar, fossar e exhumar todos os meus_ctos de administrador e provar o acerto desua asseveração.

Tenho consciência que, por mais que se es-f .rce np«sp empenho, não conseguirá arlicu-lar contra mim uma só accusaçâo procedente,

: que ao euvez ue desvios da honra, justiça eprobidade, só terá diante dos olhos, digo semvangloria, uma vida immaculada e series debeneScios, com que perpetuei a lembrança daminha passagem no governo daquelles esta-dos, e de que dão testemunhos alé os meusadversários políticos de outrora, e entre elleso próprio conselheiro Silveira Martins, que,mais tarde, me fez inteira e completa justiça.

Como ministro que fui do immortal maré-chal Deodoro, tão mal julgado pelos contem-poraneos, eu desafio ainda o meu detractor,para declinar uma só empreitada de corrupçãoe violência, em que eu tenha figurado.

O golpe de estado I...O sr. Miguel de Lemos já disse pela impren-

sa, se não estou em erro, que a historia algumdia dirá quem toi mais responsável por aquel-le acontecimento, se o marechal Deodoro, se opróprio congresso...

Ouanto a mim, individualmente, fiz o quefoi humanamente possível fazer para impe-dil-o, e disso o próprio sr. dr. Campos Sailespode dar testemunho, já solicitando a sua in-tervenção e a dosr. general Quintino Bocayuva,para porem termo ás extravagâncias do con-gresso, já aceitando dous accordos, que semallograram, a nosso pezar, já recorrendo naultima hora á influencia e prestigio do maré-chal Floriano Peixoto, que tudo me prometteue nada fez, talvez por impossibilidade, e iá,finalmente, solicitando com empenho a minhaexoneração. ¦ , . ,

O poder nunca me deslumbrou,ctarar, sem medo de contestação,solicitei a menor parcella delle.

Quando sa proclamou a Republica, a «ueloto adheri, porque já estava disposto ai accei-Ul-a por muitas razões que nao vtaa pelloreferir, declarei que pretendia recolher-me avida privada e entregar-me exclusivamente aeducação dos meus filhos. Desta minha decla-ração, além de outras, pode dar testemunho o

Santos Dumont é hoje mais do queum nome illustre, é um nome celebre, éuma das glorias do Brazil.

Muito joven ainda—nasceu a 20 de ju-lho de 1873 no municipio de S. Luzia doRio das Velhas em Minas Geraes—tem a

garantirem-n'o a audácia e a tenacidadeque os mais esplendidos triumphos coroaram agora, depois de quatro annosde luetas incessantes.

Em 1898 construiu os bílões Brazil cAmerica e o ultimo, num concurso aber-to pelo AeroClub paru o estudo das cor-rentes atmosphericas, ganhou o prêmio,elevando-se mais alto do que os outrose movendo-se nos ares por espaço de 23horas.

Ainda em 1898 construiu o Santos Du-mont n. 1, em 1899 o Santos Dumont ns.2 e 3 ; em 1900 o Santos Dumont n. 4 eno cor ente anuo o Santos Dumont ns. 5,6e7.

Foram as experiências com o SantosDumont n. 4, feitas a 12 de junho, quegarantiram o suecesso do intrépido aero-nauta brasilei o.

Ue um folheto que temos á vista co-

piamos o seguinte :. O aerónauta sacrificou o confortável á le-

veza do systema. Poz-se a cavallo numa es-pecie de bicycleta, em roda da qual reuniacordas e machinismos para todas as mano-bras. Punha o seu balão em marcha como sefosseum tricyclo. Mãos, pese cabeça tinham ta-refa continua Fez com esse novo systema pe-quenas experiências, sendo a mais notável aque foi recusada em presença do congressointernacional de aeronáutica, reunido em 12de setembro de 1900 no parque do Aero-Club,e em que foi muito felicitado pelos congressis-tas e pelo celebre professor Langley.

« Com esse balão—o n 4—Santos Dumont»sem ter concorrente, tentou ganhar o prêmioDeut-ch. Realisou-ss a ascenção a 12 de julhode 190t, na presença de numerosa assistênciapopular. O balão subiu serenamente levado

e devo de-que nunca

das medidas a tomar contra a pesteEm resumo propõe o sr. director de hygiena

municipal :1.» Extincção dos ratos, sendo para execu-

tal-a proposta a construcção de um forno cre-matorio, o estabelecimento de um prêmio porcada um destes animaes, assim como um pre-mio para os cães rateiros.

2.» Reforma do serviço da remoção do lixo.O director de hygiene julga conveniente que

a municipalidadeabra mão desse monopólio epermitta que seja feito o serviço á vontade dosparticulares ; ou que haja uma grande reduc-ção no preço da tabeliã de modo a facilitar ospagamentos.

3.» Lavagem das ruas e logares públicospela água do mar electrolysada.

4.» Augmento do serviço de desinfecçãopela aequisiçào de novo material e augmentodo pessoal. . ,

5 a Preparo para ser feito o isolamento nohospital de S. Sebastião logo que fôr julgadonecessário pelo augmento da epidemia.

6.» Vaccinação antipestosa, augmento donumero dos postos.

Medidas immediatas e indirectas :1.» Exigir o cumprimento da lei em relação

ás multas impostas pelos funecionarios da hy-giene. . .

2.» Notificação compulsória do~ casos sus-peitos de peste. .

3.» Activar os srs. agentes da prefeitura noauxilio que devem prestar á hygiene, fazendorespeitar efficazmente as posturas e leis muni-cipaes. ..,-

4.» Pagamento pontual ao funccionalismodo serviço de hygiene e estabelecimento de umordenado para os bacteriologistas do laborato-rio da União, pelo serviço que prestam á mu-nicipalidade ua verificação dos casos de peste.

Escreve a Gazeta de Noticias :«Consta que o sr. deputado dr. Cassiano do

Nascimento parte brevemente para o Bio Gran-de do Sul, um pouco desgostoso com as cou-sas políticas da actualidade..

—.Ouvimos, e noticiamos com todas as re-servas, que os médicos da Escola Naval quejulgaram incapazes para todo o serviço da ar-mada 15 aspirantes, vão ser submettidos aconselho, pelo facto de terem sido os mesmosalumnos julgados capazes pela junta nomeadapelo sr. ministro da marinha, presidida peloalmirante Pereira Guimarães.

Esse grave facto tem provocado commenta-rios e revelações que esperamos não sejamverdadeiras.» |L|

O Empório InUu_trial acaba de rece-ber um importante sortimento de lançade ferro esmaltado para todos os servi-ços domésticos o qual muito se recom-menda não só pela sna bôa qualidadecomo pelo diminuto preço porquantoestá -sendo vendido.

Rua da Imperatriíl n. 39.

Visitou-nos hontem o sr. Jayme Rovi-ra, um dos actores da grande companhiade operetas do sr. Eduardo Marin, quese acha nesta capital.

O sympathico artista solicitou-nospara avisar o pnblico de que a estréa,annunciada para amanha, so realísar-se-á terça-feira da semana vindoura.

O espectaculo será variado, constsndodas operetas em 1 acto Apuros de um re-dactor, Me contracto, a comedia em 1acto, original do sr. Eduardo Marin, 0marido da viuva e uma outra.

A empreza, como já tivemos occasiãode dizer, dispõe de grande elenco e esco-lhido repertório e é de esperar faça umaagradável temporada no Santa Isabel.

Grêmio

de direcção impellida pelo vento, obedeceu áhelice e entrou no itinerário, alcançando a tor-re Eiffel, deu-lhe a volta e seguiu de novo oitinerário do regresso, descendo a prumo epousando no ponto de partida, sempre obe-diente ás manobras do aerónauta. Um grito deenthusiasmo, quasi de delirio, pãrtio da mui-ü__ta, jeonsagrando essa verdadeira conquis-tft_do_ar. 0 premip^Do/éra. o?- Furalsap _ado.Santos Dumont gastara rio trajecto3_ mroutos.isto é, 5 minutos mais d que o prazo dado.»

Os outros aerostatos, os de ns. 5, 6 e

sem duvida o de n. 7, conservaram a for-ma dos anteriores, tendo Santos Dumontsubstituído o cordame por fios de aço erealisado as modificações que lhe pare-ceram necessárias, no leme, no motor eem outras peças.

O Jornal do Commercio, da Capital Fe-

dcral, traduziu do New York Herald adescripção do Santos Dumont n. 6 e nósextrahimos desse trabalho os seguintes

dados:de dia-

lão compensador! de uma capacidade de ses-senta metros cúbicos. Esse balonete, colloca-do no interior do balão, enche-se de ar e com-pensa a variação do volume de hydrogeneo,que augmenta ou diminue á medida que o ba-lão sobe ou desce. Como é da maior importan-cia que o balão se conserve rígido, ha umabomba que impelle o ar psra o balão compen-sador á proporção que o hydrogeneo_ se esca-pa. O balonete ó alimentado por meio de umtubo de seda e é provido de uma válvula auto-matica, que permitte o escapam nto do ar,quando em quantidade excessiva.

O próprio balão tem também duas válvulasautomáticas, que permittem o escapamento dohydrogeneo quando a pressão se torna peri-

Por meio de uma audaz í.inovaçao, coroadado maior suecesso, o sr. Santos Dumont con-seguio ser o primeiro aerónauta que suppri-mio a rede e ligou directamente a barquinhaao envolucro do próprio balão.

Em toda a volta do arco principal da"super-fioie do balão, sobre uma tira de seda, estãodispostos pequenos ganchos, cada um dosquaes do comprimento de quinze centímetros.Esses ganchos servem de supporte aos aramespor meio dos quaes se liga ao corpo do balãoa armação que contém o motor, o leme etc. etc

Esses arames são iguaes aos que se usarrtpara o encordeamento dos pianos e, a despei-to da serem muito delgados (oito décimos demillimetros) lêm grande força de resistência.

A armação ligada ao balão tem IS metros decomprimento e um metro de diâmetro no cen-tro. E' de fórmp triangular e formada por bar-ras de madeira encurvadas ao fogo e ligadasamas ás outras por juntas de alumínio. A ar-mação é inteiramente feita de pinho e conser-va-se rígida porque a reve_te externamenteuma rede de arame de aço. Pesa quarenta ecinco Mios.

No _neio da arnr>ação. suspenso por cordasde piano de tres millimetros de diâmetro, estáo motor a petróleo, que tem quatro r-.ylindro..Tem força de vinte cavallos e pesa 98 kilos. Omotor tem em sua parte superior um therrao-metro e um reservatório cuja fôrma é a de umcvlindro conico. Este reservatório contém vin-té litros d'agua para refrescar o motor.

Na frente está collocado um outro reserva-torio que contém dez litros de petróleo, quan-tidade sufnciente para conservar o balão emmovimento durante duas horas. O motor, quefaz 1.200 revoluções por minuto, imprime mo-vimento a uma bomba de ar, que faz 3.000 re-

LIGA COCTRA A TCBEBCELOSEHoje ãs 3 horas da tarde a direciona desta

associação reune-se no Instituto Pasteur.

A's mesmas horas será encerrado o cencur-so deste mez, sendo prerai-ido com nma cs-derneta de 100 passagens de100 rs. e iOOde _C0r_. da companhia Ferro-Canil quem apresen-t-»r maior numero de coupons. devendo estesserem enviados ao Instituto Pasteur.

A caderneta que consiitue o pr_mio foi gen-lilmente cedida pela exma. -ra. d. S_rah Car-doso.

Enviaram-nos hontem: o sr. Arnaldo da S&Vva Sencades 226 coupon- ; a pequena .'.'nado Redemptor de Mesquita Wandprley ___•: sr.Astrogildo C _;\--so de Carvalho 122: os ineno-res Nila Martins rio Rio túü : H-.-.w. du Costa eSilva SS: Irene, filha do sr. João Leond_odeOliveira 75; João Alves da Silva Camões 30 ;senhorita Mnriett* C .ndida Braga uma mimo-sa prenda para a kermesse da Liga.

Para a subscripção aberta no escriptoriod'.4 Província recebemos hontem :De um . mesa de poker do ClubInternacional 25è0C0

Quantia já publicada 3:2_9_.-i0Total 3:3.1_-110

f.

_¦ -;"'

voluções.A bomba de ar, que é de alumínio pesa com

br*--*-, vento no^eate7_m™àít_.V"auffil|kl,ea Pedestal e o seu eixo de transmissão. 5te a-ií_«china aérea, que parecia mudar.p^.,^

de duag pás, que faz trezentas re-voluções por minuto tem um giro de quatrometros e uma superfície de dous metros qua-drados. Pesa apenas vinte e oito kilos. A traas-missão da força é feita por um eixo grande epor outro pequeno. As duas rodas guiad 'ras,pequena e grande, pesam vinte kilos. O ac-cumulado?. elec|riço, que põe em. andamento o

O cabo_níifqu_" pe—cem metros de comprimento e pesa trinta kilos. O peso do cabo-guia (que pôde. conformese desejar, ser apptoximado ou afastado docentro de gravidade) é que modifica a inclina-ção do balão e permitte que elle se mova paracima, para baixo, ou horisontalmente. sobaacção da helice. A cobertura do balão pesa 20kilos. A aeronave nos seus movimentos ascen-dente ou descendente é auxiliada pelo motor,o que permitte ao sr. Santos Dumont alcançare ficar a qualquer determinada altura, semperder gaz nem -tirar fora lastro.

O leiue é de fôrma triangular e e feito debambu revestido de seda ; mede cinco metrosquadrados. O governo do-leme e o fuceiona-mento do motor são feitos pelo aerónauta pormeio das cordas respectivas, ligad*s á barqui-nha__

Na ultima ascenção, realisada no dia19 do expirante, o aerónauta partiu ás 2

horas e 42 minutos da tarde, attingindo

logo a altura de 60 metros.Tomou o rumo da torre Eiífel, deu a

volta e d'ahi se dirigiu ao logar marcado

para a descida.Fez o percurso em 29 minutos e meio ;

mas as derradeiras manobras obrigaramSantos Dumont a um excesso de 40 se-

gundos sobre o tempo que o program-ma estabelecera.

Vale a pena ver a exposição de leaa-brancas para finados na Chapelaria Ra-phael.

Informam nos que existe na rua doAlecrim, próximo ao viveiro do Muniz,uma casa aberta, onde depositam lixo.de que se desprende nm fétido in«-up-portavel, receiando as pessoas que me-ram alli perto serem atacadas de febresou de outra qualquer moléstia.

Além disto a referida casa serve paraa pratica de actos immoraes por gentede baixa esphera.

Não seria máo qne o dr. prefeito man-dasse fechar o dito prédio.

De hoje por diante, de manhã '.té ás9 horas e das 6 ás 8 da noite, estará ex-posta á veneração dos fieis, na matriz de_>_nto Antônio, a imagem de S. Sebastião,advogado contra a peste.¦ ii i

Para finados:Coroas, cruzes, etc. etc.Enorme sortimento na

Chapelaria Raphael

Na igreja da Madre de D?us serão re-sadas missas de finados das 6 e meia ás8 e meia horas do dia 2 de novembro.

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«Mede 33 metros de comprimento, 6metro e tem a cubagem de 622 metros.

Feito de uma seda japoneza muito consisten-te, é muito leve, de côr branca, e cobrem-n'oquatro camadas de oleo de linhaça, o que otor.ia impermeável ao gaz. Pesa 112 kilos, in-clusive a válvula collocada perto da parte an-terior do ellipsoide.

Essa válvula é de nogueira e tem duas tam-pas de 40 centímetros de diâmetro, que seabrem ou se fecham á vontade do aerónautapor meio de uma corda que elle tem ao seu ai-cance. Essa válvula fica suspensa bem porcima da cabeça do aerónauta e serve para es-vasiar o balão ou dar fuga ao hydrogeneo.

A' parte inferior está ligado um balonete (ba-

São convidados a comparecer no quar-tel-general, afim de pagarem os portesdos requerimentos que dirigiram ao sr.marechal ministro da guerra o alferesCândido Thomé Rodrigues e o soldadoJosé Vicente Franç. Cavalcanti.

MOTAS OFFICIASSO exmo. sr. dr. gov rnador, por por- -

taria de 30 do corrente, nomeouá _fe__Jído'b_S?^íemp«_rtlanuo áe Souza e ..lanueti*.

ral para exercerem os logares de 2." e3.'supplentes do juiz municipal Ue Afoga-dos de Ingazeira e declarou sem cfreitoa portaria de 14 de jineiro que nomeoupara os referidos lugj res José FranciscoMorato e José dos Santos Nogueira, quenão prestaram o conipromi-.so legal.

Aos nomeados marcou .5 dias paraprestarem o compromisso legal.

_WETEQr.05_.OQli-Boletim da capitaria co porto do Recife—Ef-

*do do tempo de _9 : 30 de outubro *o ro-iodia:

Estailo do ceo— quasi limpo.Estado atmospherieo- bom.Vento—E N E fraco.Estado do mar— tranquilloEstado atmospherieo nas 2* hora: antenc-

res—bom.Meteoros—nevoeiro e chuviscos.

Maurino Martins, pelo capitão do porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo ca__e_____ data:

Estado do céo—limpo.Estado atmospfierico—bom.Vento—^ bafagem.Estado do mar—chão.Estado atmospherieo nas 94 horas anterio-

re»—bom. . . _ .Sadock dc Sa, capitão do porto.

__íi_***!___¦•¦' "_r*§___

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JilC* j? __"_..- ^*__ _$'-__-i _>_____ __J__

i

O club carnavalesco mixto Caiadoresreune-se hoje na respectiva sede ás ho-ras do costume.

O indivíduo João Rufino de Jesus, ten-do se embriagado, exasperou-se tantoem sua residência, no 2.<> andar n. 19 árua do Imperador, que armou-se de umafaca, rasgou roupas, q ebrou louças emaltratou até a própria mãe, em cuja ca-sa mora.

Foi preso.

Na praça da Independência, hontemás 2 horas da tarde, Virgolino Pinto deAndrade, alcoolisado, promovia desor-dens. _.; _

A policia levou o p3ra a detenção tendo elle procurado reagir.

O Empório Industrial acaba de exporá venda uma linda collecção de vasos defantasia para plantas, próprios para or-nato de salas e de túmulos os quaes es-tão sendo vendidos por preços os maisrazoáveis.

Rua da Imperatriz n. 39.

Ante-honi em ás 6 horas da tarde narua Imperial, o vendedor de b».llos Se-verino Luiz de França foi atropellado

por um carro de passeio, que o alcançou, deitando-o ao chão.

Séverino, que ficou bastante contundido, ia ser remettido para o hospital Pedro II, pelo subdelegado da freguezia.mas requisitado pela famiiia, foi levado

para casa.

Foram remettidas hontem á chefaturade policia as diligencias procedidas con-tra José Augusto de Magalhães, que feriogravemente com um tiro, a Eduardo Fer-nandes de Lyra, na noite de 17 do cor-rente, facto que noticiamos.

Reune-se hoje ao meio-diaJurídico Teixeira de Freitas.

A directoria pede cncarccidamenb- ocomparecimento de todos os sócios porser essa de accordo com disposição dosestatutos a ultima sessão ordinária des-te anno.

Dois indivíduos andavam ante hontem -^|,roesxaI1 inador, dr. Augusto Marti

pela rua da Aurora e em Santo Amaro,angariando donativos afim de tomar-semedidas contra a varíola e a peste bubonica, segundo allegavam.

Como esses alguns outros costumamtirar esmolas para festas religiosase outros fins, não passando elles de audacio-sos gatunos que assim procedem paraextorquir dinheiro aos incautos.

Convém, portanto, que os leitores seprevinam.n ¦

Telegramma. ,Ides viajar na estrada dc ferro do L-*|™;

moeiro? . ,____•Comprae o pão suisso da Padsria

randa na estação de S. Lourenço,cado com água pura de fonte, que naocausa as eólicas intestinaes.

Mifabri

No dia 4 de novembro próximo começarãoos exames finaes da Escola Propagadora, fican-do a ordem a (seguir e as bancas examinado-ras organisadas como abaixo se declara:

Dia I.—Provas escriptas.—Curso preparato-rio e 2.» serie.—Geographia geral : presidente,dr. Leopoldo Pires ; professor da cadeira, dr.Bandeira de Mello; examinadór, professor Joãode Medeiros. . -

Primeira serie.—Arithmetica e álgebra: pre-sideute. dr. Augusto Martins ; professor da ca-deira, dr. Anselmo Peretti ; examinadór, dr.Costa Barros. ...

Segunda serie.— Phvsica e chimica (ouvintesda 3.» serie): presidente, dr. Arnobio Marques;professor da cadeira, dr. Berardo ; examina-dor, dr. João Vicente.

Dia 5.—Provas oraes dessas matérias.Dia 6.—Exame escripto.—Curso preparatório

—Arithmetica: presidente, dr. Netto Campei-Io ; professor oa cadeira, dr. Custa Barros;examinadór, dr. Anselmo Peretti.

Primeira serie.—Portuguez : presidente, d.Anna Isabel; professor da cadeira, dr. JoãoVicente ; examinadór, professor Francisco Pi-res.

Segunda serie.—Geometria : presidente, dr.Berardo; professor da cadeira, dr. AugustoMartins ; examinadór, dr. Leopoldo Pires.

Terceira serie.—Pedagogia e sua historia:pre idente, dr. Roque Melchiades ; professorda cadeira, sr. João de Medeiros ; examinadór,dr. Carlos Porto Carreiro.

Dia 7.—Exame oral dessas malarias.Dia 8.—Exame escripto.—Curso preparato-

rio.—Portuguez : presidente, dr. Augusto Mar-tins ; professor da cadeira, sr. Juãu de Medei-ros ; examinadór, dr. Leopoldo Pirr-s.

Primeira serie.—Geographia do Brazil: pre-sidente, dr. Anselmo Peretti; professor da ca-deira, dr. C. Porto Carreiro ; examinadór dr.Roque Melchiades.

Sequnda serie.— Portuguez : pre .idente, pro-fessor Francisco Pires ; professor da cadeira,dr. João Vicente; examinadora, d. Anna Isabel.

Terceira serie.—Physica e chimica. presi-dente dr. Netto Campello ; professor da cadei-ra dr. Berardo ; examinadór, dr. Arnobio.

Dia 9.—Exame oral dessas matérias.

Dia 11.—Exame escripto.-Curso preparato-rio.—Francez : presidente, professor João de

professor da cadeira, dr. LeopoldoPires : examinadór, dr. Augusto

Segunda serie.-Historia geral : presidente,dr Berardo ; professor da cadeira, dr. CarlosPorto Carreiro ; exaruioador, dr. Cesta Barros.

Terceira serie.—Historia do Br.zil : presi-dente, dr. João Vicente; professor da cadei-r.,, dr. Netto Campell. : examinadora, d. AnnaIsabel.

Dia 12. —Exame oral dessas matérias e maisde musica pratica da 1." serie cuja hanca leracoir.o presidente o dr. Anselmo Peretti, pro-fessor da cadeira, dr. Roque .Melchiades e e.\_-minador o profet_or Francisco Pires.

Iiia 13.—Exame escrip'o.—Curso preparato-ri».—Desenho e calli;rr!»pliia : presidente, dr.

poldo Pire.: professoia da cadeira, d. AnnaIsabel; examinadór. dr. Anst.luio Per.tti.

Primeira serie.—Franoez : p.-.sidftnte, pro-fessor Rodo: pho Lima ; professor da cadeira,dr. Netto Campello; ex.minador, prt.fessyrFrancisco Pires.

¦

Missas fúnebres.Hoje—ás 8, na igreja da Gloria de Gov-

tá, por alma de d. Anna de Barros Gui-marães ; ás 7 e meia, na igreja de SantaRita, por alma de d. Maria Moreira daSUva.

Leilões hoje.Pelo agente Britto—de moveis etc, ás

11, no prédio n. 6 á rua de Santa Cecília.Agente Burl.maqui—de prédios, ás 11,

no armazém n. 41 a rna do Imperador.

Movimento dos presos, da Casa de Dc-tenção do Recife, em 29 de Outubro uc1901:Existiam •_______.•--___-•__--••••En trci ra ro _>•••••••••••••••*•••••••Sahiram •••••

5821719

580

5371429

ExistemA saber :

Nacionaes ........•••••••••-•••••MulheresExtrangéiros

Total õ80Arraçoados bonsArraçoados doeptesAxraçoados loucos Alimentados r. custa própriaCorreccionaes

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2733

16

Tot ?Si)

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade on

rEdacçãosolidariedade da

Ao commercioLourenço & C decl_ram que nesta da-

ta venderam ao sr. Francisco Rodriguesda Silva o seu estabelecimento dc mer-cearia, armação e ca..a, no povoado daTorre junto á igr ja c freguezia dc Af. ga-dos. livre e desembaraçado de qualquerônus e quem se julgar seu crc.íor _«|_rc-sente suas contas uo praso dc 3 <li.i_ acontar da data do presente.

Torre, 30 de outubro de 1901.

Ao commercioFrancisco Rodrigues da Silva declara

que nesta data comprou aos srs. Lcurcu-ço & C, o seu estabelecimento de mer-cearia, armação e cas:. no p-.voa.io daTorre junto ã igreja c freguezia de Afo-

gado, livre c tíescnib-i s_ç_-do «Se qutlquerônus e qusin se julgar seu cretior .-.pie-sente suas contas no praso dc 3 dia» acontar da data do presente.

Torre, 30 dc outubro dc 1901.__t_er.ção

A rifa Aos cycliilas licará ;;dia-.«a parao dia 16 dc novembro.

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ss^ggfgxasmmmmx**,^.^.

Una viviseopão instruotiváXX

A consciência superior, é, pois, a syn-these suprema das representações des-egualmente vivas, intensas de todas asconscie.acías elementares.

A acção individual voluntária decorrede nm estado de consciência, qae é umaresultante de impulsões partidas das ca-inadas inferiores da personalidade, e ofacto é que, a f:üar com rigor, o homemnão pensa nem age, porém assiste ásidéas que em si se desenvolvem com-pellem á acção. (1)

Cada estrato de centros de reüecti-vidade tem no estado normal uma acçãofrenadora sobre os estratos que lhe ficam subjacentes, e, respectivamente, sesuccedem :

O grande sympathico, a medulla e amedulla alongada, o.s núcleos opto-es-triados, o cortex cerebral.

Os gânglios sympathicos, a medulla ea medulla alongada representam, na or-dem em que os enunciei, as mais velhascamadas sedimentarias, aggregados superpostos de elementos que attingiram amais perfeita estabilidade funccional. _

Elles nos dão um resumo da evoluçãodo systema nervoso desde que a aetividade nervosa, sabindo do estado diffusoem que se encontra nas amibas, nas ra-dioiarias, nos infusorios, esboçou umplesus de cellul s disseminadas^acLinias,bydras, medusas inferiores), até que, depois de céntràlisàr-sé no lypo radiadode algumas medusas e dos tchinodermasc divídir-se em çídéiss ganglionares estendidas bilateralmente no ventre (insectos, brvosoarios, brachiopcdes, molluscos), elevou-se aos baixos gráos dolypo mediano dorsal, que já se delindanos tunicados e no amphioxus, essastentativas aborticias de vertebrados, napbrase expressiva de Beaunis. (2)

Elles funccionara automaticamente, eas representações da consciência,já mui-to rudimentaí,de seus elementos consti-tuintes só de modo obtuso sef.zem sentir na consciência superior ou no eu doindivíduo, contribuindo largamente paraa cenesthesia ou euphoria.que vem a sero vago sentimento geral e, no estado desaúde, agradável, que t~mos da existen-cia de nosso corpo. (3)

Os gangiios da base do cérebro, isto e,os corpos estríados e a cama ópticaprincipalmente, que eu citei logo antesdo cortex cerebral, teem dado ensanchás cara largas discussões entre os phy ¦siologistas. que sobre a utilidade func-cional d'elíes só adiantam os mais cau-telosos conceitos.

A exnerimentação mostra-se difficil e enganadòra com referencia a esses orgaos,profundamente encravados na substancia branca cerebral, cuja extraordináriariqueza de fibras que sé dirigem para to-dos os lados, JtOrna quasi impossível :¦excitaçao electrica ou mechanica, a secção ou o arrancamento,—meios usuaesda physiologia experimental,—dos nucleos cinzentos isoladamente.

Ferrier,Carville e Duret.Laborde e Le-moine, cercando-se das precauções queo caso exigia, tconcluiram dos effeitosproduzidos, já pela excitaçao electrica epelo extirpamento, já pela producção defocos hemorrhagicos nos corpos estriados, que estes órgãos estão affectos áEletricidade.

«E' sobretudo como faneção de pro-gressâo, escreveLaborde, que se deve in-terpretar esta influencia motriz dos cor-

fios estriados ? K. possível, porém isso

eva ao campo das hypotheses, no qualnão nos queremos internar aqui.» (4)

No que toca ás camas ópticas, a exci-tação mechanica limitada á superfícieventricular e a faradisação sy stematisa-da não deram a Laborde e Lemoine re-soltados apreciáveis ; o processo expe-rimental, porém, da hemorrhagia em fóco revelon a estes phy siologistas que asattribuições funecionaes das camas op-ticas são da esphera da sensibilidade.

Nothnagel obteve, pela extirpação des-tes, centros effeitos que nao contradizemos alcançados pelos experimentalistasprecedentes.

O facto essencial que define, por con-seguinte, dessas pesquizas sobre as func-ções dos núcleos opto-estriados é que oscorpos estriados são centros superioresprepostos á motricidr.de, e que as camasópticas exercem o officio de .centros af-fectos á sensibilidade.

Mus, como objeeia muito bem Dallc-magi:e, (5) a 'experimentação e sem; me-thodos actuaes não são aptos para escla-reeer o problema das delicadas funeçõesdesses núcleos intermediários da basedo cérebro.-

Deixo que elle fale :«A que auetoriza em bòaíogíca uma ex-

periencia que consiste cm excitar -mechánica ou electriciimcnte uma certa massude cellulas nervosas ? Uma só conclu-são : a que se limita, a dizer que, sob ainfluencia mechanica o*- electrica, o gin-glio responde de tal ou tal maneira.

Nada mais. Qae induceões eslaillaçãV.summaria, porém r igorosa permítts qua n-to á natureza mesma das funeções dessegânglio ?

As que auetoriza o gráo de semelhançaexistente entre o modo experimental e omodo natural de excitaçao. Ora nós vimos precedentemente que a excitaçaocentral, pèriphèriça ou visceral soffriaem sua ascensão uma serie _dc transfor-mações. Essas transformações a apro-priam sem cessar ás diilerentes suscep-tibilidades dos centros que ella encontraem seu caminho.

E a complexidade dos centros aug-menta com a situação oecupada na mas-sa central. Essa necessidade de adaptar-se o excitante ao órgão excitado não épura supposição. Argumentos numero-sos a justificam.»

De facto, a excitaçao electrica do cor-tex cerebral, por exemplo, em tal ou talzona, só determina manifestações motri-zes em taes ou taes grupos musculares ;longejestão, entretanto, essasjregiões, on-de se desenvolvem idéas, de terem pormister exclusivo fazer contrahirem-secertos músculos.

E' que a natureza desse excitante só écapaz de nos esclarecer sobre um estrei-to districto da physiologia dos elementossolicitados; só nos elucida sobre umaparte do trabalho effectuado, parte quejá é o fim, a exteriorisaçao de finos pro-cessos elaborativos centraes cujaessen-cia é indemonstravel pelas correnteselectricas ou pelos agentes mechanicos.

Luys, (6) comprehendendo isto, alçou-se por inducção a concepções psycho-physiologicas sobre caracter funccionaldos gânglios da base.

Elle pensa que o centro opto-estriadoé um terreno commum em que se vêemanastomosar a actividade cerebral, a ac-tividade cerebellosa e a actividade espinhal. Attribue ás camas ópticas o papelde elaborador metabolico das impressõessensitivas.

A expressão— metabolica, empregadapelo illustre physiologista, é realmenteinadequada ao pensamento que elle quiztraduzir e com razão a extranha Labor-de.

Deprehende-se, todavia, das conside-rações expendidaspor Luys que elle re-fere ás camas ópticas o papel de espirituaiisar as impressões sensíveis, seçãocujo inverso seria incumbido aos corposestriados, encarregados de matèrialisá,!as determinações psychicas accomiàiodando as ao movimento.

Essás'idéás;-nuito justas no fundo.per-deri?m pela excessiva síihémátisáção anatomophysTolúgicaque lhes dou por b::sv;o notável professor dqCòllege de France,e at traiu ram a desconfiança pura todosos elementos da theoria.

Tfc Provi n eia — Quinta-feira 31 Outubro 48¦MMOMI

MM. FHEÜ i n WB WPJLa3

Antorísada por Orílenançs RealPARIS, em prédio próprio, na Place Vendôme n. S.

ILbJ Jb^S JL %>aaW JL^lscie 5 «ie outubro de 1828, estabelecida em

TachygraphiaMethodo modernissimo para apren-

der se era poucas lições e sem mestre,por Amaro de Albuquerauc. A' "¦"•"¦'** nn

1 livraria Júlio Novaes & C, á

Carteira da Companhia em 1901 : Frs. 84 milhões 88o.663,00.Capitães garantidos : Frs. 18 bilhões 913 milhões.Receitas brutas em 1900 : Frs. 20 milbões 911.1)7/,00.Iraoostos pagos ao governo de França, de sellos e proporcionaes sobre a

quantia acima: Frs. 1' milhão 888.373,81 e pagos de 1850 a 1900: Frs. 39 mi-Siões 311.174,09. . . _ .Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : Duzentos e qua-reata e seis milhões de Francos, dos quaes em 1900 pagou frs. 9 milhões 074.3Õ8./5

Conselho de administração e directoriaMM. MM.

C. MALLET («)'¦ de Ia Maison Mallet frè- A. FAURE, ancien directeur de l'Union-res, banquiers, président hoQoraire de iaj Vie.Compagnie des Chemins de fer de Paris àLyon et á Ia Méditerranée, Président de Ia

, Banque ottomane, Présioent.

4. VERNES (^), de Ia Maison Vernes et C,banquiers. régent de Ia Banque de France,adnunistrateur du Chemin de fer du Nora.VlGE-PRÉSrDENT.

O proprietário do JAPi-DIM DAS NOiVÀS á ruaDuque de Caxias n. 68,tendo feito acquisição do

grande armazém de Lyra meirodeMar^on;^;Gondim & C, na mesmarua n. 77, existindo umgrande stock de merca-dorias em seu antigo es-tabelecimento e desejan-do liquidar todas as fa-

venda narua Pri-

DinheiroEmpresta-se sobre moveis usados ou

outros objectos do uso de nma casa oucorapra-se os mesmos convindo.

Para informações na rua da Imperatrizai. 67.

Dr. Berardo

S. DERVIL.L.E' (O. %>), ancien presid-3ntdu|Tribunal de Gommerce de Ia Seine, adminis- Atraleur du Ia Compagnie des^ Chemins defer de Pari ' -'?¦¦¦--.Censeuv de

EUG. GUÉT, ;de Ia Maison Guet & C, ban-quiers.

C. JAMESON, ancien ~associé de Ia MaisHottinguer et C, banquiers.

M. MARCUARD, de Ia Maison MarcuardKraüss et C, banquiers.

Occulista do hospital Pedro II.—Mu-... dou o seu consultório para o n. 23 da

ZendtiS Dãra mUQar Üe ne» mesma rua do Bom-Jesus, l.o andar

convida ao

is à Lyon et á tã Méditerranée,a Ia Banque dà France, directeur

PíIIRABAUD. de Ia Maison Miraüaud,PuERARi et C, banquiers.

A.. THURNEYSSEN, administrateur de Iagéiiéral adjoipat de" 1'Esploitatioã (section! Compagnie des Chemins de fer desLan-frangais) ã d'Es:position universelle de 1900.1 des.

i3.on 0EÍIISE (ií), ancien inspecteur des Finances, Directeur.ALBY, chevalier de lacouronne d italie, DiRECTEun-ADJOiNT.

Todos os aegocios devem ser tratados e concluidos ONÍGAMENTEcom o director particular para os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-faiba doNorte.

DOM. DE SAIPiN. 16. RUA DO COMMERCIO N. 16, 1> i^NDAR

RmÉkMPide analyse (controle) que presidem ápercepção consciente (centros psyehicos,que vamos estudar) ? Isso é pos=.ivel,provável inesrao se considerarmos a si-tuação, as coucesões, a estruetura propria dessas massas ganglionares, que sãomenos logares de passagem para üs fibrasconduetoras, do que compostos deelementos nobres da espécie da substan-cia fundamental proposta á elaboraçãofunccional, ou substancia cinzenta docérebro.»

E elle addiciona que, admittida essainterpretação, deveríamos englobar nomesmo uestinoplrysiologico os dois g^n-glios cerebraes c alé considerai-o», solidados com os conduetores intergan-giioiiares da expansão peduncular, j»er-formando assim um duplo sy&tema sensitivo-motór, sensiti\ro por sua partelenticulo óptica, motor por sua parte len-ticulo-estriada.

Aqui não me posso furtar ao prazer detranscrever uma bellissima pagina deDallemagne :

«Dir-vos-emos,portanto, nossa opinião,advertindo vos dè seu caracter pessoal eindulctJvo. A cama óptica representa aosnossos olhos um centro sub-consciente,am que as sensações brutas, da peripheria oa dos centros subjacentes, vêemexpandir se (7). Essas sensações nuncatem caracteres subjectivos ; não com-portam senão attribulos vagos traduziu-do o erethismo ou o esgotamento de umcentro. Elias despertarão os appt.t»tesde todos os gêneros, o desej o sob" todasas suas formas, o prazer e a dôr em su^smodalidades geraes de bem estar e demal estar. Elias serão regularmente des-pojadas de attributòs concretos. Consti-tuirão entre o inconsciente absoluto e acomplexidade consciente como que umintermeaiario, espécie de fusão physiológica. Seria preciso, para auctor.isar-.semgii precisão nesta matéria, refazermoseni: suas gr.mdes linhas o hitorico daevolução animal, esforçarmos nos porpenetmr os mechauisrnos segundo os quaesse coordenaram os resíduos sensitivos emotores dessa longa ascenção. Dever!?se-ia estudar desse ponto de vista todobiológico a gênese de nossa vida ídFe-ctiva. Dever-se ia mostrar dé que modonossos sentimentos derivam de nossosinsttnctos, é estes por sua vez synthe-tisam nossas diversas funeções... Nestemomeato não nos é permiltido" entrar eiodetaüieSi*'Neçessitacs de termos claro*,precisos que fixem-. Vossas idéias di fi-nitivumente*." D finirérnó^; pois, :-:cmpreâmbulos as iòcaliááçpss ópticas, masfica entendido que carregamos as corese braluiisaiiios as cousas.

E' nesse sentido que localisarnos pri-meiro n;i cama opticã e nos gânglios quedelia depenuem as sensações de forno cde sede, as aspirações genesicas cm suaforma confusa e impessoal, as mao;fes-tações rasis vagas da sensibilidade ga-ral, assim como certas formas rudimen-tares da sensibiiida'le especial ; consí-deraUiOS esses centros subcorticaes asede de nossos sentimentos aífectivosem sua feição instinetiva, reflexa, emumãípálàyrà no que os prende mais ia-timáménte á conservação individual eespecifica. EmSm, o conjuneto das im-pressões, nascidas de todos os pontosdo organismo, colleecioaadas pelos cen-tros inferiores e lançadas por elles paraas partes superiores, após uma primeiraserie de traasformações e de syntheseselementares, vem se coordenar ahi emtransformações de syntheses mais com-pletas.

Quanto aos corpos estriados,sua funcção é adequada à das camas ópticas. Cadasensação, cada necessidade é o ponto departida de irradiações cajo mechanisraoultimo tem por fim externar a sensaçãooa satisfazer a necessidade. Esses me-chanismos outra cousa mais nao são doque arranjos de cellulas motrizes pormodos apropriados. Os corpos estriadosconstituem os centros desses agrupa-mentos de elementos motores em rela-ção com os ítgrupamentos corresponden-tes da cama óptica. E', com um grau decomplexidade superior, o sebem- docentro espinhal on bulbar. Só h . diffe-rença no caracter mais syathetico dassensações, na marcha mais coordenadados movimentos.»

(Continua)Dr. Raul Azedo.

íüOde maio de 1901, polo que dou plena qui-tação a referida sociedade ficando ditocavallo ihe pertencendo de accordo comos seus estatutos.

Pilar, 15 de setembro de 1901.Carlos Firmiano de Moraes.

Estava a firma reconhecida pelo tabcl-lião publico do Pilar Manoel JoaquimCardoso Filho.

gocio, convida au res-peitavei publico e ás exms.tamilias a virem vêr e acl-mirar os preços e bôaqualidade das mesmas.

Urna peauena lista;Mádapolões de 10&000,

12S000 e lôgÜÜO a peça.Brins de iinho e algo-

dão a 700 réis o covado.Çretongs íinos a 400 e

500 réis o covado,Cahibraias iaponezas a

400 réis o covado.Ditas bordadas a 400 e

500 réis o" covado.Declaração

O abaixo aséijggadò pr-evine aos deve-dores da firma Paula Sobrinho â rua Vis-conde de Inhaúma n. 18, que em casonenhum sídisfeç-im seus bebidos se nãodentro do mesmo estabelecimento sobpe.ia de pagarem novamente aò mesmoabaixo assigaado uaico representantehoje da dit:; firmi.

Hec fe, 2S de oídubro de 1901.Severino •• ucena de Paula.

Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.Residência—rua Real da Torre—Mag-

lalcna.ii i

Liquidação de chapéus de cabeça noPé Chinez. Cabugá. 1,A.

0 POÇOAluga se, reformada, pintada e caiada

de novo a casa confrá nte á igreja da Sau-de, tendo grande terraço ao lado; g z en-canado, banheiro de zule jo, cocheirae sitio murado e arboris;:do. Trata-sèno Collegio Prytaneu ou com o sr Bianorde Oliveira, rua da Soledade n. 27.

Dr. Leopoldo de r&ujoEspecialista em partos, moléstias de

senhoras e creanças.Participa á seus amigos e clientes que

continua a residir e dar consultas, da 1ás 3 tarde., na

P.ua do Gabugá, 16, i,o andar

Calçado barato, vende o Pé Chinez.Cabugá, 1, A.

çao executiva, hoje execução, promovidi*pelo Banco do Recife c- ntra Anjtlcl"Alves da Silva e sua mulher e sea-á ai rematado para pagamento do que estesdevem aquelle. E não havendo licitante*.que cubram o referido preço irá =Hl.'«bem a terceira pr-ç:>, cora o espaço de 8dias e abatimento de 10 porceato*na fórma da lei.

E para que chegue a noticia ao conhe-cimento <le todos mandei passar o presente edhal com outro de igual theor,que serão publicados pela imprensa eaffixado no loga. do costume.

Dado e passado nestn cidade do Reci-fe, capital do estado de Pernambuco, aos21 de outubro de 1901. Paga nos • utosos emolumentos da assignatura.

Eu, Walfrido de Albuquei que Pereirade Oliveira, escrevente autorisado o escrevi. Eu, Eustaquio Cavalcante LnisWalcacer, o fiz escrever e subscrevi.

Francisco de Carvalho Nobre.

Sociedade R-creaiiva Diz UeHarço

Convidrmos a todvs os sócios para,c-ni-im exmas. famiH-rs, sbrilhanta-r m o recreio riarç-n^e a rc-:-lisar-sefacxl:» fcir^ pr. x ma 1 da- ni-vcmbro.

Contam Ci-m o comp-recimento de to-dos.

Recife. 30 de outubro de 1901.Os directores.

Leilão

MedicaOHA_. AMRT.IA CAVALCANTI

Residência : rua do Rosário da Bôs-Vista n. 30, entrada pela rua da Inten-dencia. Telephone n. 5S0.

Consultas de 1 is 3 horas dn tarde narua ?«arqaéz de Olinda >*.. ÔSJ.

m_mtmm>*Bt>*Z

D. âEaria Amalia de-Albuquer-que e Mello

Para assistirem ás missas que mandacelebrar quinta-feira, 31 do corrente, ás8 horas da manhã, na egreja da Penha,aor alma da sempre lembrada e pran-teada d. MARIA AMALIA DE AXBU-QUERQUE E MELLO, sua familia convi-da tod<s as pessoas de amizade da fina-da, antecipando agradecimentos ás quecomparecerem.

Ao camixiercioEu, abaixo assignado, deciaro que dei- j

xei de ser empregado do sr. Mauoel Jtião jFreire do dia 20-do corrente em diante e !declaro m3Ís que s&hi por minb.2 livre e !espontânea vontade.

Recife, 29 de outubro de 1901.Antônio Banrque de Lima.

Cumprimento ao respeitável publicoTendome mudado do buffet do Derby

para o bilhar da Encruzilhada, iliiacho-me ü disposição >!os meus boas fre-guezes com bois refeições.

Manoel Telles.

ZBlBSBSSBBEB&WmD. Maria Amalia de Albuquerque e

MelloSÉTIMO DIA

M3ria FilonilladeM >raes, amarguradada mais crüciántê dòr pelo inf.usto pas-sameuto de sua carinhosa,, dolatrarta enuuca esquecida madrinha d. MsriaAmalia de Albuquerque e Mello,manda celebrar, em suffrvgio á sua alma,uma missa, na egreja da Penha, ás 7 ho-ras da manhã de quinta feira, 31 do corrente. 0- -„

Para assistirem a esse acto de religiãoe caridade, convida os parentes e pessoas de amisade da finadn, antecipandosua gratidão aos que comparecerfm

Emprego do hy^p^ol-pliiio de cal marca B..B.em Bangüê.

Declaraçã' necessáriaPara evitar duvidas fulurí.s previoo a

quem interessar pus<a que prédios e ter-renos> que foram ou vão a leilão publicopelo agente Bi itto, á requerimento doíuventari^nte dos bsns de Custodio JoséPereira, são de propriedade do espoliode minha avó Maria Luíz>j d%ss Neves,pelo que vou intentar a respectiva acçãoperante o juizo comprteole.

E para quenioguen possa allegar igno-rancia íaç- esfò dcòlariiçáo.

Recif-, 28 de oulubra. de 5.901.Francisco Marlins Soires das Neves.

Alvura e augmenio deporcentagem etn assucargarantido.

Amostras acham-se expostas na redacção â'AProvíncia e no escripto-rio do agente ConstantinoBarza.

Rua Marquez de Olinda n, 2, 1.° andar.

Wuíidt, Sléyáert, Nothnagel e outro?ccllocararn se,em suas interpretações dopapei superior tíos» gânglios ppfo-esfriá'-cios, em ípòhtos de vista muito acanha-das.

Lsbcrde, qae repelle os extremos dèprecisão com c[ue se pronuncia Luys,não é, afinal do contes, adverso a doutri-na muito sem:-lhante.

Assim elle chega ú seguinte conclusa'ger;d sobre as funeções dos corpos estriados e ú:-.s camas ópticas:

ccAgora que -papel particular representacada' um deàtês centros no. funcciooamento res ectivo de que se trata ? Saocentros superiores de elaboração funccional, particularmente centros reflexossuperiores, focos receptores de transíortração d •• imp: ei o b sensitivas em so^

(1) a Em nossa linguagem mylhologica nóspersonificamos o céo, o sol, a tempestade, ovento, depois a guerra, a vida e a murta, a sau-de, a sabedoria, etc... A illusão do eu nascedo mesmo processo mythoiogico. Nóa fazemosdo eu uma abilracçSo, uma cousa em si.E, en-tretanto, como o dizia já um engenhoso escri-ptor do século passado, o dv. Lichtenberg. nãose deveria dizer eu penso, poiém—es denkt,isto é, é pensado em mim. Nós nos figuramospensar, mas os pensamentos se despertam emnós em virtude de leis infraugiveis. Não pro-duzimos nossas idéas, mas as idéas vindas emnosso cérebro ahi se acompanham de cons-ciência e são ellas assim que nos produzem ».

(Paul C*rus. Op. Cit.)(2) Beaunis L'evolution du systeme nerveux.

1890.(3) Vid. Beaunis.—Les sensations internes.

(4) J. V. Laborde. — Traite elementaire dephy6Íologie. 1892,

(5) Op. cit. , _„(6) Luys.—Les foncli^ns du cerve u. ihi8.(7) Lü Sempresaria o termo condensar de

pròleieiici^ ao expandir que Dellemagne es-' iá ui iuí de accordo com ;icreve. u pi imeiro e

veruade phyáiòlogiçã e wiatomica, e, como vereinos, adiáiátê o pfofeSsbr upressa claraineiittJièSQ.

Bruxeilas ex-a iJeia de fusão, de syn-

A Garantia Eqüestre ao publicoPara melhor conhecimento de todos,

resolvemos de novo publicar os pagamestos dos seguros numerada mente,com; çiiido pelo que se segue, ultima-meut%; feito na cidade do Pilar do Esta-do de Alagoas, o qual completa o nume-ro 31.-.

Recife, 29 de outubro de 1901.A directoria.

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Os abaixo assigoauws B^n^íeíra de An-drade & C, actuaes proprietários d»pharmacia do povoado Ribeirão do municipio de Gamelieira, em virtude decompra feita a Almeida Andrade Sobriuhos declaram que são cs únicos res-ponsaveis pelo activo e passivo de dit»pharmacia pelo que pedem aos inteies-sados que continuem a honrar lhes comas íransacções que tinham com a firmaextineta.

Outrosim avisam a seus freguezes de-vedores e ao publico em geral que areferida pharmacia aclri-se provida detodos os medicamentos nacionaes e ex-trangeiros e pessoal habilitado para des-pachar qualquer receita com pontuali-dade.

Ribeirão, 1 de novembro de 1301.Bandeira de Andrade & C.

Ao publicoPelo presente declaro terminada a

questão que mantinha com o cidadãoPhiladelpho Silva, dando-lhe em p-iga-mento um sitio, único bem que possuía.

29 de outubro de 1901.Manoel Fernandes Souza.

I mi tií 6 ¦¦

Gratifica seCom generosidade a quem apprehea-

der os seguintes objectos roubados dacasa do abaixo firmado em a noite de29 de outubro corrente, pelas 2 ou 3 ho-ras da manhã, á rua Augusta 181, 1.° an-dar:

Um relógio de ouro e cadeia tambémde ouro ;

Uma capa de borracha qussi nova ;Um uniforme de çVsemh-a de côr;Um frak ac cusiniirc preta fina ;Um cóliete de casimira preta fio-;;Uma calça de caidmira preta iina ;U:u collété de fustão ds còr;Um Cíiniv..te;Dez mil réis ém dinheiro ;Uma :uaia gr-.nòe contendo vestidos

de senhora', cobertas, tofalí;as finas, cortes de bramahte e outras f .zendas, obj^etns üc <uru entre os quaes :

Uma voita de ouro c^m íüço e caçóle-ta com retrato, quatro pare.-» de brincostambém ds ouro, dois broches de uuro,duas caçolebís uma com n ietirai M, ouira cem à iettra í>, um tranceíim cc;m te-téas lendo mais um menino Deus, umespartilho novo fine e dinheiro de pratana importsncia de 7ô500

Recife, 29 de outubro de 1SC1.Valentim Januário de Oliveira.

p. s. — Ao escrever a noticia acim:<f.d encontrada peio subdelegado <iv SãoJo1 é cpmplét rot-nti; violada a mal. grau-de, sem os referidos objectos, nos fua-dos da matriz de S. José com a esL-.çáode Cinco Poatas.

Valenlim de Oliveira.

Pede-se aos srs.. «b.sixo que deixnramos recibos das cas:»s em que moraram,o favor de virem buscar, pois tenho deprestar contas como procurador dosmesmos prédios:Major Francisco Izidoro Ribeiro de Car-

valho.Tenente da companhia de cavallaria M.

E. Pu es Barretlo.Ex-empregado do Banco de Peruambu-

co Manoel S. Camargo.Francisco Ângelo Ces-.tr.P.'dro A Ives d" Silva.Ggacomo Ubertg.

a »a- cuiciiuer como procurador Vi-cente Pinto.'

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bairro do Recife, e o outro na fregueziade S. Jo^é em bum fest^dò do conservaçíto, e--te rende mensalmente a quantiade rs. 245->0ü0 e i.quelic \&'^.00 ; a tnitaina rua do Impèràaloí* n. 39, tias 10 ás -]horas.

Frederico Yei.loso úu Silveira ccnlinú-.--» encarrfgài-se du coiiipra e véuda d.prédios, de discônto de letras sob firmasgarantiàorâ's, da vendti é caução de titulos e de bypolneca oe prédios nesta ei-dade e spus suburbipK e tem para venderdiversos prédios! eõgênhos c usinas.Gõnipra-apòlicjes fedéri-es.

Carroças para venaerNa curva d> Caminho Novo, sitio u.

92 defronte dá entrV,dá do Datbj*, exis-tem para vender por paretò preço, cí»r-roças de duas rodas para b.ds ou cavai-los, propri-*. para conílnçãò de assucarou outro qualquer r.<iíler.

Os pretendentes^podetão examinar noligar acima e tratar na rua da M^dreDeus n. 4.

ModisiaCarolina Costa, tendo mudsdo suu re-

sidencia para a rua di Penhr. n. 7-j-'l.«andar paiticip'. a ^ujís ãhiigas efregue-zas que continua a exercer us misteresde iua profis^ãVv.

AO publicoSaatos & C, proprietários da fabrict'

Moreninha, scientdicam ao »pubiico emuito especialmente ao corpo commer-ciai desta praça, que nesta uata despen-saram os serviços do sr. Manoel DantasBastos, que oecupava o logar de seu cai-xeiro de vendas e cobranças no cent. c,pelo que não se responsabilisam por ne-nhuma transacç:io effeciuada peio referi-do seu ex-caixeiro depois da data deste,ficando substituído peio sr. capitão Hy-gino Real de Araújo.

Recife, 2; dejünttih**.* *?f> '901.

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 204

Por urdem do illustrissimo sr. inspector se faz pnblico para conhecimento dosinteressados, que no dia 4 de novembropróximo vindouro, ao meio dia, serãoarrematados á porta desta repartição,por conta e risco de quem pertencer, ocasco da birca italiana Enrica, naufraga-da nas proximidades da ilha ue Feruan-do de Noronha, bem como o carvãode pedra que ainda contem no referidocasco, ab n locados pelo cóíhmaniianteda mesma bare.-i, e pelo rgente d London Sàlòãge Associatiòn, c que se vê dasdeclarações f?it:*s pelo sr. cônsul tí i It -lia, nesta cidade e pelo cg.-nte da referi-da associação.

F«iZ-se também pub'iro que cs i-efcridos artigos já forr.m snbrhcttldos a lei-ãopor iniciativa dó sr. cônsul da Itália,nao ten :o sn'o vendidos.

Primeira secção da Alfândega ^c Ter-nambuco, em 23 de outubro de ISOl.

O chefe de s.ecção,Lu:z Codeceira.

___^_^_f____^^__^_^ -^' ^^-^Compaiihia de T cidos Paulista

JUROS DE DEBENTURESA começar do dia 25 do corrente, pa-

í gar se-a, das 11 horas da nisnhâ às 2 da; tarde, no eseriptorio da companhia, áI rua do Bom Jesus n 1, pavimento lerreo,I os respectivos juros de dc-bentures.

Recife, 22 de outubro de 1901.William John Agres,

Director- secretario,

; VeaeraYel irmandade das Almasdo Recife

ELEIÇÃOTendo esta veneravel irmandade de se

I reunir em mesa geral, ás 10 horas ds*• manhã do dia 1° de novembro pioximo,

i para a eleição do juiz e mais membrosDr. Américo Vespucio i <ja mesa, que tèm de regol a no :nn»

Medico operador e parteiro, de passa- j Gomprom;ss:il de 1901 a 1902, conformegem pelo municipio de Pesqueira, onde determina o art. 31 do compromisso, deesposa demoiar-se algum tempo, acceita ordem do irmão juiz tenho a henra de

Dr. Etódiio de CarvalhoDá consultas e recebe chamados

para o exercicio da clini-:?. medico-cirúrgica, á rua Duque de Caxias n.57, de 1 ás 3 horas da tarde, ou emsua residência, á

1.14 BA iSOIU Í. 21ESPINHE.RO

hauiados para qu. Iqueriogsr.

DR. ALFREDO GASPARMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Trata especialmente de molcatias desenhoras e creanças.CONSULTÓRIO E RESlDENCIA—rua ds

Imperatsizn. 71—1.° and^r.COÍSSULTAS—de 8 ás 10 da manhã.

Os chamados devem ser feitos por es-cripto.

Ao comm&rcioUm rapaz com longa pratica de escri-

ptur.çã-i mercantil, dando optimas re-ferencias, offerece-se ao commercio des-ta praça paia utu logar effeclivo, enenr-regando sé também «ic escriptas avulsas.

Quem desejar dirii.-se á rua do Apolion. 8, l.o andar.

Lyra, G-ondim & C.Previnem • aos seus numerosos

freguezes e amigos que mudaramo seu estabelecimento commereialpara a rua do Cabugá n. 2, ondcontinuam a receber ;;s suas esti-madas ordens.

Recife, ò> de outubro de 1901.O dr. Théopbilq de Hóliand -, dará con-

sulías diári.mente das 7 ás 9 horas (!ymanhã ns Pharmacia Popular, dt; SelvaSobrinho, na Capunga.

Grátis aos nobres.

convidar a todos os cosmos caros irmã:¦¦r se reunirem n'eí-te consistorio n*aquel-le dia c hora, í-fim de ter icgár a referid..eleição.

Consistorio, 25 de outubro de 19^1.Augusto da Silva,

Escrivão.

AGENTE BRITTODe 1 piano forte, lindos e impor-

tantes quadros a óleo de pinto-rescelebr s, 1 espelho oval gran-de,l lustre de crystal com 2 lu/espara gaz carbônico, bons e mo-d.-rnos rr oveis etc etc.

O agente acima, autorisado pelo illns-tre cidadão Eurico Pires Falcão, que re-lira se deste estado, fará leilão dos ob-jectos abaixo:

Uma mobília de pán carga, consoloscom pedra, 1 importante c; ma francezacom 2 frentes, í b det, 1 cupê!», 1 im-poitante secrttaria de ?marclÍo, 1 ta-.ilet-te, 1 mesa elástica, 1 gusrJa-c- mld-s, 2cpnradcrcs, 1 c:n:s c I beiço paro crian-ça, cadeiras par.- cii*nç*i, 1 cadeira cs-prèguiçãdeira, 1 i.lca!if3 nova para forrode bala, c; bídes e quarti-.d-cir^s, ban-ca?, 1 cminioda, 1 %anlu-irio, cadeirasde junco e smr-.tllo, 1. uç.;?, vidros, 1mesa de e«~ sinha e muitos outros cbjec-tos, que serão vendidos

A correr do martelloQuinta-íeira, 31 do corrente

A'S 11 HORASRna de Sanfa Cecilia n. 6

AGENTE BURLAMAQUI2.° Leüào

Quinta-íeira. 31 <lo correnteA'S 11 HORAS

No armazém ú rua Quinze de '¦¦ v-vembro n íl

O agente acima, por mandado do lVrt>.sr. dr. juiz seccional deste estado, a re-querimento do sr. consnl de Portugal,venderá em leilão a casa térrea perten-cente ao espolio do snbdito de PortugalManoel de Souza Barros, sita ó t:\-.vc - -..da Mangueira da freguezia do Poço daPanella.

Em continuaçãoVenderá, por mandado tio íliro. sr. dr.

juiz de orphãos, a c«sa terren de pe*;rae cal, á travessa dis í^ernambucinissn. 5 nn Frcguezi.a da Gr;;ç.-,leníi«i 3 por-tas e 1 janella no oitão, quintal muradocom-lqua*ios e cacimba, a qui-1 é vçn-diíta a •cqneriment.*' «le d. Adelaide Elisados Anjos Lopes, inventariante.

Os srs. pretendentes pr.d-m cximinaras referidas cüsss e para informr-çoescom o referido : gente.

A.ug.-. e Kesp.-. Loj.*. tap.*. fe-lieano

Sess.*. econ •. quinta-feira, 31 do cor-rente.

O secr.*.Bcnapartc, 30.\

Calcado econômico p.*ra :-j{;ni:ios.Tem grande viriedade o i'é Chinez:

Cubuui, 1, ANovo systema de vendas

AO ALCANCE DE T DOSCom 3£000 couipra-se fazendas, teci-

dos de fantasia ou qu:>lqner outra mer-cadoria como machinas de ctistor-i clc,na grande liquid. ção da Rosa de Ouroá rua Nova n. 31—Porta larga—em Per-nambuco.

Luiz Mourat -jternrfrte »'d.ò coíomfer^io, -r.".:

C1MEWT0Barricas, meias e ter-

ços. Vendem Castro Maia& G.

RUA PEDRO AFFONSO ,9mu H ¦ ¦¦'

Ao commercioJoão Navarro &Filho, estabelecidos na

rua do Conselheiro Rósã e Silva n. 8,sendo forçados a liquidar sua casa,com-mercial, por motivos de molestiá,yèndémaàrmàçàoe todris.-is mercadorias', a pra-so acceita ndo boas g-irintias. Outro sim,pedem a todos os í-eus i-.mi/.os e devedo-res o obséquio de virem liquidar tuasc^ ntas que se achaai em &traso, que mui-to agradecem.

Recife, 17 de outubro de 1901.Jodo Navarro & Filho.

Aos aue soíírem

í iiiiÜSiOA «ra. Rostüia Cannes, r«8iden-

te á rua Neuve Saitit-Sylvo n. 21.(Ti uIouse-França) diz o seguinte:

«iiuitas noiiea passei st-ai po-¦ier rtormir cc-m fortes dores <ic-RHEUM T1SMO. Hoje feJizmente estou curada com i> uso do

Licor de Taynyáde S. João da B»rra. i.' um

santo remédio.Deposito i.o

RIO DE IA NEIRO

ARAÚJO FREITAS ft C/RUA DOS OURIVES N. 114

(VIDRO B6000)

Br. ârtíiiir CavalcanteMEDICO OPEHADOR E

PARTEIROParticipa ix seus clientes e amigos qui-

mudou sua residência para a rua Barã«-da Victoria n. 56, 1.* andar, onde dá..-^aiauitas de 12 ás 2 horas da tarde,»pôde ser procurado á qualquer hora.

Telephone n. 43 >.

Dr. Theophilo de HollandaMED 1 O O

Consultório—Rua Duque de Caxias*,35, !.«-' andar. Consultas das 2 ás 4 bo-r.«s da tísrãe.

Rifei ES W '^

O <lr. Francisco de Carvalho Nobre, juizsubstituto psrcial do commercio, domunicipio do Recife e c=ipitd do estado de Pernambuco, em viiluóeda lei,etc.Faaço saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tívi

cia orgânica e funccional com os centros J n. bboi (ueünitiva) e furtado no dia 2(51 andar.

Em liquidação, calçado de verniz parahomens de 10£ a 20^000 o par, vende oPé Chinez. Ci-diugá^JUA;

LflILiDr. Antônio de Castro

(da escada)Residência : Rua Imperial, 15.Consultório : Kua do Bom Jesus n. 0,

l.° andar.Especialidade: partos c moléstias de

senhoras.Lindos sêpãSÕnos^de setim branco,

azul e cor de ros?.. .1^í"'•'•;•, i!^s d?

O Pe Chinez. Cabugá, 1, A.

erem e a quim.interessar posssi que, depois di\ r«*spectivet auditucia que se n-idisar no d;a 3-do corrente mtz, irá a -tgunda praç.publica deste juizo, o bem immovel seguinte:

Una casa com sotéa externa, sita á ruado Visconde de Goyanna u. 43, fregueziuda Boa-Vista, edihcada em terreno proprio, com uma porta e uma janella defrente, duas salas, tres quartos, sala decopa, cosinha externa, com quintal mu-rado e mais dois quartos externos, sendo um com banheiro de azulejo e oulrocom apparelho; a sotéa tem duasjunelias de frente e uma no oitão, com dua--salas e tres quartos. A referida casa si.-acha bem conservada por ser reeditica-da a pouco tempo, sendo todafoiradaepintada a óleo, com gaz encanado e com-petentes lustres de custai, medindo defrente 3 metros e 65 centímetros e defundo 15 metros e 80 centímetros, aqual foi avaliada pnr 15.000^000 e vae a

seíim { seguõdí praça por; .Io.õU&t&Aí, TksíO.o-I., ,•'.••••' em virtude de penhora nelle feita em ac-1

Banco de PernambucoASSEUBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas acomparecerem *^s 12 horss do di.^ 5 uenovembro próximo, uo pi cet-- da As-sociação Commereial Beneficente, para,em assembléa geral extráorüinari», to-marem conhecimento di situação dobanco e resolverem a re>peito.

Ficam suspensas as transferencias deacçoes.

Recife, 29 de outubro de 1201.O secretariai,

A. F. Pereira de Carvalho.

Co.npanbia do Bebí;íib<*Avisa-se aos srs. èoncessiónerjos de

pcnnas d'agna que o preço 3 vigorar nopruxii.io mczde novembro será de 6õ2C0p^ra o mínimo do consumo e de 417 permetro cobiço excedente, visto amout X' media do câmbio a 90 di «"> de vistan*este mez foi de '•! 9 lg por 1^000. con-forme certificou a junta dos corredores.

Leilão

4 Gi.'. do Gr.-. Arch.*. do 0n/.Àiicj.*. Loj/. Cap.*. Vigilância cSegredo.

De accordo com a deliberação tomadaem *=e>s.\ de. 30 do mez p. . p.*. fica irar-c.ulo o praso de 30 dias, a contar desladata, para os ííít.v que não têm obser-vado o diipi.slo uo art.*. 181 do reg.*.gi-r.-. o fazerem, sob pena de incorreremoo determinado no -irt.-. 181, do citadoreg.*. devendo psra tal fim se entende-rem com o ir.* thes.*. á rua Quinze deNovembro n. 40.*.

Or.*. de Recife, em 1 de outubro de1901.

L.:L.\ H.: A.: Gr.: 30',Secret.',

Sociedade Proleclura dos Ala-goanos

De ordem do sr. presi.ienle e ae accor-do com o que dispõe o ait. 19 dos esta-tutos convido a todos os sócios para asessão de assembléa geral ordinária irealisar-s•¦ no dia 1 vfe novembro pr'*x=-mo, ás 11 horas da manhã, em sna sedeá rua Pedro AíTi-nso n. 05, I> andar.

Nesse dia, conforme deliberação du di-roctoria, ser., iniciada a série de confe-r •n**i-»R. pelo con&ocio dr. Aristheu deAndrade.

Recif-, 25 de outubro de 1901.Paulino Jucá,

l.o secretario.

Vencr vel irmandade das Almasda matriz da .'òa-Vista

ASSEMBLÉA GERAL.De accorrto coui o pi. ccituado no com-

promisso que rege esta irmandade, con-vido a todos os caríssimos irmãos a sereunirem uo consistorio onde funcciona.\ mesma irmandade, ás 10 horas da ma-nnã do dia 1 de novembro iuturo, afimd ser eleita a mesa regedora que tem dedirigir os destinos sociaes no anno com-promissal de 1901 c 1902.

Consistorio, em 30 de outubro de 1901.P. Júnior,

Servinfio de secretario.

Sociedade Musical Carlos GomesDe ordem do illm. sr. presidente con-

vido os srs. socio^ a se reunirem em as-sembléa geral ordinária, segunda-feira 4de novembro, ás 7 horas da noite, emnossa sé>ie provisória, afim de tomar-stconhecimento do disposto na ltttraDdo<rt. 25 dos estatutos.

Secretaria, em 31 de outubro de 1901.0 1.° secretario,

José Modack Reis.

De bons moveis, ciystaes, quadros,espelhos e mais objectos cL* casade familia.

Quarta-feira, <> de novembroAS 11 BORAS

AGENTE PINTONa Passagem da Magfkdcna

Os diários d*.:manliã da;ao os prorce-nores e discriminação aos moveis ebem como o numero da cisa.

Haverá um Dond que dará passagensgrttis tos concarrectes ao leilão.

I1I9I LilaiíÍ,.3ifDe jóias, curo e brilhantes

.4.' rua Quinze de Novembro n. 12Quarta-feira, 6 de novembro

O agente Martins, legalmente antorisa-do pelo sr. Luiz Vernet, fará leilão, porconta e risco de quem pertencer, degrande quantidade de joies, uuro e pe-• Iras picciusas, para liquJdaçGcs tíe con-^AO

CORRER DO MARTELLOA SABER

Um grande fio com psroins c r.ma cruzcom briihsmes, 1 alfinete para grava-ta com uma grande perob. 1 cnnei coms**fira circulada com brilhantes, 1 cor-rente de oure e plutin*, 1 meia lua tembrilhantes, 1 relógio de ouro remontoircom 1 corrente curta, 1 par de rosclascom 2 brilhantes, 2 annel com brilhante,1 alfinete para gravata com 1 brilhantecirculado com diamantes, 1 chantelainee medalha com brilhante, 1 dito de fan-tasia, diversos bolões para panhos, 1 re-logio de ouro P*-tee Feüpp, 1 correntecurta c medalha com brilhante, 1 par derosetas com 2 brilhantes, 1 annel combrilhante em forma de cobra, 1 reiogio.le ouro remontoir para senhora crave-jado de brilhantes, 1 annel com 2 bri-lhantes, 1 escrivania de prata, 1 corren-te de ouro e platina e medalha com bri-lhanle, diversos anneis com bri hanles,

voita e medalha com turquezas, 1 pul-ceira com pérolas, 1 broche com brilhan-tes, diversos relógios de ouro para ho-mens e senhoras, 1 importante cordãopara leque, diversos broches com bri-lh:mtes. diversas pnleeirascom brilhan-tes e simples, diversas correntes p3rarelógios, 1 dita de ouro e platina, 1 vol-ta e 1 cruz com 6 brilhantes, 1 grandecordão para pescoço e 1 par de biioco-S

anaeis com brilhantes, 1 par de rose-tas com 2 brilhantes e 1 medalha combrilhante, alfinetes para gravatas, chalc-laines para senhoras e muitas outras jóiascom brilhante-» e simples, que serão ven-didas

AO CORRER DO MARTELLOpara liquidação de contas.

As jóias estarão em exposição 3 diasantes do leilão no mesmo eatabelecimen-to até 4 horas da tarde.Quarta-feira, 6 de novembro

A'S 11 HORAS EM PONTO

Banco do RecifeSEGUNDO DIVIDENDO

São convidados os srs. accionistas avirem receber, na sede d'este Ranço, áru.; do Bom Jesus n 32_, o segundo divi-lendo de 4^000 por acçao, relativo ao se-

mestre findo em 31 de agosto ultimo.Recife, 23 de outubro de 1901.

José Maria de Andrade,Director secretario.

Campa nhia Industrial Fiação eTecidos de Goyanna

São convidados os srs. ;.ccionistas des-ta companhia n virem receber, desta dataem diante, o 4.° dividendo de suas «.c-ções, na razão de 20. /° ou 2í èuOO por cadaacção, correspondente vo anno findo em31 de dezembro de 1900, no escriptorioda compsnhia, á i ua da Baixinha destacidade.

Cidade de Goy.-.nna, 1 de cníub.-o de- .

Director-secretario.

COmiHIERUSODIA_30

SEF.CAD0 DE CAMBIOO mercado abiio a 11 "/„ em po-ipo finne

subindo logo depois para il 3Jt e fechando fir-me a esta taxa. ..:..a< »/

Lettras vendidas a 11 "/is-11 «e ** /a-

BOLSA DE PERUAMBDCOGOTAÇÕKS DA JUNTA DOS CORR2TORZS

DiaSOCambio sobre Londres z. 90 d/v a 11 3/4 d. por

iõOCO do banco, _Cambio sobre Londres a vista a 11 V, d. por

!£üC0 do baQCO.Presidente—Pedro Soares.Secretario —Antônio Leonardo Rodrigues Filho.

2^900 a 3;3006 & £3 a -2j500

3^200 a 4£0:O*25200 a 300013800 a lc^OO

& a 1«7CO13600 a U650

& a lísOO

MERCADO DE GÊNEROSAssocar—Para o agricultor por 15 küo»:^

CryãtaiisadosDeineráras... (96 gr.)Lirsncos. ¦ •••••¦••••••Somenos.............MascavadosBrutos seccosBrutos mekidosRetames. .........•••

Algodão—Não constou ntpocio.Álcool—De 38 graus a Õ*UQ e ds 40 graus

Agcardentb—Cota-se para o acneudor deÔ230 a S*2i0 a canada conforme o grau.

Borracha—De mangabeira 2^000 a -.'£403, okilo. ___ ._ ^.,

B\GAS DK SIAMONA—2Ò300 PÇT IO kllOS.C*lROços ds algodão—A .5'-6ü s™ negocio.CockÓs salgadcs—Vencj-- *.\&£?i.Couros vebdes— Cot*-se a 3cGJ o kdo.MiLHO-80 réis o kilo.Mel—A 900000 a !'ipapelles dk cvbra—Primeira sorte SGOiOOO,

reíuuo a 70õ000 e cabrito a 205>AX> o cento.Pelles de carneiro—Primeirasortea......

1*205000, rtfugo a 4O3OOO e cordeirínbos a..iÕôUOO o cento.

;íola_730(a) e 95CO0 confernie a cualijade.

í em 23 Vconeignado a Pereira Carneiro & C.

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.'- cj-Vlih^V.'^ m?m%*\£tâlml*fo;-ii& -'»¦" .". *J^..-*. .--.s~m* m-±- — r^r*-?.. --r~x~r^ry í¦0 «f •ILEGÍVEL \

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Tre^ffTir^Piif!^ ^p>ai*!wa«F -y t""' 'fjgjtm<nú7 ..i* -_- !-_. ^>•

^

O48 ro inois—Quinta-feira? 31 de Outubro v>

X^rque 5210 fardos oos consignatarios.

Do vapor inglez Clyde, enlrado de Soutamp-ton e escala em 25 caixas consignado a Amo-rim Irmãos & C.

Am s!ras 31 vrluires a diversos.Batutas 100 caixas a Torres & C. biscoutos 5

c üxas a P. de Farias & C. Bitter 5 caixas á or-dem.

Cl iá 5 volumes a,I. F. de Almeida. Cobre 38volumes a.l S. Aguiar & C. Conservas I caiyaaM Fonte & C. Couros 1 caixa a P. Ferreira„. C, Curreias de couro 1 caixa a J. 0. de Al-mfidR.

Docps 1 cnixa a M. Fonte & <""¦.Ericeràabs 4 caixas a P. Ferreira & C Estopa

45 fardos á ordem e 3 a A. de Carvalho & G.Genebra 10 caixas á ordem.Livros e outros artigos 2 caixas ao Banco rte

Pernambuco. Linha 1 caixa a J. Fe>r<?ira «v C62 á ordem. Lona 1 fardo a A. de Carvalho&C. „ .. _

Moveis, louças e outros artigos 3 caixas a CDubeaux. Mostarda 2 caixas a G. Braga & C.Mercadorias 6 vüíuhips a C. Ribeiro, / aJ. t«er-reira & C, M«,lhu inglez 1 caixa a M Fonte & C.Presunto 6 caixas a J. F. de Almeida. Prego decobre 2 caixas a Fernandes & G.

Oueiios 25 caixas a Lemos & C 26 a _. Gue-des & Duarte, 32 a P. Valente & C 14 a L. Bar-bo<sa & C. 5 a A de Freitas Sc Irmãos. 15 a J.F. de Almeida e 16 » A. Fernandes & C.

Tecidos 1 volume a Muller & C, 3 a Ramos& Geppert, 2 a M. Lima & C, 6 a J. Gonçalves& C Ia. Silva & C, 3 caixas a A. Amorim& C, 17 a Beruet & C , 6 a J. O. f'e Almeida& C, 12 a A. de Britto & C, 7 a M Díethelmen& C, 4 a M. Rodrigues & C, 1 a F. Nunes & C.3 a D. Loureiro & C., 3 a M. Primo & C, 6 a A.Maia & C, 2 a Olinto Jardim & C, 1 a Silveira&C.

Xarope 5 caixas a M. Fonte & C.

Do vapor nacional Alagoas, entrado dos por-tos do norte em 2*3 e consignado a Pereira Car-neiro & C. ¦*.

Amostras 6 volumes a A. Silva & C.Chumbo 71 cuhhètès a A. P.da Silva & C.Fio 50 saccos a C. Fernandes & C, 15 a A. S.

Santos & C.Moveis 3 caixas ao dr. Lopes Netto. Merca-

dorias : t caixa a J. J. G. Rocha.Tecidos 30 fardos a A. Lopes & C. 24 a R. de

Carvalho & C.,.2 a R. Lima & C. 2 a M. Lima& C. 20 a 0. Jardim & C. Tapioca 28 encapadosa G. da Costa & C, 10 a C. Lima & C.

CONSUMOÊIEBCADORIAS DESPACHADAS E2fi 2_ DB

OUTUBRO DS 1Ü01A. de Britto & C. 12 volumes com 2830 kilos

de tecidos.V. C. Alves 5 volumes com uma machina

para c.ffieina.E. Guedes & Duarte 100 volumes com íLOO

kilos de vinho." G. Duarte & C. 1 volume com 223 kilos dearmações para chapéos de sol.

Muller „ C. 2 volumes com 530 kilos de le-f____o_t

_. de Carvalho & C. 130 volumes com 6946kiios de vidro em chapas ,„„,.,

I. de Azevedo 2 volumes com 189 kilos delixa e cordoalha.

M. Dietlu-lm & C. 3 volumes com 52/ kilosde tecidos. • :

M Raposo & Moraes 4 volumes com 89 kilosde cápsulas e talheres, 1 dito com 65 kilos devinhos e medicamentos, 68 ditos com 4487 ki-los de oxido e papel, 14 ditos com 1006 kilosde incenso e folhas, 10 ditos com 517 kilos deanilina. ., ... ,

E. Layme 1 volume com 43 kilos de brim dealgodão. „„ ._._

Viuva de M. S. Vdlaça 27 volumes com 1345kilos de tubos dé ferro. ,-.',, ,

M. N. de Souza 1 volume com 139 kilos delanternas, instrumentos, etc.

E. Guedes & Duarte 10 volumes com 230 ki-los de vinho, 10 ditos com 5B6 kilos de fruetas,10 ditos com 292 kilos de licor.

E. Diário de Pernambuco 22 volumes com6145 kilos de papel de impressão.

L.Dubeuxl volume com 83 kilos de água mi -ral, 1 volume com 129 kiics de brinquedos eferramenta. „_.;', . .:' ¦,

M. N. de Souza 1 volume com 374 kilos delivros para leitura. „.„,.,

J. F. de Almeida 16 volumes com 916 kilos demanteiga.

Borstelman & C. 1 volume com 51 kilos deobras de tecdos. •'-" „,,_,-,

jA. J. Madeira 70 volumes com 7146 kilos dearame de ferro.

E. Telephonica 1 volume com 3o8 kilos defio coberto de tecido. /

L. A. da Siiveira 1 volume com 134 kilos delivros impressos.

C. Tecidos 1 volume com 109 kilos de espu-Ias para machinas.

G. Vianna & Azevedo 11 volumes com 681kilos de machinas communs.

F. Nunes & C. 1 volume com 26 kilos de te-cidos de belbutina. 1 dito com Sã kilos de o.u-ros curtidos, 1 dito com 195 kilos de courospreparados, 1 dito com 139 kilos de tecidos•m borracha. „ -,..

F. Ambler 3 volumes com 71 kilos de obrasde vidro. _„„„ , .,

L. Ferreira & C. 50 volumes com 1/600 kilosde soda.

N. Fonseca & C. 8 volumes com 695k ilos delinha de algodão.

Rosbakc Brothers3 volumes com o33 kilos dexergas de lã.

F. M. da Silva 1 volume com 3 kilos de teci-dos em obras. ,

Guimarães Braga & C. 20 volumes com 3o42kilos de crê, 1 dito com 74 kilos de fundas, 5ditos com 3o6 kilos de salsa, 1 dito cora 13 ki-los de vaselina, 3 ditos com 155 kilos de elixir,1 dito 203 kiloscdm obras de vidro e fo has.

F. Viann* & Azevedo 60 vlumes com 2otí9 ki-los de vidro em . hapa,

M Colaço & C. 1 volume com 128 kilos deferramenta, 1 dito com-112 kilos de brinquedo,1 dito com 91 kilos de meias de algodão. ,

L. I. de Andrade Lima 1 volume com 40 ki-los de drogas.

A. J. Madeira 24 volumes com 5151 kilos demassa de tomates.

A. D. C. Vianna 1 volume com 37 kilos delona.

A. Silva & C. 5 volumes com 520 kilos de es-tanho em verguinha, 1 dito com 221 kilos detorcidas e ferramenta, 2 ditos com 399 kilos detachas e cadinhos, 2'd ditos com l_i9 kdos debarras de ferro, 1 dito com 326 kilos de obrasde aço, 1 dito com 22* kilos de ferragem.

P. Vianna 2 volumes com 409 kilos de teci-dos de algodão.

Guimarães Braga & C. 1 volume com 181 ki-los de pincéis, areometro, etc.

EXPOftiAÇAO f25 Dt OUTUBRO DB 19013

ExteriorNo vapor inglez Dunston, para E. Unidos,

car:egaram : H. Forster & C, 1000 saecus com75010 kilos de assucar mascavado e 500 ditoseom 28000 kilos de assucar demerario.

Para os Estados-Unidos : J. J. Mello & C.270 saccos com 20250 kilos de assucar masca-vado.

No vapor francez Medoc, para Bordeaux car-regaram : J. L. Barros, 52Ó0 abacaxis.

Para Leixões : P. Carneiro & C, 500 fardoscom 8800 kilos de algodão.

No vapor inglez BeUanoch, pavaNew-York,carregaram: R. Brothers, 516 saccos co-n b8184kilos de bagas de mamona e 602 couros sec-cos.

InteriorNo vapor nacional Jaboalão, para o Ceará

carregaram : C. Fernandes & C, 10 caixas com140 kilos de vellas.

Para Macau : G. Cunha & C, 2 atados com164 kilos de estopa e 2 fardos com 165 kilos detecidos de algodão.

Para o Natal : C. I. Pernambucana 2 caixascom 240 kilos de tecidos de algodão.

Para o Ceará: P. Pinto & C., 25 barris com2050 litros de álcool.

Para Macbhyba : N. Maia.& C, 1 fardo com60 kilos de tecidos de algodão.

Para Macau : G. & Valente: 10 saccos com600 kilos de café.

Para Aracaty : C. Figueiredo. 3 bezerros.Para Maceió : J. G. & C, 3 fardos com 190

kilos de tecidos de algodão.Para Macau: F. Rodrigues & C, 3 fardos com

210 kilos de estopa.Para Camocim : P. Alves & C, 3 barricas

e 15/j de ditas com 1200 kilos de assucar refi-nado, 20 saccos com 1500 kilos de assucarbranco e 10 saccos com 950 kilos de assucarmascavado.

Para Macau: R. Lima & C, 1 atado com 100kilos de estopa, 1 fardo com 79 kilos de teci-do de algodão._.£?r.?Mo_soró.: R* Um& & C, 3 barris com240 k«.ns, Me teíldos de algodão e 4/i barricascom 240 kilos de assucar refinado.

No vapor nacional Salinas, para o Pará car-regaram : G. Ferreira & C, 80/2 e 20/4 de barri-cas com 8180 kilos de assucar branco. A. Fer-nandes & C, 225/4 e 365/, de barricas com25150 kilos de assucar branco.

Para o Pará : H. Silva Loyo & C., 40/s e 60/,de barricas com 6900 kilos de assucar brancoJ. A. Irmãos, 500 gallinhas. G. & Valente 50dsaccos com 30000 kilos de milho. G. & RoUri-gues, 14 caixas com 7000 ovos e 250 gallinhas.A. Silva & C, 650 saccos com 39000 kiu,s demilho. F. Ferreira 5 caixas com 2500 ovos.

No vapor nacional Alagoas,p&Ta. a Bahia car-regaram : T. A. Cardoso & C, 30 barris e 3uâncoras com 2720 litros de vinho de canna e 2saccos com 140 kilos de caroços de algodão.

Para o Rio: P. Carneiro & C, 122 saccoscom 7320 kilos de assucar branco.

Para a Bahia: Rodrigues & C, 15 caixascom 480 küos de doce.

Para o Rio : A. Silva & C, 2000 saccos com120000 kilos de müho.

Pa a o Rio : S. Loyo & C, 400 saccos com24000 kilos de asbucar mascavado e 10» ditescom 6000 kilos de assucar branco. Rodrigues&íC, 5 barris com 1500 chumbo velho. Neesen&CC, 166 fardos com 26856 kilos de algodão.

Para Victoria: P Alves & C, 130 saccoscom 7800 kilos de assucar mascavado.

Para o Rio : J. L. B. 1 barricas com 20 aba-

Para a Bahia: Amorim Campos, 30 caixascom 990 litros de óleo de ricino.

Para o Rio : P. Pinto & C, 5 barris com 180litros de álcool.

Para a Bahia: M. Irmãos, 50 fardos com 3500kilcs de tecidos de algodão.

Para o Rio : F. Ferreira, 50 saccos com 5000cocos.

No vapor nacional Beberibe para Aracatycarregaram : A. J. Madeira & C, 1 caixa com60 kilos de massa de tomate.

Na barcaça /lorde Maria para Mamanguapecarregaram : C. Fernandes & C. 7 caixas com98 kilos de vellas de cera e 10 saccos com 250kil«s de fio.

Para M simuiguape : M. Collaço & C, 15 sac-cos com 375 kilos de fio. O. Jardim & C, 2 ata-dos com 140 kiios de estopa. -

Na barcaça Áurea para Macau, carregaram :A. Fernandes & C, 2 caixas com 64 litros decerveja.

Para Macau : M. Collaço & C, 4 caixas com60 kilos de vellas de cera.

Na barcaça D.Sinká para Natal carregaram:A. L. Macedo, ltJO saccos com 4200 kilos de fa-rinha.

No hiate _. Silva, para Natal carregaram :J. S. Lap», 1 f :rdo com vassouras.

Na barcaça Deus te Guarde para Camocim,carregaram : T. Lapa & C, 10 caixas com 120litros de genebra e 5 âncoras com i75 litros devinagre.

No hiate Trajanò, para Touros carregaramT. Lapa & C, 20 caixas com 160 litros de genebra, 18 âncoras com 720 litros de vinagre.

_RREGADAÇ0ESFEDERAES", ESTADOAES E MUNÍC1PAES

Â_FAN_KGADia 1 a29 1.073.8835C24Dia 30 117.004,5203

total 1.190 887A227 ~]

j

a_CEP.Eoor.Li oo estadoHcnda geral

Dia ! a 29..Dia 30:

Direitos de importação..n>reitos de ezportaeão..

679.125J052

33:4755637õ.34Só97S

7l7.949_667B.ecife Draxjnage

Maria Moreira da SilvaJosé da Silva Pereira, tendo re-

cebido do reino de Portugal a in-fausta noticia da morte da sua pre-sada mãe, convida a todos seusanrgos para assistirem ás missas

que manda celebrar no dia 31 do corren-te, ás 7 e meia horas, na igreja <ie SantaRita. Antecipa seus agradecimentos a todos que comparecerem.^Presc^a__»_IanelM^mt_ri_yos^

PRIMEIRO ANNIVERSARIO«sa Marinha de Barros Montarroyos,-_JL_,João Clementino Montarroyos, sua

I mulher e filhos, Anna Geroncia Mon-I tanoyos, Manoel Martins Lopes da9 Cruz e seu filho, capitão Manoel

Cordeiro da Silva Barros, sua mulher efilhosainda profundamente sentidos coma morte de seu nunca esquecido esposo,irmão, cunhado, tio e genro PrescilianoManoel Montarroyos, convidam aosparentes e amigos par;; assistirem ás mis-sas que maneiam celebrar por su'alraa3no dia 4 de novembro, segu_da-fei»a, ás8 horas da manhã, na igreja do SenhorBom Jesus do Bom Fim, em Olinda e nacapella do povoado de Bebedouro, pri-roeiro anniversario de seu fallecimento,hypothecando a todos que comparece-rem a suo gratidão^S_aaOT(__^_^__._____5_^______^

José Alves de FariasT-IGESIMO DIA

tjacintho

da Silva Farias, sua mu-lhere filhos convidam a seus parentes e amigos para assistirem á missa que mandam celebrar cm sufíYagio da sima do seu nunca esqueci.-

do filho e irmão, na matriz dc Gr.-íçn.pelas 8 horns da manhã d-< dia õ de no-vembro, trigesimo dia do seu passarnen-to, desde já se confessam sumjmamentegratos a todos que comparecerem.

APOÂN

Dia 1 a 29..Dia 30

Tots ¦ **••¦<

*«••*•*

*•¦«•«••

9.31509991.2165128

iq.i932£l27PREFEITURA MUNICIÍAL

Dia í a 28 57.413 953Dia 29 2:9774798

Total 6Õ.o9Í.>751

SOTAS ÍSÂRÍTíkíASVAPORES KSPEIUDOS

Jüez dc outuoroGuajará, do norte, a 31.

MEZ DE NOVEMBROOrellana, da Europa, .2.Coleridge, de New-York, a 3.Nile. do ul. a 3.Ville de S. Nicclas, da Europa, a 4.Magdalena, da liuropa, a 7..Scholar, da Eu; opa, a 8.Orissa, do sul, a 9.

VAPORES A SÃHTBMez de oulubro

Manáos e esc, Belém, * 31. ás 4 horas'.New-York directo, Bellanoch, a 31, âs 12 horas

MEZ DE NOVEMBROValparaizo e esc, Orellana, a 2, ás 12 horas.Rio de .laneiro, (.oleridge, a 3, ás 12 horas.Southampton e esc, A*t/e, a 3, ás 12 horas.Santos e esc, Ville deS. Nicolas, a 5. ás 4- ho.Buenos-Ayres e esc, Magdalena.s. 7, ás 12 ho.Liverpool e esc, Orissa, a 9, ás 12 horas.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 30 DE OUTUBRO

EntradasCamocim e escala—10 dias. vapor nacional

Una, de 268 toneladas, commandante A. Sil-va, equipagem 3u, carga vários gêneros; acompanhia Pernambucana.

L& Plata e Montevidéo 12 dias, vapor allemãoMariemburu, de 1390 toneladas; comman-dante F. Engeley. equipagem 23, carga va-rios gêneros; a V. Neesen & C.

New-York—19 dias, vapor inglez GrecianPrin-ce, de 1405 toneladas, commandante Mac.Millan, equipagem 25, carga vários gêneros;a T. D. Lvans.

SahidasBahia e escola—Vapor nacional Beberibe, com-

mandante M. de Andrade, carga vários ge-neros.

Manáos e escala— Vapor nacional Planetac-mmandante Pedrozo, carga vários gene-ros.

GómpâoMa ug S&§i_as lariMos 8 TerrestroB

Rua do Born Jesus n.|,_3ESTABS_EC_BA NA CIDADE DO RECIFE EM 1S55

Fitado íisançeirò em 3-i do íiezsmfcro ce 1S00Capita! de resòons&bilí-dade V. í. 00O:OOD$K)Ü

Capitai realisàdo....... 300:000^00^

1! SÉOTí___«3

COSPÂMíl pernambucana

HAVEGáCAc :

ÜüMíAMÍâ tímm BBBAG40 GOSTEMVAPOR NACIONAL

ITE' esperado do sul, até o dia 4 de

novembro e seguirá depois da demora,para Porto Alegre e escalas.

N. B.~As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores.

Para carga, valores e encoiamendastrata-se com o agente

José ignacio Guedes PereiraW. 16~P.ua do Commercio—K. 16

PRIMEIRO ANDAR

mwmmmnsHcene iâ OECHeiSTO d h£Uf_

BI m [_A-I_NE

'-tf^•_^=°p

4ho-t-í:<: fia

Portos do nortePARAHYBA

„ 3«Commandante Alfredo Silva

;_e no di* 2 de novembro óst?.váe.

Recebe c=irga, euconimendcs, passa-gens e dinheiro a frete, até ás 11 borasda manbã do dia da partida.

Portos do sulDirecto a Santos

O PAQUETE

RXO-FORÜ,Conimandante Sá Pereira

Segue nestes dias..Recebe carga, eacommendas, passa-

gens ediDheiro a frete. ;ttó ás 12 horas damanhã do dia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula IO.» dos conheci-mentos que é a seguinte :

No caso de haver alguma reclamoçã-*>cootra a companhia, por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto da descarga, dentrode três dias depois de Analisada. Nãoprecedeodo esta formalidade, a corapanbia fica isenta de toda responsabilidade.

Escriptorio—-Cáes da CompanhiaPernambucana n. 12

os âon éí_nBitMilMRuWâfilA LUmO VAPORMANÁOS

Commandante F. 4-- AlmeidaE' esperado dos portos do sul

dia 3 de novembro.Seguirá para os portos do norte

mesmo dia.

no

no

Prêmios obtidos.......Sunstros pagosDividendos distribuidos

5:298:568^14^2.954:0S7£10í;1.141:000á0jDq

à DIRECTORIA.Francisco Augusto Pacheco.Hermenegildó da Silva Logo.Aijredo Plaviano de Barros.

MMm_^_?_a_g_s__^___^_s____________

D. Arma de Barros GuimarãesSÉTIMO DIA

Paulo Pereira de Barros Guima-rães, sua mulher e irmãos, Traj?-no Ferreira da Costa e filhos, pesa-rosoE com_ o fallecimento de suaquerida mae, sogra e avó d. _.nna

de Barros Guimarães, convidam a to-dos os parentes e amigos para assistiremás missas que por su'alrna mandam ce-lebrar na igreja da Gloria do Goyiá, napróxima quiDta-feira, 31 do corrente.confessando a todos a sun gratidão.

íuimarães

t7Ã_ã_ãaeBarros

SBTIMO DIAEmilia Lins de Barros Guimarães

e seus filhos convidam a todos osparentes e amigos para assistiremas missas que, por alma de sua pre-sada sogra e avó d. Anna d;.-. Bar-

ros Guimarães, faliecida em Gloria doGoytâ, mandam celebrar na próxima quin-la-feira, 31 d< corrente, ás 8 horss damanhã, na matriz da Bôa Vista, hypothe-cando a todos a sua gratidão.____5_B_______a__B_____________B__B

Fraucisca Betblem AlvaresSÉTIMO DIA

tümbelino

Augusto Alvares e seusfilhos, ainda sob o influxo da maisacerba dôr, vêm do intimo d'almamanifestar a sua gratidão ás pes-soas que se dignaram acompanhar

á sua ultima morada os restos mortaesde sua bôa e disvelada esposa e mãeFrancisca Betblem Alvares, tão pre-matura e inesperadamente roubada aossens carinhos eá sua dedicação. De novoconvidam os seus parentes e amigos paraassistirem ás missas que, pelo eterno re-pouso de su'alma, serão celebradas namatriz da Bôa-Vista, no dia 4 de novem-bro, sétimo dia do seu passamento, pelas8 horas da manbã, protestando-lhes des-de já sua eterna gratidão por mais esseacto de religião e caridade.

*> sr? oI 1L_ 9 <«

O VAPOR

1 -í . $ i¥_

a t

1_~

Commandante 1 .'• ten-nle Sqlgádn MenezesE' esperado dos portos d-:s norte uo

dia 8 de novembro. ,Seguirá para os portos do sul no mes-

mo dia.

As passagens pagns a bordo custammais 15 °/o.

As encommendas serão recebidas at«1 hora da tarde do dis da sahida, no tra-piche Barbosa, no Cáes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para a cláusula 1« dos conheci-rnènlos que c a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita per escripto ao agenteno •respectivo porto de descargn, dentrode 3 dias depois de realísada. Não p.?e-cedendo esta iormaildíde íOca isenta de toda a respon:

Para cargas, passagens e valores, tra>ta-se com Os agentes

Pereira Carneiro &6—Rua do Commercio—6

fRIMEIRO ANDAR

VALDIVIAE' esperado do Pari até o dia 2 de no-

vembro e -eguirá depois da demora ne-cessaria para

SANTOS

O VAPOR

DAGIAE-.' esperado d < Europa até o dia 7 de

novembro e seguirá depois da demoranoce^sa<-ia páraVICTORIA, RIO DE JANEIRO E SANTOS

Entrará no porto.N-. B.—Não se attenderá mais a nenhn-

ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia até3 dias tepois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, éneces-sario a presença da p^óacia no acto daabertura, para poder verificar o prejuizoe faltas se as houver.

Para passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios* Borsieijaps k (!.N. 5—Rua do Boas .S*__us—N.5

PRIMEIRO ANDAR

Sp SE _ü SSiB a Vaporso lâranli

SEDE NO MARANHÃOO VAPOR

OONTIPiEI^TEE' esperado do norte alé o dia 5 de

novembro e seguirá depois da necessáriademora p;.raCeará, Camocim, Tutoyá, Mara-

nhão, Pará,Parintins, Itacoatiara e Manáosi stevaporéilluminado aluzelectricae

ofFerece optimas accommodações aos se-nhores passageiros.

Para carga, passageiros e valores tra-ta-se com os agentes

Amorim Silva & C.N. 18--Rua do Bom Jesus—N. 18

l.o ANDAR

**!____ m&ILSteam Paeket €osapaay

O PAQUETE

Comniandaníe J. D. SpoonerE' esperado dos portos do sul até 3 de

novembro e seguirá após a demora indis-pensavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo,Cherburgo e Southampton.

O PAQUETE¦ _.MAuMLÜiCommandante J. Popp

E' esperado da Europa no dia 7 de no-vembro eseguirá psra Bahia, Rio de Ja-neiro, Montevidéo e Buenos-Ayres depoisda indispensável demora.

Passagens para Hamburgo, Bremen,Antuérpia, Roiherdam e outras cidadescontinentaes, são emittidas nos mesmostermos que os de Southampton.

Preço dar, passagem; para o Rio de Ja-_teiro por todos os vapores da compa-11.0 íí- «IDA* ••_•«_•••««••••.••_•¦•••••¦ _:_'U;'>OvviIda e volta 300^000

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos __ C.

Rua F«>rinosa, 21GRANDE FESTA EVANGÉLICA!

Sexta-feirM dc rani&roA^s 3 horas da tarde terá logar a collo-

cação da pedra fundamental do novo tem-pio evangélico.

Discurso official pelo distineto ora-dor dr. Diogenes Celso da Nobrega.

Uma banda de musica, gentilmentecedida pelo illustre dr. chefe de policia,abrilhantará a festa.

Todos são cordealmente convidados!A entrada é franca!NOTA—Após a collocação da Pedra

Fundamental da egreja, realisar-se-á umpequeno leilão de prendas a favor da

1 construcção do mesmo templo. -

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r.

Major Jesumo da Cõstã de Albuquerque Mello

SÉTIMO DIAO dr. José Vicente Meira de Vas-

concellos, sua mulher e filuos, confessando se penhorados a todas aspessoas que compareceram ao en-terramento dos restos mortaes de

seu presado sogro, pae e avô. m."jor Je-suino da Costa de Albuquerque Mello,as c. nvidam, bem como aos seus paien-tes e amigos e aos do finado, para assis-tirem ás missas, que ás 8 e meia horasda manhã de 2 do próximo vindouro mezde novembro, sétimo dia de seu passa-mento, mandam celebrar na matriz daBòa-Vista e ainda por esse acto de reli-gião e caridsUe lhes protestam o seu pro-modo reconherimpntr».

COMPANHIA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO Â VAPOR

O VAPOR

BELÉMCommandante .1. Cardoso

Presentemente neste porto sahirá ho-je para

Ceará, Maranhão, Pará e ManausPara carga, encommendas, valores e

passagens, a tratar com os agentes

aliar & €.9—Rua do Comn_ercio~9

PRIMEIRO ANDAR

UNHA LAMPORT aVAPOR INGLEZ

HOLT

Eipi naijiH Gr_i¦ 'SÉDS

MO PÁRA'O VAPOR

Commandante Nobre^Presentemente neste porto segnirá de-pois para

CEARA' E PARA'

MAI

O VAPOR

è_i. BJ_K?"„ __«A^

caxis.Para a Rfhii : F. Pias

) .-.¦- COm !T.sdi.";?.:i.'CÍ:1.0:-.Êara o ilio : iraòritó' C__íj«.

282 litros de perfumarias.

Cavalcpnte, 2 volu-

*J C«AAc4 _-Uaa«

reconhecimento._B__BgH_S____3

JL_filhj

Anna Maria d/AguíarTRIGESIMO DIAJosédeSwuzn Aguiar, sua "-.iilher

nã e sobrinho, tendo recebido af. lilst's,s'ma noticia da morte de sua|

?.mada e queri<ia mãe, sogra e avóo J o_*fna. Maria d'Aguiar, faliecida_™ ?°ÍÍUgal':no uia 4 do esuiiànte, man-dam resar missas por su'alma, na matrizde Santo Antônio, ás 7 e meia horas damanha do dia 4feira. , ,de novembro, segunda-trigesimo dia do Ko„ passamento^

| caridade.Diusssaiido-se

seu'**;',-¦>: pareni&C2tZQs por i

Commandante Boaventura OliveiraE' esperado do norte até o dia 4 de

novembro, seguirá sem demora para San-tos e bio de Janeiro.

p__a carga e encommendas trata-secoro os AgentesAmorim Fernandes ã C

Rna a Amorim n. 56

TH«S 4-JAS fhiVAPOR INGLEZ

E' esperaao de Liverpool no di,= 8 denovembro seguindo depois da demoranecessária para oniesruo poito.

Para carga, encommendas, valores epassagens, trata-se com os agentes

Juíius voa Sohsten3-Ruá úo Cc-iiroercio-itl

PRIMEIRO ANDAR

PENRITH CASTLEE' esperado dos portos do sul no dia 7

de novembro, seguindo depois da de-mora necessária para New-York.

VAPORINGLEZ

COLERIDGECapitão T. P. Fisher

E* esperado de New-York até o dia 3de novembro seguindo depois da demoranecessária para Bahia e Rio de Janeiro.

Para cargas, encommendas, trata-secom os agentes

Julius von SohstenN.13—Rua do Commercio—N. 43

PRIMEIRO ANDAR

CHABfiEüRS REÜNISÍPÁNHIÂ fraiceza

(Navegação a vapor)Linha regular entre Havre, Lisboa,

Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-aeiro e Santos.

O VAPOR

s^___ii___í

«'**-*-*'< i- *^.r S ^\_c?W

Êf.v/ \-MSii *•*'• <v> _r. L:-vi

Ao sahir da cama sen-te-se um homem como se nãohouvesse dormido; com o maiordesanimo vai tomar o matinalcafé, e tendo que partir parao trabalho vê-se quasi impo=-sibilitado porque, victima deterrível máo-estar, doem-lhe as |carnes, os ossos, a cabeça.ntea palavra ser.te-se indis-posto, sem energia e aer.i esti-

Tnulo. Chçga a hora do almoço e pouco come o esse poucof__-Ihe mal, d'c_ã9 soíTrer continuo resulta ficar abatido, fraco,sem íorer.?, vendo tudo negro, sem ambições, sem fé na vida.

A indisposição continua durante o resto do dia equando chega a noite o mísero vai pedir na cama o lenitivoa tanto penar.

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MA—precisa-se de uma para cosinhare outros serviços de casa de pequena

familia: a tratar na rua Dr. Gomes deMattos n. 39.

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lQhar e fazer compras e que durmaem casa dos patrões; á rua Visconde deAlbuquerque, antiga do matriz n. a.

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sinhar bem para casa de familia; atratar á rua do Livramento n. 24.

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saiba bem cosinhar e durma em casa do

patrão. A tratar na rua dos Prazeres n.23, fabrica.

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rarapes que foi do finado Constantino,casa da esquina, bem localisada e afre-guezada no retalho, commodos para mo-radia, aluguel commodo, poucos fundos,própria para principiante: a tratar á ruaVidal de Negreiros n. 129 com Velloso ouá rua do Pilar n. 45, aonde estão as cha-ves.

VENDE SE—um terreno próprio para

edificar, assim como uma porção deestivas e telhas de zinco na rua do Cu-pim na [Graça ; a tratar na rua Direita n.101.

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guezia de Santo Antônio com os com-modos seguintes: 2 salas, 2 quartos,quintal murado com apparelho; a tratarna rua das Águas Verdes n. 60, casa terra.

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GOSINHEIRA— precisa-se de uma pa-

ra cosinhar para gente de serviço eque durma euí caca dos patrões ; a tratarâ ruaMatquez do Hervai n. 26.

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Goyanna n. 52.

ENDE SE—um piano de 3 cordas, ba-rato ; á tratar á rua Nova n. 58, 1.»

andar.

foi formada pelo seu. autor da pala-vra grega blenna (mucosa) edo suffixo portuguez oi.

A palavra

,, a H10 Lteve formação semelhante com a pa-

lavra gregaDERMA (PELLE)

n, rMni E' um especifico para todas asDL-flUL doenças das mucosas,—reconhe-cido como tal por todas as summidades medi-cas aue o experimentam.r>-n> t» T\ /T • 'VT é também um — espe-L) £_ rClVlvJ J-f cifico — de grande im-portancia e valor — para todas as doenças daepiderme, peculiares ou accidentaes.1-».-r TTIIVT^T cura todos os cornmen-Kl iJqll-UJj tos, antigos ou recentes e

de qualquer especie,_ noshomens ou nas senhoras, — inftammação dout ro, catarrho da bexiga, etc. etc.r. nnn .".T cura admiravelmenteto-11 h K M I 11 , das as manifestações her-LI Í_111T1UJ_ peticas e parasitárias daepiderme, dispensando o uso de depurativos ede pomadas, cujo effeito é problemático.

0T\T

TITVTAT usado interna ou ex-K I I- IM I 11 ternamente, actúa po-UUJJilUlJ- derosamente sob as

mucosas doentes e fortalece-as, de modo queadoença desapparece naturalmente, —qualquerque seja a causa. .•

ataca a epiderme doente

0T|PDMAf e com ella a causa da

UllillflwJj doença e promove a for-mação de epiderme nova e sã todas as vezesque se applica.

Al deve sempre ser expenmen-jjll tado, embora em ultimo re-III curso, porque nos casosWk chronicos a sua acção ma-

nifesta-se mais rápida e mais surprehendente.

0---N

--— t-v n t A T cura de uma f°rma

.DERMOL S2£-a*«único, os darthros

e escoriações entre os dedos dos pés e em to-dos os logares onde a pelle faz dobras e o suorse accumula.

vJ 1^-5 I—• 5_. I ^1 >•/ *— quesSoverda-deiros milagres:—expelle pedras da bexigaemuma retenção de urina; cura uma uretrite chronica, novamente no estado agudo, a uma mu-lher-grávida, julgada mortal; cura todos osdias mflammações da bexiga, prostatites euretrites de muitos annos.

assás conhecido e usa-do por todas as fami-bis que se prezam,

!) t-unsidera-sejáumar-

go de primeira necessidRue, porque, além daicura dos darthros, tão vulgares neste clima, éo único medicamento para • olpes e pancadas,

o mais prompto r*« > dores de dentes ca-riados, pequenas queimaduras, etc. (O me-thor medicamento para queimaduras, em to-dos os gráos, é—vinho tinto de mesa—applica-do directamente ou por meio de pannos).

E' preciso que todos saibam: 0 BLENOLe o DERMOv. não foram creados para imitarou substituir outros medicamentos, como sedá com a maior parte dos annunciados todosos dias. .

São o producto de muitas experiências e es-lu los em casos rebeldes aos medicamentosa ' tes applicaUoj e baseados na acção espécieficada de se mponentea sobre os logaresque elles se destinam.

übüiiqui 11. sactosPHA.RMACEUTICO PELA UN1VERSIDAOE

DE COIMBRA

Seus proprietários, contando já com o frtvor pnblico, na freqüência do CAFÉJARDIM vãu iniciar outras e mais vastas secções da NOVA H MBORL.O montando os mais attranent-.s e modernos recreios europeos e americanos ainda naovistos no Brazil, tudo compatível com a extensão deste estabelecimento mdustrial único a satisfazer a commodidade e conforto de nosso publico, pela sua lo-calisação central nesta encantadora Veneza Americana.

IM R —VENDAS EM GROSSO para cervejas, cidras, águas gazosas e outros

productos'desta fabrica em seu escriptorio contíguo a este estabelecimento.Recife, 7 de setembro de 1901.

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-radas de 85 a25,25500 e 3*000. . „ .. ...Cambr^asTicamentelbordadas brancas e de cores 0.0 1d200 a 400 reis, ditas

ricamente bordadas de 15200 a 600 féis.Mimo dos anjos (novidade) de 15 a 360, 400 e 320 reis.Foal eso ssez imitsç^o de seda de 15500 a 900 e I5OOO.Etamineb brancos de 800 e Ij2ü0 a 320 e 5l)0 réis.Linons de uma só còr lisos e estampados a 400 e 500 réis.Gurgurina e rops de lâ com 2 larguras de 85 a 25 e 25500.Damassé de seda preta de 55 a 35 e 25500, dita de seda de cores

desenhos novos de 55 e 65 a 25 e 25500. «wmnRendas bespnnholas brancas e còr de creme de 155 a 25500 e 35000 oLindíssimas sultanas com palmas de seda de I58OO a 600 e 700 réis.Meias brancas e de cores para homens a 400 e 500 réis o par, ditas mgiezas

sem costura para ditos de I85 a IO5OOO, ditas francezas pretas para homens a145000 ditas pretas finas para meninos de 245 a 125OOO. ditas brancas e de cores a400 e 500 réis, ditas pretas para senhora, de 255 a 155000, ditas cruas fraPC&xas ae355 a 165 e I85OOO, ditas de côr cora lista de 405 a 185 e 205000.

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de 75 a 8A000 ditas com pregas a 75 e 85OOO, ditas de fustão a 85OOO, ditas bordadasoara dormir a 105000, ditas de meia a 15200 e 25OOO, ditas de dita de cor de 2* e35000. ,. «¦'---

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Cadeias de prata de 55 a 105000.Botões a corrente de 25 a 85OOO.Rosetinhas de prata a 15000.Toalhas de phantasia a 25500.Lenços brancos, lavados de 45500 a 65OOO.Espartilhos finos de 65 a 155000.Gravatas de seda de 15500 a 35000.Suspensorios modernos de 25 a 45000.Bicos e bordados finos de 15500 a 5500o.Cintos modernos para homens de 55 a

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Peitilhos Maison do Lyon de 25500 a35000.

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das 6 ás 8 horas da manhã e das 3 ás 6horas da tarde.

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na rua do Lima n. 15. Quem nao seachar bem recommendado n^o apresen-te-se.

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cosinheiro ou cosinheira que queirair para a cidade de Olinda ; a tratar narua da Soledade n. 98, esquina da rua Ba-rão dc S. Uorja. Paga-se-bem.

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Os proprietários deste armazém de fazendas e modas avisam ao publico em

geral que além dos artigos que estão liquiaando, liquidarão por conta de dua»fibricas da Inglaterra as seguintes fazendas :

16000 peças de algodãosinho 35000 uma.12000 ditas de madapolão 85 e 105000 uma.

10500 ditas panninho lavado 25400 nma.9000 ditas brins de cores, 360 iéis o covado.

5000 cobertores de listras 25500 nm.2800 espartilhos para senhoras 55000 nm.

1200 ditos para meninas 4ã50ü um.900 peças de linho 300 réis o covado.

600 ditas de cambr ias brancas 400 réis ocov«do.400 peças de cambraias de cores 300 réis o covado.

250 peças de phantasias iversas 300 e 400 réis o covado.230 dúzias de guardanapos a 25500 a dúzia.

loJ ditas de meias cruas finas para senhoras 15000 o par.140 ditas ditas pretas finas para senhoras 15U00 o par.

90 capellas para noivas a 25500 uma.

ARTIGOS DE NOSSO DEPOSITOCrepons com alto reievo a 2$UÜU o covado.

Cachemiras de cores a 600 réis o covado.Ditas trançadas azul marinho a 15400 o covado.

Merinós lisos a 500 réis o covado. •Alpacas escuras a 500 iéis o covado.

Lãs de cores a 500 e 600 réis o covado.Ditas de qu dros a 6u0 e 700 réis o covado.

Ditas de listas a 800 e I5OOO o covado.Cambraias lavradas a 400 e 500 réis o covado.

Ditas matisadas a 300 e 400 réis o covado.Ditas de quadros de seda.

Ditas de listas de seda.Ditas arrendadas a 300, 400 e 500 réis o covado.

Ditas brancas crepisadas a 600 réis o covado.Ditas bordadas a 400 réis o covado.

Phantasias modernas a 300, 400 e 500 réis o covadoDitas arrendjdas com galões.

Ditas abertas em labyrintho a 500 réis o covado.Zephyros largos chies desenhos.

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Cortinados brancos e de cores (crochet).Ditos brancos de renda e cambraia.

Tapetes grandes e pequenos,úramantes de linho e algodão.

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(muton) nacional, nas melhores condi-ções deste mercado. Capricho no traba-lho e sinceridade nos tratos. Pedidos •informações á fabrica na rua da Palman. 97, Pernambuco. Endereço telegra-phico—Gondias.

FABRICA DE TECIDOS DE MALHA"""X Octaviano do Almeida & Comp ¦ scientificamao commercio em geral desta praça e de outros es-tados que, tendo acerescido os machinismos de suafabrica, acham-se habilitados a satisfazer com pres-teza os productos de sua industria, constantes deineias e camizas de meia para homens, senhoras,meninos e meninas.

Chamam u attenção dos mercadores e consumi-dores para o primor da actual fabricação,digna depreferencia á do estrangeiro.

mEPHOJiE % i\. CUAA POSTAL ft 28_Telegrammas — MALHA

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em separado A PROVNCIA _U___80 _!_l_l_l200 réii, oom a !.!_•

r-ipectivaE" prohüida a venti

Cem«parado

.-.:

_

••'

^

TELEGRAMMASRio, 30.

•*4- A Tribuna affirma que o senador Be-... nedicto Leite garantio ao conselheiro

Rodrigues Alves a votação do partidogovernista do Maranhão.

O coronel Page Bryan, ministro pleni-potenciario dos Estados Unidos junto ao

.-... nosso governo, que se acha em "Wáshin

gton, no goso de licença, conferencian-do com o presidente Roosevelt e inter-vistado por diversos jornalistas d'aquel-

;s Ia e da cidade de Nova-York, fez calo-: rosos elogios ao Brazil e affirmou serem

infundados os boatos qne attribuem áAllemanha intuitos de conquista n'este

.. paiz. .. ; ¦•-¦ &... i... Disse que o percorreu quasi todo, do

..^extremo norte ao extremo sul, por todaparte encontrando symptomas de virili-dade no povo;

qúe a Allemanha nao pensa em con-quistar territórios brazileiros, sendo,porém, certo que disputa a primazia nocommercio, estando perto de conse-gnil-a inteira e incontestável por haversabido impor-se, visto conhecer melhorqne os americanos a indole dos brazilei-ros.

Aconselhou a navegação directa parao Brazil, o estabelecimento de bancos

-norte-americanos nas mais importantesdas nossas praças e o emprego de capitãesdo seu paiz na industria em geral, espe-cialmente na de mineração_ e na lavourado nosso.

Depois de publicadas noticias da con-ferencia e das entrevistas, muitos capi-talistas têm procurado o sr. Page Bryan,de quem solicitam informações mmu'ciosss

O illnstre diplomata não cessa deexaltar o Brazil.

Movimento da peste n'esta capital:Havia em tractamento no hospital Pau-

Ia Cândido 61 enfermos ; hoje entrarammais 3.

Estavam em observação 123 pessoas ;entrou mais 1.

Na câmara dos deputados, o sr. Ger-mano Hasslocher combateu hoje comvehemencia o projecto que proroga ocontracto das loterias.

O sr. Custodio Coelho, em brilhantediscurso, defendeu a emenda mandandocessar a queima de papel moeda e pro-videnciando sobre o resgate das apólicesde fundo metálico.

Como succedera relativamente ás dechegada, as festas em homenagem ao dr.Prudente de Moraes por oceasião de seuregresso excederam á melhor especta-tiva.

O Paiz calculou em 40 mil o numerode pessoas que tomaram parte nas mani-testações, havendo também aproximada-mente 100 carros.

O povo acompanhou, a pé, o dr. Pru-dente de Moraes desde a rua da Estrella,S. Christovão, até a praça Onze de Ju-nho. Ahi retirou a parelha do carro emque ia aquelle chefe político, puchandoo vehiculo até a estação da estrada deferro Central.

Foram pronunciados enthusiasticosdiscursos e feitas delirantes ovações aodr. Prudente de Moraes, que muitas ve-zes ficou inteiramente coberto de flores

Regressando da estação, 3 mil pessoaspouco mais ou menos dirigiram-se á ruado Ouvidor, onde fizeram ovações aoCorreio da Manhã e vaiaram outros jor-naes.

Não encontrando na redaccão o dr.Edmundo Bittencourt, foram saudal-o nacasa de sua residência.

Como se esperava e annnnciei, o ca-pitão de fragata Huet Bacellar foi no-meado commandante do cruzador Ben-jamin Constant, passando a commandar ocouraçado Floriano o capitão de fragataFurtado de Mendonça.

O Tribunal Civil e Criminal annullouo processo Abel Parente.

S Paulo, 30.Foram extraordinariamente imponen-

tes . s festas de recepção do dr. Prudentede Moraes.

S. exc hoje mesmo, á noute, presidiráá convenção da dissidência.

São desanimadoras as noticias e asprevisões a respeito da safra de café.

A secca, em alguns logares, e as chu-vas dè pedras em outros, têm prejudicado immensamente os cafezaes.

Em diversas zonas a colheita estácompletamente perdida. ,

__í--:J5_,..._£?__

' 1 - ->

Fortaleza, 30.O Banco do Ceará soífreu hontem uma

corrida,pagando até o meio dia 217con-.tos de réis e affixando boletim em quedizia achar-se preparado para restitnirtodos os depósitos.

Londres, 30.A imprensa d'esta capital commenta o

voto de sympathia á Hespanha approva-do pelo congresso Pan-Americano.

-r r-*=_... -. _i. _ # _.. ífcgjr. ^£15 .; s, Berlim* 30.O suecco Ariel Orlins inventou nm tele-

{ihone sem fios, em tudo superior ao te-

egrapho Marconi. '.,;

Paris, 30.O general Liuz Botha, á frente de nu-

merosissima força de boers, marcha paraa fronteira portugueza.

Desmente-se". noticia de conspiraçãocontra a vida do shah da Pérsia.

Acaba de ser lançado á água o novosubmarino Saluse, francez.

Roma, 30.Suspeita-se que o bandido Mussolino

esteja louco.Acaba de ser presa uma sua amante.

Nova-York, 30.O presidente do México offereceu aos

membros do Congresso Pan-Americanoum banquete, que realisou-se hontem ánoute. ..,..'

Foi presidido pelo próprio generalPoríirio Diaz, que brindou ás futurasrelações, as mais amistosas, de todos ospovos do continente americano.

——_>-»-_¦—O Empório Industrial recebeu uma

grande factura de copos de vidro bran-co e de cores os quaes se estão venden-do por preço baratissimo. rua da Impe-ratriz n. 39.

0 (( SMTA CRUZ »Das Indiscreções do Rio, secção d'A

Platéa de S. Paulo:Rio, 15—10—901.

Com o fechamento do prédio em queestava a redacçao da Cidade do Rio, árua do Ouvidor, ninguém mais soubenoticias do aerostato cujas principaespeças estavam sendo fabricadas alli, nopavimento térreo, sem outro ruido queo de algumas martelladas mais fortesque attrahiam menos a attenção do tran-seunte do que a simples abertura dequalquer caixão recebido da alfândegapor nma casa de modas.

Morto o pobre Lessa, um dos mecani-cos empenhados com tanto amor na con-strucção da aeronave, mudadas do dia

Eara a noite as officinas do jornal e do

alão, em seguida os cinco alarmantesóbitos de peste, ninguém mais se lem-brou da empreza surprehendente de Josédo Patrocínio, e muita gente suppôz esuppõe que o trabalho tenha sido inter-rompido.

E' admirável em verdade, que a curió-sidade proverbial, tão impetuosamente,latina- dos brazileiros, tão aguda e tãoprompta quando se trata de assumptosque nao valem dois caracóes, adormeçacomo um inglez resfriado an*e factos quedeviam empolgar a opinião, como esseda solução do velho problema aéreoque o mais popular dos nossos jornalis-tas e tribunos assegura offerecer defini-tivamente ao mundo.

A agitação que na Europa têm produ-zido as experiências de Dumont deviaser um aguilhão para essa curiosidade,A direcção dos balões é uma questãouniversal da mais viva actualidade, coma breca!

Em torno de qualquer engenheiro des-conhecido, empenhado em concorrercom Dumont, annunciando ter algumacoisa nova a apresentar, todo Paris, Pa-ris que é Paris, se abala, discute, escre-ve artigos, enche a civilisação com tele-grammas. Imagine-se se em Paris umdos inventores de balão tivesse o nomedez vezes iilustre de Patrocínio !

Ferido brutalmente no que o seu co-ração tem de mais allectuoso com a per-da súbita de cinco vidas que lhe eramparticularmente caras, de cinco amigosdedicados, Patrocínio rennio todas assuas velhas energias, eternamente novas,de luetador a quem a dôr pôde provocarlagrimas mas não desfallecimentos. OSanta Cruz é agora a sua Abolição, a suarepublica, a sua pacificação do Rio Gran-de : não recuaria um passo, pelo cami-nho de victoria que se traçou.

Com a mesma firmeza de sempre, queé a de todos os triumphadores.íez trans-portar o complicado material da ma-china àerea para uma casa da rna doHospício onde todos os dias, largo nu-mero de horas, continua a trabalhar nopreparo das peças, ao mesmo tempo quese conclue o grande barracão de SãoChristovão, onde a montagem do ma-chinismo esti sendo feita com uma ac-tividade surprehendente.

O barracão, já tive oceasião de dizeraos leitores da Platéa, foi armado emvasto terreno da chácara em que residea respeitável sogra de José do Patroci-nio. E' essa senhora, devem ahi sabel-o,dona Henríqueta Amélia Senna, viuvado saudoso abolicionista capitão Emilia-no Rosa de Senna.

A. chácara é á rua Paraná n. 17, na can-cella de S. Christovão, e o barracão temnada menos de vinte e tres metros delargura e vinte de altura.

A primeira experiência está marcadapara 7 de novembro, anniversario da leique supprimiu o trafico africano.

— O Patrocínio subirá no balão? é apergunta que por aqui geralmente sefaz, quando vem a assumpto o invento.

Subirá, no mesmo dia 7, e não subirásosinho: irão em sua companhia um offi-

ciai de marinha que provavelmente seráo sr. capitão de fragata Bueno Brandão,Olavo Bilac, o engenheiro mechanicoStochler, um machmista e um ajudantedeste.

No dia 15 de novembro eftéctuar-se-áa grande ascenção, para a qual será con-vidado o dr. presidente da republica.

Pretende José do Patrocínio ir a San-tos, no Santa Cruz, com os companhei-ros da primeira experiência, emhomena-gem ao padre Bartholomeu Lourenço deGusmão.

E no ponto em. que saltar, na cidadepaulista, promovera o levantamento deuma estatua a Gusmão, estatua qne já con-cebeu: uma enoime águia, em vôo, sus-tentando em uma das azas a figura aben-coada do glorioso inventor do balão..

Coroas mortuarias. Grande exposiçãonestes trez últimos dias, na Briza, Ca-xias, 69, preços sem competência, verpara crer.

BANCO DE PERNAMBUCODiversos commerciantes abastados e

de prestigio na classe estão envidandoesforços para reconstituir o Banco dePernambuco.

Da minuciosa noticia hontem publica-da pelos nossos estimaveis collegas doJornal Pequeno transcrevemos, com anecessária venia, estas informações :

Aos srs. dr. Ulysses Vianna e conde de Fi-gueiredo a directoria do banco telegraphou,solicitando a valiosa coadjuvação dos mesmos,•obre este assumpto.

Consta haTer dado a sua exoneração dethesoureiro do banco o sr. Carlos Regadas.Os maiores credores do banco são os seusmaiores accionistas.

Sabbado ultimo o Banco de Pernambucoacceitou deposito de cem contos de réis, deum dos capitalistas desta praça.

Recebemos hontem esta carta :.Illm. sr. redactor—Como se trata do bem

geral, peço-lhe a inserção das seguintes li-nhas :

Ao grito de—salve-se quem poder 1—acóde,o que é muito natural em taes oceasiões. alembrança de medidas, muita* vezes irreléc-tidas, impróprias e incompletas, para conjuraro perigo.

Diga-me v. s., sr. redactor. a que vem o pro-jécto tornando extensivos ao Banco de Pernam-buco e suas filiaes os favores concedidos aoBanco da Bahia, se não se concede taes faro-res ás outras classes, que ficam expostas a die-taduras bem ou mal intencionadas ?

Assim, pois, parece-me que o que a Asso-ciação Commercial devia pedir ao governo fe-deral era a reproducção dos dacratos ns. 3-08e 3309, de setembro de 1864, porém extensivosa todo o paiz, porque, infelizmente, a crise égeral, sendo que. em togar dos 60 dias—de quetrata o primeiro dos citados decretos, a sus-pensão e prorogação sejam de 6 mezes. Comcerteza isto permittiria a cada um tratar deconcertar suas finanças, enfrentando a crise,cujos efifeitos, por certo, iriam se attenuando.

O mais é fornecer aos bancos e botar a cor-da ao[pescoço dos|negociantes, agricultores, in-dustriaes etc, o que v. s. reconhecerá commi-go ser uma iniqüidade.

De v. s. attento criado e leitor constante.—Recife, 30 de outubro de 1001 ».

Assombroso stock de gravatas mil for-matos, recebeu a Liga, rua Barão da Vi-ctoria n. 20.

Hontem ;is 9 horas da noite um senhor resi-dente no Caminho Novo passava na rua daFlorentina, quando ao chegar junto do beccodo Ciúme, escura viella que alli existe, ouviuque o chamavam.'

Dirigiu-se até lá e verificou ser uma praçade policia, que lhe pediu riscasse uui phos-phoro afim de ver um cachorro que acabavade matar.

O homem satisfez o pedido, mas, ao abai-xar-se para allumiar o chão, desconfiou e, vol-tando-se, viu que o soldado puxava uma facado cós da calça.

Tratou de correr e quando estava longe dopolicial contou a diversas pessoas o facto queacabamos de narrar.

A'a 3 horas da madrugada de ante-hontemladrões entraram pela varanda no prédio n.181 á rua Augusta, onde mora o guarda-livrosar. Valentim Januário de Oliveira e consegui-ram levar uma grande mala contendo 1 capade borracha, 1 costume de casimira de côr, 1frak de casimira preta, calça e collete de fus-tão de côr. vestidos ue senhora, cobertas, cór-tes de bramante, 1 espartilho novo, 1 relógioe cadeia de ouro, 1 canivete, 1 volta e laço deouro, 1 &-. coleta, 4 pares de brincos, 2 broches,2 caçoletas, uma com a lettra D outra com alettra M, 1 trancelim, tetéas, 10$ e moedas deprata no valor de 7^500.

A mala foi encontrada vasia nos fundos damatriz de S. José.

A policia procedeu á necessária vistoria.

Gravatas a Ia dernière mode, tem aLiga, rua Barão da Yticoria n. 20.

No dia 28 do mez que boje finda, a bordo dovapor inglez Gracian Prince, quando tres ma-rinheiros procediam á pintura de um tonnel,houve uma explosão, morrendo logo o dina-marquez de nome Peter Jansen, e ficando feri-dos Antônio Poliche, austríaco, levemente, eJ. Joll, dinamarquez, gravemente.Estes dous, o primeiro de 46 annos de idadee o segundo de 23, solteiro, foram recolhidosao hospital Pedro II, com guia do dr. Pitanga.

Também foi remettido a esse estabelecimen-to de caridade o 2.» piloto R. Grey, que ten. oido em soecorro das victimas, quando se deuo desastre, apanhou uma grande inflammaçãonos olhos.

A repartição dos correios expede malas hojepelos vapores:

Bellanoch, para "New-York. recebendo im-

pressos até 2 horas da tarde, objectos pararegistrar até 1 e meia, cartas para o exteriorate 2 e meia ;

Belém, para Ceará, Maranhão, Pará e Ma-náos; recebe impressos até 1 e meia da tardeiobjectos para registrar atei, cartas com portesimples até 2, idem com porte duplo até 2 emeia.

M_Í|M>_A redaccão d'_. Pimenta ofiertou-nos hon-

tem um exemplar dos avulsos que mandouimprimir com o retrato do distineto artista sr.Ahchises Pery, para serem distribuídos em ho-menagem ao mesmo, por oceasião do festivalartístico hontem no circo.

Caprichosa e escolbida collecção degravatas, recebeu a Liga, ru. Barão daVictoria n. 20.

Recebedoria do estado. Despachos do dia31 do corrente:

Marieta Ursula de Almeida, Francisca Olin-dina de Siqueira, Bellarmino Juvencio de Soo-za.—Informe a 1.» secção.

Landy Brothers.—A' 1. secção.Pinto Alves &'C—Informe a 3.» secção.Vianna Castro St. C—Façam-se as devidas

notas.Francisco Livino de Carvalho, Gertrudes da

Silva Campos, Demetrio José de Albuquerque,Maurício José da Silva.—Deferido com relaçãoao exercicio do 1901 a 1902, em vista da infor-mação. Façam-se as devidas notas. 0 portei-ro. Sebastião Cavalcante.

O sr. ministro da fazenda expediu a se-guinte circular:

« Tendo este ministério conhecimen-to de que, sob o fundamento de diver-gencia da factura consular com o con-teüdo dos volumes, na parte referente aopeso da mercadoria submettida a despa-cho, é exigido em algumas alfândegas opagamento de direitos em dobro nos ca-sos em que, devendo os direitos ser co-brados na razão do peso bruto, as notasde despacho somente consignam essepeso, ao passo que a factura mencionaapenas o peso liquido, declaro aos srs.chefes das repartições aduaneiras quenao se dá no caso a divergência de quetrata o § 3.° do art. 35 do regulamento ap-provado pelo decreto n. 3732, de 7 deagosto de 1900, mas sim omissão de de-claraçoes na factura, o que torna os con-sules passíveis da multa do § õ.° do refe-rido art. 35, si não tiverem cumprido odisposto no art. 21 do citado regula-mento.»

Chegaram as águas do Moura para arna Bom Jesus n. 60.

No estado da Parahyba falleceram re-centemente os srs. dr. José Ferreira deNovaes e Francisco Mindello, este filhodo sr. Elias Francisco Mindello.

Na capital do Pará acaba a doutora Syl-via Novaes de estabelecer um gabinetedentário.

Occupa o gabinete o grande salão decanto nos altos do importante prédio hapouco construído á travessa Dr. Fructuo-so Guimarães, esquina da rua 13 de Maio,sendo a entrada por esta rua n. 85.

O sr. Rufino José Epiphanlo da Paz,a quem se refere uma local d _ Provínciade ante-hontem, veio afürmar nos que ofacto trazido ao nosso conheéimento pelosr. Bibildes Sadoc dos Santos, estabele-cido em Santo Amaro, não teve lugar ul-timamente e sim no dia 5 de agosto ulti-mo, passando-se de fôrma muito diffe-rente do que consta das informações da-quelle senhor.

Disse-nos que tendo pessoa de suacasa empenhado ao sr. Bibildes, pelaquantia de 1^000, um annel de ouro, aoreclamal-o dias depois, recusou-se ellerestitnir o objecto dizendo terem-n'o fui-tado.

Devido a isto o sr. Rufino teve comelle nma explicação, havendo troca deinvectivas, não o tendo, porém, aggredi-do e não se achando armado de faca,como o sr. Bibildes nos asseverou.

Accrescenta que não pôde ser aponta-do como desordeiro, pois, morando hamais de 15 annos era Santo A • aro, ondese deu o facto, nunca teve alli penden-cias com pessoa alguma, appellando nes-te sentido para as próprias autoridadeslocaes, que nunca foram encommodadaspor sua causa.

Participaram-nos hontem seu casamento oprofessor José Xavier Coelho e a senhoritaAmélia Gomes Sampaio.

Muitas felicidades, é o que desejamos aonovo par.

Palpite.Vende-se na Fabrique Vendôme, á rua

do Barão da Victoria n. 39, caixas dephosphoros da melhor qualidade e cadacaixinha traz o

BICHO DE HOJEnunca falhou!...1339—Rua do Barão da Victoria.

Manoel Baptista Seve.————»_?_—— ¦ ¦ — - -

ASSUMPTOS MILITARESü A organisação militar de um esta-

do repousando sobre a autoridade so-berana e dous grandes funecionariosque partilhem o peso dos trabalhos, iincontestavelmente a mais lógica, amais forte e a mais fecunda em re. ul-tados. i»

Desse principio decorre a necessária separa-ção das funeções que, aos indivíduos que com-põem um exercito, competem exercer.

Investindo do commando supremo a primei-ra autoridade do estado, organisa um centrode todos os serviços, sua preparação e direc-ção—o estado-maior, ao qual estão filiadas asdiüerentes especialidades necessárias á exe-cução dos mesmos serviços, e liga esse cen-tro de actividade propriamente technica, á au-torí dade suprema por um intermediário—o mi-

nistro da guerra—, encarregadq _| admini."tração geral.Destacando do conjunctQ ama certa fricção,—um corpo de exercito, por exemplo,—tere-

mos, obedecendo «o principio precitado :* Um gen.trai que representa o eornsoando,

secur.Jado pessoalmente por seus aj _ _a_jf_de campo, oa quaes não fazem parte do estace»maior;

O estado-maior, sob as ordens do chefe deestado-maior que dirige e centralisa o serviçosegundo as intenções, as idéas e as ordens docommandante em chefe; compõe-se do chefe,sub-chefe, de estado maior e dos adjuntos;

Serviços especiaes (artilharia, engenharia,cavaliaria, intendencia, serviço de saúde, etc.)sendo esses serviços particulares dirigidosperseus chefes, segundo as ordens do comman-dante em chefe, de commum accordo com oschefe de estado-maior, e sob a centralisação eresponsabilidade deste, são auxiliados porseus adjuntos respectivos. Fazem parte do es-tado-maior.

As relações que existem entre esses treselementos formam o núcleo centralisador dosserviços directores do estado-maior.-

Vé-se que não é tomando por base fundamen-tal «a aggregação de uma reunião de homens ->,simplesmente unidos pelo «nó dos laços dahierarchia \ como se pensa, «Na Campina doBode do Diário*,—que se organisa um exerci-to; é necessário, antes de tudo, attender se aoprincipio da divisão do trabalho.

Issa, além de intuitivo, está amparado taro-bem pelos mestres, a um dos quaes pertencemos trechos que acima reproduzimos.

No que diz respeito á transmissão e cumpri-mento de ordens, a hierarchia só pôde serobservada strictamente dentro de uma mesmaespecialidade.

Nas relações de uma especialidade para ou-tra, os serviços são realisados, as ordens sãotransmittidas e executadas por intermédio doautoridade superior que exerce o commandaem ch .fe.

Não se concebe, pois, que o *_ó da hierar-chia» se desate, quando a autoridade militarexerça funeções, nao inherentes á sua gradua-ção hierarchica, mas a uma especialidade pro-fissional, cujo desempenho seja um estudofeito sobre o" serviço militar, uma preparaçãopara o seu melhoramento, nma nscalisaçãoconcernente à technica de tal especialidade,um auxilio á direcção geral.

Do mecanismo militar, de modo que o seufunecionamento seja o mais amplo possível.

O órgão que tem por funeção executar quan-to provenha do mando ou direcção de outro,não desmerece de seu valor, vendo que o seutrabalho é objecto de estudo por parte de umterceiro órgão, cuja superioridade apenas sederive do investimento de funeções delegadaspor órgão superior aos dous outros, em facedo preparo tecbnico de ambos e de accordocom as especialidades que a divisão do traba-lho impõe, reguladas essas attribuições emordem a que, no funecionamento geral de todoo organismo, haja a necessária harmonia parao mais completo desempenho de sua destina-ção.

Não collide, pois. a autoridade que dimar.apropriamente da hierarchia militar com a quaprovém simplesmente do exercicio de uma es-pecialidade necessária ; autoridade esta que,embora subordinada aquella quanto á difle-rença hierarchica, delia independe e mesmoa sobrepuja em certos e determinados miste-res profissionaes—seja na preparação dos ele-mentos necessários à organisação e destinosdo serviço militar, seja na guarda ou garantiadesse mesmo serviço.

O delegado do estado-maior, por exemplo,junto ao commando de um dos nossos actuaesdistrictos militares, é, pelas instrucções vi-gentes, o principal auxiliar desse commando ;deve ser um official superior, que, entretanto,pôde ser inferior hierarchico de um comman-dante de batalhão, cujos exercícios é obrigado,a assistir e cujo quartel deve visitar assídua-mente, participando ao districto quanto obser-var sobre a disciplina e instrucção do pessoal.

O delegado, sujeito ao mando de um supe-rior hierarchico—o commandante do dis íricto,apresenta-lhe as iuformações colhidas do es-tudo que faz sobre o trabalho de outro • fficial—o commandante do batalhão, porventura su-perior em patente, sem que, entretanto, talsuperioridade fique desvirtuada ; pois não setrata de funeções oriundas da hierarchia, masde especialidades que competem ao comman-dante desenvolver, executar e manter • ao de-legado—apreciar o gráo desse desenvolvimen-to execução e ordem.

L"m exemplo de que a autoridade provenien-te do exercicio de uma especialidade sobrepõ-ja as vezes a hierarchia, encontra-se na impe-riosa necessidade de que : -todos e quaesquerofficiaes que se acharem encarregados peç-soalmente da defesa das praças, em tudo quetocar a ordem do serviço, guarda das fortifica-ções e defesa d'ellas,—podem e devem com-mandar os mais graduados.*

De quanto deixamos exposto, v«-se quão de-ficiente é pretender-se organisar um exercito,dando-lhe como fundamento essencial o prín-cipio da hierarchia, sem attender que na mes-ma ordem crescente dos grãos da escola hie-rarchica, nem sempre podem corresponder osda escola da divisão do trabalho, imposta portantos e tão complicados misteres, quaes osda profissão militar.

Do que temos dito neste e em nossos ante-riores escriptos, não se infere que julgamosbôa a nossa actual organisação militar eisemp-ta de defeitos a regulamentação vigente aonosso estado-maior.

Ao contrario, pensamos que todo o nossosystema militar reclama vasta reforma, con-sentanea com os progressos actuaes da arteda guerra, e adaptável ao nosso meio.

Mas, emquani. existir a velha machina de-feituosa, carecer;> < - seus órgãos obedecer aosagentes do _¦-.._. ato. filhos legítimos danossa ttão embrui >.da legislação militar..

O nosso est* -. ;. _ior, aiém d'outros defei»tos, tem o de _. •>.-_r aberto, de modo a qoefosse constituiüo somente por officiaes que,tendo o respectivo curao. jáhouveasem servidonas fileiras por um certo tempo, e conforme arelevância de s_u_.__eritos profissionaes.

No seu projecto de reorgani-aç-o do exerci-to o illustrado sr. marechal Mallet introduzesse melhoramento; não eesphacella» o ae-tual estado maior, como escreveu o Budartd«Na campina do Bode» do Diari; mas aper-feiçêa aquelle serviço, como também, em nos-so entender, é fundamentalmente bôa a _____ganisação que elle propõ. nos outros ramosdo nosso sistema militar.

Interesses do momento, fizeram calar ospose-a congressista-, e o projecto nSo se ^itm

Page 6: FÁBULA ANTIGA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00248.pdf · tgtmQmuxç^te** •¦-_*__ 'jj.'-' ¦—_. ¦«—_-_-_-_.—-*_ —r—¦ V-__i,.,_,_._.,.,,. ...

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A Proviiieia—Quinta-feira, 31 de Outubro de 1901 K. 248

nem sequer sobre elle deu parecerrr^^?^o.compêtente^;

^ ^ q ^.^^Bãrfoiapprqvado, é porquenãopresta.jassim

Não conclua o

SS!Smu1«ê^e^^^eSenta^Lé»JoTOuémão é bôa a nossa actual organisacao

«Nar'campina do Bode» do Diário é assimcrue se raciocina. . .

Deocis dizem que somos injustos, censu-rand»J o ridículo do quadrado do Pergenti.no e

r-*è2Sa%*vôsitoMo-:-c^^>.^fjjrida»mais^abe quem mais alto-está.» Hecite,"

26 de outubro de 1901.- Um ex-cadete».!? s *Vale á pena ver" a* exposição de lem-

"CTiiranças para finados na Chapelaria Ra-^tg&ael.

da tarde, na igreja do Livramento, e ainda ado 1.» tocará hoje, ás 10 horas do dia na Escola!Nofü12l1

— Foi in-peccionado de saúd j pela junta sa-nitaria e iulsrado precisar de 30 dias de licençanar

"seu tratamento o alferes do 1.» batalhão

Alfredo Avelino Maia e Silva, que deu parte dedoente.

Para íi nadosCoroas, cruzes, etc; etc.Enorme .sortiménto _na

ChapelariaRaphael

^VSectelariàda justiça.' Despachos do sr. dr.&vérnador do estado, do dia 28 do corrente :' - " Bacharel José Maria da Rocha Carvalho, juiz

>:V^i de^ireito da vara eivei deste município,reque-"^retido certidão.—Cerlinque-se. , .

1 * Bacharel José Tiburcio Tavares; juiz muni-';,-*CÍpal de Ouricurv, pedindo que lhe seja proro-....*-."; gada por mais 3 mezes a licença, em cujo goso''"*

.: se acha para que possa restabelecer-se e en-4v,.lrar no exercício de seu cargo.—Sim, sem ven-

iataJlÊ&Ô&Ssk3*-

. -o fornecimento deduz e agua feito ao quartel eC cadeia, do município de Serinliãem, de 3 de ju •

nho-de 19Õ0 á 6 de setembro do corrente anno.thesouro exhibindo

•¦•«••••Manoel Pereira da Rocha, solicitando indem ,__ _

nisação da quantia de ^v»fiyd20vdèspendjda^TOm|48l55'""' '" " 45758..... *"*3921 ••

drajosos-desprotegidos da sorte e dospoderes públicos e aos quaes tantas ve-zes tem enxugado as lagrimas. Nao éportanto um egoísta absorvido ou ob-secado pela ambição da fortuna. No larelle recebe a todos que o procuram comum cavai heirismo admirável

Mas então porque se procura perseguire inyectivar a quem assim procede l

Francçlíno Vellozo Uchoa, j^ernameuco, oo Simplesmente porque banca ou bancouannos,. viuvo, Boa-Vista. . o iofio de ô/chos 2-Mas qual é o.fidalgo e

Demetrio Rodrigues dos Santos, Pernambu- 55K^L._ .. _.7^ „s« cnnha nu

Francisco Cleto Borges Lacerda, Pernambu-co, 64 annos, viuvo, S. José.

Maria Amalia de Sampai», Pernambuco, »Jannos, solteira, Boa-Vista.

Ismenia Lins das Neves, Alagoas, 26 mezes,S. José. . _ ,

Francisco das Chagas Monteiro, Pernambu-co, 02 annos, Beberibe. .; .¦'-

Vicente Floriano Leite, Pernambuco, 21 an-nos, solteiro, Boa-Yista. . .„

Vellozo Uchoa, Pernambuco, 68

CIRURGIÃO - DENTISTA

¦££»

iffíi

--Satisfaça a exigência dodocumento do qual conste o numero diano dospregos recolhidos á cadeia, no período a que

. .- allu-íe.Guimarães Braga & C, pedindo pagamento' V ¦J' da quantia dè 202#2Ói>, proveniente de artigos

r'.J " • coii^iantes da factura inclusa, fornecidos para' a enfermaria da casa de detenção. — Em vistadas isifüi-mações autoriso o pagamento.

O- mesmos, pedindo que se lhes mande pa-. jgar a importância de-427,9000, proveniente de' ' 'raríos artigos constantes da factura junta for-?"Thec- los para a pharmàcia do'presidio de Fer-

jiar ;o de Noronha.—Autoriso o pagamento de'"7 acedido "com as informações.

A.Utonio'Ferreira de Lima, sentenciado, re-querendo certidão.— Informe o sr. dr. chefe de

... .., .poliria. .'„ ' . _ . ,.¦ . '"***-*' ~ José Lopes Alheiro lrmao, pedindo paga-.mento da importância de 455,9000, proveniente'

dè gêneros e mais artigos fornecidos no cor-Têhte mezpara o presidio de Fernando de No

, ^tonhi.—Deferido, com officio desta data ao di-rectòfgeral da'secretaria da fazenda.

Beltrando Pedro de Azevedo, tenente coro-neí commandante do 3.» batalhão de infantenada brigada policial, oédindo que se lhe mandepagar a quantia de" 2514693, que se acha es-oripturada no thesouro do estado, proveniented'agua é luz que forneceu quando destacadono'município de Floresta.—De accordo com asinformaçães autoriso o pagamento.

Maria Luiza Xavier do Espirito Santo, pro-primaria da casa que serve de cadeia no mu-nicpio de Gamelleira, sita á praça ConselheiroDantas, sob o n. 7, pedindo pagamento daqü.i-uia de'fl0#000 de 3 mezes de aluguel da re-feri ia casa, a contar do 1.° de julho à 30 de se-ten-oro findo.—Informe o sr. dr. director ge-rai Ifc secretaria da fazenda.

Sárãphlm Henrique de Carvalho, pedindoque se mande escripturar para opporluno pa-gamento os vencimentos de maio a junho ulli-mo-, devidos ao carcereiro da cadeia publicade Pesqueira.—Informe o sr: dr. director geralda secretaria da fazenda.

M*.noel Augusto Cavalcante de Albuquerque,pedndo pagamento da quantia de õSffbSO, des-pei Jida com o fornecinHStvto d'aguae luz aoquartel do destamento do Peres, de 2 de abrila 30 Je setembro do corrente anno.—Em vi3tadaV informações o peticionario só tem direito áqufvitia de 55#i80,da qual mandopagar 26#970,do fornecimento no trimestre de julho a se-ten bfo ultimo e estriplurar 285'210 de igualprocedência no de abril a junho visto tratar-sede iéspéza' referente ao exercício encerrado.

F-lismino Nunes do Rego, pedindo que selhe uande pagar a quantia de 69;>i40, que des-pervieu com o fornecimento d'agua e luz á ca-dei ^ e quartel do destacamento da cidadü doEst irito Santc, de Páo d'Alho, durante 3 me-zes a contar de 1 de julho a 30 de setembropróximo passado.— Deferido com officio destadat =. ao sr. dr. director geral.da secretaria dafaz* ada.

Pidre Theophilo Tirvvóz, cornpetentenienteautorisado pelo revm. padre Lourenço Gíor-dan, director do Collegio Salesiano, pedindo

16051 • ••2497339046......••••

2776 I 5968 1

!¦••••§•••••••

(••••«••••••<

ifí-

Serviço da companhia de bombeiros doRecife, para hoje: .

Official do estado maior o sr. tenentecoadjuvante João Taypto Lugam.

Inferior do dia o 1.^sargento effectivo

Commandante da guarda c* cabo: n. 2.Cabo do dia á companhia o den. b.Corneteirq de piquete ao quartel a

praça n. 18.Uniforme n. 4. ^Lista geral da 80-45 loteria d* Capital Fede-

extrahida hontem : "Prêmios de 20:000$ a 209»

35492 ¦" l^MoS'S00|

200|200|200#

Prêmios de ÍOO& .I 43204 1 46964 | 47261 1 31139

36073 138489Prêmios de 50& „,„„,

422S | 41337 115912 | 28992 | 319075202 12543 1.48362 | 30960 1 350266969 113932 r26704 | 31407 | 38364

Dezenasa 35500 ¦¦mi ......•••!a 48100 .,,...!.¦•>•¦•••• •a 45760................••«••«••

Approximaçõesa 35493 •••

48154 8 48156... •••45757 «45759 "'.•"A"''' «.-> ^,3*Todos os números terminados em wí estãopremiados com 101000. "

Todos os números terminados em õ&esttepremiados com 6#. «„?»«

Todos os números terminados em 5» estaepremiados com 4$.

Todos os-números terminados em 2 estãopremiados com 20000 escepto os terminadosem 92. ___—^«L.-

Chama-se a attenção do publico e dasexmas. famílias para o annuncio .CruzVermelha importante armazém de fazen-das e modas á rua Nova n. 48, que fazimmediata liquidação até o dia 15 afimde poderem installar a nova casa quelem de ser inaugurada brevemente. Por-tanto convéin aproveitar a grande liqui-dação que tem por fim acabar com to-das as fazendas que existem no referidoarmazém e serão vendidas com abati-mento de 50 por cento inclusive grandequantidade de cachemiras, sedas e mui-tos outros tecidos

Lista geral da 36.» loteria dò plano 38, dó es-tado de Sergipe, extrahida no dia 30 de outu-bro

17

35 an-

co, 50 annos, viuvo, Graça.João Manoel Fagundes, Pernambuco, 40 an

nos, viuvo, Boa-Vista. ,Máximo Pereira da Silva, Peimambuco,

mezes, S. José. _ _mMaria Ferreira Borges, Pernambuco, 8 me-

zes, Graça. .- ..Isabel Maria da Suva, Pernambuco,

nos, solteira, S. José. .Joanna R. Fr«3itas dos Santos, Pernambuco,

16 annos, solteira, S. José.Manoel Ramos de Siqueira, Pernambuco. 14

annos, solteiro, Recife.dia 28

Porcia de Albuquerque Maranhão, Pernam-buco, 79 annos, viuva, Boa-Vista.

Manoel R. Marques déàlmeida, Pernambu-co, 48 annos, casado, S. José.

Adriano Francisco Soares, Pernambnco, 42annos, solteiro, S. José.

Jesuino da Costa Albuquerque Mello, Fer-nambuco, 70 ahnos, casado, S. José.

Raphael Gomes de Mendonça, Pernambuco,20 mezesrfio*-"Vist*-'.. "

._ ¦ ,. •José de Lima, Pernambuco, 4o annes,' soltei-.

ro, S. José. _José Martins da Costa, Pernambuco,5*annos,

Santo Antônio. __.Avelino de Oliveira, Pernambuco, 37 annos,

Graça. .. „,Eugênio de Aquino, Pernambuco, 24 annos,

354914815145751

35491

50320J20#

150|60J|60|

o hõbré neòta terra, que nao sonha ouatira no seu palpite a somma que lheconvém? Além disso, em que código,constituição, lei ou regulamento esta ca-pitulado aquella contravenção ?

. ííão, sejamos justos e não malsmemosa quem por muitos titulos merece a nos-sa estima.

Recife, 30-10—1901.O Tmparcial.

IL' jL>-

^S£ Kcm'4 9j«pir^

que -e lhe mande pagar a subvenção concedida"aquelle estabelecimento, relativa ao ultimottfuéfrfél doexercicio de 1900 a 4901. — As sub-'ven-jões não constituem dividas ; e nào sendoent'•igues dentro do exercício não podem seresc-ipturádas afim de ter logar o respectivoEpàgaméntol

T.-.-ie Guedes de Mello, prolessora publicade iusino primário com exercício na cad.ira

^deltàmbe, pedindo que lhe seja cuncedida a- sua iubilação em ta^e da lei n. 537 de 5 de ju-lho •-> corrente anno. — Apresente-se á juntamedica, afim de ser inspeccijnacU de saúde.

Pí Ire João Carlos de Moura, director da co-Ion.n Lorèto no municipio de Jaboatão, pèdin-do qua se maneie entregar ao seu procuradorAIvsíoT. Cavalcante, o rest&nte da subvençãoconcedida em favor da mesma colônia pelo art.2.* ;' Vi* n. 34 da lei de 28 da junho de 1900. e acorieiida pelo art. 2.» $ 3.« n. 3i da lei de 58dej ;isho ultimo. — Informe o sr. dr. directorger.-.i d* secretaria da fazenda.—O porteiro, C.'-tioi .ies. __

P.-.RA finados:Corôís, cruzes^ etc. etc.Enorme sortiménto na

Chapelaria Raphael

Prêmios de 12:000$ a 100&00018495...5379Ü...27932,.59691...44442...46763...20763...41630...55599..10593...35458..W915..44715..

27 iQ4409

18Í94 e53792 è27981 e59690 e

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12:000A2:000^4:00054:000á

50055005200Í20052003400jj400Í400JJ100fl

Prêmios de 508000I 10417 | 27247 j 28554 | 35879 j 37821| 120ÍS |"27503 | 31097 | 35892 | 59425

Approximações18Í9G55794.2"9S:i.

1 r • • f • ¦ '

59692

18491537912798159691

a 18500..a 5:58'JO.,a 27990..a 59700..

rSaze*.a*

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300204105m

Caixa EconômicaM&rimento de hontem :

EntxaSfcs de depósitos 33.802§000Sabidas de depósitos 20.489^K)

Salão para a delegacia 43.3133OÜ0

•'•'¦ < - ' Serric-o ds» brigade policialípac» noj^ :, S;;nerior do dia á guarnição o sr. major de

2.» 1 ãtalhão de infantaria Laurenio Gonçalves' de ^- sévedo.O l.° da infantaria dará a guarnição da ei-

•*e !dad?-;'0.^ao quartel do commando da brigads osar^^nto amanuense Joaquim Gyrillo da Silva

- -xRanços.; Iluiforme a. 5.

D: f-íffsas òrdeifs -"- Pcroíücion. 4.827 de 29 do correnteo sr.Ur. <-hefe de policia communicou haver p exm.sr.'<"-nselbeíro governador do estado nomea-do, • r acto de 28, o sr. alferes do esquadrão

^re<- --cteti -.vallaria Joaquim do Rego Cavalcanti pararaa '¦

o &.^-go de subdelegado dodisiricto policial deSan rAntônio, qae como talücou considerado.

A musica do 4.» batalhão deverá se acharno ca 2 de novembro,' ás 3 horas da tarde; no-

-'* C9b: terio de-Santo Amaro, afim de alli tocar;•'' k de 2.° batalhão tocará no dia 9. ao meio-dia,

-' e«o dia40, ás 10horas da manhã e úsõhoras

••••••••¦•••••a

CentenasDs números de18!0l a 48500 estão premiados

com 50000.Os números de53701 a53800estão premiados

com 4^00!*.Os números de 279D1 a 28000 estão premia-

•ios com 2£000. __ . _„Us números de 59601 a 59700estão premiados

com 2#000. _Todos os números terminados em o estão

premiados com 4fí000.

Passageiros chegados do norte no vapor na-cional Una, no dia 30 de outubro:

DE CAMOCIM—d. Fernandina Barros.DO NATAL — Thomaz Pessoa de Mello, sua

mulher e 2 filhos, d. Maria das Dores Mello e2 criados, Íosé Miguel, Maria Quiteria, José daCruz. M. F. da Conceição, João Consentino,dr. Inojosa Varejão e 1 filho.

SalveE' com immenso júbilo que vejo com-

pletar hoje mais um anno de existênciaa exma. sra. d. Antonia Philomena deSouza Rodrigues, esposa dilecta do sr.T. R. da Paixão ; que muitos dias comoeste, venham fazer o seu lar transbordarem elogios são os meus votos.

31—10-901.L.

Guarda-chuvaPede se a pessoa que tenha encontra-

do ante-hontem á noite no Circo Peryentre as cadeiras da 1;» fila ao lado direi-to ns. de 1 a 5 um guarda-chuva de se-nhora com o punho escuro, castão vol-teado côr de lyrio com um pequeno an-

A antigos padecimentos suecumbiu hontem,á 1 bora-da manhã, em sua residência á ruaVelha de Santa Rita n. 44, o major Josá PedroVeiloso da Silveira, solicitador em nosso foro.

Era viuvo ha dez mezes, deixa cinco filhos econtava GS annos de idade.

Seu caracter nobre e suas maneiras since-ras é lhanascoüquistaram-lhe sempre asmaio-res sympathias, tendo por isso grande numerode amigos.

Foi se-'pultado hontem mesmo a tarde, no ce-miterio oe Santo Amaro, seudu o enlerramen-to muito concorrido.

Prizames á sua exma: familia.

Na Soledade, em casa de residência deseus extremosos progenitores, fàlleceuhontem á 1 hora da tarde a estimavel se-nborita Marietta E. da Costa e -Sa.

Contava apenas 17 annos, era solteirae extremamente querida pela familia, aquem rpresentamos nossas condolèn-cias.

Foram sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no dia. 27 de outubro, a» seguin-tes pessoas :

Francisca Betelem. Alvares, .Pernambuco,38 annos, casada, Olihda." João Francisco Bastos de Oliveira, Pernam-buco, 72 annos, casado, Boa-Vista.

S°Marria'Augusta do Nascimento,Pernamburo.-jròr^nrado, o Obséquio desmandar en-

17 annos, solteira, hospitaVPedro II. ' r~ -'- "* c"'"

Cadáver de um homem, Pernambuco; t» an-nos, Boa-Vista. "_ . ¦ .

Maria Leopoldina da Conceição, Pernambu-co, 25 annos, solteira, SanfAgueda

Antônio Cândido da Silva,annos,-casado, SanfAgueda. _

Margarida Rosa, Pernambuco, 5 annos, ban-

licencia Maria da Conceição, Pernambuco,23 annos, casada, SanfAgueda. ,

Antônio Maria do Monte, Pernambuco,. o3.annos, solteiro, hospital Pedro II. ;

José Roberto da Cunha, Peraambuco, 29 an-nos, casado, SanfAgueda.

dia 29Firmina Gonzaga do Nascimento, Pernam-

buco, 38 annos, Boa-Vista.Francelina Maria da Conceição, Pernambu-

co, 49 annos, casada, Recife. _José Arlhur Carneiro, Pernambuco, 21 an-

nos, Boa-Vista.João Baptista da Cruz, Pernambuco, 6 an-

nos, Afogados. , . . ,Antônio Pedro Dias, Pernambnco, 4 annos,

ÍtPAPRVictor Vieira, Pernambuco, 23 aanos, soltei-

ro, hospital Pedro II.Isabel Theodora Costa, Pernambuco, 48 an-

nos, solteira, hospital Pedro II.Manoel Francisco, Pernambuco, 23 annos,

solteiro, hospital Pedro II.Antônio Joaquim Ferreira, Pernambuco,

annos, viuvo, Olinda.Antônio Rodrigues, Pernambuco. 70 annos,

casado, Olinda. ,José Alexandre, Pernambuco, 30 annos, ca-

sado, SanfAgueda. Jl\: :<s_: 'vj

José Salles Carneiro, Pernambuco. 2 annos,SanfAgueda. . .

Florinda Maria da Conceição, Pernambuco,S. José. ._^bhi"PUBLICACUES

SOLiaTADÀS

53

Sejamos justosNão é para pôr em evidencia o; nome

do coronel Manoel Antunes de Oliveira,que mais uma vez insistimos sobre osúltimos acontecimentos de manifestaperseguição ao mesmo coronel.

Nasciap e creado nesta aldeiola emque todos os caboclos são vantajosa-mente conhecidos, seria pueril citar oseu nome com o fim de tornal-o maiordo que effectivamente é, como seria e éinjustiça clamorosa itfvocsl-o por entreuma athraosphera de ódio para amesquinhal-o no conceito dos seus conci-ciadãos.

O indivíduo, como a collectividade,está sujeito álei mutáveis e imoutaveis—sociológicas e naturaes—, que actuando harmônica ou diversamente sobre avida do mesmo indivíduo, impulsiona-das por um complexo de circumstancias na maioria dos casos alheias a suaVontade, collocam-n'o em ponto cnlminante ou na penumbra da esphera so-ciai. E desde que esse phenomeno dá-sesem que elle o perceba, elevando-o ouatrophiando-o na formação de uma no«vaentidade, a nós cutros cumpre simples-mente amparal-o na sua queda, ou, ad-mirar e applaudil-o nas suas acçoes me-ritorias para que o estimulo do bem eda virtude encontre invariavelmenteguarida em todos os corações.

Pois bera, é justamente por isso quesaiamos a campo com o nosso fracocontingente para rebater umas tantasinvestidas contra o coronel Maneei Antunes de Oliveira; contra a inaniçãodessa perseguição odiosa e odienta quèse lhe moveiob um futil pretexto, quenão altirxge"no-seu rigorismo a tantosoutros em igualdade de condições. E nãoprecisamos discretear muito para chegarmos ao nosso escopo.

Qual a falta còmcsettida pelo coronelAntunes, que exija ou determine um?,repressão por parte de qualquer autort-dade ?

Já constou a alguém que elle offendes-se a moral publica ?

Que elle se embriagasse e provocassedesordem de qualquer espécie?

Que aggrc.íisse ou insultasse a quemquer que fosse ?

Não; absol-.ilancnte não..O que todos ssbem é que elle é um

moço franco, generoso é até pródigo nosseus actos de philantropia. Ahi !está acontribuição espontânea e fidalga comque diariamente vinha em auxilioü'aquelles que instituíram a beneméritaassociação da Liga contra a tuberculose;ahi está uma infinidade de famintos' an-

tregar nà 5.» secção do Correio que serágratificado.

Missas de finadoHaverá no dia 2 de novembro ás 7 ho-

Pernambuco. 28-j-ras-da-manbã na igreja de Nossa Senho-rá da Saúde, freguezia do Poço da Panei-la, missas pelos finados. <

mi -¦mu & c.Mudaram o sea escrip-

torio para á rua Marquezd d Olinda n. 30,1.° andar,entrada pela rua da Sen-zalla.João Francisco Bastos de Oliveira

Isabel Maria do Espirito Santo Bastos,suas filhas e filhos e José Maria Infantede Albuquerque e Meilo e seus filhos,ainda compungidos pelo infausto pas-samento de seu esposo, pae, tio, sogro eavô João Francisco Bastos de Oliveira,convidam aos demais parentes e pessoasde amisade do pranteado extineto paraa missa de sétimo dia, que celebrar-se-áás 8 horas da manhã de segunda-feira 4de novembro, na egreja de Santa Rita.

Agradecem desde já aos que compare-cerem. ^___________^„

ALTAS IMESOdilon Duarte & Irmão em seuestabe-

lècimènto á rua da Imperatriz n. 60, par-ticipam aos seus numerosos freguezia,que acabam de receber um grande s»orti-mento de chapéos para senhoras e ou-tros artigos demoda como sejam lindosbordados de linho, fazenda de alta novi-dade, objecto para presentes, roupasfeitas para crianças, lindas toucas deseda, enxovaes para b.:ptisr,dos, leques,peitilhos de seda e gszia, boleros de ren-da e gazia bordada e outros artigos dealta phantasia, que enfadonho seria enu-meral-os.

Neste estabelecimento haverá em suasvitrinas nas terças, quintas e sabbadosuma exposição de to '-»s os artigos e seuscompetentes preços fixos.

Ao culto- Dourador e prateador de metaes, espe-

cialmenteambulas. cálices e sacrarios,rua du Impgr-itfjz n. <i3

CAXANGÁ3Elisa Jõ.gensen avisa no respeitável pu-

blico que resbrio sua casa de saúde nes-te arrabalde.

Aluga quartos com ou sem comida.A tratar cora a mesma.Ilha de Caxangá, l.o de setembro de1901.

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Diplomado pela faculdade de medicina e depharmàcia do Rio de Janeiro

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Extrahe dentes ou raizes com ou sememprego de anesthesia local.

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Trata fistulas dentárias, abeessos ai-veolares, periostite e todas as moléstiaspróprias da mucosa bocal.

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gem a Europa onde freqüentou os prin-cipaes hospítaes de moléstias da pelle,de partos e moléstias de senhoras, rea-briu seu consultório á rua Duque deCaxias, 55, 1.° andar.

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Por estaque, serão

Edital n. 1873.<» PRAÇA

inspectoria se faz publicovendidas em leilão a porta

desta repartição, pelas 10 horas da ma-nhã do dia 4 de novemhro, as mercado-rias constantes dos volumes abaixo de-claradas e annunciadas pelo edital n. 185,a s:<ber:

Armazém n. 3.—1.°—lote.—Marca E. G.D. Série 3.—Duas caixas com 40 garrafasde bitter.

-Marca J; R.—Um barril sem numero evozio. -. ,

2.° lote.—Marca B. — Quatro fardos n.1', com 170 kilos de folhas de fumo."3.°

lote.—Marca E. H. Davis—Uma gra-de sem numero com.uma^ machina paraserrar, própria para officina.

4.o lote.—Mrirca I R. M.-üraa barricasem numero com 40 kilos de massa detomate

5.» lote.—Marca S. P.—Uma pedra mar-more poüda.

6.o lote.—Marca diamante com Alheirono centro.—Série 131.—Vinte saccos com1171 kilos de ervilhas seccas,

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ILEGÍVEL-

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--- •;:FILHOS

Acaba de merecer dos laboratórios officiaes de Portugal e Rio de Janeiro, e de diversas notabilidades médicas, as^a3^^hifl_çps^ referencias, por causa de sua escrupulosa preparação.

Publicamos abaixo um grande numero de attestados médicos desta capital e do Rio de Janeiro, o que provam a su-perioridade do vinho | dó -Porto- SANTO ANTÔNIO, e em vista dos mesmos e do seu preço baratissimo, deve ser o preferido ao

Í. consumo diário nos hoteisi restaurantes, confeitarias, hospitaes e casas particulares.Asseveramos com taes documentos e todas as pessoas poderão observar, de que o vinho do Porto SANTO ANTÔNIO

é de superior qualidade e se vendemol-o por preço extremamente barato é porque desejamos que chegue ao alcance de todos.

LABORATÓRIO NACIONAL DE ANALYSESriodb j_*_/_-T_ei:e_o

artificial.Na presente amostra de vinho SANTO ANTÔNIO a analyse não revelou a existência de matérias corantes extranhas, nem substancias nocivas. E'nm produeto de boa Qualidade nãoRio de Janeiro, 30 de maio de 1899. — Júlio Augusto' de Aguilar Machado, cbimico. "

ATTESTADOS MÉDICOS _D_=_ _E=>_E3__=e_bT-A._fc^_C_BXTOO

IIÍ

Srs. Soares Irmãos. — Accuso a'rece-pção de uma caixa de vinho do PortoRomariz, marca SANTO ANTÔNIOe depois de proval-o e experimehtal-oèm diversas pessoas de minha familia,acho me habilitado a julgal-o de supe-rior qualidade j quer por suas proprie-dades orgariolepticas, quer por saas pro-

Íirietíades reconstituintes. Recife, 11 de

unho de 1901. — Dr. Carneiro da Cunha.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Respon-i dendo a sna carta de 3 de maio, passoi affirmar a superioridade do vinho doPorto Romariz, marca SANTO ANTO-' NIO sobre as congêneres que tem vin-do ac mercado, attendendo a analysechimica feita no laboratório nacional doRio de-Janeiro, ea sna acção sobre asfnncções digestivas.

Aceresce ainda ser o supracitado vi-nho, uru bom vehiculo para uma certaordem de medicamentos. Recife, 20 de{unho de 1901. — Dr. Nunes Coimbra.

'¦ Illms. srs. Soares Irmãos. — Attenden-

do a seu pedido, declaro que o vinho doPorto Romariz, marca SANTO AN"TO NI O» pelas suas propriedades phy-sicas^e organqlepticas especiaes e porser pouco alcoolisado pode ser usadocom vantagem como tônico, o que affir-mo por ter tido opportunidade de veri-ficar as suas boas qualidades. Recife, 27de maio de 1901.—Dr. Joaquim Loureiro.

Srs. Soares Irmãos. — Âttesto qne ovinho do rPorto Romariz, marca S %.N-TO ANTÔNIO, é puro pouco alcooli-Sadò-íTde excellente paladar, qualidadesestas que o torna recommendavel paraconvalescentes e pessoas anêmicas. Re-cife, 7 de junho de 1901. — D . Bastosde Oliveira.

Illms. srs. Soares Irmãos. — O abaixoassignado medico pela faculdade do Riode Janeiro, attesta que o vinho do PortoRomariz, marca SANTO ANTÔNIOtem acção tônica e é de emprego útil

aos convalescentes de moléstias graves,o que affirma em fé de seu gráo. Recife,16 de julho de 1901. — Dr. João Ribeirode Britto.

Illms. srs. Soares Irmãos. —Accusan-do a recepção de umas garrafas de vi-nho do Porto Romariz marca SANTOANTÔNIO de que são vv. ss. os dignosagentes n'este estado tenho a declarar abem da verdade, que este vinho deve seraconselhado com grande vantagem áspessoas depauperadas, convalescentes,principalmente nos casos em que pre-domina a neurasthenia.

Assim, graças a sua escrupulosa con-fecção e sabor agradável considero oreferido vinho como verdadeiro suece-daneo de quaesquer outros prescriptoscomo medicinaes. Recife, 7 de junhode 1901. — Dr. Barros Carneiro.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Âttestoque o vinho do Porto Romariz, marcaSANTO ANTÔNIO é agradável ao

paladar, útil as pessoas convalescentes,e presta-se á preparação de vinhos me-dicamentosos. Recife, 7 de junho de1901.—Dr. Arnobio Marques.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Pedem-me vv. ss. que lhes dê por escripto mi-nha opinião sobre o vinho do Portomarca SANTO ANTÔNIO» prepa-rado por A. R. Romariz & Filhos.

Sobre a pureza do vinho nada lhesposso dizer porque não o submetti aanalyse chimica, por isto reporto-mesomente ao gosto etc.

O vinho SANTO ANTÔNIO tembom gosto, é pouco alcoolisado e pres-ta-se perfeitamente a vehiculo de ctiver-sas substancias medicamentosas.

Empregnei-o como vehiculo adminis-trando iodureto de potássio em doseelevada e foi perfeitamente tolerada asubstancia: como vehiculo de Glycero-phosphato de cal etc.

Como tônico e como bom vehiculopara certos medicamentos é o vinho do

Porto SANTO ANTÔNIO de grandeutilidade. Recife, 7 de junho de 1901. —Dr. Constando Pontual.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Falta-mecompetência para, sem ter feito a ana-lyse chimica, assegurar a superiorida-de ou nao do vinho do Porto RomarizSANTO ANTÔNIO mas tomandoem attenção as suas propriedades phy-sicas e a sua acção sobre as fnncçõesdigestivas, posso affirmar-lhes ser o vi-nho citado de bôa qualidade. Recife 3de julho de 1901. — Dr. Alfredo Costa'.

Illms. sra. Soares Irmãos. — Âttestoque o vinho do Porto Romariz marcaâANTO ANTÔNIO é, não só m_itoagradável ao paladar como snpportadapelos estômagos os mais delicados: jun-tando a isto as soas qr.alidades tônicasjulgo-o dos melhores para o nso dosfracos e convalescentes, podendo-se mes-mo aproveital-o para vehiculo de vi-nhos medicamentosos. Recife, 11 de in-nho de 1001. — Dr. João Marques

BA_'±"X ESTADOS MÉDICOS DO RIOOr. Do-rningos Freire, director do Instituto Bacteriológico.Dr. A. Bezerra Menezes.Dr. Benicio de Abreu.Dr. Catta Preta.

Dr. Franciscc de Menezes Dias da Cruz.Dr. Joaquim as Silva Gomes.Dra. Antonietta Dias Morpurgo.Dr. Álvaro Al vim.

Dr. Bustamonte Sá.Dr. Faria Júnior.Dr. Carlos Fernandes Eiras, director da importante casa de saúdeDR. FIRAS.

VENDAS A VAREJO EM DIVERSAS CASAS RETALHISTASr, __

Únicos recebédores e deX E1.__ÜE __f_L O S

% 1D111 I1IEI DE DIS I. 1 — (RECIFE)

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mSk-

7.o lote.— Marca G. B — Uma caixa n.120 com 54 kilos de facturas impressasde mais de uma côr, 8 kilos de lacre eeainhentas grammas de pincéis.«8." lote—Marca C. G. — Seis caixas den. 315/3., contendo peças de bronze parabombas a vapor pesando 285 kilos, 18 ki-los de ferramenta manuaes e 150 grammas de folhas de mica e crivos pára for-Htlha.

Armazém n. 4.—9.° lote. — Sem marca—üm pseote sèru numero com 3200 gram-mas de íécidos de seda para não especi-ficado

Marca S. & C. — Uma caixa n. 11 comamostras dè fazendas em retalhos.

IO.* lote.—Marca N. F. & C—Uma cai-xa n. 72 com quarenta e oito chapéos deseda e algodão, toucas enfeitadas pdracrianças, qnatro mil e quinhentas grammas de bonecas de arminho, quinhentas'grammas de caixas de papelão, mil e

-seisceníss grammas de -obras de borra-cha env tecidos.' ll.«Iòte.—-Marca B. G. —Uma caixa n.995 com

"cento e sessenta e sete kilos de-estampas pára annuncios.

12.'J lote.—Marca triângulo 1024 no cenrtro contra marca H.-C.-H.—Duas gradesns. 331 e 382 com duzentos e quarenta equatro kilos de chá. _

13.o loie.—Marca J G. — Uma caixa n.370 contendo escovas, pentes, pincéis eObras de marfim e madreperola.

Ármazsm n. 6.—14.' lote.—Marca F. R.B, contra marca A." S. —- Três caixas ns._000, I00i e 5149 com meias' de algodão,obras de cobre, plumas, cintos, galões dealgodão e relógios despertadores5de me--tal, obras de celluloide, chapéos dé palhaa barmouiuns.

15.°lote.—Marca A. F. P. S.—Uma car-tolavázia sem numero.

Marca A. B. C—Üma caixa n. 1600 comtrinta e seis kilos de cadarço de algodãoe setenta e cinco kilos de amostras.

16." lote.—Marca S. M. C. — Uma caixan. 64 com sessenta e sete kilos de obrasde ferro.

Uma caixa n. 65 com cincoenta e trêskilos de obras de ferro.

Uma caixa n. 66 com quarenta e seiskilos de obras de ferro esmaltado e esta-nhado.

17.» lote.—Marca V. C—Uma caixa n.2304, com (11) onze kilos de figuras debarro eurri vidro polido com aço.

Uma caixa, n. 2305, com (24) vinte qua-tro kilos de figuras de barro.

Uma caixa, n. 2306, com (27) vinte setekilos de figuras de barro.

Armazém n.7—18." lote.—Marca M. JR.—Uma caixa, n. 21, com cem (100) kilos de azul da Prússia.

Uma caixa, n. 22 com (42) quarenta edois kilos nos pacotes de Índigo.

Duas caixas, ns. 19 20, com ílhozes decobre e canotilho.

6.» praça.19.o lote —Armazém n. 2.—Marca tri

angulo J. R. M. e S em baixo.—Uma caixa n. 25, com (8) oito peças de panno delã e algodão em partes iguaes de maisde 400 grammas em metro pesando li«ruído 412 silos com 658 metros.

20.olote.—Mesma marca.—Uma caixa,n. 26 com (8) oito peças de panno de lãe algodão em partes iguaes demais de400gran_tn_s: em' metrô * pesando liq_ido423 kilos e 656 metros.

21.o lote.—Mesma marca.—Uma cai-xa n. 27, com (8) oito peças de panno de

algodão e lã èm partes ignaes de mais de400grnraraas em metro 5 pesando liqui-do 414 kilos, com 662 metros.

22. lote.—Mesma marca.—Uma csixa,a.28; com (8) oito peçis de panno de lãe algodão em partes de mais de 400grammas em metro - pesando liquido411 kilos, com 659 metros.

23.o lote.—Mesma marca.—Uma caixan. 29, com (8) oito peças de pannq de lãe algodão em partes iguaes, pesando maisde 400 grammas em metros = pesandoliqnido415 kilos com 658 metros.

24.o lote.—Mesma marca.—Uma caixa,n. 30, com (8) oito peças de panno de lãe algodão em partes iguaes de mais de400 grammas em metro a pesando liqui-do 414 kilos com 663 metros.

25.o lote.—Mesma marca.—Uma caixan 31, com (8) oito peças de panno de lãe algodão era partes iguaes de mais de400 grammas em metro a pesando liqui-do 418 kilos com 658 metros.

26.o lote.—Mesma marca.—Uma caixan 33. com 7 peças de panno de lã puraaté 450 grammas em metros - pesandoliquido 75 kilos com 188 metros.

Alfândega de Pèfnambuc'o,"30Tie outn-bro de 1901.

O inspector,Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga

Edital n. 210ALFÂNDEGA. DE PERNAMBUCO

Por ordem da inspectoria desta repar-tição se faz sçiente aos donos ou con-signatários'dos volumes abaixo menciq-nados, descarregados do vapor allemão_fainz,entr-do de Bremen em 16 dò expi-rante mez, manifesto n. 326, que!tendoos mesmos

armazém n. 5, com signaes de falta, con-forme a intimação constante do edital n.201 pnblicado n'A Província de 23 dodito mez, e não tendo os mesmos inte-ressados requerido providencia algumano praso da lei, proceden-se á sua revê-lia á vistoria em citados volumes, veri-ficando-se o seguinte :

Duas caixas marca A. L. sem numero,conservam o seu conteúdo intacto ; seisbarris da mesma marca e também semnumero, se mantém com o peso com queentraram para o referido armazem.isto é,cincoenta kilogrammas cada um, con-vindo entretanto qne os barris sejam re-batidos.

l.a Secção, 30 de outubro de 1901.O chefe de secção,

Luiz F. Codeceira.

DECLARAÇÕES

contrarão os cavalheiros que qnizeremsubscrever para o mesmo prédio do ga-binete, as competentes listas. °Ainda em cumprimento da resoluçãotomada, transcrevo as cláusulas da pro-

posta primitiva:4.»—Que reverterão em favor do ga-binete todas as quantias que furem reco-Ihidas em caixa, provenientes de títulos

de propriedade cuja entrada total não te-nha sido completa.6.—Que percam todo o tireito aos seustítulos e as quantias já recebidas porconta dos mesmos títulos, todos aquel-

les que não satisfizerem, nos prasos mar-cados, as chamadas de capital que foremfeitas.

O praso para a entrada é de 60 dias.Recife, 27 de outubro de 1901.A. J. Barbosa Vianna,

Secretario da commissão.

_*. _» V_W X_»A -~-_L-V^l_l VIU JL VI UW VA£*-.—

manifesto n. 326, qne [tendovolumes sido recolhidos ao

Gabinete Portuguez de LeituraSUBSCRIPÇÃO PARA O PRÉDIO

De ordem da commissão e de accordocom a resolução tomada na ultima assembléa geral dos srs. subscriptores,convido aos subscriptores do prédio arealisarem 10 °/0 das quantias que subscreveram, em mão do thesoureiro dacommissão, sr. João Alves de Freitas,na rua<-Barjío "da Victoria n. 69.

Em mão do mesmo sr. thesoureiro e«-

ANNUNCaOSALFAIATARIA MODERNAO proprieiario deste bem montado es*

abelecimento tem a honra de partici-par ao publico e a todos os seus amigos,que tendo recebido um grande sortimen-iode casemiras inglezas e francezaseem vista da alta do cambio, resolveu re-duzir todos os preços antigos: assim éque com 1005 a 1400 ninguém deixará defazer nm terno de palitot sacco.

Sérgio Gomes de Souza39—RUA DUQUE DE CAXIAS—39

-UTIOA DAS CRUZES

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,t--A Promete—Quinta-feira, 31 de Outubro de 1901 H. 248

DEMOLIÇÃO DO PRÉDIODo grande armazém de fazendas

CRUZ VERMELHAEM LIQUIDAÇÃO

Poflto de parada dos bonds para teâas as Mas

Sendo intimados os novos proprietários desta acreditada casa para se retira-rem dentro deste fim de anno afim de .ser demolido o .prédio xonseaniram pormais algum tempo o antigo contracto afim de poder liquidar sen .grude depositode fazendas e artigos de luxo que resolveram acabar com 50*/o de abatimento.

ir

Artigos e lei e fazendas para uso domésticoMADAPOLAO com 1 metro de largura peça grande de 20* por 140.

MORIM lavado especialidade desta casa peça dupla 150.MORIM camiseiro muito largo e bom de 300 por 16a.

ALGODÃO largo prqprio pàràlençoes peças de 22 metros a IM.BRAMANTE de linho portuguez verdadeiro 4 larguras a 40 e 50.

BRAMANTE meio linho com 2 met. de largura de 50 por 20500.BRAMANTE de algodão liso e trançado a 10 e 10500.

ATOALHADOS branco e crú 2 larguras'a-10500 e 20.AXOALHADO adamáscadOpuro linho 2 metros de largura a 30 e 30500.

ATOALHADOS de côr padrões novos a 20 e 30000.GÜARDANAPOS brancos e de cores a 30000 grande quantidade.

GUARDANAPOS de linho de Guimarães a 100 e 120 mnito grande.TOALHAS de fustão branco, de 2 dois tamanhos a 10000.

CREPAO para coberta, padrões chegados pelo ultimo vapor.a 600 e 800 réis. ..

CRETONS americanos claros e escuros a 500 reis.CRETONES francezes muito largos a 600.

TAPETES para sofá padrões novos a 150.TAPETES para centro de sala a 200 e 250.

CACHEMIRAS bordadas cores lindíssimas a 10 e 10200.CACHEMIRAS com listras de seda 2 larguras al05OO e 20.

CORTES em cartões bordados a soutachs claros e escuros de 800 e 1000 por 300 e 400.COBERTORES de lã com ramagens e listras a 30000. _

FOaTAO branco de cordão e padrões variados de 2^500 e 30 por 10 e 105UU.CAMBRAIAS brancas arrendadas e bordadas alto relevo muito lar-

gas 600 reis. ,.'.', wnnCAMBRAIAS SDISSAS de todas as cores com listras e 500 rs.

Artigos de luxo para noivaSEDAS irancas com listras ou ramagens que custavam 60 e 80 por 20 e 20500.

SEDAS brancas e Argentinas á 10500 (para acabar.) SEDAS de cores claras para o segunao dia 10500 pura seda.

CORTES de pura seda com pequeno defeito a 300 e 350.GRINALDAS de cera ou peílica com nerolas de 300 e 400 por 120 e15001°. , ' '

'CAPELLA S com mimosos botões o que ha de chie a 250.

CORTINADOS de crochet grandes (2 pernas) a 150. „CORTINADOS de filo grandes sem emenda de 800 e 1000 por 300 e 350,

CORTINADOS de cor para janella (novidade) de 600 por 300 4 iardas.CORTINADOS de côr para janella padrões japonezes a 250.

FRONHAS de crochet das Ilhas a 30 e40.COLCHAS de crochet muito finas a 100.

BLOND de seda 4 larguras (para veu) a 70000.VÉUS bordados a seda frouxa a 30500.

COLCHAS de seda de cores com franjas ou borlas a 120 e 140.COBERTORES brancos de lã próprios para noivado 500 por 150.

LENÇOS cambraia de linho com lettras a 600 réis.LENÇOS puro linho de 150 e 200 por 60 e 80.

LENÇOS linho cambraia com barra de 200 e 240 por 80 e

MEIAS fio de escossia brancas que ha de melhor a 30000.MEIAS bordadas e listradas a 10200. 'unu '¦

unnnPEÇAS de cambraia para noiva a 21, 30 e 40000.

Artigos para lutoCRETONES francezes muito largo cores firmes a 600 réis.

LINONS pretos, e preto e branco inglezes a 400 rs.CHITA preta cor inalterável a 400 rs. .

VOILE preto meia lã a 400 e 500 rs.CAMBRAIAS pretas desenhos novos a 400 e 500.

MERINO'S pretoslisos e lavrados grande variedade a 10 e 10200.CREPE inglez pura seda a 20500.

CASEMIRAS pretas de lã a 20, 20500, 30 e 40.CASEMIRAS pretas inglezas dè 150 e 20* por 8# e 100. a

MEIAS pretas para senhora 10000. „ .MEIAS pretas para creança de todas as idades a 500, 600 e /00.

SARGELIM preto diagonal a 400.SARGELIM duas vistas a 600.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE FAZENDAS*

BAZAR DAS° FAMÍLIASRua Duque de Caxias N. 60

Os proprietários deste estabelecimento tendo em vista a grande crise queactualmente atravessamos e approximando-se a epocha de balanço resolveramvender todas as mercadorias com grandes abatimentos nos preços para o quechamam a attenção das exmas famílias :

A SABER '•Grande saldo de cachemiras de lã de 40 e 10500.

Merinóes bordados a seda de 60 a 20.Esplendido sortimento de cachemiras pretas, lisas e lavradas.

Linons francezes finos a 400 e 500 reis o covado.Brins de linho para creanças a 600 e 800 reis o covado.

Brins de linho para homens a 20 e 30 o covado.Cretones francezes muito largos a 400 e 500 rs. o covado.

Ricos tecidos de phantasia desde 300 até 10200.Cambraias brancas finas arrendadas modernas a 500 rs.

Zephir lisos e de quadros a 300 rs. o covado.Cretones para cobertas para todos os preços. ..'-'

Atoalhado de linho a 40. ,. v>- _,.,Bramante muito largo a 30 o metro e 20.

Madapolão muito largo e muito bom de 180 por 120 a peça.Casimiras pretas e de cores de 40 até 120.

Panninho lavado peças grandes de 40 por 20 !!Chitas americanas próprias para creanças

Tapetes grandes para sofá a 200 !Sedas brancas para noiva a 10500 e 20000 o covado,

Meias para homens e senhora desde 800 até 20 o par.Toalhas, fichús, lenços, mantilhas e muitos outros artigos

^que se liquidam com muito abatimento no

BAZAR DAS FAMÍLIASZE3U.SI D-\a.q.-u.e d.e Caxias aa.*

ANTONIO MOREIRA & C.fC&i

v»»» ileS Lrf; >••

TINTURARIA AL LEMARua Mathias de Albuquerque

A3STTIO-A IRTXiA. ZD A.S n^OIRIEJS S 5O proprietário deste estabelecimento de volta da Europa onde visitou os

maiores estabelecimentos deste gênero, offerece seus novos trabalhos, aos sensnumerosos freguezes e ao publico em geral.

As tintas PRETAS nas terças e sextas-feiras. Tintas de CORES E LAVAGEMtodos os dias.

O PROPRIETÁRIO,

ATTENQiO ???

Grande quantidade de retalho de sedas, lãs, cachemiras, crepons e outras fa-zenáas qne serão vendidas com 80 % de abatimento por querermos acabar com agrande quantidade que não temos tido tempo de vender. .

AVISO y-

Dão-se amostras mediante penhor, afim de haver promptidão na devolução dasmesmas.

Grande liquidação forçadaCincoenta por cento de abatimento no armazém da

CRUZ YBEKELEÁ48- -48

Ramos & Carvalho

ELEGTROZONE• --<-Ou agna do mar electrolisada pelo systema Hermite, é o desinfectante por ex-cellencia, visto o seu grande poder antiseptico, desodorante, microbicida e com-pletamente inoffensivo.

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