Fa Sores
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Fasores
Uma tensão cossenoidal v(t) descrita por
( ) ( )φϖ +⋅⋅= tVtv cos0 (1)
é dita estar representada no domínio do tempo, pois na equação (1) esta grandeza aparece explicitamente. Por outro
lado, também é possível representá-la no domínio da freqüência
( ) ( )φϖ ⋅⋅= jVV exp0 ,
ou simplesmente
( ) φϖ ∠= 0VV
com V(ω) recebendo o nome de fasor. Alternativamente, pode-se escrever
( ) ( ) ( )[ ]φφϖ senjVV ⋅+⋅= cos0 .
Alguns autores fazem referência ao chamado fasor girante, o que nada mais é do que uma representação
mais explícita da dependência com a freqüência ω, isto é,
( ) ( ) ( )[ ]φϖϖϖ +⋅⋅⋅=⋅⋅⋅ tjVtjV expexp 0 .
O fasor girante também admite uma interpretação geométrica, conforme pode ser constatado pela figura
abaixo.
Re(V) V0 cos(φ)
Im(V)
V(ω)
φ
V0 sen(φ)
Impedância Z(ω)
Dado um circuito com dois terminais de acesso, entre os quais a diferença de tensão fasorial é V=V0 ∠α e a
corrente fasorial é I = I0 ∠φ, definimos a impedância
( ) ( )( ) 0
0
I
V
I
VZ =≡
ω
ωω /α – φ = | Z (ω)| /θ
com ( )0
0
I
VZ =ω e θ = /α – φ .
A impedância ainda pode ser a apresentada na forma retangular
Z = R + j .X,
sendo R a componente resistiva (resistência) e X a componente reativa (reatância).
São imediatas as relações
22 XRZ += e
=R
Xarctgθ
ou
( )θcos⋅= ZR e ( )θsenZX ⋅=
Dado um indutor com indutância L e percorrida por uma corrente I = I0 /0°, sua impedância será
( )( )tjI
tjILj
I
VZ L
⋅⋅⋅
⋅⋅⋅⋅⋅⋅=≡
ω
ωω
exp
exp
0
0
LjZL ⋅⋅=∴ ω ou ⋅⋅= LZ L ω /90°
Aplicando procedimento análogo a um capacitor, encontramos
CjZC
⋅⋅−=∴ω
1 ou ⋅
⋅=
CZCω
1/-90°
Re(Z) R
Im(Z)
Z(ω)
θ
X
Associações de Impedância
A relação V = Z . I no domínio da freqüência é formalmente igual a v=R .i no domínio do tempo. Logo,
• Impedâncias em série: Neq ZZZZ +++= K21
• Impedâncias em paralelo: Neq ZZZZ
1111
21
+++= K
Diagramas de Impedância
O Diagrama de Impedância é construído no plano complexo, com as componentes resistivas colocadas
sobre as abscissas e as reativas sobre as ordenadas. Ainda com relação as ordenadas, na parte positiva
teremos as reatâncias indutivas e, na negativa, as capacitivas. Podemos somar as impedâncias no plano
complexo, seguindo o mesmo procedimento da adição vetorial.
Admitância Y(ω)
A admitância Y(ω) é definida como a recíproca da impedância,
( ) ( )ωωZ
Y1
= (Unidade S.I.: Siemens (S))
e também ser escrita como
( ) BjGY ⋅+≡ω ,
onde a parte a real é a condutância (G) e a imaginária (B), a susceptibilidade. Uma vez que
( ) ( ) θωω
∠=
ZY
1= ( ) θ
ω−∠
Z
1.
jX(Ω)
R(Ω)
Z1(ω)
Z2(ω)
Z1(ω)+Z2(ω)
Sem maiores dificuldades, obtém-se as admitâncias para um capacitor e um indutor são
respectivamente
CjYC ⋅⋅= ω ou °∠⋅⋅= 90CYC ω
L
jYLω
−= ou °−∠= 90
1C
YCω
Associações de Admitâncias
Das expressões para associações de impedância, decorre que para as admitâncias em:
• Série: K++=21
111YYYeq
e em
• Paralelo: K++= 21 YYYeq
Circuitos Fasoriais
Um circuito fasorial é simplesmente um circuito no qual seus elementos constituintes são
representados pelas impedâncias (ou admitâncias) e as correntes e as tensões são descritas pelos fasores
correspondentes. Em outras palavras, é um circuito apresentado no domínio da freqüência.
Exemplo:
To
dos
os
teo
re
ma
s e métodos até aqui discutidos (Análise Nodal, Teoremas de Thevenin, Norton, Superposição etc) são válidos no
domínio da freqüência.
10cos 8t A 1 Ω
1/2 H
2 Ω
+ v −
10∠0 °A 1 Ω
j 4Ω
2 Ω
+ V −