F236 - 5409 722-101E Rev3_portugues

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Informações sobre o Produto 5409 722-101E Rev. 3 SWITCHSYNC F236 ABB Power Technologies

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  • Informaes sobre o Produto 5409 722-101E Rev. 3

    SWITCHSYNC F236

    ABB Power Technologies

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    ABB Power Tecnologies AB

    Nmero do artigo: 5409 722-101E Rev. 3

    Data: 31-12-2005

  • Depto. Data Nmero Idioma Rev. Pgina ABB Power Tecnologies AB BT 31-12-2005 5409 722-101E Port. Br 3 1

    Rev. 3: Atualizado/31-12-2005/PJ

    SWITCHSYNC F236

    Manual de instrues para o controlador SWITCHSYNC modelo F236 para a comutao controlada de disjuntores.

    Controlador de ponto de onda SWITCHSYNC F236.

    NDICE: Pgina

    1. INTRODUO 4

    2. VANTAGENS 4

    3. PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO 5

    4. APLICAES GERAIS 8

    5. DESCRIO DO SWITCHSYNC F236 12

    5.1 Diagrama em blocos, descrio da funo 12

    5.2 Definies e algoritmos 15

    5.3. Dados Tcnicos do SWITCHSYNC F236: 17

    5.4. Teor do fornecimento 18

    5.5. Peas de reposio 18

    6. INSTALAO 18

    6.1. Montagem do disjuntor 18

    6.2. Conexo do SWITCHSYNC F236 19

    6.3. Ao retardada 20

    6.4. Seleo do controle de adaptao 21

    7. COMISSIONAMENTO DO SWITCHSYNC F236 22

    7.1. Designaes de fase 22

    7.2. Compensao dos tempos de abertura dos disjuntores 23

    7.3.Roteiros dos comandos 24

    7.4. Verificao dos cabos de ligao internos 24

    7.5. Entrada de dados 25

    7.6. Dados de sada por meio do visor 29

    7.7. Operao dos disjuntores durante o trabalho de manuteno 30

    7.8. Controle e manuteno funcional 30

    7.9. Instrues para aplicaes comuns 31

    7.9.1. Energizao do banco de capacitores com neutro aterrado. Disjuntor de operao tripolar. 32

    7.9.2. Energizao e desenergizao do banco de capacitores com neutro aterrado. Disjuntor de operao tripolar. 34

    7.9.3. Energizao do banco de capacitores com neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 36

    7.9.4. Energizao e desenergizao do banco de capacitores com neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 38

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    SWITCHSYNC F236

    NDICE: Pgina 7.9.5. Energizao do banco de capacitores com neutro flutuante. Disjuntor de

    operao tripolar. 40

    7.9.6. Energizao e desenergizao do banco de capacitores com neutro flutuante. Disjuntor de operao tripolar. 42

    7.9.7. Energizao do banco de capacitores com neutro flutuante. Disjuntor de operao unipolar. 44

    7.9.8. Energizao e desenergizao do banco de capacitores com neutro flutuante. Disjuntor de operao unipolar. 46

    7.9.9. Energizao do reator do tipo com ncleo de trs membros, conectado em estrela e com neutro aterrado. Disjuntor de operao tripolar. 48

    7.9.10. Desenergizao do reator do tipo com ncleo de trs membros, conectado em estrela e com neutro aterrado. Disjuntor de operao tripolar. 50

    7.9.11. Energizao e desenergizao do reator do tipo com ncleo de trs membros, conectado em estrela e com neutro aterrado. Disjuntor de operao tripolar. 52

    7.9.12. Energizao do reator do tipo com ncleo de trs membros, conectado em estrela e com neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 54

    7.9.13. Desenergizao do reator do tipo com ncleo de trs membros, conectado em estrela e com neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 56

    7.9.14. Energizao e desenergizao do reator do tipo com ncleo de trs membros, conectado em estrela e com neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 60

    7.9.15. Energizao de reator conectado em estrela com neutro flutuante e reator conectado em tringulo. Disjuntor de operao tripolar. 62

    7.9.16. Desenergizao de reator conectado em estrela com neutro flutuante e reator conectado em tringulo. Disjuntor de operao tripolar. 64

    7.9.17. Energizao e desenergizao de reator conectado em estrela com neutro flutuante e reator conectado em tringulo. Disjuntor de operao tripolar. 66

    7.9.18 Energizao de um reator conectado em estrela com neutro flutuante e reator conectado em tringulo. Disjuntor de operao unipolar. 68

    7.9.19 .Desenergizao do reator conectado em estrela com neutro flutuante e reator conectado em tringulo. Disjuntor de operao unipolar. 70

    7.9.20. Energizao e desenergizao do reator conectado em estrela com neutro flutuante ou reator em derivao conectado em tringulo. Disjuntor de operao unipolar. 74

    7.9.21 Energizao do banco de reatores conectado em estrela e reator do tipo com ncleo de cinco membros conectado em estrela. Neutro aterrado. Disjuntor de operao tripolar. 76

    7.9.22. Desenergizao do banco de reatores conectado em estrela e reator do tipo com ncleo de cinco membros, conectado em estrela. Neutro aterrado. Disjuntor de operao tripolar. 78

    7.9.23. Energizao do banco de reatores conectado em estrela e reator do tipo com ncleo de cinco membros, conectado em estrela. Neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 80

    7.9.24 .Desenergizao do banco de reatores conectado em estrela e reator do tipo com ncleo de cinco membros, conectado em estrela. Neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 82

    7.9.25. Energizao e desenergizao do reator em derivao do tipo com ncleo de cinco membros conectado em estrela, ou banco de reatores em derivao com neutro aterrado. Disjuntor de operao unipolar. 86

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    7.9.26. Desenergizao e energizao do transformador com neutro primrio aterrado, conectado em estrela, e com pelo menos um enrolamento conectado em tringulo.Disjuntor de operao unipolar. 88

    8. MEDIDAS EM SITUAO DE FALHA / ALARME 90

    9. TABELAS 92

    9.1. Tempos de retardo para energizao do banco de capacitores com neutro aterrado. 92

    9.2. Tempos de retardo para energizao do banco de capacitores com neutro flutuante. 93

    9.3. Tempos de retardo para energizao dos reatores. 94

    9.4. Tempos de retardo para desenergizao dos reatores 95

    10. ENTRADASANOTAES PRPRIAS DE PROGRAMAO 96

    10.1 Disjuntor de operao unipolar 96 10.2 Disjuntor de operao tripolar 99

    Para algumas aplicaes, em caso de comutao controlada de disjuntores de operao tripolar e escalonamento mecnico, muito importante prestar ateno s conexes de plo-fase. Uma determinada seqncia de operao de plos pode, em alguns casos, exigir uma determinada conexo de plo-fase.

    O escalonamento mecnico real de um disjuntor de operao tripolar pode, em alguns casos, diferir dos exemplos fornecidos neste manual. Como mtodo prtico para uma instalao apropriada, certifique-se de que a comutao controlada prevista ocorra em ordem de rotao com fase invertida. Veja a seo 7.1.

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    SWITCHSYNC F236

    1. INTRODUO

    A comutao de disjuntores pode causar sobretenses ou subtenses transientes e/ou sobrecorrentes no sistema, as quais nem sempre podem ser toleradas. A magnitude dos transientes determinada pela posio da fase em que ocorre a comutao. Na comutao convencional a posio da fase em cada ocasio de comutao ser aleatria, o que significa que a comutao em uma posio de fase bem desfavorvel ir ocorrer mais cedo ou mais tarde. Os mtodos convencionais para limitao de transientes, por exemplo resistores de pr-insero, so dimensionados levando-se isto em considerao.

    O controlador SWITCHSYNC F236 permite controlar o momento de comutao, de tal maneira que a comutao sempre ocorre em uma posio de fase predeterminada, selecionada para eliminar os transientes de comutao ou limit-los tanto quanto possvel. Essa tcnica constitui uma alternativa aos mtodos convencionais e fornece, quando for conveniente para utilizao, uma operao de comutao mais suave, melhorando com isto a qualidade da energia. Por exemplo, na abertura do reator, onde no existe um mtodo convencional eficaz para limitar os transientes, a abertura controlada capaz e eliminar completamente as sobretenses de reignio.

    O SWITCHSYNC F236 destina-se principalmente para controlar o fechamento e a abertura de disjuntores de operao unipolar, porm tambm pode ser utilizado com disjuntores de operao tripolar.

    O SWITCHSYNC F236 possui duas entradas para receber comandos tanto para abertura como para fechamento do disjuntor, ou ambos. O controlador F236 possui trs entradas adaptveis para detectar o tempo referente comutao efetuada (ou o resultado da comutao) em cada um dos plos, alm de entradas para conectar sensores para compensao de variaes de parmetros externos. O SWITCHSYNC F236 possui seis sadas de comandos, trs das quais so previstas para fechamento e trs para abertura.

    2. VANTAGENS

    As vantagens de se utilizar o controlador SWITCHSYNC F236 em comparao aos mtodos convencionais aplicveis para limitao de transientes, por exemplo resistores de pr-insero, so as seguintes:

    Transientes reduzidos durante a comutao: - bancos de capacitores - reatores em derivao - transformadores de potncia.

    O controle adaptvel dos momentos de comutao assegura a comutao controlada, sem considerar os efeitos do envelhecimento sobre os tempos de operao.

    Adaptao real sobre o resultado no previsto durante a desenergizao do reator em derivao.

    Adaptao automtica freqncia da rede de 15 66 Hz. Verificao automtica da referncia de fase reduz a influncia dos transientes e a variao

    do contedo harmnico na rede.

    Compensao pela variao do tempo de operao com temperatura ambiente e um outro parmetro externo opcional.

    As introdues de dados controlados por menu proporcionam uma entrada em operao inicial simples.

    EEPROM interna retm os dados introduzidos quando o fornecimento de tenso for perdido. Informaes com servio de textos pleno por meio do visor. Armazenamento de dados de comutaes executadas para verificao do funcionamento

    do controlador e monitoramento das condies dos disjuntores.

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    SWITCHSYNC F236

    Controle automtico do microprocessador a cada segundo. Unidade do controlador, fornecimento de tenso auxiliar e rels de sada estticos em uma

    s unidade.

    Preparado para comunicao com PC, conectado diretamente ou remotamente via modem, para obter informaes sobre servios, alterao de parmetros ou acesso aos dados armazenados a partir de comutaes efetuadas. Veja a documentao separada (5409 722-108).

    Sob condies estveis, no necessrio nenhum sensor adicional. Os transformadores dos instrumentos existentes so utilizados para fornecer os sinais necessrios.

    3. PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO O princpio de funcionamento explicado de modo mais simples afirmando-se que o SWITCHSYNC F236 retm o comando de comutao a partir do sistema de controle e somente envia-o adiante ao disjuntor quando, levando-se em conta o tempo de operao previsto do disjuntor, ele conduz comutao em uma posio de fase desejada.

    O princpio ilustrado por um exemplo, a comutao controlada de um disjuntor de operao unipolar, para energizar e desenergizar um banco de capacitores no aterrado, veja as Figuras 3.1 3.3.

    Quando o controlador (1) recebe um comando de comutao para uma das duas entradas (2 e 3), o seu microprocessador aciona um clock com tenso de referncia em zero. Normalmente a polaridade da tenso de referncia no causa impacto, porm nas verses mais recentes do SWITCHSYNC F236 os terminais da tenso de referncia possuem uma orientao determinada, o que significa que os pontos de referncia so tenses zero com derivada positiva. A tenso de referncia geralmente extrada de um transformador de tenso (4) no lado de alimentao do disjuntor. O primeiro dgito na designao do tipo do SWITCHSYNC F236 representa o nmero de entradas.

    O controlador (1) envia o comando de comutao adiante para as bobinas de operao do disjuntor (5, 6, 7 ou 8, 9, 10) quando o tempo determinado houver decorrido (tempo de espera total TVTOT), o qual determinado pelo processador com base nos dados introduzidos e (no modo adaptvel) no resultado das comutaes anteriores e tambm, se for exigido, com compensao para a temperatura ambiente e/ou um outro parmetro externo. As seis sadas so reconhecidas pelo ltimo dgito no nome do controlador SWITCHSYNC F236.

    Quando o SWITCHSYNC F236 utilizado no modo adaptvel, ele nota o resultado de uma comutao executada para cada respectivo plo e ajusta o seu tempo de espera para a prxima comutao, levando-se em conta qualquer desvio do alvo previsto. Tais desvios podem, por exemplo, ser causados pelas variaes no tempo de operao. Normalmente um incio de corrente, para efetuar uma operao nos transformadores de corrente (11, 12 e 13), utilizado para detectar os instantes de energizao. Para a desenergizao dos reatores em derivao, o resultado real da interrupo (reignio livre ou no) supervisionado e seguido de um ajuste para um tempo de arco mais longo para o plo de reignio, quando necessrio.

    Se for instrudo para compensar os parmetros externos (temperatura e/ou um outro parmetro opcional), o SWITCHSYNC F236 ir lev-los em conta ao ajustar os seus tempos de espera para a prxima comutao.

    As seis sadas de comandos so previstas para uso tanto no fechamento quanto na abertura dos disjuntores de operao unipolar, sendo que as sadas a, b e c (5, 6 e 7) so utilizadas para fechamento, e as sadas d, e, f (8, 9 e 10) para abertura. O ajuste do tempo de espera no modo adaptvel efetuado para todos os comandos de sada, sendo executado com quantidades independentes uma da outra. Os trs sinais de feedback individuais so mostrados simbolicamente no segundo dgito na designao do tipo do SWITCHSYNC F236.

    O SWITCHSYNC F236 destina-se principalmente ao fechamento controlado e/ou abertura controlada de disjuntores de operao unipolar. O SWITCHSYNC F236 tambm pode ser utilizado para o fechamento controlado e/ou abertura controlada de disjuntores de operao tripolar, sendo que para tais aplicaes o SWITCHSYNC E113 ou E213 pode constituir uma alternativa de custo mais eficiente.

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    SWITCHSYNC F236

    Item Designao 1 Controlador 2 Comando de entrada 3 Comando de entrada 4 Transformador de tenso 5 Sada de fechamento (L3) 6 Sada de fechamento (L2) 7 Sada de fechamento (L1) 8 Sada de abertura (L1) 9 Sada de abertura (L2) 10 Sada de abertura (L3) 11 Transformador de corrente 12 Transformador de corrente 13 Transformador de corrente 14 Disjuntor

    Figura 3.1 Princpio de instalao do controlador SWITCHSYNC F236 para a energizao controlada e desenergizao controlada de um banco de capacitores no aterrado em derivao, por meio de um disjuntor de operao unipolar.

    Fechamento: A posio de fase ideal para a comutao no coincide no tempo em relao a todos os plos de disjuntores. Isto levado em conta para um disjuntor de operao unipolar programando-se, antes da colocao em servio, a diferena de tempo exigida entre as trs sadas de comandos. Para um disjuntor de operao tripolar, em vez disso, a diferena de tempo exigida deve ser obtida modificando-se o projeto mecnico ("escalonamento mecnico"). No exemplo, nas Figuras 3.1 3.2, a tenso de referncia equivalente tenso de fase terra na fase L1 e o disjuntor (14) se fecha na tenso zero pelos contatos, que neste caso significa que o fechamento em cada respectiva tenso de barramento est prximo a zero e na ordem de fase invertida L1 L3 L2 (em intervalos de 60 graus eltricos), a qual a menor diferena de tempo necessria.

    Normalmente, a posio de fase ideal para comutao possui uma relao distinta ao ngulo de fase da tenso do lado de alimentao da mesma fase. A mudana de fase entre a ltima e a tenso de referncia utilizada ir depender de qual fase, ou entre quais fases a tenso de referncia extrada. Antes da colocao em servio, a diferena de tempo entre a tenso de referncia zero e o melhor instante de comutao introduzida como o tempo de retardo TD1 (veja a Figura 3.2).

    No exemplo TD1 = 0,0 ms para a fase L1, 6,7 ms (50 Hz) para a fase L2 e 3,3 ms para a fase L3, uma vez que a posio de fase ideal para comutao retarda a tenso de referncia zero em 0, 120 e 60 graus eltricos.

    Um disjuntor sempre possui uma determinada ampliao do tempo de operao e da rigidez dieltrica dinmica. Estatisticamente, o melhor ngulo de fase para o fechamento um tanto retardado em relao quele que teoricamente o mais favorvel, pois uma pr-ignio muito antecipada resulta em uma tenso de pr-ignio mais elevada, em comparao quela de uma pr-ignio igualmente muito retardada. Com o SWITCHSYNC F236 isto levado em considerao pelo parmetro de entrada TD2 (exemplo de acordo com a Figura 3.2).

    Como o fechamento geralmente ocorre por meio de arco prvio, o tempo a partir do comando emitido at o circuito ser energizado (tempo de estabelecimento) normalmente mais curto do que o tempo de fechamento mecnico medido a partir da sada dos comandos at o toque dos contatos. O SWITCHSYNC F236 leva isto em conta por meio do parmetro de entrada TD3 introduzido (exemplo de acordo com a Figura 3.2).

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    Rev. 3: Atualizado/31-12-2005/PJ

    SWITCHSYNC F236

    Figura 3.2: Princpio bsico para a energizao controlada de um banco de capacitores aterrado por meio de um disjuntor de operao unipolar (referncia a partir do lado de alimentao L1 tenso de aterramento). O ndice de Reduo de Rigidez Dieltrica (RDDS) durante o fechamento mostrado pelas curvas Ubd em conjunto com as tenses aplicadas para cada respectivo plo.

    TD1 = parmetro de mudana de fase, TD2 = retardo adicional para toque dos contatos e TD3 = tempo de arco prvio

    Abertura: Na abertura existe uma vantagem tendo um longo tempo de arco para obter a mxima segurana contra a reignio ou restabelecimento, o que significa que a separao de contato deve ocorrer assim que for possvel aps a prxima at a ltima corrente zero. Com o SWITCHSYNC F236 o TD1 na abertura definido como o intervalo a partir da tenso de referncia zero prxima e ltima corrente zero antes da interrupo prevista.

    No exemplo, veja a Figura 3.3, o que significa 5,0 11,7 8,3 ms (90 210 150 graus eltricos) a 50 Hz para as respectivas fases L1 L2 L3 e com referncia L1 terra. Alm disso, o TD2 definido como o intervalo de tempo da prxima ltima corrente zero em relao ao instante da separao de contato prevista.

    Para um disjuntor de operao unipolar, TD2 pode ser escolhido para cada plo separadamente, para maximizar o tempo de arco no interior da "janela" limitada pela prxima at a ltima corrente zero e interrupo de corrente, veja a Figura 3.3. Como as variaes do tempo de operao devem ser consideradas, TD2 geralmente selecionado de tal maneira que representa a metade do intervalo de tempo da prxima ltima corrente zero, at a ltima separao de contato aceitvel na qual a reignio ou restabelecimento sejam improvveis.

    Para um disjuntor de operao tripolar, o instante da separao do contato freqentemente deve ser escolhido como um compromisso, pois o escalonamento do plo mecnico muitas vezes previsto para se adequar ao fechamento controlado.

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    Figura 3.3: Seqncia de abertura controlada para desenergizar um banco de capacitores com neutro

    aterrado. Uref = tenso de referncia; i = corrente de linha; Ug = tenso no entreferro; Ubd = rigidez dieltrica na abertura de contato. TD1 = parmetro de mudana de fase, TD2 = retardo adicional para separao do contato.

    4. APLICAES GERAIS Bancos de capacitores: O instante de energizao ideal de uma carga capacitiva quando a tenso atravs de

    cada plo do disjuntor zero, uma vez que elimina o transiente de tenso que de outra forma seria imposto ao sistema. Os bancos de capacitores normalmente so descarregados antes de ocorrer a energizao. Isto significa que um banco de capacitores tendo um neutro aterrado ser energizado em seqncia com inverso de fase em intervalos de 60 graus eltricos, quando a respectiva tenso de alimentao for zero. Quando o banco tiver um neutro flutuante ou for conectado em tringulo, mais vantajoso energizar duas fases quando a tenso do lado de alimentao entre estas fases for zero, e em seguida energizar a terceira fase em outros 90 graus eltricos (1/4 de ciclo) posteriormente. Para compensar a influncia dos efeitos de envelhecimento, deve ser utilizado o fechamento adaptvel, indiferentemente do tipo de aterramento.

    A desenergizao controlada dos bancos de capacitores, com a inteno de eliminar os riscos para reignio normalmente desnecessria, visto que os disjuntores so dimensionados para terem uma probabilidade muito baixa para reignio. Em alguns casos, no entanto, um aumento da segurana contra reignio pode ser desejvel. O SWITCHSYNC F236 oferece esta possibilidade combinada com o fechamento controlado.

    Instrues detalhadas so fornecidas nas sees 7.9.1 7.9.8.

    Com os disjuntores de operao unipolar, os instantes de comutao para os plos podem ser pr-ajustados independentes entre si, tanto para o fechamento como para a abertura. As instrues so fornecidas nas sees 7.9.3, 7.9.4, 7.9.7 e 7.9.8.

    O escalonamento unipolar de um disjuntor de operao tripolar determinado por um projeto mecnico fixo, as seqncias de fechamento e abertura dependem uma da outra e um compromisso adequado tanto para o fechamento controlado e a abertura controlada nem sempre pode ser encontrado. Para os bancos de capacitores, as possibilidades de se criar bons esquemas de controle para o fechamento e abertura so mais apropriados para os bancos tendo um neutro flutuante, veja a seo 7.9.6. Para os bancos que tiverem neutro aterrado, as possibilidades so limitadas. No entanto, as instrues so fornecidas na seo 7.9.2.

    Em casos de comutao especiais, por exemplo, no fechamento controlado de disjuntores previstos com resistores de pr-insero, consulte a ABB Power Technologies ou o seu representante local.

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    Filtros harmnicos: Como os capacitores em derivao, os filtros harmnicos so principalmente cargas capacitivas, porm as condies de comutao diferem em certos pontos:

    Um reator de filtro possui um efeito amortecedor sobre a corrente de partida e picos de tenso, de modo que a necessidade de uma energizao controlada normalmente inferior do que para um capacitor em derivao.

    A energizao excita uma harmnica de corrente com a freqncia de ressonncia do filtro, que pode ser perceptvel durante vrios perodos. Mediante a energizao controlada na tenso zero, a amplitude de corrente pode ser tipicamente reduzida em aproximadamente 50 por cento, porm o contedo harmnico no pode ser completamente eliminado. De qualquer modo, as harmnicas geralmente no chegam a constituir um problema que seja suficiente para dar motivo energizao controlada propriamente dita.

    Em algumas aplicaes, o tempo a partir da abertura anterior pode ser aquele curto em que os capacitores no foram descarregados antes do fechamento. No pior caso, a energizao prxima tenso zero do lado de alimentao ento reduz os transientes de energizao somente pela metade, em comparao comutao no controlada (a caracterstica de pr-ignio do disjuntor tambm torna o instante de energizao indeterminado). Em alguns casos, pode ser obtida uma reduo adicional por disposies especiais.

    Comparado a um capacitor em derivao, a desenergizao de um filtro harmnico implica uma probabilidade um tanto maior para reignies e restabelecimentos, em parte porque a tenso de recuperao do transiente (TRV) inicia com um transiente acentuado de amplitude moderada, e em parte porque o valor de pico do TRV um tanto quanto maior. Alm disso, os filtros costumam ser utilizados em conjunto com equipamentos controlados por tiristor, os quais podem sobrepor transientes de comutao no TRV. As reignies e restabelecimentos apresentam um risco de falha de isolao em equipamentos prximos, tipicamente pela perfurao repetida da isolao slida em reatores, transformadores de instrumentos, etc. Um meio de se evit-lo consiste em controlar a posio de fase da separao do contato da mesma maneira, em princpio, como para os reatores em derivao (veja abaixo) A interrupo de uma determinada polaridade pode ser vantajosa para algumas aplicaes.

    Instrues detalhadas para aplicaes dos filtros no so fornecidas aqui. Em vez disso, feita referncia ABB Power Technologies ou ao representante local da ABB para discusso e, se necessrio, uma soluo de comutao controlada para casos especficos.

    Reatores em derivao: As estratgias para a seqncia de fechamento ao energizar reatores em derivao visam

    reduzir a corrente de partida e a corrente de seqncia zero conectada mesma. Muitas vezes possvel desconsiderar a remanncia em relao aos reatores. Geralmente, as correntes de fase devem portanto iniciar prximas ao seu zero natural, isto , com a menor assimetria possvel. A demanda sobre a preciso nos objetivos igual quela para o fechamento dos bancos de capacitores, sendo este o motivo porque o fechamento adaptvel deve ser utilizado. A melhor seqncia de fechamento depende de como as fases so interligadas entre si por meio dos circuitos magnticos e eltricos.

    A abertura controlada prevista para eliminar reignies, dando tempo abertura de contato do disjuntor para restaurar a sua rigidez dieltrica antes da tenso se recuperar, em outras palavras, maximizando-se o tempo de arco. A melhor seqncia de abertura entre fases para tanto depende dos tipos de aterramento e de carga de modo correspondente para o fechamento.

    A exigncia de tolerncia para a desenergizao, para cada fase, determinada por uma "janela" de separao do contato iniciando na prxima ltima corrente zero e com um trmino correspondente ao tempo de arco mais curto que no resulta em reignio. O tempo de arco mais curto depende das caractersticas do disjuntor, da rede e dos dados de carga. Normalmente, o requisito de tolerncia menor para a desenergizao do que para a energizao dos reatores. No entanto, deve-se observar que em alguns casos, a janela pode ser to pequena que ela no permite variaes no tempo de abertura normal. Isto deve ser observado especialmente no caso de reatores com neutro isolado, ou quando se desliga reatores muito pequenos produzindo sobretenses de interrupo muito elevadas. Em tais casos, a separao dos contatos pode ser controlada para iniciar antes da prxima ltima corrente zero, resultando em reignies trmicas controladas seguidas de uma interrupo livre de reignio na prxima corrente zero.

    A abertura adaptvel, pela deteco de reignio, constitui um meio bastante eficiente para se evitar reignies repetidas, sendo possvel com o SWITCHSYNC F236 com o seu hardware e o seu software atualizados (C e B respectivamente). Usando esta funo, o controlador ir automaticamente prolongar o tempo de arco aps cada reignio detectada, a fim de evitar que as mesmas apaream repetidamente. Esta funo trabalha

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    independentemente para cada fase.

    O controle do fechamento e da abertura dos reatores em derivao comum.

    Com os disjuntores de operao unipolar, os instantes de comutao para cada plo podem ser pr-ajustados de modo independente entre si, tanto para o fechamento como para a abertura.

    Como a seqncia de comutao de um disjuntor de operao tripolar determinada por um projeto mecnico fixo, a seqncia de abertura oposta quela no fechamento e possui um deslocamento diferente dos plos, dependendo das diferentes velocidades de contato na abertura e fechamento. Um compromisso apropriado nem sempre pode ser encontrado, sendo que boas solues para uma comutao controlada em relao abertura e o fechamento esto limitadas aos reatores do tipo de trs membros e aos reatores com neutro flutuante. Mesmo para estes, a combinao da preciso de fechamento e a "janela" de abertura podem exigir projetos de escalonamento mecnico especiais. As instrues para aplicaes comuns da comutao de reatores so fornecidas na seo 7.9. Para casos especiais, consulte ABB Power Technologies ou o representante local da ABB.

    Transformadores de potncia:

    Os transformadores geralmente so comutados sem carga. A abertura controlada a fim de reduzir os transientes dificilmente motivada. Por outro lado, a energizao em posies de fase inadequadas resulta em picos de corrente considerveis, o que torna o fechamento controlado vantajoso. Diferentes tipos de transformadores, numa abordagem mais simples, isto , se o fluxo residual for ignorado, podem ser energizados da mesma forma como para um tipo de reator correspondente, veja a Tabela 4.

    As experincias tm demonstrado que em alguns casos o fluxo residual pode de fato ser ignorado. Este especialmente o caso se a capacitncia entre o disjuntor e o transformador for to grande que a energia capacitiva na interrupo anterior foi suficiente para desmagnetizar o ferro. Isto geralmente pode ser visto estudando-se as variaes de tenso no lado de carga aps a interrupo.

    Em outros casos, o fluxo residual pode ser considervel e a estratgia de comutao, controlada de acordo com os princpios para energizar um reator, produz um resultado insatisfatrio. Se o circuito for o mesmo em cada ocasio de comutao, este problema muitas vezes pode ser resolvido controlando-se a abertura e o fechamento, sendo que o fechamento controlado pode ser ajustado para adaptar-se ao fluxo residual definido pela abertura controlada. Um exemplo disso fornecido na seo 7.9.26.

    Com os disjuntores de operao unipolar, os instantes de comutao para os plos podem ser pr-ajustados de modo independente um do outro, tanto para o fechamento como para a abertura.

    Como a seqncia de comutao de um disjuntor de operao tripolar determinada por um projeto mecnico fixo, as seqncias de abertura e fechamento dependem uma da outra. Pode ser difcil encontrar um compromisso que fornea um mnimo absoluto de influncia de fluxo residual sobre a simetria do fluxo magntico no fechamento. Tambm difcil prever o comportamento do circuito por clculo, em parte porque as caractersticas magnticas e as capacitncias por disperso so difceis de modelar com exatido, e em parte porque os instantes de interrupo exatos das correntes sem carga so difceis de prever. Alm disso, as experincias mostraram que com um determinado disjuntor, mesmo com operao simultnea nos plos, por meio de testes prticos pode ser encontrada uma combinao dos instantes de abertura e fechamento, resultando em uma reduo substancial das correntes de partida.

    A demanda de preciso na energizao controlada de um transformador pode ser to alta como para os capacitores e reatores, sendo este o motivo por que o controle adaptvel desejado. A baixa corrente de magnetizao de um transformador sem carga, no entanto, ir tornar impossvel usar a deteco de um incio de corrente para adaptao. O retardo na deteco tambm ser imprevisvel. Em vez da deteco de incios de tenso no lado de carga, podem ser utilizados transformadores conectados via tenso s entradas "VOLTAGE DETECTOR".

    Para casos especiais de comutao de transformadores, consulte a ABB Power Technologies ou o seu representante local.

    A energizao de uma linha sem carga efetuada de preferncia quando a tenso atravs

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    de cada plo do disjuntor for zero. Dessa forma os transientes de tenso so eliminados, o que pode constituir uma ameaa isolao da linha e dos aparelhos conectados extremidade da linha.

    A diferena da energizao de um banco de capacitores, no entanto, que a tenso no lado de carga geralmente no pode ser ignorada; ela permanece na linha durante um tempo consideravelmente longo aps a abertura, tanto como uma tenso de cc decrescente, ou para uma linha compensada em derivao, como uma tenso alternada decrescente com um desvio de freqncia em relao quele da rede. Mesmo para uma linha que j tenha sido descarregada, difcil prever o acoplamento entre fases, e portanto a tenso no lado de carga em relao s fases que no so energizadas primeiro.

    Usando-se o SWITCHSYNC F236 para a comutao das linhas, as complicaes mencionadas acima resultam em um fechamento controlado em instantes de toque por contato fixo e com base somente em uma tenso de referncia e produzindo uma certa reduo dos transientes, porm raramente um resultado plenamente satisfatrio (em funo dos tempos imprevistos de formao prvia de arco). Para a comutao de linhas no compensadas a ABB pode oferecer um controlador SWITCHSYNC L183 especial, que possui a capacidade de tambm levar a tenso da linha em conta (veja o documento 5409 722110E).

    A desenergizao controlada de linhas motivada somente em casos excepcionais. Um caso destes pode ocorrer se situaes especiais da rede causam tenses de recuperao maiores do que aquelas para as quais os disjuntores da linha so previstos.

    Para casos especiais de comutao de linhas, consulte a ABB Power Technologies ou o seu representante local.

    Aplicaes tpicas de servio para o SWITCHSYNC F236:

    As instrues recomendadas para conexo e ajustes para inmeras aplicaes tpicas de servio so fornecidas em 7.9. Estes casos, com referncia a exemplos, acham-se resumidos na Tabela 4.

    Tipo de carga Tipo de

    ncleo Conexo Neutro Operao Operao

    tripolar Operao unipolar

    - Estrela Aterrado Fechado 7.9.1 7.9.3 - Estrela Flutuante Fechado 7.9.5 7.9.7 - Estrela Aterrado Fechado/Aberto 7.9.2 7.9.4

    Banco de capacitores

    - Estrela Flutuante Fechado/Aberto 7.9.6 7.9.8 3 membros Estrela Aterrado Fechado 7.9.9 7.9.12 Todos Estrela, Tringulo Flutuante Fechado 7.9.15 7.9.18 5 membros, banco

    Estrela Aterrado Fechado 7.9.21 7.9.23

    3 membros Estrela Aterrado Aberto 7.9.10 7.9.13 Todos Estrela, Tringulo Flutuante Aberto 7.9.16 1.9.19 5 membros, banco

    Estrela Aterrado Aberto 7.9.22 7.9.24

    3 membros Estrela Aterrado Fechado/Aberto 7.9.11 7.9.14 Todos Estrela, Tringulo Flutuante Fechado/Aberto 7.9.17 7.9.20

    Reator em derivao

    5 membros, banco

    Estrela Aterrado Fechado/Aberto - 7.9.25

    3 membros Estrela/... Aterrado Fechado 7.9.9 7.9.12 5 membros, banco

    Estrela, Tringulo/...

    Aterrado Fechado - -

    5 membros, banco

    Estrela/Estrela Aterrado Fechado 7.9.21 7.9.23

    Transformador Fluxo residual ignorado

    Todos Todos Flutuante Fechado 7.9.15 7.9.18 Transformador Levando-se o fluxo residual em conta

    5 membros, banco 3 membros

    Estrela/Tringulo/... Estrela/...

    Aterrado Fechado/Aberto - 7.9.26

    Tabela 4.

    Observe que para toda a comutao controlada de transformadores em modo adaptvel, deve ser utilizada a deteco do incio de tenso em vez da deteco do incio de corrente.

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    5. DESCRIO DO SWITCHSYNC F236

    5.1 Diagrama em blocos, descrio da funo O SWITCHSYNC F236 consiste de um microcomputador com EEPROM, EPROM e RAM embutidas. A Figura 5.1.1 mostra um diagrama em blocos.

    A Figura 5.1.2 mostra o layout do painel frontal.

    Figura 5.1.1: Diagrama em blocos para o SWITCHSYNC F236.

    WATCHDOG um contador interno no microprocessador, o qual, por meio do programa, deve ser reiniciado pelo menos a cada segundo. Se o programa falhar ao faz-lo, ele interrompido e o texto "WATCHDOG ALARM / REFER TO MANUAL" ser mostrado no visor.

    COMMAND 1 e COMMAND 2 so duas entradas para tenso de CC que so lidas pelo computador atravs de acopladores pticos. Quando exigido o fechamento ou a abertura do disjuntor, a tenso aplicada na entrada correspondente por meio da chave de controle referente ao disjuntor, veja a seo 7.3.

    A TENSO DE REFERNCIA para a tenso da rede consiste de um transformador e um retificador de meia onda montados em conjunto com um amplificador de operao. Isto produz uma partida de pulso quadrado com frentes acentuadas na passagem em zero com derivada positiva.

    DETETOR DE CORRENTE (3 peas) para o controle adaptvel via incio de corrente consiste de um transformador de corrente com retificao e filtragem de onda plena. O sinal retificado comparado a um nvel ajustvel em um comparador, cujo sinal de sada lido pelo computador. Por meio de cabos de ligao na placa de detetores, os detetores tambm podem ser ajustados para operar na deteco de alterao de corrente.

    Tenso de referncia. Detetor de tenso zero a partir do transformador de tenso 35 150 V CA 15 66 Hz

    Detetores de corrente (3) (a partir do transformador de corrente) 0,5 5,0 A CA

    Detetores de incio de tenso (3) (a partir do TT ou contatos aux.) 48 250 V CA/CC

    Entrada do sensor de temperatura 4 20mA CC

    Entrada do sensor de comp. extra 4 20mA CC

    Botes de presso para entrada de dados

    SPARE (Controle de aplicao) No est em uso

    MICROPROCESSADOR

    Watchdog

    Conversor de CC/CC

    Fonte de alimentao 110 250 V CA/CC

    Alarme de rel. Contato de abertura livre

    Em ou fora de servio

    Reiniciar

    Visor

    Rx, Tx, terra para conexo de modem

    D-sub, 9 plos para conexo de PC

    Rels estticos sadas a, b, c

    Rels estticos sadas d, e, f

    FechadoOper. Mecnica

    Aberto

    FechadoOper. Mecnica

    Aberto

    FechadoOper. Mecnica

    Aberto

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    O detetor pode detectar instantes de energizao no fechamento controlado, mas tambm pode detectar se uma interrupo ocorreu livre de reignio ou no. Os ajustes dos comandos de sada sero efetuados para a prxima operao, se o resultado previsto no foi atendido.

    O DETETOR DE INCIO DE TENSO (3 peas) para o controle adaptvel via PT ou contatos auxiliares do disjuntor consiste de um acoplador tico acoplado por meio de um capacitor em paralelo com um resistor de grande tamanho. Por meio de cabos de ligao na placa de detetores, possvel escolher o controle adaptvel atravs destes detetores ou por meio dos detetores de incio de corrente. Os ajustes dos comandos de sada sero feitos para a prxima operao, se o resultado previsto no foi atendido.

    A entrada do sensor de TEMPERATURA conectada por meio de um conversor de A/D a um transdutor de medio (4 20 mA), que permite a compensao para a dependncia de temperatura dos tempos de operao dos disjuntores.

    A entrada do sensor de COMPENSAO EXTRA conectada por meio de um conversor de A/D a um transdutor de medio (4 20 mA), que permite a compensao para alguma outra varivel que afeta os tempos de operao dos disjuntores.

    SPARE para o controle de aplicao uma entrada para tenso de CC que lida pelo computador mediante um acoplador tico. A sua funo do programa ainda no foi decidida.

    Os rels estticos das SADAS a, b, c (3 peas) consistem cada um de um transistor de efeito de campo e um rel eletromecnico. Um circuito de retardo assegura que o transistor se feche e interrompa a corrente, porm do contrrio o transistor ser colocado em curto-circuito pelo rel quando a sada for ativada. Isto tem por finalidade evitar o acmulo de calor no transistor.

    Os rels estticos das SADAS d, e, f (3 peas) so semelhantes s SADAS a, b, c, sendo utilizados para operaes de abertura quando ambas as operaes de fechamento e abertura tiverem de ser controladas, veja a seo 7.3, roteiros de Comandos.

    O rel de ALARME possui um contato de abertura livre. Este rel encontra-se normalmente ativado, porm no caso de alarme ele desativado, de modo que o contato se fecha. Isto para habilitar o alarme tambm na perda do fornecimento de energia eltrica.

    RX, TX, GROUND (TERRA) so conexes para modem (2400 bits/s), para leitura e alterao dos parmetros do SWITCHSYNC F236 via PC e modem.

    A FONTE DE ALIMENTAO fornece, aps a converso de CC/CC, +12, -12 e +5 V ao SWITCHSYNC F236. O LED verde acima da chave SERVICE, veja a Figura 5.1.2, indica que a tenso est ligada.

    SERVICE IN/OUT uma chave de alavanca. Na posio IN SERVICE o LED verde est aceso com luz constante. Na posio SERVICE OUT o LED pisca como um aviso de que nenhum comando pode ser enviado ao disjuntor. Nesta posio, os valores introduzidos do disjuntor referentes a tempo, retardos, etc. podem ser verificados em ordem sucessiva no visor. Mova para o prximo valor utilizando a tecla ENTER.

    RESET um interruptor com boto de presso utilizado para reconhecer quaisquer alarmes, se houver, do SWITCHSYNC F236 e em combinao com as teclas CURSOR, introduzir novos dados. Ao reconhecer um alarme, a mensagem de falha no visor tambm ser apagada.

    ALARM um LED que se acende quando o SWITCHSYNC F236 ativa o seu rel de alarme.

    Os botes de presso CURSOR e CURSOR so utilizados para moverem o cursor no visor esquerda e direita e em combinao com a tecla RESET, decidir se para efetuar uma introduo completamente nova ou apenas digitar os novos tempos de operao do disjuntor.

    DIGIT e DIGIT so utilizados para diminuir ou aumentar o dgito realado mostrado no visor. ENTER utilizado para finalizar e introduzir um valor e mover para a prxima introduo.

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    DISPLAY um visor de LCD com 4 x 20 caracteres. Uma chave de fenda pode ser inserida por meio do pequeno orifcio sob o LED ALARM para ajustar o contraste no visor.

    D-SUB um subcontato D de 9 plos. Com a chave SERVICE na posio OUT, a porta serial de um PC pode ser conectada ao subcontato D e usando um pacote de programas de PC, podem ser feitas verificaes ou alteraes nos ajustes dos parmetros do SWITCHSYNC F236, alm da verificao dos tempos de comutao das operaes anteriores, etc.

    Figura 5.1.2: Painel frontal do SWITCHSYNC F236

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    5.2 Definies e algoritmos Os algoritmos do SWITCHSYNC F236 so ilustrados pela Figura 5.2.1, onde as seguintes definies so aplicveis, porm para simplificar, as verificaes de soma do CRC, as passagens em zero, etc. foram deixadas de lado:

    PRIM Parmetro interno. Utilizado no modo adaptvel para separar, de um lado, a primeira operao aps a partida inicial na qual o ajuste automtico executado com o desvio inteiro entre o tempo de comutao previsto e o medido e, por outro lado, todas as operaes subseqentes nas quais o ajuste efetuado com metade do desvio.

    TB Tempo de operao para cada plo do disjuntor (para toque ou separao dos contatos). medido antes do comissionamento. Se a compensao pela variao da temperatura ambiente e o parmetro extra forem utilizados, estes parmetros tambm devero ser medidos. Os tempos de operao medidos devem ento ser ajustados, como descrito na seo 7.2, com relao a estes valores e as curvas de compensao vlidas para o tipo do disjuntor. Se forem utilizados rels intermedirios entre as sadas do SWITCHSYNC e as bobinas de operao dos disjuntores, o tempo necessrio para a ativao dos rels deve ser includo em TB.

    TD1 CLOSE/OPEN DELAY 1 = O tempo a partir da tenso de referncia zero ao instante teoricamente ideal para o incio da corrente (no fechamento) e o tempo para a ltima corrente zero antes da separao dos contatos (para abertura). TD1 depende de qual fase ou entre quais fases a tenso de referncia extrada, sendo geralmente diferente em relao s fases. Extrado da tabela para cada caso de comutao (7.9.1 7.9.26).

    TD2 CLOSE/OPEN DELAY 2 = Ajuste do instante do incio da corrente com relao inclinao e disperso da caracterstica dieltrica dinmica (para fechamento) e o tempo a partir da prxima ltima corrente zero para separao dos contatos (para abertura). No modo adaptvel, o final de TD2 representa a posio de fase para o incio de corrente previsto (para fechamento) e a separao dos contatos (para abertura). Qualquer deslocamento entre as posies de fases para comutao detectada e a comutao prevista deve ser includo em TD2. Tal desvio pode ocorrer, por exemplo, se a corrente iniciar to lentamente que o tempo exigido para o sinal atingir o limiar de deteco no pode ser ignorado.

    TD3 CLOSE/OPEN DELAY 3 = O tempo a partir da deteco do incio da corrente ao toque dos contatos para o fechamento (= tempo de arco prvio se o retardo de deteco puder ser ignorado). Para a abertura, TD3 geralmente est em zero, porm pode ser utilizado para levar em conta possveis desvios entre a separao dos contatos detectada e a real, se tal desvio existir e for conhecido. No entanto, no deve ser dado um valor negativo a TD3.

    T Tempo do ciclo. Este medido automaticamente como um valor mdio corrente do tempo entre as tenses zero de referncia com derivada positiva.

    TG Tempo de comutao previsto (desde o comando de sada at o incio da corrente no fechamento e at a separao dos contatos na abertura). No modo no adaptvel o tempo de comutao previsto baseia-se no tempo de operao introduzido, e no modo adaptvel em um valor mdio ponderado deste e nos tempos de comutao medidos posteriormente. mostrado no visor.

    TR Parmetro interno. O final de TR forma uma tenso de referncia zero "encaminhada" (ltima antes do instante de comutao) na qual TD1 inicia.

    TVTOT Parmetro interno. Retardo determinado desde a tenso zero aprovada ao comando de sada.

    DUTY Parmetro de entrada definindo o tipo de operao. DUTY = 1 representa Fechamento, 2 para Abertura e 3 para Fechamento e Abertura.

    TK1 Compensao de temperatura do tempo de retardo. Calculada pelo SWITCHSYNC F236 como desvio a partir de um tempo de operao nominal pela leitura da entrada do sensor de temperatura e pela aproximao parcialmente linear a partir dos pontos adjacentes na curva introduzida.

    TK2 Corresponde a TK1 em relao a um parmetro diferente da temperatura. Aqui so utilizados a entrada do sensor de COMPENSAO EXTRA e a curva introduzida.

    TK3 Corresponde a TK2, porm utilizado somente para abertura quando DUTY = 3.

    TM Tempo de comutao medido. Somente no modo adaptvel. mostrado no visor.

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    Figura 5.2.1: Resumo de algortimos. A ao de retardo est fora do fluxograma antes do Incio.

    Incio Ajustar PRIM = 0 Ler os dados introduzidos

    Ajuste TG = TM = TB TD3 para cada fase e cada tipo

    de operao Adaptvel?

    sim

    no

    Medir o ciclo T

    Exibir qualquer texto de alarme

    Exibir TM/TG para cada fase

    Exibir TG para cada fase

    Temperatura e/ou compensao extra

    Calcular o tempo de compensao a partir das curvas introduzidas

    Ajustar TR = TG arredondado para cima, para um nmero

    inteiro do ciclo

    Ajustar TVTOT = TR TG TK1 TK2 + TD1 + TD2 para cada fase e tipo de operao

    Operar? no

    sim

    no

    no

    sim

    sim

    Ajustar TVTOT0 = TR TG TK3 + TD1 + TD2 para cada fase na abertura

    3 oper. mecnicas?

    no sim no

    Fechamento? Fechamento? nosim

    no sim Sadas dos comandos a, b, c, os tempos de resp. TVTOT aps o cruzamento

    em zero

    Sadas dos comandos d, e, f, os tempos de resp.

    TVTOT0 aps o cruzamento em zero

    Sada do comando a, tempo TVTOT aps o cruzamento em zero

    Sada do comando b, tempo TVTOT0 aps o cruzamento em zero

    Reignio?Adaptvel?

    Adaptvel? Adaptvel? no

    no no

    simsim

    sim

    no

    sim

    no

    no

    sim

    sim sim

    no

    no

    Aumentar TB em 1 ms para o plo de

    reignio Medir TM para todas as fases

    Ajustar TM = TM TK1 TK2

    Temperatura e/ou

    compensao extra

    Medir TM para a fase a

    Alarme Aviso

    PRIM=0?

    Ajustar TG = TM e PRIM = 1

    Ajustar TG = (TG + TM)/2

    [TM - TG ]> 3.5ms? [TM - TG ]> 2 ms?

    sim

    sim

    sim

    no

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    5.3. Dados Tcnicos do SWITCHSYNC F236: Tenso de alimentao 110 250 V CA/CC Consumo de energia < 4 VA

    Impulso dos comandos em 48 250 V CC Durao dos comandos 0,15 1,0 s (2,0 5,0 s na ao

    com Retardo) O comando de entrada no deve ser contnuo

    Detetor de tenso de referncia zero conectado ao 35 150 V CA, 15 66 Hz

    transformador de tenso

    Consumo de energia < 0,1 VA

    Antes do impulso do comando ser fornecido, a tenso de referncia deve ter sido aplicada por pelo menos 300 ms a 50 60 Hz, 500 ms e 162/3 Hz

    Detetor de incio de corrente conectado ao 0,5 5 A CA transformador de corrente

    Corrente de resistncia em curto prazo 100 A 1 s

    Consumo de energia 1 A, 0,04 VA

    2 A, 0,13 VA

    5 A, 0,66 VA

    Detetor de incio de tenso conectado ao contato 48 250 V CA/CC auxiliar ou transformador de tenso

    Consumo de energia/fase CA

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    5.4. Teor do fornecimento

    O controlador SWITCHSYNC F236 consiste de placas de circuitos modulares montadas no interior de um gabinete de chapa de metal tendo uma porta frontal transparente. As dimenses externas maiores (largura x altura x profundidade) so 288 x 144 x 288 (profundidade 298 mm incluindo a maaneta da porta). Ela apropriada para montagem em um painel frontal tendo um furo de 282 x 138 mm. A profundidade necessria atrs do lado frontal do painel ser ento de 257 mm.

    Os detalhes de montagem necessrios para fixao do controlador em um painel frontal esto includos no fornecimento.

    O SWITCHSYNC F236 construdo sobre 9 placas de circuito impresso:

    Placa de conexes com proteo contra sobretenso e terminais para conexo de cabos de entrada e sada.

    Placa-me com contatos-padro europeu para conexo das placas de circuito impresso. Trilhos internos da esquerda para a direita (vista frontal):

    Placa da fonte de alimentao. Placa do computador. Placa de comandos com acopladores ticos para os sensores de entrada dos comandos. Placa de detetores para deteco da entrada de corrente ou de tenso. Existem nove cabos

    de ligao (seis nas verses fornecidas antes de 2005) na placa para diferentes ajustes, dependendo do modo do controle de adaptao.

    Placa de rels para a operao de abertura e sem rel de alarme. Placa de rels para fechamento ou abertura e com rel de alarme. Placa frontal com visor e chaves montada diretamente no painel frontal. O controlador possui um nmero de srie 236yynnnXW, onde yy indica o ano de produo, nnn o nmero da unidade atual, X a verso do hardware e W a verso do software.

    Algumas das funes descritas neste documento no so acessveis para todas as verses do SWITCHSYNC F236. Quando for aplicvel, sero indicadas na respectiva seo.

    5.5. Peas de reposio Como a localizao e eliminao de defeitos e os reparos no SWITCHSYNC F236 requerem conhecimento especial, ele fornecido somente como uma unidade completa. Portanto, no caso da unidade apresentar alguma falha, recomendvel que a mesma seja enviada ABB Power Technologies para reparos. Se for considerado que a ausncia da comutao controlada seja um fator crtico, deve ser solicitada uma unidade sobressalente durante o tempo do reparo.

    6. INSTALAO

    6.1. Montagem do disjuntor Instale o disjuntor de acordo com as suas informaes sobre o produto. Mea os tempos de operao Tb dos trs plos individualmente. Quando os disjuntores tiverem um dispositivo de operao comum, verifique se as diferenas de tempo entre os plos esto corretas para a aplicao especfica.

    Ao efetuar a medio dos tempos de operao do disjuntor, a temperatura ambiente e o parmetro de compensao extra tambm devem ser medidos, se estas opes forem utilizadas. Com relao compensao, instrues adicionais so fornecidas na seo 7.2.

    No caso de disjuntores de operao tripolar, assegure-se tambm de que a instalao seja feita de tal maneira que as conexes dos plos e fases sejam adequadas aplicao!

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    6.2. Conexo do SWITCHSYNC F236 Conecte o SWITCHSYNC F236 para a aplicao especfica. Observe que a fim de se obter um funcionamento livre de distrbios com os disjuntores de operao tripolar, a deteco do incio da corrente deve ser efetuada de preferncia em uma fase que tenha um primeiro plo a ser fechado. Isto no se aplica aos disjuntores de operao unipolar, porque a deteco do incio da corrente ento efetuada separadamente em cada fase. Em casos raros, contudo, o cabeamento externo pode precisar ser revisto e corrigido para eliminar o risco de "diafonia" entre os cabos secundrios das fases prximas.

    Os terminais do controlador utilizados para as conexes so mostrados na Figura 6.2.1.

    Figura 6.2.1 Parte traseira do SWITCHSYNC F236 com diagrama de terminais (FET = Transistor de efeito de

    campo).

    Todos os terminais so galvanicamente separados entre si. A entrada SPARE no utilizada. As entradas TEMP. e EXTRA COMP. so utilizadas para a conexo dos sensores (4 20

    mA) para temperatura ambiente e outro parmetro externo respectivamente, se a compensao para as variaes dos mesmos for utilizada.

    A entrada COMMAND 2 utilizada somente quando o tipo de operao for tanto para fechamento como abertura.

    O rel de alarme est aberto em operao normal e se fecha com alarme. Observe a polaridade da tenso indicada referente s conexes aos terminais do controlador, veja as Figuras 6.2.1 e 6.2.2.

    Os terminais da tenso de referncia possuem uma orientao de polaridade fixa para os controladores produzidos a partir de 2006 e tendo a verso de hardware D. Aplicando-se uma tenso de fase terra de tal maneira que L esteja conectado ao terminal A05 e N ao terminal A04, resulta no acionamento das sadas do controlador aps uma tenso de referncia zero ter uma derivada positiva.

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    Figura 6.2.2 Conexo dos rels de sada estticos.

    A tenso de alimentao nos terminais de sada deve ser aplicada por pelo menos 1,2 segundo antes da operao, para permitir o carregamento dos capacitores internos que ativam o FET sem nenhum retardo adicional. Os terminais de sada devem estar de preferncia continuamente energizados.

    6.3. Ao retardada Nos casos em que uma tenso permanente atravs dos terminais de sada no aceita, existe uma opo para programar o controlador para operar no modo de "Ao retardada". Isto significa que uma parte do tempo do comando de entrada ser utilizada para carregar o capacitor interno utilizado para ativar o(s) transistor(es) de efeito de campo.

    O tempo de carregamento necessrio para os capacitores internos de 0,8 segundo e portanto a durao exigida do comando de entrada no deve ser inferior a 2 segundos para assegurar um funcionamento correto (aps 1,2 segundo o comando de entrada ainda processado como em modo de ao no retardada).

    Conectando-se o(s) comando(s) de entrada positiva B02 e B04 em paralelo aos terminais de sada correspondentes marcados com (+), o carregamento necessrio da armazenagem de energia ser assegurado enquanto o comando de entrada for contnuo. Para as conexes veja a Tabela 6.3.1 e a Figura 6.3.2. Esta funo somente est disponvel para os controladores fornecidos a partir do ano de 2005 (a partir da verso de hardware C e verso de software B).

    Disjuntor de operao tripolar Disjuntor de operao unipolar

    Modo de operao Comando de entrada conectado em paralelo sada

    Comando de entrada conectado em paralelo sada

    DUTY = 1 B02 D03 B02 D03 D05 D07

    DUTY = 2 B02 D03 B02 D03 D05 D07

    B02 D03 B02 D03 D05 D07

    DUTY = 3

    B04 D05 B04 D09 D11 D13

    Tabela 6.3.1 Fiao do comando de entrada em paralelo aos comandos de sada para "Ao retardada".

    A seleo de "Delayed action" ou no, efetuada programando-se o controlador, veja a seo 7.5.10.

    SADA Bobina de operao

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    Figura 6.3.2 Parte traseira do SWITCHSYNC F236 com conexes para os terminais. Caso seja selecionada

    DELAYED ACTION, o terminal + COMMAND 1 e COMMAND 2 dever ser conectado em paralelo aos terminais de sada aplicveis marcados com + (veja a Tabela 7.2.1) para permitir o carregamento necessrio dos capacitores internos.

    A partir do ano 2005 os parafusos dos terminais so alterados para permitir conexes de cabos de teste (parafusos de terminais Phoenix).

    6.4. Seleo do controle de adaptao O controlador SWITCHSYNC F236 pode ser ajustado para operar em modo de adaptao, tanto no fechamento controlado como na abertura controlada, para verificar o resultado de uma comutao e efetuar automaticamente os ajustes para a comutao imediatamente prxima, quando necessrio.

    Na energizao controlada os instantes de energizao podem ser supervisionados tanto pela deteco dos instantes do incio da tenso ou dos instantes do incio da corrente a partir dos transformadores de tenso ou transformadores de corrente no circuito primrio, ou pela tenso via contatos auxiliares do disjuntor. O detetor de corrente para supervisionar o instante de energizao tambm pode ser ajustado para detectar uma alterao de corrente. Este ajuste exige algumas vezes que os potencimetros internos sejam reajustados, sendo que isto deve ser efetuado somente aps consultar a ABB Power Technologies.

    Na abertura controlada pode ser utilizado um incio de tenso por meio de um contato auxiliar para refletir a separao dos contatos para adaptao s variaes no tempo de abertura, ou a deteco de corrente pode ser utilizada para realmente supervisionar que as condies de interrupo se adaptem ao resultado da interrupo (e prolonguem o tempo de arco se a interrupo no ocorreu sem reignio).

    A funo de deteco de reignio somente pode ser utilizada para a desenergizao de reatores em derivao quando for mais provvel que uma reignio ir resultar numa interrupo final aps quase um loop de corrente adicional. A freqncia de amostragem no alta o suficiente para detectar com segurana um loop de corrente de alta freqncia, o que poderia ser o caso se ocorresse um restabelecimento durante uma tentativa de desenergizao de um banco de capacitores. A deteco de reignio encontra-se disponvel somente para os controladores que tenham identificao de hard- e software iniciando a partir de C e B respectivamente e apenas no modo de operao DUTY = 3.

    OBS.: Deve-se tambm observar que a deteco de reignio no pode ser utilizada em casos onde um reator em derivao comutado de dois lados, por exemplo em um disjuntor e um meio posto de distribuio, e onde os TCs para deteco de reignio sejam comuns (por exemplo nas buchas de reatores).

    Na Figura 6.4.1 as barras coletoras podem ser interconectadas e o reator energizado. Se o controlador 1 agora abrir o disjuntor CB1 enquanto os disjuntores CB2 e CB3 ainda estiverem conduzindo, o controlador para o CB1 faria um falso ajuste (para a prxima operao) com base no fato de que a corrente de um reator no foi interrompida de acordo com o algoritmo para aquele controlador.

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    Figura 6.4.1 Disjuntor e meio posto de distribuio com TC comum para controle de adaptao.

    O possvel uso do controle de adaptao para diferentes condies de operao so mostrados na Tabela 6.4.2.

    DUTY = 3 DUTY = 1

    somente fechamento DUTY = 2

    somente abertura fechamento abertura

    Operao unipolar Adaptao individual

    na deteco de Tenso ou de

    Corrente V ou C

    Adaptao individual na deteco de

    Tenso V

    Adaptao individual na

    deteco de Tenso ou de Corrente

    V ou C

    Adaptao individual na deteco de

    Corrente C

    Operao tripolar Adaptao comum na deteco de Tenso

    ou de Corrente V ou C

    Adaptao comum na deteco de Tenso

    V

    Adaptao comum na deteco de Tenso ou de

    Corrente V ou C

    Tabela 6.4.2 Possibilidades de controle de adaptao dependendo do modo de operao. A deteco de reignio para os disjuntores de operao tripolar no deve ser utilizada quando for medida apenas uma corrente de linha.

    Se a deteco de reignio for desejada somente para a desenergizao controlada de reatores em derivao, observe que o controlador deve ser ajustado para operar em DUTY = 3. Veja tambm os roteiros de Comandos, seo 7.3,

    O tipo selecionado de controle de adaptao, deteco de tenso ou corrente, ir determinar os terminais C aplicveis do controlador a serem usados e como ajustar os cabos de ligao internos.

    Para informaes adicionais veja a seo 7.4.

    7. COMISSIONAMENTO DO SWITCHSYNC F236

    7.1. Designaes de fase A colocao em servio simples e efetuada introduzindo-se os ajustes por meio de teclas e do visor no painel frontal. Veja a seo 7.5.

    Com o SWITCHSYNC F236, as designaes de fase de sada dos comandos so a, b, c quando a tarefa constitui fechamento ou abertura, e a, b, c e d, e, f quando a tarefa se aplica tanto para fechamento como abertura. Alm disso, as designaes a, b, c so utilizadas nas entradas de retorno (incio de corrente ou de tenso) no modo de adaptao, sendo ento as mesmas em relao s sadas dos comandos correspondentes. Os caracteres em caixa baixa so escolhidos a fim de no serem confundidos com as designaes de fase comuns da rede, por exemplo A, B, C.

    Quando a introduo dos dados for efetuada para um disjuntor de operao unipolar, o menu oferece uma escolha entre as designaes internacionalmente comuns A-B-C, R-S-T, R-Y-B, L1-L2-L3, e 0-4-8. Alm disso, X-Y-Z oferecido para cobrir outros casos. Em seguida, o menu usa as designaes escolhidas. O programa as converte para suas designaes internas na mesma ordem, i.e. A-B-C sempre corresponde a a-b-c, e quando aplicvel, tambm d-e-f.

    Em cada exemplo de aplicao na seo 7.9, as designaes a-b-c (e d-e-f quando aplicvel) so utilizadas de modo que uma converso entre as mesmas e as designaes especficas da rede devem ser efetuadas na ordem mencionada acima (por exemplo a-b-c = L1-L2-L3). As instrues especficas para cada caso so fornecidas na seo 7.9.

    Controlador 2

    Controlador 1

    Barra coletora 2

    Barra coletora 1

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    Embora a seqncia de fase seja essencial na comutao controlada, geralmente no importante em que ordem as fases sejam comutadas.

    Para um disjuntor de operao tripolar, deve-se prestar ateno seqncia de comutao dos plos determinada pelo escalonamento mecnico fixo mostrado por um exemplo.

    Em um sistema tendo a seqncia de fase L1-L2-L3, um banco de capacitores deve ser energizado em uma seqncia de fase invertida com um disjuntor de operao tripolar com seqncia de fechamento dos plos B1-C1-A1. A fim de obter uma sensibilidade contra os menores distrbios, um transformador de corrente utilizado em fase tendo um primeiro plo a ser fechado, sendo conectado entrada adaptvel que sempre controla a sada a. As sadas b e c no so utilizadas neste caso mas podem, por motivos prticos, ser utilizadas como designaes para fases e plos de disjuntores de acordo com 7.9. Temos ento trs alternativas: L1-L3-L2 = B1-C1-A1 = a-c-b ou L2-L1-L3 = B1-C1-A1 = a-c-b ou L3-L2-L1 = B1-C1-A1 = a-c-b. A escolha depende da fase em que um transformador de corrente est disponvel (se no em todas) e de como os plos dos disjuntores so conectados de modo mais fcil s barras coletoras.

    As instrues recomendadas para conexo e ajuste para inmeros casos de servio tpicos so fornecidas na seo 7.9.

    7.2. Compensao dos tempos de abertura dos disjuntores Se a opo de compensar por um parmetro ambiente causar alteraes nos tempos de operao dos disjuntores, o valor do parmetro ambiente deve ser medido ao mesmo tempo em que forem medidos os tempos de operao dos disjuntores.

    Os tempos de operao medidos devem ento ser corrigidos com base no formato das curvas de correo vlidas para o disjuntor especfico. A temperatura e a compensao extra so adicionais e independentes. Os tempos de operao corrigidos devem ser utilizados para introduo de dados e serem calculados como segue:

    Tbc Tempo de fechamento medido do disjuntor.

    Tbo Tempo de abertura medido do disjuntor.

    Te Temperatura na medio.

    A Valor do parmetro extra na medio.

    TK1 Correo do tempo de fechamento na temperatura Te de acordo com a curva de correo.

    TK2 Correo do tempo de fechamento no valor A do parmetro extra de acordo com a curva de correo.

    TK3 Correo do tempo de abertura no valor A do parmetro extra de acordo com a curva de correo.

    TB = Tbc-TK1-TK2 Tempo de fechamento corrigido para introduo de dados.

    TB = Tbo-TK3 Tempo de abertura corrigido para introduo de dados.

    A Tabela 7.2.1 esclarece que tipo de compensaes so possveis para a dependncia dos tempos de operao em relao aos parmetros externos, dependendo das selees que foram efetuadas sobre COMPENSAO e o tipo de TAREFA (DUTY) na programao. Veja a seo 7.5 sobre a introduo de dados.

    DUTY = 1

    (somente fechamento) DUTY = 2

    (somente abertura) DUTY = 3

    (fechamento e abertura)COMPENSAO DE

    TEMPERATURA Tempo de fechamento Tempo de abertura Tempo de fechamento

    FECHAMENTO: COMPENSAO EXTRA Tempo de fechamento Tempo de abertura Tempo de fechamento

    ABERTURA: COMPENSAO EXTRA - - Tempo de abertura

    Tabela 7.2.1 Recursos acessveis para compensao

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    Os sensores adequados para fins de compensao devem ser solicitados separadamente.

    Se nenhuma compensao for utilizada, basta digitar os tempos de operao medidos Tbc e/ou Tbo.

    7.3. Roteiros dos comandos As relaes entre a conexo dos comandos de entrada e sada para os trs tipos alternativos de tarefas com o SWITCHSYNC F236 esto ilustradas na Tabela 7.3.1

    DUTY = 1 (somente fechamento)

    DUTY = 2 (somente abertura)

    DUTY = 3 (fechamento e abertura) Operao do

    disjuntor Tipo de

    operao Comando de entrada

    Comando(s) de sada

    Comando de entrada

    Comando(s) de sada

    Comando de entrada

    Comando(s) de sada

    Fechar COMMAND 1 OUTPUT a - - COMMAND 1 OUTPUT a Operao tripolar Abrir - - COMMAND 1 OUTPUT a COMMAND 2 OUTPUT b

    Fechar COMMAND 1 OUTPUT a OUTPUT b OUTPUT c

    - - COMMAND 1 OUTPUT a OUTPUT b OUTPUT c

    Operao Unipolar

    Abrir - - COMMAND 1 OUTPUT a OUTPUT b OUTPUT c

    COMMAND 2 OUTPUT d OUTPUT e OUTPUT f

    Tabela 7.3.1.

    Observe que em caso de reignio a deteco deve ser selecionada somente durante a desenergizao controlada do reator em derivao e com disjuntores de operao unipolar DUTY = 3. Neste caso no necessria nenhuma fiao para o fechamento controlado. Veja tambm os exemplos 7.9.13 b, 7.9.19 b e 7.9.24 b.

    7.4. Verificao dos cabos de ligao internos

    Para assegurar a operao correta no modo de adaptao, os cabos de ligao internos devem ser ajustados de acordo com o tipo de modo de adaptao. Para ajustar os cabos de ligao proceda como segue:

    Desconecte a fonte de alimentao eltrica ao controlador para evitar operaes imprevistas. Abra a porta de plstico e solte os seis parafusos que seguram o painel frontal. Remova o painel frontal puxando-o cuidadosamente para fora em linha reta por meio das alas.

    Puxe a placa dos detetores para fora (quarta placa a partir da esquerda, veja a Figura 7.4.1) e verifique se os cabos de ligao PR1 PR9 esto nas posies corretas de acordo com o indicado abaixo:

    PR2, PR4 e PR6 na posio C fornecem uma medio de adaptao no incio da corrente.

    PR2, PR4 e PR6 na posio V fornecem uma medio de adaptao no incio da tenso.

    PR1, PR3 e PR5 conectados fornecem deteco contnua da corrente.

    PR1, PR3 e PR5 desconectados fornecem deteco sobre alterao na corrente. Esta posio deve ser utilizada somente aps consulta junto ABB Power Technologies.

    Se o SWITCHSYNC F236 for utilizado para a energizao controlada de transformadores de potncia por meio de disjuntores de unidades mltiplas tendo capacitores com classificao de tenso, o nvel do limiar para deteco do incio da tenso pode ser atingido antes da energizao, em funo das tenses acopladas atravs dos capacitores com classificao. Este problema pode ser solucionado ajustando-se os cabos de ligao internos PR7, PR8 e PR9 em uma posio para uma deteco menos sensvel. Observe que esta funo somente est disponvel para os controladores tendo verso de hardware iniciando com D e produzidos a partir de 2006.

    PR7, PR8 e PR9 devem ser ajustados na posio menos sensvel (deteco de tenses acima de aproximadamente 25 V) para aplicaes com energizao controlada de transformadores por meio de disjuntores possuindo capacitores com classificao de tenso. Para todas as demais aplicaes use a posio indicando deteco sensvel.

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    Empurre a placa de detetores suavemente para dentro e monte novamente o painel frontal e aperte os parafusos.

    Figura 7.4.1 Placa de detetores, layout com os cabos de ligao internos. Interconecte os pinos centrais e externos conforme abaixo.

    PR 2, 4, 6 V: Deteco do incio da tenso (posio esquerda) C: Deteco do incio da corrente (posio direita) PR 7, 8, 9 Posio esquerda Deteco menos sensvel Posio direita Deteco sensvel

    7.5. Entrada de dados

    Os ajustes podem ser introduzidos tanto por meio de um PC com o software de comunicao SWITCH2X ou diretamente por meio dos botes de presso no painel frontal.

    O software de comunicao SWITCH2X um acessrio que encomendado separadamente e o procedimento para configurao do controlador utilizando o software do PC descrito em um documento separado, 5409 722-108 fornecido junto com o software.

    A comunicao do PC via modem somente pode ser feita quando a chave de alavanca SERVICE estiver na posio IN. A comunicao com um PC local (conectado ao subcontato D no painel frontal) somente pode ser feita com a chave SERVICE na posio OUT. Se for utilizado um PC de acordo com a ltima alternativa, no aperte os botes CURSOR e RESET porque isto ir bloquear as entradas do PC e a entrada manual de dados dever ento ser concluda no painel frontal.

    Nesta seo descrita a entrada de dados diretamente no painel frontal mediante o uso das teclas.

    Para a entrada de dados use as teclas CURSOR para mover o cursor no visor e as teclas DIGIT para aumentar ou diminuir o dgito em realce. Termine cada entrada apertando a tecla ENTER.

    Coloque a chave de alavanca SERVICE na posio OUT. Aperte ambas as teclas CURSOR e mantenha-as pressionadas. Aperte momentaneamente a tecla RESET e solte-a. Em seguida solte as teclas CURSOR. O controlador agora se encontra ajustado no modo de programao.

    A primeira pergunta agora dever ser visualizada no visor, veja em 7.5.1.

    V (esquerdo) C (direito)

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    7.5.1 Selecione as designaes de fase apropriadas selecionando um nmero de 1 a 6. (Esta pergunta no tem sentido para os disjuntores de operao tripolar).

    No exemplo abaixo foi utilizado o nmero alternativo 4 (L1 L2 L3).

    7.5.2 Responda 1 se o fechamento do disjuntor deve ser controlado, 2 para abertura e 3 para fechamento e abertura.

    Dependendo da escolha efetuada, o SWITCHSYNC F236 no futuro ir usar o texto CLOSE ou OPEN, ou ambos alternativamente no visor, porm para simplificar, CLOSE utilizado na descrio abaixo (7.5.4 7.5.7).

    7.5.3 Digite o nmero dos dispositivos de operao.

    Se for digitado 1, para as prximas perguntas o SWITCHSYNC F236 ir apenas solicitar os valores da fase L1 (e sem nenhuma designao de fase) para fechamento e abertura.

    Se for digitado 3, ele ir solicitar os valores de todas as trs fases. O valor de cada fase digitado separadamente e concludo pressionando-se ENTER.

    7.5.4 Digite o(s) tempo(s) de operao medido(s) (e corrigidos, se aplicvel) TB, veja em 5.2 e 7.2. TB < 200 ms. O tempo de fechamento de quaisquer rels intermedirios deve ser includo no TB indicado.

    Se forem utilizados rels intermedirios, assegure-se de que eles possuam tempos de funcionamento estveis.

    7.5.5 Digite TD1, veja em 5.2 e o caso aplicvel em 7.9.

    7.5.6 Digite TD2, veja em 5.2 e o caso aplicvel em 7.9.

    7.5.7 Digite TD3, veja em 5.2 e o caso aplicvel em 7.9.

    7.5.8 Uma ao segura produz uma ativao aps 3 zeros de tenso de referncia com uma distncia relativa aceita (T 0,2 ms) aps o comando de entrada aceito. Isto previne uma ativao defeituosa em funo de transientes irrelevantes. Uma ao rpida produz a comutao aps a primeira tenso zero de referncia ter sido encontrada.

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    7.5.9 Digite Y para o modo adaptvel, N para o modo no adaptvel. Se DUTY = 1 ou 2 somente ADAPTIVE MODE Y/N mostrado (sem adaptao separada para fechamento e abertura). Veja a seo 6.4.

    7.5.10 Digite Y para ao com retardo, N para ao sem retardo. Para a ao com retardo, assegure-se de que a durao do comando excede 1,5 s (de preferncia 2 s), veja o captulo 6.3.

    7.5.11 Digite N se os tempos de operao podem ser considerados como independentes de temperatura.

    Se os tempos de operao (tempo de fechamento para DUTY = 1 e 3, tempo de abertura para DUTY = 2) dependem da temperatura acumulada em uma curva conhecida, digite Y e digite a curva nas prximas duas janelas, observando as regras indicadas no Captulo 7.5.19.

    Se for digitado N, o programa salta as prximas duas janelas, indo para o Captulo 7.5.14.

    7.5.12 Introduza a curva do mesmo modo que os tempos acima. Na posio do sinal, DIGIT indica um sinal positivo e DIGIT indica um sinal negativo. DEG significa graus Celsius (centgrados).

    7.5.13 Digite os trs pontos mais altos referentes curva.

    7.5.14 Se os tempos de fechamento (para DUTY = 1 e 3) dependem de um meio conhecido em um parmetro diferente da temperatura, digite Y e introduza a curva nas prximas duas janelas, observando as regras indicadas no Captulo 7.5.19.

    Se esta forma de compensao no for utilizada, digite N e o programa ir saltar e ignorar as prximas duas janelas, indo para 7.5.17.

    7.5.15 Introduza a curva do mesmo modo que para a temperatura. N.U. quer dizer Unidades Normalizadas.

    Algumas quantidades fsicas podem no se adaptar ao formato de entrada do SWITCHSYNC, devendo ento ser adaptadas pela multiplicao por uma constante e, se necessrio, a adio/subtrao com outra constante, veja o Captulo 7.5.19.

    7.5.16 Digite os trs pontos mais altos referentes curva.

    7.5.17 Esta pergunta aparece se DUTY = 2 ou DUTY = 3 foi digitado, seo 7.5.2.

  • Pgina Depto. Data Nmero Idioma Rev.

    28

    BT

    31-12-2005

    5409 722-101E

    Port. Br

    3

    ABB Power Tecnologies AB

    Rev. 3: Atualizado/31-12-2005/PJ

    SWITCHSYNC F236

    Se o tempo de abertura do disjuntor depender do mesmo parmetro como nas trs janelas acima, isto pode ser compensado digitando-se Y e fornecendo-se a curva correspondente nas prximas duas janelas, observando as regras indicadas na seo 7.5.19. Caso contrrio, digite N.

    7.5.18 Digite a curva da mesma forma como na seo 7.5.15.

    7.5.19 Digite os trs pontos mais altos referentes curva.

    Para habilitar as compensaes acima, a sada de um transdutor de medio deve ser conectada respectiva entrada (TEMP e EXTRA COMP, respectivamente) no painel traseiro. O transdutor deve ter uma faixa de corrente com sada de 4 20 mA.

    Os tempos mencionados nas tabelas, na seo 7.5.12 7.5.13, 7.5.15 7.5.16 e 7.5.18 7.5.19 constituem desvios de um tempo de operao nominal de acordo com uma curva disponvel para o disjuntor especfico.

    Para que o SWITCHSYNC F236 possa interpolar corretamente entre os valores pares introduzidos, as temperaturas e os valores ideais dos parmetros, respectivamente, devem ser introduzidos em ordem crescente (i.e. a temperatura mais baixa no PONTO N 1, a prxima mais baixa no PONTO N 2, etc. e a mais alta no PONTO N 6). Alm disso, o PONTO N 1 deve corresponder ao valor em 4 mA e o PONTO N 6 ao valor em 20 mA. A diferena de tempo entre os dois pontos consecutivos no deve exceder 10 ms.

    Os parmetros de compensao devem ser introduzidos como nmeros inteiros dentro do intervalo 99 - +99. Se a dimenso do parmetro extra no se adequar a este formato de introduo, devem ser introduzidas novas unidades por um reescalonamento (e converso, se necessrio). Por exemplo, as quantidade fsicas -0,1; 0,1; 0,4; 0,75; 0,97; e 1,28 so introduzidas como 5; 5; 20; 38; 48; e 64 aps serem multiplicados por 50.

    7.5.20 Digite N se os tempos de comutao medidos e armazenados anteriormente em modo adaptvel devem ser salvos. Se for digitado Y estes dados sero excludos, no entanto no at E ter sido introduzido sob a prxima pergunta, seo 7.5.21.

    7.5.21 A resposta C significa o retorno ao ponto 7.5.1 para verificar ou corrigir os valores introduzidos.

    Mova para o prximo valor por meio da tecla ENTER. Se a resposta for E, os valores introduzidos so armazenados na EEPROM e o processador continua para o programa principal.

  • Depto. Data Nmero Idioma Rev. Pgina ABB Power Tecnologies AB BT 31-12-2005 5409 722-101E Port. Br 3 29

    Rev. 3: Atualizado/31-12-2005/PJ

    SWITCHSYNC F236

    OBSERVAES: Se alguma introduo de dados for considerada incorreta antes de responder E para a ltima pergunta, continue digitando e responda C para a ltima pergunta, e corrija a introduo quando o valor incorreto for novamente mostrado.

    As funes DELAYED ACTION e ADAPTATION CONTROL separada no fechamento e na abertura, aplicam-se somente aos controladores fornecidos a partir do ano 2005 em diante.

    7.5.22 Aps a reviso, reparo ou qualquer outra medida que pode alterar o(s) tempo(s) de operao, novo(s) tempo(s) de operao pode(m) ser introduzido(s) apertando-se a tecla CURSOR com a seta direita, enquanto se pressiona RESET. Nesse caso, somente as perguntas 7.5.4, 7.5.20 e 7.5.21 ("CLOSING/OPENING TIMES", "DELETE STORED MEASUREMENTS" e "ENTER OR CHECK SETTINGS") so efetuadas.

    OBSERVAES: Se algum outro valor tiver de ser alterado aps a introduo completa dos dados, todo o procedimento deve ser observado desde o incio de 7.5. Quando RESET for pressionado, todos os valores na memria de introduo de dados sero zerados. Portanto, recomenda-se fazer anotaes sobre os ajustes para dar suporte memria (veja a seo 10).

    Definindo-se os alvos de comutao pelos diferentes tempos de retardo, TD cria um melhor entendimento do princpio de funcionamento do controlador. Para o fechamento possvel introduzir a soma de TD1 + TD2 na posio para TD1 ou TD2 e para ajustar o outro parmetro para zero. No entanto, para a abertura controlada no modo adaptvel utilizando a deteco de reignio, absolutamente necessrio introduzir cada tempo de retardo de um modo correto e previsto, como descrito acima.

    7.6. Dados de sada por meio do visor Ajuste a chave de alavanca SERVICE na posio IN. Verifique se o LED verde para de piscar e se o texto no visor foi alterado. Feche a porta de plstico.

    Dependendo das introdues fornecidas na seo 7.5.3 (MECANISMOS DE OPERAO) e na seo 7.5.9 (MODO DE ADAPTAO NO FECHAMENTO), o texto exibido ser normalmente como na Tabela 7.6.1.

    MECANISMOS DE OPERAO FECHAMENTO NO MODO ADAPTVEL

    3

    Y

    1

    Y

    3

    N

    1

    N Texto na primeira linha Texto na segunda linha Texto na terceira linha Texto na quarta linha

    DUTY:OPER A L1 NNN/GGG L2 NNN/GGG L3 NNN/GGG

    DUTY: OPER A NNN/GGG

    DUTY: OPER A L1 GGG L2 GGG L3 GGG

    DUTY: OPER A GGG

    Tabela 7.6.1 Exibio de textos para diferentes modos de operao,

    onde:

    OPER = CLOSE, OPER = OPEN ou OPER = CLOSE+OPEN indica se o fechamento, a abertura ou o fechamento e abertura devem ser controlados, veja em 7.5.2.

    A = S significa AO SEGURA e A = R significa AO RPIDA, veja em 7.5.8. NNN o ltimo tempo de comutao medido (aps a programao calculada) (TM,

    veja 5.2), arredondado para ms inteiro para cada respectiva fase. GGG o prximo tempo de comutao previsto (aps o ajuste da programao

    igual a NNN) para a prxima operao (TG, veja em 5.2) arredondado para ms inteiro para cada respectiva fase.

    Se a resposta pergunta "ADAPTIVE MODE ON CLOSING" foi N, somente GGG ser gravado.

    Se a diferena de tempo entre duas comutaes consecutivas for igual ou exceder 3,5 ms, o texto "TIME DEV.>" mostrado aps GGG em relao fase ou s fases em questo, o LED DE ALARME vermelho se acende e o rel do alarme se fecha. Se a diferena de tempo for inferior a 3,5 ms mas superior a 2 ms, somente o texto "TIME DEV.

  • Pgina Depto. Data Nmero Idioma Rev.

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    BT

    31-12-2005

    5409 722-101E

    Port. Br

    3

    ABB Power Tecnologies AB

    Rev. 3: Atualizado/31-12-2005/PJ

    SWITCHSYNC F236

    Se o SWITCHSYNC F236 no receber uma indicao de incio de corrente (ou incio de tenso) dentro de 750 ms, o texto "NO RESP." ser mostrado aps GGG para a(s) fase(s) aplicvel(is), o LED DE ALARME se acende e o rel do alarme se fecha. Neste caso no feito nenhum clculo de adaptao (atualizao de TG, veja a seo 5.2) para qualquer uma das fases.

    Se o SWITCHSYNC F236 executar uma operao embora j exista uma indicao de incio de corrente (ou tenso), por exemplo, colocando-se dois disjuntores em paralelo com um transformador de corrente comum, o texto "ALREADY ON" exibido. Nesse caso, no feito nenhum clculo de adaptao (atualizao de TG, veja em 5.2).

    Se a corrente no for interrompida na corrente zero prevista durante a desenergizao do reator em derivao no modo adaptvel (e com disjuntor de operao unipolar), o controlador exibir "REIGN" para o(s) plo(s) de reignio e as funes de alarme sero ativadas. O alarme desliga-se automaticamente aps uma prxima operao que no resulte em condio de alarme. O tempo de arco para o(s) plo(s) de reignio ser prolongado por 1 ms aps cada reignio detectada. O texto "REIGN" ser exibido aps o ltimo tempo de estabelecimento medido (ou previsto, dependendo dop modo de operao) a partir da operao de energizao anterior.

    Consulte 8, Medies com falhas, para outras mensagens de texto no visor.

    Com a chave SERVICE na posio OUT, possvel exibir todas as introdues a qualquer momento em ordem sucessiva, apertando-se a tecla ENTER, para verificar se tudo est corretamente armazenado na EEPROM.

    Observe que alguns valores de temperatura ou de Unidades Normalizadas podem diferir do valor introduzido em 1 unidade. Isto se deve ao truncamento no reclculo e no afeta o funcionamento. Aps a verificao ser concluda, recoloque a chave de alavanca na posio IN.

    7.7. Operao dos disjuntores durante o trabalho de manuteno

    Se no houver nenhuma tenso medida na entrada REF. VOLTAGE, o visor exibir o texto "NO REF. VOLTAGE / UNSYNCHRONIZED / SWITCHING" e as funes de alarme so ativadas. Se for intencional, por exemplo, se a barra coletora com o transformador de tenso estiver desconectada para trabalhos de manuteno e for exigida a operao do disjuntor, isto poder ser feito. No comando de comutao o disjuntor ento operado mas no controlado, e com todos os plos simultaneamente se a introduo tiver sido efetuada para 3 dispositivos de operao. Dessa forma o alarme no impede a operao, porm informa que a operao, se foi efetuada, no ser controlada. Se necessrio, o alarme pode ser reajustado pressionando-se o boto RESET.

    Quando a tenso de referncia retorna aos terminais REF. VOLTAGE, as funes de alarme so automaticamente desligadas e o disjuntor entra novamente em operao de modo controlado, de acordo com os valores introduzidos.

    7.8. Controle e manuteno funcional

    O SWITCHSYNC F236 foi submetido a um teste de rotina antes do fornecimento e no requer nenhum controle funcional separado antes de ser colocado em servio. Para verificar se nenhum erro foi cometido durante a instalao e a introduo de dados, recomenda-se efetuar uma verificao de funcionamento do sistema de comutao controlada (rede controlador disjuntor carga) registrando-se os formatos das curvas no circuito principal mediante registros apropriados nas primeiras operaes controladas. As curvas de interesse so aquelas para todas as correntes trifsicas e pelo menos a tenso de referncia, ou todas as tenses trifsic