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&APBOSA) SE/VÃOFO/ UM DOS MA)OP£SÜOGADOPFS BPASILE/-POS T£l/£ T&AÇOSDEDEDICA CÂO fEA/TL/S/AS-MO PARAMENTE SLlPE-1

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<? S£Z/ APELIDO l/B O DO CELEBRERAID DE P/BEIQO DEBAPPOSPILOTANDO O AVIÃO "JANÜ7RAID QUE EMPOLGOU OBPAS/L.

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COMEÇOU A JOGAPEMI95ZPELO COPINTHIANS PAULIS-TA. TOPA/OUSE CAMPEÃO 804 -S/LEIPO EM 1934 E SOEM 193?CAMPEÃO PAULISTA.EM 1937NO CAMPEONATO SUbAMERl - '

&W<9 £/W BUENOS A//?£$ d O-GOU MEIO TEMPO COM ACABEÇA PAPTIDA SAN6PAN -DO AOS GPITOS DEBpy&IL.

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O GLOBO SPORTIVONESTE NÚMEROEstréias do atletismo — O Tênis e a temporada de 1950

Candiota se prepara para nova façanha — De 1906 a

1950. — Close-up: Ipojucan. — Foto — Esporte —

Candidatos à Copa Rio — Bilhetes do leitor — Langara

o Cavalheiro do Esporte. — Torneio Rio-São Paulo e as

seções habituais.

Diretores:ROBERTO MARINHO e

MARIO RODRIGUES FILHOSuperintendente:

HENRIQUE TAVARESGerente:

RUBENS DE OLIVEIRA

Secretário:ARTHUR THOMAZI

Serviço fotográfico de:INDAIASSÚ LEITE

e colaboração dos ilustradores:OTÉLO, VASQUEZ e

GUTEMBERG

NUMERO AVULSO: CrS 3,00

ASSINATURAS PARA TODO O

PAÍS — porte registrado:

semestral: CrS 30,00 — e

anual CrS 156,00; porte

simples: semestral, Cr$

70,00 e anual CrS 130,00.

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MERACOINCI-DÊNCIA

Foi domingo, no últimodomingo de fevereiro de 1951.Estava o Flamengo em SãoPaulo para enfrentar o Pai-meiras, depois de ter estreadocom sucesso. Após o triunfosobre a Portuguesa de Des-portos por

"> x 2, era quaseo favorito contra o Palmeiras,embora o adversário fosse ocampeão bandeirante e jo-gasse no terreno que os cario-cas não conseguem conhecer.Sob a direção de Flavio Costa,o Flamengo teria oportuni-dade de cumprir boa perfor-mance. Mas o técnico nãapode fazer milagre e cmquinze dias apenas houvetempo para acertar o team emuito menos de acertar ct»mos jogadores. No final, parasurpresa geral, inclusive-a dostorcedores bandeirantes, otriunfo ficou para o Palmei-ras e por contagem berrante:7x1. Decepção para os rubro-negros, mas essas coisas sem-pre acontecem em futebol. Asvêze> ) «'score explica apenasum jogo, som servir de basepara que se decida sobre su-premacia técnica. As cir-cunstância:; conspiraram con-tia o Flamengo e agora épensar em outro assunto, es-perando por nova chance.Afinal o Flamengo tem ape-nas dois pontos perdidos epode descontar a desvantagematé a última iodada. Mas oque gravou a fotografia, queilustra esta página é que seprestará pata o estudo dosobservadores i*, principalmen-te. dos que gostam das coin-cidências. Antes do jogo, co-mo faz habitualmente, FlavioCosta dirigiu à palavra aosjogadores, dando-lhe instru-ções sobre a tática a seguirna peleja. Os pupilos, atentosà palavra do famoso técnico,foram surpreendidos pela ob-jetiva do fotógrafo. De costaspara a máquina estavamBiguá e Cláudio. Verifiquemcom os próprios olhos e mar-quem o palpite : 7 do Biguácontra o 1 do Cláudio. Porisso é que tanta gente gostade jogo.

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Apenas um "Pileque", a muitos anos. antes de sonharcom o "estrelato", ensinou a Juvenal que era precisoter um sistema de vida regular, com vitaminas e semvinho, por mais doce

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Crack-sapateiro, em Belo Horizonte, hoje Juvenal já semete em negócios. Por ora, negócios modestos, mas quese ampliarão à medida que êle, Juvenal, firmar novos

contratos com o Botafogo

CONVERSA COM

JUVENALDE PAULO RODRIGUES

A história do futebol já registou um sem número de casos dejogadores de reinado efêmero por falta de miolos, bom .senso. Jogadoresque, diante de um punhado de palmas, de umas pancadinhas nas costas,retrato no jornal, julgam-se super-cracks. Descuidam-se, então, resvalampara uma vida de orgia, veneno sem remédio para um declínio tãorápido quanto prematuro. Entretanto, essa espécie de jogadores já sevai tornando menos comum. Mesmo porque, com um futebol tão corridocomo o de hoje. não há organismo que resista, se o crack trocavitaminas pelo vinho.

"UM PILEQUE ME SALVOU"

Jogador que corre em campo, que sai de campo arquejando comose tivesse acabado de dar uma volta com o mundo nas costas, estejogador pôde contar que. nas arquibancadas, "torcedor" assimacompanha a sua saída quase, quase, vírgula, com ternura mesmo eenche a boca para lhe gabar a fibra. Para lhe gabar a fibra e paragritar, cheio de convicção, que podia dobrar o seu ordenado sem favor.Certo, jogadores dessa classe têm que ter um sistema de vida especialdo contrário não agüentam. O caso, por exemplo, do grande halfbotafoguen.se. Juvenal.

Ou você também já foi extravagante, já trocou vitaminas pelovinho ?Verdade: um "pileque" me salvou. Aconteceu há muito tempo,eu nem sonhava ainda com o futebol carioca. Bebi e quando dei conta

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Para a "máquina" botafoguense não há nada pior quev!^er™Uim ^al contra Porque é duro para uma equipever malogrado os seus esforços pela "pichotada" ou a/arde um dos seus integrantes

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de mim tropeçava nas pernas. Depois, a "ressaca". Convencí-me, então,

que tinha que me limitar a uma alimentação sadia, ao leite, às vitaminas

c deixar de ter intimidade com o vinho. Para o meu caso, principalmente,era de importância vital. Dizem que jogador de futebol não trabalha,mas olhem que saio de campo louco para sentar-me ao chão, debaixo dochuveiro e deixar a água cair não sei por quanto tempo.

CRACK-SAPATFIRO

Somente no Cruzeiro Juvenal fêz por merecer o cartaz que lhe abririaas portas para o seu ingresso no futebol carioca. E no Cruzeiro, a

propósito, onde foi bi-campeão, é que passou para half-esquerdo, antesera half-direito. Entretanto, o que ganhava não dava para as despesas.Assim, empregou-se numa fábrica de sapatos e já estava ficando peritoe fazendo por merecer uma promoção quando apareceu o Botafogo.

Descoberta de quem. Juvenal ?Pvesumo que do alguns jogadores do Botafogo, entre eles

Geninho é Heleno.Foi fácil a transação?

_ De forma alguma Antes, muito falada, muito discutida, muitaagitada. O Cruzeiro, além de três jogadores queria uma parte emdinheiro.

E os seus primeiros dias de Botafogo ?Estreei perdendo para o América por 3x0. Mas, segundo a

critica, não comprometi.

ASSIM E' JUVENAL

Como todo bom mineiro. Juvenal é econômico, não se deixa levar

por sapatos de vários andares e nem por camisas que caem tão bem

nos magnatas. Para quê? O que já ganhou e não foi muito já teve

o seu destino. Juvenal tem um caminhão rodando e lhe dando algum

dinheiro lá na estrada Rio-São Paulo.E é tudo, Juvenal ?Comprei um terreno, em Belo Horizonte.Novos projetos ?Dependendo do que ganhar, até guardar as "shooteiras".

Sonhos ?

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Crack-sapateiro — O "pileque" salvador — Marcar goalcontra, o pior castigo — Descoberta de jogadores do

Botafogo

Como todo mortal. As vezes fico matutando no que faria se

tivesse o dinheiro de Matarazzo.De que mais gosta no futebol ?Marcar goals. Bem que tenho tentado, mas sem sucesso.E de que menos gosta no futebol ?

— De lançar todo um traballho por terra, fazendo um goal contra.Come muito ?Muito pouco.Dorme muito ?Sete a oito horas, no máximoF-ancamente do Carnaval ?

—- Francamente contra.A maior decepção ?Ter perdido o super-campeonato.Quantos clubes já defendeu ?Três. O Tiradentes. o Cruzeiro e o Botafogo. Profissional, porém,

comecei no Cruzeiro.Ganhando bem ?Exatamente 450 cruzeiros por mês.Algum incidente, no futebol ?De espécie * alguma. Desde que jogo futebol, oficialmente, nunca

sofri sequer uma advertência de juizes.Diversão predileta.Gosto tanto de um cinema como de Pif-Paf. Claro, sem a fúria

de jogador profissional. Como passatempo, um agradável passatempo.Casado ?Sim.Quanto tempo espera jogar ?Com sorte, mais quatro ou cinco anos. E preciso mesmo, já que,

até aqui. não tirei o máximo que o futebol me podia ter dado.Nome por extenso?Juvenal Francisco Dias.Data do nascimento "^Doze de março de 1923. Ü:J__ —^

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O ,- mais envaidece a Juvenal, «Ima d. título, «nquUUdos é o fato d. Jâ poder requerer o^ -ftjM» ^»°ertfaDr^"ilT^

O Globo Esportivo

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Os cracks selecionados para os jogos Pau-Americanos de Buenos Ai rcs. De. pé: Montanha. Ardèlin, Massenct Almir Mano Hrrmr, v,>Lins, Algodão e Giuseppe. Abaixados: Fausto. Thalles II Godinho. Tião e Alfredo. O outro e o treinador FabioTque co^rofrSsü^^sâ: : ausente, apenas, do grupo. Marson : '

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2°! hoh^^ S?ares «anela). O competen-te e dedicado treinador, condutor de cam-peões, assumiu, pela primeira Tez. a dire-;l°v, ,le uma seleÇ&° nacional. Kánelatrabalhou com esforço e habilidade, edeverá, conduzir o team â boa figur,- otécnico da seleção para os jogos Pan-Ame-ricanos colheu, nestes últimos treze anosnada menos de nove títulos de campeão'carioca: em 1938, com o Olímpico Clubeem 1939, com o Botafogo; em 42-43-41- e45 (tetra campeonato», com o Botafogo:em 47. com o Botafogo e em 48 e 49 com oFlamengo. Uma bon credencial, para quese tenha esperanças

Os craks selecionados

NOVAMENTE EM BUENOS AIRES 0 BASKET BRASILEIROTrês meses e meio depois do primeiro campeonato mundial, o basket brasileiro vultou i Bue-nos Aires para um novo teste da sua capacidade Um teste que poderá ser considerado o primeiropara a jornada que nos espera em 1954, quando caberá ao Brasil promover, no Rio e em S Paulosimultaneamente, o segundo campeonato mundial. O segundo teste para essa fornada dev-Vl «S ,\

wmmmimmmmÊÊmBuenos Aires, ix.is, ;l seleção nacional venha . r,.,ii,.r i.;.., exiDlções. E de se "SJ„.r.ir «,ue em

OS QUATORZE ELEMENTOS SELECIONADOS

r%EHKin£IHS»ri» seja «^«064 sgsforma que o plante 1 selecioi

' do re, n I. í.íi'« excursa° l»''11 Ku,ropa cora ° "Almirante Saldanha". De

menageín às iuaí^ímd7d2%^^!lí? ,,,,ator/" cracks- C»J« "«««^ biografias apresentamos como h-

^^^h^Jílff ,n - D° B0ta,f^°: Pa«»^ -« nascimento. 28 ano, Im.«2 de ai-

MARIO JORGE HERMES DA FONSECA fMARin hi.wmi<, „ ...25 anos. Campeão carioca e hrasi.eirÍ.^ScratehmiS 'ÍS!í acenas

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nunM;\f,^s;,r,:.t<;!,^LP!,,r'"° "•i,m-iras '•¦i"iis" *• —«-». ¦•, s

CampLeLREcar»ocla°TIbGr2lSeiroA ScSíhnT,, D°

f1^0^0 **«?<* dC ^cimento.

lm.87. Campeão carioca. Scratchmín mundial aiíen-,7 " aJa" C*r!°Ca d* "scJ««»t«

s<'rair3!i,-'^,m^a,>"'Bo;,a^"rm-^ "",7"'a,tu" '"""*' c"i°"man sulSnSiSo^ H*n^MElDA

~ f)° Fh,min<-™ Nascido na Baía, 27 anos Im.K d. alfcura Serateh-

im.^df aTturaSTSríateí!na"; caViocamÍn"nSr *™C°U "a ,-tâU- maS "aturab/ou-se hra,i,Hre 27 anos•lOSí: LUÍS DE AZEVEDO f/í i ri«si n ™tl,raFvusTe "° mU"dÍal mas k" U^*«i"wl ào?T Ju^hoía1003 dP nascimcnto- 25 anos- lm* dp ••*'-

pelaFpVrimei>ra,v;z0,',VEIICA UMA ~ r,° Cruzelro; Nascido ern Minas 18 anos. Im,^ de altura. Scratchman

Nascido no Estado do Rio

lm.88 de altura Scratch-'íó anos Incompletos. Cam-

30 anos. lm.78 de altura.

24 anos.

O GttjOBo Esportivo'

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"pcS^t—— —-~

HÁ DEZ ANOS7 de março de 1941 : O Sr. Hilton Santos declara que no

pdmclro Fla-Flu do ano será exibido um novo padrão de jogo, combase na experiência adquirida em Buenos Aires. — 8: Anuncia-se nafaulicéa que Thadeu fugia, possivelmente para ingressar no Indepen-cliente de Buenos Aires. — 9: O Botafogo encerra invicto a suacampanha no México, empatando com o Atlanta de 3 a 3. A U.P.noticia que os jogadores brasileiros foram alvejados por almofadas,cadeiras etc. — 10: O Corintians quer uma percentagem das luvasque Servilio receber do Vasco, caso se efetue a transferência. — 11:Vustrick, advogando a atividade ininterrupta do jogador, argumentaque os argentinos correm 90 minutos sem parar porque jogam emtodas as datas do ano. — 12: Noticia-se que dez clubes concorrerãoio campeonato da primeira divisão. — "Verdadeira revelação nostetódos do futebol carioca" serão propostas num projeto do Senhor

Antônio Avelar. — 14: O Vasco embarca para Belo Horizonte parauma partida-revanche com o Palestra Mineiro, campeão de 1940.

SABE?1 — Em que ano o Fia-

mengo levantou pelaprimeira vêz o cam-peonato carioca debasketball ?

— Que clube paulistaenfrentou o Vascona inauguração doseu estádio, em 27 ?

— Em que ano o Bo-tafogo marcou o seumaior score sobre oFlamengo -- 9 a 2?

— O primeiro campeo-nato carioca, oficialde futebol foidisputado no anode...?

— Qual o clube cario-ca que Já levantouquatro vezes con-secutivas o TorneioMunicipal ?

(Respostas na pág. 24;

"TEST" SPORTIVO

Neste sport, um quadro é constituídode quantos jogadores ?

a) Cinco c) Oitob) Sete d) Onze

(Solução na pág. 24)

O ESPORTE TRÁGICO

Segundo ciados da American Football CoachesAssociatlon, colhidos de 1932 a 1950, foram regis-tadas trezentos e quarenta e quadro mortescausadas diretamente pelo jogo, e cento e sessentae oito por causas indiretas. Numa estatística doConselho de Segurança Nacional, de Washington,num período de quinze anos, terminado em 1935,foram registadas quatrocentos e trinta mortesna prática do esporte : uma média de trinta porano. O box, ao contrário do que se pensa, causamenos mortes : a partir de 1946 até 1950, foramregistadas trinta e duas mortes, em luta outreinos, o que aponta uma média de oito por ano.

ANIMAISEm tempos idos, houve uma imperatriz

austríaca que bebla leite de égua na crençade que aumentaria as s u as qualidadeseqüestres, e um inglês milionário que pôsum cavalo em confinamento solitário portoda vida, castigando-o por ter perdido umacorrida.

O VERDADEIRO ESPORTE"O verdadeiro esporte é um antídoto

contra o fatalismo; o objetivo profundo dosjogos desportivos é, na realidade, disciplinara nossa força de vontade, criando o hábitode perserverar em tudo o que quisermosfazer, até que o tenhamos feito. As regras dojogo e a oposição dos adversários sãoobstáculos a enfrentar. O vencedor é aqueleque não se afasta um minuto de seu objetivo,prosseguindo sempre com ardor e firmeza depropósito. O famoso cirurgião e filósofoinglês Wilfred Trotter observou certa vêz :"Creio que a melhor contribuição do povoinglês à verdadeira cultura e civilização, foisua persistência em lutar por atingir umalvo imprevisível. Ao sairmos das IlhasBritânicas na direção de Leste, aproxi-mamo-nos de outras culturas sempre maispropensas ao fatalismo. O esporte íèt. doInglês um homem menos fatal ista, e comoresultado da disciplina dos jogos, êle con-tinuará lutando, mesmo quando sua razãolhe disser que a causa está perdida." —John R. Tunis.

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— Não se preocupe, Seiihorita Mary, nóso acharemos esta tarde, quando esvaziarmos apiscina.

CARTAZO marquês de Queensberry, um nobre inglês

apaixonado do pugilismo, achando que as regrasI de box que prevaleciam em 1865 eram brutais,| encetou uma campanha para suavizá-las e, reuniu-

do-se a Arthur Chambers, redigiu o regulamento| que ainda hoje vigora.

Os calções curtos, para jogadores de basebail,apareceram pela primeira vêz nos campos em1863.

;i E' fato incontestável que as pessoas gordas£boiam com mais facilidade do que as magras, e

a razão está em que o tecido adiposo é mais leveque a parte de carne constituida principalmentede músculos sem "banha".

O BASKETBALL nasceu com o nome deI Indoor Rugby. Mas um jogador sugeriu ao seuí Inventor, o br. Naismlth, que o mudasse para| basketball, sugestão que logo foi aceita. OsI princípios fundamentais do jogo jamais foramI alterados.

A origem provável do golf é holandeza. Os| romanos praticavam um jogo chamado peganica,1 com um bastão curvo e uma bola de couro, e najg Inglaterra, durante o reinado de Eduardo TI, oI jogo holandês difere em muito do escocês, e| acredita-se que o golf é descendente direto doj5"shinty", mas é provavelmente uma combinação1 de ambos.

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— O Sr. não viu uma bola passar por aqui?

BOLA VELHACAÇADORES

Chegando ao acampamento ondeos companheiros tinham as barracasarmadas, Tim perguntou a Bili :

O Jucá já voltou ?Já.

E o Smith ?Também.

E o Maia ?Já voltaram! Estão todos ai!Todos ?Sim.

Tim respirou aliviado :Então foi mesmo num bicho

que eu atirei.

XADREZ MAIS RÁPIDOUm famoso jogador de xadrez

britânico, John Theodore Cutbert,propôs, escrevendo para uma re-vista, "Chess", que se revitalizasseo jogo, tirando-lhe as caracte-rísticas de "enervante lentidão".Para tanto sugere que troque aposição inicial do rei e da rainha.Mas os norte-americanos discor-daram, dizendo que a modificaçãonão alteraria de forma substancialo ritmo do jogo.

O Globo Esporuto

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Um balanço das atividades esportivas do Brasil (no campointernacional), em 1950, não nos deixa um saldo muito favorávelpelo menos no setor dos esportes não remunerados. Começamosbem o ano com a conquista, pelo "Vendaval", do cartão de prata,como prêmio por ter rompido em primeiro lugar a linha imagináriaestabelecida entre a Escola Naval e a ilha de Boa Viagem, naprova de oceano Buenos Aires-Rio. Mas a façanha do belo veleirodo saudoso yachtman Pimentel Duarte não encontrou muitoêmulos em outras modalidades. Pelo menos em esportes deequipe. O Ano Santo foi muito discreto para a natação e aquémde nossas possibilidades no basket, pois tínhamos "chance" paraum desempenho mais seguro no campeonato mundial de BuenosAires. Salvou-se apenas o tênis de mesa. No mais, brilhamosapenas graças ao esforço individual.

A Sociedada Hipica Brasileira promoveu uma temporada in-ternacional com a participação de cavaleiros argentinos, chilenose portugueses e se bem que a maioria das vitórias individuaistenham pertencido ao Brasil, nada fizemos nas provas por equipe,que são as principais nos torneios de equitação. Na disputa da"Copa Mitre", equivalente a um campeonato sul-americano detênis, fomos eliminados na primeira rodada pelos argentinos, queforam os vencedores do certame. Isoladamente podemos registaro belo feito de Armando Vieira, sagrando-se campeão do Chile.

No atletismo masculino destaca-se o feito excepcional de AdhemarFerreira da Silva, que chegou a igua-lar o record mundial do salto triploatingindo a distância de 6 metros.E há, também, a performance deAdilton Luz que igualou a marcasul-americana do salto em altura,passando o sarrafo a lm97.

O TÊNIS DE MESA, UM CASOAPARTE

Em esporte de equipe salvou-se— repetimos — o tênis de mesa. quedeu um autêntico "passeio" no Sul-Americano do Chile, esmagando iodosos adversários. Basta dizer que ven-ceu todos os adversários por 5xü,com exceção do Chile que conseguiufazer o ponto de honra. O escore foi4x1. Individualmente obtivemos oprimeiro, segundo e terceiro lugarese ainda esteve ausente do certame ocampeoníssimo Ivan Severo, conside-rado o nosso valor mais positivo.

E o atletismo feminino ? Houvepoucas ooortunidades para um con-fronto internacional. Da última feita,porém, (sul-americano de 1949)aconteceu algo inédito na história doatletismo continental : A proeza deLima leva-nos a vaticinar uma boaperformance para as nossas atletasnos Jogos Pan-Americanos de BuenosAires. Não Iríamos a nonto de prog-nosticar o triunfo final, por duasrazões: em primeiro lugar porqueas norte-americanas estarão presen-tes e, em seeundo, pornue sendo 'certame disputado em Buenos Aires,as atletas argentinas surgirão melhor preDaradas e disnostas auma desforra do revés de Uma. De nualnúer sorte, norém, oselementos que brilharam no Peru em 1950 aí estão em forma parahonrar o bom nome do atletismo feminino do Brasil. O campeo-nato brasileiro recem-disputado nesta capital serviu para umaconcentração de valores. Atletas da classe de uma Wanda dosSantos (heroina de Lima). Clara Müller, (detentora de uma pencade títulos); Helena Cardoso de Menezes (nossa fita azul); DeiseJurdelina de Castro (recordista sul-americana dos 200 metros,rasos); Anneliese Schmidt (detentora dos títulos de campeã bra-sileira e argentina do arremesso do dardo); Lourdes Abreu(campeã brasileira do salto em distância»; Use Gerdau (recor-dista brasileira do arremesso do disco) ; Vera Tretzoko, (campeãbrasileira do arremesso do peso); Ivete Maria (recordista brasi-leira do arremesso do dardo) e mais as velocistas Benedita deOliveira e Melania Luz; e ainda Babet Zoet, excelente nas provasde arremesso, muito o Brasil poderá fazer em Buenos Aires. Oconfronto com as atletas dos Estados Unidos e dos demais paíseslatino-americanos irá revelar nossas possibilidades em um com-promisso de maior envergadura, como serão os Jogos Olímpicosde Helsinki, em 1952.

A título de curiosidade damos abaixo a lista dos recordsfemininos de atletismo, mundiais, olímpicos, sul-americanos ebrasileiros :

ATLETISMO

AS ESTRELA* Mê'¦$& '•¦-'¦

RECORDS FEMININOS DE ATLETISMO100 METROS RASOS

RECORDISTASMundial — Hclen Stcphens — EE. UU. 11,5.

F. E. Blankers-Kocn — Holanda 11,5Olímpica — Hclen Stcphens — EE. UU. 11,5,Sul-nmericana -— Anegret Weller — Chile 11,9,Brasileira -- Benedita Souza Oliveira e

Elisabeth Clara Muller F.P.A. 12,4200 METROS RASOS

RECORDISTASMundial -- Stella Walasiewicz - p-m.-,^ otvOlímpica — Fanny Blanskers-Koen Holanda 24 "3

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8 O Globo Esportivo

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AS PISTASSul-AmerlcanaBrasileira

MundialOllmplcn

Sul-AmericanaBrasileira

Dcise Jurdelina de Castro — BrasilDeise Jurdelilna de Castro — Brasil

80 METROS COM BARREIRAS

RECORDISTAS

Fanny E. Blankers-KoenFanny E. Blankers-Koen e -Maureen A. J. GardnerNoemi SimonettoStela Ardinghi (F.P.A.) eWanda do? santos

25 "425 "4

Mundial

Olímpica

Sul-Americana

Brasileira

REVEZAMENTO DE 4 X 100 METROS

RECORDISTAS

Albus - Krauss - DollingerDorfíeldt — Alemanha

Albus - Krauss - DollingerDorffeldt — Alemanha

Benedita Souza Oliveira -Lucila Pini - Melânia Luze Elisabeth Clara Müller — Brasil

~ Benedita Souza Oliveira -Lucila Pini - Melânla Luz.e Elisabeth Clara MUlier — CB.D.

SALTO EM ALTURA

46,4 s

46,4 s

49,0 s

49,0 S

Holanda — 11,0 8Holanda - 11.2s RECORDISTASInglaterra - 11.2 s

M dlal Fanny E. Blankers-Koen Holanda 1.71mArgentina - 11,5 8

olímpica A Coachman EE.UU. 1.68mD J. Tyler Inglaterra l,68m

Ç.BD - 11.7 5 8ul.Americana _. nSe Barends Heck Chile 1.63mBraaUeira Elisabeth Clara Müller F.P.A. l,55m

MundialOlímpicaSul-AmerlcannBrasileira

SALTO EM DISTANCIA

RECORDISTAS

Fanny BlanK.ers-Koen —Y. O. Giarmati —Noemi Simonetto —Wanda dOvS Santos —

ARREMESSO DO PESO

RECORDISTAS

K. A. Tocheniva —M. O. M. Os^ermeyr —Ingeborg Mello de Preiss —Elisabeth Clara Müller —

ARREMESSO DO DISCO

RECORDISTAS

HolandaHungriaArgentinaC.BD.

Gm255m6955m765m53

RússiaFrançaArgentinaF.P.A.

14,86m13,75m12,29mll,89m

RússiaAlemanhaArgentinaF.AJt.G.

53,25 m47,63 m42,10 m39,12 m

53,41 m45,57 m41.14 m36,64 m

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9O Globo Esportivo

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BBB-*

O tenista brasileiro Armando Vieira ao disputar as eliminatórias emPraga. Ao lado, a Taça Davis

O tênis é um dos esportes atléticos ao ar livre, mais intensamentepraticado no Brasil, e que reúne maior número de praticantes cm todasas partes do Mundo.

E' o único esporte atlético que possue uma disputa entre naçõesanual e cujo sorteio dos jogos é feito anualmente na O.N.U. pela posseda famosa Taça Davis. Concorrem países de todos os continentessalientando-se da Europa: Suécia, França, Grã-Bretanha, Itália cos damais países europeus; da América do Norte temos os EstadosUnidos, Canadá e México; da América do Sul: Brasil, Argentinae Chile; da África, temos a África do Sul c o Egito; da Ásia,temos o Japão, a Índia, o Afganistão e as Filipinas; da Oceania,encontramos a Austrália, que, por sinal, é a detentora do almejadotroféu.

É o único esporte conhecido e praticado cm qualquer cidade detodos os Países do Mundo. Ê o único esporte jogado por qualquer classee por todas as camadas sociais. É o único esporte praticado na infância,na meia idade e na velhice. É o único esporte disputado simultânea-mente por senhoras e cavalheiros, atuando em conjunto, lado a lado.

Pode ser praticado tanto em que multo poderá conseguir pararecintos fechados, como em campoaberto e é o único esporte indi-vidual que não tem tempo para asua terminação, requerendo, por-tanto, uma resistência física, imparentre os demais desportos.

Encontra-se disseminado peloBrasil inteiro, principalmente emSão Paulo, Rio G. do Sul, MinasGerais e Distrito Federal, c se nãogoza de maior popularidade porparte do público é porque os de-mais desportos como o futebol e obox, principalmente, são assistidospor 20.000 pessoas e 22 são asque fazem o exercício, e o tênissão 20.000 que praticam c 22 queassistem. Não é, portanto, um es-porte espetáculo e sim um ótimoexercício físico.

No Brasil é dirigido e orien-tado pelo Conselho Técnico deTênis da C.B.D., e nos Estadosda União, pelas Federações es-pecializadas. O atual ConselhoTécnico da C.B.D. é formado porCaio Pedro Moacyr, irmão do Dr.Pedro Moacyr, figura proeminentena política do atual governo e

10

o Tênis; Dr. Paulo Silva Costa,ex-tenista do Flamengo, atualmen-te no Country e antigo adminis-trador do tênis carioca; Sr. Jor-jeOliveira Gomes, representante deSão Paulo, amante do tênis e ex-presidente da Federação Paulista;Dr. Álvaro Osório, ex-presidente doConselho Técnico de Tênis, ex-capitão da equipe Brasileira â taçaDavis, excelente legislador esporti-vo, e agora acaba de publicar umlivro sobre tênis, de evidente inte-rêsse; e por fim, José Bonifáciode Castro, alto funcionário doBanco do Brasil, e o tenista maisassíduo nas quadras cariocas. EsteConselho, vem-se reunindo re-gularmente e tomando importantesdeliberações, conseguindo, no anode 1950, patrocinar o CampeonatoBrasileiro Individual que teve lu-gar em maio, em Porto Alegre;

o Campeonato Brasileiro Juvenil,realizado em julho, no Rio; econseguiu, pela primeira vêz, a

participação do Brasil no Cam-peonato Sul Americano Juvenil,disputado em outubro, em Monte-

vidéu, conjuntamente com a copaMitre, onde os nossos juvenis sa-graram-se vice-campeões.

Ficaram assentadas importan-tes empreendimentos para 1951,onde podemos destacar: Campeo-nato Brasileiro, agora anualmentedisputado com nova regulamenta-ção; Campeonato Juvenil com as5 provas clássicas; participação daTaça Davis na Europa; rompa-recimento ao Campeonato Juvenilde Wimbledon; organização do 1."Campeonato Internacional Brasi-leiro; e disputa da Taça Patinoe Copa Mitre em Lima, no Peru,além da tentativa de importaçãode bolas estrangeiras de grandevantagem para nossos tenistas.

No Rio, o tênis é dirigido pelaFederação Metropolitana dn Tênis,cuja operosa Diretoria vem ten-tando salvar o tênis da decadônciamaterial e técnica cm que se en-contra. Na Assembléia realizada nodia 30 de janeiro, a Diretoria daF.M.T., que foi a primeira entreclubes e entidades desportivas aapresentar o relatório das ativi-dades de 1950, o fêz de maneirabrilhante.

O Relatório da Diretoria éuma peça com 62 páginas oti-mamente confeccionadas, ondepodemos lêr quase a história dotênis, no Rio, suas flutuações,seus empreendimentos importantese as medidas que serão para 1951.

A Diretoria assinalou vários"record" em 1950, principalmentefinanceiros e técnicos. Financci-mente apresentou o maior saldode sua história, além do recebi-mento de várias taças que vieramengrandecer seu patrimônio. Tèc-nicamente, organizou 15 Campeo-natos e torneios inter-clubes, 12Campeonatos Individuais, foram

efetuadas 12 temporadas interes-taduais e 3 internacionais.

A festa de encerramento datemporada de tênis foi brilhante,onde foram distribuídos os prê-mios aos vários campeões, estan-do tudo em dia na atual Administração do Tenls.

Os principais trabalhos da Di-retoria eleita para o biênio 1951-52, são:

a) aumento do número de qua-dros no Distrito Federal;

Inúmeros clubes vão filiar-se â F.M.T., como o CllubeNaval (Piraquê); Petropolita-no, de Petrópolis; MonteLíbano e o Bangú. Outrosvão construir novas quadras,como o Flamengo, AtléticaGrajaú e o Botafogo;

b) barateamento do material es-portivo;

c) Torneios sem cobrança de ins-crição, se obtiver uma subven-ção oficial;

d) Incremento da propaganda naimprensa;

Criação de turmas volantespelos clubes filiados de menorpossibilidade e exibição difilmes técnicos.

e) reinicio de disputas inter-estaduais infanto-juvenis Riox São Paulo.

A Diretoria que vai iniciareste trabalho é a seguinte: OscarF. Mano, Presidente; HcrbertMesquita, Vice-Presidente; JauresBlach, Secretário; Jorge A/.cvedo.Tesoureiro c César Arêas, Diretorde Patrimônio. Os 5 principaisclubes do Rio, estão condlgnamenterepresentados e tudo faz crer queteremos uma nova c intensa tem-porada de tenls em 1951.

H. M. B.

O Globo Espoutjv'

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Aos 11 anos. Ipujuean envergonhava-se com as pernas com-prldas. Agora orgulha-se delas

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Como tudo íuotballer popular, o craclt vascaino conta com a 'admiriçâo da garotada 1

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Jogador disciplinado, segue a risca as ordens do coach parase manter em formaE o futuro ? Ipujuean o encara confiante, certo de que a vida

sempre lhe será amiga

3» -*bO Esportivo

¦ Mffan 1eg aí**»-. ¦««»-¦»

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¦!•»•

^Á^vVfejBraWÉÊÈét&***&*

MAS ENTROU! — Uni belo shool do center-forward, um salto empolgante do keeper,a torcida mim grito só de aplauso que logo se transformou num "ohl" de decepção por--lue a bola não parou nas mãos do defensor Ibrir, e foi descansar na rede. Mas ficou) flagrante, oue faz crer numa sensacional defesa Foi no jogo entre os scratches dnFrança e Bélgica, em Paris

táli^ jtdifaSflHBL^^HwTdXflBfljBSBv-^ 'i.. JfltBtfl HB-íi

dÈi*p4 'BB^^nSf^SÊKml^MaÊS^HSf^^^^f^^^^ flH

BRIGAM OS JUIZES — Nada mais di-vertido, para jogadores, do que verem jui-zes brigarem em campo. O flagrante fixaum momento desse, numa partida de base-bali em Filadélfia. Os dois jogadores assis-tem impassíveis a discussão, e não inter-vieram quando saiu o primeiro empurrão,o que foi leito por um guarda próximo.

AS RENDAS DERAM-LHE FAMA — Em-bora vencedora de vãrlos torneios femini-nos de tênis, Gertrude Moran (Gussie) eraum nome obscuro. Mas no Torneio deWlmbledon, Gussie tornou-se conhecidano mundo inteiro, graças as calças renda-das e muito visíveis com que atuava. Comisso ganhou uma fama que muitos tênis-tas que lhe são superiores não sonham ter

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SURRA NO "ARBITRO" — O "catch", a sério ou não, é um espetáculo quecontinua atraindo multidões em muitos paises, além dos Estados Unidos. Estacena se passou em Paris: torcedores, indignados com o juiz que deu a "vitória"ao vilão da troupe, puxaram-nos do ring pelas calças, e se só lhe deram algunstapas foi porque; o próprio lutador "derrotado" veio correndo em seu socorro.

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FOTO-ESPORTEUi ¦¦¦¦¦!!

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NAO DEU SORTE — Na cidade do México, Paulette Goddardfoi v.Sitai o toureiro Ramon Urtega, quando este se preparavapara entrar na arena. Dcscjando-lhe boa sorte, colocou-lheum cordão com uma medalha da Virgem de Guadalupe. Or-tega foi chifrado, mas o ferimento que recebeu não o impe-rpu h,» cnutiiinT- "n ar<-"a nt6 derrotar 0 touro Mas muitosacharam que Paulette não deu sorte

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PBBBJEBSaM^JflBaflflflMflflP^I^Ku ', ^^^''B

SURDO E MUDO — Gene Hairston. de 21 anos. surdo e .mudo, é apontado por mintas Cv»»ua o luuiro ta^-^ca^ »«.un-dial dos pesos pesados. No flagrante, êle é visto derrubando'pela quinta vez Padd Young, no segundo round, ocasião emque o juiz suspendeu a luta. obedecendo ao regulamento quemanda dar a vitória ao pugilista que derrubar três vezes numround o adversário. Foi esse o 13.° triunfo consecutivo doformidável negro.

O Olobo Espokuvi

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ItORNEIO MUNDIALDE CAMPEÕES)

1,0 SPORTING

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CAMPEÃODE

PORTUGAL

de ALBERT LAURENC

Po] . ; é o ume:) pais europeu que já conheça seu campeãonacional dè futebol da temporada 1950-51. E' que o famoso .b. glorio»•SnortinK" de Lisboa, depois de um eclipse de um ano, tornou a ser

, aZ fôri de 946 a 1949. isto é. o Campeão, com um C maiúsculoemons íaido uma tal superioridade, desde setembro último sobre tooos

seus adversários no certame atual, que já está no "rankyng com

Em pé. da esquerda para a direita : AZEVEDO,MANOEL MARQUES. CANÁRIO, VERÍSSIMO c

Aeachados : JESUS CORREIA, VASQUES,TRAVASSOS e ALBANO

BARBOSA,JUVENAL

PEYROTEO,

uma vantagem em pontos ganiu::qüista, mais uma vêz, do titulo.

Por outro lado, o presidentegarantiu, oficialmente, à presença-Copa Rio" (Torneio Mundial de

que lhe garante desde hoje a con-

Ia Federação Portuguesa de Foolballdo campeão nacional do seu pais na

.,,,.,, , „. ,,,,.„.,, ., .Campeões) se for convidado, o que enouco^duvidoso, poTs há tanto tempo que "footballers" portugueses nãoataram mais o Brasil, que a vinda de um quadro do valor do Sportingde LLsC constituirá uma das maiores atrações" do certame, levandoem conta,língua portuguesa

rtnmbém os laços' precullares das duas grandes nações de

TEMIDO EM TODA EUROPA

Barrosa. zagueiro atlético e sabido, são figuras obrigatórias e particular-mente expressivas. , -.„-_»-„«-_ rfn

O center-médlo de "WM" Passos, é uma grande esperança dofutebol português. O jovem ccnter-íorward, WliLson, mulato vindo üaÁfrica Portuguesa, promete muito. E Pacheco Nobre, apesar de leòri-camente "reserva", é um dos mais finos e inteligentes atacantes dePortugal. Um grande plantei indiscutivelmente e que imperou tacümcntenesta temporada no campeonato nacional.

Os últimos resultados do scratch de Lísdôp: — empate com aEspanha (2 a 2). derrota pela contagem de 5 a 3 frente a Inglaterra,e empate com a Escócia (2 a 2) — demonstraram o bom valor técnico,atual do futebol português. E não será exagerado declarar que confiamosem excelentes performances do glorioso Sporting de Lisboa (que aindavimos pessoalmente jogar muito bem em 1947, contra o Vasco eraparticular), quando deverá enfrentar no Maracanã, a "elite" dos clubesde futebol do mundo Inteiro.

Melhor do que o "scratch" de Portugal num campeonato mundial,n "Sporting" de Lisboa poderá representar brilhantemente o futebolluso no torneio mundial de quadros campeões. E' que seu "onze mudouDOUCO desde cinco anos. Possui, portanto, uma homogeneidade extraor-Knárlà e contando com verdadeiros as'ros da bola conseguiu realizarum conjunto de "performances" que fêz dele um adversário temidoem toda Europa. , . , .

Tri-campeão de Portugal em 1947. 1948 e 1949. sob a direção técnicado competente Cand'do de Oliveira, este quadro do Sporting obteve nomesmo período grandes vitórias em jogos amistosos, sobre o próprioVasco da Gama do Rio. (3 a 2. em junho de 1947), sobre o Norkopplng,então melhor quadro sueco (8 a 2, novembro de 1948», o "A.I.K." deEstocolmo (4 a 1. novembro de 1948), o "Lille", então campeão daFranca (8 a 2 em junho de 1948», o Atlético de Madri (6 a 3, em 1948,também» o Tnrlno, italiano, (3 a 1. em junho de 1949). o Anderlecht,campeão da Béleica <4 a 1, maio de 1949) etc. etc. E ainda no diade Natal de 1950, há. portanto, pouco tempo, o Sporting venceu oValladolid, então líder e hoje terceiro colocado do campeonato espanhol,jx>r 2 a 1.

O quadro campeão de 1947. era o seguinteArqueiro : Azevedo;Zagueiros : Cardoso e Manuel Marques ou Juvenal.Médios: Canário, Barrosa e Veríssimo.Atacantes: Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano.Destes jogadores, só o zaguê*ro Cardoso, desde 1947 e o center-

torward gigante Pevroteo, em 1949. "aposentaram-se" definitivamente.De tal modo que o quadro atual do Sporting é. podemos dizer, o

mesmo praticamente, desde cinco temporadas, ao menos

OITO "SCRATCIIMEN

diaO Valladolid, no

(ou Barrosa).

e Albano.

"onze" atual, o que jogou, por exemplo, contra o'.•> de dezembro último é. com efeito, o seguinte :*rquclros: Azevedo; (reserva) e Carlos Gomes.Zasruelros : Caldeira (ou Manuel Marques) e JuvenalMédios: Canário. Passos e Veríssimo. Reserva: Jucá.Atacantes: Jesus Corrêa. Vasques, Wilson. Travassos

Reservas: Pacheco Nobre. Martins. Rola e Barres.Entre ês*es jogadores. Travassos, Jesus Correia, Albano, Vasques

Barrosa. Canário e Pacheco Nobre foram escolhidos no plantei "acionaiconcentrado para os jogos eliminatórios da Copa do Mundo de 1950contra a Espanha. . _ „_,,._

Alem disso o arqueiro Azevedo foi o titular do scratch português,tnamovívol até' 1949. e Manoel Marques e Veríssimo, também jogaramvariai, vezes no scratch de Portugal, do qual Travassos, meia de (prandeclasse, internacional. Jesus Correia, ponteiro direito.tuMasta. Vasques. outro tipo de meia clássico deponteiro esquerdo do estilo Dejair, Canário,

O Glubd Esportivo

infiltrador e en-alto valor, Albano

excelente médio avançado,

CDc^t*a^

'1

17

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NA AMÉRICA

CENTRAL...

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O team do América no Equador

Ainda acerca do assunto ventilado pelo cronista Hugo Manni,de Buenos Aires, dos feitos recentes dos clubes argentinos naAmérica Central e no México, vale a pena voltarmos a carga parafrisarmos a inoportunidade do comentário em questão em com-parar o futebol brasileiro com o de Prata, dando a este umasuperioridade, segundo, sempre o referido cronista, porque osquadros argentinos venceram sete ou oito partidas lá em cima,como se isso fósse um feito notável. Imaginem então, o que nãodiriam os cronistas do Brasil pelo fato de vários quadros brasi-leiros terem disputado algumas dezenas de jogos na AmericaCentral e no México, ou por outra, a começar pelo Equador eColômbia, sem sofrerem um único réves. Mas, como dizíamos emnosso comentário anterior, p uco ou nada custa chegar aoEquador, em Cuba, na Venezuela etc, e vencer uma serie departidas. O que agora estão fazendo os quadros argentinos os

1 / UíBff • CA tMAHIC t EXPECTuRAHH

clubes brasileiros se cansaram deque se diga que nas primeiraspaíses secundários em futebol,sofremos nenhum réves. Ora,alardearmos a superioridade desequer para levarmos a caboArgentina c do Uruguai. Classe,

fazer nestes últimos anos. Basta45 partidas que disputamos nos

no continente americano, nãoisso não constitue motivo paraclasse do futebol nacional, nemcomparações com o futebol da

aliás, não é a vitória em duastécnica

Oiou três partidas e sim. um punhado de fatores de ordemque ás vezes tem muito mais importância e conseqüência, porexemplo : — o Brasil perdeu a última partida do CampeonatoMundial, mas não houve um único crítico estrangeiro que nãojulgasse o futebol brasileiro superior nitidamente aos demais quese exibiram. Imaginem si uma série de triunfos na AméricaCentral, onde o futebol é inferior, pode servir de base para supe-rioridade entre brasileiros, uruguaios c argentinos. Outro exemplo :— um bom confronto é aquele que se pode obter de choquesdiretos entre os esquadrões como o Nacional, o Ri ver. o Boca, oVasco, Palmeiras, São Paulo etc. seja o confronto em camposbrasileiros, do adversário ou em campos neutros.

Mas, já que o tema é o cotejo na América Central e no México1 incluiremos, também, Colômbia. Equador e Venezuela), divulga-remos os resultados estabelecidos naqueles países pelos clubesbrasileiros, nestes últimos dois anos :

1948América 5 x Medelin 1 — Bo-

gotaAmérica 3 x Milionários 1

BogotáAmérica 6 x Santa Fé 1

BogotáAmérica 3 x Municipal 2 - —

MedelinAmérica 2 x Alianza 1 — Bo-

g.ziiAmérica 3 x Milionários 1

BogotáAmérica 3 x Ancar 1 — QuitoAmérica 3 x Selecionado 1

Quito

1949Vasco 4 x América 3 — MéxicoVasco 4 x Atlas 3 — MéxicoVasco G x Guadalajara 1

MéxicoVasco 8 x Atlante 0 — MéxicoVasco 2 x Combinado 0 —

MéxicoVasco 2 x Sharks 1 — MéxicoVasco 2 x Oro 2 — MéxicoVasco 3 x El Leon 2 — MéxicoVasco 4 x Atlas 0 — MéxicoVasco 2 x Combinado 0 -

MéxicoVasco 2 x Combinado 1 -

Guatemala(Continua no próximo número)

DE 1906 A 1950

1944(Conclusão da páff. 13)

FLAMENGOJurandir, Newton e Quirino • Biguá, Bria e Jayme — Jacl

1 Valido 1. Zizinho. Plrilo, Tiâo e Vevé.19-15 VASCO

Rodrigues Augusto e Rafaneli Beracochéa, Ely eAigemiro — Djalma 1 Ademir», Lélé, Isaías, Jair e Chico.

1940 FLUMINENSERobertlnho Gualter e Haroldo Pascoal, Telesca eBigode Pedro Amorim. (Ademir-, Simões (Juvenal'.Orlando e Rodrigues.

1947 VASCOBarbosa — Augusto c Rafaneli Ely, Danilo e JorgeDjalma. Manéca, Priaça. Lélé e Chico.

1948 BOTAFOGOOswaldo — Gerson e Santos Rublnho, Ávila e Juvenal— Paraguaio. Geninho. Plrilo, Otávio e Braguinha.

1949 VASCOBarbosa — Augusto c Jorge Ely, Danilo e AlfredoNestor, Manéca. Ademir. Ipujuean e Chico (Mario).

1950 VASCOBarbosa Augusto e Larte Ely, Danilo e Jorge •—Alfredo, Manéca, Ademir, Ipujuean e Djair

!'18 O Globo Espoíwivo

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FLUMINENSE SUPER OMNIA

Justa homenagem cabível n'uma pergunta aos paulistas q— Quem é agora o expoente máximo do futebol no Brasil ? (Oi

tricolor venceu o Santos F. C. por (5 a 1 e o Paulistano por 3 ai)1'De "Vida Sportiva" de junho de 1918).

De "O País", de janeiro de 1919Recomeçaram os "sururús". . .

Infelizmente, no "match" dedomingo último entre o Flamengoe o Botafogo voltamos a assistirum "sururil de caroço", no qualtomaram, jinrtc não só os jogado-res d'aqueles dois clubes, com-postos de mocos educados, comoaté "paredros" com responsdbili-dade no esporte nacional.

A Metropolitana a bem damoralidade do esporte deve tomarprontas c enérgicas providênciaspara que tais não se reproduziam,pois, do contrário, longe não es-tara o dia em que os jorraiscariocas terão de enviar para osnossos "grounds" o cronista de"futebol" acompanhado de repor-ter policial.

Aqueles para descrever a partetécnica do "match" e este paranarrar aos seus leitores as proezasdos valentes.

De "O Jornal Ido Brasil" doagosto de 1918BOATOS. . .

Km nosso meio desportivo, cor-tinua a correr o boato de que ospaulistas no "Match" de amanhavão "abrir" o jogo, como represáliaao tranco aqui levado por Lagrecano último encontro interestadual.

Acreditamos que esse boato, quen;lo tem razão de ser, nâo se tor-nará realidade pois, segundo o pró-prio Lagreca, o tranco que êle aquilevou foi tudo casual. E depor),fiuc diabo, os paulistas sempre pri-maram por serem gentis.

JOGOS AN TIGOS"Fenlda", um esporte da virecla

antiga, consistia numa bola que oJogador simulava passar para umcompanheiro, mns, na reaHclnde,passava-a para outro, que. por Fuavez, devia estar alerta para recnbe-Ia, a fim de Impedir que ca!8«<; noamãos dos oponentes. No Jogo cha-mudo "aparraxls". a bola era atl-rada ao chão e devia ser rebatidacom as mftos. contando-se o nú-niTO de saltos que ela dava. "Ura-nhi", outro esporte da antigüidade,mandava que um Jogador se cur-vasse e atirasse a bola para o alto.Os outros deviam setar para agar-rá-la antes que caísse no chão. Ovencedor recebia o título de "rei"e lhe era conferido o direito de darordens ao vencido. Herodoto registaum Jogo em que tudo se resumia aJogar uma bolinha de mfto pura aoutra, o "sfódra micra". Diz o hls-tor.ador que esse Jogo rol Inventa-do por um rei grego, para distrairo seu povo da fome numa época decrise.

IDp "O Presença" de junho d

V ... GARGAN1918

De "O Imparcial" de dezembro de 1918TENTANDO 0 "KEEPER"

Perguntamos então ao famoso kceper Hugo Morais :Não se recorda de algum fato interessante sobre "torcidas?..."Lembro-me de um. Foi num "match" Rio x São Paulo, no

campo do Fluminense. Como você sabe, aquele campo é muitopequeno e por Isso nesse memorável torneio, ficou abarrotado. O meu"Koal" achava-se completamente cercado de moças quase todas lindas !Diziam elas, para me encabular: "Paulista só tem prosa!... Sãouns gargantas! Desta vêz vão ser surrados!..." E muita coisamais. Mas o jogo Ia quase findar-se e a nossa superioridade erapatente. Todas as bolas que mandavam ao meu posto eram deíen-tildas. Em vista disso como os "diünhos" não surtiam efeito, umatorcedora — que linda que era ! — que estava perto da trave,ofereceu-me um beijo para eu deixar passar uma bola ! Resisti àtentação e a cidadela paulista não caiu. Preferi ficar sem o apetitosobeijo mas não dei aos cariocas a honra de uma vitória...

GARGANTA CARIOCA

Lagreca, o "player" laureado e atletaDe largos ombros e de largo rosto,É talvez, entre os players da selectaRoda, o que tem o mais brilhante posto .

Disse uma certa menina inquieta,Num suspiro de languido desgosto :"No campo, aos shoots, o Lagreca é um poetaE tem no pé um poema que dá gosto..."

Eu concordei. Dizem que existe agoraNo Rio um tal Sisson que os jnais entocaE quem com êle enteste leva a breca...

Di-cm... Mas que não dizem mundo a foraMuHo além da garganta cariocaBrilha, imacula, ;' glória de Lagreca !

BlGORNA

De "O Malho" de abril de 1917

0 GRAGOATÁ NÀO QUER"MORENOS ESCUROS". . .

O Gragoatá, naturalmente sem terfeito a sindicância que devia, aprovou aproposta de seu sócio A. R. Oliveira,cobrando-lhe duas mensalidades.

Depois, quando esse seu sócio apa-receu na garagem para gozar os direitosconferidos pelos estatutos, a diretoria doGragoatá resolveu eliminá-lo.

Sabem por quê ? Unicamente porqueesse ex-futuro "rower" é "moreno noescuro" (que o vulgo chama "café comleite") e o Gragoatá não quer queescureçam o seu "alvl-rubro" pavilhão.

Resultado: O "moreno" Sr. A. R.de Oliveira "estrilou" com a diretoria3o Gragoatá, recorreu para a Federaçãoperguntando se "moreno escuro" não é'"nte, e os Jornais trataram desse caso-lado pelos Maçaricos por não teremurna comissão de sindicância.

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CELEBRANDO VITÓRIAS. — Grupo de fascinantes silhuetas da nossa elite, torcedoras do alvi-negroque compareceram ao chá-dansante da quinta-feira passada. (Da "Revista da Semana", agosto de 1917)

O Globo Esportivo ii

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Depois de ter~sido|

homenageadopessoalmente pelo

Rei Gustavo da Sué-cia, e pelo Czar daRússia, JIM foi acu-sado de falso ama-dorismo e obrigadoa devolver as con-

decoraçõesOlímpicas

'Mio . ES,

tp Mm\wivm

Na rede, Jim observava preguiçosamenteCAPITULO VII O rei Gustavo V da Suécia erdr

gou-lhe o troféu

~A HISTÓRIA DE

Jl k ÁI fVl THORP E O maior atleta

de todos ostempos

ITHORPE

apenas ingressara no camir.h'-da fama. e já, antes da temporada se-

guinte, tinha que se preparar para cs

Jogos Olímpicos. Nada indicava quenão estava caminhando diretamen-

te para a tragédia. Para o mocinho simples, isto

nada mais era do que uma grande festa interna-

cional, um brinquedo que aliviava o tédio nas

aulas de comércio, na escola. Outros poderiamficar assustados de enfrentar um campo olímpico.

Thorpe divertia.se com tal possibilidade. Du-

rant» a maior parte da travessia, Jim deixava-se

ficar estirado na rede, preguiçosamente obser-

vando o time dos Estados Unidos correndo em

volta do tombadilho do navioEm Stokolmo. Jim treinou um pouquinho

e declarou que estava pronto. Uma das primei-ras provas era o salto em extensão. Jim colocou

seu sapato especial para barreiras, com pregosnos dedos e no calcanhar, perto da pista, paramarcar uma distância. Alguém os roubou. Pro-

feriu então correr descalço esta prova, mas

Warner tinha alguns sapatos de corrida con,

pregos adaptados nos calcanhares Com essa im-

provisação, Jim alinhou-se para a prova. Na pri-meira barreira tomou a dianteira, e a manteve

todo o percurso, ganhando com o tempo de 15.6.

Trinta e seis anos depois, e com muitos apertei-

çoamentos técnicos na corrida de barreiras, Bob

Mathias ganhou nas Olímpiadas de Londres, no

tempo de 15,7.

20

£ bem verdade que Jim durante a viagem

tomou seus tragos de "Swedish Punch", mas não

durante a estada nos Jogos. Posteriormente à

temporada também percorreu as tavernas. Mes-

mo o seu corpo de ferro teria de sofrer as agiu

ras de toda a competição Em 1912, o calendário

olímpico marcava pentatlon de cinco provas e

decatlon de dez provas. Desde 1924, somente o

declaton tem precisão dos corredores. Destd

maneira, Thorpe competiu em 15 provas, e cjt-

nhando os dois títulos estabeleceu um recorde,

que não pôde ser jamais igualadoNão são encontradas as marcas de Jim nus

recordes olímpicos Em 1913, elas foram postascie lado. por ordem oficial, como se fossem nc-

doas vergonhosas Há alguns anos atrás, a"Helrns Athletic Foundation" de Los Angeles,

desencavou os arquivos perdidos Como um ser-viço público, e como um tributo a Jim. a Fun-

dação publicou-os. £les constituem, mesmo, um

tributo No Pentlaton, o baixo escore de Jim, se.

te pontos, é mais de dobro do conquistado peleseu rival mais sério. F. R. Bie, da Noruega Jim

saltou 7,07 em extensão, lanço.i o dardo a 47,08,

correu 203 metros em 22,9. 1500 metros em 4:44,3

e lançou disco a 35.5 metros. Tirou primeiro cm

todas as provas, menos no dardo.No declaton, fez 8412.96 contra Hugo YV'""

lande, da Suécia, que tirou segundo lugar. Ga-

nhou o arremesso de peso com 12,85, as barreira';,

em 15,6, salto em altura com 1,86m. e os 1.500

metros em 4:40,1 Nas outras provas nunca tiroumenos de quarto lugar — 100 metros em 11,2,400 metros em 52,2, salto em extensão 6,87m, da--do 46,28m. disco a 37 metros, e no salto uünvara 3,21 m.

Um dos momentos mais dramáticos foi qu^n-do o descendente do Chefe Gavião Preto foi lo-vado ao podium da vitória, quando terminou o

certame O Rei Gustavo V da Suécia presen-teou-o com um busto de bronze em homenagem

pessoal pela vitória no decatlon, e uma ta^aimensa e com trabalhos de ourivesaria, usinadoem forma de um navio dos Vi^lngs e encrustadacom ouro e gemas preciosas, presento do Czarda Rússia em homenagem â vitória no Pentailon.Foi nessa ocasião que o rei Gustavo disse comemoção, a frase famosa: "O senhor é o maioratleta do mundo!"

Thorpe, que tinha celebrado o acontecimentocom uma bebida nacional, replicou incontinenti:"Obrigado. Rei."

O telégrafo se encarregou de relatar as novi-dades, e Jim foi recebido como herói por todaa nação O Presidente Taft o saudou como "o

tipo mais alto do cidadão". Houve uma paradaassistida por multidão respeitosa, nas ruas deNova York e banquetes lá, em Philadelphia e

Carlisle Centenas de ofertas para capitalizar a

sua reputação apareceram. "Uma delas ofere

cia $1500 por semana para uma temporada no

palco", relembra Jim. "Eles não puderam com-

O Globo Esportivo

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ü TÊNIS NO PAN-AMERICANO DE BUENOS A1RES|;iv lóeos Pan-Araoricanòa de Buenos Aires vieram coincidir num período

, frnneí mat.v dacie do tenta brasileiro. Os três primeiros meses do uno peloíflor intenso chu?aa abundantes e férias escolares, são escolhidos pe os adeptos

do tenta, pía ura Intervalo em suas atividades, descansando em climas mais

Hmíromnletancio estas dificuldades, o Conselho Técnico de Tenta, da C.B.D.,•om Surta membros ausentes para deliberar, foi apanhada de surpresa com

W Sjniirmac&o ao comparecimento do Brasil nos Jogos Pan-Ameridanos, a ultimaora A falto de uma classttlcaçâo geral dos amadores brasileiros, cujo regula-

mnnto entrará em vigor somente neste ano. levaram o Conselho Técnico, ab^eír-se noV resultados do últ.mo Campeonato Individual Brasileiro, critério

de opiniões divergentes, divulgadas na Imprensabasear-seeste cpie provocou uma serieCftriAC1

estrutura administrativa da C.B.D.. com uma Diretoria e com ConselhosTécnicos seml-autòuomos. não é favorável a um trabalho de secretaria de urgen-ria demonstrando, as-slm. náo ter sido multo fãcil e. aparentemente Injusta

• m' alguns pontos, a organização da representação brasileira de tenta, que aestas noras Já deve estar participando dos Jogos Pan-Americanos em BuenosAlrC*A

finalidade da crônica de hoje. e esclarecer devidamente o assunto, Ini-rinndo com uma irace célebre que o general romano Aemiltus Paulus pronun-cou na campanha da Pácedonla, e. particularmente, querida do lamoso generalMac Arthur: "Se alguém se considera quahticado para dar conselhos nestao-uerra. que venha comigo para a Macedônla".

Por que o campeão e vice-campe&o brasileiro de tênis, respectivamente. Ar-mando Vieira e Manoel Fernandes, náo participaram de nossa equipe/

Ambos estavam vinculados ã Federação Gaúcha de Tenls e, portanto, cabia•i esta Federação responder a convocação por parte da C.B.O. Eis a resposta:'•Manoel

Fernandes esta intimando os preparativos de viagem pura retornar aSantos com sua lumiüii, onde voltará a residir, achando-se, além disso, forade torma. não poderá ir no memento a ouenoa A.res". Armando Vle.ra. pote, encon-t,ra-se a muito tempo aiastado das atividades u-nistlcas do Rio Grande do Sul.e no momento com residência e destinos ignorados".

Circulou aqui Üma noticia, que Armando Vieira estava preparado paru oPnn-Americano e que cm 1050. vencera campeonatos no Chile e Uruguai. Esta-vam mal Imormados quem assim pensou. A. Vieira o ano passado nao trlunumem nenhum torneio nestes dois países, tendo perdido os Jogos da Copa Mltre .

realizado em fins de outubro, em Montevidéu, e tendo sido duas vezes frago-Tos unJnte derrotado por E. Buse, em torneios que se seguiram ã disputa da¦ Coo, M tre" Seguiu, depois, para Buenos Aires, a fim de concorrer ao relê-rido do Ca npeonato Nacional Argentino, e acabou desistindo de concorrer aoreferido certame temendo novo insucesso. Em de/.embro. foi convidado puranarticlpar da temporada internacional do Country Clube, e excusou-se do con-

ui aleeando estar destretnado e ficando, posteriormente, com destino lgno-fado Diante dessa situação, nao restava ovara alternativa ao Conselho Técnico«mftn escalar novos elementos, pela ordem de classificação.

Hublo Rangel. Roberto Cardoso, Luiz César. Luiz Carlos de Almeida, naosão jogadora Inexperientes em Jogos Internacionais, possuindo magníficos resul-tacos frente aos melhores do pais e sobre tenistas estrangeiros Talvez nao este-tem à altura de competir com Ricardo Balblers (chileno). Enrique Buse (pe-ru no. e Enrique Moréa (argentino., mas são os melhores que unhamos nomomento para enviar a um campeonato de Importância um tanto-relativaro Rangel é, atualmente, o campeão paulista, vencedor de Eugênio Saller,a Procouio Humberto Costa, tenistas de Inegáveis méritos, serã, portanto,^c^!p?esent£tí n. 1. No setor feminino, seguirão para-o Prata: CarmenPaz (campeã brasileira». Helena Starck e Silvia Viiarl. respectivamente, campeãse vlce-campeãs paulistas. Soila de Abreu abandonou as disputas ollchus detênis e Use Ribeiro, vice-campea. brasileira, devido a preméncla de tempo emnreuúrur-He paru a viagem, ficou Impossibilitada de ser Incluída na delegação.A campeã carioca. Pequenina Azevedo, bem poderia ter sido Incluída, -mas o fatode nao ter concorrido ao último campeonato brasileiro, tirou-lhe esta opor-

U Assim seguiram os nossos tenistas com entusiasmo, embuídos dos mais

ardentes propósitos de defender, dentro de suas possibilidades, e com o mais altoespirito esportivo, o prestígio do tenls brasileiro.

Os problemas encontrados pelo tenls loram observados nos outros setoresesportivos, deixando de seguir Inúmeros campeões de atletismo, natação etc.Os americanos não enviarão suas melhores equipes de basebal. basüetball. etenls e o nosso tenls de mesa será representado por uma equipe de menosvalor' porquanto os campeões sul-amencanos deste esporte, viajarão para aEuropa num compromisso de menos possibilidades, mas de maior Importância.

Fica pois assim, claramente explicado, a posição de nosso tenls no Pan-Americano, salientando que o principal no desporto não é vencer, e sim com-petlr bem. — H. M. B.

preendor por quê a rejeitei; simplesmente eu nãoseria capaz de falar em público."

Não, este ingênuo e rude prodígio dai pln-nicies de Oklahoma, nunca foi grande fazedor dediscursos. Nas ocasiões festivas, em sua honra,sentava-se quietamente, enquanto os figurões daA. A. U., os políticos, os empresários e a rapn-i-ada faziam a barulheira. Sempre fora um índiosimples, desarticulado o confiante, com um co--po magnífico, nunca pedindo mais do queoportunidade de jogar as partidas que amas.se. O escândalo quo desabou sobre a suacabeça logo após a temporada do 1912, nãoo feriu muito, na época. Tinha conqwis-tado os troféus — entregues por um rei —e agora outros o queriam de volta. Afinal, ernque errara ?

Segundo Gustavus T. Kirby, presidenta, eJames E. Sullivan, secretário, da União Atléticade Amadores, êle era culpado do supremo pecado.Não era propriamente amador quando monopo.Usara o espetáculo olímpico. Tinham sabido cie

Fíüho amador, era do que acusavam Jim

alguma maneira dos seus serviços no baseból omRocky Mount o Fayettoville, nos quais Jim tinhasido honosto e ingênuo, o suficiente para naousar nome suposto. Como descobriram ? Quemfez a intriga ?

Há várias versões. Uma delas ó que "espiõos

da casa" descobriram os indícios na A. A. U. Ou-tra diz que um cronista osportivo do Worcester,Massachussets, publicou a história como um furojornalístico. Uma terceira versão assumo queFrancis Albertanti, redator osportivo do "Evo-

ning Mail" de Nova York, estivera folheandojornais esportivos de várias partes do país, e viraum que vangloriava ser Thorpe autuado na suacidade, e que, então entregara-o a Kirby e Sulli-van. .

Jim não sabe ao certo como a A. A. U. foiinformada, nem procura saber. Somente sabeque Pop Warner chamou-o pouco depois dasOlimpiadas e perguntou,

"Você levou dinheiroquando jogou baseból fora de Carlisle ?"

"Sim", respondeu Jim, imediatamenteWarner, devido a solicitação de A. A. U. para

quo investigasse, nada mais poude fazer quo re-latar os fatos, ao mesmo tempo apresentando opedido de clemência patético e infantil de Jim:"Não joguoi pelo dinheiro, e sim porque gostode jogar . Nada sabia sobre as regulamontaçõese não compreendia quo isto era errado... hspo-

ro ser perdoado parcialmente por ser então umsimples colegial indio e desconhecer meu erro;porque fazia o que muitos outros estudantes fa-ziam embora estes não usassem seus verdadeiro3nomes."

A sentença foi: "Culpado, para sempre."Os figurões da A. A. U. friamente ordenaram

a Warner que mandasse de volta todas as me-dalhas e copas, baniram Thorpe do qualquer ou-tra partida amadorista, e enviaram suas deseul*pas a Europa Alguns amigos ursos chamavamJim de patife sem vergonha, porém milhões íi-caram indignados pela humilhação pública inflin.gida ao seu ídolo. Provavelmente nenhuma ati-tude da A. A. U., alegando pureza de intenções,tenha acarretado para ela tanto descrédito nomeio do povo. A mesma reação foi sentida além-mar. Bíe e Wieslander recusaram os troféus,dizendo quo "nós não ganhamos o Decatlon nomo Pentatlon Olímpico Thorpo, sim. Nós não sa-bemos o que dizem as regras a respeito do ama-dorismo. Mas sabemos, por competirmos com èle,que Thorpe ó o maior atleta do mundo.

Mais de três décadas passadas Jim está qu4-si sem osperanças de que seu caso seja reaberta."Pode ser . . Algum dia .." diz amargamente."A última vez que tentei, nem me ouviram. Nã~sei mas certamente gostaria de reaver as coi*sas que ganhei . Não mais tive dessas coisas. .."

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21O O lobo Esportivo

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BILHETES DO LEITORDe CARLOS ARÈAS

¦J7TJ/1

**X A/V/X

aaaJ3PjFriaça, num desenho deNorberto Vale, de Recife

IRACY RIBEIRO — Bangú— Distrito Federal — 1) —Para começo de conversa "seu"Iracy, temos a informa-lhe queo senhor se esqueceu de colo-car no envelope os desenhosde Zizinho, Gerson, Flávio Cos-ta e a linha do Botafogo, a(7ue faz referência no seu bi-lhete. Garantimos ao senhorque os desenhos não vieram.2) — O team do Fluminensecampeão de 1946, formou comRobertinho — Gualter e Ha-roldo — Pascoal — Telesca —Pé de Valsa e Bigode — PedroAmorim — Ademir — Careca(Juvenal) — Orlando e Rodri-gues. 3) — Os marcadores dosgoals do Fluminense nos 2x0,sobre o Vasco no 1.° turno de48, foram Rodrigues e Simões.

GLIBERTO BRAGA —Ramos — Rio — O senhor jádeve estar a par de que nãose positivou nada daquilo sobreGringo. O forward rubro-ne-gro, felizmente, pôde voltar ajogar depois de um naturalperíodo de afastamento paratratamento e é um dos ele-mentos mais efetivos com queo Flamengo conta para a tem-porada de 51.

• JOÃO B. AMANCIO — Patos

de MÍ7ias — Estado de Minas— 1) — O quadro do Fia-fnengo campeão de 1944 foi1 Mister Jurandir — Newton eQuirino — Biguá — Bria eJaime — Nilo (depois Jacy e

no final Valido) — Zizinho —Pirilo — Tião e Vévé). 2) —Biguá veio para o Flamengoem 1941. Não é gaúcho nembaiano, é paranaense. 3) —Zizinho veio para o Flamengoem 1939). 4) — O Flamengofoi campeão da cidade nosanos de 1914, 1915, 1920, 1921,1925, 1927, 1939, 1942, 1943 e1944. Ao todo, dez vezes.

JOSÉ TAVARES DE CAR-VALHO — Rio de Janeiro —O quadro do Bangú campeãoda cidade, em 1933, (primeirocampeonato de profissionais)formou assim: Euclydes, Márioe Sá Pinto; Ferro (Paulista),Santana e Médio; Sooral, La-dislau, Tião, Plácido e Orlan-dinho.

ALDIR G. SCHLEE — Ja-guardo — Rio Grande do Sul— Rejeitados os seus desenhose caricaturas de Juvenal (Fia),Zizinho, Lima (Palmeiras),Castilho, A 1 o i s i o e Pedro(Rennen.

MARCOLINO BARROS —Ouro Preto — Minas — Agra-decidos pelos "confetis" nestasecção e desculpe o atraso daresposta. Zizinho é fluminense,tendo nascido em São Goncalo,a 14 de setembro de 1921. Veiodo Byron. de Niterói, para oFlamengo em 1939. E deixou orubro-negro pelo Bangú em 50.

CLOVIS AMARAL — Livra-menío — Rio Grande do Sul —A caricatura do Tovar ficou nafila para publicação oportuna,mas, a de Flávio Costa foirejeitada.

ANTÔNIO FACURY ._ Ube-raba — Minas — Na fila parapublicação oportuna os seusdesnhos de Ademir e Pascoalido Santos).

VICENTE BRUNO — VazLobo — Distrito Federal —1) — O Vasco em sua últimavisita à Europa obteve estesresultados : Vasco 4 x Com-binado Sporting - Belenenses -Bemfica 3; Vasco 4 x Vaiêncía1; Sporting 3 x Vasco 2; Vasco2 x F. C. Porto 0; e AtléticoBilbao 3 x Vasco 2. 2) — Re-jeitado o seu desenho rio za-gueiro Augusto.

ORLANDO ALVES DE OLI-VEIRA — Joinville — SantaCatarina — 1) — Nesse jogoa que o senhor se refere oVasco vencia por 2 a 0 quandoo keeper Cabrita, do América,se contundiu e o half direito(direito e não esquerdo como o

senhor disse no bilhete) pas-sou para a meta. E Oscar lêzmisérias, defendendo tudo, atéum penal ty, com o que o Amé-rica encorajou-se e reagiu atéempatar o jogo em 2 a 2. 2)— Leonidas começou comomeia direita, mas aiuou sem-pre inaneren temente nessa po-siçao, como na meia esquerdae no cemro ao ataque, á) —Gonzaiez jogou sim pelo Vascoem 1940-1941, aepois de terauuaao pelo Flamengo. O meiaargentino jogou ainua peio Bo-taiogo em i2 e acabou cam-peão paulista de 1944 pelo Pai-meiras. 4) — Vamos atenderseu pedido avisando aos demaisleitores que o senhor desejacomprar os "Globo Sportivo''de nus. 1 a 440, 442 a 461,465 a 472 e 507, 511, 512 e528.

GERALDO PEREIRA DEALMEIDA — Paraisopólis —Sul de Minas — Rejeitados osseus desenhos de Otávio eGeninho.

LUIZ DA SILVA CAMPOSFILHO — Rio de JaneiroRejeitado o seutécnico Flávio Costa.

Silio R. Campos, de NovaIguassú, é o autor deste

desenho de Juvenal

desenho do

GERALDO DOS SANTOS eIRACY RIBEIRO — Bangú —Rio — Rejeitados os seus de-senhos de Danilo, Mirim eZizinho.

JOÃO BATISTA GONÇAL-VES — Rio de Janeiro — Foino campeonato de 1944 (retur-no) que o Flamengo sentou-seem campo, desistindo de prós-seguir na peleja com o Botafo-go. O motivo dessa atitude foiuma marcação oo juiz Aristi-des Figueira (Mòssoró) vali-dando como 4.° goal cio Bo-tafogo uma bola que bateu natrave, segundo os rubro-negros,mas que o juiz dizia ter batidono ferro que sustenta as redese voltado à área.

U0& Mèèf*-um SORRISO

flFIflSPIRIJM0 REMÉDIO de CONFIANÇA [BAYERJ\ E J

22 O Globo Esportivo-

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Muitos foram os públicos donundõ, inclusive o brasileiro, queiram Isidro Langara correr de umIdo para o outro de um campo deiteból. Sempre querido da torcida,

lão só por suas qualidades excep-"miais de jogador como cie perfeí-

cavalheiro, Langara integrouu.r longos anos o futebol argenti-

., deixando-o apenas recehtemen-para ocupar o posto de técnico

,o Chile. E nesse país conseguium novo triunfo para a sua carrei-

profissional, levando ao vice-impeonato, depois de uma bri-ante campanha, o União Espano-

,:, de Santiago.Isidro Langara nasceu na Espa-

ha, no Pasajc Sancho. na provin-a de Guipuzcoa, sendo cenário da

ua meninice o povoado de An-onin, onde, nas ruas desnlveladas,1'avou conhecimento com a bola.\os dezoito anos foi contratado pe-

! Oviedo, e foi este o único clubeque, na Espanha, o teve em suasfileiras. O primeiro internacional deque participou foi contra a Iugos-'avia, na Inauguração do campo do3ella Vista, cm 24 de abril de 1932.Dois anos depois, jogou na Itália,defendendo a Espanha no Campco-nato Mundial. Foram muitas asjornadas em que vestiu as coresdesportivas de sua pátria. Jogou, a

cpuir, na França. Portugal, Ale-manha. Itália. Suiça, Tchecoslova-quia, Rússia. Noruega. Irlanda, Fin-landia. no Velho Mundo. Na Ame-rica do Sul, jogou no Peru. México.Costa Rica. Cuba, Chile, Uruguai,Brasil, Guatemala. Bolivia e Argcn-tina. Jamais cometeu uma açãoincorreta dentro de um campo, e"¦«eu cavalheirismp tornou possívelque a sua simpática figura fosse re-cebida em qualquer dos paises aci-

PSPE

Jogar futebol e lazer a barbaforam coisas que Langara ja tézem vinte c quatro paises. inclu-

SÍve o Brasil

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«««,-..-~ o Cavalheiroangara, do Esporte

ma citados de maneira carinhosa por todosaqueles que sempre viram e continuam vendoem Langara uma das maiores figuras do fute-boi internacional.

Ágil. ameno, cordial, sempre comedido e es-crupuloso em suas opiniões sobre os seus cole-gas, Isidro Langara faz comentários amáveis arespeito de todos os paises por que passou, mastem palavras de gratidão especial para a Argcn-tina: — "E' possível que eu continue viajandopor esse mundo tão grande. Mas estou certoque sempre terminarei as minhas viagens naArgentina".

O Globo Esportivo

MMilton úbAlmeida0UVID0SNARIZGARGAN1ADIACNÓSTICOS-TRATAMENTOS-OPERACÕESlargo oa carioca.5-19 andar • sala_1_0l3°-s 5°^ SÁBADOS TlL 2 2-0707 -26-4385

Há pouco mais de um ano. Langara recebeu,de parte dos dirigentes da União Espanhola deSantiago, uma oferta para dirigir o seu primei-ro team. Langara aceitou a proposta, e trans-feriu-se imediatamente1 para o Chile. Traba-lhou dedicadamente no aprimoramento do qua-dro, pondo em prática todos os seus vastos co-nhecirnentos de futebol, e depois de uma inten-sa campanha, conseguiu o campeonato, junta-mente com o Everton. Ao desempatar o pri-meiro posto, perdeu o seu team por um a zero,tornando-se vice-campeão.

Langara recebeu já propostas.do Brasil, Argentina c Chile, de-.pois desse campeonato, mas re-solveu ficar no Chile, e na UniãoEspanhola. O tratamento quelhe dão os dirigentes e torce-dores do clube são laços que oprendem, laços fortes que Lan-gara não pensa em quebrar.

A figura de Isidro Langarabrilha com luz própria. Seucomportamento dentro e fora doesporte lhe grangearam respei-to e simpatia de muitos públi-cos. Na Argentina, outorgou-lheo título de "Cavalheiro do Expor-te" a imensa legião de admira-dores que nunca deixou de se-guír seus passos. A todos, Isidro

5Langara, um bom rapaz, de co-

(ração grande, mostra-se muito

reconhecido.

23

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A PRAIA DOSDOMINGOS

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A.

Os jornais informam comfreqüência os acidentes naspraias, alguns de conseqüênciasfatais. Forçoso é dizer quegrande parte deles se deveexclusivamente as imprudênciasdos banhistas, na sua maioriajovens para quem todo riscotem poderosa atração.

E' fácil comprovar que nashoras de descanso, depois deter comido abundantemente, emvez de entregar-se ao repousonum lugar sombrio, não pou-cos banhistas preferem lançar-se a água. Esta é uma dasmuitas imprudências que corne-tem a miúdo, sem reparar emque não é conveniente banhar-se durante o processo da disgestão.

Outros, os que não se banham, tampouco descansam nas horasem que o sol está mais forte e tudo escalda com seus raios. Jogam ecorrem pela praia sem pouparem o pobre corpo. Os efeitos dessa in-sensatez não tardam a se produzir e acabam dando trabalho aoPronto Socorro. A medida que avança o verão, crescem os númerosdos socorridos. Tudo porque abusam os imprudentes. Para muitaspessoas — e ás vezes não se trata de rapazes sem experiência — irtomar banho ê dar rédea solta a todos os caprichos, e pagam com avida a atitude de se submeter a todos os impulsos.

O mais lamentável ê que é comum ver-se nas praias de marperigoso como são as de Copacabana, Ipanema e Leblon. meninos sema menor vigilância, ao ponto de às vezes se extraviarem. Isto ê maiscensurável ainda porque revela o fato de que. para certas pessoas,o passar uma manhã ou dia todo na praia as torna tão des-preocupadas que se esquecem até de que têm iilhos. . .

Diversão não ê sinônimo de loucura. Viver algumas horas deexpansão ao ar livre não deve ter necessariamente o triste epilógo quecom tanta freqüência registam os jornais. O prudente ê não r cometernenhum excesso em nenhum sentido. Poder voltar para casa sem tercorrido o menor risco e satisfeito com o dia passado numa ilha oupraia deve ser o ideal de todos.

Há quem não sabendo dar uma braçada, e não querendo ficar cmsituação inferior aos que sabem, avançam para fora da praia sem omenor cuidado. Esquecem que até bons nadadores podem correr perigode morte devido a uma caimbra otu mal súbito. Antes de querer baterrecordes de permanência na água, convém aprender a nadar em umapiscina c sem nenhum risco. E quando," por fim. a natação deixa deter segredos para o banhista, este deve ter sempre em mente que omar está sempre faminto de vitímvas e que os preferidos são os maisaudaciosos.

A primeira coisa a fazer numa praia ê não deixar-se arrastar poressas pessoas que acreditam que o perigo espreita os demais e nunca 'a elas. Tem tal confiança que acabam perdendo-se. Sc não podemosconvencê-las de que deixem de ser imprudentes, que façam o que bemqueiram, mas não participemos de sua loucura e façamos o que o

bom senso nos aconselha. Pornão passar por timoratos nãoelevemos arriscar nossa vida estupidamente.

As praias não devem con-verter-se em locais de doençasou de morte, senão que em lu-gares de divertimento e saúde.Uma manhã numa praia ou umdia numa ilha não deve cen-verter-se num programa de de-safio ao sol e â resistência fí-sica, para não desvirtuar a fi-nalidade de benefeciar a saúdecom a mudança de ambienteao ar livre. Sc nao se pen*aassim, a meíbc r será ficar emcasa suportando a alta tem-peratura, pois ainda assimsaúde terá lucrado mais.

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SE'','; j| '¦*-¦¦- '> *'âS«P'"" .^-'-i/?'- ' :"

a

SE NÃO SABE— 1919— Santos F. C.— 1927 ¦— 1906— Vasco da Gama (44, 45,

46 e 47).

"TEST" SPORTIVO(solução)

b) Sete jogadores (water-polo)

M LONDRES E EM BUENOS AIRESòBUENOS AIRES, 27 — (De Augusto Rodrigues — Especial para

"O Globo Sportivo") — Com a realização de provas em dez modali-dades diferentes, foram virtualmente inaugurados os Primeiros Jo-gos Pan-Americanos. No momento em que se inicia essa jornadainternacional da juventude das Américas torna-se oportuno esta-belecer um confronto com os Jogos Olímpicos de Londres. Encon-tramos afinidades no esforço gigantesco realizado pelos dois pai-ses para que o certame alcançasse seus elevados propósitos — am-bos autênticas festas de paz, num mundo dominado por ódios epaixões — as instalações esportivas, quer para a concentração dosatletas, quer para a realização das competições podem ser coloca-das num pé de igualdade. Onde salta o contraste do confronto éna atmosfera do público que acompanha as provas e a repercussãoque estas alcançam. Estivemos presentes à primeira Olimpíada deapós-guerra. Na semana dos jogos e mesmo durante a sua disputaa imprensa britânica dava mais ênfase ao noticiário da têmpora-iaInglaterra-Australia de çricket. Estranha essa incompreensão deuma imprensa tão evoluída como a inglesa diante de um motivojornalístico de primeiríssima ordem como são os Jogos Olímpico.Já a imprensa argentina sabe dar o justo valor a esse movimen» ide confraternização continental através do esporte. Todos os seusdiários, matutinos e vespertinos, dedicam suas principais colunasao noticiário dos jogos, explorando com a agudeza de que são me:;-três os seus cronistas, todos os ângulos da matéria. A guerra daCoréia desceu a segundo plano diante do interese público pelo no-ticiario dos jogos e assim a primeira olimpíada pan-americanaaparece gráficamente guardando todo o seu sentido pitoresco, sen-sacional, esportivo e humano, sem esquecer o lado humorístico tãobem explorado pelos excelentes caricaturistas do Prata. Em Lon-dres, talvez pela implacável crise de papel que tanto adelgaçavaos jornais da capital mais populosa do mundo, o noticiário dos jo-gos era demasiado sóbrio, mesmo dentro do padrão tradicional-mente equilibrado do homem de imprensa do Império, sobretudoporque, contrariando esse tratamento tão pouco generoso da im-prensa, o público afluia em massa ao estádio de Wembley, ao Em-pire Pool e a todas as demais competições. Também em relação afisionomia da cidade seria fácil identificar a cidade latina e a me-trópole anglo-saxònica. Em Londres, apenas na véspera dos Jogos,ornamentou-se Picadilly Circos e uma ou outra casa comercial,além dos locais de concentração. Em Buenos Aires, se não ba^-metrópole, em todos os seus bairros, em todos os seus clubes car-tasse a grita dos jornais e das estações de radio, no coração datazes e painéis anunciam essa amistosa e oportuna assembléia dajuventude pan-americana. Destacamos a ornamentação do obe-lisco da Avenida 9 de Júlio; da praça do Congresso; do Velodrom )Presidente Perón; dos estádios cio Racing e River; da antiga pi -cina do Clube Universiário e tantas outras. Sente-se qu eo go-verno e povo argentinos, em perfeita união de vistas, estão em-penhados em fazer dos Primeiros Jogos Pan-Americanos um pn -texto para uma maior aproximação des povos da América.

OS PRIMdROS JOGOS SOB REFLETORES, EM LOHJRESLondres terá as suas primeiras reuniões atléticas sob repleto-

res por ocasião do City Charity Festival, no Whiitc City Stadiutu,a 12 de setembro. Defrontar-sc-úo times das fileiras militares, d<-áempregados de hospitais, das companhias de seguros, da PoliciaMetropolitana, de firmas de embarcadores, do Stock Exchange cda Universidade de Londres. Também tentarão conquistar os tro*féus atletas do ultramar.

ESTÁDIO NACIONALO Estádio Nacional da índia, em Nova Deli, está terminado

Será o campo para os Primeiros Jogos Asiáticos a serem realiza-dos em principio de março.

O sEstádio foi planejado para acomodar 30 mil pessors cornconforto, a vista do campo sendo perfeita em qualquer ãngulloDestina-se ao atletismo.

Aspectos interessantes do Estádio são uma pista de cinza eoutra para bicicleta com pista de concreto no perímetro exterior.Um túnel liga o vestiário com a arena. Ao lado do vestiário existeuma sala completamente equipada para massagens.

A piscina foi construída segundo as especificações internado-nais.

24 O Globo Esportivo

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Torneio Rio-São Paulo

A Derrota do Palmeiras-TT

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No estádio Municipal, o América conseguiu roa-luar um fi*ito que, não somente o reabilitou noTorneio Kio-São Paulo, como ainda possibilitou aoFiangü. a ascensão ã liderança do certame A verdadei une o Palmeiras aparecia como franco favorito, nãosó pelo fato de haver uma semana antes arrasadoi i lamcngo no Pacaembú, á base (\r uma grande.iiuação, como também pelo fato de os americanoscontarem com tremendo passivo no atual certame.os rubros, porém, esperavam a oportunidade paiaum triunfo, e esse. afinal, surgiu, justamente frente

Palmeiras. E apesar do escore esta,).tfunlio deao4, foi um bonito feito l\

Não há dúvida. <>s rubros começaram Jogandobem melhor e não somente levaram vantagem terri-torial sobre os palmeirenses, porque aos treze minu-tos já conseguiam levar uma vantagem de dois azero. Aos três minutos. Vai ter, Impedido, recebeu deManéco, voltou-se para driblar Sarno e arrematouem seguida. Dez minutos depois, novamente o ata-que do América conseguiu objetivar sua ação, tomum centro longo de Rubens, quç Dl mas aproveitousaltando para disputar com Oberdan, levando afi-nal vantagem e conquistando o goal. Era meio ca-minho andáÜO para o triunfo, apesar do pouco tem-po decorrido, mas pela ,:lt<> de os rubros Jogarembem.

Até a conquista do goal de Dimas esteve o Ame-rica com um bom padrão de jogo A defesa, comOsni e Miguel cm grande forma, agüentava bem oquadro adversário, impedindo-o de firmar-se no ter-reno Joel C Osmar tiveram altos e baixos, massempre auxiliados pela zaga Enquanto isso o ataqueesteve sempre alimentado, podendo produzir bas-tante, o citie o fez graças principalmente i figurade Kanulfo que, auxiliado pelo esforço de Jorgirüioe Dimas, conseguiu criar sérias situações para o arcode Oberdan. K bem verdade que o goal inicial foi con-quistado de forma escandalosa, mas também, é certo,o America teve capacidade para comandar atagem.

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Mas o Palmeiras não se impressionou nem i oma contagem adversa, nem com o melhor jogo exl-bido pelos rubros. Talvez confiando demasiado na-quêle bom principio, os cariocas uescuiuurjuu-tfu oei-xando a ofensiva palmeirensc progredir aos poucos.\s falhas de Oswaldlnho contribuíram também oaraque isso acontesse E 0 entusiasmo do Palmeirasacabou com sérias conseqüências para o America,que viu ainda no primeiro tempo Igualada a suavantagem, Aos 31 e 39 minutos, o Palmeiras Conse-guiu dois tentos, por intermédio de Aquiles c Ko-drigues. sem falar no goal invalidado de Canholinho.jmr força de um pretenso Impedimento.

Aquela reviravolta do primeiro tempo dCSCOlitro-lou o América e, quando o período final foi iniciado,0 Palmeiras parecia disposto a reencetar a espt tacu-lar reação. A situação estava posta nesses termos,quando um lance espetacular dr Kanulfo veio r.Ste-rà-la completamente Com dois a dois no placarei,o meia esquerda americano Investiu pela retaguardapaulista e driblando sensacionalmente Luiz Vi lia ePalante shootou violentamente de fora da área \bola ainda bateu na trave e terminou entrando noarco de Oberdan Era a ressurreição do quadro rubrodepois da agonia do primeiro tempo

E assim foi. porque, entusiasmados com o feito docompanheiro, os rubros readquiriram o elah dos mi-nulos iniciais da partida e voltaram a subjugar oquadro bandeirante, dominando o terreno e voltandoa ampliar a contagem. No novo período de preclomi-nio, quatro minutos após o feito de Kanulfo. Dl masconquistou o quarto tento <) próprio KanuKo shoo-tou, a bola bateu em Palante e voltou ao coman-dante que a despediu para o arco. li aos 1!) minutosDimas investiu é ainda, fora da arca. shootou para oarco. Oberdan não estava atento ao lance e .i bolaentrou mansamente no arco

Mas facilitando pela segunda vez c também porforça dos erros da arbitragem, desta feita a favor doPalmeiras, dando a parecer que havia o critério ã?"mpensação, viu-se outra ve/ o América em situa

> melindrosa. Vencendo de 5 a '!. viu o adversárii.1 'iquistar mais dois «oals — unia penalidade em

a !• Cama Malcher mandou fazer barreira e irilenoucobrança por Rodrigues quando os americanos

ainda se estavam colocando, e o penalty de Osmar<'ni Glno, que não existiu e foi cobrado por Rodrl-Hues. Mas aos 46 minutos Natalino decidiu a parti-da marcando o sexto goal e dando um fim ao longosofrimento da equipe rubra.

O Palmeiras não foi o mesmo de sete dias -trás.Teve capacidade de reações e, com mais chame, te-ria desarticulado o América. Mas as falhas de seu(oleiro e do zagueiro Palante não permitiram talOberdan falou em dois tentos, notadamente o qnin-to. Turcão foi um zagueiro eficiente Na linha-iriêdia,o ponto alto foi Villa, sendo que Waldcmar ri umetambém esforçou-se bastante. No ataque não Louveajustamento de seus integrantes, sendo que só sepode fazer menção ao trabalho individual dos pon-teiros Aquiles e Rodrigues, e ao meia CanhotinhoLiminha que esteve completamente apático.

O Globo Esportivo

O capítulo da arbitragem foi lastimável. A atua-ção de Gama Malcher foi eivada de erros em lancescapitais da partida Também o auxiliar Mario Viannacontribuiu bastante para a arbitragem falha, com amarcação de impedimentos da forma mais possível.Basta dizer, como já frisamos acima, que Gama Mal-cher errou no primeiro goal do América, deixou deconsignar um tento legitimo do Palmeiras, que seriao segundo, e no segundo tempo resolveu dar a cé-lebre compensação, ocasionando aquela confusão emque foi feito o terceiro goal do Palmeiras e o penaltyque não existiu c que se transformou no quartotento.

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Jogos em São Paulo.»

Em acidentada partida m> Pacaembú, a Portuguesa derrotou o Corintians por três tentosa dois. (> primeiro tempo transcorreu razoavelmente técnico, com um bom desempenhodas duas equipes, terminando empatado por dois goals. Entretanto, na fase final >> en-

contro degenerou inteiramente O árbitro Krigiani esteve fraeo e com o descontrole d"

Corintians Depois do goal da vitória da Portuguesa os ânimos exaltaram-se. tendo Baila-

zar fitado três minutos desacordado num choque com o «oleiro /Vido, RegistOU-se mais

o choque de Nardo com o mesmo Aldo Tougulnha agrediu Rubens, atlnglndo-o com um

ponta-pe sem bola no joelho Kssas cenas continuaram culminando com a expulsão de

Tougaiinha, Luizinho do Corintians, Manduco, da Portuguesa. Os tentos foram marcados na

seguinte ordem: Pinga, Luizinho, Pinga e Baltazar; no segundo tempo Jullnho marcou o

goal da vitoria. No clichê um instantâneo da defesa lusa abatida, aparecendo Herminio nn

expectativa do dcsenlace da .jogada

Voltou o Vasco a empatar no Torneio Kio-SàoPaulo. Lutando no Pacaembú contra o São Paulo, oVasco deixou-se surpreender depois de um períodoem que exibiu um futebol excelente, cm que doini-nou amplamente no gramado e logrou expressar essasuperioridade em dois tentos no marcador. K pode-sedizer que se o Vasco caiu de produção foi certamentepelo excesso de otimismo. O Vasco esteve no cami-nho da goleada, mas preferiu facilitar, e permitindoa reação dos sampaulinos acabou perdendo um pentonum jogo que já era seu Mas a bem da verdade,deve-se ressaltar que o goal do empate do São Pauloresultou de xim impedimento desses tremendos porparte do paulista De Camilo, tanto que, a despeitodos protestos vascainos, foi validado pelo juiz DanteRossi. Ciarei, o zagueiro gaúcho estreante no Vasco,aprovou. Os goals foram de Ipujucan, Ademir, Didi eDe Camilo. No clichê jorge rechassa de cabeça umainvestida paulista.

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