Externalidades Bens Publicos.imp

download Externalidades Bens Publicos.imp

of 43

Transcript of Externalidades Bens Publicos.imp

  • Externalidades e bens pblicos

    Roberto Guena de Oliveira

    USP

    30 de agosto de 2014

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 1 / 42

  • Parte I

    Externalidades

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 2 / 42

  • Externalidades definio

    Uma externalidade est presente sempre que o bem estar de umconsumidor ou as possibilidades de produo de uma firma sodiretamente (isto , por mecanismos no mediados por mecanismospreos) afetados pelas aes de outro agente.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 3 / 42

  • Externalidades na produo

    Sumrio

    1 Externalidades na produo

    2 Externalidades no consumo

    3 Exerccios

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 4 / 42

  • Externalidades na produo

    Exemplo: externalidades entre empresas

    Duas empresas tomadoras de preo: empresa 1 e empresa 2.

    A empresa 1 escolhe o seu nvel de produo y1 e o nvel epoluio x. A empresa 2 escolhe seu nvel de produo y2.

    As funes de lucro so:

    pi1 = p1y1 c1(y1,x) e pi2 = p2y2 c2(y2,x)

    Nas quais p1 e p2 so os preos e c1(y1,x) e c2(y2,x) so os preose as funes de custos das empresas 1 e 2, respectivamente.

    c1/x < 0 para nveis baixos de x e c2/x > 0.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 5 / 42

  • Externalidades na produo

    Exemplo: externalidades entre duas empresas

    Soluo sem coordenao: deciso da empresa 1

    maxx,y1

    pi1 = p1y1 c1(y1,x1)

    As condies de lucro mximo de primeira ordem so:

    c1(ym1 ,x

    m)

    y1= p1

    ec1(y

    m1 ,x

    m)

    x= 0

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 6 / 42

  • Externalidades na produo

    Exemplo: externalidades entre duas empresas

    Soluo tima

    maxy1,y2,x

    p1y1 + p2y2 c1(y1,x) c2(y2,x)

    As condies de ganho mximo de primeira ordem so

    c1(y

    1,x)

    y1= p1 e

    c2(y

    2,x)

    y2= p2

    ec2(y

    2,x)

    x=

    c1(y

    1,x)

    x

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 7 / 42

  • Externalidades na produo

    Exemplo: externalidades entre duas empresas

    x

    c1/x

    x xm

    c2/x

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 8 / 42

  • Externalidades na produo

    Solues para nosso exemplo

    1 Quota de poluio no total x.2 Taxa por unidade de poluio emitida no valor de

    t = c2(y

    2,x)/x. (taxa pigouviana)

    3 Direitos negociveis.4 Sinais de mercado.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 9 / 42

  • Externalidades na produo

    Exemplo: solues para o exemplo

    x

    c1/x

    x xm

    c2/x

    t

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 10 / 42

  • Externalidades na produo

    O Teorema de Coase

    Verso 1Na ausncia de custos de transao, a livre negociao entre aspartes levar a um nvel eficiente de produo de externalidades,independentemente, de como os direitos sobre a mesma sodistribudos.

    Verso 2O volume timo de externalidade gerado independe de como osdireitos sobre a produo da mesma so distribudos entre as partes.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 11 / 42

  • Externalidades no consumo

    Sumrio

    1 Externalidades na produo

    2 Externalidades no consumo

    3 Exerccios

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 12 / 42

  • Externalidades no consumo

    Externalidades no consumo exemplo

    Dois consumidores: A e B.

    Funes de utilidade UA(xA,) e UB(xB,).

    A escolhe xA e dada uma restrio oramentria xA + p mA.B escolhe xB dada a restrio xB mB.

    UA

    > 0 eUA, 0

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 13 / 42

  • Externalidades no consumo

    Solues eficientes: o problema

    Em qualquer soluo eficiente, a utilidade de A maximizada dadasas restries:

    1 UB(xB,) UB (utilidade de A mxima, dada a utilidade de B);2 xA + xB + p mA +mB =m restrio oramentria com possveis

    transferncias.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 14 / 42

  • Externalidades no consumo

    Solues eficientes: condies de timo

    O lagrangeano desse problema

    L =UA(xA,)UB(xB,)(xA + xB + p m)

    As condies de mximo de primeira ordem so

    UAxA

    = = UBxB

    eUA

    UB

    = p,

    ouUA/UA/xA

    +UB/UB/xB

    = p

    Se Ub/ < 0, h externalidades negativas, se Ub/ > 0, hexternalidades positivas.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 15 / 42

  • Externalidades no consumo

    Soluo sem coordenao

    UA/UA/xA

    = p

    Se h externalidade positiva, h espao para melhorar obem-estar dos dois consumidores aumentando e fazendo Bpagar por parte desse aumento.

    Se h externalidade negativa, h espao para aumentar obem-estar dos dois consumidores reduzindo e fazendo Bcompensar essa reduo.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 16 / 42

  • Externalidades no consumo

    Exemplo: p = 0, e externalidade negativaAlocaes eficientes

    m

    OA

    OB

    xA

    xB

    b

    b

    b

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 17 / 42

  • Externalidades no consumo

    Nota sobre o teorema de Coase

    Conforme podemos ver no slide anterior, o nvel timo deexternalidade no nico. Assim, apenas a primeira verso doteorema de Coase vlida.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 18 / 42

  • Externalidades no consumo

    Livre acesso

    Considere uma regio pesqueira com as seguintes caractersticas:

    O total produzido dado pela funo y = f (x) na qual y a o totalpescado em Kg e x o nmero de pescadores em atividade naregio.

    f (x) > 0 para x suficientemente pequeno e f (x) < 0.

    A produo de cada pescador f (x)/x.

    O preo do peixe R$1/Kg.

    O custo custo de oportunidade de cada pescador mais o custodos equipamentos por pescador constante e igual a c.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 19 / 42

  • Externalidades no consumo

    Livre acesso nmero timo de pescadores

    maxx

    f (x) cx

    f (x) = c

    Trata-se da condio conhecida de igualdade entre o valor do customarginal e o preo do fator de produo.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 20 / 42

  • Externalidades no consumo

    Livre acesso nmero de pescadores de equilbrio

    Enquantof (x)

    x> c

    haver o incentivo entrada de novos pescadores. O nmero depescadores de equilbrio x deve ser tal que

    f (x)

    x= c.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 21 / 42

  • Externalidades no consumo

    Exemplo

    f (x) = 10x x2

    c = 2

    f (x) = c 10 2x = 2 x = 4.

    f (x)

    x= 2 10 x = 2 x = 8.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 22 / 42

  • Externalidades no consumo

    Exemplo ilustrao grfica

    x

    Kg/pescador

    c

    x x

    f (x)xf

    (x)

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 23 / 42

  • Exerccios

    Sumrio

    1 Externalidades na produo

    2 Externalidades no consumo

    3 Exerccios

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 24 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2014, Questo 11

    Com relao a externalidades possvel afirmar:0 A quantidade de externalidades gerada na soluo eficiente

    independe da definio e distribuio dos direitos de propriedadena sociedade; F

    1 Se a curva de indiferenas dos indivduos assume a formax2 = k v(x1), ento toda soluo eficiente ter a mesmaquantidade de externalidades; V

    2 Segundo Coase, a quantidade eficiente de um determinado bem,na presena de externalidades, independe, em alguns casos, dadistribuio dos direitos de propriedade entre os indivduos; V

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 25 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2014, Questo 11

    Com relao a externalidades possvel afirmar:3 Mesmo numa situao na qual os custos privados e os custos

    sociais so distintos a soluo de mercado alcana eficincia nosentido de Pareto; F

    4 Do ponto de vista social a produo de externalidades negativasdeveria ter preo positivo. V

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 26 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2014, Questo 15

    Suponha que em uma regio de florestas com madeiras nobres foiconcedido livre acesso extrao da madeira. Suponha que o preodo metro cbico de madeira $1, e que a produo de madeira emmetros cbicos pode ser expressa como f (n) = 40n2n2, em que n onmero de madeireiros que se dedicam extrao. Suponha que ocusto da serra e demais ferramentas de cada madeireiro seja de $4.Calcule a diferena entre o nmero efetivo de madeireiros e o nmerotimo.

    Resposta: 9.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 27 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2012, Questo 14

    Considere que um aeroporto est localizado ao lado de um grandeterreno que propriedade de um incorporador imobilirio. Oincorporador gostaria de construir moradias naquele terreno, mas obarulho do aeroporto reduz o valor das propriedades. Quanto maiorfor a intensidade de trfego areo, menor o valor do montante delucros que o incorporador pode obter com o terreno. Seja X o nmerode voos dirios e Y o nmero de moradias que o incorporadorpretende construir.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 28 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2012, Questo 14

    O lucro total do aeroporto (LA) dado pela funo 48X X2 e o lucrototal do incorporador (LI ) dado por 60Y Y 2 XY . Identifique adiferena entro o lucro total dos dois agentes (LA+LI ) em duassituaes relativas s regras institucionais que regulam ocomportamento dos agentes: (i) no caso da imposio de uma lei queresponsabiliza o aeroporto por qualquer reduo ocorrida no valordas propriedades; (ii) no caso em que os dois agentes optam pelaformao de um conglomerado empresarial com o objetivo demaximizar o lucro conjunto.27

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 29 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2004, Questo 15

    Uma economia constituda por dois indivduos cujas utilidades so

    uA(f ,ma) =4

    3

    f +mA e ub(f ,mb) = ln(1 f ) +mb,

    em que f representa a poluio gerada pelo consumo de cigarro portarte do indivduo A (medido numa escala entre 0 e 1) emi representao gasto do indivduo i com a aquisio de outros bens (i = A,B).Suponha que o indivduo B tenha direito a todo ar puro, mas quepossa vender, ao preo unitrio p o direito de poluir parte do ar aoindivduo A. Se no equilbrio o indivduo A paga G unidadesmonetrias ao indivduo B para poluir parte do ar, achar 36G.R: 36G = 12

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 30 / 42

  • Parte II

    Bens Pblicos

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 31 / 42

  • Dois critrios para classificao de bens

    Rivalidade: quando o consumo de determinado bem por parte de umconsumidor reduz a quantidade disponvel desse bempara os outros consumidores, dizemos que h rivalidadeno consumo desse bem.

    Custo de excluso: Custo necessrio para excluir acesso ao bem porparte de quem no o possui.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 31 / 42

  • Uma classificao dos bens

    Alta rivalidade e baixo custo de excluso: Bens privados.

    Alta rivalidade e elevado custo de excluso: Bens comuns.

    Baixa rivalidade e baixo custo de excluso: Bens clube.

    Baixa rivalidade e alto custo de excluso: Bens pblicos puros.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 32 / 42

  • Prover ou no prover

    Bem pblico: G = 0 indica bem pblico no provido, P = 1 indicaproviso do bem pblico.

    Bem privado: xi indica quantidade consumida do bem privado porparte do indivduo i.

    Funes de utilidade: Ui(xi ,G).

    Condies iniciais: cada indivduo possui uma renda mi . O custo deproviso do bem pblico c.

    Preo de reserva: Ui(mi Ri ,1) =Ui(mi ,0).

    Proviso eficiente: O bem pblico deve ser provido cason

    i=1Ri c.

    Proviso sem coordenao: O bem pblico ser provido casomaxi Ri c.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 33 / 42

  • Quanto prover

    Bem pblico: G R+ indica a quantidade provida do bem pblico.

    Bem privado: xi indica quantidade consumida do bem privado porparte do indivduo i.

    Funes de utilidade: Ui(xi ,G).

    Condies iniciais: cada indivduo possui uma renda mi . O custo deproviso do bem pblico C(G).

    Disposio marginal a pagar: TMSi(G,xi ) = UMgGi/UMgxi em que UMgGie UMGxi so as utilidades marginais para o consumidor ido bem pblico e do bem privado, respectivamente.

    Proviso eficiente: O bem pblico deve ser provido at queni=1TMSi(G,xi ) = C

    (G).

    Proviso sem coordenao: TMSi C(G) para i = 1, . . . ,n e

    maxTMSi = C(G).

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 34 / 42

  • Mecanismo de Groves-Clark o problema

    H n indivduos. Em uma sociedade na qual um bem pblico podeou no ser provido.

    Um planejador central quer prover o bem pblico caso isso sejaeficiente. Porm, ele no conhece as preferncias dos indivduos.

    O planejador determina que, caso o bem pblico seja provido, seucusto ser distribudos entre os indivduos, cabendo ao indivduoi a parcela ci desse custo (i = 1, . . . ,n).

    Os indivduos no tem incentivo correto para declarar suaverdadeira disposio a pagar pelo bem pblico quandoconsultados pelo planejador central.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 35 / 42

  • Mecanismo de Groves-Clark a taxa de Groves-Clark

    Ri Disposio a pagar do indivduo i.

    ri Disposio a pagar declarada pelo indivduo i.

    G Assume valor 1 cason

    i=1(ri ci ) 0 e zero casocontrrio. Se todos indivduos declararem ri = Ri , Gdetermina a proviso tima do bem pblico.

    Gj Assume valor 1 cason

    i,j (ri ci ) 0 e zero casocontrrio. Indica a deciso que seria tomada caso oimpacto de bem estar sobre o indivduo j no fosseconsiderado.

    Taxa de GC Cada indivduo j dever pagar a taxa

    Tj = (Gj G)

    i,j

    (ri ci ).

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 36 / 42

  • O Mecanismo de Groves-Clark observaes

    Com a taxa de Groves-Clark, declarar a verdadeira disposio apagar estratgia fracamente dominante para todos osindivduos.

    A taxa sempre no negativa e apenas os indivduos para osquais G , Gj , ou seja, apenas aqueles indivduos que, quandodesconsiderados, alteram a escolha do planejador, pagam taxapositiva.

    Caso algum tenha que pagar a taxa, esse valor dever serdestrudo, o que implica um custo de eficincia associado a essemecanismo.

    possvel construir um mecanismo similar para o caso de umbem pblico provido em quantidades contnuas. Porm, essemecanismo s funcionar caso as preferncias individuais foremquase lineares.

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 37 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2015, Questo 10

    Com relao teoria dos bens pblicos, indique quais das afirmaesabaixo so verdadeiras e quais so falsas:

    0 Para determinar o nvel eficiente de oferta de um bem pblico necessrio igualar a soma dos benefcios marginais dos usuriosdo bem pblico ao custo marginal de sua produo; V

    1 Um bem no exclusivo quando as pessoas no podem serimpedidas de consumi-lo; V

    2 Um bem dito no disputvel ou no rival quando para qualquernvel de produo o custo marginal de se atender um consumidoradicional zero; V

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 38 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2015, Questo 10

    Com relao teoria dos bens pblicos, indique quais das afirmaesabaixo so verdadeiras e quais so falsas:

    3 Um carona um indivduo que no paga por um bem nodisputvel ou no rival, na expectativa de que outros o faam; F

    4 O uso do imposto de Clarke para determinar a oferta de benspblicos exige preferncias quase lineares. V

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 39 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2010, Questo 14

    Trs estudantes de mestrado em economia (ditos A, B e C), quedividem quarto em uma repblica perto da escola, precisam decidir seadquirem ou no uma TV que custa $300, para que possam relaxarassistindo a um filme todo domingo noite, nico horrio em que noesto estudando. Eles concordam antecipadamente que, sedecidirem adquirir a TV, ento cada um ir contribuir com $100. Ospreos de reserva dos estudantes A, B e C so, respectivamente,A = 60 , B = 60 e C = 240 . Como os preos de reserva soinformao privada, eles concordam em usar o mecanismo deGroves-Clarke de revelao da demanda. Para tanto, denote por HA ,HB e HC os impostos de Groves-Clarke dos estudantes A, B e C,respectivamente. Calcule HA +HB +HC .80

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 40 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2011, Questo 12

    Considere uma comunidade com n indivduos, com uma dotaoinicial de bens de wi , e cuja utilidade dada pelo seu consumo debens, xi , e do volume de um bem pblico G que igual soma dosvalores de contribuio de cada um dos indivduos, G =

    ni=1 gi . A

    utilidade de cada um dos indivduos dada por ui = xi + ai lnG, emque ai > 1. Suponha que, na determinao de sua escolha decontribuio, o indivduo assuma que os outros no alteraro suacontribuio em resposta.

    0 Neste caso, metade dos indivduos maximizando sua utilidadecontribuir igualmente 2G/n. F

    1 Apenas metade dos indivduos caronear (free ride) no dispndiodos outros. F

    2 A soluo Pareto tima envolve apenas o indivduo com maior aicontribuindo. F

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 41 / 42

  • Exerccios

    ANPEC 2011, Questo 12

    Considere uma comunidade com n indivduos, com uma dotaoinicial de bens de wi , e cuja utilidade dada pelo seu consumo debens, xi , e do volume de um bem pblico G que igual soma dosvalores de contribuio de cada um dos indivduos, G =

    ni=1 gi . A

    utilidade de cada um dos indivduos dada por ui = xi + ai lnG, emque ai > 1. Suponha que, na determinao de sua escolha decontribuio, o indivduo assuma que os outros no alteraro suacontribuio em resposta.

    3 A soluo Pareto tima coincide com a soluo descentralizada.F4 O indivduo com maior ai colabora com metade do valor do bem

    pblico. F

    Roberto Guena de Oliveira (USP) Ext. B. Pub. 30 de agosto de 2014 42 / 42

    ExternalidadesExternalidades na produoExternalidades no consumoExerccios

    Bens PblicosExerccios