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Quando todos participam tudo se realiza Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda. Impresso Especial 9912246476/2009-DR/MG Cocatrel CORREIOS Gente da Terra Gente da Terra Página 16 Dia 14/06 Local: Dia 14/06 Local: Tenda de eventos da EXPOCAFÉ 2011 8:00- Inscrições 8:30- Abertura 9:20- Manejo integrado de pragas - eficiência do controle mecanizado (Pesquisador Júlio César de Souza/EPAMIG) 10:10- Tecnologia de aplicação de defensivos na cafeicultura (Eng. Agro. Luís César Pio/HERBICAT) 11:00- Uso da aviação agrícola na cafeicultura (Prof. Wellington Pereira Alencar Carvalho/UFLA) 12:00-Almoço 13:30- Podas do cafeeiro (Prof. Rubens José Guimarães/UFLA) 14:10- Manejo mecanizado da lavoura cafeeira (Eng. Agronomo Cláudio Carvalho Ottoni /A.C. Agromercantil) 15:00- Café com prosa 15:20- Uso de máquinas portáteis na cafeicultura (Prof. Antonio Donizette de Oliveira/UFLA) 16:00- Colheita mecanizada do café (Prof. Fábio Moreira da Silva/UFLA) 16:50- Debate 18:00- Encerramento II SIMPOSIO DE MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRA Homem e Máquina na Produção da Riqueza Nacional ANO XXVII Nº 303 Maio/2011 TRÊS PONTAS-MG Expocafé em boas mãos Mairon Martins Mesquita é um jovem trespontano que tem como responsabilidade a coordenação da Expocafé. Após graduar-se em Administração de Empresas foi em busca de uma vaga de emprego em Belo Horizonte e quis o destino que ele fosse parar na Epamig, empresa gestora da feira. Mairon agora volta à cidade na intenção de, através da Expocafé, colocar Três Pontas definitivamente no cenário do agronegócio nacional.

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Gente da TerraGente da TerraAna Luisa Leite

INFORMATIVO COCATREL MAIO/201116

Expocafé em boas mãosAlgumas vezes o destino nos pre-

ga peças das quais nunca imaginamos. Foi assim que aconteceu com Mairon Martins Mesquita, um trespontano de 31 anos que sonhava em sair da cidade para ganhar o mundo, mas que de repente se viu de volta à Três Pontas como coordenador da maior feira de agronegócios do Brasil, a Expo-café.

Filho de Antônio Luiz de Mes-quita e Ilza Martins Penha Mesquita, cres-ceu entre a fazenda e os negócios do pai, que era proprietário da transportadora Rá-pido Três Pontas. A empresa, aliás, teve influência total na escolha de sua profis-são. Apesar de ser um apaixonado por esportes e de ter praticado ciclismo e corri-da por muito tempo e por isso ter cogitado cursar Educação Física, preferiu o curso de Administração de Empresas para dar con-tinuidade ao trabalho do seu pai. Porém, quando Antônio Luiz decidiu que era hora de passar a empresa adiante, as coisas aca-baram por tomar um rumo diferente. “Meu pai decidiu que iria vender a transporta-dora e perguntou se eu e a minha irmã, Maira, gostaríamos de tomar conta dela. Mas meu pai estava muito estressado na-quela época e precisava de um descanso, ele queria mesmo era ficar só por conta da fazenda. Este foi um dos motivos pelo qual resolvemos dizer não a proposta, porque sabíamos que enquanto a empresa esti-vesse com a gente, ele estaria de alguma forma ainda se preocupando com tudo, e era melhor então vendê-la”. Foi aí que, em 2003, sendo um apaixonado por esportes e vendo a possibilidade de mercado em Três Pontas, decidiu abrir uma academia de ginástica, a M3, nome que vem das iniciais de Mairon Martins Mesquita.

“A M3 no início foi um boom, fez muito sucesso, mas depois que já não era mais novidade, começou a cair o movi-mento. Neste período a Viviane, que na-quela época era minha namorada e hoje minha esposa, engravidou e recebeu uma proposta de trabalho em Belo Horizonte. Acabei deixando a administração da aca-demia com minha irmã e mesmo sem ne-nhuma oportunidade de emprego em vista, decidi me mudar para BH também. Depois de um tempo resolvemos arrendar a aca-demia, que hoje continua sendo nossa. Pouco antes de me mudar, para piorar mi-nha situação, tive meu carro roubado em Três Pontas. Enfim, fui para Belo Horizon-te sem carro e sem trabalho”. Ao chegar em BH, decidiu man-dar seu currículo para vários lugares, até que foi chamado pela Fundação da Auxílio à Investigação e o Desenvolvimento Científico e Tecnológico Sustentado (Fundecit). “Pegava um ônibus, um metrô e ganhava 600 reais por mês. Quando cheguei lá, trabalhava como analista e me deram um trabalho que ninguém queria fazer, só que era tão estratégico que as pessoas não conseguiram perceber que todos os projetos da Epamig passavam pela minha mão”. E ele não perdeu a opor-tunidade de crescer ali mesmo dentro desta empresa. Muito interessado e dedicado, rapidamente foi assumindo outros cargos até que chegou à gerência. “Como gerente

eu era a pessoa, dentro da Fundação, que mais tinha contato com todo mundo da Epamig, e foi assim que, em 2007 fiquei sabendo que iria abrir uma vaga lá, que se encaixava perfeitamente ao meu perfil. Como tinha contato com algumas pessoas chaves, pedi para me candidatar à vaga e enviar o meu currículo. O único problema era que este cargo dependia de nomeação pelo governo. Então, o diretor me indicou para o presidente da Epamig, na época o Dr. Baldonedo que me chamou para conversar e disse que iria fazer a minha indicação para o governador. Me senti exatamente como naquele filme “A Procura da Felicidade”, não me cabia de tanta alegria. Pedi demis-são da Fundação e fiquei mais ou menos um mês e meio na insegurança se o cargo seria realmente meu, até que saiu a portaria no Diário Oficial”, conta.

Mairon começou então a trabalhar no Departamento de Transferência e Difu-são de Tecnologia, área encarregada pelos eventos da Epamig. O trabalho que passou a fazer exigia muito planejamento, princi-palmente por causa da alta burocracia do governo. “A Epamig realiza mais de mil e cem eventos, hoje cuido desta parte e tam-bém da área comercial. A Epamig está loca-lizada em 23 cidades de Minas Gerais. Ca-da um destes locais possui um coordenador

que é o responsável por articular palestras e eventos menores. Grandes eventos exi-gem uma coordenação maior, interdepar-tamental, que realizamos lá de Belo Hori-zonte, para entregarmos um evento redon-dinho, em perfeitas condições de ser rea-lizado. Foi em 2008 que surgiu a opor-tunidade de realizar meu primeiro grande evento, o Congresso Nacional de Laticí-nios, Expomaq, em Juiz de Fora. Tudo deu muito certo porque consegui planejar com muita antecedência. Neste período a área de publicações da Epamig passou para o meu departamento e foi quando implan-tamos o sistema e-commerce.”.

Foi em 2009, assim que a UFLA (Universidade Federal de Lavras) decidiu que não tinha mais condições de assumir sozinha a realização da Expocafé, que a oportunidade parou nas suas mãos. Uma equipe aqui do Sul de Minas que tinha par-ticipado do evento em Juiz de Fora lem-brou que ele era gerenciado pela Epamig. Daí surgiu a idéia que, se a Epamig já realizava um evento daquele porte, por-que então não assumir a Expocafé? “Me convidaram para uma reunião e lembro que saí da Expomaq direto para fazer uma apresentação onde estavam presentes o reitor da Ufla, a prefeita de Três Pontas, Luciana, além de representantes da Co-

catrel, Unicoop e Associação Comercial. Falei durante mais de duas horas e tudo foi se encaixando perfeitamente ao que se es-perava para a Expocafé.

Pegamos então a gestão da feira, em caráter de experiência. Caso naquele ano não desse certo, em 2011 a organiza-ção não seria mais nossa. E graças a Deus deu tudo muito certo”.

A Expocafé 2010 foi considerada um sucesso, e para este ano a expectativa é ainda maior. “Quando nós assumimos a Expocafé, entendemos que este não era um evento apenas para comercializar máqui-nas e equipamentos e sim um evento para discutir o agronegócio como um todo. Por isso este ano estamos fazendo a Audiência Pública da Assembléia Legislativa, o En-contro de Inovação de Café e a intenção é trazer todos os elos da cadeia cafeeira para cá, isto é, fazer com que o produtor tenha o conhecimento de como agregar valor ao seu produto e como comercializá-lo. Preci-samos deixar de ser um estado apenas pro-dutor, deixando toda a parte de negócios para São Paulo”.

O atual momento em que está vi-vendo profissionalmente garante a sua rea-lização pessoal “tô feliz demais da conta e se fosse uma escolha minha ficaria na Epa-mig para o resto da vida. Acho que ainda tenho muito que contribuir e enquanto pu-der colaborar quero ficar lá”. Nada acomodado, Mairon já pos-sui duas especializações, uma na área es-tratégica e outra em Gestão Empresarial e agora planeja o seu mestrado. Apesar da vontade de no passado sair de Três Pontas para ganhar a vida em outro lugar, acabou por encontrar nesta cidade uma de suas realizações profissionais. “Hoje a minha vida é em Belo Horizonte, mas fora a época da Expocafé, venho de 15 em 15 dias para visitar os meus pais. Minha filha Sara, que tem 6 anos, adora roça e este também é um dos motivos pelo qual não deixo vir para cá”. Segundo Mairon, “a vida é muito engraçada mesmo. De repente eu que sou de Três Pontas, vou para Belo Horizonte, sem planejar nada começo a trabalhar na Fundecit que presta serviço para a Epamig. Vou para a Epamig, que realiza um evento na minha cidade, que faz com que, de certa forma, eu volte para cá”. O mundo dá mes-mo voltas e sorte de Três Pontas por ter um conterrâneo competente trabalhando para o que temos de mais valioso, a nossa cafeicultura.

Na Fazenda Experimental da Epamig em Três Pontas, Mairon acredita que a feira será novamente um sucesso. Ao fundo, à esquerda, estande em construção

da Cocatrel que em 2011 comemora 50 anos.

Com o gerente da fazenda Experimental da Epamig em Araxá.

Apixonado por corrida, Mairon participou da Volta da Pampulha em 2010.

Vista geral da Expocafé, na primeira gestão da Epamig, em 2010.

Quando todosparticipamtudo se realiza

Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.

ImpressoEspecial

9912246476/2009-DR/MG

Cocatrel

CORREIOS

Gente da TerraGente da Terra

Página 16

Dia 14/06Local:Dia 14/06Local: Tenda de eventos da EXPOCAFÉ 2011

8:00- Inscrições

8:30- Abertura

9:20- Manejo integrado de pragas - eficiência do controle mecanizado

(Pesquisador Júlio César de Souza/EPAMIG)

10:10- Tecnologia de aplicação de defensivos na cafeicultura

(Eng. Agro. Luís César Pio/HERBICAT)

11:00- Uso da aviação agrícola na cafeicultura(Prof. Wellington Pereira Alencar Carvalho/UFLA)

12:00-Almoço

13:30- Podas do cafeeiro(Prof. Rubens José Guimarães/UFLA)

14:10- Manejo mecanizado da lavoura cafeeira(Eng. Agronomo Cláudio Carvalho Ottoni /A.C. Agromercantil)

15:00- Café com prosa

15:20- Uso de máquinas portáteis na cafeicultura(Prof. Antonio Donizette de Oliveira/UFLA)

16:00- Colheita mecanizada do café(Prof. Fábio Moreira da Silva/UFLA)

16:50- Debate

18:00- Encerramento

II SIMPOSIO DE MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRAHomem e Máquina na Produção da Riqueza Nacional

ANO XXVII Nº 303 Maio/2011 TRÊS PONTAS-MG

Expocafé em boas mãos

Mairon Martins Mesquita é um jovem trespontano que tem como responsabilidade a coordenação da Expocafé. Após graduar-se em Administração de Empresas foi em busca de uma vaga de emprego em Belo Horizonte e quis o destino que ele fosse parar na Epamig, empresa gestora da feira. Mairon agora volta à cidade na intenção de, através da Expocafé, colocar Três Pontas definitivamente no cenário do agronegócio nacional.

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Trës Pontas: Rua Américo Miari, 36 - Centro - Telefax: (35) 3265-1225Nepomuceno: Rua Carolino Soares, 52 - Centro - Fone: (35) 3861-2360

Coqueiral: Rua Humberto de Campos, 83 - Centro - Fone: (35) 3855-1435Santana da Vargem: Rua Padre João Maciel Neiva, 31 - Centro - Fone: (35) 3858-1696

Venha conhecer as vantagens de seassociar a uma cooperativa de crédito

Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.

Conselho de Administração:Adelino Junqueira Nogueira, Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves Corrêa de Figueiredo,Francisco Miranda de Figueiredo Filho, Lucas Pimenta da Veiga, Luiz Antônio Vinhas Oliveira,Miguel Archanjo Figueiredo, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabello.Conselho Fiscal:Denísio Donizete Teodoro, Eduardo Barbosa de Mello, Fernando Rezende Reis, Flávio Oliveira Reis,Lea Aparecida de Figueiredo e Marcelo Costa Pereira.Administração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277CEP: 37190-000 - Três Pontas - MGEdição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MGReporter: Ana Luisa LeiteFotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo CocatrelRevisão: Nivaldo Tavares.Diagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922Tiragem: 5000 exemplaresRepresentantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457

Telefones Úteis:Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (AssistênciaTécnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise deSolo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém):3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - FilialCoqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno: 3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 3861-3438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 - Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - FilialSantos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.

Home Page: www.cocatrel.com.br

O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria deComunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]

Quadro Social (em 31/05/2011)4.251 associados ativos

Quadro de Pessoal (em 31/05/2011)383 funcionários

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]

Atenção cooperadosA Unimed Três Pontas avisa que, em comemoração aos 50 anos da Cocatrel, fará

grande promoção para os associados que aderirem ao plano durante os meses de julho eagosto. Aguardem!

Cursos SENARO Sindicato dos Produtores Rurais de Três Pontas e o Senar/Minas comunicam

aos produtores e trabalhadores rurais que os cursos de colheitadora de café, derriçadoracostal e o curso de qualidade de café (lavador, secador, despolpador e máquina debeneficiar / terrereiro) já estão sendo agendados. Para mais informações, procurar oSindicato ou ligar para (35) 3265-1664/ 35 9939-3935. Falar com Antônio.

Senar/Minas, formando e qualificando o homem do campo.

Cafés personalizadosPor sugestão aprovada pelo Conselho de Administração, a partir deste ano será

cobrado um adicional de 0,4% sobre o valor de comercialização dos cafés especiais queforem depositados nos armazéns da Cocatrel.

A medida visa cobrir as despesas de remoção desses cafés, que exigem uma ope-ração diferenciada e mais trabalhosa.

2 INFORMATIVO COCATREL MAIO/2011

Durante a Segunda Guerra Mundial a ex-pressão tornou-se sinônimo de ações contrao esforço aliado na luta para derrotar o eixonazi-fascista. A quinta coluna disseminavaboatos, procurava enfraquecer e neutralizar avontade da resistência e desmoralizar a rea-ção contra o inimigo. Após a votação do Có-digo Florestal, no último dia 24, um restauran-te de Brasília acolheu os principais "cabeças"das ONGs internacionais para um jantar queavançou madrugada adentro. A Câmara aca-bara de aprovar por 410 x 63 votos o relatóriodo Código Florestal e derrotara de forma avas-saladora a tentativa do grupo de pressão ex-terno de impedir a decisão sobre a matéria. Oambiente era de consternação pela derrota, masali nascia a tática da quinta coluna modernapara pressionar o Senado e o governo contraa agricultura e os agricultores brasileiros. Osagentes internacionais recorreriam à mídia es-trangeira e espalhariam internamente a ideiade que o Código "anistia" desmatadores epermite novos desmatamentos.

A sucessão dos fatos ilumina o caminhotrilhado pelos conspiradores de botequim. Noúltimo domingo o Estado de São Paulo abriuuma página para reportagem assinada pelasjornalistas Afra Balazina e Andrea Vialli com aseguinte manchete: Novo Código permite des-matar mata nativa em área equivalente ao Pa-raná. Não há, no próprio texto da reportagem,

uma informação sequer que confirme o títuloda matéria. É evidente que o projeto votadona Câmara não autoriza desmatamento algum.O que se discute é se dois milhões de propri-etários que ocupam áreas de preservação per-manente (margem de rio, encostas, morros)devem ser expulsos de suas terras ou em queproporção podem continuar cultivando comofazem há séculos no Brasil, à semelhança deseus congêneres em todo mundo.

No jornal O Globo, texto assinado por Clei-de Carvalho procura associar o desmatamen-to no Mato Grosso ao debate sobre o CódigoFlorestal e as ONGs espalham por seus conta-tos na mídia a existência de relação entre oassassínio de camponeses na Amazônia e avotação da lei na Câmara dos Deputados. OGuardian de Londres publica artigo de um doschefetes do Greenpeace com ameaças ao Bra-sil pela votação do Código Florestal. Tratam-nos como um enclave colonial carente das li-ções civilizatórias do império.

As ONGs internacionais consideram todaa área ocupada pela agropecuária no Brasilpassivo ambiental que deve ser convertidoem floresta. Acham razoável que milhões deagricultores sejam obrigados a arrancar lavourae capim e plantar vegetação nativa em seulugar, em um país que mantém mais de 60% deseu território de áreas verdes.

A "anistia" atribuída ao relatório não é

explicada pelos que a denunciam, nem a expli-cação é cobrada pela imprensa. Apenas divul-gam que estão "anistiados" os que desmata-ram até 2008. Quem desmatou até 2008? Osque plantaram as primeiras mudas de cana noNordeste e em São Paulo na época das capita-nias hereditárias? Os primeiros cafeicultoresdo Pará, Rio de Janeiro e São Paulo no séculoXVIII? Os colonos convocados pelo governode Getúlio Vargas para cultivar o Mato Gros-so? Os gaúchos e nordestinos levados pelosgovernos militares para expandir a fronteiraagrícola na Amazônia? Os assentados do In-cra que receberam suas terras e só tinham aces-so ao título de propriedade depois do desma-tamento?

É importante destacar que pela legislaçãoem vigor são todos "criminosos" ambientaissubmetidos ao vexame das multas e autua-ções do Ministério Público e dos órgãos defiscalização. Envolvidos na teia de "ilegalida-de" estão quase 100% dos agricultores do Paíspor não terem a Reserva Legal que a lei nãoprevia ou mata ciliar que a legislação de 1965estabelecia de cinco a 100 metros e na décadade 1980 foi alterada para 30 até 500 metros.

Reconhecendo o absurdo da situação, opróprio governo em decreto assinado pelopresidente Lula e pelo ministro Carlos Mincsuspendeu as multas em decorrência da exi-gência "legal", cujo prazo expira em 11 de ju-

nho e que provavelmente será re-editado pelapresidente Dilma.

O governo e o País estão sob intensa pres-são da desinformação e da mentira. A agricul-tura e os agricultores brasileiros tornaram-seinvisíveis no Palácio do Planalto. Não sei sequando incorporou à delegação da viagem àChina os suinocultores brasileiros em buscade mercado no gigante asiático a presidentetinha consciência de que quase toda a produ-ção de suínos no Rio Grande do Sul, SantaCatarina e Paraná está na ilegalidade por en-contrar-se em área de preservação permanen-te.

A Câmara dos Deputados, por grandemaioria, mostrou estar atenta aos interessesda preservação ambiental e da agricultura, vo-tando uma proposta que foi aceita por um doslados, mas rejeitada por aqueles que desco-nhecem ou precisam desconhecer a realidadedo campo brasileiro. O Senado tem agora gran-de responsabilidade e o governo brasileiroprecisa decidir se protege a agricultura do Paísou se capitulará diante das pressões externasque em nome do meio ambiente sabotam obem-estar do nosso povo e a economia nacio-nal.

*Aldo Rebelo é deputado federal peloPCdoB-SP e foi relator do projeto de lei doNovo Código Florestal Brasileiro já aprovadopela Câmara dos Deputados.

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

Aldo: O Código Florestal e a quinta coluna

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/201114

Para RefletirPara Refletir Bom HumorBom Humor

Carregando pedras... O dilúvio no Brasil

Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa, com graves problemas de saúde em família sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo ao Senhor que o livrasse de tamanhas atribulações.

Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:

- O Senhor se compadeceu da sua situação e manda lhe dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria e uma grande decepção. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.

"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não lhe bastam os tormentos e provações que estou vivendo?", pensava o devoto.

Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo: - Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas, resolveu cumpri-las em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher.

Assim, colocou duas pedras, pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.

Findo esse tempo, na manhã da data marcada, e mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano tinham se transformado em pepitas de ouro...

Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.

Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.

Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

Um dia, o Senhor chamou Noé da Silva e ordenou-lhe:- Dentro de seis meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40

noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira.

Passou-se o tempo, até que os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a Voz do Senhor soar, furiosa, entre as nuvens. - Onde está a arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor - suplicou o homem - fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas: primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha do prefeito à reeleição. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros, afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio. O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com o Ibama para a extração da madeira, eu disse que eram ordens suas, mas eles só queriam saber se eu tinha "projeto de reflorestamento" e um tal de "plano de manejo".

Neste meio tempo, o Ibama descobriu também uns casais de animais guardados em meu quintal, além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra, na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção. Depois, apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou.

Finalmente, quando a Secretaria de Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil, aí quiseram me internar num hospital psiquiátrico! Sorte que o INSS, estava em greve.

Noé da Silva terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava e perguntou:- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?- Não! - respondeu a voz entre as nuvens- Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde!Alguém já se encarregou de fazer isso!

INFORMATIVO COCATREL 3MAIO/2011

Colaboradores da Cocatrel participam

de 1º Congresso do SintracoopAconteceu na cidade de

Patrocínio, o primeiro Congresso do Sindicato dos Trabalhadores em Sociedades Cooperativas do Estado de Minas (Sintracoop). Cerca de 450 trabalhadores de cooperativas de todo o estado se reuniram para prestação de contas do Sindicato e esclarecimentos so-bre o exercício de todos os anos de trabalho.

Após a prestação de con-tas, foram realizadas eleições para diretoria, conselho fiscal e delega-dos regionais. A diretoria foi reeleita por mais um mandato, as-sim como o conselho fiscal. Tam-bém foram eleitos três delegados para representarem os trabalhado-res das Cooperativas do interior de Minas Gerais. O funcionário da Cocatrel Vitor Donizetti Balbino foi nomeado Delegado Regional do Sul de Minas e dentre outras funções, torna-se responsável por organizar os eventos e seminários do sindicato na região, além de trabalhar para que haja mais ade-são dos t raba lhadores ao Sintracoop. A Cocatrel apoiou o Congresso que teve a partição de 10 de seus funcionários.

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/20114

ANÁLISE - Preços do café devem

permanecer altos por anos

Os preços do café devem permanecer altos, com os melhores tratos culturais e a intensificação do uso de fertilizantes não sendo sufici-entes para suprir a crescente deman-da.

Os preços do café arábica atingiram máxima de 34 anos em maio incentivando investimentos na cultura. Mas como as novas árvores de café levam três anos para pro-duzir uma safra, a produção não acompanha o ritmo da demanda.

“No longo prazo, o café ainda vai ser um mercado altista. A demanda vai ultrapassar a oferta no longo prazo", disse Nick Gentile, diretor de trading de commodity do fundo Atlantic Capital Advisors, na cidade de Jersey, na Nova Jersey.

A Organização Internacio-nal do Café (OIC) estima um au-mento do consumo global de café de 2,4 por cento, para um recorde de 134 milhões de sacas de 60 kg em 2010, enquanto a produção mundial em 2010/11 é prevista em 133 mi-lhões de sacas de 60 kg.

Para aumentar a produção de café global leva tempo, disse a OIC.

“Quando você investe hoje,

leva um tempo de três anos no mí-nimo para ter um retorno do investi-mento", disse o economista-chefe da OIC, Denis Seudieu.

"Baseado nessa hipótese, os preços relativamente altos vão pre-cisar ser mantidos por mais dois anos, pois a resposta da oferta leva tempo."

No curto prazo, os produto-res promoverão um aumento da aplicação de fertilizantes e melhora-rão os tratos culturais, para maxi-mizar a produção.

"Os altos preços do café são, sem dúvida, um incentivo à renovação, e para tornar o plantio mais produtivo", disse Luis Genaro Munoz, presidente da federação dos cafeicultores da Colômbia, acres-centando que as vendas de fertili-zantes continuam a subir.

Uma produção abaixo da média histórica na Colômbia, o maior produtor de grãos arábica lavados de alta qualidade, impulsio-nou o aumento dos preços.

No passado, o país produziu cerca de 11 milhões de sacas de 60 kg por ano, mas a produção caiu em 2009, quando teve a menor colheita em mais de 30 anos, devido ao mal

Com o objetivo de estimular a perma-nência da nova geração de produtores no campo, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG realizará a quinta edição do “Curso de Formação para Jovens Produtores de Café”. A iniciativa visa contribuir para a profissionalização das ativida-des rurais, essenciais para o desenvolvimento do Estado.

As inscrições já estão abertas e são limitadas. Podem participar filhos de produtores rurais cooperados que estejam na faixa etária de 17 a 25 anos. Os interessados têm até o dia 28 de junho para se inscrever. Esta é uma excelente oportunidade de capacitação para os jovens frente à nova realidade do agronegócio.

Ao longo do curso serão abordados te-mas como conjuntira da produção brasileira, cooperativismo, sustentabilidade, gestão de negócios e da empresa agrícola, classificação de cafés, entre outros. Os participantes terão uma nova visão da área por meio de aulas expositivas e práticas, além de dinâmicas de grupo.

Todas as despesas do curso serão cus-teadas pelo Sescoop-MG, incluindo transporte e alimentação. O curso será realizado de 11 a 29 de julho, de segunda a sábado, no Centro de Excelência do Café, em Machado.

Na Cocatrel, os filhos de cooperados poderão se inscrever e obter maiores i n f o r m a ç õ e s a t r a v é s d o e - m a i l [email protected].

Abertas inscrições para o

Curso de Formação para

Jovens Produtores de Café

tempo e ao programa de renovação dos cafezais.

A federação nacional do café da Colômbia prevê que a pro-dução em 2011 se mantenha abaixo da média, entre 9,5 milhões e 10 milhões de sacas de 60 kg.

ENCOLHIMENTO DOS ESTOQUESA Organização Internacio-

nal do Café estimou os estoques de café em países produtores no início do ano safra 2010/11 no menor nível desde que os registros começaram a ser feitos.

O Brasil, maior produtor de café do mundo, deve ver um au-mento da produtividade, devido à aplicação de fertilizantes e melhores tratos culturais, disseram analistas.

Exportadores de café esti-mam que o Brasil, que tem um ciclo bianual de safra, vá colher cerca de 45 milhões de sacas de 60 kg na próxima colheita, a maior já regis-trada em um ano de baixa.

Porém, ela pode não ser suficiente para ajudar a reconstruir os estoques, em meio ao crescente consumo. Fonte: Reuters

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/201112

INFORMATIVO COCATREL 5MAIO/2011

Artigo TécnicoArtigo Técnico

Na atual conjuntura, com o aumen-to nos preços do café, devemos nos atentar com os cuidados na colheita, para fazermos cafés com boa bebida. Para isto devemos seguir algumas considerações, pois o diferen-cial de preço de um café de boa qualidade e um café de má qualidade está muito signi-ficativo.

Algumas dicas para a condução da colheita e secagem:1. Maturação – o início da colheita ideal é

quando a quantidade de grãos maduros atingir a 95%, podendo em algumas condições colher até 85% de grãos maduros.

2. Derriça – a derriça poderá ser feita manual ou mecânica, dependendo da topografia da lavoura. Quando feita ma-nualmente deve ser em panos, nunca misturar o café da pano com o do chão (pois este pode já estar fermentado). O café deve ser transportado todos os dias para o terreiro, não se deve deixar café em sacos plásticos por mais de 6:00 hs.

3. Secagem – evite usar terreiros de terra batida, temos hoje vários tipos de ter-reiro (concreto, lama asfáltica, asfal-tado, etc.). Trabalhe sempre com lotes homogêneos, isto é, lotes com no máxi-mo 05 dias. No início da secagem, esparramar o café em camadas finas de 3 a 5 cm de altura, rodando o café no sentido do sol e no mínimo 10 vezes ao dia. Quando utilizar o secador dê prefe-rência para fornalhas de fogo indireto, pois as fornalhas de fogo direto podem passar o cheiro da lenha para o café. Use lenha seca, pois a verde além do con-

Cuidados na colheita do café

sumo e a baixa caloria, também dá muita fumaça. Quanto mais lenta a secagem melhor a uniformidade do produto, recomenda-se a secagem intermitente com descanso à noite. A temperatura da massa no início da secagem não deve ultrapassar 30ºC, no decorrer do pro-cesso não mais que 45ºC. Nunca des-carregue o secador quente em cima de lotes frios.

4. Beneficiamento – Manter o café em coco ou pergaminho armazenado para descanso por um período mínimo de 10 dias. Nunca armazene café em coco ou beneficiado com qualquer outro produto. Evite guardar café beneficiado na propriedade.

Tipos de bebida dos cafés:1. Bebida Mole – gosto doce suave;2. Bebida Dura – sabor adstringente, gosto

áspero;3. Bebida Riada – leve sabor de iodofórmio

ou ácido fênico;4. Bebida Rio – sabor forte desagradável,

lembrando iodo fórmico ou ácido fênico.

Estas são algumas dicas para se ter um café de boa qualidade. Para quaisquer informações estamos à disposição no depar-tamento de Assistência Técnica.

Eng.º Agr.º Márcio Venicio Mendonça Ferreira

Deptº de Assistência Técnica da Cocatrel.

Cuidados

com o café

Os doze passos da qualidade

1- Faça a revisão e manutenção de toda a infra-estrutura e equipamentos.2 - Comece a colheita com porcentagem baixa de frutos verdes (menor que 15%).3 - Separe o café de derriça no pano do café de varrição e transporte-o no mes-mo dia.4 - Lave e separe o café imediatamente e, em seguida, inicie o processo de seca-gem.5 - Exceto o café verde, evite secar em camadas e leiras altas no início da seca-gem.6 - Rode o café no mínimo dez vezes por dia.7 - No secador, não ultrapasse 45 graus (côco) ou 40 graus (pergaminho), me-dido na massa do café.8 - Não remonte lotes de café no secador durante a secagem.9 - Não descarregue o café quente do secador.10 - A umidade ideal de armazenamento é de 11,0 a 11,5%.11 - Na tulha, armazene somente café. Não misture com qualquer outro pro-duto.12 - Após a secagem, somente misture os lotes depois de conhecidas suas quali-dades.

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/20116

O café, que até quinze anos atrás tinha como grande consumidor o público mais velho, está conquistando os jovens. É isso o que aponta a mais recente pesquisa “Tendências de Consumo de Café” realiza-da anualmente, desde 2003, pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria do Café com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O estudo mos-tra que de 2003 a 2010 o percentual de pes-soas que declararam, espontaneamente, ter o café entre as bebidas habituais e que o ha-viam consumido no dia anterior e no dia da pesquisa aumentou de 85% para 91% na faixa dos 15 aos 19 anos; de 83% para 90% na faixa dos 20 aos 26 anos; de 86% para 94% na faixa dos 27 aos 35 anos e acima dos 36 anos, de 96% para 98%.

Para a ABIC, esse rejuvenesci-mento do público consumidor é resultado da divulgação que tem sido feita, ao longo das duas últimas décadas, dos estudos científicos que comprovam os benefícios do café para a saúde humana, se consumido diariamente e em doses moderadas de 3 a 4 xícaras ao longo do dia. Além disso, a oferta pelas cafeterias de variedades mais suaves e adocicadas, a exemplo das recei-tas que combinam café com leite vapo-rizado, calda de chocolate, chantilly e até sorvete, também tem colaborado para atrair os consumidores mais jovens.

“O aumento da demanda de café e a educação do consumidor de todas as faixas etárias sempre mereceram um gran-de estímulo e centraram as campanhas de marketing e de comunicação da entidade”, diz Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC. Para ele, os bons resultados obtidos fizeram com que todos os programas da ABIC sirvam hoje de exemplo para inú-meros países produtores de café que desejam alavancar o consumo em seus mercados internos. É o caso do Selo de Pureza ABIC, lançado há 22 anos e que fez a mercado brasileiro de café passar de pouco mais de 6,4 milhões de sacas, no final da década de 1980, para 19,1 milhões de sacas em 2010.

Cresce consumo fora do lar - A pesquisa, de caráter quantitativo e que retrata o perfil do consumo em 2010, foi realizada pela empresa Ivani Rossi Conhecimento Aplicado a Negócios e teve como amostra 1.680 entrevistas pessoais e domiciliares, feitas com pessoas acima dos 15 anos, em 19 municípios de portes variados e de todas as regiões. No Sudeste, a pesquisa foi aplicada nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e nas cidades de Juiz de Fora (MG) e Soro-caba (SP). No Sul, foram entrevistados consumidores de Curitiba e Porto Alegre, e da cidade de Joinville (SC). No Norte e Nordeste as entrevistas foram feitas nas capitais Belém, Recife e Salvador e no município de Campina Grande (PB). No Centro-Oeste, o estudo foi feito em Goiâ-nia e em Brasília. Somam-se ainda quatro cidades rurais com menos de 10 mil habi-tantes: Três Cachoeiras e Bom Princípio,

Consumo de café cresce em todas as faixas etárias

do Rio Grande do Sul; Taiuva, em São Paulo, e Cairu, na Bahia.

Essa pesquisa anual tem como objetivo identificar a posição do café nos hábitos de consumo das pessoas e levan-tar informações que permitam acompa-nhar a evolução do mercado e detectar novas oportunidades, oferecendo aos in-teressados no segmento subsídios para alavancar seus negócios. Exatamente por isso, desde 2007 o estudo o consumo nas padarias, setor que possui mais de 61 mil unidades espalhadas em todo o Brasil e que é, portanto, importante canal de co-mercialização. Em três anos, o hábito do consumo de café nas padarias cresceu de 16% para 25% em todo o país, princi-palmente na região Sudeste (de 18% para 26%).

Nacionalmente, o tipo de café mais pedido nas padarias é o coado (75%), seguido pelo 'espresso' (25%). Mas esse percentual varia entre as re-giões, com o 'espresso' sendo bem soli-citado no Sul (45%) e no Sudeste (34%). Por faixa social, o café 'espresso' é mais pedido pela Classe A (55%) e o café coado pela Classe D (97%).

O crescimento do hábito de se tomar café nas padarias cresceu na esteira do surpreendente aumento do consumo de café fora do lar: 307% no período de oito anos. Saltou de 14%, em 2003, para 57%, em 2010. Nos diversos pontos de consumo fora de casa, o café coado ou filtrado tem a preferência de 94% dos consumidores. Já o consumo de café 'es-presso' e de café gourmet cresceu 21,3%.

Hábitos de consumo – A pesquisa mostra que o café coado ou filtrado, puro e sem leite, é preferido em todos os momentos: no desjejum, por 55%; durante a manhã, por 86%, após o almoço, por 91%, à tarde, por 57% e após o jantar, por 71% dos entrevistados.

Já o café instantâneo é mais consumido com leite: 74% no café da manhã; 83% no período da manhã; 91% após o almoço; por 57% à tarde, e por

69% após o jantar. O café 'espresso' é consumido

puro por 100% dos entrevistados em dois momentos: após o almoço e após o jantar. Também é consumido puro no café da manhã, por 87%; durante a manhã, por 85% e à tarde, por 88%.

O café coado no coador de pano ou filtrado no filtro de papel, para con-sumo no lar, continua sendo o preferido por 97% dos entrevistados. A mulher ainda é a principal responsável pela com-pra do café consumido em casa: 77%. Elas também as maiores responsáveis pe-lo preparo do produto.

Para 48% dos entrevistados, são determinantes de compra: a marca com a qual está habituada e a data de validade. Os consumidores passaram também a avaliar nas embalagens itens que antes não eram observados, como tipo de café, peso, composição do produto e dados do fabricante.

Do total de entrevistados, 15% afirmaram comprar café semanalmente; 26% a cada 15 dias e 57%, uma vez por mês. A embalagem almofada é preferida por 60% e a embalagem a vácuo (tijolo) por 36%. Os consumidores do Sudeste (60%) e os do Centro Oeste (92%) preferem embalagem almofada. Os do Sul (76%) e os do Nordeste (48%) preferem café embalado a vácuo.

Qualidade e certificação – A qualidade é cada vez mais importante para o consumidor, conforme atesta a pesquisa: para 55% dos entrevistados, um bom café é aquele que é saboroso e deixa um sabor gostoso na boca; 39% apon-taram também o aroma agradável e gos-toso, e 31% disseram que um bom café é aquele que dá vontade de repetir. Já 45% disseram ter a intenção de pagar mais por um bom café. “Essa nova percepção decorre do intenso trabalho realizado pela ABIC com o PQC – Programa de Qua-lidade do Café, lançado em 2004 e que certifica os produtos nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet”,

explica Almir Filho. Do total de entrevistados, 50%

afirmam conhecer os benefícios do consumo regular do café. O principal – 'mais disposição' – foi apontado por 70% em 2010. Em segundo lugar na lista de benefícios citados, ficou 'melhora a memória e a concentração', apontado por 30%. “Os entrevistados cada vez mais associam o consumo de café a sensações positivas, dizendo que ele anima e me-lhora o humor, por exemplo. E isso é resultado de todas as campanhas educa-tivas feitas na área de Café e Saúde, cujo objetivo é justamente mostrar os bene-fícios do consumo diário e moderado do café”, esclarece o presidente da ABIC.

Por outro lado, o estudo mostra que ainda continua baixo o conhecimento dos cafés sustentáveis: 72% disseram desconhecer, contra 74% em 2008. Mas, quando informados do que se trata - “Sa-bia que os cafés sustentáveis são cafés cuja produção preserva o meio ambiente e ga-rante melhores condições de vida aos trabalhadores?” -, cresce o interesse pelo produto: 72% optariam por ele. Desde 2007, a ABIC possui o PCS – Programa Cafés Sustentáveis do Brasil, que já certi-fica 42 marcas.

Consumo consistente – O café continua praticamente insubstituível: entre 2003 e 2010 aumentou de 65% para 69% o número de consumidores que di-zem que não haverá substituto para ele.

A pesquisa mostra também que o café se mantém como a segunda bebida com maior penetração na população aci-ma dos 15 anos, atrás apenas da água e à frente dos refrigerantes. Em 2010, essa penetração foi confirmada por 95% dos entrevistados, que afirmaram ter o café entre as bebidas habituais e ter consumido no dia anterior e no dia da entrevista. Por região, a pesquisa mostra que em 2010, a penetração do café foi de 99% no Sudeste e no Sul; de 87% no Norte/Nordeste e de 96% no Centro-Oeste.

Para a pesquisadora Ivani Rossi, o alto índice de penetração não tem apresentado mudanças drásticas. “E nem deveria. Não é um produto de moda, sequer sazonal. É um consumo consistente identificado ao longo dos anos”. Foi de 91% em 2003; subiu para 94% em 2004; chegou a 97% em 2009 e ficou em 95% em 2010. Para ela, essa consistência do consumo em patamares tão elevados leva a outra consideração: a manutenção desses altos indicadores exige um esforço em cadeia, desde o controle da produção até o momento de consumo. “Esse é o grande desafio da indústria porque, ques-tionando o consumidor sobre o que pensa que é um café de qualidade e um bom café, as respostas caem em um mesmo aspecto que à primeira vista parece simples, mas que na verdade é a resultante do esforço da cadeia: aroma, saboroso, sabor que deixa na boca”. Fonte: CNC

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7 INFORMATIVO COCATREL MAIO/2011

INFORMATIVO COCATREL MAIO/201110

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/20118

O novo Regulamento Técnico para café torrado em Grão e Café Tor-rado e Moído, implementado pela Ins-trução Normativa n° 16, do Ministério da Agricultura, e em vigor desde 23 de fevereiro, vai potencializar o Selo de Pureza, certificação pioneira na área de alimentos e bebidas lançada há 22 anos e até hoje ativa. A opinião é do pre-sidente da ABIC, Almir José da Silva Filho, para quem a nova regulamen-tação vai reforçar as iniciativas da entidade “para combater a fraude e a adulteração, melhorando a qualidade do café e auxiliando as indústrias de todo país que atuam corretamente e merecem que seus produtos sejam re-conhecidos pelo varejo, pelos consu-midores e tenham o justo valor”.

O novo regulamento deter-mina os limites de 1% de impurezas (cascas, paus, marinheiros) e de 5% de umidade. “A IN 16, ao exigir controle de pureza e umidade tornará o café do dia a dia melhor para o consumidor”, diz Almir Filho, lembrando que estas exigências, embora já praticadas pelo mercado, ganham agora a força da lei. Ele acredita que o setor está preparado para a regulamentação em virtude, principalmente, do programa do Selo

Selo de Pureza ABIC

A ABIC aprovou a inclusão da Cocatrel no seu quadro de associados. Com isso, a cooperativa está certificada e recebe o direito ao uso do “Selo de Pureza ABIC” no seu café torrado e moído.

Pureza agora é leide Pureza que hoje certifica 1075 marcas de 454 indústrias associadas. Essa certificação só é dada após o produto ser coletado no varejo e analisado em laboratórios creden-ciados, prática feita aleatoriamente ao longo do ano. São mais de 3 mil análises anuais. Nestes 22 anos, mais de 51 mil análises foram feitas. “ Esse controle efetivo é a garantia do controle efetivo é uma garantia de segurança para o varejo e os consu-midores”, diz o presidente.

Para a ABIC, a melhoria contínua da qualidade do café oferecido aos consumidores é uma das razões que faz o mercado interno ser um dos que mais crescem no mundo. Agora, com a implemen-tação da IN 16, o trabalho da ABIC de conscientização dos associados quanto a qualidade do produto será reforçado.

“Os industriais precisam redobrar seus cuidados na compra de matéria-prima, exigindo dos seus fornecedores a mesma qualidade que lhes será exigida no ponto de venda”, diz Almir Filho Fonte: Jornal do Café

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/20118

O novo Regulamento Técnico para café torrado em Grão e Café Tor-rado e Moído, implementado pela Ins-trução Normativa n° 16, do Ministério da Agricultura, e em vigor desde 23 de fevereiro, vai potencializar o Selo de Pureza, certificação pioneira na área de alimentos e bebidas lançada há 22 anos e até hoje ativa. A opinião é do pre-sidente da ABIC, Almir José da Silva Filho, para quem a nova regulamen-tação vai reforçar as iniciativas da entidade “para combater a fraude e a adulteração, melhorando a qualidade do café e auxiliando as indústrias de todo país que atuam corretamente e merecem que seus produtos sejam re-conhecidos pelo varejo, pelos consu-midores e tenham o justo valor”.

O novo regulamento deter-mina os limites de 1% de impurezas (cascas, paus, marinheiros) e de 5% de umidade. “A IN 16, ao exigir controle de pureza e umidade tornará o café do dia a dia melhor para o consumidor”, diz Almir Filho, lembrando que estas exigências, embora já praticadas pelo mercado, ganham agora a força da lei. Ele acredita que o setor está preparado para a regulamentação em virtude, principalmente, do programa do Selo

Selo de Pureza ABIC

A ABIC aprovou a inclusão da Cocatrel no seu quadro de associados. Com isso, a cooperativa está certificada e recebe o direito ao uso do “Selo de Pureza ABIC” no seu café torrado e moído.

Pureza agora é leide Pureza que hoje certifica 1075 marcas de 454 indústrias associadas. Essa certificação só é dada após o produto ser coletado no varejo e analisado em laboratórios creden-ciados, prática feita aleatoriamente ao longo do ano. São mais de 3 mil análises anuais. Nestes 22 anos, mais de 51 mil análises foram feitas. “ Esse controle efetivo é a garantia do controle efetivo é uma garantia de segurança para o varejo e os consu-midores”, diz o presidente.

Para a ABIC, a melhoria contínua da qualidade do café oferecido aos consumidores é uma das razões que faz o mercado interno ser um dos que mais crescem no mundo. Agora, com a implemen-tação da IN 16, o trabalho da ABIC de conscientização dos associados quanto a qualidade do produto será reforçado.

“Os industriais precisam redobrar seus cuidados na compra de matéria-prima, exigindo dos seus fornecedores a mesma qualidade que lhes será exigida no ponto de venda”, diz Almir Filho Fonte: Jornal do Café

INFORMATIVO COCATREL 9MAIO/2011

A EXPOCAFÉ será realizada de 14 a 17 de junho, na Fazenda Experimental da EPAMIG em Três Pontas. Para a edição da feira este ano é esperado o aumento do público da EXPOCAFÉ, que deverá passar dos 12 mil de 2010 para 20 mil em 2011, além do aumento dos negócios realizados, que na edição anterior so-maram R$93 milhões. Visando facilitar a relação entre expositores e visitantes, a Comissão Orga-nizadora da EXPOCAFÉ 2011 viabilizou a utili-zação, pelos expositores, de máquinas de cartão de crédito e débito durante o evento.

Novidades Já estão definidas algumas novidades

para a edição deste ano. Uma delas será a realização de audiência pública da Assembleia Legislativa durante o evento, onde, no dia 16 de junho, representantes das principais instituições que atuam na cadeia produtiva do café, pesqui-sadores e cooperativas da região, participarão, na Tenda de Eventos da Expocafé. Esta Audiência Pública abordará temas de interesse dos cafeicultores da região como: Importância da Pesquisa e da Transferência de Tecnologia e Papel das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura do Sul de Minas e também serão apresentadas as propostas do Governo de Minas para o Fundo Estadual do Café, que entra em vigor no ano que vem. A prefeita de Três Pontas, Luciana Mendonça, apoiou a iniciativa que, segundo ela, possibilita a promoção de políticas públicas para o setor.

Com o intuito de estreitar o relacio-namento entre empresas e instituições de ensino e pesquisa, a coordenação da Expocafé 2011 realizará no dia 17 de junho, o 1º Encontro de Inovação de Café, em parceria com o Sistema Mineiro de Inovação (SIMI/Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior). “Estamos muito animados com a realização do Encontro de Inovação na Expocafé. Estamos certos do potencial de sucesso dos dois eventos”, diz a Gestora de Parcerias da Unidade de Negócios/SIMI, Nathalia Dayrell Andrade. Du-rante o Encontro, serão realizadas mesas de

Dia 15/0608:00 - 18:00- Abertura da Feira para visitação geral 09:30 - 11:00- Dinâmica de Máquinas14:30 - 17:00- Dinâmica de Máquinas19:00- Abertura Oficial do Evento e visitação aos estandes com autoridades

Dia 16/0608:00 - 18:00- Abertura da Feira para visitação geral , aos estandes 09:30 - 11:00- Dinâmica de Máquinas 10:00 - 13:30 - Audiência Pública da Assembléia Legislativa10h00min – 10h15min- Palestra: Importância da Pesquisa e da Transferência de Tecnologia na Sustentabilidade da Cafeicultura do Sul de Minas- Edinaldo José Abrahão – Gerente Pólo de Excelência do Café10h15min – 10h30min - Palestra: Papel das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura do Sul de Minas - Francisco Miranda – Presidente da COCATREL10h30min – 10h50min - Palestra: Fundo Estadual do Café Elmiro Alves do Nascimento: Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais 10h50min – 11h:50min- DEBATE / MESA DIRETORA Antônio Lima Bandeira – Presidente da EPAMIG Rubens José Guimarães – Professor da UFLA e Representante Consórcio Pesquisa CaféJosé Edgar Pinto Paiva – Diretor – Presidente Fundação PRÓCAFÉMaurílio Guimarães – Presidente da EMATERCecília Marcolini - Superintendente – COOPARAISO Carlos Paulino – Presidente - COOXUPÉGilson José Ximenes Abreu – Conselho Nacional do Café 11h50min - 12h50min - PALAVRA DOS DEPUTADOS 12h50min – 13h30min – Discussões Plenária14:30 - 17:00- Dinâmica de Máquinas 18:00- Encerramento das atividades do dia

Dia 17/0608:00 - 18:00-Abertura da Feira para visitação geral , aos estandes 09:00- Encontro de Inovação de Café (Apresentação de tecnologias nas áreas de: Sistemas de irrigação, Sistemas de secagem do café e melhoramento genético)09:30 - 11:00- Dinâmica de Máquinas14:30 - 17:00- Dinâmica de Máquinas 18:00- Encerramento do evento

Programação ExpocaféEXPOCAFÉ 2011discussão, nas quais participantes e pesqui-sadores poderão debater sobre temas como sistemas de irrigação e de secagem do café; melhoramento genético, dentre outros.

A abertura oficial da EXPOCAFÉ, no dia 15, será feita em espaço especialmente preparado para este fim no mesmo piso dos estandes dos expositores, pois no nível mais elevado ficará apenas a praça de alimentação, com mais espaço, mais confortável. No interior da feira estarão localizadas três tendas climatizadas onde várias empresas darão treina-mentos e minicursos. No campo serão realiza-das as dinâmicas com máquinas nos dias 15, 16 e 17, das 08h às 17h, com intervalo das 12h às 13h.

Em todos os dias da EXPOCAFÉ a EPAMIG realizará edição do evento “Café com Saúde”, que a Empresa promove, principal-mente, em Belo Horizonte. Durante o evento, como nas edições anteriores, a EPAMIG oferecerá café e água mineral aos visitantes. Enquanto isto, pesquisadores falarão sobre os benefícios do café para a saúde. Nesse estande serão disponibilizadas informações sobre as pesquisas realizadas pela EPAMIG há quase 37 anos visando melhoria da qualidade dos ali-mentos e desenvolvimento da economia mineira e brasileira. Os participantes também receberão orientações sobre hábitos saudáveis de uma equipe de alunos do curso de Fisioterapia de Faculdade do Sul de Minas. Eles farão aferição de pressão arterial dos visitantes, tudo gratuito.

A montagem das estruturas da EXPOCAFÉ começou no dia 22 de maio e a previsão é que esteja concluída até o dia 10 de junho. A EXPOCAFÉ 2011 terá início no dia 14 de junho com a realização do Simpósio “Homem e máquina na produção da riqueza nacional”. A partir do dia 15, a Feira será aberta ao público de 8h às 18 horas.

Mais informações sobre a Expocafé no telefone: (31) 3489.5078

Fonte: Epamig

Exposição de Mangalarga MarchadorA EXPOCAFÉ 2011 contará, pela segunda vez, com uma exposição de equinos,

chancelada pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador. A exposição será organizada pelo Núcleo dos Criadores de Mangalarga Marchador do Sul de Minas. O presidente da EPAMIG, Antônio Lima Bandeira, destacou, durante a reunião, a necessidade de se intensificar a transferência e a difusão de tecnologias com todos os elos da cadeia agroindustrial do café representados no evento e com atrativos para os diferentes públicos.

COCATREL

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/201110

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/20116

O café, que até quinze anos atrás tinha como grande consumidor o público mais velho, está conquistando os jovens. É isso o que aponta a mais recente pesquisa “Tendências de Consumo de Café” realiza-da anualmente, desde 2003, pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria do Café com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O estudo mos-tra que de 2003 a 2010 o percentual de pes-soas que declararam, espontaneamente, ter o café entre as bebidas habituais e que o ha-viam consumido no dia anterior e no dia da pesquisa aumentou de 85% para 91% na faixa dos 15 aos 19 anos; de 83% para 90% na faixa dos 20 aos 26 anos; de 86% para 94% na faixa dos 27 aos 35 anos e acima dos 36 anos, de 96% para 98%.

Para a ABIC, esse rejuvenesci-mento do público consumidor é resultado da divulgação que tem sido feita, ao longo das duas últimas décadas, dos estudos científicos que comprovam os benefícios do café para a saúde humana, se consumido diariamente e em doses moderadas de 3 a 4 xícaras ao longo do dia. Além disso, a oferta pelas cafeterias de variedades mais suaves e adocicadas, a exemplo das recei-tas que combinam café com leite vapo-rizado, calda de chocolate, chantilly e até sorvete, também tem colaborado para atrair os consumidores mais jovens.

“O aumento da demanda de café e a educação do consumidor de todas as faixas etárias sempre mereceram um gran-de estímulo e centraram as campanhas de marketing e de comunicação da entidade”, diz Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC. Para ele, os bons resultados obtidos fizeram com que todos os programas da ABIC sirvam hoje de exemplo para inú-meros países produtores de café que desejam alavancar o consumo em seus mercados internos. É o caso do Selo de Pureza ABIC, lançado há 22 anos e que fez a mercado brasileiro de café passar de pouco mais de 6,4 milhões de sacas, no final da década de 1980, para 19,1 milhões de sacas em 2010.

Cresce consumo fora do lar - A pesquisa, de caráter quantitativo e que retrata o perfil do consumo em 2010, foi realizada pela empresa Ivani Rossi Conhecimento Aplicado a Negócios e teve como amostra 1.680 entrevistas pessoais e domiciliares, feitas com pessoas acima dos 15 anos, em 19 municípios de portes variados e de todas as regiões. No Sudeste, a pesquisa foi aplicada nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e nas cidades de Juiz de Fora (MG) e Soro-caba (SP). No Sul, foram entrevistados consumidores de Curitiba e Porto Alegre, e da cidade de Joinville (SC). No Norte e Nordeste as entrevistas foram feitas nas capitais Belém, Recife e Salvador e no município de Campina Grande (PB). No Centro-Oeste, o estudo foi feito em Goiâ-nia e em Brasília. Somam-se ainda quatro cidades rurais com menos de 10 mil habi-tantes: Três Cachoeiras e Bom Princípio,

Consumo de café cresce em todas as faixas etárias

do Rio Grande do Sul; Taiuva, em São Paulo, e Cairu, na Bahia.

Essa pesquisa anual tem como objetivo identificar a posição do café nos hábitos de consumo das pessoas e levan-tar informações que permitam acompa-nhar a evolução do mercado e detectar novas oportunidades, oferecendo aos in-teressados no segmento subsídios para alavancar seus negócios. Exatamente por isso, desde 2007 o estudo o consumo nas padarias, setor que possui mais de 61 mil unidades espalhadas em todo o Brasil e que é, portanto, importante canal de co-mercialização. Em três anos, o hábito do consumo de café nas padarias cresceu de 16% para 25% em todo o país, princi-palmente na região Sudeste (de 18% para 26%).

Nacionalmente, o tipo de café mais pedido nas padarias é o coado (75%), seguido pelo 'espresso' (25%). Mas esse percentual varia entre as re-giões, com o 'espresso' sendo bem soli-citado no Sul (45%) e no Sudeste (34%). Por faixa social, o café 'espresso' é mais pedido pela Classe A (55%) e o café coado pela Classe D (97%).

O crescimento do hábito de se tomar café nas padarias cresceu na esteira do surpreendente aumento do consumo de café fora do lar: 307% no período de oito anos. Saltou de 14%, em 2003, para 57%, em 2010. Nos diversos pontos de consumo fora de casa, o café coado ou filtrado tem a preferência de 94% dos consumidores. Já o consumo de café 'es-presso' e de café gourmet cresceu 21,3%.

Hábitos de consumo – A pesquisa mostra que o café coado ou filtrado, puro e sem leite, é preferido em todos os momentos: no desjejum, por 55%; durante a manhã, por 86%, após o almoço, por 91%, à tarde, por 57% e após o jantar, por 71% dos entrevistados.

Já o café instantâneo é mais consumido com leite: 74% no café da manhã; 83% no período da manhã; 91% após o almoço; por 57% à tarde, e por

69% após o jantar. O café 'espresso' é consumido

puro por 100% dos entrevistados em dois momentos: após o almoço e após o jantar. Também é consumido puro no café da manhã, por 87%; durante a manhã, por 85% e à tarde, por 88%.

O café coado no coador de pano ou filtrado no filtro de papel, para con-sumo no lar, continua sendo o preferido por 97% dos entrevistados. A mulher ainda é a principal responsável pela com-pra do café consumido em casa: 77%. Elas também as maiores responsáveis pe-lo preparo do produto.

Para 48% dos entrevistados, são determinantes de compra: a marca com a qual está habituada e a data de validade. Os consumidores passaram também a avaliar nas embalagens itens que antes não eram observados, como tipo de café, peso, composição do produto e dados do fabricante.

Do total de entrevistados, 15% afirmaram comprar café semanalmente; 26% a cada 15 dias e 57%, uma vez por mês. A embalagem almofada é preferida por 60% e a embalagem a vácuo (tijolo) por 36%. Os consumidores do Sudeste (60%) e os do Centro Oeste (92%) preferem embalagem almofada. Os do Sul (76%) e os do Nordeste (48%) preferem café embalado a vácuo.

Qualidade e certificação – A qualidade é cada vez mais importante para o consumidor, conforme atesta a pesquisa: para 55% dos entrevistados, um bom café é aquele que é saboroso e deixa um sabor gostoso na boca; 39% apon-taram também o aroma agradável e gos-toso, e 31% disseram que um bom café é aquele que dá vontade de repetir. Já 45% disseram ter a intenção de pagar mais por um bom café. “Essa nova percepção decorre do intenso trabalho realizado pela ABIC com o PQC – Programa de Qua-lidade do Café, lançado em 2004 e que certifica os produtos nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet”,

explica Almir Filho. Do total de entrevistados, 50%

afirmam conhecer os benefícios do consumo regular do café. O principal – 'mais disposição' – foi apontado por 70% em 2010. Em segundo lugar na lista de benefícios citados, ficou 'melhora a memória e a concentração', apontado por 30%. “Os entrevistados cada vez mais associam o consumo de café a sensações positivas, dizendo que ele anima e me-lhora o humor, por exemplo. E isso é resultado de todas as campanhas educa-tivas feitas na área de Café e Saúde, cujo objetivo é justamente mostrar os bene-fícios do consumo diário e moderado do café”, esclarece o presidente da ABIC.

Por outro lado, o estudo mostra que ainda continua baixo o conhecimento dos cafés sustentáveis: 72% disseram desconhecer, contra 74% em 2008. Mas, quando informados do que se trata - “Sa-bia que os cafés sustentáveis são cafés cuja produção preserva o meio ambiente e ga-rante melhores condições de vida aos trabalhadores?” -, cresce o interesse pelo produto: 72% optariam por ele. Desde 2007, a ABIC possui o PCS – Programa Cafés Sustentáveis do Brasil, que já certi-fica 42 marcas.

Consumo consistente – O café continua praticamente insubstituível: entre 2003 e 2010 aumentou de 65% para 69% o número de consumidores que di-zem que não haverá substituto para ele.

A pesquisa mostra também que o café se mantém como a segunda bebida com maior penetração na população aci-ma dos 15 anos, atrás apenas da água e à frente dos refrigerantes. Em 2010, essa penetração foi confirmada por 95% dos entrevistados, que afirmaram ter o café entre as bebidas habituais e ter consumido no dia anterior e no dia da entrevista. Por região, a pesquisa mostra que em 2010, a penetração do café foi de 99% no Sudeste e no Sul; de 87% no Norte/Nordeste e de 96% no Centro-Oeste.

Para a pesquisadora Ivani Rossi, o alto índice de penetração não tem apresentado mudanças drásticas. “E nem deveria. Não é um produto de moda, sequer sazonal. É um consumo consistente identificado ao longo dos anos”. Foi de 91% em 2003; subiu para 94% em 2004; chegou a 97% em 2009 e ficou em 95% em 2010. Para ela, essa consistência do consumo em patamares tão elevados leva a outra consideração: a manutenção desses altos indicadores exige um esforço em cadeia, desde o controle da produção até o momento de consumo. “Esse é o grande desafio da indústria porque, ques-tionando o consumidor sobre o que pensa que é um café de qualidade e um bom café, as respostas caem em um mesmo aspecto que à primeira vista parece simples, mas que na verdade é a resultante do esforço da cadeia: aroma, saboroso, sabor que deixa na boca”. Fonte: CNC

11 INFORMATIVO COCATREL MAIO/2011

Dente de leão

Plantas MedicinaisCafé e Saúde Plantas MedicinaisCafé e Saúde

Erva super nutritiva a um custo mínimo ou nulo, basta olhar para os campos e jardins à sua volta na Primavera para poder ver e colher dente-de-leão em abundância.

Considerada por muitos como uma praga que invade jardins, relvados, matos, beiras de ruas e mesmo perto de praias e rios, é uma verdadeira super erva, altamente nutritiva e com importantes qualidades medicinais.

O dente-de-leão contém mais valor nutritivo que a grande maioria dos outros vegetais. É particularmente rico em vitaminas, minerais, proteínas, inu-lina e pectina. O seu conteúdo de caro-tenóides é extremamente elevado, o que se reflete no seu alto valor em vitamina A (mais alto do que o da cenoura). Além disso, o dente de leão é rico em vitamina C, riboflavina, B6 e tiamina, assim como cálcio, potássio, cobre, manganésio e fer-ro. Uma chávena de taraxaco fornece a mesma quantidade de cálcio do que ½ copo de leite!

Uso medicinal: O Dente de Leão é usado há muitos séculos como a erva das doenças crônicas hepáticas. É muito usado para diabetes, é cardio-tônico, e estimulante das glândulas linfá-ticas. Também é usada em quem tem hemorróidas, é ótima para gota e artrite, e a perfeita erva para quem tem muitas cáries.

Como preparar: Todas as partes das plantas podem ser utilizadas: folhas, flores e raízes. Colha uma cesta bem cheia de flores de dente de Leão, estenda as flores no sol para saírem os bichinhos e elas darem uma ligeira se-cada. O sol deve ser do meio dia. Misture as flores com vinho tinto seco e deixe descansar por 8 dias. Coe o vinho, misture mel em pouca quantidade e tome deli-ciado.

As folhas podem ser usadas cru-as em saladas, cortadas em pedaços pe-quenos (o óleo usado dilui o sabor amargo das plantas mais crescidas), em sumos (comece com uma quantidade pequena) ou cozidas como se fossem espinafres. Melhor se comidas cruas, porque mantém assim todos os nutrientes intactos. Na Primavera, adicione dente-de-leão diaria-mente aos seus preparados culinários e repare nas mudanças positivas no seu ní-vel de energia, vitalidade e bem-estar.

Estudo aponta que café reduz risco de câncer de próstata

WASHINGTON, 17 maio 2011 (AFP) - Para reduzir os riscos de desen-volver um câncer de próstata, quanto mais café melhor, de acordo com um novo es-tudo publicado nesta terça-feira por pes-quisadores da Harvard School of Public Health.

Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal de câncer de próstata, e uma redução de 20% no risco de sofrer com qualquer tipo de câncer de próstata em relação a homens que não consomem a bebida.

Até aqueles que bebem apenas entre uma e três xícaras por dia já se bene-ficiam com uma queda de 30% do risco de ter o tipo mais letal do câncer de próstata.

"Poucos estudos analisaram especificamente a relação entre o consu-mo de café e o risco de câncer de próstata letal, a forma mais violenta da doença, que é praticamente impossível de preve-nir", destacou Lorelei Mucci, professora de Harvard e principal autora do trabalho.

"Nosso estudo é o maior até hoje a examinar se o café é capaz de reduzir o risco de câncer de próstata letal", acres-centou.

Segundo os pesquisadores, os efeitos são os mesmos para o café desca-feinado, o que leva a crer que o benefício está associado às propriedades antioxi-dantes e anti-inflamatórias do café.

O câncer de próstata é a forma mais comum da doença diagnosticada anualmente entre os americanos, e as estimativas calculam que um em cada seis homens terá câncer de próstata ao longo da vida nos Estados Unidos.

Os principais fatores de risco associados à doença são as dietas ricas em gordura, consumo exacerbado de álcool e a exposição a produtos quími-cos, além da hereditariedade.

O estudo acompanhou 47.911 homens, que forneceram aos pesquisa-dores informações sobre seus hábitos de consumo de café entre 1996 e 2008.

Ao longo da pesquisa, 5.035 deles desenvolveram câncer de próstata, incluindo 642 casos letais.

Fonte: G1

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/201112

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/20114

ANÁLISE - Preços do café devem

permanecer altos por anos

Os preços do café devem permanecer altos, com os melhores tratos culturais e a intensificação do uso de fertilizantes não sendo sufici-entes para suprir a crescente deman-da.

Os preços do café arábica atingiram máxima de 34 anos em maio incentivando investimentos na cultura. Mas como as novas árvores de café levam três anos para pro-duzir uma safra, a produção não acompanha o ritmo da demanda.

“No longo prazo, o café ainda vai ser um mercado altista. A demanda vai ultrapassar a oferta no longo prazo", disse Nick Gentile, diretor de trading de commodity do fundo Atlantic Capital Advisors, na cidade de Jersey, na Nova Jersey.

A Organização Internacio-nal do Café (OIC) estima um au-mento do consumo global de café de 2,4 por cento, para um recorde de 134 milhões de sacas de 60 kg em 2010, enquanto a produção mundial em 2010/11 é prevista em 133 mi-lhões de sacas de 60 kg.

Para aumentar a produção de café global leva tempo, disse a OIC.

“Quando você investe hoje,

leva um tempo de três anos no mí-nimo para ter um retorno do investi-mento", disse o economista-chefe da OIC, Denis Seudieu.

"Baseado nessa hipótese, os preços relativamente altos vão pre-cisar ser mantidos por mais dois anos, pois a resposta da oferta leva tempo."

No curto prazo, os produto-res promoverão um aumento da aplicação de fertilizantes e melhora-rão os tratos culturais, para maxi-mizar a produção.

"Os altos preços do café são, sem dúvida, um incentivo à renovação, e para tornar o plantio mais produtivo", disse Luis Genaro Munoz, presidente da federação dos cafeicultores da Colômbia, acres-centando que as vendas de fertili-zantes continuam a subir.

Uma produção abaixo da média histórica na Colômbia, o maior produtor de grãos arábica lavados de alta qualidade, impulsio-nou o aumento dos preços.

No passado, o país produziu cerca de 11 milhões de sacas de 60 kg por ano, mas a produção caiu em 2009, quando teve a menor colheita em mais de 30 anos, devido ao mal

Com o objetivo de estimular a perma-nência da nova geração de produtores no campo, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG realizará a quinta edição do “Curso de Formação para Jovens Produtores de Café”. A iniciativa visa contribuir para a profissionalização das ativida-des rurais, essenciais para o desenvolvimento do Estado.

As inscrições já estão abertas e são limitadas. Podem participar filhos de produtores rurais cooperados que estejam na faixa etária de 17 a 25 anos. Os interessados têm até o dia 28 de junho para se inscrever. Esta é uma excelente oportunidade de capacitação para os jovens frente à nova realidade do agronegócio.

Ao longo do curso serão abordados te-mas como conjuntira da produção brasileira, cooperativismo, sustentabilidade, gestão de negócios e da empresa agrícola, classificação de cafés, entre outros. Os participantes terão uma nova visão da área por meio de aulas expositivas e práticas, além de dinâmicas de grupo.

Todas as despesas do curso serão cus-teadas pelo Sescoop-MG, incluindo transporte e alimentação. O curso será realizado de 11 a 29 de julho, de segunda a sábado, no Centro de Excelência do Café, em Machado.

Na Cocatrel, os filhos de cooperados poderão se inscrever e obter maiores i n f o r m a ç õ e s a t r a v é s d o e - m a i l [email protected].

Abertas inscrições para o

Curso de Formação para

Jovens Produtores de Café

tempo e ao programa de renovação dos cafezais.

A federação nacional do café da Colômbia prevê que a pro-dução em 2011 se mantenha abaixo da média, entre 9,5 milhões e 10 milhões de sacas de 60 kg.

ENCOLHIMENTO DOS ESTOQUESA Organização Internacio-

nal do Café estimou os estoques de café em países produtores no início do ano safra 2010/11 no menor nível desde que os registros começaram a ser feitos.

O Brasil, maior produtor de café do mundo, deve ver um au-mento da produtividade, devido à aplicação de fertilizantes e melhores tratos culturais, disseram analistas.

Exportadores de café esti-mam que o Brasil, que tem um ciclo bianual de safra, vá colher cerca de 45 milhões de sacas de 60 kg na próxima colheita, a maior já regis-trada em um ano de baixa.

Porém, ela pode não ser suficiente para ajudar a reconstruir os estoques, em meio ao crescente consumo. Fonte: Reuters

13 INFORMATIVO COCATREL MAIO/2011

Sustentabilidade: tudo a ver com boas práticas e lucratividadeEm 20 anos o conceito de produção sustentável sofreu mudanças e ganhou em objetividade

Não faz muito que a palavra susten-tabilidade foi incorporada ao vocabulário dos diferentes produtores de alimentos no mundo. E, ainda recém-chegada, já passou por mudanças no seu conceito, que fizeram que ela se aproximasse mais dos setores produtivos. “Em 20 anos, a definição de sustentabilidade ganhou mais objetividade”, destacou o agrônomo Eduardo Sampaio, a Utz Certified.

Inicialmente, lembrou Sampaio, falar em sustentabilidade era levar para o discurso algumas questões subjetivas, já que o que se sabia era que essa forma de trabalhar dizia respeito ao equilíbrio entre as neces-sidades ambientais, sociais e econômicas. Nos anos 2000, esse equilíbrio ganhou for-ma. A indústria conseguiu colocar regras de boas práticas agrícolas e entender que a produção sustentável diz respeito a ter lucro, produzindo o que o consumidor quer e em consonância com a natureza, de forma que ela possa dar conta dos resíduos gerados e não ser agredida pelos mesmos.

Segundo Sampaio, na evolução do conceito de sustentabilidade, diversas neces-sidades foram surgindo, entre as quais a de rastreabilidade do produto, com vistas a satisfazer a demanda do consumidor, muito focado nos pilares sociais e ambientais. “Mais recentemente, entre os anos 2000 e 2010, com a necessidade de expansão no mercado B2B (nome dado ao comércio asso-

ciado a operações de compra e venda, de informações, de produtos e de serviços atra-vés da Internet ou através da utilização de redes privadas partilhadas entre duas empresas, substituindo assim os processos físicos que envolvem as transações comer-ciais), acrescentou-se ainda à necessidade de equilíbrio econômico e ético”, afirmou.

Esse momento é decisivo e faz com que a produção de gêneros agrícolas tenha que dar as seguintes respostas aos seus con-sumidores: onde e como determinado produ-to agrícola foi produzido.

Paralelamente à evolução do con-ceito de sustentabilidade, que convive com um consumidor cada vez mais exigente, hou-ve uma mudança no poder “negocial” da industria que se deslocou para os supermer-cados, sobretudo a partir da expansão das grandes cadeias em todo o mundo, seja nos países produtores de café ou naqueles de consumo tradicional ou emergente. Houve uma consolidação das grandes redes, o surgi-mento das marcas próprias e a pressão para vbaixar os preços. “Nesse contexto, ganhou importância a figura do supermercadista, que tem papel significativo no contato com o consumidor”, destaca. E esse varejista tem preocupações com questões como, por exemplo, a presença de microtoxinas, já que isso afeta diretamente suas vendas e sua relação com o seu cliente.

Por conta dessas mudanças, as

grandes torrefações do mundo têm sido mais transparentes nos seus objetivos, cuja lista inclui tornar os produtores rentáveis para garantir o suprimento futuro, com a certeza de uma renda familiar suficiente; maior transparência de suas ações, e conscienti-zação dos seus colaboradores e clientes. Com esses objetivos sendo postos em prá-tica, a indústria passa a se encaixar em critérios de certificação que incluem, além dos itens acima citados, o acesso a produ-tores responsáveis; o uso de equipamentos racionais de alta performance e o baixo

Meio AmbienteMeio Ambiente

consumo e impacto ambiental; prática de rastreamento do gasto de carbono e de água; promoção de cafés certificados; educação dos seus consumidores e boas práticas de fabricação.

No que se refere a este último ítem propriamente dito, Sampaio destaca que ele engloba os padrões de qualidade preco-nizados pela ABIC. “Os produtores preci-sam estar alinhados com as boas práticas de produção”, enfatiza o agrênomo.

Fonte: Abic

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INFORMATIVO COCATREL MAIO/201114

Para RefletirPara Refletir Bom HumorBom Humor

Carregando pedras... O dilúvio no Brasil

Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa, com graves problemas de saúde em família sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo ao Senhor que o livrasse de tamanhas atribulações.

Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:

- O Senhor se compadeceu da sua situação e manda lhe dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria e uma grande decepção. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.

"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não lhe bastam os tormentos e provações que estou vivendo?", pensava o devoto.

Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo: - Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas, resolveu cumpri-las em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher.

Assim, colocou duas pedras, pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.

Findo esse tempo, na manhã da data marcada, e mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano tinham se transformado em pepitas de ouro...

Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.

Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.

Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

Um dia, o Senhor chamou Noé da Silva e ordenou-lhe:- Dentro de seis meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40

noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira.

Passou-se o tempo, até que os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a Voz do Senhor soar, furiosa, entre as nuvens. - Onde está a arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor - suplicou o homem - fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas: primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha do prefeito à reeleição. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros, afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio. O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com o Ibama para a extração da madeira, eu disse que eram ordens suas, mas eles só queriam saber se eu tinha "projeto de reflorestamento" e um tal de "plano de manejo".

Neste meio tempo, o Ibama descobriu também uns casais de animais guardados em meu quintal, além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra, na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção. Depois, apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano. Veio em seguida a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou.

Finalmente, quando a Secretaria de Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil, aí quiseram me internar num hospital psiquiátrico! Sorte que o INSS, estava em greve.

Noé da Silva terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava e perguntou:- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?- Não! - respondeu a voz entre as nuvens- Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde!Alguém já se encarregou de fazer isso!

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MAIO/2011 INFORMATIVO COCATREL 15

Índice de ChuvasDados comparativos (em mm³)

Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel

Dados pluviométricos de Três Pontas Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2009 386 262,5 237,5 109,5 32,5 58,5 35 35 177 143,5 75 517,52010 252,5 96,5 108 20 20,5 12 15 0 67,5 68 255 173,52011 326 146 273 49,5 2,5

Dados pluviométricos de Santana da Vargem Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 366 229 160 245 29 29 21 64 231 150 163,5 393,52010 185 119 101,5 37,5 2,5 10 10,5 0 62 76,5 269,5 2102011 362 105 289,5 27,5 17,5

Dados pluviométricos de Nepomuceno Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 331 262,5 163,5 138,5 44 31 22,5 31 119 129,5 136 3942010 100,5 102 112 33,5 8,5 6,5 13 0 54 56 297 2342011 446 65 281 102,5 17

Dados pluviométricos de Carmo da Cachoeira Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 272 272 335,5 99 23,5 37,5 21 45 178,5 135,5 142,5 3642010 291,5 183 197 41 12,5 21,5 11,5 0 74,5 184,5 298 336,52011 500,5 53 263 133 13

Dados pluviométricos de Coqueiral Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 365 270 217,5 227,5 40 17,5 32,5 20 170 97,5 122,5 3652010 115 167,5 172,5 62,5 7,5 3,5 35 0 57,5 82,5 202,5 272,52011 522,5 65 320 115 30

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Page 16: Expocafé em boas mãos - cocatrel.com.br · são. Apesar de ser um apaixonado por esportes e de ter praticado ciclismo e corri-da por muito tempo e por isso ter cogitado cursar Educação

Gente da TerraGente da TerraAna Luisa Leite

INFORMATIVO COCATREL MAIO/201116

Expocafé em boas mãosAlgumas vezes o destino nos pre-

ga peças das quais nunca imaginamos. Foi assim que aconteceu com Mairon Martins Mesquita, um trespontano de 31 anos que sonhava em sair da cidade para ganhar o mundo, mas que de repente se viu de volta à Três Pontas como coordenador da maior feira de agronegócios do Brasil, a Expo-café.

Filho de Antônio Luiz de Mes-quita e Ilza Martins Penha Mesquita, cres-ceu entre a fazenda e os negócios do pai, que era proprietário da transportadora Rá-pido Três Pontas. A empresa, aliás, teve influência total na escolha de sua profis-são. Apesar de ser um apaixonado por esportes e de ter praticado ciclismo e corri-da por muito tempo e por isso ter cogitado cursar Educação Física, preferiu o curso de Administração de Empresas para dar con-tinuidade ao trabalho do seu pai. Porém, quando Antônio Luiz decidiu que era hora de passar a empresa adiante, as coisas aca-baram por tomar um rumo diferente. “Meu pai decidiu que iria vender a transporta-dora e perguntou se eu e a minha irmã, Maira, gostaríamos de tomar conta dela. Mas meu pai estava muito estressado na-quela época e precisava de um descanso, ele queria mesmo era ficar só por conta da fazenda. Este foi um dos motivos pelo qual resolvemos dizer não a proposta, porque sabíamos que enquanto a empresa esti-vesse com a gente, ele estaria de alguma forma ainda se preocupando com tudo, e era melhor então vendê-la”. Foi aí que, em 2003, sendo um apaixonado por esportes e vendo a possibilidade de mercado em Três Pontas, decidiu abrir uma academia de ginástica, a M3, nome que vem das iniciais de Mairon Martins Mesquita.

“A M3 no início foi um boom, fez muito sucesso, mas depois que já não era mais novidade, começou a cair o movi-mento. Neste período a Viviane, que na-quela época era minha namorada e hoje minha esposa, engravidou e recebeu uma proposta de trabalho em Belo Horizonte. Acabei deixando a administração da aca-demia com minha irmã e mesmo sem ne-nhuma oportunidade de emprego em vista, decidi me mudar para BH também. Depois de um tempo resolvemos arrendar a aca-demia, que hoje continua sendo nossa. Pouco antes de me mudar, para piorar mi-nha situação, tive meu carro roubado em Três Pontas. Enfim, fui para Belo Horizon-te sem carro e sem trabalho”. Ao chegar em BH, decidiu man-dar seu currículo para vários lugares, até que foi chamado pela Fundação da Auxílio à Investigação e o Desenvolvimento Científico e Tecnológico Sustentado (Fundecit). “Pegava um ônibus, um metrô e ganhava 600 reais por mês. Quando cheguei lá, trabalhava como analista e me deram um trabalho que ninguém queria fazer, só que era tão estratégico que as pessoas não conseguiram perceber que todos os projetos da Epamig passavam pela minha mão”. E ele não perdeu a opor-tunidade de crescer ali mesmo dentro desta empresa. Muito interessado e dedicado, rapidamente foi assumindo outros cargos até que chegou à gerência. “Como gerente

eu era a pessoa, dentro da Fundação, que mais tinha contato com todo mundo da Epamig, e foi assim que, em 2007 fiquei sabendo que iria abrir uma vaga lá, que se encaixava perfeitamente ao meu perfil. Como tinha contato com algumas pessoas chaves, pedi para me candidatar à vaga e enviar o meu currículo. O único problema era que este cargo dependia de nomeação pelo governo. Então, o diretor me indicou para o presidente da Epamig, na época o Dr. Baldonedo que me chamou para conversar e disse que iria fazer a minha indicação para o governador. Me senti exatamente como naquele filme “A Procura da Felicidade”, não me cabia de tanta alegria. Pedi demis-são da Fundação e fiquei mais ou menos um mês e meio na insegurança se o cargo seria realmente meu, até que saiu a portaria no Diário Oficial”, conta.

Mairon começou então a trabalhar no Departamento de Transferência e Difu-são de Tecnologia, área encarregada pelos eventos da Epamig. O trabalho que passou a fazer exigia muito planejamento, princi-palmente por causa da alta burocracia do governo. “A Epamig realiza mais de mil e cem eventos, hoje cuido desta parte e tam-bém da área comercial. A Epamig está loca-lizada em 23 cidades de Minas Gerais. Ca-da um destes locais possui um coordenador

que é o responsável por articular palestras e eventos menores. Grandes eventos exi-gem uma coordenação maior, interdepar-tamental, que realizamos lá de Belo Hori-zonte, para entregarmos um evento redon-dinho, em perfeitas condições de ser rea-lizado. Foi em 2008 que surgiu a opor-tunidade de realizar meu primeiro grande evento, o Congresso Nacional de Laticí-nios, Expomaq, em Juiz de Fora. Tudo deu muito certo porque consegui planejar com muita antecedência. Neste período a área de publicações da Epamig passou para o meu departamento e foi quando implan-tamos o sistema e-commerce.”.

Foi em 2009, assim que a UFLA (Universidade Federal de Lavras) decidiu que não tinha mais condições de assumir sozinha a realização da Expocafé, que a oportunidade parou nas suas mãos. Uma equipe aqui do Sul de Minas que tinha par-ticipado do evento em Juiz de Fora lem-brou que ele era gerenciado pela Epamig. Daí surgiu a idéia que, se a Epamig já realizava um evento daquele porte, por-que então não assumir a Expocafé? “Me convidaram para uma reunião e lembro que saí da Expomaq direto para fazer uma apresentação onde estavam presentes o reitor da Ufla, a prefeita de Três Pontas, Luciana, além de representantes da Co-

catrel, Unicoop e Associação Comercial. Falei durante mais de duas horas e tudo foi se encaixando perfeitamente ao que se es-perava para a Expocafé.

Pegamos então a gestão da feira, em caráter de experiência. Caso naquele ano não desse certo, em 2011 a organiza-ção não seria mais nossa. E graças a Deus deu tudo muito certo”.

A Expocafé 2010 foi considerada um sucesso, e para este ano a expectativa é ainda maior. “Quando nós assumimos a Expocafé, entendemos que este não era um evento apenas para comercializar máqui-nas e equipamentos e sim um evento para discutir o agronegócio como um todo. Por isso este ano estamos fazendo a Audiência Pública da Assembléia Legislativa, o En-contro de Inovação de Café e a intenção é trazer todos os elos da cadeia cafeeira para cá, isto é, fazer com que o produtor tenha o conhecimento de como agregar valor ao seu produto e como comercializá-lo. Preci-samos deixar de ser um estado apenas pro-dutor, deixando toda a parte de negócios para São Paulo”.

O atual momento em que está vi-vendo profissionalmente garante a sua rea-lização pessoal “tô feliz demais da conta e se fosse uma escolha minha ficaria na Epa-mig para o resto da vida. Acho que ainda tenho muito que contribuir e enquanto pu-der colaborar quero ficar lá”. Nada acomodado, Mairon já pos-sui duas especializações, uma na área es-tratégica e outra em Gestão Empresarial e agora planeja o seu mestrado. Apesar da vontade de no passado sair de Três Pontas para ganhar a vida em outro lugar, acabou por encontrar nesta cidade uma de suas realizações profissionais. “Hoje a minha vida é em Belo Horizonte, mas fora a época da Expocafé, venho de 15 em 15 dias para visitar os meus pais. Minha filha Sara, que tem 6 anos, adora roça e este também é um dos motivos pelo qual não deixo vir para cá”. Segundo Mairon, “a vida é muito engraçada mesmo. De repente eu que sou de Três Pontas, vou para Belo Horizonte, sem planejar nada começo a trabalhar na Fundecit que presta serviço para a Epamig. Vou para a Epamig, que realiza um evento na minha cidade, que faz com que, de certa forma, eu volte para cá”. O mundo dá mes-mo voltas e sorte de Três Pontas por ter um conterrâneo competente trabalhando para o que temos de mais valioso, a nossa cafeicultura.

Na Fazenda Experimental da Epamig em Três Pontas, Mairon acredita que a feira será novamente um sucesso. Ao fundo, à esquerda, estande em construção

da Cocatrel que em 2011 comemora 50 anos.

Com o gerente da fazenda Experimental da Epamig em Araxá.

Apixonado por corrida, Mairon participou da Volta da Pampulha em 2010.

Vista geral da Expocafé, na primeira gestão da Epamig, em 2010.