Experimento de Griffith.docx

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(Experimento de Griffith) Primeiro a tentar descobrir o material génetico: Frederick Griffith, especialista em microbiologia. Nasceu em 1881, em Hale e faleceu em 1941, foi o primeiro a fazer experimentos em busca de encontrar o material genético. Experimento de Griffith: Através deste Griffith descobriu o Princípio Genético da Transformação em 1928, a transformação é uma maneira de recombinação, troca ou transferência de informação genética entre organismos ou de um organismo para o outro, ocorrendo em vírus, mas não em todas as espécies de bactérias, seu interesse era a bactéria que causava pneumonia Streptococus pneumoniae. Etapas da realização de seu experimeto: I- Isolou várias linhagens diferentes de S. Pneumoniae (tipo I,II,III, etc) S: Smoth: Formas virulentas (causadoras da doença): bactéria circundada por uma capa de polissacarídeo, que faz com que a colônia de bactérias se apresente lisa quando cultivadas em uma placa de ágar. R: Rough:Formas não virulentas: Mutação das formas virulentas, não tinham capa de polissacarídeo e produziam uma colônia rugosa em uma placa de ágar. Griffith estava interessado nas origens de linhagens diferentes de S. Pneumonia e por que alguns tipos eram virulentos e outros não. Tabela 1- observação de Griffith: Tipo de bactérias infectadas nos ratos: Reação dos ratos: Tipos de bactérias recuperadas: 1 IIIS (virulentas) morrem IIIS (virulentas) 2 IIR (não virulentas) vivem nenhuma 3 IIIS mortas por aquecimento (virulentas) vivem nenhuma 4 IIR (não virulentas) + IIIS mortas por aquecimento (virulentas) morrem IIIS e IIR

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(Experimento de Griffith)Primeiro a tentar descobrir o material gnetico:Frederick Griffith, especialista em microbiologia. Nasceu em 1881, em Hale e faleceu em 1941, foi o primeiro a fazer experimentos em busca de encontrar o material gentico.Experimento de Griffith: Atravs deste Griffith descobriu o Princpio Gentico da Transformao em 1928, a transformao uma maneira de recombinao, troca ou transferncia de informao gentica entre organismos ou de um organismo para o outro, ocorrendo em vrus, mas no em todas as espcies de bactrias, seu interesse era a bactria que causava pneumonia Streptococus pneumoniae.Etapas da realizao de seu experimeto:I- Isolou vrias linhagens diferentes de S. Pneumoniae (tipo I,II,III, etc)S: Smoth: Formas virulentas (causadoras da doena): bactria circundada por uma capa de polissacardeo, que faz com que a colnia de bactrias se apresente lisa quando cultivadas em uma placa de gar.R: Rough:Formas no virulentas: Mutao das formas virulentas, no tinham capa de polissacardeo e produziam uma colnia rugosa em uma placa de gar.Griffith estava interessado nas origens de linhagens diferentes de S. Pneumonia e por que alguns tipos eram virulentos e outros no.Tabela 1- observao de Griffith:Tipo de bactrias infectadas nos ratos:Reao dos ratos:Tipos de bactrias recuperadas:

1IIIS (virulentas)morremIIIS (virulentas)

2IIR (no virulentas)vivemnenhuma

3IIIS mortas por aquecimento (virulentas)vivemnenhuma

4IIR (no virulentas) + IIIS mortas por aquecimento (virulentas)morremIIIS e IIR

Em ratos dos quais foram injetados uma mistura de clulas virulentas mortas pelo calor e clulasno virulentas vivas, no foi possvel recuper-las.Bactrias vivas podiam ser recuperadas em ratos mortos; estas bactrias cresciam em colnias lisas eeram virulentas aps a injeo subsequente.Griffith concluiu que as bactrias IIIS mortas tinham transformado as bactrias IIR em IIIS vivam, embora Griffith no compreendesse a natureza da transformao, ele sups que alguma substncia na capa de polissacardeos das bactrias mortas tinham sido responsveis por essa transformao. Griffith chamou essa substncia de Princpio Transformante, dessa forma foi possvel entender a natureza das bactrias da pneumonia.

(Experimento de Oswald Avery)Dezesseis anos aps o trabalho de Griffith, (Oswald Avery, Colin Mac Leod, Mac Lyn e Mac Carty) relataram a repetio com sucesso ao trabalho anterior, mas in vitro, e conseguiram identificar o princpio transformador ou a substncia qumica que promove a transformao:A maioria dos cientistas dizia que o responsvel pela transferncia de material gentico entre as clulas era as protenas.Mas aps repetir a experincia muitas vezes, entre 1932 e 1944, Avery provou que era o cido Desoxirribonuclico (DNA) o responsvel pela transferncia de material gentico entre clulas num processo chamado "transformao".A descoberta sugeria que o DNA seria o material gentico bsico da clula, fato que veio a ser confirmado por cientistas posteriores. O trabalho de Avery inspirou vrias pesquisas sobre a estrutura do DNA, agora conhecida como cdigo gentico.

(Experimento de Hersey e Chase)

Hersey e Chase fizeram uma srie de experimentos para determinar se a protena do fago ou o DNA do fago era transmitido na reproduo do fago.Passo a passo como ocorreu o experimento de Hersey e Chase:Passo 1: Cultivaram o fago T2 em dois meios separados:O primeiro meio continha enxofre radioativo 35S, que era absorvido pelos vrus em sua cpsula de protena.O segundo meio continha fsforo radioativo 32P, que era absorvido pelo vrus em seu DNA.Passo 2: Bactria E.coli foram infectadas pelos fagos contendo ou suas protenas, ou o seu DNA marcados com istopos radioativosTanto no primeiro quanto no segundo meio foram adicionados junto aos fagos radioativos clulas de E.coli. Passado alguns minutos as clulas bacterianas j estavam infectadas pelos fagos.Passo 3: Nos dois meios as clulas infectadas que ainda tinham acopladas em si os fagos radioativos foram submetidas a foras desagregadoras com baixa velocidade em um misturados, portanto as cpsulas dos fagos foram separadas das clulas e as partculas dos fagos suspensas.No primeiro meio a maior parte da radioatividade (e logo as protenas) podiam ser removidas das clulas sem afetar a reproduo da prole dos fagos.No segundo meio toda a radioatividade (e logo o DNA) se encontrava dentro das clulas de E.coli, isto o DNA no era removido pela desagregao no misturador.Resultado: Indica que o DNA do vrus entra na clula hospedeira, enquanto a capa de protena fica fora da clula, como a prole do vrus produzida dentro da clula, os resultados indicam que a informao gentica que dirige a sntese tanto das molculas de DNA quanto das capas de protena da prole viral devem estar presente no DNA parental. Alm disso, demonstrou-se que as partculas da prole continham parte do 32P, mas nenhum 35S do fago parental.

Na experincia de Hersey e Chase, foram cultivados vrus em dois meios separados: um deles contendo fsforo radioativo que era absorvido pelo DNA e o outro contendo enxofre radioativo que era absorvido pela protena, aps a bactria ser infectadas com esses dois tipos de vrus, somente o fsforo foi encontrado nas mesmas, provando que as protenas eram, descartadas e o DNA era o nico material gentico.

Produzindo vrus marcados por radioatividade

marcando o DNA:Eles cultivaram bactrias em meio de cultura com fsforo radioativo, o que fez com que o DNA das bactrias ficasse radioativo. Ento, infectaram essas bactrias com vrus, que se reproduziram e geraram novos vrus que passaram a ter o DNA radioativo.marcando a cpsula protica:Eles cultivaram bactrias em meio de cultura contendo enxofre radioativo. Assim, as bactrias produziram aminocidos cistena e metionina com o enxofre radioativo, e suas protenas, consequentemente, ficaram radioativas Essas bactrias foram infectadas com vrus, que se reproduziram e geraram novos vrus que passaram a ter sua cpsula protica radioativa.Os dois tipos de vrus bacterifagos radioativos foram utilizados para infectar, independentemente, bactrias normais (no-radioativas). O destino dos dois componentes, fsforo e enxofre, pode ser acompanhado devido a sua radioatividade.Como o experimento foi feito:As bactrias eram infectadas e imediatamente aps, eram agitadas em um liquidificador, o que desfazia as ligaes das capas proticas virais adsorvidas s paredes das bactrias. Em seguida, eram centrifugadas a fim de separar as bactrias das capas proticas virais. A radioatividade era medida nas bactrias e no sobrenadante da centrifugao, onde se encontravam as cpsulas virais.

Verificou-se que grande parte do fsforo radioativo que estava nos fagos infectantes, era transferida para o interior das bactrias infectadas e aparecia posteriormente nos novos fagos gerados com a lise das bactrias.J a radioatividade devida ao enxofre tinha um destino diverso, ela no penetrava na bactria infectada e nem aparecia nos novos fagos.