EXERCÍCIOS SOBRE ARCADISMOgB

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EXERCCIOS SOBRE ARCADISMO 1) (UF - PR) - "Eu, Marlia, no sou algum vaqueiro, Que vive de guardar alheio gado; De tosco trato, de expresses grosseiro, Dos frios gelado e dos sis queimado. Tenho prprio casal e nele assisto D-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas ls, de que me visto. Graas, Marlia bela, Graas minha Estrela!" A presente estrofe reflete a temtica predominante no perodo: a) romntico b) parnasiano c) arcdico d) simbolista e) modernista

2) (UF - PR) - "Eu, Marlia, no sou algum vaqueiro, Que vive de guardar alheio gado; De tosco trato, de expresses grosseiro, Dos frios gelado e dos sis queimado. Tenho prprio casal e nele assisto D-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas ls, de que me visto. Graas, Marlia bela, Graas minha Estrela!" O texto tem traos que caracterizam o perodo literrio ao qual pertence. Uma qualidade patente nesta estrofe : a) o bucolismo; b) o misticismo; c) o nacionalismo; d) o regionalismo; e) o indianismo.

3) (Fuvest) - I. "Porque no merecia o que lograva, Deixei, como ignorante, o bem que tinha, Vim sem considerar aonde vinha, Deixei sem atender o que deixava."

II."Se a flauta mal cadente Entoa agora o verso harmonioso, Sabei, me comunica este saudoso Influxo a dor veemente; No o gnio suave, Que ouviste j no acento agudo e grave." III."Da delirante embriaguez de bardo Sonhos em que afoguei o ardor da vida, Ardente orvalho de febris pranteios, Que lucro alma descrida?" Cada estrofe, a seu modo, trabalha o tema de um bem, de um amor almejado e passado ou perdido. Avaliando atentamente os recursos poticos utilizados em cada uma delas podemos dizer que os movimentos literrios a que pertencem I, II e III so respectivamente: a) barroco - arcadismo - romantismo. b) barroco - romantismo - parnasianismo. c) romantismo - parnasianismo - simbolismo. d) romantismo - simbolismo - modernismo. e) parnasianismo - simbolismo - modernismo.

4) (Cescem) - O Arcadismo, didaticamente, inicia-se, no Brasil, em 1768: a) com a fundao de Arcdia de Lusitana. b) com a publicao de poemas de Cludio Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundao da Arcdia Ulissiponense. c) com a publicao dos poemas de Cludio Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundao da Arcdia Ultramarina. d) pela vinda da famlia real para o Brasil. e) nenhuma das anteriores.

5) (Ufsc) - Considere as afirmativas sobre Barroco e o Arcadismo: 1. Simplificao da lngua literria ordem direta imitao dos antigos gregos e romanos. 2. Valorizao dos sentidos imaginao exaltada emprego dos vocbulos raros. 3. Vida campestre idealizada como verdadeiro estado de poesia-clareza-harmonia. 4. Emprego freqente de trocadilhos e de perfrases malabarismos verbais oratria. 5. Sugestes de luz, cor e som anttese entre a vida e a morte esprito cristo antiterreno. Assinale a opo que s contm afirmativas sobre o Arcadismo: a) 1, 4 e 5 b) 2, 3 e 5 c) 2, 4 e 5

d) 1 e 3 e) 1, 2 e 5

6) (Puc rj) - Qual dessas afirmaes no caracterizava a poesia arcdica realizada no Brasil no sculo XVIII? a) Procurava-se descrever uma atmosfera denominada locus amoenus. b) A poesia seguia o lema de cortar o intil do texto. c) As amadas eram ninfas, lembrando a mitologia grega e romana. d) Os poetas da poca no se expressaram no gnero pico. e) Diversos poemas foram dedicados a reis e rainhas, e tinham um objetivo poltico.

7) (Mackenzie) - Apontar a alternativa correta: a) Toms Antnio Gonzaga cultivou a poesia satrica em O Desertor. b) Na obra Cartas Chilenas, temos uma stira contra a administrao de Lus da Cunha Menezes. c) Nessa obra o autor se disfara sob o nome de Doroteu d) Para maior disfarce, o autor de Cartas Chilenas faz passar a ao na cidade do Rio de Janeiro. e) Toms Antnio Gonzaga tinha o pseudnimo de Doroteu.

8) (Santa Casa SP) - Texto I a vaidade, Fbio, nesta vida, Rosa, que da manh lisonjeada, Prpuras mil, com ambio dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. Texto II Depois que nos ferir a mo da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos tero, tero a sorte de consumir os dous a mesma terra. O texto I barroco; o texto II arcdico. Comparando-os, possvel afirmar que os rcades optaram por uma expresso: a) impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeo do caos interior do poeta. b) despojada das ousadias sintticas da esttica anterior, com predomnio da ordem direta e de vocbulos de uso corrente. c) que aprofunda o naturalismo da expresso barroca, fazendo que o poeta assuma posio eminentemente impessoal. d) em que predominam, diferentemente do Barroco, a anttese, a hiprbole, a conotao poderosa.

e) em que a quantidade de metforas e de torneios de linguagem supera a tendncia denotativa do Barroco.

9) (Cescem) - Algum h de cuidar que frase inchada Daquela que l se usa entre essa gente Que julga, que diz muito, e no diz nada. O nosso humilde gnio no consente, Que outra coisa se diga mais, que aquilo Que s convm ao esprito inocente. Os versos de Cludio Manuel da Costa lembram o fato de que: a) a expresso exata, contida, que busca os limites do essencial, trao da literatura colonial brasileira e dos primeiros movimentos estticos ps-Independncia. b) o Barroco se esforou por alcanar uma expresso rigorosa e comedida, a fim de espelhar os grandes conflitos do homem. c) o Arcadismo, buscando simplicidade, se ops expresso intrincada a aos excessos do cultismo do Barroco. d) o Romantismo, embora tenha refugado os rigores do formalismo neo-clssico, tomou por base o sentimentalismo originrio desse movimento esttico. e) o Romantismo negou os rigores da expresso clssica e lusitana, mas incorporou a tradio literria da poesia colonial.

10) (Ffsc) - Os autores rcades brasileiros apresentam uma obra divorciada das necessidades brasileiras, na segunda metade do sculo XVIII. Como processo de defesa liderana do pblico, tais letrados criam: a) poemas de profundo subjetivismo; b) os contos regionais de minerao; c) a dialtica; d) as academias; e) a literatura romntica.

11) (Cescea) - A poesia parece fenmeno mais vivo e autntico (...) por ter brotado de experincias humanas palpitantes. (Ele) dos raros poetas brasileiros, certamente o nico entre os rcades, cuja vida amorosa importa para a compreenso da obra. O lrico ouvidor soltava os seus amores em liras apaixonadas, que tinham, naquele ambiente de Vila Rica, um sabor novo e raro. Assim a crtica literria tem-se manifestado sobre o poeta: a) Cludio Manuel da Costa b) Toms Antnio Gonzaga c) Alvarenga Peixoto d) Gonalves de Magalhes e) Baslio da Gama

12) (Puc) - Relacione as colunas: 1.Glauceste Satrnio 2.Alcindo Palmirendo 3.Dirceu 4.Termindo Siplio 5.Lereno ( ) Toms Antnio Gonzaga ( ) Cludio Manuel da Costa ( ) Baslio da Gama ( ) Caldas Barbosa ( ) Silva Alvarenga a) 3, 1, 5, 2, 4 b) 3, 1, 4, 5, 2 c) 1, 2, 3, 4, 5 d) 3, 2, 4, 1, 5 e) 3, 1, 4, 2, 5

13) (Fatec) - "Voltaram baila os deuses esquecidos, as ninfas esquivas, as niades, as orades e os pastores enamorados, as pastoras insensveis e os rebanhos numerosos das buclicas de Tecrito e Virglio." (Ronald de Carvalho, PEQUENA HISTRIA DE LITERATURA BRASILEIRA) O trecho acima refere-se ao seguinte movimento literrio: a) Romantismo. b) Barroco. c) Arcadismo. d) Parnasianismo. e) Naturalismo.

14) (Ufviosa) - Leia o texto a seguir e faa o que se pede: Ornemos nossas testas com as flores E faamos de feno um brando leito; Prendamo-nos, Marlia, em lao estreito, Gozemos do prazer de sos amores. Sobre as nossas cabeas, Sem que o possam deter, o tempo corre, E para ns o tempo, que se passa, Tambm, Marlia, morre. (TAG, MD, Lira XIV)

Todas as alternativas a seguir apresentam caractersticas do Arcadismo, presentes na estrofe anterior, EXCETO: a) Ideal de UREA MEDIOCITAS, que leva o poeta a exaltar o cotidiano prosaico da classe mdia. b) Tema do CARPE DIEM - uma proposta para se aproveitar a vida, desfrutando o cio com dignidade. c) Ideal de uma existncia tranqila, sem extremos, espelhada na pureza e amenidade da natureza. d) Fugacidade do tempo, fatalidade do destino, necessidade de envelhecer com sabedoria. e) Concepo da natureza como permanente reflexo dos sentimentos e paixes do "eu" lrico.

15) (Ufviosa) - Leia o fragmento de texto a seguir e faa o que se pede: Esprema a vil calnia muito embora Entre as mos denegridas, e insolentes, Os venenos das plantas, E das bravas serpentes. Chovam raios e raios, no seu rosto No hs de ver, Marlia, o medo escrito: O medo perturbador, Que infunde o vil delito. [...] Eu tenho um corao maior que o mundo. Tu, formosa Marlia, bem o sabes: Eu tenho um corao maior que o mundo. Tu, formosa Marlia, bem o sabes: Um corao .... e basta, Onde tu mesma cabes. (TAG, MD, Parte II, Lira II) Sobre o fragmento de texto de Toms Antnio Gonzaga, Marlia de Dirceu, assinale a alternativa FALSA: a) a interferncia do mito na tessitura dos poemas, mantendo o poeta dentro dos padres poticos clssicos, impede-o de abordar problemas pessoais. b) a interpelao feita a Marlia muitas vezes pretexto para o poeta celebrar sua inocncia e seu destemor diante das acusaes feitas contra ele. c) a revelao sincera de si prprio e a confisso do padecimento que o inquieta levam o poeta a romper com o declogo arcdico, prenunciando a potica romntica. d) a desesperana, o abatimento e a solido, presentes nas liras escritas depois da priso do autor, revelam contraste com as primeiras, concentradas na conquista galante da mulher amada.

e) embora tenha a estrutura de um dilogo, o texto um monlogo - s Gonzaga fala e raciocina.