Exercício de auto diagnóstico - dar e receber feedback
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Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Mestrado Comunicação nas Organizações
Processos de Influência e Socialização
Magda Pimentel
Competências Pessoais - Treinar a Competência
Exercício de auto-diagnóstico: dar e receber feedback
Este exercício pretende constituir uma oportunidade para você se autoavaliar em
relação ao feedback que dá e que recebe. O feedback quer seja positivo ou negativo,
quer seja dar ou rebecer, constitui muitas vezes uma fonte de ansiedade quer para
quem o emite, quer para quem o recebe. Muitas e variadas razões desta ansiedade
radicam num receio de ofender ou ser ofendido. Apesar de não se poder dizer que tal
medo pode ser eliminado na totalidade, pode contudo afirmar-se que uma redução da
ansiedade é possível mediante o auto-conhecimento e treino do feedback. É esta a
finalidade principal deste exercício.
Este exercício avalia a forma como habitualmente você dá e recebe feedback. E
possibilita desenvolver um plano de acção.
1 - Preencher o questionário de auto-avaliação
2 - Fazer a cotação das respostas
3 - Ler as orientações sobre feedback apropriado
4 - Comparar os resultados da autoavaliação com as orientações
5 - Identificar os pontos fortes e fracos no Plano de Acção
Segundo Kluger e DeNisi (1996) o termo feedback é usado "para falar de comunicação e
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aprendizagem interpessoal" e "consiste no conhecimneto do meu próprio desempenho
fornecido por um agente externo. Numa interacção entre duas pessoas o feedback é a
comunicação que permite que uma pessoa reflicta e ajuste o seu comportamento. Essa
comunicação possibilita ao outro perceber como é percepcionado e como afecta os outros.
A forma como se dá e recebe feedback é bastante importante, pois o feedback é
fundamental para desenvolver a confiança, a abertura e a adaptação no relacionamento
interpessoal. No entanto, dar feedback positivo não significa elogiar assim como dar
feedback negativo não é o mesmo que criticar.
Quando se dá feedback deve-se ter em conta vários aspectos: elogiar as acções positivas
da pessoa, focalizar-se no seu comportamento e não na pessoa em si, ser mais descritivo do
que avaliativo, mais específico do que geral, ser observador e claro, referir os sentimentos e
as consequências do comportamento, encorajar a reflexão e a clareza e dar exemplos caso o
indivíduo pretenda mudar o seu comportamento. Paralelamente, ao se receber feedback
deve-se escutar e ouvir o que o outro tem para nos dizer, assegurar que se compreendeu a
mensagem transmitida, evitar um comportamento defensivo, pedir exemplos caso não se
perceba o que o outro nos transmite, relacionar a situação com outras experiências,
agradecer o feedback, revelar os sentimentos após a sua recepção e escolher o que se
pretende fazer após se escutar o outro.
De acordo com os questionários de dar e receber feedback verifiquei que possuo mais
pontos fortes do que pontos fracos, tanto a dar como a receber feedback ( 5 pontos fortes e
3 pontos fracos a dar; 3 pontos fortes e dois pontos fracos a receber). Neste sentido, ao dar
feedback a alguém avalio o comportamento, focalizo os sentimentos que o outro envoca,
dou exemplos específicos do comportamento, trato apenas do comportamento que a pessoa
pode controlar, espero demasiado tempo algumas vezes, tento compreender porque é que o
indivíduo fez o que fez, equilibro o feedback negativo com o feedback positivo e demonstro
à outra pessoa que a pretendo ajudar com o feedback que lhe estou a dar. Por outro lado, ao
receber feedback raramente procuro feedback sobre o meu comportamento, ouço com
atenção e esforço-me por compreender o que está a ser dito, assumo simplesmente que
compreendi o que a pessoa me disse, peço exemplos e clarificações e solicito feedback a
terceiras pessoas quando não concordo com o feedback que recebo.
Assim, segundo o Plano de Acção de auto-avaliação tenho como pontos fortes a dar
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feedback a capacidade de envocar sentimentos, de dar mais exemplos específicos do
comportamento do que gerais, de apresentar situações sobre o qual o indivíduo pode
controlar, de transmitir um feedback tanto positivo como negativo, e de pretender ajudar,
não punir o comportamento do outro. Contudo, como pontos fracos em vez de ser descritiva
sou avaliativa, atacando o indivíduo, transmito o feedback tarde demais e analiso as causas
do comportamento individual.
Relativamente a receber feedeback, tenho como pontos positivos escutar e perceber o que
me é dito, clarificar o que não percebo, colocando questões, e procurar ouvir novas
opiniões, perguntando a outras pessoas. No entanto, como pontos negativos espero e
assumo o que me foi dito.
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