Edital de divulgação de resultados e convocação para o programa ...
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Rio de Janeiro, 10 de Setembro de 2015.
Transcrição feita por: Marcio Ricardo Braga e Jucilene Silva
Supervisão: Helbe Ladeira Tuttman, Interconnections Excelência em Idiomas
Ltda.
AUDIÊNCIA PÚBLICA referente ao Licenciamento Ambiental da Usina
Termoelétrica Novo Tempo Gás Natural do Açu realizada em de Setembro
de 2015
LOCAL: SESI GUARUS Av. Deputado Bartolomeu Lisandro 862 – Campos
dos Goytacazes/ RJ- 10 de setembro de 2015.
A gravação começa com o Sr. Mauricio Couto, dando início a Audiência
Pública.
Mauricio Couto (CECA) - Alô, boa noite senhoras e senhores! Vamos dar
início a Audiência Pública referente ao Licenciamento Ambiental da Usina
Termoelétrica Novo Tempo Gás Natural do Açu de responsabilidade da
empresa PRUMO Logística Global. Meu nome é Mauricio Couto, eu sou
Engenheiro Civil e Sanitarista da Secretaria de Estado do Ambiente, fui
designado pela Comissão Estadual de Controle Ambiental CECA, para presidir
os trabalhos dessa Audiência Pública. A mesa da Audiência Pública compondo
a mesa dessa audiência a minha esquerda o Doutor Lindsay, Yan Lindsay
CECA que fará, secretariar os trabalhos e a minha direita o representante do
INEA, do grupo de trabalho responsável pela análise do Estudo de Impacto
Ambiental, doutor Daniel Marzulo.
Eu gostaria de convidar se tiver algum representante do Ministério Público
Estadual, por favor, queira fazer parte da mesa, se estiver presente no
auditório, se tiver presente algum representante do Ministério Público Federal
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que queira fazer parte da mesa também, caso cheguem considerem-se
convidados para fazer parte da mesa.
E compondo a mesa agora da parte do empreendedor, representando a
empresa o senhor João Teixeira, por favor, e pela empresa responsável pela
elaboração do Estudo de Impacto Ambiental, senhor Afonso Novello. Eu
convidaria para fazer o Briefing de segurança, o senhor Vinícius Silva, por
favor.
Vinícius Silva: Boa noite! Bom gente, vou passar umas informações para
vocês, é espero que a gente não precise utilizar as informações que eu vou
passar. É nós temos aqui duas saídas de emergência, uma a direita de vocês
outra a esquerda de vocês, no caso de necessidade de evacuação, peço que
saiam calmamente, nós temo aqui dois brigadistas que vão nos auxiliar numa
eventual evacuação. É temos aqui extintores de incêndio também, então
fiquem tranqüilos que tá tudo certo para que ocorra bem essa audiência.
Importante informar que do lado de fora ali próximo a chegada temos uma
ambulância, se alguém não se sentir bem por qualquer motivo, nos procure,
tem um médico aqui, gente vai dar todo suporte, então o objetivo é que a gente
faça essa audiência de uma maneira tranqüila e segura e que transcorra tudo
bem.
Mauricio Couto (CECA) - Obrigado Vinícius. Eu convido a todos para
ouvirmos o Hino nacional.
Execução do Hino Nacional
Mauricio Couto (CECA) – Bom, senhoras e senhores, em cumprimento da
deliberação da CECA Nº 8.885 19 de agosto de 2015, publicado no Diário
Oficial do dia 20 de agosto desse ano, vamos dar início à audiência pública
referente ao Licenciamento Ambiental da Usina Termelétrica UTE Novo
Tempo.
Essa audiência pública ela segue o rito da resolução CONEMA 035de 2011, e
esse rito diz que nós temos audiência pública em duas fases. A primeira fase
da audiência é destinada as explanações, nós vamos começar com a
explanação por parte do INEA sobre o histórico do Licenciamento, e rito até o
momento em que o processo percorreu dentro do INEA. Depois vai ter uma
apresentação por parte da empresa do projeto e depois quem apresenta é o
responsável pela elabora do Estudo de Impacto Ambiental.
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Na entrada da audiência vocês devem ter recebido um folheto explicativo e um
formulário pra fazer perguntas. Ao longo desse período de explanação vocês
vão elaborando as suas perguntas, eu sugiro que vocês esperem até a última
apresentação porque talvez as suas dúvidas possam ser respondidas ao longo
dessas apresentações. Fim dessas apresentações nós vamos dar um intervalo,
nesse intervalo nós recolheremos todas as perguntas, as perguntas serão
encaminhadas à mesa, nós separaremos as perguntas por temas pra poder
utilizar as respostas, quem quiser fazer uso da palavra pode usar o mesmo
formulário, se identificando e dizendo que quer fazer o uso da palavra, então
nós separamos porque após a leitura na segunda fase após o intervalo quando
retomarmos a audiência serão idas às perguntas, e como eu falei em grupo,
coma as respostas aos respectivos perguntados, e depois fim dessas
perguntas nós passaremos para os que se inscreveram para fazer uso da
palavra, obviamente com o tempo máximo de três minutos em função de
possíveis réplicas e tréplicas. Então lembrando que a audiência pública ela não
tem caráter decisório e nem deliberativo, o objetivo da audiência pública é o de
recolher sugestões, críticas e comentários, que serão registrados e analisados
no processo de licenciamento ambiental.
Então durante a audiência pública, essa audiência pública está sendo gravada,
tudo o que está sendo dito aqui será transcrito, as perguntas lidas e também
transcritas em função da leitura, e vocês terão ainda dez dias em subseqüência
a audiência para encaminhar tanto ao INEA, quanto a CECA manifestações
que você acharem necessárias pra complementação de analise.
Então nós estamos na fase do licenciamento prévio e eu convido então, o
doutor Daniel Marzulo do INEA pra começaras apresentações.
Daniel Marzulo- INEA: - Boa noite, sou Daniel Marzulo, sou servidor do INEA
e vou passar para os senhores um breve histórico do Licenciamento até
momento, da termelétrica, como todos sabemos, estamos aqui na audiência
pública referente à Termelétrica Gás Natural, a nome da UTE Novo Tempo a
cargo da Gás Natural Açu, o processo a qual corre a avaliação é o
NºE07002.212/2015, como o Maurício já disse a audiência pública tem como
objetivo principal colher as críticas, sugestões e qualquer comentário que a
população tenha em relação ao empreendimento de forma auxiliar o grupo de
trabalho na decisão quanto à deliberação de licença. A atual fase que a gente
se encontra é a Licença Prévia, que não autoriza nenhuma instalação ainda,
apenas valia a viabilidade ambiental do empreendimento e basicamente define
as condicionantes para a próxima fase que seria a Licença de Instalação.
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Então o histórico do licenciamento, em 9 de janeiro foi aberto o Processo
NºE07002.212/2012, não, 212/2015, a partir da abertura do Processo pela
analise da gerência de atendimento foi constatado que o Processo em questão
é alvo de EIA/RIMA através da Lei Estadual Nº1356 e também pela CONAMA
1/86 e dessa forma quando foi encaminhada a diretoria de licenciamento foi
formado o grupo de trabalho relativo ao empreendimento, para analise do EIA e
elaboração da instrução técnica que balizou o estudo. Então a portaria que foi
criada, foi a INEA PRES Nº586 de 2015, lá possui o nome de todos os
representantes do grupo de trabalho, inclusive o coordenador. E em 20 de abril
foi emitida a notificação encaminhando ao empreendedor a instrução técnica
que baliza o estudo de impacto ambiental com todos os itens que deveriam
conter o estudo, que foi retirado.
Em 1º de junho foi protocolado uma carta pelo empreendedor durante a
elaboração do estudo informando uma alteração do projeto, que foi a retirada
principalmente da unidade de processamento de gás natural. A partir dessa
remoção, foi feita uma nova instrução técnica de forma a compatibilizar as
novas informações do EIA, que já vinha sendo elaborada com a IT gerando
então a instrução técnica 11/2015, que foi emitida e entregue dia 14/07/2015. E
dia 28/07 foi dado o Aceito ao estudo entregue, que basicamente e feita uma
analise prévia de checklist em relação aos cumprimentos dos itens da IT
11/2015, dessa forma foi publicado em 3/08 tanto no Diário Oficial, quanto na
Folha da Manhã, no Extra, no O Dia e no Globo, a nota informando o Aceite do
EIA pelo INEA para fins de analise, a partir de então começa analise do EIA,
em 20 d agosto foi publicado no Diário Oficial a convocação da audiência
pública que nós estamos aqui, e em 24/08 foi publicado no Diário Oficial o
edital de convocação contendo o local o horário. Após o aceite do EIA o estudo
foi entregue a todos esses órgãos, isto é, as prefeituras e câmaras municipais
de Campos e São João da Barra, o Ministério Público Estadual e Federal, o
IBAMA, o ICM BIO, o IPHAN, a própria CECA que está deliberando a, tá
deliberando, conduzindo a audiência, assim como a ALERJ.
Como o Maurício disse mesmo após dez dias da audiência a gente ainda
colabora, recebe colaborações em forma escrita de todas as renova, é de todas
as manifestações a cerca do processo que está sendo discutido, então, por
favor, qualquer manifestação que seja feita nos próximos dez dias em forma
escrita, seja por e-mail ou meio físico, a gente pede que vocês coloquem o
número do processo, que é aquele que eu passei, que é
E07002.212/2015,sendo enviado tanto pra CECA, quanto para o INEA, aqui
estão os endereços, tantos de e-mail quanto físico pra poder enviar as
manifestações. Obrigado gente, boa audiência.
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Mauricio Couto (CECA): - Obrigado Daniel, é gostaria de registrar a presença
do secretário Renda e Trabalho da prefeitura de São João da Barra, obrigada
pela presença, Luis Paulo Ferreira. Então dando continuidade nas
apresentações, eu convido o João Teixeira da empresa pra fazer a
apresentação do projeto.
João Teixeira: - Boa noite a todos, sou João Teixeira, gerente de
Licenciamento Ambiental da PRUMO, trabalho no Rio de Janeiro na
companhia, na sede as companhia. Primeiramente muito obrigado pela
presença de todos nessa audiência, nós temos uma oportunidade hoje de
trazer informações sobre o Porto do Açu, e informações sobre o projeto da
Usina Termelétrica Novo Tempo GNA e também algumas informações que são
do interesse das comunidades aqui da região Norte Fluminense, quando se
trata de geração de empregos, impactos positivos, socioeconômicos e
oportunidades para fornecedores de comércio e serviços aqui da região.
A Apresentação é dividida nesses cinco tópicos, inicialmente uma
apresentação sobre a PRUMO Logística, a atual estrutura societária da nossa
companhia, depois informações sobre desenvolvimento sustentável do Porto
do Açu, geração de energia elétrica no Brasil, contextualizando o nosso
empreendimento da usina UTE Novo Tempo em relação ao cenário de geração
de energia elétrica no Brasil, uma descrição técnica do projeto que depois vai
ser explicado de modo mais didático num vídeo de três minutos
aproximadamente ao fim da minha apresentação e por fim informações mais
detalhadas sobre geração de empregos e oportunidades pra fornecedores aqui
da região Norte Fluminense.
Inicialmente sobre a PRUMO Logística, temos informações sobre a estrutura
societária da nossa companhia hoje controlada principalmente para EIG, uma
empresa norte americana, um fundo de investimento, outro acionista de
destaque é o fundo MONBADALA, dos Emirados Árabes e outros acionistas
minoritários compões 19% da nossa companhia, a PRUMO por sua vez é
dividida em outras companhias, que nós chamamos de parcerias como é o
caso da FERROPORT, que uma companhia que parte, é PRUMO e parte é da
ANGLO AMERICA dedicado exportação de minério de ferro, a PORTO DO
AÇU com serviços diversos no nosso complexo portuário, a GÁS NATURAL
DO AÇU, a GNA empresa responsável pelo projeto da usina termelétrica em
ciclo combinado, que nós detalharemos adiante, a SUL PETRÓLEO dedicado
as operações de transbordo entre navios de petróleo, o T MULTI, o terminal
múltiplo uso de múltiplas cargas, também no Porto do Açu e a BP PRUMO
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outra companhia dedicada ao abastecimento de navios com combustíveis
marítimos.
Uma contextualização sobre o Porto do Açu em relação a sua localização
estratégica estamos próximos aos principais campos exploratórios e de
produção de óleo, petróleo e gás natural no litoral brasileiro isso faz com que
esse grande empreendimento da região Norte Fluminense seja um veto de
desenvolvimento socioeconômico para o estado do Rio do Janeiro com
destaque pra região Norte Fluminense, municípios de Campos e São João da
Barra, propícia reduções, os custos para produção de óleo e gás em função
dessa proximidade, é uma possibilidade de aumento na produção de energia,
que é caso do empreendimento de hoje, e escoamento eficiente de gás natural
e por fim uma solução de alguns gargalos para a indústria e agro indústria do
Brasil.
Aqui temos uma ilustração que mostra empreendimentos nosso Porto do Açu
em fase final de instalação, alguns licenciados e outros em operação. Começo
pelo nosso T1 terminal Off Shore que significa empreendimento que está além
da linha de costa, além da linha de praia, nós temos dois empreendimentos
principais, a FERROPORT esse terminal de minério de ferro e o T OIL em fase
final de licenciamento pra operação, dedicado futuramente a operações de
transferência óleo entre navios. Aqui o nosso T2 um terminal On Shore pra
dentro da linha de costa com esse canal escavado, com profundidades entre
14,5, mais pra dentro de 10 metros de profundidade, dedicado a diferentes
atividades portuárias e de apoio a indústria de exploração e produção de óleo e
gás, chamou a atenção pra Edson Chouest, Intermu, NOV, TECNIP,
WARTSILA, fabricante de motores marítimos, e aqui a BP PRUMO futuro local
de abastecimento com combustíveis marítimos, temos aqui por fim, o T MULTI
o nosso terminal de múltiplas cargas que está em fase de testes pré
operacionais desde o mês passado.
Uma foto recente do terminal OFF SHORE nós chamamos de T1, mostrando a
situação operacional e construtiva desse grande empreendimento, temos aqui
o futuro T OIL, os berços de atracação desse terminal e aqui o terminal da
FERROPORT, já em fase de operação desde outubro do ano de 2014. Uma
visão área recente também do mês de agosto, mês de setembro desse ano,
mostrando aqui que pátio de minério da FERROPORT em operação, a correia
transportadora de minério e ao fundo, o local de atracação dos navios e os que
por sua vez são carregados por esse equipamento que se chama shiploader,
onde o minério vem por uma correia transportadora e carrega os porões dos
navios.
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Agora uma ilustração, uma foto também recente do nosso terminal ON SHORE
do T2, mostrando os moles de proteção desse canal de navegação escavado,
as dimensões aproximadas dessas estruturas feitas em caixões, um sistema de
proteção contra a agitação marítima, e aqui ao fundo, algu, esses
empreendimentos ilustrados nas figuras anteriores e a área prevista para
empreendimento UTE Novo Tempo, está aqui ao fundo como será discutido
mais adiante.
Operações de clientes TECNIP e NOV, e aqui o T MULTI um cais de atracação
aproximadamente 500 metros em fase de pré operação. Pra inviabilizar o
empreendimento dessa natureza com essa dimensões nós temos que investir
em desenvolvimento sustentável, então nós trouxemos aqui algumas
informações sobre o que a nossa companhia vem desenvolvendo nos últimos
anos sobre esse aspecto de desenvolvimento sustentável aqui no Porto do
Açu.
Inicialmente uma sequência de investimentos socioambientais que a nossa
companhia fez nos últimos anos, cito os principais em relação à pesca
artesanal, infraestrutura urbana, apoio a agricultura familiar, saúde pública,
segurança pública, apoio a cultura local, capacitação de mão de obra
evidenciada aqui pela formatura de operadores portuários, desenvolvimento de
fornecedores e comunicação social, onde a nossa companhia interage com as
comunidades próximas da área d influência do nosso Porto do Açu.
Aqui uma questão mais técnica, programas de monitoramento ambiental
desenvolvidos ao longo da implantação e da operação do nosso Porto do Açu,
temos imagens do programa de monitoramento de quelônios, que são as
tartarugas que estão na área de influência do nosso projeto, monitoramento de
perfis de praia, na área de influência do nosso projeto monitoramento de águas
subterrânea, monitoramento de ruído ambiental, qualidade do ar e
meteorologia. Essa é uma ilustração de uma das estações automáticas de
monitoramento ambiental e gestão de resíduos e efluentes, apenas pra ilustrar
alguns monitoramentos desenvolvidos por diferentes consultorias e instituições
de pesquisa e ensino, para a nossa companhia.
Aqui uma rede de pontos de monitoramento ambiental de diferentes categorias,
emissões sonoras, biota aquática, recuperação florestal e recomposição
florestal da RPPN Caruara que eu vou falar a diante, monitoramentos marinhos
de fauna marinha diversa, e, esses pontos de monitoramento nos propiciam o
desenvolvimento e o acompanhamento dos efeitos ambientais da operação e
da implantação dos nossos diferentes projetos e por sua vez trazem uma série
de informações que depois serve de referencia para os novos estudos
ambientais de licenciamento, como é o caso da UTE Novo Tempo GNA.
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RPPN Caruara, um dos principais casos de sustentabilidade da nossa
companhia, a maior unidade de conservação particular de proteção de restinga
do Brasil, com mais de 3.845 hectares de área protegida. Temos em
desenvolvimento mais de 15 linhas de pesquisa acadêmica em andamento
nessa RPPN, esse empreendimento RPPN Caruara, Fazenda Caruara, já
propiciou a arrecadação de ICMS Ecológico para o município de São João da
Barra de mais de um milhão e meio de reais em 2014 e já foi objeto de
premiações diferentes em nível nacional que destacam o trabalho de
conservação da biodiversidade desenvolvida nesse, nessa unidade de
conservação. Já foram produzidas mais 800 mil mudas de restinga nativa
nesse viveiro mantido e custeado pela PRUMO.
E agora uma contextualização pra vocês sobre a geração de energia elétrica
no Brasil e o porquê de nós propormos a vocês, ao município de São João da
Barra região norte fluminense, uma usina termelétrica em ciclo combinado,
movida a gás natural como combustível.
Muitos de vocês devem ter observado, nos últimos 2 anos principalmente,
informações em jornais, na televisão, na rádio, em diferentes veículos de
comunicação sobre a crise na geração de energia hidrelétrica no Brasil, a
principal fonte de geração de energia no Brasil depende de água, depende de
chuvas que nos últimos anos faltaram e fizeram com que as termelétricas
suprissem essa necessidade de energia complementar e evitassem um novo
apagão, como aconteceu no inicio dos anos dois mil, nós temos aqui essa linha
em preto mostrando em relação a anos anteriores, nas outras cores uma
diminuição muito expressiva em relação ao níveo dos reservatórios e o níveo
de chuva, e por isso justifica a proposição de novas usinas termelétricas em
complementação as existentes da matriz elétrica nacional. O gás natural é um
combustível mais limpo que os outros combustíveis fósseis como o carvão e o
óleo diesel e permite maior durabilidade dos equipamentos de geração de
energia e menores impactos ambientais que outros tipos de usinas
termelétrica.
Aqui também mostrando a capacidade instalada de gás natural no Brasil, as
projeções futuras mostrando que há um incentivo do governo federal ao
desenvolvimento de usinas termelétricas a gás natural em especial no ciclo
combinado, que combina turbinas a gás natural e a turbina a vapor que
aproveita esse gás aquecido da primeira fase do processo. Aqui uma breve
ilustração mostrando a distribuição de outras usinas termelétricas a gás natural
no Brasil, mostrando que é uma tecnologia consagrada no país e distribuídas
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em diferentes Estados da Federação, apenas com usinas com mais de 50
mega watts pra ilustrar esse mapa das usinas termelétricas, e agora uma
descrição mais técnica do nosso projeto que depois como eu falei vai ser
detalhada de uma forma mais dinâmica num vídeo institucional ao final da
apresentação.
Temos inicialmente informações sobre o empreendedor a GNA, que é uma das
empresas que compõem a PRUMO Logística, uma subsidiária da PRUMO
Logística, que tem duas fases principais de desenvolvimento das suas
atividades. A primeira delas, a estruturação de um terminal de gás natural
liquefeito o GNL e o desenvolvimento do seu projeto ancora, qual seria
exatamente a UTE Novo Tempo GNA, uma usina termelétrica em ciclo
combinado, com a capacidade instalada prevista de 3.100 mega watts o
suficiente pra atender o consumo de mais de 15 milhões habitantes
residenciais, consumidores residenciais com o padrão do sudeste brasileiro
como do Estado do Rio de Janeiro. E a segunda fase do projeto da GNA seria
buscar uma atração, atrair o gás natural produzido nos campos de produção de
óleo e gás, principalmente da bacia de Campos em função da proximidade do
Porto do Açu e escoar esse gás natural pra diferentes consumidores, tanto
dentro do porto quanto fora do porto e outras atividades industriais.
Uma localização do nosso projeto mostrando os limites do município de
Campos e de São João da Barra, nosso projeto dentro do Porto do Açu nas
margens do canal do T2 logo atrás do T Multi, nosso terminal de múltipla
cargas, uma visão mais próxima da área mostrando área de 40 hectares onde
os 2 blocos geradores de 1.550 mega watts cada um idênticos estarão lado a
lado. As linhas de alimentação de gás natural o GNL, de captação de água do
mar pra resfriamento da usina e depois essa linha amarela pra lançamento dos
efluentes tratados em conformidade com a legislação aplicável e por fim essa
linha azul que mostra a conexão entre a subestação futura da usina, esse
quadrado azul claro, e a subestação do Açu em fase final de implantação.
Temos aqui um desenho de engenharia mais destacado mostrando os 2 blocos
lado a lado com uma configuração idêntica, uma ao lado da outra. Nós temos
cada bloco com uma configuração em ciclo combinado como eu falei
anteriormente combinando turbinas a gás com turbinas a vapor, na proporção
de três, três, um são três turbinas a gás, três caldeiras de recuperação de calor
e por fim uma turbina a vapor, que aproveita esse vapor aquecido e gera mais
energia mais 512 mega watts sem consumir mais nada de gás natural. É uma
grande vantagem desse tipo de projeto, gerar mais 50 por cento
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aproximadamente de energia sem gastar mais combustível, por isso o incentivo
do governo federal nesse tipo de tecnologia.
Aqui uma visão mais técnica também mostrando a distribuição das tubulações
de gasoduto, adutor e emissário, como elas serão instaladas sobre o solo sem
necessidade de escavação, nesse trecho, na travessia da Lagoa do Veiga por
meio de um PIPE RACK que é uma, uma estrutura suspensa metálica com
altura aproximada de 6 metros, evitando intervenção nesse ambiente, e por fim
a mesma estrutura esse PIPE RACK sobre o Mole Norte, onde nós temos uma
área de manobra mais restritas, as tubulações passam a ser uma sobre as
outras.
Uma visão já adiantando uma imagem que vocês verão a diante do nosso
vídeo institucional mostrando esses mesmos componentes que eu falei
anteriormente em planta, um desenho, a vista superior. Agora a posição das
turbinas a gás, as caldeiras de recuperação de calor que aproveitam o gás
resultante da combustão do gás natural, são gases aquecidos que se não
fossem aproveitados sairiam diretamente pra, pela chaminé as altas
temperaturas. Nós fazemos por meio do aproveitamento desse calor com
caldeiras de recuperação de calor, são tubulações que tem água doce no seu
interior que por sua vez por fora são circundadas por esse gás aquecido que
sai da turbina a gás. Esse processo gera por sua vez um vapor aquecido e alta
pressão que faz girar a turbina a vapor gerando aqueles 512 mega watts que
eu falei anteriormente sem consumir mais gás natural, essa é vantagem do
ciclo combinado.
Sistema de resfriamento por torre salina, mais uma solução de projeto que
representa uma grande vantagem desse nosso projeto da UTE Novo Tempo
GNA, por quê? Nós temos alimentação dessa torre de resfriamento que
permite o retorno do vapor aquecido que sai da turbina a vapor e o retorno dele
na forma de condensado no estado líquido novamente ás caldeiras de
recuperação de calor, e esse sistema de resfriamento ele é feito por meio de
água do mar e isso possibilita a redução do consumo de água de uma usina
desse tipo em mais de 10 vezes, também uma solução ambiental que reduz
significativamente em 10vezes o consumo de água doce nesse tipo de projeto.
E isso é possível porque nosso projeto está próximo da linha de costa,
aproximadamente 2km do ponto de captação e nos propiciou essa alternativa,
essa solução tecnológica de projeto.
Consumo de água nós temos então em função dessa torre salina um consumo
de 98 por conto do nosso total de 250 toneladas por hora representam água do
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mar pra alimentar a torre salina e apenas 2 por cento, 75 toneladas de água
praticamente 75 metros cúbicos por hora de água doce, nós temos a intenção
de captar no aqüífero profundo Aquífero Emboré nessa proporção de 75
toneladas de água 75 metros cúbicos por hora pra cada bloco gerador de 1.550
mega watts.
Aqui mais uma ilustração mostrando o sistema de resfriamento da usina, a
água é captada no mar, passa pra torre de resfriamento e depois de uma vez e
meia de passagem um ciclo e meio de concentração essa água volta ao
ambiente marinho junto com os efluentes industriais e sanitários tratados e a
água doce ela passa por esse sistema na forma de vapor, saindo da turbina
essa água do mar então faz em contato por meio de tubulações o resfriamento,
a condensação dessa água doce que estava na forma de vapor e depois
realimenta a caldeira de recuperação de calor. Então esse sistema como eu
falei nos possibilita a redução de 10 vezes o consumo de água previsto pra
uma usina termoelétrica em ciclo combinado se ela não tivesse próxima do mar
e viabilizasse a captação de água do mar.
Essa água será captada ainda com uma temperatura mais baixa por meio do
sistema de regaseificação do navio que traz o GNL no processo de
transformação desse gás que está liquefeito novamente pro estado gasoso a
temperatura da água ainda mais baixa e propicia uma eficiência
termodinâmica, eficiência térmica ainda maior do que se nós captássemos
diretamente do ambiente.
Agora em relação ao lançamento de efluentes tratados temos 98 por cento
aproximadamente 3.055 toneladas por hora da drenagem da torre de
resfriamento, 1,5 por cento de efluentes industriais tratados que é do sistema
de desmineralização da água doce pra alimentação da caldeira e por fim, meia
tonelada por hora ou 0,016 por cento, o esgoto sanitário tratado.
Essa energia gerada na UTE Novo Tempo GNA será escoada por meios de
linhas de transmissão, inicialmente para a subestação do Porto do Açu, como
eu falei em fase final de implantação por 2 linhas de transmissão
independentes e a partir de então para a subestação Campos por outra linha
de transmissão em 345 KV que por sua vez interligará esse sistema interligado
nacional controlado pelo governo federal, agentes federais que distribuem a
energia elétrica por meio dessas linhas de transmissão do SIN o sistema
Interligado Nacional a diferentes consumidores dependendo das necessidades,
das demandas de cada unidade da federação.
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Empregos e oportunidades, um tema bastante relevante pra para a região
Norte fluminense, pro nosso Estado do Rio de Janeiro que vem passando por
uma dificuldade bastante grande em função da crise do setor de óleo e gás,
trazemos aqui algumas informações de veículos de comunicação sobre a crise
e o desemprego no Estado fluminense mostrando que em função dessa queda
das oportunidades de produção e exploração de óleo e gás muitas pessoas
qualificadas, muito qualificadas estão disponíveis no mercado e tem facilmente
uma adaptação ao mercado de trabalho que pode ser gerado por
empreendimento termoelétrico que tem tecnologias muito similares as que são
desenvolvidas e operam em plataformas, unidades de regaseificação, unidades
de tratamento de gás e nós temos aqui na região Norte fluminense, então pode
ser um vetor de desenvolvimento para profissionais e prestadores de serviço
que atendiam ou atendem ainda em menor escala o setor de óleo e gás. Aqui
informações sobre empregos na fase de implantação, pra cada unidade
geradora de 1.550 mega watts temos uma expectativa de 2.400 empregos
diretos num pico, seria o ponto mais alto desse gráfico de 2.400 empregos
diretos pra cada fase do projeto e distribuídos de acordo com essas transições
de cores aqui no gráfico em diferentes especialidades, começando inicialmente
pela mão de obra na construção civil com terraplanagem e fundação
principalmente, depois começam a entrar com mais expressividade com maior
quantidade profissionais das áreas de mecânica, montagem eletromecânica, e
das áreas de elétrica e comissionamento que fazem com que essa usina
termelétrica seja montada, ligada aos sistemas de transmissão e distribuição
dessa energia e então propicie o escoamento da energia elétrica gerada na
UTE para o sistema Interligado Nacional. Aqui nós temos então além de
elétrica, mecânica e civil o comissionamento, que é a pré-operação dessas
usinas e também gerenciamento e fiscalização de obra pra profissionais de
engenharia e técnicos dessas especialidades que conferem se o projeto está
conforme o previsto e fiscalização tanto de engenharia civil, elétrica, mecânica,
produção como segurança do trabalho, saúde e meio ambiente.
Temos aqui uma previsão, uma relação dos empregos diretos previstos na fase
de operação de cada bloco gerador dessa usina em ciclo combinado, aqui
exatamente os cargos previstos com destaque pra profissionais de
manutenção, operação, engenharia, mecânica, elétrica, instrumentadores,
temos supervisores, funções administrativas e suprimento uma série de
oportunidade pra profissionais da região norte fluminense e que muitos deles
podem estar trabalhando em outros empreendimentos do setor de óleo e gás
ou podem ter sido desmobilizados e certamente terão oportunidades de
concorrer a essas vagas oferecidas por esse empreendimento no futuro.
Terceirizados, também uma serie de profissionais que fazem com que essa
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usina seja mantida e operada, fornecedores de serviços diversos que tanto na
fase de construção civil quanto na fase depois de operação também
complementam a geração de empregos indiretos de um projeto desse tipo. Em
relação a entrega de currículos, nós destacamos pra vocês aqui o e-mail pra
onde os interessados em concorrer a vaga pra implantação e operação desse
projeto e outros, outras oportunidades de emprego no Porto do Açu podem
enviar seus currículos e buscar mais informações e nós temos pra auxiliar esse
processo a rede de empregabilidade que tem a função de mapear, acompanhar
as demandas de mobilização e principalmente de desmobilização de mão de
obra, evitando sempre que nós tenhamos mão de obra ociosa e fazendo com
que profissionais que na fase de conclusão de suas atividades no projeto
tenham chance de concorrer a outras vagas oferecidas por nossos clientes e
pelos empreendimentos desenvolvidos pela própria PRUMO.
Por fim concluindo, nós temos um investimento de 6 bilhões e 200 milhões de
reais nesse projeto, a previsão 2.400 empregos diretos na fase de instalação
de cada bloco, 131 empregos diretos pra cada bloco gerador e 39 meses de
implantação pra cada bloco gerador da nossa usina. Um empreendimento
desenvolvido com base em tecnologias modernas consagradas tanto no
exterior quanto no Brasil, aquelas termelétricas que eu mostrei no mapa do
Brasil evidenciam isso, fonte de gás natural importante pra matriz energética
nacional. É uma tecnologia então difundida, consagrada, segura e já com mão
de obra especializada e por fim mais um estimulo ao desenvolvimento sócio
econômico da região norte fluminense oferecido pela PRUMO Logística. Deixo
vocês agora com o vídeo institucional que resume o que eu falei e agradeço
muito a atenção de todos, muito obrigado.
EXIBIÇÃO DE VÍDEO INSTITUCIONAL PRUMO LOGÍSTICA.
Mauricio Couto - (CECA) - Obrigado João pela apresentação. Vou passar a
palavra agora ao Afonso Novelo da empresa responsável pela elaboração do
estudo de impacto ambiental.
Afonso Novelo - TETRATEC - Boa noite a todos meu nome é Afonso Novelo
sou da empresa TETRATEC e coordenador técnico dos estudos de impacto
ambiental do projeto da UTE Novo Tempo GNA.
O intuito aqui é apresentar todos os resultados dos estudos ambientais se
concentrando principalmente na identificação e avaliação dos impactos suas
medidas e programas de controle e uma analise da viabilidade ambiental desse
empreendimento, desta proposição de empreendimento.
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A estrutura dessa apresentação segue também esses nove tópicos que é
basicamente a estrutura dos estudos ambientais e mais uma vez se
concentrando na avaliação de impacto ambiental e nos seus controles.
Objeto de licenciamento como o INEA já explanou faz parte do processo 002
2012 e gerou a IT 11 2015 que estabeleceu todo o escopo técnico, todos os
estudos a serem desenvolvidos para a avaliação da viabilidade ambiental do
projeto proposto e consiste basicamente na termelétrica de 3.100 mega watts e
nas suas estruturas extramuros, que é o conjunto daquele sistema de dutos,
adutoras, emissários submarinos e gasodutos e as linhas de transmissão
dedicadas a cada bloco gerador da UTE.
Estudo ambiental em si, eu vou passar rapidamente pela estruturação inicial
dele, pelos estudos de diagnósticos, pelos levantamentos de campos pra se
concentrar justamente na identificação de impactos e medidas de controle. O
estudo ambiental tem essa organização, não é? E se baseia principalmente
nas informações fornecidas pelo empreendedor não é? As características de
projeto, seus consumos, a sua localização, a sua tecnologia, necessidade de
água, necessidade de outros insumos, toda a caracterização desse
empreendimento passa por uma avaliação de alternativas mais ou menos
viáveis e a partir disso conseguimos entender a abrangência não é? A
interferência desse projeto positiva ou negativa no território proposto pra
implantação e operação do projeto. A seguir daí, definindo essas áreas de
estudos, seguimos com todo o diagnóstico de campo outros estudos já
licenciados pra concluir com a analise da viabilidade ambiental, esse é o intuito
do estudo de impacto, chegar numa conclusão sobre ambiental do projeto
baseado nessas informações tanto ambientais quanto características do
projeto.
Esse estudo de alternativa, não é? A partir da intenção da PRUMO em
implantar a termoelétrica e suas estruturas extramuros no território do Açu, já
densamente estudado e conhecido, teve uma discussão em termos das
alternativas tecnológicas dos processos propostos, geração de energia elétrica
pode ser realizada por meio de várias tecnologias e o empreendedor optou por
gás natura ciclo combinado, por essas tecnologias apresentarem aptidão
ambiental muito mais vantajosa com relação a outros combustíveis
principalmente carvão ou diesel. Então tem mais eficiência, tem menor emissão
de gases do efeito estufa, então todas essas alternativas e tecnologias foram
comparadas e a decisão tomada foi justamente pela gás natural ciclo
combinado e uma das principais alternativas selecionadas e definidas pelo
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empreendedor foi o sistema de resfriamento como já explanado
detalhadamente, a torre salina, então o sistema de resfriamento das torres da
térmica captando a água do mar, não é? Isso faz uma economia já detalhada
pelo empreendedor em termos de água doce. Eu vou captar da água do mar
que tem um volume suficiente, viável não é? Sem comprometer a
disponibilidade hídrica de água doce e outros tipos de construção. O sistema
de dutos, como foi falado, que liga a térmica até o mar, não é? Em termo de
emissários, gasodutos e adutoras, vai ser feito por sobre o PIPE RACK não é?
Caminhamento aéreo não é? Para justamente minimizar interferências no local
lá da Lagoa do Veiga, não é? Não vai fazer aquele furo referencial, então vai
ser aéreo minimizando essas intervenções. Todas essas alternativas
tecnológicas e construtivas forma comparadas, avaliadas e definidas para
seguir com a implantação. E um outro tópico não? A localização dessa térmica,
não é? Partindo-se de uma abrangência muito regional até chegar no Porto do
Açu justamente pela logística facilitada com os campos exploratórios de óleo e
gás, já que a UTE Novo Tempo está muito associada a esse cenário, não é?
De exploração desses campos, então muito próximo as bacias de Campos e
Espírito Santo e com toda a infraestrutura já implantada em evolução no
Complexo Portuário do Açu no denominado clipa, levou numa abordagem
regional para o norte fluminense, para o município de são João da Barra, para
o Porto do Açu, dentro do Porto do Açu, da área industrial consolidada do Porto
do Açu teve uma avaliação mais próxima da área de implantação e tivemos 2
áreas propostas, 2 alternativas locacionais. A alternativa 1, fica no distrito
industrial de São João da Barra e a alternativa 2, fica mais próxima ao canal do
T2, como a gente pode ver nas imagens , e essas alternativas 1 e 2 foram
comparadas em vários critérios, então na alternativa 1 qual é a minha distancia
até o mar onde eu iria captar água, do meu, da minha adutora? 7km, 7,5km,
quanto que é esse traçado na alternativa 2? 3km, 2.5km? menor? Então isso
foi sendo pontuado, foi sendo comparado um critério por critério dentro da
alternativa 1 e alternativa 2. E ai chegou-se, não é? Comparativamente que a
alternativa 2, próximo ao canal T2, não é? Como a gente já viu no mapa,
apresenta maior aptidão ambiental, maior numero de critérios favoráveis pra
decisão dessa localização e definiu-se como a área da SEPA, do Setor
Especial Porto do Açu a nossa localização da térmica. Fechando a alternativa
não é? Definiu-se e tecnologias, não é? Teve toda a caracterização desses
empreendimentos, extensão, consumo, insumos, não é? Para entender aonde
que esse, esse funcionamento e essa implantação dos projetos poderiam
manifestar influência s, efeitos positivos e negativos de acordo com essa
caracterização, isso é o chamada áreas, são as chamadas áreas de influência
onde os efeitos positivos e negativos de implantação e operação dos
empreendimentos, eu chamo empreendimentos tanto a UTE quanto as
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estruturas extramuros, não é? Poderiam ser manifestadas, é essa área de
manifestação dos efeitos positivos e negativos que nós denominamos de áreas
de influência.
Alguns efeitos positivos ou negativos se manifestam de forma indireta, de
forma mais branda ou mais, menos perceptíveis, mas de uma forma indireta, é
a nossa Área de Influência Indireta AII, AID, o próprio nome já ta dizendo, Área
de Influência Direta os impactos positivos e negativos se manifestam de forma
direta no território e a nossa ADA, Área Diretamente Afetada, não é? É a área
de implantação, área física, área de intervenção do meu empreendimento, ou
seja, aquela área alternativa 2 mais o traçado do sistema de muros e a linha de
transmissão. Como podemos perceber a AII, Área de Influência Indireta
engloba a AID e por consequentemente a ADA, essas áreas de influência
passa a ser chamadas de área de estudo, quando eu vou pra campo obter
todos os dados já levantados praquela região e desenvolver o meu diagnostico
ambiental. Pra cada tema não é? Do diagnostico ambiental, pra cada meio que
a gente fala, meio físico, meio biótico, meio sócio econômico nós definimos
essas áreas de influência de formas distintas justamente pra detalhar melhor a
qualidade mental dos temas de cada meio e ter uma avaliação de impacto mais
precisa. Pro meio físico que trata de ar, água e solo não é? Dos sistemas ar,
água e solo foi definido uma área de efluentes especifica porque trata-se de
uma térmica, possui emissões atmosféricas, então vou ter uma área de
abrangência, uma área de influência dessas emissões que eu preciso estudar e
avaliar a minha, os meus impactos, a potencialidade desses impactos. E ai pela
própria IT, pela própria IT 11 definiu a partir das chaminés uma área de
influência indireta de 51km e uma área de influência direta um raio de 10km a
partir de, das chaminés, o que quer dizer isso? Nessas áreas de influência vou
desenvolver os meus estudos e a minha avaliação de impacto, desculpe. Pra
outros temas do meio físico principalmente água, solos, rocha, relevo, etc e tal,
separamos entre o compartimento terrestre ou a parte continental e a parte
marinha, por quê? Por que tem processos que tem caracterização do
empreendimento que pode afetar temas do meio físico na parte terrestre,
enquanto que na parte marinha outros temas do meio físico também podem ser
afetados. Então separamos essas áreas de influência, consequentemente as
áreas de estudo para ter uma avaliação de impactos mais detalhada, então
aqui no meio físico como estão vendo no mapa a área de influência indireta sai
lá de Atafona, entra pelo Canal do Degredo e vai até praticamente a Lagoa do
Açu fechando aqui. E a minha área de influência direta, não é? O Complexo
Iquipari, Grussaí fechando com o canal T2 a nossa ADA fica aqui.
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No meio fico, não é? No compartimento marinho fizemos uma modelagem,
uma simulação, não é? Do lançamento daqueles efluentes por entender que o
lançamento desses efluentes podem ter algum efeito positivo ou negativo nos
temas do meio físico no compartimento marinho, e ai pelo resultado dessas
modelagens, dessas simulações, desses cenários de situações de lançamento
definiu-se essas áreas de influência direta e indireta 3km pra AID, 5 AII dentro
desse raio fizemos os estudos de diagnósticos de avaliação de impacto.
Pro meio biótico, idem, mesma coisa compartimento terrestre, compartimento
marinho baseado também nas, nas formações de restinga dessa região desde
Atafona indo até a Lagoa do Açu, passando pelo Canal do Degredo e a nossa
AID concentrada no complexo Grussaí, Iquipari seus ambientes de restinga.
Como eu falei o meio biótico também possui uma área de influência especifica
pro meio marinho e foi também baseada no modelo de dispersão na simulação
de lançamento dos efluentes, mantendo 3km pra AID e 5km pra AII.
Pro meio sócio econômico, para os temas do meio sócio econômico que vem
população, dinâmica, dinâmica populacional, dinâmica da sociedade,
infraestrutura, serviços, impostos, geração de empregos, população afetada
são os temas estudados, a área de influência indireta inclui os municípios de
Campos e São João da Barra. Campos é a região não é? É a, é o município
geoeconômica polarizada é o centro de referencia, enquanto que AID área de
influência direta assa a ser o município de São João da Barra, que é o níveo de
poder local, é o local de implantação e operação do empreendimento.
Fechando as áreas de influência desenvolvemos todo o estudo e diagnostico,
esse diagnóstico como vocês sabem, baseou-se nesses temas que eu já citei,
não é? Meio físico, clima e qualidade do ar, ruídos, rocha, relevo, solos,
recursos hídricos. Foram abordados meio biótico, vegetação, fauna e áreas
especiais, as áreas protegidas unidades de conservação, nas áreas de
influência definidas anteriormente, e no meio sócio econômico todos os
parâmetros da dinâmica populacional, dinâmica econômica e outros temas do
sócio econômico. Como a gente já sabe e vocês conhecem muito bem, já foi
explicado pelo empreendedor o território do Açu, aqui está a nossa UTE e as
estruturas, não é? É um território densamente estudado ha muito tempo, desde
2007 que empreendimentos vem sendo implantados e em operação até hoje e
passaram por estudos de licenciamento também, a gente vê aqui quê o Distrito,
pátio logístico, UCN, Termina Sul e tantos outros ali já foram estudados, já
foram licenciados estão em o, alguns estão em operação e possuem um
grande volume de dados diagnostico das, daquele território tanto para o meio
físico, para o meio físico, biótico e sócio econômico, ou seja, eu tenho uma
grande quantidade de dados atuais, próximos a minha área, muito próximo
Excelência em Idiomas Ltda.
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praticamente sobrepostos não é? E que podem ser utilizados para entender a
qualidade sócio ambienta dessa região, então é o que a gente chama de base
secundária de dados, e ai como eu disse desenvolvemos todos essa
diagnostico pro meio físico, meio biótico e meio sócio econômico.
Pra clima e qualidade do ar utilizamos as estações meteorológicas que tem,
tem lá no Porto e outra em Campos esses dados climatológicos e de qualidade
do ar foram compilados, foram utilizados dentro da nossa área de influência
direta e indireta e detalhados e entendidos no estudo de impacto, assim como
ruído esses pontos amarelos são os pontos de monitoramento dos programas
de monitoramentos atuais de emissão sonoras realizados no âmbito de outros
programas. Então eu posso aproveitar por quê? Porque eles são
representativos para a minha área de influência direta, então eu utilizo os
dados desses programas não é? Constantes tanto do, da parte de
licenciamento quanto da parte de monitoramento como o empreendedor
apresentou vários temas e vários programas que estão sendo monitorados,
aproveito pra entender a qualidade atual. Os aspectos gerais do meio físico
não é? A forma de relevo, o tipo de rocha predominante, tipo de solo
densamente estudados já, densamente já descrito em outros estudos
aproveitamos para a nossa base de dados. Pra recursos hídricos tema água,
água subterrânea e água superficial, continental e marinha, todos esses pontos
amarelos são pontos de monitoramento dos empreendimentos atuais, portanto
dados muito representativos pra nossas áreas de influência, aproveitamos
também. Subterrâneas, esse é muito claro não é? Essa é a nossa ADA a nossa
área diretamente afetada e os pontos praticamente circundando a nossa ADA,
esses dados são obtidos e entendido a qualidade de água subterrâneas.
Disponibilidade hídrica, tema relevante não é? Foram estudados todos os
dados obtidos em outros estudos, mas também desenvolvidos novos estudos
não é? Constantes do EIA com relação às características do Aquífero Emboré
que ta prevista a captação pra fase de operação não é? Da UTE assim como
melhor entendimento do perfil hidrogeológico da baixada Campista entendendo
esse potencial de disponibilidade foi feita também a avaliação dessa qualidade,
desse tema.
Meio biótico, vegetação, fauna e flora, fauna e áreas especiais, nossa área está
aqui, a UTE e o sistema extramuro foi feito todo o mapeamento em campo da
vegetação principalmente focando as formações de restinga e seus estágios de
regeneração, conforme a legislação ambiental preconiza. Para as áreas
previstas de supressão, de implantação direta das estruturas fio feito um
inventário florestal conforme a IT solicitou para definir a tipologia de vegetação,
a quantidade dessa vegetação não é? O mapa de áreas e as espécies
Excelência em Idiomas Ltda.
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ocorrentes nessas áreas, então foi feito todo um mapeamento não é? Um
inventário florestal dessas áreas previstas. Para o setor da térmica, setor de
duto, setor de linha de transmissão, aqui é o setor de dutos que atingem
praticamente a vegetação praial e a linha de transmissão internamente à área
da CEPA.
Fauna, idem, teve um, uma grande compilação, um grande aproveitamento de
dados de outros estudos licenciatórios e de programas de monitoramento que
vem sendo realizados, principalmente da Caruara que é um exemplo não é?
De ambiente, de qualidade ambiental muito elevada, então tem uma, uma
fauna associada também muito elevada serve como referência e todos os
outros estudos licenciatórios realizados tanto pra fauna continental quanto pra
fauna marinha, esse aqui são os estudos realizados pela UCN e também os
mesmos pontos dos monitoramentos que vem sendo realizados no âmbito de
outros programas, também teve um grande aproveitamento. As áreas especiais
ou as áreas legalmente protegidas focou-se nas unidades de conservação e
nas áreas de preservação permanentes presentes naquelas áreas de influência
definidas anteriormente. Pras unidades de conservação, temos um mapa que
destaca essa aqui, a Fazenda Caruara e o PELAGO ao sul da nossa área de
influência aqui, essas unidades foram identificadas, mapeadas, as suas
distâncias estabelecidas e elas podem ser objetos de medidas compensatórias
ou de atividades de preservação futuras.
As áreas de preservação permanente adotou o código florestal, a definição do
código florestal, a CONAMA 303 e a Portaria SERLA, a SERLA ela define as
faixas marginais de proteção das lagoas e corpos hídricos do Estado do Rio e
pra nossa ADA, pra nossa área de influência direta definimos como área de
preservação permanente em termos do código florestal a faixa marginal da
Lagoa do Veiga e pela CONAMA 303 a Praia do Açu por se tratar de área de
nidificação de espécies da fauna brasileira. Todos os outros estudos já
identificaram essas áreas, a Praia do Açu como APP pela CONAMA 303,
mantivemos essa classificação.
Pro meio sócio econômico o EIA trás vários indicadores sociais, econômicos,
infraestrutura, serviços, uso do solo, mapeamento de tipologias que estão
presentes ali na região do Açu e no município de São João da Barra como área
de influência direta, justamente pra entender a evolução nesse período de
2000, 2002 até o período atual principalmente por, pela implantação e
operação de vários empreendimentos no Porto do Açu, então buscou-se
entender os efeitos positivos e negativos para os temas do meio sócio
econômico como já ditos no território do Açu decorrente da implantação e
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operação desses empreendimentos, como destaque aqui de indicadores
sociais e econômicos, temos vários detalhes no estudo, a evolução do IDH que
é o Índice de Desenvolvimento Humano. No período de 2000, de 1991 até
2010 São João da Barra saltou de 0.48, que é muito baixo, 0.671 que já é
médio, então ele teve uma evolução nesse IDH, Campos idem, também
evoluiu, estão a baixo da média nacional, mas teve uma evolução. Outro
destaque evolução do PIB, no período de 2002 a 2012 Campos teve uma
evolução no PIB de 475 por cento e com uma tendência, São João da Barra
cresceu 2.500 por cento como a tendência também de crescimento, esses
estudos tem as fontes ai sugeridas e tem que ser interpretados dentro desse
cenário de evolução dos empreendimentos, não só do Açu como no norte
fluminense com um todo. Fechando o meio sócio econômico, sistemas do meio
sócio econômico, tivemos o tema de ordenamento territorial, não é? De acordo
com o novo Plano Diretor de São João da Barra a UTE se insere na macro
zona de desenvolvimento econômico e no setor especial do Porto do Açu,
estando em conformidade legal com o meio sócio aço, com o Plano Diretor e
com a vocação de novo, de implantação de novos empreendimentos
industriais, ou seja, está em conformidade com as diretrizes do macro
zoneamento e do plano diretor. Decidimos fazer o mapeamento da ocupação
do entorno do Porto do Açu não é? Então temos aqui a nossa ADA, a nossa
UTE a proposição da área e todo o seu entorno de 5 a 6km, pra ter um melhor
entendimento do que está sendo desenvolvido nesse entorno, não só na área
industrial do Porto que nós sabemos que tem a vocação de novos
empreendimentos industriais, mas como também no entorno dessa área saindo
um pouquinho aqui do distrito e alcançando aquela faixa do Quinto Distrito,
Pipeiras, Mato Escuro, entender como que ta sendo a ocupação do solo
naquela área e quais seus potenciais efeitos positivos e negativos.
Fechando o diagnostico e entendendo a, o empreendimento parte-se para a
principal parte dos estudos que é a identificação de impactos. Essa avaliação e
identificação de impacto dentro daquelas áreas de influência definidas tem
regras, tem metodologias e tem legislação que definem qual o estudo que você
tem que fazer para chagar naquela avaliação de impacto.
Desculpa, mas eu estou derretendo.
Então adotamos como bases conceituais e a própria legislação o que
estabelece, tanto a ISO, a Resolução CONAMA, a Lei Estadual, a Diretriz do
INEA na elaboração do EIA-RIMA e outros, outra tipo de metodologia dentro da
legislação. O importante aqui é que todos os impactos devem ser avaliados em
todos os meios de forma sinérgica, de forma cumulativa, o que vem a ser isso?
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Os efeitos de, dos impactos de outros empreendimentos naquelas áreas de
influencia definidas se estão dentro da nossa área eu tenho que considerar
esses efeitos, positivos e negativos e somar aos meus ta? Isso é uma forma
sinérgica, uma forma cumulativa de avaliação de impacto, então o impacto da
UTE ela não pode ser avaliada isoladamente, os impactos, os efeitos positivos
e negativos não pode ser avaliada isoladamente, ela tem que ser isolada de
forma que traduza a somatória dos efeitos de outros empreendimentos
naquelas áreas de influencia, naqueles temas potencialmente afetados, e ai a
gente classifica esses impactos principalmente com relação a sua natureza,
que eu venho falando se é positivo ou negativo, a abrangência até aonde ele
chega esse impacto se fica localizado apenas naquele distrito industrial ou
naquela área industrial ou afeta uma área maior, se eu consigo reverter esse
impacto, não é? Eu tenho um impacto negativo, mas a partir de, da aplicação
de medidas eu consigo reverter, isso reversibilidade, mitigação eu controlo,
minimizo o potencial desse impacto, a magnitude se ele é realmente
representativo com relação a outros impactos, eu posso compará-los,
cumulatividade e sinergismo eu já falei, é o somatório dos efeitos com outros,
de outros empreendimentos co-localizados nas mesmas áreas de influencia, é
um conjunto de atributos que combinados pra cada impacto eu tenho que dar
um valor desse daí e a combinação final vai me dar a significância desse
impacto se ela é baixa, média ou alta, mesmo ele sendo positivo ou negativo.
Então essa é basicamente a metodologia de avaliação de impacto. A intenção
agora é passar os principais impactos positivos e negativos do
empreendimento nas suas fases de implantação e operação. Separamos então
por fase de implantação, nessa primeira coluna temos as principais ações
geradoras de impacto, como a fase de implantação, fase de obra os principais
impactos estão relacionados às atividades de terraplenagem, limpeza de
terreno, supressão de vegetação, mobilização de mão de obra, contratação de
mão de obra, tudo isso são ações que eu tenho que desenvolver durante a
minha fase de implantação e que podem afetar todos os meios, como é a
segunda coluna, determinados temas dentro de cada meio e ai qual o seu
impacto. Primeiro exemplo aqui no meio físico tema qualidade do ar, qual o
potencial impacto dessa fase de implantação? Tem muito movimentação de
terras, supressão, movimentação de maquinário, então eu posso ter alteração
da qualidade do ar, muita poeira no ar devido as obras de terraplenagem,
devido a limpeza de terreno. Então pra cada tema dentro de cada meio foram
identificados esses potenciais impactos positivos ou negativos. Pra fase de
operação, idem, com ênfase em quais ações potencialmente geradoras de
impacto, as emissões atmosféricas como já foram falado e o lançamento dos
efluentes industriais tratados pelos emissários submarinos, essas são as
principais ações geradoras de impacto que vamos discutir detalhadamente
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mais a frente, e quais são os seus efeitos em cada meio, em cada tema e os
seus potenciais impactos discutidos, pra cada um desses impactos foram
classificados conforme aqueles atributos que eu falei anteriormente, pra chegar
numa conclusão de significância de cada um desses impactos.
Então aqui é uma síntese também pra fase de implantação no meio físico, são
esses impactos identificados e a sua significância ao final. Temos aí a maioria
na fase de implantação para o meio físico, dos temas do meio físico, uma
significância média ou alguns baixos, não é? Mas, a maioria teve a sai
significância média. Pra fase de operação do meio físico, mais uma vez,
tivemos quatro impactos de natureza negativa como podemos ver e as suas
significâncias distribuída entre baixa e média, mas com relação à qualidade do
ar média e disponibilidade hídrica também considerado médio. Essa
significância é relacionada à qualidade do tema potencialmente afetado, no
caso aqui não precisa falar muito, água, não é? Ou ar para a comunidade, a
qualidade do ar, então tudo isso vai elevando a significância desses potenciais
impactos.
Então só pra discutir esses principais impactos, pra avaliar o potencial impacto
da UTE na qualidade do ar, foi feito toda a modelagem de dispersão
atmosférica, a simulação, cenários, não é? De situações favoráveis ou
desfavoráveis da dispersão desses, desses poluentes e conforme a IT foi
realizado uma modelagem só com as características da UTE, como se não
tivesse nenhum outro empreendimento no entorno, e aí ela apontou resultados
por essa simulação, por essa modelagem, nenhum potencial de impacto.
Um outro cenário também exigido pela IT, mais conservador, não é? Previu a
modelagem da UTE Novo Tempo cumulativamente, sinergicamente, como eu
já falei, com todos os outros empreendimentos co-localizados em licenciamento
ou em operação, então temos a lista aqui do, dos empreendimentos com
licenças vigentes, foi feita a modelagem foi feita a simulação, foi feita a
realização desses cenários e apontou também pra situações favoráveis de, de
dispersão. Todos esses detalhes constam como anexo ao EIA, todos os
parâmetros, todas as situações constam detalhadamente no EIA.
Como a gente falou e o próprio empreendedor já apontou, terá lançamento de
efluentes no ambiente marinho, tá? Então temos que avaliar o potencial de
impacto dessa ação no ambiente marinho. O efluente térmico, como é falado, é
a pluma térmica não é? No ambiente que vem do resfriamento da torre não
pode alterar a temperatura do ambiente marinho não é? Que seria, é o
impacto, dentro, fora dos padrões estabelecidos. Foi feito também uma
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modelagem com todas as características de lançamento, vazão, temperatura
do efluente e aí com, confrontada com a legislação. A Resolução CONAMA
430, não é? Aponta como limite o lançamento de temperatura de 40 graus, eu
não posso lançar meu efluente industrial tratado a mais de 40 graus, não é? E
a, tanto no verão quanto no inverno temos um lançamento aqui.
Pifou o laser.
De 31 e 27, ou seja, em conformidade. Esse ponto, esses pontos mais claros
que tem uma difícil visualização é a, como se diz, a dispersão dessa pluma
térmica e aqui é a escala de variação de temperatura, não sei se é visível, mas
o máximo que a gente alcança aqui 0,08 de variação. Então temos uma
variação muito pequena dentro de um ambiente restrito, não é? Ali ao Mole
Norte do ponto de lançamento do, do efluente, então tecnicamente foi avaliado
baixíssimo ou qua, ou nulo o potencial de impacto de elevação na temperatura
daquele ambiente. O mesmo foi feito pros efluentes sanitários, pegamos a
vazão, pegamos os padrões estabelecidos pela CONAMA 430 também, esse é
o padrão e isso aqui é a concentração que ele sai, não é? Todos também
conforme a legislação. E o ultimo tipo de efluente não é? Os influentes
industriais são compostos por 3, o térmico, o sanitário, e o de pro, o processo
de desmineralização como foi falado, também inserido na resolução 430 que
eu tenho que ter uma remoção de 20 por cento, eu acabo tendo uma remoção
muito mais alta do que isso, ou seja, o lançamento de acordo com as
características de processo estão na conformidade.
Recursos hídricos, disponibilidade hídrica, não é? O principal tema. Foi feito
também uma modelagem de disponibilidade hídrica anexada ao EIA, não é?
Tem o estudo da DH Perfurações em 2013 que fez toda essa modelagem pra
avaliar o potencial de disponibilidade hídrica partindo das premissas do
conhecimento da geologia local e regional focando no Aquífero Emboré não é?
Objeto de alternativa de captação, dados de poços já cadastrados no CEDAE,
a CEDAE já vem utilizando poços desse Aqüífero, foram instalados poços até
350 para tomar dados e fazer essa pesquisa e enfim, foi feito também essa
modelagem de disponibilidade. Como resultados desse estudo, não é? Com
essas características, com essa metodologia não é? E é uma modelagem, é
um cenário para o período de 2010 até 2040, 2014 até 2040 há disponibilidade
hídrica do Aqüífero em São João da Barra, na região de São João da Barra em
cerca de 2.070 metros cúbicos por hora, resultados da modelagem, da
simulação, ou seja, conclui-se por uma, aponta-se para um volume suficiente e
principalmente sustentável para atender o aumento de consumo residencial e
industrial nesse período, só como detalhe de, de estudo temos a UTE Novo
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Tempo a captação de 151 pros dois blocos geradores, o que dá sete por cento
da disponibilidade hídrica aquífera.
Biótico a mesma coisa, foi feito a mesma metodologia e os principais impactos
ficaram coma supressão de vegetação nativa, foi quantificado, classificado as
áreas de supressão, intervenção em APP, em áreas protegidas e ai ficamos
localizados na faixa marginal de proteção e na APP da Lagoa do Veiga e na
Praia do Açu a APP de desova da tartaruga. Então temos a intervenção
quantificada que deverá ser objeto de compensações.
Pro meio sócio econômico idem foi feito a mesma metodologia, e aqui ressalta-
se a maioria dos impactos tanto na fase de implantação quanto na fase de
operação a positividade dos impactos a maioria dos impactos nos temas do
meio sócio econômico é positiva, principalmente conduzida pela geração de
emprego e renda na dinamização das atividades econômicas, como a gente viu
a significância média. Como destaque já foi falado a fase de implantação prevê
2.400 postos de trabalho diretos, não é? Você pode ai multiplicar pra, até por
três os indiretos e o efeito renda, não é? Você pode ter uma certa noção desse
efeito positivo, enquanto que na fase de operação 131 postos como já foi
falado e entender isso como impacto positivo. Um outro aspecto positivo, não
é? Impacto positivo para o meio sócio econômico para o tema arrecadação
tributária também tem a previsão colocada nessa tabela não é? Com destaque
aqui para o ISS, que pode ser de dois a cinco por cento, não é? De
arrecadação obviamente esses números vão ser refinados, detalhados e
formalizados é apenas uma previsão, uma estimativa baseada no investimento
de seis bilhões proposto pelo empreendedor.
E como ultimo impacto positivo também da geração de energia termoelétrica,
temos fornecimento de energia confiável, sabemos dos apagões como o
próprio João já explicou, a crise. É mais uma oportunidade de diversificar essa
matriz energética brasileira baseada muito na geração hídrica de energia, gás
natural e principalmente o aumento da confiabilidade no fornecimento de
energia, tudo isso atrai novos investimentos, não só para o norte fluminense,
mas com para o próprio Estado do Rio de Janeiro, é evidente que isso torna-se
um dos principais impactos positivos desse empreendimento.
Fechando o impacto, não é? Fechando, identificando esses impactos,
classificando obviamente pra todo impacto identificado você tem que propor
medidas ou programas e, ou programas de monitoramento e controle e ai uma
lista não é? Básica proposta inicialmente temos nesses nove programas, o
primeiro, o programa de gerenciamento ambiental das obras está vinculado a
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fase de implantação e dentro desse programa tem várias atividades que podem
ser consideradas programas também associadas ao acompanhamento da
supressão da vegetação, manejo de fauna e flora, principalmente as espécies
ameaçadas identificados durante as atividades de supressão, controle de ruído
de emissões sonoras das obras, tráfego, treinamento do pessoal de segurança
do trabalho, todas essas atividades estão dentro desse grande programa de
gerenciamento ambiental das obras e seguem os outros programas associados
as, aos impactos identificados anteriormente. Um destaque aqui também é o
programa de gestão de qualidade do ar, não é? Então aqui eu vou monitorar as
emissões atmosféricas e também monitorar a qualidade do ar na área de
influência da UTE Novo Tempo e segue uma sequência de programas, não só
associados aos impactos, mas também a gestão ambiental da empresa.
Resgatando não é? Como já tenha, como eu tinha falado, aquela base
secundária não é? De dados, todos os estudos, os empreendimentos atuais em
licenciamento ou em operação no Açu, não é? Tiveram os seus estudos e
também tem os seus programas ambientais, programas de monitoramento
sendo desenvolvidos atualmente, não é? Então vários temas, não é? Como eu
coloquei aqui os principais podem ser adequados, que podem ser combinados,
podem ser integrados aos programas ou objetivos dos programas da UTE
Novo Tempo aproveitando, integrando a esses programas atualmente em
execução.
E como finalização, como conclusão, não é? A essa parte principal.
Entendendo toda essa qualidade sócio ambiental, esse cenário de evolução, de
implantação e operação de novos empreendimentos, a proposição de
implantação da UTE Novo Tempo, as características de projeto da UTE Novo
Tempo como captação de água do mar, como emissões atmosféricas,
lançamentos de efluentes no mar, toda essa cartelização, entendendo tudo
isso, entendendo a qualidade ambiental, entendendo não é? E até cobrando o
compromisso da empresa em executar esses programas não é? E
efetivamente essas medidas e programas, integrar esses programas, daí pode
se chegar à conclusão, esta consultoria, que do ponto de vista técnico esse
empreendimento é viável ambientalmente e tem uma frase final ali, desde quê
ocorra a efetiva adoção das medidas e controles e seus programas ambientais.
Finalizando, obrigado muito pela participação e aguardo as sugestões e criticas
da apresentação, obrigado.
Maurício Couto - (CECA) - Obrigado Afonso pela apresentação seguindo o rito
da Resolução CONEMA, nós vamos fazer um intervalo de 15 minutos, em
torno de 15, peço que vocês vão elaborando as perguntas, ao final do, do
intervalo nós vamos recolher as perguntas e agrupá-las por tema pra passar
Excelência em Idiomas Ltda.
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então pra segunda fase da audiência publica. Será servido um lanche agora ai
pros participantes da audiência.
Quem acabar de fazer a pergunta é só levantar a mão com a pergunta que
uma das atendentes vai fazer o recolhimento.
INTERVALO
Maurício Couto - (CECA) - Alô, bom senhoras e senhores vamos retomar os
trabalhos da audiência. Eu gostaria de saber se tem mais alguém formulando
pergunta? Por favor, se tiver mais alguém formulando pergunta na platéia é só
levantar a mãos que a gente aguarda, que depois que a gente encerrar o prazo
das perguntas encaminhadas a mesa as perguntas não serão respondidas
mais hoje, elas serão apensadas ao processo dentro do prazo consideradas
como entregues dentro do prazo de 10 dias e vocês receberão a resposta.
Então quem por acaso tiver ainda querendo fazer uma outra pergunta mais
tarde pós os debates, pode fazê-la entregar a mesa e colocando de preferência
um e-mail pra quê a gente possa encaminhar a resposta técnica. Então mais
ninguém? Então nós estamos com 11 perguntas encaminhadas à mesa e
algumas com desdobramento em sub perguntas. Então o pessoal da mesa já
ta aqui do lado.
Primeira pergunta é do Cleber Fuiza do Projeto Capivara, ele pergunta. Foi
apresentado que os recursos hídrícos utilizados até 2040, usará o Aquífero, a
minha pergunta é. O reflorestamento das matas ciliares das margens do Rio
Paraíba do Sul a PRUMO fará ou está fazendo algum trabalho a respeito de
recuperar esta área que já está degradada?
XXXX -XXXX - Desculpa Maurício, eu esqueci em relação à bacia hidrográfica
que eu não consegui ouvir, perdão.
Maurício Couto - (CECA) - Ele fala em relação à utilização dos recursos
hídricos até 2040 será os do Aquífero, ele pergunta, diz que vocês vão usar o
Aquífero? E pergunta se ta tendo algum projeto de recuperação das matas
ciliares co Paraíba do Sul, se a PRUMO ta fazendo, se pretende fazer?
JOÃO TEIXEIRA – (PRUMO) Bom Cleber inicialmente muito obrigado pelo seu
questionamento.
Esse, esse tipo de projeto de recuperação é bem vindo pra PRUMO, nós temos
a intenção de captar água subterrânea uma das contrapartidas pode ser a
recuperação das matas ciliares como você bem conhece, já vi aqui pelo seu
Excelência em Idiomas Ltda.
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Projeto Capivara, é uma das formas de garantir uma maior disponibilidade
hídrica num curso d'água, num rio como é o Paraíba do Sul. Anotada a
sugestão, não desenvolvemos ainda e temos a intenção de conversar depois
até de vocês tem, acredito que pelo seu projeto você trabalha com isso e
podemos conversar posteriormente. Muito obrigado pelo teu questionamento.
Maurício Couto - (CECA) - Obrigado Cleber. Continuar com as perguntas
relativas à água. Rafael Veloso considerando que se trata de um
empreendimento próximo ao mar onde ouve diversas intervenções, entre
parênteses obras, com mudança de linha de costa, considerando que
exploração de poços pode perturbar o limite da cuia salina? Gostaria de saber
se houve estudo necessário demonstrando a viabilidade da utilização dos
poços?
A pergunta do Douglas Cardoso também. Se é possível utilizar água que é
descartada via emissário submarino no terminal de minério para as instalações
da UTE Novo Tempo, reduzindo assim a quantidade de água doce descartada
no mar? Já fica como uma sugestão, ele colocou aí.
E do Ítalo Del Vecchio. Os efluentes tratados serão devolvidos ao mar ou
haverão a sua utilização de algum efluente tratado para o aquífero de água
doce. Não, ou se haverá algum lançamento, desculpe, do efluente tratado para
o aquífero de água doce, uma vez que as previsões de volume de água até
2040 podem ficar a baixo do estipulado?
JOÃO TEIXIERA – (PRUMO) - Posso responder ao grupamento? Muito
obrigado Maurício. Somente Douglas, Ítalo e Rafael muito obrigado pelos
questionamentos sobre recursos hídricos um tema de destaque no nosso
projeto.
Inicialmente sobre os poços, o risco de intrusão salina nesse aquífero vem
sendo estudado pelo Professor Doutor Ricardo Hirata, um dos maiores
hidrogeólogos do país, e nesses estudos que vem sendo desenvolvidos há
vários meses ele identificou uma série de camadas de argila que protegem
esse aquífero o termo técnico seria provoca uma selagem do, desse aquífero
profundo e que tem camadas de areia, esse aquífero sedimentar que existe um
depósito de água está aproximadamente entre 130 e 150, 160 metros, então
acima disto até a superfície do solo nós temos algumas camadas de argila que
protege uma possível intrusão salina no caso de um rebaixamento desse nível,
esse tema vem sendo estudado e o professor Ricardo Hirata nos passou
segurança em dizer que com esse consumo previsto e com esse tipo de
extratificação geológica nós temos segurança.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Em relação ao emissário nós temos conversas iniciais com a FERROPORT,
FERROPORT é uma companhia que faz parte também, é uma subsidiária da
PRUMO junto com a ANGLO AMÉRICA de estudos iniciais avaliando a
viabilidade técnica do uso dessa água, é nossa intenção desenvolver esses
estudos, os estudos preliminares internos indicam que é possível desenvolver
novos estudos de engenharia, estudo de engenharia química, também depois
engenharia hidráulica pra distribuição dessa água, mas têm questões
regulatórias que devem ser tratadas, principalmente no fornecimento de água
de uma empresa para outras empresas e principalmente a questão de
distribuição e reservação dessa água. E outro aspecto mais operacional da
usina termelétrica que trata da dependência de uma única fonte hídrica, nós
não podemos depender exclusivamente do emissário como suprimento de
água doce pra usina termelétrica, porque a água doce da usina termelétrica em
ciclo combinado nos propicia geração de 512 mega watts em cada bloco de
1550 mega watts, então não podemos depender exclusivamente, porque isso
representaria uma redução de até 50 por cento, inviabiliza o nosso negócio,
pode ser estudado futuramente como uma alternativa de projeto complementar
o suprimento de água.
E por fim, em relação à utilização de água, a reintrodução de água no aquífero
não vem sendo considerada, porque o nosso descarte é de volume pequeno,
representa menos de 2 por cento o principal descarte é água salina da torre
salina de resfriamento, uma água com a salinidade de aproximadamente 1,5
uma vez e meia a salinidade natural do oceano, que ela passa, nós temos
tecnicamente se chama ciclo de concentração, essa água vem do mar, passa
1 vez e meia na torre de resfriamento pra condensar o vapor e volta por meio
do emissário submarino para o oceano, e essa água da caldeira, essa
drenagem da caldeira é uma água com uma concentração de sais mais
elevada e temos outras, outro efluente, efluente sanitário com volume muito
baixo de meia tonelada por hora, então não temos interesse em fazer essa
reintrodução do aquífero, porque isso envolve outros riscos que devem ser
avaliados, e principalmente existe disponibilidade hídrica para nossa captação,
como eu destaquei na apresentação, o uso da torre salina para resfriamento
da usina nos possibilitou a redução de mais de 10 vezes o consumo previsto
nessa termelétrica, então o consumo pra essa potência de 3.100 mega watts é
muito baixo nesse projeto, 75 toneladas por hora de água em cada bloco
gerador de 1,550.
Maurício Couto - (CECA) - Obrigado João pelos esclarecimentos. Agora em
relação a emprego e estágio, a pergunta aqui do André Luís da Silva, se há
Excelência em Idiomas Ltda.
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possibilidade de conseguir estágios para estudantes, ele é da IFF. O quê pode
se fazer para conseguir uma oportunidade? E tem uma outra pergunta também
sobre emprego que é de um morador que não quis se identificar. Primeiro ele
fala, os empregos gerados serão, prioritariamente, prioritariamente destinados
ao município de São João da Barra, ou os moradores de Campos também
terão oportunidades? E a segunda é onde entregar os currículos e preencher
os pedidos de emprego?
XXXXX: Bom obrigado a todos pelos questionamentos. Em relação a estágio
vocês podem obter informações na rede empregabilidade, naquele e-mail que
foi apresentado ao longo da minha apresentação, que tem exatamente uma
forma de receber esses contatos de currículos interessados tanto em estágio
quanto em vaga de emprego, existe o CIEE também que é um órgão que
concentra, faz essa intermediação entre as empresas e as instituições de
ensino, sejam elas técnicas ou de nível superior, em relação a prioridade pra
mão de obra, nossa prioridade pra mão de obra para Campos e São João da
Barra , nós temos hoje aproximadamente 2.300 trabalhadores que trabalham
diretamente pra PORTO do AÇU Operações, para PRUMO no Porto do Açu,
dos quais 75 por cento são moradores de Campos ou de São João da Barra,
nossa prioridade é atender os dois municípios que compõe a área de influência
do nosso projeto, é nosso interesse priorizar e sempre vai ser assim, porque é
uma forma de trazer oportunidades pra pessoal qualificado, pessoal como eu
falei na minha apresentação que tem condições, muitos de vocês, têm
formação já para trabalhar nos nossos empreendimentos, seja na construção
ou na operação, é o caso da termelétrica, por isso que eu trouxe informações
sobre os tipos de emprego, então a prioridade sempre para os moradores dos
dois municípios, Campos e São João da Barra.
Maurício Couto - (CECA) - É tem a pergunta do Rodrigo Ribeiro, que teve
conosco ontem na audiência lá em São João da Barra, que ele reafirma, ontem
a PRUMO afirmou que ainda não sabe como escoar a energia produzida pela
UTE, até a subestação de Furnas em Campos, a faixa de servidão da LT que
está em construção não comporta uma nova LT de 345 para construção de
uma nova linha, será necessário um novo estudo ambiental, e os proprietários
terras envolvidos sofrerão novos impactos?
Pergunta como está a elaboração do EIA/RIMA para uma possível nova LT?
Linha de transmissão, não é? Os estudos ambientais já iniciaram? E pergunta
também se haverá nova audiência pública para tratar da LT de 345? Antes de
passar a pergunta, com certeza, é Rodrigo, tendo estudo de impacto ambiental
Excelência em Idiomas Ltda.
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obrigatóriamente são realizadas audiências públicas e se for o caso terá uma
audiência pública.
Rodrigo - muito obrigado pelo questionamento, novamente o tema é linha de
transmissão, como eu falei ontem em São João da Barra, a linha de
transmissão que fará conexão entre a subestação do Porto do Açu e a
subestação de Campos, vai ser objeto um estudo de conectividade a ser
desenvolvido pelo setor de engenharia da PRUMO, da GNA e dos seus
consultores parceiros, como eu falei também ontem a nossa prioridade é
aproveitar as facilidades já existentes, existe a possibilidade de
aproveitamento dessa LT 345, e se for necessário um outro projeto, uma
ampliação da faixa de servidão isso será devidamente analisado em termos de
engenharia e depois vai ter o devido estudo ambiental determinado pelo órgão
ambiental licenciador do INEA.
Maurício Couto - (CECA) - É agora sobre compensação, o Edmilson da Silva
pergunta, como ficam as políticas ambientais e compensações ambientais
além das políticas públicas privadas de importações, de matérias primas e
agregados das cidades do Norte Fluminense, na logística econômica e
socioeconômica da PRUMO Logística Global?
XXXXX: Desculpas...
Maurício Couto - (CECA) - como ficam as políticas ambientais e
compensações ambientais além das políticas públicas privadas de
importações, de matérias primas e agregados das cidades do Norte
Fluminense, em relação à logística econômica feito pela PRUMO Logística
Global? Eu não sei Edmilson você quer esclarecer um pouco mais a sua
pergunta? O Edmilson Silva, ta aí? Hein Edmilson você quer explicar um pouco
mais a sua preocupação? Por favor, um microfone pro Edmilson, que ele vai.
XXX: vou tentar responder o Edmilson com base naquele slide do nosso
começo da apresentação que mostra a localização do nosso porto.
Edmilson da Silva: É sobre a as importações, dos agregados, as matérias
primas da cidade, da região Norte Fluminense, no caso.
XXXX: Obrigado Edmilson agora ficou mais claro, a nossa intenção como eu
falei, além de priorizar a mão de obra local e priorizar fornecedores da região,
isso por dois motivos, por nós termos condições de dar oportunidades pra
empresas locais e também para redução de custo, mais inteligente por parte
Excelência em Idiomas Ltda.
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da empresa trazer os agregados, ou outros produtos sempre que disponíveis a
preços competitivos da região Norte Fluminense o mais próximo possível do
mercado consumidor, ou seja,nossos empreendimentos do Porto do Açu,
obrigado pelo questionamento.
Maurício Couto - (CECA) - Pergunta agora da Juliana Ribeiro sobre emissões,
é, o aumento das emissões atmosféricas foi avaliado de forma cumulativa com
o aumento das emissões provenientes do incremento da frota de veículos, ela
pergunta se o o aumento das emissões atmosféricas foi avaliado de forma
cumulativa com o aumento das emissões proveniente do incremento da frota
de veículos? E a segunda, em algumas situações a emissão cumulativa de
NOX pode ultrapassar os limites estabelecidos na Resolução do CONAMA,
qual será o impacto disto na saúde pública? E a do Luís Fernando vai no
mesmo caminho, ele pergunta sobre os impactos ambientais, a utilização do
gás natural para UTE geram gases que contribuem para o efeito estufa, tais
como CO2, CO, Enxofre, NOS, SOX e também o Ozônio precursor da
precipitação ácida, dessa forma a abrangência desses gases é global, primeiro
por quê a abrangência dos gases foi regional? E segundo, por que não foi
demonstrada as emissões dos outros gases?
XXXX: Boa noite, agradeço a pergunta, na simulação da modelagem dos
empreendimentos co-localizados, a modelagem seguiu o que determina a IT, o
cenário um a UTE Novo Tempo isolada e o cenário dois a UTE Novo Tempo
mais os empreendimentos co-localizados na área de influência de qualidade
do ar conforme demonstrado a lista dos empreendimentos com licença vigente,
não considerando como dados, para modelagem a frota d veículos atuante na,
naquela área de influência, então a frota de veículos não foi considerada nessa
modelagem, apenas as emissões dos empreendimentos licenciados ou em
licenciamento. Com relação a, aos parâmetros da qualidade do ar, a
sequência, me perdi aqui um pouco, poderia repetir?
Maurício Couto - (CECA) - É por que a abrangência dos gases foi regional e
pó que não foi demonstrada a emissão, as emissões dos outros gases.
Afonso Novelo: O estudo de modelagem anexado no EIA seguiu as instruções
técnicas da própria IT e considerou os principais poluentes atmosféricos
emitidos por uma termelétrica a gás natural considerando o NOX, o CO e os
hidrocarbonetos totais, esses são os parâmetros que foram modelados dentro
daqueles dois cenários. Área de abrangência do efeito, do potencial efeito
desses poluentes foi definida também pela IT, e considerou aquela área de
influência indireta de 51 quilômetros, e a área de influência direta de 10
Excelência em Idiomas Ltda.
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quilômetro, porque entende-se que nessa área as emissões podem apresentar
potencial de alteração nos parâmetros de qualidade do ar estabelecidas pela
Resolução CONAMA 0390, então é a abrangência regional, quando a gente
fala em abrangência regional AI e abrangência local AID foi estabelecida pela
própria IT, a abrangência global dos gases do efeito estufa você tem, como se
diz? Uma contextualização desse cenário principalmente para a temática gases
de efeito estufa, mas em termos de abrangência que é a área de efeitos dos
impactos como podem ocorrer os efeitos de impactos, foi estabelecidas
aquelas áreas de influências já identificadas. Então os parâmetros são NOX,
CO, o monóxido de carbono e os hidrocarbonetos totais estabelecidos pela IT,
e aquela área de abrangência também. Mais alguma coisa, e todos esses
resultados constam do EIA em detalhes, eu apresentei apenas os resultados
do óxido de nitrogênio, como um principal poluente e o principal poluente
emitido por essa UTE.
Maurício Couto - (CECA) - Luís Fernando, você teve acesso a esse anexo do
EIA? Se você tiver precisando do, não sei você teve possibilidade de acessá-lo,
você teve acesso? Então já ta disponível aqui pra fazer a, os maiores
esclarecimentos que pode ter acontecido, João completa, por favor.
João: Complementando as argumentações do Afonso, eu vou trazer algumas
informações sobre o combustível. GNL é um combustível fóssil que emite até
50 por cento menos do gases do efeito estufa, o CO2 principalmente em
relação ao carvão mineral que outros dos princi, outro dos principais
combustíveis fósseis usados na geração de energia termelétrica, então nós já
buscamos uma tecnologia de redução de emissão por meio do combustível
depois por Mega Watts gerado, temos mais um passo importante, o ciclo
combinado, como eu falei anteriormente, com a mesma quantidade de gás nós
conseguiremos gerar mais 512 Mega Watts pra cada bloco gerador, então sim,
existe emissão de gases de efeito estufa mas proporcionalmente por mega
watts é muito menor do que outras fontes termelétricas como o carvão mineral,
então a tecnologia a favor da redução da poluição atmosférica. Outro ponto
importante já trazendo em relação as emissões que por sua conseqüência
podem alterar a qualidade do ar, está prevista a instalação sistemas de
monitoramento contínuo de missões atmosféricas em cada chaminé e além
disso é usual no monitoramento desse tipo de usina termelétrica, tanto pelo
órgão estadual como pelo órgão federal a amostragens isocinéticas onde
sensores são instalados na chaminé pra conferência se os dados do
monitoramento contínuo estão batendo com dados do monitoramento
periódico, então, e além disso o terceiro passo que é a avaliação ambiental do
possível efeito desses, dessas emissões, é o monitoramento automatizados
Excelência em Idiomas Ltda.
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das condições meteorológicas e de qualidade do ar, aqueles poluentes que
saem da chaminé são monitorados por meios de sensores automáticos e
estações localizadas nos pontos previamente identificados pela modelagem de
dispersão atmosférica nos pontos onde a modelagem prevê o maior efeito
ambiental, nós localizamos essas estações e estás estações são capazes de
confirmar ou não, o quê a modelagem fez por meio pro habilidade, é um
estudo de inspeção atmosférica. Então nós temos equipamentos de controle
ambiental que ajudam nesse controle da qualidade do ar das emissões
atmosféricas da usina.
Maurício Couto - (CECA) - Obrigado pelos esclarecimentos. Agora eu tenho a
pergunta, as perguntas do Yuri aqui, que ele encaminha pro empreendedor e
também pro INEA, vamos lá. Porque nenhuma das exposições fez referência
ao fato de já existir ao fato de já existir outra usina termelétrica a gás natural
com planos de instalar com planos de instalar no Porto, pelo que se tem
conhecimento essa outra usina já possui licença prévia concedida pelo INEA?
Essa é a primeira pergunta, a segunda. Não seria importante abordar que a
UTE Novo Tempo não será a única usina termelétrica no Porto? Há espaço em
termos ambientais e demanda para duas usinas no mesmo local?
A terceira. Sabemos que a termelétrica emite gases poluentes, não houve
informação sobre os níveis de poluição considerando os projetos já licenciados,
como fica a qualidade do ar se duas usinas se juntarem as demais indústrias
previstas para o Porto do Açu? Eu acho que você pode complementar, depois
eu leio as outras.
Afonso Novelo: Eu vou responder com relação aos empreendimentos e
consideração da Porto do Açu 2 a Gás Natural que é a térmica que você está
se referindo que já existe e aí possui licença prévia por isso mesmo ela foi
considerada no cenário 2, que são aqueles empreendimentos co-localizados
com licença vigente. Então o cenário 2, que é aquele cenário de modelagem de
dispersão atmosférica considerando todos os empreendimentos de forma
sinérgica acumulativa, foi realizada no cenário 2 e considerou a térmica Porto
do Açu 2 a gás natural também pois possui licença prévia, então ela foi
considerada e seus impactos principalmente.
Com relação a, a essas modelagens não é? O resultado dessas modelagens
isolado e sinérgico constam em detalhes para todos os parâmetros de toda a
sua malha de distribuição, comportamento de distribuição, de concentração
desses poluentes, locais com concentração máxima, parâmetros associados a
qualidade do ar estabelecidos da CONAMA três, noventa, todos aqueles
poluentes solicitados NOX, CO e Hidrocarbonetos Totais, pra período curto e
Excelência em Idiomas Ltda.
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período anual, pra médias anuais, médias curtas estabelecida da CONAMA
estão apresentadas em detalhes não é? Com mapas no EIA-RIMA, no EIA e
principalmente a sua avaliação de potencialidade de impacto.
Essas modelagens tanto de efluentes, elas representam ou modelam, ou
simulam, projetam, cerca de 10 mil cenários possíveis de ocorrerem
considerando todas variáveis que podem interferir na, na dispersão desses
poluentes, como o vento, temperatura, porcentagem de calmaria, velocidade de
emissão, taxa de emissão, altura da chaminé, todas essas variáveis são
jogadas num modelo não é? Rodado 10 mil cenários, 10 mil situações de
possibilidades de dispersão, e ai você avalia a probabilidade e a significância
desses eventos em cada um desses cenários. Então todo esse estudo, toda
essa modelagem trás uma projeção não é? Uma previsão de acontecimento
desses cenários e como resultado final, está bem detalhado no EIA, você
apresenta assim um, cenários desfavoráveis a dispersão desses poluentes
consequentemente uma maior potencialidade de alterar os padrões
estabelecidos de qualidade do ar em pouquíssimos eventos, em pouquíssimos
cenários muito pontuais, muito rápidos, durante o ano eles ocorrem pouco
tempo, o que representam uma baixa potencialidade de alteração nos padrões
de qualidade do ar, não é? Consequentemente de surtir efeitos nocivos tanto a
população quanto a fauna e flora da região ou na área de influência. Então
todos esses dados, esses detalhes, esses números estão bem detalhados no
EIA, mas concluindo acho que respondendo, foi realizado sim os estudo
sinérgico e cumulativo e considerou a térmica a gás já existente com a NT no
Açu.
João Texeira - (PRUMO) - Maurício em relação à demanda, não são
excludentes os 2 projetos, eles foram considerados no estudo ambiental, são
considerados nos projetos de engenharia da PRUMO tem um diferencial desse
projeto que ele está associado a um terminal de GNL já detentor de licença
prévia de instalação de propriedade da PRUMO Logística, é um terreno da
PRUMO Logística e 2 empreendimentos termelétricos a gás natural podem sim
co-existir lado a lado, porque eles fornecem energia ao Sistema Interligado
Nacional, essa energia chegará aos consumidores depois de ser transmitida
pelas linhas de transmissão e voltar aos consumidores finais pela rede de
distribuição, então sim é possível, os estudos do governo federal apontam que
o país precisa de mais termelétricas pra compensar a escassez hídrica e a
nossa dependência da energia hidrelétrica.
Maurício Couto - (CECA) - Seguindo as perguntas do Yuri, agora ele direciona
ao INEA é. O licenciamento desse projeto está levando em consideração a
Excelência em Idiomas Ltda.
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existência de outros empreendimentos igualmente poluidores que já forma
licenciados na região e se a região comporta 2 usinas termelétricas que se
somarão a outras diversas industrias? Fio parcialmente respondido, mas o
Daniel pode complementar aqui.
Ah e a quinta pergunta é. O governo do Rio tem o projeto RIO CAPITAL DA
ENERGIA que defende uma economia de baixo carbono, por que então estão
sendo licenciadas 2 usinas termelétricas no Porto do Açu? Daniel, por favor.
Daniel Marzulo - (INEA) - Oi Yuri então, como o Afonso falou, tanto na IT foi
solicitado que ele levasse em consideração os outros empreendimentos
existentes na área dentre elas principalmente a termelétrica que já ta
licenciada, já possui licença prévia e quanto a avaliação se cabem 2 térmicas
naquela área, de acordo com o que a gente pode ter visto pela audiência, de
acordo com o EIA levantou sim, seria possível. Quanto ao posicionamento do
INEA, como o parecer não ta fechado e o grupo de trabalho não terminou a
analise eu não tenho como afirmar agora se é possível realmente as 2 térmicas
ou não, no caso até a audiência ta levando em consideração as considerações
e as sugestões que estão passando pra gente pra justamente levar em
consideração na analise e ver se é viável ter as 2 térmicas naquela área.
Quanto essa questão do projeto RIO CAPITAL DE ENERGIA eu vou pedir pra
uma colega minha um auxílio que ela é melhor do que eu pra responder esse
tipo de questionamento.
Paulina Cavalcante - INEA - Bom, quanto ao RIO CAPITAL DE ENERGIA
economia de baixo carbono no Rio de Janeiro, o fato de a gente ter uma
térmica a gás já é um combustível fóssil com menor teor de carbono, nós não
temos potencial hídrico pra gerar energia hidrelétrica a gente tem pequenas
centrais hidrelétricas e estamos diante de uma crise energética que não é, não
é desconhecida de ninguém. Quanto ao potencial eólico, poucas regiões do
Estado do Rio tem esse potencial pra gerar energia renovável e já há alguma,
alguma usina de geração eólica aqui no norte fluminense, além disso a própria
legislação do Estado do Rio coloca que uma termelétrica a combustível fóssil
ela tem que ter uma compensação energética em função do combustível, um
percentual da geração dela se for carbo, carvão, combustível sólido, liquido ou
gasoso, esse percentual é variável de acordo com a legislação e ela tem que
compensar a, se eu não me engano, 10 por cento da geração dela em energia
renovável, ela vai ter que gerar um percentual que ela gera com o combustível
fóssil como compensação energética ela tem que gerar energia de fonte
renovável.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Maurício Couto - (CECA) - Obrigado a Paulina Cavalcante que é funcionária
do INEA também. Gostaria de registrar a presença aqui do José Carlos da
Silva que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores aqui da Indústria da
Construção Civil, obrigado pela participação.
Bom senhoras e senhores todas as perguntas que foram encaminhadas a
mesa foram respondidas, vocês ainda terão o prazo de 10 dias pra
encaminharem as suas manifestações pra, pro INEA na Rua Sacadura Cabral,
103 térreo e para a CECA na Avenida Venezuela, 110 - 5º andar. Esses
endereços têm no folheto explicativo, na ultima folha do folheto.
Eu agradeço muito a participação de todos e declaro encerrada a audiência
pública muito boa noite.