EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

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O EVANGELHO SEGUNDO JOÃO Profº Marcio Candido

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O EVANGELHO SEGUNDO

JOÃO

Profº Marcio Candido

Page 2: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

CAPÍTULO VI

O Evangelho de João

O Evangelho de Jesus Cristo segundo João é o

mais conhecido, é o livro mais amado do mundo.

Essa obra tem induzido muitas pessoas a

seguirem Cristo, tem inspirado mais crentes a

servirem ao Senhor do que qualquer outra obra

através dos séculos.

Page 3: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Se considerarmos Lucas "a mais bela obra

literária do mundo", João é ainda mais elevada,

mais sublime. Ao passo que as suas histórias

cativam as crianças, suas lições

são insondáveis aos filósofos.

Page 4: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O quarto livro do Novo Testamento, o quarto

evangelho. O contraste entre João e os outros

três evangelhos, os Sinóticos, é mesmo evidente

por uma leitura superficial. Foi escrito

originalmente em grego, língua conhecida em

todo o mundo.

Page 5: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O quarto evangelho não registra qualquer

parábola, menciona somente oito milagres dos

quais apenas dois são relatados nos outros

evangelhos.

O Evangelho de João é o Evangelho do Filho de Deus.

Page 6: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O AUTOR DO QUARTO EVANGELHO

O quarto evangelho foi escrito pelo apóstolo

João (Jo 21:24). Os críticos do Novo

Testamento, tem posto dúvidas sobre o autor,

mas no mesmo plano de erudição se tem

sustentado....

Page 7: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

...que o escritor deste livro foi o apóstolo João,

que como Pedro e Tiago, era um dos três

valentes e mais ilustres do Filho de Davi (Mc

3:37; Mt 17:1; 26:27 confrontar com lColl:10a47).

Page 8: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Seu pai, Zebedeu, um pescador com seus filhos

no Mar da Galileia, parece homem abastado;

possuía, talvez, casa em Betsaida e tinha servos

(Mc 1:20).

Salomé, a mãe de João (Mt 27:56; Mc 15:40 e

16: 1) foi uma das mulheres que acompanhavam

Cristo e Seus discípulos e O serviam com suas

fazendas (Mc 15:40,41).

Page 9: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Foi esta mesma mulher, santa e querida, que

com outras, na manhã da ressurreição, levou

aromas para embalsamar o corpo de Cristo (Mc

16:1). João era, sem dúvida, no início, um

discípulo de João Batista.

Depois foi escolhido

para ser um dos doze

apóstolos (Mtl0:2).

Page 10: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Aquele que conhece os corações dos homens,

deu a João e seu irmão, Tiago, o nome de Filhos

do Trovão (Mc 3:17). Foram assim chamados,

talvez, por causa do poder com que testificavam

do Cristo; o Trovão, entre os hebreus, dignifica a

voz de Deus. João foi conhecido como aquele

que Jesus amava

(Jo 13:23; 19:26;

20:2; 21:7,20).

Page 11: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Foi a ele que o Mestre confiou o cuidado de Sua

querida mãe antes de morrer (Jo 19:26,27).

Foi um dos discípulos que perseveraram

unanimemente em Jerusalém em oração e

súplicas (At 1:13,14).

Foi com os outros no dia de

Pentecostes, batizado

no espírito Santo (At 2:4).

Page 12: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Continuava em constante companhia de Pedro

(At 3:4; 4:13; 8:14,17). A história da Igreja

concorda que João residia em Éfeso, de onde

dirigia a obra das Igrejas. Foi de lá banido para

solitária ilha de Patmos

"por causa da Palavra

de Deus, e pelo

testemunho de Jesus

Cristo" (Ap 1:9).

Page 13: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Era o mais jovem dos apóstolos do Senhor.

Sobreviveu a todos os outros por muitos anos,

sendo o único deles que não morreu mártir.

 

Page 14: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

A DATA DO LIVRO DE JOÃO

João escreveu seu evangelho, provavelmente,

nos anos 85 a 90 D.C., quando todo o Novo

Testamento estava completo. De maneira

extraordinária, seu evangelho leva todos os

quatro Evangelhos ao maior grau de glória e de

ilustração prática.

Page 15: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Sua primeira epístola é o ponto culminante das

epístolas. O Apocalipse é o selo e o apogeu de

toda a Bíblia. João, com meio século de

experiência, como pastor e evangelista, depois

da crucificação, ficou melhor preparado para

escrever sua obra

acerca do Mestre.

Page 16: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Suas palavras nos abrasam ainda mais, se nos

lembrarmos do que ele tinha experimentado

quando escreveu. Reclinara a cabeça no seio do

Mestre e compartilhava intimamente os

sentimentos de Seu coração amoroso. Foi ele

que seguiu o Senhor ao Seu julgamento, quando

todos os outros

discípulos tinham fugido

(18:15).

Page 17: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Foi o único que ficou ao pé da cruz para receber

a mensagem do Salvador antes de expirar.

Presenciou a ascensão. Foi um dos cento e

vinte discípulos maravilhosamente batizados no

Espírito Santo, no glorioso

derramamento de

Pentecostes.

Page 18: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Acolheu a mãe do Senhor em casa, até ela

morrer. Viu a dispensação judaica findar e a

destruição da cidade santa. E não foi muito

depois dele escrever esse evangelho que lhe

foram concedidas as

visões vibrantes e

preciosíssimas do

Apocalipse.

Page 19: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Verdadeiramente, se estudarmos, lembrados do

que João tinha visto, do que sentia no coração

quando escrevia, desfrutaremos muitas vezes

mais das bênçãos e do gozo do Espírito Santo.

Page 20: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

TEMA

O Evangelho de João é um acervo de

testemunhos para provar que Jesus é o Cristo, o

Filho do Deus Vivo. Foi escrito por João em

resposta a um apelo da Igreja - que já possuía

os outros Evangelhos - para ter as verdades

mais profundas.

Page 21: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Foi escrito com a finalidade de

promover a vida espiritual da Igreja.

Contém a substância da pregação

de João à Igreja, são as verdades espirituais

que ele havia recebido do Senhor. O propósito

de João neste Evangelho é apresentar Cristo a

todos os cristãos como o Verbo encarnado de

Deus.

Page 22: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

JOÃO E OS SINÓTICOS

Sinóticos quer dizer: o que dá uma vista geral de

tudo ou da parte principal. Os Evangelhos

Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) são assim

chamados porque nos fornecem uma vista geral,

ou um resumo, da vida de Cristo. Esses livros

narram a vida de Cristo no mesmo esboço geral.

Page 23: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Cada um dos três salienta Seu ministério na

Galileia e conta resumidamente a Sua obra na

Judéia e na Peréia. O Evangelho de João, ao

contrário, dá ênfase ao que fez na Judéia e na

Peréia, e abrevia seu relato do que fez na

Galiléia. Os pontos de contrastes principais,

entre João e os Sinóticos, são:

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Sinóticos: João:Todos escritos antes de 70

D.C. Escrito cerca de 90 D.C..

Salientam biografias Salienta doutrinaRelata muitas parábolas Não relata nenhuma

parábola Narram 23 milagres Narra apenas 8 milagresEnfatizam discursos

públicos Enfatiza entrevistas ocultas

Contam o que Jesus fez Conta porque fezUm panorama de Jesus

servindo Uma radiografia da Sua

pessoa

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Os Evangelhos Sinóticos, falando em termos

gerais, contém uma mensagem evangélica para

os homens espirituais, eram evangelhos

missionários.

Page 26: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Depois de terem sido estabelecidas as Igrejas,

por meio das obras dos apóstolos, veio uma

petição dos cristãos em todas as partes que se

lhes desse uma declaração das verdades mais

profundas do Evangelho. Para satisfazer esse

pedido, João escreveu o seu Evangelho.

Page 27: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

É evidente que este Evangelho foi,

primeiramente, escrito para os cristãos pelos

seguintes fatos:

1 - As doutrinas que contém, concernentes a

alguns dos temas mais profundos do Evangelho -

a preexistência de Cristo, Sua encarnação, Sua

revelação ao Pai, a pessoa e a obra do Espírito

Santo - indicam que foi

escrito para um povo espiritual.

Page 28: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

2 - O escritor presume que aqueles aos quais

escreve, estão familiarizados com os outros três

Evangelhos, porque omite a maioria dos

acontecimentos bem

conhecidos da vida

do nosso

Senhor, exceto

naturalmente, aqueles que se relacionam com a

paixão e a ressurreição, sem os quais, nenhum

Evangelho poderia ser completo.

Page 29: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O VERSÍCULO CHAVE DO LIVROPara se desfrutar as riquezas de qualquer livro da

Bíblia é necessário possuir, primeiramente a chave

do livro. As vezes a chave está na fechadura da

porta da frente, como no livro de Atos, esperando

que abramos a porta para entrar. A chave do livro

de João está bem no fundo:

Page 30: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

"Estes, porém, foram escritos para que creias

que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para

que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo

20:31).

Page 31: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Não é, todavia, somente no fim do livro de João

que se encontra o propósito da obra. No primeiro

capítulo está registrado que "Deus nunca foi visto

por alguém.

Page 32: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O Filho unigénito que está no seio do Pai, esse

o fez conhecer" (versículo 18). O alvo, portanto,

dos sublimes "retratos" do filho unigénito, que se

encontram no livro de João, é para que os

homens conheçam o Pai do Filho Unigénito,

Deus.

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No Fragmento Muratoriano consta como o

apóstolo João escreveu seu Evangelho

"solicitando pelos bispos e colaboradores" e

somente depois de um tempo de jejum e oração.

Não ambicionava lugar entre os literatos de

renome, mas antes um lugar para Cristo no

coração dos homens.

Page 34: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Escrevia não para divertir os homens, mas para

levá-los a convicção, assim como Lucas escrevera

para levá-los a confirmação. (Lc 1:3 e 4). Queria

que ficássemos convictos do oficio divino e da

natureza divina de Jesus.

"Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus”

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AS DIVISÕES DO LIVRO

As divisões do livro propostas por vários

exegetas pouco diferem uma das outras.

Apresentamos a título de ilustração a proposta

pelo Dr. C. I. Scofield DD.

Page 36: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Há sete divisões naturais neste Evangelho:

I - O prólogo: Jesus o Cristo, é o verbo eterno

que se fez carne (1: 1 a 14)

II - O testemunho de João Batista (1:15a 34)

III - O ministério público de Cristo (1:35 a 12:50)

IV - O ministério privado de Cristo a favor dos

Seus (13:1a 17:26)

V - O sacrifício de Cristo (18:1 a 19:42)

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VI - A manifestação de Cristo ressuscitado (20:1 a

31)

VII - Epílogo: Cristo o Senhor da vida e do serviço

(21:1 a 25)

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CONTEÚDO LITERÁRIOI - O prefácio (l:l al8)

II - A revelação de Cristo ao mundo, por meio

das Suas reivindicações (1:19 a 6:71)

III - Rejeição das reivindicações (7:1 a 12:50)

IV - A manifestação de Cristo a Seus discípulos

(cap. 13 a 17)

V - A humilhação e glorificação de Cristo

(capítulos 18 a 21)

Page 39: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

PREFÁCIO (1:1-18)

1 - A manifestação de

Cristo na eternidade (1:1

a 5)

2 - A manifestação de

Cristo no tempo (1:6a 18)

Page 40: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Os sinóticos começam sua história, registrando

a origem terrestre de Cristo. Mateus e Lucas

registram o Seu nascimento Virginal. João toma

em consideração que os cristãos em todas as

partes estão...

Page 41: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

...familiarizados com esses fatos e omitindo o

registro da Sua origem terrestre, descreve a Sua

origem celeste. Embora João não dê um relato

direto do nascimento virginal de Cristo, refere-se

indiretamente ao mesmo no versículo 14.

Page 42: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Notem o nome pelo qual João se refere a Cristo:

“o Verbo”. Cristo é chamado Verbo, porque

como nossas palavras são a expressão de

nossos pensamentos e caráter, assim Cristo foi

a expressão do pensamento de Deus para nós,

de Seu caráter, sim, da Sua própria essência.

Page 43: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

II - A MANIFESTAÇÃO DE CRISTO AO

MUNDO (l:19 a 6:71)

1 - O testemunho de João Batista (1:19 a

34). João Batista inteirou-se da divindade de

Jesus, pelo batismo com o Espírito Santo

(1:33);

Page 44: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

2 - O testemunho dos primeiros discípulos (1:35

a 51). Natanael foi convencido pela prova de

Sua onisciência (1:48 e49);

3 - O primeiro milagre e a purificação do templo

(capítulo 2). Seus discípulos se convenceram de

Sua divindade quando em seu primeiro milagre

transformou a água em vinho (2:11);

Page 45: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Pela purificação do templo e operação de muitos

milagres (não registrados) muitos judeus O

reconheceram como divino (2:23).

Page 46: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

4 - Entrevista com Nicodemos, como divino (3:1

a 21). Jesus revela-se a Nicodemos como divino

(3:13-16);

5 - O testemunho de João a seus discípulos

(3:22 a 36). Os quatro testemunhos notáveis de

João Batista;

Page 47: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

6 - O ministério de Jesus em Samaria (4:1 a 43).

Jesus revela-se como divino à mulher

samaritana (4:26); Os samaritanos aceitam-nO

como divino (4:41 e 42).

7 - A cura do Filho do oficial do rei (4:43 a 54). O

oficial convenceu-se da divindade de Jesus ao

verificar que Sua Palavra era tão eficaz quanto a

sua presença (4:53);

Page 48: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

8 - A cura do homem paralítico, seguido por um

discurso (capítulo 5). Oposição por que chamou

a Deus de SeuPai(5:17el8);

9 - Alimentando a multidão; discurso sobre o

Pão da Vida (capítulo 6). Muitos se

convenceram de Sua divindade pelo milagre dos

pães (6:14).

Page 49: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

NOTAR: (6:35; 8:12 a 58; 10:9 a 11; 11:25; 14:6;

15:1). Jesus declara ser a revelação completa

do grande "EU SOU" do Velho Testamento.

-ehyeh-asher - " אהיה אשר אהיה ehyeh"

Page 50: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

João como os demais evangelistas, menciona o

ministério de João Batista. Sendo que João

Batista estava atraindo grandes multidões pelo

seu ministério e estava ministrando um rito, que

era novo para a religião judaica, isto é, o

batismo - as autoridades judaicas sentiram que

era do seu dever investigar

as declarações desse

novo pregador.

Page 51: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Enviaram um comissão para interrogá-lo acerca

de sua identidade e autoridade. Humildemente

confessa que ele não passa "da voz do que

clama no deserto" (1:23); que a sua missão é

igual a dos engenheiros

daquele tempo da visita

de um rei oriental;...

Page 52: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

a saber: a preparação dos caminhos ante ele

(1:23); que seu batismo era unicamente

simbólico e típico do batismo que seria

administrado pelo Messias (1:26 e 27,33).

Page 53: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

No dia seguinte, João, como um verdadeiro

ministro do evangelho, dirigiu a atenção dos

seus ouvintes para Jesus, em vez de atraí-los

para si mesmo, dizendo: "Eis o cordeiro de Deus

que tira o pecado do mundo". Em seguida,

revela um dos seus motivos de batizar o Senhor;

a saber, para ter uma revelação da Sua

divindade (1:30-34).

Page 54: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Não há inveja em João Batista. No dia seguinte,

repete a sua mensagem e ensina os seus

seguidores a seguirem a Jesus. Um daqueles

que ouviu a mensagem foi André, o irmão de

Pedro. O outro cujo nome não foi mencionado

pode ter sido o autor do Evangelho, João.

Page 55: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

André demonstra a realidade da sua experiência

espiritual conduzindo seu irmão Pedro ao

Messias. Jesus, vendo nesta última pessoa

aquele que estava destinado a tornar-se a

primeira pedra viva da sua Igreja, dá-lhe o nome

profético de Cefas (1:42), Jesus chama em

seguida a Felipe, que com entusiasmo testifica a

Natanael que encontrou o Messias, Jesus de

Nazaré.

Page 56: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Natanael quase não pode acreditar que o

Messias havia vindo de Nazaré, aldeia

desprezada da Galileia, mas é logo convencido

por meio do conhecimento sobrenatural de

Jesus que Ele realmente é o Rei de Israel.

Page 57: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Um casamento em Caná dá a Jesus a

oportunidade de manifestar o Seu poder. A Sua

assistência a tal Cerimônia prova a Sua

disposição de ter relações com o povo e de

santificar tais reuniões por Sua presença.

Page 58: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Neste caso a alegria do casamento estava em

perigo e o dono da festa ameaçado de passar

um vexame, tendo-se esgotado o vinho. Maria

conhecendo os poderes milagrosos de Seu Filho

e desejando, com o seu orgulho natural de mãe,

que Ele os manifestasse, informa-O de que não

havia mais vinho, sugerindo por

tal informação, indiretamente,

que Ele o suprisse.

Page 59: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus ternamente lembra-lhe que embora tenha

sido sujeito a ela até o tempo do princípio do

Seu ministério, as suas relações agora são

outras (2:4). Agora Ele é guiado por Seu Pai

Celestial, o qual determina todos os

acontecimentos de Sua vida.

Page 60: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Os judeus tinham permitido que o espírito de

comercialismo violasse a santidade dos recintos

do templo, pois espalhados pelo átrio dos

gentios, havia vendedores de animais para o

sacrifício e cambistas de dinheiro.

Page 61: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Tal profanação da casa de

Seu Pai, faz com que Jesus

expulsasse do templo esses

negociantes. Sendo que

somente um profeta ou o

próprio Messias podia

purificar o templo. Os chefes

pediram ao Senhor que

provasse a Sua autoridade

por um sinal.

Page 62: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Ele lhes dá o sinal da Sua morte e ressurreição.

Mais tarde, as Suas palavras referentes a esse

sinal foram a base de uma acusação falsa (Mt

26:61).

Page 63: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Os milagres de Jesus tinham atraído muitos

seguidores (2:23), mas Jesus não confiava

numa fé que se baseasse meramente em sinais.

Um daqueles que foi impressionado por Seus

milagres era um dos principais

entre os judeus, chamado

Nicodemos.

Page 64: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Começou a sua conversação com Jesus

reconhecendo que Ele era um Mestre enviado

por Deus. Jesus ignorou os elogios e,

inesperadamente, diz a Nicodemos que era

necessário nascer de novo.

Page 65: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Parece que Nicodemos estava convencido de

que o reino de Deus, proclamado por Jesus,

estava prestes a ser inaugurado e, portanto, quis

UNIR-SE a esse reino. Jesus por conseguinte,

lhe explica que a única maneira de entrar neste

reino é ser NASCIDO nele. Nicodemos que era

da opinião judaica comum, pensava que o reino

viria com grande demonstração exterior.

Page 66: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus mostra-lhe que ele vem pela operação

misteriosa do Espírito no coração (3:8).

Nicodemos achava, como os judeus em geral,

que o reino seria inaugurado pela aparição

gloriosa do Messias.

Jesus lhe explica que

devia ser inaugurado

pela morte do Messias

(3:14).

Page 67: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Os discípulos de João Batista, vendo que as

multidões o abandonavam para reunir-se com

Jesus, queixam-se junto ao seu mestre (3:25 e

26). João responde que isto corresponde

exatamente ao plano de Deus.

Page 68: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Ele é unicamente o amigo do esposo, quer dizer,

aquele que, segundo o costume judaico, pede a

mão da moça e prepara as bodas. A sua missão é

a de conduzir o esposo (o MESSIAS) à noiva (a

nação judaica) (3:29); feito isto, a sua missão esta

terminada (3:30).

Page 69: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O capítulo 4 registra a entrevista de Jesus com a

mulher de Samaria. O Dr. Torrey apresenta um

contraste interessante entre ela e Nicodemos:

SAMARITANA NICODEMOSUma mulher Um homemUma samaritana Um judeuUma prostituta Um Mestre de

IsraelVeio ao meio dia Veio de noiteConfessou a Jesus imediatamente

Um discípulo secreto

Trouxe uma cidade inteira a Cristo

Trouxe (?) a CristoUma necessidade comum - O Espírito Santo (João 3:5; 4:14): "Não há diferença".

Page 70: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

1ª parte

Page 71: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O capítulo 5 registra o princípio dos conflitos de

Jesus com os judeus concernente aos Seus

direitos divinos. Censuram-No por ter curado um

homem no dia de sábado. Ele defende-se

afirmando que Deus, Seu Pai, está associando a

Ele na obra de curar no sábado (5:17).

Page 72: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Por essa razão, e porque Ele não fez nada

independente do Pai (versículo 9), foi

perfeitamente autorizado a curar no sábado a

humanidade doente. Em seguida, Jesus reclama

alguns direitos surpreendentes.

Page 73: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Afirma ser Ele quem ressuscita os mortos

(versículos 21); que tem honra igual à do Pai

(versículo 23); que é Juiz de todos os homens

(versículos 22 a 27). Como testemunhas de

Seus direitos Ele aponta João Batista (versículo

33), as Suas obras (versículo 36) ao Pai

(versículo 37) às Escrituras (versículo 39) e a

Moisés (versículo 46).

Page 74: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

A alimentação da multidão registrada no capítulo

6 marca o ponto máximo da popularidade de

Cristo. O povo está tão convencido de ser Ele o

profeta, pelo qual esperavam por tanto tempo,

que procuram fazê-Lo rei. Mas Jesus recusa

essa honra porque não veio para reinar, mas

sim para morrer (versículos 25 a 65).

Page 75: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus dá o golpe mortal na Sua popularidade,

porque, ao passo que eles crêem que a sua

salvação se efetuará por um Messias glorioso,

Ele ensina que seria efetuada pela morte do

Messias. Antes de tudo, Ele censura-os por

buscarem o alimento natural em vez do

espiritual (versículos 26 e 27).

Page 76: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Ao lhe perguntarem que deviam fazer para

obterem este alimento, Ele respondeu que

deviam crer n'Ele (versículos 28 e 29). O povo

logo lhe pede um sinal para poder crer n'Ele

(versículo 30) e mencionam o fato de Moisés ter-

lhes dado o mana do céu (versículo 31).

Page 77: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Nosso Senhor responde que o maná era

simplesmente um símbolo dele mesmo, o

verdadeiro mana (versículos 32, 33, 35) e que

como Israel rejeitou o maná terrestre, assim

rejeitou também o celestial (versículo 36).

Page 78: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Mas embora a nação, em geral, O tenha

rejeitado, há um remanescente fiel que vira a Ele

(versículo 37), e esse remanescente Ele não

lançara fora, porque é a vontade do Pai dar-lhe

vida eterna (versículos 38 a 40). Os judeus

murmuram ao ver que o Filho de um carpinteiro

declarava ter vindo do céu (versículo 42).

Page 79: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus lhes diz que uma revelação divina é

necessária para convencê-los da Sua divindade

(versículos 44 e 45). Logo em seguida declara-

lhes como podem obter a vida eterna: comendo

a Sua carne e bebendo o Seu sangue, isto é,

crendo n'Ele como a expiação dos seus

pecados. Os judeus não compreendem essa

linguagem figurada, tornam-na literal (versículos

52 a 60).

Page 80: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus então lhes diz que as Sua palavras não

devem ser tomadas literalmente, mas de modo

espiritual (versículo 63). Notem o resultado

desse discurso: um exame nos discípulos de

Jesus (vers. 60 a 71).

Page 81: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

III - REJEIÇÃO DAS REIVINDICAÇÕES DE CRISTO -(cap.7:lal2:50) 1 - Jesus na Festa dos Tabernáculos (capítulo 7) 2-A mulher adúltera (8:1 a 11)3 - Discursos sobre a luz do mundo e a liberdade espiritual (8:12 a 59)

Page 82: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

4 - A cura de um cego de nascença (capítulo 9) 5-0 discurso do bom Pastor (10:1 a 21)- Jesus na festa da dedicação (10:22 a 42)-Aressurreição de Lázaro (11:1a 46)-8 - Arej eição final de Cristo pela nação (11:47 a 12:50)

Page 83: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Os irmãos de Jesus pedem-lhe que assista à

Festa dos Tabernáculos e manifeste as Sua

obras ante o povo, porque eles raciocinam que

se de fato Ele é o Messias, deve fazer uma

proclamação pública de Seus direitos em vez de

permanecer numa aldeia insignificante da

Galileia (7:1a 5).

Page 84: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Até então eles não criam que Ele era de fato o

que pretendia ser, mas o tempo veio em que

creram (Atos 1:14). Jesus responde que a hora

em que Ele tem que ir a Jerusalém, não chegou

ainda. Mais tarde Ele foi à festa, em oculto

(7:10), para poder evitar as caravanas de

peregrinos galileus que O reconheceriam e

talvez fariam uma demonstração pública.

Page 85: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Quando Jesus começou a ensinar no templo, o

povo admirou-se de Suas pregações, porque

eles sabiam que ele não tinha freqüentado as

escolas de teologia (7:15).

Page 86: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus explicou que o Seu ensino vinha

diretamente de Deus (versículo 16) e se alguém

estivesse realmente disposto a fazer a vontade

de Deus, verificará o Seu ensino como

verdadeiro. Depois defendeu a Sua sinceridade,

demonstrando que não buscava a sua própria

glória (versículo 18).

Page 87: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Olhando o coração deles, vê o ódio para com Ele e acusa-os de violarem a Lei de Moisés (versículo 19).Em seguida defende o ato da cura de um homem no dia de sábado (versículos 21a 24; comparar capítulo 5).

Page 88: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Ao ouvirem Jesus falar tão ousadamente, alguns do povo pensam que possivelmente os chefes O aceitaram como o Cristo (versículo. 26).Outros não podem crer que seja o Messias porque conhecem o lugar de Sua residência e Seus pais (versículo 27).Jesus reconhece que sabem estas coisas, mas replica que ignoram o fato de que foi enviado por Deus (versículo 28).

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Alguns recordando os milagres de Jesus,

inclinam-se a crer que é o Messias (versículo

31). Os fariseus, ao ouvirem isto, mandam que

os oficiais O prendam (versículo 32). Agora

Jesus lhes diz que o seu desejo de livrar-se

d'Ele logo será cumprido (versículo 33).;

Page 90: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

mas que virá o tempo em que buscarão um

libertador e não encontrarão nenhum (versículo

34). Durante a Festa dos Tabernáculos era

costume dos sacerdotes irem ao tanque de Siloé

e tirar água num cântaro de ouro, cantando ao

mesmo tempo Isaías 12.

Page 91: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

A água então era derramada sobre o altar. Isso

era considerado como uma comemoração da

água dada no deserto e era o simbólico

derramamento do Espírito Santo sobre Israel no

futuro.

Page 92: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Provavelmente, foi nesse ponto que Jesus Se

proclamou como a Fonte das águas vivas, a

rocha ferida da qual o mundo inteiro pode beber

(versículos 37 a 39). Ao ouvirem isto, muitos

reconheceram que Ele era o Messias (versículo

40), mas outros objetaram que Ele não o podia

ser por ter vindo da Galileia.

Page 93: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Os oficiais do templo, impressionados e

intimidados por Suas palavras majestosas, não

O prenderam ( versículo 46). Os fariseus

censuram-no dizendo que nenhum dos

principais acreditou nele, mais somente o povo

ignorante (versículos 47 a 50).

Page 94: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Neste ponto Nicodemos defende o Senhor, e logo os fariseus afirmam colericamente que segundo as Escrituras nenhum profeta viria da Galileia (7:52). Isto não era certo, porque Jonas e Elias eram daquela região.Os escribas e fariseus trazem à presença de Jesus uma mulher apanhada em adultério e perguntam-Lhe se não deveria ser castigada com a pena imposta pela Lei de Moisés. Era uma tentativa para por o Senhor num dilema.

Page 95: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O Se Ele ordenasse que a mulher fosse liberta,

isso seria uma contradição da Sua declaração

de que não tinha vindo para destruir, mais sim

para cumprir a Lei de Moisés (Mt 5:17). Se

dissesse que a mulher deveria ser apedrejada

de acordo com a Lei, poderia ser considerado

uma contradição de Sua declaração que não

tinha vindo para julgar, mas, sim, para salvar os

pecadores.

Page 96: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Nosso Senhor resolve a questão transferindo o

caso para a corte da consciência. Nessa corte,

seus inquiridores descobrem que "todos

pecaram e estão destituídos da glória de Deus".

Page 97: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus proclama-Se em seguida a Luz do Mundo

- um direito verdadeiramente divino (8:12). Os

fariseus objetam de que o Seu próprio

testemunho não prova a verdade de Suas

pretensões (versículo 13).

Page 98: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus responde que Ele pode dar testemunho

de si mesmo, porque tem um conhecimento

perfeito da Sua origem e natureza divinas

(versículo 14). Refere-se em seguida ao

testemunho de Seu Pai (versículo 18); Isto é,

aos milagres pelos quais Deus confirmou a

palavra de Seu Filho. Jesus então acusa os

fariseus de ignorância acerca do Pai (versículo

19).

Page 99: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Apesar de O rejeitarem, o dia virá quando

buscarão um Messias (versículo 21) e não O

encontrarão. Diz-lhes que, depois de Sua

crucificação e ressurreição, quando o Espírito

será derramado e obras poderosas realizadas

em Seu nome, então eles terão provas em

abundância da Sua divindade (versículo 28).

Page 100: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Essas declarações fizeram com que muitos do

povo cressem n'Ele (8:30), mas Jesus, vendo a

fraqueza da sua fé, exorta-os a continuarem em

Sua instrução que os libertará completamente

do pecado (versículos 31 e 32).

Page 101: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Alguns dos discípulos escandalizaram-se com

isso, porque como judeus consideravam-se

homens livres (versículo 33). Jesus explica que

a servidão à qual se referiu, é a servidão do

pecado (versículos 34 a 37).

Page 102: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O Ele lhes mostra que não são somente de

Abraão, porque não executam as obras de

Abraão, isto é, obras da fé (versículos 37 a 40).

Prova a falsidade da pretensão de serem filhos

de Deus (vers. 42).

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Diz-lhes que a sua repugnância à verdade e o

ódio em seus corações mostram que são filhos

do diabo (versículo 44). Desafia-os a convence-

Lo do pecado ou então crerem em Seus direitos

(versículo 46).

Page 104: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Em conseqüência da Sua promessa de isenção

da morte espiritual para aqueles que crêem

n'Ele, é acusado de exaltar-se sobre Abraão

(versículo 53). Jesus responde que Abraão

previu a Sua vinda (versículo 56). Esta

declaração surpreende os judeus que não

podem compreender como Ele e Abraão

poderiam se conhecer (versículo 57).

Page 105: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Jesus afirma então a Sua preexistência

(versículo 58). Os judeus entendem que isto é

uma pretensão dc igualar-sc à Divindade e

procuram apedrejá-Lo como um blasfemador

(versículo 59).

Page 106: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

A cura de um cego por Jesus num sábado

ocasiona novamente o ódio dos chefes. Depois

de uma tentativa de provarem que Jesus era um

pecador, foram confundidos pelos argumentos

de um pobre homem sem instrução, que foi

curado (capítulo 9).

Page 107: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Provavelmente, para mostrar o contraste entre

os falsos pastores que expulsam o homem da

sinagoga e os pastores verdadeiros, Jesus

pronuncia o discurso registrado em 10:1 a 21

(leia Ezequiel capítulo 34).

Page 108: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Nos versículos 1 e2 refere-se aos verdadeiros

pastores que entram no redil por meio d'Ele

mesmo, que é a porta, referindo-se àqueles que

tem uma vocação divina.

Nos versículos 8, 9, 12, Jesus refere-se

evidentemente aos messias e profetas falsos,

que enganaram o povo e causaram a sua

destruição.

Page 109: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Na Festa da Dedicação, os judeus perguntaram

a Jesus se Ele era o Cristo (8: 23 e 24). Jesus

responde que as Suas obras e palavras provam

que Ele é o Cristo (versículo 25), mas que eles

não tinham crido, porque não pertenciam ao Seu

rebanho; não obedeceram 'a voz do Pastor

Divino (versículos 26 e 27). Jesus descreve em

seguida a segurança das Suas ovelhas, e

termina com uma declaração de ser Ele um com

Deus (versículo 30).

Page 110: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Os judeus procuram apedrejá-Lo por dizer que

era igual a Deus. Jesus justifica o Seu direito de

chamar-se Filho de Deus por meio de uma

citação do Velho Testamento. Ele afirma que

naqueles dias os príncipes e juizes às vezes

eram chamados deuses (10:34 e 35; SI 82: 6).

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Assim, pois, se juizes injustos, representantes

temporários de Deus, foram chamados deuses,

por que Ele, o Juiz justo e eterno, não podia ser

chamado Filho de Deus ? (versículo 36). Ele diz

que eles não precisam crer n'Ele se as Suas

obras não fossem divinas (versículos 37 e 38).

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A sensação causada pela ressurreição de

Lázaro (capítulo 11) reúne os sacerdotes e

fariseus num concílio com o propósito de

determinar a morte de Jesus (11:47). Caifás

deseja libertar-se de Jesus por razões políticas.

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Argumenta que se for permitido a Jesus

continuar o Seu ministério, a Sua popularidade

causará um tumulto popular que despertará as

suspeitas dos romanos e resultará na perda do

poder e ofício dos regentes e em calamidade

para a nação.

Page 114: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

Assim, sendo, ele argumenta: é melhor que um

só homem sofra, em lugar de uma nação inteira

(versículos 49 e 50). Isto é o que ele quer dizer

por suas palavras, no versículo 50, mas Deus

lhe conferiu o significado de profecia da morte

expiatória do Messias (versículos 51 e 52).

Page 115: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O capítulo 12, registra dois acontecimentos mencionados pelos outros Evangelistas:

A Unção de Jesus e a Entrada triunfal.

Durante a Festa da Páscoa, uma petição de alguns gentios que desejam vê-Lo (12:21), evoca uma profecia da Sua morte, que traria a salvação ao mundo gentílico (24).

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Depois Ele marca o caminho que os Seus

discípulos deviam seguir: o da abnegação e até

da morte (versículos 25 e 26). Embora a idéia de

uma morte vergonhosa Lhe seria extremamente

repulsiva, Ele não recua (versículo 27). Anuncia

que a Sua morte será o juízo do mundo e a

derrota de satanás (versículo 31), o meio de

atrair a humanidade enferma do pecado

(versículo 32).

Page 117: EVANGELHO SEGUNDO JOÃO

O capítulo 12:37 a 41, registra cm geral o

resultado geral do ministério de Cristo a Israel:

rejeição da luz, seguida por cegueira espiritual

da sua parte. Os últimos versículos deste

capítulo contém o último apelo de Jesus à

nação.

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IV-AMANIFESTAÇÃO DE CRISTO AOS SEUS DISCÍPULOS(capítulos 13 a 17)1- Discursos de despedida (13 a 17)2 - A oração intercessora (capítulo 17)O capítulo 13:1 a 17 contém o exemplo supremo da humildade de Cristo. Com pleno conhecimento da Sua divindade (versículo 3), humilha-se amais servil das tarefas, a de lavar os pés de Seus discípulos.

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O motivo deste ato é explicado por Ele

(versículos 13 a 17); foi feito em grande parte

como exemplo aos Seus seguidores para que se

humilhassem e servissem uns aos outros. Eles

necessitavam dessa lição (vide Lucas 22:24).

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Há muitos motivos para duvidar que o Senhor

tivesse a intenção de estabelecer uma cerimônia

literal de lavar os pés, especialmente sendo

costume daquele tempo que o hospedeiro

munisse de água e toalha um servo para lavar

os pés de seus hospedes, visto que usavam

sandálias abertas e os pés naturalmente se

sujavam nas caminhadas pelas ruas e estradas

poeirentas.

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Parece haver aqui um símbolo muito mais

profundo, sendo que Cristo fez tudo inteiramente

em vista da sua Cruz e Sua função subsequente

como nosso Sumo Sacerdote e Advogado à

destra do Pai. "Sabendo Jesus que já era

chegada a sua hora de passar deste mundo

para o Pai (versículo 1)....

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e sabendo que ele tinha depositado em Suas

mãos todas as coisas, e que havia saído de

Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, tirou

os vestidos e, tomando uma toalha, cingiu-se

(versículo 3 e 4).

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O contexto aqui, então mostra claramente que o

que Ele fez era um símbolo da Sua futura obra

Redentora e Sacerdotal. Cremos que aqui

estabelecia, simbolicamente, Seu ministério de

conservar limpos os pés de Seus santos. "Se

alguém pecar, temos um advogado para com o

Pai, Jesus Cristo, o Justo" (I João 2:1).

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Ele diz a Pedro: "O que Eu faço, não o sabes agora, mas entender-lo-ás mais tarde".Pedro com certeza compreendeu que Cristo ia lavar-lhe os pés literalmente, mas o Senhor indica que o significado deste ato só compreenderia mais tarde, na sua experiência.

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