Evaluation of Chronic DiarrheaGREGORY JUCKETT, MD, MPH, and RUPAL

TRIVEDI, MD West Virginia University, Morgantown, West Virginia

Brendow Mártin

• Diarreia crônica é definida como uma diminuição da consistência das fezes há mais de quatro semanas. Embora razoavelmente comum (3 a 5 por cento da população), representa um desafio diagnóstico, com várias centenas de condições para o diagnóstico diferencial. Este artigo centra-se em uma abordagem de diagnóstico que é prático para o médico de cuidados primários.

Categorização• Diarreia crônica pode ser dividida em três categorias básicas: aguada,

gordurosa (má absorção) e inflamatórias (com sangue e pus). • No entanto, nem toda diarreia crônica é estritamente aguado, má

absortiva ou inflamatória, porque algumas categorias se sobrepõem. • Diarreia aquosa pode ser subdividida em osmótica (retenção de água

devido a substâncias pouco absorvidos), secretora, e funcional (hipermotilidade).

• A diarreia secretora pode ser distinguida de diarreia osmótica e funcional, em virtude do volume de fezes mais elevado (superior a 1 litro por dia), apesar de jejum e ocorrência noturna.

Histórico médico

• Uma história é o primeiro passo crítico no diagnóstico. É importante entender exatamente o que os pacientes querem dizer quando dizem que têm diarreia. Um paciente pode realmente não ter diarreia, mas a incontinência ocasionada pela impactação fecal. O volume das fezes, frequência e consistência pode ajudar a categorizar a diarréia, como mencionado anteriormente. A história de viagem é essencial. A viagem para os trópicos amplia consideravelmente a lista de possibilidades de diagnóstico, mas de forma alguma exclui causas comuns

Exame físico• O exame físico fornece pistas adicionais para a causa da diarreia. Perda de

peso recente ou linfadenopatia pode resultar de infecção crônica ou malignidade. Achados oculares, tais como episclerite ou exoftalmia, sugerem que a diarreia é atribuível à doença inflamatória do intestino e hipertiroidismo, respectivamente.

• Dermatite herpetiforme, uma erupção vesicular com prurido, é encontrado em 15 a 25 por cento dos pacientes com doença celíaca.

• Um exame abdominal para cicatrizes (causas cirúrgicas de diarréia), sons do intestino (hipermotilidade), sinais de infecção e inflamação e massas (neoplasia) deve ser seguido por exame retal, incluindo testes de sangue oculto nas fezes.

Exames laboratoriais• Hemograma completo, nível de albumina, a taxa de sedimentação de eritrócitos, testes

de função hepática, o nível de TSH e os níveis de eletrólitos. A anemia por deficiência de ferro pode ser um indicador de doença celíaca.

• A avaliação das fezes deve incluir um nível de leucócitos fecais e exame de sangue oculto nas fezes. Calprotectina fecal, um marcador de atividade de neutrófilos, é extremamente útil na identificação de DII.

• Exames de fezes mais especializadas, incluindo a análise de gordura nas fezes por teste do Sudan, pode ser usado para avaliar distúrbios de má absorção.

• Um teste de pH fecal é rápido e pode ser realizada no consultório, se o paciente não está a tomar antibióticos. Um pH de menos de 5,5 indica acidez e pode sugerir intolerância à lactose. Níveis de eletrólitos fecais pode ser usado para distinguir secretora de diarreia osmótica.

• Fatores de risco de viagem pode justificar uma cultura de fezes e teste de sensibilidade, óvulos nas fezes e exame de parasitas, e os testes de antígeno fecal para Giardia e Cryptosporidium.

• Finalmente, sigmoidoscopia ou colonoscopia é muitas vezes necessária para estabelecer um diagnóstico específico. Colite microscópica só pode ser diagnosticada por biópsia de cólon.