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1 EU E VOCÊ BRINCANDO COM OS DESCRITORES DE MATEMÁTICA DA PROVA BRASIL - 5º ANO Edena Carla Dorne CAVALLI (UNIOESTE/CAPES) E-mail: [email protected] Ivania Guerini CAMARGO (UNIOESTE/CAPES) E-mail: Ivania_guerini@homail com RESUMO Um dos maiores desafios enfrentados por muitas escolas do país atualmente é elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), projeto criado pelo Governo Federal para diagnosticar a qualidade do ensino ofertado nas Escolas brasileiras e também como critério para a distribuição de recursos financeiros, tecnológicos e pedagógicos, pois os resultados mostram-se abaixo da média, os quais posicionam o Brasil afastado dos países desenvolvidos. Entre essas escolas estão àquelas situadas em alguns municípios do Oeste do Paraná, as quais obtiveram nota abaixo da média estabelecida pelo MEC. Desse modo, como contribuir com a melhoria da qualidade do IDEB das escolas destes municípios? Em face dessa realidade, professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE propôs um Projeto de Formação Continuada para professores da Educação Básica nos anos iniciais. Esta proposta consiste em ações voltadas para a alfabetização em municípios com baixo IDEB, oferecidas para municípios da região Oeste do Paraná, o qual foi aprovado pelo Observatório Educacional. Diante disso, traçou-se o seguinte objetivo: Planejar e desenvolver um Programa de Formação Continuada para professores que atuam na rede municipal de ensino, no total de 80h, para um período de dois anos, em cinco municípios da região Oeste do Estado do Paraná. Nestas oficinas serão desenvolvidas diversas atividades como: reflexão sobre questões de Matemática da prova Brasil, análise de cada um dos descritores, o que eles sugerem o que deve ser trabalhado para atender as perspectivas destes, dando um enfoque especial no uso dos recursos lúdicos, pois por meio deles as crianças estarão aprendendo os conteúdos matemáticos. Será incentivada a utilização de alguns jogos, a fim de proporcionar mais estímulos, alegria e prazer em aprender, existindo trocas de experiências e melhor socialização, além da relação dos conhecimentos novos com os já existentes. Palavras chave: Formação continuada, lúdico e Matemática Introdução A questão central deste estudo teórico-prático é propor alguns encaminhamentos aos professores da rede municipal de como tornar o ensino da matemática mais significativo compreendendo a função social da matemática, com a proposta de conhecer os descritores da Prova Brasil e relacioná-los com os conteúdos do Currículo Básico para a Escola Pública Municipal da região Oeste do Paraná e melhorar nossa prática docente.

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EU E VOCÊ BRINCANDO COM OS DESCRITORES DE MATEMÁTICA DA PROVA BRASIL - 5º ANO

Edena Carla Dorne CAVALLI (UNIOESTE/CAPES) E-mail: [email protected]

Ivania Guerini CAMARGO (UNIOESTE/CAPES) E-mail: Ivania_guerini@homail com

RESUMO Um dos maiores desafios enfrentados por muitas escolas do país atualmente é

elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), projeto criado pelo Governo Federal para diagnosticar a qualidade do ensino ofertado nas Escolas brasileiras e também como critério para a distribuição de recursos financeiros, tecnológicos e pedagógicos, pois os resultados mostram-se abaixo da média, os quais posicionam o Brasil afastado dos países desenvolvidos. Entre essas escolas estão àquelas situadas em alguns municípios do Oeste do Paraná, as quais obtiveram nota abaixo da média estabelecida pelo MEC. Desse modo, como contribuir com a melhoria da qualidade do IDEB das escolas destes municípios? Em face dessa realidade, professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE propôs um Projeto de Formação Continuada para professores da Educação Básica nos anos iniciais. Esta proposta consiste em ações voltadas para a alfabetização em municípios com baixo IDEB, oferecidas para municípios da região Oeste do Paraná, o qual foi aprovado pelo Observatório Educacional. Diante disso, traçou-se o seguinte objetivo: Planejar e desenvolver um Programa de Formação Continuada para professores que atuam na rede municipal de ensino, no total de 80h, para um período de dois anos, em cinco municípios da região Oeste do Estado do Paraná. Nestas oficinas serão desenvolvidas diversas atividades como: reflexão sobre questões de Matemática da prova Brasil, análise de cada um dos descritores, o que eles sugerem o que deve ser trabalhado para atender as perspectivas destes, dando um enfoque especial no uso dos recursos lúdicos, pois por meio deles as crianças estarão aprendendo os conteúdos matemáticos. Será incentivada a utilização de alguns jogos, a fim de proporcionar mais estímulos, alegria e prazer em aprender, existindo trocas de experiências e melhor socialização, além da relação dos conhecimentos novos com os já existentes.

Palavras chave: Formação continuada, lúdico e Matemática Introdução

A questão central deste estudo teórico-prático é propor alguns

encaminhamentos aos professores da rede municipal de como tornar o ensino da

matemática mais significativo compreendendo a função social da matemática, com a

proposta de conhecer os descritores da Prova Brasil e relacioná-los com os conteúdos do

Currículo Básico para a Escola Pública Municipal da região Oeste do Paraná e melhorar

nossa prática docente.

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Desta forma optou-se em trabalhar com os professores dos municípios de

Diamante do Oeste, Lindoeste, Ouro Verde do Oeste e São José das Palmeiras.

Para tanto, partimos dos seguintes questionamentos:

Os descritores da Prova Brasil da disciplina de matemática estão presentes nos

conteúdos do nosso currículo? Em que ano estão previsto o trabalho com estes

conteúdos?

Os recursos lúdicos estão presentes no processo de alfabetização matemática?

A partir desses questionamentos realizamos uma pesquisa de campo com os

professores das turmas do 4º e 5º ano, a fim de conhecer melhor a realidade de sala de

aula, elaboramos e aplicamos um simulado envolvendo os descritores da Prova Brasil

para o 4º e 5º ano, com o intuito de identificar as dificuldades e a partir de reflexões e

análises dos dados, os quais terão como foco os descritores da Prova Brasil, será

proposto um trabalho diferenciado na Formação Continuada para professores que atuam

na Rede Municipal de Ensino destes municípios, no qual serão enfocadas as

dificuldades apresentadas por estes alunos, metodologias e estratégias para desenvolver

de forma lúdica os conteúdos matemáticos propostos nos descritores da Prova Brasil-

Matemática.

Sendo assim, passemos a análise, contudo, primeiramente nos propomos a

refletir sobre a inserção dos recursos lúdicos na escola e sua contribuição para o sucesso

do processo de ensino e aprendizagem, e por fim, discutir uma proposta pedagógica de

produção de uma coletânea de atividades envolvendo os descritores da Prova Brasil

2. UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS LÚDICOS NO PROCESSO ENSINO

APRENDIZAGEM

Ao se reportar na história dos povos das antigas civilizações podemos

encontrar dados de como foram desenvolvidos os primeiros conhecimentos que vieram

compor a Matemática conhecida hoje. Sendo que, esta nasce para suprir as necessidades

humanas conforme podemos observar nas considerações encontradas em Imenes e

Lellis (1999) apud Currículo Básico para a Escola Pública Municipal (2010, p. 175):

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“Há sete mil anos quando o homem começou a criar animais, sentiu necessidade de

estabelecer uma correspondência um a um entre os objetos para controlar suas posses”.

E assim passaram a usar pedrinhas para contar seus rebanhos, despertando

neste momento caminho para o raciocínio, o qual muitos vislumbram conhecer cada vez

mais até nos dias de hoje.

Por outro lado sabe-se também que, o ensino da Matemática, muitas vezes, tem

sido um desafio enfrentado por muitos educadores desta área do conhecimento, pois esta

disciplina tem sido ao longo dos anos concebida por muitos alunos como algo monótono e

difícil de aprender.

Dessa forma, é preciso buscar diferentes metodologias e recursos diferenciados, a

fim de que o aluno veja sentido naquilo que está aprendendo e com isso, sinta-se motivado a

construir os conhecimentos dessa disciplina. Diante dessa realidade, esse projeto de pesquisa e

ação tem como intenção, além de identificar os problemas que os alunos têm em aprender os

conteúdos matemáticos, propor ações voltadas a formação continuada dos professores que

atuam nestas turmas.

Assim, optou-se pela utilização de recursos lúdicos no processo ensino

aprendizagem, ou seja, serão utilizados alguns jogos, a fim de proporcionar mais

estímulos, alegria e prazer em aprender, existindo trocas de experiências e melhor

socialização, além da reestruturação dos conhecimentos novos com os já existentes, o

que tornará a escola mais ativa na vida das crianças e de forma que as mesmas passem a

se sentir motivadas sem perder o foco da escola, que é de promover o desenvolvimento

de cidadãos aptos a participar da vida em sociedade seguindo as regras impostas pela

mesma. Espera-se que esta proposta possa contribuir para a formação tanto dos professores

quanto dos alunos desses municípios, para que a partir disso, o IDEB destes, cumpram as

projeções, isto é, se elevem, e assim diminuam as lacunas existentes no ensino de Matemática

destas Escolas.

REFERENCIAL TEÓRICO

Inicialmente consideramos de suma importância destacar que, teremos

como documento norteador de nossa pesquisa o Currículo Básico para a Escola Pública

Municipal da região Oeste do Paraná, produzido pela Associação dos Municípios do

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Oeste do Paraná (AMOP), além é claro de outros grandes pensadores e estudiosos da

Educação e os descritores da Prova Brasil.

Neste contexto e embasados no Currículo Básico (2010) pode-se dizer que,

o professor deve ter uma postura de mediador, aproximando o cotidiano e o não

cotidiano.

Vygotsky (1999, p. 112-113) aponta que, o aprendizado de uma criança

começa muito antes dela entrar para a escola. A partir disso este conceituado estudioso

formulou um novo conceito: o conceito de zona de desenvolvimento proximal. O qual

deu a seguinte explicação: “Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se

costuma determinar através da solução independente de problemas e o nível de

desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a

orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.

(...) A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não

amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que

amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário. Essas

funções poderiam ser chamados de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento,

ao invés de “frutos” do desenvolvimento”.

Logo queremos trabalhar com os professores da rede municipal para que

compreendam o processo desenvolvimento da aprendizagem. Nesta perspectiva é

preciso superar a aprendizagem mecânica e segundo Smole & Diniz (2001) apud

Diretrizes Curriculares para a Educação Básica (2008, p.63), Cabe ao professor assegurar em suas aulas um espaço de discussão no qual os

alunos pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma

estratégia, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução

encontrada ou de recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso

favorece a formação do pensamento matemático, livre do apego às regras. O

aluno pode lançar mão de recursos como a oralidade, o desenho e outros, até

se sentir à vontade para utilizar sinais matemáticos.

Ler, interpretar e relacionar os descritores da Prova Brasil, por meio da

atividade lúdica a criança pode formar conceitos, selecionar ideias, estabelecer relações

lógicas, integrar percepções, fazer estimativas de acordo com o crescimento físico e

desenvolvimento e, o que é mais importante, esta se socializa com os demais.

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Neste sentido Kishimoto (2005, p. 36), em sua obra Jogo, Brinquedo,

Brincadeira e Educação enfatiza: “Quando as situações lúdicas são intencionalmente

criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a

dimensão educativa”.

É certo que brincar não significa somente se divertir, se distrair ou desgastar

energia, vai muito, além disso, pois brincar é entre outras coisas criar, recriar e interagir

com o mundo em que está inserido, sendo que as brincadeiras também favorecem o

desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral.

As habilidades lúdicas desenvolvem estruturas cognitivas, afetivas e

emocionais. Assim, a escola deve ser um espaço onde o aluno possa investigar e

construir seus próprios paradigmas e conceitos e dominar seu ponto de vista e é por

meio das atividades lúdicas que ocorre o aprendizado espontâneo, no entanto, tais

atividades não devem ser consideradas como ações desvinculadas do planejamento

escolar e também não deve ser uma atividade desenvolvida de forma isolada, essa deve

ser considerada como um meio para se alcançar os objetivos pedagógicos.

Existe uma vasta gama de atividades lúdicas e entre estas os jogos, que são

atividades físicas ou mentais organizadas por regras e estes têm importante valor na

formação de um indivíduo, pois por meio deles as pessoas podem aprender a se

relacionar, respeitar o outro, ter atitudes solidárias, obedecer a regras entre outros.

A respeito disso Robaina (2005) em sua obra esclarece que o jogo tem valor

formativo, uma vez que está relacionado a aspectos sociais e de interação e é por isso

que os jogos contribuem para a formação de atitudes sociais como o respeito mútuo, a

solidariedade, a cooperação, obediência a regras, responsabilidade, iniciativa individual

e coletiva. É no ato de jogar que um indivíduo percebe o valor do grupo como força

integradora, da colaboração espontânea a consciente e o sentido da competição.

Diante do exposto não há como negar que a escola deve se dar conta dos

benefícios desta ferramenta para o crescimento da criança e sua adaptação com o

coletivo. O lúdico precisa ser visto como parte da vida de todo indivíduo e não somente

como divertimento e lazer, mas como elemento capaz de proporcionar uma

aprendizagem rica e eficiente.

METODOLOGIA

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Quanto aos processos metodológicos da pesquisa consistem numa

observação no campo de estudo, caracterizando-se como uma pesquisa de ação e

descritiva. Quanto a essa última Thomas e Nelson (2002) consideram que, a pesquisa

descritiva é um estudo de status que tem o seu valor baseado na premissa de que os

problemas podem ser resolvidos e as práticas melhoradas por intermédio da observação,

análise e descrição objetiva e completa do fenômeno.

Para a realização deste estudo serão feitas pesquisas teóricas e de ação.

Primeiramente mediante os resultados da Prova Brasil dos Municípios será aplicado um

simulado da Prova Brasil para os 4º e 5º anos, e a partir de uma reflexão sobre os

resultados promover um curso para a Formação Continuada dos professores que atuam

nas Rede Municipal de Diamante do Oeste, Lindoeste, São José das Palmeiras e Ouro

Verde do Oeste.

O desenvolvimento da pesquisa se dará da seguinte forma:

Conhecer a realidade dos municípios e os professores da rede municipal.

Elaboração dos simulados.

Aplicação dos simulados.

Correção e tabulação dos resultados

Análise dos resultados e identificação das dificuldades dos alunos

Elaboração e realização da Oficina:

TEMA I: ESPAÇO E FORMA

TEMA II: GRANDEZA E MEDIDAS

TEMA III: NÚMEROS E OPERAÇÕES /ÁLGEBRA E FUNÇÕES

TEMA IV: TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Como trabalhar as dificuldades encontradas através de atividades lúdicas.

ANÁLISE E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS

Conforme já exposto no decorrer deste estudo a proposta de trabalho com os

descritores “EU E VOCÊ, BRINCANDO COM OS DESCRITORES DA PROVA

BRASIL DE MATEMÁTICA”, após estudo dos descritores da matriz referencial de

matemática do 5º ano Ensino Fundamental, esta sendo proposto um trabalho

diferenciado na Educação Infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental destes

municípios.

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A primeira fase de implementação foi conhecer a realidade dos municípios,

após a elaboração, aplicação, correção e tabulação dos resultados dos simulados, para

então trabalhar os resultados e os descritores de forma lúdica com os professores uma

vez que acreditamos que o ato de brincar é uma atividade que quando utilizada de forma

intencional e planejada pelo professor pode atingir objetivos extremamente satisfatórios

para a aprendizagem dos alunos.

Conhecendo os descritores, leitura e interpretação dos mesmos.

Tema I. Espaço e Forma

Descritores 5º EF Identificar a localização /movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.

D1

Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

D2

Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.

D3

Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).

D4

Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e /ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.

D5

Tema II. Grandezas e Medidas

Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.

D6

Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.

D7

Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo. D8 Estabelecer relações entre o horário de início e término e /ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.

D9

Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, em função de seus valores.

D10

Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

D11

Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

D12

Tema III. Números e Operações

Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

D13

Identificar a localização de números naturais na reta numérica D14 Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens

D15

Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.

D16

Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números D17

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/Álgebra e Funções

naturais. Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.

D18

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).

D19

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória

D20

Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.

D21

Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta numérica

D22

Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.

D23

Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.

D24

Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.

D25

Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).

D26

Tema IV. Tratamento da Informação

Ler informações e dados apresentados em tabelas. D27 Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).

D28

Tabela adaptada http://www.todospelaeducacao.org.br//arquivos/biblioteca/5bb3f802-09f5-4f2e-9f8b-4f7e270025c4.pdf

Observando resultados:

Turma I- 4º ano

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Turma II- 4º ano

Turma III- 4º ano

Turma IV- 4º ano

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Turma V- 4º ano

Turma VI- 4º ano

Turma VII- 4º ano

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Turma VIII- 4º ano

Turma IX- 4º ano

Turma I- 5º ano

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Turma II- 5º ano

Turma III- 5º ano

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Turma IV- 5º ano

Turma V- 5º ano

Turma VI- 5º ano

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Turma VII- 5º ano

Elaboração das oficinas envolvendo os descritores da Prova Brasil

subdividindo por temas:

Tema I- ESPAÇO E FORMA.

Tema II- GRANDEZAS E MEDIDAS.

Tema III- NÚMEROS E OPERAÇÕES.

Tema IV- TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO.

Logo foi estudado o descritor e apresentado os resultados dos alunos por

escola e município do simulado, foi feito uma reflexão sobre os resultados e possíveis

encaminhamentos.

Alguns depoimentos quanto os aspectos positivos da Formação Continuada

Houve muitos aspectos positivos, mas o que eu mais gostaria de destacar

é a quantidade de práticas durante o curso, o que nos facilita compreender os conteúdos;

Foi muito prazeroso o curso, os temas estudados foi muito aproveitável e

de bom entendimento para os professores;

O curso foi muito bom, pois é sempre interessante trazer a pratica junto

com a teoria, pois há mais proveito.

6 CONCLUSÃO

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As atividades e discussões realizadas a respeito da inserção dos lúdicos na

escola proporcionaram, aos professores envolvidos, um maior desenvolvimento

enquanto pesquisador, pois ele deve pesquisar com a finalidade de conhecer a realidade

para transformá-la, visando a melhoria de suas práticas pedagógicas e dos demais

colegas de profissão.

Este trabalho possibilitou trocas de experiências por meio das diversas

atividades apresentadas envolvendo os aspectos lúdicos e a relação com os descritores

da Prova Brasil.

Diante dos resultados apresentados e do envolvimento de todos os

professores durante todo o processo, entendemos que os objetivos propostos estão sendo

alcançados, pois conseguimos colocar em prática nossa proposta de priorizar uma

aprendizagem significativa, por meio da utilização de materiais concretos que

despertaram nos alunos o prazer por aprender.

REFERÊNCIAS

AMOP – Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Currículo Básico para a Escola Pública Municipal da região Oeste do Paraná. Educação Infantil e Ensino Fundamental (Anos Iniciais). Avaliado e Reorganizado. Cascavel- PR: ASSOESTE, 2010.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, Brincadeira e a Educação. 8 ed., Cortez: São Paulo, 2005.

ROBAINA, J. V. L. Metodologia do Ensino Fundamental e Médio da Química. Canoas – RS: ULBRA, 2005. PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

THOMAS, J.R. e NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes,1999.

http://www.todospelaeducacao.org.br//arquivos/biblioteca/5bb3f802-09f5-4f2e-9f8b-4f7e270025c4.pdf 01 de setembro 14h

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